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Exposição: João 13:1-17, 33-35

Tema: O Viver do discípulo de Jesus


PB: Compreender sobre o momento do lava pés e suas aplicações
PE: Como um discípulo deve viver sua vida diante da grande lição de
servidão e amor.
PC: Atitudes
Introdução
- Até o cap 12 temos 3 anos da vida de Cristo, do 13 ao 21 retrata a última
semana de sua vida, está é a introdução dos seus últimos dias, a fundação dos
seus últimos ensinos, a compreensão básica que um cristão deve ter sobre o
Reino de Deus.
- Neste momento Jesus fecha a porta para a multidão, este é um ensinamento
aos que entenderam que Ele é o Deus vivo que desceu do céu, o único
caminho.

Desenvolvimento
I – A compreensão de Jesus (o que Jesus sabia / o que ele fez)
v1-3
O que Ele sabia:
- Jesus sabia que sua hora havia chegado, ele andou toda sua vida debaixo da
agenda do céu.
- Jesus sabia que seria traído por Judas Iscariotes, Ele nunca foi enganado
sobre quem era Judas.
- Jesus sabia que o Pai tudo lhe havia confiado
“Mesmo na hora mais angustiosa de sua humilhação, Jesus sabia quem era,
de onde tinha vindo, o que faria e para onde retornaria. Não era uma vítima
indefesa. Não era um mártir. Era o Redentor, cumprindo plenamente o projeto
do Pai.”
Hernandes Dias Lopes

O que Ele fez:


Antes, vamos refletir
O que os grandes poderosos desse mundo fariam se soubesse que alguém irá
o trair e o abandonar em sua hora mais crítica? (Ilustração)
O que você faria?
- Apesar de tudo Jesus amou seus discípulos até o fim
Mesmo sabendo da traição de Judas, abandono vergonhoso dos discípulos e
da rebeldia natural de cada homem contra Deus:
Ele deixou a sua glória por amor
Tornou-se pobre e perseguido, odiado, zombado, cuspido, pregado em uma
cruz, carregando sobre seu corpo no madeiro todos os nossos pecados e
morrer por nós em uma rude cruz.
Este é um amor imenso, eterno e infinito, nenhum pregador jamais poderia
pregar esse amor de forma completa, nem nenhum escritor alcançar a
profundidade, pureza e grandiosidade do amor sacrificial de Cristo por nós,
mesmo que usasse todas as ferramentas poéticas e filosóficas. (mar, nuvem,
arvore e homem)
Este amor se alegra em receber o pior e mais sujo pecador de braços abertos,
Ele não nos rejeita pela nossa fraqueza

II – O exemplo de servidão
v4-5
Os discípulos tinham vindo de Betânia à Jerusalém, em média 6km, era
necessário lavar os pés antes de assentarem à mesa, porém nenhum discípulo
se dispôs a servir os demais.
O vaso de agua, a bacia, a toalha-avental dispostos ali configuravam uma
acusação silenciosa contra aqueles homens.
Jesus retira sua capa de mestre, e se veste como um servo.
Ele lavou os pés dos discípulos com humildade sincera, fazendo o serviço
destinado ao escravo mais humilde. Ele sabia quem era / sua humilde não
procedeu de sua pobreza, mas de sua riqueza.
O reino de Cristo é contracultural, Deus odeia olhos altivos (Pv 6 :16), mas ama
o que se dispõe em servidão, o maior é o que serve a grandeza está em se
doar.
v6-11
O lava pés aponta para algo muito maior do que o ato físico, espiritualmente
aponta para a cruz, para necessidade de santificação constante.
Há três questões que podemos considerar sobre Pedro
- Ele fica perplexo com a atitude de Jesus, o inverso é totalmente aceitável,
mas não o que ele está vendo.
- Ele não entende o que está acontecendo, seus olhos são carnais
- Ele é extremamente volátil em suas considerações, ele pede um banho sendo
que no momento ele só precisa de ter os pés lavados
III – A lição aos discípulos
v12-17
A grande lição e exemplo (Não querer ser o maior, mas o que mais serve)
Se Jesus, sendo o maior, fez o serviço do menor, os discípulos deveriam servir
uns aos outros em vez de disputar entre si quem era o maior entre eles. Jesus
nocauteia aqui a disputa por prestígio e desfaz as barracas da feira de
vaidades. Em vez de buscar glória para nós mesmos, devemos nos munir de
bacia e toalha para servirmos uns aos outros.

O grande resultado (O conhecimento se transforma em obediência)


O conhecimento precisa desembocar na obediência. A felicidade não está
apenas em saber, mas, sobretudo, no praticar o que se sabe, pois o ser
humano não é aquilo que ele sabe nem o que ele sente, mas o que ele faz
Aplicação:
O novo mandamento
v33-35
John Charles Ryle diz que é importante enfatizar que Jesus não está dizendo
que os dons espirituais, os milagres, a ortodoxia ou o conhecimento bíblico são
as marcas do verdadeiro discípulo. O discípulo de Cristo é conhecido pelo
amor. Não faz sentido para as pessoas ouvirem de nós acerca de eleição,
renegeração, justificação e conversão se elas não observarem em nós a
prática do amor.

Trecho de “Herege – Mauro Henrique”


“A fé vira faca sem amor
A lei vira laço sem amor
Como ter a Deus sem ter amor
Se Ele é amor?

Verdade é vaidade sem amor


Palavra é só palha sem amor
O que é incompleto passará
Mas o amor pra sempre permanecerá”

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