Você está na página 1de 67

BIRCHAM INTERNACIONAL UNIVERSITY

FACULDADE DE A ENGINHARIA
BACHAREL EM ENGINHARIA DE PETROLEO E GAS

RELATÓRIO SOBRE O LIVRO

INTRODUÇÃO À EXPLORACAO E PRODUCAO DE HYDROCARBONETOS

ESTUDANTE: Sebastiao Lucas

ANGOLA, 30/JUNHO/ 2023

Saipem Classification - General Use


Juramento:

“ Pela presente juro que sou o único autor do presente relatório e que o

Seu conteúdo é consequência do meu trabalho sobre o livro do autor”

Nome do estudante: Sebastiao Lucas

INTRODUCAO

SUMARIO

Capitulo 1- Ciclo de vida de um campo petrolifero e de gas.

1.1. Etapa de ganho de entrada


1.2. Etapa de exploracao
1.3. Etapa de avaliacao
1.4. Plano de desenvolvimento
1.5. Etapa de producao
1.6. Desativacao

Capitulo 2- Contratos e licitacoes na industria petrolifera


Capitulo 3 - Exploracao
3.1. Acumulacao de hidrocarbonetos
3.1.1 Visao geral resumida
3.1.2 bacias sedimentares
3.1.3 Rochas geradoras
3.1.4 Maturacao
3.1.5 Migracao
3.1.6 Rocha reservatorio
3.1.7 Trapas
3.2 Metodos e tecnicas de exploracao
3.2.2 Obtencao sismica e processamento
3.2.3 Interpretacao sismica
Capitulo 4- Enginharia de perfuracao
4.1. Planejamento de poços
4.2. Tipos e selecao de plataformas
4.3. Equipamentos e sistemas de perfuracao
4.4. Preparacao do assentamento
4.5. Tecnica de perfuracao
4.6. Revestimento e cimentacao
4.7. Problemas de perfuracao
4.8. Custos e contratorio
Capitulo 5 - Licenciamento, Segurança e o meio ambiente
5.1. Licenciamento ambiental.
5.5. Preocupacoes Ambientais atuais
Capitulo 6 -Descricao de reservatorios
6.1. Geologia de reservatorio
6.2. Fluidos do reservatorio
6.3. Coleta de dados
6.4. Interpretacao de dados

Saipem Classification - General Use


Capitulo 7- Avaliacao volumétrica
7.1. Metodo deterministico
7.2. Expressando Incerteza
Capitulo 8-Avaliacao de campos
8.1. Papel de avaliacao no ciclo de vida do campo
8.2. Identificando e quantificando fontes de incerteza
8.3. Ferramentas de avaliacao
8.4. Exprimindo reducao do nivel de incerteza
8.5. Calculos de custo-Beneficio para avaliacao
8.6. Aspecto practicos da avaliacao
Capitulo 9- Procedimento dinamico de reservatorio
9.1. A forca motriz para producao
9.2. Mecanismos motrizes dos reservatorios
9.3. Reservatorios de gas
9.4. Desbloqueiqmento dos de fluidos no reservatorio
9.5. Simulacao de reservatorios
9.6. Estimado fator de recuperacao
9.7. Estimando o perfil de producao
9.8. Recuperacao melhorada de petroleo.
Capitulo 10- Procedimento dinamico de pocos
10.1. Estimativa da quantidade de pocos de desenvolvimento
10.2. Fluxo de fluido proximo ao furo do poço
10.3. Poços horizontais
10.4. Teste de producao e de pressao de fundo
10.5. Desenpenho dos tubos de producao
10.6. Completacao de poços
10.7. Tecnologia de completacao e poços
10.8. Elevacao artificial
10.9. Arvores submarinas versus arvore de plataforma
Capitulo 11- Instalacao de superficie
11.1. Procedimento de oleo e gas
11.2. Instalacoes
Capitulo 12- Operacoes de producao e manutencao
12.1. Obgectivo operacionais e de manutencao
12.2. Entrada de operacoes de producao para o PDC
12.3. Entrada de enginharia de manutencao para o PDC
Capitulo 13- Gerenciamento de projectos e de contratos
13.1. Ajustamento de fases e organizacao
13.2. Planejamento e controle
13.3. Estimativa de custos e orçamento
13.4. Razoes para contratar
13.5. Tipos de contrato
Capitulo 14- Economia do petroleo
14.1. Principio basicos de economia de desenvolvimento
14.2. Construindo um fluxo de caixa do progecto
14.3. Calculando um fluxo de caixa descontado
14.4. Indicadores economicos
14.5. Triagen e classificacao de progecto
14.6. Analíse de sensibilidade
14.7. Incorporando a inflacao
14.8. Economia de exploracao
Capitulo 15- Analíse de risco
15.1. Definicao de risco e unidade de medida
15.2. Resumo de tecnica de analise de risco em exploracao e avaliacao
15.3. Analíseisco de risco para importante investimentos de capital no projeto
15.4. Gerenciando risco comercial.
Capitulo 16- Gerenciando o campo em produção
16.1. Gerenciando a subsuperficie
16.2. Gerenciando as instalações de superficie

Saipem Classification - General Use


16.3. Gerenciando os fatores externos
16.4. Gerenciando os fatores internos
Capitulo 17- Gerenciando o declinio
17.1. Perfuracao de enchimento
17.2. Atividade de recondicionamento de poços
17.3. Recoperacao melhorada de oleo (EOR)
17.4. Desconsgestionamento de produção
17.5. Desenvolvimento incremental.
Capitulo 18- Desativacao
18.1. Porque um campo marginal e interessante para uns e nao para os outros
18.2. Processo de desativacao
18.3. Legislacao
18.4. Tempo de viada economica
18.5. Financiamento de desativação
18.6. Metodos de desativacao.

INTRODUCAO
Decordo ao actor Frank Jahn, Mark Cook, Mark gram e Doneivan Ferreira. Revelam que para a exploracao de
petroleo e gas é necessario um conjunto de varias tecnicas cientificas que devem ser aplicadas pra que se
obtenha os objectivos desejados nesta ativida. Tal como. tecnicas de Sismica, perfuracao, completacao,
producao e refino. Portanto ao percorrer este livro sobre a Introducao, exploracao e producao de hidro
carbonetos me deparei com muita informacao nesta area do saber que me conduzio a todos estagios principais
de exploracao e na vida de um campo de petrolifeo e gas. Aprendi e ganhei muito conhecimento nesta area do
saber, desde ganho de entrada, por meio de exploracao, avaliacao e plano de desenvolvimento de um campo
petrolifero e de gas.

Esta disciplina representa e ilustra todas materias e processos em relacao a industria petrolifera. Podendo
encontrar nela muitas informacoes tecnicas e cientificas para o auxilio das operacoes na industria petrolifera e
de gas.

Capitulo 1- Ciclo de vida de um campo petrolifero e de gas.

1.1 Etapa de ganho de entrada

A determinacao de regioes no universo concideradas interessantes no aspecto tecnico , politicos, economicos e


socias e de meio ambiente sao necessaria para uma empresa petrolifera dar o inicio de uma exploracao
petrolifera em determinada regiao e.g
as consideracoes tecnicas que podem adivir como a perfuracao em aguas profundas, Concideracoes politicas e
economicas que incluem regime politicos e estabilidade politica, potencial de nacionalizacao da industria
petrolifera e various outros aspectos como como embargos actuais, estabilidaded fiscal e nivel de taxacao.
restricoes de lucros, seguranca pessoal,custos locais, previsoes de inflacao de taxas de cambio, concideracao de
ameaça de disordem de natureza civi e dispunibilidaded de forca de trabalho local etc.

1.2 Etapa de exploracao.

A etapa de exploracao esta composta com varias fazes tal como a investigacao preliminar, sondagen geologicas,
sondagen sismicas e perfuracao de exploracao.

1.3 Etapa de avaliacao

Sao requeridos esforços consideraveis uma ves que um poço de xploracao tenha descoberto hidrocarbonetos.
Para que se acesse a exatidao o potencial da descoberta porque a quantidade de dados obtidos ainda nao fornece
um quadro preciso do tamanho, forma e produtibilidaded do reservatorio.

Quatro opcoes possiveis sao concideradas neste ponto

1- Proceguir desemvolvendo e gerando renda


2- Realizar um plano de avaliacao com o obgectivo de optimizar o desenvolvimento tecnico

Saipem Classification - General Use


3- Vender a descoberta, caso em que sera requerida uma avaliacao
4- Nada a fazer. Esta opcao e inadequada porque pode frustrar o governo da nacao afintriã.

1.4 Plano de desenvolvimento de campo (PDC)

Com base nos reultados do estudo de viabilidade e considerando que uma das opcoes seja economicamente
viavel. Um plano de desenvolvimento do campo sera entao formulado e executado em seguida.

O primeiro proposito deste plano de desenvolvimento de campo sera servir como especificacao de progecto
concentual para instalacoes de subsuperficie e de superficie.

O plano deve incluir os seguintes elementos fundamentais.

Obgectivo do desenvolvimento, dados de enginharia de petroleo,principios operacionais e de manutencao,


descricao das instalacoes de enginharia,estimativa de custo e de mao de obra, plano de progecto, resumo
economico-finanaceiro do progecto e proposta de orcamento.

1.5 Etapa de producao


Esta etapa comeca quando oprimeiro oleo flui na cabeca do poco. Isto assinala o ponto de mutacao quanto ao
fluxo de caixa.

Esta etapa esta baseada no esperado perfil de producao que dependera sobretudo na maquinaria provedora de
forca motriz e tambem este periodo se caracteriza por estas tres fases.

Periodo de construcao
Periodo platô
Periodo de declinio

1.6 Desativacao.

O tempo de vida economica de um progecto termina quando o fluxo de caixa liquido se torna permanentemente
negativo oque sera acompanhado pela ativacao do campo.

2- Contratos e licitacoes na industria petrolifera

O desenvolvimento da industria petrolifera conjuga uma serie de factores envolvendo envestidores estrangeiros
e paises hospedeiros que de acordo com suas possibilidades e capacidade se organizam pra promover esta
atividade economica. Portanto sendo assim é importante as questoes juridicas que se estabelecem entre as
empresas e os paises hospedeiro no segmento do upstream. Ou seja a contratacao petrolifera na area de
exploracao e producao do petroleo.

Ha dois tipos de compahias petroliferas


(NOC) que são nacional oil company
(IOC) que são international oil company

Os dois modelos juridicos que regen normalmente sao:


Os contratual e a concessional.

No modelo contratual o titular da propriedade é o estado


No modelo concessional a propriedade pertence ao concessionario

Capitulo -3 Exploracao

3.1 Acumulacao de hidrocarbonetos

Varias condicoes deven ser satisfeita para sinalizar a existencia de acumulacao de hidrocarbonetos. A primeira e
haver uma area na qual uma sequencia adequada de rochas tenha se acumulado ao longo do tempo
geologico a bacia sedimentar. nesta sequencia deve estar presente alto teor de materia organica, a rocha
geradora sao rochas que foram esposta em alta temperatura e pressoes para atingir a maturacao

Saipem Classification - General Use


condicoes em os hidro carbonetos sao expelido da rocha geradora

3.1.2. Bacias sedimentaria


sao depressoes originadas por movimentos extensiveis de placas.

3.1.3. Rochas geradoras


Sao as rochas criadas pela decomposicao de material organicos durante um tempo.

3.1.4. Maturacao
Conversao de materia organica sedimentar em petroleo

3.1.5. Migracao
rocesso de transportacao do hidrocarboneto da rocha geradora a rocha porosa de sedimetos que é a rocha
reservatorio.

3.1.6. Rocha reservatório


Rochas reservatorio sao de composicao clastica ou de carbonatos as de composicao clastica sao compostas de
silicatos geralmente arenito.

3.1.7.Trapas

Trapas sao rochas impermiavel mais porosas e xiste tres tipos de trapas.
Trapas anticlinais
Trapas de falhas
Trapas estratigráficas

3.2 Metodos e tecnicas de exploracao

A descoberta de volumes novos de hidrocarbonetos a baixo custo e em curto tempo é crucial. Orcamento de
exploracao e oportunidade de aquisicao estao directamente ligados.

Metodos geofisicos.

Há varios metodos de levantamento geofisicos aplicados rotineiramente em pesquisa de acumulacao potencial


de hidrocarbonetos que sao os metodos de levantamentos gravitacionais , metodos de levantamentos magneticos
e registo de solo oceanico, ou CSEM.

3.2.2. Obtencao sismica e processamentos

Os dados sismicos sao processados apois a sua obtencao com ferramentas de algorithmos mais refinados devido
o avanco tecnologico actual.

Os levantamento sismicos envolvem a geracao de ondas sonoras que se propagam descendentemente atraves das
rochas terrestres ate aos reservatorio -alvo. As ondas sao refletidas na superficie onde sao registradas pelos
receptores e posteriormente sao gravadas e armazenada para o processamento.

Capitulo-4 Enginharia de perfuracao

As operacões de perfuracao sao executadas durante todos os estagios do ciclo de vida do progecto petrolifero e
em todos os tipos de ambientes. Os principais obgectivos sao a obtencao de informacões e salvaguarda das
condicoes de producao.

4.1. Planejamento de poços


O processo de planejamento de um poço envolve um investimento relevante, variando de poucos milhoes de
dolares, para um poço na regiao costeira,vai até 100 milhoes de dolares e para um poco de exploracao em águas
profundas. A enginharia de poços tem como obgectivo maximizar o valor deste investimento empregando
tecnologia e processos de negocios mais apropriados para perfurar um poço “ adequado a finalidade” a custo
minimo, sem violar normas de segurança e sem causar danos ao meio ambiente.

4.2. Tipos e selecao de plataformas

Saipem Classification - General Use


Barca de pantano, jaquetas com navio de apoio, plataforma auto elevatoria, plataforma semissubmersivel,
plataforma fixa e naviao de perfuracao or navio sonda. Portanto a sua selecao dependera de varioas fatores
abaixo mencianados
. custo e dispunibilidade, Profundidade de água da locacao, mobilidade, Profundidade da zona-alvo, pressoes de
formacao esperadas, condicoes meteoceanograficas, tempo predominantes na area de operacao e esperiencia da
equipa de perfuracao. Especialmente os seus recorde de seguranaca.

4.3 Equipamentos e sistemas de perfuracao

Quer seja realizada a perfuracao na regiao costeira ou em mar aberto, o sistema basico de perfuracao que sera
empregado em ambos os casos será o de sonda rotativa.
tres funcoes basicas sao implementadas durante as operacoes de perfuraçao rotativa.
. Torque que é transmitido a broca de perfuraçāo por meio da culuna de perfuracao acuplado a uma fonte de
energia rotativa ( TDS) top drive sistem.
. Sera necessario manter o controle da pressao do poço durante a perfuracao usando o fluido de perfuracao para
este fim. E nao só este fluido tambem é serve para o arrefecimeto dos equipamentos de perfuracao e a
transportacao dos cascalho produzido pra fora do poço.

Para atingir a perfuração desejada de um poço sao necessario um cojunto de farramentas mecanicas e
electronicamente comandados que constituem a coluna de perfuração.

. Brocas de perfuracao ( tricone bit e PDC bit)


. Comandos de perfuracao
. Estabilizador
. tubos de perfuracao.

O sistema motris de topo é montada em trilho e se move para sima e para baixo dentro da torre de perfuracao.
Isto facilita a perfuracao em segmentos de tubulacao pre-montada, reduzindo signicativamate o tempo de
conexao.

Sao dois sistemas diponiveis em uma sonda de perfuracao


. Sistema de içamento, sistema de circulacao

Equipamentos de controle de pressao (BOP) este equipamento é constituido com varias valvulas controladas
apartir da superficie na cabina de controle de perfuracao. Que servem para o controle da pressao do poco em
caso de estouro.

4.4. Preparação de assentamento

Uma vez que os obgectivos quanto ao poço estejam definidos, decisoes adicionais deverao ser tomadas. Uma
delas sao em que lugar assentar a locação de perfuracao relativo ao alvo de subsuperficie e qual tipo de
plataforma usar. Em um primeiro passo sao realizados estudos de impacto ambiental.

Na preparacao de assentamento podemos ter dois tipos de assentamentos

Assemtamentos na regiao costeira.


As restricoes impostas seram determinadas pelo tipo de torre de perfuracao, layout dos equipamentos geral,
tamanho do poço de residuos, quantidade do espaço de armazenamento, quantidades de poços a ser perfurados e
a duracao do assetamento

Assentamentos em mar aberto.

Saipem Classification - General Use


Os requisitos do levantamento dependerao do tipo da plataforma e da extensao de desenvolvimentoplanejado,
Por eg. Poço isolado de exploracaoou instalaca de jaqueta de perfuracao.

Os levantamentos podem incluir


. Levantamento do leito oceanico
. Dados sismico em aguas profundas
. Broqueamento do solo.

4.5 Tecnicas de perfuracao

Se conciderar-mos uma targectoria de a superficie ate a profundidade total é util olhar separadamente para a
seccao rasa e a intermediaria, bem como para os intervalos do reservatorio. a seccao rasa consite de sedimetos
incosolidados por isto é que a força da formaçao e baixa e a seccao do reservatoria é a mais consolidada e
contitue o principal obgectivo na qual o poço esteja sendo perfurado.

Pra perfurar um poco até o reservatoria ela e feita fasiadamente.

Perfurcao do furo superior ou de superficie aonde é posta a cabeça do poço e o BOP.


Perfuracao da seccao intermediaria e do reservatorio

Para atingir o reservatorio sao aplicadas varias tecnicas para auxiliar a coluna de perfuracao ao obgectivo final
com perfuracao direcional

Tipos de pocos
Poços horizontal, Pocos multilateral, pocos de alcances extedidos e pocos de diametro reduzido (lean profile).
Todas tragectorias destes pocos sao alcansados por meio da perfuracao direcional.

Para elem do uso de plataformas de perfuracao tambem sao usadas as tubagem bobinadas (coiled tubing) para
perfuracao.

4.7 Problemas de perfuracao

Os equpamentos de perfuracao tem actuado em ambientes muito complexos e muitas vezes hostis. As condicões
superficias e subsuperficias podem forçar a plataforma e a equipa de perfuracao a operar nos seus limites.
algumas vezes condicoes operacionais nao rotineiras , ou inesperada alcançam a capacidade total dos
equipamentos.
Que causam os seguintes problemas:
.Tubagen emperrada
.Perca de equipamento no poço ( causando a operacao de pesca)
.Circulacao perdida

4.8 Custos e contratos


os reas custos de perfuracao sao dividos em custos fixos, custos diarios e custos de despesas geral.

4.8.1. Tipos de contratos


. Contratos de obra completa
. Comtrato pelo comprimento, medio em pés (footage)
. Contratos de incentivo
. Contrato de taxa diaria
. Parcerias e aliancas

Capitulo-5 Licenciamento segurança e o meio ambiente.


A segurança e meio ambiente tornam-se elementos importantes em todas etapas do ciclo de vida de um poço e
envolve todas as funcoes técnicas e de suporte em uma empresa de petroleo e as empresas reconecem que um
bom gerenciamento de segurança e de meio ambiente tras beneficios econômicos.

5.1 Licenciamento ambiental.

Saipem Classification - General Use


A produção de petroleo esta ordenada entre as mais importantes das inumeras atividades fundamentais que a
humanidade galgou ao longo dos seculos de sua existencia para a superacao de suas limitacoes, e as operacoes
de exploracao e producao de petroleo e gas tem potencial para uma variedade de impacto ambientais.

Os procedimentos para o licenciamento ambiental de atividades de sismica, perfuracao, exploracao e de


producao maritima no estao regulamentadas pelas resoluções conama n. 237, de 19 de dezembro de 1997; n.23,
de 7 de Dezembro de 1994; e n.350 de 20 de Agosto de 2004.

5.2 Cultura de segurança

A cultua de segurança dentro de uma empresa é crucial e carece o involvimento de todos trabalhadores pra que
aja um alto nivel de seguranca evitando acidentes que. O obgectivo é manter o nivel de incidentes muito baixo e
os dias de LTI (lost time injury) muito baixo.

LTI (lost time injury). Este é um metodo usado para medir o nivel de desempenho de seguranca dentro das
empresas petroliferas e este é um metodo reconhecido mundialmente. Neste metodo usa-se o tringulo de
segrança

HAZOP( Hazard and operability study) esta tecnica serve pra determinar o potencial do perigo de uma operação
sob condicoes operacionais. Este estudo sao actualmente aplicados a novos projectos de plataformas e avaliacao
para restauracao de plataformas existentes.

5.3 Sistemas de gerenciamento de segurança


Os sistemas de gerenciamento tipicos contemplam as seguintes areas
Estrutura organizacional, gerenciamento de padroes pessoais, abordagen de segurança, procedimentos de
progecto, procedmentos para operacoes, manutencao, midificacoes emergencias gerenciamento de segurança
pelo contratante com relacao a seus trabalhos, Envolvimento da força de trabalho em segurança, relatorio ,
investigacao acompanhamento de acidentes e incidentes, monitoracao e auditoria da operacao do sistema e
reavaliacao sistemática do sistema.

5.4 Meio ambiente.

Padroes ambientais tornam-se questoes decisivas para qualquer negocios. Muitas empresas prestam contas de
seus desempenhos atraves de um relatorio de sustentabilidade anual que auditado de forma independente e
examinado pelas partes
interessadas. equnto empresas individuais tendem a ter seu próprio sistema de gestao ambiental (SGA)
especifico.

No meio ambiente tambem sao implentados estudos de impactos ambientais com o obgectivo de ducumentar os
efeitos potencias, fisicos, Biologicos, sociais e de saude de uma tividade planejada. Dento estudos de impacto
ambiental a uma serie de processo a se seguir a se seguir. tall como escolha, propositos e consideracoes de
alternativas.

5.5 Precupacoes ambientais actuais.


Este topico descreve em linhas gerais algumas das preucupacoes ambientais atuais com as quais a industria de
petroleo e gas vem se defrontando.
tal como: Emissoes de gases de efeito estufa, Drenagem ( fuga), combustao nao util de gas, sequestro de CO2,
Emissoes de petroleo-em-água, substancias redutoras de ozonio e gestao de residuos.

Capitulo 6 Descricao de reservatórios.

6.1. Geologia de reservatorios.

O obgectivo da geologia de reservatorio é descrever e quantificar parametros geologicamente controlados de


reservatorios e prever a variaçao lateral deles. Portanto sao três parametros que definem de modo geral a
geologia de reservatorio
que sao o ambiente deposicional, estrutura e diagenese.

Saipem Classification - General Use


Ambiente deposicional é definido como uma area com tipico conjunto de processo fisicos, as rochas
normalmente sao sedimentarias e as principais categorias sao rochas siliclasticas que costuman ser referenciadas
como clasticas ou arenitos e rochas de carbonatos.

Estruturas de reservatorio

A crosta terrestre e parte de um sistema dinamico, movimentado, e movimentos interiores a crosta sao
parcialmente acomodados pela deformacao das rochas como qualquer outro material as rochas podem reagir
tensionando-se com resposta elastica, ductil ou quebradiça. nas estrutura de um reservatorio podemos encontrar
3 tipos sincline, stratigrafo e falhas.

Diagenese

Este termo descreve todos os processos quimicos e fisicos que influenciam um sedimento após a deposição.
Processos relacionados a erosão em subaérea e aqueles que ocorrem sobre pressoes e temperaturas muito
elevadas estão excluidos desta categoria.

Os prcessos diageneticos relevantes para o desenvolvimento de campo sao: compactacao, cimentacao,


dissolucao e substituicao.

6.2 Fluidos de reservatorio.

Os fluidos de reservatorio geralmente sao gas, petroleo e água.

Este topico apresenta os vários tipos de hidrocarbonetos comumente explorados em desenvolvimentos de


campos de petroleo.

A distribuicao inicial dos fluidos no reservatorio deve ser descrita para possibilitar a estimativa dos
hydrocarbonetos inicialmente no lugar.

HCIIP: Hydrocarbon initially in place.


STOIIP: Stock tank oil in place.
GIIP: Gas initially in place.

As propriedaded basicas, quimicas e fisicas dos tipos de fluidos sao usadas pa differenciar seu procedimento sob
condições de producao. Uma descripcao representativa do tipo de fluid do reservatorio ė importante para os
enginheiros de processo e de petroleo a fim de que possam prever como as propriedades no fluido mudarao de
acordo com a pressao e a temperatura.

6.2.1 Quimicas de hidrocarbonetos

Os fluidos contindos nas acumulações de petroleo sao misturas de compostos organicos, em sua maioria
hidrocarbonetos ( muleculas composta de hidro carbonetos e de atomo de carbono) mas tambem podem incluir
enxofre, nitrogenio, oxigenio e composto metalicos.Fluidos de petroleo variam significativamente em aparencia,
de gases , passando por liquido limpos com aparencia de compbustivel mais leves até liquido espessos, pretos,
quase sólidos. Em termos de percentagen de massa de petróleo bruto.

Eg. Carbono representa 84% a 87%, Hidrogenio 11% a 14% os demais tipicamente menos de
1%

Os varios arranjos de atomos de hidrocarbonetos podem ser categorizados em series que


descrevem um estrutura molecular comum as series sao basiadas em 4 categorias.

Arranjos das moleculas de carbono;


- Cadeia aberta ( que pode ser linha aberta ou ramificada)
- Ciclica (ou anel)
Ligacoes entre as moleculas de carbono;

Saipem Classification - General Use


- Ligacoes saturadas (ou simples)
- ligacoes insaturadas (ou múltipla)
6.2.1. Os alcanos

A maio das series é dos alcanos, ou parafinas que sao moleculas de cadeia aberta com ligações saturadas, cuja a
formula geral é CnH2n+2.

Os prefixos mais comuns sao descritos a seguir, usando a série dos alcanos como exemplo, e os prefixos em
italicos C1 metano, C2 etano, C3 propano, C4 butano, C5 pentano e C6 hexano.

6.2.1.2 As olefinas

Estes sao hidrocarbonetos de cadeia aberta subsaturados ou seja que apersentam pelomenos uma ligacao dupla
entre carbonos, Fazem parte da serie das olifenas cuja a terminacao é (eno). Aqueles com ligacao dupla entre
carbonos sao chamados mono-olefinas, ou alquenos, por exemplo o etileno CH2=CH3.

6.2.1.3 Acetilenos
Os acetilenos sao outra serie de hidrocarbonetos insaturados, que inlui composto contendo uma ligacao tripla
entre carbonos, por exemplo, o proprio acetileno.
CH=CH

6.2.1.4. Estruturas cíclicas ou em anel

Os naftenos (CnH2n) ou ciclocanos sao estruturas saturadas cíclicas ou em anel, como ciclohexano(C6H12).

6.2.1.5. Componetes nao hidrocarbonetos de fluidos de petroleo

Os componentes nao hidrocarbonetos de petroleo bruto podem representar pequenos percentual de volume,
tipicamente menos de 1%. mas a sua influencia na qualidade dos produtos e nos requisitos de processamento
podem ser consideraveis, é importante indentificar suas presença o quanto sedo possivel e certamente antes do
estagiao de planejamento de desenvolvimento do campo.

As impurezas mais comuns sao os enxofre variando entre 0.2% a mais de 6%.
Sulfeto de hidrogenio ( H2S) que é altamente toxico e corrosivos
Mercaptans de baixa massa molecular C2H2SH) e o Dioxido de carbono.

6.2.1.6 Classificacao de petroleo brutos para refino

Há um total de 18 series de diferentes de hidrocarbonetos, dos quais os constituentes mais comuns de petroleo
bruto que foram apresentados sao: os alcanos, cicloalcanos e arenos. As classificasoes mais recentes dos
hidrocarbonetos baseiam-se em uma divisao dos hidrocarbonetos em três grupos principais: alcanos, naftenos e
aromáticos, juntamente com os compostos organicos contentdo atomos de nao hidro carbonetos de enxofre,
nitrogênio e oxigenio.

6.2.1.7 Tipos de fluido de reservatorio.


Os fluidos de reservatorio sao mesurado em peso especifico de petroleo e de gas que sao RGO ou GOR que é a
razao volumetrica entre gás produzido nas condocoes normais de temperatura e pressao (CNTP). a densidade do
petroleo é comumente expressa em grau API. Medida estabelicida pela american petroleum institute.

6.2.3 Propriedades fisicas de fluidos de hidrocarbonetos


6.2.3.1. Comportamento geral de fases de hidrocarbonetos

A definicao rigorosa de uma fase é “ qualquer regiao homogenia e fisicamente distinta que seja separada de
outra por um limite bem definido. As fase mais importane na industria de hidrocarbonetos sao liquido, (água e
óleo), gases (ou vapores) e, em menor grau, solidos.

6.2.3.2. Procedimento de fases de tipos de fluidos de reservatório

Saipem Classification - General Use


Auxilia na explicao de como os diagramas de fases dos principais tipos de fluidos de reservatorios sao usados
pra prever procedimentos de fluidos durante a producao e como isso influencia o planejamento de
desenvolvimento de campo

6.2.3.3. Gas seco

A condicao inicial para o gas seco e externo ao envelope bifasico e a direita do ponto critico, confirmando que o
fluido inicialmente existe com um gás monofasico. A medida que o reservatorio produz, a pressao cai abaixo
das condições isotermicas.

6.2.3.4. Gas umido

Comparado a um gas seco, o gás úmido contém fração maior de componentes C2-C2 e por isso o seu envelope
de fase é movido para baixo e para a direita do envelope de fases.

6.2.3.5. Condensed de gas.

A temperatura incial de um condensado de gás situa-se entre a temperatura critica e o ponto de temperatura
cricondenterma (PTC). O fluido, portanto, existe sob condições inicias como um gas no reservatorio. Mas o
ponto de orvalho é alcançado no esgotamento da pressao. em cujo os pontos liquidos se condesam no
reservatório.

6.2.3.6. Petroleo volatil e petroleo preto.

Tanto para oleo volatil quanto para black oil a temperatura inicial do reservatorio esta abaixo do ponto critico, e
o fluido portanto, é um liquido no reservatorio uma ves que a pressao cai, o ponto de bolha é eventualmente
alcançado, e a primeira bolha de gas é liberada do liquido. A composicao deste gas sera constituida pelos
componentes mais volátes da mistura.

6.2.4. Proprieties de hidrocarbonetos gasosos.


As propriedades de hidrocarbonetos gasosos sao relativamentes simples, uma vez que os parametros de PVT
podem ser relacionados por uma equacao isolada esta equacao se basea em adapatacao de uma combinacao das
leis classicas de boyle, Charles e Avogadro.
Na equacao de estado, para um gas ideal, ou seja, um gas no qual o volume das moleculas de gas seja
insignificantes, forças atrativas e repulsivas entre as moleculas sao ignoradas, e as moleculas matem suas
energia energias quando colidem umas com as outras.

PV=nRT lei dos gases ideais.


PV=znRT lei dos gases reaias

O factor Z deve ser determinado empiricamente ou seja atraves de experiencia.

6.2.4.1.Interaçao entre volumes de gas de subsuperficie e de superficie.

O mais imprtante uso da lei dos gases reais e o calculo do volume que uma que uma quantidade de gas na
subsuperficie ocupara em condicoes de superficie porque quando os contratos de venda de gas sao negociados e
subsequentimente o gas seja vendido ele e referenciado em volumes nas condicoes normais de temperatura.
(Tsc) e pressao (Psc).

E = Volume de gas em condicoes padrao/Volume de gas em condicoes de reservatorio

6.2.4.2. Viscosidade e massa especifica de gases.

Massa especifiaca e a propriedade de um gas mais comumente medida, obtida de modo experimental medindo-
se a densidade do gas ( massa especifica do gas em relacao a do ar=1) a medida que apressao aumenta , tambem
aumenta a massa especifica do gas, mas interacao nao linear, uma vez que a compressibilidade dimensional do
gas ( fator z) tambem varia com pressao. A massa especifica do gas, pode ser calculada a qualquer pressao e
temperatura usando a lei dos gases.

Saipem Classification - General Use


6.2.4.3 Propriedade de superficie de gases de hidrocarbonetos.

O indice Wobb, medido em MJ/m3 ou Btu/ft3, tem uma vantagen sobre o poder calorifico de um gas( poder de
aquecimento por unidade, por exemplo. Btu/lb), que varia com a massa especifica do gas.

WI= Valor calorifico bruto do gas/densidade do gas

6.2.4.4. Formacao de hidratos.

Os hidratos elas sao formadas em certas condicoes de temperatura e pressao , e na presenca de agua livre,
hidrocarbonetos gasosos podem formar hidratos, que sao solido formado da combinacao de moleculas de agua e
de metano, etano, propano ou butano. Hidratos se parecem com neve compactada, e podem bloqueiar tubulacoes
e similares. Sao usadas tecnicas de correlacao e simulacao de processo para prever a possibilidade de hidratos e
impedir sua formacao secando o gas ou adicionando um produto quimico ( tal com trietileno glicol – TEG) ou
uma combinacao de ambos.

6.2.5. Propriedades de oleos.

O oleo esta composto com tres propriedades que sao compressibilidade, viscosidade e massa especifica e a
interacao entre volumes de subsuperficie de oleo durante o processo de produçao ou ( fator de volume de
formaçao).

6.2.6. Amostragem de fluido e analise de PVT.

A coleta de amostras representativas de fluido de reservatorio e importante para estabelecer propriedades de


PVT- Envelope de fases, ponto de bolha. A coleta de amostra de fluido de reservatorio costuma ser feita cedo na
vida de um campo com o proposito de usar os resultados na avaliacao do campo e na concepcao das instalacoes
do processo. As Amostras podem ser coletado no fundo em condicoes proximo do reservatorio ou na superficie.
As amostras de subsuperficie podem ser coletadacom uma camara de amostragen de subsuperficie ( sample
chamber) ou como uma farramenta de teste de pressao de formacao, como RFT, MDT, RCI dispositivos
manusiado com cabos de perfilagen ( wireline ou electric line). Nas a mostras de superficie envolve coleta de
amostra das duas fases gasosa e liquidas fluindo atraves de separadores nas linhas de fluxo ( flow line) e por sua
vez sao analizadas propriamente usando tecnicas de analises de PVT.

6.2.7 Propriedades de agua de formaçao.

Desde que a agua e o fluido sempre associado associado a um reservatorio de petroleo , faz-se necessario haver
uma compressao do que controla a massa especifica de agua de formacao. Elem disso, enginheiros de
reservatorio precisam conhecer as propriedades de fluido da agua de formacao para prever sua expansao e
movimento que podem contribuir signicativamente para o mecanismo de impulso em um reservatorio,
sobretudo se o volume de agua em torno da acumulacao de hidrocarbonetos for grande.
6.2.7.1. Massa especifica de agua e fator de volume de formacao (Bw).

A massa especifica de agua de formacao e uma funcao de sua salinidade (que varia de 0 a 300.000ppm), da
quantidade de gas dissolvido e da temperatura e pressao do reservatorio.

6.2.7.1.Viscosidade de agua de formaçao.

Este parametro e importante na previsao da resposta do aquifero as quedas de pressao no reservatorio. No que se
refere a liquidos em geral, a viscosidade da agua diminue com aumento da temperatura. Portanto a viscosidade
da agua e da ordem de 0,5 a 1,0 cP, e costuma ser inferior a do oleo.

6.2.8. Interacao pressao profundidade.


A interacao entre pressao de fluido do reservatorio e profundidade pode ser usado para definir a interface entre
fluidos ( isto e , interface gas –oleo ou interface oleo-agua) ou para confirmar as observacoes feitas directamente
pelos registros de cabos de perfilagem. Isto e util na determinaçao dos volumes de fluidos no lugar e para

Saipem Classification - General Use


distinguir areas de um campo que estejam em regimes diferentes de pressao ou contenha diferentes contactos de
fluidos.

6.2.8.1.Pressao de fluido.
Supondo-se regime normal de pressao, uma dada profundidade abaixo do nivel do solo deve existir certa
pressao que exatamente equilibre a pressao de sobrecarga ( overburden pressure-OBP) devido a massa de rocha
que forma uma matriz e de fluido sobrejacente que prenche a matriz neste ponto. A OBP e de fato equilibrada
por uma combinacao da pressao do fluido no espaço de poros (FP) com a tensao entre os graos de rocha da
matriz.

OBP=FP+Qg

6.2.8.2 Regimes normal e anormal de pressao.

Em reservatorio anormalmente pressurizados, a interaçao continua pressao-profundidade e interrompida por


uma camada selante, abaixo da qual a pressao se altera. Se a pressao abaixo do selo for mais alta do que a
pressao normal ou hidrostatica, O reservatorio sobrepressurizado. A extrapolacao do gradiente de fluido no
reservatorio sobrepressurizado de volta ao datum de superficie mostraria uma pressao superior a 1 atm.

Sao varias as causas de reservatorios anormalmente pressurizados. Abaixo vao algumas causas:
soeguimento/inumacao de rocha, Efeitos termicos, inumacao rapida de sedimentos consistindo de camadas de
argila e areia, esgotamento de reservatorio selado ou da baixa permiabilidade devido a producao dentro do
reservatorio, esgotamento em razao de producao em campo adjacente cuja a pressao cai, mudanças de fase, por
exemplo, anidrita em gesso, ou alteracao de mineralogia de argila.

6.2.8.3. Perfuracao atraves de pressoes anormais.

Ao perfurar atraves de formacao normalmente pressurizadas. A massa de lama no poço costuma ser controlada
para manter a pressao mais alta doque a pressao da formacao ( overbalance) de modo a impedir o influxo de
fluido de formacao. Um desiquilibrio desta pressao podera causa influxo ou perca de lama que posteriarmente
pode causar um extouro do poco.

6.2. Pressao capilar e interacoes saturadas.


Em um reservatorio sob condicoes inicias existe equilibrio entre forcas de flutuabilidade e capilaras. A pressao
capilar e a differença entre as fases de agua e oleo. Relacionadas a tensao interfacial, ao raio do tubo capilar e ao
angula de contacto.

6.3 Coleta de dados.

Coletas de dados e uma atividade que proporciona ao geologo e ao enginhero informacoes necessarias para
estimar o volume do reservatorio, seu teor de fluidos, produtividade e potencial para desenvolvimento. Estas
coletas sao feitas ao longo da vida do campo.

6.3.2 Testemuagen e analise de testemunhos.

Para se alcançar um entedimento da composicao da rocha de reservatorio, dos selos entre reservatorio e do
sistemas de poros do reservatorio e desejavel obter-se uma amostra nao pertubada e continua de testemunhos do
reservatorio. Testemunhos sao usados para estabelecer propriedade fisicas do reservatorio por medicoes direitas
em laboratorio, podem ser usadas para testar a compatibilidade entre fluidos de injeccao e a formacao e tambem
para prever estabilidade do furo de sondagen sob varias condicoes de perfuraçao e para estabelecer a
probabilidade do falhamento de formacao e producao da area.

6.3.3 Amostragem lateral.

A ferramenta de amostragem lateral ( sidewall sampling tool – SWS) pode ser usada para se obter pequenos
tampoes de 2 cm de diametro ou de 5cm de diametro e muitas vezes menos do que isso) directamente da parede
do furo de sondagem. A ferramenta e acionada em cabos de perfilagem apos o furo ter sido perfurado e
perfilado. Cerca de 20 a 30 projetis sao disparados de cada pistola em profundidades differentes. O projetil oco
penetrara a formacao e uma amostra de rocha sera trapiada dentro do cilindro de aço. Puxando-se a ferramenta
para cima, cabos connectados a pistola impelem o projetil a amostra da parede do furo de sondagem. Amostras

Saipem Classification - General Use


lateras indicam claramente a presenca de hidrocarbonetos ( so luz UV) e diferenciam oleo de gas. A tecnica e
splicada amplamente pra amostrar microfosseis e polem para analise estratigrafica. ( datacao, correlacao,
ambiente deposicional)

6.3.4 Perfilagem com cabos

Registros com cabos de perfilagem constituem-se fonte importante de dados para geocientistas e enginheros que
investigam a formaçoes de rochas de subsuperficie. As ferramentas de perfilagem sao usadas para procurar
rochas de reservatorio de qualidade, rochas geradoras e hidrocarbonetos em poços de exploracao que suportem
estimativa volumetricas e modelagems geologicas/geofisicas duarante avaliacao e desenvolvimento de campos e
tambem proporcionem um modo de monitorar a distribuicao dos hidrocarbonetos remanescente durante o tempo
de vida de producao. A perfilagem podem ser feitas em variaos tipos de poços tal como poços de exploracao e
de avaliaçao estes poços devem ser perfurados pra detectar informacoes e falhas na aquisicao de dados de
registro que podem comprometer os objectivos do poços. Portanto sao varias as farramentas que sao usadas para
Tal como: GR,NGT,Spectralog and SP. Que servem para leituras de radiacao de gamma natural e potencial
espontanio nas aplicacoes lithologica, correlacao e permiabilidade etc.

6.3.5 Perfilagem /medicao simultanea a perfuracao (LWD/MWD)

A tecnologia basica de medicao simultanea a perfuracao ( measurement while drilling-MWD) Esta operacao foi
introduzida na decada de 1980 pelas empresas de perfuracao. A profiferacao de varios poços de petroleo de
angulos elevados deu no estimulo de desenvolvimento da tecnologia de LWD. Tanto em pocos convencionais
quanto nos de angulos elevados e necessaria a obtencao de dados em tempos reas na superficie. A maioria das
aplicacoes LWD, que que agora sao consideradas padrao. Explora estes aspectos de algum modo , inclui

- Correlacao em tempo real para coleta de pontos de testemunhagem e de revestimento


- Constatacao em tempo real de sobrepressoes em poços de exploraçao.
- Perfilagem em tempo real para minimizar trechos fora de alvo (Perfuracao orientada pela geologia)
-Avaliacao em tempo real da formacao para facilitar decisoes de interromper a perfuracao.

Todas farramentas de LWD tem sistem de suprimento de energia e de transmissao de dados , muitas vezes
combinados em um encaixe do tipo unica finalidade e geralmente localizada acima dos sensores de medicao
conforme mostra na Figura. 6.37 do livro.

A transmissao de dados pode se dar dentro de conjunto fundo a partir de sensores para um dispositivo de
memoria, ou de sensores para superficie. Este ultimo e alcansado por telemetry de pulso de lama. Um metodo
pelo qual dados sao transmitidos da farramentas em tempo real. Pulsos positivos e negativos de pressao criados
no fundo da corrente de lama viajam atraves dela.

6.3.6 Medicoes de pressao e amostragem de fluidos

Um onbjectivo comum de dado programa de coleta de dados e a obtencao de amostras de fluido. A composicao
pormenorizada de petroleo, gas e agua requerida em algum grau, por quase todas as disciplinas envolvidas em
desenvolvimento de campo. Os metodos de amostragem de fluido de reservatorio e de coleta de pressao de
formaçao
Sob condicoes de reservatorio em poço crue e atraves do uso de FPT com cabos de perfilagem.

6.4. Interpretacao de dados

Introducao e aplicacao comercial: este item apresenta os principais metodos usados para converter dados crue de
poços em informaçoes uteis – destinadas a caracterizar reservatorio. Um enorme volume de dados e gerado
perfurando-se e perfilando-se um poço tipico. Descrever um reservatorio pode ser tarefa simples caso este se
apresente como um grosso cobertor de area, mas torna-se algo crescentemente complexo quando
hidrocarbonetos sao encontrados por xemplo em ambiente estuarino antigo ou deposito de recifes.

Normalmente ha duas questoes que se precisa ser resolvida:

Saipem Classification - General Use


- Quanto petroleo o reservatorion contem HCHP
- Quanto petroleo pode ser recuperado RM.

Portanto a muitos modos de determinar esses volumes, todavia os parametros fisicos basicos para descrever o
reservatorio sao as que se seguem abaixo.

- Espesura da porcao produtiva do reservatorio, porosidade, saturacao de hidrocarbonetos, permiabilidade.


Dados crus tem de ser convertido em informacoes em cada estagio do ciclo de vida de um campo.

6.4.1. Correlacao de pocos.

As correlacões de pocos são usadas para estabelecer e visualizar a extencão lateral e as variacoes de parametros
de reservatorio, ao efetuar uma correlacao e subdividida a sequencia de objectivos em unidade litologicas e a
seguimos ou a seus equivalentes genericos, lateralmente atraves da area de interesse. A porosidade e
permiabialidade etc sao em grande mediada controlados pela geologia do reservatorio em particular pelo
ambiente deposicional. Assim por correlacao, podemos estabelecer tendencias laterais e verticais desses
parametros por toda estrutura. Isto habilitara a calcular volumes de hidrocarbonetos em diferentes partes de um
campo, prever taxas de producao e otimizar a locacao para poços de avaliacao e de desenvolvimento. Os
registos uasados para correlacao geralmente sao os raios Gamma ray, registo de massa especifica, registros
sonicos, medidor de angulode de um plano com horizontal e ferramentas de eloboracao de imagem da formacao.

6.4.2.Mapas e trechos

Tendo coletado e avaliado importantes dados de reservatorio,e´ desejavel apresenta-los de modos que
proporciona facil visualizacão da situacão de subsuperficie por meio de uma estacão de trabalho aonde e criada
uma imagem 3D do reservatorio exibindo a distribuicão de varios parametros. Por exemplo, espessura de
reservatorio ou saturacão. Todas as realizacões precisam estar alinhadas com o modelo geologicos. Usam-se
mapas para nos orientar em dada area da terra. Do mesmo modo um mapa de reservatorio possibilitara´encontrar
o nosso rumo atraves de um campo de oleo ou gas. Por exemplo, precisarmos planejar uma trajetoria de poços
ou se quisermos saber onde estao localizadas as melhores areas do reservatorio. Os mapas mais frequentimente
consultados em desenvolvimento de campo sao os estruturas e os de qualidade de reservatorio., comumente ,
conjunto de mapas sera construido para cada unidade de drenagem.

Para construir um trecho faz-se necessario um conjunto de mapas estruturais que exibem o topo da superficie do
reservatorio abaixo do nivel de datum.

6.4.3. Razao entre produtivo e bruto

Em quase todos os reservatorios de oleo e de gas ha camadas que nao contem ou nao produzirão fluidos de
reservatorios. Estas podem nao ter porosidade ou ter permiabilidade limitada, geralmente definidas como
intervalos ( não reservatorio) A espessura da parte produtiva da rocha de reservatorio dentro da espessure total
(bruta) dele e denominada razao entre produtivo e bruto ou razao N/G.
Sao usados metodos de gamma ray para o deteminio da razao.

6.4.4. Porosidade

Porosidade do reservatorio pode ser medida direitamente a partir de amostras de testemunhos ou indiretamente
usando-se registros, entretanto, como e raro que as descorberta de testemunhos seja completa perfilagem e o
metodo mais comum empregado , e os resultados sao comparados contra porosidade de testemunhos medidas
quando o material de testemunhos esta disponivel. Registo de massa especifica de formacão e a principal
ferramente para mediacão de porosidade.porque mede a densidade aparente de um pequeno volume de formacao
na frente da ferramenta de perfilagem, que uma mistura de minerais e fluidos. As ferramentas de massa
especifica sao construidas de forma que GRs de energia media sejam diridos apartir de uma fonte radioativa
dentro da formacao.

6.4.5. Saturacao de hidrocarbonetos

Saipem Classification - General Use


Todos reservatorio contem agua antes de ser inundado com hidrocarbonetos. Quando hidrocarbonetos migram
para dentro para dentro de uma trapa, deslocam a agua do reservatorio, mas nao completatamente, A agua
permanece trapeada em pequenas gargantas e espaços de poros. Archie desenvolveu uma equacão descrevendo a
interacão entre a conductividade electrica de rocha do reservatorio e as propriedade de seu sistema de poros e de
fluidos de poros.

6.4.6. Permiabilidade

Todos parametros ja discutidos sao necessá para calcular o volume de hidrocarbonetos nos reservatorios A
permiabilidade de formacão e uma medida da facilidade com que fluidos podem passar atraves do reservatorio,
necessaria para estimar a produtividade de poços, desempenho de reservatorio e recuperação de
hidrocarbonetos.
A permiabilidade da formação em volta do furo do poço pode ser medida directamente em amostras de
testemunhos apartir do reservatorio de teste de poços, ou indirectamente por estimativa apartir de registos. Para
medição direta a partir de amostras de testemunhos, estas são montadas em um retentor e gás flui através do
tesmunho. Medem-se a queda de pressão atraves do testemunho e taxa de fluxo. Se a viscosidade do gas e as
dimeções da amostra forem conhecidas, a permiabilidade poderá ser calculada usando-se a equação de darcy.
Portanto os intervalos permiáveis podem ser identificados a partir de muitas medicões de ferramentas de
perfilagem, a mais basicas das quais é a de compasso calibrador. Esta é usada para medir o diametro do furo de
sondagem que , em um furo bilotado,é um funcao do tamanho da broca e da espessura do deposito de sólidos.

6.4.7. Avaliação em rápida visualização.


Neste tipo de avaliacao é usado um grafico pra interpretacao de dados. As litologias, area, folhelos etc sao
coletadas usando registos GR/Sonicos. Onde GR for maior que a linha de folhelhos, indica um folhelo, caso
cantrario, a litologia é arenito.

6.4.8. Interpretacao de testemunhos e registros.

Apos a avaliacao em rápida visualização ter sido adicionalmente realizada, dados com análise de testemunhos e
registros de imagem tornar-se-ão disponivel e poderao ser usados pra elaborar uma interpretacao geologica e
refinar a avalicao.

Capítulo 7 Avaliacao volumetrica

A avaliacao volumetrica involve quantificar oleo e gas existentes em uma acumulação. A estimativa variará ao
longo do tempo de vida do campo, a medida que informações adicionais se tornam disponiveis e a tecnologia
para coleta e interpretação dos dados é aprimorada. Um estimativa volumetrica, portanto é dada e deve se
esperar que se altere com o passar do tempo. Dois metodos importantes para estimar a volumetria que são:
Deterministico e probabilistico
1-No metodo deterministico a media dos dados coletados são retiradas em varios pontos do reservatorio, de
perfis de poços. Testemunhagem e levantamentos sismicos para estimar a propriedade de todo campo.
2-No metodo probabilistico usam ferramentas de previsão, estatistica, dados analogico de campo e entrada,
considerando o modelo geologico , para prever tendencias nas propriedades do reservatorio fora dos pontos de
amostragem.

7.1 Metodos deterministico.


Estimativas volumetricas sao necessárias em todos os estagios do ciclo de vida do campo em muitas ocasiao é
solicitada uma primeira estimativa do tamanho de uma acumulação. Se for necessario apenas uma estimativa
apressada ou se os dados disponivies não forem satisfatorios, pode ser feita uma estimativa superficial usando
médias apuradas de todo o campo.

Saipem Classification - General Use


Ha quatro tipos de formulas pra se calcular volumes de petroleo e gas que constam na pagina 198 deste livro.

7.1.1. Metodo área-profundidade.

Com base em um mapa da parte superior do reservatorio, mede-se a area compreendida em um intervalo de
profundidade selecionada. Pra isso usa-se um planimetro, instrumento manual que mede area de uma figura
plana. O cursor do planímetro é guiado contornando a profundidade a ser medida, e a área contida dentro desse
contorno pode ser lida. A area sera esquematizada para cada profundidade.
E lançada em um grafico área-profundidade. Á medida que a estrutura é cortada basicamente em fatias de
profundidade crescente, a área medida para cada profundidade tambem aumenta. Essencialmente . estamos
integrando área e espessura. Ao ligar os pontos medidos, resultará uma curva descrevendo o relacionamente
área-profundidade da superficie do reservatório.

7.1.2. Metodo area - espessura.

Em alguns ambientes de deposicao, como canais fluviais, são encontradas diferenças acentuadas em espessura
de reservatorio, por isso, nao é o caso de se aplicar a premissa de uma espessura constante, ou de uma tendência
linear em espessura por todo campo aonde é requerido uma serie de mapas adicionais que será preparado por um
geologo de produção e em seguida usada para avaliar o volume de hidrocarbonetos no lugar or insitu.

7.2. Expressando incerteza

O calculo volumetrico para um campo envolve a combinacao de muitos parametros de entrada. Deve se levar
em conta que cada um desses parametros tem uma faixa de incerteza em sua avaliaçao. A dimencao desta faixa
dependera da quantidade de dados disponiveis e de sua ezatidao. A importancia de se combinar faixas de
incerteza nos parametros de entrada para atribuiçao de uma faixa de estimativas referentes a STOIIP, GHP e
RM é que ambos poderao ser quantificados, ou seja , o potencial de boms e os riscos de maus resultados usando-
se uma unica figura para representar. Por exemplo o STOIIP. Pode se chegar a oportunidades perdidas ou a
riscos nao reconhecido.

7.2.1 Entrada para estimativa volumetricas

Normalmente cada um dos parametro de entrada tem uma incerteza a ele associado, esta incerteza provém da
inexatidao dos dados medidos.

7.2.2. Funções de densidade de probabilidade e curvas de expectativas.

Uma forma bem reconhecida de expressar incerteza é a função densidade de probabilidade.

7.2.2.1. Curvas de expectativa para uma descoberta.

Quando o pesquisador controi uma curva de expectativa , toma a aproximação mencionada para a volumetria de
uma acumulação. Mas um parametro adicional importante adicional importante deve ser levado em conta: a
probabilidade de haver ou não prasença de hidrocarbonetos. Esta é denominada probabilidade de sucesso (PS),
estimada multiplicando-se em conjunto a probabilidade de haver: Rochas geradoras, Reservatorio em uma
estructura que possa trapear hydrocarbonetos, caminho de migração, solo no topo da estrutura para interromper
a migracao etc.

7.2.3 Geração de curva de expectativas.

Nos parametros de entrada para calculo de uma RM, estabelecemos cada um dos parametros de entrada uma
estimativa da faixa de valores que pode ser representada por uma curva de expectativa ou distribuição. Em
termos ideais, as curvas de expectativas para os parametros de entrada são combinadas estatisticamente.
Algumas variaveis muitas vezes têm depemdencias, tais como porosidade de reservatorio e
permiabilidade(correlação positiva).

Saipem Classification - General Use


7.2.4. Metodo Monte Carlo

Este é o metodo usado pelos pacotes de software comercial Crystal Ball e @RISK. É idealmente adequado para
computadores, conforme sera revelado por sua descripção. Suponha que estejamos tentando combinar duas
variáveis independentes, digamos espessura bruta do reservatório e N/G a razao entre as espessuras da areia
produtiva e bruta da seção do reservatorio que precisam ser multiplicadas para produzir uma espessura de areia
produtiva da seccao do reservatorio. Que precisam ser multiplicadas para produzir uma espessura de area
productiva.

7.2.5. Metodo parametrico

Este mentodo e uma tecnica estatistica estabelecida usada para combinar valores contendo incerteza , indicada
para uso na industria de petroleo e gas como alternativa a simulacao Monte carlo. Suas principais vantagens sao
simplicidade e capacidade de indentificar a sensibilidade do resultado para as variaveis de entrada isto
possibilita classificar as variaveis em termos de seus impactos na incerteza do resultado apontando aonde devem
ser impregados maiores esforcos a fim de melhorar o entendimento ou o manejo das variaveis -chave , provendo
assim a intervencao para mitigar o mau resultado ou aproveitar vantagem de bom resultado obtido no valor.

Sao usados regras estatistica basicas e pode ser aplicado a variaveis tanto dependenete quanto independente caso
distribuicao de entrada possam ser representadas por desvio medio e desvio padrao.

7.2.6. Estimativa de tres pontos: um metodo simpificado


Se houver dados suficientes para descrever uma destribuicao de probabilidade descontinua para uma variavel
conforme corrida com a area de um campo no exemplo aterior. podemos ser capases de fazer uma estimativa
subjectiva de valores alto medio e baixo.

Capitulo 8 Avaliacao de campo

8.1. O papel de avaliacao, se executada , e o passo intermediario entre a descoberta de uma acumulacao de
hidrocarbonetos e seu desenvolvimento no ciclo de vida no campo. seu papel e fornecer informacoes
compensadores em termos de custos mediante as quais a decisao subsequente possa ser tomada “
compenssadoras em termos de custo significa dizer que o valor de dicidir em base em informacoes de avaliacao
deve ser maior do que o valor de dicir sem elas. Caso a avaliacao nao agregue mais valor do que o custo de nao
faze-la, entao nao vale apena emprende-la. Portanto isto pode ser representado por diagram de fluxo.

8.2. Indentificando e quantificando fontes de incerteza.

O obgectivo de avaliacao de campo normalmente e reduzir o nivel de incerteza quanto a: volumes de


hydrocarbonetos no lugar; local aonde o hidrocarbonetos estao e previsao do desempenho do reservatorio
durante a producao. Portanto a varios factores que sao incluidos na estimativas e que controlam a incerteza:

STOIIP, GIIP E RM

Deve saber que o factor de recuperacao de um reservatorio e altamente dependente do plano de


desenvolvimento, e que condicoes inicias sozinhas, nao podem ser usadas para determinar este parametro
normalmente todos paramentros sao usados.

8.3. Ferramentas de avaliacao

As principais farramentas para avaliacao sao aquelas para exploracao, tal como perfurar pocos e deflagracoes de
levantamentos sismicos 2D ou 3D. A atividade de avalicao tambem pode incluir reprocessamentos de antigos
levantamentos sismicos existentes de 2D ou 3D usando novas tecnicas de processamentos para melhora a
difinicao. Nao e necessario reprocessar todo conjunto de dados ; uma mostra pode ser-lo para determinar se a
melhora na definicao e compemssadora. Portanto levantamento sismico sao tradicionalmente ferramentas de
exploracao e de avaliacao. Dados sismico 3D sao os mais amplamentes usados hoje como ferramenta de
desenvolvimento, aplicada para auxiliar a excolha de locacao de pocos, e mesmo para identificar petroleo
remanescente em campo maduro.

Saipem Classification - General Use


8.4. Exprimindo reducao do nivel de incerteza.

O metodo mais informativo para expressar incerteza em HCIIP OU RM e atraves do uso da curva de
expectativas. aonde os valores altos , medios e baixo podem ser lidos apartir da curva de expectativas uma
representacao matimatica da incerteza em um parametro (por exemplo, STOIIP), pode ser defininida como.

% de incerteza= A-B/2M X100%


Sendo
A = Valor alto
B = Valor baixo
M= Valor medio

8.5. Calculos de custo-beneficio para avaliacao

Conforme discutido no comeco deste capitulo, o valor das informacoes, com base na avaliacao , e a diferenca
entre o resultado da decisao considerando as informacoes e o da decisao sem concidera-las.

A determinacao do valor das informacoes e auxiliada pelo uso da arvore de decisao. Ha dois tipos de nodos na
arvore de decisao: Decisao retangular e a circular os primeiros ramificam-se em um conjunto de acoes possiveis,
enqunto os segundos, em todos os resultados ou situacoes possiveis. A arvore de decisao pode ser conciderada
como um mapa rodoviario que indica a ordem cronologica em que uma serie de acoes sera executada.
Mostrando varios rumos possiveis dos quais apenas um sera realmente seguido.

Ela e desenhada comecando-se com primeira decisao a ser tomada, perguntando quais sao possiveis, e em
seguida conciderando acoes futuras a ser tomadas quando esses resultados forem conhecidos e assim por diante
a arvore e construida em ordem cronologica, da esquerda para direita.

8.6. Aspectos praticos da avaliacao

Alem dos aspectos de custo - beneficio das atividades de avaliacao , muitas vezes ha outras consideracoes
praticas que influenciam no planejamento de avaliacao como:
- Pressao quanto ao tempo para iniciar o desenvolvimento ( por exemplo, resultante do contrato de patilha de
producao (CPPs) que limitam o periodo de exploracao e avaliacao (E&A);

- Pontos de vista dos paraceiros no bloco;


- Disponibilidade de fundos do operador e parceiros;
- Maiores incentivos para avaliar em razao da reducao tributaria disponivel na avaliacao;
- Disponibilidade de plataformas.

Normalmente os pocos de avaliacao sao com frequencia abandonados depois que os dados sao coletados. Os
pocos sao fechados colaocando-se cimento etampoes mecanicos tampando-os com dispositivo de vedacao
(bridge plug). Se desenvolvimento do campo se mostrar promissore deve-se conciderar suspender ou abandonar
provisoriamente os pocos de avaliacao. Isso implica protege-los
de maneira normatizada. Usando dispositivos de seguraca que mais tarde serao removidos possibilitando-os que
sejam usados pra producao ou injeccao durante o desenvolvimento do campo.
Tas pocos sao chamaos de pocos abandonados provisoriamente. Poco de reserva ou pocos de apoio.

Capitulo 9 Procedimento dinamico de reservatorio

O funcionamento de pocos e reservatorios sob condicoes dinamicas constitue parametro chave na determinacao
da quantidade de HCIIP que serao produzido ao longo do tempo de vida do campo. Este capitulo considerara o
comportamento dos fluidos de reservatorio na massa principal deste, longe dos pocos para descrever o que
controla o deslocamento de fluidos em direcao aos pocos. este factor e muito impotante ser intendido quando se
estima o factor de recuperacao pra hidrocarbonetos e previsao de poducao, Tanto pra hidrocarbonetos e quanto
para agua.

9.1. Forca motriz para producao

Fluidos de reservatorios petroleo agua e gas e a matris da rochas sao armazenados sob altas temperaturas e
pressoes; eles sao comprimidos em relacao as suas respectivas massas especificas em condicoes normais de

Saipem Classification - General Use


temperatura e pressao. qualquer reducao da pressao nos fluidos ou na rocha causara aumento no volume. de
acordo com a propria definicao de compressibilidade. isto determina toda a quantidade de energia armazenada
no sistema.

9.2. Mecanismo Motrizes dos reservatorios.

Abaixo estao os Mecanismos Motrizes dos reservatorios.

1- Transporte e producao de fluidos pela energia do gas dissolvido no fluido(ou impulsao de esgotamento)

2- Inpulsao por cobertura de gas

3- Inpulsao de agua atraves de injecao ou com gande aquifero subjacente.

9.2.1. Transporte e producao de fluidos pela energia do gas dissolvidos no fluido( ou impulsao de
esgotamento)

Transporte e producao de fluidos pela energia do gas dissolvido no fluido ocorrem em reservatorio que nao
contenha cobertura inicial de gas ou aquifero ativo subjacente para suportar a pressa; portanto , o oleo sera
produzido pela forca motriz em razao da expansao de oleo e agua conata, acrescida de qualquer impulsao de
compactacao.

9.2.2 Inpulso de capa de gas

A condicao inicial requerida para impulsao de capa de gas e uma cap inicial de gas. A alta compressibilidade do
gas fornece energia de impulsao pra producao, e quanto maior a capa de gas, mais energia estara disponivel. O
posicionamento do poco segue o mesmo raciocinio aplicavel no
que se refere a impulsao atraves do transporte e producao de fluidos pela energia do gas dissolvido
no fluido

9.2.3. Impulsao de agua

A impulsao natural de agua ocorre quando o aquifero subjacente e grande ( tipicamente maior do que dez vezes
o volume de oleo) e a agua e capaz de fluir dentro da coluna de oleo , isto e , a coluna tem um caminho de
comunicacao e permiabilidade suficiente. se estas condicoes estiverem satisfeita quando a producao da coluna
de oleo criar uma queda de pressao , o aquifero responde expandindo-se, e a agua se movimenta dentro da
coluna de oleo pra repor o volume criado pela producao. O volume da agua deveria ser grande para concretizar
este processo, porque a compressibilidade da agua e baixa dai surge a necessidade de um aquifero gande
conectado, neste contesto grande seria de de 10 a 100 vezes o volume de oleo no lugar.

9.2.4 Impulso de combinacao

E possivel que mais do que um desses mecanismo de impulsao ocorram simultaneamente ; a combinacao mais
comum e de impulsao de capa de gas e de aquifero natural . Tecnicas de balanco material sao applicados a dados
historicos de producao pra estimar a contribuicao de cada mecanismo de impulso.

9.3. Reservatorios de gas

Reservatório de gás são produzidos pela expansao do gas contido no reservatorio. A compressibilidade alta do
pais em relacao a agua no reservatorio (quer seja agua canata ou aquifero subjacente) torna a expansao do gas
mecanismo de impulsao dominante. quanto o reservatorio de oleo , o calculo do balanco material para
reservatorios de gas e bastante simples. Um desafio importante no desenvolvimento de campo de gas e assegurar
longo plato sustentavel. ( tipicamente 10 anos).

9.3.1 Principais differencas entre desenvolvimento de campo de óleo e de gás

Saipem Classification - General Use


As principais difference entre desenvolvimento de campo de oleo e de gas sao associados aos seguintes as
pectos.

- Economia no transporte de gas


- Mercado de gas
- Especificações de produtos
- Eficiência ao tranformar gas em energia.

9.3.2. Perfis de vendas de gas; influencia de contratos

Se o comprador de gás for uma empresa que distribui gás para usuário finais domésticos e industriais,
normalmente desejara que o produtor proporcione.

- Quantidade mínima garantida de gás durante um tempo tão longo quanto possível ( para facilidade de
planejamento e conforto de ser capaz de garantir suprimento ao usuário final)

- Picos na produção quando necessária (por exemplo, quando tempo se torna subitamente frio)

Quanto melhor o produtor puder atender a estes dois requisitos, mais alto será o preço provável pago pelo
comprador.

9.3.3. Desenvolvimento subsuperficial de reservatórios de gás.

Uma das principais diferenças em procedimento de fluxo de fluidos para campos de gás em comparação com
campos de óleo e a de mobilidade entre gás e óleo ou agua. Convém lembrar que mobilidade e um indicador de
quão rapidamente o fluido fluirá através do reservatório.

Mobilidade = k/u

São várias as propriedade que influenciam a mobilidade do gás como a permeabilidade da rocha, a viscosidade
do fluido na rocha e a compressibilidade do gás.

9.3.3.1 Locação de poços

Em desenvolvimento de campos de gás produtores, são em geral, posicionados na crista do reservatório, em fim
de colocar os canhoneios tão distantes quanto possível do contato gás-agua que surge.

9.4. Deslocamento de fluidos no reservatório

Os RFs para reservatórios de óleo já mencionados variaram de 5% a 70% dependendo do mecanismo motriz. A
explicação do porque os outros 95% a 30% permanecem no reservatório não apenas em razão do abandono
necessário por falta de pressão de reservatório ou elevadas razoes de agua produzidas comparada com o volume
total de líquidos. mas também pelo deslocamento de óleo no reservatório.

9.5 Simulação de reservatório

Esta e a técnica que na qual uma representação matemática do reservatório baseada em computador e construída
em seguida usada para prever seu procedimento dinâmico. o reservatório e reticulado em muitas células de rede.
As propriedades da rocha nela contida. Porosidade saturação e permeabilidade. E as do fluido. Viscosidade e
propriedade de pvt. São especificadas para cada célula de rede. A quantidade e o formato das células de rede no
modelo dependem dos objetivos da simulação.

9.6. Estimando fatores de recuperação

São aplicadas várias técnicas para estimação de fatores de recuperação. Portanto as técnicas de RF são
-Analogias especifica de campo – baseia-se em tipos de rocha
-Modelos analíticos cálculo de descolamento, balanço material- são usados com dados de campo e com
laboratórios
-Simulação de reservatório

Saipem Classification - General Use


Estes são listadas na ordem crescente de complexidade, confiabilidade, requisitos de entrada de dados e esforço
requeridos.

9.7. Estimando o perfil de produção

O perfil de produção para óleo ou gás constituem única fonte de receitas para a maioria dos projetos, e fazer
previsão de produção tem importância decisiva na análise econômica de uma proposta.

O modo mais confiável para gerar perfis de produção e investigar a sensibilidade da locação de poços, intervalos
de canhoneiros, restrições de instalações de superfície etc, é através da simulação de reservatório.

As restrições externas ao perfil de produção podem surgir de:

-Limites máximos de produção por exemplo a quota de produção da organização dos países exportadores de
petróleo (OPEP);
- Requisitos do governo anfitrião por exemplo, gerando período longo de renda estável;
- Demanda do cliente por exemplo, contrato de vendas de gás por dez anos de entrega estável;
- Duração de licença de produção por exemplo, período de produção limitada sob um contrato de partilha de
produção-CPP.

9.8. Recuperação melhorada de petróleo

Técnicas de EOR buscam produzir petróleo que não seria recuperado usando-se métodos primários ou
secundários de recuperação discutidos até aqui. Existem três categorias de EOR.

- Técnicas térmicas
- Técnicas químicas
- Processos miscíveis

Técnicas térmicas são usadas para diminuir a viscosidade de óleo pesados melhorando deste modo, a
mobilidade e possibilitando que o óleo seja deslocado para os poços produtores.

Técnicas químicas alteram as propriedades física ou do fluido de deslocamento ou do petróleo, e compreendem


inundação com polimetro ou inundações com surfactante.

Processos miscíveis visam a recuperar óleo que seria normalmente deixado para atrás com residual uasando-se
um fluido de deslocamento que realmente se mistura com o óleo.
Devido ao fluido de impulsão ser mais móvel do que o óleo tende a desvia-lo dando origem a baixa eficiência
macroscópica de arraste.

Capitulo 10 Procedimentos dinâmicos de poços

10.1. Estimativa da quantidade de poços de desenvolvimento

O tipo e a quantidade de poços requeridos para o desenvolvimento influenciam a concepção das instalações de
superfície e causam impacto significativo no custo de desenvolvimento. Tipicamente os custos de perfuração
para um projeto situam-se entre 20 a 40 das despesas totais de capital, embora para um desenvolvimento
submarino esse montante possa ser ainda maior. Uma estimativa da quantidade de poços requeridos e
importante.

Ao preparar o estudo de exequibilidade, muitas vezes basta estimar a quantidade de poços considerando

- O tipo de desenvolvimento por exemplo a expansão de capa de gás, injeção de agua esgotamento natural
- O potencial de produção/injeção de poços individuais.

10.2 Fluxo de fluido próximo ao furo do poço

Saipem Classification - General Use


A queda de pressão em torno do furo de um poço vertical em produção e descrita como caso mais simples pelo
perfil seguinte de pressão de fluidos contra distancia radial partir do poço. A diferença entre as pressões fluentes
do furo do poço Pwf e media do reservatório P é a pressão diferencial existentes.

10.3 Poços horizontais

Pocos horizontais foram perfurados já nos anos 1950, mas ganharam popularidade dos anos 1980 em diante,
conforme a tecnologia de perfuração direcional progrediu a pressão de custos aumentou. Poços horizontais tem
vantagens potencias sobre poços verticais ou desviados por três principais razoes.

- Exposição aumentada ao reservatório proporcionando índices de produtividade mais altas.


- Capacidade de conectar lateralmente características descontinuas, por exemplo, fraturas, blocos com
falhamentos.
- Mudanças da geometria de drenagem, por exemplo, sendo paralelos aos contatos de fluidos.

A exposição aumentada ao reservatório resulta das longas seções horizontais que podem ser atingidas secções de
muitos quilômetros são agora rotinas em muitos campos em razão de índice de produtividade.

10.4. Testes de produção e de pressão de fundo

Teste rotineiro de produção são realizados idealmente pelo menos uma vez ao mês em cada poço em produção.
Desviando a produção através de separadores de teste na superfície para medir a taxa de fluxo liquida.

Os testes de produção através de separadores de superfície coletam informações na superfície. Outro conjunto
importante de informação coletadas durante testes de pressão de fundo são os dados de pressão de fundo usados
para determinar as propriedades do reservatório, com permeabilidade e película em um poço de produção que
foi completada com tubos de produção.

10.5. Desempenho dos tubos de produção

No desempenho do fluxo O IP indica que, quando a pressão de furo de poco fluindo Pwf diminui, a pressão
diferencial existente e a taxa de fluxo de fluido para o poco aumentam.

Tendo alcançado o furo do poço, o fluido de agora fluir para cima pelos tubos de produção para a cabeça do
poço, através da válvula ajustável, da linha de fluxo das instalações do separador e, então para o ponto de
armazenamentos ou de exteriorização.

As quedas de pressão podem ser subdivididas em três partis:

Reservatório, ou influxo; tubos de produção; e instalação de superfície com as pressões de vinculação sendo a
de furo de poço fluindo.

10.6. Completarão de poços

O conduto para produção ou injeção entre reservatório e superfície e a completacão comumente subdividida em
completacao inferior ou de reservatório para secção através do reservatório e completacao superior ou de
tubulação para seccao acima do reservatório através da cabeça do poço

Há muitas opções tanto para completacao inferior e quanto para a superior que são:

- Aberto
- Revestimento vedador pre-ranhurado ou pre-perfurado
- Revestimento ou revestimento vedador cimentado
- Controle de areia no poço aberto com peneiras cascalhos
- Furo revestido com cascalho ou frac-pack.

10.7. Tecnologia de completacao e poços inteligentes

Saipem Classification - General Use


Foi considerado no tópico anterior vários tipos de completacao tanto para a seção do reservatório quanto para
completacao superior. Portanto vamos abordar alguns equipamentos que podem ser contratados em uma
completacao. São vários os componentes que congonhe uma completacao de poço que são:

- A arvore do natal
- Gancho dos tubos de produção
- Válvula de segurança do fundo DHSV
- Mandril de injeção de gás
- Mandril de medição de pressão
- Mandril para injeção de químico: O s tipos de químicos que são injetados podem incluir inibidor de
incrustação metanol para inibição de hidratos e inibidor de corrosão
- Porta lateral deslizante (sliding side door –SSD): Usados para circulação de fluido dentro e fora do tubo ou no
anular
- Vedador de produção

10.8. Elevação artificial

O objetivo de qualquer sistema de elevação artificial e adicionar energia aos fluidos produzidos
Para acelerar ou capacitar a produção.

Os sistemas de elevação artificial são necessários sobretudo mais tarde na vida de um campo, quando as
pressões de reservatório diminuem e a produtividade dos poços cai. Se em dada situação se prevê a necessidade
de uma elevação artificial ou se vier a ser eficaz mais tarde para reduzir custo na vida do campo, pode ser
vantajoso ja instalar o equipamento de elevação artificial no início e usá-lo para acelerar a produção
considerando o aumento da receita, fruto da produção acelerada que compensar o custo de desenvolvimento
inicial. Em outros casos pode se instalar sistemas de elevação múltiplas a fim de atender a diferentes poços, ou
mudar o sistema de elevação artificial durante a vida do poço.

Abaixo, os tipos de elevação artificial comumente disponíveis hoje.


- Bomba de balancim
- Bomba de cavidade progressiva
- Bomba elétrica submersível (ESP)
- Bomba hidráulica submersível (HSP)
- Bomba injetora (Bombeio hidráulica)
- Gás lift continuo
- Gás lift intermitente
- Êmbolos
Os primeiros cinco itens da lista são bombas literalmente jorrando, empurrando ou puxando fluidos para
superfície, transferindo energia mecânica aos fluidos embora de maneiras diferentes. Os sistemas de elevação de
gás adicionam energia acrescentando gás leve reduzindo a massa especifica global dos fluidos produzidos.

10.8.1.Bomba de balancim

Estas são também conhecidas como unidades de bombeio mecânico, cavalo de pau. A bomba de balancim tem
um embolo subsuperficial. Este e balançado para cima e pra baixo pelo movimento do balancim móvel na
superfície.

10.8.2 Bomba de cavidade progressiva.

Este tipo de bomba consiste em uma espécie de saca-rolhas rotativas, como um conjunto de subsuperficie que e
acionada por um motor.

10.8.3 Bomba elétrica submersível

ESP e uma bomba centrifuga de multe estágio avançado, acionada diretamente por um motor elétrico de fundo
Sua saída e mais ou menos predeterminada pelo tipo ou quantidade dos seus estágios.

10.8.4 Bomba hidráulica submersível.

Saipem Classification - General Use


Estas são semelhantes as ESPs, em que uma bomba centrifuga de multe estágios eleva os fluidos. O motor
elétrico e substituído por uma turbina, que e energizado da superfície por fluido de alta pressão. A turbina girara
mais rapidamente do que um motor de ESP, E HSPs requerem estágios de bomba, portanto são bem mais
compactas elas podem ser implantadas com os tubos de produção ou através da completacão.

10.8.5 Bomba injetora

A bomba injetora baseia-se na potência hidráulica que e liberada em subsuperficie. Aí termina a semelhança. O
fluido de potência de alta pressão e acelerado através de um bocal. A velocidade alta cria baixa pressão através
do princípio de Venturi ou Bernoulli. Esta baixa pressão succiona para cima os fluidos do reservatório.

10.8.6. Gás lift

Sistema de gás lift tem por objetivo tornar mais leve a coluna de liquido injetando gás nessa coluna, o gás de
hidrocarbonetos e secado e comprimido na superfície, e entra no poço através da cabeça e segui para baixo
dentro do revestimento de produção e tão profundamente quanto possível, entra na completacão através de uma
válvula de gás lift (GLV), abrangendo uma válvula de retenção e restrição, ou orifício.

A GLV e substituída por cabo de perfilagem conforme repousa dentro de um mandril portátil lateral.

10.9. Arvore submarinas versus arvores de plataformas

Com frequência e possível, em um desenvolvimento em mar aberto, desenvolver o campo usando tecnologia
submarina e colocar as arvores de natal no solo oceânico por isto são chamados arvore molhadas,
alternativamente, uma plataforma pode ser construída com as arvores na plataforma.
Arvores secas em qual desenvolvimento em mar aberto. Trata-se de uma decisão relevante algumas vezes e
encarada simplesmente como analise de custo de capital.

No caso de maior quantidade poços, ou em agua mais rasa, o menor custo individual da uma plataforma, por
poço individual, incentivara o uso de plataforma fixa. No entanto, custos de capital não constituem a única
questão outras incluem intervenções em poços, reservas e perfis de produção, custos operacionais, flexibilidade
e desativação

Capitulo 11 Instalações de superfície

Este capitulo abrange os processos empregados aos fluidos produzidos na cabeça do poço na preparação para
transporte ou armazenagem porque óleo e gás raramente são produzidos em um reservatório dotado de
condições para transferência. E mais comum que o engenheiro de processos se depare com uma mistura de óleo
gás e agua, bem com pequenos volumes de substancias indesejável que devem ser separadas e tratadas para a
transferência ou descarte. A concepção de instalações de processamento de óleo e gás deve também ser capaz de
lidar com volumes produzidos que se alteram sobremaneira ao longo da vida útil do campo. A maioria dos
projetos pode ser subdividida em quatro partes: poços, sistema de coletas, implantações de processamento
e instalações de transferência. Algumas ou todas estas partes precisam estar apoiadas em uma plataforma que
pode estar em assentamento em terra, no solo oceânico em uma jaqueta fixa de aço ou em uma estrutura
flutuante. Embora os projetos sejam muitas vezes caracterizados pelo tipo de plataforma, a concepção de um
projeto geralmente começa levando-se em consideração oque e necessário para manipular os fluidos de
reservatório.

11.1. Processamento de óleo e gás

11.1.1. Concepção de processos.

Antes de conceber um diagrama de fluxo de processos e necessário conhecer as especificações da entrada de


matérias-primas ou estoque de provisão e as especificações do produto final desejado. Não e diferente conceber
um processo para converter fluidos produzidos na cabeça de poços em produtos do óleo e gás, adequados para
retirada e armazenagem. A caraterística do fluxo ou fluxos do poço devem ser conhecidas e as especificações

Saipem Classification - General Use


para os produtos estabelecidas em consenso. Em nível mais simples, a maioria das instalações de processos e
concebida para subdividir os fluidos misturados de cabeça de poço em três fluxos, principalmente de gás, óleo e
agua, o mais rápido possível, depois cada um desses fluxos e adicionalmente tratado para alcançar uma
especificação definida de produto, desviando-se através de um ou mais processos dispostos em série.

11.1.1.1. Descrição de fluidos de cabeça de poço

A qualidade e a quantidade de fluidos produzidos na cabeça de poço, são determinadas pela composição de
hidrocarbonetos, pelo tipo de reservatório e pelo diagrama de fluxo de desenvolvimento do campo enquanto os
dois primeiros são ditados pela natureza, o último pode ser manipulado no âmbito das restrições de tecnologias e
de mercado as principais propriedades de hidrocarbonetos que influenciarão a concepção de processos são:

- Característica de pressão, volume e temperatura (PVT).


- Composição
- Procedimento de emulsão
- Viscosidade e massa especifica

Se for esperada a produção de agua de formação, também será necessária análise química da agua
E boa pratica registrar detalhes dos métodos usados para amostragem e analise em cada caso, de forma que
incertezas de medições possam ser levantadas.

11.1.1.2. Especificações de produtos

As especificações do produto final de um processo podem ser definidas pelo cliente (ou seja, qualidade do gás),
por requisitos de transporte (proteção contra corrosão em tubulações) ou por questão que dizem respeito a
armazenagem (ou seja ponto de fluidez). As es precificações dos produtos normalmente não sofrem alterações, e
pode-se esperar liberação dentro de limites mínimos de tolerância.

Especificações típicas de produtos para óleo, gás e agua incluiriam valores para os parâmetros seguintes:

- Óleo
Pressão de vapor verdadeira (True vapour pressure – TVP) teor de sedimento de base e agua do fundo
(BS&W), Temperatura, salinidade, teor de sulfeto de hidrogênio.

-Gás
Ponto de orvalho de agua e hidrocarboneto, composição de hidrocarbonetos, teor de contaminantes, poder
calórico

Agua
Teor de óleo e sólidos

11.1.1.3. Modelo de processo

Muitos fatores precisam ser considerados para cada etapa do processo

- Rendimento de produtos (volumes de gás e líquidos, respectivamente, em cada estágio)


- Pressões e temperatura entre estágios
- Requisitos de resfriamento e de aquecimento
- Taxas de fluxo conforme o tamanho de equipamentos
- Implicações de mudanças no perfil de produção

11.1.1.4 Esquema de fluxo de processos.


Afim de estruturar a concepção de processos e comum que sejam apresentadas informações e ideias sob a forma
de esquemas de fluxo de processos (Process flow schemes –PFS) isto pode ser feito de muitos modos e
preparados em vários níveis de detalhes. Os processos são divididos em hierarquia, diferenciando o processo
principal tanto dos de instalações quanto dos de segurança.

Saipem Classification - General Use


11.1.1.5. Descrevendo a composição de hidrocarbonetos.

Antes que o processamento de óleo e gás seja detalhado nos tópicos seguintes convém considerar com são
reportados volumes e composições de óleo e gás. Um recipiente de carga cheio de hidrocarbonetos pode ser
descrito de muitos modos, desde um simples medição de suas dimensões até uma análise composicional
pormenorizada. O método mais apropriado costuma ser determinado pelo destino que os hidrocarbonetos terão.
Caso por exemplo produtos de hidrocarbonetos sejam armazenados em depósitos antes da venda, as dimensões
do recipiente de carga são muito importantes, e terão mais relevância para o responsável pelo deposito do que a
qualidade dos hidrocarbonetos contidos nele. Um engenheiro de processos que calculara os rendimentos de óleo
e gás de uma amostra de petróleo de reservatório solicitara desdobramento pormenorizado de composição de
hidrocarbonetos, ou seja, quais componentes estão presentes e em quais quantidades.

Dados composicionais são expressos principalmente de dois modos: Como fracção de volumes ou como fracção
de massa do total.

Fracção de volume e tipicamente usada para representar a composição de um gás em estágio particular no
processo descrevendo a composição de um gás em estágio particular no processo, descrevendo a composição do
gás por exemplo, 70% de metano e 30 % de etano também conhecidas como fracções molares em particular
temperatura e pressão. A composição do gás também pode ser expressa em termos de massa, multiplicando-se
as fracções pela correspondente massa molecular.

11.1.2. Processamento de óleo

Descrevemos agora o processamento de hidrocarbonetos em preparação para a retirada, quer seja de uma
plataforma de produção ou de instalações baseadas em terra. Em termos simples isto significa subdividir o fluxo
de hidrocarbonetos do poço em fases liquido e vapores, e tratar cada fase de forma que permaneçam liquido e
vapor durante todo percurso de retirada.

11.1.2.1. Separação

Quando o óleo e gás são produzidos simultaneamente dentro de um separador, certa quantidade
(Fracção de massa) de cada componente por exemplo, butano estará na fase vapor e o restante na fase liquido.
Digramas de fase que descrevem o procedimento de misturas de multicomponentes a várias temperatura e
pressões são usados para melhor entender.

Para determinar quanto de componente existe nas fases gás e liquido, as constates de equilíbrio ou razoes de
equilíbrio-vapor devem ser conhecidas. Essas contates dependem de pressão, temperatura e também da
composição do fluido de hidrocarbonetos.

11.1.2.2. Concepção de separação

Embora haja muita variação em concepção de separadores, certos componentes são comuns

Secção de admissão:

e concebida para separar em fluxo básico a maior parte de fase liquido, como grandes golfadas ou gotículas.
Esses dispositivos simples redirecionam o fluxo de admissão para o liquido no fundo da coluna separando curso
sem gerar nevoa.

Sistema de extração de nevoa por choque mecânico:

São indicados para interceptar partículas de liquido antes do escoamento de gás. Geralmente são construídas
com peneiras ou placas metálicas.

Dispositivos extratores centrífugos de nevoa:

Baseiam-se em altas velocidade para remover partículas de liquido sendo necessários substancias quedas de
pressão em concepção de ciclone para gerar essas velocidades os ciclones operam eficientemente em faixa
limitadas.

Saipem Classification - General Use


Tipo de separadores

Os tipos de separadores básicos podem ser caracterizados de dois motores: primeiro, pela principal função
(separação da parte principal ou da nevoa ); segundo pela orientação ( vertical ou horizontal).

11.1.2.4. Desidratação e tratamento de água


A água produzida deve ser separada do óleo por duas razões fundamentais: primeiro
porque o cliente está comprando óleo, e não água: segundo, para minimizar custos
relacionados à retirada (ou seja, volume bombeado, proteção das tubulações conta corrosão).
Teor de água inferior a 0,5% constitui especificação padrão para venda de óleo cru.
A água separada do óleo costuma conter pequenas quantidades de óleo que devem ser
removidas antes que ela seja liberada ao meio ambiente. As especificações estão se tornando
mais rigorosas, porém, normas variando de 10 a 100 ppm (partes por milhão) de óleo em
água antes do descartar ainda são comuns. Na maioria das áreas, o requisito legal máximo
permitido é de 40 ppm de óleo em água, ou seja, 40mg/L.
O modo mais simples de desidratar ou desoleificar uma mistura óleo-água é usar,
respetivamente, tanques de decantação ou de escumagem.
11.1.2.5. Desidratação
A escolha do equipamento de desidratação se dá sobretudo em função de quanta água
o fluxo do poço contém. Onde a fração de água no óleo for elevada, é comum encontrar-se
um “vaso de eliminação de água livre” (free water knochout vessel-FWKO) empregada para
separação primária. Este vaso é similar aos separadores já descritos para óleo e gás, usada
onde é necessário que grandes quantidades de água sejam separadas do óleo/emulsão de
petróleo. O fluido de entrada flui contra uma placa de desvio que causa separação inicial
entre gás e líquido. Dentro do vaso de líquido, uma camada de óleo se formará no topo, outra
de água, se formará no fundo, e no meio haverá óleo disperso e emulsão de óleo. Com o
tempo, ocorrerá aglutinação, e a quantidade de emulsão diminuirá. Caso haja presença de
consideráveis quantidades de gás na corrente de entrada, separadores trifásicos servirão como
vasos FWKO. Alguns desses vasos têm elementos de aquecimento embutidos, cujo propósito
principal é o tratamento eficiente de emulsões. Em algumas operações, uma FWKO produzirá
óleo de qualidade adequada para transporte subsequente.

11.1.2.6. Desoleificação

Saipem Classification - General Use


Tanques de escumagem já foram descritos como o modo mais simples de instalação
de desoleificação; eles podem diminuir as concentrações do óleo até abaixo de 200 ppm, mas
não são adequados para operações em mar aberto. Vasos aglutinadores de placas, ou
hidrociclones, são geralmente equipamentos usados em mar aberto e podem ser empregados
acoplados a outros dispositivos de limpeza de água, como unidades de flotação de gás. A
escolha das unidades de desoleificação é influenciada pelo ganho, variabilidade da
alimentação (em termos de teor de óleo), espaço e pelas considerações de massa.
Outro tipo de separador por gravidade usado para pequenas quantidades de água com
óleo, é o interceptor de óleo, amplamente empregado tanto em mar aberto quanto ao longo da
costa.
11.1.2.7. Bombas multifásicas
Desde a década de 1990, bombas multifásicas, capazes de bombear simultaneamente
óleo, água e gás, têm ganhado crescente aceitação em produção de campos de petróleo. Em
alguns casos, substituíram equipamentos convencionais de processamento na cabeça de poço
ou na plataforma, transferindo de maneira efetiva requesitos de processamento a jusante para
instalações centrais de coleta; através da eliminação de equipamentos de campo, como
separadores, compressores, equipamentos de bombeamento individual, aquecedores, queimas
de gás e linhas de fluxo separadas, também é possível reduzir significativamente os custos de
processamento.
11.1.2.8. Separação submarina
O desenvolvimento de tecnologias confiáveis de separação submarina, que
possibilitam às empresas processar produção em mar aberto sem necessitar de instalações de
produção acima do nível do mar, tem progredido durante alguns anos, embora até agora haja
poucos sistemas operando de modo diferente do que em base de testes de campo.
11.1.3. Processamento de gás em exploração e produção
Neste tópico, o processamento de gás será descrito no contexto de necessidade de
“assentamento” e retirada, ou seja, como o gás pode ser processado para descarte antes do
transporte por tubulação para uma unidade de processamento.
11.1.3.1. Redução de pressão
O gás, algumas vezes, é produzido a pressões muito altas, que devem ser reduzidas
para processamento eficiente e para reduzir massa e custo das instalações de processo. A
primeira redução de pressão, normalmente, é feita através de válvula ajustável antes que o
fluido do poço entre no separador primário óleo-gás.
Convém lembrar que a separação primária já foi descrita no tópico 11.1.2

Saipem Classification - General Use


11.1.3.2. Desidratação de gás
Se o gás produzido contiver vapor d’água, deve ser secado (desidratado).
Condensação de água nas instalações de processo pode levar à formação de hidratos e causar
corrosão (tubulações são particularmente vulneráveis) na presença de dióxido de carbono e de
sulfeto de hidrogênio. Hidratos são formados pela ligação física entre água e componentes
mais leves de gás natural; e podem obstruir tubulações e equipamentos de processo.
Diagramas, como o apresentado na Figura 11.14, são adequados para se prever quando a
formação de hidratos poderá se tornar um problema. A desidratação pode ser feita através de
muitos métodos: resfriamento, absorção e adsorção.
11.1.3.3. Remoção de hidrocarbonetos pesados
Componentes condensáveis de hidrocarbonetos costumam ser removidos do gás para
evitar gotejamento nas tubulações ou recuperar líquidos de gás natural (LGN) valiosos onde
não haja recursos para transferência de gás. O resfriamento para condições ambiente pode ser
conseguido pela troca de calor com ar ou água, ou para temperaturas abaixo de zero, por
expansão de gás ou refrigeração. Muitos outros processos, como compressão e absorção,
também trabalham mais eficientemente a temperaturas baixas.
Caso altas pressões de cabeça de poço estejam disponíveis por longo períodos, o
resfriamento pode ser conseguido pela expansão de gás através de uma válvula, um processo
conhecido como estrangulamento Joule Thomson (JT). A válvula normalmente é usada em
combinação com separador líquido gás e trocador de calor, e medidas de inibição devem ser
tomadas para evitar formação de hidratos. O processo total é muitas vezes chamado
separação a baixa temperatura (low temperature separation – LTS) (figura 11.16).

11.1.3.4. Remoção de contaminantes


Contaminantes mais comuns no gás produzido são dióxido de carbono ( CO 2 ¿ e
sulfeto de hidrogênio ( H 2S). Ambos podem se combinar, respectivamente, com água livre
para causar corrosão, e o H 2S é extremamente tóxixo, mesmo em quantidades muito
pequena (menos que 0,01% por volume pode ser fatal se inalado). Em razão dos
equipamentos requeridos, a extração é realizada ao longo da costa sempre que possível; e
desidratando-se o gás, evita-se a maioria dos problemas de corrosão de tubulação. Entretanto,
no caso de usar tubulação de terceiros, pode ser necessário realizar alguma extração no
assentamento antes da retirada, para cumprir as especificações do proprietário das tubulações.

Saipem Classification - General Use


A extração de CO 2 e de H 2S é feita normalmente por absorção em torres de contato, como
aquelas usadas para desidratação, embora outros solventes sejam usados em vez de glicol.
11.1.3.5. Elevação de pressão (compressão de gás)
Depois de passa através de vários estágios de processamento, pode ser necessário
aumentar a pressão do gás antes que seja retirado, usado para gás lift ou reinjetado. Caso o
gás fluindo de poços a baixa pressão de cabeça de poço requeira processamento a pressões
mais altas de separador, pode ser necessária a compressão entre estágios.
Os principais tipos de compressores usados na indústria de gás são do tipo centrífugos
e alternativos.
11.1.4. Processamento de gás
As opções de processamento de gás descritas no tópico anterior foram essencialmente
concebidas para atender à utilização na planta de produção ou especificações de exportação.
Antes da entrega ao cliente, processamento de gás (UPGN), que podem receber gás de muitos
campos diferentes de petróleo. Gás transportado em tubulações para tais plantas é tratado de
maneira normal para evitar condensação sob condições de tubulação (controle de ponto de
orvalho), mas ainda contém volumes consideráveis de líquidos de gás natural (LGN) e
também de contaminantes.
A composição de gás natural varia de modo considerável, de gás seco não associado,
predominante metano, a gás rico não associado, contendo proporção significativa de LGN.
LGNs são aqueles componentes remanescentes após a remoção de metano e de todos os
componentes não hidrocarbonetos, ou seja (C 2 −C 5+ ¿¿ (Figura 11.18).
11.1.4.1. Remoção de contaminantes
Embora antes da retirada da planta de produção o gás possa ser parcialmente seco e
ter o ponto de orvalho controlado (quanto a hidrocarbonetos a água), alguns hidrocarbonetos
mais pesados, água e ouros componentes não hidrocarbonetos podem ainda estar presentes. O
gás que chega à UPGN pode passar através de um “captador de golfadas”, dispositivo que
remove quaisquer golfadas de líquido que tenham se condensado e acumulado na tubulação
durante a jornada.
11.1.4.2. Recuperação de líquidos de gás natural
Quando os gases são ricos em etano, propano, butano e hidrocarbonetos mais pesados
e há mercado local para esses produtos, pode ser economicamente viável recuperar esses
componentes condensáveis. Líquidos de gás natural (LGNs) podem ser recuperados de
muitos modos, alguns dos quais já foram descritos no tópico anterior.

Saipem Classification - General Use


11.1.4.4. Gás para líquidos (GTL)
A tecnologia de gás para líquidos (gas to liquid – GTL) tem sido adequada por longo
tempo, mas vem desafiando obstáculos econômicos. GTL oferece método alternativo para
comercialização de recursos de gás remotos ou encalhados, além das tecnologias bem
estabelecidas, como plantas de GNL e tubulações de gás. A empresa Shell dispunha de uma
planta GTL em operação em Bintulu, Malásia, desde 1993.
O termo conversão GTL refere-se a um grupo de processos que convertem gás natural
a combustíveis líquidos, mais fáceis e mais baratos de transportar, negociar no mercado e
distribuir. Outra vantagem da GTL é que os produtos contêm menos poluentes e partículas
finas do que combustíveis líquidos convencionais, e melhor rendimento energético (maior
quantidade de cetano), resultando em melhor desempenho nas máquinas.
11.1.4.5. Gás liquefeito de petróleo (GLP)
Gás liquefeito de petróleo (GLP) é mistura de propano e butano, usada como
combustível para aplicações de aquecimento, e também como substituição para gases
ambientalmente danosos que já foram usados na indústria como material refrigerante e
propulsores de aerossóis [por exemplo, clorofluorcarbonetos (CFCs)]. A razão entre propano
e butano depende do uso pretendido do GLP, e também indiretamente da estação do ano
(verão versus inverno, principalmente no Hemisfério Norte).
11.2.1. Sistemas de suporte de produção
Embora o tipo de sistemas de apoio à produção requerido dependa do tipo de
reservatório, o mais comum inclui: ´
 Injeção de água;
 Injeção de gás
 Elevação artificial.
11.2.1.1. Injeção de água
Água pode ser injetada no reservatório para suplementar a recuperação de petróleo ou
para descarte da água produzida. Em alguns casos, estas opções podem ser complementares.
A água geralmente deve ser tratada antes de reinjetada em um reservatório, quer seja água do
mar “limpa” ou água produzida. Uma vez tratada é reinjetada no reservatório, sempre sob
altas pressões. Portanto, para conceber esquema de fluxo de processo (PFS) para injeção de
água são necessárias da água-fonte e da injetada.
Fontes de água possíveis para injeção são águas do mar, limpa de superfície, produzida ou de
aquífero (não do reservatório em produção). Quando for estabelecido que há água suficiente

Saipem Classification - General Use


para atender à demanda (isso não constitui problema no caso de água do mar), é importante
determinar qual o tipo de tratamento necessário para tornar a água adequada para injeção.
Isso é investigado efetuando-se testes de laboratório em amostras de água representativas.
Os principais parâmetros estudados em uma análise são:
1) Sólidos dissolvidos para determinar se precipitados (como carbonato de cálcio) se
formarão sob condições de injeção ou devido à mistura com águas de formações;
2) Sólidos em suspensão (como argilas ou organismos vivos) que podem diminuir o
potencial de injeção ou a permeabilidade do reservatório;
3) Teor de óleo em suspensão onde a água produzida seja considerada para reinjeção.
4) Bactérias que possam contribuir para insuficiência de formação ou levar à
acidificação.
5) Gases dissolvidos que possam encorajar corrosão e levar à insuficiência do
reservatório por produtos de corrosão.
11.2.1.2. Injeção de gás
Gás pode ser injetado em reservatórios para suplementar recuperação através da
manutenção da pressão do reservatório ou como método de descarte de gás que não possa ser
queimado de acordo com legislação ambiental e para o qual não haja mercado.
11.2.1.3. Elevação artificial
Os tipos mais comuns de elevação artificial são de gás lift, bombeamento por
balancim e bombeamento de fundo; os mecanismos destes sistemas foram descritos no tópico
10.8 Capítulo 10. Sistemas d gás lift requerem fonte adequada de gás, embora a pressão
inferior àquela do gás de injeção. Considerações de tratamento de gás são semelhantes,
exceto que extremidades pesadas normalmente não são retiradas do gás, porque um gás seco
apenas iria se restaurar com líquidos de gás natural (LGNs) do petróleo em produção na
operação de elevação.
11.2.2. Instalações de produção baseadas em terra
Sem considerar a localização na superfície, muitas questões têm de ser levantadas:
 Como recolher fluidos de poço;
 Como e onde tratar fluidos produzidos;
 Como retirar ou armazenar produtos.
Se a superfície de terra acima do reservatório for relativamente plena, em geral será mais
barato perfurar e mante um poço vertical do que acessar um reservatório a partir de locução
que requeira furo de sondagem desviado. Em áreas despovoadas, como locação em deserto

Saipem Classification - General Use


ou selva, é comum descobrir-se que o padrão de cabeças de poço na superfície reflete
rigorosamente aquele pelo qual poços penetram o reservatório. Entretanto, em muitos caos
serão colocadas restrições na disponibilidade de sítio de perfuração em razão de aspetos
relacionados à habitação, considerações ambientais ou topografia. Em tais condições, poços
poderão ser perfurados em aglomeração a partir de um ou muitos sítios o mais próximo
possível das locações de superfície do reservatório.
11.2.2.1. Sítios de poços
A primeira função de um sítio é acomodar operações de perfuração. Entretanto, ele
deve ser concebido de forma que possibilite acesso visando futuras operações e atividade de
manutenção, e em muitos casos forneça contenção no caso de emissão acidental. A produção
de cabeça de poço única ou de um aglomerado é encaminhada por tubulação até uma estação
de coleta, muitas vezes sem qualquer tratamento
11.2.2.2. Estações de coleta
Este termo pode descrever desde estação muito simples de bombardeamento e coleta
até um centro de processamento no qual fluidos produzidos sejam tratados e separados em
gás, líquidos de gás natural (LGNs) e óleo estabilizado.
11.2.2.3. Retirada e armazenagem
Depois que Óleo e gás tenham sido processados, os produtos devem ser retirados do
sítio. Óleo estabilizado normalmente é armazenado em parques de estacagem, em terminal de
distribuição que pode envolver jornada estendida por tabulação. Óleo bruto é armazenado em
terminal de distribuição, antes da distribuição posterior por tubulação ou do carregamento
para expedição marítima.
Gás natural é canalizado diretamente para rede nacional de distribuição de
gás(considerando-se que exista uma), e produtos líquidos de gás natural (LGN), como
propano e butano, podem ser armazenados localmente em tanques pressurizados. Produtos
LGNs são, na maioria das vezes, distribuídos através de rodovias ou ferroviárias diretamente
da estação de coleta, embora, no caso de o etano ser recuperado, a liberação se dá por
tabulação.
11.2.3. Instalações de produção em mar aberto
As funções de instalação de produção em mar aberto são muito semelhantes àquelas
descritas para operação em terra. Uma plataforma de produção em mar aberto é muito
semelhante à estação de coleta; hidrocarbonetos devem ser coletados, processados e retirados
para ser tratados e armazenados posteriormente.

Saipem Classification - General Use


11.2.3.1. Plataformas em mar aberto
Plataformas em mar aberto podem ser subdivididas em duas categorias: Fixas e
flutuantes. As fixas geralmente são classificadas por suas respetivas construções mecânicas.
Há quatro tipos principais:
 Plataformas de jaqueta de aço;
 Plataformas de embasamento gravitacional;
 Plataformas de pernas atirantadas (TLPs);
 Sistemas de mínima instalação
Plataformas flutuantes também podem ser classificadas em três tipos principais:
 Plataforma semissubmersíveis
 Navios monocasco ( tais como são as plataformas chamadas”unidade flutuante de
produção, armazenagem e descarga” (floating production, storage and offoading –
FPSO);
 Plataformas SPAR;
Jaqueta de aço com estacas constitui o tipo mais comum de plataforma, empregada em ampla
faixa de condições marinhas.
Estruturas baseadas em aço ou concreto gravitacionais podem ser implantadas em
profundidade de água semelhantes as plataformas de jaqueta de aço. Plataformas embasadas
gravitacionalmente baseiam-se na massa para mantê-las firmes no solo oceânico
As pernas da plataforma podem ser usadas como tanques de decantação ou instalações de
armazenagem temporária para petróleo bruto onde este produto for transferido via navios-
tanque.
Módulos topside são instaláveis em mar aberto por barcaças de levantamento ou
podem ser posicionados antes da plataforma flutuada.
TLPs são usadas principalmente em águas profundas, onde plataformas rígidas seriam
vulneráveis tanto por tensões causadoras de arqueamento quanto pelo alto custo de
construção. Uma TLP é muito semelhante à plataforma semissubmersivel.
Sistemas flutuantes de produção estão se tornando muito mais comuns como métodos
para desenvolver campos menores que não podem arcar com o custo de uma plataforma
permanente e desenvolvimento em águas profundas.
Instalações de produção eram inicialmente mais limitadas se comparadas ás
plataformas fixas, embora a última geração de sistemas flutuantes de produção tenha
capacidade de tratar fluxos de produção muito mais variáveis, além de possibilitar

Saipem Classification - General Use


armazenamento e descarga de petróleo bruto, sendo assim referenciadas como
FPSOs(plataformas flutuantes de produção, armazenagem e descarga), Os navios mais novos
podem tornar possíveis todos os serviços disponíveis em plataformas integradas,
particularmente separação trifásica, gás Lift, tratamento e injeção de água.
FPSOs em formato de navio devem ser concebidas como “cata-vento”, isto é, ter
capacidade de girar na direção do vento ou da corrente. Isto requer complexos sistemas de
amarração, e as conexões com as cabeças de poço devem ser capazes de acomodar o
movimento. Os sistemas de amarração podem funcionar através de monoboia ou, em navios
mais modernos, concebidos para os ambientes hostis do Mar do Norte, através de um torreão
interno ou externo
11.2.4. Poços satélite, estruturas metálicas e manifoldes
Vários tipos de sistemas submarinos de produção estão sendo usados, e suas
versatilidades e praticabilidades têm sido demostradas tanto em campos principais quanto em
secundários por todo o mundo.
O poço satélite mais básico consiste em única cabeça de poço submarina com árvore
submarina conectada à instalação de produção por uma série de tubulações e umbilicais. Um
módulo de controle, geralmente situado na árvore submarina, permite que a plataforma de
produção opere de modo remoto as instalações submarinas através de suas válvulas e de suas
válvulas ajustáveis.
Esses satélites individuais são comumente usados para desenvolver pequenos
reservatórios perto de um campo maior, e, ainda, para proporcionar produção adicional de um
campo que não poderia ser atendido adequadamente por poço de alcance estendido de
perfuração a partir da plataforma ou proporcionar suporte de injeção periférica de água a
poço desse tipo.

11.2.5. Sistemas de controle


Como os destemas de produção submarina são remotos a partir das instalações
anfitriãs de produção, deve haver algum sistema instalado que permita que o pessoal das
instalações anfitriãs controle e monitore a operação do sistema submarino não tripulado.
Árvore submarinas e manifoldes modernos são comumente controlados através de
complexo sistema eletro-hidráulico. Usa-se eletricidade para energizar o sistema de controle e
possibilitar comunicação ou sinalização de comandos entre a superfície e o setor submarino.
11.2.5.1. Sistemas de retirada em mar aberto

Saipem Classification - General Use


Óleo bruto e gás de plataformas em mar aberto são retirados por tabulação ou,
alternativamente, no caso de óleo, por navio-tanque. Transporte por tabulação é o método
mais comum para retirar hidrocarbonetos, sobretudo onde grandes volumes estejam
envolvidos.
11.2.5.2. Carregamento em mar aberto
Em áreas onde o relevo do solo oceânico torne as tubulações vulneráveis ou onde
estas não sejam justificáveis em termos econômicos são usados navios-tanque para armazenar
e transportar óleo bruto dos centros de produção. O método mais simples para retirada é
bombear óleo bruto estabilizado de uma instalação de processamento diretamente para um
navio-tanque.

CAPÍTULO 12
OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO
Introdução e aplicação: durante a etapa de plano de desenvolvimento de projeto, é importante
definir como serão realizadas a produção e a operação do campo e como as instalações
deverão ser mantidas. Respostas a estas perguntas influenciarão a conceção das instalações. O
período de plano de desenvolvimento e execução do projeto pode durar de cinco a seis anos,
mais o tempo de vida produtivo típico do campo pode chegar a 25 anos. O modo como se
dará a produção e a manutenção deve constar da conceção de instalações, porque deverão ser
operadas e incorrerão em despesas operacionais por esse longo período.

12.1. Objetivos operacionais e de manutenção


O grupo de operações de produção e manutenção desenvolverá um conjunto de
objetivos operacionais e de manutenção para o projeto. Isso servirá de orientação ao se
especificar o modo de operação e manutenção dos itens de equipamentos e sistemas, e
incorporará elementos de:
 Objetivos de negócios, responsabilidades com clientes, Saúde, segurança e sistemas
de gestão ambiental, gerenciamento de reservatórios, Qualidade do produto a
disponibilidade e controle de custos

12.2. entrada de operações de produção para o PDC


Ao preparar um PDC, o departamento de operações de produção estará envolvido em
determinar como o campo será operado, especificamente as áreas de:

Saipem Classification - General Use


 Produção, Tripulação, Logística, Comunicações, Controle de custo
12.2.1. Produção
Um dos principais objetivos das operações de produção é liberar produto no prazo e
com a qualidade de acordo com o contrato. As especificações de qualidade do produto e
quaisquer termos firmados em contrato, portanto, impulsionarão as atividades do
departamento de operações de produção e serão ponto de partida para determinar o modo
preferido de operação.
Qualidade do produto não é limitada à do óleo e gás; certos fluxos de efluentes
também terão de cumprir especificação legal. Por exemplo, no descarte de petróleo em água,
a legislação em muitas áreas em mar aberto demanda menos do que 40 ppm(partes por
milhão) de óleo em água para descarte no mar, ou em alguns casos, descarga zero de água
oleosa no mar.
Operações simultâneas refere-se ao desempenho de atividades simultâneas de
produção e perfuração ou, algumas vezes, produção, perfuração e manutenção. Em algumas
áreas, produção e perfuração simultâneas são abreviadas: SIPROD. Dedicadamente, as
questões que movem o operador a decidir se realizará SIPROD são segurança e custo. Parar a
produção enquanto se perfura reduzirá consequências de um acidente de perfuração, como
um estouro, mas incorrerá em perda de receita.
Operações assistidas por computador (CAO) envolvem o uso de tecnologia de
computadores para suporte ás operações, com função variando da coleta de dados usando
simples calculadoras a computadores pessoais em redes integradas para operação automática
de um campo.
Está provado que CAO possibilitam benefícios como:
 Maiores taxas de produção: através de controle do sistema para produzir de modo
mais rigoroso junto aos limites de conceção, reduzindo tempos de parada e
assinalando tempestivamente o surgimento de problemas;
 Custos operacionais reduzidos: Custos de mão de obra e de manutenção reduzidos
devido à melhor vigilância, resposta mais rápida e menores custos de combustíveis
 Custos iniciais reduzidos: aumentando o ganho, capacidade de instalações
necessárias reduzida, menos acomodações e espaço em escritório e instrumentação
reduzida:
 Maior segurança: menos pessoal em áreas perigosas, menos impulsão, melhor
monitoração de gases tóxicos e sistemas de alarmes, mas eficientes;

Saipem Classification - General Use


 Proteção ambiental mais eficaz: Controle de fluxos de efluentes e constatação de
vazamentos mais eficaz;
 Banco de dados incrementados: maior quantidade de dados históricos e mais bem
organizados, capacidade de simulação, relatórios melhores e uso para treinar
operadores.
1. Um separador de teste é providenciado em cada plataforma de perfuração, usado para
testar sequencialmente os poços. A capacidade do separador de teste teria de ser igual
à produção do poço de taxa mais alta.
2. Um separador de teste é providenciado na plataforma de produção, grande o
suficiente para manusear a produção de qualquer das plataformas de produção. Um
poço individual seria testado passando-se a produção de sua plataforma de perfuração
através do separador de teste e, então, fechando-se lentamente o poço em questão e
calculando a sua produção a partir da redução da taxa. Isto é chamado “tester por
diferença”.
As vantagens de se ter um separador de teste em cada plataforma de perfuração são que
poços individuais podem ser testados com mais frequência e com muito mais precisão porque
são mensurados diretamente.
Em novos desenvolvimentos, separadores de teste podem ser substituidos por
dispositivos mediadores multifásicos, que medem quantitativamente volumes de petróleo, gás
e água sem necessitar de separação. Essa tenologia já é desenvolvida, e constitui alternativa
viável.
Padronização de itens de equipamentos é área para economias potenciais de custos,
tanto em termos de custos iniciais quanto operacionais, decisão que deve ser levada a
consultas ao departamento de operações de produção no estágio de PDC. A padronização
pode ser aplicada aos itens de equipamentos, variando de plataformas de perfuração a
válvulas. Suas vantagens são:
 Custos de conceção e de capital reduzidos;
 Estoque reduzido de sobressalentes necessários e menos gerenciamento de inventário;
 Menos procedimentos operacionais, dai melhor a segurança e custos operacionais
mais baixos;
 Exigência de menos treinamento
Os inconvenientes de padronização são:
 Menos equipamentos disponíveis para escolha (menos variações possíveis);

Saipem Classification - General Use


 Menor quantidade de opções de fornecedores.
Alguns dos princípios básicos importantes para gestão de despejos têm o objetivo de:
 Eliminar o despejo na fonte onde for possível (por exemplo, perfuração de diâmetro
reduzido);
 Reutilizar matérias onde for possível ( por exemplo, reciclar a lama de perfuração).
Sistemas de serviços essenciais dão suporte às operações de produção e devem ser
contemplados quando se elabora um PDC. Alguns exemplos são:
 Sistema de energia (gás combustível e óleo diesel);
 Sistema de tratamento de água do mar e de água potável;
 Óleos lubrificantes e produtos químicos;
 Sistema de alarme e de paralisação temporária;
 Sistema de proteção contra fogo e de combate a incêndio;
 Sistema de ar de instrumentação / utilidades.
12.2.2. Tripulação
Tripulação de instalações de produção é um ponto-chave do plano de
desenvolvimento do campo. Cada pessoa em mar aberto requer acomodação, transporte,
suporte administrativo, gerenciamento e pelo menos um substituto para operar em sistema de
turnos. Normalmente, cada pessoa em mar aberto requer dentre três a cinco outros
empregados em nivel de apoio. Caso uma plataforma seja tripulada, então sistema de salva-
vidas devem ser providenciados, além de outros itens, como refeitório, sala de recreação,
rádio e instalações de comunicação, instalações médicas e de enfermaria de bordo. Esta é
uma das razões principais para uma tendência direcionada às operações como lotação
mínima.
12.2.3. Logística
Logística refere-se à organização de transporte de pessoal, suprimentos e
armazenagem de matérias, O transporte de pessoal é vinculado ao modo de lotação da
operação, e decididamente é muito simplificado diante de uma operação remota.
Para uma operação típica no mar do Norte o transporte de pessoal para e das
instalações é feito por helicóptero. O transporte de matérias normalmente o é por barco de
suprimentos.
Armazenagem de produtos químicos, lubrificantes, combustível de aviação e óleo
diesel, é feita normalmente nas plataformas, com produtos químicos mantidos em
armazenagem a granel ou em tambores, dependendo das quantidades. Uma típica

Saipem Classification - General Use


armazenagem de óleo diesel seria adequada para acionar geradores de energia de segurança
durante cerca de uma semana, mas a mais adequada para cada item deve estar especificada no
PDC.
12.2.4. Comunicações
Sistema de telecomunicações incluirão comunicações internas com as plataformas
(telefone, rádio, radiotransmissor, ar-terra-ar, navegação e endereçamento público) e sistemas
externos (telefone e internet, telex, fax , telemetria, rádio VHF e conexões via satélite). Esses
sistemas são projetados para manusear as comunicações do dia a dia bem como situações de
emergências.
Serão providenciadas rotas de retirada, e no lugar onde grandes complexos estejam
agrupados, um navio de espera estará disponível na região para fornecer serviços de
emergências, como combate a incêndio e salvamento.
12.2.5. Medição e controle de custos operacionais
Conforme discutido nos capítulos 14 e 16, o gerenciamento de cursos operacionais é
uma questão fundamental, porque estimativas iniciais dessas despesas operacionais são com
frequência excedidos, e podem ameaçar a lucratividade global de um projeto. Em um PDC,
por tanto, é útil especificar o sistema que será usado para aferir custos operacionais.
12.3. Entrada de Engenharia de Manutenção para PDC
Quando da entrada das operações de produção para o PDC, descrevendo como o
processo será operado, a engenharia de manutenção delineara como será a manutenção dos
equipamentos. A manutenção é necessário para garantir que os equipamentos sejam capazes
de desempenhar com segurança as tarefas para quais foram projetados. muitas vezes isso é
enunciado como manter “integridade técnica dos equipamentos”.
12.3.1. Estratégias de Manutenção
Para alguns equipamentos, de baixo custo e de fácil reposição, pode ser mais
económico não proceder a nenhum tipo de manutenção, e neste caso o item pode ser
substituído no momento que ocorrer a falha ou em momentos planejados. Caso o
equipamento apresenta à mais alta criticidade, deve-se ter disponíveis peças sobres salientes e
de rápida manutenção ou substituição.
Se a manutenção for realizada pode-se recorrer a duas estratégias muito usadas:
 Manutenção Preventivas e Por Pane
Um método mais refinado e cada vez mais popular de manutenção com máquina em
movimento é monitorar o desempenho do equipamento online. Por exemplo: uma peça de

Saipem Classification - General Use


equipamento rotativo, como uma turbina pode ser monitorada por vibrações e desempenho
mecânico (Velocidade, Pressão de Admissão e Pressão de Escoamento, Ganho). Se for
estabelecida uma base como a referência de desempenho, então qualquer desvio pode indicar
que a turbina tem algum problema mecânico que poderá reduzir sua produtividade ou levar a
falha.
12.3.2. Medição e Controlo de Custo de Manutenção
Custos de manutenção são responsáveis por grande parcela do total de custos
operacionais de um projeto devido a curva da banheira, já citada, custos de manutenção
aumentão a medida que as instalações envelhecem, exatamente no mesmo momento que a
produção e por consequência, as receitas começam a declinar.
CAPÍTULO 13
GERENCIAMENTO DE PROJETO E DE CONTRATO
Introdução e Aplicação: Projetos Grandes e de Capitar Intensivo são Característicos
de Indústria de Petróleo. Planejar e controlar um projeto que envolve uma centena de pessoas,
milhões de itens diferentes e investimento significativo, tornaram-se disciplinas aparte. Este
capítulo e “descreve como e porque um projeto típico é organizado em diversos estágios bem
definidos e descontem os métodos usados para assegurar que as previsões de custo e de prazo
sejam alcançadas e os produtos entregues segundo as especificações acordadas.
13.1. Ajustamento de fases e organização
“Projeto” pode ser definido como uma tarefa que deve ser concluída segundo
especificações acordadas de prazo e custos. Embora simples de definir, um projeto grande
requer muitas pessoas que reúnem diferentes especialidades, já que as tarefa desenvolvidas
desde a conceção até a conclusão.
Conforme mencionado no tópico 11.1 do capítulo 11, um projeto típico pode ser subdividido
nas seguintes fases
 Exequibilidade;
 Definição e projeto preliminar;
 Projeto detalhado;
 Compras;
 Ativação;
 Revisão critica;
13.1.1. Ajustamento de fases de projeto

Saipem Classification - General Use


As três primeiras fases listadas no tópico anterior, por vezes, são definidas como
pertencendo ao estágio de pré-projeto. Aquele em que ideias são desenvolvidas e testadas,
mas antes que haja efetivo comprometimento de financiamento de grande vulto.
13.1.2. Organização de projeto
Embora um único gerente de projeto possa gerenciar as atividades ao longo de toda a
vida de um projeto, ele terá suporte de uma equipa de projeto que será composta tendo como
premissa refletir o tipo de projeto e os níveis de experiência, tanto da em presa quanto do
pessoal terceirizado. A composição e o tamanho da equipa podem mudar durante a vida de
um projeto, para se adequarem aos níveis de necessidades que predominam na atividade de
cada fase do projeto em particular.
13.2.1. Análise de rede
Uma técnica amplamente usada pela indústria é o Método do caminho critico (critical
path analysis – CPA), ou “Análise de rede”, técnica de analise sistemática de cronograma de
grandes projetos, de modo que suas atividades possam ser ajustadas de forma lógica, em fases
e dependências identificadas. A todas as atividades será dado um tempo de duração, e a rota
mais longa através da rede será conhecida como caminho critico.

13.2.2. Diagramas de barras


Analise de rede é ferramenta útil para estimar prazos e recursos, porem não construi
bom método para exibição de cronogramas. Diagramas de barras são usados mais comumente
para ilustrar expectativas de planejamento e como um um expediente para determinar carga
de recursos.
13.2.3. Curvas “S”
Esquematizando recursos cumulativos ponderados versus prazos, o progresso
panejado do projeto pode ser ilustrado conforme mostrado na figura 13.7. Esses tipos de
esquematização é referidos como Curvas “S”, uma vez que os projetos precisam de tempo
para ganhar força e diminuem o ritmo até a conclusão (ao contrário do exemplo mostrado).
13.3. Estimativa de custo e orçamento
Em cada fase de um projeto são necessárias informações relacionadas a custo para
tornar possível tomar decisões. Na fase conceitual, essas estimativas podem ser muito
aproximadas (por exemplo, precisão de +40%), como reflexo do grau de incerteza
considerando tanto desenvolvimento do reservatório quanto opções de superfície. Isto

Saipem Classification - General Use


algumas vezes é referenciado como “ordem de magnitude de estimativa de custos”. Quando o
projeto se tornar mais bem definido, a precisão das estimativas deve melhorar.
13.4. razões para contratar
Muitas empresas de petróleo não consideram a conceção detalhada e a construção de
instalações de produção como partes principais do seu negócio. Este é o estágio no qual o
trabalho é realizado por empresas contratadas de engenharia, que tratará mão de obra de outro
lugar, embora alguns graus de gerenciamento de projeto comumente permaneçam.
Uma empresa de petróleo usa contatos quando:
 Os serviços oferecidos por uma empresa contratada possam ser fornecidos a melhor
preço ou mais eficiente do que usando recursos internos;
 Os serviços requeridos são de natureza especializada, e não estão disponíveis
internamente;
 Os serviços são requeridos para um pico de demanda durante um curto período de
tempo, e a empresa de petróleo não recruta pessoal para atender a este pico.

13.5. Tipos de contrato


Para proteger ambas as partes em um arranjo de contrato é boa prática elaborar um
contrato no qual se chegou a um acordo sobre o escopo do trabalho, prazos de conclusão e
método de remodelação. Contratos normalmente são celebrados através de um processo
competitivo de propostas de concorrência ou após a negociação se haver apenas uma única
empresa contratada adequada.
Há muitas variedades de contratos para muitos serviços diferentes, mas alguns dos
tipos mais comuns incluem:
 Quantia global;
 A preços fixos;
 Cronograma de taxas;
 Custos corrigidos;

CAPÍTULO 14
ECONOMIA DO PETRÓLEO

Introdução e aplicação: oportunidades de investimento no setor de exploração e


produção (E&P) no segmento de petróleo são abundantes. Apesar de áreas como o mar do

Saipem Classification - General Use


Norte, parte de águas rasas do Golfo do México e North Slope, no Alaska, serem maduras,
ainda há muitos novos campos em desenvolvimento nessas regiões e novos interesses de
negócios estão emergindo na América do Sul, África e Sudeste da Ásia. Países como Rússia e
China têm aberto suas áreas para investimento estrangeiro, pressionados pela necessidade de
capital e de conhecimento técnicos, alguns campos que vêm produzindo durante décadas
estão sendo redesenvolvidos usando tecnologias como poços multilaterais, que não existiam
quando de seu desenvolvimento inicial.
O desenvolvimento de uma acumulação de óleo ou de gás é um empreendimento com
característica de custo alto,
14.1. Princípios básicos de economia de desenvolvimento
Os tópicos 14.1 a 14.7 tratarão principalmente a economia de um desenvolvimento de
campo novo. A economia de exploração será apresentada no tópico 14.8.
A abordagem principal será considerar uma proposta de investimento do ponto de vista de um
operador.
A análise económica de oportunidades de investimento requer coleta de diversas
informações, como custos de capital, custos operacionais, perfis antecipados de produção de
hidrocarbonetos, termos de contrato, estruturas (de tributos) fiscais, prognósticos de preços de
óleo / gás, temporização do projeto e expectativas dos interessados quanto ao investimento.
Os dados devem ser colocados de departamentos e organismos variados (por exemplo,
engenharia de petróleo, engenharia, tributação e legislação, governo anfitrião) e cada
conjunto de dados leva em conta uma faixa de incertezas. Coletar dados e estabelecer faixas
realistas de incertezas pode levar muito tempo.
14.2. Construindo um fluxo de caixa do projeto
A construção de um fluxo de caixa do projeto requer informações de muitas fontes
diferentes.
Fluxo de caixa líquido do projeto = Receitas – Despesas
14.2.1. Itens de receitas
Na maioria dos casos as receitas são resultado da venda de hidrocarbonetos.
Ao se determinar essas receitas brutas, devem-se supor preços de óleo ou de gás. O
prognóstico de preço do petróleo frequentemente baseia-se em um preço de termos reais (RT)
uniformes (ou seja, aumentando o preço na previsão de taxa de inflação) preço do dinheiro
horizontal do dia (Money of the day – MOD) (quer dizer, o preço fica o mesmo e assim
abaixa em termos reais)

Saipem Classification - General Use


14.2.2. Itens de despesas
14.2.2.1. Opex e Capex
O tratamento de despesas será especificado pelo sistema fiscal estabelecido pelo
governo anfitrião. Um caso típico seria definir despesas sobre itens cuja vida útil ultrapassa
um ano como despesas de capital (capex), como custos de plataformas, tubulação, poços.
Itens cuja vida útil seja inferior a um ano (por exemplo, produtos químicos, serviços,
manutenção, despesas gerais, custos de seguro) seriam então classificados como custos
operacionais (Opex).
14.2.2.2 Tomada do governo Anfitrião
Fisco é uma antiga palavra em inglês para cobrador de impostos. Sistema fiscal está
relacionado à maneira pela qual o governo anfitrião afirma um direito à renda da produção e à
venda de hidrocarbonetos em seu nome. O mais simples de todos e um dos mais tradicionais
sistemas fiscais é o esquema de tributo e de pagamento por direitos de exploração (royalties),
como aquele aplicado à renda de produção de hidrocarbonetos na Grã-Bretanha.
14.2.3. Margem fiscal para investimento de capital
Subsídios fiscais para investimentos em itens de capital ( por exemplo, capex ) são
feitos através de margem fiscal para investimento de capital. O método para se calcular essa
margem é estabelecido pela legislação fiscal do governo anfitrião,
14.2.2.3.1. Métodos de margem fiscal para investimento de capital da linha reta
Este é o mais simples dos métodos, no qual um subsídio para o ativo imobilizado é
reivindicado sobre muitos anos em quantidades iguais por ano; por exemplo, 20% das capex
ao ano durante cinco anos.
14.2.2.3.2 Métodos de saldo declinante
Cada ano, a margem fiscal para investimento de capital é uma percentagem fixa do
valor não recuperado do ativo ao ano final do anterior. Podem ser feitos aqui os mesmo
comentários referentes à situação em que o subsídio pode começar a ser aplicado.

14.2.2.3.3 Método de exaustão ou de unidade de produção


Este método tenta relacionar a margem fiscal para investimento de capital com a vida
total dos ativos (ou seja, com o tempo de vida económica do campo), vinculando a margem
anual fiscal para investimento de capital à a fração das reservas renascentes.
14.2.2.3.4 Fluxo de caixa líquido do projeto

Saipem Classification - General Use


Uma vez discutidos os elementos do cálculo do fluxo de caixa, convém lembrar que
em qualquer ano ele pode ser calculado a partir de receitas e despesas brutas do seguinte
modo (para um sistema fiscal de tributos e pagamentos de royalties).
Fluxo de caixa líquido do projeto = receita bruta – despesas
= receita bruta – capex – opex – royaltie – tributos
14.2.2.5 Contratos de partilha de produção
Enquanto sistemas fiscais de tributos e pagamentos de direitos de exploração são
comuns, outro modo prevalente do sistema fiscal é o CPP (contrato de partilha de produção),
também referido algumas regiões como acordo de partilha de produção, Nestes arranjos, o
investidor (por exemplo, a empresa de petróleo) firma acordo com o governo anfitrião para
explorar e potencialmente avaliar e desenvolver uma área. O investidor age como um
contratado para o governo anfitrião, que retém a propriedade de quaisquer hidrocarbonetos
produzidos. Tipicamente.
14.2.2.6. Indicadores económicos a partir de fluxo de caixa
A partir dos fluxos de caixa líquido acumulado, alguns indicadores económicos
básicos podem ser determinados. O fluxo de caixa líquido determina o tempo de vida
económica do campo.
14.3. Calculando um fluxo de caixa descontado
O fluxo de caixa líquido do projeto discutido até agora segue um típico modelo de
projeto de exploração e produção(E&P); muitos anos de despesas (dando origem a déficits de
caixa) no começo do projeto seguidos de uma série de excedentes de caixa. Os fluxos de
caixa líquidosanuaos agora precisam incorporar a temporização dos fluxos de caixa, para dar
conta do efeito do valor tempo do dinheiro. A técnica que possibilita os valores de somas de
dinheiro gastas em momentos diferentes seja coerentemente comparada é chamada ato de
descontar.
14.3.1. Conceituação do ato de descontar
Suponha-se que ter de cumprir a obrigação de pagar uma nota de debito no valor de $
10.000 no prazo de cinco anos. Havendo garantia de uma taxa bancaria de juros compostos
de 7% ao ano (após impostos) sobre cada um dos próximos 5 anos, então, a soma investida
hoje para que seja possível cumprir a obrigação em 5 anos seria:
14.3.2. Estabelecendo a taxa de desconto
No exemplo anterior, a taxa de desconto usada foi a anual de juros compostos
oferecida pelo banco. Em oportunidades de negócio investimentos, a taxa apropriada de
desconto é o custo de capital da empresa. Isto pode ser calculado de diferentes modos, mais

Saipem Classification - General Use


sempre deve refletir quanto custa para a empresa de petróleo tomar emprestado os recursos
que ela usa para investir nos projetos.
14.3.3. Procedimento do ato de descontar

14.3.4. Descontando um fluxo de caixa líquido


O fluxo de caixa líquido discutido no tópico 14.2 não levou em conta o valor tempo
de dinheiro, sendo, portanto, um fluxo de caixa líquido não descontado. A técnica de
descontar discutida pode agora ser aplicada a este fluxo para determinar o VP de cada fluxo
líquido de caixa anual até a data de referência especificada
14.3.5. O impacto da taxa de desconto sobre o VPL
Quando a taxa de desconto aumenta, o VPL diminui. O gráfico da figura 14,11
apresenta o fluxo de caixa do exemplo anterior (supondo um preço de petróleo de US$
20/baril e ignorando os efeitos da inflação), sobre quatro taxas de descontos diferentes de
meio ano (10%, 20%, 25%, 30%).
A uma taxa de desconto especifica, o VPL é reduzido a zero, esta é chamada taxa
interna de retorno (TIR).
Quanto mais alta a TIR, mais robusto estará o projeto, ou seja, mais riscos o projeto
poderá suportar antes que a TIR sofra quedas abaixo do nível de custo de capital.
No tópico 14.2, muitos indicadores económicos foram derivados do fluxo de caixa líquida
anual sendo o mais eficiente deles a vida económica do projeto, determinada quando o fluxo
de caixa líquido anual se torna prementemente negativo.
14.5. Triagem e classificação de projetos
As triagens de projetos envolvem a verificação de que o desempenho económico
previsto de um projeto supere um limite ou “obstáculo” previsto. É usada para selecionar
projetos interessantes em meio a outros que não decolam. Investidores usam comumente a
taxa interna de retorno como critério de triagem testando a TIR do projeto contra uma taxa
mínima de obstáculos; por exemplo, 20% de TIR a 30 US$/baril. Desde que a TIR do projeto
exceda a taxa de obstáculos, então o projeto será considerado, caso contrário é rejeitado no
formato presente.
14.6. Análise de sensibilidade
Conforme discutido no tópico 14.2, os dados técnicos, fiscais e económicos coletados
para construir um fluxo de caixa de projeto trazem consigo incerteza. Um caso económico de
base é construído usando, por exemplo, valores mais prováveis de perfil de produção e

Saipem Classification - General Use


estimáveis de custos 50/50, com a “melhor estimativa” de preços futuros do petróleo e a
antecipação de acordo de produção e sistema fiscal.
A fim de testar desempenho económico das variações do projeto dos dados de entrada do
caso base, efetua-se a análise de sensibilidade, que indica quão robusto o projeto é diante de
variações de um ou mais parâmetros, e também destaca a quais das entradas a economia do
projeto é mais sensível.
14.7. Incorporando a inflação
Inflação é fator geralmente leva em conta em avaliações económica, porque tornou-
se um fato de vida nas maiorias das economias em décadas recentes. A inflação aumenta o
preço dos bens e corrói o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo. A fazer
estimativas do montante futuro de dinheiro necessários para pagar matérias.
RT refere-se ao poder de compra do dinheiro. Suponhamos que $100 hoje
comprassem 100 pães a $1/pão. Se a inflação aumentasse o custo de um pão para $1,10 no
período de um ano, então os mesmos $100 no prazo de um ano seriam capazes apenas
100/1,1 (isto é, 91) pães. O valor de RT do MOD $100 renda aumente menos dique a inflação
esta ciente da perda de valores em termos reais em seu ganho.
14.8. Economia de exploração
Até aqui, discutimos a economia de campos de desenvolvimentos descobertos, e a
analise de sensibilidade apresentada era concernente em variações em parâmetros como
reservas, Capex, Opex, preço do petróleo e temporização do projeto
Em exploração económica, devemos considerar o insucesso – a possibilidade de despender
fundo sem retornos futuros. Uma típica taxa de sucesso em todo o mundo para classificar a
atividade de exploração (isto é, exploração de uma área desconhecida) é 1 descoberta
comercial para 10 poços perfurados. Daí uma estimativa das reservas resultando da atividade
das exploração deverá levar em conta tanto as incertezas e o volume de hidrocarbonetos
recuperáveis quanto o risco de encontrar ou não hidrocarbonetos (figura 14.5).
CAPÍTULO 15
ANÁLISE DE RISCOS
15.1. Definição de risco e unidade de medida
Considerando que o grão de incerteza de projeto situa-se na faixa de valores possíveis
para suas variáveis, seu risco pode ser convenientemente definido como o impacto de
resultado sobre os interessados. Por exemplo, preço de petróleo é uma das entradas da análise
económica de projeto, e o risco de variação de preço será mensurado em termo de VPL de

Saipem Classification - General Use


projetos. Claro que o resultado real pode ser melhor ou pior que o caso base; por tanto, o
risco pode ter um lado positivo, bem como um negativo. Costumamos pensar sobre riscos em
termos de impactos negativos, mais convém lembrar que há frequente elemento positivo de
risco (podemos chama-lo oportunidade), e pode ser compensado perseguir esta mais-valia.
As dimensões de riscos nesse exemplo estão claramente referidas em termos
monetários, digamos, dólares. Entretanto não é apenas o investimento que tem risco de um
projeto- a empresa também expõe sua reputação, seu pessoal e meio ambiente em riscos.
15.2. Resumo d técnicas de análise de risco em exploração e avaliação
Na etapa de exploração, as incertezas – chave referem-se a presença (ou não) de um
sistema de petróleo através do qual hidrocarbonetos, se presentes, possam estar acumulados
em um reservatório e seu volume. Estas duas incertezas são combinadas em um volume
arriscado, arriscando-se as probabilidades de sucesso (PS) pela faixa volumétrica,
frequentemente representada por uma curva de espectativas, conforme apresentado nos
capítulos 7 e 14.
15.3. Análise de riscos para importantes investimentos de capital do projeto
Riscos podem representar impacto potencial negativo ou oportunidade de mais valia,
e tenham de ser identificados a fim de planejar o combate aqueles com impacto potencial
negativo e para auferir vantagens de mais valias identificadas.
Para importantes projetos de capital, é comum efetuar analise de riscos em vários
estágios do plano de desenvolvimento em que os itens de riscos possam ser identificados
cedo e as ações pertinentes planejadas. Uma critica geral do setor é que as empresas investem
demais em planejamento de projetos que acabam se revelando inviáveis – a identificação
precoce desta situação é mais eficaz. Para ajudar neste caso, um processo de estágios
sequenciados é usado por muitas empresas.
Este processo subdivide o projeto em duas etapas, e deve haver uma aprovação para
cada estágio antes de se avançar para o seguinte. Quando mais cedo um risco ou oportunidade
for identificado, mais potencial haverá para criar valor, de modo semelhante, quando mais
tarde for identificado, mais o valor do projeto será diminuído (Figura 15.5).
A tabela seguinte indica sucintamente as atividades que ocorrem em cada estágio.
Estágio Atividade
Identificar Identificar a oportunidade de investimento.
Levantar Considerar opções de desenvolvimento e
demostrar que pelo menos uma é
economicamente viável. Determinar se há

Saipem Classification - General Use


necessidade de atividade adicional de
avaliação para melhorar o valor do projeto.
Selecionar Escolher entre as opções geradas com base
em critérios económicos, de meio ambiente
e de segurança.
Definir Realizar projeto detalhado do conceito
escolhido para desenvolvimento.
Executar Conseguir fornecedores e celebrar os
contratos para construir as instalações,
processar os equipamentos e perfurar.
Fabricar, instalar e avaliar a planta
Operar Operar a instalação.

15.3.1. Brainstorming
O objetivo de o estágio levantar é assegurar que todas as alternativas razoáveis
consideradas tenham sido triadas antes de decidir por uma “solução” precipitada. É da
natureza humana recorrer ao conhecido e excluir o que não seja familiar, e isto pode conduzir
à perda de oportunidade. Uma técnica útil para se usar neste estágio é a de brainstorming.

15.3.2. Matrizes de risco de projeto e registros de risco


O período de pensamento divergente na Figura 15.6 é seguido de um processo
convergente para colher as opções viáveis para serem levadas adiante ao Estágio Selecionar,
no qual múltiplas opções precisarão ser filtradas para se chegar à mais favorável.
No Estágio Selecionar, é importante definir os riscos inerentes a cada opção. Registra-se isto
em Matriz de Risco, que posiciona as questões em escala de risco (=impacto ˟ probabilidade)
versus gerenciabilidade, que é a capacidade de influenciar ou controlar (Figura 15.7).
15.3.3. Análise de sensibilidade
Durante o Estágio Definir, a otimização do projeto será levada a cabo, e a análise de
sensibilidade é uma ferramenta que auxilia a alojar quais parâmetros podem influenciar de
modo significativo o valor do projeto.

15.3.4. Análise de interessados

Saipem Classification - General Use


Quando a equipe de desenvolvimento escolhe seu plano preferido, um empecilho comum
é o alinhamento inadequado com outros interessados, tanto internos quanto externos à
empresa. Interessados podem estar entre:
 A gerência da empresa, empregados e acionistas;
 Governo e organismos reguladores (nacionais e locais);
 Sócios;
 Vizinhos;
 ONGs; por exemplo, de meio ambiente, de direitos humanos;
 Instituições funcionais (por exemplo, Banco Mundial):
 Fornecedores e empresas contratadas;
 Concorrentes.
15.4. Gerenciando risco comercial
Este assunto é, por certo, muito vasto, e somente algumas questões-chave serão
levantadas nestes tópicos. Um dos principais riscos comerciais trabalhados no investimento
de projeto é o do preço do produto.
Grandes flutuações de preço são resultado tanto da perceção dos especialistas de mercado
quanto da variação de suprimento e demanda, o que é influenciado por fatores como
industrialização rápida, guerra, desastres naturais e outras ameaças percebidas.

CAPÍTULO 16
GERENCIANDO O CAMPO DE PRODUÇÃO
Introdução e aplicação: Durante a etapa de produção da vida do campo, o operador aplicará
técnicas de gerenciamento de campo visando maximizar a lucratividade do projeto e realizar
a recuperação económica dos hidrocarbonetos, enquanto cumpre todas as obrigações
contratuais e trabalha atendendo a certas diretrizes.

16.1. Gerenciando a subsuperfície

16.1.1. Desempenho dos reservatórios


No estágio de plano de desenvolvimento será construído um modelo de reservatório,
usado para determinar o método ótimo de recuperação de hidrocarbonetos. Os critérios para a
solução ótima serão mais provavelmente baseados em lucratividade e segurança.

Saipem Classification - General Use


Amostras de fluidos serão tiradas em poços de desenvolvimento selecionados usando-
se bombas de amostragem de fundo ou a ferramenta testador modular dinâmico (modular
dynamic tester – MDT) para confirmar propriedades de pressão, volume, temperatura (PVT)
supostas no plano de desenvolvimento, e para verificar ocorrência de variações horizontais e
verticais no reservatório. Em colunas longas de hidrocarbonetos, de cerca de 304,8 m, é
comum observar variação vertical de propriedades de fluidos devido à segregação por
gravidade.
A pressão de reservatório é medida em poços selecionados usando-se mdedidores de
pressão de fundo permanentes ou provisórios, ou ferramentas de cabos de perfilagem em
poços novos (RFT, MDT, consultar item 6.3.6 do Capítulo) para determinar o perfil do
esgotamento de pressão no reservatório. As pressões indicam a continuidade do reservatório e
a conectividade das camadas de areia. Elas são usadas em cálculos de balanço material e no
modelo de simulação do reservatório para confirmar o volume dos fluidos no reservatório e o
influxo natural de água proveniente do aquífero. O exemplo seguinte apresenta uma
esquematização de pressão de testador repetitivo de formação (RFT) quem provém de um
poço de desenvolvimento em campo que vinha produzindo há algum tempo. (Figura 16.3)
A monitoração da pressão de reservatório também indicará se a política desejada de
esgotamento de reservatório está sendo seguida. Por exemplo, se o plano de desenvolvimento
se destinava a manter a pressão de reservatório em patamar escolhido utilizando-se injeção de
água, medicações da pressão em poços chave mostrariam se todas as áreas estão recebendo o
suporte de pressão necessário, e podem levar à redistribuição de injeção de água ou salientar
a necessidade de injetores adicionais de água.
A presença de um aquífero natural ativo também pode ser constatada medindo-se a pressão
de reservatório e os volumes produzidos; a contribuição do suporte de aquífero à pressão de
reservatório seria calculada pelo engenheiro de reservatórios usando a técnica de balanço
material (tópico 9.1 do Capítulo).
Em um reservatório que consiste de camadas de areias, seu arraste pode ser estimado
medindo-se a taxa de produção de cada camada através do uso da ferramenta de perfilagem
de produção (PLT). Esta é uma ferramenta que funciona em cabo de perfilagem elétrico, e
contém um rotor e gradiomanômetro que podem determinar a taxa de produção fluindo após
a ferramenta, bem como a massa específica desse fluido.
O movimento do contato hidrocarboneto-água (Hydrocarbon-water contact – HCWC) no
reservatório pode ser determinado com base nos registros de furo sem revestimento de poços
novos perfurados depois do começo da produção, ou com base no registro tempo de

Saipem Classification - General Use


decaimento térmico (thermal decay time – TDT) obtido em poço de produção revestido
existente. O TDT é capaz de diferenciar entre hidrocarbonetos e água salina medindo-se o
TDT de neutros emitidos como pulsos dentro da formação provindos de uma fonte na
ferramenta.
Durante a vida produtiva do campo, dados são coletados continuamente e usados para utilizar
o modelo do reservatório e reduzir o grau de incerteza na estimativa de STOPIIP e de RM.
16.1.2. Desempenho de poço
O objetivo do gerenciamento de desempenho de poço é reduzir as restrições que o
poço poderia impor sobre a produção dos hidrocarbonetos a partir do reservatório. As
restrições de poço passíveis de limitar e potencial do reservatório podem ser subdivididas em
duas categorias do intervalo de completação e de tubos de produção.
A monitoração das condições dos tubos de produção para rastrear a taxa de corrosão
pode ser feita para antecipar falhas e possibilitar sua substituição antes de ocorrer vazamento.
A conceção da coluna de tubos de produção deve minimizar as restrições ao fluxo.
Completações de furo único visam usar tamanho único de conduto a partir do
reservatório até a cabeça dos tubos de produção para conseguir esta minimização. O
tamanho dos tubos de produção deve maximizar o potencial do reservatório.
16.2. Gerenciando as instalações de superfície
O propósito das instalações de superfície é liberar hidrocarbonetos vendáveis proveniente
da cabeça de poço para o cliente em tempo, dentro das especificações, e de um modo seguro
e aceitável em termos de meio ambiente. As principais funções das instalações de superfície
são:
 Coleta; por exemplo, multiplicando o conjunto dos poços em produção;
 Separação; por exemplo, de gás a partir de líquido, de água a partir de óleo, de areia a
partir de líquido;
 Transporte; por exemplo, da plataforma para o terminal através de uma tubulação;
 Armazenagem; por exemplo, em tanques de óleo para encaminhar a produção para
um navio tanque.
16.2.1. Restrições de capacidade
Durante a etapa de projeto, os itens de hardware de equipamentos e instalações são
concebidos para condições operacionais que estejam previstas com base em informações
coletadas durante a avaliação do campo, e como resultado de estudos, como simulação de
reservatório.

Saipem Classification - General Use


Os parâmetros de projeto, em geral, serão baseados em levantamentos de:
 Taxas de fluxo de fluidos (óleo, água, gás) e suas respetivas variações ao longo do
tempo;
 Pressões e temperaturas de fluidos e suas respetivas variações ao longo do tempo;
 Propriedades dos fluidos (massa específica, viscosidade).
 Qualidade requerida do produto.
Durante o período de produção do campo, o gerenciamento das instalações de superfície
envolve otimização do desempenho dos sistemas de produção existentes. A faixa operacional
de qualquer item de equipamento dependerá do seu tipo.

16.2.2. Restrições de disponibilidade


Disponibilidade refere-se â parcela à parcela de tempo em que as instalações são capazes de
produzir à plena capacidade. A Figura 16.10 apresenta as fontes principais de
indisponibilidade de um item de equipamento.
16.2.3. Gerenciando despesas operacionais
Durante a vida produtiva, a maior parte do dinheiro gasto no campo está com Opex, que
inclui custos como:
 Manutenção de equipamentos em mar aberto e ao longo da costa;
 Transporte de produtos e de pessoas;
 Salários de toda equipe lotada na empresa, alojamento, instrução;
 Aluguéis de escritórios e de serviços;
 Treinamento.
O objetivo é manter a produção de um modo seguro e responsável em termos de meio
ambiente, enquanto se tenta conter ou reduzir custos. A abordagem ao gerenciamento deste
problema se dá através de revisão crítica de:
 Uso de novas tecnologias;
 Uso efetivo de mão de obra e de serviços de suporte – automação, organograma,
supervisão;
 Compartilhamento de instalações entre campos e empresas; por exemplo tubulações,
navios de apoio, terminal;

Saipem Classification - General Use


 Logística melhorada – suprimento de materiais, transporte;
 Redução de tempo de parada do sistema de produção;
 Melhoria de técnicas de controle de custo – medições, especificações, controle de
qualidade.
16.3. Gerenciando os fatores externos
Níveis de produção serão influenciados por fatores externos, como metas de produção
fruto de acordo, demanda de mercado, nível de demanda de mercado para um produto em
particular, acordos com contratantes e legislação. Estes fatores são gerenciados planejando-se
taxas de produção e gerenciamento da operação de produção.
Por exemplo, uma meta de produção pode ser celebrada entre a empresa de petróleo e o
governo.
A empresa de petróleo também será convocada a periodicamente submeter relatórios à
NOC ou a governo e a sócios no empreendimento. Estes incluirão:
 Proposições de poços;
 PDCs;
 Revisão crítica anual de reservas remanescentes por campo;
 Resumo semestral de produção e desenvolvimento para cada campo;
 Plano para projetos incrementais importantes; por exemplo, implementação de
elevação de gás.
16.4. Gerenciando os fatores internos
Durante a produção, a empresa de petróleo necessitará estruturar suas operações para
gerenciar muitos fatores internos, como:
 Estrutura organizacional e mão de obra;
 Planejamento e cronograma;
 Requisitos de relatórios;
 Revisões críticas e auditorias;
 Financiamento de projeto.
A fim de funcionar eficazmente, a estrutura organizacional deve tornar o fluxo requerido de
informações para desenvolvimento e gerenciamento do campo o mais fácil possível. Por
exemplo, ao tentar coordenar operações diárias, são necessárias informações sobre:
 Restrições externas sobre taxas de meta de produção;
 Paradas programadas de produção;
 Exequibilidade do orçamento;

Saipem Classification - General Use


 Cronogramas de entrega ao cliente;
 Requisitos de injeção
 Operações de recondicionamento e manutenção;
 Cronogramas de inspeção de rotina;
 Prazos de entrega para equipamentos e suprimentos;
 Cronogramas de mão de obra e arranjos de transporte.
Além dos requisitos de relatórios externos mencionados no tópico 16.3, haverá relatórios
internos gerados para distribuir informações dentro da organização. Este incluirão:
 Relatórios mensais de campos em produção – produção, injeção,
recondicionamento, perfuração de desenvolvimento;
 Síntese de gerenciamento sobre os processos do campo;
 Estatística de desempenho de segurança;
 Resumos mensais de orçamento.
Uma das principais razões para elaboração de relatórios internos é proporcionar um banco de
dados das atividades que podem ser analisadas para determinar se melhorias poderão ser
feitas.

CAPÍTULO 17
GERENCIAMENTO DO DECLINEO
Introdução e aplicação: o começo do período de declínio de produção de um campo
petrolífero costuma ser definido quando a taxa de produção cai de seu platô. Taxas de poços
individuais podem, no entanto, cair muito antes que a do campo, como um todo, decaia.
17.1. perfuração de enchimento
Reservatórios de óleo e gás raramente são simples como mapas preliminares e trechos
sugerem. Embora esta prática seja reconhecida, o desenvolvimento se procede mediante a
aferição dos dados disponíveis. À medida que mais poços são perfurados e informações de
produção geradas, modelos geológicos iniciais se tornam mais pormenorizados e o
reservatório mais bem entendido.
Perfuração de enchimento significa poço adicionais, frequentemente entre os poços do
desenvolvimento original, cujo objetivo é produzir óleo ainda não recuperado
Hidrocarbonetos podem permanecer não drenados por muitas razões:
 Óleo ático/de comportamentos pode ser deixado acima (ou abaixo) de poços de
produção;

Saipem Classification - General Use


 Óleo ou gás pode ser trapeado em camadas ou blocos de falhamentos isolados;
 Óleo pode ser desviado por inundação de água ou de gás;
 Poços podem estar afastados demais para acessar todas as reservas.

17.2. Atividade de reconhecimento de poços


Poços submete-se a “reconhecimento” para aumentar produção, reduzir custos
operacionais ou restabelecer suas respetivas integridades técnicas. Em termos exclusivamente
económicos (negligenciados aspetos de segurança), um reconhecimento poderá se justificado
se o VLP da atividade de reconhecimento for positivo (e supondo não haver outras
restrições).
O potencial de produção do poço é a taxa pela qual ele pode produzir sem nenhuma
restrição externa e sem nenhum dano no poço limitando fluxo. A produção real pode cair
abaixo do potencial do poço por muitas razões, que incluem:
 Dano mecânico, como tubulação corroída ou equipamento obstruído;
 Insuficiência de produtividade da formação em torno do furo do poço;
 Restrição de fluxo devida à produção de areia ou de cera e deposição de crosta;
 Invasão de água ou gás em camadas de alta permeabilidade;
 Fluxo transversal no poço ou por detrás do revestimento.

Dano de formação costuma ser causado pelo entupimento de garganta de poros, que pode ser
resultado de partículas finas, como sólidos de lama, partículas de cimento ou produtos de
corrosão, que invadem a formação. Também pode ser causado mediante bloqueio de emulsão
por precipitação química.
Tratamento com ácido pode ser realizado diretamente através dos tubos de produção
ou usando-se tubagem bobinada para inserir o ácido mais cuidadosamente.
17.3. Recuperação melhorada de óleo (EOR)
Uma considerável percentagem (40% a 85%) de hidrocarbonetos em geral não é
recuperada através de mecanismos primariamente impulsionados, ou por métodos comuns de
recuperação suplementar, como injeção de gás ou de água de inundação. Isto é
particularmente verdadeiro em campos de óleo. Parte do óleo permanece depois que o
desenvolvimento primário é recuperável através de EOR e pode potencialmente desacelerar o
período de declínio. Infelizmente, o custo por barril da maioria dos métodos EOR é

Saipem Classification - General Use


consideravelmente mais alto do que o das técnicas convencionais de recuperação, de sorte
que, em geral, a aplicação de EOR é muito mais sensível ao preço do petróleo.
Métodos EOR podem ser divididos em quatro tipos básicos, a saber:
 Injeção de vapor;
 Combustão no local (in situ);
 Deslocamento de fluido miscível;
 Inundação de polímeros.

17.3.1. Injeção de vapor


Vapor é injetado em reservatório para reduzir a viscosidade do óleo e faze-lo fluir
mais facilmente. Esta técnica é usada em reservatórios contendo óleo brutos de alta
viscosidade, nos quais métodos convencionais apenas liberam recuperação muito baixas.
Vapor pode ser injetado em processo cíclico, no qual o mesmo poço é usado para injeção e
produção, permitindo-se que o vapor seja embebido antes da retro produção (processo ás
vezes conhecido coloquialmente como “Morde e Assopra”). Alternativamente, vapor é
injetado para criar inundação de vapor, levando de roldão óleo a partir de injetores para
produtores, tanto quanto em inundação convencional de água. Nestes casos, ainda é
considerado vantajoso aumentar-se o tempo de residência (ou de relaxamento) do vapor para
tratar a quente volume maior do reservatório.
17.3.2. Combustão no local (in situ)
Como a injeção de vapor, combustão in situ é um processo térmico concebido para
reduzir a viscosidade do óleo e assim melhorar o desempenho do fluxo.
17.3.3. Deslocamento de fluido miscível
Deslocamento de fluido miscível é um processo no qual um fluido, que seja miscível
em óleo nas condições de temperatura e pressão do reservatório, é injetado no reservatório
para deslocar óleo.

17.3.4. Água de inundação enriquecida com polímeros


Água de inundação enriquecida com polímero é considerada melhor no começo de um
projeto de desenvolvimento e não é limitada a óleos brutos viscosos. Neste processo,
polímeros são usados para espessar a água injetada de modo que melhore a eficiência de
varredura plana e vertical por meio da redução da tendência de óleo ser desviado
17.4. Descongestionamento de produção

Saipem Classification - General Use


Congestionamentos nas instalações de processo podem ocorrer em muitos estágios no
ciclo de vida do campo de produção. Este congestionamento é causado quando qualquer parte
do equipamento se torna sobrecarregada e limita o ganho.
Quando um campo amadurece, congestionamentos podem aparecer em outras áreas,
como processos de tratamento de água ou de compressão de gás, e se tornam fatores
limitantes da produção de óleo ou gás. Essas questões podem muitas vezes ser levantadas
tanto por opções de superfície quanto de subsuperfície, embora a justifica
17.4.1. Tratamento de água produzida
O tratamento de água produzida é caso típico; uma trancagem extra ou outras opções
de baixa manutenção costumam ser pesadas demais ou ocupam muito espaço em plataforma
em mar aberto. Capacidade adicional sob a forma de hidrocarbonetos pode ser opção técnica,
mais aumentará custos operacionais e de manutenção existentes em um momento no qual o
controle de Opex é particularmente importante.
Em vez de se tentar tratar quantidades crescentes de água, é possível em algumas
situações reduzir a produção de água por métodos de intervenção em poços. Se houver vários
poços drenados a mesma camada de reservatório, camada em teor de água nos poços “mais
umidos” podem, algumas vezes, ser isoladas com tampões ponto ou vedadores de “crosta”.
Uma técnica promissora atualmente presente em desenvolvimento é a separação de
fundo, através da qual um dispositivo semelhante a um hidrociclone separa óleo e água no
furo do poço. A água é subsequentemente bombeada dentro de uma zona abaixo do intervalo
de produção e somente o óleo é produzido para a superfície.
Em reservatórios de alta permeabilidade, poços podem produzir óleo seco durante
tempo limitado após um período de fechamento lento, durante o qual forças gravitacionais
segregaram óleo e água próximo ao furo do poço.
17.4.2. Manuseio de gás
Como reservatórios que trabalham com transporte e produção de fluidos pela energia
do gás dissolvido fluido (solution gás drive) perdem pressão, razões gás/óleo (RGOs)
produzidas aumentam e maiores volumes de gás demandam processamento. A produção de
óleo pode se tornar limitada pela capacidade de manuseio de gás; por exemplo, pelas
instalações de compressão limitadas.
17.5. Desenvolvimento incremental
A maioria da província de óleo e gás é desenvolvida explorando-se os maiores
campos em primeiro lugar, porque estes são em geral os mais fáceis de ser descobertos. O
desenvolvimento de área frequentemente envolve instalação de infraestruturas considerável

Saipem Classification - General Use


de instalações de produção, sistemas de transferência e planta de processamento. Quando os
campos maiores declinam, é possível haver considerável vida útil deixada na infraestrutura,
que pode ser explorada para desenvolver campos menores, que seriam antieconómicos em
base autônoma.
17.5.1. Desenvolvimento de poços horizontais de difícil acesso
Um modo de desenvolvimento incremental são os poços horizontais de difícil acesso
(ERD), quer para acessar reservas remotas no âmbito de um campo existente ou reservas em
uma acumulação adjacente. Caso os novos hidrocarbonetos sejam semelhantes aos do campo
em declínio, a produção pode ser processada usando-se instalações existentes, sem
atualização significativa.
17.5.2. Desenvolvimento satélite
À primeira vista, manusear produção de um campo satélite e lhe fornecer suporte a
partir de instalação mais antiga é alternativa atraente para novo desenvolvimento em
separado. Entretanto, embora possa haver economia em investimento de capital, o custo
operacional de grandes instalações de processamento pode ser alto demais para ser bancado
pela produção de um campo pequeno.

CAPÍTULO 18
DESATIVAÇÃO

Introdução e aplicação: no devido tempo, todo campo desenvolvido (enshore ou offshore)


atingirá o fim de sua vida económica. Quando as opções para estender a vida do campo forem
exauridas, ou a produção não for mais considerada estratégica para o operador de concessão
ou, ainda, depois de um acidente que antecipe o fim das operações, exigindo sua desativação,
Neste momento, faz-se necessário relembrar alguns conceitos fundamentais:
1. Companhia de petróleo:
a) Majors:
b) Independência
c) Pequenos produtores / operadores
2. Campos produtores:
a) Campos maduros
b) Campos marginais (definição técnica)
c) Campos marginais (definição regulatória)

Saipem Classification - General Use


18.1. Por que um campo marginal é interessante para uns e não para outros?
Por que campos marginais não são atrativos para as poderosas majors e deveriam ser
para produtores independentes pequenos? a lógica é simples:
 O risco exploratório já não existe – campos marginais já estão produzindo, e,
portanto, já foram descobertos,
 Possibilidade de operar com custos mais baixos- pequenos operadores podem, sem
muitos investimentos em EOR, usar técnicas operacionais e tecnologias tradicionais
de baixo custo para manter a produção.
 Investimentos em equipamentos e tecnologias – as manutenções das operações em
poços de pequena vazão podem facilmente utilizar tecnologias tradicionais
conhecidas, baratas e equipamentos de baixo custo e, muitas vezes, usados e
recondicionados.
 Fluxo de caixa previsível- com o conhecimento do histórico de produção da geologia
do reservatório e do comportamento da curva de declínio, é fácil prever o
comportamento da produção e os custos esperados.

18.2. O processo de desativação


Cenários diversos trazem consigo diferentes expectativas de órgão reguladores e da
sociedade, resultando em diferentes desafios técnicos e económicos para o operador. A
desativação engloba um conjunto de atividades complexas, onerosas e com riscos diversos. as
variáveis críticas para o processo decisório da desativação de campos de petróleo e gás são:
(1) impacto ambiental, e (5) segurança (dos trabalhadores e a saúde humana), (3) viabilidade
técnica, (4) custos, e (5) aceitabilidade pública.
18.3. Legislação
Os regimes regulatórios variam grandemente entre os países produtores. De modo
geral, os governos nacionais desempenham amplo papel em avaliar e licenciar opções de
desativação e descomissionamento. Sobretudo no que diz respeito a operações offshore, a
maioria dos países dispõe de leis próprias e acordos internacionais regendo o processo.
18.4. Tempo de vida económica
Definido como o ponto em que o fluxo de caixa anual liquido torna-se
permanentemente negativo. Este é o momento em que o resultado da produção não mais
supera os custos de produção,

Saipem Classification - General Use


É importante ter ciência de que muitas vezes uma produção é interrompida temporária
ou permanentemente por decisões estratégica do operador.se uma empresa tem novos
horizontes exploratórios sendo desenvolvidos e seu quadro operacionais está pressionado
(mão de obra e equipamentos), a opção estratégica é clara: deixar os campos com menor
produção (mesmo que não sejam marginais) e dedicar atenção e recursos aos de maior
expectativa de lucro.
Em alguns países, existem regras especificas para o tempo máximo que um poço pode
permanecer parado (abandonado temporário) passando este tempo, determinado por lei, o
operador é obrigado a desativar o poço de forma permanente.

18.4.1. Reduzindo custos operacionais


Custos operacionais (Opex) representam as maiores despesas no final de vida do
campo, e estão relacionados com: (1) a quantidade necessária de recursos humanos para
operar uma instalação; (2) a frequente necessidade de paradas para manunteção dos
equipamentos essenciais a fim de manter a produção em andamento (muitos deles já
envelhecidos, com dimensionamento inadequado e tecnologicamente ultrapassados), e (3) o
custos de gerenciamento de agua produzida ( algumas dessas áreas produzem 99% de agua de
formação 1% de óleo). Especificações de qualidade do produto, a idade da planta e o regime
de produção podem se refletir significativamente nos custos de operação.
18.4.2. Aumentando a produção de hidrocarbonetos
Quando a desativação se aproxima e todas as oportunidades de recuperação primária
para “lutar” contra a curva de declínio tiverem sido exauridas, processos de recuperação
avançada de petróleo (EOR) podem ser considerados como meios de aumentar a taxa de
recuperação dos hidrocarbonetos renascentes. Tais técnicas , no entanto, são geralmente
muito sensíveis ao preço do petróleo e, enquanto algumas são comuns em grandes operações
onshore, raramente podem ser justificáveis nas offshore.
18.5. Financiamento de desativação
De modo geral, o operador já tem uma estimativa de seus potenciais custos de
desativação bem antes de iniciar a produção. Parte dos regimes regulatórios ao redor do
mundo exige que o operador apresente um plano de desativação no momento em que a
licença de produção é solicitada. Serão desativados equipamentos e estruturas que tiverem
sido construídas ou montadas e serão reabilitadas as áreas que sofreram intervenção para
viabilizar a produção (danos ex-post): abertura de trilhas, estradas, construções de galpões,

Saipem Classification - General Use


remoção e disposição de cascalhos de perfuração, construção de base de concreto para a
instalação de cabeça de poço, descomissionamento de plataformas.
18.6. Métodos de desativação
O objetivo básico de um programa de desativação é plugar e tamponar todos os poços
de modo seguro e permanente e remover a maioria, se não todos, dos sinais da atividade
produtiva na superfície (inclusive no assoalho oceânico).

18.6.1. Abandono de poços


Poços podem ser abandonados (fechados) temporária ou permanentemente. O
abandono ocorre quando : (1) os poços deixam de produzir; (2) a operação se torna
subeconomica (custo de operação consistentemente ultrapassa as receitas); (3) o operador
perde interesse estratégico; (4) após acidente ou incidente, cujos danos não justifiquem
investimentos para seu reparo e reativação; (5) poços são abertos com objetivos exploratórios
ou não tenham demostrado potencial comercial; (6) representam riscos as operações, ao meio
ambiente, ou à segurança dos trabalhadores oyu da comunidade.
Quer seja em mar aberto ou em terra, um programa efetivo de abandono de poços
deve abranger as seguintes questões:
 Isolamento de todos os intervalos de produção de hidrocarbonetos (formação
produtoras),
 Contenção de todas as zonas de excesso de pressão;
 Proteção de aquíferos sobrejacentes;
 Remoção de equipamentos de cabeça de poços.
Um processo tradicional de abandono começa com a operação de controle de preços na
qual fluidos produzidos são circulados para fora do poço, ou injetados por um bullhead para
dentro da formação, e substituído por fluidos de maior densidade, o suficiente para conter
quaisquer pressões de formações abertas. Uma vez que o poço tenha sido controlado, a árvore
de natal será removida e substituída por um BOP(blowout preventer).
As atividades envolvidas no abandono permanente são: (1) retirada de equipamentos de
superfície; (2) isolamento das zonas produtoras (inferior e superior) por meio de compressão
de cimento(squize); (3) isolamento das sapatas; (4) remoção dos revestimentos de produção;
(5) cimentação (n abandono temporário o plug de cimento está a 60 metros da cabeça do
poço para a decida da broca em operação de reativação; no permanente, o plug vai até a

Saipem Classification - General Use


cabeça do poço); e (6) reanilitação da superfície (devolução da área ao proprietário, ou à
sociedade).
Poços parados (wells9 ou abandonados temporariamente continuam pagando taxas de
ocupação ou superficiário. Após o abandono permanentemente, essa responsabilidade
financeira termina.

18.6.4. Instalações onshore


Instalação de processamento onshore e módulos offshore trazidos para a costa
precisam ser limpos de todos os componentes perigosos e desmontados O solo sob as
instalações também poderá ser removido para tratamento ou disposição adequada e
substituído se houver sinais de contaminação.

18.6.5. Conclusão
Como dito, a desativação deve ser a última opção. O prolongamento da vida dos
campos deve ser o objetivo do órgão regulador. Um mercado aberto, competitivo e atrativo

Saipem Classification - General Use


precisa ser concretizado para possibilitar a transferência de ativos em vários níveis de
atratividade. Os impactos do prolongamento da vida de um campo não podem ser
negligenciados. Da mesma forma , as empresas produtoras não podem ver a oportunidade de
transferência de ativos como uma oportunidade para se exonerarem de comprimento de suas
obrigações de desativação.

Saipem Classification - General Use

Você também pode gostar