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As Maiores Lições

de Jesus
O amor ao Próximo Lucas 10:20 -37

A Parábola do Bom Samaritano


Nesta parábola, um homem foi assaltado e deixado à beira da estrada,
gravemente ferido. Tanto um sacerdote quanto um levita passam pelo
homem sem prestar ajuda. No entanto, um samaritano,
tradicionalmente considerado um inimigo pelos judeus, vê o homem e
é movido pela compaixão. Ele cuida das feridas do homem, o coloca
em seu próprio animal, o leva a uma hospedaria e paga por sua estadia
e tratamento, garantindo seu cuidado.
Quando Jesus termina de contar a parábola, ele pergunta ao doutor da
lei que o havia desafiado com uma pergunta inicialmente: "Qual destes
três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos
salteadores?" O doutor da lei responde: "Aquele que usou de
misericórdia para com ele." E Jesus conclui: "Vai, e faze tu o mesmo."
Essa parábola ensina sobre o amor ao próximo sem distinção de raça,
religião ou status social. Mostra que o próximo não é apenas aquele
que está geograficamente próximo de nós, mas aquele que demonstra
misericórdia e compaixão. Essa história exemplifica o princípio central
do amor ao próximo que Jesus ensinou e que é uma das lições mais
importantes de sua mensagem.
O Perdão Mateus 18:21- 22

A parábola do 70x7
"Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas
vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até
sete vezes?' Jesus respondeu: 'Eu digo a você: Não até sete, mas até
setenta vezes sete.'"
Neste diálogo, Pedro questiona Jesus sobre a frequência do perdão,
sugerindo que perdoar até sete vezes seria generoso. No entanto, Jesus
responde com uma resposta que enfatiza a ideia de perdão contínuo e
ilimitado. Ele usa a expressão "setenta vezes sete" para transmitir a
ideia de que o perdão não deve ter limites, mas deve ser oferecido
repetidamente, independentemente do número de vezes que alguém
tenha sido ofendido.
Essa passagem ensina que o perdão é uma parte essencial da vida
cristã e que devemos perdoar generosamente, assim como Deus nos
perdoa. Além disso, Jesus continua a ensinar sobre o perdão em várias
outras ocasiões ao longo dos Evangelhos, incluindo a oração do Pai
Nosso, onde ele diz: "Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos
aos nossos devedores", enfatizando a conexão entre o perdão que
recebemos de Deus e o perdão que devemos estender aos outros.
A humildade Mateus 23:11-12, Marcos
10:43-45 e Lucas 14:11

A parábola do Servo
Jesus estava respondendo a uma disputa entre seus discípulos sobre quem seria
o maior entre eles. Ele então chama todos e diz:
"Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as
dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim
entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês
deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois
o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos." (Marcos 10:42-45, NVI)
Nesta passagem, Jesus está contrastando o modelo de liderança do mundo,
baseado em dominação e poder, com o modelo de liderança no Reino de Deus,
baseado em serviço e humildade. Ele ensina que, no Reino de Deus, a grandeza
não é medida pelo status, poder ou posição, mas pelo serviço desinteressado
aos outros.
Jesus então aponta para si mesmo como o exemplo máximo desse princípio,
declarando que ele mesmo veio não para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida como um resgate por muitos. Ele demonstra a humildade e o serviço
que espera de seus seguidores, destacando que aqueles que se humilham serão
exaltados por Deus.
Essa parábola e ensinamento de Jesus sobre humildade e serviço são
fundamentais para a compreensão do estilo de liderança e vida que ele espera
de seus discípulos, incentivando-os a seguir seu exemplo de amor e serviço aos
outros.
Paciência e Tolerância Mateus 5:38 - 42

O sermão da Montanha
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que
não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica,
larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai
com ele dois mil."
Neste trecho, Jesus contrasta o ensinamento antigo do "olho por olho, dente por
dente", que era uma forma de justiça retributiva, com sua própria visão de
justiça baseada na paciência, na não resistência ao mal e na disposição de
suportar injustiças.
Ele instrui seus seguidores a não revidarem quando forem agredidos, mas a
responderem com amor e paciência. Oferecer a outra face após ser atingido na
face direita representa uma atitude de não retaliar, mas de suportar a injustiça
com paciência e tolerância.
Da mesma forma, Jesus ensina a não reter bens materiais quando alguém os
pedir emprestados, como a túnica e a capa, mostrando uma disposição para dar
generosamente e não resistir às demandas dos outros.
Finalmente, Jesus fala sobre ir além do exigido pela lei da época, mencionando a
caminhada de mil passos, e como seus seguidores devem estar dispostos a ir
além do que é esperado, mostrando uma paciência e tolerância que
ultrapassam as normas comuns da sociedade.
Esses ensinamentos de Jesus enfatizam a importância da paciência, da
tolerância e do amor ao próximo, mesmo em face da adversidade e da injustiça,
e são uma parte essencial de seu chamado para seus seguidores viverem uma
vida baseada nos princípios do Reino de Deus.
Justiça e Misericórdia Lucas 15:11-32

O filho Pródigo
Naquele momento, Jesus estava ensinando uma multidão, incluindo fariseus e
escribas, que o criticavam por se associar com pecadores e cobradores de
impostos. Foi então que Ele contou a parábola do filho pródigo.
Jesus começou a história de um homem que tinha dois filhos. O filho mais jovem
pediu sua parte da herança e partiu para uma terra distante, onde desperdiçou
tudo em uma vida de excessos e pecado.
O filho pródigo gastou toda a sua herança em prazeres e, quando uma grande
fome atingiu a terra, ele se viu em desespero, trabalhando como alimentador de
porcos, uma posição humilhante para um judeu.
Em meio à miséria e à fome, o filho pródigo refletiu sobre sua situação e se
arrependeu de suas escolhas. Decidiu então retornar para seu pai, confessando
seu pecado e planejando pedir para ser tratado como um dos empregados.
Quando o filho ainda estava longe, seu pai o viu e correu para encontrá-lo. Em vez
de repreendê-lo, o pai o recebeu com amor e compaixão, abraçando-o e beijando-
o. Ele ordenou que roupas novas fossem trazidas e uma festa fosse preparada para
celebrar o retorno do filho perdido.
O filho mais velho, que havia permanecido fiel ao pai, ficou indignado com a
recepção calorosa que seu irmão recebeu. Ele se recusou a participar da festa,
expressando amargura e ressentimento com o pai.
O pai tentou consolar o filho mais velho, explicando que tudo o que ele possuía
sempre fora dele, e que a celebração era necessária porque seu irmão estava
perdido e foi encontrado, estava morto e voltou à vida.
Essa parábola, uma das mais conhecidas ensinadas por Jesus, transmite uma
mensagem de perdão, amor incondicional e graça divina, independentemente do
quão longe possamos nos afastar de Deus.
O Reino de Deus
Jesus frequentemente ensinou sobre o Reino de Deus ao longo de seu
ministério. Um dos momentos mais significativos em que ele ensinou sobre
o Reino de Deus pode ser encontrado no Evangelho de Mateus, capítulo 6,
versículos 9-10:
"Portanto, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu
nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no
céu."
Nesta passagem, parte da oração conhecida como "O Pai Nosso", Jesus
instrui seus seguidores a orarem pelo advento do Reino de Deus. Ele ensina
que o Reino de Deus é algo a ser desejado e buscado, onde a vontade de
Deus é realizada na terra assim como é realizada no céu.
Outro momento importante em que Jesus ensinou sobre o Reino de Deus é
registrado no Evangelho de Marcos, capítulo 1, versículo 15, onde ele diz:
"O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo.
Arrependam-se e creiam nas boas novas!"
Neste trecho, Jesus anuncia a chegada iminente do Reino de Deus e exorta
as pessoas a se arrependerem e a acreditarem nas boas novas que ele traz.
Além desses exemplos, Jesus usou parábolas, como a do grão de mostarda e
a do fermento, para ensinar sobre a natureza do Reino de Deus e seu
crescimento gradual e transformador na vida das pessoas e na sociedade.
Seu ensinamento sobre o Reino de Deus ressaltou que este não era um reino
terreno comum, mas um reino espiritual de justiça, paz e reconciliação, onde
Deus reina supremo.
O reino de Deus Lucas 13:20-21

A Parábola do Fermento
"E disse: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É
semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, misturou com três
medidas de farinha, até que tudo ficou levedado."
Nesta parábola, Jesus compara o Reino de Deus ao fermento que uma mulher
coloca em uma grande quantidade de farinha. O fermento é um agente que
age internamente, penetrando e transformando toda a massa de farinha,
fazendo-a crescer e expandir-se. Da mesma forma, o Reino de Deus tem um
efeito transformador na vida daqueles que o recebem.
Essa parábola ensina que o Reino de Deus começa de maneira pequena e
aparentemente insignificante, mas tem um poder invisível que gradualmente
se espalha e influencia tudo ao seu redor. Assim como o fermento transforma
toda a massa de farinha, o Reino de Deus tem o poder de transformar
corações, comunidades e sociedades.
Essa parábola ilustra a natureza dinâmica e expansiva do Reino de Deus, e
como ele pode crescer e se espalhar de maneiras que não podem ser
inicialmente percebidas. É um lembrete do poder transformador do
evangelho e da importância de receber e viver sob o domínio de Deus em
nossas vidas.
Defesa dos Oprimidos Lucas 4:16-21

"Indo para Nazaré, onde havia sido criado, entrou num dia de sábado na
sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o
livro do profeta Isaías. E desenrolando-o, achou o lugar onde estava escrito: 'O
Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da
vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano
aceitável do Senhor.' Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e
sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a
dizer-lhes: 'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabais de
ouvir.'"
Neste trecho, Jesus lê uma profecia do livro de Isaías que descreve a missão
do Messias: "para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação
aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os
oprimidos." Ao aplicar essa profecia a si mesmo, Jesus está declarando
explicitamente que ele veio para trazer libertação aos oprimidos, sejam eles
oprimidos espiritual, emocional ou socialmente.
Essa passagem demonstra o compromisso de Jesus com a justiça social e a
libertação dos oprimidos. Ele não apenas pregava sobre esses princípios, mas
os vivia em sua própria vida e ministério, buscando ativamente trazer cura,
libertação e esperança aos marginalizados e oprimidos da sociedade. Essa
ênfase na defesa dos oprimidos é uma característica central do ensinamento
e da prática de Jesus durante seu ministério terreno.
Oração e comunhão com Deus Lucas 4:16-21

Sermão do monte
"5 E, quando orardes, não sejais como os hipócritas, pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 Mas tu,
quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está
em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 7 E,
orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por
muito falarem serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque
vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto,
vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11
o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores; 13 e não nos deixes cair em
tentação; mas livra-nos do mal (porque teu é o reino, e o poder, e a glória,
para sempre. Amém). 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes
aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas."
Nesta passagem, Jesus enfatiza a importância da sinceridade e da intimidade
na oração, instruindo seus seguidores a orarem em particular, em vez de
procurarem a atenção pública. Ele também ensina sobre a natureza de Deus
como Pai amoroso e justo, que conhece as necessidades de seus filhos antes
mesmo de serem expressas em palavras.
Além disso, Jesus apresenta o modelo de oração conhecido como o Pai Nosso,
que não apenas oferece um padrão para a oração, mas também ensina sobre
temas essenciais, como a santificação do nome de Deus, a vinda do seu Reino,
a busca pela vontade de Deus, a provisão diária, o perdão dos pecados e a
libertação do mal.
Esses ensinamentos de Jesus sobre oração e comunhão com Deus são
fundamentais para a prática espiritual dos cristãos e destacam a importância
da confiança, da humildade, do perdão e do relacionamento pessoal com
Deus.
Serviço Desinteressado Mateus 20 :20-25

"25 Jesus, pois, os chamou para junto de si e lhes disse: Sabeis que os
governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade
sobre eles. 26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre
vós fazer-se grande seja vosso serviçal; 27 e todo aquele que entre vós quiser
ser o primeiro seja vosso servo; 28 assim como o Filho do homem não veio
para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos."
Nesta passagem, Jesus instrui seus discípulos sobre a verdadeira natureza da
liderança no Reino de Deus. Ele contrasta o modelo de liderança do mundo,
baseado em dominação e poder, com o modelo de liderança que ele está
instituindo - um serviço humilde e desinteressado aos outros.
Jesus ensina que, ao invés de buscar posição e poder, seus seguidores devem
buscar servir uns aos outros. Ele exemplifica esse princípio com sua própria
vida, declarando que ele mesmo, o Filho do homem, não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida como um resgate por muitos.
Essa passagem destaca a importância do serviço desinteressado como um
aspecto fundamental da vida cristã. Jesus ensina que o verdadeiro significado
da grandeza está em servir aos outros, seguindo seu exemplo de amor,
humildade e sacrifício. Essa é uma lição essencial sobre como os cristãos
devem viver em comunidade, buscando o bem-estar dos outros e servindo
uns aos outros com amor e generosidade.

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