REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGENTE DE

FOGO
QUADRO SINÓPTICO
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DETERIORAÇÃO
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RISCO
• Fagulhas de trabalhos com maçarico de corte e solda.
• Fósforos e cigarros são, de acordo com o ranking da National Fire
Protection Association, o terceiro lugar em causas de incêndios.
MOTYLEWSKI, 1999
materiais inflamáveis; materiais isolantes.
• Instalação de equipamentos de conforto ambiental, substituição de
cobertura, hidráulica (plumbing) e remoção de tintas. • Desconhecimento das condições da parte elétrica; curtos-circuitos em
ferramentas elétricas; energia armazenada em geradores/capacitores.
• Remoção de alvenaria, canalização, instalação de sprinklers e cabea-
mento elétrico.
• A entrada acidental de água em luminárias traz risco de incêndio.

Fatores de Risco &

FILIPE, Graça. O poder dos museus: reflectindo Disponível em: <https://www.nedcc.org/free- Heritage Architecture XIV. Southampton, Boston:
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sobre as missões e a sustentabilidade dos resources/preservation-leaflets/3.-emergency- WIT Press, 2005. p. 313-324. • Perda ou severa diminuição do valor intrínseco do bem.
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museus, em teoria e na prática. ICOM Portugal. management/3.9-protecting-collections-during- • Danos graves ao edifício/objetos/serviços.
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RESPOSTA
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buildings. [Washington D.C.]: National Park
Service, 1978, 8 p. (Preservation Briefs 4).
THAHEEM, Muhammad Jamaluddin. Project
ASIS INTERNATIONAL, 2013
• Como parte de um plano para mitigação de desastres, procedimentos
específicos deverão ser desenvolvidos para minimizar o impacto de pos-
síveis desastres naturais ou antrópicos em locais de guarda de coleções.
CCI, online
• Certifique-se de que todos os aparelhos e equipamentos estejam
• Acesso livre a terminais hidráulicos, a hidrantes de rua e a conexões
hidráulicas para sprinklers ou para outros tipos de equipamento de
combate a incêndios deve ser disponibilizado e mantido.
ICOM, 1993
• Limpeza adequada e gestão de resíduos reduzirão a quantidade de
materiais combustíveis suscetíveis a fogo acidental ou intencional.
• Extintores devem ser verificados no máximo 1 ano antes do evento/obra.
• Mantas contra incêndio devem estar guardadas em local de fácil acesso
e de conhecimento de todos os envolvidos no projeto. Sua validade deve
ser verificada.
MOTYLEWSKI, 1999
• Procedimentos otimizados de prevenção e emergência para incêndios

Isabela da Costa Moreira
do arquiteto Edegar Bittencourt da Luz. 2005.
150f.; il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante
em Engenharia) – Escola de Engenharia,
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[...] espera-se que um bom gestor conheça entre 60% e 80% told you: strategies for protecting your collections
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THAHEEM, 2014
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A experiência infelizmente tem mostrado que a negligência pdf>; Acesso em: 17 outubro 2018.
das regras da lógica, para não dizer do simples bom senso, é
com frequência – muito mais do que a carência de recursos ENGLISH HERITAGE. Temporary protection of wall
físicos ou financeiros – a causa dos mais sérios erros de
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risk management for sustainable restoration aprovados, em bom estado e que sejam retirados da tomada quando não
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DEVINE, 2003
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• Plano de resposta a desastres pronto.
(Doutorado em Patrimônio Cultural) - Politecnico
di Torino, Turim. 2014.
FRENS, 1993
• Extintores de incêndio do tipo ABC devem estar dispostos em locais
THE INSTITUTE OF CONSERVATION – ICON.
de fácil visibilidade em cada um dos andares do edifício em que estão
Managing risks during building works in
ocorrendo os trabalhos.
Historic Houses. Disponível em: <http://www.
• Nas especificações para obras/serviços, deve constar que é proibido
conservationregister.com/PIcon-Building.asp>,
fumar no interior da edificação, e o cumprimento da proibição é de
Acesso em: 18 novembro 2018. responsabilidade prioritária da contratada ou do gerente de obras.
• Atividades de corte e solda devem ser suspensas diariamente duas
UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY. Draft horas antes do encerramento das atividades, assim minimizando o risco
de combustão lenta não detectada.
research support building and infrastructure
• Brigadistas devem estar a postos com extintores durante todo o período
modernization project: preliminary hazard de trabalho e pelos próximos 30 minutos após a conclusão das atividades.
analysis report. [Washington D.C.], 2009. iii, 15 p.
• Vias de acesso para equipamentos pesados de combate a incêndio
devem ser definidas e mantidas em ordem.
• Líquidos inflamáveis devem ser adequadamente armazenados no local
do trabalho.
• Materiais de proteção temporária usados para proteger superfícies com
acabamento e outros elementos do edifício [...] devem ser incombustí-
veis ou confeccionados com retardantes de chamas. A mesma lógica
deve ser aplicada às redes de proteção e coberturas para andaimes.
• As devidas providências devem ser tomadas quanto à avaliação de
riscos de incêndio, evacuação, alarmes de incêndio, rotas de fuga,
sinalização e iluminação das rotas de fuga, detecção de incêndio,
simulações e equipamentos portáteis de combate ao fogo.
ICON, online
• Se houver material de proteção temporária ao longo das rotas de fuga,
o material deve obrigatoriamente ter retardador de chamas em sua
composição.
INGRAM, 2004
• O maquinário trazido para o trabalho deve ter sido avaliado e é preciso
saber se os requisitos de alimentação deles condizem com a capacidade
do edifício (no caso de edifício histórico principalmente).
devem estar em vigor antes do início de qualquer atividade que envolva
equipamentos elétricos, mecânicos ou que produzam calor.
• Sistemas de alarme devem ser inspecionados antes do início de qual-
quer intervenção no edifício.
• O treinamento da equipe da instituição e da obra para segurança contra
incêndios deve ser avaliado pelo responsável pelo elo entre Contratante
e Contratada;
• Os extintores de incêndio adequados (geralmente do tipo ABC) devem
estar disponíveis e à vista.
• Promover o treinamento das equipes.
QUEENSLAND GOVERNMENT, [200-?]
• Extintores: certifique-se de que sua localização cause impacto mínimo no
ambiente e que sejam facilmente encontrados em caso de emergência.
RANDL, 2001
• O armazenamento inadequado de combustível, panos de limpeza e
pinceis é também oportunidade para que o fogo comece e se espalhe.

AGENTE DE AGENTE DE AGENTE DE

DETERIORAÇÃO ÁGUA DETERIORAÇÃO POLUENTES DETERIORAÇÃO FORÇAS FÍSICAS
CAUSA ENGLISH HERITAGE, 2002 MOTYLEWSKI, 1999 RANDL, 2001 CAUSA ENGLISH HERITAGE, 2002 MOTYLEWSKI, 1999 UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY, 2009 CAUSA ENGLISH HERITAGE, 2002 GIBBS, 2009 RANDL, 2001
• Usa-se água em estado líquido em trabalhos como limpeza, rejunte, • A manutenção de telhados e claraboias, a instalação de tubulações, • Residuos do local da obra/serviço não raro acumulam-se em calhas e • Deposição de poeira. • Trabalhos com gesso e madeira são propagados através de sistemas de • Solventes, tintas, combustíveis para geradores e adesivos derramados • Limitações espaciais dos acessos ao edifício e entre seus diferentes ambientes. • Membros da equipe de obra concentrados em suas tarefas e esquecen- • Queda de materiais e ferramentas.
massamento ou consolidação de partes do edifício. ventiloconvectores ou sprinklers, além da remoção de tubulação existen- drenos. circulação de ar, correntes de ar normais e o tráfego dos trabalhadores acidentalmente emanam vapores químicos na atmosfera circundante. • Pessoas que, no deslocamento, resvalam em superfícies pintadas, do-se do que está ao seu redor; UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY, 2009
• Biocidas, preservantes de madeira ou decapantes. objetos armazenados ou apoiados contra paredes ou abrasão resultante • Trabalhadores carregando equipamentos de grande proporção (danos às
te, podem causar inundação durante obras/serviços. entre áreas. • Deslocamento da coleção.
da constante queda de resíduos da obra. passagens e portas).
• Gases ou vapores originados de trabalhos com rede hidráulica ou • Equipamento apoiado contra paredes (danos em apainelamentos ou • Içamento (guindaste, roldana, cordame).
• Andaimes são um dos aspectos mais perigosos das obras em edificações.
elétrica, pintura e revestimento de superfícies, além de materiais para pintura mural). • Despacho e recebimento de objetos.
obras de base epóxi. • Deslocamento de equipamentos grandes e pesados.
• Fita adesiva e deslocamento de maquinário (danos aos pisos históricos).
• Deslocamento de componentes pesados e de difícil manuseio.

RISCO ENGLISH HERITAGE, 2002 MOTYLEWSKI, 1999 RANDL, 2001

• Mesmo em pequenas quantidades, como em vazamentos ou derrama-
mento acidental, a água usada em obras pode causar danos a pinturas
murais/superficies históricas, como manchas, erosão, mobilização de
sais solúveis e crescimento micro ou macrobiológico.
• A introdução de água pode também afetar as condições ambientais do
entorno.
• Pode causar a solubilização de colas, dilatação e deformação de livro, • Pode causar inundação.
RISCO ENGLISH HERITAGE, 2002 QUEENSLAND GOVERNMENT, [200-?] UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY, 2009
papel e pergaminho, desmonte de encadernação, solubilização de tintas • Superfícies históricas, especialmente pinturas, são suscetíveis a vibra- • Estruturas temporárias (andaimes, cercados e tapumes) podem danificar • Escorregão, tropeço, queda.
e aderência permanente de papeis revestidos (p. ex., papel couché). RISCO CCI, online ENGLISH HERITAGE, 2002 MOTYLEWSKI, 1999 ções; portanto qualquer intervenção próxima ou por trás da parede com um edifício. • Perda da identificação do objeto [dissociação].
Algumas fotografias desagregam-se, enquanto outras aderem umas às pintura mural, tais como perfuração e colocação mecânica de pregos, RANDL, 2001 • Lesão (equipe).
• Fragilizam os materiais. • Manchas e alterações nos materiais originais. • Abrasivos. podem soltar e deslocar camadas originais vulneráveis de gesso ou tinta. • Queda.
outras. Coleções expostas à água são altamente suscetíveis a danos • Caso todas as superfícies das paredes estejam vulneráveis, os andaimes
• Catalizadores de reações químicas.
causados por mofo, os quais podem ser irreversíveis. INGRAM, 2004 devem ser montados de modo que a tela para fachada seja colocada por
• Alteram a visibilidade do bem. • Cuidado com vibrações causadas por barulho/uso das máquinas etc. fora do andaime e por toda a sua volta.

RESPOSTA ASIS INTERNATIONAL, 2013
• Um sistema de detecção de água deve ser instalado de modo a notificar
adequadamente sobre vazamentos ou inundações no local.
DEVINE, 2003
• A instituição deve ser inspecionada principalmente no fim dos trabalhos
e nos dias de chuva ou vento para verificar se não há comprometimento
da estrutura devido às obras.
• Plano de resposta a desastres/gestão de pragas pronto.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• Fontes de água e sistemas de armazenamento no local de obra devem
receber especial atenção a fim de se reduzir a possibilidade de vaza-
mento ou derramamento.
INGRAM, 2004
• Produzir uma lista de verificação (checklist) dos locais com mais vulne-
rabilidade, a serem verificados no fim de cada dia.
MOTYLEWSKI, 1999
• Os locais vulneráveis ao rompimento de tubulações, vazamentos ou
inundações devem ser identificados.
• Telhados são especialmente vulneráveis a danos causados pelo peso
dos trabalhadores. Uma causa comum de infiltrações em telhados que já
apresentam problemas é a inspeção prévia da equipe da Contratada.
• Evitar necessidade de uso de água para extinguir [pequenos] incêndios
(a água do trabalho anti-incêndio é um outro fator de risco).
• A instituição contratante deve especificar que qualquer área de um
telhado em manutenção deve ser totalmente protegida contra infiltração
antes da interrupção diária das atividades.
• A equipe deve ler os procedimentos para salvamento de materiais
encharcados.
• Revise [a documentação] para identificar as cláusulas que determinem
a proteção das áreas relevantes do telhado enquanto os trabalhos estão
em andamento.
• Uma avaliação de rotina dos locais de obra deve ser realizada no encer-
ramento das atividades. Estes cuidados devem ser tomados em projetos
de manutenção de claraboias e de toda a cobertura.
• A equipe deve ser notificada com antecedência sobre as áreas em que
ocorrerá manutenção de claraboias ou telhados.
• As coleções devem ser protegidas com materiais impermeáveis.
• As coleções podem ser temporariamente deslocadas.
• As coleções podem ser envolvidas com polietileno, porém observe se não
ficaram partes descobertas ou se a lona apenas cobriu a parte de cima do
objeto; o envoltório deve cobrir todo o objeto/conjunto de objetos e deve
ter o comprimento necessário para que as sobras possam ser adesivadas
umas às outras, ou ao piso, de forma a criar um tampão de proteção.
• As estantes devem ser completamente cobertas.
• Todas as coleções devem ser arrumadas em estantes ou colocadas
sobre estrados de material resistente à água a uma distância de pelo
menos 10 cm do piso.
• Os números de telefone do pessoal autorizado devem estar disponíveis
a qualquer momento.
• A Contratada, o responsável pelo elo entre Contratante e Contratada
durante o projeto ou outra pessoa autorizada deve conhecer e entender
os procedimentos de operação do sistema de água do edifício no caso
de falha no teste de sprinkler ou rompimento de cano, por exemplo.
RANDL, 2001
• Inspeções visuais regulares
SWEETSER, 1978
• Proteção temporária no caso de manutenção de telhado (telhas etc.):
compensado para uso externo e/ou manta asfáltica.
RESPOSTA DEVINE, 2003
• Procedimentos de limpeza institucionais deverão ser revisados para a
situação de obra/serviço.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• Reduzir a propagação de resíduos de obra para além da área da ativida-
de. Incluem-se aí o envelopamento de andaimes, instalação de tapumes
e divisórias para a guarda de suprimentos ou redução da chance de
derramamento ou aspersão acidental dos produtos da atividade. A
utilização de aspiradores de pó e os anteparos para captação de detritos
[durante o uso] de ferramentas perfurantes podem também reduzir os
níveis de deposição de particulados.
ENGLISH MONTREAL SCHOOL BOARD, [1990?]
• É de responsabilidade da Contratada garantir que entulhos e resíduos
das atividades sejam descartados regularmente (pelo menos uma vez ao
dia) em caçambas localizadas fora do perímetro do edifício.
FRENS, 1993
• Pisos de valor histórico devem ser protegidos de danos causados por
derramamento de líquidos. Onde necessário, uma camada de polietileno
deverá ser colocada.
GIBBS, 2009
• Meios de controle de resíduos, como a instalação de anteparos, devem
ser as primeiras medidas de proteção no edifício para a obra.
MOTYLEWSKI, 1999
• Realizar o controle de pós, entulhos e outros agentes abrasivos
construindo-se barreiras temporárias (p. ex., estruturas de madeira ou
coberturas plásticas), pendurando-se anteparos, como lonas ou tecidos,
sobre as estantes abertas.
• Providenciar vedações entre salas/áreas de armazenamento (se possí-
vel, fabricados em materiais antichamas).
• Vãos entre salas ou andares podem causar problemas. Devem ser
vedados antes do início das obras.
• A poeira pode ser evitada com barreiras confeccionadas com materiais
retardantes de chamas. De preferência, usar um mecanismo que realize
a exaustão de resíduos de gesso e de serragem para fora do edifício.
• Resíduos de obras são tão invasivos que é necessário controlar os danos
através de limpeza regular; por exemplo, usando-se aspiradores de pó,
preferencialmente com filtro descartável.
• Providenciar ventilação adequada para evitar que vapores originados de
solventes e de outros agentes usados em restauro ou limpeza possibi-
litem riscos de incêndio, danos às coleções e exposição das equipes e
usuários a riscos de saúde [por inalação].
RESPOSTA CCAHA, [200-?]
• As etapas de um deslocamento devem ser planejadas com muito
• Sistemas de circulação de ar não devem ser testados a não ser que cuidado. Todo o processo deve ser realizado com consulta e cooperação
haja proteção física para as coleções e até que os particulados visíveis de todas as equipes envolvidas e durante todo o percurso.
tenham sido removidos.
• Para proteção contra poeira e resíduos durante o armazenamento tem-
porário, cubra completamente todo o conjunto na sala com polietileno
UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY, 2009 ou Tyvek®. Caso a cobertura fique em contato direto com um objeto,
como uma peça de mobiliário ou escultura, coloque primeiro pedaços de
• Proteção temporária sobre os objetos ou elementos históricos (tais papel de seda em pontos vulneráveis de contato ou então um tecido de
como elementos arquitetônicos integrados, paredes, portas, janelas etc.)
algodão macio sobre todo o conjunto para evitar abrasão.
próximos às atividades.
• Avalie e planeje com muito cuidado a rota de deslocamento.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• A instalação de avisos ou sinais que claramente identifiquem e advirtam
sobre a presença de pintura mural ou outras superfícies de valor his-
tórico pode ser útil. Além disto, adicionar instruções para que se evite
vibrações ou interferência mecânica na área.
• Instalar materiais de proteção nas áreas adjacentes à superfície históri-
ca [p.ex., pintura mural].
• Quando não for possível utilizar pregos no tecido construído, deve-se
considerar o uso de apoios e suportes independentes, como cavaletes.
• A instalação de andaimes requer planejamento cuidadoso e supervisão
para que se evite danos a pinturas murais [e outras superfícies históri-
cas] pelo contato direto e abrasão.
• Os tubos dos andaimes devem estar totalmente afastados das paredes,
e escadas não devem ser apoiadas em superfícies desprotegidas.
ENGLISH MONTREAL SCHOOL BOARD, [1990?]
• No caso de trabalhos que possam causar queda de material, a
Contratada deve garantir que o local receba um anteparo para proteção.
FRENS, 1993
• O piso deve ser protegido de danos causados por abrasão e queda de
objetos.
• Danos causados por abrasão podem ser controlados com a utilização
de coberturas de proteção, tais como lonas, encerados ou placas de
fibra de madeira. A proteção para paredes é geralmente fabricada com
compensados tratados com retardante de chamas. Este conjunto deve
estar encaixado ou afixado entre si, pois não podem ser pregados à
parede histórica.
• Se for necessário fixar algum material, usar parafusos e parafusadeiras
em lugar de martelos ou furadeiras para minimizar vibração.
GIBBS, 2009
• Dispor de barreira protetora entre qualquer equipamento ou anteparo
e o tecido do edifício, sem que objetos ou mobiliário sejam afetados.
Exemplos: mantas/cobertores/polionda/chapas de MDF/manta de bor-
racha. Bolas de tênis podem ser usadas para amortecer equipamentos
montados sobre tripés.
ICON, online
• Ao considerar a proteção in situ, evite métodos que por si só podem
causar danos às superfícies. Por exemplo, a proteção deve ser encai-
xada ou amarrada onde for possível, e fitas adesivas não deverão ser
utilizadas em superfícies históricas ou em contato com as coleções.
• Caso as coleções devam ser deslocadas para outro local, avalie o volu-
me do espaço de armazenamento que será necessário para acomodar os
itens. Se a obra não for de longa duração ou se for realizada em etapas,
será possível guardar os objetos em um lugar dentro do edifício.
• Se não puderem ser armazenadas no local, as coleções devem ser
avaliadas de forma a se obter valor de transporte e armazenagem em
empresas com experiência neste tipo de coleção.
• Os itens vulneráveis, porém frágeis ou grandes demais para transporte,
ou que por outros motivos não possam ser deslocados, irão necessitar
de proteção in situ.
• Identifique e estabeleça os custos da proteção in situ.
INGRAM, 2004
• Proteja os pisos históricos antes que equipamentos sejam posiciona-
dos e mantenha-os a uma distância de pelo menos 1 m de objetos e
paredes.
• Defina um lugar para a guarda dos equipamentos que permaneçam no
local da obra.
• Nenhum objeto histórico deve ser deslocado pela Contratada/
Terceirizada
• Nenhuma placa ou sinalização deve ser afixada sem supervisão/libera-
ção da equipe da instituição.
QUEENSLAND GOVERNMENT, [200-?]
• Certifique-se de que uma parte significativa do tecido construído esteja
coberta ou protegida de colisões.
• Certifique-se de que [proteções temporárias] não sejam fixadas em
nenhum elemento do edifício; devem estar apoiadas em suportes ou
arrematadas para que não danifiquem as estruturas.
• Certifique-se de que estejam estáveis e fixadas adequadamente no lugar.
• Certifique-se de que sejam retiradas depois de três meses de uso.
SWEETSER, 1978
• Atentar para a possibilidade de peso extra sobre o madeiramento.
UNITED STATES DEPARTMENT OF ENERGY, 2009
• Deslocamento da coleção: controle administrativo e de engenharia.
• Equipamento de proteção individual (EPI).
• Eliminação ou substituição do perigo onde for possível.

AGENTE DE AGENTE DE AGENTE DE

DETERIORAÇÃO VANDALISMO / FURTO / ROUBO DETERIORAÇÃO UMIDADE RELATIVA INCORRETA DETERIORAÇÃO TEMPERATURA INCORRETA
CAUSA DEVINE, 2003 ICOM, 1993 MOTYLEWSKI, 1999 CAUSA A AUTORA, 2019 CCI, online CAUSA BOSTON COLLEGE, online CCI, online STOLOW, 1981
• Incêndio criminoso. • Uma pessoa que se esconda dentro do edifício durante o encerramento • Trabalhadores da obra têm acesso não supervisionado a áreas do • Objetos deslocados para local com diferente T e UR do local de guarda/ • Embalar artefatos para guarda em um momento em que a UR está alta • Atividades como manutenção de telhados, também podem impactar sig- • A luz solar e o ar no exterior do edifício são fontes de temperatura • Alterações repentinas de temperatura durante deslocamento ou transfe-
das atividades ao público é uma ameaça à instituição. edifício que são normalmente fechadas ao público. exposição original. cria microclima dentro do invólucro, principalmente se a embalagem for nificativamente no ambiente interno. Materiais como betume e asfalto incorreta. rência para área de guarda temporária.
• Uso de proteção temporária impermeável – como lona plástica de polie- à prova de umidade. quentes podem aumentar a temperatura. • Portas e janelas abertas durante intervenção são caminhos de troca de
tileno, a qual não permite a troca entre o ambiente interno e externo da • Armazenamento de embalagens de guarda de objetos em um local com temperatura.
zona-tampão – pode causar condensação na parte interna e, portanto, grande variação de T e UR • Flutuações de temperatura causam flutuação da umidade relativa.
na superfície do objeto.
• Acondicionamento de objeto de grande formato coberto com proteção
RISCO CCI, online temporária diretamente sobre o piso (por exemplo, concreto ou
madeira), principalmente se existem sinais de umidade ascendente nas
• Perda total do bem. paredes do edifício.
• Bens danificados (vandalismo).
• Altas somas de dinheiro usadas na tentativa de recuperação.

RESPOSTA A AUTORA, 2019 CCI, online

RESPOSTA DEVINE, 2003
• A equipe da obra deve estar identificada com crachás.
• É importante pensar em investir em mais pessoal de segurança princi-
palmente para as áreas de maior vulnerabilidade a arrombamentos.
• Edifício em construção podem se tornar alvos fáceis para possíveis
ladrões e vândalos.
• Monitoramento dos trabalhadores da obra e visitantes.
• Isolamento do local dos trabalhos do resto do edifício/coleções.
FRENS, 1993
• Se possível, elementos arquitetônicos históricos que sejam de fácil
remoção devem ser transferidos para local seguro, protegidos de vanda-
lismo, roubo e dano durante as obras.
• O acesso de trabalhadores da obra a espaços que contenham elementos
ou acabamentos de significância histórica deve ser restrito, salvo quan-
do o trabalho esteja diretamente relacionado à sua preservação.
MOTYLEWSKI, 1999
• A equipe deve ser avisada sobre o horário de trabalho na obra para que
possa realizar a inspeção rotineira das áreas onde ocorrem os trabalhos
(p. ex., todos os dias antes do encerramento das atividades). Esta
atitude ajuda na rápida identificação de perdas ou problemas, e assim
medidas corretivas podem ser tomadas.
• Caso tenham sido abertas rotas excepcionais (portas de segurança,
vãos temporários) para agilizar o trânsito do pessoal, estas devem ser
bloqueadas quando os trabalhadores estiverem ausentes. As edificações
ficam mais vulneráveis a vandalismo durante obras.
• Realizar medições frequentes nos locais de guarda temporária. • Para quantidades pequenas de objetos sensíveis e valiosos, use micro-
• Utilizar material de proteção como o não-tecido Tyvek® [cf. Capítulo climas passivos, como por exemplo peças de mobiliário herméticas, com
4, nota 45], que permite a troca entre os ambientes externo e interno, proteção adicional de sílica-gel caso necessário.
ao mesmo tempo em que bloqueia a passagem de água do ambiente • Colocar os objetos de grande formato sobre estrados de polietileno.
externo para o interno.
• Realizar quarentena para equilibrar as diferenças entre o novo espaço
temporário e o local original de guarda/exposição.
• Realizar a estabilização do local de guarda temporário usando aparelhos
de desumidificação/umidificação, aparelhos de ventilação mecânica
ou aparelho de ar condicionado para alcançar o máximo possível os
registros da sala original do artefato.

AGENTE DE AGENTE DE AGENTE DE FONTE

DETERIORAÇÃO PRAGAS DETERIORAÇÃO DISSOCIAÇÃO II DETERIORAÇÃO DISSOCIAÇÃO I DE RISCO CRONOGRAMA (REZAKHANI, 2012)
CAUSA CCAHA, [200-?] DEVINE, 2003 CAUSA A AUTORA, 2019 FILIPE, 2011 BROECKE, 2007 CAUSA CCI, online CAUSA A AUTORA, 2019
• Deslocamento: guarda em local temporário ou introdução prematura das • O seu edifício estará mais aberto do que nunca, possibilitando mais • Perda de significado; desapego ao lugar de memória. • Falta de recursos (financiamento, pessoal) ou desinteresse das autori- • Atividades de conservação não têm um resultado visível imediato para • Deslocamento da coleção. • Atividades que visam garantir a preservação das coleções in situ, como consultoria especializa-
coleções no novo local temporário de guarda. pontos de acesso. dades locais. patrocinadores. da, não são consideradas no prazo de execução da obra.
• Este agente de deterioração está relacionado a todos os demais agentes. Por exemplo: dano à
• Barreiras e paredes temporárias que estarão no local por meses. identificação devido à manipulação inadequada ou desorganização de objetos e suas referên- • Prazo inadequado para a proteção temporária das coleções in situ ou para o deslocamento dos
cias devido à reorganização de espaços para a obra/serviço (forças físicas); destruição ou perda objetos para armazenagem temporária.
de informação em etiquetas ou adesivos (pragas, fogo, água).

RISCO ROY; VERSTRYNGE; BALEN, 2005

RISCO MOTYLEWSKI, 1999
• Deterioração e perda da significação cultural.
• Perda, danos.
RISCO PEROVIC, 2015
• Alteram a visibilidade do bem. RISCO CCI, online
• Maior tempo de contato dos objetos com os agentes de deterioração.
• Contaminação. • Afeta os aspectos legais, intelectuais e/ou culturais de um objeto.

RESPOSTA A AUTORA, 2019 FILIPE, 2011 NUNES, 2010

RESPOSTA DEVINE, 2003
• Plano de resposta a desastres/gestão de pragas pronto.
• Uso de armadilhas adesivas em pontos estratégicos.
• A equipe deve ser orientada a verificar no fim do dia se existem restos
de comida caso os trabalhadores tenham sido liberados para consumir
alimentos em algum local no edifício.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• É importante avaliar a probabilidade de se criar um microclima adverso
entre o invólucro de proteção e as superfícies que ele pretende
preservar.
• Ações educativas fomentadas pelos órgãos competentes. • Comunicação do museu com o exterior através de atividades de apelo • Marketing cultural: baseia-se na concepção de que os museus não são
ao público. mais encarados como um local escuro, fechado, parado no tempo e vol-
• Legislações menos restritivas para celeridade dos processos. RESPOSTA PEROVIC, 2015
MOTYLEWSKI, 1999 • Preconizar a perspectiva de autofinanciamento, desde que respeitando a tado apenas para a conservação física dos objetos que compõem suas RESPOSTA CCAHA, [200-?]
coleções; antes, devem apoiar-se no marketing a fim de rentabilizarem • Projetos de bens patrimoniais requerem um grau consideravelmente maior de pré-planejamento
• Evitar incêndios para não fazer uso de água (cf. Fogo). missão do museu.
ao máximo suas exposições, comunicando-as eficaz e eficientemente, de • Desenvolver um sistema de códigos numéricos, alfabéticos ou outro recurso de identificação e consultoria. Deve ser alocado um cronograma folgado para este período.
modo a divulgar a cultura e criar hábitos culturais. que possa ser adicionado à lista de inventário, às caixas de transporte e aos locais de armaze-
• Garantir tempo adequado para montagem/desmontagem da preparação para a intervenção.
namento temporário.
Deve constar no projeto básico.
• Desenhar a planta baixa da área de armazenamento temporário e definir em que local da área
cada tipologia de coleção será colocada.

FONTE FONTE FONTE

DE RISCO ATRASO / INTERRUPÇÃO DE RISCO COMPETÊNCIA / HABILIDADE (THAHEEM, 2014) DE RISCO COMUNICAÇÃO (REZAKHANI, 2012)
CAUSA DEVINE, 2003 MATIZ LOPEZ, 2016 THAHEEM, 2014 CAUSA A AUTORA, 2019 ROY; VERSTRYNGE; BALEN, 2005 CAUSA A AUTORA, 2019
• Orçamento inicial excedido devido a questões críticas não resolvidas • Legislação restritiva. • Crise econômica. • Contratação de empresa prestadora de serviços inexperiente/sem • Número reduzido de empresas prestadoras de serviços qualificadas para • A Contratada não se responsabilizará por danos aos objetos se as
nem abordadas, porém flagrantes no projeto. experiência comprovada. trabalhos em edificações históricas. definições de proteção temporária não estiverem incluídas no contrato,
• Estado de conservação dos materiais desconhecido. • Defasagem no orçamento sem possibilidade de alteração por restrições
projeto básico ou no plano de obra, ou, caso estejam, não forem comuni-
da legislação. • Projeto técnico inadequado (ou seja, não elaborado por especialistas em
cadas ou cobradas das equipes de trabalho.
REZAKHANI, 2012 edificações históricas).
• Mudança de governo.
• Condições financeiras. • Indisponibilidade de materiais.
• Pagamento não liberado para a Contratada. • Erros e alterações de projeto; problemas na documentação; escopo do
trabalho ausente; especificações de projeto inadequadas.
• Flutuações na taxa de câmbio.
RISCO A AUTORA, 2019 RISCO A AUTORA, 2019 MOTYLEWSKI, 1999
• As coleções ficam expostas aos dez agentes de deterioração sem • Áreas que necessitam de atenção atípica para proteção e segurança,
• Coleções expostas a vários agentes de deterioração, como por exemplo
qualquer atenuação. como reservas técnicas ou obras raras, são desconsideradas pela
forças físicas (esbarrões, negligência, descaso) e poluentes (materiais
Contratada.
de limpeza usados displicentemente).

RISCO A AUTORA, 2019

• Maior tempo de contato dos objetos com os agentes de deterioração.

RESPOSTA A AUTORA, 2019 DEVINE, 2003 FRENS, 1993 RESPOSTA DEVINE, 2003 FRENS, 1993 INGRAM, 2004

RESPOSTA A AUTORA, 2019 DEVINE, 2003
• Estratégias preventivas devem ser planejadas na eventualidade de uma • A etapa de confecção do projeto básico é de grande importância para o
suspensão das atividades. êxito definitivo de projetos que envolvem bens patrimoniais.
• A fase inicial de planejamento de projetos que lidem com o patrimônio
provou ser de grande importância para o seu sucesso
• Quaisquer barreiras de proteção para conter os perigos de uma inter-
venção devem ser pensadas no momento da confecção dos documentos
(projeto básico, principalmente).
• Os materiais de proteção devem constar na previsão orçamentária.
• Especificar claramente a necessidade de se contratar apenas empresa
de prestação de serviços com experiência em trabalhos com bens do
patrimônio edificado. Isto deve estar definido no projeto básico.
ICON, online.
• Preparar ação de educação patrimonial anterior ao início da intervenção
• Identifique e estabeleça os custos da proteção in situ.
(p. ex., vídeos que esclareçam a natureza do edifício e da instituição).
• A Contratada deve ser informada sobre o tipo de local em que vai traba-
lhar; deve ser orientada quanto à importância da coleção.
• Examine o plano de trabalho contido no projeto básico para que se
tenha total conhecimento do que vai realmente acontecer no local
durante a obra.
• Deixar claro à Contratada que existe uma grande necessidade de infor-
mar à instituição qualquer alteração no plano de trabalho.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• Muitos dos riscos de trabalhos em edificações podem ser minimizados
através de uma cuidadosa revisão e avaliação dos métodos e materiais
propostos.
• Apontar a diferença entre proteção de elementos e acabamentos históri-
cos e proteção de elementos e acabamentos novos durante obras no
momento da elaboração do projeto básico.
ROY; VERSTRYNGE; BALEN, 2005
• A importância da mão de obra especializada no aprimoramento da
qualidade [de obras/serviços] tem-se mostrado um fator relevante no se-
tor da construção civil em geral e no do patrimônio cultural em particular
• Manter boa comunicação com o responsável pelo elo entre contratante
e contratada durante o projeto.
ENGLISH HERITAGE, 2002
• Para que os níveis e métodos de proteção de elementos históricos
sejam definidos, uma série de aspectos chave devem ser considerados,
[dentre eles] a comunicação afinada com todas as partes envolvidas,
principalmente logo no início da etapa de planejamento do projeto para
evitar decisões imponderadas e apressadas.
• Depender da Contratada para a proteção dos interiores sem especificar • Incidentes devem ser comunicados assim que ocorrerem. Orientar os
o tipo de proteção coloca em risco desnecessário elementos e acaba- trabalhadores de forma que não temam comunicar um dano ou evento [à
mentos históricos. equipe da instituição].
• As medidas de proteção devem ser especificadas nos requisitos de obra.
MOTYLEWSKI, 1999
• Uma diferença importante entre proteção de elementos e acabamentos
históricos e proteção de elementos e acabamentos novos durante obras • Examine o contrato para ver quais as cláusulas que tratam da proteção
é o cronograma dos trabalhos. temporária [em geral] enquanto os trabalhos [ainda] estão sendo
realizados [no local].
ICOM, 1993
• Membros do conselho administrativo de instituições culturais, diretores,
administradores, arquitetos etc. sabem que a proteção [temporária] é
menos custosa e mais eficaz quando incorporada às etapas de planeja-
mento e concepção.

Quadro sinóptico_90X90cm_REV.indd 1 4/23/19 10:47 AM