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Neuro em Cena
Aprendendo Neurologia
Através do Cinema
Brazil Publishing Autores e Editores Associados Associação Brasileira de Editores Cien�ficos
Rua Padre Germano Mayer, 407 Rua Azaleia, 399 - Edi�cio 3 Office, 7º Andar,
Cristo Rei - Curi�ba, PR - 80050-270 Sala 75
+55 (41) 3022-6005 Botucatu, SP - 18603-550
+55 (14) 3815-5095
Comitê Editorial
Editora-Chefe: Sandra Heck
Editor-Coordenador: Nicole Kollross
Editor-Comercial: Diego Ferreira dos Santos Vieira
Diagramação e Projeto Gráfico: Samuel Hugo
Arte da Capa: Bruno Veríssimo Hingst
Revisão de Texto: Os autores
DOI: 10.31012/978-65-5861-597-2
Vários colaboradores
ISBN 978-65-5861-597-2
The mystery and impact related to pathologies of the human brain are com-
monly reported in cinematographic works. In this sense, there are movies
well-founded in the scopes of medicine, and there are movies lost in the
translation of Neurology to art. In “Neuro em Cena” Neuroliga Unisul, assisted
by Neurologists, Neuropediatrics, Psychiatrics and Geneticists, brings scien-
tific reviews of neurological and neuropsychiatric diseases accompanied
by film critics about the clinical veracity of those disease’s representations.
Aiming to spread neurological knowledge, “Neuro em Cena” will demystify the
cinematographic representations of human brain diseases and review the
pathologies mentioned during the process.
SUMÁRIO
Capítulo 2 - AMNÉSIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Daiana Gomes de Sousa; Aline Vieira Scarlatelli-Lima, M.Sc
Capítulo 3 - AUTISMO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Thainy Côrrea Beluco; Jaime Lin, M.Sc
Capítulo 5 - CEFALEIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Daniel Fontelles; Linério Ribeiro de Novais Júnior; Thalita Martinelli
Capítulo 6 - COMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Gabriela Costa Bernades; Andreia Bittencourt Rodrigues
Capítulo 7 - DEMÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gabriela Costa Bernades; Aline Vieira Scarlatelli-Lima, M.Sc
1 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), médica formada pela Universidade do Sul de Santa Catarina,
Unisul – Tubarão/SC.
2 Médica Psiquiatra Especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência. Professora e Mestre do curso
de Medicina pela faculdade de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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Imagem 1 – “Coringa”/“Joker”.
Fonte: Cartaz do filme “Joker” (2019).
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Filme Nota
“Coringa”/“Joker” 9,5
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o afeto pseudobulbar e a sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
“Coringa”/“Joker” – 9,5
REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Rix B. et al. PRISM: A novel research tool to assess the prevalence of pseudobul-
bar affect symptoms across neurological conditions. PLoS ONE, [s. l.], v. 8, n. 8, p. 1-8, 2013.
CHENIAUX, Elie. Manual de Psicopatologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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MILLER, Ariel; PRATT, Hillel; SCHIFFER, Randolph B. Pseudobulbar affect: The spectrum of
clinical presentations, etiologies and treatments. Expert Review of Neurotherapeutics, [s. l.],
v. 11, n. 7, p. 1077-1088, 2011.
SARTORI, Helga Cristina Santos; BARROS, Tomas; TAVARES, Almir. Transtorno da expressão
emocional involuntária. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 20-25, 2008.
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Capítulo 2
AMNÉSIA
3 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
4 Médica Neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora e Mestre do curso de Medicina pela faculdade
de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul. Além disso, faz parte da Liga Acadêmica de
Neurologia (Neuroliga) na Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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curto prazo, uma perda parcial ou total e até existir uma incapacidade de
reconhecer rostos e lugares.
Com o objetivo de esclarecer o tipo e a causa dessa disfunção, é
necessário realizar uma história clínica detalhada com a ajuda de familiares,
diferenciar se a dificuldade é lembrar de eventos recentes ou passados,
tempo de início, se houve melhora ou piora desde o início do quadro, quais as
possíveis etiologias desse déficit e se o paciente possui familiares com algum
tipo de alteração de memória ou doenças neurológicas e psiquiátricas. Sobre
a história pregressa, questionar sobre o consumo de álcool, medicações ou
drogas ilegais, histórico de câncer, depressão ou convulsões. Importante
definir se os sintomas alteram a capacidade funcional e de autocuidado do
paciente. Essa avaliação permitirá compreender a extensão da perda de me-
mória e definir qual a etiologia da queixa. Para avaliação de lesões cerebrais,
podem ser solicitado exames como: ressonância magnética (RM), tomogra-
fia computadorizada (TC), eletroencefalograma e exames laboratoriais para
investigação de infecções ou deficiências nutricionais.
A maioria dos casos de amnésia não necessitam de tratamento.
Quando existem disfunções físicas ou mentais deve ser feito o tratamento
específico. Ferramentas podem ser usadas para que o paciente estimule
sua memória, como: apoio familiar, terapia ocupacional (para auxiliar no
consumo de novos informações) e utilizar uma agenda ou lembretes. Não
existe um tratamento farmacológico para restauração da memória em pa-
cientes com amnésia. Um exemplo de tratamento específico é o realizado
na síndrome de Korsakoff, com o uso de tiamina.
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Filmes/Séries Notas
“Dinastia”/“Dynasty” 10,0
“Amnésia”/“Memento” 9,0
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“Amnésia”/“Memento” – 9,0
“Dinastia”/“Dynasty” – 10,0
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Referências
CHAVES, Márcia L. F. Memória humana: aspectos clínicos e modulação por estados afetivos.
Psicologia USP, São Paulo, v. 4, n. 1-2, p. 139-169, 1993.
NEVES, Maila de Castro L. et al. Amnésia retrógrada funcional grave: relato de caso. Revista
de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 26-30, 2008.
SILVA, Silvia Cristina Fürbringer e; SETTERVALL, Cristina Helena Constanti; SOUSA, Regina
Marcia Cardoso de. Amnésia pós-traumática e qualidade de vida pós-trauma. Revista da
Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 46, n. especial, p. 30-37, 2012.
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Capítulo 3
AUTISMO
5 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
6 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
É pesquisador no Laboratório de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento, Programa de Pós-Gradua-
ção em Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.
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Imagem 1 – “Atypical”.
Fonte: Cartaz da série “Atypical” (2017).
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Séries Notas
“Atypical” 10,0
Quadro 1 – Ranking de veracidade das séries que abordam o TEA e sua repercussão na vida
dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
“Atypical” – 10,0
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REFERÊNCIAS
ARAFAT, E. A.; SHABAAN, D. A. The possible neuroprotective role of grape seed extract on the
histopathological changes of the cerebellar cortex of rats prenatally exposed to Valproic Acid:
animal model of autism. Acta Histochem, Almançora, v. 121, n. 7, p. 1-11, 2019.
DEPINO, A. M. Molecular and Cellular Neuroscience Peripheral and central in fl ammation in autism
spectrum disorders. Molecular and Cellular Neuroscience, Buenos Aires, v. 53, p. 69-76, 2013.
LUNA, B. et al. Neocortical system abnormalities in autism an fMRI study of spatial working
memory. Neurology, Pitsburgo, v. 59, n. 6, p. 834-840, 2002.
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Capítulo 4
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO
7 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
8 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
9 Departamento de Neurologia, Instituto de Ensino e Pesquisa – Hospital Santa Catarina em Blumenau/SC.
Pós-Graduanda em Neurointensivismo pelo Hospital Israelita de Ensino e Pesquisa Alberta Einstein (2020)
com atuação em Neuro-Hospitalismo.
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cerca de 80% dos AVCs, sendo os 20% restantes representados pelo AVC
hemorrágico (AVCH). O AVCI é definido por um déficit neurológico devido à
lesão aguda e focal causada por restrição de fluxo sanguíneo cerebral (FSC).
Pode ocorrer no encéfalo, na retina ou na medula espinal. É considerado a
segunda principal causa de morte em adultos no Brasil e no mundo e a
terceira principal causa de incapacidade, em que sete a cada dez pacientes
acometidos não irão voltar ao trabalho. Diferencia-se do acidente vascular
isquêmico transitório (AIT), pois este apresenta recuperação total do déficit
em até 24 horas e ausência de sinais de infarto cerebral em exames de
imagem, no caso, ressonância magnética.
A incidência estimada de AVC é de 750 mil casos ao ano e, de acor-
do com o Global Burden Disease de 2016, estima-se que uma a cada quatro
pessoas irão sofrer um AVCI durante o curso de sua vida. Após os 65 anos,
observa-se maior incidência de AVCI, dobra a cada década a partir dos 55
anos de idade e é mais prevalente no sexo feminino.
Tratando-se da etiologia de AVCI, três principais subtipos de isque-
mia cerebral são explorados: trombose, embolia e hipoperfusão sistêmica.
Entre as principais etiologias, destacam-se as doenças ateroscleróticas,
cardioembólicas, doença de pequenos vasos e causas raras, como vas-
culites, dissecção arterial cervical, síndrome do anticorpo antifosfolípide e
trombose de seio venoso. Considera-se como principal etiologia do AVCI
a doença aterosclerótica de grandes vasos, estenose carotídea ou ruptura
de placa ateromatosa aórtica e desenvolvimento de trombo, ou chamado
mecanismo ateroembólico. Mas não devemos esquecer que a doença
aterosclerótica de artérias intracranianas também se faz presente.
Dentre as causas cardioembólicas, destacam-se a fibrilação atrial,
endocardite, trombose de válvulas cardíacas, miocardiopatias dilatadas e fo-
rame oval patente (FOP). A presença de FOP não é suficiente para gerar meca-
nismo trombótico, mas possibilita que trombos oriundos de outras partes do
corpo, como de uma trombose venosa profunda, alcancem o átrio esquerdo
e, consequentemente, a artéria carótida interna e o sistema nervoso central,
causando isquemia transitória ou infarto cerebral. As alterações e patologias
da microcirculação e do parênquima cerebral são a base da doença de pe-
quenos vasos, caracterizada por angiopatia e microinfartos. Entre as causas
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Alteplase → 0,9mg/kg de peso, 10% da dose em bolus e 90% em bomba de infusão em uma hora,
com dose máxima de 90mg. O kit virá com dois frascos e um conector, sendo um frasco de 50ml, o
diluente, e outro de 50mg, em pó. Deve-se fazer cuidadosa emulsificação com o diluente até se obter
solução homogênea. Não se deve agitar o frasco, pois as moléculas de alteplase podem ser quebradas
e inutilizadas. Se o seu paciente pesa acima de 50kg (como a maioria dos adultos), já solicite 2 kits.
Nitroprussiato de sódio → Iniciar infusão endovenosa contínua em dose de 0,5mcg/kg/minuto (frasco
de 50mg + 2ml de soro glicosado à 5%), ajustar velocidade se necessária a cada dez minutos. Dose
máxima 8mcg/kg/minuto.
Tartarato de metoprolol → Dar bolus endovenoso de 5mg, frasco de 5ml com 1mg/ml, e repetir bolus
de 5mg a cada dez minutos se necessário.
0 = Acordado
1 = Sonolento (responde a pequeno estímulo)
1A – Nível de Consciência
2 = Estupor (responde a estímulo intenso ou doloroso)
3 = Comatoso (sem resposta verbal)
0 = Normal
2 – Olhar conjugado 1 = Paresia do olhar conjugado
2 = Desvio do olhar conjugado
0 = Normal
1 = Hemianopsia parcial
3 – Campos Visuais
2 = Hemianopsia completa
3 = Hemianopsia bilateral ou cego
0 = Normal
1 = Paralisia facial minor
4 – Paralisia Facial
2 = Paralisia facial central completa
3 = Paralisia facial periférica
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0 = Ausente
7 – Ataxia *para pontuar, deve haver
1 = Presente em 1 membro
ataxia desproporcional ao déficit motor.
2 = Presente nos 2 membros
0 = Normal
8 – Sensibilidade 1 = Hipoestesia ao toque
2 = Anestesia ao toque
0 = Normal
9 – Linguagem 1 = Afasia leve a moderada
2 = Afasia grave
0 = Normal
10 – Disartria 1 = Disartria leve a moderada
2 = Disartria grave
0 = Normal
11 – Extinção e Desatenção 1= Desatenção (1 modalidade sensorial)
2 = Extinção/Heminegligência (2 modalidades sensoriais)
Pontuação Descrição
Sem incapacidade significante apesar dos sintomas, capaz de realizar todos os deveres
1
e atividades usuais.
6 Óbito.
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CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
PA >185:110mmHg sustentada.
Glicemia <50mg/dl.
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
Cirurgia de grande porte nos últimos 14 dias (ex.: colocação de prótese de quadril).
Imagem 1 – “Amor”/“Amour”.
Fonte: Cartaz do filme “Amour” (2012).
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Filmes Notas
“Amor”/“Amour” 10,0
Quadro 5 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o AVEI e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
“Amor”/“Amour” – 10,0
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quadros de AVC. Retrato impecável, talvez por isso um filme tão aclamado
e doloroso de se assistir.
REFERÊNCIAS
BÉJOT, Y. et al. Epidemiology of stroke in Europe and trends for the 21st century. La Presse
Médicale, Paris, v. 45, n. 12, p. 391-398, 2016.
CAMPBELL, B. C. V.; KHATRI, P. Stroke. Lancet, Londres, v. 396, n. 10244, p. 129-142, 2020.
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HACKE, W. et al. Thrombolysis with alteplase 3 to 4.5 hours after acute ischemic stroke. New
England Journal of Medicine, Massachucetts, v. 359, n. 13, p. 1317-1329, 2008.
KIM, J. S.; CAPLAN, L. R. Clinical Stroke Syndromes. Frontiers of Neurology and Neuroscien-
ce Home, Lausanne, v. 18, n. 13, p. 352-354, 2016.
MARTINS, S. O. et al. Thrombectomy for Stroke in the Public Health Care System of Brazil.
New England Journal of Medicine, Massachucetts, v. 328, n. 4, p. 2316-2326, 2020.
NOGUEIRA, R. G. et al. Thrombectomy 6 to 24 hours after stroke with a mismatch between deficit
and Infarct. New England Journal of Medicine, Massachucetts, v. 378, n. 1, p. 11-21, 2018.
POWERS, W. J. et al. Guidelines for the Early Management of Patients with Acute Ischemic
Stroke. Stroke, Waltham, v. 49, n. 3, p. 46-110, 2018.
WILSON, J. T. L. et al. Improving the assessment of outcomes in stroke: Use off a structured
interview to assign grades on the modified rankin scale. Stroke, Waltham, v. 33, n. 22, p.
2243-2246, 2002.
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Capítulo 5
CEFALEIA
Daniel Fontelles10
Linério Ribeiro de Novais Júnior11
Thalita Martinelli12
10 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
11 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
12 Médica formada UCPel, Residência em Neurologia pelo Hospital Santa Isabel, em Blumenau/SC, resi-
dente em Neurofisiologia Huap/UFF.
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S: Systemic Symptoms
Sinais e sintomas sistêmicos.
S: Secondary Risk Factors
Fatores de risco associados às condições subjacentes.
N: Neurologic Symptoms
Sinais e sintomas neurológicos.
O: Onset
Início abrupto, súbito, “pior cefaleia da vida”.
O: Older Age Onset
Cefaleia com início após os 50 anos.
P: Pattern Change
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dentro de 60 minutos. O início das crises pode ser precedido por sintomas
premonitórios (pródomo), como alterações de humor, fadiga, bocejos,
rigidez nucal e dificuldade de concentração. Sintomas similares podem
suceder a fase álgica (epílogo).
O tratamento da migrânea envolve terapias abortivas e profiláticas.
O objetivo primário é reduzir a dor e reestabelecer a qualidade de vida, o
objetivo secundário é evitar a progressão da migrânea episódica para a
crônica. Dentre as estratégias de tratamento, é fundamental a educação
do paciente, incluindo orientações quanto às mudanças de estilo de vida e
manejo de fatores ambientais de gatilho e de agravo. Opções não farmaco-
lógicas para manejo da migrânea crônica ou episódica incluem terapia cog-
nitivo-comportamental, biofeedback, acupuntura, técnicas de relaxamento
e práticas integrativas.
Quanto ao tratamento farmacológico nas unidades de urgência, a
sociedade brasileira de cefaleia recomenda a administração de dipirona 1g
endovenoso associada à cetoprofeno 100mg endovenoso em soro fisioló-
gico 0,9% ou intramuscular para casos em que a dor tiver duração inferior
a 72 horas, em caso de refratariedade se deve administrar sumatriptano
6mg subcutâneo (podendo repetir a dose em duas horas). Pacientes não
responsivos à terapia devem ser encaminhados para hospital terciário por
meio da central de regulação para avaliação por médico neurologista. Para
casos em que a dor apresenta duração superior a 72 horas (estado migra-
noso), deve-se associar dexametasona 10mg endovenoso à terapia inicial
com dipirona e cetoprofeno, em caso de refratariedade deve se administrar
clorpromazina nas doses de 0,1–0,25mg/kg via endovenosa. Se houver
remissão do quadro, o paciente deve ser encaminhado ambulatorialmente
para avaliação por médico neurologista.
Quanto à terapia profilática para migrânea episódica, pode-se
utilizar betabloqueadores como metoprolol (50–200mg/dia), ácido val-
proico (500–2000mg/dia) e topiramato (50–200mg/dia). A amitriptlina
(50–100mg/dia) também é uma opção, apesar de apresentar menor nível
de evidência. Quanto à profilaxia para migrânea crônica, pode ser acres-
centada a terapia com a toxina botulínica e a acupuntura. Os anticorpos
monoclonais, especialmente tendo como alvo o peptídeo relacionado ao
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13 OLESEN, Jes. The International Classification of Headache Disorders 3rd edition. IHS Classification
ICDH-3, s.d. Disponível em: https://ichd-3.org/. Acesso em: 26 maio 2021.
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Imagem 1 – “Pi”.
Fonte: Cartaz do Filme “Pi” (2012).
Filmes Notas
“Pi” 9,0
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a cefaleia e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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“Pi” – 9,0
REFERÊNCIAS
BORDINI, Carlos Alberto et al. Recommendations for the treatment of migraine attacks – a
Brazilian consensus. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 74, n. 3, p. 262-271, 2016.
MILLSTINE, Denise; CHEN, Christina Y.; BAUER, Brent. Complementary and Integrative
Medicine in the Management of Headache. BMJ, Londres, v. 305, 2017.
50
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SPECIALI, José Geraldo et al. Protocolo nacional para diagnóstico e manejo das cefaleias
nas unidades de urgência do Brasil. Barra Mansa: Academia Brasileira de Neurologia: Depar-
tamento Científico de Cefaleia: Sociedade Brasileira de Cefaleia, 2018. Disponível em: https://
sbcefaleia.com.br/images/protocolo%20cefaleia%20urgencia.pdf. Acesso em: 19 mar. 2021.
TASSORELLI, Cristina et al. Guidelines of the International Headache Society for Controlled
Trials of Preventive Treatment of Chronic Migraine in Adults. Cephalalgia, Londres, v. 38, n. 5,
p. 815-832, 2018.
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Capítulo 6
COMA
14 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
15 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Departamento de Neurologia, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
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boembolismo venoso por imobilidade, úlcera por pressão, lesão ocular por
exposição e desnutrição, entre outros.
Tentativas de neuroestimulação para melhorar o estado de alerta
(como amantadina, agentes dopaminérgicos, estimulação cerebral profun-
da) é um assunto controverso e ainda não comprovado.
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Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o coma e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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REFERÊNCIAS
RABINSTEIN, A. A. Coma and Brain Death. Continuum, Minneapolis, v. 24, n. 6, p. 1708-1731, 2018.
SALOTTOLO, K. et al. The epidemiology, prognosis, and trends of severe traumatic brain injury with
presenting Glasgow Coma Scale of 3. Journal of Critical Care, London, v. 38, p. 197-201, 2017.
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Capítulo 7
DEMÊNCIA
16 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
17 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Médica neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora, Mestre do curso de Medicina, Faculdade de
Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a demência e sua repercussão
na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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neuronais, pode trazer memória afetiva, visual e/ou motora). Em uma cena
emblemática do filme, vovó Coco está apática e sem nenhuma reação, sen-
tada em sua cadeira de rodas, quando seu neto se aproxima e, com muita
ternura, toca um violão e a convida para cantarem juntos uma melodia car-
regada de memória afetiva. Nesse momento, a musicoterapia desperta na
senhora um semblante sorridente e calmo, a reconecta com uma memória
passada e traz uma reorganização de memória e orientação tempo-espaço,
além de diminuir a sensação de isolamento social e afetivo. Dessa forma,
a musicoterapia mostra que adiciona qualidade de vida aos pacientes com
demência, atuando sobre o estado cognitivo, atenção, memória, sono e
alimentação, bem como auxiliando no combate à depressão.
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REFERÊNCIAS
CHIN, K. S.; TEODORCZUK, A.; WATSON, R. Dementia with Lewy bodies: Challenges in the
diagnosis and management. Australian and New Zealand Journal of Psychiatry, Thousand
Oaks, v. 53, n. 4, p. 291-303, 2019.
DODEL, R. et al. Dementia with Lewy bodies. Fortschritte Neurol Psychiatrie, Stuttgart, v. 86,
n. 1, p. 43-47, 2018.
OLNEY, N. T.; SPINA, S.; MILLER, B. L. Frontotemporal Dementia. Neurologic Clinics, Amster-
dam, v. 35, n. 2, p. 339-374, 2017.
68
Capítulo 8
DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR
18 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
19 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul, Liga Acadê-
mica de Neurogenética (Lang), Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul, Pesquisador em Laboratório
de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde,
Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc. Professor do Curso de Medicina – Ambulatório Materno
Infantil, Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
20 Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.
Professora do Curso de Medicina – Ambulatório Materno Infantil, Universidade do Sul de Santa Catarina,
Unisul – Tubarão/SC.
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Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam distúrbios do neurônio motor
superior e sua repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
BROOKS, B. R. et al. El Escorial revisited: revised criteria for the diagnosis of amyotrophic
lateral sclerosis. Amyotroph Lateral Scler Other Motor Neuron Disord, Madison, v. 1, n. 5, p.
293-299, 2000.
BROOKS, B. R. et al. El Escorial World Federation of Neurology criteria for the diagnosis
of amyotrophic lateral sclerosis. Subcommittee on Motor Neuron Diseases/Amyotrophic
Lateral Sclerosis of the World Federation of Neurology Research Group on Neuromuscular
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Diseases and the El Escorial “Clinical limits of amyotrophic lateral sclerosis” workshop
contributors. Journal of the Neurological Sciences, Madison, v. 124, p. 96-107, 1994.
CHIÒ, A. ISIS Survey: an international study on the diagnostic process and its implications in amy-
otrophic lateral sclerosis. Journal of the Neurological Sciences, Turin, v. 246, n. 3, p. 1-5, 1999.
CROOK, A. et al. Predictive genetic testing for amyotrophic lateral sclerosis and frontotempo-
ral dementia: genetic counselling considerations. Amyotroph Lateral Scler Frontotemporal
Degener, Sydney, v. 18, n. 7-8, p. 475-485, 2017.
MEININGER, V. Getting the diagnosis right: beyond El Escorial. Journal of the Neurological
Sciences, Paris, v. 246, n. 3, p. 10-12, 1999.
OLIVEIRA, A. S. B.; PEREIRA, R. D. B. Amyotrophic lateral sclerosis (ALS): three letters that
change the people’s life – For ever. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 67, n. 3, p.
750-782, 2009.
THE NATIONAL INSTITUTE FOR HEALTH AND CARE EXCELLENCE UNITED KINGDOM. Motor
neurone disease: assessment and management. United Kingdom: Nice Guideline, 2016.
75
Capítulo 9
DISTÚRBIOS DO SONO
NARCOLEPSIA
21 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
22 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
23 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão.
Médica neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora, Mestre do curso de Medicina, Faculdade de Medi-
cina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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sua mãe, e, então, Scott ajuda Mike a ir procurá-la. [SPOILER ALERT] Mike é
apaixonado por Scott. Durante a busca pela mãe do protagonista, Scott se
apaixona por Carmela e abandona todos que sempre o ajudaram, vivendo
uma vida de glamour e seguindo os passos do pai. Bob e o pai de Scott
falecem e seus enterros são próximos. Scott e Mike, à distância, trocam
olhares como um adeus. Mike, então, antes de sua última crise mostrada
no filme, reflete: “Sou um conhecedor de estradas. Tenho experimentado
estradas por toda a minha vida. Esta estrada nunca tem fim. Talvez ela dê a
volta em todo o mundo”.
Filme Nota
Quadro 3 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam narcolepsia e sua repercussão
na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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24 Há uma perturbação nos circuitos inibitórios dos neurônios-espelhos, os quais são estimulados e
originam os fenômenos extracorpóreos percebidos.
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Antidepressivos Tricíclicos
- Clomipramina 🡪 25–200mg – 1x/dia, via oral.
- Imipramina 🡪 10–100mg – 1x/dia, via oral.
Antidepressivos ISRS
- Fluoxetina 🡪 20–80mg – 1x/dia, via oral.
- Paroxetina 🡪 20–40mg – 1x/noite antes de dormir, via oral.
- Sertralina 🡪 50–150mg – 1x/dia, via oral.
Antidepressivos ISRSN
- Venlafaxina 🡪 75–225mg – 1x/dia, via oral.
- Duloxetina 🡪 30–90mg – 1x/dia, via oral.
Indutores do Sono
- Mirtazapina 🡪 15–45mg – 1x/noite antes de dormir, via oral.
- Trazodona 🡪 75–150mg – 1x/noite antes de dormir, via oral.
25 Importante ressaltar que agonista gabaérgicos são contraindicados nos transtornos do sono REM, com
a capacidade de piorar o quadro clínico.
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Filme Nota
Quadro 5 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a paralisia do sono isolada
recorrente e sua repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
JALAL, B.; RAMACHANDRAN, V. S. Sleep Paralysis, The Ghostly Bedroom Intruder” and Out-o-
f-Body Experiences: The Role of Mirror Neurons. Frontiers in Human Neuroscience, Lausanne,
v. 11, n. 92, p. 1-3, fev. 2017. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/
fnhum.2017.00092/full. Acesso em: 27 ago. 2020.
RAMOS, D. F. et al. Paralisia do sono recorrente: medo de dormir. Revista Paulina de Pediatria,
São Paulo, v. 38, n. anual, p. 1-4, nov. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822020000100603&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso
em: 27 ago. 2020.
SLOWIK, J. M.; COLLEN, J. F.; YOW, A. G. Narcolepsy. StatPearls, Treasure Island, 2020.
85
Capítulo 10
DOENÇA DE ALZHEIMER
26 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
27 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Médica neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora, Mestre do curso de Medicina Faculdade de
Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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29 Escore menor que 24 pontos sugere declínio cognitivo. Em analfabetos, a linha de corte é de 18 pontos.
30 Apresenta maior sensibilidade em relação ao Meem, entretanto, o uso na experiência clínica com a DA
não está bem consolidado.
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Filmes Notas
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a doença de Alzheimer e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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REFERÊNCIAS
AMANDO, D. K.; BRUCKY, S. M. Knowledge about Alzheimer’s disease in the Brazilian popula-
tion. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 76, n. 11, p. 775-782, 2018.
FARIA, L. R.; MASSA, D. B. Para Sempre Alice. Revista Eletrônica de Comunicação, Informa-
ção e Inovação em Saúde, Manguinhos, v. 9, n. 2, p. 1-6, 2015.
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Capítulo 11
DOENÇA DE HUNTINGTON
31 30
Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Departamento de Neurologia, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
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Filme Nota
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a doença de Huntington e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
REFERÊNCIAS
KUMAR, A. et al. Therapeutic Advances for Huntington’s Disease. Brain Sciences, Suíça, v. 10,
n. 1, p. 43, 2020.
REVILLA, J. Fredy et al. Huntington Disease Treatment & Management: Surgical Care – Appro-
ach Consideration. Medscape, 2019.
SANDY, S.; RICHARD, A. Is Huntington’s disease on the threshold of a new era in treatment?
Neurodegenerative Disease Management, Londres, v. 9, n. 5, p. 255-258, 2019.
97
Capítulo 12
DOENÇA DE LYME
32 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
33 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Médica neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora, Mestre do curso de Medicina Faculdade de
Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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34 Levantamento feito no ano de 2018 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados
Unidos, o qual prevê um aumento do número de casos nos próximos anos.
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Filme Nota
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a doença de Lyme e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC
Fonte: Elaborado pelos autores.
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também, de doença de Lyme; e Carmen que, por sua vez, foi diagnosticada
com hipersensibilidade eletromagnética. Nota-se a complexidade dos três
casos, em que os diversos sintomas se entremeiam e dificultam estabelecer
um diagnóstico preciso, trazendo aflição aos pacientes diante da condição
de sua doença crônica e da impossibilidade ao tratamento efetivo.
REFERÊNCIAS
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Lyme Disease, 2019. Disponível em:
https://www.cdc.gov/lyme/index.html. Acesso em: 1 set. 2020.
LANTOS P. M. et al. Clinical Practice Guidelines by the Infectious Diseases Society of America,
American Academy of Neurology, and American College of Rheumatology: 2020 Guidelines
for the Prevention, Diagnosis, and Treatment of Lyme Disease. Neurology, 2020.
NATIONAL INSTITUTE FOR HEALTH AND CARE EXCELLENCE. Doença de Lyme: Diretriz Nice
[NG95], 2018. Disponível em: https://www.nice.org.uk/guidance/ng95. Acesso em: 15 ago. 2020.
SHOR, S. et al. Chronic Lyme Disease: An Evidence-Based Definition by the ILADS Working
Group. Antibiotics, [s. l.], v. 8, n. 4, p. 279, 2019.
102
Capítulo 13
DOENÇA DE PARKINSON
36 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/SC.
37 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/
SC. Departamento de Neurologia, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).
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Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a doença de Parkinson e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
CABREIRA, V.; SILVA, P. S. D.; MASSANO, J. Contemporary Options for the Management of
Motor Complications in Parkinson’s Disease: Updated Clinical Review. Drugs, Suíça, v. 79, n. 6,
p. 593-608, 2019.
110
Capítulo 14
ENCEFALITES
38 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
39 Médica formada pela UCPel, Neurologista pelo Hospital Santa Isabel, em Blumenau/SC, residente em
Neurofisiologia HUAP/UFF.
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15 dias, a cada 6 meses. O controle das crises epiléticas deve ser feito com
fenitoína IV. Os pacientes com encefalite podem cursar com aumento da
pressão craniana, sendo necessário monitoramento.
Existe uma forma atípica de encefalite, conhecida como encefali-
te letárgica, cuja causa exata é desconhecida, apesar da possível relação
com autoimunidade. A grande prevalência da encefalite autoimune ocor-
reu durante a epidemia da gripe espanhola. Ficou conhecida por provocar
letargia, tremores e sonolência incontrolável na fase aguda, podendo
evoluir para parkinsonismo.
Imagem 2 – “Hannibal”.
Fonte: Cartaz da série “Hannibal” (2013).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Filmes/Séries Notas
“Hannibal” 9,0
“Awakenings” 9,5
“Hannibal” – 9,0
“Awakenings” – 9,5
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
ELLUL, M.; SOLOMON, T. Acute encephalitis: diagnosis and management. Clinical Medicine,
Londres, v. 18, n. 2, p. 155-159, 2018.
TYLER, K. L. Acute Viral Encephalitis. New England Journal of Medicine, Waltham, v. 379, n.
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VYAS, A.; JESUS, O de. Von Economo Encephalitis. StatPearls, 2021. Disponível em: https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK567791/. Acesso em: 20 maio 2021.
116
Capítulo 15
ESCLEROSE MÚLTIPLA
40 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
41 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Médica neurologista Neurofisiologia Clínica. Professora, Mestre do curso de Medicina Faculdade de
Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina- Unisul – Tubarão/SC.
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Disseminação no espaço
2 ou mais surtos 1 coincide com a clínica demonstrando por RNM ou
líquor
Disseminação do espaço
2 ou mais coincidem com a
1 surto demonstrado por um surto
clínica
com RM ou líquor
Disseminação no espaço
demostrado por surto, em RM
1 surto 1 coincide com a clínica ou líquor e disseminação em
tempo demostrada por surto
ou RM ou líquor
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Filmes Notas
Quadro 3 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a EM e sua repercussão na vida
dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
124
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
MARQUES, Vanessa Daccach et al. Brazilian Consensus for the Treatment of Multiple
Sclerosis: Brazilian Academy of Neurology and Brazilian Committee on Treatment and
Research in Multiple Sclerosis. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 76, n. 8, p.
539-554, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0004-282X2018000800539&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 ago. 2020.
125
Capítulo 16
ESQUIZOFRENIA
Hannah Bang42
Ana Paula Goulart, M.Sc43
42 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
43 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Médica Psiquiatra Especialista em Psiquiatra da Infância e Adolescência. Professora do curso de Medicina
da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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Risperidona 2–8mg/d
Olanzapina 5–20mg/d
Quetiapina 300–400mg/d
Clozapina 200–500mg/d
Clorpromazina 300–800mg/d
Haloperidol 5–15mg/d
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Filmes Notas
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a esquizofrenia e sua repercussão
na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
PICCHIONI, M. M.; MURRAY, R. M. Schizophrenia. BMJ, London, v. 335, n. 7610, p. 91-95, 2017.
134
Capítulo 17
MENINGITE
44 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/SC.
Liga Acadêmica de Neurogenética (Lang), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul –Tubarão/SC.
45 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/
SC. Departamento de Neurologia, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) em Tubarão/SC.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Tratamento:
Medidas gerais e medicações sintomáticas para todas etiologias.
Meningite bacteriana:
Tratamento empírico com Ceftriaxona 2g EV de 12/12horas por 7–14
dias (adultos). Após resultados das culturas se pode direcionar o tratamento.
O uso de corticoide é discutível, pode ser associado para reduzir
a perda auditiva e complicações neurológicas relacionadas à meningite
pneumocócica. Deve ser administrado antes ou ao mesmo tempo do início
do antibiótico dexametasona 10mg IV de 6/6 horas por 4 dias (adultos).
Meningite viral:
Na maioria dos casos serão necessárias medidas de suporte e
controle da dor.
O tratamento antiviral específico não é muito usado.
Na meningite herpética (HSV1 e 2; VZV) se pode optar por aciclovir
EV 10mg/kg de 8/8 horas por 10–14 dias, mas não é uma abordagem
totalmente padronizada.
A causa mais comum de encefalite é a de etiologia viral, sendo
responsável por altas taxas de morbidade, como sequelas neurológicas
permanentes e, dependendo do vírus, de mortalidade. Ela é causada pela
136
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Imagem 1 – “Bárbara”.
Fonte: Cartaz do filme “Bárbara” (2012).
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Filme Nota
“Bárbara” 8,5
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam meningites e sua repercussão
na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
“Bárbara” – 8,5
138
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
COSTA, B. K. da; SATO, D. K. Encefalite viral: uma revisão prática sobre abordagem diagnósti-
ca e tratamento. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v. 96, n. 1, p. 12-19, 2020.
LANDRY, M. L.; GREENWOLD, J.; VIKRAM, H. R. Herpes simplex type-2 meningitis: presenta-
tion and lack of standardized therapy. The American Journal of Medicine, New Haven, v. 122,
n. 7, p. 688-691, 2009.
MCGILL, F. et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management
of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. Journal of
Infection, UK, v. 72, n. 4, p. 405-438, 2016.
TUNKEL, A. R. et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clinical
Infectious Diseases, Philadelphia, v. 39, n. 9, p. 1267-1284, 2004.
VAN DE BEEK, D. et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningi-
tis. Clinical Microbiology and Infection, Amsterdam, v. 22, n. 3, p. 37-62, 2016.
WANG, I-J. et al. The correlation between neurological evaluations and neurological outcome
in acute encephalitis: a hospital-based study. European Journal of Paediatric Neurology,
Taipei, v. 11, n. 2, p. 63-69, 2007.
139
Capítulo 18
NEUROGENÉTICA
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
ADRENOLEUCODISTROFIA LIGADA AO X
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PORFIRIA
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EXPERIÊNCIA GENÉTICA
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Lorenzo, um garoto de 7 anos, leva uma vida normal até que passa
a ter estranhos sintomas neurológicos, como perda de memória e apagões.
Ele é diagnosticado com uma doença genética extremamente rara chamada
“adrenoleucodistrofia”, sendo esta de curso neurodegenerativo, caráter here-
ditário e ligada ao cromossomo X. Os pais de Lorenzo se sentem frustrados
com os médicos e com a falta de tratamento adequado para a doença, não
aceitando que em tão pouco tempo vão perder seu filho. Por conta disso,
começam a estudar e pesquisar sozinhos tratamentos alternativos
Assim, passam a utilizar por conta própria um óleo composto por
extratos de ácidos de azeite de oliva, o qual não cura a doença, porém torna
mais lenta sua evolução. “Algumas pessoas fazem seus próprios milagres”.
Filmes Notas
“Gattaca” 10,0
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam doenças neurogenéticas e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
O filme retrata os sintomas apresentados por George III, rei que subiu
ao trono da Grã-Bretanha em 1970. Ele apresentava dores abdominais, urina
de coloração azulada, poucas horas de sono, labilidade pressórica, lesões
cutâneas, fala eloquente, amnésia, distúrbios visuais, delírios e alucinações.
O filme perde 1,0 ponto por não afirmar explicitamente o diagnóstico na
obra e 0,5 pontos por, apesar de a sintomatologia retratada condizer com a
doença porfiria, necessitar de melhor avaliação por possuir diagnósticos di-
ferenciais. Todavia, sabe-se que na época não havia conhecimento suficiente
para elucidar o caso do rei. A medicina moderna sugere que a insanidade de
George III era atribuída à porfiria intermitente aguda, que, por ser uma doença
hereditária, acometeu muitos da família real inglesa devido à endogamia. No
entanto, pesquisadores sugerem que seus sintomas psiquiátricos poderiam
ser atribuídos à mania do transtorno bipolar.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
“Gattaca” – 10,0
REFERÊNCIAS
ABRAPO. Associação Brasileira de Porfiria, 2016. Página inicial. Disponível em: http://www.porfiria.org.
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FURLAN, F. L. S. et al. X-linked adrenoleukodystrophy in Brazil: a case series. Revista Paulina de Pediatria,
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146
Capítulo 19
PARALISIA CEREBRAL
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Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a paralisia cerebral e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
154
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
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155
Capítulo 20
POLIOMIELITE
50 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
51 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Curso de Medicina – Ambulatório Materno Infantil, Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul –
Tubarão/SC. Pesquisador em Laboratório de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento, Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.
156
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congresso mostrando que pacientes com alto grau de deficiência não pre-
cisam ficar “escondidos” em hospitais. Com o desenrolar da história, Robin
vai piorando ao longo dos anos e os poucos meses de vida que lhe deram
após o diagnóstico transcorreram em 36 anos.
Filme Nota
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam a Poliomielite e sua repercussão
na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
REFERÊNCIAS
NETO, J. P. B. Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier
Editora Ltda, 2013.
SILVEIRA, B. et al. Atualização em poliomielite. Revista Médica de Minas Gerais, [s. l.], v. 29, p. 74-79, 2019.
Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2628. Acesso em: 2 jun. 2021.
WHO. Poliomyelitis (polio). World Health Organization, 2020. Disponível em: https://www.who.int/topics/
poliomyelitis/en/. Acesso em: 2 jun. 2021.
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Capítulo 21
SÍNDROME DE TOURETTE
52 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Liga Acadêmica de Neurogenética (Lang), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
53 Médica Psiquiatra Especialista em Psiquiatria da infância e Adolescência. Professora, Mestre, do curso
de Medicina Faculdade de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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EXAMES COMPLEMENTARES:
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Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam síndrome de Tourette e sua
repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
“Niagara, Niagara” é um filme que traz o amor entre dois jovens que
não se enquadram na sociedade. Ambos se conhecem ao tentarem furtar
uma loja e iniciam um intenso relacionamento. Marcy é a personagem com
a síndrome de Tourette, que é bem interpretada na questão dos tiques, tanto
a ecolalia quanto a coprolalia; o filme ainda sugere a doença como uma
possível causa para um comportamento violento. Todavia, leva uma infração
grave por não abordar de forma clara o tratamento para a doença.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
GANOS, C. et al. Tics and functional tic-like movements: Can we tell them apart? Neurology,
Berlin, v. 93, n. 7, p. 750-758, 2019.
KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria. 11. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2017.
166
Capítulo 22
SÍNDROME DO ENCARCERAMENTO
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
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Filme Nota
REFERÊNCIAS
LANDAURO, V. L. et al. Neurology: locked-in syndrome in The Diving Bell and the Butterfly
(2007). Journal of Medicine and Movies, Salamanca, v. 15, n. 4, p. 249-253, 2019.
SMITH, E.; DELARGY, M. Locked-in syndrome. BMJ, Londres, v. 330, n. 7488, p. 406-409, 2005.
171
Capítulo 23
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
59 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/SC.
60 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Pesquisador em Laboratório de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento, Programa de Pós-Gradua-
ção em Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.
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para o paciente. Menor que 0,6 não está tratando o paciente e maior que 1,2
é uma intoxicação. Em paciente que não utiliza lítio o valor normal é menor
que 1,2, porém esse exame só é feito em pacientes que utilizam lítio. Após
início do uso, esperar 5 dias e coletar o exame após 12 horas da última vez
que utilizou o comprimido, não necessita jejum. A litemia deve ser repetida
a cada 6 meses ou na presença de sintomas atípicos. A intoxicação por lítio
pode se apresentar com os sintomas: náusea, vômito, diarreia, tremores
grosseiros, disartria. Uma intoxicação grave, com litemia maior que 2, pode
causar turvação da consciência, hipertonia muscular, fasciculações, hiper-
reflexia, convulsões e coma. No caso de intoxicação, usar soro fisiológico e
diuréticos osmóticos para estimular a excreção renal.
A carbamazepina possui atividade anticonvulsivante, antidepressi-
va e antineurálgica. Doses terapêuticas são de 200 a 400mg. Pode causar
alteração de função hepática e rash cutâneo. Ácido valproico é um estabili-
zador de humor, anticonvulsivante. Utilizado na dose de 250 a 500mg.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Filmes Notas
Quadro 1 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o TRM e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
ALDA, Martin. Transtorno bipolar. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 21, n. 2, p.
1417, 1999. Doi: https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000600005. Acesso em: 1 set. 2020.
178
Capítulo 24
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
Hannah Bang61
Ana Paula Goulart, M.Sc62
61 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
62 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
Médica Psiquiatra Especialista em Psiquiatra da Infância e Adolescência. Professora do curso de Medicina
da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
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Dose inicial
Medicação Dose máxima recomendada
recomendada
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Dose inicial
Medicação Dose máxima recomendada
recomendada
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Filmes Notas
Quadro 3 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o TOC e sua repercussão na vida
dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
ABRAMOWITZ, J. S.; TAYLOR, S.; MCKAY, D. Obsessive-compulsive disorder. Lancet, London, v. 374, n.
9688, 491-499, 2009.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 5. ed.
Washington: American Psychiatric Association, 2013.
188
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria
Clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
189
Capítulo 25
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE
ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE
63 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/SC.
64 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul – Tubarão/
SC. Pesquisador em Laboratório de Pesquisa em Autismo e Neurodesenvolvimento, Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.
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1. Seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção (duração mínima de seis meses):
a) Frequentemente deixa de prestar atenção aos detalhes ou comete erros por descuido em atividades
escolares, de trabalho, ou outras.
b) Com frequência tem dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividade lúdicas.
c) Com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
d) Com frequência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou
deveres profissionais.
e) Com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
f) Com frequência evita, antipatiza, ou reluta em se envolver em tarefas que exigem esforço mental
constante.
g) Com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades.
h) É facilmente distraído por estímulos alheios a tarefa.
i) Com frequência apresenta esquecimento de atividades diárias.
2. Seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade (duração mínima de seis meses):
a) Frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.
b) Frequentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera
que permaneça sentado.
c) Frequentemente corre ou escala em demasia em situações nas quais isso é inapropriado.
d) Com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades.
e) Está frequentemente “a mil” ou muitas vezes age como se estivesse a “todo vapor”.
f) Frequentemente fala em demasia.
g) Impulsividade (duração mínima de seis meses).
h) Frequentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas.
i) Com frequência tem dificuldade em aguardar sua vez.
j) Frequentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros.
A) Alguns sintomas de hiperatividade/impulsividade ou desatenção que causam
prejuízo devem estar presentes antes dos 12 anos de idade.
B) Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais
contextos.
C) Há claras evidências de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento
social, acadêmico ou ocupacional.
D) Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno
invasivo do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico, e não são
melhor explicados por outro transtorno mental.
→ Metilfenidato de liberação rápida: Iniciar com dose de 0,3mg/kg uma vez ao dia em VO, e
pode ser aumentada para duas ou três vezes ao dia ou de 4/4horas, com dose máxima de 60mg/dia.
→ Dextroanfetamina de liberação rápida: Iniciar com dose de 0,15 a 0,2mg/kg, uma vez ao
dia em VO, e que pode ser aumentada para duas ou três vezes ao dia ou de 4/4h.
→ Dimesilato de lisdexanfetamina: Iniciar com dose de 30mg uma vez ao dia pela manhã em
VO, com dose máxima diária de 70mg.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Imagem 1 – “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”/“Percy Jackson and The Lightning Thief”.
Fonte: Cartaz do filme “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” (2010).
Filmes Notas
“Percy Jackson e o Ladrão de Raios”/“Percy Jackson and the Lightning Thief” 5,0
Quadro 3 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o TDAH e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
“How do you solve a problem like Maria? How do you catch a cloud
and pin it down?”65 Provavelmente com metilfenidato! Maria, a famosa “no-
viça rebelde”, possivelmente não era rebelde, mas sim portadora de TDAH
de apresentação hiperativa/impulsiva. Não se fala do diagnóstico no filme,
mas vemos na tela os critérios d, e, f, g, h, i, j presentes na personagem
65 Em tradução livre: “Como resolver um problema como Maria? Como pegar uma nuvem e fixá-la ao chão?”.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Paula Faria Souza Mussi de; VASCONCELOS, Marcio Moacyr. Transtorno do déficit
de atenção com hiperatividade. Residência Pediátrica, Niterói, v. 8, n. 1, 2018.
197
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
DEMONDIS, Ditte et al. Discovery of the first genome-wide significant risk loci for attention
deficit/hyperactivity disorder. Nature Genetics, New York, v. 51, n. 1, 2018.
POLANCZYK, Guilherme V. et al. ADHD prevalence estimates across three decades: an updat-
ed systematic review and meta-regression analysis. International Journal of Epidemiology,
Oxford, v. 43, n. 2, p. 434-442, 2014.
SHARMA, Alok; COUTURE, Justin. A Review of the Pathophysiology, Etiology, and Treatment
of Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Annals of Pharmacotherapy, Manchester,
v. 48, n. 2, p. 209-225, 2014.
SHAW, Monica et al. A systematic review and analysis of long-term outcomes in attention
deficit hyperactivity disorder: effects of treatment and non-treatment. BMC Medicine, [s. l.], v.
10, n. 9, 2012.
WIELEWICKI, Vera Helena Gomes; FILHO, Maçao Tadano. TDAH e Dislexia em Percy Jackson.
Darandina Revisteletrônica, Maringá, v. 5, n. 2, 2019.
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Capítulo 26
TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS
66 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), médica formada pela Universidade do Sul de Santa Catarina,
Unisul – Tubarão/SC.
67 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), médica formada pela Universidade do Sul de Santa Catarina,
Unisul – Tubarão/SC.
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202
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INTOXICAÇÃO AGUDA
Ingesta oral elevada e recente (anfetaminas, por exemplo) → Lavagem gástrica é útil quando realizada
em até 2 horas da ingestão (soro e aspiração). Carvão ativado pode ser utilizado em até 4 horas da
ingestão, na dose de 1g/kg de peso (dose máxima de 50g) diluído a 10% em água ou suco.
Benzodiazepínicos → Antagonista específico é o flumazenil, utilizado nos casos de depressão neuroló-
gica ou respiratória, na dose de 0,3 até 2mg EV.
Opioides → Antagonista é a naloxona, na dose de 0,05 a 0,4mg EV se não houver depressão respiratória
e de 2mg até, no máximo, 10mg EV se houver depressão respiratória.
Agitação psicomotora intensa e heteroagressividade → Haloperidol 5mg IM.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Álcool → Benzodiazepínicos, com preferência pela via oral, sejam eles diazepam 10 a 20mg a cada 2 a 4
horas ou lorazepam 1 a 4mg a cada 2 a 4 horas. Em caso de encefalopatia de Wernicke: tiamina 500mg
diluídos em 100ml de solução salina com infusão por 30 minutos, 3 vezes ao dia, durante 2 a 3 dias. Após,
deve-se reajustar para 250mg ao dia, por mais 3 a 5 dias. O oferecimento de glicose isolada pode agravar
a encefalopatia, logo deve-se utilizar a tiamina antes ou durante a administração de soro glicosado.
Opioides → Pode ser utilizado metadona com um acompanhamento próximo ao paciente, para descontinuação.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Filmes Notas
“Trainspotting” 8,5
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o transtorno por uso de
substâncias e sua repercussão na vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
“Trainspotting” – 8,5
REFERÊNCIAS
DORISON, Charles A. et al. Sadness, but not all negative emotions, heightens addictive
substance use. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of
America, [s. l.], v. 117, n. 2, p. 943-949, 2020.
HESSE, M. et al. Suicide among people treated for drug use disorders: A Danish national
record-linkage study. BMC Public Health, [s. l.], v. 20, n. 1, p. 1-9, 2020.
NORKO, Michael A.; FITCH, Lawrence. DSM-5 and substance use disorders: Clinicolegal
implications. Journal of the American Academy of Psychiatry and the Law, [s. l.], v. 42, n. 4,
p. 443-452, 2014.
206
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
PAN, Zhenyu et al. Trends of the incidence of drug use disorders from 1990 to 2017: an
analysis based on the Global Burden of Disease 2017 data. Epidemiology and Psychiatric
Sciences, [s. l.], v. 29, n. 148, p. 1-9, 2020.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Atlas on substance use. Genebra: World Health
Organization, 2010.
207
Capítulo 27
TRAUMA RAQUIMEDULAR
68 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul – Tubarão/
SC.
69 Liga Acadêmica de Neurologia (Neuroliga), Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unisul.
Departamento de Neurologia, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Tubarão/SC.
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
Filmes Notas
Quadro 2 – Ranking de veracidade dos filmes que abordam o TRM e sua repercussão na
vida dos pacientes de acordo com a Neuroliga/Unisul-SC.
Fonte: Elaborado pelas autoras (2021).
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
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Aprendendo Neurologia Através do Cinema
REFERÊNCIAS
CHRISTIE, S.; HALMAN, G. T.; CASHA, S. Acute Pharmacological DVT Prophylaxis after Spinal Cord Injury.
Journal of Neurotrauma, Salt Lake City, v. 28, n. 8, p. 1509-1514, 2011.
ROUANET, C. et al. Traumatic spinal cord injury: current concepts and treatment update. Arquivos de
Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 75, n. 6, p. 7, 2017.
VÁZQUEZ, R. G. et al. Actualización en lesión medular aguda postraumática. Medicina Intensiva, Madrid, v.
41, n. 4, p. 237-247, 2017.
WITIW, C. D.; FEHLINGS, M. G. Acute Spinal Cord Injury. Journal of Spinal Disorders and Techniques,
Philadelphia, v. 28, n. 6, p. 202-210, 2015.
214
ÍNDICE REMISSIVO
215
SOBRE OS AUTORES
216
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
217
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
218
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
219
Aprendendo Neurologia Através do Cinema
220