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ANO 16 MARÇO 2016 Nº 194

O pensament
o é o result
ado das vibrações na matéria dos corpos invisíveis do homem. Tal como acontece a t
odas as vibrações, elas
se t
ransmitem no meio que lhes é próprio.
JHS

68ª CONVENÇÃO EM SÃO LOURENÇO


fevereiro de 2016

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SUMÁRIO

PALAVRAS DE HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA


3 Colaboração de Antonio Carlos Fortis

FALA DA V. SELENE NA CÂMARA MUNICIPAL


4 DE SÃO LOURENÇO

TRATAMENTO MENTAL
7 Henrique José de Souza
Colaboração de Zélia Scorza Pires

MONUMENTO EUBIOSE
16 Colaboração de Cristina Souza

A MISTERIOSA PERSONALIDADE DE CAGLIOSTRO


17 Henrique José de Souza
Colaboração de Zélia Scorza Pires

BRASIL: PAÍS POUCO (RE) CONHECIDO POR NÓS


21 Eleni Therezinha Gomes

O QUE NOS FOI LEGADO POR JHS?


27 Eurênio de Oliveira Júnior

O GRUPO DOS 11
29 Colaboração de Cristina Souza

Fotografia de Richars Seguin


INTEGRE-SE março de 2016 2
Palavras do Fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose

Henrique José de Souza - JHS

Colaboração de ANTONIO CARLOS FORTIS


SI - Lacerda Franco - SP

Livro do Graal, pág. 91, s.d.


JIVA é Prana, é vida, é existência, como “formação de consciências”. Jivatman “é consciência
formada” (O excelso Dhyani Mikael – Bey al Bord – fez ver num seu estudo que “a lei da evolução é
transformar a vida-energia em vida-consciente...”), isto é, digo eu, Jiva em Jivatman, consciências
formadas na razão de numeral e cabalística do Mistério (em ralação, digo eu mais uma vez, com o
número 777, o que o próprio Kut Humi, um deles..., dizia que era o número dos três mundos, em
verdade, “o das contas do colar de Sutratman” ou das encarnações, prefiro eu acrescentar... Donde
a formação das linhas do Pramantha etc.). No entanto, quando se pratica a cremação de um corpo,
coisa que não deve fazer um Adepto Perfeito, quanto mais o Ser de outras Hierarquias (isto, digo
eu, na face da Terra, por haver casos que tal coisa exigem..., casos, entretanto, raríssimos. Besant
jamais deveria pedir a cremação de seu corpo, a menos que aguardando um outro melhor, com
JIVAS mais firmes para o seu JIVATMAN integral ou consciência, pois como disseram os que as-
sistiram os seus últimos momentos, ela revelou “que sua futura encarnação seria no BRASIL...”),
o JIVA não desaparece porque se dirige para um corpo afim (os semelhantes se atraem, digo eu...
). As escrituras búdicas ensinam que “semelhante VIDA volve ao corpo do próprio PLANETA para
entrar em novas combinações de acordo com as referidas afinidades. O homem vulgar, cheio de
defeitos, pode pedir que se lhe queime o corpo por apressar a destruição do duplo etérico, des-
truindo, assim, o Kamarupa..., o corpo das paixões que muitos ignoram sua dissolubilidade, en-
quanto nele houver a menos parcela de vida... isto é, da sua última encarnação... Um iniciado que
esteja em acordo perfeito com o mundo onde se escrevem tais coisas (???), seria um louco se agisse
desse modo, a menos que recebesse ordem para tanto..., o que é dificílimo. Um corpo eucarístico
(?), um corpo IMORTAL a este mundo pertence, isto é, ao MUNDO INTERMEDIÁRIO, ligado
estreitamente ao segundo LOGOS, como ao Terceiro ou Agartha, o é este mesmo Terceiro Logos.
Shamballah está ligada ao QUARTO. “O que está em cima é como o que está no Alto”.

Viver com os Deuses é viver conosco, é viver no AVATARA. Tudo ali é PERMANENTE, até
mesmo na existência avatárica por ser a consciência que age, pouco importando o corpo... A vida
corpuscular (cada Jiva é uma “célula” ou forma corpuscular do Organismo Universal. Donde sua
origem ser na própria VIDA UNIVERSAL. Do mesmo modo que o termo “micro-bios” (ou peque-
nas vidas) para jivas, e se possível, “macro-bios” (grandes vidas... “vida longa”, imortal, eucarística
etc.) para JIVATMAS (Eu-consciência. E logo o direito do summum bonum do avatara final em
Manasaputra ou número ”777” para os Seres organizados na Cadeia das Trevas, pois que os da Ter-
ra não possuem tal direito), provém do Segundo Trono, provém dos EONS... Sim, vida corpuscular
e CREPUSCULAR, porque é onde a Sombra e a Luz se encontram sem se encontrarem...

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Fala da Senhora Selene Jefferson de Souza, 2ª Vice-Presidente
da Sociedade Brasileira de Eubiose na Câmara Municipal de São
Lourenço em 28.3.2016.

Excelentíssimo Senhor Presidente Wal- na evolução humana, no seu desenvolvimento es-


dinei Alves Ferreira, nobres vereadores aqui pre- piritual, que com o novo ciclo traz melhores dias
sentes, senhoras, senhores e ouvintes da Rádio para a humanidade, e como “Capital Espiritual do
Estância, boa tarde. Mundo”, o início de um trabalho onde a mente e o
coração falam alto.
Agradeço o espaço cedido nesta sessão da
Câmara Municipal. Como fundadores da Sociedade Brasilei-
ra de Eubiose, frequentavam esta estância desde
Viver em São Lourenço é uma alegria,
essa época, trazendo para cá muitas pessoas e em
mas estar aqui agora me dirigindo a todos para
1930 construíram nossa casa, depois a sede social,
falar sobre problemas que estão se agravan-
o Templo, que é um dos pontos turísticos mais
do dia a dia é motivado por uma tristeza, um
visitados na cidade e, finalmente, após o faleci-
desapontamento por ver no mundo, no momento
mento de meu pai, a Fundação Henrique José de
social atual, um descaso com nós mesmos e com o
Souza, como ele tanto queria.
ambiente em que vivemos. Sem pôr culpa em nin-
guém, por ser isto consequência de atitudes egoís- A SBE está sempre trabalhando para o en-
tas que o ser humano vem insistindo em manter grandecimento de São Lourenço, denominada
ao longo dos tempos e que leva cada vez mais a como já disse, “A Capital Espiritual do Mundo”,
nos afundarmos nesse caos. com distribuição natalina de roupas e alimentos
a diversas pessoas e famílias. Minha mãe iniciou
Os tempos solicitam pensar, reavaliar e
esse trabalho que hoje dou continuidade, ajudada
redirecionar nossas atitudes.
por senhoras da nossa Sociedade.
Em 1921 meus pais, Professor Henrique
A Sociedade também incentivou a área
José de Souza e Helena Jefferson de Souza, es-
educacional com a criação do Instituto Rosas de
tiveram aqui em São Lourenço e na “Montanha
Miriam em 28 de setembro de 1954, funcionando
Sagrada” marcaram o início de uma nova etapa
este até 1959, sendo sócias minha mãe, Helena
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Jefferson de Souza, as professoras Valéria Vera res dessas cidades e de São Lourenço.
de Souza Reis e Ana Pereira da Cruz, onde muitas
Devemos lembrar também, do Doutor Otto
crianças estudaram, inclusive muitas de forma
Jargow, padrasto da nossa recém-falecida, pro-
gratuita.
fessora Valéria Vera de Souza Reis, que através
Na Fundação Henrique José de Souza, de seu jornal, A Folha do Povo, muito contribuiu
situada na Rua de mesmo nome, n° 438, man- para a divulgação desta estância.
temos consultório médico e odontológico com
Meu irmão mais novo aqui nasceu e está
atendimento gratuito às pessoas carentes da co-
enterrado, assim como meus pais e meu irmão
munidade e promovendo no inverno a campanha
Valter, tendo sido este, em sociedade com minha
do agasalho.
mãe, o proprietário do antigo Pax Hotel.
Nossa Sede Social é utilizada com fre-
Com meus três filhos, passamos aqui to-
quência pela cidade para realização de eventos.
das as nossas férias, até que em 1979/80, para cá
Promove palestras públicas, assim como eventos
nos mudamos. Continuo o trabalho de dedicação
culturais e artísticos.
de meus pais a esta cidade e posso então falar do
Meu pai trabalhou muito por São Lou- nosso amor por São Lourenço.
renço, divulgando a cidade junto aos órgãos de
Também meus irmãos, Hélio Jefferson de
imprensa e também editando e distribuindo a
Souza, Presidente da SBE, Jefferson Henrique de
revista Dhâranâ, que ainda hoje circula, agora, na
Souza, 1° Vice-Presidente, e sua esposa a profes-
forma eletrônica, trazendo centenas de pessoas
sora Felícia Clelia Forlenza de Souza, participa-
aos eventos e convenções da Sociedade, inclusi-
mos e vimos o crescimento desta cidade, um dos
ve este ano tivemos mais de 600 pessoas nesta
menores municípios do Brasil e hoje, com o lixo
convenção, e outras centenas durante o ano todo,
produzido e descartado de forma inadequada nas
levando o nome de São Lourenço para outros es-
ruas, no Rio Verde, no Ribeirão São Lourenço e
tados do Brasil e no exterior onde a sociedade tem
em todos os lugares por onde passamos, nos sen-
departamentos.
timos preocupados com esta situação.
Na região sul-mineira, tem mais 7 depar-
Todos temos presenciado uma cidade de-
tamentos com pessoas residindo e participando
predada e suja. Falta e faltou planejamento urba-
semanalmente de um trabalho junto aos morado-

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no, o que indica a necessidade de melhorar nossas eu e todos os eubiotas, pedimos o empenho dos
calçadas, ruas, praças, acessibilidade, prédios, órgãos públicos e em especial desta Câmara de
lagos e rio, enfim, planejamento urbano e social a Vereadores para encabeçar a iniciativa de unir
curto, médio e longo prazo, para melhorar a quali- as escolas, as associações de bairro, as igrejas, as
dade de vida de seus moradores e visitantes. entidades assistenciais, os grupos organizados,
representando um setor da sociedade, envolven-
É preciso pensar, é preciso amar. Mas isto
do as crianças, adolescentes, jovens, adultos e
não vem pronto e depende de todos para a sua
idosos. Enfim, uma mobilização social pode ser
realização.
mais facilmente atingida, se por iniciativa de ór-
É preciso fazer com as mãos. gãos públicos, como por exemplo esta Câmara de
Vereadores, com a capacidade de unir as partes
A sujeira, além de aparência desagradável de forma neutra, consciente e consistente, consi-
gera inúmeras doenças. Podemos citar a atual epi- derando os objetivos coletivos como o caminho
demia causada pelo mosquito Aedes Aegypti. verdadeiro, e sabedores que a manutenção de ob-
São Lourenço, cidade turística que re- jetivos particulares egoístas nos levarão cada vez
cebe milhares de visitantes e, como eu já disse mais a situações de degradação humana.
anteriormente, considerada a “Capital Espiritual A Sociedade Brasileira de Eubiose quer e
do Mundo”, deverá pensar, inclusive na sobre- se coloca à disposição de todos para ajudar nessa
vivência, estabilidade e expansão desse turismo, campanha.
uma das principais fontes de renda do município,
mantendo uma cidade bonita, limpa, organizada e Que São Lourenço seja mesmo a Feliz Cida-
saudável. de.

Estou aqui hoje para compartilhar nossa Boa tarde a todos e obrigada.
preocupação com esta cidade. Como 2ª Vice-Pre-
sidente da Sociedade Brasileira de Eubiose e
Presidente da Fundação Henrique José de Souza,

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TRATAMENTO
MENTAL
Henrique José de Souza
Colaboração de ZÉLIA SCORZA PIRES
SI - São Lourenço - MG

O Tratamento Mental é a arte de aplicar o conhecimento metafísico das Leis do Ser e da Natureza
em direção aos movimentos automáticos e involuntários da alma inferior ou animal (kama-manas), tam-
bém chamada de subconsciente, corpo astral. Foi a ciência da direção sistemática da vida humana que for-
mou a base da Ciência da Antiga Magia.

O Tratamento Mental é diferente, quer do Magnetismo, como da Sugestão, do Hipnotismo, da


Psicanálise etc., pois inclui na sua prática um fator metafísico de forma elevada: tal fator se baseia na
União do Homem com o seu Criador, que é o mesmo objeto da Ioga oriental. Donde a tradicional frase
sânscrita do Iogue no momento de entrar em transe ou Samadhi: Tat twan Asi (Eu sou Ele. Eu sou Brah-
má, o Eterno Onisciente, Onipotente e Onipresente).

Estes três atributos não são aqui empregados arbitrariamente, pois correspondem às três emanações
sucessivas do Infinito: o Pensamento (Manas), a Força (Jiva) e a Matéria (Prakriti).

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O emprego do Magnetismo – tal como do ta harmonia de todos os nossos órgãos e de suas
Hipnotismo, da Sugestão e da Psicanálise – não funções constitui a saúde. A doença não é mais
necessita do estudo aprofundado da relação exis- do que uma aberração dessa harmonia. A cura
tente entre o Homem e Deus (a Unidade Impere- consiste em restabelecer a harmonia perturbada
cível donde tudo e todos procedem), enquanto o etc.”
Tratamento Mental exige o indispensável conhe-
cimento metafísico da parte puramente espiritual Ora, o estudo metafísico do Ser humano
do homem, que também se poderia chamar de conduz precisamente a esse raciocínio, ou seja,
fisiologia oculta ou de hiperbiologia humana. que o homem é o resultado físico e biológico de
uma série de manifestações vitais, hiperfísicas, to-
O Magnetismo limita-se, com efeito, a de- das elas governadas por influências do mais puro
terminar, mecanicamente, por assim dizer, certos mentalismo.
movimentos mais ou menos extraordinários do
Fluído Vital enquanto a Sugestão age sobre o co- É, pois, natural a captação e canalização da
mando psicomental de nossos atos, conscientes própria fonte da vida (que nós temos a veleidade
ou inconscientes, sem se preocupar com os resul- de dizer que conhecemos) que é não só a base do
tados que do mesmo se derivam. Tratamento Mental, como de outros fenômenos,
a que o vulgo denomina de “milagres”. Este é o
Não queremos dizer com isto que na práti- único ponto em que a verdadeira Religião está de
ca, esses três métodos de curar estejam isolados mãos dadas com a Ciência. Sim, porque ambas
uns dos outros; porém, não é menos verdade que, se confundem num só e precioso binômio: Reli-
teoricamente, eles são completamente distintos. O gião-Sabedoria, que em verdade é Amor e In-
Tratamento Mental pelo seu mecanismo de ação teligência, ou Bhakti e Jnana, como os dois ca-
exige, certamente, que se ponha em jogo a Autos- minhos da Vedanta. No meio se acha Karma, que
sugestão ou Ideação. A Sugestão, ou Psicotera- é aquele por onde se agita a humanidade inteira.
pia, concorre para os movimentos fluídicos que
representam a mola principal do Magnetismo, É assim que, nos períodos de crise, nos
mas com isto, seria absurdo querer confundir o quais todo o Ser foi absorvido por uma luta pura-
Magnetismo com a Sugestão. mente defensiva, que sua aplicação é mais provei-
tosa, substituindo-se uma ação ofensiva por outra
Uma das particularidades importantes do defensiva, e aproveitando a totalidade das forças
Tratamento Mental é sua maravilhosa influência humanas que, em caso de doença, são minoradas
contra todas as desarmonias que se dão no corpo pelo enfraquecimento que disto resulta.
humano, por isso mesmo concorrendo para uma
cura perfeita. O Tratamento Mental não é mero tratamen-
to médico, por não se tratar apenas de doenças;
A introdução do fator metafísico torna seu é um tratamento filosófico: ele se dedica aos
emprego particularmente eficaz, do mesmo modo homens, quer em estado normal, como anormal,
que preventivo, de acordo com o que nos ensina o ensinando-lhes como devem melhorar e manter
método de governar continuamente as forças am- em si mesmos a Harmonia, isto é, a Saúde e a Se-
bientes, segundo as leis da Natureza, concorrendo renidade, sob todos os seus aspectos.
para a Harmonia e, por conseguinte, para a saúde
e a serenidade. E isto porque toda desarmonia, Podem-se distinguir três graus no Trata-
toda e qualquer doença não é senão uma contra- mento Mental: o simples, o metafísico e o espi-
venção às leis da Natureza, como dizia outrora ritual. O Tratamento Mental simples, que não é
Mesmer, em seu Aforismo 309: “Não há senão senão uma sugestão mental, telepática, cientifi-
uma doença e, portanto, um só remédio. A perfei- camente aplicada: o operador colocando-se num
estado de recolhimento “trata” o seu paciente (es-
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teja este presente ou não), por um método aper- sob o poder do espírito, que é quem opera direta-
feiçoado de transmissão de pensamento. mente a cura – ou antes, realiza o fenômeno.

O segundo grau ou tratamento metafísico O tratamento espiritual implica, pois, a fa-


difere do precedente no que ele faz intervir expli- culdade que tem o operador de se desligar com-
citamente (e não mais implicitamente) a relação pletamente da sua natureza material, revestindo-
íntima do Homem com o seu Criador, por uma in- se, momentaneamente, da faculdade espiritual
vocação formal e direta ao mesmo dirigida, porém por ele alcançada por meio de exercícios especiais
em nosso imo. Se Ele nos fez à sua semelhança, é durante algum tempo da sua vida.
lógico supor que em nós reside, e que quando lhe
dirigimos preces ou súplicas externamente, esta- Esses três graus ou processos de “tratamen-
mos separando, assim, o Criador da Criatura. to” estão ligados aos exercícios de Ioga que, nas
A verdadeira oração ou prece é o recolhimento escrituras hindus, se chamam Hatha-Ioga ou
espiritual, a meditação em silêncio que possa ciência do bem-estar físico; Gnana-Ioga (Jnana,
conduzir ao total isolamento do mundo externo, Djin ou Jina, alma, portanto, e não a falsa inter-
resultando na união mística, que outra coisa não pretação que a maioria dá ao referido termo). Ou
é senão o êxtase dos santos, em tudo idêntico ao seja, a do preparo da alma (corpo emocional) para
samadhi dos iogues. Donde se infere ser absurdo entrar em afinidade com o espírito (o Não Eu com
pedir ou pagar a terceiros para rezarem por nós... o Eu, a alma inferior com a superior). Outro senti-
como se a Justiça Divina tivesse “procuradores” do não tem a passagem mitológica na qual Psique
com poderes especiais para interpretá-la e distri- (a alma) anda em busca do seu bem-amado (o
buí-la entre os mortais (*). Espírito), por não poder viver sem ele. Finalmente
Rajah-Ioga (Ioga-real, como seu nome o diz), ou
Qualquer que seja o fim do tratamento, o a do desenvolvimento espiritual. Já agora, a união
operador expõe (mental ou oralmente, pouco im- do Espírito, da Consciência Imortal, com a sua
porta) ao paciente as leis metafísicas da vida, con- Origem.
citando-o a entregar-se com a Fé mais inabalável
possível à Fonte Suprema, que alimenta sem ces- Esses três métodos ou graus de desenvol-
sar a sua existência e a de todos os seres. Enfim, vimento (dos três corpos de que se compõe o ho-
termina por uma espécie de invocação, de caráter mem, segundo Plutarco e outros) estão em pleno
eminentemente filosófico, ou seja, o de Religar acordo com os três caminhos da Vedanta: Jnana,
(ou tornar a unir, na razão do termo religião: Reli- Bhakti e Karma.
gio, religar ou religare) direta e conscientemente É fácil compreender pela enumeração
– o doente ao seu Criador (ou Origem divina), se- precedente que esses três graus se fundem,
gundo as leis da harmonia; porém, como foi dito, insensivelmente, uns nos outros, segundo os
sentindo-O em seu próprio imo. diversos operadores, ou melhor, segundo o grau
O terceiro grau, ou tratamento espiritual, de desenvolvimento psíquico por ele alcançado,
difere dos dois anteriores, por se achar ainda fora que tanto vale dizer, estados de evolução
do alcance da maioria dos homens, em vista de diferentes.
o operador se desligar inteiramente de qualquer Reportando-se à escala que acabamos de
ação pessoal sobre o seu “paciente”, colocando-se enumerar, o último, que é o Tratamento Espiri-

(*) Leia-se, a propósito da verdadeira oração, a definição contida no Evangelho de São Mateus, VI, vers. 6. O ocul-
tista e o teósofo dirigem sua oração ”a seu Pai que existe em segredo”, e não a um Deus extracósmico e, portanto, finito: e
esse “Pai” é “Deus” latente no homem; é a Tríade Suprema (Atmã, Budi, Manas) à qual o Iniciado São Paulo chamava
exotericamente de “Cristo Interno”.

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tual, que parece atributo de um Deus, antes que
de um homem, na história está apontado na vida Não é aqui, propriamente, lugar para se dar
de diversos taumaturgos, dentre eles o Cristo. Da provas insofismáveis dessa imensa Verdade,
sugestão mental para a sugestão verbal não vai que na opinião dos céticos outra coisa não
mais do que um passo, pois que, em verdade, é a tem sido senão a negação sistemática de algo
esta que se chama de Hipnotismo, além de outros ainda desconhecido da maioria, e que não dei-
métodos empregados “para se obter o sono artifi- xa, no entanto, de comprovar a vaidade tola
cial”. Quanto ao Magnetismo propriamente dito, daqueles que, sem conhecimento de causa, pre-
o operador age sobre o paciente em estado de tendem demolir e esmagar, de um só golpe, as
vigília. Entre os seus diversos processos, figuram: experiências que, a bem dizer, representam o
o contato, a relação, os passes, o sopro (quente e próprio passado da evolução humana. Eis uma
frio etc.). das muitas razões por que nem a todos se pode
dar ensinamentos de natureza transcendente
O famoso operador P. P. Quimby capacitou- a menos que se queira incorrer naquela outra
se do poder ilimitado que todo homem possui sentença iniciática atribuída ao mesmo Ilumi-
sobre si mesmo, pelo emprego judicioso de suas nado, e que é o Margaritas ante porcos (Não
faculdades mentais. Sua teoria principal é a de atireis pérolas aos porcos). Todo pensamento
que “o doente acima de tudo representa um erro que se nega, ou que se leva para o ridículo,
mental, que se torna mais tarde um efeito mate- se desagrega no invisível, é solapado na base
rial. Que seja suprimido o erro mental original, e mesma da sua vitalidade; toda ideia que se
o efeito material, infalivelmente desaparecerá”. afirma, que se acolhe de modo favorável, que
Esta teoria tão simples quanto verdadeira,
é cultivada com carinho e dignidade, adquire
é a quintessência da filosofia de Quimby. Muito
uma vitalidade cada vez maior, suscetível,
contribuiu para o êxito da sua carreira o fato de
portanto, de realizar verdadeiros prodígios no
ter curado três personagens importantes os quais,
mundo material.
depois de se verem livres dos males que os afli-
giam, fizeram grande propaganda da sua doutri- de ser fielmente reproduzido sob a aparência ma-
na. terial.

Depois de apontarmos em linhas gerais, o Esta parte de nossa exposição, a bem dizer,
que diz respeito aos métodos empregados no Tra- é mais importante que a própria FÉ – esta Fé que
tamento Mental, passaremos às provas da sua efi- transporta montanhas, segundo a sentença atri-
cácia, para que não se sujeite ao escárnio com que buída a Jesus: “como um grão de mostarda que
a maioria tem recebido tudo quanto diz respeito à és, direis àquela montanha que se atire no mar,
Metafísica aplicada à vida material. e ela se atirará” -, dizíamos, é uma condição sine
qua non do sucesso em todo o Tratamento Men-
O Templo do Espírito, nosso corpo visível,
tal. Pode-se mesmo dizer que o sucesso em seme-
é o resultado de tentativas multisseculares para a
lhante Ciência se acha diretamente proporcional à
expressão da Vida, cada vez mais perfeita, na sua
Fé, que se soube inspirar para a sua eficácia.
monumental estrutura.
Não é aqui, propriamente, lugar para se dar
Nós somos hoje aquilo que temos pensado,
provas insofismáveis dessa imensa Verdade, que
aquilo que mais poderosamente temos desejado
na opinião dos céticos outra coisa não tem sido
em nossas vidas anteriores. E cada vez que a alma
senão a negação sistemática de algo ainda desco-
se reveste de um corpo visível, ela atrai para seu
nhecido da maioria, e que não deixa, no entanto,
ambiente (ovo áurico) tudo quanto é mais próprio
de comprovar a vaidade tola daqueles que, sem
ou afim com as suas tendências e, portanto, capaz
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conhecimento de causa, pretendem demolir e es- métodos. Suas escrituras estão repletas de casos
magar, de um só golpe, as experiências que, a bem idênticos, além de outros até agora desconhecidos
dizer, representam o próprio passado da evolução por parte daqueles que se orgulham de pertencer
humana. Eis uma das muitas razões por que nem a um “século de luzes”...
a todos se pode dar ensinamentos de natureza
transcendente a menos que se queira incorrer na- Os egípcios possuíam em seus templos,
quela outra sentença iniciática atribuída ao mes- principalmente nos de Ísis e de Serápis, verda-
mo Iluminado, e que é o Margaritas ante porcos deiros colégios de sacerdotes curadores que ope-
(Não atireis pérolas aos porcos). Todo pensamen- ravam, principalmente, de acordo com o método
to que se nega, ou que se leva para o ridículo, se mental.
desagrega no invisível, é solapado na base mesma Aos gregos e aos romanos se deve o culto
da sua vitalidade; toda ideia que se afirma, que de Asclépios, ou Esculápio, que na sua origem
se acolhe de modo favorável, que é cultivada com consistia, principalmente, no rito curioso da incu-
carinho e dignidade, adquire uma vitalidade cada bação. Esta prática prescrevia aos doentes passar
vez maior, suscetível, portanto, de realizar verda- uma ou algumas noites no Templo do Deus cura-
deiros prodígios no mundo material. dor, com a esperança de serem favorecidos com
Toda ideia, como disse muito bem Paul uma aparição ou sonho, capaz de lhes restituir a
Emile Levy encerra em si mesma um começo de saúde.
realização; toda ideia é um começo de ação. Pode- Quando a religião cristã se espalhou pelo
ríamos acrescentar: um ato em estado nascente. mundo, este poder de cura “miraculosa” tornou-
Mas o que o Dr. Emile Levy não pôde trazer se o apanágio dos “santos”, e na Idade Média,
a lume com bastante vigor é o quanto pode fazer encontramos quantos exemplos sejam necessários
a vontade humana, seja dar vida ou mesmo matar para a sua comprovação, nos milagres, por
alguém (se se tratar de um criminoso ou antes, exemplo, dos Santos curadores, como foram
um “mago negro”); dar vida e forma aos seus Cosme e Damião, Terapon, Martins de Tours e
próprios pensamentos, em resumo, realizar os tantos outros.
chamados prodígios, que aliás não são outra coisa Já dissemos que todos os curadores pelo
senão “fenômenos naturais”, por serem levados a processo do Tratamento Mental se apoiam em
efeito de acordo com as leis da Natureza. Dogma Único. Nem era preciso dizer que ele fos-
A Fé, que é a afirmação superlativa por ex- se recente: trata-se do que foi exposto pelo sábio
celência, torna-se, pois, a base mesma de todo o hindu Vyasa (que outros confundem com Bada-
Tratamento Mental. ráyana), na sua Filosofia Vedanta, o mais subli-
me dos sistemas monísticos, e que data, provavel-
Tal como os “milagres” de curas relatados na mente, de uns setecentos anos antes de nossa Era.
Bíblia, todos, sem exceção alguma, são operações
desse gênero, pois, de uma forma ou de outra, nós Este sistema professa que Deus, nosso Cria-
os encontraremos no Tratamento Mental; a me- dor, é o único SER real e, por conseguinte, tudo
nos que se admitam “dois pesos e duas medidas”: mais não passa de ilusão dos sentidos (maya),
quando realizados pelos adeptos da Igreja são mi- ou de Manifestação do Grande Todo em aparente
lagres de santos por obra divina; se, porém, não diversidade, porque Ele mesmo sendo indivisível,
pertence à Igreja, o autor desse milagre recebe o não podia deixar de ser o Único.
gracioso epíteto de agente do Demônio. E como somente o Grande Todo existe, se-
Caldeus, assírios, egípcios, gregos, romanos gue-se, ainda, que tudo mais não pode ser, senão,
e outros povos antigos já praticavam os referidos diferentes ideias que dele formamos, ou antes, Ele

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mesmo sob múltiplas O homem para
ideações, formas e as- ser imortal deve ne-
pectos diferentes. cessariamente par-
ticipar da essência
Max Miller foi mesma de Deus, pois
muito feliz em resumir que só Ele existe. E
esta filosofia, no que como tal essência
concerne ao homem, seja indivisível, por
através de um pen- definição, segue-se
samento que foi am- que o homem – pelo
plamente divulgado: fato mesmo de ser
“Brahma é verdade: Homem – traz, em
o mundo é erro. A estado latente, toda a
alma é Brahma e nada Divindade do seu pró-
mais”. prio Criador. Há uma
O mentalista velha sentença orien-
considera o Criador tal que diz: “Deuses
como Onisciente, Oni- fomos e nos temos
potente, Onipresente, esquecido”.
isto é, como manifesto A palavra ho-
por sua Trindade, mem, no inglês man,
suas três emanações de provém de manas,
Pensamento, Força e Já dissemos que todos os curadores pelo proces- manu (sânscrito), o
Matéria; o homem, sua so do Tratamento Mental se apoiam em Dogma pensamento, o pen-
criatura, como sendo Único. Nem era preciso dizer que ele fosse recente: sador. E como tal é
um espírito imortal, trata-se do que foi exposto pelo sábio hindu Vyasa filho da mente uni-
feito da sua mesma (que outros confundem com Badaráyana), na sua versal, que representa
natureza, momenta- Filosofia Vedanta, o mais sublime dos sistemas o Poder da Vontade
neamente provido de monísticos, e que data, provavelmente, de uns se- Divina.
um corpo, e destinado, tecentos anos antes de nossa Era.
por essa sua mesma Ele não é apenas
natureza, a governar os atos de seu corpo, tanto o Filho, nem é distinto de seu Pai, mas idêntico à
no visível como no invisível. sua natureza, eterno e incriado como o Pai.

É incontestável, metafisicamente falando, Insistimos: seu Pai e ele não formam, nem
que Deus, como Ser Único, seja eterno e incriado. podem formar senão Um, pois que tudo fora deles
De outra maneira se cairia numa espécie é ilusão. “Eu e meu Pai somos Um”, afirmava Je-
de politeísmo, que parece absurdo, embora sus.
para se manifestar tenha Ele que, cabalística
e teosoficamente falando, tomar os aspectos O homem é como um raio desta luz infinita
numerais da sua essência, ao mesmo tempo Una e donde emana, e sem ser a própria fonte, não pode,
Trina, através do Setenário Divino. Donde se dizer entretanto, ser distinto dela.
que o número 137 é o mais cabalístico de todos A doutrina do Tratamento Mental apode-
os números. Sim, como a unidade (ou origem de ra-se avidamente desta grande verdade: como
todas as coisas), o ternário da sua manifestação, e O trazemos conosco como somos Ele próprio,
o setenário da sua evolução. basta Lhe fazermos o conveniente apelo, porém,
INTEGRE-SE março de 2016 12
em nosso próprio A importân-
imo, apesar dos cia da cultura físi-
aparentes obstá- ca, isto é, da par-
culos da matéria ticipação ativa de
grosseira que nos nossa inteligência
envolve, portanto, na manutenção
ilusórios, que d´E- da harmonia
le nos separam, em nosso corpo,
ou antes, não nos jamais deve ser
permitem vê-Lo, esquecida. A har-
para que a har- monia de um re-
monia da criação percute infalivel-
tome seu curso A alimentação e a respiração representam os dois mente no outro, e
primitivo, isto é, fatores principais da manutenção da vida. Alimentos reciprocamente,
que a doença (que selecionados e ar puro, mais a higiene mental, nos de maneira que
não é senão um asseguram o equilíbrio essencial à saúde do corpo e da seria positiva-
estado mental e alma. mente impossível
instável da desar- querer viver har-
monia), seja forçosamente aniquilada, refluindo moniosamente na vida, sem o concurso espiritual
no Nada, que é a sua essência, do mesmo modo coletivo. Daí o maior de todos os Ideais, que é o
que uma sombra qualquer se dissipa instantanea- da Fraternidade Universal da Humanidade, sem
mente logo que sobre ela a luz se projete. distinção alguma.

Toda questão está, pois, em colocar-nos O regime vegetariano é um dos mais pode-
mentalmente nas condições requeridas, para rosos elementos de desenvolvimento espiritual
que este apelo seja eficaz e nos livre tanto quanto (deixando de parte a questão das intolerâncias por
possível de todos os liames que nos prendem à esse regime alimentar, que por si só exige grosso
materialidade, sob todas as suas formas. Antes de volume para ser discutido tal como o merece),
tudo é preciso nos habituarmos a controlar e diri- ou melhor, da emancipação mental do homem,
gir todos os nossos atos, tanto intelectuais como pois a carne, no seu substratum, possui os perni-
materiais. Consideramos, ainda, nossos desejos, ciosos elementos da animalidade que, ingeridos
nossas paixões, pelo que são realmente; afastar de continuamente, não podem deixar de prejudicar
nós os resíduos dos tempos decorridos de nossa o homem, quer física, quer psíquica, quer espiri-
evolução, onde a bem dizer, não éramos ainda tualmente falando. Além de excitar naqueles que
homens, ligando-nos ao que hoje somos, mas dela fazem uso, os desejos e as paixões materiais
desligando-nos, o mais rápido possível, de tudo mais grosseiras, constituem entraves à livre ma-
quanto concorra para o atraso de nossa espiritual nifestação do Ego através do intelecto, na forma-
evolução. ção dos pensamentos. Eis por que os homens são
guiados na vida mais pelas emoções e paixões
Daí a necessidade imperiosa de desenvolver do que pelo Ego ou Espírito. Não são apenas as
nossa própria cultura, tanto do ponto de vista es- bebidas alcoólicas, o tabaco, os entorpecentes e
piritual como psíquico, com influência direta até tóxicos de qualquer espécie a contribuir para a
na evolução física pessoal, sem o que iremos fatal- degenerescência da espécie humana. Do ponto
mente formar naquela enorme maioria de homens de vista patológico, o regime carnívoro – pior se
guiados na vida unicamente por seus desejos, exclusivo – provoca por sua vez sérios distúrbios,
instintos e paixões, e por isso mesmo escravos do tais como o reumatismo, o artritismo geralmente
desequilíbrio, da desarmonia e do mal. relacionado às disfunções hepáticas, a apendicite,

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algumas doenças nervosas e circulatórias, e outras
mais graves, incluindo mesmo certas formas de
úlceras e tumores.

A alimentação e a respiração representam


os dois fatores principais da manutenção da vida.
Alimentos selecionados e ar puro, mais a higiene O Tratamento Mental confere,
mental, nos asseguram o equilíbrio essencial à imediatamente, dois apreciáveis
saúde do corpo e da alma. benefícios: o primeiro é o de nos
Estas e outras condições seguidas à risca,
fazer conhecer nossa natureza divina
nossa parte divina harmoniosa se firmará cada vez
de modo prático, pairando acima
mais e nosso poder de serenidade e de saúde irá
de todas as contingências, e toda
sempre aumentando, tanto em nosso benefício,
destruição possível, por sua própria
como no daqueles que de nosso espiritual auxílio
essência, o que é para nós uma
necessitem.
fonte preciosa de inquebrantável
otimismo; o segundo, o de nos ensinar
Volvendo à prática da cura mental, o ope- o caminho direto, tão infalível quanto
rador em perfeito recolhimento, tanto quanto lhe necessário, que devemos seguir a fim
permita o seu desenvolvimento psíquico, iden- de possuirmos a saúde e a serenidade.
tifica-se com os princípios que acabamos de ex- De fato, eles serão bem nossos quando
por. Procurando transformar-se numa fonte viva compreendermos que deles jamais nos
dirige a onda vital que daí resulta, sobre aquele devemos separar.
ou aqueles a quem deseja curar. A seguir ordena,
com uma força irresistível, um poder de vonta-
de inquebrantável, que é o poder da harmonia
universal, a bem dizer, o mesmo que presidiu à longe de aprender, e muito menos de comunicar.
Criação; ele a sente agindo no caso que está sob a Evidentemente, todos nós trazemos em nosso imo
sua guarda espiritual, identificando-se com o seu a Centelha Divina (que é a própria mônada), e
Criador, e uma vez realizada a imagem curadora, somos, sem exceção alguma, perfeitamente iguais
ele a projeta sobre aquele ou aqueles a quem dese- – pois que semelhantes ao Eterno, somos como a
ja beneficiar. planta que começa a germinar, para depois cres-
cer e florescer, diante de nossa própria evolução
Durante um momento muito rápido, ele se espiritual.
confunde, e, portanto, identifica-se com seu Cria-
dor; penetra o mistério do Infinito encarnado no O Tratamento Mental confere, imediata-
homem, e entrevê, com imenso fulgor diante dos mente, dois apreciáveis benefícios: o primeiro é
seus olhos, a grande Verdade, que a Lei da Evolu- o de nos fazer conhecer nossa natureza divina de
ção lhe reserva para mais tarde, o gozo eterno, o modo prático, pairando acima de todas as contin-
supremo gozo da imortalidade consciente. gências, e toda destruição possível, por sua pró-
pria essência, o que é para nós uma fonte preciosa
O Tratamento Mental desta maneira com- de inquebrantável otimismo; o segundo, o de nos
preendido identifica-se por completo com o de- ensinar o caminho direto, tão infalível quanto ne-
senvolvimento da natureza psíquica e espiritual cessário, que devemos seguir a fim de possuirmos
do homem que, como se viu, não é mais possível a saúde e a serenidade. De fato, eles serão bem
separar. É antes um uso particular de faculdades, nossos quando compreendermos que deles jamais
que atualmente nos parecem sobrenaturais como nos devemos separar.
um processo qualquer que ainda estivéssemos

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serem nascidos de um Pai Comum
ou da mesma Origem, desejam co-
locar-se à vanguarda daqueles que
ainda esperam salvação – como se
“raros náufragos nadando no vasto
abismo”, da Eneida (Rari Nantes in
gurgite vasto), onde a mesma sal-
vação não mais existe pelo fato de a
matéria se ter afastado por completo
do Espírito. O passado é como uma
velha árvore que precisa ser rejuve-
nescida com uma seiva nova, cujos
frutos sazonados possuem as privi-
legiadas qualidades de uma longa e
proveitosa seleção, enquanto a sua
assombrosa vitalidade procede de
inesgotável manancial, para cuja
existência muitos outros concorre-
ram, pouco importa se conscientes
ou inconscientemente: o excelso
Manancial da Obra grandiosa a
Conclusão. Como se viu, o Tratamen- cuja frente se acha a Sociedade
to Mental é coisa bem diversa de qualquer Teosófica Brasileira [hoje Sociedade Brasileira de
método de medicar (ou tratar) mais ou menos Eubiose], com o seu mais do que expressivo lema:
aperfeiçoado. Ele cura, é incontestável. Sobretudo Spes Messis In Semine: A esperança da colheita
quando todos os recursos conhecidos já foram reside na Semente.
empregados. Mas exige do operador um
treinamento rigoroso e constante, para que ele
mesmo não venha a adoecer por ter oferecido
demais aquilo que, de certo modo, para si mesmo _____________
devia conservar: a vida. Sabemos de alguns que Comentário de Henrique José de Souza ex-
estão dentro desse triste caso, na razão do velho traído da revista Dhâranâ nº 21/22, julho 1962/
adágio popular de “quem dá o que tem a pedir junho 1963, páginas 29/33 e 36/39, inserido no
vem”. artigo O Rei do Mundo, de René Guénon.
O Tratamento Mental também representa
um método de regeneração social, que recomen-
damos a todos os homens dignos e ilustres, pois
é a maneira mais prática de contribuir para a
Evolução humana. Melhorar nossa raça segundo
os preceitos eubióticos, espiritualizar a civili-
zação que aflora neste continente privilegiado,
colocar-se, enfim, ao lado da Lei que a tudo e a
todos rege, é dever de quantos, aturdidos pelos
desastrosos efeitos de guerras e ódios destrui-
dores entre membros da mesma Família, por
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MONUMENTO EUBIOSE
Livro Autografado pela Tríade.

Não há palavras pra transcrever o sentimento de gratidão, e, sobretudo, os esforços que nossos abnegados
amigos fizeram para escrever este livro em apenas 40 dias. Ao iniciar a leitura uma alegria, invadindo meu
coração.

Vitória da Lei!

Vitória da Paciência!

A todos os envolvidos, meus mais sinceros agradecimentos.

Fraternalmente,
Cristina Souza
Recife - PE

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A MISTERIOSA PERSONALIDADE DE
CAGLIOSTRO
Henrique José de Souza
Colaboração de ZÉLIA SCORZA PIRES
SI - São Lourenço - MG

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Publicando a fotografia de um “adepto” tão que este ainda fez outras buscas em diferentes
mal compreendido pelo mundo profano, e sob lugares por onde dizem ter passado o “misterioso
quem pesa uma fama tão injusta, aliás, pela obra adepto”, para escrever as suas Memórias de
nefasta dos “eternos inimigos dos Portadores da um médico, tal como as demais obras suas,
Verdade”, tomamos como dever dizer algumas um verdadeiro repositório de ensinamentos
palavras em defesa do mesmo, para que outra iniciáticos.
opinião seja formada a respeito de quem nada
mais foi do que “um instrumento do Karma” a O mundo teosófico, por sua vez, através
favor da coletividade. a erudição de A. Gedalor, de quem o dicionário
Rhéa serve-se para descrever a personalidade de
A História – essa mãe bastarda da Cagliostro, diz dele o seguinte: “Este ‘iluminado’
Humanidade - que não nos diz com exatidão de quem tanto bem como mal se diz, nem é digno
os fatos mais recentes de nossa época; ela que ‘desse excesso de honra’, nem dessa indignidade.
até hoje desconhece o berço natal do grande Fundador de um ‘Rito egípcio’ (seria ele mesmo
descobridor do Novo Mundo – Cristóvão o fundador?, perguntamos nós), procurou,
Colombo ousa atirar sobre a memória de evidentemente, aliar as formas maçônicas com o
Cagliostro a pecha de charlatão e... até de ‘Iluminismo’ e serviu-se da magia, do hipnotismo,
conivente ou pior ainda, principal autor do furto do mesmerismo etc., etc. (isso, muita gente
do célebre “Colar da Rainha”, estribada única boa o tem feito até mesmo Jesus, porquanto a
e exclusivamente no que subsiste de falso e de Humanidade para não viver afastada da Lei, exige
perverso nos Arquivos da Polícia parisiense, obra que se lhe faça milagres). Ele tomava, então,
maquiavélica da “Companhia de Jesus”, pois até o título de ‘Grão-Copta’, e por outra parte, foi
mesmo os seus livros foram queimados em uma conhecido sob diversos nomes. Desgraçadamente
fogueira pública, por ordem da respeitabilíssima envolvido (diz-se) no assunto do ‘colar da
“Santa Inquisição”. Rainha’ (com vistas às batinas de sua época...),
ele perdeu pouco a pouco o crédito e morreu (o
No entanto, despreza tudo quanto ele fez grifo e demais interpolações são nossos), fora da
em benefício da Humanidade – como um fiel e França, no Castelo Santo Ângelo, em Roma (si
dedicado membro da Maçonaria egípcia – ou o non é vero é bene trovato!), onde dizem que pelos
Tronco de onde emanou “Aquela que em todos os maus tratos que lhe deram seus carcereiros (?),
tempos foi considerada ‘a gloriosa Mensageira da foi forçado a suicidar-se. Nada é menos seguro,
Verdade e do Bem’, que através dos séculos vem entretanto (ainda bem!) e o mistério paira sobre o
abrindo largo sulco de caridade e justiça”. fim desse original adepto das ciências secretas”.
Em um dos cantões da Suíça, por exemplo, Motivos que não desejamos interpretar
poder-se-á encontrar lendo uma obra que se levaram nossa amada Mestre H.P.B. a dar
diz da autoria dele e cujo título é O Evangelho uma opinião toda pessoal a seu respeito (dele
de Cagliostro, foi erguido um monumento em Cagliostro), tal como se pode ver em seu
homenagem aos habitantes daquela localidade, e Glossário Teosófico, pág. 126, edição espanhola,
no mármore, cantados em versos os seus gloriosos aumentada por J. Roviralta Borrell, Barcelona,
feitos. Uma cópia da dita estátua acha-se na 1916: “Sua história corrente (diz ela) é conhecida
fachada principal da mesma obra. de sobra, para que haja necessidade de repeti-
Baseados ainda nos falsos arquivos da la, enquanto que a sua verdadeira história
Polícia parisiense foi que o ilustre romancista nunca se relatou (é nosso o grifo). Finalmente
português Camilo Castelo Branco inspirou-se para foi processado e sentenciado em Roma, como
escrever o seu livro José Bálsamo, e também o herege, e diz-se que foi forçado a suicidar-se em
insigne escritor francês Alexandre Dumas, sendo seu cárcere. Entretanto, seu fim não foi de todo
imerecido, porquanto Cagliostro havia sido infiel
INTEGRE-SE março de 2016 18
aos seus votos em alguns conceitos... e quebrado Cagliostro”, ele devia operar prodígios... e foi o
o seu estado de castidade e cedido à ambição e ao que aconteceu.
egoísmo”.

Quando outro não menos “misterioso ser”


assim se expressa... Principalmente quando para
conduzir “os sequiosos da Luz” através a Vereda
dos Mestres, por sua vez forçado a lançar mão
dos “véus mayávicos da Iniciação” (1), tal como
a todo instante dizia o seu dedicado auxiliar Cel.
Olcott, “que não sabia se tal ou qual fato era real,
mas se devido à ‘maya hipnótica’ de H.P.B”, que
poderemos nós, míseros discípulos dizer desse
seu julgamento para com o “pobre” Cagliostro,
senão aquilo que a nossa opinião pessoal nos
induz a fazê-lo, embora com todo respeito que a Joana d´Arc também era charlatã,
sua memória nos merece, e como fiéis servidores porque o ”charlatanismo quanto triunfa é,
de sua Obra grandiosa no mundo? pois, em magia, como em tudo mais, um grande
instrumento de poder”. Joana d´Arc era,
É opinião de alguns que Cagliostro afastou- portanto, magia à frente do exército, mas em
se da Lei etc., etc. No entanto, tendo a Mestra Rouen a pobre moça não foi feiticeira.
H.P.B. tomado parte na batalha de Mentana, ao
lado de Garibaldi, onde foi ferida mortalmente... Levada à fogueira inquisitorial, no entanto,
estando, portanto, de armas na mão lutando hoje seu nome e as suas práticas de feitiçaria,
contra irmãos, não deixou com isso de ser “a outrora condenadas pela Igreja Romana... e
excelsa inspiradora dos ensinos teosóficos no demonstradas pela eminentíssima pena do
mundo, como discípula eleita da Loja Branca”. Marquês de Mirville, como obras satânicas... se
transformaram, por sua vez, segundo a MÁGICA
Não, absolutamente não! Igreja... em “milagres” de uma “santa”, digna de
Do mesmo modo Cagliostro cuja missão figurar no Flos Sanctorum!...
até hoje desconhecida, como a própria Mestra o Napoleão à frente de suas tropas era um
afirma, foi o escolhido para uma missão mais que verdadeiro mago... Mas deixou de sê-lo quando
espinhosa, principalmente para a corte de um ele próprio pronunciou as memoráveis palavras:
“rei devasso...” e em época de céticos e maliciosos “a minha estrela já não mais me protege”.
como os Voltaires, os d´Argens, os Diderots e
outros muitos!... Dizem, ainda, os sábios e historiadores,
que São Germano era enviado especial de Paris,
Assim foi, na mesma época, a missão do enquanto que Cagliostro vinha de Nápoles.
Conde de São Germano!
Achamos esses dois lugares
Diz o adágio: “Cada povo tem o governo demasiadamente “exotéricos” para serem, em
que merece”, cujo adágio pode muito melhor ser realidade, os pontos de onde os mesmos vieram
aplicado ao verdadeiro governo oculto que dirige em missão especial para o mundo!...
os destinos humanos.
Assim, preferiríamos, antes, afirmar que
Sim, Cagliostro era um charlatão; porém, o primeiro procedesse da Índia ou mesmo do
desde que a opinião pública fez dele o “divino Tibete... E o segundo, de misteriosa Fraternidade

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africana... Lugares esses para onde deveriam ter voltado após
realizadas as suas missões, embora isso prejudique a lenda do
suicídio em Santo Ângelo e outras tantas fantasias que correm sobre o nosso biografado de hoje.

Quem nos poderá negar que a “Queda da Bastilha” não houvesse sido de fato, um dos muitos
manejos ocultos empregados pelo “misterioso adepto” enviado do Egito?

Do mesmo modo que São Germano, Cagliostro poderia dizer a respeito de seus pais: “Com sete
anos de idade fui proscrito e vaguei com minha mãe na floresta...” Sim, porque a sua verdadeira mãe era
a ciência dos “adeptos”; os seus sete anos, a dos Iniciados promovidos ao grau de Mestres; as florestas são
os impérios privados da Verdadeira civilização e da verdadeira Luz, “como ainda a gloriosa Agartha ou o
Sacrossanto lugar onde se realizam as grandes Assembléias dos deuses!

Salve Cagliostro; é outro charlatão quem te defende!...

__________

Niterói, 18.11.1928 – Dhâranâ nº 29/36.

(1) Que seria de Dhâranâ - Sociedade Mental Espiritualista [hoje Sociedade Brasileira de Eubiose], se não houvesse
empregado os mesmos recursos para poder fazer a tão difícil separação do “bom trigo do joio”, para transformá-la no
que hoje é: uma agremiação de homens que vivem na mais perfeita harmonia, que se compreendem e se justapõem
como peças da mesma máquina, como dedos de uma só mão?

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B
RASIL: PAÍS POUCO
(RE)CONHECIDO POR NÓS
ELENI THEREZINHA GOMES
SI - Lacerda Franco - SP

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Em nossos estudos
eubióticos defrontamo-nos,
frequentemente, com citações
sobre o Brasil feitas pelo Professor Henrique
José de Souza, tais como: “Brasil, Santuário
da Iniciação Humana a caminho da sociedade
futura”, “Brasil, terra prometida ou Nova
Canaã”.

Sempre preocupado, escreve ele, em


13.10.1959, a respeito da atitude que deveríamos
ter a respeito do tema, dizendo: “... os brasileiros
precisam convencer-se do seu papel na história
da humanidade... há quem ensina nas escolas,
nos ginásios, por toda parte uma história
falsificada, que de belo só tem a descoberta do
Brasil...”.

Ocorre que nós, brasileiros, estamos vivendo


dias terríveis de incertezas quanto aos rumos
de nosso país devido ao momento político, fator
determinante para o desequilíbrio econômico
e financeiro atual, que se reflete diretamente “Brasil, Santuário da Iniciação Humana a
na condição de vida da população sob a caminho da sociedade futura”, “Brasil, terra
forma de carestia, desemprego etc., gerando, prometida ou Nova Canaã”.
consequentemente, estados de ansiedade,
contrariedade e dúvidas no povo em geral.
valor tupinambá, o papel dos Templários na
Neste momento de dúvidas e perplexidades
descoberta do Brasil, as primeiras vilas, o voto e a
devemos lembrar que o Professor Henrique
democracia, personagens históricas como Diogo
sempre dizia que cabe a nós o trabalho de ação,
Feijó, José Bonifácio, e outros.
e que, como verdadeiros teósofos, temos que
procurar relacionar os conhecimentos adquiridos A leitura desse livro possibilita-nos ter
em nossa escola com os conhecimentos ditos um novo olhar para a realidade histórica, pois o
profanos, tanto de natureza propriamente social, autor não apenas narra fatos poucos conhecidos,
quanto científica (em todas as áreas), sempre como também fornece dados completos que
dentro da tônica do mundo atual. possibilitam reflexões mais profundas.
Nessa linha, convém destacar que no final Neste artigo vou destacar algumas críticas
do ano passado foi publicado um novo livro do que Caldeira faz ao senso comum que há a
cientista político Jorge Caldeira, com o título Nem respeito de certos aspectos da nossa história,
Céu, Nem Inferno – Ensaios para uma Visão como o de o País não ter tradição democrática,
Renovada da História do Brasil (São Paulo: Ed. ou de a miscigenação inicial com o indígena ser
Três Estrelas, 2015), no qual há vários artigos da muito pouco estudada, ou de que a economia se
maior importância sob o prisma da correlação resumiu basicamente aos latifúndios voltados à
entre o processo histórico (na visão da ciência exportação, esquecendo a relação intensa de um
oficial) de formação da sociedade brasileira e mercado de consumo interno independente do
o conhecimento eubiótico, a saber: a teoria do governo central, dentre outros.

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Quanto ao primeiro tendo sido expressiva a participação nas eleições
ponto, de modo geral, de 1830 e 1840, por isso que, para ele, “o país
Caldeira rebate a ideia da nessa época tinha a democracia mais aberta do
grande maioria de que nosso planeta” (pág. 201).
país nunca teve tradição democrática e o povo é
Desde 1826, quando foi criado o
composto de uma população analfabeta e passiva.
Parlamento, ele funcionou com regularidade,
Ele demonstra que a raiz desse pensamento
sendo que na nossa história só foi fechado pelo
vem desde a publicação da primeira História do
Executivo duas vezes: em 1937, pelo Estado
Brasil, escrita por Frei Vicente Salvador em 1627,
Novo, e em 1968, pelo regime militar, através do
e que a partir daí se procurou fazer a história
AI-5. Na ocasião da Proclamação da República,
da nossa terra com se fosse, simplesmente,
em 1889, e na Revolução de 1930 “esses eventos
uma “ampliação do mundo da Idade Média,
foram feitos em um intervalo entre mandatos
mantendo-se fiel à ruptura essencial entre o alto
parlamentares e os novos não tinham tomado
e o baixo, a nobreza e o povo, o meritório e o
posse” (pág. 200).
vulgar, a escrita e a fala” (pág. 61).
O autor conclui que no Brasil houve uma
Com esse método de pensar o Brasil,
experiência única, devido à estabilidade do
produziram-se modelos teóricos ambiciosos,
Parlamento, e isso não foi fruto da herança
sempre apoiados, porém, em documentos
ibérica, pois em Portugal, diz ele, o parlamento
governamentais ou eclesiásticos, textos de
“funcionou para valer” só no século XX, depois
nobres ou de intelectuais. Como o autor diz, “os
da revolução dos Cravos, e isso é algo que, de
esquemas teóricos dominantes foram montados
certo modo, “nos coloca mais perto do mundo
numa documentação que tem o viés do governo
anglo saxão” (pág. 200), sendo que essa tradição
central” (pág. 67).
está muito longe de ter as explicações históricas
E o falar do povo? E as inúmeras vilas que merecem.
existentes que escolhiam os seus vereadores sem
Neste contexto, interessante a observação
nenhuma interferência do poder central?
de Caldeira de que o “votar”, no Brasil, foi
Nesse ponto, passamos a destacar o que inicialmente um valor da sociedade mestiça.
o autor denomina de democracia, a saber:
Mas, como ocorreu, inicialmente, essa
(a) eleição de vereadores desde o século XVI,
mestiçagem? E esse é o segundo ponto a destacar.
quando foram criadas as primeiras vilas; (b)
vereadores eleitos por um ano; (c) quando Conforme mostra Caldeira, quando os
ocorria nova eleição, não podiam ser reeleitos, portugueses chegaram ao Brasil defrontaram-se
mas podiam concorrer em outra eleição; e (d) os com a imensidão territorial, a floresta tropical e
eleitos podiam ser brancos ou mestiços, mesmo estações climáticas desconhecidas, sendo tudo
analfabetos, desde que fossem moradores da vila. isso um grande enigma para eles. No início os
processos de ocupação foram os tradicionais,
Caldeira diz que o país contou com eleições
começando por “afastar os nativos e apossar-
bastante livres e não houve no Brasil vila “em
se da terra”, mas, diz ele, “logo ficou patente
que as eleições deixassem de ser realizadas
a impossibilidade de seguir esse caminho no
regularmente” até o século XIX, possibilitando
Brasil” (pág. 192).
a eleição de pobres e analfabetos, estes até a Lei
Saraiva de 1879, que proibiu o voto de analfabeto. A esse desconhecimento dos europeus havia
o conhecimento que os indígenas tinham tanto
Após a Independência, a prática
da terra como das propriedades farmacêuticas,
democrática é ampliada, e em 1826 um
do cultivo e técnica de cruzamento das plantas
Parlamento eleito passa a funcionar no país,
para melhorar a semente, enfim todos os
INTEGRE-SE março de 2016 23
conhecimentos que os
brancos precisavam para
sua sobrevivência. Em
suma, a aproximação com os
indígenas tornou-se primordial.

Mas, para o indígena, pertencer a uma


tribo equivalia a ter relações de parentesco com
todos os seus membros. Afora isso, ressalta
Caldeira, “só havia a hipótese de guerra”. Assim,
o parentesco surgiu com o casamento, pois ao dar
uma mulher a um estranho por casamento, ele
tornava-se membro da tribo. Com essa fórmula,
foi viabilizado o contato entre os donos do
conhecimento da natureza e os recém-chegados.
E, com a entrada dos negros como escravos, A esse desconhecimento dos europeus havia o conhecimento que os indígenas
houve mais miscigenação, sendo que o processo tinham tanto da terra como das propriedades farmacêuticas, do cultivo e
de casamentos continuou, tanto que, para o autor, técnica de cruzamento das plantas para melhorar a semente, enfim todos
o “Brasil se construiu em torno de casamentos de os conhecimentos que os brancos precisavam para sua sobrevivência. Em
pessoas, de raças e culturas muito diversas” (pág. suma, a aproximação com os indígenas tornou-se primordial.
192).
partir daí, a língua portuguesa passou a cumprir,
Tanto assim foi que a história colonial crescentemente, o papel de tessitura entre os
do Brasil, na visão do autor, é a “história de diferentes, a que alude Caldeira.
construção de alianças entre grupos”, já não
mais somente “entre indígenas”, mas envolvendo Em relação à crítica da priorização dos
também os “que vieram se fixar na terra” (pág. estudos focados na economia voltada para o
192). E esse movimento, ocorrido desde o século latifúndio e não ao consumo interno, ele faz uma
XVI, criou as condições para que lentamente observação interessante ao colocar o mercado
se sedimentassem os valores democráticos da interno como resultado da uniformidade
sociedade brasileira. produzida pelo processo de casamentos mistos
que, “afora marcas regionais”, diz ele, “alcançou
Não podemos esquecer, nesse contexto, resultados quase espantosos de similaridade”
a importância da língua. Na época do (pág. 193), em função do que os brasileiros se
descobrimento “falavam-se 170 línguas identificam em qualquer ponto do território,
indígenas” (pág. 193) e, mais tarde, com a estando essa uniformidade presente, de certa
entrada dos escravos, “duas dezenas de dialetos forma, no mercado de consumo.
africanos”, sendo que, na visão de Caldeira, “o
português se transformou em uma espécie de O autor ressalta que no inicio do século XIX
língua universal que possibilitou o contato entre o valor do mercado interno era “o equivalente
os diferentes” (pág. 193). de 84% do Produto Interno Bruto” (pág. 264),
e que todas as análises sociológicas dessa
Tenho a acrescentar, neste ponto, que realidade apontam integralmente para um centro
até 1758, por ocasião do Decreto do Marques dinâmico da economia que era constituído do que
de Pombal, ministro do Rei de Portugal, que denomina de população livre. Essa população
proibia o uso da língua nativa, e com a expulsão livre era responsável por pequenas unidades de
da Ordem dos Jesuítas, em 1759, de Portugal e exploração econômica tais como sítios, roças
Colônias, a língua falada na quase totalidade das e outros, quase sempre familiares, com pouco
vilas era a nativa, em detrimento do português. A
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ou nenhum escravo, mas o responsável por colocar em prática a ideia
mais importante foi que “o de unidade nacional, em um momento de
seu papel econômico era de extrema dificuldade” (pág. 209), como foi o
agentes livres” (pág. 265). Entre os mais ricos, período regencial, conseguindo fazer com que o
a riqueza concentrava-se especialmente sob a Parlamento fosse um centro de poder importante
forma de capitais comerciais locais, regionais e no plano executivo, naquele momento. Para
extracoloniais, “toda ela instalada no próprio ele, o Brasil da Colônia e do Primeiro Reinado
Brasil” (pág. 265). se “confundia com o lugar do despotismo, das
prisões arbitrárias e dos privilégios dos ricos
E sobre os empreendedores? O autor
e poderosos”, e o seu pensamento era ter um
escreve que houve uma gigantesca massa de
país no qual imperaria “a liberdade”, com “a
empreendedores “baseada no fiado” (pág. 269),
Constituição que deveria garantir” (pág. 84) a
desde o século XVI, e isso só foi possível porque
sua efetividade.
havia um poder local democrático que dava
sustentação a esse comércio informal. As redes de Quanto a José Bonifácio, cientista de
conhecimentos que ligavam toda a população livre renome internacional, poeta e político, é porque
tinham como característica a grande confiança da ele vislumbrava o Brasil, desde a época da
maioria sobre a capacidade dos empreendedores, independência, como uma grande nação fundada
e eram “traduzidas em instituições que na tolerância e no cruzamento das raças. Caldeira
misturavam financiamento com relações cita uma frase de José Bonifácio dita, talvez, “em
pessoais – fiado, dote, armação e empréstimos” algum momento de 1810”, que expressa com
(pág. 269). E, ressalta Caldeira, importante precisão o seu pensamento em relação ao ser
destacar que o “empreendedorismo no Brasil humano: “Nós não conhecemos diferenças nem
colonial não se desenvolveu como programa de distinções de família humana; como brasileiros
governo” (pág. 270). serão tratados por nós o chinês e o luso, o egípcio
e o haitiano, o adorador do sol e de Maomé”
Em relação à indústria, a primeira no Brasil
(pág. 118). Para Caldeira, José Bonifácio possuía
foi a fundição de ferro, sendo que o primeiro
uma concepção universal acerca do que é um
fundidor de que se tem noticia deve ter chegado
ser humano, atribuindo-lhe valor sempre pela
ainda no século XVI. A sua importância era
capacidade do ser, e não pela raça ou religião.
imensa, sobretudo num vilarejo cercado de
E este modo de pensar, como se sabe, não era
muros e com possíveis ataques de indígenas,
comum no seu tempo.
tanto que para o autor a utilização do ferro foi a
“diferença civilizatória” (pág. 74), pois o uso da O seu projeto para o Brasil, nos poucos anos
metalurgia foi fundamental para os portugueses em que esteve no poder, envolvia a ideia de usar
que dependiam dos nativos para comer, morar, a característica já existente da diversidade étnica
andar etc., e assim trocavam gêneros para as suas e acentuar isso para “criar o cidadão livre - livre
necessidades básicas por ferro. No livro, o autor inclusive de sua origem étnica” (pág. 209). Esse
trata com profundidade, em capítulo exclusivo, o seria o grande cidadão brasileiro.
primeiro fundidor do Brasil, Clemente Álvares.
Já em relação a Getúlio Vargas, o autor diz
Finalizando, acho importante acrescentar que no século XX ele foi, sem dúvida, o maior
que Jorge Caldeira considera que houve, no estadista brasileiro, “um homem que afrontou
Brasil, três personagens que merecem o status de algumas tradições, entre elas a democracia, mas
“estadistas”, a saber: Diogo Antonio Feijó, José foi quem moldou o século XX brasileiro”, tanto
Bonifácio e Getúlio Vargas. que as instituições por ele criadas “em 1929 e
1933, sobreviveram até praticamente a década
Em relação ao Regente Feijó, é porque
de 1990” (pág. 210), quando o modelo por ele
ele foi, no Segundo Reinado, “o verdadeiro
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implantado começou a ser violência inaudita que o cobre neste momento.
desmontado. Não temos o ódio racial que existe, infelizmente,
em outras partes do mundo, pois, embora o
Esse modelo produziu
racismo exista por aqui, ele é menos ostensivo
um modo de pensar o Estado como sendo o centro
e agressivo que em outras partes e, claramente,
das principais decisões sociais, e isto tinha sentido
está sendo combatido por meio de leis e,
na época de Vargas, visto que se tinha uma
principalmente, da conscientização crescente
realidade social “na qual o Estado foi importante,
da população, que aos poucos vai tomando
apesar de haver uma sociedade com valores
conhecimento do descabimento dos preconceitos
democráticos”. O autor escreve que esse modelo
e da discriminação.
produziu um “modo de pensar o Brasil do qual
nós não conseguimos escapar: como um lugar Não vivemos, por certo, no melhor dos
em que o Estado é o centro de todas as decisões mundos, mas, com a consciência que nos foi
e a sociedade é algo relativamente fraco” (pág. trazida pelo Mestre, Prof. Henrique José de
210). E, completa, “isso é um modo de ver as Souza, a respeito do futuro do Brasil, devemos
coisas, que, aliás, faz com que entendamos o que, nos manter otimistas mesmo nesses dias em que
hoje, está levando a uma direção errada” (pág. a grande maioria parece totalmente descrente em
210). De qualquer modo, ponderado o contexto função das dificuldades políticas e econômicas de
de seu tempo, Getúlio Vargas é considerado, que padece o País. De fato, sabemos (já a partir
efetivamente, um grande estadista. das lições da história econômica) que este é um
momento que pode durar, eventualmente, um
Assim, a leitura desse livro de Jorge
pouco mais do que desejamos, mas configura
Caldeira abrange vários pontos que normalmente
uma crise de prazo limitado que, certamente, vai
são poucos conhecidos de grande parte dos
passar. Todavia, o conhecimento que temos sobre
brasileiros, alguns dos quais inspiram, também,
o destino do Brasil, que já foi determinado por
novas reflexões sobre questões e personagens
LEI, este é imutável e vale para o longo prazo,
relevantes, inclusive sob o prisma do pensamento
devendo contribuir de forma importante para
eubiótico. Por isso, apreciei imensamente sua
a sua consecução as características especiais
leitura, que me permitiu voltar a estudar esses
do povo brasileiro derivadas, dentre outros, do
assuntos de que há tanto tempo me achava
processo de miscigenação a que aludimos acima.
afastada. Entretanto, importante ressaltar
que, numa perspectiva científica, há sempre Daí a importância de os eubiotas,
a necessidade de análises mais aprofundadas detentores desse conhecimento, não se deixarem
através do recurso a textos de autores que impregnar por essa corrente de pessimismo, que
possuam diferentes linhas de pensar, para que é passageira, e procurarem agir, continuamente,
se possa formar uma opinião tão mais precisa e seja no plano familiar, social ou profissional,
realística quanto possível. buscando dar, cada qual, a melhor contribuição
possível à construção do país que, por certo,
Dentre os assuntos abordados neste artigo,
todos querem, vale dizer, um país desenvolvido,
a miscigenação que houve e que há no Brasil foi
igualitário e fraterno, onde os princípios e valores
o que mais se aproximou dos ensinamentos da
superiores da existência prevaleçam para todos
nossa escola, que sempre considerou a mistura de
e entre todos. Nessa linha, um país que faça jus,
raças como fator primordial para a construção da
efetivamente, aos epítetos de “pátria do Avatara” e
sociedade brasileira.
“berço de uma nova civilização”.
Sabemos que temos um longo processo
a percorrer em nosso país, onde há profundas
contradições a serem vencidas, principalmente
no tocante à péssima distribuição de renda e à
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Enfoque sobre algumas diretrizes básicas da SBE

O QUE NOS FOI


LEGADO POR
JHS?
EURÊNIO DE OLIVEIRA JÚNIOR
Diretor de Ensino e Educação da SBE

Encorajei-me de, hoje, escrever com respeito nossa Grã-Mestra; e que acolho de seus três filhos,
a alguns ângulos do funcionamento de nossa hoje a cúpula do APTA, nunca JHS impôs o seu
Sociedade; cotejando-os com o propósito que conhecimento aos então Irmãos da Sociedade.
moveu nosso Mestre, ao assim conceber e legar o
que chamamos de “nosso movimento”. O que nos leva a concluir: se o conhecimento
de pontos da vida e da evolução não ocasiona
Certo é que JHS municiou a Instituição com um “despertar” do que está dentro do discípulo,
o legado de suas Luzes. dentro do seguidor, “baldados estarão todos os
esforços” do Mestre.
Talvez não todas.
Logo, sempre elucidar, esclarecer, insinuar,
Contudo, aquelas que se apresentaram como fomentar, estimular.
suficientes para levar os seus frequentadores e
os realmente partícipes, em seres acrescidos de Impor, não.
incontáveis melhoramentos.
Expor da melhor maneira a forma,
Além disso, legou o seu próprio utilizando-se os meios adequados, tradicionais
comportamento perante as vicissitudes ou de tecnologia dos dias atuais, mas sempre de
do organismo que criava e estabelecia. forma que o conhecimento adequado seja
Comportamento-chave, esse, que haveria de visto, ouvido, ou subliminarmente direcionado
servir de adoção aos seus sucessores. aos que chegam à Sociedade, SIM.

Estas linhas não têm, de forma alguma, a O “conhecimento” não útil, fruto de
intenção de esgotar nem mesmo os motes que a interpretações impróprias e insuficientes que
motivam. não estejam “compondo” em real alcance, devem
receber a censura de cada um de nós, expositores,
E, sim, levantar algumas matérias que para não serem alastrados aos candidatos
compõem esses matizes sob crivo. à Iniciação que buscamos integrar; devem,
portanto, ser evitados na comunicação que
Certo é que, pelos depoimentos que ouvi
fazemos.
diretamente de sua esposa-irmã, Dona Helena, a

INTEGRE-SE março de 2016 27


Sempre alertando que cada um de nós, Com efeito, o “expandir” em consciência é
participantes da Iniciação de nosso Colégio, imensurável; tanto para um, a si mesmo, quanto a
somos expositores e instrutores da Eubiose. cada um para verificar o outro.

A Eubiose é o caudal cíclico da vetustíssima O que nos leva à conclusão de que, se


Iniciação que sempre foi a ocupação fundamental a nossa humildade é fruto da ampliação da
dos Instrutores da humanidade. sabedoria que está sendo despertada em
nós, basta cultivarmos o grassamento dessas
Outro ponto: os conceitos que conduzem humildades sábias para facilitarmos que “cada um
à transformação, à transmutação, ao êxito cresça à sua maneira”, utilizando as benesses das
evolutivo, mantêm ensinamentos lapidares “em tônicas que se despertam.
todos os tempos”. E são, numericamente, poucos.
Repetidos de diversificadas maneiras. Logo, se nos ocuparmos primordialmente
com os nossos respectivos crescimentos
Certo dia, um Irmão, que muito prezo, ao evolutivos, acompanhado fraternalmente
estudar, comigo, o programa que norteia o Curso os passos evolutivos de nossos Irmãos, sem
de Iniciação, com o atilamento próprio de sua intervenções desmesuradas que venham a
perspicácia, disse: “o nosso ensino é constituído afrontar o bem-estar, a simpatia, e as mútuas
de repetição e aprofundamento.” atitudes simbióticas que, de regra, devem
nortear todas as relações humanas,
Não deixa de ser assim.
estaremos, com certeza, “abrindo as portas”
Grau a Grau falamos, novamente, sobre para que nosso Colégio seja vanguardeiro no
pontos diversos. objetivo dessa meta deixada e apontada por
JHS: a constituição de um núcleo do qual possa
Todavia vamos, nas repetições, mais a brotar a semente da fraternidade holística e, pois,
fundo. universal.
Como se quiséssemos, na alma do São algumas deduções que podemos ter do
candidato, “cada vez cavar mais fundo”. excepcional acervo que JHS nos legou.
Seguramente, para “servir ao Rei do Mundo”!
Sem grandes elucubrações.
Equivale dizer, a importância do programa
de ensino dilui-se no alcance que possa ter. Desde Sem mistérios maiores.
que sejam mencionados e expostos os “pontos
básicos” que apontei, o mais fica dependente
tão só da qualidade, purificação e crescimento Vinhedo - SP, 1º.2.2016.
daquele que ensina e instrui.

Vamos a outro ângulo, outra faceta desse


prisma inesgotável de que é composto o Cristal de
“nossa” Obra.

Se isso é assim como procurei trazer, se


o estímulo deve ser escolhido, cuidado e “bem
praticado” pelo membro mais antigo dirigido
àquele mais novo, temos também que o resultado,
no candidato, no discípulo da Obra, não pode ser
“pesado, medido, contado” pelos padrões a que o
mundo externo está fluente em escolher e eleger
como “válidos”.

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O Grupo dos 11 tem como base a UNIÃO rumo à Unidade.
Com a CORAGEM representada pelo Arcano 11, haveremos de cumprir o que a Lei exige
que se faça. E com esta CORAGEM, vibrando uníssona em nossos corações, JUNTOS, fa-
remos a diferença, rumo à VITÓRIA em 2017 (terminando todas as Sedes e Santuários
do SGI) e assim seguir rumo ao término do SGR!

• Brejões e Nazaré estão com Santuário e Sede próprias.


• Feira de Santana, Santo Amaro e Amargosa em casas
ou salas alugadas, custeadas pelos próprios obreiros.
• Santo Antônio de Jesus, com terreno doado por um
Assim está o SGI irmão.
• Em Cachoeira, os cerimoniais são realizados em praça
pública.
Os terrenos e as casas estão muito valorizados. Acima de
R$ 200.000,00.

SOMOS 546
COLABOARADORES
EM 21 ESTADOS,
DISTRITO FEDERAL
E MAIS 7 PAÍSES.

ATÉ O FINAL DE 2016


QUANTOS SEREMOS?

Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte PAÍSES DA AMERICA DO SUL E EUROPA:
Rio Grande do Sul Chile
Rondônia França
Roraima Grécia
Santa Catarina Itália
São Paulo Portugal Contribuições:
Sergipe Suíça Caixa Econômica Federal
Tocantins Venezuela Agência 1519-0
Inscreva-se no Grupo dos 11: Conta corrente 1560-0
sgi.grupodos11@gmail.com Operação 03
in box de annacambahuba CNPJ 24.826.166/0020-92
(65) 8154-2015 enviar comprovante:
sgi.grupodos11@gmail.com
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Componentes do Grupo dos 11 (até 11.3.2016)

1. Abel Paulo da Cunha (Lacerda 36. Andreia Cintia Torelly Mauro 69. Carmen Gabriel de Flor (Curiti-
Franco - SP) (Rio de Janeiro -RJ) ba - PR)
2. Achiles Martins Pinto (Rio de 37. Ângela Hidalgo (Santo André 70. Cassandra Bruel (Santo André
Janeiro - RJ) - SP) - SP)
3. Adão Alves Pereira (Goiânia - 38. Ângela Maria Tofolli Ferreira 71. Cássio (Mato Grosso do Sul -
GO) (São Lourenço - MG) MS)
4. Adhenar Floriano (Santo André 39. Angéli Aguiar dos Santos Jacin- 72. Cássio de Carvalho Berni (La-
- SP) to (São Lourenço - MG) cerda Franco - SP)
5. Adriana de Facio (Sumaré - SP) 40. Anna Cristhina Cambahuba 73. Catarina Silveira (Salvador - BA)
6. Adriana Neves de Castro (São (Cuiabá - MT) 74. Cecília Padilha (São Paulo- SP)
Paulo - SP) 41. Anna Paula Di Oliveira Cam- 75. Célia Honorato (Rondônia - RO)
7. Adriane (Santo André - SP) bahuba (Cuiabá - MT) 76. Célia Maria N. Braga Schich
8. Aglaide Santiago Pontes (Rio de 42. Antônia Bezerra do Nascimento (Paris - França)
Janeiro - RJ) (Brasília - DF) 77. Celina Noriko Tomida (São Pau-
9. Ailton dos Santos (Santo André 43. Antônia Monique (Sumaré - SP) lo - SP)
- SP) 44. Antônio de Fáveri (Tubarão - 78. Célio Donizete de Souza (Goiâ-
10. Airton Borelli (Jundiaí - SP) SC) nia - GO)
11. Akemi Hashimato (Sumaré - SP) 45. Antônio Lazaro Coelho (Vera 79. Celso Agostinho Martins (Bra-
Cruz - BA) sília - DF)
12. Alceu de Britto (Curitiba - PR)
46. Antônio Pereira (Cachoeira - 80. Celso Martins (Lacerda Franco
13. Alexandre BA) - SP)
14. Alexandre Curcino (Boa Vista 47. Antônio Pereira de Quintal 81. Ceres Helena de Miranda (Ca-
- RR) (Lacerda Franco - SP) çapava - RS)
15. Alexandre March Frota Souza 48. Antônio Queiros Teles (Carmo 82. César Leoni Pirajá (São Louren-
(São Lourenço - MG) de Minas - MG) ço - MG)
16. Alexandre Tandelli (Palmas - 49. Aramís Maria da Conceição 83. Christian Dequeker Martis (Lac-
TO) (Nova Xavantina - MT) erda Franco - SP)
17. Aliete de Lima Poroca (Recife 50. Ariel Luiz de Sousa Corrêa (São 84. Cileia de Souza Costa (Barra da
- PE) Bernardo - SP) Tijuca - RJ)
18. Aline Teles (Carolina - MA) 51. Ariosto Rodrigues de Souza 85. Clarissa Fernandes (São Luiz -
19. Altair Ferreira Fernandes (San- Junior (Brasília - DF) MA)
tana - SP) 52. Arison José Pereira (Palmas - 86. Claudete (Santo André - SP)
20. Álvaro Neves TO) 87. Cláudia A. R. Leite (Santo An-
Domingos (Goiânia - GO) 53. Astrid Luise H. Hellmuth (Rio dré - SP)
21. Amauri Carlos Maiolo (São José de Janeiro - RJ) 88. Cláudia Bochille (São Paulo -
dos Campos - SP) 54. Áurea Lucina Monteiro (João SP)
22. Américo G. de Carvalho (Rio de Pessoa - PB) 89. Cláudia Hohl Orsi (Santana - SP)
Janeiro - RJ) 55. Benedito de Castro Ribeiro 90. Cláudia Maria Bulhões Rocco
23. Amparo Cruz (São Luís - MA) (Goiânia - GO) (Jundiaí - SP)
24. Ana Beatriz de Aragão Marques 56. Berenice (Sumaré - SP) 91. Cláudia Regina Fischer Oliveira
(Barra da Tijuca - RJ) 57. Bernadete de Araújo (Aracaju (Blumenau - SC)
25. Ana Carolina Soares (Cuiabá - - SE) 92. Cláudia Simone Silva de Sousa
MT) 58. Branca Monteiro Caniato (Natal - RN)
26. Ana Elisa B. Nunes Macedo (Aiuruoca - MG) 93. Cláudia Sustenido (Sumaré -
(São Paulo - SP) 59. Bruno Pedroni (São Paulo - SP) SP)
27. Ana Luísa Schimidt (Rio de Ja- 60. Caio de Carvalho Berni (Belém 94. Cláudia Szeuczuk Estrela (São
neiro - RJ) - PA) Paulo - SP)
28. Ana Maria de Andrade (São 61. Camila (Mato Grosso do Sul - 95. Claudio Alvim Zanini Pinter
José dos Campos - SP) MS) (Tubarão - SC)
29. Ana Maria Fernandes Pires Fi- 62. Carla Renata P. Brum (São José 96. Cláudio Bologna (São Paulo -
gueiredo (Lacerda Franco - SP) Dos Campos - SP) SP)
30. Ana Maria Muniz de Vasconce- 63. Carlos Alberto Nunes (Lacerda 97. Cláudio da Silva (Salvador - BA)
los Corrêa (São Paulo - SP) Franco - SP) 98. Cláudio Gonçalves (SP)
31. Ana Maria Spessotto Matos 64. Carlos Alberto Nunes Martins
(São Paulo - SP) 99. Cláudio Tavares (São Paulo - SP)
(São Paulo - SP) 100.Clélia Cambahuba (Cuiabá -
32. Ana Paula Albuquerque (Cuia- 65. Carlos Drahomiro Duarte Júnior
bá - MT) MT)
(Recife - PE) 101.Cleonice da Silva (Santa Catari-
33. Ana Paula Saragossa Corrêa 66. Carlos Wallace Ferreira (Feira
(São Bernardo - SP) na - SC)
de Santana - BA) 102.Cleude Lúcia Takeuchi (Curitiba
34. Ana Teresa Watanabe (Gara- 67. Carmem Lúcia Barbosa Moreira
nhuns -PE) - PR)
(Salvador - BA) 103.Cristiane Viana Machado (Feira
35. André Tarquinio Barreto (Belo 68. Carmen Dolôres Ferreira Souza
Horizonte - MG) de Santana - BA)
(Recife - PE)

INTEGRE-SE março de 2016 30


104.Cristina Caramez (São Paulo - 138.Eliana Maria Marques (Santo 172.Gesabel Maria da Silva (São
SP) André - SP) Paulo - SP)
105.Cristina Ferreira de Souza (Re- 139.Eliana Marques (São Paulo - SP) 173.Gilza Moura Pedrosa (Itajubá
cife - PE) 140.Eliane Bornhorst Pontes (Rio de - MG)
106.Cristina Kassar (Mato Grosso Janeiro - RJ) 174.Gisela Tadeu Nascimento (Rio
do Sul - MS) 141.Eliete Almeida de Andrade de Janeiro -RJ)
107.Cristina Rehder Hadad (Santa- (Amargosa - BA) 175.Guilherme Martins Braccini
na - SP) 142.Elisabete Ponzetto Borriero (Porto Alegre - RS)
108.Dalmo Jaenicke (Brasília - DF) (Venezuela) 176.Gustavo (São Paulo - SP)
109.Daniela Monho Collacique (São 143.Eliseu Augusto Vicente (Itu - 177.Helena Barros (Salvador -BA)
Paulo - SP) SP) 178.Helmar Araújo Marques de
110.Dayane Silveira (Rio de Janeiro 144.Elizabeth Almeida (Recife - PE)
- RJ) 145.Eny Soares de Melo (São Lou- 179.Henrique Jefferson de Souza
111.Débora Dantas dos Santos (Re- renço - MG) (APTA) (São Lourenço - MG)
cife - PE) 146.Ercilia Silva Nunes (Sumaré - 180.Hermendino Soares de Mello
112.Deise Roberti Pirajá (São Lou- SP) (Itaparica - Vera Cruz- BA)
renço - MG) 147.Érica Kochanny de Souza 181.Hermínia Coimbra (São Paulo
113.Délia da Mata Carvalho (Ponta- Pereira (Curitiba - PR) - SP)
lina - GO) 148.Ester Couto (Lacerda Franco - 182.Hilda Viana (Salvador - BA)
114.Denaci Alves Faria (Vera Cruz SP) 183.Hugo Costa Barbosa (Brasília
- BA) 149.Eunete Fontes Vilanova (Lacer- - DF)
115.Deolinda Silva (Santo André - da Franco - SP) 184.Iêda Maria Almeida Gonçalves
SP) 150.Eunice Johsen (Santo André - (Brejões - BA)
116.Dilma Lopes Pimentel (Brasília SP) 185.Ilana Alves de Oliveira (Sumaré
- DF) 151.Eunice Leite Ferreira (Feira de - SP)
117.Dirce das Graças Andrade Fer- Santana - BA) 186.Ildenê Ferreira da Rocha (Goiâ-
nandes (São José dos Campos 152.Eustáquio Andréa Patounas nia - GO)
- SP) (Grécia - Florianópolis - SC) 187.Ilma Machado (Cuiabá - MT)
118.Diva (Santo André - SP) 153.Evaldo Menezes Borges dos 188.Iracema Almeida Correia Leite
119.Divd Gonçalves (Santo André Anjos (Salvador-BA) (Poço de Caldas - MG)
- SP) 154.Evandro Neves da Natividade 189.Iraci Silveira (Salvador - BA)
120.Domênico Pitillo (Niterói - RJ) (Recife - PE)
190.Irecê Barbosa (Salvador - BA)
121.Domingos Barros (São Luiz - 155.Everaldo Alencar (Goiânia - GO)
MA) 191.Irene Marques Alexandrina
156.Fabiana Rodrigues Cortesi (Ber- (Nova Xavantina - MT)
122.Dulcilene Fabel (Santo André gamo - Itália)
- SP) 192.Irene Reiter Bissi (Sumaré-SP)
157.Fabiano Medeiros do Nasci-
123.Edilton Brito de Lira (Recife - mento (Salvador - BA) 193.Isa Maria da Costa Barbosa
PE) (Recife - PE)
158.Felipe Parolini Cácomo (Santa-
124.Edilza Maria Medeiros Det- na - SP) 194.Isabel Coletti (Lacerda Franco
mring (João Pessoa - PB) - SP)
159.Fernando Leça (São Paulo - SP)
125.Edina Silva Santos Silva (Lacer- 195.Isabel Costa Mendes (Concei-
160.Frances Roland Pierre Julien ção do Rio Verde -MG)
da Franco - SP) (São Paulo - SP)
126.Edson Kassar (MS) 196.Isabel Cristina Muniz de Quin-
161.Francilei (Santo André - SP) tal (São Paulo - SP)
127.Edson Maciel de Queiroz (Rio 162.Francisca Simone (Sumaré - SP)
de Janeiro - RJ) 197.Isabel Gema Stuhler (Sumaré
163.Francisco Ares (Santo André - - SP)
128.Eduardo (São Bernardo - SP) SP) 198.Isabela Miranda de Castro (Bar-
129.Eduardo Henrique Pimentel 164.Francisco Bento da Silva (São ra da Tijuca - RJ)
Coimbra (Brasília - DF) Bernardo - SP) 199.Ítalo Barros (Salvador - BA)
130.Eduardo Nunes de Carvalho 165.Gabriel Arantes Zanin (Curitiba
(Santana - SP) 200.Ivany R S Piva (São Paulo - SP)
- PR)
131.Eduvirges Guerra A.C. Silva (São 201.Ivo Afonso (São Paulo - SP)
166.Gabriel Augusto de Azevedo
Paulo - SP) Bueno (Curitiba - PR) 202.Ivone Luzia Coiradas (Sumaré
132.Edvaldo Feitosa (Aracaju - SE) - SP)
167.Gabriela Bouchuid Esteve (Rio
133.Elaine Patrícia Ramos de Olivei- de Janeiro - RJ) 203.Ivone Menegaz de Fáveri (Tu-
ra Carvalho (Recife-PE) barão - SC)
168.Geane Freitas (Taguatinga - DF)
134.Elcio Lopes (Rio de Janeiro - RJ) 204.Izabel Cristina Valtuille Marti-
169.Genilda Bernardino de Santana nez Lieber (Carolina - MA)
135.Elder Moisés Barros Sousa (Sal- (Sumaré - SP)
vador - BA) 205.Jaciara Cavalcante Medeiros
170.Geraldo Campos de Oliveira (Recife - PE)
136.Eldo Fernandes Coelho de Ma- (Sumaré - SP)
galhães (Recife - PE) 206.Jaciara Schaffer (São Paulo - SP)
171.Gerson Vieira Delgadinho
137.Elenice (Mooca - SP) (Campinas - SP) 207.Jacinta Maria Siebra (Recife -

INTEGRE-SE março de 2016 31


PE) 239.José Carlos Góis Costa (Aracaju 273.Luana Leal de Moraes (Sumaré
208.Jacqueline Paschoal (Barra da - SE) - SP)
Tijuca - RJ) 240.José do Carmo Nascimento 274.Lucia Matiazzo de Angeli (Goiâ-
209.Jailde Maria da Silva (Cachoei- (São Paulo - SP) nia - GO)
ra - BA) 241.José Eudo Arruda Júnior (Reci- 275.Luciene Alves da Silva (São
210.Jair Manzano (Santo André - fe - PE) Paulo - SP)
SP) 242.José Lopes dos Santos (Salva- 276.Luis Carlos da S. Leite (Barra da
211.Jamie de Lourdes Takeuchi dor - BA) Tijuca - RJ)
(Curitiba - PR) 243.José Luis Falco (Sumaré - SP) 277.Luis Carlos de M. Joaquim (Bar-
212.Janaína Fátima Pontes Melo 244.Jose Mário Evangelista (São ra da Tijuca - RJ)
(Recife - PE) Paulo - SP) 278.Luis César de Sousa Oliveira
213.Janaína Gomes Brandão (Rio de 245.José Maurício Silva Mascare- (Taguatinga - DF)
Janeiro - RJ) nhas (Amargosa - BA) 279.Luisa M. G. Bologna (São Paulo
214.Janaína N. Braga Nunes (São 246.José Roberto Martini (São Pau- - SP)
Paulo - SP) lo - SP) 280.Luiz Cavinato (São Paulo - SP)
215.Jefferson Ribeiro Clemens (La- 247.Joselice Mantovani (Lacerda 281.Luiz Geraldino Alves Bastos
cerda Franco - SP) Franco - SP) (Gomes Freire - RJ)
216.Jenivaldo Alves Ribeiro (Araca- 248.Juarez (Cachoeira - BA) 282.Luiz Mário Soares do Nasci-
ju - SE) 249.Juliana de Andrade Lira (Recife mento (Rio de Janeiro - RJ)
217.João de Deus Menezes Bispo - PE) 283.Luiz Paulino Pereira (Goiânia
(Feira de Santana - BA) 250.Juliana Hovart (Santo André - - GO)
218.João Francisco de Almeida Lei- SP) 284.Luzia Laura (Sumaré - SP)
te (Sumaré - SP) 251.Júlio César Fernandes (São José 285.Magonário Machado (Salvador
219.João Henrique B. Nunes Mace- dos Campos - SP) - BA)
do (São Paulo - SP) 252.Júlio César Rossi (Campinas - 286.Maiana Rosari Lima Alcântara
220.João Moraes Neto Filho (Salva- SP) (Salvador - BA)
dor - BA) 253.Júlio César Silva Neves (Rio de 287.Mailse Sales (Salvador - BA)
221.João Morais Neto (Salvador - Janeiro -RJ) 288.Manuel V. Pimentel (Santos -
BA) 254.Jussara Pierrot Blikstad (São SP)
222.João Ramos de Campos (Goiâ- Paulo - SP) 289.Mara Danúzia Rosário Silveira
nia - GO) 255.Karen Yaguti Matrioli Cácomo (Salvador - BA)
223.João Saldanha (São Paulo - SP) (Santana - SP) 290.Marcel Sanchez (Mooca - SP)
224.Joaquim Cabral (São Lourenço 256.Karolina Couto (Manaus - AM) 291.Marcela Rivero Franco do Nas-
- MG) 257.Kathia Oliveira Arruda (Nova cimento (Ouro Preto - MG)
225.Joaquim Fernandes Areia (São Xavantina - MT) 292.Marcelino de Brito Farias (Sal-
Lourenço - MG) 258.Kátia Gusmão Delgado (Campi- vador - BA)
226.Joaquim Teodoro Leite (São nas - SP) 293.Marcelo Chiarotti (Sumaré - SP)
Paulo - SP) 259.Kátia Seifert (Santo André - SP) 294.Márcia Cantão (São Paulo - SP)
227.Joceline Pezzi dos Reis Alcânta- 260.Kayo Adonnay Kochanny Perei-
ra (Aracaju - SE) 295.Márcia Cristina Valencia de
ra (Curitiba - PR) Matos (Sumaré - SP)
228.Jocilano Augusto Costa (Recife 261.Laodicea Albuquerque Hale
- PE) 296.Márcia Helena Cambahuba
(Nazaré - BA) (Cuiabá - MT)
229.Joel Carlos de Andrade Rama- 262.Laura Josélia Vilas Boas (Curiti-
lho (Vera Cruz - BA) 297.Márcia Moraes Coelho (Rio de
ba - PR) Janeiro - RJ)
230.Johanna Eggendoc Coêlho (São 263.Laura Rasquel (Mooca - SP)
Lourenço -SP) 298.Márcia Soares Guerreiro (Barra
264.Lauro José Vilas Boas (Curitiba Tijuca - RJ)
231.Jonas Rafael de Lima (São Pau- - PR)
lo - SP) 299.Márcia Virgínia de Brito Farias
265.Lázaro Aparecido Rufino (Cam- Bibiano (Salvador - BA)
232.Jorge Adônis de Souza Pereira pinas - SP)
(Curitiba - PR) 300.Márcio Antonio de Oliveira Dias
266.Lea Mendonça (Santo André Cambahuba (Cuiabá - MT)
233.Jorge Antônio Oro (Florianópo- - SP)
lis - SC) 301.Márcio Benedetti (São Paulo
267.Leda Manfrin (Santo André - - SP)
234.Jorge Luis Medeiros (São Lou- SP)
renço - MG) 302.Márcio Nery (Salvador - BA)
268.Leda Passos Batista (Santana 303.Márcio Pitel (Santana - SP)
235.Jorge Luiz (Rio de Janeiro - RJ) - SP)
236.José Aipiri de São José (Vera 304.Márcio Queiroz (Rio de Janeiro
269.Leonardo da Costa Rosa (Pauso - RJ)
Cruz - Itaparica - BA) Alto - MG)
237.José Alessandro Dalpra (Campo 305.Marcionila Gomes Borba Cacio-
270.Leonor Regina Cedotti Falco li (Porto - Portugal)
Bonito - PR) (Sumaré - SP)
238.José Carlos Donegá (Santo An- 306.Marco Antônio Franco do Nas-
271.Lia Silveira (Salvador - BA) cimento (Barra da Tijuca - RJ)
dré - SP)
272.Lidia Silva Borges (Sumaré - SP) 307.Marcos Alexandre Cornetta

INTEGRE-SE março de 2016 32


(Mooca - SP) caju - SE) 373.Mauro Leslie Alves Mariano
308.Marcos Rocha (Santana - SP) 339.Maria Helena Maione (Santo (Iporá - MT)
309.Marcos Zarzenon (Manaus - André - SP) 374.Mauro Leslie Alves Mariano
AM) 340.Maria Helena Marassá (São (Nova Xavantina - MT)
310.Margarida Maria dos Santos Paulo - SP) 375.Maximiliano Silva Moreira dos
(Conceição do Rio Verde - MG) 341.Maria Isabel Ferreira Fernandes Santos (Rio de Janeiro - RJ)
311.Maria Alice Gonçalves de São (Santana - SP) 376.Mércia Xavier de Andrade (Re-
José (Vera Cruz - Itaparica – BA) 342.Maria Isabel Sgala (Lacerda cife - PE)
312.Maria Alice Souza Caputo (Rio Franco - SP) 377.Michelle Leite (São Paulo - SP)
de Janeiro - RJ) 343.Maria Izabel Mesquita Mar- 378.Milton Nicolau Sales (Salvador
313.Maria Angélica Costa Correia ques (Sumaré - SP) - BA)
(Aracaju - SE) 344.Maria José P. Rodrigues (São 379.Mirella Bock (Sumaré - SP)
314.Maria Aparecida Manzano José dos Campos - SP) 380.Miriam Coelho (Rio de Janeiro
(Santo André - SP) 345.Maria Leci dos Santos (Santo - RJ)
315.Maria Auxiliadora (Salvador - André - SP) 381.Miriam P. Mello (Santo André
BA) 346.Maria Luci Hohi (São Paulo - SP) - SP)
316.Maria Beatriz Lisbôa Guimarães 347.Maria Luisa N. de Carvalho 382.Miriam Vieira Zimbardi (São
(Recife - PE) (Barra da Tijuca - RJ) Paulo - SP)
317.Maria Berenice de Souza (Su- 348.Maria Melo (MS) 383.Mirian T. de Oliveira (São Pau-
maré - SP) 349.Maria Nazaré Borges (Goiânia lo - SP)
318.Maria Berivalda Gomes da Silva - GO) 384.Mônica Maria Kochanny (Curi-
(Recife - PE) 350.Maria Regina da Silva Santos tiba - PR)
319.Maria Carolina (Santo André (Gomes Freire – RJ) 385.Mônica Seifert (Santo André
- SP) 351.Maria Soares Pimentel (Brasília - SP)
320.Maria Cecília Fraguas Kozma - DF) 386.Myléne Souza Guimarães (Rio
(Poços de Caldas - MG) 352.Maria Sueli Kochanny de Britto de Janeiro - RJ)
321.Maria Cecília Prandini Romano (Curitiba - PR) 387.Myriam Gozzi Ramalho (Vera
(Santana - SP) 353.Maria Tereza (Santo André - SP) Cruz - BA)
322.Maria Celina Aquino Soares 354.Maria Tereza Falcão (Salvador 388.Nanci Ferreira Rocha Lima (São
(São Luís - MA) - BA) Paulo)
323.Maria da Guia Dantas (Curitiba 355.Maria Virgínia Muniz da Silva 389.Nanni Maria Aparecida (São
- PR) (Lacerda Franco - SP) Paulo - SP)
324.Maria das Graças de Almeida 356.Marilene Cruz (São Paulo - SP) 390.Nansi (Santo André - SP)
(Niterói - RJ) 391.Nasira Vieira Pinto (Campinas
357.Marilene Melão Martins (Lacer-
325.Maria de Fátima Barbosa (San- da Franco - SP) - SP)
to Amaro da Purificação- BA) 392.Natália Aparecida Tavares (Re-
358.Marilene P. Mello (Santo André
326.Maria de Fátima Marano (Rio - SP) cife - PE)
de Janeiro - RJ) 393.Natanael Santos (Sumaré - SP)
359.Marília Rosa de Araujo (Rio de
327.Maria de Fátima Marano (Rio Janeiro - RJ) 394.Nefertiti Maria Rodrigues de
de Janeiro - RJ) Souza (Recife - PE)
360.Mariluce Germano de Lira (Re-
328.Maria de Fátima Oliveira (São cife - PE) 395.Neida Santos (Belo Horizonte
Paulo - SP) - MG)
361.Marinez Rigo Cavinato (São
329.Maria de Jesus (Lacerda Fran- Paulo - SP) 396.Neide de Almeida (Sumaré -
co - SP) SP)
362.Mário Sansuke Watanabe (Ga-
330.Maria de Jesus M. Araújo ranhuns - PE) 397.Neide Paulino Winder (Campi-
(Goiânia - GO) nas - SP)
363.Mariuza (Cuiabá - MT)
331.Maria de Lourdes Nazario (San- 398.Nelson Baldin (Santo André -
to André - SP) 364.Marlene dos Anjos (Araruama
- RJ) SP)
332.Maria do Amparo da Silva Cruz 399.Neusa Araújo (Sumaré - SP)
(São Luís - MA) 365.Marlene Mercedes Soares
(Curitiba - PR) 400.Neusa Fernandez Jefferson de
333.Maria Eduarda Rigo Cavinato Souza (APTA) (São Lourenço -
(São Paulo - SP) 366.Marlene Ramos (Recife - PE)
MG)
334.Maria Emília Vilanova Ribeiro 367.Marlene Toste (Santo André -
SP) 401.Neusa Leiko Fuggi (Sumaré -
(Aracaju - SE) SP)
335.Maria Estela Manzato Yamazo- 368.Marlene Toste dos Santos Frigo
(Santo André - SP) 402.Neuza Aparecida Santos da
to (Vinhedo - SP) Cruz (Salvador - BA)
336.Maria Fernanda Rigo Cavinato 369.Marli Marrey (Santana - SP)
403.Neuza Maria de Campos (São
(São Paulo - SP) 370.Marly Mendonça (São Paulo Lourenço - MG)
337.Maria Helena Alves de Miranda - SP)
404.Nicola Lonata (Santo André -
(Uberaba - MG) 371.Marly Monho (São Paulo - SP) SP)
338.Maria Helena Góis Costa (Ara- 372.Mauri de Castro (Goiás - GO)

INTEGRE-SE março de 2016 33


405.Nidal Freitas (Conceição do 439.Priscila Moura Azevedo (Recife (São Lourenço - MG)
Araguaia - PA) - PE) 472.Rosana Lopes (Santo André -
406.Nilbia Marce Brum (Sumaré - 440.Rafael Summa (SP) SP)
SP) 441.Raíssa Peres de Novaes (São 473.Roseli Hink (Sumaré - SP)
407.Nilde Lucindo da Silva (São Paulo - SP) 474.Rosemeire Aparecida Balthazar
Paulo - SP) 442.Raquel Figueiro de Oliveira (São Bernardo - SP)
408.Nilo Augusto Marques (Nova (Barra da Tijuca - RJ) 475.Rosi Niclollet (Santo André - SP)
Xavantina - MT) 443.Raul Seifert (Santo André - SP) 476.Rosmeiry Siqueira da Costa
409.Nilva Moraes (Santo André - 444.Rebeca Costa Barbosa (Recife (Santo André - SP)
SP) - PE) 477.Sandra Beltrão (São Paulo - SP)
410.Nivaldo Wagner Riese (São 445.Regina Helena Oliveira (São
Paulo - SP) 478.Sandra Maria Tavares (Recife
Paulo - SP) - PE)
411.Noara Silvia Hárea (São Bernar- 446.Regina Hespanhol (Santo An-
do - SP) 479.Sandra Susuki (Santana - SP)
dré - SP)
412.Noeci T. S. Oliveira (Porto Ale- 480.Sebastiana Pessoa (Manaus -
447.Regina Isabel de Souza Sam- AM)
gre - RS) paio (Barra da Tijuca - RJ)
413.Norma Consuêlo (Brasília - DF) 481.Sebastinana Camargo (Santo
448.Regina Lúcia Garcia (Sumaré André - SP)
414.Núbia de Medeiros Dantas (São - SP)
Lourenço - MG) 482.Sergio Dunda (Santo André -
449.Reginalda Batista (São Paulo SP)
415.Odair Ferreira Fernandes (San- - SP)
tana - SP) 483.Sérgio Henrique Muniz Quintal
450.Remens Soveral de Souza Silva (São Paulo - SP)
416.Odair Leal (Mooca - SP) (Salvador - BA)
484.Sérgio Monteiro de Lima Furta-
417.Olga Matos (São Lourenço - 451.Renan Ávila (Cuiabá - MT) do (Brasília - DF)
MG) 452.Renata Tavares Pereira (Suma- 485.Sérgio Paulo de Luca (São Pau-
418.Olympia (São Paulo - SP) ré - SP) lo - SP)
419.Ômar Atique Sobhie (São Paulo 453.Renato Dantas (Santo André 486.Sérgio Ricardo Caetano (São
- SP) - SP) Lourenço - MG)
420.Oscar Baptista de Medeiros 454.Ricardo Alexandre de Lucena 487.Severina de Oliveira Cavalcanti
(Rio de Janeiro -RJ) (Recife - PE) (Ararauma - RJ)
421.Osni Ferreira Vieira (Salvador 455.Ricardo Almada Mauro (Rio de 488.Side Moreno (São Paulo - SP)
- BA) Janeiro -RJ)
489.Sidnei Augusto (Santana - SP)
422.Oswaldo Edson Mendes (Con- 456.Ricardo Draetta Ferreira (São
ceição do Rio Verde - MG) Lourenço - MG) 490.Silvia Carmen Pavie Simon
(Vera Cruz - BA)
423.Otavio Cicerelli (Santo André 457.Ricardo Horácio Piera Chacón
- SP) (Chile - Salvador - BA) 491.Silvia Fernanda Cantóia (Cuiabá
- MT)
424.Pámela (Santo André - SP) 458.Ricardo Matos Machado dos
Santos (Feira de Santana - BA) 492.Sílvia Helena Cavalcanti Reis
425.Paola Rottschaefer (Curitiba - (Araruama - RJ)
PR) 459.Ricardo Paschoal (Barra da
Tijuca - RJ) 493.Silvia Martini (São Paulo - SP)
426.Patrícia Maciel (Recife - PE)
460.Ricardo Piva (São Paulo - SP) 494.Simone Costa (Palmas - TO)
427.Patrícia Simone de Freitas Alves
(S. Bernardo do Campo-SP) 461.Ricardo Vinicius Santana (São 495.Solange Cristilli (São Paulo - SP)
428.Paulo César Pimentel (Rio de José do Rio Preto - SP) 496.Solange Cristina Borges de
Janeiro - RJ) 462.Rita de Cássia Barbosa Arouca Medeiros (Jaboatão dos Guara-
(Salvador - BA) rapes - PE)
429.Paulo Eunerio Ferro (Rio de
Janeiro - RJ) 463.Roberto Barbosa Nascimento 497.Soleide Souza Oliveira Amaral
(Rio de Janeiro - RJ) (Brasília - DF)
430.Paulo Ferreira Silveira (Salvador
- BA) 464.Roberto Gomes Colella (Forta- 498.Sonia Antico(Santo André - SP)
431.Paulo H. A. Machado (Cuiabá leza - CE) 499.Sônia Maria da Costa (Indaiatu-
- MT) 465.Rodrigo de M. Macedo (São ba - SP)
432.Paulo Henrique Alves (Cuiabá Paulo - SP) 500.Sônia Maria de Oliveira Cardo-
- MT) 466.Rogerio Cassarotto (Santo An- so (Goiânia - GO)
433.Paulo Malta Rainho (Rio de dré - SP) 501.Sônia Maria Gaspar (São Luís
Janeiro - RJ) 467.Rogério Paodjuenas (João Pes- - MA)
434.Paulo Pires (Rio de Janeiro - RJ) soa - PB) 502.Sônia Maria Pinheiro (São Pau-
468.Romeu Luiz dos Santos (Cuia- lo - SP)
435.Paulo Roberto Souza Coelho
(Belo Horizonte - MG) bá-MT) 503.Sonia Moia Vieira (Santo André
469.Ronaldo Brum de Paula (São - SP)
436.Pedro Coelho Bissi (Sumaré -
SP) Lourenço - MG) 504.Stela Maria Siebra Brito (Recife
470.Ronilson Silva Souza (Goiânia- - PE)
437.Pedro Soares (Cuiabá - MT)
GO) 505.Sueli Rocha (Santo André - SP)
438.Priscila Morelatto de Souza
(Sumaré - SP) 471.Rosamara Miranda de Carvalho 506.Susette Duarte (São Paulo - SP)

INTEGRE-SE março de 2016 34


507.Suzana Quinaud Jaenicke (Bra- 520.Toshiko Fujiwara (Recife - PE) 533.Vinícius da Silva Pinheiro (Ta-
sília - DF ) 521.Valdice Jesus de Andrade Pen- guatinga - DF)
508.Tânia Cristina Martins Nunes nella (Salvador - BA) 534.Virgínia Helena Longo (São José
(São Paulo - SP) 522.Valéria Galvez (Santo André - do Rio Preto -SP)
509.Tarcísio Franklin Silva (Sumaré SP) 535.Vivete Vespero (Sumaré - SP)
- SP) 523.Valquíria (São Paulo - SP) 536.Vivian Ariala (Suíça (país))
510.Telma T H Bertelli (Curitiba - 524.Vanderleia Francisca P. de Lima 537.Viviane das Graças Lima Antu-
PR) (São José dos Campos - SP) nes Silvério Bezerra (Sumaré
511.Tereza Cristina dos Santos (São 525.Vanderleia Leite de Almeida - SP)
Lourenço - MG) (Sumaré - SP) 538.Viviane Fernandes Moreira
512.Terezinha de Fátima Peluchi 526.Vanessa Chirola (São Lourenço (Palmas - TO)
(São Caetano do Sul - SP) - MG) 539.Viviane Vespero (São Paulo -
513.Terezinha Maione (Santo André 527.Vânia Chibirca (São Paulo - SP) SP)
- SP) 540.Walder Pedrosa Filho (Itajubá
528.Vânia Dolores Estevam de Oli-
514.Thais da Silva Vasconcelos (Por- veira (Goiânia - GO) - MG)
to Alegre - RS) 541.Walter Vasconcelos (Belo Hori-
529.Vera Lúcia Cavalcanti Manga-
515.Thais Siqueira Costa beira (Recife - PE) zonte - MG)
516.Theca (São Paulo - SP) 530.Vera Violeta Pinto Teixeira (San- 542.Wania Maria dos Santos Alber-
517.Thereza Tie Ikejiri (Sumaré - SP) to Amaro da Purificação - BA) tin (Lacerda Franco - SP)
518.Thyanna Palmeira (Manaus - 531.Vilma Medeiros (Três Lagoas 543.Wilson Dionísio (Santo André
AM) - MS) - SP)
519.Tina Lorenzon (Santo André - 532.Vilmar Dilberti Lieber (Carolina 544.Wilson Namorato (Vinhedo -
SP) - MA) SP)
545.Yolanda Lucena do Nascimento
(Olinda - PE)
546.Zelda Penha Amaro Feitosa
(Aracaju - SE)

Assim ficaram Sede e Santuário de Brejões...

INTEGRE-SE março de 2016 35


INTEGRE-SE... PARA CAMINHARMOS JUNTOS!

ANO 16 - MARÇO DE 2016


Publicação da Secretaria de Comunicação e Divulgação do Departamento de São Paulo -
Lacerda Franco da Sociedade Brasileira de Eubiose

E
X
P
Idealizador: Amaragy Soares Ferreira
E
Administrador: Wladimir Ballesteros
D Secretário de Divulgação e Comunicação: Gustavo Julio Kuhlmann
I Editora Responsável: Ana Maria Muniz de Vasconcellos Corrêa
E Redação, produção e diagramação: Ana Maria Muniz de Vasconcellos Corrêa
N Revisores: Celso Martins e Marilene Melão Martins
T Conselho Editorial: Wladimir Ballesteros, Celso Martins, Marilene
E Melão Martins, Ana Maria Vicente, Maria Cecília Coelho, Francisco Carlos
Coelho e Gustavo Julio Kuhlmann

Endereço: Av. Lacerda Franco, 1059 / 1091 - Aclimação - SP - Cep 01536-000


Contatos: (11) 3208-9914 / 3208-6699 / lacerdafranco@eubiose.org.br /
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