Junho/Julho 2007

Junho/Julho 2007 Ano 5 - Nº 30

A LEI DO KARMA NA TÔNICA DA

LITERATURA

Em “Heróis Brasileiros”: José de Alencar, um

grande romancista nacional. (pág 13)

SÃO THOMÉ DAS LETRAS

Veja o que Henrique José de Souza explica
sobre esta Lei de imensa importância. (pág 03)

E MUITO MAIS!!!!!!!
Coluna Italino Peruffo .............. 05
Conselhos Iniciáticos .............. 06
Coluna Amigos de Longe ........ 09
Coluna Corpo e Mente ............. 12
O Novo e a Língua Nacional .... 15
Jornada em Tubarão/SC .......... 16 Conheça um pouco da história e também as
lendas desta cidade mineira (pág 07)

ORAÇÃO
Um dia, um bebê chamado....... soube que seria
mandado por Deus para a terra e preocupado conversou com
ele.
- Deus, me disseram que amanhã serei mandado
para a Terra... mas como poderei viver lá, se sou tão pequeno
e indefeso?
- Entre tantos anjos, eu escolhi um muito especial
para você. Ele cuidará sempre de você e já está te esperando.
- Aqui no céu eu não faço nada além de sorrir e
cantar, e isso já me basta para ser feliz, será que eu vou ser
feliz lá na terra?
- O seu anjo cantará e sorrirá para você. Todos os
dias, a todo momento, você sentirá o amor deste anjo e será
feliz!
- Como poderei entender a língua deles se eu não
os conheço?
- Com muita paciência e carinho o seu anjo te
ensinará.
- Como farei quando sentir saudades de Você e
quando quiser falar-lhe?
- O teu anjo unirá as tuas mãos e te ensinará a
orar.
- Ouvi dizer que na Terra existem pessoas
malvadas, quem me protegerá?
- O teu anjo te defenderá também, mesmo que corra
perigo de vida.
- Mas eu estarei sempre triste, porque não te verei
mais...
- O seu anjo falará sempre de mim pra você e te
ensinará a maneira de estar sempre perto de mim e eu estarei
sempre dentro de você.
Nesse momento, existia muita paz no céu, mas
as vozes na Terra já podiam ser ouvidas e então o bebê,
preocupado perguntou suavemente:
- Ah! Deus, se eu estou pronto, diga-me por favor o
nome do meu anjo...
E Deus respondeu: - Você o chamará de mamãe.......
Colaboração:
Vilma Christina Tambosi de Castro - Curitiba/PR
A Sociedade Brasileira de Eubiose – SBE – foi fundada em 10 de agosto
de 1924 na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, pelo Professor Henrique
José de Souza e Dona Helena Jefferson de Souza. É uma organização
religiosa, nos termos do artigo 44, inciso IV, do Código Civil, sem fins
lucrativos. O conceito dado à religião parte da origem etimológica da
palavra: do latim “religare”, religar, tornar a unir; religião como processo
de religação do homem ao divino, de onde se originou e para onde há de
retornar; religião-sabedoria, caminho de busca da Verdade que conduz
à Realidade Suprema, fonte da existência. A SBE é uma organização
apartidária, com fins cultural e espiritualista, constituída de livres
pensadores, aberta a todos os credos, classes sociais, raças e sexos.
Como Colégio Iniciático, se baseia na Doutrina Eubiótica revelada pelos
seus fundadores. Sua sede está situada na cidade mineira de São
Lourenço, e possui departamentos nas principais cidades do país.
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CAMPANHA
DO AGASALHO 2007
Como já é tradicional, atendendo ao pedido da
Fundação Henrique José de Souza, através de sua
Presidente, Sra. Selene Jefferson de Souza, nosso
Departamento promoveu a “campanha do agasalho”, que visa
arrecadar roupas de inverno que serão distribuídas às pessoas
carentes da cidade de São Lourenço, em Minas Gerais. Este
ano, no mês de abril, procedemos ao envio do material,
composto por 180 peças de vestuário, todas em perfeito
estado de conservação, destinadas a crianças e adultos,
homens e mulheres.
Também em abril registramos a doação, por parte
de uma nossa irmã, de 32 peças de roupas, entregues na
“Associação de Amparo à Criança e Casa de Apoio Tia Sula”,
situada no município de Colombo, na região metropolitana de
Curitiba. Esta Casa tem por finalidade cuidar, em período
integral, de crianças de 0 a 6 anos que foram retiradas da
guarda dos pais, provisória ou definitivamente, pelo Conselho
Tutelar ou pelo Juizado de Menores.
Agradecemos a todos que contribuíram para mais
esta lição de amor e fraternidade para com os menos
favorecidos da sorte. Muito obrigado.
A Coordenação da Liga Eubiótica
ANIVERSARIANTES DO
DEPARTAMENTO DE CURITIBA
JUNHO
09 Ione Cristina Barboza Ramos; 09 Maria Nadir Silva dos
Reis; 11 Leonardo de Britto; 14 Cleude Lucia Takeuchi;
15 Rodrigo de Moura Macedo; 16 Nilza Trindade de O. Cezar;
19 Rycielli Alves Tibeiro; 28 Bárbara Borsatto Silva
JULHO
07 Sergio Adir Tambosi; 08 Wilson Mossato Rodrigues;
08 Maria Sueli Britto; 09 Eduardo Luiz Lopes; 11 Paulo
Fernando de Souza Andrade; 11 Evany Koch;
16 Carmem Gabriel de Flor; 22 Alvaro Felipe Kasecker;
24 Aparecida Donizetti da Silva; 29 Rebecca Barreto
Avença; 31 Paulo Roberto Costa dos Santos
SOL NO OCIDENTE é um informativo do Departamento
Regional de Curitiba da Sociedade Brasileira de Eubiose.
Rua 13 de Maio, 778 - Ap 01 – Curitiba – Paraná
Fone (41) 3324-4752
Equipe: Daniel Mann Sotto Maior, Maria Cleusa Zanin, Gabriel Arantes Zanin,
Sueli do Rocio Mann Sotto Maior.
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Críticas,
opiniões e sugestões, escreva para: danielmsottomaior@yahoo.com.br
Maiores Informações: www.eubiose.com.br / e-mail:
sbecuritiba@yahoo.com.br
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LEIS: LEI DO KARMA
A “Lei do Livre Arbítrio” é um fato, negue quem o
quiser, pois que é o próprio homem que a institui para
si mesmo, segundo a sua evolução ou involução, o
que tanto vale pelo acúmulo de SKANDAS (tendências)
boas ou más que o mesmo possua como bagagem
kármica, procedente da sua longa viagem através de
uma série sucessiva de encarnações, na razão da
fábula grega de “Psique em busca de seu amado”, isto
é, a alma à procura do Espírito; o “Eu inferior” que deve
desposar, casar, ou melhor, realizar a exigida união
mística com o “Eu Superior”, por força de LEI
“divorciados”, quando da queda do espírito na matéria.
Essa sim é que pode ser considerada como “a
Alma Irmã”, cantada pelos poetas, mas nunca no
sentido puramente sexual com que eles manejam a
sua lira, positivamente desafinada com a da “Harmonia
das Esferas”, que bem se pode traduzir como a do
AMOR entre todos os seres da Terra, para não dizer,
desde logo, da FRATERNIDADE UNIVERSAL DA
HUMANIDADE, embora que “universal”, como temos
dito por várias vezes, vai muito mais além de nosso
pobre globo, atingindo, portanto, a todo o sistema solar
a que pertencemos.
Porém, como entre PODER o homem vulgar
fazer o que bem entender, e o DEVER, vá grande
distância, aí está o próprio termo “DHARMA”, que se
dá à LEI, para provar o contrário, isto é, DEVER.
Ademais, que vem a ser o “remorso”, que tanto
vale pelo grito de revolta lançado pela Voz Interna ou
da Consciência a quem não a quis ouvir antes de
praticar o crime? Não há uma só criatura humana que
não tivesse passado por essa angustiosa reclamação,
que vem do mais profundo de seu ser, e que a todos,
sem exceção, tem feito derramar lágrimas de
desespero; lágrimas de dor e de arrependimento!...
Essa mesma “Lei do Livre Arbítrio” atua
poderosamente sobre a realização ou não de
determinado KARMA, desde que, evoluindo
rapidamente, o homem pode modificá-lo ou mesmo
apagá-lo, porque até o KARMA, afirmo-vos hoje, é
RELATIVO, para não dizer, uma “maya”, para aqueles
que o sabem vencer, esmagar, etc. O próprio termo
“causa e efeito”, que se lhe dá demonstra que, se um
indivíduo possui este ou aquele karma, isto é, de passar
por este ou aquele sofrimento, mas se a sua vida -
pela mesma “Lei do Livre Arbítrio” - passou por grande
modificação do que era anteriormente, isto é, evoluiu o
ser mais ou menos equilibrado nas duas
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por Henrique José de Souza
conchas da Balança, por isso que em fiel para com a
LEI, na razão de Amor para uma e Sabedoria para
outra, repetimos, tal ou tais sofrimentos kármicos
podem ser modificados e até destruídos ou anulados.
O genial teósofo ROSO DE LUNA, em seu
maravilhoso estudo “Quando se Muere”, procura provar
tudo quanto vimos de enunciar, exemplificando por meio
de um indivíduo que, ao invés de ficar em casa em
uma noite tempestuosa e, ainda mais, debaixo de um
cobertor de lã, como um dos melhores processos
isolantes para a eletricidade, expõe-se à tormenta, indo
para o campo, etc. Além de encabeçar o referido estudo
com a suasória frase: “Los Astros inclinam, pero non
obligan”, até mesmo, dizemos nós, astrologicamente
falando, porque se A ou B nasce debaixo da boa ou má
influência deste ou daquele planeta, por assim o exigir
seu mesmo Karma... pelas razões já expostas, sua
vida pode ser encaminhada de outro modo. Assim,
também, quando nasce nesta ou naquela família, neste
ou naquele País! E a prova é que quantos aqui se
acham que, não tendo nascido no Brasil, por motivos
inesperados, ou de “livre arbítrio”, para Ele vieram ter?...
e muito mais, para a nossa Obra?
Dirão alguns que esses já nasceram com tal
Karma. Não quero negar, mas também, essa negativa
não prejudica a afirmativa, porque ninguém, por sua
vez, pode negar que o Karma fosse posterior ao
nascimento, desde que a bagagem não é só do
passado, como todo mundo sabe, mas também do
presente. E bastaria o fato de estar em nossa Obra
para provar que: ou seus sofrimentos foram tão
grandes que apagaram os anteriores, ou sua evolução
- que tanto vale - foi tão rápida que direito lhe assistiu
de deixar para trás um “passado-presente” (perdoe-se
o termo), como se fogueira imensa destruísse todas
as suas faltas, todos os seus erros, pouco importando
que ainda hoje sofram de outro modo... mas se sintam
felizes por seu coração, repleto de Amor pela Obra,
que tanto vale, para com todos os seres da Terra.
Assim, no Brasil, possuem por pátria o mundo inteiro,
sob aquela espiritual sentença de que: “O SOL NASCE
PARA TODOS!”
Abrimos aqui um parênteses, a fim de fazer
sentir, de uma vez por todas, que o ADEPTO, como
“Senhor do Karma”, não pode ser confundido com o
homem vulgar, que é bem “o escravo” ou “o vencido
pelo Karma”.
Na missão do ADEPTO, o disfarce com que se
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deve apresentar, muitas vezes, aos olhos do mundo,
etc., obriga-o a agir de modo igual ao homem vulgar.
Não esquecer aquela lenda, aliás bem conhecida no
mundo eubiótico, de “um Adepto que se fez chefe de
uma quadrilha de bandidos”, com o fim de modificar o
caráter dos seus comandados. Toda vez, por exemplo,
que ele podia evitar o crime, especialmente o
assassínio, o fazia. Outrossim, aquele mendigo com o
qual se encontrou Alexandra David-Neel, como se pode
ler em um dos capítulos de “O Tibete e a Teosofia”, e
que ao lhe perguntar (através do Lama Yongdem) de
que vivia, obteve, do “mendigo”, como resposta: “de
transformar esterco de cães em estrelas luminosas”...
por sinal que a heroína de tantas façanhas não soube
interpretar o verdadeiro sentido daquelas palavras, que
é: “procuro salvar ou iluminar toda alma imunda que
de mim se socorrer”, etc. Ademais, à própria Mônada
se dá o nome de estrela, na razão daquela “chuva de
estrelas”, caídas dos céus, ou antes, do “Seio do
Ishwara”.
Outrossim, o fato de alguns serem doentes e a
maioria composta de pobres, alguns deles mendigos,
vendedores de água no deserto e outras coisas mais...
Dos muitos que temos encontrado (perdoe-se o
atrevimento da afirmativa, já que foram eles que nos
buscaram...) somente um era RICO, ou melhor,
multimilionário, pois que descendia de riquíssima e
tradicional família escocesa, por sinal que conhecido
de H.P.B. como o “velho gentleman escocês”, como
se pode verificar por seus escritos. E isso, dizemos
nós, pelo importantíssimo papel que lhe viria caber um
dia entre os verdadeiros “nababos” norte-americanos...
de cuja missão se saiu admiravelmente bem.
Comparamo-la mesmo com a missão do CONDE DE
MONTE CRISTO, ou o simples marinheiro Edmundo
Dantés que, atraiçoado por seus amigos, foi ter à prisão
do Castelo d’If, onde, se fazendo discípulo do Adepto
Abade Faria, foi o agente kármico que se conhece,
através das prodigiosas páginas do iniciático romance
de Dumas, junto a criminosos profissionais (dentre eles
os que o traíram), com os pomposos títulos de: Barão
de Danglars, Conde de Morcef, Visconde Villefort, ao
mesmo tempo que juiz para condenar criminosos
vulgares...
Pelo que se vê, fatalidade ou Karma, dos hindus;
Kismet ou “estava escrito”, dos árabes; Anankés, dos
gregos; e Fatum, dos romanos, sujeita-se a
modificações, na razão já apontada de evolução de
cada ser. E isso, porque essa energia interior,
realmente divina, que vive potencialmente (e mais ou
menos potencializada) em todas as coisas, que abarca
o universo por inteiro e a todos os seres que o povoam
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e que têm, por trás de si, todas as possibilidades, é
representada pela TRÍADE RADICAL E NEUTRA:
LIBERDADE, ENERGIA LATENTE e FATALIDADE
A VERDADE é a Energia Latente! Se esta é firme
e consciente, o ser se aproxima do pólo positivo: a
LIBERDADE; se, pelo contrário, é débil e inconsciente,
sujeito fica ele às circunstâncias exteriores e às suas
respectivas leis: à FATALIDADE, portanto. Tudo
depende, pois da evolução dessa Energia Interna que,
na etapa humana, pode ser chamada de VONTADE,
ou antes, CARÁTER, segundo o mesmo se encontre
mais ou menos expresso, mais ou menos manifesto,
para não dizer, mais ou menos puro e desenvolvido!
Todos os seres, de qualquer categoria, se expressam
por sua energia latente, que é quem lhes dá valor na
vida, desde o micróbio, o inseto, etc., até o astro...
Quando essa energia interna é avassaladora em
alguns planos, cedem os obstáculos e isso nos dá a
ilusão de LIBERDADE. Sim, porque Liberdade plena
só se pode alcançar no fim das coisas, à parte a idéia
de um céu ou Devakan, como simples “maya” (ilusão),
que se desfaz tão logo o ser tenha esgotado o impulso
produzido pelo pouco que de bem praticou ele na terra;
algo assim como o despertar de um sonho feliz para a
realidade de uma vida de esforço e de trabalho, para
não dizer, de lágrimas e sofrimentos sem fim...
E assim, sendo débil a energia interna, sujeito
se acha o ser à FATALIDADE do meio ou ambiente...
“Aos que muito possuem, muito se lhes dá; aos que
pouco possuem, também pouco se lhes será dado”,
assim o diz o Evangelho, embora que, como sempre,
muito mal interpretado.
Essa energia latente começa pelo que se
conhece como Princípio Kama-Manásico (ou
passional) e culmina no Mental Superior ou Budhi-
Taijasi... Por isso que a responsabilidade kármica no
início das coisas, não podia ser severa como hoje, na
razão de “a quem muito for dado, muito será pedido”,
como não o é, ainda, para o selvagem, como uma
degradação ou queda de civilização extintas ou, ainda,
que pagaram o tributo kármico, afundando-se nos
abismos oceânicos, quando não, destruídas pelo Fogo,
já que são esses dois elementos os purificadores da
alma humana. E assim, seus remanescentes,
abandonados em grandes regiões, por si só capazes
de os separar uns aos outros, reduziram-se ao estado
de selvagismo, tal como acontece aos próprios animais
domésticos quando, perdendo seus donos, ou mesmo
fugindo para as selvas, se tornam mais terríveis do que
as próprias feras. Haja vista o “porco montês” ou
“montado”, que, já tendo sido doméstico, “monta”, como
seu próprio nome o diz, nas regiões afastadas dos
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 Junho/Julho 2007

seres humanos, e acabam por chegar ao referido
estado.
E o “a quem muito for dado, muito será pedido”
serve de exemplo à nossa própria Obra: a
responsabilidade de um membro de um grau mais
adiantado é sempre maior que a de um que pertença a
um grau anterior, do mesmo modo que a
responsabilidade de um membro da série inicial é muito
maior do que a dos homens vulgares ou não
pertencentes à nossa Obra. Por isso que não se pode
deixar de ser ENÉRGICO, SEVERO, na razão do
máximo ao mínimo ou do maior para o menor...
A uma criança não se impõe os mesmos
castigos que aos homens ou adultos, porquanto as
responsabilidades diferem na razão da idade, como
marcha evolucional para cada vida. Donde a frase
atribuída a Jeoshua: “Senire parvulus venire ad me”, ou
“deixai vir a mim as crianças”, não por serem inocentes
propriamente dito, porquanto, embrionariamente, já
trazem seu Karma, mas porque, não tendo este se
manifestado ainda, nenhuma responsabilidade
possuem aqueles que começam a aflorar na vida, por
isso que “dependentes de tudo e de todos...”!
Em resumo, o homem deve praticar o BEM por
amor ao BEM; praticar a VERDADE por amor à
VERDADE. E assim, estará dentro da LEI, porque esta
é a EVOLUÇÃO, e nada mais. É, pois, através do BOM,
do BEM e do BELO que o homem chegará a alcançar
o pináculo da GLÓRIA, que tanto vale por NIRVANA ou
SUPERAÇÃO, LIBERTAÇÃO, etc. Este é o que se pode
chamar o RETO CAMINHO, seguido por todos os Seres
de Compaixão. É o próprio Caminho Eubiótico, do qual
ninguém se deve desviar, sob pena de ser “lançado para
fora da corrente”, como se costuma dizer, ou antes,
para distante da evolução integral das coisas, na razão
do selvagem e do animal daqueles nossos exemplos,
que acabam por se destruírem a si mesmos...
Quanto aos selvagens, é dever dos que possam
atraí-los para o seio da civilização, mas nunca como
fazem muitos que só desejam explorá-los, arrancando-
os de seu habitat, suas terras, etc., quando não os
trucidam criminosamente, por considerá-los indignos
de qualquer redenção, auxílio ou proteção... E, depois,
não querem que os mesmos os recebam de modo
hostil, se a tradição vil e traiçoeira já chegou aos confins
das selvas, às tabas, aos pajés, a todas as tribos, que
não foram contempladas com o fraternal carinho que
deve existir entre todas as criaturas, das mais às menos
evoluídas. Inimigos, portanto, dos civilizados, porque as
lições que receberam vieram, apenas, através das mais
dolorosas tradições.
Artigo retirado da Revista Dhâranâ

ITALINO PERUFFO, poeta, escritor, co-fundador da Representação de Curitiba da Sociedade

Brasileira de Eubiose, foi seu primeiro instrutor, elaborando 160 monografias que serviram de
modelo a outros núcleos da Sociedade espalhados pelo Brasil. Publicou as seguintes obras: O
Órfão, Barões de Quintal, Entre o Rio e a Montanha, Jirau, Mulher sem Véu, Data Vênia, Juízo
Final (em parceria com o prof. Anton Dalla Costa), Napiê, e Sol no Ocidente. Faleceu em 13 de
janeiro de 1992.
Aqui serão publicados os 49 artigos escritos por ele, publicados no livro “Sol no Ocidente”
em 1983.
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Como dissemos, ao concluir o Peregrino, que é os sete centros de força existentes no corpo energético
o grau preparatório, o estudante é submetido a um do homem. O currículo desse grau objetiva trabalhar a
exame intelectivo para se avaliar o potencial de noções mente concreta que é a inteligência, ou o quarto princípio
que assimilou. Em seguida, passa por uma aferição de da personalidade. O desenvolvimento do intelecto é
consciência, que é para considerar se está tarefa própria da humanidade nesta quinta raça-mãe,
suficientemente motivado a ingressar na segunda etapa pois o emocional – terceiro princípio – deveria tê-lo
do colégio, já agora postulando a senda do Mestre. É o evoluído na quarta. As multidões que hoje vibram nos
grau Manu e corresponde à Potestade que sustém o campos de esportes, nos comícios e nos carnavais
lado norte da terra. O candidato presta, então, o seu estão com o seu foco de consciência ainda no estágio
primeiro juramento, assumindo o compromisso de atlante, embora como humanas pertençam à raça ária,
guardar sigilo de tudo que lhe for revelado. Durante o no seu quinto ciclo – sub-raça teutônica. As pessoas
ano, pratica o yoga dos chacras, que se relaciona com que vivem nesse estado são chamadas pelos
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psicólogos de “massas de manobras”, já que estão
sujeitas às demagogias, facilmente conduzíveis para
fins predeterminados ou escusos. Elas se alimentam
de ídolos, representados por grandes retratos, de vivo
ou do passado, monumentos, estátuas, etc, em cujas
figuras reconhecem guias e neles se espelham. Por
isso, em política se diz que os “vivos são cada vez mais
governados pelos mortos”. É que os mortos já
passaram por experiências semelhantes. Alias, a Igreja
Romana com João XXIII começou um novo programa,
que consiste em eliminar paulatinamente o liame que
prendia os fiéis aos ícones. A visão cósmica de Roncalli
o fez compreender que havia chegado a hora de mudar,
passando-se a adorar o Espírito em pensamento, sem
a intermediação das estátuas. Ele foi inspirado no
sentido de que aos católicos fosse suprimido este tipo
de muletas que, no dizer de Khrishnamurt, devem ser
temporárias.
Esta é a disciplina interna que o postulante à
senda é levado a praticar sobre si, ao realizar o
processo que o conduz a desenvolver, a mente
concreta, não só quanto aos assuntos filosóficos, mas
sobretudo no que se refere às ocupações diárias.
Sabemos que é na vida cotidiana que convocamos a
inteligência. O intelecto era o pensamento e sem ele o
homem não passa de “saco-vazio”, como dizia nosso
Mestre. No grau Manu se induz o discípulo a
compreender que o princípio emocional não pode ser
eliminado, mas ficar sob controle, pois ele é a terceira
vibratória que compõe a personalidade. Uma pessoa
emocionalmente descontrolada é passível de atos
imprevistos. Quando pensa, porém, antes de levar a
efeito qualquer loucura, conta não apenas sete, mas
setenta e sete vezes, acabando sempre por consultar
o travesseiro. Com isso se esvazia e acaba por
esquecer a pretendida ação.
* * * de Monteiro Lobato, passa à segunda estação no
Chacra é uma palavra sânscrita que significa
vórtice. No homem há muitos chacras, todos invisíveis
aos olhos comuns do físico. É por eles que recebemos
as energias cósmicas que nos alimentam a existência.
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Os sete principais estão localizados no duplo-
etérico e canalizam o prana ao sangue. Em português
tem as seguintes denominações, debaixo para cima:
raiz, esplênico, umbilical, cardíaco, laríngeo, frontal e
coronal. O próprio nome de cada um designa a região
onde se acham situados. Assim, o primeiro, no cóccix;
o segundo, no baço; o terceiro, no plexo solar ou umbigo;
o quarto, na área cardíaca; o quinto, na laringe; o sexto,
na fronte; e o sétimo, no ápice da cabeça.
Representam, também, as sete igrejas do oriente dos
primitivos cristãos. São elas: Igreja de Éfeso, para o
chacra raiz: Igreja de Smirna, para o chacra esplênico;
a Igreja de Pérgamo, para o chacra umbilical; a Igreja
de Tiatiara, para o chacra cardíaco; a Igreja de Sardes,
para o chacra laríngeo; a Igreja de Filadélfia, para o
chacra frontal; e a Igreja de Laosicéia, para o chacra
coronal. O yoga do grau Peregrino se destina a
desenvolver as cinco forças sutis em manifestação na
natureza, chamadas tatwas: terra – Pritivi; água – Apas;
fogo – Tejas; ar – Vayú; éter – Akasha. No grau Manu
procura-se, como vimos, trabalhar os sete chacras, que
é para dar equilíbrio energético aos veículos, pondo em
harmonia a estrutura setenária do homem.
* * *
O leitor observa que ora escrevemos a palavra
“cosmos” e suas derivadas com “K”, ora com “C”. Isto
é para obedecer a orientação da Sra. Blavatsky que,
quando se referia aos planos da ideação, escrevia com
“K”; quando se reportava aos planos da manifestação,
escrevia com “C”.
A par do estudo intelectivo, no grau Manu, aos
poucos os discípulos se vão transformando em
verdadeiro homem, jogando fora suas
máscaras(personalidades) e criando condições para
um novo comportamento em sua vida. Ainda no dizer
caminho do saber e prossegue a jornada, que é infinita.
ITALINO PERUFFO

CONSELHOS INICIÁTICOS
“Para entrar em NIRVANA, tem que ser morto o mal, tem que alcançar o bem, e depois então, sobrepujar
até o bem. Então é um NIRVANI. O Homem é um revoltado contra a LEI UNIVERSAL, faz-se obstáculo à sua
própria evolução, forja a chave de ferro, mas quando ele a sobrepuja, e harmoniza as volições da sua vontade
com a Lei do Eterno Progresso, e constrói uma nova personalidade, que se harmoniza com o altruísmo, ele
funde a chave do Bem. E depois, Ele vai além do Bem e do Mal, não é mais tese e nem antítese. É a síntese.”
Henrique José de Souza

“A nossa missão é aqui na Terra e a dificuldade é nós sairmos do lodo, como o lótus. O lótus nasce no lodo e é
Flor Sagrada. Então, nós temos de nos limpar, nos purificar, o dever de nos alvejar, e eu acredito que todos nós
somos capazes disto.”
Helena Jefferson de Souza
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SÃO THOMÉ DAS LETRAS:
A cidade :
ALÉM DO NOVO
São Thomé das Letras situa - se ao sul do Estado
de Minas Gerais, a uma altitude de 1.440 m. Sua
formação geológica é constituída de Itacolomito do
período pré - Cambriano, também chamados quartzitos
que são rochas metamórficas com textura sacaróide
de sedimentos arenosos, formadas essencialmente por
grãos de quartzo recristalizados e cimentados ou não
por material silicoso.
Tem clima temperado mas sujeito a extremos,
com dias quentes e noites frias. Os ventos que lá
sopram às vezes se tornam cortantes e uivam entre
as rochas por suas estreitas frestas dando um clima
de Morro dos Ventos Uivantes.
Vista do Mirante
A principal atividade da cidade é a extração de
pedras que serve para revestimento de casas e
decoração de ambientes.
Hoje, grande parte desta extração é exportada
para Europa e EUA por uma empresa multinacional
sediada em São Thomé das Letras.
Dados históricos:
A origem de São Thomé das Letras está
cercada de lendas e estórias transmitidas de geração
em geração e repetidas até hoje.
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São Thomé das Letras foi criada na época
colonial durante a fase áurea da mineração e em alguns
lugares existem vestígios da exploração aurífera, mas
provavelmente esse metal não foi encontrado e se existiu
não foi em abundância.
Conta a lenda que, no século XVII, o escravo
João Antão fugiu da fazenda do Barão de Alfenas,
chamada fazenda Carrancas, nas cercanias de Campo
Alegre, e fugira para as montanhas próximas cansado
dos maus tratos que recebia de seu senhor.
João Antão viveu muitos anos em uma gruta,
hoje conhecida como Gruta de São Thomé. Um dia lhe
apareceu um jovem vestido de finas maneiras a quem
o escravo contou a sua história. O estranho Ser, deu-
lhe então um bilhete recomendando-lhe que entregasse
a seu antigo dono.
Barão de Alfenas e o escravo João Antão
Assim foi feito. Lendo a mensagem, que era um
chamado, o fazendeiro, o Barão de Alfenas, cujo nome
era Gabriel Francisco de Andrade Junqueira, parte com
o escravo ao encalço da citada gruta.
Para grande surpresa, não havia ninguém no
local, apenas uma pequena imagem de São Thomé que
jazia em um manto, trabalhada em madeira.
O Barão de Alfenas, mandou, então, erigir uma
pequena ermida, em louvor a São Thomé, no ano de
1770 e mais tarde em 1785 a atual matriz em estilo
barroco com pinturas do teto atribuídas a Joaquim da
Natividade, natural de São João del Rei.
A estátua de Nosso Senhor dos Passos que lá
se encontra foi ofertada pelo Barão de Alfenas.
No teto, há uma riqueza de mensagens,
inclusive os Quatro Animais da Esfinge, perto do Altar e
no centro da Igreja um triângulo com a Pomba do
Espírito Santo.
Em uma pequena Capela lateral há uma pintura
em péssimo estado no teto, retratando a figura do
Apóstolo Judas na hora da entrega de Jesus, no Monte
das Oliveiras (Getsemani) com dois chifres...
Antigamente, em São Thomé das Letras, não
havia condições de enterrar seus mortos, o motivo é
que sendo uma cidade construída em cima de pedras
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não havia terra e era preciso o Padre buscá-la em couro Planeta: Júpiter
de vaca arrastada por burros à uma distância de 3 km. Dia da Semana: 5a feira
Contam também que o Barão, na época da Diani Kumara: Saquiel
Diani Buda: Teja Bel
construção da Matriz, mandava que levassem a imagem
Nota Musical: Sol
para a Capela de sua Fazenda, porém a imagem Cor: Púrpura
misteriosamente retornava para a antiga Ermida. Metal: Estanho
Por ocasião, da Revolução Liberal, de 1842, por Ramo da Ciência: Literatura
exemplo, o Barão de Alfenas enviou uma mensagem Perfume: Flor de maçã
ao Imperador, dizendo que ele e mais 900 homens Perfume para queimar: Açafrão e ou Urucum
lutariam para assegurar o Império. Nome Profano do Diani: Dr.Leonel da Silva Neves
Outra pequena Igreja, a de Nossa Senhora do Tipo Racial: Íbero-Europeu
Rosário foi construída de pedras, e encontra-se na Data de Nascimento: 05.07.1900
saída da cidade. Totem: Raposa
Pedra: Rubilita
Nosso Mestre, Prof. Henrique , orientava, que
Chacra: Laríngeo
aquelas pedras continham vibrações não positivas pois
ali os escravos apanhavam e ou morriam algemados
nelas. Estas pedras eram um antigo muro de açoite
dos escravos.

Chico Taquara:
Como sabemos, por necessidade de Lei, seres
Jinas, sempre guardam locais por nós conhecidos
como embocaduras levando avante o trabalho de
tessitura que deve ser efetivado nestes pontos como
centros de força que
são do planeta. Sintra - Portugal
Desta forma,
em São Thomé das
Letras passou um
Ser chamado Chico
Taquara, que
segundo conta a
tradição, teria
nascido por volta de
1840 e desaparecido
por volta de 1916.
Chico Taquara C h i c o
Taquara tornou - se uma lenda quando ainda vivo.
Passava mel nos cabelos e pendurava argolas
de ferro nas pontas. Abelhas o seguiam e quando batia Santuário das Relíquias e das Riquezas representa-
palmas ou simplesmente batia as mãos nos ombros, do na cor púrpura da cidade
passarinhos pousavam sobre eles e sobre sua cabeça.
Também tinha o poder de prender o gado em Nos outros dois Sistemas Geográficos, de
um círculo mágico desenhado no chão. Itaparica e Roncador, as cidades que tem a mesma
Contam os mais antigos, que era curandeiro, tônica de São Thomé são: Santo Amaro da Purificação,
pois passava receitas com ervas para os males que na Bahia e Barra do Garças, no Mato Grosso.
afligiam as pessoas da época. O Santuário de São Thomé das Letras, foi
Vivia nas grutas e tocas da região e orava consagrado a 05 de Julho de 1999, pela Venerável
ajoelhado sobre as pedras altas dos paredões. Selene Jefferson de Souza, ao meio-dia.
São Thomé das Letras, como a 5a Cidade do
SGSM tem os seguintes dados : Cláudio Lima - São Paulo/SP e São Thomé das
Nome da Embocadura: Taçu (Pedra Grande em Letras/MG
tupi-guarani)
Posto Representativo: Sintra em Portugal
Ano da Fundação da embocadura: 1500 Discos voadores em São Thomé das Letras?
Santuário: das Relíquias e das Riquezas Visitem a cidade e verifiquem as histórias que o povo
Mantram da Cidade: Peregrino da Vida conta sobre o tema e tirem suas próprias conclusões.
A EDIÇÃO 08

O 5º SISTEMA DE EVOLUÇÃO E O
ANDROGINISMO PERFEITO(*)
(*) Trabalho apresentado na abertura da 55ª Convenção da Sociedade Brasileira de Eubiose, em 20/03/03, São Lourenço, MG.
(**) Membro do Departamento de Tubarão-SC e Diretor Adjunto de Ensino-Sul da SBE
(II - continuação da edição anterior)
3 – O ANDROGINISMO PERFEITO
O professor Henrique José de Souza, em várias
Cartas-Revelação deixa claro que o androginismo é a
próxima etapa da evolução da humanidade. Dentro desta
concepção, o androginismo é a superação da divisão
dos sexos havida na Terceira Raça Mãe, a Lemuriana.
No plano humano, das palavras constantes nos
dicionários, significa hermafroditismo, relativo a seres
que possuem os dois sexos.
Uma interpretação mais recente e incorreta do
androginismo o aproxima do homossexualismo. Ou
melhor, confere ao homossexual o status de andrógino.
É o caso de uma vertente esotérica do movimento GLS
(gays, lésbicas e simpatizantes). Segundo esta visão, o
androginismo é uma nova etapa do homossexualismo,
que seria atingida por aqueles de maior refinamento
espiritual.
Na obra Mistérios do sexo, página 238, o
professor Henrique José de Souza vai de encontro a estas
várias noções e explica um ponto crucial para o
entendimento do androginismo nos próximos séculos:
“(...) O URANIANO PERFEITO OU VERDADEIRO
ANDRÓGINO É TODO AQUELE QUE POSSUI A SUA
NATUREZA MASCULINA, POSITIVA, VARONIL, FORTE,
CONSTRUTIVA, DE PENSAMENTOS CLAROS,
IMAGINATIVOS E REPLETOS DE CONFIANÇA EM SI
MESMO, NA SUA TRÍPLICE MANIFESTAÇÃO DE
SABEDORIA, AMOR E JUSTIÇA. EM SUA NATUREZA
FEMININA (A INSTROSPECTIVA) TERNO, PROTETOR
DOS DÉBEIS, DOS FRACOS, DOS OPRIMIDOS, MAS
FORTE, RECEPTIVO E PROTÉICO EM TODAS AS SUAS
EMOÇÕES, INFLEXÍVEL EM SEUS PROPÓSITOS, EM
RESUMO, COM A ENERGIA DAS POTÊNCIAS DA VIDA
DIRIGIDAS PARA IDEAIS COLIMADOS COM ESSA
MESMA NATUREZA, QUE A COLOCA ACIMA DOS
PURAMENTE HUMANOS OU TERRENOS.(...)”
É interessante que Urano, na mitologia grega, personifica
o Céu. Mas não simplesmente um Céu divino, além do
entendimento, da vida humana. Este Céu é o esposo de
Geia, a Terra. Urano era visto pelos gregos como um
Céu fecundo, responsável pela geração da vida em Terra.
Ora, o professor Henrique José de Souza ao denominar
o verdadeiro andrógino de uraniano perfeito, está
sinalizando para o seu caráter procriador, para sua
sexualidade. Neste sentido, o uraniano não é um ser
assexuado, que não faz uso de seus atributos sexuais.
Pelo contrário, ele é um Céu fecundo, germinador,
responsável por criar as vestes físicas do 5º Sistema de
Evolução.
No trecho acima o Prof. Henrique José de Souza
Junho/Julho 2007
Laudelino Santos Neto**
deixa clara que o andrógino é o ser que realizou
plenamente suas duas naturezas. Esta realização o
coloca um passo acima da escala da evolução humana.
Mais adiante, no mesmo livro, o Prof. Henrique
José de Souza explica esta união dos dois sexos. É bom
lembrar, mais uma vez, que ele se refere à união de um
duplo aspecto espiritual:
“(...) SOMENTE NA UNIÃO DOS DOIS SEXOS
NUM MESMO E CONSCIENTE ORGANISMO PODE
SER DESENVOLVIDO UM GRANDE ARTISTA, COMO
CONSTRUTOR DE BELAS FORMAS, OU REALIZADOR
DE GRANDES IDEAIS. O HOMEM QUE NÃO É
CONJUGADO DEBAIXO DESTE DUPLO E ESPIRITUAL
ASPECTO, DEIXA DE SER O ESCULTOR PARA SER A
ESTÁTUA MUDA E FRIA, POR ELE MESMO
ESCULPIDA. DEVE SER O CRIADOR E NÃO A
CRIATURA. DESSE MODO, NELE SE REFLETE A SUA
PRÓPRIA OBRA, CONSTRUÍDA, ANIMADA, POR SEUS
MELHORES SENTIMENTOS. O MESMO ACONTECERÁ
UM DIA À PRÓPRIA HUMANIDADE. (...)
No trecho abaixo, continuação da mesma citação
dos Mistérios do Sexto, o Prof. Henrique José de
Souza deixa clara uma questão, que passa
desapercebida para a maioria das pessoas. O Andrógino
Perfeito não é 50% masculino e 50% feminino, formando
um todo de 100%. A sua natureza masculina o é assim
totalmente, quer dizer, 100%, da mesma forma que é
totalmente feminina na sua natureza feminina, isto é,
100%:
(...) OS TOTALMENTE MASCULINOS EM SUA
NATUREZA MASCULINA, E TOTALMENTE FEMININOS
EM SUA NATUREZA FEMININA, SÃO OS VERDADEIROS
ANDRÓGINOS, OS QUE NOS REFERIMOS NO COMEÇO
DESSA CONCLUSÃO. O ESOTERISMO DENOMINA-OS:
AOS MASCULINOS, SOLI-LUNARES (OU HÉLIO-
SELENITAS, SE O QUISEREM), E AOS FEMININOS, LUNI-
SOLARES, ETC. CADA QUAL EM SEU SEXO, MAS
TRAZENDO O CONTRÁRIO INTERNAMENTE.”
Assim, no caso dos homens soli-lunares, eles
terão sua natureza externa 100% masculina, em perfeita
harmonia com sua natureza interna, 100% feminina. No
caso das mulheres luni-solares é o inverso. Sua natureza
externa é 100% feminina e a natureza interna 100%
masculina.
No Androginismo Perfeito, portanto, o conflito
hoje existente na parte subjetiva do homem/mulher, entre
anima e animus, estará totalmente superado.
Salientamos que este conflito é muito mais por uma
angústia de ausência, por uma incompletude subjetiva
– em outras palavras - do feminino, no homem, o mesmo
ocorrendo de forma inversa na mulher.
09

O V.I. Marcelo Maceo, em seu artigo A chave de
Pushkara , publicado na edição 241 de agosto de 2002
da revista Dhâranâ, aponta um novo ângulo sobre o
tema:
“(...) por ser uma chave andrógina, tal mistério é
expresso pela presença do órgão sexual feminino,
representado pela chapa retangular; e o masculino, pelas
duas argolas e o cilindro. A chapa retangular na cabeça
do homem é localizada na boca, Beth, feminina em
essência, como tabernáculo da Divindade. E não é o
cilindro que penetra na peça retangular e sim esta que o
divide em dois, a separação dos sexos ...
4 – A INCOMPLETUDE SUBJETIVA OU A
DEMANDA DE AMOR
A humanidade, pelo fato de ainda seus
membros serem desarmônicos e incompletos, sofre de
uma carência ancestral, que vem desde a divisão dos
sexos nos tempos da Lemúria. Somos seres incompletos,
sofremos de uma incompletude psíquica, subjetiva, da
ordem do afetivo-emocional. Este vazio nos empurra a
uma busca permanente, a uma demanda de amor, para
tentar suprir o que nos falta. Ao mesmo tempo, associado
a esta procura de amor, vem sempre uma vontade de
saber, uma vontade de conhecer. Isso tudo nos
impulsiona ao progresso, à evolução, apesar de ter um
preço, um custo em ansiedade e sofrimento.
Mas o que é o amor?
O que é o conhecimento?
O que é a sabedoria?
As três perguntas são milenares. Suas respostas
estruturam sempre uma visão de mundo de uma época
ou de uma pessoa. Este trabalho a visa apresentar “um
mais além” a respeito do tema, a partir do processo de
desenvolvimento e transformação da alma humana, da
estrutura subjetiva do ser, do sujeito, até o momento de
plena realização pessoal e também histórica.
O fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose,
Prof. Henrique José de Souza, apresentava três grandes
atributos constitutivos do ser humano: Vontade, Amor-
Sabedoria e Atividade. Desenvolvendo-se em forma
harmônica, explicava, é o caminho seguro para a
evolução da humanidade. Aqui, vamos nos ater ao Amor-
Sabedoria. E desta opção decorre a primeira questão:
por que ele se referiu a ambos interligados por um hífen,
apontando para sua forma inseparável? Por que toda
forma, toda expressão de amor tem embutida em si algo
de conhecimento? Por que toda forma de conhecimento
também tem ligada a ela algo de amor, sem o qual a
transmissão do saber seria impossível?
Acreditamos que o Prof. Henrique José de Souza
ao escolher a palavra sabedoria e ligá-la definitivamente
ao amor, e não ao conhecimento, não fez apenas uma
operação semântica em nível da linguagem.
Conhecimento, conhecer, tem muito a ver com a estrutura
cognitiva, à informação, ao mental. Saber, sabedoria, é
mais amplo, extrapola o raciocínio dedutivo e indutivo. É
uma forma de apreensão e entendimento da realidade
muito mais ampla, intuitiva, que vai além do mental. Ao
ligar a sabedoria ao amor, ele aponta um novo vetor e
Junho/Julho 2007
estabelece uma nova questão para a humanidade.
Como afirmamos acima, o vazio da ordem do
afetivo-emocional nos transforma em seres incompletos.
Mas este vazio de uma maneira ou de outra tem que ser
preenchido. Só que ele nunca é preenchido com a parte
de ser que nos falta, e sim através de várias suplências
ao longo da vida. Estas suplências negam o que nos
falta em termos afetivo-emocionais, mas nos empurram,
através daquilo que se chama nas escolas iniciáticas de
maya, para um processo de amadurecimento, de
conhecimento, de evolução.
Um poema que nos foi enviado pela V.I. Marisa
Martins, de São Paulo, após uma mini-palestra sobre
este tema, na Convenção de 2002 em Nova Xavantina,
nos mostra como o poeta percebeu com enorme clareza
esta situação existencial vivida por todos nós:
VELHO TEMA
(Vicente Augusto de Carvalho)
Só a leve esperança, em toda a vida
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos
Existe, sim: mas nós não a alcançamos,
Porque está sempre onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
Quando nasce, a criança busca junto à mãe:
amor, cuidados, inclusive para sobreviver, para suprir
suas necessidades. Esta busca, na criança, como em
todas as fases da vida, tem uma carga de identificação
afetiva muito grande. Utilizando-se de um processo
maiávico, ao mesmo tempo que atende parcialmente às
necessidades de atenção total da criança, a mãe vai
transformando a identificação afetiva em estímulo ao
saber, ao conhecimento, a que ela tome conhecimento
de tudo que está à sua volta. E a criança só evolui quando
vai de uma maneira ou de outra transformando esta
ligação com a mãe em outras formas de identificação. É
um processo que perdura até o final da vida, sempre um
tipo de identificação fenecendo e sendo substituída,
maiavicamente, por outras.
Processo semelhante acontece na Escola, quando
há uma identificação afetiva da criança com alguns dos
seus professores. Já está bem demonstrado que, durante
toda a nossa vida, se não houver esta identificação
afetiva, este investimento emocional por parte do sujeito
em outras pessoas, em outras causas, não haverá
aquisição de conhecimento, de sabedoria. Como a
demanda de amor vem sempre colada com a de
conhecimento, ou melhor, de sabedoria, aqui entendida
esta última como uma grande compreensão do mundo,
o professor deve também operar como o faz a mãe
10

- através da maya desloca a demanda de afeto para a
busca do conhecimento.
Quando o jovem ingressa no chamado mundo do
trabalho, também existe uma série de identificações
afetivas com pessoas que ele elege como paradigmas,
como aqueles que detém um saber, um conhecimento.
Numa próxima etapa da vida, há quase sempre a
escolha daquela ou daquele que elegemos como esposa
ou esposo. E novamente o processo se repete mais uma
vez. E novamente o sujeito busca no outro um tipo de
amor que este não lhe pode dar. Pelo simples fato que
ele, como nas fases anteriores, busca o preenchimento
de um vazio subjetivo, estrutural que é impossível se
ser totalmente preenchido. E a maya acontece quando
da constituição da família, do nascimento dos filhos,
quando o sujeito é novamente empurrado para novos
processos de amadurecimento, de conhecimento, de
evolução.
Uma poesia da nossa V.I. Geisa Gonzaga ilustra
muito bem esta fase da nossa existência:
ALMA GÊMEA*
(Geisa Gonzaga)
Andei pela vida, às tontas,
Procurando minh’alma gêmea,
Alguém que fosse o complemento
Do meu espírito que, sedento,
Deseja dar e receber amor.
Construí um castelo encantado,
Num reino todo dourado,
E esperei ... Inutilmente esperei ...
Pois o amor não surgiu,
Ou minha alma não viu
Que ele estava ao meu lado.
Outros amei, mas não fui amada,
Outros me amaram, mas eu não os amei.
Mas eu continuo esperando,
E pela vida vou caminhando,
Aguardando que um dia, finalmente,
Ele apareça, docemente.
(*) A poesia integra o livro Devaneando, Editora
Soares, Brasília, 2002.
Há um momento na vida do discípulo, que pode
ser na infância, na adolescência, na juventude, enfim,
em qualquer idade, em que ele toma conhecimento e
entra em contato com uma instituição iniciática. No nosso
caso, com a Sociedade Brasileira de Eubiose. Nesta nova
ambiência o discípulo terá também que transformar suas
identificações anteriores para avançar na evolução. Com
os seus instrutores na SBE manterá também novas
identificações calcadas no afetivo-emocional. É nesta
altura que os instrutores também devem tomar
consciência deste processo e, maiavicamente, desviar
o foco de si para a Obra, procurando evitar choques ou
frustrações para o discípulo.
Junho/Julho 2007
O V.I. Eurênio de Oliveira Jr., em palestra proferida em
Curitiba, em maio de 1998, esclarecia com muita
propriedade este ponto crucial do processo de iniciação:
“O Instrutor, ao passar os pontos do
caminho iniciático, deverá, embora com firmeza,
colocar suavidade no tema, em respeito à convicção
do ouvinte, a fim de que o impacto porventura
acontecido possa ser absorvido pelo interessado - sem
o que a provável rejeição terá comprometido a valia
do estímulo.”
A última identificação que o discípulo realiza,
no final de sua jornada evolucional, é sem dúvida alguma
com seu Mestre ou com o próprio Avatara. Mais uma vez
o processo estruturante de identificações afetivo-
emocionais acontece, e mais uma vez o discípulo terá
que transformar e superar esta identificação, para que
haja o seu coroamento evolucional.
O papel do Mestre, do Avatara, nesta
equação da iniciação, é muito difícil, porque toda
transmissão de saber, de sabedoria, de conhecimento,
gera também admiração, empatia, reconhecimento amor.
O Mestre, o Avatara, opera da mesma maneira que nos
outros estágios. Ele desvia esta demanda de amor que
é sempre pessoal, que busca tapar uma falta estrutural
no discípulo, para o trabalho pela Obra, que é sempre
universal.
E quando o discípulo consegue queimar esta
última identificação imaginária com o Mestre, com o
Avatara, ele passa a agir conscientemente no Pramantha.
Existe um poema de Cecília Meireles que nos
leva imaginativamente a pensar nisso tudo:
CÂNTICO XXI*
(Cecília Meireles)
O teu começo vem de muito longe.
O teu fim termina no teu começo.
Contempla-te em redor.
Compara.
Tudo é o mesmo.
Tudo é sem mudança.
Só as cores e as linhas mudaram.
Que importa as cores, para o Senhor da Luz?
Dentro das cores a luz é a mesma.
Que importa as linhas, para o Senhor do Rítmo?
Dentro das linhas o rítmo é igual.
Os outros vêem com os olhos ensombrados.
Que o mundo pertubou,
Com as novas formas.
Com as novas tintas.
Tu verás com os teus olhos.
Em Sabedoria.
E verás muito além.
∗ Cecília Meireles. Cânticos. São Paulo: Ed. Moderna,
1982
(CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO),
11

Cuidados redobrados com
a pele no inverno
Quando o verão acaba, chega a hora de
intensificar os cuidados com a pele. Após a exposição
a agentes nocivos como vento, sol, mar e cloro, você
precisa se preparar para o clima mais frio que está
chegando.
É comum que as baixas temperaturas deixem
a pele mais áspera e seca. Os lábios podem ficar
rachados, o nariz descamar e até caspas podem
aparecer no couro cabeludo. Mas não é preciso temer
as variações térmicas. Cuidar da pele nas épocas mais
frias pode ser até mais fácil do que em outras estações.
Procurar o dermatologista para checar se os
produtos que você está usando continuam adequados
para a nova estação é o primeiro passo. Afinal, quem é
que não deseja amenizar os sinais do tempo e manter
uma aparência jovial e repleta de vitalidade? Reserve
alguns minutos de seu dia para cuidar de você!
Na hora do banho
A água quente é a grande vilã do inverno. “O
banho quente agrava o ressecamento e aumenta a
oleosidade das áreas com maior concentração de
glândulas sebáceas como a face e o couro cabeludo”
explica a Dra. Mônica Esses, Membro da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. A água deve ser morna ou
quase fria e o banho não deve ser muito demorado.
Os sabonetes glicerinados ou hidratantes são uma boa
opção para evitar o ressecamento da pele. O uso da
bucha é permitido só para o corpo porque ajuda a
eliminar células mortas.
Após o banho, use loção hidratante leve a
base de uréia, lactato de sódio ou amônia, óleo de
amêndoas ou silicone.
Pele Seca: Use óleo de amêndoas ou
glicerina passado no corpo todo antes do banho para
protegê-la do efeito desidratante dos sabonetes.
Pele Oleosa: Tome banhos rápidos, com
água quase fria.
Cuidando do rosto
Todos os dias, de manhã e à noite, siga um
pequeno ritual para cuidar da saúde de sua pele. Faça
a limpeza do rosto com um produto adequado à sua
pele. O passo seguinte é a tonificação, que favorece a
circulação sangüínea, garante maior vigor à pele e evita
o aparecimento de acnes. Depois dessas etapas, use
um hidratante próprio para sua pele.
Pele seca: Evite sabonetes, prefira loções de
Junho/Julho 2007
limpeza. Dia: Para hidratar, aplique um gel de Vitamina
C e depois aplique um filtro solar. Noite: Consulte um
dermatologista sobre o uso de ácidos. É sempre
recomendado o uso de ácido retinóico ou glicólico na
forma de creme. Não use solução alcóolica porque pode
provocar ressecamento da pele.
Pele oleosa: A limpeza do rosto pode ser feita
com sabonetes neutros como o de glicerina.Dia: Aplique
também um gel de Vitamina C, que é um potente anti-
oxidante e clareador da pele. Use sempre filtros solares
não oleosos para evitar cravos e espinhas.
Noite: São peles muito propensas à acne nesta época
do ano. Por isso, opte por produtos a base de ácido
retinóico, isotretinoína ou adapaleno, em forma de loção
cremosa ou gel, mas nunca sem prescrição médica.
Os tratamentos
O melhor momento para iniciar ou reiniciar
tratamentos é na chegada do frio, já que para a maioria
deles é necessário evitar a exposição ao sol, alerta a
Dra. Mônica Esses. Os ácidos deixam a pele mais fina
e combatem os sinais de envelhecimento através da
renovação celular e do estímulo à produção de
colágeno. Quem deseja iniciar um tratamento não pode
esquecer do protetor solar, mesmo nos dias nublados.
Ácido Retinóico
Suaviza a pele e atenua as rugas mais finas.
Estimula a formação de tecido que dá sustentação à
pele, aumenta a capacidade de renovação e diminui a
oleosidade. Durante o tratamento, é importante não
tomar sol para evitar manchas na pele.
Ácido Glicólico
Provoca reações mais leves que o ácido
retinóico. Também não é indicada a exposição ao sol
durante o tratamento. Associado ao Ácido Retinóico e
a Vitamina C, aumenta os efeitos e diminui possíveis
reações, por se utilizar uma quantidade menor de cada
produto.
Vitamina C tópica
Combate os radicais livres e estimula a
formação de colágeno. Uma vantagem do tratamento
com Vitamina C é que ela não mancha a pele se houver
exposição solar durante o seu uso.
Colaboração: Avany Muller - Curitiba/PR
matéria retirada do site da SulAmérica
12
 Junho/Julho 2007

JOSÉ DE ALENCAR
QUANDO TUDO ACONTECEU...
1829 - No dia primeiro de Maio nasce José de Alencar em Mecejana, Ceará, Brasil / 1830
- A família Alencar muda-se para o Rio de Janeiro / 1846 - José de Alencar matricula-se na
Faculdade de Direito do Rio de Janeiro / 1847 - Esboça Os Contrabandistas, seu primeiro
romance / 1854 - No Correio Mercantil, assina o folhetim Ao Correr da Pena; apaixona-se
por Chiquinha Nogueira / 1856 - No Diário do Rio de Janeiro, com o folhetim Cinco Minu-
tos, e logo a seguir com A Viuvinha, estreia-se como romancista; polêmica a propósito do
livro A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães / 1857 - Publica o ro-
mance O Guarani. Estreia-se como autor teatral com a peça Verso e Reverso / 1860: É
encenado o seu drama Mãe /1861 - É publicado o seu romance Lucíola / 1864 -
Casa-se com Georgina Cochrane / 1865 - Publica o romance Iracema / 1869: O Impera-
dor D. Pedro II recusa-se a indicar José de Alencar para o Senado / 1870 - Baseando-se
no romance de José de Alencar, o compositor Carlos Gomes apresenta a ópera O Guarani no Scala de Milão /
De 1870 a 1877 José de Alencar publica os livros Guerra dos Mascates, Til, O Tronco do Ipê, Sonhos D’Ouro, O
Gaúcho, A Pata da Gazela, Senhora /1873: Polêmica de Alencar com Joaquim Nabuco / 1876: Buscando tratamen-
to para a sua tuberculose, Alencar vende tudo o que tem e com Georgina e os seus filhos viaja para a Europa / 1877:
Tuberculoso, a 12 de Dezembro, no Rio de Janeiro, morre José de Alencar.

Do Ceará Para o Brasil publicação, juntam-se os capítulos num só volume que

José Martiniano de Alencar nasce no dia 1º de maio
de 1829, em Mecejana no Ceará, filho de José Martiniano
de Alencar (deputado pela província do Ceará). É o fruto
de uma união ilícita e particular do pai com a prima Ana
Josefina de Alencar. Nos anos de criança e adolescente,
é tratado dentro da família pelo apelido de Cazuza. Mais
tarde, adulto, ficará conhecido nacionalmente como José
de Alencar, um dos maiores escritores românticos do Brasil
e quiçá da língua portuguesa.
De Fortaleza para a Capital Federal
O pai de José de Alencar assume o cargo de senador
do Rio de Janeiro em 1830, obrigando a família a se mudar
para a capital federal.
Na escola de Direito, onde mais tarde será
matriculado, tudo é discutido: Política, Arte, Filosofia,
Direito e, sobretudo, Literatura. É a fase alta do
Romantismo, novo estilo artístico e literário importado da
França. O autor lê principalmente os grandes romancistas
franceses da época.
Alencar matricula-se na Faculdade de Direito em
1846. Com os seus dezessete anos incompletos, o jovem
já ostenta uma barba cerrada que jamais será raspada.
Com ela, a seriedade de seu rosto torna-se ainda mais
evidente.
Desponta o Escritor e Jornalista
Aos dezoito anos Alencar esboça o seu primeiro
romance Os Contrabandistas...
Aos vinte e cinco anos, obtém um sucesso imediato no
jornal onde trabalharam anteriormente o mestre Machado
de Assis e Joaquim Manuel de Macedo.
Romances retratando a vida na Corte
No Diário do Rio de Janeiro acontece sua estréia
como romancista: em 1856 sai em folhetins, o romance
Cinco Minutos, ao final de alguns meses, completada a
é oferecido como brinde aos assinantes do jornal.
Com Cinco Minutos e, logo em seguida, A Viuvinha,
inaugura uma série de obras em que busca retratar (e
questionar) a forma de vida na Corte.
Lucíola, finalmente, resume toda a questão de uma
sociedade que transforma amor, casamento e relações
humanas em mercadoria: o assunto do romance, a
prostituição, obviamente mostra a degradação que o
dinheiro pode levar o ser humano a fazer.
Entre Cinco Minutos (1856) e Senhora (1875),
decorrem quase vinte anos e muitas situações polêmicas,
entretanto ocorreram.
Um Dramaturgo polêmico e decepcionado
Estréia como autor de teatro em 1857, com a peça
Verso e Reverso, na qual focaliza o Rio de Janeiro de
sua época. Alencar fica furioso, acusando a Censura de
cortar sua obra pelo simples fato de ser “Produção de
um autor brasileiro’’ mas a reação mais concreta virá
quatro anos mais tarde, por intermédio do romance em
que o autor retoma a mesma temática: Lucíola.
Decepcionado com os acontecimentos, declara
que vai abandonar a Literatura para dedicar-se
exclusivamente ao Direito. É claro que isso não acontece,
escreve ainda o drama Mãe; o mesmo é levado ao palco
em 1860, ano em que morre seu pai.
Para o teatro, produz ainda a opereta A Noite de
São João e a peça O Jesuíta.
O debate em torno de As Asas de Um Anjo não é a
primeira nem será a última polêmica enfrentada pelo
autor, de todas a que mais interessa para a Literatura é
anterior ao caso com a Censura e relaciona-se ao
aproveitamento da cultura Indígena como tema literário.
Segundo os estudiosos, é este o primeiro debate literário
realmente brasileiro.
13

Farpas políticas entre Alencar e D.Pedro II
e nascimento da literatura nacional
Quando resolve assumir o Diário do Rio de Janeiro,
Alencar pensa também num veículo de comunicação que
lhe permita expressar livremente suas idéias. É nesse
jornal que trava sua primeira polêmica literária e política.
Nela, o escritor confronta-se indiretamente com o
imperador D. Pedro II.
Seja qual for o motivo, essa
polêmica tem interesse fundamental.
De fato, nessa época discute-se o
que será o verdadeiro nacionalismo
na Literatura Brasileira, que até
então tinha sofrido grande influência
da Literatura Portuguesa.
Considera a cultura indígena
como um assunto primordial que, na
mão de um escritor inteligente,
poderá tornar-se a marca registrada
da autêntica Literatura Nacional.
Note-se: na mão de um escritor hábil
e inteligente...
Político revoltado, Escritor consagrado
O veto do imperador impulsiona Alencar para a
produção literária. Escreve mais e mais romances,
crônicas, teatro: Guerra dos Mascates, Til, O Tronco do
Ipê, Sonhos D’Ouro, O Gaúcho, A Pata da Gazela,
Senhora, livros publicados entre 1870 e 1877. Muitas
polêmicas envolvem José de Alencar, polêmicas em que
ele critica e polêmicas em que é criticado por suas idéias
políticas e opiniões literárias. Com relação à literatura,
duas delas ficam famosas: a primeira, em 1856, em torno
do livro A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de
Magalhães. Alencar se manifesta duramente contra o
indianismo do poeta. A segunda, em 1873, em debate
com Joaquim Nabuco no jornal. Falecido em 1877, José
de Alencar deixa como legado uma obra de extraordinária
importância e, principalmente, a realização de um projeto
que sempre acalentou: o abrasileiramento da literatura
brasileira.
O romancista e suas paixões
Aos vinte e cinco anos, Alencar apaixona-se pela
jovem Chiquinha Nogueira da Gama, no entanto o
interesse da moça é outro. Custa muito ao altivo Alencar
recuperar-se do orgulho ferido. Somente aos trinta e
cinco anos ele irá sentir o sabor, de fato, da plenitude
amorosa que tão bem soube criar para o final de muitos
dos seus romances. Desta vez sua paixão é
correspondida, o namoro e matrimônio são rápidos.
A moça é Georgina Cochrane, filha de um rico inglês.
Conheceram-se no bairro da Tijuca, para onde o escritor
se retirara para se recuperar de uma das crises de
tuberculose que teve na época. Casam-se em 20 de
junho de 1864.
Indianismo, Urbanismo,
Regionalismo e Romances historicos
Alencar não se limita aos aspectos documentais
Junho/Julho 2007
como autor. Na verdade o que vale de fato em suas obras
é, sobretudo, o poder criativo e a capacidade de construir
narrativas muitas bem estruturadas.
Os personagens são heróis regionais puros,
sensíveis, honestos, educados, muito parecidos com os
heróis de seus romances indianistas. Mudavam as
feições, mudava a roupagem, mudava o cenário.
Alencar busca o mesmo objetivo, chegar a um
retrato do homem totalmente brasileiro.
Não cessa por aí a busca do escritor: servindo-se
de fatos e lendas de nossa história, Alencar inventará
ainda os chamados romances históricos.
No romance Guerra dos Mascates, personagens
fictícios escondem alguns políticos da época e até o
próprio imperador. As Minas de Prata é uma espécie de
modelo de romance histórico tal como esse tipo de
romance é imaginado pelos ficcionistas de então. A ação
passa-se no século XVIII, uma época marcada pelo
espírito aventureiro. É considerado seu melhor romance
histórico.
Com as narrativas históricas, Alencar cria o mapa
do Brasil que desejara desenhar, fazendo aquilo que
sabe fazer: a verdadeira Literatura.
Nos trabalhos de Alencar há quatro tipos de
romances: indianista, urbano, regionalista e histórico.
Evidentemente, essa classificação é muito
esquemática, pois cada um de seus romances apresenta
muitos aspectos que merecem ser analisado
separadamente: é fundamental, por exemplo, o perfil
psicológico de personagens como o herói de O Gaúcho,
ou ainda do personagem central de O Sertanejo. Por
isso, a classificação acima se prende ao aspecto mais
importante (mas não único) de cada um dos romances.
Passagem pela Europa
No ano de 1876, Alencar vende tudo o que tem e
vai com Georgina e os seus filhos para a Europa,
buscando tratamento para sua saúde precária. Tinha
programado uma estada de dois anos.
Durante oito meses visita a Inglaterra, a França e
Portugal. Seu estado de saúde se agrava e, mais cedo
do que pensava, retorna ao Brasil.
Retorno ao Brasil
Apesar dos pesares, ainda sobra tempo para atacar
D. Pedro II. Alencar publica alguns números do semanário
O Protesto durante os meses de janeiro, fevereiro e março
de 1877. Nesse jornal, o escritor deixa vazar todo o seu
velho ressentimento contra o imperador, que não o havia
indicado para o Senado em 1869.
Morre nosso grande Romancista
O escritor já com a saúde um tanto abalada, morre
no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1877.
Alencar além de ser o nosso maior romancista e um dos
maiores do mundo lusófono, foi também à base do que
podemos chamar hoje Literatura Brasileira.
Material extraído da internet
Colaboração: Judson Marcolino - Curitiba/PR
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O NOVO E A LÍNGUA NACIONAL
O mês de Maio, que se passou, é um mês muito
especial. Além de ser o mês de Maria, é também
dedicado à Língua Nacional e à Literatura.
Num tempo de muitas mudanças, nova lei está
para entrar em vigor: a da unificação da Língua
Portuguesa, que terá um alfabeto de 26 letras.
Lembramos da assertiva do Professor Henrique José
de Souza quando diz: ”Gramática é a ciência da
linguagem. Linguagem é a expressão da idéia. Idéia é
a manifestação da inteligência. Inteligência é o espírito
de Deus no homem.”
Na citação acima vemos o mistério do Verbo e
da Criação. Sempre ouvimos: Faça-se a Luz, e a Luz
foi feita. A Sabedoria das Idades diz que a criação inteira
é o verbo pronunciado de Deus no qual é compreendido
o Verbo vivente que é o próprio Deus e este Verbo
pronunciado se manifesta na Natureza por um “Spiritus
Mundi”.
A ciência que trata das palavras é a Gramática.
Esta divide-se em duas partes: lexologia e sintaxe. A
lexologia ensina a conhecer a origem e a natureza das
palavras, as suas diversas espécies e propriedades. A
sintaxe trata das proposições e suas partes.”
Proposição é o mesmo que oração, isto é, a expressão
de um pensamento através de palavras faladas ou
escritas. Cada oração é composta de dois elementos:
sujeito e predicado.
Sendo o sujeito, objeto principal da oração e o
predicado aquilo que se diz na proposição. Quando
falamos: “Eu sou Deus em ação”, o sujeito é: “Eu”; e o
predicado é: “sou Deus em ação”. Logo, vemos que a
oração é composta de palavras e que cada palavra é
composta de sons e que eles são representados por
letras e se combinam por sílabas. Os sons por sua
vez, dividem-se em consoantes e vogais.
O alfabeto nacional terá 26 letras e após a
unificação da língua teremos no Brasil 0,45% das
palavras com escrita alterada, embora sejam
conservadas as pronúncias típicas do país de origem.
“K,W,Y” serão incorporadas às 23 letras já existentes.
A escrita padronizada para todos os usuários
do Português foi defendida por Antônio Houaiss no seu
livro: “Sugestões para uma política da Língua”. Henrique
José de Souza, muito tempo antes de Houaiss já
pregava a unificação, pregava uma só língua, quiçá a
portuguesa.
Dizem os Mestres que a lógica é a lei do
pensamento, a moral é a lei da ação e a gramática é a
lei da palavra. Ocultamente, a Lógica se relaciona ao
Junho/Julho 2007
mundo das Idéias e pertence ao Imanifesto; a vida
manifestada, correspondendo à realização é a Moral;
e a Gramática seria a região intermediária da energia
do Verbo Divino na Humanidade. Na trindade
manifestada teremos, então, Pai como designação ao
Ideal Divino; o Filho como sua forma manifestada; e o
Espírito Santo como a Energia que faz o Ideal se tornar
visível.
O QUE MUDA:
As novas normas ortográficas farão com que os
portugueses, por exemplo, deixem de escrever “húmido” para
escrever “úmido”. Também desaparecem da língua escrita,
em Portugal, o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é
pronunciado, como nas palavras “acção”, “acto”, “adopção”,
“baptismo”, “óptimo” e “Egipto”.
Mas também os brasileiros terão que se acostumar
com algumas mudanças que, a priori, parecem estranhas.
As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não
terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo”
ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo”
e “voo”.
Também não se usará mais o acento circunflexo nas
terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do
subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus
decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem”
e “veem”.
O trema desaparece completamente. Estará correto
escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio”
ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a
incorporação do “k”, do “w” e do “y” e o acento deixará de ser
usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
Outras duas mudanças: criação de alguns casos de
dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento
agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos
verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em
oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”,
além da eliminação do acento agudo nos ditongos abertos
“ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”,
“heróica” e “jibóia”.
www.comunique-se.com.br
A Língua Portuguesa como Língua Sagrada é
uma arte de escolher e expressar adequadamente as
palavras de tal modo que levem à evolução individual e
coletiva. Sendo assim gostaríamos de finalizar este
artigo com um poema onde procuramos usar palavras
que enalteçam o mundo das Idéias, onde
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reconhecemos a existência do mundo espiritual, a sede
da Verdade luminosa, a própria Divindade.
BRASILEIRO
Brasil! Eira de trabalho
Espalhando pelo mundo inteiro
As qualidades do Ser
De ser Brasileiro!
Adjetivo Brasileiro tem todo aquele
Que nesta Esfera Azul Anil
Tem consciência histórico-evolutiva
Do seu lugar de atuação.
Departamento Regional de Curitiba participa da VIII Jornada
Sul Brasileira de Eubiose – Tubarão- SC
O departamento regional de Curitiba, da
Sociedade Brasileira de Eubiose, através de um grupo
de 15 Irmãos dedicados e muito animados, participou
nos dias 26 e 27 de Maio de 2007 da VIII Jornada Sul
Brasileira de Eubiose, realizada na cidade de Tubarão,
Santa Catarina, evento que acontece anualmente na
Região Sul do Brasil, sendo aquela cidade, através de
seu departamento regional da S.B. E, a anfitriã do
evento. Esta Jornada envolveu Irmãos das cidades de
Tubarão, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Itajaí, na região
Sul, e também de Brasília, Rio de Janeiro, São
Lourenço, Campo Grande e São Paulo.
Durante dois dias estudou-se e debateu-se o
tema Além de 2005: O que mudou na Obra, na SBE,
no Mundo e em Você Mesmo, em uma apresentação
de filme e três conversações, num total de nove
trabalhos. Muitas idéias foram lançadas para discussão
durante as conversações, esclarecendo e iluminando
um pouco mais a mente e o coração de todos os
presentes, acerca das mudanças ocorridas antes e
após o ano de 2005, ligadas a manifestação do Avatara
do ciclo de Aquarius,nessa nova etapa evolutiva da
PASSATEMPO
Naquela estranha corrida de cavalos o patrocinador resolveu
triplicar o prêmio do vencedor se novas regras fossem aceitas:
o ganhador seria o cavalo que chegasse em último lugar... e
mais, não seria permitido parar nem retroceder na raia. Após
confabularem por alguns minutos os cavaleiros aceitaram a
proposta e partiram para dar a largada. Pergunta: como se
deu esta corrida? quem foi o vencedor?
(resposta na próxima edição)
RESPOSTA DA EDIÇÃO ANTERIOR:
EM UM DIA DE VERÃO, ESTAVA NA PRAIA, OBSERVANDO
DUAS CRIANÇAS BRINCANDO NA AREIA. ELAS TRABALHAVAM MUITO
Junho/Julho 2007
Ser Brasileiro é no dizer dos Mestres
Ser verdadeiro, honesto, estudioso,
Trabalhador, justo, coerente, magnânimo...
Sábio e consciente.
É estabelecer um comprometimento
Com toda a humanidade
Sabendo da responsabilidade
De ser a exemplificação viva desta vivência padrão!
Sueli do Rocio Mann Sotto Maior
Curitiba-PR
Humanidade, cujos sinais já são perceptíveis pelas
profundas mudanças e conflitos que ocorrem no mundo
todo, dentro do jogo polar da evolução.
A abertura da Jornada e os Irmãos de Curitiba na Van
O encerramento da VIII Jornada se deu com um
Cerimonial Cívico-Templário no monumento em
homenagem à Anita Garibaldi, na localidade de
Morrinhos, Tubarão, às 12 horas de domingo, 27/05/07.
Parabéns a todos os participantes e ao
departamento de Tubarão pelo sucesso da realização
deste evento. A IX Jornada Sul Brasileira de Eubiose será
realizada no próximo ano, nesta mesma época, na
cidade de Porto Alegre.
A EDIÇÃO
CONSTRUINDO UM CASTELO DE AREIA, COM TORRES, PASSARELAS E
PASSAGENS INTERNAS. QUANDO ESTAVAM QUASE ACABANDO, VEIO
UMA ONDA E DESTRUIU TUDO, REDUZINDO O CASTELO A UM MONTE DE
AREIA E ESPUMA. ACHEI QUE, DEPOIS DE TANTO ESFORÇO E CUIDADO,
AS CRIANÇAS CAIRIAM NO CHORO. CORRERAM PELA PRAIA, FUGINDO
DA ÁGUA, RINDO DE MÃOS DADAS E COMEÇARAM A CONSTRUIR OUTRO
CASTELO. COMPREENDI QUE HAVIA APRENDIDO UMA GRANDE LIÇÃO;
GASTAMOS MUITO TEMPO DA NOSSA VIDA CONSTRUINDO ALGUMA
COISA, E MAIS CEDO OU MAIS TARDE, UMA ONDA PODERÁ VIR E
DESTRUIR TUDO O QUE LEVAMOS TANTO TEMPO PARA CONSTRUIR.
MAS QUANDO ISSO ACONTECER SOMENTE AQUELE QUE TEM AS MÃOS
DE ALGUÉM PARA SEGURAR, SERÁ CAPAZ DE SORRIR!! SÓ O QUE
PERMANECE É A AMIZADE, O AMOR E CARINHO. O RESTO É FEITO
AREIA.
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