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Resenha: filme Radioactive

Marie Sklodowska, ou mais conhecida como Marie Curie após seu casamento com o cientista
francês Pierre Curie.
No filme conta uma breve (mas comovente) história de como Marie com ajuda de seu marido
descobriram um elemento químico chamado Rádio (RA), e anos depois o Polônio (PO).
A história começa em 1891 quando ela deixou a Polônia (seu país natal) e foi para a França
estudar física, química e matemática na Universidade de Paris, onde era uma das poucas
mulheres da época que trabalhava na área.
No filme também mostra a dedicação do casal e o árduo trabalho de pesquisa que lhes rendeu o
Prêmio Nobel de Física em 1903. Foi também o primeiro Prêmio Nobel concedido a uma mulher.
O trabalho de Marie Curie foi tão notável que ela ganhou outro Prêmio Nobel em 1911, desta vez
em química, tornando-se a primeira pessoa a ganhar o prêmio duas vezes. Além disso, Marie
Curie foi a primeira mulher a estudar na Universidade de Paris.
Este fato por sua vez é uma noticia notável pois foi a única mulher a receber esses prêmios e
mais notação ainda por ela abrir mais espaços onde outras mulheres podem seguir o seu
caminho, assim tendo mais descobertas na química. Essas dificuldades podem ser percebidas
na hora de participar das atividades acadêmicas e na obtenção de recursos e equipamentos de
pesquisa. Após a morte do marido, Pierre Curie, Marie foi alvo de preconceito da mídia por
causa de seu relacionamento com um homem casado que não foi submetido ao mesmo crime
geral. O filme mostra o alcance da obra de Marie e Pierre Curie, que revolucionaram a medicina e
as armas de guerra. Nesse contexto, são apresentados alguns fragmentos que ilustram as
consequências das descobertas no futuro científico, que se referem ao uso da radioterapia no
tratamento do câncer. Outros clipes destacam os perigos da radioatividade com a construção da
bomba atômica e o acidente da usina nuclear de Chernobyl.
O filme permite ao espectador vivenciar a vida e a obra de uma mulher extraordinária que,
mesmo em uma era de masculinidade e xenofobia, ela superou o preconceito e continuou nas
suas pesquisas sem se intimidar por qualquer um.

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