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Revisão Final

Produto cartesiano, relações e funções


01. a) Do gráfico, nota-se que f é crescente nos intervalos [0; 2] e [5; 9].
3 3 2 9 7
# 5 e 5 # 8 # 9, temos f d - n = d - n = ; f d n = 4 e
3 7
b) Como - 2 # - # 2, 2 #
2 2 2 2 4 2
f (8) - f (5) f (9) - f (5) 6 4 11
= + f(8) = 4 + 3 $ - = .
8-5 9-5 9-5 2
f (x) - f (5) f (9) - f (5) 6 4
c) Para 2 # x # 5, f (x ) = 4, e para 5 # x # 9, = + f (x ) = 4 + - $ (x - 5)
x-5 9-5 9-5
x+3
+ f (x ) = .
2
O retângulo Rx tem dimensões AB = 9 - x e BC = f (x ). Assim, sua área é:
Z 2
] x (9 - x ), se 0 < x # 2
]
A(x ) = f (x ) $ (9 - x ) = [4(9 - x ), se 2 < x # 5
] (x + 3)(9 - x ) , se 5 < x < 9
]
2
\
02. Sendo x o consumo de água, em metros cúbicos, se 0 ≤ x ≤ 10, c(x) = 20 e, para x > 10, o consumo
acima de 10 metros cúbicos é x – 10 e c(x) = 20 + 4(x – 10) = 4x – 20.
a) O gráfico pedido é a união de um segmento horizontal e um segmento que liga
(10; c(10)) = (10; 20) a (30; c(30)) = (30; 4 ⋅ 30 – 20) = (30; 100):
c
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10

0 5 10 15 20 25 30 x

b) Como c(4) = 20 e c(25) = 4 ⋅ 25 – 20 = 80, os preços por metro cúbico para consumos de 4 metros
20
cúbicos e 25 metros cúbicos de água são, respectivamente, = 5 reais por metro cúbico e
4
80
= 3,20 reais por metro cúbico.
25
2
03. Se m = n = 2, f(x) = 2 – .
x +2
2 2 2 +4–2 2 (2 + 2 )
a) f( 2 ) = 2 – = = = 2
2 +2 2 +2 (2 + 2 )

1 MATEMÁTICA
o 222
2 2
b) Sendo f(x) = 0 + 2 –  0 + x = –1 e f(0) = 2 –  1, os pontos de intersecção de f
x 2 02
com os eixos coordenados são (–1; 0) e (0; 1).
2
c) Supondo f definida de R – {–2} em R, podemos obter o gráfico de f a partir da hipérbole y =
x
fazendo, nessa ordem:
I. um deslocamento horizontal de duas unidades para a esquerda.
II. uma reflexão em torno do eixo Ox.
III. um deslocamento vertical de duas unidades para cima.
Assim, temos o gráfico:
y

2
1

_2 _1 1 2 x
2

m m
d) f( 2 ) = 2 +2– = 2 + =2– 2 + m = 2 2 – 2 + 2n – 2n
2 +n 2 +n
+ m + 2 – 2n = 2 (2 – n)
Como (m + 2 – 2n) ! Z e (2 – n) ! Z, a igualdade será satisfeita se, e somente se, (2 – n = 0 e
m + 2 – 2n = 0) + (n = m = 2). Assim não existe (m; n) ≠ (2; 2) tal que f( 2 ) = 2 .

04. a) Uma parábola y = f(x) é tangente ao eixo x quando f(x) tem raiz dupla r:

r x

Nesse caso, f(x) = x2 + ax + b = (x – r)2.


Como a parábola passa por (0; 1), f(0) = 1 + 1 = (0 – r)2 + r = 1 ou r = –1.
Assim, f(x) = (x – 1)2 = x2 – 2x + 1, com a = –2 e b = 1, ou f(x) = (x – (–1))2 = x2 + 2x + 1, com
a = 2 e b = 1.
b) Como f(1) = 12 + a ⋅ 1 + b = 1 + a + b = 1 + 1 = 2 para todos a, b reais com a + b = 1, os gráficos
de todas as funções quadráticas passam pelo ponto (1; 2).
Pode-se provar que esse é o único ponto em comum a todas essas parábolas. Sendo
f1(x) = x2 + a1x + b1 e f2(x) = x2 + a2x + b2, com a1 + b1 = a2 + b2 = 1 e a1 ≠ a2, na intersecção, temos:
f1(x) = f2(x) + x2 + a1x + 1 – a1 = x2 + a2x + 1 – a2 + (a1 – a2)x = a1 – a2 + x = 1 e y = f(1) = 2.

2 MATEMÁTICA
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1
$0x– x2 – 1 (x + 1)
(x – 1)
$0 x –1 x (x – 1) $ 0
$0
x x x $0
05. a) f(x)! R + + + + x + x !0
1 x –1 x – 1
1– $ 0 $0 $0 x + 1$ 0 x $ –1
x x x

(x # 0 ou x $ 1)
+ x !0 + (-1 # x < 0 ou x $ 1)
x $ –1

Assim, D(f) = [–1; 0[ j[1; +3[.


1 1
b) Sejam a = x– eb= 1– . Então f(x) = 0 + a + b = x. Como a, b ≥ 0, x ≥ 0 e a2 – b2
x x
1
– d1 – n = x – 1 + (a – b)(a + b) = x – 1 & a – b =
1 x –1
=x– .
x x x
Logo
a +b =x x –1
x–
x + 1 x2 – x + 1
x – 1 &b = 1– = + 2 x2 – x = x2 – x + 1
a –b= 2 x 2x
x

y = x2 – x y = x2 – x 1+ 5
+ + + x2 – x = 1 + x2 – x – 1 = 0 + x = , pois x ≥ 0.
2y = y 2 + 1 y =1 2

1+ 5 2 1 x2 – 1 x + 1– 1
Para x = , x = x + 1, a = x– = = = 1 e sendo
2 x x x
1 1 1 1 1 x +1 x2
x2 = x + 1 + 1 = + & 1– = , de modo que a + b = 1 + = = = x, ou seja,
x x2 x x x x x

V=) + 3.
1 5
2
–2 – (–4)
06. a) Uma equação da reta que passa pelos pontos (0; –4) e (1; –2) é y – (–4) = (x – 0)
1– 0
+ y = 2x – 4, que corta o eixo x em (2; 0).
Assim, para 0 ≤ t ≤ 2, f(t) = 2t – 4, e o golfinho saiu da água no instante t = 2 segundos.
3
b) Como f(t) = 0 + – t2 + 6t – 9 = 0 + t = 2 ou t = 6, o golfinho ficou fora da água
4
6 – 2 = 4 segundos.
A altura máxima que o golfinho atingiu é:
26
fd n  f (4 ) 
–3 2
(4)  6 $ 4 – 9  24 – 21 = 3 metros
2 4

07. A equação admite que o número 3 está no intervalo fechado entre as raízes se, e somente se,
a ⋅ f(3) ≤ 0. Portanto:
2
a[a ⋅ 32 + (1 – a) ⋅ 3 + 1] ≤ 0, a ≠ 0 + – ≤ a < 0
3

08. a) Após as dobras, as dimensões da caixa são x, 20 – 2x e 16 – 2x. Assim o volume V(x) da caixa
em função de x é V(x) = x(20 – 2x)(16 – 2x) e as três dimensões devem ser positivas, ou seja,
0 < x < 8.

3 MATEMÁTICA
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b) Para que o volume seja maior que 384 cm3, temos que V(x) = x(20 – 2x)(16 – 2x) ≥ 384
+ 4x3 – 72x2 + 320x – 384 ≥ 0 + (x – 2)(4x2 – 64x + 192) ≥ 0 + 4(x – 2)(x – 4)(x – 12) ≥ 0.
Analisando o quadro de sinais, temos:
2 4 12
_
sinal de (x _ 2) + + +
_ _
sinal de (x _ 4) + +
_ _ _
sinal de (x _ 12) +
_ + _ +
sinal de 4(x _ 2)(x _ 4)(x _ 12)

Como 0 < x < 8, então 2 ≤ x ≤ 4.

Geometria Analítica
09. Seja d = d (x, a) + d (x, b) + d (x, c); observando que d (x, y) > 0 se x ≠ y, d (x, y) = d (y, x) e
d (x, x) = 0, temos:
• Se x = b, então d = d (a, b) + 0 + d (b, c) = d (a, c).
• Se x ≤ a, então d (x, c) ≥ d (a, c) e d > d (a, c).
• Se a < x < c e x ≠ b, então d (a, x) + d (x, c) = d (a, c) e d = d (a, c) + d (x, b) > d (a, c).
• Se x ≥ c, então d (x, a) ≥ d (a, c) e d > d (a, c).
Portanto, a menor soma possível é d (a, c) e isso ocorre para x igual a b.
5-3 2
10. a) Como a reta que passa por P1 e P4 tem coeficiente angular igual a a14 = =- ,
-2 - 3 5
2
a reta paralela a ela que passa por P3 = (3; -1) tem equação equivalente a y - (-1) = - (x - 3)
5
+ 2x + 5y - 1 = 0.
b) Como os coeficientes angulares das retas P 1P 2 e P 2P 3 são, respectivamente,
3 -1 -1- 1 1, com a $ a = -1, o triângulo P P P é retângulo em P ,
a12 = = -1 e a23 = = 12 23 1 2 3 2
3-5 3-5
PP 3 ( 1)
e, portanto, a circunferência circunscrita a esse triângulo tem raio 1 3 = - - = 2 e centro
2 2
P1 + P 3 3 + 3 3 + (-1)
O= =d ; n = (3; 1). Logo, uma equação dessa circunferência é
2 2 2
(x - 3)2 + (y - 1)2 = 4.
c) Sendo P (α; 0) um ponto de C tal que α < xO = 3, (α - 3)2 + (0 - 1)2 = 4 + α = 3 - 3 e
1- 0 1
P = (3 - 3 ; 0). Como o coeficiente angular da reta OP é = , o coeficiente
3 - (3 - 3 ) 3
1
angular e uma equação da reta procurada são, respectivamente, a = - =- 3 e
1
3
y - 0 = - 3 (x - (3 - 3 )) + y + 3 x - 3 3 + 3 = 0.

11. a) Entenderemos “círculo que passa por A e B” como “circunferência que passa por A e B”. Sen-
do P o centro de uma dessas circunferências, temos PA = PB (raios), logo P é equidistante a A
e B, ou seja, P pertence à mediatriz de AB . Reciprocamente, todo ponto da mediatriz de AB é
centro de uma circunferência que passa por A e B.
2–1 1 –1  2 1  2 1 3
Sendo aAB = = e o ponto médio de AB igual a d ; n  d ; n , a equação
2 – (–1) 3 2 2 2 2
3 –1 1
do lugar geométrico pedido é y – = d x – n + 3x + y – 3 = 0.
2 1 2
3

4 MATEMÁTICA
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–1 1 1
1
b) Temos C = (0; c), c < 0. Sendo a área de ABC igual a 8, 2 2 1 = 8 + |–2 + 2c + c – 2| = 16
2
0 c 1
20
+ 3c – 4 = 16 ou 3c – 4 = –16 + c = ou c = –4.
3
Como c < 0, c = –4, ou seja, C = (0; –4).
Ax + By + C A’x + B’y + C ’
12. Usando a relação =± para o cálculo das bissetrizes, temos:
2 2
A +B A’2 + B’2
2x
y
1 5
2x – y + 0 0x + y + 0
=± + ou
22 + (–1) 2 02 + 12 2x
y
1– 5
Como a tangente de um ângulo agudo é positiva, uma equação da reta procurada é:
2x 5 –1
y= + y= x
1+ 5 2

13. Sendo r1 e r2 os raios da primeira e segunda circunferências, temos:

r1 = (2a – a) 2 + (0 – 0) 2 = a; r2 = (0 – 0) 2 + (2b – b) 2 = b
As equações das circunferências são (x – a)2 + y2 = a2 e x2 + (y – b)2 = b2.
Os pontos de intersecção são as soluções do sistema
(x  0 / y  0 )
(x – a) 2  y 2  a2 + 0
x 2  (y – b ) 2  b 2 2ab 2
2a 2 b
fx  /y  p
a2  b2 a2  b2

2ab2 2a 2 b
ou seja, os pontos de coordenadas (0; 0) e f ; p .
a2 + b2 a2 + b2

14. a) As trajetórias se encontrarão nos pontos tais que:


3x  7
y 3x  7 3x  7
4y – 3x – 7  0 4 y y
+ + 4 + 4
x 2  y – 6x – 8y  0
2
3x  7 2 3x  7
x2  d n – 6x – 8 d n0 x 2 – 6x – 7  0 (x  –1ou x  7)
4 4
3$7 + 7
Assim, Q = d 7; n = (7; 7).
4
b) Para ir do ponto P até o ponto Q, o ciclista A percorre d (P, Q) = (–1 – 7) 2 + (1 – 7) 2 = 10 km,
10 km 1
gastando = hora. A equação x 2 + y 2 – 6x – 8y = 0 + (x – 3)2 + (y – 4)2 = 52 representa
20 km/h 2
uma circunferência de raio 5 e com centro no ponto (3; 4), que pertence à reta 4y – 3x – 7 = 0, ou
%
seja, o arco PQ é uma semicircunferência e o trajeto que o ciclista B deve percorrer para ir do
1
ponto P até o ponto Q é de ⋅ 2π ⋅ 5 = 5π km.
2

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1
Para percorrer 5π km em hora, ele deve desenvolver uma velocidade constante de
2
5km
= 10π km/h.
1
hora
2

15. Como x2 + y2 – 6x – 8y + 24 = 0 + x2 – 6x + 9 + y2 – 8y + 16 = 1 + (x – 3)2 + (y – 4)2 = 1, o centro


da circunferência é (3; 4). Logo, a reta AB tem equação (y – 4) = –1(x – 3) + y = –x + 7.
Temos:

(x – 3) 2  (y – 4) 2  1 + (x – 3) 2  (–x  7 – 4) 2  1 + 2x 2 – 12x  17  0
y  –x  7 y  –x  7 y  –x  7

Logo, os pontos A e B são:

d3 + n e d3 – n
2 2 2 2
;4 – ;4+
2 2 2 2

16.

R = (0; 2)
2_b
S
a
Q = (a; b)

P = (0; _3)

A circunferência x2 + (y – 2)2 = 4 tem centro R = (0; 2) e raio 4 = 2. No triângulo PQR,


PQ = PR2 – QR2 = (2 – (–3)) 2 – 22 = 21 .
Pelas relações métricas no mesmo triângulo:

2 21
PR $ QS = QR $ PQ a=
5 $ a = 2 $ 21 5
+ +
RS $ PR = QR2 (2 – b) $ 5 = 2 2 b=
6
5

a) Uma equação da reta pedida PQ é:


6
– (–3)
21
y – (–3) = 5 (x – 0) + y = x–3
2 21 2
–0
5

b) Portanto Q = d ; n.
2 21 6
5 5

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17. Usando o metro como unidade, sejam P1 = (0; 0), P2 = (10; 0) e A = (a; −b):

y
M2
T
M1



90° _  90° _ 
Q1 B Q2 10
P1  a 10 _ a  P2 x
b

A (a; _b)

Temos ∆P1M1Q1 , ∆AP1B, logo Q1M1 = P1B = a e P1Q1 = AB = b. Da mesma forma,

∆M2Q2P2 , ∆P2BA, de modo que M2Q2 = BP2 = 10 − a e P2Q2 = AB = b. Portanto M1 = (b; a) e


M2 = (10 − b; 10 − a).

Logo a localização do tesouro é:

M1  M2 10  b  b 10  a  a
T  d ; n  (5 ; 5 )
2 2 2

T
5

P1 P2
5 10

Observação: Supondo os pontos como imagens de números complexos, M1 = A ⋅ i e


M1  M2
(M2 − P2) ⋅ i = A − P2 + M2 = 10 − Ai + 10i e T   5 + 5i = (5; 5).
2

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18. a) Na figura a seguir, sejam O = (0; 0), Q = (2; 0), P = (xP; yP) e R = (xP; 0).
y
yP P

30° 2

30° 60°
O 2 Q R x

Como a circunferência que passa por P tem centro (2; 0) e é tangente ao eixo y, ela contém a
origem e seu raio é 2.
Além disso, o triângulo OQP é isósceles com OQ = QP = 2 e, portanto, seu ângulo externo de
vértice Q mede 2 ⋅ 30o = 60o.
QR 1 x −2 PR 3 y
No triângulo QPR, cos 60o = + = P + xP = 3 e sen 60o = + = P
QP 2 2 QP 2 2
+ yP = 3 .
Dessa forma, P = (3; 3 ).
b) Observe a figura a seguir:
y
A

60°
O x
60°

A área da região sombreada é a diferença entre a área do círculo de raio 2 e a área de dois
segmentos circulares de ângulo 120o e raio 2.
A área do segmento circular é a diferença entre a área do setor circular AOB e a área do triângulo
AOB, ou seja:
1 1 4
π ⋅ 22 – ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ sen 120o = – 3
3 2 3
4 4
Assim, a área pedida é π ⋅ 22 – 2 d – 3n = + 2 3.
3 3

19. a) Sendo BC : y = 2x + 2x – y = 0, a altura do triângulo ABC relativa ao vértice A é


| 2 $ 3 – 1$ 3 | 3 5
dA, BC   e a ordenada de B é y = 2 ⋅ 1 = 2, ou seja, B = (1; 2).
2
2  (–1 ) 2 5

J3 3 1 N
1 K O 3
b) Sendo C = (α; 2α), $ det K1 2 1O  3 5  + |6 + 3α + 2α – 2α – 6α – 3| = 6 5 + 3
2 KK OO 2
 2 1
L P
+ |3 – 3α| = 6 5 + 3 + |1 – α| = 2 5 + 1 + (1 – α = –2 5 – 1 ou 1 – α = 2 5 + 1)
+ (α = 2 + 2 5 ou α = –2 5 ), ou seja, C = (2 + 2 5 ; 4 + 4 5 ) ou C = (–2 5 ; –4 5 ).

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3 5
BC $
Do item anterior, 5  3 5  3 + BC  2 5  1+ BC  10  5 .
2 2 5

20. Do enunciado, temos a seguinte figura:


y s

E
3 P

x
O 1

a) A reta s, que passa por P = (1; 3 ) e é paralela ao eixo y, admite equação x = 1. Assim, E = (1; a),
a > 0.
Como E pertence à circunferência x2 + y2 = 5, 12 + a2 = 5 + a = 2. Logo E = (1; 2), e a reta tan-
1 1 1
gente à circunferência por E, cujo coeficiente angular é – =– = – , admite equação
mOE 2–0 2
1– 0
1 1 5
y – 2 = – (x – 1) + y = – x + .
2 2 2
b) Seja H o encontro das alturas de OPE. A reta suporte da altura relativa a PE é o eixo x, de
modo que H = (b; 0), b real. Além disso, a reta PH, que contém a altura relativa a OE, é para-
1 0– 3 1
lela à reta tangente por E. Assim, mPH = – + = – + b = 2 3 + 1, e o ponto de
2 b –1 2
encontro das alturas do triângulo OPE é (2 3 + 1; 0).

21.
y

E (0; 4)

D ( 3; 3)

1 xP; 2
Q
2 B
C

O P (xP; 0) A (2; 0) x

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a) Das informações fornecidas, temos as coordenadas A (2; 0) e E (0; 4). Uma equação da reta AE
y –0 4–0 y
é = + = –2 + y = –2x + 4 + 2x + y – 4 = 0.
x –2 0–2 x –2

b) Seja r a reta por D perpendicular a AE . Como r AE , temos mr ⋅ mAE = –1

4–0
+ mr ⋅ d n = –1 + mr = . Como CDE é um triângulo equilátero, xD = 2 $
1 3
= 3 e
0–2 2 2
y –3 1
yD = 2 + 1 = 3, e como D ! r, temos uma equação de r = + 2y – 6 = x – 3
x– 3 2
+ x – 2y + 6 – 3 = 0.
c) Seja Q a intersecção EP e CB. Os triângulos ECQ e EOP são semelhantes, pois CQ // OP .
x
& xQ = P e temos as coordenadas P (xP; 0) e Q d P ; 2 n.
CQ EC 1 x
Assim, = =
OP EO 2 2 2
Usando a condição de áreas e a fórmula da área do trapézio:
x x
d xP  P n $ 2 d 2 – xP  2 – P n $ 2
3x
+ P  2 $ d4 – P n
2 2 3x
SCQPO = 2 ⋅ SQBAP +  2$
2 2 2 2
16
+ 3xP = 16 – 6xP + xP =
9
16
Portanto, P d ; 0 n.
9

Módulo e gráficos de relações

2 2
22. a) f(x) = x2 – 2|x| + 1 = * x – 2x  1, se x $ 0  *(x – 1) , se x $ 0
x 2  2x  1, se x # 0 (x  1) 2, se x # 0

1 x 1 1
Para m = , g(x) = + . O gráfico de g é, então, uma reta passando por d 0; n e (–2; 0).
4 4 2 2

Para m = 1, g(x) = x + 2. O gráfico de g é, então, uma reta passando por (0; 2) e (–2; 0). Assim,
podemos esboçar os gráficos:
y
m =1 f

1 m = 14_
x
_2 _1 1 1
_
2

1 x
b) Para m = , g(x) = + 1.
2 2

10 MATEMÁTICA
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x
d x – 2x 
e x $0n
2
2
x 3 5
Assim f(x) = g(x) + x2 – 2|x| + 1 = +1+ ou + x = – ou x = 0 ou x = .
2 x 2 2
d x  2x  e x #0n
2
2
c) Variando m, g(x) = mx + 2m representa o feixe de retas com coeficiente angular m ≥ 0
passando por (–2; 0). As raízes de f(x) = g(x) são as abscissas dos pontos em que os gráficos
de f e g se cortam.
Analisando o gráfico esboçado a seguir:
1
y m>_
f 2
1
m _
2
=
1
0<m<_
1 2

_2 _1
m =0
0 1 x

• para m = 0, a equação possui 2 raízes reais, –1 e 1;


• para m = 1 , a equação possui 3 raízes reais, uma delas igual a zero;
2
• para 0 < m < 1 , a equação possui 4 raízes reais;
2
1
• para m > , a equação possui 2 raízes reais.
2

23. Vamos supor que f(x) = 1 para x < –3 e que o gráfico de y = f(x) é uma semirreta para x ≥ 5.
a) A reta horizontal y = –1 corta o gráfico de f em (3; –1) e (7; –1), logo f(x) = –1 + x = 3 ou x = 7.
b) Temos |f(x) + 1| ≤ 1 + –1 ≤ f(x) + 1 ≤ 1 + –2 ≤ f(x) ≤ 0. Assim, queremos os valores de x para os
quais o gráfico de y = f(x) está na faixa horizontal delimitada por y = 0 e y = –2, ou seja, |f(x) + 1| ≤ 1
+ 2 ≤ x ≤ 4 ou 6 ≤ x ≤ 8.
y
4

2
1

_3 _2 _1 0 10 x
1 2 3 4 5 6 7 8 9
_1

_2
_3

_4

c) Para obter o gráfico de y = 1 – f(x + 2), fazemos as seguintes operações:


I. Deslocamos o gráfico de y = f(x) duas unidades para a esquerda, obtendo o gráfico de
y = f(x + 2).
II. Refletimos o gráfico obtido com relação ao eixo x, obtendo o gráfico de y = –f(x + 2).
III. Deslocamos o gráfico obtido em II uma unidade para cima, obtendo o gráfico desejado de
y = 1 – f(x + 2).

11 MATEMÁTICA
o 222
A seguir, os gráficos obtidos em cada passo:
Passo I:
y
4

3
y = f(x + 2)
2

_3 _2 _1 0 10 x
1 2 3 4 5 6 7 8 9
_1

_2

_3

_4

Passo II:
y
4

3
y = _f(x + 2)
2

_3 _2 _1 10 x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
_1

_2

_3

_4

Passo III:
y
4 _ f(x + 2)
y=1
3

_3 _2 _1 0 10 x
1 2 3 4 5 6 7 8 9
_1

_2

_3

_4

24. a) A parábola que compõe o gráfico de f tem abscissa do vértice –2, uma das raízes igual
a –5 e a outra raiz igual a –2 + |–2 – (–5)| = 1. Assim, uma equação para essa parábola é
y = a(x + 5)(x – 1), com (–2; –3) satisfazendo a expressão, ou seja, –3 = a(–2 + 5)(–2 – 1)
1 1 8
+ a = . Logo, f(–1) = (–1 + 5)(–1 – 1) = – .
3 3 3

12 MATEMÁTICA
o 222
1 5 5
Como f(0) = (0 + 5)(0 – 1) = – e f(2) = 0, a reta que compõe o gráfico de f passa por d 0; – n,
3 3 3
5
0 – d– n
3 b–0 5 5
(2; 0) e (3; b), com  + b = . Logo f(3) = .
20 3–2 6 6

b) O gráfico de g(x) = |f(x)| é igual ao gráfico de y = f(x) para f(x) ≥ 0 e igual ao gráfico de y = –f(x)
(reflexão em relação ao eixo das abscissas) quando f(x) ≤ 0.

y
4
3
2 g

_ _ _ _ _
5 4 3 2 1_ 1 2 3 4 5 x
_1
2
_
3
_
4

c) O gráfico de h(x) = f(|x|) é igual ao gráfico de y = f(x) para x ≥ 0 e igual ao gráfico de y = f(–x)
(reflexão em relação ao eixo das ordenadas) para x ≤ 0.

y
4
3
h
2
1

_ _ _ _ _
5 4 3 2 1_ 1 2 3 4 5 x
1
_
2
_
3
_
4

Z
](x  3 / y  1)
] 0
2 2 2 2 ]
25. a) Temos: * 
x y – 4 y  0 +* 4 – y  y – 4 y  0 +*y – 5 y  4  0 + [(x  – 3 / y  1)
2 2 2 ]
x  4 –y x  4 –y x  4 –y 0
]]
(x  0 / y  4 )
\

Portanto, os pontos pertencentes à intersecção de λ com α são ( 3; 1), (– 3; 1) e (0; 4).


b) A circunferência λ de equação reduzida x2 + (y – 2)2 = 4 tem centro (0; 2) e raio 2. Assim, o
conjunto dos pontos (x; y) que satisfazem, simultaneamente, as inequações x2 + y2 – 4y ≤ 0 e
y ≥ 4 – x2 é representado pela região destacada do gráfico a seguir.

13 MATEMÁTICA
o 222
y
4 (0; 4)

(_ 3; 1) ( 3; 1)
1

1 2 x

Números inteiros
26. a) Como a ⋅ b = 600 e a, b ! N, os possíveis divisores primos de a são os mesmos que os de 600.
Como 600 = 23 ⋅ 3 ⋅ 52, os possíveis divisores primos de a são ±2, ±3 e ±5.
b) a ⋅ b = 23 ⋅ 3 ⋅ 52, ou seja, apenas os números 2 e 5 podem ser fatores de a e de b ao mesmo
tempo (juntos ou não).
Logo, os possíveis valores de mdc (a, b) são 1, 2, 5 e 10.
27. Como 7 700 = 91 ⋅ 84 + 56 e 7 799 = 91 ⋅ 85 + 64, o único número da forma 77XY que é divisível
por 91 é 91 ⋅ 85 = 7 735. Logo X = 3 e Y = 5.

28. As dimensões da sala, em centímetros, são 200 e 500, respectivamente. Nas condições apre-
sentadas, para que o número de lajotas necessárias para cobrir o piso seja inteiro, a medida do
lado da lajota deve ser um divisor comum dessas dimensões. Como o máximo divisor comum
de 200 e 500 é 100, a medida do lado da lajota é qualquer divisor de 100. Como 100 = 22 ⋅ 52,
seus divisores positivos são 20 ⋅ 50, 20 ⋅ 51, 20 ⋅ 52, 21 ⋅ 50, 21 ⋅ 51, 21 ⋅ 52, 22 ⋅ 50, 22 ⋅ 51 e
22 ⋅ 52. Portanto a medida do lado das lajotas pode ser, em centímetros, 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25,
50 ou 100.

Matrizes, determinantes e sistemas lineares


2x + 3y = 5 p
29. Multiplicando a primeira equação do sistema linear por - e adicionando o resul-
px + qy = 2 2

2x + 3y = 5
tado à segunda equação, obtemos o seguinte sistema linear equivalente: q 3p
d - ny = 2 -
5p
2 2

5p 4
2-=0 p=
2 5
a) O sistema será SPI se, e somente se, + .
3p 6
q- = 0 q =
2 5

14 MATEMÁTICA
o 222
5 5
y= y=
2 $ 0 + 3y = 5 3 3
b) O sistema terá solução (x ; y ) com x = 0 se, e somente se, + + ,
p $ 0 + qy = 2 5 6
q$ =2 q=
3 5
6
ou seja, p pode ser qualquer número real desde que q = .
5

5p 4
!0 2-p!
2 5
c) O sistema não terá solução se, e somente se, + .
3p 3p
q- =0 q=
2 2

30. A matriz completa do sistema é:

J1 –L + L
K 2 1 2ON –L1 + L2 JK1 2 1 2 NO
1 3
C = K1 –1 m nO + K0 –3 –1 + m –2 + nO
KK OO KK OO
1 3 2 1 0 1 1 –1
L P L P

J1 2 1 2 N 3L + L J1 2 1 2 N
K
L 23 O 2 3 K O
+ K0 1 1 –1 O + K0 1 1 –1 O
KK O KK O
0 –3 –1 + m –2 + n O 0 0 m+2 –5 + nO
L P L P

3 3 5
a) m = n = 0: o sistema é possível e determinado, sendo V = (d ; ; – n2 .
2 2 2

b) m = –2 e n = 0: o sistema é impossível; logo, V=Q .

c) m = –2 e n = 5: o sistema é possível e indeterminado, sendo

V = {(4 + z; –1 – z; z) ! R 3 t.q. z ! R} .

R V R V R V R V R V
S 1 W S 1 2W S 2 3W S 2 3αW S 2 3αW
W  S –1 W  S –3 2
W , logo (Aα + A2α) = S 3 W$S 3 W
31. a) Temos Aα + A2α = S 1
SS–  –1WW SS –1WW SS –2 WW SS– 2α –2 WW SS– –2 WW
2 2 2α
T X T X T X T X T X
R V R V
S 2 $ 2  3 $ d – 3 n 2 $ 3  3 $ (–2) W S– 1 0 W
S 2 W S 2 W
S WS .
3 3 3 1W
SS– $2 – 2$d– n – $ 3 – 2 $ (–2)W S 0 – W
2 2 2 W S 2W
T X T X
R V
x –6 S x  y W –6 x  y  –6
b) Temos Aα > H  > H + S 1 W  > H + –x – y x  y  –6
+ que tem solução se,
y 2 SS– x – y WW 2 2 x  y  –2
 
T X
e somente se, –6 = –2α + α = 3.

15 MATEMÁTICA
o 222
32. a) Para a = 1, temos:
x y  z 1
x y  z 2
x  y  z  –3

Não existem números x, y e z tais que x + y + z = 1 e x + y + z = 2. Logo o sistema é impossível.


b) O determinante da matriz incompleta do sistema é:

a 1 1 a 1 1 a 1 1 a –1 0 0
(1) (2)
1 a 1  1 a 1  (a  2) 1 a 1  (a  2) 0 a – 1 0 = (a + 2)(a – 1)2
1 1 a a2 a2 a2 1 1 1 1 1 1

Em (1) somamos à terceira linha a soma das duas primeiras, em (2) somamos à primeira e à
segunda linhas o oposto da terceira.
O sistema tem solução única se, e somente se, o determinante da matriz incompleta é diferente
de zero. Logo:
(a + 2)(a – 1)2 ≠ 0 + a ≠ –2 e a ≠ 1

Ja –1 c N J –a –1 –1 N a=0
K O K O
33. a) At = –A + K1 0 –2O = K 1 0 – b O + c = –1
KK O K O
1 b 0 O K–c 2 0O b =2
L P L P
Jx N J1 N J 1 1 1 NJx N J1 N x y  z 1 E E x y  z 1
K O K O K OK O K O 1 2
b) A Ky O  K1 O + K–1 0 –1OKy O  K1 O + –x –z  1 + y 2
KK OO KK OO KK OOKK OO KK OO
z d c –2 0 z d cx – 2y  d cx – 2y  d
L P L P L PL P L P

2E2  E 3
x y  z 1
+ y 2
cx d  4
O sistema linear tem infinitas soluções se, e somente se, c = 0 e d + 4 = 0 + c = 0 e d = –4.

34. A matriz dos coeficientes do sistema apresentado é dada por


Jk 2 –1N
K O
A = K2 –1 2 O
KK O
3 1 kO
L P
e det(A) = –k2 + 12 – 2 – 3 – 2k – 4k + det(A) = –(k – 1)(k + 7).
• O sistema é possível e determinado se, e somente se, det(A) ≠ 0 + k ≠ 1 e k ≠ –7.
• O sistema é possível e indeterminado se, e somente se, det(A) = 0 + k = 1 ou k = –7.
Como o sistema é homogêneo, o terno (0; 0; 0) sempre é solução, para todo k ! R. Portanto não
existem valores para k que tornem o sistema impossível.
Jm 0 2 N
K O
35. a) A matriz dos coeficientes é A = K 1 −1 1 O e a soma dos quadrados de seus elementos é
KK O
2 0 mO
L P
m2 + 22 + 12 + (–1)2 + 12 + 22 + m2 = 2m2 + 11.

16 MATEMÁTICA
o 222
J 2 N
Km + 4 0 4m O
A matriz A2 = K m + 1 1 m + 1 O e a soma de seus elementos é
K O
K 4m 0 m2 + 4O
L P
m2 + 4 + 4m + m + 1 + 1 + m + 1 + 4m + m2 + 4 = 2m2 + 10m + 11.
Logo, para que a soma dos quadrados dos elementos de A seja igual à soma dos elementos de
A2, temos que 2m2 + 11 = 2m2 + 10m + 11 + m = 0.
b) Para m = 2, temos que o sistema é:

2x  2z  4
x z 2 x z 2 z 2x
x y  z  3+ + +
x y  z  3 y  1 y  1
2x  2z  4

O produto xyz = x(–1)(2 – x) = x2 – 2x, que representa uma parábola de concavidade para cima.
(2)
Assim, o produto xyz é mínimo para x =  1. Logo, a solução pedida é x = 1, y = –1 e
2 $1
z = 2 – 1 = 1, ou seja, V = {(1; –1; 1)}.
J1 0 1 N JpN J p  q N
K O K O K O
36. a) Temos que BT = _p 0 q i e o produto de matrizes A $ B  K1 2 p O $ K0 O  Kp  pq O .
KK O K O K O
1 p 1 O Kq O K p  q O
L P L P L P
J p q N
K O
Assim, BT $ AB  _p 0 q i $ Kp  pq O  _ p2  2pq  q2 i  9_ p  q i2C que é maior ou igual a zero
KK O
p q O
L P
para quaisquer p e q reais.
Jx N x z p
K O
b) O sistema linear A Ky O = B pode ser escrito na forma x  2y  pz  0 que pode ser representado
KK OO
z x  py  z  q
L P
na forma da matriz completa
J1 0 1 pN J1 0 J1 0 1 p N
1 p N K O
K O K O p 1 p
K1 2 p 0 O K0 2 p − 1 −p O K0 1  O.
KK O KK O K 2 2 O
1 p 1 qO 0 p 0 q − pO K 2O
L P L P KK0 0 p  p2 p O
qp O
L 2 2 P
O sistema admite infinitas soluções se, e somente se,

p  p2 (p  0 ou p  1) (p  0 e q  0)
0
2 + e + ou .
p2 2 1
qp 0 qp
p dp  1 e q  n
2 2 2

Funções exponenciais e logarítmicas


37. a) Sendo de 8% a taxa anual capitalizada, a cada ano o capital acumulado no ano anterior é
multiplicado por 1,08. Logo, após dois anos, o capital acumulado é:
12 000 ⋅ (1,08)2 = 12 000 ⋅ 1,1664 = R$ 13.996,80

17 MATEMÁTICA
o 222
b) O capital acumulado, após t anos, é 12 000(1,08)t e é maior que o dobro do capital inicial se,
e somente se:
12 000 ⋅ (1,08)t > 2 ⋅ 12 000 + (1,08)t > 2 + log ((1,08)t) > log 2 + t ⋅ log (1,08) > log 2
108 22 $ 3 3
+ t ⋅ log > log 2 + t ⋅ log > log 2 + t ⋅ (2 ⋅ log 2 + 3 ⋅ log 3 – 2) > log 2
100 102
Utilizando as aproximações dadas, 0,033 ⋅ n > 0,301 + n > 9,12. Assim, 10 é o menor número
inteiro de anos para que o capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial.

38. a) Do enunciado, T(t) = (21 – 30) ⋅ 10–t/4 + 30 + T(t) = 30 – 9 ⋅ 10–t/4.


Assim T(4) = 30 – 9 ⋅ 10–4/4 + T(4) = 30 – 0,9 = 29,1oC.
Como 9 ⋅ 10–t/4 tende a zero para valores grandes de t, T(t) tende a 30oC. Logo um esboço do
gráfico de T(t) é:
35

30
29,1
T(°C)

25

21
20

15
0 1 2 3 4 5 6
t(h)

5
b) Queremos encontrar t tal que T(t) = T0 + 4 + 30 – 9 ⋅ 10–t/4 = 25 + 10–t/4 =
9
t 5 t
+– = log10 f p + – = log10 5 – 2 log10 3 + t = –4(0,7 – 2 ⋅ 0,48) + t = 1,04 h ,1 h.
4 3 2 4

39. Temos t(x) = 3 + 0,01 ⋅ 20,05x = 3 + 20,05x = 3 ⋅ 100 + 0,05x = log2 (3 ⋅ 102)
+ x = 20(log2 3 + 2 log2 (2 ⋅ 5)) + x = 20(log2 3 + 2 + 2 log2 5) , 20(1,6 + 2 + 2 ⋅ 2,3) = 164,
adotando as aproximações dadas.
Assim, com base na função dada, a temperatura média da Terra terá aumentado 3oC em relação
à temperatura média de 1870 em 1880 + 164 = 2044.

40. Sejam D = (2; loga 2) e E = (4; loga 4). Como a área do trapézio DBCE é 3 tem-se:
loga 4 + loga 2 3
$ 2 = 3 + log 8 = 3 + a = 8 + a = 2
a
2
Então a área do ∆ABD é:
1 1 1
⋅ AB ⋅ DB = ⋅1⋅1=
2 2 2

41. Temos f(x) = – log10 (x) + x = 10–f(x). Assim, a concentração molar atual de íons de hidrogênio é
10–8,1 mol/L e a concentração molar estimada para 2100 é 10–7,9 mol/L.
Assim, considerando ainda que a concentração molar é diretamente proporcional ao número de
íons, a porcentagem estimada de aumento de íons de hidrogênio nos oceanos de hoje para 2100
10 –7,9 – 10 –8,1
é, adotando a aproximação dada, = 100,2 – 1 = (100,1)2 – 1 , 1,32 – 1 = 0,69 = 69%.
–8,1
10

18 MATEMÁTICA
o 222
Observação: a simbologia correta do íon de hidrogênio (ou, nesse caso, o hidroxônio) é H3O+;
além disso, o pH de uma solução é – log10 (x), sendo x a concentração molar de íons H3O+ na
solução.
10k
42. a) No início da experiência, temos t = 0, logo Q(0) = 1 + log10 f p = 1 + 10k = 10 + k = 1.
0 +1
101
b) A experiência termina quando Q(t) = 0. Como k = 1, temos log10 f p=0+
10
=1
t +1 t +1
+ t = 9. Isto é, a experiência terminará após 9 horas.

5 0/10
43. O consumo registrado em 1900 é dado por f(0) = 500 ⋅ d n = 500 km3.
4
O tempo x decorrido para que tenhamos o quádruplo do consumo de água, isto é,
500 ⋅ 4 = 2 000 km3, é:
5 x/10 5 x/10 5 x/10 2 log 2
500 ⋅ d n = 2 000 + d n = 4 + log d n = log 4 + x = 10 ⋅
4 4 4 log 5 – 2 log 2
2 $ 0,3
Utilizando as aproximações dadas, temos: x , 10 $ = 60.
0,7 – 2 $ 0,3
Assim o consumo de água quadruplicou em 1960.
Observação: usando valores mais precisos, obtemos x , 62, ou seja, 1962.
44. Sendo m = 0,2 e M = –6,8 as magnitudes aparente e absoluta, respectivamente, temos:
7
0,2 + 5 ⋅ log3 (3 ⋅ d –0,48) = –6,8 + 5 ⋅ log3 (3 ⋅ d –0,48) = –7 + log3 (3 ⋅ d –0,48) = –
5
12

7 12 5 + log d = 5 + d = 35 parsecs.
+ 1 + log3 d –0,48 = – + –0,48 ⋅ log3 d = – + log3 d = 3
5 5 48

100
Logo a distância de Rigel ao planeta Terra é 35 ⋅ 3 ⋅ 1013 = 36 ⋅ 1013 = 7,29 ⋅ 1015 km.
45. a) Do gráfico:
9 9 9
f (1)  a $b  a $b 
4 + 4 + 4
f (–1)  4  1 2
a $b  4 a 9

3
Como b > 0, a = 3 e b = .
4
3 x
Logo f (x) = 3 $ d n e f intersecta o eixo y no ponto (0; f(0)) = (0; 3).
4
b) Do gráfico, g(0) = –4 + c + c = –4 + c = –2 e g(log3 2) = –6 + –2 – 2 ⋅ d log3 2 = –6
+ d log3 2 = 2 + log2 d log3 2 = log2 2 + log3 2 ⋅ log2 d = 1 + log3 d = 1 + d = 3.
Assim, g(x) = –2 – 2 ⋅ 3x e, como uma equação da assíntota de y = cdx é y = 0, uma equação da
assíntota de g é y = c + y = –2.

Polinômios, equações algébricas e números complexos


46. a) Temos p(x) = x 3 – 2x 2 – 9x + 18 = x 2(x – 2) – 9(x – 2) = (x – 2)(x 2 – 9) = (x – 2)(x – 3)(x + 3), logo
suas raízes são 2, 3 e –3. Assim, s = 2 e (r = 3 ou r = –3).
b) p(z) = p(1 + i) = (1 + i – 2)((1 + i)2 – 9) = (–1 + i )(1 + 2i + i 2 – 9) = (–1 + i )(2i – 9) = 7 – 11i

19 MATEMÁTICA
o 222
47. a) Como nenhuma das arestas da caixa pode ser menor que 1 cm:
x $1 x $1
16 – 2x $ 1 + x # 7,5 + 1 ≤ x ≤ 7,5
24 – 2x $ 1 x # 115
,
b) V(x) = 420 + x ⋅ (16 – 2x) ⋅ (24 – 2x) = 420 + x ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ (8 – x) ⋅ (12 – x) = 420
+ x3 – 20x2 + 96x – 105 = 0 (*)
Sendo x = 5 uma raiz da equação (*), pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini:
_20 _105
5 1 96
_15 0
1 21

Assim x 3 – 20x 2 + 96x – 105 = 0 + (x – 5) ⋅ (x 2 – 15x + 21) = 0 + x = 5 ou


15 + 141 141 15 – 141 141
x= = 7,5 + ou x = = 7,5 – .
2 2 2 2
121 141 144 141 141
Uma vez que < < + 5,5 < < 6; 13 < 7,5 + < 13,5 e
2 2 2 2 2
141
1,5 < 7,5 – < 2. Sendo as arestas da caixa números positivos, o único valor de x dife-
2
15 – 141
rente de 5 cm é cm.
2

48. a) Para n = 2, temos f(x) = a2x 2 + a1x + a0 e g(x) = 2a2x + a1.


h h f (x + h) – f (x )
Dessa forma, g d x + n = 2a2 d x + n + a1 = 2a2x + a2h + a1 (*) e
2 2 h

a (x  h) 2  a1(x  h)  a0 – (a2 x 2  a1 x  a0) a2 [(x  h) 2 – x 2]  a1[(x  h) – x]


 2 
h h

2a2 xh  a2 h2  a1h
 = 2a2x + a2h + a1(**).
h
h f (x  h) – f (x )
De (*) e (**) concluímos que g d x  n para todo x, h ! R, h ≠ 0.
2 h
b) Para n = 3 e a3 = 1, temos f(x) = x3 + a2x 2 + a1x + a0 e g(x) = 3x 2 + 2a2x + a1. Assim, como
f(1) = g(1) = f(–1) = 0, temos:
1  a2  a1  a0  0 ( I)
3  2a2  a1  0 (II)
–1  a2 – a1  a0  0 (III)

De I – III temos a1 = –1 e o sistema equivale a:


1  a2  (–1)  a0  0 a0  1
3  2a2  (–1)  0 + a1  –1
a1  –1 a2  –1

Portanto f(x) = x 3 – x 2 – x + 1.
Outra maneira:
Temos que g é a derivada de f. Portanto, como f(1) = g(1) = 0, 1 é raiz dupla de f, logo
f(x) = 1(x – 1)2(x – (–1)) = x 3 – x 2 – x + 1.

20 MATEMÁTICA
o 222
49. a) Como os coeficientes de p(x) são reais, então as raízes são –1, 1 + αi e 1 – αi e
p(x) = (x – (–1))(x – (1 + αi ))(x – (1 – αi )) = (x + 1)(x – 1 – αi )(x – 1 + αi ).
Pelo teorema do resto, p(1) = 8 + (1 + 1)(1 – 1 – αi)(1 – 1 + αi) = 8 + 2α2 = 8 + α2 = 4.
Como α > 0 temos α = 2.
(x + 1)(x – 1 – 2i )(x – 1 + 2i )
b) O quociente de p(x) por (x + 1) é = (x – 1 – 2i) ⋅ (x – 1 + 2i) = x 2 – 2x + 5.
(x + 1)

50. a) Pelo teorema do resto, devemos ter p(1) = 3 + 12 – 11 ⋅ 1 + k + 2 = 3 + k = 11.


b) Para k = 4, temos p(x) = x 2 – 11x + 6.
–11 6
Se a e b são raízes de p, a + b = – = 11 e a ⋅ b = = 6.
1 1
   ( a  b) 11  
 sen a2 – k  –sen  – .
1
Assim, sen a  k  sen d n = sen
a b ab 6 6 6 2

51. p(x) = x 3 – 3x 2 + m
a) Existe a, raiz do polinômio, tal que se r é a razão da progressão aritmética, então as três raízes
–3
do polinômio são a – r, a e a + r. A soma das raízes é – = 3, isto é:
1
(a – r) + a + (a + r) = 3 + a = 1

Como 1 é uma raiz, temos p(1) = 0 + 13 – 3 ⋅ 12 + m = 0 + m = 2.


m
b) O produto das raízes do polinômio é – = –m, isto é:
1
(1 – r) ⋅ 1 ⋅ (1 + r) = –2 + 1 – r 2 = –2 + r 2 = 3 + r = – 3 ou r = 3
As raízes do polinômio são então 1 – 3, 1 e 1 + 3.

52. Temos f(x) = x 3 + (a + 1)x 2 + (a + 2)x + 2 = x 3 + x 2 + ax 2 + ax + 2x + 2 = x 2(x + 1) + ax (x + 1)


+ 2(x + 1) = (x + 1)(x 2 + ax + 2). Assim, f (x ) = 0 + x = -1 ou x 2 + ax + 2 = 0.
a) -1 é a única raiz real de f (x ) se, e somente se, -1 é raiz dupla de x 2 + ax + 2 = 0 ou o discri-
minante de x 2 + ax + 2 = 0 é negativo. O primeiro caso não ocorre, pois o produto das raízes
é 2 ! (-1)(-1); assim, deve-se ter ∆ < 0 + a2 - 4 $ 2 < 0 + - 2 2 < a < 2 2 .
b) Sendo r e s as raízes de x 2 + ax + 2 = 0, temos r $ s = 2. Se r e s são inteiros, então
{r, s} = {1, 2} ou {r, s} = {-1, -2}. Assim, -a = r + s + a = -(r + s) + a = -3 ou a = 3.

3 3
53. a) f(x) = 0 + x 2 – x ⋅ cos + sen = 0 + x 2 + x ⋅ 0 + (–1) = 0 + x 2 = 1 + x = ±1
2 2
V = {–1, 1}
b) f(x) + 1 = 0 + x 2 + x ⋅ cosα + senα + 1 = 0
1 3 1 3
Como essa equação possui coeficientes reais, se z = + i é raiz, então z = – i éa
2 2 2 2
outra raiz. Portanto:

cos
z z –
 1 
+ – cos  + cos  – + α = (2k + 1)π; k ! Z
1 1
sen  1 sen  1  1 sen  0
z $z 
1

21 MATEMÁTICA
o 222
1 1 2 1 1
54. Seja t = x + . Assim, t 2 = d x + n = x 2 + 2 + + t2 – 2 = x 2 + .
x x x 2
x2

1 1 1
t x  t x  t x 
1 1
Portanto 2 d x + + 7d x + n + 4 = 0 + x
2n
2
x + x +
x x 7
2(t 2 – 2)  7t  4  0 2t 2  7t  0 t  0 ou t  – 2

1
0 x x 2  –1 (x  i ou x  –i )
x
+ ou + ou + ou
1 7 2
2x  7x  2  0 – 7 ! 33
x – x
x 2 4

Assim:
a) x = i é uma das raízes da equação.
–7 – 33 –7 + 33
b) As outras raízes da equação são –i, e .
4 4

55. a) Seja (α – r, α, α + r) a PA formada pelas raízes do polinômio em ordem crescente.

9
–r  r  3
Logo 5 +  5 .
24
(  r) 2 – ( – r) 2  r 2
5

Portanto a progressão aritmética procurada é:


3 3 3 7 3 13
d – 2; ;  2 n  d – ; ; n
5 5 5 5 5 5

b) Pelas relações entre as raízes e os coeficientes do polinômio, o coeficiente do termo de


grau 1 é:
7 3 7 13 3 13 73
5 $ dd – n $  d – n $  $ n –
5 5 5 5 5 5 5

56. a) Das relações entre raízes e coeficientes de uma equação algébrica, temos:
(–4)
r1  r2  r3  – 4
1
(–1)
r1 $ r2 $ r3  – 1
1
1 1 1 r r r 4
Assim, + + = 3 2 1  = 4.
r1r2 r1r3 r2r3 r1 $ r2 $ r3 1
(–2)
b) Sejam α1, α2 e α3 as raízes de x 3 – 2x 2 – 5x + 6 = 0, com α1 + α2 = 4. Temos α1 + α2 + α3 = –
1
= 2, portanto α3 = 2 – (α1 + α2) = –2 é uma raiz. Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini:
_ _ _
2 1 2 5 6 ,
_ 3 0
1 4

ou seja, a equação dada é equivalente a (x – (–2))(x2 – 4x + 3) = 0 + x = –2 ou x = 1 ou x = 3.


O conjunto verdade da equação é V = {–2, 1, 3}.

22 MATEMÁTICA
o 222
–1  i 3 1 3 2 2
57. Temos que    – i $  cos  i $ sen .
2 2 2 3 3
2 2
a) ω3 = cos d 3 $ n + i ⋅ sen d 3 $ n = cos 2π + i ⋅ sen 2π = 1, ou seja, Re(ω ) = 1 e Im(ω ) = 0.
3 3
3 3
1 1 3 1 1 1 3
|ω| = 1 + ω ⋅  = 12 + =  = – – i , ou seja, Re d n  – e Im d n  – .
 2 2  2  2
b)
i


120°
3
120° 1
120°

_
1
_
 =

c) Do item a, ω é raiz de z 3 – 1 = 0. Logo, como tal equação é do 3º grau e tem coeficientes reais,
1 3 1 3
suas raízes são ω = – +i ,  = – – i e 1.
2 2 2 2

5 – xi 5x  9i 34x  i (45 – 5x 2)
58. Temos A = $ +A .
5x – 9i 5x  9i 25x 2  81
45 – 5x 2
Assim A ! R + = 0 + x = 3 ou x = –3.
25x 2 + 81
5 – 3i 1
Para x = 3, A = = .
5 $ 3 – 9i 3
5 – (–3)i 1
Para x = –3, A = =– .
5(–3) – 9i 3

59. Seja z = r(cosθ + i senθ) ≠ 0.


Então z = r[cosθ + i sen(–θ)] e z 4 = z 2 + z 4 = (z ) 2 + r 4(cos 4θ + i sen 4θ) = r 2[cos 2θ + i sen(–2θ)]

r4  r2
+ cos 4  cos 2
sen 4  sen(–2)

Temos:
r 4 = r 2 + r 2(r 2 – 1) = 0 + r = 1 (pois r = |z| > 0)
4   2   2 k   k
cos 4θ = cos 2θ + 0 + 0 (k ! Z )
k
4   – 2   2 k 
3
k
4   – 2   2 k 
3
e sen 4θ = sen(–2θ) + 0 + 0 (k ! Z )

4   2     2k     k
2

23 MATEMÁTICA
o 222
k  2 4 5
Assim, θ = . Como 0 ≤ θ < 2π, temos θ = 0, , , π, , .
3 3 3 3 3

 2 4 5
Portanto, |z| = 1 e arg z = θ ! (0, , , , , 2 .
3 3 3 3


Geometria Plana
60. a) De acordo com o desenho a seguir, temos:
1
1

y
z
x
w
1
 4  3 2
1
1
Por Pitágoras, temos que:
w 2 = 12 + 12 + w = 2
2 2 2
z =w +1 +z= 3
2 2 2
y =z +1 +y= 4 =2
2 2 2
x =y +1 +x= 5
1 1 2
b) Pelo desenho: tgα1 = = 1 + α1 = 45o; tgα2 = = < 1, logo α2 < 45o;
1 2 2
1 3 1 3
tgα3 = = + α3 = 30o; e tgα4 = < , assim α4 < 30o.
3 3 2 3
Logo α = α1 + α2 + α3 + α4 < 45o + 45o + 30o + 30o = 150o.

61. Sejam P’ e Q’ as reflexões de P e Q através de L, e S o ponto onde a bola branca acerta L.


Como m (Q’SRW ) = m (QSR
W ) = α = m (PSM
W ), P, S e Q’ são colineares. Analogamente, Q, S e P’
são colineares.
P

60°  
R S M L

,
Q

,
P

24 MATEMÁTICA
o 222
Desse modo, PQ’ e QP’ são medianas do triângulo PRP’, e sua intersecção S é baricentro
desse triângulo. Portanto RS = 2SM. Temos RM = RS + SM = 2SM + SM = 3SM. No triângulo
RM 3SM 3
retângulo PRM, PR = = sen 60o 6=
= 6 SM e PM = PR= SM $ 3 3 $ SM.
cos 60 o 1 2
2

PM 3 3 SM
Logo, no triângulo PSM, tgα = = = 3 3 e, pelo Teorema de Pitágoras,
SM SM

PS = SM 2 + PM 2 = SM 2 + (3 3 SM) 2 = 2 7SM, de modo que

PM 3 3 SM 3 21
senα = = = .
PS 2 7 SM 14
PR
RS QR 2SM 2 2SM 3SM
Pela lei dos senos, no triângulo QRS,  +  + 
sen sen sen 3 21 sen  3 21
14 14
21
+ sen .
7
2
62. Seja x a distância, em km, entre A e B. Assim, a distância entre B e C é x , e a distância entre
3
2 5x
AeCéx+ x = , conforme mostra a figura a seguir:
3 3

5x
__
3
x
A B P C

210

5x
Como a distância entre P e B é 210 – x, e entre P e C é – 210, temos:
3
5x
– 210 = (210 – x) – 20 + x = 150 km
3
A distância que o morador de B deve percorrer é igual à distância entre P e B, ou seja,
210 – 150 = 60 km.
3 2
63. a) Como 0 < θ < 180o, então senθ > 0 e sen2θ + cos2θ = 1 + sen2θ + d n = 1 + senθ = .
4
5 5
1 4
Assim, a área do triângulo é $ 52 $ = 10 cm2.
2 5
b) Sendo , a base do triângulo isósceles, pela lei dos cossenos, temos que:
3
,2 = 52 + 52 - 2 $ 5 $ 5 $ cosθ + ,2 = 50 - 50 $ + ,2 = 20 + , = 2 5 cm
5
a $ a $,
Como a área do triângulo pode ser obtida por , onde R é o raio da circunferência circuns-
4R

52 $ 2 5 50 5 5 5
crita ao triângulo, então 10 = +R = = cm.
4R 40 4

25 MATEMÁTICA
o 222
m , , sen
64. Na figura a seguir, temos, pela lei dos senos, = +m .
sen sen(180o – (  )) sen(  )

180° _ ( + ) 
m

,m sen ,2 sen sen


A área do triângulo é  .
2 2 sen(  )

65. a) No ∆ADB, retângulo em D (pois AB é diâmetro de circunferência), temos CD 2 = AC ⋅ CB = a ⋅ b.


Como OD é raio da circunferência, temos:
AB a  b
OD = 
2 2
a +b 1 a +b
No ∆DCO, retângulo em C, temos CD 2 = ED ⋅ OD + ab = ED ⋅ + =
2 ED 2ab
1 1
+
1 2
+ = a b + ED = , que é a média harmônica de a e b.
ED 2 1 1
+
a b
a +b
b) No ∆DCO, OD é hipotenusa, logo OD > CD + > ab .
2
a +b
No ∆CED, CD é hipotenusa, logo CD > ED e, portanto, > ab > ED.
2

66.

P 1 O 2 Q
 

2 2

B
A

W ) = θ e m (BOQ
Sejam m (AOP W ) = j. Como cosθ = OP
=
1
e cosϕ =
OQ
=
2
, θ = 60o e ϕ = 45o.
OA 2 OB 2
1 3
a) Área APO = ⋅ 1 ⋅ 2 ⋅ sen 60o = .
2 2
W ) + ϕ = 180o + m (AOB
b) Temos θ + m (AOB W ) = 75o. Portanto os arcos determinados por A e B
75o 5 5 19
têm comprimentos ⋅ 2π ⋅ 2 = e 2π ⋅ 2 – = .
360 o 6 6 6
3 1
c) Como a área do ∆APO é , a área do ∆BOQ é ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ sen 45o = 1 e a área do menor
2 2
75o 5 3 5
setor circular AOB é ⋅ π ⋅ 22 = , a área hachurada é +1+ .
360 o 6 2 6

26 MATEMÁTICA
o 222
67. Consideremos a figura a seguir:
P1

P2


O  Q

Como OP1 = 6, P1P2 = 2, OP2 = 2 10 e (2 10 ) 2 = 22 + 62, m (OPW P ) = 90o pelo Teorema de


1 2
Pitágoras.
Dessa maneira, como P2P1 = 2 e no instante analisado P2Q = 2, P2 equidista de OP1 e OQ , ou
W .
seja, pertence à bissetriz do ângulo P OQ1
W )  , então m (P OQ
Se m (P1OP W )   também.
2 2

W )  sen sen(P OP
W ) P= 1 P2 2 10
a) sen(P2OQ 1= 2 = e
OP2 2 10 10
W )  cos cos(P OP
cos(P2OQ W )  OP1  6 =
3 10
.
1 2
OP2 2 10 10
b) m (OPW P ) = 90o
1 2
W )  sen(2) 
c) sen(P1OQ = 2 sen $ cos 2=
$
10 3 10
$
3
10 10 5
68. a) Consideremos a figura abaixo com as circunferências de centros O1 e O2, e raios R e r,
respectivamente.
D

O1

O2
P

E H1 H2 F

Sejam H1 e H2 os pés das perpendiculares de O1 e O2 sobre EF e O2P O1H1 , com P ! O1H1 .


Como O1 e O2 são equidistantes dos lados EF e DF do triângulo equilátero DEF, pode-
mos afirmar que O1, O2 e F estão sobre a bissetriz do ângulo DFE W . Logo m (PO W O ) = 30o
2 1
O P 1 R –r R
e, assim, do triângulo retângulo O1PO2 temos sen 30o = 1 + = + = 3.
O1O2 2 R +r r
1 , 3
b) Seja , o lado do triângulo equilátero DEF. Como O1 é o seu baricentro, O1H1 = ⋅
3 2
2 2
, 3 , 3 36 $ 3 3 r
+R= + , = 2 3 ⋅ R = 6 3 r . Logo a área do triângulo DEF é = = 27 3 r2.
6 4 4

69. a) O número de pessoas que podem se reunir na praça, de 150 m = 15 000 cm de comprimento
15 000 $ 5 000
e 50 m = 5 000 cm de largura, é estimado em = 30 000.
2 500
3
b) Sendo p a população da cidade, temos p = 30 000 + p = 560 000. Portanto, a população
56
da cidade é de 560 000 pessoas.

27 MATEMÁTICA
o 222
1
x $6$
BE $ BD $ sen 30o 2 = 3x cm2.
70. a) A área do triângulo BDE é igual a =
2 2 2
W ) = 180o – 75o = 105o e, no ∆BDE, m (BDE
b) Temos que m (BED W ) = 180o – 30o – 105o = 45o.

D C

45°
6 cm

105°
75°
30°
A E B
x

Aplicando a lei dos senos ao ∆BDE, temos:


BE BD x 6 x 6
= + = + =
o o o o o 2 3 2 1 2
sen 45 sen105 sen 45 sen(60 + 45 ) $ + $
2 2 2 2 2
x 6
+ = + x = 6( 3 – 1) cm
2 2 ( 3 + 1)
2 4

71. A

Q
r
r
O

B 10 P 3 C

Sejam Q e R, respectivamente, os pontos de intersecção da circunferência inscrita com os


lados AC e AB. Seja O o centro da circunferência inscrita. Vamos provar que AROQ é um qua-
W ) = 90o, m ( ARO
drado de lado r. Inicialmente, como m (A W ) = 90o, m ( AQO
W ) = 90o e m (ROQ
W )
= 360o – (90o + 90o + 90o) = 90o, temos que AROQ é um retângulo. Temos ainda que OR = OQ = r.
Assim, AROQ é um quadrado de lado r.
a) No triângulo retângulo ABC, AB = AR + RB = AR + PB = r + 10, AC = AQ + QC = AQ + PC = r + 3
e BC = 10 + 3 = 13.
Logo, por Pitágoras, (r + 10)2 + (r + 3)2 = 132 + r2 + 13r – 30 = 0 + r = 2.
b) AB = r + 10 = 12 e AC = r + 3 = 5.
c) Como o círculo  é interno ao triângulo, a área pedida é
AB $ AC 12 $ 5
área ABC – área  = – πr2 = – π ⋅ 22 = 30 – 4π.
2 2

L L2
72. Sendo o raio do círculo, sua área é . Como o triângulo retângulo ABC é isósceles, a base
2 4
L 1 L L L2
e a altura são iguais a e, portanto, a área ABC  $ $  .
2 2 2 2 8

28 MATEMÁTICA
o 222
1
Assim, como a área destacada é igual a da área do círculo menos a área do ∆ABC, a razão
4
pedida é:
L2  2
L


4 4 4


= =


1 L 2
L2
L2
 1  –2
$ – $d – n
4 4 8 4 4 2

W
AB $ AO $ sen OAB 2 $ 3 $ sen 120o 3 3
73. a) A área do triângulo OAB é = = .
2 2 2
b) Supondo que O pertença a AC e BD , como AB e CD são paralelos, pelo caso AA os triân-
gulos OAB e OCD são semelhantes.
OA AB
Sendo k = = a razão de semelhança, a razão entre as áreas de OAB e OCD é
OC CD
2 1 1 1 3 2
k2 = = , da qual obtemos k = . Logo = = + OC = 60 e CD = 40.
600 3 400 20 20 OC CD

74. Observe a figura:

D 2 C
180° _  180° _ 

O
 
A 4 B

W ) = α, então m (C
Como o trapézio é inscritível, se m (A W ) = 180o – α. Além disso, AB // CD e, portanto,
W ) = α e m (D
m (B W ) = 180o – α. Logo, o trapézio ABCD é isósceles de lados não paralelos medindo ,.

D C

3 2

A 3 H B
1

AB – CD 4–2
a) Temos BH = = = 1. Logo, AH = 4 – 1 = 3.
2 2
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao ∆AHC, HC2 = (3 2 )2 – 32 + HC = 3.

W ) = 3 = 1 + m (CAH
b) No ∆AHC, tg(CAH W ) = 45o.
3

29 MATEMÁTICA
o 222
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao ∆BCH, temos BC2 = 12 + 32 + BC = 10 . Sendo R o raio da
circunferência, aplicando a lei dos senos ao ∆ABC:

BC 10
= 2R + = 2R + R = 5
sen 45o 2
2
c) A área pedida é a diferença entre a área do círculo de raio R = 5 e a área do trapézio ABCD,
isto é:
( 4  2) $ 3
 ( 5 )2 –  5 – 9
2

75. a) A área irrigada é igual à diferença entre as áreas dos setores circulares OCD e OAB, de raios
4 m e 1 m, respectivamente.
Assim, em m2:
  15
A(θ) = ⋅ π ⋅ 42 – ⋅ π ⋅ 12 = ⋅ θ, 0 ≤ θ ≤ 2π
2 2 2

15 16
b) A(θ) = 8 + θ=8+θ= rad
2 15
16 180o 16 180o
Logo, a medida de θ, em graus, é ⋅ , ⋅ = 64o.
15  15 3

76. a) A altura relativa a AB é d (D, AB ) = 3, logo áreaABCD = 4 ⋅ 3 = 12.


Para os itens b e c, trace por A’, B’, C’ e D’ retas paralelas respectivamente a AB , BC , CD e DA ;

e prolongue as retas AB , BC , CD e DA:


,
H C G

,
D
D C

,
A B B

,
E A F

Note que, como AA’ = AD = BC = CC’ e BB’ = AB = CD = DD’, as paralelas e os prolongamentos


determinam nove paralelogramos congruentes, incluindo ABCD. Note ainda que, por simetria,
∆BB‘C‘ , ∆DD’A’ e ∆AA’B’ , ∆CC’D’.
1 1
b) Temos áreaBB’C’ = áreaBB’GC’ = ⋅ 2 áreaABCD = áreaABCD = 12.
2 2
c) Temos áreaA’B’C’D’ = áreaABCD + 2 áreaBB’C’ + 2 áreaCC’D’ = áreaABCD + áreaBB’GC’ + áreaCD’HC’

= áreaABCD + 2 áreaABCD + 2 áreaABCD = 5 ⋅ 12 = 60.

77. a) Temos β + θ + 2θ = 180o + β = 180o – 3θ. Além disso, como θ ≠ 0, θ ≠ 2θ. Desse modo, o
triângulo dado é isósceles se, e somente se, β = θ ou β = 2θ + 180o – 3θ = θ ou 180o – 3θ = 2θ
+ θ = 45o ou θ = 36o.

30 MATEMÁTICA
o 222
b) Traçando a bissetriz do ângulo de medida 2θ e considerando o ponto médio do lado de medida c:
C


K
a

 2q
 
B a M a A

W ) = 2 = θ = m (KAB
Temos m (ABK W ), logo ABK é isósceles com BK = AK. Desse modo, sendo M
2
o ponto médio de AB , KM = AB .
W )  m (CBK
m (MBK W )  
c 2a LAL
Além disso, BM = = = a, e BK é comum , MBK , CBK ,
2 2
BM  BC
Y ) = 90o.
W ) = m (BMK
e B = m (BCK

78. a) A área da parte superior é igual à área de um triângulo retângulo isósceles de hipotenusa c
c c
e altura subtraída das áreas de dois triângulos retângulos isósceles de catetos . Assim:
2 4
c c c
c$ $
2 – 2 ⋅ 4 4 = 12 + c = 8 cm
2 2
Logo as dimensões do retângulo são c = 8 cm e 2c = 16 cm.
b) Considere a figura a seguir, que representa o canto inferior direito da figura dada:
A

 

E _c
2

D
a b
45°
45°
45°
c B
C _
2

45o
Os triângulos ABD e CBD são congruentes pelo caso LAL e 2β = 45o + β = . Logo AD = a
2
45o 45o
2 sen cos
AD BD a b a 2 2
e, pela lei dos senos, = = =
W W
+ +
sen ABD sen BAD sen 45o 45 o b 45 o
sen sen
2 2
45o 1  cos 45o
= 2 cos =2  2 2 .
2 2

31 MATEMÁTICA
o 222
Geometria Espacial
79. Seja α o plano tal que r está contida em α, e α é perpendicular a π. Seja s a reta tal que P ! s e
s = α. Nessas condições:
I. s é a única, pois por um ponto podemos conduzir uma única reta perpendicular a um plano;
II. s está contida em π, pois P ! π, P ! s, π = α e s = α;
III. s é ortogonal a r, pois s = α e r 1 α (uma reta perpendicular a um plano é ortogonal a todas
as retas do plano).
Assim, a reta s é a única reta por P, contida em π e ortogonal à r.

80. a)

a
h

b
b

c
b
b

b 6 $h
Sejam c e h como na figura, c = =3me = 15 + h = 5 m, assim a2 + c2 = h2 + a = 4 m.
2 2

b) C

A H
B

Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência máxima da esfera circunscrita, pois, por


simetria, o centro da esfera está contido na reta suporte da altura da pirâmide.
AB
Como =
AH = 3 2 m e HC = 2 m, temos que:
2
AC2  (3 2 ) 2  4 + AC2  22 m2

32 MATEMÁTICA
o 222
AB $ HC 6 2 $ 2
A área S do ∆ABC é dada por S = = = 6 2 m2.
2 2
AB $ AC $ BC 6 2 $ 22 11
Logo, como AC = BC, S = +6 2 = +R= m.
4R 4R 2

81. A base do prisma pode ser dividida em três triângulos isósceles, conforme a figura a seguir:

120° 120°

5 5
120°

1 75 3
Logo a área da base do prisma é 3 ⋅ d $ 5 $ 5 $ sen 120 n =
o
cm2 e seu volume é
2 4
75 3
⋅ 12 = 225 3 cm3.
4
Como o volume do cilindro é π ⋅ 52 ⋅ 12 = 300π cm3, o volume da região procurada é
300π – 225 ⋅ 3 , 300 ⋅ 3 – 225 ⋅ 1,7 = 517,5 cm3.

82. O poliedro é formado por duas pirâmides de mesma base de lado 5 2 .

5 2
h
5

H
13

A pirâmide menor tem altura h = (5 2 ) 2 – 52 = 5 e a pirâmide maior tem altura

H= 132 – 52 = 12. Logo, o volume V do poliedro é:

1 1 250 600 850


V= ⋅ (5 2 )2 ⋅ 5 + ⋅ (5 2 )2 ⋅ 12 + V = + =
3 3 3 3 3

33 MATEMÁTICA
o 222
83.

2c
z

2b
x
O

y
2a

Seja O o centro do sistema ortogonal Oxyz e vértice oposto à face de arestas 2a, 2b e 2c que
estão localizadas nos planos Oxy, Oyz e Oxz, respectivamente; e sejam x, y e z as outras arestas
do tetraedro como indicado na figura. Aplicando o Teorema de Pitágoras nos triângulos retângu-
los de cada plano, temos:

x 2  y 2  (2a) 2 x 2  4b2 – (4c 2 – x 2)  4a2 x 2  2a 2 – 2b 2  2c 2 x 2(a2 – b2  c2)


y 2  z 2  (2b) 2 + y 2  4b2 – z 2 + y 2  4b2 – (4c 2 – x 2) + y  2(a2  b2 – c2)
x 2  z 2  (2c) 2 z 2  4c 2 – x 2 z 2  4c 2 – x 2 z 2(–a2  b2  c2)

1 x $y 1
Logo, o volume do tetraedro é V = ⋅ ⋅z+V= 2(a2 + c2 – b2)(a2 + b2 – c2)(b2 + c2 – a2)
3 2 3

84. Sabendo que o reservatório cilíndrico tem altura 30 cm = 3 dm e raio da base 10 cm = 1 dm,
o volume de água antes de realizar os dois furos é π ⋅ 12 ⋅ 3 = 3π dm3 = 3π litros. Feito os dois
furos, a vazão é de 2 L/min até que o nível da água atinja o primeiro furo. Assim, o volume de
2$ 1
água que escoou neste período é de π ⋅ 12 ⋅ (3 – 1) = 2π litros, que durou = π minutos.
2
Depois que o nível da água passar pelo primeiro furo, o restante dos 3π – 2π = 1π litros de
água sairá apenas pelo furo do fundo do reservatório com vazão de 1 L/min demorando mais
1$ 1
= π minutos para esvaziar o reservatório. Como a vazão é constante, os primeiros π
1
minutos é uma reta decrescente e o volume varia de 3π para π litros e, nos próximos π mi-
nutos (de π a 2π minutos) a vazão também é constante, então temos uma reta decrescente
e o volume varia de π a 0 litros.
V(L)
3

2

 2 t(min)

34 MATEMÁTICA
o 222
a2
85. a) Considerando o triângulo retângulo BCG, cuja área é
, como base do tetraedro e a distância
2
de M ao plano que contém os pontos B, C e G como sua altura, cuja medida é igual à aresta do
1 a2 a3
cubo, temos que o volume do tetraedro BCGM é ⋅ ⋅a= .
3 2 6
b) Como a aresta BC é perpendicular à face ABFE e BM está contido na face ABFE, pode-
mos afirmar que BC é perpendicular a BM . Logo o triângulo CBM é retângulo em B e, sendo
3a 2
a$ a2  d n
3a a BC $ BM 4 5a 2
AM = e ME = , sua área é:  =
4 4 2 2 8
2
t ) = 90o, no triângulo CBM temos (CM)2 = (BC)2 + (BM)2 + (CM)2 = a2 + d 5a n
c) Já que m (CBM
4
a 41
+ CM = .
4
Pelas relações métricas no triângulo retângulo, se h é a distância de B à reta suporte de MC ,
5a a 41 5 41 a
temos BC ⋅ BM = CM ⋅ h + a ⋅ = ⋅h+h= .
4 4 41

86. a) Considere a figura a seguir:


B
3
A
180° _ 
x
1 4

6 
C

Como BD é lado comum aos triângulos ABD e BCD, aplicando a lei dos cossenos aos dois triân-
7
gulos, temos 12 + 32 – 2 ⋅ 1 ⋅ 3 ⋅ cos(180o – α) = 42 + 62 – 2 ⋅ 4 ⋅ 6 ⋅ cosα + cosα = . Então
9
7 2 33
x2 = 12 + 32 + 2 ⋅ 1 ⋅ 3 ⋅ +x= cm.
9 3
7 2 32 4 2
De sen2α = 1 – cos2α, senα = 1– d n = = .
9 9 9
Usando agora a lei dos senos no triângulo BCD:
2 33
x 3 3 66
2R = +R= = cm
sen 4 2 8
2$
9
b) O volume do cone reto cuja base é o círculo de raio R e que tem altura 5 cm é:
1 2 1 66 495
$ $ R $ 5 = $ 9 $ $5 = cm3
3 3 64 32

35 MATEMÁTICA
o 222
87. A figura a seguir representa um octaedro regular ABCDEF inscrito num cubo, sendo M ponto
médio de uma aresta do cubo:

a) A aresta AB do octaedro regular é também hipotenusa do triângulo retângulo AMB. Logo


(AB)2 = (AM)2 + (BM)2 + (AB)2 = 52 + 52 + AB = 5 2 cm.
b) O volume do octaedro pode ser calculado pela soma dos volumes de duas pirâmides con-
gruentes de base quadrada BCDE e medida da altura igual à metade da medida da aresta do
cubo. Assim, o volume do octaedro é:
1 2 500
2$ $ (5 2 ) $ 5 = cm3
3 3

88.

, ,
56°15 P 15°45
B A
C
30°
60°
O

a) Na figura, o raio do paralelo de 60o é igual a PC. No triângulo retângulo OPC, de hipotenusa OC ,
1
PC = OC ⋅ sen 30o = 6 400 ⋅ = 3 200 km.
2
( % $
b) Temos m (ACB ) = m (AC ) + m (CB ) = 15o45’ + 56o15’ = 72o.

36 MATEMÁTICA
o 222
Assim, a menor distância entre os pontos A e B, medida ao longo do paralelo de 60o, é igual
(
ao comprimento do arco ACB , dado por
72o 1 22 28 160
⋅ 2π ⋅ 3 200 , ⋅2⋅ ⋅ 3 200 = km , 4 022,9 km.
360 o 5 7 7

89. a) A pirâmide quadrada de base igual à base da caixa-d’água e vértice A é semelhante à pirâ-
mide quadrada de base igual ao topo da caixa-d’água e altura 3 + 1 = 4 m. Logo a razão entre
1
as alturas da menor e da maior é . Consequentemente, a razão entre os volumes da menor
4
1 3 1
e da maior é d n = .
4 64

2m

topo da caixa-d’água

3m

nível d’água
x

base da caixa-d’água
1m

Logo o volume da caixa-d’água é o volume da pirâmide maior menos o volume da menor, ou seja,
1 1 21 3
d1 – n⋅ ⋅ 22 ⋅ 4 = m .
64 3 4
b) Seja x a altura do nível d’água na caixa. O volume da pirâmide quadrada de base igual ao ní-
vel d’água e vértice A é igual ao volume de água na caixa mais o volume da pirâmide quadrada
de base igual à base da caixa e vértice A, ou seja:
13 1 1 9 3
+ ⋅ ⋅ 22 ⋅ 4 = m
6 64 3 4
Logo a razão entre os volumes da pirâmide de base igual ao nível d’água e vértice A, e da pirâmide
9
27
de base igual ao topo da caixa e vértice A é 4 = . Então a razão entre as alturas dessas
16 64
3
x  1 3 27
pirâmides é tal que  + x = 2 m.
4 64

90. Sejam A, B e C os pontos comuns ao cubo e ao copo. O ∆ABC é equilátero e está inscrito numa
circunferência de raio 2 3 cm. Sendo O o centro da circunferência, temos que O também é o

d n + , = 6 cm.
2 , 3
baricentro do ∆ABC. Logo, sendo , a medida do lado ABC, OA =
3 2

37 MATEMÁTICA
o 222
A parte do cubo que ficou no interior do copo é uma pirâmide regular cuja base é o triângulo
equilátero ABC de lado 6 cm e as faces laterais são triângulos retângulos isósceles de catetos
iguais a x, conforme figura a seguir:

Assim, x2 + x2 = 62 + x2 = 18 + x = 3 2 cm e o volume da pirâmide é

1 1 x2 1 18
⋅ área ∆DBC ⋅ AD = ⋅ $x = $ ⋅ 3 2 = 9 2 cm3.
3 3 2 3 2

91. a) Sendo a medida r em cm e usando a aproximação dada π , 3, o volume da água no cilindro é


3 2 32
igual a π ⋅ d rn ⋅ = 36πr2 , 108r2 cm3 e o volume da substância química no cone é igual a
2 2
1 2
πr ⋅ 27 = 9πr2 = 27r2 cm3.
3
9r 2
b) A porcentagem volumétrica da substância química na mistura é igual a = 0,2
9r 2  36r 2
3 2
= 20% e a altura h atingida pela mistura no cilindro é tal que π ⋅ d r n ⋅ h = 45πr2 + h = 20 cm.
2

a 3 h a 3
92. Como a altura dos triângulos da base é h = e r = , então r = . A área lateral do
2 3 6
prisma é igual à soma das áreas de 3 retângulos de lados a e h, ou seja, 3 ⋅ a ⋅ h. A área lateral
3$a $h 3a 3 3
do cilindro é igual a 2πr ⋅ h. Assim, a razão dessas áreas é igual a = = .
2r $ h a 3 
2
6
93. Considere a figura a seguir:

30 cm

B’ O’12 cm B
10 cm
O 6 cm
A’ A
10 cm

38 MATEMÁTICA
o 222
Os triângulos VOA e VO’B são semelhantes pelo caso AA, com razão de semelhança
OA 6 1
k= = = .
O’B 12 2
Assim, os cones VAA’ e VBB’, de volumes v e V, respectivamente, são semelhantes, com razão
v v 1 3 1
entre volumes = (k)3 + =d n +v= ⋅ V.
V V 2 8

1 1
Como V = π ⋅ 122 ⋅ 20 = 960π cm3, temos v = ⋅ 960π = 120π cm3.
3 8
Assim o volume do tronco é 960π – 120π = 840π cm3.
Finalmente, o volume do chuveiro é igual ao volume do cilindro de raio da base 12 cm e altura
30 cm mais o volume do tronco, ou seja, π ⋅ 122 ⋅ 30 + 840π = 5 160π cm3. Adotando π = 3,
obtemos 5 160 ⋅ 3 = 15 480 cm3 = 15,48 L.
Logo o número de dias de gotejamento necessários para se desperdiçar o volume de 6 chuveiros
6 $ 15,48
é = 2 dias.
46,44

94. a) Supondo que a piscina esteja inicialmente cheia, temos:

V (0) = 120 2 3
+ a $ (b – 0) = 120 + a = 10
V (20) = 0 a $ (b – 20) 2 = 0 b = 20

b) Com os valores de a e b calculados em a, temos que a função é dada por:

3 3 2
V (t ) = * 10 $ (20 – t ) , para 0 # t # 20 = * 10 t – 12t + 120, para 0 # t # 20
2

0, para t $ 20 0, para t $ 20

Devemos fazer o gráfico para t ! [0; 30].


Para t ! [0; 20] o gráfico é um arco de parábola com concavidade para cima, vértice
12 0
f 2$ 3 4 $ 3 p
; = (20; 0) e que corta o eixo Oy no ponto (0; 120). Para t ! [20; 30] temos um
10 10
segmento de reta unindo os pontos (20; 0) e (30; 0).
Aspecto de V(t) para t ! [0; 30]:
V(t)

120

20 30 t

39 MATEMÁTICA
o 222
95. Consideremos a figura:
E

Q
P R
D

M
A

N
B

Sejam M e N os pontos médios de AD e BC , respectivamente. Como os triângulos EAD e EBC


3
são equiláteros de lado 1, EM e EN são suas respectivas alturas e medem . Além disso,
2
3
MN é paralelo aos lados AB e CD do retângulo ABCD e vale, portanto, . Logo o triângulo
2
3
EMN é equilátero de lado .
2
Sendo P e Q pontos médios de AE e DE , respectivamente, PQ é base média do triângulo ADE
1 1
e então PQ // AD e PQ = ⋅ AD = . Como as faces ABE e DCE são congruentes, o trapézio
2 2
BCQP é isósceles, conforme a figura a seguir:
P R Q

B P’ N Q’ C

Sendo R ponto médio de PQ, R também é ponto médio de EM e, assim, PP’ = RN, altura do
3 3 3
triângulo equilátero EMN, de medida $ = .
2 2 4
1
1–
BC – PQ 2 = 1
BP’ = Q’C = =
2 2 4

a) Do triângulo retângulo BP’P, temos (BP)2 = (BP’)2 + (PP’)2


1 2 3 2 10
+ (BP)2 = d n + d n + BP = .
4 4 4
1
(BC + PQ) $ PP ’ f 2 p⋅ 3= 9 .
1+
b) A área do trapézio BCQP vale =
2 2 4 16

c) Como ER = PQ e ER = RN , temos que ER é altura da pirâmide BPQCE relativa à base


1 9 3 3 3
BCQP. O volume dessa pirâmide é dado por $ ⋅ = .
3 16 4 64

40 MATEMÁTICA
o 222
96. a) No triângulo retângulo AED, AE = DE2 + AD2 = CF2 + BC2 = 52 + 152 = 5 10 m.
Considere a projeção H do ponto G sobre o plano ABCD. Então, AGH é um triângulo retângulo
GH 1 5 1
com catetos na razão = & = + AH = 20 m.
AH 4 AH 4
E

G
D F

A H
C

Assim EG = DH = AH2 − AD2 = 202 − 152 = 5 7 m.


DE 5
b) A inclinação de AE é = , 0,333, que corresponde a um ângulo aproximado de 18,4o,
AD 15
FC 5
e, sendo AC = AB2 + BC2 = 152 + 202 = 25 m, a inclinação de AF é = = 0,2, que
AC 25
corresponde a um ângulo aproximado de 11,3o. A diferença pedida é, então, de aproximadamente
18,4o – 11,3o = 7,1o.

Sequências e progressões
97. Para n ≥ 2, temos:
Sn = a1 + a2 + ... + an – 1 + an = Sn – 1 + an
+ an = Sn – Sn – 1 = bn2 + n – (b(n –1)2 + n – 1) = 2bn – b + 1
6
a) Sendo a3 = 7, 2b ⋅ 3 – b + 1 = 7 + b = .
5
6 12
A razão da progressão aritmética é an – an – 1 = 2bn – b + 1 – (2b(n – 1) – b + 1) = 2b = 2 ⋅ = .
5 5
b) O 20º termo da progressão aritmética é:
6 6 239
a20 = 2 ⋅ ⋅ 20 – +1=
5 5 5
6
c) A soma dos 20 primeiros termos da progressão aritmética é S20 = ⋅ 202 + 20 = 500.
5

2 2 4 2 8 2
98. Os quadrados dos raios formam a sequência 12, d n , d n , d n , ... e a soma dos seus
3 9 27
4
termos é uma série geométrica infinita de razão .
9
Assim, o volume do sólido fictício é
2 2 4 2 4 16 1 9
π ⋅ 12 ⋅ 1 + π ⋅ d n ⋅ 1 + π ⋅ d n ⋅ 1 + ... = <1    ...F = π ⋅ = π .
3 9 9 81 4 5
1–
9

41 MATEMÁTICA
o 222
99. a) Cada dobra faz com que a espessura do papel seja multiplicada por 2. Assim, após k dobras,
o papel dobrado tem sua espessura multiplicada por 2k, ou seja, é 0,1 ⋅ 2k mm.
b) A maior dimensão da folha de papel é dividida por 2 a cada dobra. Assim, as dimensões do
papel dobrado são:

Dobra Dimensões
1 210 × 148,5 mm
2 105 × 148,5 mm
3 105 × 74,25 mm
4 52,5 × 74,25 mm
5 52,5 × 37,125 mm
6 26,25 × 37,125 mm

Assim, as dimensões do paralelepípedo são 26,25 mm, 37,125 mm e 0,1 ⋅ 26 = 6,4 mm.

100. Seja ak a área desmatada no k-ésimo ano. Pelas condições dadas, tal sequência é uma PG com
a1 = 3 e razão q = 2. A soma dos n primeiros termos dessa PG é a1 d qn – 1 n = 381
q –1
n
+ 3d n = 381 + 2 = 128 + n = 7.
2 – 1 n
2–1

101. a) Como o número de tábuas da pilha dobra a cada operação, ao final da 9ª operação, teremos
1 ⋅ 28 = 256 tábuas na pilha.
b) Supondo que não haja espaços entre as tábuas, a altura da pilha é 256 ⋅ 0,5 = 128 cm = 1,28 m.

1
102. Como cada segmento gera 4 segmentos de comprimento igual a do segmento original, a
3
sequência (N1, N2, ...) da quantidade de segmentos é uma progressão geométrica de razão 4 e
a sequência (R1, R2, ...) dos comprimentos dos segmentos de reta é uma progressão geomé-
1
trica de razão .
3
1 1 1 1
Assim, N3 = N2 ⋅ 4 = 16 ⋅ 4 = 64, R3 = R2 ⋅ = $ = , Nn = N0 ⋅ 4n = 4n,
3 9 3 27
1 n 1 n
Rn = R0 ⋅ d n =d n .
3 3

103. a) Sendo q > 0 a razão da PG, temos a1 = 5 e a3 = a1 ⋅ q2 = 45 + 5q2 = 45 + q2 = 9 + q = 3.


6
Logo, a soma S6 dos seis primeiros termos dessa PG é S6 = 5 ⋅ e 3 – 1 o = 1 820.
3 –1
b) Sejam S111 a soma dos 111 primeiros números inteiros positivos e SB a soma dos inteiros positi-
vos divisíveis por 4 e menores que 112.
(4 + 108) $ 27 (1 + 111) $ 111
Como 112 = 4 ⋅ 28 e 108 = 4 ⋅ 27, então SB = = 1 512 e S111 = = 6 216.
2 2
Assim, a soma pedida é S111 – SB = 6 216 – 1 512 = 4 704.
c) Sendo a20 o vigésimo termo dessa progressão aritmética, temos que
a20 = S20 – S19 = 20(2 ⋅ 20 + 1) – 19(2 ⋅ 19 + 1) = 79.

42 MATEMÁTICA
o 222
Trigonometria
104. 5 ⋅ cos 2x + 3 ⋅ sen x = 4 + 5(1 – 2 ⋅ sen2x) + 3 ⋅ sen x = 4 + 10 ⋅ sen2x – 3 ⋅ sen x – 1 = 0

– (–3) ! 49 1 1
+ sen x = + sen x = ou sen x = –
2 $ 10 2 5
1
Como x é um ângulo do terceiro quadrante, sen x < 0 e cos x < 0. Assim, sen x = – e
5
1 2 2 6
cos x = – 1 – sen2x + cos x = – 1– d– n = – .
5 5

   
105. a) Para t = 2, f(2) = cos a $ 2 k – cos a $ 2 k = cos a k – cos a k =
3 1
– e, usando a aproxi-
12 6 6 3 2 2
17
, 1
mação 3 , 1,7, f(2) = – = 0,35oC.
2 2
 
Para t = 9, f(9) = cosa $ 9 k – cos a $ 9 k = cos d
3 3 2 2
n – cosd n=– –0= – e, usando
12 6 4 2 2 2
14
,
a aproximação 2 , 1,4, f(9) , – = –0,7oC.
2
b) A temperatura atinge 0oC se, e somente se:
 
t t  2k, k ! Z t  24k, k ! Z
6 12
   
0 = cos a t k – cos a t k + cos a t k = cos a tk + ou + ou
12 6 6 12  
t– t  2k, k ! Z t  8k, k ! Z
6 12
+ t = 8k, k ! Z.
Como 0 ≤ t ≤ 24 + 0 ≤ 8k ≤ 24 + 0 ≤ k ≤ 3, os horários em que a temperatura atingiu 0oC
foram t = 8 ⋅ 0 = 0 hora, t = 8 ⋅ 1 = 8 horas, t = 8 ⋅ 2 = 16 horas e t = 8 ⋅ 3 = 24 horas.

2 cos2x  3 sen x  0 2(1 – sen2x)  3 sen x  0


106. (2 cos2x + 3 sen x)(cos2x – sen2x) = 0 + ou + ou
2 2
cos x – sen x  0 1 – sen x – sen2x  0
2

1
2 sen2 x – 3 sen x – 2 ==
0 sen x –=
2
ou sen x 2
+ ou + ou
2 2 2
1 – 2 sen x = 0 = sen x –= ou sen x
2 2

 3 5 7 7 11


Para x ! [0; 2π], as soluções são , , , , e .
4 4 4 4 6 6

107. a) Para t = 0 temos


 13 
h(0) = 11,5 + 10 ⋅ sen 9 $ (0 – 26)C = 11,5 + 10 ⋅ sen d – n = 11,5 + 10 ⋅ sen a –2 – k
12 6 6



= 11,5 + 10 ⋅ sen a – k = 11,5 + 10 ⋅ d – n = 6,5 m.
1
6 2

43 MATEMÁTICA
o 222

b) A altura máxima e mínima é obtida quando sen 9 (t – 26)C é, respectivamente, máximo
12
e mínimo, ou seja, 1 e –1. Desse modo a altura máxima é 11,5 + 10 ⋅ 1 = 21,5 m e a mínima,
11,5 + 10 ⋅ (–1) = 1,5 m.
O tempo gasto em uma volta completa é igual ao período da função h(t), ou seja,
2
= 24 segundos.



12

108. a) Considerando que sen 3x + sen x = 2 ⋅ sen 2x ⋅ cos x = 0 + sen x + sen 2x + sen 3x = 0
k
sen 2x  0 x
2
+ sen 2x(1 + 2 ⋅ cos x) = 0 + 0 + 0 (k ! Z )
2
1  2 cos x  0 x !  2k
3
 2
Como < x < π, x = .
2 3
2 4
b) cos x + cos 2x + cos 3x = cos + cos + cos 2π = 0
3 3

109. As abscissas dos pontos de intersecção do gráfico da função f, de domínio [1; +3[, com o eixo
3x
das abscissas são as raízes da equação f(x) = 0 + sen d n (–1 + x – 1 ) = 0
2
3x 3x 2k
+ sen d n = 0 ou –1 + x –1 = 0 + = kπ, k ! Z, ou x = 2 + x = , k ! Z, k ≥ 2.
2 2 3
Desse modo, as coordenadas dos quatro primeiros pontos de intersecção de f com o eixo das
4 8 10
abscissas são P = d ; 0 n , Q = (2; 0), R = d ; 0 n e S = d ; 0 n .
3 3 3
(1 – 1)
110. a) O mês de fevereiro corresponde a t = 1. Assim, S(1) = 2 + λ – cos =2
6
+ λ = 3 (em milhares).
 (t – 1) 5 (t – 1)
b) Sendo t inteiro, 0 ≤ t ≤ 11 + ≤ ≤ , S(t) = 3 + 3 – cos =3
6 6 3 6
(t – 1) (t – 1)  (t – 1) 3
+ cos =0+ = ou = + t = 4 ou t = 10.
6 6 2 6 2
Houve 3 mil doações de sangue em maio (t = 4) e em novembro (t = 10).
2 3
111. O tempo de uma oscilação, em segundos, é o período da função f(t), que é = s.
8 4
3
6
Assim, em 6 segundos o atleta faz com o braço = 8 oscilações completas.
3
d n
4

112. a) Como -1 # cos(x - 1) # 1 + 0 # 1 + cos(x - 1) # 2, o valor máximo de


f (x ) = 1 + cos(x - 1) é 2.

b) O período de f (x ) = -1 + 2 cos(πx ) é = 2 e, como -1 # cos(πx ) # 1 + -2 # 2 cos(πx ) # 2
|π|
+ -3 # -1 + 2 cos(πx ) # 1, a amplitude de f é 1 - (-3) = 4.

44 MATEMÁTICA
o 222
c) A função do gráfico do enunciado tem período 5,5 - 1,5 = 4, logo um possível va-
 
. Como o primeiro valor máximo de y = cos d x n ,
2
lor para r é tal que = 4 + r =
r 2 2

para x $ 0, ocorre quando x = 0, podemos supor que o gráfico de y = cos d x n foi des-
2
 x - 3
d n / rx - s
3
locado para a direita para se obter o gráfico de f, ou seja,
2 2 2
π x- 3 π
d n/ x - s + s =
3
+ . Sendo 3 - (-2) = 5 a amplitude de f, devemos ter
2 2 2 4
π 3π -5 ; 5
2q = 5 + q = 5 . Finalmente, como a imagem de y = $ cos d x - né< F e a imagem
5
2 2 2 4 2 2
πx 3π
+ cos d n , com p =
5 1 1 5 1
de f é [-2; 3], podemos tomar p = 3 - = e f (x ) = - ,
2 2 2 2 2 4 2
5  3
q= ,r= es= .
2 2 4
1
Observação: os valores de p, q, r e s que podem ser resposta para o item c são d p = e n
2
5 π 3r 1 5
dq = e r =! e s = + 2kπ, k ! Z n ou d p = e q = - e r = ! π e s = 3r + (2k + 1) π,
2 2 2 2 2 2 2
1
k ! Z n.
2
113. a) Temos f(t) = 0 + k sen t + cos t = 0.
Logo, f(2t) = k sen 2t + cos 2t = k ⋅ 2 sen t cos t + 2 cos2t – 1 = 2 cos t(k sen t + cos t) – 1
= 2 cos t ⋅ 0 – 1 = –1.
b) Para k = 3, f(x)2 + f(–x)2 = (3 sen x + cos x)2 + (3 sen(–x) + cos(–x))2
= (3 sen x + cos x)2 + (–3 sen x + cos x)2 = 9 sen2x + 6 sen x cos x + cos2x
+ 9 sen2x – 6 sen x cos x + cos2x = 18 sen2x + 2 cos2x
= 18(1 – cos2x) + 2 cos2x = 18 – 16 cos2x.
2 2  3
Assim, f(x)2 + f(–x2) = 10 + 18 – 16 cos2x = 10 + cos x = ou cos x =  + x  ou x 
2 2 4 4
5 7  3 5 7
ou x  ou x  eV  ( ; ; ; 2.
4 4 4 4 4 4

Razões, proporções, regras de três, porcentagens, juros, médias e problemas


do 1º e 2º graus
114. Sendo v o preço de venda e c o custo da mercadoria, temos:

v – c  2 000 v  2 000  c
+ & 18 000  9c  12c + 3c = 18 000 + c = R$ 6.000,00
0,9v  12
, c 9(2 000  c)  12c

115. Para pagar à vista, o comprador precisa dispor de 80% de R$ 1.200,00 = R$ 960,00. Se pa-
gasse, com esse dinheiro, no plano a prazo, gastaria com a entrada, R$ 400,00, sobrando-lhe
R$ 560,00, que, corrigidos no banco, resultariam em 1,2 ⋅ 560 = R$ 672,00. Pagaria a segunda
prestação, sobrando R$ 272,00, que, no banco, renderia em um mês 1,2 ⋅ 272 = R$ 326,40,
quantia insuficiente para a última parcela.
Portanto, é melhor pagar à vista.

45 MATEMÁTICA
o 222
116. Se x é o preço de uma mercadoria, com uma inflação de 900%, seu preço será: x + 9x = 10x.
Em t meses, teremos:
10
10x = x(1 + 0,25)t + 10 = 1,25t + log 10 = t log 1,25 + t log = 1 + t(log 10 – 3 log 2) = 1
8
1
+t, + t , 10,3 meses
1 – 0,903

3 1 4
117. Um litro de álcool custa a. Um litro do combustível tem de litro de álcool e de litro
4 5 5
1 3 4 19
de gasolina; logo seu preço, em reais, é $ ⋅a+ ⋅a= a.
5 4 5 20

118. Do enunciado, temos:


PR + nAPA + nBPB = 16 ⋅ PB = 10 ⋅ PB + 5PA = 4PR (I)
P 6 P 16
a) (I) & 6PB = 5PA + A = ; e (II) & R = = 4.
PB 5 PB 4
P 6 6 P
b) Como A = + PA = PB e R = 4 + PR = 4PB, de (I) concluímos:
PB 5 5 PB
6
PR + nAPA + nBPB = 16 ⋅ PB + 4 ⋅ PB + nA ⋅ ⋅ PB + nBPB = 16 ⋅ PB + 6nA = 5(12 – nB)
5
Para que 6nA e, consequentemente, 5(12 – nB) sejam inteiros não nulos, nA deve ser múltiplo
5 $ (12 – 6)
de 5 e nB um múltiplo de 6, positivo e menor que 12. Assim nB = 6 e nA = = 5.
6

119. Sejam H e M a soma das massas dos homens e das mulheres, respectivamente, e n o número
de homens na academia.
ZH
]  90
]n H  90 $ n H  90n
 65 + *M  6 500  65n + *M  6 500  65n, logo 40 homens frequentam a
] M
a) [
] 100  n 25n  6 500  7 500 n  40
]] H  M  75
100
\
academia.
b) Seja x a soma das massas dos 10 alunos mais pesados. Como a soma das massas de todos
os alunos é 7 500 kg e, excluindo-se os 10 mais pesados, a média passa a ser 72 kg, temos:
7 500  x x
 72 + x  1 020 kg, daí a média dos 10 mais pesados é = 102 kg.
90 10

120. a) Podemos supor que 100% – 4% = 96% da população viva em domicílios adequados, o
que corresponde a 1 000 000 ⋅ 96% = 960 000 habitantes.
960 000
Como, em média, cada domicílio tem 4 moradores, há = 240 000 domicílios com
4
condições adequadas em Campinas.
b) Crescendo 10% nos próximos 10 anos, a população será de 1 000 000 ⋅ (1 + 0,10) = 1 100 000
1100 000
habitantes, que necessitarão de = 275 000 moradias adequadas.
4
275 000 – 240 000
Assim, em média, deverão ser construídos = 3 500 domicílios por ano para
10
que todos tenham uma moradia adequada ao final do período de 10 anos.

46 MATEMÁTICA
o 222
121. Sejam v1 e v2 as velocidades dos navios mais rápido e mais lento, respectivamente. As distân-
cias desses navios ao porto de onde partiram, em função do tempo t, respectivamente, são
d1 = v1t e d2 = v2t, e a distância entre eles, no instante, é d = d12 + d22 (ver diagrama abaixo).
d1

d2
1
a) Para t = 30 min = h:
2
1
d1  v1 $
2
1 v2 v2
d2  v2 $ & 225  1  2 + v12  v22  900 (I)
2 4 4
15  d12  d22
3
Para t = 45 min = h:
4
3
d1  v1 $
4
3 3v 3v
d2  v2 $ & 1  2  4,5 + v1  v2  6 (II)
4 4 4
d1  d2  4,5

De I e II, temos:

v12  v22  900 + (v2  6)2  v22  900 + v22  12v2  36  v22 – 900  0 + v22  6v2 – 432  0
v1  v2  6 v1  v2  6 v1  v2  6 v1  v2  6

–6 ! 42 v2  –24 e v1  –18
v2  v  –24 ou v2  18
+ 2 + 2 + ou
v1  v2  6 v1  v2  6
v2  18 e v1  24

Como v1 > v2, concluímos que as velocidades dos navios são v1 = 24 km/h e v2 = 18 km/h.
9 9 9
b) Para t = 270 min = h, d1 = 24 ⋅ = 108 km e d2 = 18 ⋅ = 81 km.
2 2 2
122. Sendo c, , e s as quantias em milhares de reais que tinham, respectivamente, Carlos, Luís e Sílvio
inicialmente, e x igual a 1 mais a taxa do rendimento anual pós-fixado, temos:
, c  12
115 , ,  59 (I)
, c  12
115 , $ 0,5s  x 0,5s  93 (II)
, $ 0,5s  x 0,5s  106 (III)
, ,  12
12
c  s  ,  100 (IV)

Tomando desse sistema I e III-II, obtemos:


, c  59
, ,  115
12
12 , c  13
, , – 115

47 MATEMÁTICA
o 222
Somando e subtraindo as equações anteriores, temos:
2,4, = 72 + , = 30
2,3c = 46 + c = 20
Substituindo os valores anteriores em IV obtemos s = 50.
Substituindo c, , e s em II:
40
23 + 30 + x0,5 ⋅ 50 = 93 + x = = 1,6
25
a) Inicialmente Carlos tinha 20 mil reais, Luís tinha 30 mil reais e Sílvio tinha 50 mil reais.
b) O rendimento da aplicação de risco foi de x – 1 = 0,6, isto é, 60% ao ano.

123. Se x é o número de unidades do produto A, então 26 – x é o número de unidades do produto B.


96 84
Assim, o preço do produto A, por unidade, é e o preço do produto B, por unidade, é .
x 26 – x
96 84 96(26 – x) = x (136 – 2x) 2
Portanto, x = 26 – x + 2 + + x – 116x + 1 248 = 0 + x = 12.
0 1 x 1 26 0 1 x 1 26 0 1 x 1 26

Foram compradas 12 unidades do produto A.


700 1
124. No intervalo de 700 dias entre os alinhamentos, o planeta A percorreu =2+ voltas em
300 3
1
torno de X, de modo que θ corresponde a de volta.
3
1 4
Assim, B percorreu 1   volta nos mesmos 700 dias e, portanto, o ano de B tem
3 3
700
= 525 dias terrestres.
4
3

125. a) Para fabricar 5 000 pães, são necessários 5 000 : 50 = 100 kg de farinha. Assim, a economia
obtida em um dia, se a padaria usar a mistura ao invés de farinha comum, é
0,10 ⋅ 1,00 ⋅ 100 = 10,00 reais.
10,00 1
b) O preço da mistura é (1 – 0,10) ⋅ 1,00 = 0,90 real. Logo, como = 11 + , com a economia
0,90 9
de R$ 10,00 é possível comprar mais 11 kg da mistura, que são suficientes para mais
11 ⋅ 50 = 550 pães.

126. a) Seja n o número de caminhões utilizados no dia em que houve problemas operacionais. Nesse
60
dia cada caminhão foi carregado com toneladas.
n
60
Normalmente são utilizados n – 4 caminhões, cada um deles carregado com toneladas.
n–4
No dia em que houve problemas operacionais, cada um dos n caminhões foi carregado com
60 1
d – n toneladas.
n–4 2
Assim, resolvendo as equações a seguir em N, temos:
60 60 1
= – + n2 – 4n – 480 = 0 + n = 24
n n–4 2
Logo, no dia em que houve problemas operacionais foram necessários 24 caminhões.

48 MATEMÁTICA
o 223
b) No dia em que houve problemas operacionais, cada caminhão transportou
60
= 2,5 toneladas = 2 500 quilogramas.
24
Observação: embora seja comum na linguagem cotidiana dizer “quilo”, como está no enunciado
da questão, o correto é quilograma.

127. a) Sem considerar o estado de São Paulo, o total de pizzas consumidas diariamente no Brasil é
47
47% de 1,5 milhão = ⋅ 1 500 000 = 705 000 pizzas.
100
35 53
b) No estado de São Paulo são consumidas diariamente $ ⋅ 1 500 000 = 278 250 pizzas
100 100
25 53
de mozarela e $ ⋅ 1 500 000 = 198 750 pizzas de calabresa.
100 100

128. A velocidade média, em quilômetros por hora, com que a Terra gira em torno do Sol é dada por
2$ 150 380 $ 103
, 103 000 km/h, usando a aproximação π = 3.
365 $ 24

129. No momento em que o pai retorna à Terra, ele tem 30 + T anos e seu filho, 10 + t anos. Assim,
para que eles tenham a mesma idade nesse momento, devemos ter 30 + T = 10 + t
40c v 2 40c c 2 c 2 v 2 c c 2 c
+ 20 + 1– d n = +2 d n – d n d n = 2 –1 + 2 d n – 1 = 2 –1.
v c v v v c v v v
5
2 2 x=
c 4 +x= 5,
Sendo x = , temos 2 x 2 – 1 = 2x – 1 + 4x – 4  4x – 4x  1 +
v 2x – 1$ 0 1 4
x$
2
c 5 4
ou seja, = + v = c.
v 4 5

Análise Combinatória e probabilidades


130. a) Como os prêmios são iguais, deve ser escolhido um subconjunto de duas dentre as dez
10
pessoas. Logo o número de maneiras de distribuí-los é f p =
10 $ 9
= 45.
2 2
3
b) Há f p = 3 subconjuntos de dois homens. Logo, como existem 45 maneiras de distribuírem-
2
3 1
-se os prêmios, a probabilidade pedida é = .
45 15
c) Ao menos uma mulher recebe um prêmio se, e somente se, os dois premiados não são
ambos homens. Ou seja, o evento do qual foi pedida a probabilidade é o evento complementar
do evento do item b.
1 14
Portanto a probabilidade é 1 – = .
15 15

131. a) O total de turmas é 1 + 2 + 5 + 12 + 8 + 2 = 30, e o número de turmas com pelo menos


22 11
3 alunos canhotos é 12 + 8 + 2 = 22. Assim, a probabilidade pedida é = .
30 15
b) O número de alunos canhotos na escola é igual a 0 $ 1 + 1 $ 2 + 2 $ 5 + 3 $ 12 + 4 $ 8 + 5 $ 2
90 3
= 90. Logo, a probabilidade pedida é = .
960 32

49 MATEMÁTICA
o 222
132. a) A probabilidade de a primeira bola ser branca e a segunda e a terceira pretas é
5 3 2 5
⋅ ⋅ = .
8 7 6 56
Como a bola branca pode ser também a segunda ou a terceira, a probabilidade pedida é
5 15
3⋅ = .
56 56
b) Sabendo que as três bolas não são da mesma cor, podem ter saído duas bolas pretas e
uma branca ou duas bolas brancas e uma preta. A probabilidade de saírem duas bolas pretas
15
e uma branca é e, através de um raciocínio análogo, temos que a probabilidade de saírem
56
3 5 4 15
duas bolas brancas e uma preta é 3 ⋅ $ $ = . Ou seja, a probabilidade de que as três
8 7 6 28
15 15 45
bolas não sejam da mesma cor é + = .
56 28 56
Logo, considerando os eventos:
• A – são retiradas duas bolas pretas e uma branca;
• B – as três bolas retiradas não são da mesma cor, A 1 B e
15
P (A +B) P (A) 1
P (A | B) = = = 56 = .
P (B) P (B) 45 3
56
133. Os países Q e R fazem fronteira somente com os países P e S. Portanto basta que as cores dos
países Q e R sejam diferentes de cada uma das cores dos países P e S.
a) Podemos escolher a cor do país P de 4 maneiras, a cor do país S de 3 maneiras e cada uma
das cores dos países Q e R de 2 maneiras. Consequentemente, há 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 48 maneiras de
colorir o mapa de modo que os países P e S sejam coloridos com cores diferentes.
b) Podemos escolher a cor dos países P e S de 4 maneiras e cada uma das cores dos países
Q e R de 3 maneiras. Logo há 4 ⋅ 3 ⋅ 3 = 36 maneiras de colorir o mapa de modo que os
países P e S sejam coloridos com a mesma cor.

134. a) Como há 4 + 5 + 6 = 15 garrafas no total, é possível escolher 10 garrafas desse lote de


15 15
f p=f p=
15 $ 14 $ 13 $ 12 $ 11
= 3 003 maneiras.
10 5 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1
4
b) É possível escolher 2 garrafas da Espanha de f p =
4$3
= 6 maneiras, 4 da Itália de
2 2 $1

5 6 6
n = f p = 5 maneiras e 4 da França de f p = f p =
5 6$5
d = 15 maneiras. Logo há
4 1 4 2 2 $1
6 ⋅ 5 ⋅ 15 = 450 maneiras de escolher as 10 garrafas satisfazendo as condições dadas.
c) É possível escolher 10 garrafas, sendo exatamente 4 da Itália, de
5 10 5 6
f p $ f p = 5 ⋅ 210 = 1 050 maneiras. Como em f p $ f p = 5 casos há somente garrafas
4 6 4 6
da Itália e da França, e não há como escolher garrafas apenas da Itália e da Espanha, as 10
garrafas podem ser escolhidas, nas condições do enunciado, de 1 050 – 5 = 1 045 maneiras.
1 045 95
Logo a probabilidade pedida é = .
3 003 273

50 MATEMÁTICA
o 222
12
135. a) Como há 1 + 3 + 4 + 1 + 2 + 1 = 12 jogadores, há f p=
12 $ 11
= 66 maneiras de escolher
2 2
os dois jogadores que farão parte da comissão.
22 $ 1 + 25 $ 3 + 26 $ 4 + 29 $ 1 + 31$ 2 + 32 $ 1
b) A média de idade de todos os jogadores é = 27 anos.
12
Sendo x ≥ y as idades de dois jogadores, a média dessas idades é menor que a média das
x +y
idades de todos os jogadores se, e somente se, < 27 + x + y < 54.
2
Temos, então, os seguintes casos:
• Ambos os jogadores têm menos de 27 anos. Nesse caso, x < 27 e y < 27 & x + y < 54.
8
Assim, como há 1 + 3 + 4 = 8 jogadores nessas condições, temos f p =
8$7
= 28 maneiras
2 2
de escolher os dois jogadores;
• Um jogador tem 29 anos. Nesse caso, x = 29 e devemos ter x + y < 54 + y < 54 – 29
+ y < 25 + y = 22. Portanto, como há 1 jogador de 29 anos e 1 jogador de 22 anos, há
somente 1 maneira de escolher os dois jogadores;
• Um jogador tem 31 anos. Nesse caso, x = 31 e x + y < 54 + y < 54 – 31 + y < 23 + y = 22.
Visto que há 2 jogadores de 31 anos e 1 jogador de 22 anos, há 2 ⋅ 1 = 2 maneiras de escolher
os dois jogadores;
• Um jogador tem 32 anos. Nesse caso, x = 32 e x + y < 54 + y < 54 – 32 + y < 22, o que não
é possível.
28 + 1 + 2 31
Logo a probabilidade pedida é = .
66 66

136. Devemos considerar duas possibilidades:


• P1, nos dois primeiros lançamentos os números são iguais;
• P2, nos dois primeiros lançamentos os números são diferentes.
1
A probabilidade de ocorrer a possibilidade P1 é. Nesse caso os dois últimos lançamentos
6
5 2
podem ser quaisquer dos outros 5 números possíveis, cuja probabilidade é d n . Assim a pro-
6
1 5 2
babilidade dessa primeira possibilidade é ⋅d n .
6 6
5
A probabilidade de ocorrer a possibilidade P2 é . Nesse caso os dois últimos lançamentos
6
4 2
podem ser quaisquer dos outros 4 números possíveis, cuja probabilidade é d n .
6
5 4 2
Assim a probabilidade dessa segunda possibilidade é ⋅d n .
6 6
Logo lançando um dado sucessivamente quatro vezes, a probabilidade de que nenhum dos nú-
meros sorteados nos dois primeiros lançamentos coincida com algum dos números sorteados
nos dois últimos lançamentos é:

1 5 2 5 4 2 105 35
⋅d n + ⋅d n = =
6 6 6 6 216 72

51 MATEMÁTICA
o 222
137. a) Temos 6 resultados possíveis para o 1º lançamento, 5 para o 2º e 4 para o 3º, totalizando
6 ⋅ 5 ⋅ 4 = 120 resultados possíveis.
b) Os seguintes lançamentos têm soma dos resultados maior ou igual a 16: (6, 6, 4), (6, 4, 6),
(4, 6, 6), (6, 5, 5), (5, 6, 5), (5, 5, 6), (6, 6, 5), (6, 5, 6), (5, 6, 6), (6, 6, 6).
10 5
Logo a probabilidade de esse evento ocorrer é = .
6 3 108

30 000
138. a) Há = 15 000 domicílios que não recebem nenhum dos dois jornais. Assim, o número
2
de domicílios que recebem algum dos jornais é 30 000 – 15 000 = 15 000.
Se X é o conjunto dos domicílios que recebem o jornal da loja de eletrodomésticos X, e
Y é o conjunto dos domicílios que recebem o jornal do supermercado Y, então n (X , Y)
= n (X) + n (Y) – n (X + Y) + 15 000 = 10 000 + 8 000 – n (X + Y) + n (X + Y) = 3 000, que
é o número de domicílios que recebem os dois jornais.
b) Como o número de domicílios que recebem o jornal X e não recebem o jornal Y é
7 000 7
10 000 – 3 000 = 7 000, a probabilidade procurada é = .
30 000 30

139. a) As raízes de x2 + bx + 1 = 0 são reais se, e somente se, ∆ ≥ 0 + b2 – 4 ≥ 0 + b ≤ –2 ou b ≥ 2.


Pelas condições do problema, 1 ≤ b ≤ 6, b ! N. Consequentemente, b = 2; 3; 4; 5 ou 6 e a
5
probabilidade pedida é .
6
b) Como ocorreu um número ímpar, o mesmo só pode ser 1, 3 ou 5. Assim, para a equação dada
2
ter raízes reais, b = 3 ou b = 5, e a probabilidade é .
3
12
Há f p = 220 maneiras de escolher três números da aposta, dos quais só uma
12 $ 11$ 10
140. a)=
3 3!
1
é premiada. Assim, a probabilidade pedida é .
220
5 5
b) Em um conjunto de cinco números há f= p f= p
5$4
= 10 subconjuntos de três números,
3 2 2
ou seja, uma aposta em cinco números contém exatamente 10 apostas em três números.
Desse modo, do ponto de vista probabilístico, uma aposta em cinco números deve custar
10 ⋅ 2 = 20 reais.
15 + 30 + 15 60 2
141. A probabilidade de uma estrela ter planetas é P (C) = = = e
375 + 300 + 75 750 25
30 + 15 45 3
P (C | {1 ≤ i ≤ 3}) = = = .
300 + 75 375 25
3
Logo P (C | {1 ≤ i ≤ 3}) =⋅ P (C) = 1,5 ⋅ P (C), ou seja, 50% maior que a probabilidade P (C) de
2
uma estrela ter planetas.

142. a) Dos dados, somente o icosaedro tem faces com número maior que 12. Assim, como a
1
probabilidade de escolher o icosaedro é e a probabilidade de obter número maior do que
5
20  12 2 1 2 2
12 nesse dado é  , a probabilidade pedida é $ = .
20 5 5 5 25

52 MATEMÁTICA
o 222
4
b) As probabilidades de obter número menor do que 5 nos cinco dados são = 1,
4
4 2 4 1 4 1 4 1
= = , , = e = . Assim, a probabilidade é:
6 3 8 2 12 3 20 5
1 1 2 1 1 1 1 1 1 27
$ 1 $  $  $  $ 
5 5 3 5 2 5 3 5 5 50

c) A soma máxima que pode ser obtida é 20 + 12 = 32; assim, a probabilidade pedida é a de
obter soma 31, que pode ser obtida tirando 20 no icosaedro e 11 no dodecaedro, ou 19 no
icosaedro e 12 no dodecaedro, ou soma 32, que pode ser obtida tirando 20 no icosaedro e
12 no dodecaedro. Como só podemos obter essas somas com esses dois dados, que têm
1 1 1
probabilidade = = de serem escolhidos, a probabilidade pedida é:
5 5$4 10
d n
2 2

1 1 1 1 1 1 1 1
d $  $  $ n
10 12 20 12 20 12 20 800

5
f p
2 10
143. a) Como A = 2 e B = 5, então A + B = 7 e pB = = .
7 21
f p
2
b) Como A + B = 21 + B = 21 – A, temos que:

A B A B A
f p f p f p f p 4f p
2 2 2 2 2 21 B A
=
1– – 3=
$ + 1– + f p – f p = 4f p
21 21 21 21 21 2 2 2
f p f p f p f p f p
2 2 2 2 2

+ 420 = 4A(A – 1) + (21 – A)(20 – A) + 45A = 5A2


Considerando A e B estritamente positivos, temos A = 9 e B = 21 – 9 = 12.
3 B
f p f p 3
B ( B – 1)
2 2 1 1 2 1 6  B2 – B
c) Temos que pM = 1 – – + + .
B3 B3 2 2 (B  3)(B  2) 2 (B  3)(B  2)
f p f p 2
2 2

Como B ≥ 0, então B2 – 7B + 6 < 0 + (B – 1)(B – 6) < 0 + 1 < B < 6, ou seja, 2 ≤ B ≤ 5.

144. a) Um time tem 4 vitórias se, e somente se, vencer todos os seus jogos, ou seja, não sofrer
derrotas. Mas se um time vence seus jogos, todos os outros times perderam para ele, e não
podem ter 4 vitórias.
Logo no máximo um time tem 4 vitórias no torneio, ou seja, não é possível que dois times
tenham 4 vitórias.
1 4 1
b) Sejam A, B, C, D e E os times. A probabilidade de A vencer seus quatro jogos é d n = .
2 16
Como A, B, C, D e E terem quatro vitórias são, dois a dois, mutuamente exclusivos, a probabi-
1 5
lidade pedida é $5 = .
16 16

53 MATEMÁTICA
o 222
5
c) Como o total de jogos é d n = 10, há um total de 10 vitórias. Assim, cada time deve vencer
2
dois jogos e perder dois jogos.
4 1 2 1 2 4$3
A probabilidade de A ter exatamente duas vitórias é d n $ d n $ d1 − n =
1 1 3
$ $ = .
2 2 2 2 4 4 8
Suponha, sem perda de generalidade, que A venceu B e C e perdeu de D e E; além disso,
podemos supor que B venceu C e D venceu E. Assim, temos a seguinte situação:
1 2 1
• C perdeu de A e B, logo deve vencer D e E, o que acontece com probabilidade d n = ;
2 4

• D venceu A e E e perdeu de C; logo deve perder de B, o que acontece com probabilidade 1 ;


2

• B venceu C e D e perdeu de A, logo deve perder de E, o que acontece com probabilidade 1 ;


2
• E venceu A e B e perdeu de C e D, mas esses casos já foram tratados.
3 1 1 1 3
A probabilidade pedida é, então, $ $ $ = .
8 4 2 2 128

54 MATEMÁTICA
o 222

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