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modernidade.
Adriano Rodrigo Joly¹
1. RESUMO
O presente trabalho é resultado de uma série de pesquisas em artigos e revistas e tem
como objetivo mostrar, através de uma pesquisa bibliográfica, as aplicações do grande
salto do cálculo na modernidade. Todas as aplicações mostradas aqui passam a ideia
da necessidade do ser humano que só é saciada graças a matemática finita e infinita,
micro e macro que se encontra desde o campo quântico até as escalas cósmicas,
caminhando para a ideia de que ela sempre esteve e sempre estará em tudo.
2. INTRODUÇÃO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo V -
05/05/23
aparece tanto nas engenharias como na medicina, tanto na física e química quanto na
filosofia.
É uma ciência prática capaz de calcular tudo e qualquer coisa, que além de
trabalhar com operações de números pequenos, até com números infinitos seus cálculos
se estendem. Porém nem sempre ela demonstrou tal nível de onisciência como na
atualidade, houve um tempo em que ela se demonstrava estática incapaz de mostrar
resultados quando o campo eram as taxas de variações.
Foi graças a duas grandes mentes brilhantes (Isaac Newton e Gottfried Wilhelm
Leibniz), que conseguiram fazer com que a matemática desse um grande salto com a
elaboração do cálculo, trazendo consigo diversos benefícios para os anos posteriores a
sua criação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
É desde esses tempos remotos que já havia indícios de uma ciência que iria
perdurar os avanços sociais e tecnológico da humanidade. Vale ressaltar que ela não é
somente uma simples matéria que traz uma série de operações e códigos que podem ser
traduzidos como caminhos para a resolução de determinados problemas, mas sim um
poço com infinidades de conteúdo a serem descobertos.
Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/matematica/o-sistema-numeracao-
egipcio.htm.
Fonte: https://www.infoescola.com/matematica/numeros-romanos/
Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-de-numeracao-decimal/.
Como pode ser observado na figura 5, agora para escrever um número composto
pela junção de vária letras, nada mais necessário que apenas quatro algarismo para o
representar. A criação desses números e sua forma fácil de apresentação garante um
grande impulso para a evolução da matemática e da humanidade, haja vista que a
agilidade de realizar cálculos passa a ser bem mais confortável e bem menos trabalhosa.
Entretanto, como todo o avanço tem seu impulso ele também tem seu momento
de parada. Desde seu desenvolvimento como ciência até a criação da mecânica clássica,
por Isaac Newton (1642-1727), a matemática mostrou-se estática, servia para calcular
muitas coisas, menos para o campo das taxas de variações, como por exemplo áreas
irregulares ou áreas sob curvas.
O pai da mecânica clássica, Newton, vendo que suas três leis criadas não eram
estáticas, precisaria de uma matemática mais dinâmica, mais variável e mais robusta.
Foi então que ele se dedicou a fundo e brigou com uma outra pessoa (Gottfried Wilhelm
Leibniz 1646-1716) para criar o cálculo diferencial e integral e se aprofundar mais nos
cálculos infinitesimais. Como afirma Silva.
Como dito acima, por essas disputas perde-se o que mais a humanidade deixa de
ganhar que seria o avanço rápido e progressivo, diferente da perca de tempo publicando
artigos sobre plágio e discussão de quem inventou o que. Não depreciando o trabalho de
ninguém, ambos tiveram suas partes consideradas na invenção do cálculo, Newton com
o cálculo bruto e Leibniz com as notações e simbologias, porém, Newton ficou com os
créditos da criação do cálculo e, muito posteriormente, Leibniz ficou com o título de
coautor.
Agora sim, com a invenção dessa ferramenta era possível realizar cálculos
exatos quando se referia as variações. Calcular a aceleração instantânea em determinado
ponto era coisa de outro mundo, agora, conhecendo o conceito de limite e derivada e
aproximando as taxas de variações a zero se torna possível observar a reta tangente
naquele ponto e calcular com precisão a aceleração exata naquele instante.
Fonte:http://cepa.if.usp.br/efisica/mecanica/basico/cap09/cap9_06.htm
3. METODOLOGIA.
Esse grande pulo com uma matemática variável e com os cálculos infinitesimal é
o caminho para as crescentes evoluções em várias áreas um pouco a frente de seu
tempo. Com o passar dos anos a nova base foi se reformulado e se aprimorando até o
ponto que conhecemos atualmente. A Humanidade passa então a dar passos gigantesco
no que diz respeito a criações e inovações.
Nas áreas das engenharias essa nova base de cálculo permite analisar as funções
que modelam os fenômenos físicos de uma construção as resistências de alguns
materiais e deformação de algumas estruturas. Além de, também, permitir que se
calcule a área de algumas regiões e volumes para que se conheça mais sobre o plano
onde irá se fixar as construções.
4. RESULTADO E DISCUSSÕES.
A matemática é detalhista e bem estruturada. Com ela pode-se escrever tudo nos
mínimos detalhes, descrevendo o comportamento dos átomos e suas minúsculas
partículas, até o comportamento de grandes astros no universo.
Em nossas vidas é notório que sem a matemática é impossível a realização de
algumas atividades e trabalhos simples da humanidade, como por exemplo a saúde, os
transportes, as construções entre outros, até as atividades mais complexas como
observação de astros a anos-luz de distancias da terra.
Como visto, ela está presença em muitas das atividades relacionada ao nosso
cotidiano de uma forma tão intrínseca que olhando para trás seria impossível a
construção de uma sociedade moderna sem o uso desse grande salto da matemática.
5. CONCLUSÃO
Claro que no passado a humanidade poderia se aperfeiçoar bem mais do que sua
atual situação de desenvolvimento. Decerto que alguma das brigas no passado para
alimentar o ego sobre a descoberta do cálculo foram prejudiciais para a humanidade,
contudo se a humanidade trabalhasse em conjunto poderíamos, talvez, estar em um
patamar bem mais avançado do que agora.
6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Manoel de Campos. Origens da matemática. Curitiba: Champagnat,
Curitiba-PR. Disponível em
https://www.researchgate.net/profile/Manoel-Almeida-3/publication/
262876196_Origens_da_Matematica. Acesso em 20 set de 2023.
BOYER, Carl B.; MERZBACH, Uta C. História da matemática. Editora Blücher,
2019. Disponível em https://storage.blucher.com.br/book/pdf_preview/a9307787-cff7-
4e9f-afb1-6eefaf39b3e0-baixe-uma-amostra.pdf. Acesso em 30 set de 2023.
PONTES, Edel Alexandre Silva. A LINGUAGEM UNIVERSAL: Matemática suas
origens, símbolos e atributos. Revista Psicologia & Saberes, v. 8, n. 12, p. 181-192,
2019.Disponível em https://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/899. Acesso em 18 set
de 2023.
SILVA, Maria Deusa Ferreira da. Problemas e modelos que contribuíram com o
desenvolvimento do cálculo diferencial e integral: dos gregos a Newton.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, Natal-RN.
Disponível em
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/14317/1/MariaDFS_TESE.pdf. Acesso
em 30 set de 2023.