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Lubrificantes e Lubrificação
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Curso
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Lubrificantes e Lubrificação
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Viscosidade


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Viscosidade é a característica que um

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fluido possui de resistir ao

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escoamento. Se, por exemplo,
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comparamos o mel e a água, notamos
que o mel demora mais para escoar
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do que água. Isso ocorre porque a


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água é menos viscosa do que o mel.


No caso dos lubrificantes, o principal
S

influenciador da viscosidade é a
UE

temperatura, pois, geralmente quanto


IG

mais elevada, maior é a fluidez do


DR

óleo e quanto mais baixa for a


temperatura, mais viscoso o óleo se
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torna, aumentando sua resistência ao


escoamento.
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A viscosidade dos lubrificantes é

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05 medida por meio de um
equipamento chamado
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“viscosímetro”.
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A resistência ao escoamento é
S

verificada, geralmente, em duas


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temperaturas padrão: 40oC e


IG

100oC e o resultado é expresso em


DR

centistokes (cSt) ou mm2/s


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Algumas situações requerem que o

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lubrificante possuam alta ou baixa

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viscosidade, pois sua correta

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seleção garante a formação da
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película lubrificante de maneira
adequada.
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Com isso, podemos criar uma


S

relação onde alta temperatura, alta


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carga e baixa velocidade requerem


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um óleo mais viscoso enquanto


DR

baixa temperatura, baixa carga e


alta velocidade necessitam de um
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óleo menos viscoso.


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Note que existe uma nomenclatura “SAE” que acompanha os valores de viscosidade dos lubrificantes.

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SAE é a sigla para a “Society of Automotive
Engineers” ou Sociedade dos Engenheiros

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05 Automotivos, instituição responsável por
publicar as normas que classificam as
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viscosidades dos óleos lubrificantes


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automotivos. É ela que, por meios avaliativos,


determina a classificação da fluidez em baixa
S

e em alta temperatura dos lubrificantes.


UE

Por isso, a classificação de viscosidade dos


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lubrificantes sempre está acompanhada da


DR

sigla SAE nas embalagens, manuais dos


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veículos e tabelas de aplicação dos


lubrificantes automotivos.
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No passado, a tecnologia dos


lubrificantes era mais limitada e

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se fazia necessário utilizar

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lubrificantes com viscosidades

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diferentes, específicas para o
05 período de inverno e para o
período do verão.
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Esses lubrificantes são


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denominados de monoviscosos,
S

pois atendem somente a uma


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condição específica de
temperatura. Os óleos de
IG

inverno, capazes de fluir


DR

adequadamente em baixas
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temperaturas, são identificados


com a letra “W”, que remete ao
ER

inverno, ou “Winter” em inglês.


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Atualmente, com o avanço da


tecnologia aplicada nos lubrificantes,

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é possível que um único óleo

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cumpra suas funções tanto em

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ambientes com baixas temperaturas
05 como em altas temperaturas.
Isso eliminou a necessidade de troca
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de lubrificantes em função do tipo


ou da variação de temperatura do
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ambiente de operação do veículo ou


S

equipamento.
UE

Esses óleos são denominados como


multiviscosos.
IG

Pela sua classificação, nota-se que


DR

existe a determinação de
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viscosidade para a fase “fria”,


acompanhada pela letra “W”, e
ER

outra seguinte para a fase “quente”.


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Os óleos multiviscosos apresentam


uma importante propriedade
denominada índice de viscosidade.

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Exemplificando:

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Um lubrificante SAE 5W-30 terá na
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alta temperatura, uma viscosidade
próxima ao óleo classificado como
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SAE 30. Já em uma temperatura


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mais baixa, em torno de 40oC, sua


viscosidade será similar à do óleo
S

classificado como SAE 5W.


UE
IG

Essa capacidade de um mesmo


DR

lubrificante manter a sua fluidez ou


viscosidade, mesmo com uma
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variação de temperatura
considerável, é o que determina o
ER

“Índice de Viscosidade” do óleo.


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Para percorrer os dutos

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internos é importante que

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o lubrificante tenha a
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viscosidade adequada, não
ser nem muito “fino” e
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nem muito “grosso”.


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Por isso é extremamente


S
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importante seguir as
recomendações de
IG

viscosidade que se
DR

encontram nos manuais


dos veículos.
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7 Confira como as
montadoras adotam
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diferentes viscosidades,
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conforme surgem novos


modelos ou ocorrem
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atualizações mecânicas
em seus veículos com o
IG

passar dos anos.


DR
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Os principais aditivos

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presente nos

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lubrificantes

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automotivos são:
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melhoradores do índice
de viscosidade,
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antioxidantes,
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inibidores de corrosão
S

ou ferrugem,
UE

abaixadores do ponto
IG

de fluidez, dispersantes
e detergentes,
DR

antidesgastes ou
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redutoras de atrito e
antiespumantes.
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Melhorador do índice
de viscosidade

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Trata-se de um polímero,
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com característica de
“novelo de lã”, que não
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atua no controle de
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viscosidade em baixas
S

temperaturas. Em altas
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temperaturas, esse
“novelo” se “abre” e age
IG

reduzindo a velocidade
DR

do movimento das
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moléculas presentes no
lubrificante.
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Antioxidante


Quando submetido à alta

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temperatura, na presença

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de oxigênio, o lubrificante

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se oxida. Uma vez iniciado,
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esse processo se torna
contínuo, gerando vários
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subprodutos indesejáveis,
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os compostos ácidos, e
depósitos que irão
S

acelerar ainda mais o


UE

processo de oxidação.
IG
DR

O aditivo antioxidante
inibe esse processo
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neutralizando a ação do
oxigênio e dos compostos
ER

ácidos.
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Inibidores de ferrugem


e corrosão

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Esses aditivos especiais
formam uma capa de

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05 proteção na peça
protegendo-a contra o
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ataque químico pela


-2

água, presente na
umidade do ar, e outros
S

contaminantes.
UE
IG

Protegem as superfícies
DR

metálicas através da
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formação de uma
película protetora.
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Abaixadores do ponto


de fluidez

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À medida que
abaixamos a

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05 temperatura de um
óleo lubrificante, esse
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tende a formar cristais


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de parafina. O aditivo
abaixador do ponto de
S

fluidez atua recobrindo


UE

os cristais de parafina,
IG

evitando a sua
DR

formação e, assim,
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permite que o óleo flua


mesmo a baixa
ER

temperatura.
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Antidesgaste

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Os aditivos antidesgaste

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cobrem as superfícies
05
7 metálicas e formam
uma película protetora
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altamente resistente.
-2

Através da ação do
S
UE

aditivo antidesgaste,
que forma essa capa
IG

protetora, o contato
DR

metal com metal é


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evitado.
ER
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Aditivos Detergentes/Dispersantes Já o aditivo dispersante impede a formação de

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partículas maiores, revestindo cada partícula de

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Esses aditivos têm a função de limpar e resíduo e mantendo-as separadas e dispersas.

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manter o motor limpo. O aditivo
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detergente irá atuar removendo as Assim a remoção da sujeira fica mais fácil e
impurezas que estejam presas ao motor, ocorre a cada troca do lubrificante. É melhor
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como é o caso do detergente que usamos que os resíduos fiquem em suspensão no óleo,
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para lavar louças, que retira a gordura da onde podemos removê-los com a sua troca,
comida dos pratos e copos. do que depositados no motor, o que levaria à
S

sua abertura para a limpeza ou a realização


UE

Outra função do aditivo detergente é de um “flush”.


IG

neutralizar os compostos ácidos formandos


DR

no processo de queima do combustível – o Vale a pena observar que, a ação de aditivos


combustível possui enxofre que ao ser detergentes/dispersantes escurece
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queimado junta-se com o oxigênio e rapidamente o óleo, fato que muitas vezes é
hidrogênio formando compostos ácidos. confundido com a deterioração do lubrificante.
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Antiespumante


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A formação de espuma estável no
óleo, que são pequenas bolhas de ar

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05 que não estouram facilmente, é
prejudicial a lubrificação, pois
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aumenta a possibilidade de
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rompimento da película protetora do


lubrificante.
S
UE

O aditivo antiespumante atua


IG

fazendo com que as pequenas


DR

bolhas formadas pelo movimento do


RO

motor se tornem bolhas maiores e


estourem rapidamente, evitando
ER

problemas na formação da película.


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Curso

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Lubrificantes e Lubrificação
05
7
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-2

Fim
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