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Marie Curie (1867-1934) foi uma renomada cientista franco-polonesa, pioneira na pesquisa sobre

radioatividade e a primeira pessoa a ser laureada com dois Prêmios Nobel em diferentes campos
científicos. Ela nasceu Maria Skłodowska em Varsóvia, Polônia, em 7 de novembro de 1867.

Curie mudou-se para Paris para estudar na Universidade de Sorbonne, onde conheceu e posteriormente
se casou com Pierre Curie, um físico francês. Juntos, iniciaram uma colaboração científica notável. Em
1898, o casal isolou dois novos elementos químicos, polônio e rádio, marcando o início de seus estudos
pioneiros em radioatividade.

Em 1903, Marie Curie tornou-se a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel, dividindo o Prêmio
Nobel de Física com Pierre e Henri Becquerel por suas pesquisas sobre radioatividade. Após a morte
prematura de Pierre em 1906, Marie assumiu seu cargo como professora na Sorbonne, tornando-se a
primeira mulher a lecionar na universidade.

Marie Curie recebeu seu segundo Prêmio Nobel em 1911, desta vez em Química, por seus estudos
sobre rádio e polônio. Ela continuou suas pesquisas inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento
da radiologia durante a Primeira Guerra Mundial. Curie também fundou o Instituto Curie, um centro de
pesquisa dedicado à radioatividade, que se tornou um dos principais centros de pesquisa científica na
Europa.

Infelizmente, a exposição prolongada à radioatividade teve consequências para a saúde de Marie Curie,
e ela faleceu em 4 de julho de 1934, vítima de uma anemia aplástica causada pela exposição à radiação.
Seu legado, no entanto, perdura. Além de suas conquistas científicas notáveis, Marie Curie quebrou
barreiras de gênero na ciência, abrindo caminho para futuras gerações de mulheres cientistas. Ela é
lembrada como uma das figuras mais proeminentes na história da ciência e uma inspiração para aqueles
que buscam o conhecimento e a inovação.

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