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Marie Curie, nascida Maria Skłodowska, foi uma física e

química polonesa-francesa que se destacou por suas


pesquisas sobre a radioatividade. Ela nasceu em Varsóvia, em
1867, em uma família de professores, e estudou física e
matemática na Universidade de Paris, onde conheceu seu
futuro marido, Pierre Curie.

Juntos, Marie e Pierre Curie realizaram importantes pesquisas


sobre a radioatividade, um fenômeno descoberto por Henri
Becquerel em 1896. Em 1898, eles isolaram dois novos
elementos químicos, o polônio e o rádio, e Marie cunhou o
termo "radioatividade" para descrever a propriedade desses
elementos de emitirem partículas subatômicas.

Em 1903, Marie Curie e seu marido foram agraciados com o


Prêmio Nobel de Física, juntamente com Henri Becquerel,
pelos seus trabalhos sobre a radioatividade. Marie Curie se
tornou a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel e, em
1911, recebeu seu segundo Prêmio Nobel, dessa vez em
Química, pelos seus estudos sobre o rádio e seus compostos.

Marie Curie foi uma das cientistas mais proeminentes de sua


época, e sua pesquisa abriu caminho para avanços
significativos em áreas como a medicina nuclear, a energia
nuclear e a radioterapia. Ela também foi uma defensora dos
direitos das mulheres na ciência e lutou pela igualdade de
oportunidades para as mulheres em todos os campos.

Infelizmente, a pesquisa de Marie Curie também teve um


impacto negativo em sua saúde, pois ela foi exposta a altos
níveis de radiação durante seus experimentos. Ela morreu em
1934, vítima de uma doença causada pela exposição à
radiação. No entanto, seu legado na ciência e na luta pela
igualdade de gênero continua sendo uma fonte de inspiração
para as gerações futuras.

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