INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO CURSO TÉCNICO EM PETRÓLEO E GÁS

CURIE E RADIOATIVIDADE EM 90 MINUTOS

MARIA EDUARDA SILVA SOUSA

Resumo da obra “Curie e radioativo em 90

minutos” apresentada na disciplina de
Física – Módulo V, Professor:

José Francisco M. de Sousa

Pedreiras Janeiro/ 2023

OBRA RESENHADA “CURIE E A RADIOATIVIDADE EM 90 MINUTOS”.

AUTORA: MARIA EDUARDA SILVA SOUSA
 Marie Curie, a caçula de cinco filhos, nasceu em Varsóvia em 7 de novembro
de 1867 e foi batizada como Maria Sklodowska. Seu pai era um professor do ensino
médio especializado em física e matemática. Sua mãe era diretora da melhor escola
particular para meninas de Varsóvia. Por volta de 1870, a mãe de Marie adoeceu
com tuberculose. Ao mesmo tempo, o pai foi rebaixado da escola. Em 1878, quando
Maria tinha dez anos, sua mãe morreu de tuberculose e seu pai foi libertado. Maria
dormia na sala – fazia o dever de casa depois que os outros iam dormir e levantava
cedo para preparar a mesa do café da manhã dos internos. Maria passou os dois
anos seguintes em Varsóvia, onde trabalhou como tutora e economizou cada
centavo. Em 1891 ele finalmente partiu para Paris. Ele tinha agora 24 anos e ainda
não havia iniciado seus estudos. Maria pegou o trem de Varsóvia para Paris. Em
1893, ano em que recebeu seu diploma, ela se interessou por um de seus colegas
franceses. O nome dela era Lamotte, e ela parece ter sido atraída pela atitude dele
em relação à ciência com uma intensidade semelhante à dela. No início do ano
seguinte, ao visitar a casa de um físico polonês, ela foi apresentada a um homem
reservado de 35 anos, Esse homem era Pierre Curie. E assim Marie e Pierre se
casaram em cerimônia (estritamente civil, à paisana) na prefeitura do subúrbio. Em
setembro de 1897, ela deu à luz sua primeira filha, Irène.
Em 16 de dezembro de 1897, Marie Curie começou a estudar a radiação
emitida pelo uranil sulfato de potássio, em uma réplica do experimento de Becquerel.
Referindo-se à radiação em seus cadernos, ela cunhou o termo “radioatividade”.
Como Becquerel já havia feito, Curie confirmou que a radioatividade “eletrificava” o
ar por onde passava. O ar tornou-se ionizado, portanto capaz de conduzir
eletricidade. A tese de doutorado de Marie Curie lhe rendeu o primeiro diploma de
pesquisa avançada concedido a uma mulher na França em qualquer campo. Suas
qualidades excepcionais foram rapidamente reconhecidas em todo o mundo. Mais
tarde naquele ano, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física junto com
Henri Becquerel. No verão de 1904, ela sofreu um aborto espontâneo, evento
traumático que a deixou acamada por vários meses. Foi só em dezembro de 1905,
quando ela já tinha 38 anos, que Marie deu à luz sua segunda filha, Eva. Em 1911,
Marie Curie ganhou seu segundo Prêmio Nobel. Em 1916, Marie Curie começou a
ajudar sua filha Irène, então com 18 anos, ajudando sua mãe a dar aulas de
radiologia para o pessoal médico militar, permitindo-lhes usar as novas unidades de
raios-X na frente de batalha sem supervisão. Este foi o início de uma colaboração
mãe-filha que duraria pelo resto da vida de Marie Curie. Em janeiro de 1934, Joliot e
Joliot-Curie fizeram a importante descoberta da “radioatividade artificial”. Este foi um
resultado direto da “radioatividade induzida” descoberta por Pierre Curie. Os Joliot-
Curie descobriram que, quando o alumínio era exposto a um certo tipo de
radioatividade (radiação alfa), ele tendia a capturar uma partícula alfa e emitir um
nêutron. Isso o tornou instável e radioativo. Marie Curie recebeu a notícia da
importante descoberta de sua filha com um orgulho calmo, para o qual a treinou.
Cinco meses depois, em junho de 1934, Marie Curie foi transferida de Paris para um
sanatório nos Alpes franceses. Ali morreu em 4 de julho de 1934, aos 66 anos. A
causa da morte foi leucemia causada por exposição excessiva à radiação radioativa.
Um ano depois, Joliot-Curie recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da
radioatividade artificial. Em 1938, a segunda filha de Marie Curie, Eva, publicou a
biografia oficial de sua mãe, que imediatamente se tornou um best-seller e uma
fonte de inspiração ao ser traduzida para vinte idiomas.