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Solução:
Solução:
Uma condição para que a função f seja diferenciável é que f seja contı́nua. Assim, os limites
laterais de f em x = 2 devem ser iguais a f (2):
x3 8 4
lim− f (x) = lim− − 2x = − 4 = −
x→2 x→2 3 3 3
Cálculo I Gabarito AP1 2/2022
4 −16
Portanto, f (2) = − = 4 + 2b + c e temos a primeira condição: 2b + c = .
3 3
Por outro lado, as derivadas laterais de f em x = 2 também devem ser iguais:
b = −2 e c =
−16
3
+4=
−4
3
. !
Questão 3 [2.5 pontos]
A equação dada abaixo, para t > 2, descreve a velocidade (dada em m/s - metros por segundo)
de um carro pilotado de maneira remota em uma pista de teste:
t−3
v(t) = 20 e 2t2 −2t−4
Solução:
Temos que:
t−3
v(t) = 20 e 2t2 −2t−4
t−3 ′
t−3
′
v (t) = 20 e 2t2 −2t−4
2t2 − 2t − 4
2t2 − 2t − 4 − (t − 3)(4t − 2)
t−3
′
v (t) = 20 e 2t2 −2t−4
(2t2 − 2t − 4)2
t2 − 6t + 5
t−3
′
v (t) = −10 2 e 2t 2 −2t−4
(t − t − 2)2
Daı́,
v ′ (t) = 0 ⇐⇒ t2 − 6t + 5 = (t − 5)(t − 1) = 0 ⇐⇒ t = 5 ou t = 1.
pois
lim
t→+∞ 2t2
t−3
− 2t − 4
= 0. !
Questão 4 [2.5 pontos]
A equação y 2 = x3 (2 − x) define uma curva no plano cartesiano que, para 0 < x < 2,
estabelece implicitamente e em trechos y como uma função diferenciável de x. Determine a
dy
lei de definição de , em termos de x e de y, e calcule a equação da reta tangente à curva
dx
no ponto P de abscissa x = 1 e ordenada y < 0.
Solução:
dy
dx
=
x2 (3 − 2x)
y
. !
➥ Para determinar o ponto P , vamos usar o fato de que x = 1 e substituir este valor
na equação original. Isto nos leva a duas possibilidades para y: −1 ou 1. Como temos que
satisfazer a condição y < 0, o ponto P em questão é (1, −1). Agora, para calcular a
inclinação m da reta, substituı́mos:
dy x2 (3 − 2x) 1
m= = = = −1.
dx x=1,y=−1 y x=1,y=−1 −1
Para achar a equação da reta tangente à curva no ponto (1, −1) indicado, com inclinação
m = −1, usamos a fórmula
y − (−1) = −1(x − 1)
f (x) = x3 − 3x2 + x − 1 e
g(x) = 3x − x2 − 3.
nos quais os gráficos das duas funções f e g têm pelos menos um ponto em comum.
Sugestão: considere a função k(x) = f (x) − g(x), com x ∈ [−2, 4].
Solução:
Por exemplo, considerando f e g definidas no intervalo [a, b], temos, no primeiro caso,
g(a) > f (a) e g(b) < f (b), ou seja, os valores das funções nos extremos do intervalo alteram
sua ordem na reta. Neste caso, há pelo menos um ponto em comum, como podemos observar
na primeira figura acima. No segundo caso, g(a) > f (a) e g(b) > f (b), ou seja, os valores
das funções nos extremos do intervalo não alteram sua ordem na reta. Neste segundo caso, não
podemos garantir a existência de algum ponto comum aos dois gráficos, como podemos observar
na segunda figura acima.
Vamos, portanto, comparar os valores das diferenças das duas funções nos extremos dos intervalos
em questão para verificar se há mudança de sinal, indicando a existência de raı́zes:
Assim, o Teorema do Valor Intermediário garante que em cada um dos intervalos [−2, −1],
[0, 1] e [2, 3] há pelo menos um ponto no qual os gráficos das funções f e g coincidem. !