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Publicado originalmente em inglês sob o título Alchemy ofNine Dimensions - Decoding the Vertical

Axis, Crop Circles, and the Mayan Calendar. Publicado por um acordo com Writers House LLC
e Hampton Roads Publishing Company, Inc, Charlottesville, Virgínia, EUA.
© 2004, Barbara Hand Clow.
Direitos de edição e tradução exclusivamente para o Brasil.
Tradução autorizada do inglês.
© 2006, Madras Editora Ltda.
Editor.
Wagner Veneziani Costa
Produção e Capa: Equipe Técnica Madras
Tradução: Júlia Vidili
Ilustrações: Christopher C. Clow
Revisão:
Aríete Sousa
Neusa Aparecida Rosalhes
Denise R. Camargo
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Clow, Bárbara Hand
Alquimia das nove dimensões: decodificando o eixo vertical, os círculos em plantações e o calendário maia/Bárbara Hand Clow,
Gerry Clow; [tradução Júlia Vidili; ilustrações Christopher C. Clow]. - São Paulo: Madras, 2006. Título original: Alchemy of nine
dimensions.
Bibliografia.
ISBN 85-370-0104-X
1. Ciências ocultas 2. Cosmologia - Miscelânea 3. Dimensões 4. Meditações 5. Plêiades - Miscelânea 6. Pleiadianas - Miscelânea 7.
Vida espiritual I. Clow, Gerry. II. Clow, Christopher C. III. Título.
06-3845________________________________________________________________CDD-133.93
índices para catálogo sistemático:
1. Nove dimensões : Transmissões pleiadianas :
Ocultismo 133.93
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio
de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Madras Editora, na pessoa de seu editor
(Lei ne 9.610, de 19.2.98).
Todos os direitos desta edição, em língua portuguesa, reservados pela
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Dedicatória
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A nossos alunos, sem os quais este livro não teria sido escrito. Que nossas jornadas continuem a
desdobrar-se. E a Thomas Hand Frazier (1963-2004).
"Barbara Hand Clow tem uma mensagem tremendamente importante para cada pessoa desta terra. Não
é nada menos que estabelecer um relacionamento com uma presença brilhante e espiritualmente
poderosa que vem se oferecendo a nós por muitos anos e que tem a capacidade de transformar-nos,
começando com aqueles que desejam se abrir a ela. Este livro raro e poderoso torna esse processo
compreensível, deleitoso e, acima de tudo, possível."
Whitley Strieber
"Ao entretecer ciência, misticismo e uma orientação espiritual elevada em uma intrincada tapeçaria que
examina o passado e o presente (e o possível futuro) da humanidade, Barbara Clow nos guia a um
necessário ponto de vista multidimensional deste mundo tão inconstante em que vivemos. Seu trabalho
pode ajudar a nos guiar pela escada do pensamento evolucionário para atingir maior compreensão e
equilíbrio interior, ajudan-do-nos a nos transformar tanto em âmbito pessoal quanto planetário."
Richard Gerber, M.D.
Autor de Vibrational Medicine e
A Practical Guide to Vibrational Medicine
"Mais uma vez Barbara mostra suas percepções de outros níveis da realidade, permitindo-nos construir
um retrato maior dos mundos que estão a um sopro de distância de nossa própria realidade física. Esses
entendimentos ajudam a melhorar nosso sentido da visão, nosso relacionamento com o plano maior das
coisas e, no fim das contas, nos oferecem uma compreensão mais exata de nós mesmos."
Freddy Silva
autor de Secrets in the fields: The science and
mysticism of crop circles
Nota especial a nossos leitores
■ • x»Kmim\imMmMtmummmÊ^amÊÊKMmmÊmmKmmKmmmmÊmmmm^Hm
O encontro — e a experiência — das nove dimensões podem abrir em nós novos níveis de
consciência. Assim como em todas as obras desta natureza, pedimos que você respeite sua
capacidade de assimilar novas informações. Quando usamos este material em aulas para um
grupo, temos curandeiros presentes ajudando-nos a realizar uma passagem confortável pelos
pensamentos e sentimentos que surgem ao contemplarmos uma vista mais ampla da realidade.
Agora que reunimos o material em um livro, sabemos que você terá apenas a si mesmo como
curandeiro. Portanto, recomendamos que entre no livro em um ritmo que se adapte a você.
Lembre-se de respirar, beber água fresca, estar repousado, dar uma caminhada e realizar
exercícios confortáveis de alongamento, como o ioga, enquanto se movimenta por estas páginas.
Se perceber que está ficando agitado durante qualquer fase de contemplação das nove
dimensões, escreva o que o está aborrecendo e volte mais tarde a essas anotações. Permita-se
vivenciar todas as nove dimensões antes de voltar àquelas que o agitaram ou desafiaram em
particular. Se quiser uma orientação contínua para a aceleração da consciência conforme nos
aproximamos do fim do calendário maia, nosso site, www.handclow2012.com, oferece
prognósticos mensais na Lua Nova e análises de solstício/equinócio. Obrigada por sua atenção e
tenha uma boa leitura.
Agradecimentos
Richard Drachenberg, um de nossos alunos mais avançados e queridos, obrigada por mourejar
sobre o manuscrito e tornar a "Linguagem Pleiadiana" — e os processos de minha mente —
mais acessíveis.
Freddy Silva, estimado colega e eminente pesquisador dos círculos em plantações, sou grata por
suas significativas idéias sobre os executores dos círculos. Obrigada por seu apoio neste livro e
por seus proveitosos comentários nos primeiros estágios das seções sobre os círculos em
plantações.
William Glyn-Jones, mitologista com uma bela mente e uma visão multidimensional, estou
profundamente grata a você por suas idéias a respeito de Teseu, Ariadne e a Luz no Centro
Galáctico.
George DeSalvo, jornalista, seus pensamentos sobre a importância da teoria quântica para a
humanidade moderna desafiaram-me a ter mais respeito pelos cientistas que trabalham tanto
para fazer progredir nosso mundo; obrigada também por seus comentários sobre o manuscrito.
John Beaulieu, mestre-de-cura, diapasões e dimensionalidade, meus estudos com você
expandiram enormemente minha compreensão da sétima dimensão; obrigada também por seus
comentários sobre o manuscrito.
Thea Beaulieu, vejo as nove dimensões quando a assisto dançar.
Tom Cratsley, um grande mestre curandeiro, obrigada por estar conosco nas curas durante as
Ativações em Lily Dale e Nova York e por seus comentários sobre o manuscrito.
Toby e Teri Weiss, líderes e fundadores da Power Places Tours, se não fosse por sua dedicação
em ensinar as pessoas a respeito de locais planetários sagrados, e por terem levado ao Gerry e a
mim aos sítios sagrados para ensinar a outros e para aprendermos sobre seus códigos
dimensionais, eu nunca teria sido capaz de planejar este livro; e obrigada também por seus
comentários sobre o manuscrito.
Aina Allen, aluna de longa data e companheira curandeira, obrigada por sua cuidadosa revisão.
Q
10 A Iquimia das Nm>e Dimensões
Ehud Sperling, presidente da Inner Traditions/Bear & Company, obrigada por seu apoio e
encorajamento.
John Nelson, escritor e editor, obrigada por sugerir que eu levasse este livro à Hampton Roads
Publishing.
John Mitchell, grande escritor de geomancia, geometria sagrada e locais sagrados, obrigada por
ser meu amigo e colega professor e por compartilhar segredos sobre a interação com a mente
dos executores de círculos.
Shawn Randall, grande pesquisador de círculos em plantações, obrigada por sempre aparecer
em Wiltshire Plain sempre que eu chego lá.
Roslyn Strong, pesquisadora de monumentos megalíticos, obrigada por traduzir a pesquisa de
Pierre Mereaux sobre Carnac, na França.
Barbara Marciniak, o mais dedicado, claro e poderoso canal pleia-diano que conheço, sem sua
amizade eu muitas vezes pensaria ter perdido a cabeça.
Brian Swimme, estimado físico e cosmologista, obrigada por me ajudar a sentir, assim como a
entender, a ciência.
David Icke, controverso e brilhante escritor sobre conspirações, obrigada por seu modelo de
pirâmide que possibilita a todos ver como a Elite Global prendeu a raça humana em cadeias por,
ao menos, quatro mil anos.
Christopher Clow, meu terceiro filho e ilustrador deste livro, obrigada por seu belo trabalho,
paciência e alegria que compartilhamos durante o processo. Sua consciência perfeitamente
espiritualizada dá a esta obra qualidades profundas, que muitas vezes caracterizam sua geração.
Judibeth Hunter, artista, obrigada por suas belas representações de minhas vidas passadas.
Elizabeth Clow, minha única filha, obrigada por vir comigo à Inglaterra em 1997, quando sua
estranha reação aos executores de círculos e aos sítios sagrados ajudaram-me a ver como somos
todos atores dessas representações misteriosas. Você certamente é!
Gerry Clow, meu parceiro de trinta anos, obrigada por incitar-me a escrever este livro tão
complicado e também por ensinar-me as Ativações e por acrescentar a dimensão da Cura em
nosso trabalho.
Robert Friedman e equipe da Hampton Roads Publishing, obrigada por seu calor e
profissionalismo.
E a todos os nossos alunos, este livro é dedicado a cada um de vocês, porque de boa vontade
aceitaram ser nossos professores de 1987 até 2012.
índice
Introdução de Barbara: A história das transmissões pleiadianas .... 15
Ativações da Agenda Pleiadiana: de 1995 a 2012............................18
Como perdemos nossa multidimensionalidade.................................19
O surgimento dos círculos nas plantações.........................................20
O eixo vertical da consciência...........................................................22
Introdução de Gerry: A Busca do Curandeiro...................................29
PARTE UM — AS NOVE DIMENSÕES
Capítulo Um — A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da
Terra.................................................................................35
Meditação de abertura........................................................................35
O centro da Terra de acordo com a ciência........................................41
A ciência da primeira dimensão........................................................43
Entrando no núcleo de ferro cristalino...............................................44
Capítulo Dois — A segunda dimensão: o mundo telúrico.................51
Meditação de abertura........................................................................51
A história da humanidade sendo treinada para temer a Terra............54
Reconectando-se com a segunda dimensão.......................................59
A ciência da segunda dimensão.........................................................62
Capítulo Três —A terceira dimensão: espaço e tempo lineares.......65
Meditação de abertura........................................................................65
As sete direções sagradas e a confecção de um altar.........................68
Mantendo a integridade física na 3D: A ciência da terceira
dimensão............................................................................................70
Vivendo no tempo lunar.....................................................................72
11
12 Alquimia das Nove Dimensões
As seis polaridades da Roda de Doze Raios......................................73
Capítulo Quatro — A quarta dimensão: O mundo dos mitos e
arquétipos ..............................................................................................77
Meditação de abertura........................................................................77
O mundo astral e os níveis divinos na quarta dimensão....................79
O dossel de luz quadridimensional....................................................81
A ciência da quarta dimensão............................................................84
A vida como um biscoito recheado...................................................89
Dualidades e Polaridades...................................................................91
Os Nefilime a S arca Ardente............................................................93
As lentes de poder da quarta dimensão..............................................96
Capítulo Cinco — A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos .... 99
Meditação de abertura........................................................................99
Sabedoria estelar e orgasmos...........................................................104
A ciência da quinta dimensão..........................................................106
Labirintos como o modo de andar nas dimensões superiores..........109
O fim do tempo e Platonia...............................................................111
Capítulo Seis — A sexta dimensão: a geometria sagrada e a
Platonia ................................................................................................117
Meditação de abertura......................................................................117
Como nosso corpo existe na sexta dimensão...................................121
Ioga..................................................................................................122
Altares pessoais e o seu Ka..............................................................124
A ciência da sexta dimensão............................................................125
Xamãs, DNA e Biofótons................................................................128
A geografia sagrada e a Roda dos Doze Raios................................130
A astrologia e a sexta dimensão.......................................................133
Capítulo Sete — A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz
.........................................................................................................135
Meditação de abertura......................................................................135
A ciência da sétima dimensão..........................................................140
Cimática...........................................................................................141
A teoria das supercordas e uma velocidade da luz variável.............144
Trilha sonora da Idade da Pedra e musicistas megalíticos...............150
Carnac como um grande sismógrafo...............................................154
Capítulo Oito —A oitava dimensão: a Mente Divina .....................159
Meditação de abertura......................................................................159
O negócio da América são os negócios...........................................163
A ciência da oitava dimensão..........................................................166
Demolindo as Pirâmides da Nova Ordem Mundial.........................170
índice
13
Manifestação....................................................................................172
A Lua reflete nossos sentimentos....................................................174
O Sol dirige nossas intenções..........................................................175
Capítulo Nove — A nona dimensão: o buraco negro no centro da
Via Láctea ............................................................................................177
Meditação de abertura......................................................................177
Ondas de tempo e o calendário maia...............................................180
A ciência da nona dimensão............................................................183
O buraco negro da Via Láctea..........................................................186
Ondas de tempo e bombardeios de raios gama................................192
PARTE DOIS — VIVENCIANDO AS NOVE DIMENSÕES
Capítulo Dez — Círculos nas plantações e as nove dimensões .......197
Convergência Harmônica: 16-17 de agosto de 1987.......................199
Como são feitos os círculos nas plantações.....................................203
O domo de luze o druida.................................................................211
Mais a respeito da Convergência Harmônica..................................215
Capítulo Onze — Comunicando-me com os Fazedores de Círculos
................................................................................................219
BarburyCastle(1991)......................................................................219
Os Pleiadianos e os Fazedores de Círculos......................................223
O modelo nonidimensional e os Fazedores de Círculos..................224
Fractais de Koch e o poder da Mente Divina...................................231
Capítulo Doze — Vivendo as nove dimensões ..................................237
Estabilize a si mesmo.......................................................................238
Meditação nonidimensional (20-30 minutos)..................................240
Vivenciando as dimensões através de seus quatro corpos...............244
Mais meditações nonidimensionais.................................................244
Explorando seu lar dimensional.......................................................247
Percebendo as dimensões "vizinhas" e as dimensões
pares/ímpares...................................................................................248
Relacionando as dimensões aos chacras..........................................249
Perceba como as dimensões se abrem em seus relacionamentos .... 251
Perceba como as dimensões se abrem em seu local de trabalho.....251
Aplicações práticas da consciência nonidimensional......................252
Glossário ..............................................................................................255
índice Remissivo..................................................................................273
Bibliografia ..........................................................................................283
I
Introdução de Barbara: A história das
transmissões pleiadianas
No fim do outono de 1994, em minha cabeça apareceu um holograma de luz que me era familiar
como uma recepção de consciência das dimensões invisíveis. Eu os chamo "átomos do
pensamento" ou "mônadas" e eles iniciaram meus livros anteriores. Todavia, a mônada de 1994
era significativamente mais complexa que as anteriores. Ela emitia um som em alta freqüência
mais elevado que minha extensão audível e também podia senti-la como vibração. Fiquei em
uma situação crítica, porque aquilo soava estranho e parecia estar além de minhas capacidades
intelectuais.
Até aquele momento, quando os átomos de pensamento chegavam à minha mente, dava-lhes as
boas-vindas porque integravam meu cérebro e me incitavam a escrever. Aquele holograma, em
particular, parecia uma esfera de vinte lados, com faces triangulares. As doze intersecções dos
triângulos tocavam a esfera luminosa, de onde raios de luz azul-esbranquiçada eram emitidos
para o infinito. Eu não podia imaginar o que seria aquilo. Hoje sei que aquela mônada era um
icosaedro, um dos cinco sólidos platônicos, envolvido por uma esfera luminosa. Linhas de luz
projetavam-se das doze intersecções de seus vinte triângulos. As extremidades dós raios
emitiam estranhos sons em alta freqüência que pareciam ter origem em formas geométricas
giratórias aninhadas dentro da esfera. Isso foi o que vi, embora naqueles dias nada soubesse a
respeito de sólidos platônicos. A esfera era extasiante; tremeluzia com uma perfeição
sobrenatural. Agora que estudei os sólidos platônicos e os círculos em plantações, percebo que
essa visão abriu minha mente para uma nova cosmologia, um novo meio de entrar no Universo.
Também fui atirada em uma busca por sua fonte, busca essa que continua até hoje.
De qualquer modo, a mônada era extremamente irritante. Os sons agudos que emitia perfuravam
minha cabeça. Por volta de novembro de 1994, começaram diversos zumbidos ou apitos no
ouvido e o mundo exterior parecia estar desaparecendo. Perguntei-me se os pleiadianos — os Ps
— estariam entrando em contato comigo novamente, já que no passado
1C
16
Alquimia das Nove Dimensões
eles apitavam dentro de minha cabeça em diversos tons harmônicos. Esses tons ficavam mais
altos se eu os ignorava (tenho estado envolvida em um diálogo intermitente com os seres das
Plêiades desde que eu tinha quatro meses, o que descrevo em muitos dos meus livros). Como
eles não queriam partir, aprendi a "ler" seus tons, e quase sempre seu conselho era muito
benéfico.
Por causa dessas experiências passadas, concluí que os sons de alta freqüência deviam provir
dos Ps. O zumbido era mais irritante que no passado; por isso reuni um grupo de pessoas que
queriam fazer perguntas aos Ps. Em um estado profundamente alterado, "canalizei" (ou seja,
mediei) respostas às perguntas deles e esperei que eles silenciassem os tons1. As informações na
mônada pareciam científicas e complexas, e senti que provavelmente não conseguiria
compreendê-las em um estado consciente. Por isso, simplesmente ouvi os sons vibrando
conforme as pessoas faziam perguntas aos Ps e transmiti palavras a partir dos tons como se eu
fosse um telefone traduzindo impulsos elétricos. As sessões duravam cerca de três horas e,
felizmente, o zumbido desaparecia, exceto quando dávamos um intervalo muito grande entre
cada sessão. Nosso pequeno grupo completou dezoito sessões por volta de março de 1995; as
fitas foram transcritas e transferidas para meu computador por um editor; eu as organizei então
em um livro, A Agenda Pleiadiana — Conhecimento Cósmico para a Era da Luz, que foi
publicado nos Estados Unidos em setembro de 1995 e tornou-se um best-seller instantâneo.*
Antes de discutir o que aconteceu após a publicação do livro, quero descrevê-lo resumidamente.
De acordo com aqueles Ps, eles registraram a história do papel da Terra na Via Láctea. Aquela
transmissão viera da Biblioteca de Alcíone, a estrela central das Plêiades. Os Pleiadianos
estiveram profundamente envolvidos com a Terra por um longo período, o que significa que
têm bastante conhecimento sobre o nosso planeta segundo uma perspectiva multidimensional. O
envolvimento pleiadiano com os hu-
1. Essas canalizações e a recepção da mônada ocorreram em Lakeville, Connecticut. Em relação à possível validade
dessas transmissões, tive a sorte de obter diversas confirmações bastante espantosas. Em 1994-95, fui editora de
aquisições da Bear & Company, onde lidava com cerca de 7000 sugestões recebidas por ano. Durante o verão e
outono de 1995, enquanto meu manuscrito estava sendo editado, recebi quatro manuscritos que discutiam o mesmo
banco de dados — uma cosmologia das Plêiades que descrevia a transformação da Terra de 1987 até 21 de dezembro
de 2012, envolvendo os sirianos, andromedanos, Orion e o Centro Galáctico. Um desses manuscritos estava em
estado bruto, mas era muito completo; dois outros traziam esboços detalhados; e um quarto era uma descrição
oferecida em uma conversa por telefone. Lamentavelmente, tive de informar a esses outros autores de que um livro
similar já estava em fase editorial, A Agenda Pleiadiana.
* N. E.: Essa obra foi publicada no Brasil pela Madras Editora e também foi um sucesso de vendas.
Introdução de Barbara: A história das transmissões pleiadianas 17
manos, segundo os arqueólogos, remonta ao menos a 40.000 anos2. A voz principal do livro é de
uma atrevida deusa pleiadiana, Satya, que descreve a Terra como um reino que sustenta nove
dimensões de consciência que todos os humanos podem acessar. Essa capacidade, que era
natural nos humanos há muito tempo, está se revelando agora. O processo vem se acelerando
conforme nos aproximamos do fim do calendário maia, em 21 de dezembro de 2012.
As nove dimensões localizam-se em um eixo vertical que se baseia no centro da Terra e ergue-
se até o Centro Galáctico. Quando encarnamos, nosso locus de percepção está nesse eixo, que
muitas vezes é chamado Árvore da Vida nas antigas culturas. Podemos subir ou descer pelo
eixo, como João subia e descia pelo pé de feijão da história infantil. Começando pela primeira
dimensão — o centro da Terra —, podemos viajar até a nona — o Centro Galáctico, ou,
começando pela nona, podemos retornar à primeira. Isso realmente atraiu minha atenção,
porque eu era fascinada por João, o pé de feijão e o gigante, quando criança. Eu adorava a idéia
de poder subir além da Terra — mas também descer —, mesmo que houvesse um ogro
medonho me esperando lá em cima. Ironicamente, quando era criança, ninguém sabia que havia
um buraco negro no centro da Via Láctea.
Satya transmitiu diagramas que mostram como podemos viver em nossa dimensão — a terceira
dimensão (3D) — e acessar as nove dimensões simultaneamente. Ela disse que antigamente isso
nos era natural, mas que perdemos essa habilidade há milhares de anos. Enquanto escrevia o
livro, percebi que compreendia muito bem as primeiras quatro dimensões, tinha uma pequena
idéia da quinta dimensão e mal tinha algum indício da sexta até a nona. Isso pode refletir as
limitações da ciência atual, que normalmente descreve quatro dimensões. Meu contato com a
quinta resultou de meu contato com os Ps no início da infância; passei além da quarta dimensão
quando criança. Recentemente, aprendi sobre todas as nove vivenciando os modelos pleiadianos
com meus alunos e ouvindo suas respostas.
As dimensões inferiores (1D e 2D) são diversos níveis da Terra (3D) — do núcleo à superfície;
a quarta dimensão (4D) é o reino do pensamento coletivo que liga o mundo físico ao mundo
invisível; e as dimensões da quinta à nona (5D-9D) são celestiais. A maioria dos cientistas é
incapaz de imaginar os reinos invisíveis senão pelas matemáticas que vão além da quarta
dimensão, como a topologia e a teoria das supercordas. Culturalmente, as primeiras quatro
dimensões correspondem, de certa forma, à espiritualidade ocidental e as mais elevadas, ao
misticismo oriental. Os diagramas de Satya para acessar as nove dimensões simultaneamente
são na verdade uma maravilhosa integração de Oriente e Ocidente. A posse desse modelo
nonidimensional me auxilia, como professora ocidental, a aproximar-me do misticismo oriental.
2. Eichard Rudgley, The Lost Civilizations ofthe Stone Age, 100.
18 Alquimia das Nove Dimensões
Nossos alunos da vertente oriental descobriram que esse sistema lhes permite compreender
melhor a mente ocidental. Não há hierarquia nesse sistema, porque nele os reinos celestiais não
são superiores aos reinos terrenos. É divertido notar que Satya repreende os leitores da Agenda
Pleia-diana ao observar que apenas podemos ter acesso aos reinos superiores quando estamos
dentro de nosso corpo! Por que sair dele para encontrar Deus, pergunta ela? Seu sistema
glorifica a beleza da Terra vibrando com ressonância galáctica; por toda a parte, Gaia é
permeada pelo divino. Satya chama ao seu trabalho de Alquimia da Deusa.
Ativações da Agenda Pleiadiana: de 1995 a 2012
Na primeira vez em que fui ensinar a Agenda Pleiadiana em público, mal compreendia o livro,
o que era bastante esquisito. Mesmo assim, fiquei muito satisfeita por descobrir que podia
facilmente criar aulas com ele, já que o livro tem uma estrutura dimensional muito bem
projetada e simples. Conforme estabelecia os modelos e abria a estrutura nonidimensional aos
estudantes, alguns dançavam ou tocavam música para descobrir a ressonância de seu corpo com
os diversos níveis. Essas aulas logo se tornaram conhecidas como "Ativações" porque muito
conhecimento espontâneo fluía por meio de todos os participantes.
Em 1996 pedi a meu amigo e parceiro Gerry Clow para me ajudar a acrescentar trabalhos
corporais e cura às Ativações naquele outono. Em 1998, o brilhante compositor Michael Stearns
criou música para ajudar a expressar as nove dimensões por ressonância, uma vez que só a
música pode expressar as dimensões mais elevadas de um modo que nos seja compreensível.
Em 2002, acrescentei uma cerimônia do cachimbo sagrado enquanto vivenciávamos as
dimensões inferiores, aumentando e intensificando nossa ressonância com a Terra. Hoje em dia,
muitos de nossos alunos ensinam as mesmas práticas a seus próprios alunos, e esperamos que
esse aspecto cresça com a publicação deste livro.
Falando de nossos alunos, fiquei profundamente impressionada com o quanto as Ativações os
ajudam nos aspectos mais básicos de sua vida. Os alunos que estão em busca de contato
intelectual o estão encontrando, aqueles que querem melhorias em sua vida cotidiana estão
conseguindo e muitos estão descobrindo novos modos de transformar sua cultura. Chegamos
mesmo a ativar alguns denunciadores, já que a oitava dimensão (8D) ensina como viver
impecavelmente no mundo material, e o ensinamento da 8D os motivou. No início parecia
ultrajante imaginar que as dimensões influenciadas por sistemas estelares distantes (Plêiades na
quinta dimensão (5D); Sírius na sexta (6D); Andrômeda na sétima (7D); Órion na oitava (8D) e
a Via Láctea na nona dimensão (9D)) pudessem de fato nos instruir
Introdução de Barbara: A história das transmissõespleiadianas 19
aqui na Terra. Talvez seja por isso que nossos ancestrais acreditavam que as estrelas tinham
consciência e eram repositórios de suas histórias e mitos.
Com freqüência nos perguntávamos, enquanto o mundo ficava cada vez mais louco, se as
Ativações continuariam até o fim do calendário maia. Todavia, nossa vida e a de nossos alunos,
ficava cada vez melhor; os alunos continuavam a chegar e muitos deles voltavam três ou quatro
vezes para penetrar ainda mais no material. Enquanto isso, comecei a observar mudanças em
nossa Galáxia para ver se a tabela de datas do livro estava sendo corroborada por
acontecimentos científicos — e estava. Muitas vezes, os mais modernos desenvolvimentos da
ciência haviam se alinhado com as versões de Satya, a que chamo ciência pleiadiana ou
"mecânica dimensional".
Satya diz que nossa capacidade de atingir a consciência multidi-mensional será um dom básico
de sobrevivência ao nos aproximarmos da misteriosa data do fim do calendário maia, 21 de
dezembro de 2012. Essa possibilidade parece ainda mais atraente porque as Torres Gêmeas —
Jaquin e Boaz — caíram em 11 de setembro de 2001. O mundo agora parece regido pela Teoria
do Caos, uma matemática complexa que explora como o sistema degringola em meio à ordem.
Estar com os alunos no momento em que eles atingem estados elevados e divinos de
consciência convenceu Gerry e eu de que aqueles exigentes pleiadianos deviam ser ouvidos.
Eles sabem de algo muito importante sobre nós depois de interagir conosco por milhares de
anos. Parecem estar nos guiando por meio do caos crescente, delicadamente, ensinando-nos
como encontrar ilhotas de paz em meio à discórdia.
Gerry e eu fomos afortunados por poder lecionar em meio a esse selvagem despertar,
principalmente porque é divertido. Escrevemos este livro para transmitir tanto quanto pudermos
depois de conviver com os Ps e confiar neles. No meio dessa jornada, ocorreu uma maravilhosa
convergência da ciência dimensional que nos estimulou e que pode inspirar ou intrigar você.
Vivemos em dias de milagre, quando qualquer um de nós pode atingir esses níveis se quiser —
desde que antes exploremos como perdemos nosso acesso multidimensional há muito tempo.
Gomo perdemos nossa multidimensionalidade
Meu livro mais recente, Catastwphobia: The Truth Behind Earth Changes in the Corning Age
ofLight (2001), considera os registros indígenas das mudanças na Terra durante os últimos
20.000 anos à luz das mais recentes descobertas científicas. Durante minha infância, meu avô,
Gilbert Hand, treinou-me nos registros cherokee da Terra. Ele sustentava que a ciência se
alinharia com os antigos registros enquanto eu vivesse e passou por cima dos cinco filhos para
entregar seu legado à sua primeira neta. Em 1995, adquiri, como editora da Bear & Company,
Cataclysm! Com-
20 Alquimia, das Nove Dimensões
pelling Evidence ofa Cataclysm in 9500 B.C., do antropólogo e geólogo de Oxford J.B. Delair e
do historiador da ciência D.S. Allan. Ali encontrei a mesma ciência do meu avô!
Fiquei espantada com a magnitude dessa última coincidência, já que os registros cherokee,
maias e pleiadianos estão profundamente conectados. Em seguida, escrevi Catastrophobia para
explorar como as grandes mudanças na Terra traumatizaram a mente coletiva da humanidade.
Finalmente pude ver por que nossa consciência é tão limitada e por que tão poucas pessoas
acessam às dimensões invisíveis. A verdade é que somos uma espécie multitraumatizada.
Experimentamos um grande cataclismo há apenas 11.500 anos, seguido por milhares de anos de
horrenda luta pela sobrevivência. Essa é uma síndrome de estresse pós-traumático no nível da
espécie, que apenas agora estamos prontos para compreender.
Enquanto eu fazia pesquisas científicas para escrever Catastrophobia, considerei a teoria
científica por trás das dobras da Agenda Pleiadia-na; encontrei alguns modelos científicos
atuais que, em diversos graus, apoiavam e descreviam a existência de nove dimensões. Há um
modelo científico para cada dimensão, os quais formam o coração deste livro, e espero que os
cientistas achem que essas idéias têm mérito.
0 surgimento dos círculos nas plantações
Conforme se aproxima a data final do calendário maia, alguma coisa vem nos enviando
símbolos que estão abrindo a consciência multidimen-sional de muitas pessoas. Eles são
chamados "círculos em plantações" e marcam as searas em todos os verões, principalmente na
Inglaterra. Os Fazedores de Círculos (em maiúsculas, porque acredito que sejam seres divinos
que façam a maior parte dos círculos) anunciam o despertar total dos instrumentos humanos de
percepção, o que certamente aumentará a viabilidade das espécies da Terra. A Agenda
Pleiadiana oferece muita sabedoria a respeito das dimensões expressas pelos círculos em
plantações. Satya diz que cada dimensão tem um "Guardião", que é uma inteligência que
mantém aquele nível em forma. A história dos Guardiões era um conhecimento indígena
cuidadosamente guardado até 1994. Agora estou livre para compartilhá-lo. Devo muito a meus
professores, Hunbatz Men, Matthew Fox, J.T. e Michael Garret, Alberto Ruz Buenfil, Hakim de
Gizé e meus avós cherokee-celtas. Você aprenderá bastante sobre esses misteriosos Guardiões
nos capítulos seguintes.
Nós, humanos, por exemplo, somos os Guardiões escolhidos da terceira dimensão e estamos
fazendo um péssimo trabalho neste momento. Acredito que os humanos estejam destruindo a
Terra porque não reconhecemos nosso papel sagrado no despertar da Via Láctea, nosso lugar de
ori-
"--------------~—
Introdução de Barbara: A história das transmissões plriadianas 21
gem. A Terra é uma jóia rara no Universo; Satya diz que a Terra semeará toda a Galáxia com
suas formas de vida em 2012. Ela chega a nós despertando essas memórias profundas — Deusa
Alquimia —, que nos capacitam a lembrar de nosso papel como Guardiões de Gaia. Em nosso
coração sabemos que estamos aqui para abençoar, não para destruir.
De acordo com a Agenda Pleiadiana, a Terra é penetrada por nove dimensões de inteligência a
que todos podemos ter acesso, com que podemos aprender e que podemos utilizar
conscientemente em nossa vida. Esses níveis oferecem aos humanos uma inteligência
extremamente aumentada, assim como a liberdade, mas antes é preciso considerar nossa
condição atual. Após milhares de anos de separação do divino, nossa mente coletiva — que
funciona na quarta dimensão (4D) — é apanhada em um campo de formas de pensamento
polarizadas e arquetípicas encerradas em nossa mente e corpo como bloqueios traumáticos
emocionais. Atualmente, os astutos demônios da mídia manipulam a mente coletiva da 4D para
divertir-se, ganhar dinheiro, capturar almas inocentes ou apenas para evitar olhar dentro de si
mesmos. Porém, a zona 4D não é território pessoal deles, já que ela é uma ponte que leva do
físico ao divino. Não pretende ser uma zona de freqüência insípida que abarrota as cabeças com
imagens estúpidas por meio de anúncios, pornografia e spam na Internet.
Precisamos possuir a 4D como a região em que nossos sentimentos podem ter acesso a atraentes
visões de alta freqüência. Estamos todos plu-gados para acessar dimensões superiores por meio
de imagens liberadas de tempos em tempos pelo Centro Galáctico, e apenas podemos fazer isso
por intuição ativa e sentimentos intensos. Podemos localizar nossos caminhos pessoais na
grande paisagem do potencial cósmico sentindo nosso caminho na quarta dimensão e limpando
nossa cabeça das imagens inúteis. Nosso cérebro é mais que uma massa confusa de fitas cassete
e de vídeo ou discos rígidos de computador. Apanhada na atual região 4D encharcada pela
mídia, a maioria das pessoas não pode ver os portais para mundos mais elevados. Nosso
objetivo como espécie em vias de despertar é reconstruir e limpar a poderosa zona 4D, de forma
a identificar a freqüência vibratória de todas as nove dimensões.
Ao compartilhar a estrutura nonidimensional essencial da inteligência da Terra com os alunos,
Gerry e eu vimos como variados níveis de deslocamento espacial e temporal causados por
trauma não-resolvido, cuja fonte original está no cataclismo e que foi reforçado por experiências
de vidas traumáticas, afligem nossos alunos e as pessoas em geral. Sentimos ter atingido uma
profunda compreensão de como esse trauma encarcera os seres humanos. Ao explorar as
mudanças na Terra nos últimos 20.000 anos e a forma como os humanos foram traumatizados
por elas, posso perceber que eles deixam de ser violentos quando liberam seu trauma e
recuperam sua história; voltam ao agora, ou ao espaço e tempo atuais. É por isso que temos
curandeiros trabalhando durante as Ativações.
22
Alquimia das Nove Dimensões
Gerry é um curandeiro que se concentra em manter os alunos em seu corpo, e meu trabalho é
expandir sua mente, uma vez que trabalho com amplos sistemas mentais, como a forma
nonidimensional. Essa forma foi desenhada segundo dois modelos, pelos Ps: um diagrama de
um eixo vertical de consciência e um dossel de dimensões sobre uma pessoa em uma mesa de
cura. Esses modelos nos ajudam a compreender a própria estrutura dimensional, além de
mostrarem como a recebemos em nosso corpo. Aqui, apresento esses modelos e, em seguida,
cada capítulo do livro é dedicado a uma discussão profunda de cada dimensão.
0 eixo vertical da consciência
Com a imagem de uma pessoa deitada em uma mesa de cura, a figura 1 mostra como recebemos
as dimensões. Os Ps apresentam o acesso dimensional humano dessa forma porque muitos de
nós vivenciamos pela primeira vez as dimensões invisíveis durante sessões de cura, como
massagens ou regressão a vidas passadas. Isso ocorre porque os curandeiros podem determinar
campos dimensionais com os quais seus clientes podem entrar em ressonância. O Indivíduo
neste diagrama poderia estar sentado ou caminhando; porém, a maioria das pessoas de nossa
época não é capaz de estar em nove dimensões enquanto faz compras. Funciona de modo bem
simples. Enquanto estamos vivos, existimos no tempo e no espaço lineares — 3D — que é um
plano; a 2D é mostrada como um triângulo isósceles, tendo um lado como o plano 3D e a
extremidade inferior como a 1D — o núcleo de cristal de ferro no centro da Terra.
Usando a imagem da pessoa deitada na mesa no plano 3D, a 4D — a mente coletiva ou reino
dos arquétipos — forma um dossel sobre o corpo da pessoa, produzido a partir dos pensamentos
e sentimentos polarizantes daquele indivíduo. As dimensões mais elevadas — 5D até 9D —
formam portais nesse dossel 4D quando a pessoa resolve a polaridade e ativa a consciência sutil.
Este modelo multidimensional mostra como cada um de nós percebe as dimensões. Os Ps
disseram-me para tatuar este desenho nas costas da minha mão, o que era um pouco demais para
mim, de forma que o memorizei perfeitamente. Você também pode evitar uma sessão de
tatuagem consultando este diagrama quando não puder se lembrar como entrar em contato com
as nove dimensões. Conforme nos movemos progressivamente por meio das dimensões, peço
para que você estampe na mente este simples diagrama; assim, se reforçará o sentimento de que
tudo pode ser feito em seu próprio corpo. Mais tarde, veremos que os fabricantes de Círculos
gostavam tanto deste modelo que fizeram ao menos três versões dele nos campos da Inglaterra
em 1997.
Introdução de Barbara: A história das transmissões pleiadianas 23
Figura 1 — Aqui mostramos como nós, humanos, recebemos as nove dimensões. Adaptado de A Agenda Pleiadiana,
Barbara Hand Clow, p. 102 (Madras Editora).
24 Alquimia das Nove Dimensões
A figura 2 mostra a estrutura dimensional do eixo vertical da consciência, desde a dimensão
inferior até a superior. Para explicar a energética das nove dimensões, devemos progredir desde
a primeira dimensão até a nona pelo eixo vertical. A dimensão inferior (1D) é a mais densa, e a
superior (9D) é a menos densa; as dimensões inferiores têm menos espaço que as superiores. A
densidade é governada pela gravidade, que acomoda a luz ou fótons em formas. Perceba o
quanto deve ser intenso e denso o núcleo de cristal de ferro (1D) no centro da Terra.
De acordo com a ciência, o centro da Terra é um enorme cristal de ferro; cristais de ferro são
duas vezes mais densos que outros cristais minerais. A segunda dimensão é a região entre o
núcleo de cristal de ferro e a crosta; por exemplo, o manto. Ela é muito mais densa que a 3D, a
superfície da Terra. Somos sólidos na 3D, enquanto a 4D — o reino coletivo dos pensamentos e
sentimentos que emanam de todas as coisas vivas — não é sólida. Todos podemos sentir a 4D e
participar dela, por exemplo, compartilhando crenças sobre história e religião.
Conforme nos movemos para dimensões mais elevadas — como estar no coração (5D) ou
existir na geometria sagrada (6D) — experimentamos cada dimensão superior no eixo vertical
como menos densa, mais espaçosa, mais complexa e mais difícil de explicar em palavras. Para
passar às dimensões mais elevadas, nós, humanos, devemos nos expandir e, para passar às
dimensões inferiores, devemos nos contrair.
Somos sólidos na 3D no espaço e no tempo lineares e temos cinco sentidos. Permanecemos em
nosso reino graças à gravidade, que eu chamava "grabidade" quando era criança. A gravidade,
até que a abordemos de forma mais científica, representa o fator de densidade. A gravidade
também existe nas dimensões superiores e inferiores; quando passamos a esses níveis, nossa
gravidade específica se altera. Nosso corpo localiza-se na 3D enquanto estamos vivos, mas
muitas das funções de nosso sistema energético são estimuladas pelas duas dimensões
inferiores, o núcleo de ferro cristalino da 1D e o reino tectônico ou telúrico da 2D. Somos
também estimulados pelo reino do pensamento coletivo da 4D, às vezes até demais. Nós,
humanos, somos como um biscoito recheado entre os reinos mais densos da Terra e o reino
emocional e mentalmente carregado da mente grupai, que muda constantemente de acordo com
aquilo em que ele está plugado.
Para ser mais clara, a 2D é o mundo mais denso dos minerais e micróbios; a 2D é muito mais
lenta que nossa pulsação, respiração ou pensamentos. A segunda dimensão regula todos os
nossos processos corporais autônomos e nossa saúde depende inteiramente de nossa ressonância
com ela. Ressonância significa que nossos processos autônomos estão vibrando em harmonia
com a 2D, que mantém nossa físicalidade na 3D. A própria segunda dimensão é um mundo
vibrante, pulsante e transbordante de seres incrivelmente complexos que são a fonte de nossa
vitalidade.
Introdução de Barbara: A história das transmissões pleiadianas 25
Eixo Vertical
9D
Centro Galático da Via Láctea: Tzolk'in
Galáxia de Andrômeda
10D
Ordem Cósmica/Federação Galática: Orion
8D
7D
Estradas de Luz
Informacionais Galáticas:'
Galáxia de Andrômeda
Campos Mórficos/ ' Geometria Sagrada: Sírius
6D
5D
Amor e Criatividade: Plêiades
Mente Coletiva: Annunaki
4D
3D
Tempo e Espaço Linear: Humanidade
1D
Núcleo de Cristal de Ferro no Centro da Terra
Reino Telúrico/Biosfera Quente" Profunda: Elementais
2D
Figura 2 — A estrutura progressiva do eixo vertical da consciência. Adaptado de A Agenda Pleiadiana, Barbara Hand
Clow, p. 192 (Madras Editora).
26 Alquimia das Nove Dimensões
Os Ps usam a pessoa sobre a mesa como exemplo porque isso nos ajuda a entender como a 2D e
a 4D ressoam em nosso corpo 3D. Ao lado vemos (figura 3) um curandeiro em pé atrás da
pessoa na mesa, usando de diversas técnicas energéticas para reduzir a velocidade da freqüência
vibra-cional da pessoa até o nível da 2D, talvez mesmo ao da 1D. O curandeiro sustenta
freqüências em seu próprio corpo e ajuda a pessoa a alterar suas próprias freqüências para
estimular a cura. A cura é a modulação de nossas freqüências na 3D de modo a estimular a
saúde. Por exemplo, a 2D é o reino em que a matéria inorgânica se torna orgânica; os seres de lá
criam todos os códigos da vida. Quando trazemos as freqüências da 2D para nosso corpo, nossas
células se curam, o DNA é reparado e o sangue flui como um regato cristalino de água pura,
vinda de um lago nas montanhas. Se o curandeiro intuir que o bloqueio da pessoa é emocional
ou mental, ele polarizará a energia no corpo do cliente e um dossel de energia emocional
estimulado pelo campo coletivo — 4D — se formará sobre o corpo do cliente sobre a mesa.
Certas pessoas sentem o dossel como um campo emocional que vibra ou estala; o curandeiro
pode sentir o mesmo. Ele carrega o dossel com mais polaridade ainda e o cliente começa a ver
imagens ou sentir dor em diversas partes do corpo. Daí o curandeiro pode ajudar o cliente a
evocar essas imagens para eliminar o bloqueio do corpo processando o conteúdo das imagens e
qualquer dor que surja. A pessoa sobre a mesa está apresentando uma energia anteriormente
bloqueada que está pronta para liberar — ou seja, eliminar o trauma. Como você verá mais
adiante, as dimensões superiores tornam-se disponíveis assim que os bloqueios da 4D são
eliminados. Elas não podem ser acessadas sem que se resolva a polaridade em nosso corpo.
Além disso, a pessoa deve compreender muitas coisas a respeito desses mundos superiores para
poder entrar neles e ficar ali algum tempo; esse material é a essência desta obra.
A respeito de como ler este livro, notas científicas complexas, assim como fontes, foram
deixadas de fora do texto, a fim de torná-lo mais legível; essa informação pode ser encontrada
nas notas de rodapé. Há um glossário, no final da obra, para o caso de você esquecer a definição
de alguma palavra. Queira notar que cada dimensão foi descrita de modo a disparar a verdadeira
energia daquela dimensão. Começamos com a incrivelmente densa primeira dimensão; cada
dimensão sucessiva é menos densa e mais "espaçosa". Portanto, ler este livro é como realizar
sua própria mini-Ativação; se você perceber que está ficando agitado, tire um momento para
relaxar, tome uma xícara de chá e permita-se acalmar. Se notar que está ficando lento e com
sono, alongue-se e faça uma caminhada. Seria sábio ler um capítulo por dia em um espaço
sagrado, conforme você explora esses antigos ensinamentos dimensionais poderosíssimos.
Tenha uma ótima jornada!
Introdução de Barbara: A história das transmissões pleiadianas 27
Figura 3 — Um curandeiro diminuindo a velocidade dos campos de energia da pessoa sobre a mesa para estimular a
cura.
Introdução de Gerry: A Busca do Gurandeiro
Comecei a lecionar com Barbara em Creta, em 1996. Eu era um dentre nove homens em um
grupo de quarenta mulheres; nós, homens, éramos louvados pelas mulheres, por nossa valentia,
e elas estavam apreciando profundamente ser femininas naquela paisagem rica em deusas. Eu
amo Creta: as colinas cobertas por bosques, o bordão da locusta nas montanhas quentes,
tostadas pelo sol, o zumbido das abelhas coletando mel nos pomares, as capelas semelhantes a
criptas nos bosques de oliveiras nodosas, as sotainas negras dos padres ortodoxos, a sensação de
fertilidade e ordem, simplicidade e tempo. Fico contente por ter começado ali minha jornada.
Conto essa história para o bem de outros homens por aí, e também das mulheres, que possam
apreciar saber como foi, para um marido, ser repentinamente desafiado por sua mulher a
DESPERTAR e unir-se a ela em sua busca. Não, não bastava sermos co-editores e co-
proprietários da Bear & Company, uma próspera editora New Age no Novo México. Também
não bastava eu ter feito minhas próprias regressões a vidas passadas, recebido minhas próprias
curas profundas de terapeutas alternativos e começado a sentir energia em minhas mãos e visão
no meu terceiro olho. Também não bastava eu ter sido um pai responsável para nossos quatro
filhos e um marido amoroso para ela. Ela sabia — e eu sabia, lá no fundo — que estávamos em
uma busca e que o trabalho acabara de se iniciar.
Lembramos de nossa vida juntos nos tempos minóicos, ela uma adivinha e eu um guerreiro e
protetor, e de como nossas vidas haviam sido ceifadas pela cataclísmica erupção do Santorini
Thera. Talvez tivéssemos de completar aquele trabalho do templo sagrado levando-o às pessoas.
Pensei em como o salmão elegantemente se esforça para subir o rio todos os anos, mesmo que
em número reduzido, para fazer o que fizeram seus ancestrais antes dele, aquilo que os códigos
de seu sangue lhe mandam fazer.
Passei toda uma noite sobre as estrelas durante aquela viagem. Levei também um maço de
Camel para me fazer companhia. Não sou fumante, mas o cheiro familiar do tabaco e de fósforo
queimado me reconfortou,
10
30
Alquimia das Nove Dimensões
oferecendo-me um pouquinho de luz própria estelar. Lembro de me sentir muito pequeno
naquela paisagem, conforme andava de um lado para outro. O que deveria fazer? A contestação
seria assim tão difícil? O que me inspirou a tomar medidas tão drásticas — sou um homem que
gosta de ter uma boa noite de sono e uma cama quentinha ao lado de minha mulher — foi ver
Barbara lecionando e perceber quem ela realmente era.
Ela estava em seu auge como professora xamânica naquela época; quem quer que a tenha visto
em Nine Initiations on the Nile (nosso vídeo de iniciação sobre o Egito, filmado em 1994) ou
que tenha viajado conosco naquele tempo sabe do que estou falando (ainda se pode ver esse
lado de Barbara quando ela nos leva pelas nove dimensões durante nossas Ativações). Ela
estava usando um vestido de seda pintada no estilo minóico, feito para ela por um velho amigo
de Santa Fé; estava mediando comunicações em público pela primeira vez (tendo-as mediado
anteriormente para um grupo particular para criar A Agenda Pleiadiana) e, a cada noite, ela
trazia uma nova mensagem: A Biblioteca de Delos, A Biblioteca de Alexandria, A Biblioteca de
Alcíone, A Caverna Avó de Creta. Com todo o meu ser, eu sabia que ela estava trabalhando
com todo seu potencial, e isso me assustava, pois fazia com que me perguntasse quando e como
eu operaria com todo meu potencial. Por isso os Camels e as tragadas sob a luz das estrelas por
toda uma longa noite.
Bem, aquele que protesta mais alto resiste mais firmemente. Preparei uma boa luta, mas fui
dobrado, dominado, liquidado. Fiz meu próprio ensinamento — tentando discutir
"relacionamentos na era de Aquário", uma vez que sou aquariano, como Barbara, e mergulhei
de cabeça. Eu tinha um longo caminho a percorrer, mas já começara. Pouco depois, iniciei meu
treinamento formal em cura, primeiro em Lily Dale, Nova York, lar da mais antiga comunidade
espiritualista da América, com a Reva. Elaine Thomas e o curandeiro Tom Cratsley, e em
seguida em Santa Fé, com John Kemper, em Terapia da Polaridade.
Completei meu treinamento em Polaridade com John Beaulieu em Stone Ridge, Nova York, e
embarquei então em um treinamento de dois anos em ressonância craniossacral com Paul Vick
em Vermont. Durante esse tempo comecei a ver clientes, primeiro como um curandeiro
espiritual de imposição de mãos, depois como prático da Terapia da Polaridade e, finalmente,
como terapeuta craniossacral. Atualmente estou usando esse treinamento para ensinar a outros,
clientes e alunos, aquilo que aprendi e o que parece ser mais apropriado ensinar nesta época.
Sou sempre auxiliado por uma lembrança profunda de quando era curandeiro e professor em
outros tempos. Chamamos esse tempo de Atlân-tida, mas não era como as pessoas pensavam
sobre si mesmas na época. Éramos parte de uma civilização marítima global; nossa tecnologia
era muito mais avançada que a de hoje; e, sim, o fim veio em um gigantesco cataclismo com o
qual todos vocês estão familiarizados. A razão para
Introdução de Gerry: A Busca do Curandeiro
31
eu compartilhar essas lembranças com vocês é dizer: Todos podemos fazer isso, podemos dar o
salto fundamental, podemos retornar e continuar no caminho que outrora seguimos. Sim, já
fomos todos menos densos, e, sim, estamos nos movendo, por meio de cura e transmutação
pessoal, para aquele lugar mais leve, onde há mais espaço para a Luz em nossos corpos, em
nossa consciência — e ao mesmo tempo ainda somos parte da Terra.
Meu trabalho agora é entrelaçado com o de Barbara; nós nos equilibramos bem. Graças a meu
treinamento e a meus anos como atleta, amo o corpo, honro o corpo, inicio com o corpo — a
essência diamantina da fisi-calidade. Barbara, graças a sua incansável auto-educação e ao
treinamento recebido de seu avô, ama a mente, a essência diamantina da intensidade mental.
Juntos, tratamos os alunos da forma como tratamos os membros de nossa família: cada um deles
como um ser único, deixando bastante espaço para experimentação e crescimento. Como
professores aquarianos, gostamos de capacitar nossos alunos, deixá-los estar por si sós e ver o
que acontece. Gostamos de combinar o poder da presença com a disciplina do desprendimento.
Gosto de chamar a isso de "neutralidade ativa". Estou honrado e grato por representar esse papel
e estimo cada oportunidade que tenho com os alunos e os clientes. Esses momentos juntos me
permitem estar em pleno potencial, que é algo que podemos ajudar a todas as outras pessoas a
atingir atualmente.
Agora eu gostaria de lhes contar a respeito das meditações que escrevi no início de cada capítulo
e em meu próprio capítulo no final. Elas são inspiradas em meu treino com Paul Vick,
extraordinário professor cra-niossacral de Londres, e no esclarecido praticante de Terapia da
Polaridade Andreas Lederman, da Suíça — e em minhas experiências como professor assistente
nas oficinas. Ofereço uma imagem com a qual trabalhar, em estado meditativo, que facilitará
seu movimento, mental e energeticamente, no capítulo que segue. Eis como eu gostaria que
você trabalhasse com elas: Leia-as com os olhos um pouco desfocados; essencialmente,
desligue o foco analítico de seu cérebro e apenas permita a si mesmo seguir as palavras. Ainda é
possível ler as palavras nesse estado, mas não é preciso analisá-las. Apenas receba e responda a
elas. Ou você as pode ler para um gravador e reproduzi-las no momento apropriado. Você
decide. Espero que goste delas.
32
Alquimia das Nove Dimensões
Toda filosofia e todo sistema psicológico foi baseado em conhecimento inadequado de certos aspectos da
existência, em uma percepção parcial. Precisamos de uma experiência maior, uma metafísica
multidimensional. Agora como nun ca antes, somos capazes de fazê-lo. Podemos aprender com todas as
tradições com suas forças e fraquezas. Mas para fazê-lo precisamos percorrer esses mutos mundos, altos
ullU!l
e baixos.
Michael Murphy, Jacob Atabet (1977)
PARTE UM AS NOVE DIMENSÕES
Todos nós vivemos e expressamos nove dimensões de consciência em nossas vidas, mas a
maioria parece consciente apenas da existência da segunda, terceira e quarta dimensões. A
segunda dimensão está abaixo da superfície da Terra, a terceira é nosso mundo sólido e a quarta
é o reino de nossa mente coletiva. A primeira dimensão, localizada no centro da Terra, é a fonte
de nosso alicerçamento, e as cinco dimensões superiores são onde as partes transcendentes de
nossa essência existem. Esses cinco níveis superiores foram quase inteiramente apartados do
mundo veloz e tecnológico em que vivemos; porém, sem atingir esses níveis, não podemos
encontrar o Divino e conhecer a bem-aventurança.
Em 1995, com a publicação de A Agenda Pleiadiana, os pleiadianos vieram a nosso mundo com
esses ensinamentos nonidimensionais, insistindo em que esse modelo ajuda a integrar a
consciência humana conforme nos aproximamos do fim do calendário maia em 21 de dezembro
de 2012. Agora os pleiadianos voltaram para mostrar como a rica linguagem de nossa época —
a ciência — nos abre para níveis multidimensionais de consciência que antigamente eram
comuns a todas as pessoas há milhares de anos. Para honrar esses presentes pleiadianos, cada
capítulo começa por resumir seu entendimento sobre como cada dimensão influencia a Terra. O
restante do capítulo é uma explicação da ciência ou ciências que parecem estar operando em
cada dimensão. A exploração das ciências de cada dimensão aprofunda e, por vezes, esclarece e
dá substância, as afirmações pleiadianas a respeito dos níveis de expressão criativa disponíveis
para nós. Eles dizem que estamos perdendo uma boa parte das extensões de freqüência em
nosso mundo. Por necessidade, as discussões sobre o quantum e a teoria das supercordas são
muito complexas, mas este livro foi escrito para tornar a ciência moderna mais acessível ao
leitor médio. Talvez os cientistas descubram que esta abordagem multidimensional da ciência
também apresenta interesse.
33
CAPITULO UM
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro
no centro da Terra
Meditação de abertura
Encontre sua respiração. Reserve algum tempo para ler estas palavras. Pense na tinta traçando as letras
sobre o papel que você está tocando. Pense no papel: como você o sente? Encontre sua respiração e
seus pés. Mova a cabeça de um lado para o outro e, muito delicadamente, para cima e para baixo. Deixe
a cabeça tombar, suavemente, em direção ao queixo. Vá até onde conseguir. Respire conforme esses
pequenos alongamentos. Perceba como sua respiração lubrifica os alongamentos.
Erga novamente a cabeça e respire de novo, longamente desta vez, cinco segundos na inspiração e cinco
na expiração. Erga lentamente seus ombros, de ambos os lados, em direção às orelhas. Respire fundo ao
fazê-lo e prenda o ar, mantendo os ombros para cima ao máximo. Depois, deixe o ar sair e os ombros
descerem. Sacuda um pouco a cabeça para soltar mais o pescoço e respire novamente, levando os
ombros às orelhas e soltando-os novamente, como pesos de chumbo. Não tenha medo de experimentar;
algumas vezes nosso pescoço e os ombros estão muito tensos e é preciso repetir muitas vezes para dar
certo.
Perceba como está sua atenção. Você está se concentrando em uma única coisa neste momento — em
usar a respiração para ajudá-lo a relaxar o pescoço e ombros. Agora, sinta a gravidade. Sinta o peso de
seu corpo na cadeira em que está sentado ou na cama ou sofá em que está deitado. Permita-se sentir o
peso. Permita-se sentir-se muito pesado. Vá em frente. Isso é chamado relaxar com a gravidade. Sinta a
gravidade como um cobertor com pequenos pesos magnéticos. Um cobertor que tem a porção exata de
atração para mantê-lo preso à Terra. Aprecie seu cobertor, pois este é seu próprio cobertor de gravidade.
Agora encontre seus pés. Onde estão eles? Se estiverem no chão, comece a sentir o chão por todas as
partes de seus pés: os lados, os dedos, os calcanhares. Aperte o chão com os dedos apenas para sentir
mais conexão. Se estiver deitado ao ler isto, concentre a atenção no ar que toca seus pés e sinta se isso
o ajuda a encontrá-los. Agora encontre sua respiração e seus pés ao mesmo tempo. Respiração, pés...
respiração, pés.
35
36 Alquimia das Nove Dimensões
Você consegue sentir o topo da cabeça ao inspirar? Pode sentir como se houvesse um buraquinho de ar
no alto da cabeça? Vá em frente, experimente. Talvez o ar entre pelos ossos de sua cabeça, não apenas
por um buraco. Apenas esteja consciente do que está acima de você, conforme se conscientiza de seus
pés e sua respiração. Coroa, respiração, pés; pés, respiração, coroa... Bom.
Agora imagine uma coluna de luz branca, um raio de laser, saindo do alto de sua cabeça e indo até seus
pés. Continue. Leve o tempo que for necessário. Leia estas palavras, depois feche os olhos e imagine
essa coluna de luz branca passando por seu corpo, de sua coroa até os pés. Torne-a maior, mais
tangível, a cada inspiração. Esta é sua coluna de luz branca, por isso aproveite-a. Tente conhecê-la. Leve
o tempo necessário, todo o tempo do mundo.
Agora, conforme começa a sentir e ver essa coluna de luz branca, comece a deixar que ela desça para
abaixo de seus pés, para o chão e o espaço depois de seus pés. Vá em frente, deixe-a ir cada vez mais
profundamente. Veja-a entrando na Terra sob você, sob seus pés e no lugar em que você estiver sentado
ou deitado. Esta é sua coluna de luz; concentre-se nela. Veja onde ela o leva. Comece a imaginar um
cristal, um grande cristal, do tamanho de uma cidade, no centro da Terra. Veja sua luz começando a
penetrar nesse cristal. Veja sua coluna de luz branca descendo sob você e começando a brilhar dentro
desse cristal gigantesco. Perceba o que está acontecendo. Leve o tempo que precisar.
Você está muito sólido agora e está dentro do cristal; você é o cristal. Veja a luz branca em volta de você
agora, ricocheteando e refletindo pelos lados desse gigantesco cristal no centro da terra. Você chegou ao
Lar. Este é seu centro. Veja se encontra algo especial, apenas para você, nesse centro. Leve o tempo
que precisar. Respire delicadamente ao fazê-lo.
Perceba a coluna de luz acima de você, passando por sua cabeça e de volta à superfície da Terra. Esta é
sua linha da vida, seu caminho para o mundo acima. Perceba com que facilidade você consegue se
mover de um lugar para outro: núcleo, superfície... núcleo, superfície. Perceba a facilidade com que você
pode se mover apenas com sua respiração: núcleo, superfície... núcleo, superfície. Você está ancorado,
mas pode mesmo assim se mover para um lado e para outro, para um lado e para outro.
Agora, ao ler estas palavras, volte a prestar mais atenção à sua respiração: inspire por cinco segundos,
expire por cinco segundos. Encontre seus ombros. Como estão? Você consegue encontrar suas bordas
externas, seus pontos externos, onde seus braços se encontram com eles?
Bom. Agora continue a respirar, inspira cinco, expira cinco, e mova seu pescoço e cabeça de um lado
para outro, para cima e para baixo, delicadamente. Como se sente? Está um pouco pesado?
Ótimo. Você está no ritmo das pulsações da Terra, das pulsações do núcleo de ferro cristalino. Leve o
tempo que for necessário para retornar a seu espaço; beba um copo de água pura. Lembre-se de sua
jornada. Escreva o que encontrou. Faça uma caminhada, vagarosamente; sinta seus pés no chão. Leve o
tempo que precisar. Você tem o restante da vida para viver.
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 37
De acordo com os pleiadianos. a quem me refiro constantemente como Ps. a primeira das nove
dimensões de consciência da Terra é o núcleo de cristal de ferro no centro de nosso planeta.
Satya, a deusa pleiadiana que é a voz principal, diz que a primeira dimensão (1D) é a única
dimensão verdadeiramente sólida neste eixo vertical. A segunda dimensão (2D), o reino entre o
núcleo e a superfície da Terra, parece sólida por causa de seu poderoso magnetismo e gravidade.
Ultimamente temos recebido muita informação científica a respeito do misterioso reino sob a
superfície da Terra. Em 1994, um terremoto de magnitude maior que 8 bramiu por 635
quilômetros sob a Bolívia. Esse tremor foi uma bênção para os sismólogos que haviam instalado
sensores em lados opostos do planeta para mensurar vibrações fracas, que atravessaram todo o
centro dele.
As estruturas químicas de rochas, magma e cristais podem ser analisadas estudando-se as ondas
sísmicas que passam através deles; isso se chama tomografia sísmica. Como o tremor foi tão
fundo, os cientistas detectaram e mediram as ondas geradas pelo tremor que viajaram pelo
centro da Terra e saíram pelo lado oposto. Empolgados, eles analisaram as ondas e se
espantaram com suas descobertas: o centro da Terra é um enorme cristal de ferro com cerca de
2.400 km de largura e mais denso que as camadas que o rodeiam, o núcleo exterior, o manto, a
litosfera e a crosta3. Esse estudo das profundezas da Terra é uma das muitas confirmações
científicas sin-cronisticamente anunciadas quando A Agenda Pleiadiana foi publicada.
O que os Ps dizem a respeito do centro da Terra está bem de acordo com a ciência; revelam
também que essa informação é muito importante para nós neste momento. O que dizem a
respeito da estrutura do eixo vertical é que o núcleo de ferro cristalino é o ativador primordial
das ondas eletromagnéticas que vibram através do reino telúrico da 2D (ver figura 6)4. Essas
ondas emergem por meio da crosta, onde os planos materiais de nosso mundo (3D) são
manifestados dentro de campos eletromagnéticos quando essas ondas emergem e são disparadas
por ondas de freqüências elétricas na atmosfera. Muito mais sutilmente, os campos de vida na
superfície vibram cada vez mais rápido, disparados por freqüências de luz estelar que estão
constantemente chegando na superfície da Terra, muito embora sua radiação seja bloqueada
pela atmosfera. A crosta e a
3. William J. Broad, "The Core of the Earth may be a Gigantic Crystal made of Iron", New York Times, 4 de abril de
1995, Cl.
4. Ibid. Os Ps dizem que o núcleo de cristal de ferro é o principal ativador das ondas magnéticas que chegam à
superfície da Terra. Cientificamente, o núcleo exterior é de ferro derretido e acredita-se que suas agitações sejam a
causa do campo magnético da Terra. Assim, o núcleo de cristal parece ter o seu próprio campo magnético, já que a
estrutura cristalina hexagonal totalmente fechada é um enorme alinhamento. Ondas sísmicas que passam pelo núcleo
interno do norte para o sul vão mais rápido que as que vão de Leste para Oeste.
38______________________Alquimia das Nove Dimensões
atmosfera terrestres vibram com a luz da inteligência divina das dimensões muito elevadas.
O melhor modo de imaginar a 1D é um ponto — o ponto inicial da manifestação da Terra — em
que a materialização ocorre como resultado do giro planetário. Relaciona-se a isso o fato de que,
no nível molecular da 3D, a materialização começa com o movimento ou giro. O ponto de
origem do núcleo 1D termina na nona dimensão — 9D — no buraco negro, no centro da Via
Láctea. Um buraco negro é formado quando uma grande estrela morre e colapsa sob seu próprio
peso, encolhendo-se em um ponto denso chamado singularidade, que distorce o espaço ou o
tempo. Essa grande espiral atrai todos os tipos de emanações, planos e esferas para si no eixo
vertical que se origina no centro da Terra.
Os Ps dizem mais duas coisas a respeito do eixo vertical da Terra. Primeiro, todas as nove
dimensões são totalmente acessíveis aos humanos na 3D, mesmo havendo muitas outras
dimensões. Por exemplo, o eixo vertical, que conecta todas as nove dimensões, é a décima
dimensão, e os Ps falam a respeito de vinte e seis dimensões ao todo. Nós, humanos, ainda não
temos o aparato mental necessário para apreender o Universo, embora possamos sentir que ele é
nosso receptáculo. Em segundo lugar, os
Figura 4 — A forma hexagonal do ferro cristalino no núcleo da Terra. Adaptado de "The Core of the Earth may be a
Gigantic Crystal made of Iron", William J. Broad, New York Times, 4 de abril de 1995, C1.
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 39
Guardiões de cada dimensão são únicos em cada sistema, como a Terra. Há diferentes
Guardiões para as dimensões em outros mundos, como Júpiter, Marte ou Regulus. Outros locais
geram uma forma dimensional a partir de seu centro e escolheram Guardiões para suas
dimensões.
Se você sempre se sentiu realmente conectado com outro lugar, como Arcturus ou Aldebaran,
essas estrelas podem ser Guardiões de outros reinos com os quais você tem ressonância. Se
sente uma grande ligação com um dos Guardiões da Terra, como Sirius, as Pleiades, Órion ou o
Centro Galáctico, você deve residir de alguma forma nesse outro reino enquanto vive aqui. Eu
admito francamente sentir que parte de mim existe nas Pleiades, mesmo vivendo também aqui
na Terra. Essa "outra" vida aumenta meu banco de dados terrestre, assim como viajar para outro
país me educa e me torna livre para ir e vir em minha mente.
Na preparação para entrar na 1D, vamos começar percebendo que todos nós compartilhamos
algo muito especial: encarnamos aqui na Terra para experimentar a vida ativada pelo núcleo de
cristal de ferro, conhecido por muitos como Gaia. O que dá vida a Gaia? A rotação cria
movimento, que faz com que as partículas se tornem ondas; a matéria é então criada e acabamos
por ter vida dentro das células de nossos corpos. Mas de onde vem a rotação? Na verdade, isso
tudo é bem simples de um ponto de vista cósmico.
Os Ps dizem que as moléculas de ferro no núcleo de cristal pulsam porque o planeta está
girando em órbita enquanto vibra para todos os planetas, luas e asteróides de nosso sistema
solar, assim como para o próprio Sol. Todos esses corpos vibram por causa do movimento para
a frente da Galáxia, assim como por sua rotação, e a Galáxia vibra para quasares, su-pernovas,
estrelas e galáxias. A Galáxia zune através do espaço como uma onda de plasma, ou talvez
como uma água-viva ou um coração pulsante. O plasma é ligeiramente menos material que
gases, líquidos e sólidos, e se mantém coeso graças à gravidade. As estrelas que orbitam vibram
e pulsam em uma rotação orbital e um movimento para a frente, conforme a Galáxia se agita
com seus braços em espiral que se abrem em leque a partir do faminto buraco negro. O Centro
Galáctico é o centro 1D da Via Látea, assim como o núcleo de ferro cristalino é o centro 1D da
Terra. Tudo vibra, o que determina as qualidades da matéria, luz e consciência. O núcleo é o
ponto de origem da materialização da Terra e sua transmutação em luz no Centro Galáctico.
Nós, humanos, estamos conectados, em nosso cérebro e sistema nervoso, para vibrar com toda a
faixa de freqüência do eixo vertical.
40
Alquimia das Nove Dimensões
Freqüência (em hertz)
1024— 1023— 1022— 1021—
o
o
1(0
2
19 18 17 16
10 — 10 — 10 — 10 —
2 10 9 8
10»— 10"— 10' — 10"— 10 — 10 — 10 —
w6 —
7
5 4 3 2
10 — 10 — 10 — 10 — 10 — 10—
1—
Tipo de Radiação
Raios Cósmicos Sol
Raios-X
Raios Gama
Radiação Ultravioleta

.__t._.
Luz Visível
Radiação Infravermelha
EHF
Microondas
SHF iate) UHF VHF HF
(MHZ)MF Ondas de Rádio
LF

I
lEx
Freqüência Extremamente Baixa (FEB)
Exemplos de Fontes
Material nuclear, equipamento de raio-x diagnóstico e terapêutico
Equipamento de solda, lâmpadas de mercúrio-vapor, aparelhos de luz negra (UV), luzes fluorescentes e incandescentes
Aparelhos de luz branca
Processo de Arco lasers, caldeiras quentes, metais/vidro derretido, sistemas de alarme, detectores de movimento
Telefones celular, fornos microondas, equipamento de radar médico de diatermia ultrassom, detectores de fumaça, MRI
Equipamentos de comunicação, rádios, transmissores AM/FM
Utensílios de 60 Hz, como fogões e secadores de cabelo
Comprimento
de Onda (em metros)
— 10'5
— 10M
— 10-'3 —10"'2
— 10"
— 1010
— 10'9
— 108 —_1ÜL
— 105
— 10"3
— 102 —10"1
— 10°
— 10'
— 102
— 103
— 104
— 105
— 106
— 107
— 108
Figura 5 — A tabela de espectro eletromagnético. Adaptada de Electromagnetic Fields, B. Blake Levitt, p. 43.
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 41
O centro da Terra de acordo com a ciência
De acordo com a ciência, o núcleo da Terra vibra a 40 hertz (Hz), ou quarenta pulsações ou
vibrações por segundo, enviando ondas eletromagnéticas para a 2D, a 3D e além. A crosta da
Terra vibra a 7,5 Hz5. Por comparação, se examinarmos a tabela de espectro eletromagnético
(EM) (ver figura 5), é possível perceber que existimos como seres aparentemente sólidos na
faixa de freqüência do espectro de luz visível, onde as coisas sólidas se manifestam em uma
freqüência aproximada de IO15 Hz na 3D. De fato, em relação ao tamanho dos átomos, a
distância entre um átomo e outro em seu corpo eqüivale à distância de alguns quilômetros;
somos vazios por dentro e feitos de ondas vibratórias. Freqüências maiores que a 3D — como
os raios X e os raios gama — vibram muito mais rápido; e as faixas de freqüência de dimensões
superiores acabam por se tornar invisíveis. A incrível verdade é que vibramos com a pulsação
da Terra, que nos alinha com todos os outros seres — inclusive a luz — na escada ou cadeia de
existência. Esse é o eixo vertical da consciência.
Além disso, de acordo com Satya, como temos ferro em nosso sangue estamos plugados para
vibrar com Gaia no sangue. O curso do sangue em nossas veias pulsa junto com o núcleo de
ferro cristalino porque tem componentes de cristal de ferro. É isso que possibilita estarmos em
nosso corpo e vibrar em outras faixas simultaneamente. Como o núcleo de cristal de ferro é
gravidade e nos organizamos em uma gravidade muito mais fraca na 3D, é possível imaginar
por que a ciência descreve grandes distâncias entre cada molécula de nosso corpo. Somos vazios
por dentro e alguma coisa mantém coeso todo esse espaço.
As dimensões superiores, mantidas coesas por uma gravidade cada vez mais fraca, são diáfanas.
Se perguntarmos o que iniciou a rotação original, estaremos perguntando por que existimos,
antes de qualquer coisa. Mais importante do que a forma como tudo começou é: o que nos
mantém coesos? Nossa cola ou integridade física vem da gravidade, a força que emana da
primeira dimensão. Sentimos a gravidade como algo que liga, uma atração, uma força de
formação, mas o que a torna mais misteriosa é o fato de que as células de nosso corpo também
são cadeias 1D de manifestação.
5. Carl Johan Calleman, The Mayan Calendar and the Transformaríon of Conscious-ness, 54-58. A pulsação
mensurável da Terra a 40 hertz é descrita aqui como vinda do núcleo (gerada por rotação). Conforme as ondas
eletromagnéticas se movem através do núcleo exterior, elas desaceleram até 13,5 Hz e, depois, a 7,5 Hz na crosta da
Terra. De acordo com a ciência, a superfície da Terra é como um gigantesco circuito elétrico e há ondas quase
estacionárias (ressonância de Schumann) entre a superfície da Terra e extremidade interna da ionosfera, que fica a
cerca de 55 quilômetros acima da Terra. Essas ondas normalmente têm por volta de 7,8 Hz na superfície e diminuem
para 2 Hz nas regiões externas da ionosfera.
42 Alquimia das Nove Dimensões
Nossas células são inteligentes porque vibram para as estrelas no Universo. A respeito de como
isso começou, os Ps bocejam. Eles estão muito mais interessados em incitar os humanos a
aprender a sentir as pulsações em seu sangue, que estão em ressonância com o centro da Terra.
Se você contemplar as órbitas giratórias das estrelas emitindo ondas de luz que acabam por se
tornar som, que cria geometria, que orienta a mate-rialização, não vai se preocupar com como
ou quando aquilo começa ou termina. Você tem a existência agora e tudo o mais é distração.
Pergunte a um violoncelista de onde vêm as notas e ele simplesmente continuará a tocar. O
núcleo de cristal conecta você a tudo no Universo; sua pauta é a gravidade e ele pulsa em seu
sangue.
Muitos cientistas discorrem longamente sobre como não conseguem explicar a gravidade, o que
eqüivale a dizer que não conseguem defini-la como uma experiência sentida. Sabem que o
centro da Terra é um enorme cristal de ferro e que o ferro é mais denso que a maioria dos outros
metais. Sabem que as coisas se tornam sem peso — a gravidade diminui — quando algo se
ergue acima da crosta da Terra e em direção ao espaço. Os Ps dizem que a forma como os
cientistas falam sobre a gravidade é um grande exemplo de como têm a cabeça no laboratório e
não no mundo. Em setembro de 2002, os cientistas finalmente mediram a velocidade da
gravidade, que viaja à velocidade da luz, conforme a teoria de Einstein. A velocidade da
gravidade foi a última constante a ser medida na física6. Os físicos desenvolveram um novo
instrumento de observação, o Observatório Gravi-tacional por Interferometria a Laser, para
detectar ondas gravitacionais no espaço, o que significa que muitas surpresas a respeito da
gravidade estão prestes a surgir.
Para resumir e esclarecer o ponto de vista pleiadiano a respeito da gravidade: o núcleo 1D é
gravidade e, conforme se move para a superfície e acima dela, enfraquece; todos os centros 1D
do Universo são gravidade. O núcleo externo 2D é fundido, e profundas correntezas 2D correm
sob a superfície da Terra. Conforme as ondas de gravidade emergem da 2D, elas respondem à
eletricidade na atmosfera e criam os campos eletromagnéticos da superfície. A gravidade
mantém todas as dimensões juntas no eixo vertical que se eleva até o buraco negro no centro da
Via Láctea. A gravidade é menos densa conforme as dimensões ascendem porque elas se
afastam do eixo vertical em grandes planos circulares, o que dificulta a medição nesse eixo. A
gravidade é a inteligência central ou centro que dá forma às matrizes planares de todas as nove
dimensões (ver figura 13). Quanto mais fraca a gravidade, mais complexa a dimensionalidade.
Nas dimensões mais elevadas ou hiperespaço, a gravidade viaja muito mais rápido que a
velocidade da luz, estimada em 300.000
6. A medição da gravidade é descrita por John Noble Wilford, "Test Lets Scientists Clo-ck the Force of Gravity for
the First Time", Miamo Herald, 8 de janeiro de 2003, 8A.
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 43
quilômetros por segundo7. A verdadeira medida das ondas da gravidade no espaço
provavelmente confirmarão este modelo em um futuro próximo.
A ciência da primeira dimensão
Todas as dimensões da cadeia do ser da Terra têm sua fonte na 1D, Gaia. Obviamente, a ciência
ocidental não possui a concepção dessa estrutura em eixo vertical, que vai do centro da Terra até
o Centro Galáctico. Porém, as qualidades do núcleo de cristal de ferro que foram descobertas
por análise tomográfica após o terremoto de 1994 na Bolívia sugere exatamente essa
possibilidade. Por exemplo, a textura do imenso cristal provavelmente explica muitos dos
mistérios do campo magnético da Terra. Ondas sísmicas viajando através do centro vão mais
rápido do norte para o sul que quando viajam de leste para oeste; ou seja, elas transmitem a
diferentes velocidades em diferentes direções (ver figura 6). Essas variadas velocidades
direcionais são chamadas anisotropias, e sua medição oferece pistas fascinantes a respeito da
composição do grande cristal invisível. Uma vez que as pressões no centro são três milhões de
vezes maiores que na superfície, e que o ferro está no estado sólido a despeito da temperatura
ser de mais de 4000" C, apenas a forma cristalina final do ferro — hexa-gonal — é possível
como estrutura desse gigantesco cristal (ver fig. 4). Um cientista sugeriu que o núcleo é como
um enorme diamante no centro da Terra8. O mais importante de tudo é que a forma de prisma
hexagonal encaixa-se nos recentes indícios sísmicos.
O núcleo interno pode ter seu próprio campo magnético, que provavelmente tem uma direção
diferente da do núcleo externo. Isso explicaria inversões magnéticas periódicas, assim como a
deformação de linhas de campos magnéticos, que mostram uma inclinação persistente de quatro
graus. A geometria é a chave para a dimensionalidade, como você verá, e a meu ver, o eixo
vertical é propelido dessa imensa forma hexagonal do núcleo e emerge pela superfície9. Nesse
sentido, deve haver trilhões de eixos
7. A gravidade viajando mais rápido que a velocidade da luz nas dimensões superiores foi explorada por Amir D.
Aczel em Entanglement. O Emaranhamento permite às partículas viajar em velocidade infinita no Reino subatômico.
8. Broad, "The Core of the Earth may be a Gigantic Crystal made of Iron", Cl.
9. Ibid. Em relação ao poder do eixo vertical, os Ps dizem que a gravidade mantém as dimensões juntas no eixo, o
que me fez pensar sobre como isso ocorreria se houvesse uma inversão de pólos. As linhas de força do campo
magnético da Terra mostram uma inclinação persistente de 4 graus. Se a Terra fosse um ímã em barra perfeito, as
linhas de campo no Equador magnético seriam paralelas à superfície da Terra, mas elas não são; elas mostram uma
constante inclinação de 4 graus. Os pólos magnéticos norte e sul da Terra se inverteram repetidamente no passado. Os
cientistas propõem
44
Alquimia das Nove Dimensões
verticais sendo ejetados dos cristais hexagonais no escaldante centro; cada emersão deve ter um
padrão único na superfície.
O poder de giro da inclinação de quatro graus do campo magnético de toda a Terra é o tipo de
energia que pode gerar planos multidimensionais por todo o caminho até o Centro Galáctico. À
luz do que acabo de descrever, é mais fácil ver como a Terra pode realmente ser única no
Universo ou na Via Láctea. Além disso, os Ps dizem que o centro Galáctico pulsa em
ressonância com a Terra. Recentemente, cientistas descobriram que o buraco negro no centro da
Via Láctea emite raios X aproximadamente iguais à energia que jorra de nosso Sol10. O fato
sugere uma ligação vibratória entre nosso sistema solar e o Centro Galáctico.
Deixando de lado a ciência por um instante, gostaria de compartilhar o que aprendemos a
respeito do núcleo de cristal ao viajar até ele durante centenas de Ativações.
Entrando no núcleo de ferro cristalino
Desde a primeiríssima Ativação, que orientei na "Stonehenge Americana", em Salem, New
Hampshire, no Equinócio de Outono de 1995, o cristal nos informou que tinha leis muito
específicas: como qualquer centro no Universo, incluindo o DNA em nosso corpo, só se pode
entrar no núcleo oferecendo-se as orações corretas. Para os humanos, o centro da Terra é o reino
sagrado definitivo, uma vez que é a fonte de todas as formas de vida que já existiram na 2D ou
na superfície. Tanto a superfície da Terra quanto as áreas muito abaixo são ecossistemas que
podem potencializar formas de vida; a 3D inclui a atmosfera, que sustenta a vida.
Durante uma Ativação, os participantes são localizados na 3D pelas leis medicinais — o modo
indígena de compreender as leis naturais da Terra — que são o único modo como qualquer
pessoa pode entrar em Gaia. Para penetrar no núcleo, diz-se aos participantes que se voltem para
as quatro direções — Leste, Oeste, Sul e Norte. A entrada para Gaia existe no centro do altar
tetradirecional, que é o lugar em que o eixo vertical emerge
que durante uma inversão o campo magnético da Terra fica enfraquecido, o que permite ao núcleo aumentar sua força
magnética. Durante uma inversão, os pólos ficam próximos à extremidade sul da América do Sul em torno da
Austrália ocidental. Isso ocorre porque o poderoso campo interior de fato captura o exterior, o que o força a
corresponder com seus próprios pólos (quando os pólos estão próximos à inversão, como aparentemente estão agora,
essa poderosa tensão entre a Terra interior e a superfície gera o eixo vertical da consciência). 10. Paul Recer,
"Telescope Spots Supermassive Black Hole", Miami Herald, 7 de janeiro de 2003, 8A (ver também capítulo 9).
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 45
Figura 6 — Indícios de um cristal no centro da Terra. Registros de terremotos mostram que as ondas sísmicas levam
cerca de quatro segundos a mais para atravessar a Terra de leste para oeste que quando viajam de norte para sul. As
ondas devem passar através de um objeto que as transmite em diferentes velocidades para diferentes direções; um
cristal teria essa propriedade. Adaptado de "The Core of Earth may be a Gigantic Crystal made of Iron", William J.
Broad, New York Times, 4 de abril de 1995, C1.
em uma localização específica. Uma vez que os participantes estejam alinhados com as direções
nessa paisagem sagrada, eu ofereço orações e entro em um estado meditativo, trazendo os Ps
para nosso círculo (os Ps na verdade conduzem as Ativações).
Descobrimos que o núcleo de cristal está sempre emitindo imagens, símbolos, cores, formas,
seres ou sons codificados em locais específicos da Terra. Os Ps traduzem essas chaves através
de mim e em seguida eu as traduzo para o grupo. Alguns alunos conseguem ver eles próprios as
freqüências da Terra; por vezes vêem imagens similares, cores e assim por diante, e por vezes
imagens diferentes. Essas visões sempre são exclusivas do local e do momento; eu vejo tantas
quanto posso para o grupo e tento traduzi-las. Essas imagens de certa forma ajudam os
participantes a alterar as freqüências de seu próprio corpo, que os faz ser admitidos no núcleo da
Terra. Os Ps orquestram freqüências por cor e som que harmonizam a todos, possibilitando a
entrada no núcleo.
46 Alquimia das Nove: Dimensões
Figura 7 — Imagens emitidas do núcleo da Terra.
Uma vez que nosso corpo energético esteja preparado, os Ps nos guiam para fora de nosso
coração e cabeça, descendo por nossa espinha e depois por nosso círculo sagrado, para dentro da
Terra. Conforme os Ps alteram as freqüências e a energia em nosso corpo, viajamos juntos como
um complexo dinâmico de energia, passando pela 2D e entrando no núcleo. Por fim, passamos
facilmente pelo centro da Terra para explorar nossa fonte primordial. Em cada uma das
Ativações, eu recebo um conjunto único de símbolos diferentes uns dos outros. Acredito que as
freqüências energéticas de um lugar e momento específicos, assim como as do núcleo da Terra,
têm padrões vibratórios únicos em constante mudança. Acho fascinante que, quando estamos
mais alertas mentalmente, nosso cérebro esteja na faixa beta — 40 Hz —, que é a mesma
freqüência do núcleo da Terra!
Uma vez que o núcleo interno e externo são a fonte do eletromagne-tismo da superfície, muitas
vezes a jornada através do núcleo externo em direção ao interno é intenso. Para alguns alunos,
vivenciar a densidade pode ser um desafio. Para outros, a experiência pode ser tão sagrada que
se torna quase esmagadora. É por isso que sempre temos curandeiros dispo-
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 47
níveis. Mesmo assim, se quisermos experimentar todas as nove dimensões, devemos primeiro
entrar em ressonância com as qualidades das freqüências 1D e 2D. Orientamos muitas
Ativações em locais sagrados e pontos de poder em que um acesso livre ao centro da Terra fora
demarcado por nossos ancestrais. Continuaremos a realizar esta cerimônia até 21 de dezembro
de 2012, assim como muitos de nossos alunos com seus próprios grupos. Temos a esperança de
que este trabalho ajude todos os humanos a se lembrar de que somos os Guardiões de Gaia.
Gerry e eu aprendemos muito sobre o núcleo de ferro cristalino viajando por ele com outras
pessoas, e muitos estudantes descobrem um ali-cerçamento pela primeira vez na vida ao
vivenciar o núcleo. Quando os Ps olham para os humanos, vêem sete centros de luz, que são
nosso sistema de chacras; cinco estão no corpo, um abaixo e um acima. Para eles, o primeiro
chacra do sistema chácrico humano é o da Terra, que tem ressonância com o núcleo de cristal de
ferro e o reino telúrico; este chacra é nosso alicerce enquanto estamos vivos (figura 8).
Nós, humanos, por outro lado, vivenciamos os chacras como parte dos sutis sistemas
energéticos em nosso corpo, usados pelos acupunturistas para curar, e vivenciamos seis chacras
maiores localizados em nosso corpo e um acima de nossa cabeça, na coroa. Uma diferença entre
o sistema pleiadiano e o humano surge no primeiro e no segundo chacras; para os Ps, o primeiro
chacra está fora do corpo (no núcleo de ferro cristalino) e, para os humanos, nosso primeiro
chacra é o raiz ou chacra coecígeo. É por isso que chamamos ao primeiro chacra do corpo nosso
centro sexual, que é uma combinação do chacra raiz (coecígeo) e do sexual (sacro). É
interessante notar que os Ps dizem que, assim como nosso chacra raiz tem ressonância com o
núcleo de cristal de ferro da 1D, nosso chacra sexual (sacro) tem ressonância com o reino
telúrico da 2D. Da mesma maneira, nosso chacra da coroa tem ressonância com o reino divino
da 8D11. O importante a se notar ao considerar essa ilustração do sistema de chacras
humano/pleiadiano é que nossos chacras operam entre a Terra e o Centro Galáctico.
11. Em relação ao sistema pleiadiano de chacras e as dimensões, a nossa compreensão dessa relação aumentou depois
de ensinar a descrição de Satya por sete anos. Os Ps parecem nos observar de longe e, para eles, somos um sistema
chácrico com sete chacras que correspondem às nove dimensões. Assim, sentimos a 1D em nossa chacra raiz
(coecígeo) em ressonância com o núcleo, a 2D e a 3D em ressonância com nosso chacra sexual (sacral) e a 8D e a 9D
com nosso chacra da coroa. Em relação à diferença entre a forma como os pleiadianos vêem o sistema de chacras
humano e como os humanos o sentem, é possível que os Ps estejam vendo a nós, humanos, em nossa modalidade de
corpos de luz e, uma vez que evoluamos mais, talvez possamos começar a vivenciar nossos chacras de acordo com o
modelo pleiadiano; em outras palavras, sentiríamos nosso chacra raiz (coecígeo) como um chacra da Terra localizado
fora do corpo, no núcleo de ferro cristalino.
48
Alquimia das Nove Dimensões
Muitos estudantes ficam atônitos quando vêem a matriz molecular das facetas cristalinas do
núcleo; alguns vêem nela as espécies e ecossistemas que habitam as dimensões mais elevadas,
assim como as inferiores. Como filmes em uma gigantesca filmoteca, todos os registros e
lembranças vibram no denso e orgânico cristal de ferro. Por vezes parece que uma gota de
chuva sobre uma faceta do cristal poderia gerar uma selva amazônica nova em folha. Vimos a
flora e a fauna pré-cambrianas — e mesmo dinos-
Centro Galático
9D
8D
7D
6D
5D
4D
3D
2D
Figura 8 — O sistema de chacras Pleiadiano/humano.
Núcleo de Cristal de Ferro 1D
A primeira dimensão: O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra 49
sauros — no centro, e muitos viram criaturas mágicas como unicórnios e gnomos. Assim como
nas dimensões superiores, não há tempo, barulhos de fundo ou limitações de espaço, e alguns de
fato sentem, de maneira visceral, o espaço entre as células de seu corpo.
Relaxamos em grandes vales entre montanhas e florestas primitivas; com freqüência ouvimos as
palavras "Jardim do Éden". Muitos de nós sentiram a verdadeira pulsação da Terra tantas vezes
que agora podemos senti-la facilmente em nosso corpo. Vivenciamos sons que podem ser
ouvidos em locais sagrados, como estalactites sendo golpeadas nas cavernas maias de Lol Tun,
no Iucatã. Michael Stearns registrou essas estalactites ressoantes, que os maias usam para
conectar as pessoas ao coração da Terra. Os sons da Terra são audíveis na música que tocamos
para cada Ativação.
Não há dúvida de que nossos ancestrais distantes estavam afinados com o núcleo da Terra;
afinar-se com ele é provavelmente a chave para a ciência megalítica. Pessoas que viveram há
seis mil anos moveram pedras que pesavam centenas de toneladas, o que sugere que devem ter
dominado uma ciência de manipulação da freqüência dos objetos para alterar seu peso. A
redução do peso das pedras por meio de sons é provavelmente possível, uma vez que alterações
de freqüência podem causar uma diminuição da densidade dos objetos. Os cientistas megalíticos
devem ter descoberto poderosas leis naturais regidas pelo núcleo de cristal de ferro e que apenas
agora estão sendo redescobertas. E eles provavelmente sabiam bem mais a respeito de como
trabalhar com a gravidade do que sabemos hoje.
O que vivenciamos pessoalmente nas Ativações é que, quanto mais estamos em ressonância
com o coração da Terra, mais abrimos vastos espaços dentro de nós mesmos. Uma vez que nos
sintamos menos densos, entramos mais facilmente em ressonância com as dimensões
superiores, o que possibilita detectá-las. Quanto mais experimentamos viajar através de todas as
dimensões e ir até o Centro Galáctico, mais sentimos como o Centro galáctico pulsa com a
Terra.
Alunos que vivenciaram muitas Ativações estão se desenvolvendo em novos caminhos de
inteligência, que se iniciam diretamente no núcleo de ferro cristalino. Uma vez que o núcleo
contém os registros das lembranças de todas as espécies e sistemas, e uma vez que esses
registros são codificados em cristais de ferro hexagonais, sintonizar-nos com a faixa de
freqüência de 40 hertz nos ajuda a acessar esses registros. Os Ps dizem que todas as espécies
"armazenadas" no núcleo podem rejuvenescer na superfície ou nos mundos 2D abaixo, se
ecossistemas viáveis construírem um lar para elas. Após grandes catástrofes na Terra, sempre há
um rejuvenescimento biológico de espécies, que se adaptam a novos habitats. Parecemos estar
destruindo os habitats mental, emocional e físico do reino humano conforme nos aproximamos
do fim do calendário maia, mas todos os dados da vida na superfície estão armazenados no
núcleo de cristal de ferro. Além disso, a informação em outras dimensões pode gerar novas
opções de criação:
50
Alquimia das Nove Dimensões
por exemplo, uma explosão de raios gama de uma magnetar — uma estrela colapsada — pode
tê-lo feito em 1998 (ver capítulo 9).
Caminhos únicos para uma consciência mais elevada estão surgindo agora, como os círculos em
plantações durante os últimos vinte anos. O caminho mais poderoso para nós parece agora ser
um retorno à mente paleolítica, que era global, ecossensível e multidimensional. Acredito nisso
porque a geração mais jovem, representada por meus filhos, sabe disso. Especificamente, a
mente paleolítica ainda vive no núcleo, que contém todas as possibilidades para os humanos.
Conforme o mundo 3D se degenera em caos durante esse período, a inteligência mais sutil, lenta
e silenciosa da Terra vai se regenerando. Usando as sete direções sagradas para penetrar em
Gaia, a chave para acessá-la é trabalhar a partir de um centro escolhido das quatro direções;
acrescentar "acima" e "abaixo" de forma a ativar o eixo vertical; e em seguida mover sua
consciência para seu centro do coração, a sétima direção sagrada. Isso pode ser feito durante as
Ativações, ou em um local e momento sagrados que você escolher.
Como você verá ao passarmos para a 2D e a 3D, o núcleo pulsa ondas ressonantes que de fato
criam as dimensões do eixo vertical. Essas pulsações do núcleo são a fonte dos caminhos e
sistemas de energia na crosta e na superfície. Os caminhos da energia vital da 2D — linhas ley,
vórtexes e caminhos de água — trazem a inteligência do núcleo e orientam os ecossistemas e os
padrões de habitação da 3D. Ao sair do núcleo para voltar através da 2D, temos a imagem da
Terra como uma esfera com o núcleo no centro; visualizamos ondas de energia saindo da esfera,
através da 2D, e emergindo como padrões na crosta. Esses padrões também correspondem a
ondas de luz vindas do céu. Como vivemos na superfície, somos expressões constantes dessas
ondas. A forma como nos materializamos em nosso corpo — a forma como as ondas se tornam
orgânicas — é explorada no próximo capítulo, já que isso ocorre na segunda dimensão.
CAPITULO DOIS
A segunda dimensão: o mundo telúrico
Meditação de abertura
Sinta seus braços na superfície em que você está sentado ou deitado. Sinta como eles estão em contato
com a superfície. Sinta o que está dentro de seus braços e o que está fora deles. Sinta todas as coisas
pequenas ocorrendo por dentro de seus braços e a seu redor. Considere todas as superfícies que você
está tocando com o corpo e com a mente. Sua mente observa, anota; ela é curiosa. Ela só quer sentir,
com seu corpo, onde você está, dentro e fora dele.
Você não está sozinho. Perceba toda a vida em torno e dentro de si. Pequeninas criaturas que apenas
microscópios podem ver: você sabe que estão ali, mesmo sem poder vê-las de fato. Sabe que estão ali
apenas pela sensação delas. Você está cheio de milhões de pequenas criaturas, pequenos corpos dentro
de seu corpo. Eles vivem com você, dentro de suas células, dentro de suas moléculas, em seu sangue,
sua pele, seus tecidos, seus ossos.
Sinta, entre em contato com as criaturas fora de seu corpo, no ar, na água, no chão. Veja de onde vêm.
Veja a origem delas. Veja quantas delas há. Veja se pode pelo menos começar a imaginar quantas são.
Agora, comece a perceber as criaturas de que gosta, aquelas sobre as quais se sente bem, aquelas de
que se sente próximo. E, se puder, perceba aquelas que não pode ver tão bem, das quais não se sente
tão próximo, que parecem estar de visita; as que não foram convidadas, como vagabundos dormindo sob
uma ponte à noite. Veja, com sua mente expandida, observadora, que tudo entende, se consegue
encontrar um jeito de falar com todas essas criaturas. Veja com o poder da intenção ou com o poder de
apenas saber e observar, se consegue entrar em contato com elas. Como varrê-las com uma grande luz
vinda do farol de seu cérebro. Veja se elas prestam atenção. Vá em frente, tente. Seja criativo; não há
mais ninguém olhando, só você. Veja o que consegue fazer.
Continue fazendo isso, pelo tempo que for preciso para estabelecer contato com essas criaturas.
Encontre meios de fazer o melhor. Tente sentar-se bem imóvel ou deitar no chão em um local ensolarado
e seguro, e deixe seu corpo encontrar suas criaturas, as de dentro e as de fora.
si
52 Alquimia das Nove Dimensões
Perceba como as criaturas de dentro parecem ligadas às de fora e as de fora às de dentro. Perceba as
famílias, clãs, alianças. Tente conhecê-las sentindo-as e vendo-as com sua incrível visão... Quando
estiver pronto, traga sua atenção de volta ao momento presente.
De acordo com os pleiadianos, a segunda dimensão (2D) é o reino entre o núcleo de cristal de
ferro e a crosta curva da Terra. Os guardiões da 2D são os elementais — inteligências
radioativas, químicas, minerais, virais e bacteriais —, trilhões de trabalhadores que mantêm essa
dimensão. Os mesmos elementos existem na 3D, embora com menor densidade. Isso significa
que, para nós da 3D, é fácil compreender as qualidades da 2D e entrar em ressonância com elas
intencionalmente. Essa região é muitas vezes chamada de reino telúrico — o núcleo externo,
manto, litosfera e crosta interna — porque contém e expressa as grandes forças internas da
Terra, que vibram a partir do núcleo. Graças à rotação da Terra, essas forças se erguem em
direção à superfície curva e são transformadas na 3D por energias na atmosfera.
O reino 2D é incrivelmente denso e intenso, mas vibra mais vagarosamente que o núcleo. É
mantido em forma pela gravidade, sendo ao mesmo tempo empurrado em direção à superfície,
na qual a esfera da Terra se expande em direção ao sistema solar pelo poder de sua rotação e
órbita. O núcleo da Terra, embora gere gravidade e tenha um tamanho grande, funciona
geometricamente como um cristal de ferro gigantesco, hexago-nalmente estruturado (ver figura
4). Na 2D, são geradas linhas de materia-lização que geram formas nela e na 3D. Os cristais,
metais, rochas, magma, bactérias e vírus da 2D são a fonte da vida na superfície; os Ps insistem
que a vida na superfície começa na 2D.
Em virtude da grande compressão, o mundo telúrico libera energias extraordinárias, que têm
poderosa influência na superfície. Tendo nos originado na 2D, nós, humanos, ainda temos
ressonância com ela por "cordões" feitos de diferentes formas elementais que atingem nossos
quatro corpos de consciência — físico, emocional, mental e espiritual. Os cristais, elementos e
minerais que compreendem nosso corpo físico, estão em simbiose com os elementais da 2D; é
possível pensar neles como seus ancestrais ou pensar em seu corpo, dentro da pele, como a 2D e
no corpo exterior como a 3D. Os Ps dizem que nosso sangue é um reino cristalino 2D, física e
energeticamente vivo como um conector multidimensional fluido pulsando junto com o núcleo
de cristal de ferro, como um grande sistema fluvial de energia fluida. Esse fluxo de forças 2D
responde diretamente a todas as dimensões superiores; quando você "sabe" coisas, está sentindo
esse campo, e essa informação pertence a uma ordem superior.
A segunda dimensão está contida pela curvatura esférica da superfície da Terra, que faz com
que ela seja um reino de vida sob pressão. As formas da 2D e da 3D são reflexos diretos de
todas as inteligências supradimen-
A segunda dimensão: o mundo telúrico
53
sionais no eixo vertical da Terra; nesse sentido, somos criados à imagem de Deus. A densa
geometria esférica da 2D atrai para baixo as dimensões superiores pela força magnética
zumbidora e agitada no núcleo exterior escaldante e fundido. Assim se enriquecem os planos
dos mundos superiores, as dimensões sutis. A segunda dimensão é muito mais rica e mais
brilhante, antiga, equilibrada, poderosa e consciente do que imaginamos.
Para a maioria das pessoas em nossos dias, a 2D é um mundo novo a ser escavado, explorado e
processado para atender às necessidades da 3D12. Todavia, os Ps dizem que esse mundo é a
fonte da vida e que a harmonia com ele cura e vivifica a superfície. Há milhares de anos, os
seres humanos acreditavam nos poderes da 2D e intencionalmente se alinhavam com eles por
meio de uma antiga ciência — a geomancia. A capacidade de se relacionar com a consciência
do telúrico é uma arte antiga — a alquimia. Os Ps também nos previnem de que o poderoso
grupo que trabalha para controlar o mundo da política e das finanças — a Elite Global (a Elite)
— está tentando arrear a 2D para poder controlar o mundo (ver capítulo 4). Uma crise se avulta
para os habitantes da Terra, porque o reino telúrico entrará em erupção em resposta ao uso e
abuso que os humanos fazem de seus poderes sagrados; ele sempre faz isso.
O elementais da 2D têm desejos e poderes muito específicos em relação à 3D. Os elementais,
que são os Guardiões da 2D, nos exortam entrando em ressonância com nossa energia de forma
vibratória, por meio da essência química, radioativa, mineral, cristalina e biológica de nosso
corpo. Segundo as leis do eixo vertical, todas as inteligências dimensionais são interdependentes
e ligadas pela ressonância — freqüências vibratórias que correspondem a oitavas, como o dó
médio ao dó mais agudo no piano. Quando a essência de uma dimensão é diminuída, reduz-se a
ressonância em todos os planos do eixo vertical. Quando isso ocorre, como agora, com os
humanos trazendo demasiados elementos da 2D à superfície, as dimensões mais elevadas
infundem os mundos inferiores com grandes poderes, o que pode fazer com que a 2D entre em
erupção.
Atualmente, os habitantes da 3D estão tendo dificuldades com essa intensa energia; por
exemplo, micróbios estão irrompendo. Porém, micróbios e vírus ativos também são um sinal de
que a 2D está se reformulando. As formas de vida na 3D são incrivelmente delicadas e
complexas, já que existem na superfície curva da Terra sob a atmosfera. A mesma delicadeza
12. O mestre alquimista Fulcanelli (em The Dwellings ofthe Philosophers) tem muito a dizer a respeito da extração
dos minerais da 2D. Com um maravilhoso sentido da vida elemental, ele diz que "os metais, assim como os animais e
vegetais, trazem em si a faculdade de multiplicar sua espécie" (62). Em seguida, diz que quando "metais comuns são
arrancados de sua Terra para satisfazer as exigências da indústria, parecem ser vítimas de um evidente feitiço
maligno" (301).
54
Alquimia das Nove Dimensões
e equilíbrio existem na 2D, mesmo sendo esse mundo intenso e caótico, expressando-se com
vulcões e terremotos.
A diversidade que vemos na superfície da Terra é formada pelo complexo mundo interior
interagindo com as dimensões superiores. Tudo o que importa para os dementais da 2D é que as
formas biológicas, químicas, minerais e cristalinas da 3D estejam em ressonância consigo; eles
são nossos ancestrais que detêm a memória. A superfície é impulsionada por muitas dimensões
mais elevadas que se ligam diretamente à 2D por meio de campos de força na superfície. Os Ps
dizem que os humanos não protegerão esses mundos interiores até que percebam que vivem em
uma delicada esfera azul, que é a pele de um universo vivo interior. Nossa esfera azul se
expande geometricamente ad infinitum por vinculação consciente e total ligação com o
Universo. A superfície da terra transforma-se em um filme vibrante de complexos pontos
interseccionados de geometria esférica que orbitam e giram no espaço quando a superfície da
Terra se conecta com as dimensões superiores.
Uma vez que os sólidos platônicos — cinco formas geométricas que são a base de toda a
matéria — dirigem as formas e a vida da superfície, certamente essas cinco formas geométricas
primordiais devem ser os criadores da esfera terrestre. Miraculosamente, somos conectados por
nossos cinco sentidos para apreender toda essa matriz. Uma vez que nos lembramos de que
emergimos da 2D, buscaremos naturalmente a simbiose original com os mundos inferiores.
Então, pela nossa consciência, fluiremos amiúde nos reinos mais elevados, mais uma vez. Os Ps
insistem que esse é o caminho natural para a vida humana. A grande questão é, como perdemos
esse vínculo vital com a própria vida, antes de qualquer coisa?
A história da humanidade sendo treinada para temer a Terra
A humanidade foi ensinada a temer e estar alienada da 2D pela Igreja Católica Romana, uma
união de política e religião — César e Igreja. Por volta de 500 d.C, a Igreja era dirigida por um
grupo de alquimistas e geomânticos ambiciosos, que queriam transformar as pessoas em ovelhas
sonhadoras. Os controladores dos sistemas judaico-cristãos vêm usando a alquimia e a
geomancia por dois mil anos, sempre assassinando aqueles que ousavam usar eles próprios esses
poderes, como os cátaros e os Cavaleiros Templários13. Porém, de acordo com o calendário
maia, é tempo de todas as pessoas dominarem esses poderes para se harmonizar com a
13. Barbara Hand Clow, Catastrophia, 106-07; Lynn Picknett, Mary Magdalene, 71-79.
A segunda dimensão: o mundo telúrico
55
2D, pois a 2D será totalmente revitalizada por volta de 2012. A alquimia é a arte de
compreender a ressonância, que torna possível aos humanos materializar coisas aumentando ou
diminuindo as freqüências. A geoman-cia é a arte de trabalhar com os poderes de Gaia para
harmonizar-se com as freqüências da Terra. Quando alquimistas e geomânticos se tornavam
adeptos, ocasionalmente usavam essas artes por ganância e poder pessoal. Essa atitude é por
vezes irresistível, porque nós, humanos, podemos de fato ser saudáveis, ricos e livres alinhando-
nos com a 2D. Se você duvida, confira a coleção de arte e a biblioteca do Vaticano ou perceba
como alguns humanos ficam ricos rápido, principalmente por serem muito criativos.
Os Ps não julgam esse tipo de coisa, mas apenas dizem que a alquimia não deve ser uma
ferramenta de enriquecimento — usando os elementos da Terra para o lucro. A alquimia é uma
ferramenta para tornar-se multidi-mensional ou consciente com os elementais e estrelas. Ao usar
a alquimia corretamente, os humanos se tornam livres, o que por sua vez liberta os elementais.
Os paranormais, por exemplo, nunca precisam de telefones para "saber" o que sabem; é porque
estão em contato com os elementais. Você pode facilmente saber o que os outros estão fazendo
com esses poderes observando os resultados.
Quando muitos humanos abusam dos poderes da Terra para ficar ricos, a 2D gera uma
calamidade; esta deixará as pessoas ou a atmosfera doente e o solo ficará abandonado. As
grandes pestes durante a Idade Média e o Renascimento foram exemplos das respostas da 2D às
Inquisições. A segunda dimensão sempre vence. E se as pessoas tentarem roubar esses poderes,
quase sempre morrerão de morte não-natural, como os fabricantes modernos de produtos
químicos e os cientistas que têm câncer14. Outro grande exemplo é a perversão sexual e
financeira da Igreja Católica Romana, que é o resultado natural de seus fenomenais pecados
geomânticos e alquímicos. Quando a Igreja se expandiu por toda a esfera planetária por
14. A resolução da questão de serem os telefones celulares seguros ou não é complicada por informações conflitantes
a respeito dos campos eletromagnéticos (CEMs). A comunidade da física e da engenharia está no controle dos fundos
para a pesquisa biológica sobre CEMs e telefones celulares, mas não parecem favorecer a pesquisa das conseqüências
dos CEMs para a saúde. B. Blake Levitt, um premiado jornalista especializado em medicina e ciência, comenta que
os telefones celulares transmitem em freqüências de microondas; eles podem emitir mais radiação que o permitido
pelo FDA para fornos de microondas. Os telefones são usados ao lado do cérebro das pessoas, mas são isentos das
normas da FCC (Comissão Federal de Comunicações). Semelhante aos fumantes que afetam a saúde de outras
pessoas que aspiram fumaça, esses dispositivos afetam as pessoas próximas — e, em alguns casos, a exposição delas
é maior que a do usuário. Eles já são proibidos para crianças menores de 18 anos na maioria dos países europeus e
algumas pessoas sugerem que nunca deveriam ser usados, exceto em emergências, como estar preso em um
engarrafamento. B. Blake Levitt, Electromagnetic Fields, 272-75.
56______________________Alquimia das Nove Dimensões
volta de 500 d.C., construiu sua igreja em antigos locais de poder, ou sítios sagrados, que são
pontos cruciais das forças telúricas da 2D que atraem as dimensões mais elevadas. Essas igrejas
foram projetadas como lar de seus sistemas alquímicos, de forma que pudessem ceifar o espírito
humano. Uma medonha deformação do espírito humano — a manipulação do sangue — tem
sido perpetrada pelos últimos mil e quinhentos anos, coisa que precisa ser esclarecida, porque os
Césares e a Igreja escravizaram as forças dementais para controlar as pessoas.
Eis uma breve história, sob uma perspectiva pleiadiana, de como essa manipulação ocorreu. Ela
começou por volta do fim da Era de Áries (por volta de 2160 a.C. a 60 á.C), que foi a primeira
era de guerras da humanidade. Antes de 2000 a.C, há poucos indícios de exércitos maciços e
guerras, apenas ataques a acampamentos e saques. Quando a Era de Áries terminou e a Era de
Peixes começou, por volta do tempo de Cristo, os po-deres alquímicos do sangue humano, após
milhares de anos de sacrifícios de animais e do ritual da morte do deus sazonal, já eram
minuciosamente compreendidos pelos primeiros Pais da Igreja15. Considerando a situação
angustiosa da humanidade durante os dois mil anos anteriores, os Césares e teólogos
identificaram a ferramenta definitiva para o controle do espírito humano: o sangue16. Como
qualquer grupo que quer comandar um território, eles traçaram um plano e criaram uma linha do
tempo para avançar seus objetivos. Esse plano exigia ensinar as pessoas a temer a 2D, uma vez
que esta era a fonte de seu poder pessoal, liberdade e saúde17.
Naquele tempo, há dois mil anos, as pessoas entravam em ressonância com a 2D em locais de
poder celebrando com as estações, ciclos planetários e a Lua. Curandeiros e xamãs
compreendiam as correspondências entre minerais, plantas, animais e cristais e empregavam
esses poderosos análogos na cura de indivíduos, de grupos e do solo. Sabiam que as pessoas
deviam estar em ressonância com o telúrico para sobreviver às poderosas energias sobre a
superfície, assim como aos poderes cósmicos. Eles praticavam as artes alquímicas e
geomânticas para manter a saúde, a felicidade, a harmonia e a riqueza18. Pensavam nos
elementais como os trabalhadores e poetas da Terra interior que tornavam tudo possível em
15. Picknett, Mary Magdalene, 59,178, 180.
16. Ibid.192,225; Clow, Catastrophia, 210-12.
17. A Igreja Católica constrói suas igrejas nos antigos sítios sagrados de acordo com um plano. Por exemplo, em 601
d.C, o papa Gregório I recomendou que santo Agostinho (bispo na Inglaterra) procurasse por templos pagãos, os
purificasse e os convertesse em igrejas católicas. Clow, Catastrophia, 107.
18. O conhecimento dimensional dos curandeiros e xamãs de 5000 a.C. até 500 d.C. era fenomenal; podemos ver
agora que ele está voltando. Gordon Strachan, Jesus the Master Builder, 2\4 -82.
A segunda dimensão: o mundo telúrico
57
sua superfície. A Igreja tinha de romper a conexão das pessoas com essas artes e poderes,
fazendo-as temer a Terra interior19. Assim, arengavam e ralhavam a respeito do inferno e do
diabo, sedutoras noturnas e maléficos dragões e demônios. Acabaram com os festivais sazonais
e assassinaram os curandeiros e xamãs, exceto aqueles que trabalhavam dentro da Igreja ou para
reis. As pessoas eram ensinadas a confiar no padre e a temer a bruxa. Eram ensinadas a acreditar
que sua alma estava no céu e não dentro da Terra. Agora a maré virou: muitas pessoas percebem
que o padre no confessionário ou reitoria é mais perigoso que qualquer bruxa mexendo um
caldeirão ou lançando um feitiço!
Quando os Césares e a Igreja conspiraram para tomar o controle da humanidade, decidiram que
as pessoas nunca abandonariam a Terra para entrar no curral, a menos que fossem manipuladas
por meio do sangue, a antiga prática para controlar pessoas. Esse trabalho foi realizado de
muitas maneiras. Os ritos de sangue das mulheres fertilizando a Terra foram condenados e
derramou-se sangue sobre a Terra durante operações maciças de guerra por dois milênios. Esse
plano culminou em duas horrendas guerras mundiais. A ligação das pessoas com as poderosas
forças escuras do interior da Terra foi rompida. Quando os elementais da 2D — codificados
para estar em ressonância conosco em orações e cerimônias nos locais sagrados — são
abandonados, eles ressecam e abandonam a humanidade. Atualmente, quase ninguém pode
imaginar a delicada paz e harmonia que domina a Terra quando a 2D está em ressonância por
causa da alegria e das cerimônias humanas. Nesse meio tempo, essas forças foram afastadas em
segredo pelos círculos internos da Elite. Se você duvida, assista ao último filme de Stanley
Kubrick, De Olhos Bem Fechados, que mostra como os círculos internos da Elite usam
sacrifícios e rituais sexuais para controlar o mundo atualmente.
O jogo de poder consumado que usou o poder do sangue no início da Era de Peixes foi invenção
da Sagrada Comunhão. Milhares de anos antes de o Grande Professor, Cristo, vir à Terra, as
pessoas eram muitas vezes manipuladas por sacerdotes que usavam diversas formas de
sacrifício de sangue. Massas humanas eram ensinadas a obedecer, já que qualquer forma de
sacrifício afasta a vontade humana. A Igreja criou a Sagrada Comunhão, baseada nos antigos
rituais sacrificiais, tendo o Monte Moriá — a
19. O programa da Igreja para corromper a conexão das pessoas com a Terra foi especialmente intenso nos países
célticos e anglo-saxões. Desde o ano 1 d.C. até 1066 d.C, o mundo da superfície era a Terra da Idade Média; a Terra
interior era abaixo. A Terra interior era considerada o paraíso e a morada dos espíritos, e se as pessoas e clãs
estivessem em harmonia com ela seriam saudáveis e prósperas. A Igreja rompeu esse relacionamento para controlar
todas as pessoas. Brian Bates, The Real Middle Earth, 120-28.
58 ____________Alquimia das Nove Dimensões
montanha sacrifícial no Templo de Jerusalém — como seu centro20. No novo ritual, o ponto de
ligação da vida de Cristo — a transfiguração — foi convertida em um sacrifício. Quando Cristo
quis que os apóstolos vissem Sua essência, permitiu que o observassem elevar suas freqüências
até transfigurar-se em Luz.
Esse milagre explicitamente descrito na Bíblia era um grande problema para a Igreja, uma vez
que a transfiguração de Cristo mostra a qualquer um de nós como se tornar iluminado. Assim,
eles fundiram o sacrifício de sangue — transformação do vinho no sangue, a que chamaram
transubstanciação — com a consciência mais elevada (ou seja, Cristo "transformando-se" em
seu corpo de luz), a que chamaram transfiguração21. Por meio desse ritual, os códigos do sangue
de Cristo — e, portanto, os da humanidade — sugavam as dimensões superiores para os mundos
inferiores. Essa é uma forma clássica de possessão, em que uma energia mais elevada é sugada
para vibrações inferiores e as pessoas em busca da freqüência superior são possuídas pela
energia inferior.
A prática da Sagrada Comunhão pelos últimos dois mil anos também pode ter transmudado o
mundo inferior com Luz. Porém, a mistura do sacrifício de sangue com a transfiguração separa
a maioria das pessoas tanto da luz quanto da Terra interior22. A maioria de nós está
profundamente separada da 2D, mas agora devemos nos reconectar energeticamente. Cortado
esse vínculo, os humanos começaram a explorar o mundo elemental
20. Andrew Collins e Chris Ogilvie-Herald, Tuthankhamun: The Exodus Conspiracy, 185-229.
21. No que diz respeito à transfiguração e transubstanciação (Sagrada Comunhão), não pretendo expressar falta de
respeito por esses mistérios; foi o fato de enxertá-los juntos que resultou na perversão. Transfiguração é o que
acontece quando uma pessoa é plenamente ativada de forma multidimensional sem sair de seu corpo. A Sagrada
Comunhão é, na verdade, um instrumento de cura muito poderoso; antes que a Igreja controlasse totalmente as
pessoas, a Eucaristia era levada para casa com finalidades de cura.
22. A razão por que a comunhão é tão predominante na igreja remonta aos anos 100 a 325 d.C, quando a Igreja
primitiva estava se consolidando sob os primeiros Pais da Igreja (especialmente Irineu de Lião) por meio do Concilio
de Nicéia, em 325 d.C. Em diversos evangelhos e atos que foram excluídos do cânone, temos um outro ponto de vista
sobre a última ceia de Jesus. O Evangelho de João, diferente dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, não inclui
um relato da última ceia; um seguidor de Valentim completou com o que ocorreu — a Dança de Roda da Cruz.
Todos os trabalhos de Valentim e seus seguidores foram declarados heréticos e a maioria deles foi destruída. Eles só
ficaram disponíveis aos olhos modernos em 1945, quando os pergaminhos de Nag Hammadi íoram descobertos.
Acontece que, na noite da última ceia, Jesus convidou seus discípulos para dançar e cantar com eles e convidou-os a
ver a si mesmos nele. Isso é muito diferente de compartilhar seu corpo e seu sangue em um ritual de sacrifício e
talvez tenha sido essa a sua intenção real. Elaine Pagels, Beyond Belief, 120-25.
A segunda, dimensão: o mundo telúrico
59
minerando os elementais metálicos da 2D. Essas minas, no início, eram pequenas, muito embora
o Império Romano possa ter desmoronado devido à poluição das minas de chumbo. Quando
havia pouca mineração, a Terra transmudava os elementais deslocados através da água,
temperatura e movimentos sísmicos. Mas no século XVIII, a balança se desequilibrou. Grandes
forças masculinas controladoras instigaram a mineração global. No século XIX, o petróleo era
sugado da Terra e queimado na superfície; a manipulação química e radioativa era a
especialidade do século XX; e as ondas de freqüência da "mineração" estão na ordem do dia do
XXI. Sempre que os poderes da 2D foram consumidos na 3D ocorreram grandes desequilíbrios
elementais. Porém, esses abusos podem ser corrigidos pelos avanços científicos na
transmudação, assim como por pessoas que assumem novamente seus poderes espirituais.
Reconectando-se com a segunda dimensão
O acesso às dimensões mais elevadas está sendo reconstruído por muitas pessoas. As formas de
pensamento grupais estão transmudando os elementais perturbados com o amor, que é uma
prática regular dos povos indígenas. Qualquer pessoa pode orar e realizar cerimônias com a 2D,
o que é muito vivificante. Na época da Lua Nova de cada mês, o eixo vertical transmite as
dimensões mais elevadas diretamente para a Terra. Durante esse poderoso momento de
transmissão, os elementais metálicos respondem de forma vibratória à luz estelar. Essa luz,
como um poderoso conector multidimensional, vibra em nosso sangue e nos torna muito
sensitivos. Quando estamos sensitivos, naturalmente estamos em ressonância com a densa
energia telúrica; conhecemos nosso caminho. É por isso que muitas vezes ensinei as meditações
da Lua Nova e continuo a analisar as qualidades da Lua Nova em nosso site.
Os elementos microbianos estão constantemente nos informando a respeito de tudo o que
precisamos. Quando me sinto desconfortável ou enjoada, por exemplo, diminuo minhas
freqüências ao nível da 2D e o curandeiro, a substância ou exercício certos se tornam aparentes
dentro de algumas horas. Cientificamente, é possível transmudar elementais que foram sugados
para a 3D e estão poluindo nosso corpo e a atmosfera. Uma vez que as pessoas compreendam as
leis dimensionais, haverá uma explosão econômica maciça, baseada nas tecnologias da
transmudação. Nosso clã da Lua Nova no Novo México muitas vezes realizou meditações para
transmudar a radiação, outro elemental, em torno do Laboratório Nacional de Los Alamos,
durante a década de 1980.
A razão por que devemos compreender nosso relacionamento com o reino inferior é porque a
2D vibra em nosso corpo, saibamos disso ou não.
60
Alquimia das Nove Dimensões

Quando estamos inconscientemente em ressonância com forças de dimensões mais baixas, as


forças arquetípicas podem dominar nossa mente. Podemos ser dominados e controlados por
outros, razão pela qual o sistema judaico-cristão estimula o medo em vez de o respeito pelo
escuro; todavia, precisamos conhecer o escuro. Quando você consegue sentir as diferenças de
densidade, pode usar essas forças como desejar. Essa capacidade pode ser ensinada, o que é um
dos objetivos principais das ativações.
Quando sinto qualquer náusea, tontura ou mal-estar, diminuo o ritmo de minhas vibrações para
ver se algum vírus ou bactéria passaram da 2D para o meu corpo ou se há alguma emoção ou
pensamento que preciso limpar. Se descubro intrusos, penso em mim mesma como um hotel e
quero me relacionar com os visitantes. Porém, insisto para que passem uma temporada curta
comigo e eles não têm a permissão de se multiplicar ou de ocupar todo o salão de festas. Não
elimino as formas de vida da 2D com antibióticos. Elas podem passar uma temporada curta em
meu campo, desde que eu não tenha uma infecção. Conseqüentemente, os antibióticos
funcionariam muito bem se eu precisasse deles para alguma infecção extremamente séria, já que
não criei resistência a eles.
A Elite usa a Internet e a mídia para inocular forças escuras desconhecidas nas pessoas e
canalizar sua energia para o mais recente cenário de medo; isso enfraquece nossa mente. Essas
tecnologias são metálicas e, como não estamos acostumados a essas novas faixas de freqüência
que nos bombardeiam, estamos abertos a forças que não reconhecemos23. Se as pessoas
puderem sentir e identificar as freqüências vibratórias, mesmo essas novas e poderosas
freqüências metálicas, o medo é eliminado. Sabemos que isso é possível, pois vimos que certos
alunos nossos conseguiram realizá-lo. Nosso coração precisa ser forte durante os últimos dias do
calendário maia, já que estamos testemunhando atrocidades indescritíveis. Tornarmo-nos
insensíveis não é a solução, e a verdadeira empatia purifica a dor coletiva. Ninguém que respeite
a 2D brinca com pornografia ou com a mídia; ambas alimentam a escravidão e a violência na
mente coletiva. Essas coisas fazem o sangue humano entrar em ressonância com as forças
escuras, que podem possuir a mente coletiva. A Elite usa a mente coletiva da 4D para nos
governar na 3D, mas tudo o que você tem a fazer é girar o botão para a posição "desligado".
Os Ps insistem que devemos rejeitar a guerra de todas as maneiras, já que o sangue derramado
alimenta esses poderes dominantes. Esse é um padrão profundo que tem milhares de anos,
baseia-se no sacrifício de sangue e agora vem se manifestando nas práticas medicinais.
Devemos evi-
23. O atual processo da Internet e das tecnologias metálicas EM é definitivamente desafiador. Como menciono com
freqüência nas oficinas, as dimensões superiores ressoam com freqüências mais altas do espectro EM, de modo que
talvez as freqüências cada vez maiores em nosso ambiente estejam despertando nossa consciência multidimensional!
A segunda dimensão: o mundo telúrico 61
Figura 9 — Uma grande árvore, com a 2D como as raízes, a 3D como o tronco e a 4D como a folhagem que atinge da
5D até a 9D.
tar ter nosso sangue derramado e transmitido a outros corpos, exceto em emergências muito
grandes. Perceba que grandes quantidades de sangue foram derramadas por semanas depois do
11 de setembro, mesmo sem haver sobreviventes que precisassem dele! Essas práticas são
instrumentos dos dominantes e pouco têm a ver com seu bem-estar; você não precisa ser
voluntário em nenhuma delas. Ninguém precisa doar partes do corpo, já que transplantes são
uma vil profanação de nosso mundo físico interior, e partes de animais não devem ser
implantadas em corpos humanos, pois humanos não são animais. Essas questões são muito
desagradáveis e dolo-
62______________________Alquimia das Nove Dimensões
rosas, mas os Ps dizem que devemos deixar de ser tão estúpidos porque as dimensões estão
sendo despedaçadas conforme nossos corpos são agredidos por práticas médicas que algum dia
serão consideradas bárbaras.
Uma imagem pleiadiana útil para a estrutura da 2D até a 4D é a árvore (ver figura 9). Em
relação à árvore, a 2D são as raízes, a 3D é o tronco e a 4D são os galhos estendendo-se para o
céu. A árvore é o análogo mais próximo, no reino vegetal, ao ser humano. Elas não podem se
mover; cada árvore frondosa descobriu seu próprio local sagrado. Nele, a árvore puxa energia
do núcleo e permite que a gravidade sugue suas raízes para a 2D; ali, elas buscam por água e
minerais para crescer fortes e firmes na 3D, enquanto sua copa irradia sentimentos para o Sol.
Como a árvore é atraída pela luz, a copa da árvore se abre. Todas as formas e dimensões divinas
estremecem com o êxtase da árvore, conforme ela ejeta poderosa energia na Terra. E assim que
nós, humanos, devemos existir na superfície, só que podemos nos mover. Podemos viajar de um
local sagrado para outro, entrando em ressonância com os elementais — que era como nossos
ancestrais viviam na 3D — e em ressonância, ao mesmo tempo, com o mundo inferior.
Podemos penetrar no eixo vertical em qualquer lugar que desejemos.
A ciência da segunda dimensão
Sinto-me confortável com a idéia de que os elementos são vivos, embora a descrição pleiadiana
da 2D parecesse bastante bizarra. A ciência ortodoxa da época dizia que o interior da Terra era
quase todo inorgânico e mudava segundo as forças tectônicas, que aumentavam e diminuíam.
Certamente, a ciência nunca disse que o sangue humano está em ressonância com o interior da
Terra ou que nosso corpo interno é como o interior da Terra. Mesmo assim, eu estava perplexa e
impressionada com o poder e a vitalidade da descrição pleiadiana do interior da Terra — e
também muito alerta. Adolf Hitler tentou dominar o mundo e controlar a genética humana
baseado na crença de seus cientistas a respeito do interior da Terra. Muitos fanáticos
ultrapassaram a extremidade mais profunda do interior da Terra, um mundo a que alguns
chamam Agartha24 [sobre Agartha, ver "Missão da Índia na Europa ", publicado pela Madras
Editora]. Felizmente, existe ao menos um pesquisador contemporâneo que compreende os
poderes singularmente criativos da primeira dimensão.
24. Diversas teorias relacionadas à Terra interior e ao Agartha são discutidas por Joscelyn Godwin em Arktos: The
Polar Myth In Science, Symbolism and Nazi Survival, 27-104; Trevor Ravenscroft em The Spear ofDestiny, 235-59; e
Jacques Bergier e Louis Pauwels, The Morning ofthe Magicians, 140 -200.
A segunda dimensão: o mundo telúrico 63
Em The Deep Hot Biosphere (1999), escrito pelo brilhante cientista do século XX Thomas
Gold, descobre-se que toda a crosta, até muitos quilômetros para baixo, é povoada por criaturas
vivas que foram examinadas em profundos orifícios no oceano e em gretas de vulcões ativos.
Esse mundo sob a superfície — Archea — é uma biosfera plenamente funcional e robusta que
se alimenta de hidrocarbonetos primitivos. Próximo à superfície, a fotossíntese desenvolveu
ramificações dessa vida subterrânea que passaram à superfície e desenvolveram um modo de
usar fótons para fornecer energia química. Logo que as condições para a vida na superfície —
temperatura, água, filtros de radiação solar e bombardeios cósmicos reduzidos — ocorreram, a
vida na superfície expandiu-se. Ou seja, Gold diz que os hidrocarbonetos não são a biologia
despertada pela geologia, mas a geologia retrabalhada pela biologia. Quer dizer, a vida na
superfície descende da vida no interior da Terra.
Onde de fato The Deep Hot Biosphere fica "quente" é na teoria de Gold sobre a criação do
petróleo, a "Teoria do Combustível das Profundezas". Todos aprendemos que os campos
petrolíferos foram criados quando os dinossauros e a vegetação se juntaram em pilhas e se
decompuseram, criando reservatórios nas profundezas da Terra. De qualquer maneira, desde
1860 o petróleo vem sendo considerado um recurso não-renovável, história que simplesmente é
contestada por Thomas Gold. Ele é muito conhecido e respeitado por sua Teoria do
Combustível das Profundezas, já que a ciência subseqüente a vem comprovando e é exatamente
igual à descrição pleiadiana da 2D.
De acordo com Gold, desde a criação do sistema solar os planetas cresceram ao redor de um
núcleo, ou se formaram como corpos sólidos a partir dos sólidos que se haviam condensado a
partir de um disco planetário gasoso. Durante os primeiros estágios da Terra, quando ocorria o
derre-timento, fusões de densidade mais alta, como o ferro — que é duas vezes mais denso que
a pedra —, afundavam em direção ao centro, e materiais de menor densidade se moviam para
cima e formavam a crosta. O calor que gerou isso tudo provinha da radioatividade no disco, e a
compressão gravitacional separou os materiais por sua densidade. Essa Terra líquida continha
enzimas que são catalisadores em reações bioquímicas. A partir dessas enzimas, uma enorme
biosfera microbiana, que come petróleo e dá a ele a assinatura da vida, existe a pelo menos oito
quilômetros abaixo. Ainda mais para baixo, há uma transição para regiões que não podem
abrigar vida. Os poços de petróleo não chegam tão longe, razão pela qual todo petróleo mostra
traços biológicos — daí a teoria dos dinossauros decompostos. A análise química mostra que
expressões de vida na superfície e no reino das profundezas quase certamente têm uma
derivação comum, já que ambos trazem a mesma assinatura genética.
No que diz respeito ao petróleo, os hidrocarbonetos existiram nas profundezas da Terra desde
que ela cresceu. Eles jorram na superfície por
64
Alquimia das Nove Dimensões
meio de buracos e rachaduras, o que permite à vida microbiana desenvolver-se, e escorrem para
poços que são capturados sob domos criados por formações geológicas ideais na crosta. A
Teoria do Combustível das Profundezas de Gold foi totalmente substanciada por testes nos
campos de petróleo, que estão voltando a se encher conforme são perfurados. O petróleo é um
recurso renovável. Aparentemente, os americanos intuíram o fato, a julgar pelos carros que
dirigem e as casas em que vivem. Parece também que os melhores domos que abrigam o óleo
são os mais valiosos; possivelmente, o domo sob o Iraque é especialmente bom. O público
precisa das teorias corretas sobre os recursos energéticos, uma vez que aquilo que nos ensinam
está grosseiramente desatualizado, enquanto a Elite faz planos e dinheiro para si.
O interior da Terra é um reino rico e vivo carregado de energia e consciência, que oferece novos
horizontes para a cura e o despertar da humanidade. O livro The Deep Hot Biosphere, de Gold,
apoia a maior parte da descrição pleiadiana da 1D e da 2D — e não contradiz nenhum ponto
dela. A afirmação da ciência pleiadiana por um dos principais cientistas do século XX faz com
que eu leve o ponto de vista pleiadiano sobre as dimensões superiores muito mais a sério. Há
muitas teorias científicas a respeito dos mundos sutis que ainda serão discutidas neste livro;
porém, em nenhum lugar a ciência confirmou de maneira mais concreta o material recebido que
na brilhante e totalmente científica descrição da segunda dimensão feita por Thomas Gold.
CAPÍTULO TRÊS
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares
Meditação de abertura
Você está livre e boiando de costas em um copo de água morna. Há água por baixo de você, ar por cima,
e você está relaxado, seguro, contente, enquanto flutua perfeitamente sobre essa massa de água. Sua
cabeça está relaxada, pesada, apoiada. Seus pensamentos estão lentos e tudo o que você tem a fazer é
perceber as coisas, observar o que acontece dentro de sua cabeça. Veja o que pode ver acontecendo ali
e no resto de seu corpo. Use o tempo que for necessário.
Você sabia que tem quatro cérebros dentro de sua cabeça? Primeiro, vamos encontrar seu cérebro réptil.
Fica embaixo, na base de seu crânio, lá no fundo, protegido e antigo. Seu cérebro réptil sabe, é instintivo.
Ele ouve seu corpo, empoleirado próximo à sua espinha e pescoço e ao restante de seu corpo. Seu
suprimento de sangue passa direto através dele. Esse cérebro é sábio e oferece percepções, desde que
você preste atenção ao que ele diz. Ele conhece o toque, o quente e o frio, o seco e o úmido. Ele sabe o
que é e o que não é bom para ele.
A seguir, encontre seu cérebro mamífero. Fica acima de seu cérebro réptil e envolve as extremidades
deste. Ele sabe quando você precisa temer e quando não, quando correr e quando não. Ele usa os
poderes da visão e do olfato para encontrar alimento e segurança; usa os poderes do discernimento para
saber que atitude tomar a seguir. Ele se aquece quando encontra companheiros.
Agora, encontremos seu cérebro humano. Fica ali no meio de sua cabeça, da parte da frente até a parte
de trás, revestindo seu cérebro mamífero como uma bainha, como um isolante, como um segundo
crescimento, um segundo pensamento, abrindo uma nova possibilidade. Ele surgiu por meio de milhares
de anos de discernimento e desejando lembrar desses discernimentos. Ele precisa armazenar pedaços
de informação como alimento para o pensamento, como um esquilo guarda bolotas no chão. Perceba os
pensamentos. Este cérebro tem muitos deles. Pedacinhos brilhantes de explosões de energia, lançados
por esses circuitos em velocidade próxima à da luz: pensamentos.
65
66
Alquimia, das Nove Dimensões
Finalmente, encontramos seu cérebro neocortical. É o material extra que fica na frente, por trás de sua
testa; você o sente como uma explosão de energia nesse local. Ele pulsa quando você tem uma
percepção ou visão especialmente brilhante: ele ama idéias e ideais — as coisas que você quer criar, ver
acontecer em sua vida ou na daqueles que conhece. Algumas vezes esses ideais se tornam reais e nosso
neocórtex aquece nossa testa, fazendo com que todo nosso rosto relaxe e um sorriso se forme em
nossos lábios. Perceba se algum está pronto para se formar nos seus.
Agora volte a flutuar na superfície da água. Sinta o Sol erguer-se no céu e aquecer sua cabeça. Sinta os
quatro cérebros dentro de sua cabeça e aproveite a sensação de novos entendimentos. Volte a se
concentrar para poder começar a ler novamente.
A terceira dimensão (3D) é a dimensão do espaço e do tempo lineares em que nós, humanos,
vivemos junto com outras criaturas biológicas e plantas. Nós, humanos, somos os Guardiões da
3D, e os pleiadianos dizem que há muito mais acontecendo neste mundo do que a maioria da
pessoas percebe. Notei que a descrição pleiadiana da 3D é igual à minha compreensão infantil
da 3D, que vinha dos meus avós cherokee e celtas e que foi confirmada por meus estudos
adultos com diversos anciãos indígenas.
Segundo esse ponto de vista, muitos mundos operam na 3D. No esquema dimensional, a 3D é a
região em que as dimensões física e não-física se cruzam. Os reinos físicos — de 1D até 3D —
são mensuráveis, e todos os reinos não-físicos — 4D até 9D — operam como freqüências sutis
na 3D. Esses reinos não-físicos são vivenciados; por exemplo, ter padrões de pensamento
arquetípicos é um modo de estar na 4D; ter visões geométricas, na 6D. Da forma como os Ps
vêem, nosso corpo é mantido em forma por freqüências que vibram a matéria física; somos
seres oscilantes e vibrantes de luz. De acordo com a física quântica, nosso corpo é muito mais
cheio de espaço do que de matéria e, pouco a pouco, vamos compreendendo essa nova definição
de nós mesmos.
Quando nossa consciência vibra na 4D, essas faixas de freqüência não são sólidas, mas parecem
bem reais. Para muitas pessoas, vivencíar sentimentos da 4D é mais intenso que sentir seu
próprio corpo. A poderosa energia emocional de uma pessoa realmente enraivecida com
freqüência parece maior que a energia no corpo físico dessa pessoa. Assim, ficamos bem
conscientes das freqüências da 4D na 3D, especialmente no lar de nossa infância. Quando
amadurecemos, muitos de nós percebemos estar vivendo uma história complexa, um grande
drama que em grande parte é orquestrado por nossos sentimentos. Os Ps e a maioria dos
professores indígenas dizem que na 3D estamos quase sempre adormecidos, ao passo que
usamos a maior parte de nossa energia tentando evitar sentimentos. Todavia, os sentimentos são
nosso acesso para a iluminação!
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares
67
É por isso que os professores indígenas e os Ps gostam de nos despertar de nosso sono e nos
encorajar a habituar-nos a emoções intensas. Eles dizem que, se aprendermos a nos orientar
pelos sentimentos na 3D, seremos capazes de explorar a 4D com confiança. Ficamos mais
conscientes quando conhecemos nossa história pessoal; essas histórias nos incitam a sentir toda
a gama de nossas emoções, e então as freqüências dos reinos supra-dimensionais podem ser
detectadas. Cada um de nós é um ser mágico viajando no campo de um imenso tapete oriental
cósmico — a terceira dimensão, onde o físico e o não-físico se cruzam. Essa é a aparência da
3D vista de dimensões superiores. Nossa capacidade de estar plenamente presentes durante
nossas jornadas é a chave para navegar no tempo.
O que é o tempo? O tempo na 3D, segundo o ponto de vista baseado na freqüência, é
simplesmente um localizador do passado, presente e futuro. O tempo não é real, embora
realizemos coisas por meio dele na 3D. Quando usamos o tempo intencionalmente, em vez de
simplesmente flutuar dia após dia como um pedaço de madeira, percebemos que o passado é um
banco de dados útil para o momento presente, ou o "agora". O agora é o momento único em que
podemos esboçar nosso futuro de acordo com o que já conhecemos — o passado. Saber bastante
sobre o passado ajuda, razão pela qual precisamos de nossa própria história a respeito de nossas
viagens no tempo. Os Ps dizem que o tédio ou a fascinação são os melhores guias: somos
aconselhados a parar de fazer qualquer coisa que nos aborreça e a passar todo o nosso tempo
fazendo coisas que nos fascinam.
Então, uma vez que a 3D é o espaço e o tempo lineares, o que é o espaço? O espaço que nos
rodeia é formado por campos de energia permeados por todas as outras dimensões. Podemos
detectar e interagir com essas dimensões quando estamos corretamente localizados em nosso
corpo, ou "alicerçados". Para estar alicerçados, precisamos nos abrir a toda a gama dos
sentimentos. Se você observar as pessoas com atenção, verá que com freqüência elas não estão
claramente no momento presente, mas é possível detectar diversos padrões de sentimento. Por
exemplo, em uma discussão você pode estar interagindo com uma criança de quatro anos no
corpo de uma pessoa de quarenta e cinco; a criança representa diversas crises de raiva,
necessidades e exigências que eram apropriadas havia muitos anos. A pessoa adulta é
imobilizada pelos sentimentos da 4D que dominam seu corpo; com freqüência, para essa pessoa,
a 3D se parece com uma rede que se aperta cada vez mais conforme o tempo passa. A verdade é
que essa pessoa está navegando na 4D e não está vivendo a 3D, e isso piora com a idade. Se
você observar mais de perto, verá que essa pessoa não está fisicamente "em casa" porque as
freqüências da 4D exteriores ao local e tempo atuais estão sufocando a 3D. Vamos explorar a
forma como isso funciona, já que essa é a razão por que a maioria das pessoas usa tanta energia
para bloquear seus sentimentos.
68______________________Alquimia das Nave Dimensões
Quando você encarnou, nasceu em uma linha direta vinda do centro da Terra, seu próprio eixo
vertical multidimensional. No início, conforme você crescia seu corpo era como uma concha em
espiral que se movia para fora, formando mais camadas curvas. A maturação de nosso corpo por
morfogênese — o padrão geral que guia o crescimento — é um milagre que, na verdade, é
orquestrado pela 6D25. Então por que tanta coisa dá errado? Se não fosse por expressar os
sentimentos, você acabaria por expressar essa forma perfeita da 6D. Como você vive na 3D,
seus sentimentos afiam seu corpo de acordo com a forma como você registra suas experiências
no tempo. Cada um de nós é um registro vibrante e oscilante de sua vida inteira, incluindo nosso
sentimento de nossos ancestrais e vidas anteriores, que os bons sensitivos podem ver e ler. Os
sentimentos conectam todos os seres na 3D; assim, ao participar desse coletivo, cada um de nós
é apanhado no tempo.
Quando os sentimentos não estão resolvidos, eles trancam você em seu corpo em diversos
estágios de sua vida; você deixa de fluir naturalmente no agora. Por exemplo, as pessoas dizem
"Ai, que dor nas costas" e, se você as observar, estão isoladas em sua dor. Após muitos anos,
esses bloqueios emocionais desorganizam sua forma física e por fim a sua mente, a menos que
você aprenda a trabalhar seus sentimentos quando suas costas doem. No fim, as pessoas se
calcificam e acabam por se parecer com velhos caranguejos ou lobos corredores. Os Ps e
curandeiros desenvolveram muitos métodos para ajudar você a atravessar esses bloqueios e
voltar ao agora. Lembre-se, o agora é o lugar em que você é informado pelo passado enquanto
cria o futuro.
As sete direções sagradas e a confecção de um altar
Para estar no agora, é útil pensar em si mesmo como um ponto na 3D — um localizador
perceptivo — e estar consciente das sete direções que saem de seu corpo. Embora suas conexões
emocionais sejam a essência de sua vida e entrelacem você ao tecido dela, para lidar com o
reino da 4D sua orientação na 3D deve ser feita segundo as sete direções em todos os
momentos. Comece pelas quatro direções em um círculo: Leste/Oeste, Sul/Norte. Sinta-se como
o centro dessa matriz tetradirecional. Em todos os momentos, sua frente, suas costas e seus dois
lados estão de frente para uma das quatro direções. Um modo tradicional de orar em seu altar é
ficar de frente para o Leste com o Oeste às costas, o Norte à esquerda e o Sul à direita. Logo que
você se acostumar a se sentir dessa maneira, ative os la-
25. Para mais informações a respeito da morfogênese, ver Rupert Sheldrake, The Presen-ce ofthe Past: Morphic
Resonance and the Habits ofNature.
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares
69
dos de seu corpo para cada direção. Sua consciência do Sol levante e poente — a fonte de sua
vitalidade e energia — aumentará; e sua sensibilidade à forma como os pólos e o Equador
relacionam você à jornada na Terra pode despertar. O mais importante de tudo é que, ao
conhecer sua orientação em qualquer lugar e tempo na Terra, você fica capacitado a sentir os
espíritos em cada direção.
As energias que vêm a você do Leste são espíritos que vêm oferecer orientação criativa para o
dia; as energias que vêm do Oeste são espíritos que vêm mostrar aquilo de que você precisa para
transformar e possivelmente jogar fora; as energias que vêm do Norte inspirarão você a buscar o
resultado mais desafiador para o dia; e as energias que vêm do Sul são espíritos que querem
apoiá-lo e cuidar de você. A quinta direção é direto para baixo, dentro da Terra, que alimenta
você com ilimitados poderes e força, e a sexta direção é o eixo vertical em direção ao céu para
todos os mundos superiores, a passagem para as bibliotecas das dimensões mais elevadas. A
sétima direção é seu coração, seu centro. Quando você orienta seu corpo nas primeiras seis
direções conforme instruído, interage com todas as energias que vêm a você e se localiza em seu
coração, pode sentir-se como um corpo vibrante e oscilante. Um artista que vê e pinta a
estrutura humana dessa maneira é Alex Grey, autor de Sacred Mirrors.
Como qualquer prática intencional, esta orientação para as sete direções sagradas transporta seu
corpo e transforma você. Posicionado nas sete direções sagradas como uma pessoa centrada no
coração, você é capaz de atrair a seu campo aquilo que realmente quer. Quando seu coração e
mente são informados pelas seis direções sagradas e seu coração entra em ressonância com a
totalidade de seu campo de energia, você se expande plenamente. Uma vez que vivencie a
orientação correta, você nunca voltará a estar contraído, a menos que esteja traumatizado
emocionalmente e derrubado de seu centro. Mesmo então é possível reorientar-se quando
estiver pronto. Assim como em qualquer nova prática da vida, é melhor aprendê-la em um
espaço reservado, afastado da afobação e do alvoroço da 3D. Todas as pessoas deveriam ter um
espaço de altar em casa, orientado para as quatro direções. Ali você poderia sentar-se de frente
para o levante e meditar, recebendo conhecimento do Leste/Oeste, Sul/Norte. Então será fácil
mover sua consciência para dentro da Terra e para o céu e existir em seu coração.
Esse espaço em sua casa pode ser bem pequeno ou um cômodo com altares em cada uma das
quatro direções. As casas dos povos indígenas eram orientadas para as sete direções sagradas, e
as pessoas já nasciam nessa disposição. Altares são repositórios de objetos especiais que ajudam
você a sentir e entrar em comunhão com a energia de cada direção: os guias espirituais do Leste,
as forças do caos do Oeste, os espíritos nutrido-res do Sul e os grandes guias de registros do
Norte. Os objetos especiais em seu altar também o ajudam a lembrar de sua história e da de seus
70
Alquimia das Nove Dimensões
ancestrais. Se você criar esse espaço e trabalhar com ele, ao menos três coisas acontecerão em
sua vida. Muito em breve, perceberá que seu coração se funde e abre apenas ao se sentar em seu
centro, porque a estrutura de seu altar o ativa imediatamente; as coisas contra as quais luta
parecerão mais fáceis quando você estiver concentrado em seu coração. A seguir, perceberá que
está se orientando pelas direções quando estiver fora, no mundo; vai estar mais consciente do
lugar em que o Sol nasce e se põe, por exemplo. E uma vez que tenha meditado bastante em seu
centro e sinta sua direcionalidade no mundo, perceberá que a interferência de outras pessoas em
seu centro de energia é mitigada. Quando está em seu centro do coração, você é soberano.
Diversas pessoas e forças criadas para manipular você, roubar seu poder ou lhe fazer mal não
podem afetá-lo enquanto você estiver em seu centro. Por exemplo, o Departamento de Defesa
Doméstica não pode atingir seu coração, mesmo se aprisionar sua cultura. Se você estiver na
prisão lendo isso, crie altares em sua cela para ter acesso à liberdade. Uma vez que esteja
orientado dessa forma no mundo, as influências invasivas rico-cheteiam em você como água. Os
Ps dizem que todos precisaremos dessas habilidades nos dias que virão.
Mantendo a integridade física na 3D: A ciência da terceira dimensão
A ciência da terceira dimensão é a física newtoniana, de que não falarei neste capítulo porque as
leis da causalidade física são bem conhecidas de todos. Em vez disso, prefiro me concentrar nas
leis indígenas da integridade física, uma consciência raramente presente na vida moderna. Estar
plenamente expandido na 3D é difícil, já que normalmente nosso corpo foi recurvado pelo
estresse físico, emocional e mental. Desequilíbrios e bloqueios podem ser curados trabalhando
com nossos sentimentos e mente, assim como com nosso corpo. Aqui, estamos interessados
naquilo que acontece no mundo sólido: a 3D.
Desequilíbrios em nosso corpo, como postura incorreta ou problemas físicos, são resultado de
bloqueios físicos, emocionais, mentais e espirituais causados pela vida. É possível destravá-los
em qualquer nível; porém, nosso corpo é o acesso mais direto. O bom de trabalhar com nosso
corpo é que a dor, a flexibilidade reduzida e a doença não vão embora até que tratemos do que
estamos sentindo. Todas as formas de trabalho corporal podem levá-lo diretamente a um
problema, e seu corpo revelará as soluções. Obviamente, você precisa fazer o trabalho, razão
pela qual a maioria das pessoas simplesmente vai ao médico para ser consertada. Nossa época é
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares 71
bizarra porque muitas pessoas estão percebendo que o médico não as conserta. Se você se
comunicar com a dor e ouvir sua mensagem, os problemas quase sempre se corrigirão com uma
limpeza interna freqüente, uma boa dieta e exercícios regulares.
A medicina alopática deveria ser usada apenas para cirurgia ou diagnose, que algumas vezes são
necessários. Os Ps são muito prudentes em relação a drogas, pois elas ignoram as mensagens
oferecidas por seu corpo e trancam o problema ainda mais profundamente nele. O mal-estar se
vai porque a doença se retira para níveis mais profundos. No fim das contas, você acaba ficando
doente, já que a causa subjacente não foi descoberta. Doenças físicas são sinais de desequilíbrio
de energia, que podem ser curados com trabalho corporal, processos emocionais, reorientação
mental e contato espiritual. Se o estado de saúde for hereditário, você escolheu trabalhar em
algo que seus pais ou avós não aprenderam. Se for apanhado em um conflito emocional familiar
que não identificou nem processou e ele permanecer encerrado em seu corpo, você acabará por
assumir estados de saúde hereditários.
Trabalhar com a saúde é manutenção básica e é divertido perceber como seu corpo físico revela
seus sentimentos e pensamentos; seu corpo é um miraculoso templo do espírito. Quando você
expande o campo de seu corpo, aprende como se mover melhor na 3D, a navegar bem no espaço
e no tempo. Muitas pessoas perdem essa fluidez e sincronicidade naturais quando os bloqueios
se amontoam. Práticas como a ioga, dança, tai chi, meditação, caminhada meditativa e tocar
música são essenciais porque o capacitam a expandir seu corpo em sua forma morfogenética da
6D, que é seu padrão encarnacional ideal. Quando você se move na 3D, seu corpo deve operar
em perfeita simetria com a 6D. Você encarnou e cresceu segundo essa padronagem especial,
assim como uma semente de carvalho cresce e se torna um grande carvalho. Se você mantiver
essa forma, não terá dores nas costas, artrite, problemas no joelho e má postura. É preciso ter
uma prática que permita a todas as partes de seu corpo estar em ressonância com seu campo
mórfico da 6D!
Por exemplo, se seus joelhos e quadris estiverem estalando, doloridos e enrijecidos, e você
tomar remédios em vez de conquistar novamente sua flexibilidade movimentando essas partes
corretamente, já estará morrendo nessa parte de seu corpo. Se colocou partes de plástico em seu
corpo, você é plástico naquela área. Óbvio, algumas pessoas precisam usar essas peças por
algum tempo, mas esse deve ser sempre o último recurso. Os gatos são os melhores professores
quando se trata de mover-se em simetria com a geometria da 6D. Eles exibem uma forma ideal,
razão pela qual sempre foram reverenciados pela culturas sagradas, como os maias e os
egípcios. Perceba como seu gato se deita bem alongado e depois se levanta e anda, sempre se
alongando e esticando os membros. Assim como você precisa desacelerar para sentir a
ressonância de seus órgãos e sangue para manter
72______________________Alquimia das Nove Dimensões
seu corpo, também deve alongar e mover todo seu corpo para mantê-lo ligado à sua forma
encamacional na 6D.
Vivendo no tempo lunar
O modo mais fácil de lidar com bloqueios na 3D é tratá-los direto em nosso corpo. Nosso aliado
é a Lua, que é parte da 3D, porque podemos vê-la crescer e minguar e observar seus efeitos no
mundo, como as mudanças no nível da água causadas pelas marés. Todas as espécies biológicas
respondem profundamente aos ciclos lunares mês após mês, já que as coisas vivas são na maior
parte água. Quando o relógio foi inventado há algumas centenas de anos, os humanos
começaram a dividir o tempo em horas, minutos, segundos e momentos. Enquanto isso, animais,
plantas e espíritos vivem segundo ciclos naturais. Quanto mais os humanos dividem o tempo,
maior a materialização na 3D e a separação dos outros viventes.
Você deve ter notado que sua realidade está ficando muito cheia de coisas e que há cada vez
menos espaço para você. Isso ocorre porque, quando você divide o tempo, o espaço se expande
e sua realidade acaba por se tornar inabitável. Entretanto, a Lua é seu melhor relógio. Se você se
realinhar com ela, poderá sair valsando dos dilemas inventados pelo relógio sagrado. Os Ps
dizem que a divisão da realidade pelo relógio estará se movendo em direção ao infinito a partir
de 21 de dezembro de 2012. As únicas pessoas que saberão que vivem na Terra serão aquelas
que vivem segundo o tempo lunar26.
O reino biológico cresce e mingua segundo a Lua, e quando você vive segundo os ciclos lunares
o tempo está equilibrado com o espaço. Na Lua Nova de cada mês, por exemplo, implanta-se
uma nova história que será representada durante o mês. Por exemplo, atente para o tempo no dia
da Lua Nova. Como quer que esteja — quente/frio, chuvoso/ensolarado — ele continuará até a
Lua Cheia e depois27. Mesmo sem conhecer astrologia, qualquer pessoa pode sentir as
qualidades da história atual apenas sinto-nizando-se à Lua Nova. Uma vez que você sinta os
elementos, represente
26. Muitos alunos me perguntaram ao longo dos anos a respeito do calendário Dreamspell, inventado por José
Argüelles. Não discordo dele; simplesmente acho que as pessoas escapam mais facilmente dos relógios vivendo
segundo os ciclos lunares, equinócios e solstícios.
27. A previsão do tempo segundo as condições locais na Lua Nova tem uma precisão de cerca de 80% para as duas
semanas da Lua Nova até a Lua Cheia, e, muitas vezes, aquele tempo se mantém pela semana seguinte e depois o
padrão muda durante o último quarto da Lua. Faça observações por um ou dois anos, já que esse é o modo mais fácil
de obter indícios concretos da influência da "semente" da Lua Nova. Esse ciclo é ensinado todos os meses em meu
site: www.handclow2012.com.
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares
73
seu papel conscientemente neles conforme o campo coletivo se expande e cresce até a Lua
Cheia. Então, a Lua Cheia expressa a energia com uma grande explosão, como o momento
culminante de uma sinfonia de Beetho-ven. Sutilmente depois da Lua Cheia, as vibrações
lunares ajudam-nos a brincar com os fios da história conforme são entretecidos.
Em todos os anos também há eclipses quando a Lua bloqueia o Sol ou a Terra bloqueia a Lua.
Os eclipses nos afinam com o ciclo maior da Lua, o ciclo metônico, que é o ciclo que relaciona
a Lua ao Sol28. Esse ciclo, que leva mais de dezoito anos, orienta um caminho muito mais longo
na vida e nos informa sobre quando buscar conhecimento no mundo exterior ou no fundo do
reino interior. A Lua nos mostra quando brilhar e produzir ou quando nadar na escuridão e
regenerar. Nenhum desses ciclos requer astrologia, embora ela ajude bastante. A luz lunar nos
guia muito bem se aprendermos a viver segundo sua orientação e deixarmos de lado o relógio,
exceto para os compromissos que precisarmos manter. Não estamos aqui para dividir a
realidade; estamos aqui para integrar a realidade entrelaçando as intersecções das dimensões.
As seis polaridades da Roda de Doze Raios
Nossa dimensão (3D) manifesta muitos mundos em formas físicas. Sim, enquanto vivemos em
nosso mundo, muitas vezes somos dilacerados por dualidades. Como tantos mundos se
manifestam aqui passando pelos
28. O ciclo metônico de 18,6 anos, muito difícil de seguir, era muitas vezes um dos propósitos dos círculos
megalíticos. Como os antigos povos acharam, por muitos anos, que esse ciclo era extremamente importante, venho
observando o ciclo muito de perto desde o início dos anos 70. Ele oferece muita sabedoria a respeito dos padrões na
Terra em nossa vida e é muito mais complexo do que apenas seguir os ciclos lunares mensais. Além disso, o ciclo
metônico relaciona-se com o ciclo de ascensão das Plêiades.
Considerando a atenção dada ao ciclo metônico nos sítios megalíticos, Gordon Stra-chan, em Jesus the Master
Builder, oferece algumas percepções muito interessantes do escritor romano Diodoro Sículo. Diodoro Siculo escreveu
a respeito dos hiperbó-reos (habitantes do extremo norte), que visitavam os locais sagrados gregos a cada dezenove
anos (ciclo metônico), porque era quando as estrelas voltavam relativamente ao mesmo lugar no céu. Em relação ao
retorno do deus hiperbóreo Apoio, ele toca a citara (um instrumento musical de Quíron) e dança ininterruptamente na
noite do Equinócio de Primavera até que as Plêiades ascendam. Entendia-se que Apoio viajava até a Hiperbórea para
essa dança; Strachan apresenta ótimos argumentos para demonstrar que a Hiperbórea eram as ilhas Britânicas, o que
liga a cultura megalítica aos gregos pitagóricos. Este é um ensinamento profundo a respeito da sincronização da Lua
com o Sol ao fim desse ciclo de 18,6 anos. Gordon Strachan, Jesus the Master Builder, 236 -37.
1±______________________Alquimia das Nove Dimensões
Figura 10 — A Roda de Doze Raios. Adaptada de The Liquid Light of Sex, de Barbara Hand Clow, pp. 41-50.
campos emocionalmente polarizados da 4D, percebemos as questões como preto ou branco,
bom ou ruim. Ao considerar um dilema, um lado ou o outro é apenas uma faixa de
possibilidade. Como a dimensionalidade é tão sutil e rica, esse grande sistema de polaridade
existe para conectar e ampliar suficientemente nossos sentimentos. Então as dimensões
superiores se abrem mais e podemos nos sentir sendo impulsionados por seres avançados. Como
o relógio sagrado, podemos dividir tudo, definindo nossa crença como esta ou aquela. Porém,
perdemos então toda a gama em nossa consciência porque nos prendemos a uma mentalidade
coletiva.
Os Ps dizem que isso é imaginação limitada, que não importa tanto no passado. Agora que se
aproxima o fim do calendário maia, a dualidade está cindindo nosso mundo. Os Ps oferecem um
instrumento que creio ser útil para a maioria das pessoas se expandir além da dualidade — o
círculo
A terceira dimensão: espaço e tempo lineares
75
dividido em doze partes que agem como seis polaridades vivas em nossa vida29. Essa roda nos
capacita a sair do campo arquetípico da 4D para obter uma visão mais ampla e nos alicerçar
mais firmemente na 3D. Essa roda nos ensina a equilibrar nossa consciência observando as
polaridades com sabedoria (figura 10).
Usar as seis polaridades intencionalmente — si mesmo/outros, ali-cerçamento/desprendimento,
integração na 3D/integração com o espírito, sentimento/poder, criar/dar, estar aqui agora/bem-
aventurança — é o modo ideal de administrar a gama de sentimentos da 4D. Quando usamos
polaridades para navegar na 3D, podemos lidar com nossa conexão com dramas arquetípicos,
como a batalha entre o Cristianismo e o Islamismo. Mais que ser empurrado para a frente e para
trás por arquétipos sem saída — o Ocidente é bom, o Islã é mau, ou o contrário — podemos
processar e equilibrar as crenças pessoais e não ser sugados em dualidades. Indivíduos que
equilibram as polaridades e unificam as dualidades são "alicerçadores" na 3D, já que as
dualidades são divisões falsas e perigosas no coletivo que podem infectá-la. Eis como qualquer
um de nós pode agir como alicerçador e equilibrador de nossa dimensão por meio das seis
polaridades.
1. Quando equilibramos nós mesmos/outro, temos um claro sentimento nosso enquanto estamos
em harmonia com outros. Não podemos destruir a vida dos outros apenas porque queremos algo
para nós.
2. Quando equilibramos alicerçamento/desprendimento, temos um claro sentimento daquilo que
precisamos para a vida na 3D, e deixamos para lá qualquer coisa de que não precisamos.
Paramos de consumir o mundo porque não precisamos de tantas coisas.
3. Quando equilibramos a integração pessoal com a espiritual, estamos efetivamente em contato
com aqueles que estão conectados conosco, e ao mesmo tempo estamos livres para nos
sintonizar com reinos espirituais. Deixamos de desaparecer da realidade quando entramos em
contato com o espírito e, quando estamos em comunhão com ele, ainda estamos conectados à
3D.
4. Quando equilibramos sentimento/poder, somos muito sensíveis aos outros quando usamos o
poder. Não conseguimos ter um poder soberano sobre os outros porque podemos sentir como
eles se sentem a respeito da vida.
5. Quando equilibramos criar/dar, criamos aquilo que viemos para criar e encontramos meios
de difundir nossos presentes. Não po-
29. Barbara Hand Clow, The Liquid Light ofSex, 62 -67.
76
Alquimia das Nove Dimensões
demos evitar nos expressar porque somos continuamente impulsionados para compartilhar essa
alegria.
6. Quando equilibramos estar aqui agora/bem-aventurança, estamos no agora, e ainda fluindo na
bem-aventurança. Permanecemos em um estado elevado de consciência permanecendo em
nosso centro.
Esse simples paradigma oferece o autodomínio. Quando vivemos desse modo dia após dia,
estamos alicerçados na 3D. Podemos sentir e aproveitar as forças da 4D conforme elas
participam de nossa mente, e é divertido observar a grande história arquetipica. É uma trama
feita de todos os nossos pensamentos e sentimentos que nos conecta com todas as outras
pessoas. Assim se vive todos os dias compreendendo o fluxo coletivo de significado no mundo,
fluindo na grande história do tempo.
CAPITULO QUATRO
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e
arquétipos
Meditação de abertura
Pergunte a si mesmo: você conhece os sentimentos que vêm de dentro e os que vêm de fora de você?
Conhece os sentimentos que criou para si e aqueles que outros criaram para eles? Todos temos muitos
sentimentos. Tudo o que pergunto é: você é capaz de separá-los, em vez de senti-los como uma única
grande bola de sentimentos? É capaz de seguir seus fios de volta à fonte?
Escolha um grande sentimento. Qualquer grande sentimento. O que quer que venha a você neste
momento. Pode ser apenas um sentimento ou um ligado a uma imagem. Vá em frente. Veja o que vem a
você. Um bom modo de fazê-lo é deitar na cama, ou no chão, ou no quintal, onde ninguém vai incomodá-
lo. Ponha as mãos atrás da cabeça; sustente-a. Bom.
Agora, apanhe esse sentimento. Não importa qual seja, apanhe-o. Veja o que é. Certo, agora pegue esse
sentimento e qualquer imagem ligada a ele e torne-o maior. Veja-o por todos os lados. Veja e sinta o que
ele faz dentro de seu corpo, especialmente para seu plexo solar. Seu ple-xo solar é como a face de um
tambor; ele ressoa quando golpeado por uma baqueta. Bum, bum, bum, bum.
Você tem um grande sentimento? Pode senti-lo no tambor de sua barriga, seu plexo solar? Está vendo
alguma imagem ou sentindo quaisquer outros sentimentos ligados a esse sentimento? Se sim, siga-os,
torne-os maiores também. É como um grande nó, que você só pode desatar quando o torna maior, como
um nó em seus cadarços. Leve o tempo que precisar. Sinta o espaço se abrindo no nó conforme você o
desata. Respire, lembre-se de seu corpo, de sua própria energia, este é apenas um exercício, um
entretenimento, uma experiência de aprendizado.
Você está começando a ver este sentimento gigante? A realmente sentir este sentimento gigante? Pode
descobrir de onde está vindo, onde começou? Consegue ver como pode mudá-lo sabendo onde
começou? Como ele desaparecerá uma vez que você entenda como ele chegou ali? Algumas vezes isso
é difícil e outras nem tanto. Leve todo o tempo que precisar. Se achar que isso é mais do que você
consegue fazer neste mo-
77
78
Alquimia das Nove Dimensões
mento, pare, encontre sua respiração, encontre seu corpo. Encontre seu caminho de volta à gravidade, a
seus pés.
Se quiser continuar, continue, e deixe que comece o aprendizado. Uma vez que você saiba de onde está
vindo o sentimento, perceba como pode mudá-lo, como pode fazê-lo afastar-se compreendendo como ele
surgiu antes de tudo. Talvez haja alguma atitude que você deva tomar e que afastará esse sentimento.
Talvez seja alguém com quem você precisa falar e dizer o quanto essa pessoa fez você se sentir mal. Ou
talvez seja alguém a quem você precise dizer que sente muito, pedindo seu perdão. Também não tem
problema. Só o que importa é que o sentimento se vá e pare de bater no tambor de seu estômago.
Escreva alguma coisa, se quiser, ou tome um gole d'água.
Uma vez que o sentimento passe, o batuque pára em seu estômago, e você sabe que teve sucesso.
Sorria para si mesmo e saiba que pode fazer isso novamente sempre que um desses sentimentos entrar
em seu corpo. Quanto mais você o fizer, mais rápido e eficiente será em chegar à fonte daquilo que o está
aborrecendo. Perceba o quanto você se sente bem, o quão relaxado, o quão seguro você se sente. Bom
trabalho! E uma vez que você tenha lido a respeito da quarta dimensão, pode querer retornar mais uma
vez a esta meditação.
A quarta dimensão (4D) é o reino da mente coletiva humana, o amálgama dos pensamentos e
sentimentos individuais que se misturam e en-tretecem em padrões arquetípicos. Essa dimensão
mantém a memória das experiências de todas as pessoas ao longo do tempo. De acordo com os
Ps, os Guardiões da 4D são os Annunaki, habitantes de um planeta chamado Nibiru. Nos antigos
registros sumários, Nibiru parece ser um planeta com uma órbita extremamente elíptica; ele
entra em nosso sistema solar a cada 3.600 anos e fica fora dele pela maior parte de sua rota
orbital. Os sumérios acreditavam que sempre que Nibiru passava pelo sistema solar, seus
habitantes podiam visitar a Terra. Os registros sumérios descrevem os Annunaki como deuses
que vieram à Terra por volta de 3600 a.C.30 As atividades dos Annunaki são muito semelhantes
aos caprichos dos deuses gregos, já que ambos interferem nos negócios humanos. Em relação à
dinâmica do sistema solar, se esse planeta for real, um ano de Nibiru eqüivale a 3.600 anos
terrestres, assim como o ano de Júpiter eqüivale a doze anos terrestres. Isso ocorre porque a
órbita solar de Nibiru é de 3.600 anos, a de Júpiter leva 12 anos e a da Terra um ano.
Depois de muitos anos de pensamentos sobre os ciclos do sistema solar, acho que a razão para
os Ps dizerem que os Annunaki são os Guardiões da 4D é que Nibiru tem um ano solar assim
comprido. Imagine como seria fácil lembrar de todos os mitos e histórias por milhares de anos
se um ano terrestre eqüivalesse a 3.600 anos; o sentido de tempo dos Nibiruanos
30. Uma descrição semelhante de Nibiru e dos Annunaki está disponível em Zecharia Sitchin, The Twelfth Planet.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos 79
deve ser imenso. Eles conheceriam muito mais sobre a história da Terra que a maioria dos
humanos. Humanos oniscientes — como certos santos, gurus e clarividentes — podem ler a 4D,
que mantém os registros de todas as experiências humanas na mente coletiva. Em relação à
visão pleiadiana, cheguei à conclusão de que os Annunaki são os controladores principais da
Elite Global, e que eles (os Annunaki) inventaram seu programa da 4D há uns 5.600 anos,
tenham ou não vindo de outro planeta. Sua Nova Ordem Mundial (NOM) e suas tramas são o
principal assunto deste capítulo.
Segundo nosso ponto de vista terrestre, a quarta dimensão é a primeira dimensão não-física
(mas ainda detectável), o que a torna muito descon-certante para a maioria de nós. Essa
dimensão parece ser um mundo cheio de grandes deuses e deusas envolvidos em dramas
grandiosos, embora poucas pessoas estejam conscientes disso, exceto quando estão dormindo.
Na verdade, esses grandes seres — como Zeus e Javé — são provavelmente criações de alguma
mente astuta; esses arquétipos enganam facilmente a humanidade. Certamente, esses deuses
arquetípicos não estão por aqui com muita freqüência. Eles podem nunca ter estado em nossa
dimensão, mas uma vez que foram inventados as pessoas parecem não poder esquecê-los.
De acordo com os Ps, os deuses e deusas da 4D querem estar profundamente envolvidos nas
ações de nosso corpo, o que faz muitas pessoas se sentirem como marionetes dançando puxadas
por cordões celestiais. Como crianças perdidas esperando evitar ter de enfrentar a vida e a
morte, nós humanos buscamos respostas de pais imortais que podem nem mesmo ser reais! É a
necessidade que mantém vivos esses deuses, que cria alguns padrões muito negativos na Terra,
como a guerra. As pessoas que percebem como os arquétipos da 4D influenciam a 3D não são
governadas por esses deuses; portanto, passamos bastante tempo com nossos alunos
decodificando os grandes deuses durante as ativações. Acredito que os gregos "desmascararam"
os deuses, já que tanto escárnio fizeram deles, especialmente durante suas peças de mistério.
Nós, humanos, não os deuses, somos os criadores soberanos da 3D!
0 mundo astral e os níveis divinos na quarta dimensão
A quarta dimensão é uma região viva e participativa — o mundo astral entre a 3D e as estrelas
— que está cheia de mensagens dos seres divinos. Essa região recebe todas as mensagens que
vêm das dimensões superiores, razão pela qual sentimos tanto na 4D. Podemos receber mais
facilmente essas mensagens diretamente em nosso coração e mente, logo que decodifiquemos a
poderosa força coletiva do sistema de crença dos Annunaki, que poluem as culturas humanas.
Reconhecendo que a 4D pode ser possuída por fanáticos, os egípcios desenvolveram uma
teologia totêmica
80
Alquimia das Nove Dimensões
animal muito imaginativa que mostra como os deuses interagem com a humanidade. Como a 4D
ativa fortemente nossos sentimentos na 3D, ela divide a informação de dimensões mais elevadas
e, na 3D, cada questão é vista como positiva ou negativa. É de fato fácil ver essa dinâmica
quando você percebe que a 4D é apenas um grande jogo criativo que conecta a todos nós.
A fonte da criatividade humana está nas mensagens das dimensões superiores. Conforme as
mensagens entram, a inteligência da 4D divide a inspiração para intensificar nossa gama de
sentimentos tridimensionais, de forma que possamos abraçar sua magnitude. A maioria dos
humanos ignora esses interessantes impulsos, já que levá-los a cabo poderia mudar sua vida.
Esses indivíduos que lutam para ver, ouvir e sentir essas mensagens com freqüência se tornam
poderosos criadores, inclusive tornando-se membros da Elite. Isso se chama aproveitar o
momento; todos os grandes artistas são adeptos de dar forma a essas idéias. Poetas, pintores,
escultores e políticos vivem e respiram arquétipos grandiosos; eles os usam para fertilizar a 3D
como bons jardineiros.
Quanto aos seres arquetípicos, nós, humanos, somos os deuses e deusas da 3D, já que podemos
criar coisas sólidas. Os seres quadridimensio-nais podem pensar e planejar tudo o que quiserem,
mas não podem criar nada na 3D. Assim, eles semeiam desejos ardentes em nossa mente e nos
incitam a criar realidades. Por exemplo, um adolescente infeliz e confuso põe em prática as
tendências assassinas que poluem o coletivo adulto, como no massacre de Columbine. Não é de
espantar que a maioria das pessoas tente ignorar esses tentadores impulsos. ,
Se as emoções de uma pessoa não estiverem sob controle, a energia da 4D toma uma coloração
de astral baixo e ela pode ser visitada por anjos, súcubos, monstros, ETs ou criaturas compostas.
Esses visitantes parecem reais na tela de nossa mente magnética, cheia de antigas imagens
arquetí-picas. Algumas pessoas são ativadas e ficam loucas por causa dessas visões na 3D;
outras ficam fascinadas. Os mestres espirituais e muitos artistas aprendem a distinguir entre
impulsos astrais inferiores e a verdadeira inspiração divina. Acredito que todos devemos nos
tornar mestres espirituais agora, de forma que possamos nos lembrar de como criar aquilo que
nós queremos em nossa dimensão. De outra maneira, a Nova Ordem Mundial vai governá-la,
arruiná-la — ou ambos!
Quando contatos de mundos sutis chegam à 3D, emoções dominantes passam por nosso corpo.
Podemos responder simplesmente seguindo nossos sentimentos, mas sugiro que também
usemos nossa mente para observar esses sentimentos. Esse é o caminho além da insanidade. Por
sua própria natureza, as forças arquetípicas buscam veículos na 3D para suas inspirações, e esse
processo vem aumentando exponencialmente durante os últimos dias do calendário maia. Se
forem rechaçadas por nós, essas forças ficam frustradas, sobejas e violentas. A criatividade
rechaçada se
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos 81
acumula na 4D quando não é circulada entre a 3D; os mundos superiores e as culturas acabam
ficando sobrecarregados de forças negras, como os circuitos elétricos sobrecarregados que
queimam fusíveis. As forças astrais são especialmente atraídas por pessoas que se drogam. A
porcentagem de pessoas drogadas (legal e ilegalmente) é muito alta nos Estados Unidos,
facilitando o controle das pessoas pela Elite. Sim, nós, humanos, somos os circuladores
escolhidos da inspiração divina.
Se você está aborrecido com sua vida, não está sintonizado para seu pleno potencial. Coisas
maravilhosas advêm do trabalho intencional com forças divinas que dão à luz a arte, as visões e
as culturas sagradas. A Nova Ordem Mundial conspira para entorpecer e idiotizar a humanidade
e mantê-la encerrada. A cultura moderna (especialmente a americana) é aborrecida, pouco
criativa e assustadoramente violenta porque está poluída com energia negra descarregadora.
Podemos escolher o que queremos criar na 3D, já que temos livre-arbítrio. Ao não bloquear o
fluxo da rica corrente arquetípica, as culturas sagradas são embebidas de arte, teatro e música.
Algumas culturas, como os aborígenes australianos, canalizam a corrente por meio dos sonhos;
outras, como os minóicos, com suas danças do touro e labirintos, a expressaram em
representações de mistério. Essas forças poderosas fluem facilmente por meio das crianças
indígenas que são educadas para ser muito criativas. Seus anciãos sabem que bloquear essas
forças as torna maiores, ou inchadas. Elas se tornam uma força independente que enfraquece o
grupo. No fim das contas, a força subjuga as pessoas e ondas de insanidades e doenças coletivas
se erguem, como por exemplo na forma de guerra. Práticas medicinais podem ser usadas para
curar; porém, os verdadeiros indígenas criam na maior parte do tempo, porque criar é mais
divertido que curar.
As culturas sagradas extáticas, como os antigos egípcios, os maias, os minóicos e os celtas,
surgem quando massas de pessoas apenas respondem à necessidade de mudança na mente
coletiva. Reciprocamente, quando um número suficiente de pessoas suprime as forças da 4D de
dentro de si, culturas muito sombrias, violentas e destrutivas se manifestam. Neste momento, o
povo da Terra está clamando pelo fim da dominação global e da violência. Mas clamar pela paz
não funciona; é hora de fazer circular a corrente arquetípica. Os Ps dizem que o grande
problema é o "envenenamento por deuses". Pessoas demais na Terra estão à espera do retorno
dos deuses. Não estamos nos preocupando com nossa própria dimensão.
0 dossel de luz quadridimensional
A quarta dimensão parece um dossel escuro sobre os indivíduos, cidades, culturas e países; é
uma energia astral que se assemelha a ovos gosmen-
82
Alquimia das^ovc Dimensões
tos de sapo: os curandeiros freqüentemente podem vê-la com seus clientes e a América parece
estar atualmente flutuando em um lago poluído por ela. Esses dosséis são constantemente
bombardeados por ondas de energia e luz das cinco dimensões superiores (ver figura 11).
Quando a energia su-pradimensional entra no dossel curvo da 4D, este age como uma lente que
divide o pensamento em duas possibilidades — positivo ou negativo, bom ou mau, preto ou
branco, certo ou errado e assim por diante, na consciência da pessoa sobre a mesa. Quando as
pessoas expressam apenas um ou outro dos lados de uma questão, sua mente se divide,
tornando-as inconscientes. A dinâmica de divisão da 4D existe para que o campo
eletromagnético (EM) possa se formar na 3D, em que o magnetismo da 2D chega na crosta
Figura 11 — Dossel escuro da 4D bombardeado por ondas de energia vindas de dimensões superiores.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos
83
curva e responde à eletricidade da 4D na atmosfera. Sem essa dinâmica, as coisas não se
solidificariam em campos EM vibrantes na 3D; essa dinâmica EM afeta nossa consciência, já
que a maioria das pessoas pode sentir essa força astral.
Nossa corporificação nasce da pura energia. Quando aprendemos a permitir que as forças
arquetípicas fluam através de nós, nosso corpo facilmente resolve amplos estados de polaridade
e nossos campos EM, assim como nossa mente, expandem-se. Essa é a lei da expansão e da
contração. Todos podemos diferenciar entre influências astrais e inspiração supradi-mensional, e
portanto, somos capazes de ver ambos os lados das questões, o que nos capacita a perceber
todas as gamas de informação. As influências astrais nada mais são que os desejos de outros
humanos de invadir nossa mente, o que não pode acontecer a pessoas que perceberam o jogo.
As questões que se apresentam em nossa mente são coletivas. Podemos ou não perceber que
milhões de outras pessoas estão processando os mesmos pensamentos. Por exemplo, em nossos
dias milhões de pessoas estão explorando uma polaridade a que chamo "judaico-cristianismo
ver-sus islamismo". Alguns dividem esse arquétipo em bom e mau, seguro ou perigoso,
enquanto outros buscam entender ambos os lados para ficarem conscientes. Conforme o drama
se desenrola, mais e mais pessoas tendem a se tornar conscientes. Mesmo assim, algumas vezes
as forças dualísticas são tão fortes que uma insanidade coletiva — um redemoinho — se
desenvolve. Isso está acontecendo com o judaico-cristianismo versus islamismo, especialmente
agora que estamos no fim da Era de Peixes e do calendário maia. O fim de longos ciclos sempre
traz à tona camadas não-resolvidas de tempo, que cada um de nós pode processar quando está
em um estado polarizado (não dualizado).
A Elite Global usa poderosas forças 4D, como Javé, para favorecer seu programa — a Nova
Ordem Mundial. Os romanos e o Vaticano materializaram essas forças durante a Era de Peixes
pelos últimos dois mil anos, construindo uma crença coletiva 4D em um deus — Javé31. Agora a
Elite está trabalhando para dominar a 3D pelos próximos dois mil anos durante a Era de
Aquário. Os Ps dizem que é mais fácil permitir que poderosas forças 4D fluam por meio de nós
e evitem ser dualizadas durante a mudança das eras, enquanto também nos abrimos à inspiração
supradimensional.
Se nós, humanos, bloquearmos a corrente arquetípica, a 3D se fragmenta em dualidades
múltiplas, como se um dragão estivesse agitando
31. Em relação a Javé como o deus judaico-cristão durante os últimos 3.000 anos, esse deus surgiu pela primeira vez
durante a Era de Áries no Oriente Médio. Enfatizei a permanência de Javé durante a Era de Peixes simplesmente
porque Zeus, Dioniso, Amon e outros não tiveram uma vida tão longa. Certamente, o conceito de "Javé", usado como
uma ferramenta da Elite Global, exige algum pensamento à luz do estado do mundo atual.
^______________________Alquimia das Nove Dimensões
o dossel de luz. Nossos campos EM se contraem e perdemos a capacidade de confiar no divino.
Preguiçosos, estúpidos e intoxicados, somos meretri-zes para a Elite. Se entregarmos nossos
poderes, uma grande dilaceração da realidade pode ocorrer — a terceira dimensão degenera em
um sorve-douro ou redemoinho, que foi um desastre geológico há 11.500 anos. Desta vez, um
redemoinho religioso está se formando, como um tornado feito de anjos em chamas. Grandes
oportunidades que não foram aproveitadas há dois mil anos, como os ensinamentos verdadeiros
de Cristo e Maomé, podem ressuscitar agora. O judaico-cristianismo versus islamismo é o
grande filme épico que estreou no fim do calendário maia e da Era de Peixes, e é muito tedioso.
Enquanto isso, escondidos dentro das cavernas secretas das religiões mundiais estão os
elementos-semente das culturas sagradas que os criaram. Quando as pessoas detectaram pela
primeira vez essas culturas sagradas, as dimensões superiores fluíram através do Dossel de Luz
e da divina e iluminada Terra32. Quando o Programa-Deus começou a dominar a Terra, a Elite
começou a incitar as pessoas a matar umas às outras. Conquanto que as pessoas estejam
divididas em campos opostos, a Nova Ordem Mundial pode estimular o conflito global entre as
religiões do mundo. Para os leitores que estão de qualquer um dos lados, lembrem-se de que a
Elite não se importa com quem seja morto, desde que ela vença. Para compreender como a
humanidade pode ter embarcado nessa confusão, vejamos o que a ciência tem a dizer sobre a
4D. Ela espelha e dirige culturas, como vimos especialmente durante o século XX.
A ciência da quarta dimensão
A mecânica quântica (MQ, ou Nova Física) é a ciência da 4D sobre o eixo vertical33. A MQ
estuda as propriedades da luz, o mundo microscó-
32. A grande batalha na Igreja primitiva entre a ortodoxia e os heréticos discutia se cristãos individuais tinham o
direito ou a capacidade de buscar a Luz sozinhos. Esse conflito crucial — que ainda é continuado pela Elite — foi
agora elucidado por muitos dos textos de Nag Hamadi. Por exemplo, Sobre as Origens do Mundo (autor
desconhecido) diz que no Jardim do Éden a epinoia luminosa "apareceu a eles [Adão e Eva] resplandecente de luz e
despertou sua consciência". Epinoia é um termo comum para intuição e percepção, que pode oferecer a revelação a
qualquer pessoa. Quando João, no Livro Secreto de João, pergunta se todo mundo recebe essa epinoia luminosa,
Jesus diz: "O poder descerá sobre todas as pessoas, pois sem ele ninguém pode permanecerem pé". Pagels,
BeyondBelief, 164-65.
33. Sobre como a minha definição da 4D se compara com a teoria do "espaço-tempo" quadridimensional de Einstein,
as primeiras três dimensões espaciais dele são largura, profundidade e altura, que podem ser desenhadas como linhas
e ângulos simples,
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos 85
pico dos átomos e moléculas. As discretas unidades de energia — quanta — funcionam como
partículas ou como ondas; a mecânica é o estudo de seu movimento. A MQ descobriu que a luz
age como partículas (fótons) ou como ondas (freqüências), o que fundamentalmente dualiza a
matéria. Como nossos pensamentos são recebidos por meio da 4D, a recepção das freqüências
em nosso cérebro 3D é dividida pela própria natureza da realidade subquântica. Estou sugerindo
que a dualidade partícula/onda seja a causa inerente dos padrões de pensamento dualísticos em
nossa mente; é um fenômeno eletromagnético.
Uma revolução total na física ocorreu desde 1900, refletida pelo que está em nossa mer^ e o que
está acontecendo no mundo. Porém, a maioria das pessoas não tem a menor idéia a respeito.
Nosso mundo 3D está à deriva em todas as coisas que a Nova Física inventou — televisões,
computadores, fornos de microondas —, a maioria das pessoas ainda não compreende como
essas coisas funcionam. Nossa consciência é de certa forma seqüestrada pela tecnologia da MQ,
já que a maioria dos seres humanos não pensa sobre o que está fazendo. Enquanto isso, esses
aspectos tecnológicos nascentes da realidade serão o principal tema evolucionário para os
próximos dois mil anos. Astrologicamente, a Era de Aquário, em que acabamos de entrar, é
regida pelo planeta Urano, que rege as freqüências EM34.
Quando você é capaz de imaginar que as coisas materiais são na verdade luz visível, sua mente
pode se abrir. A Elite Global deseja retardar a compreensão pública dessas freqüências
vibratórias por tanto tempo quanto for possível. Querem que sejamos consumidores obedientes
que compram telefones celulares sem pensar no que eles estão fazendo a nosso cérebro, ou que
assistam à TV para que a Elite possa transmitir seus programas políticos. Muitos de nós acham
difícil compreender como as outras formas de radiação EM, como ondas de rádio, microondas e
radiação infravermelha, são iguais à luz do espectro de luz visível (ELV); a física é com
freqüência pobremente descrita em nossas escolas (ver figura 5). Uma vez que percebamos que
toda a matéria é feita de partículas e ondas de freqüência,
e a quarta dimensão é o espaço-tempo. Minha teoria descreve um modelo geométrico que existe em virtude do eixo
vertical (desde o núcleo até o Centro Galáctico) e tem nove dimensões planas. Essas dimensões formam e integram o
mundo material junto com o cosmos, um conceito semelhante à teoria das supercordas descrita no capítulo 7.
Discordo fundamentalmente de Einstein porque ele não foi capaz de unificar a gravidade — a força propelente do
eixo vertical — às outras forças da natureza. Os espaços de Calabi-Yau na 6D, descritos no capítulo 6, foram mais
longe ao unificar a gravidade com as outras forças; o espaço-tempo é pentadinicnsional. A teoria das cordas fala de
nove a onze dimensões. Como a física e a cosmologia estão indo além de Einstein agora, nós e os Ps também
estamos. 34. A revolução da mecânica quântica, que começou por volta de 1900, é na verdade o início científico da
Era de Aquário, pois esta será uma era de exploração de freqüências e vibrações.
^______________________Alquimia das Nove Dimensões
perceberemos que nosso cérebro está plugado para detectar muitas freqüências. Uma vez que
uma cadeira é sólida no ELV e você machucará o joelho se trombar com ela, o que fazem as
ondas de radiação dos telefones celulares a nossa cabeça? O que as microondas fazem à
comida? A compreensão das freqüências pode ser a liberdade definitiva ou essas novas
tecnologias podem nos prender na mais escura das prisões — um mundo em que a natureza é
totalmente manipulada. O fato é que os físicos vivem em universos estranhos, criando coisas
ainda mais estranhas, ao passo que não entendemos como as coisas que eles inventam realmente
funcionam.
A revolução da MQ é a causa da velocidade de mudança espantosa no mundo e em nossa mente
durante as últimas centenas de anos. A Elite ficará no comando, a menos que decidamos o que
queremos criar no lugar. O mundo, de acordo com Newton — ciência da 3D — era previsível e
compreensível. Éramos capazes de visualizar suas leis e estar confiantes sobre onde as coisas
estavam, se agiriam desta ou daquela maneira e quanto tempo isso iria levar. No período
newtoniano, o indivíduo aparentemente podia dominar a realidade sem muito esforço. Com a
MQ, a luz pode ser partículas ou ondas (que você não pode ver), e esse indivíduo só pode prever
o que a luz vai fazer por probabilidades. Probabilidades são simplesmente tendências para que
as coisas aconteçam, o que é mais fácil de entender já que a vida é assim de verdade; a 4D é
uma grande faixa de probabilidade, a mente coletiva.
O impacto da revolução da MQ é espantoso porque a MQ tem sido usada para fazer as mais
bem-sucedidas predições numéricas na história da ciência. O mundo, de acordo com Newton,
nos faz pensar na natureza como uma máquina, quando na verdade a natureza funciona por
probabilidades. Em um dado dia, isto ou aquilo pode acontecer, e podemos vê-lo observando os
acontecimentos. A MQ explica muito a respeito dos enigmas na natureza e em nós mesmos. E
um campo de estudo incrivelmente empolgante que abre nossa mente para muito além do
universo mecânico. Precisamos de uma rápida atualização da física moderna, apenas para nos
certificar de que sabemos do que estamos falando aqui35.
A MQ baseia-se nas quatro forças principais do Universo da forma como são atualmente
definidas pela física: o eletromagnetismo, as forças nucleares forte e fraca e a gravidade. A
força EM une elétrons e núcleos; a força nuclear forte mantém juntos os quarks, que formam os
prótons e nêu-trons; a força nuclear fraca causa o decaimento nuclear; e a gravidade é a força
mais fraca, porém sua influência é efetiva em distâncias maiores que as
35. Meu relato resumido da mecânica quântica foi orientado por Itzhak Bentov, Stalking the Wild Pendulum; David
Bohm, Wholeness and the lmplicate Order, 141-217; Paul Davies, The Mind ofCod e About Time; Brian Greene, The
Elegant Universe; João Magueijo, Faster Tha the Speed of Light; William C. Mitchell, Bye Bye Big Bang: Hello
Reality; e Michael Talbot, Mysticism and the New Physics.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos
87
outras três. Os quanta (ou partículas) do eletromagnetismo são os fótons — partículas de luz —
que têm extensão infinita e nenhuma massa. A luz como ondas de freqüência funciona por todo
o espectro EM de ondas de rádio, microondas, luz infravermelha, luz, luz ultravioleta, raios X e
raios gama (ver figura 5).
Os glúons — quanta da força nuclear forte — mantêm os quarks "colados" juntos dentro dos
prótons e nêutrons. Léptons e hádrons são os quanta da força nuclear fraca, que causa o
decaimento radioativo e reações nucleares em estrelas, como as supernovas. Acredita-se que os
quanta da gravidade sejam grávitons, que ainda não foram encontrados; a gravidade tem tido
pouco efeito na verificação experimental (teoria de calibre — gau-ge), que tenta unificar todas
as forças, exceto a gravidade. A teoria de calibre (gauge) depende da simetria de calibre, uma
matemática que determina os efeitos das seqüências de transformações de objetos no tempo e no
espaço. Quanto às partículas, todas têm antipartículas, partículas de mesma massa mas opostas
em outros aspectos, como na carga elétrica. Quando uma partícula encontra uma antipartícula,
elas se aniquilam mutuamente para produzir mais energia. Elétrons, neutrinos e quarks formam
a matéria comum do Universo, por isso, vou me concentrar neles. Os outros dois grupos —
múons e taus — são muito instáveis e têm vida curta.
Os elétrons são a base do fluxo de eletricidade. Os neutrinos são muito interessantes porque
podem viajar através de outras matérias e mesmo através de toda a Terra, o que significa que
provavelmente carregam informação da 1D e da 2D. Os quarks são fascinantes porque têm
carga elétrica e podem ser de três cores diferentes — as cores primárias — vermelho, amarelo e
azul. Os quarks não têm estrutura nem dimensão espacial. Ainda não foram observados em
aceleradores de partículas, mas há muitos indícios de sua existência. Algumas pessoas podem
ver auras, como envoltórios de cor, nas três faixas de cores, então talvez estejam vendo a
peculiaridade dos quarks.
Quando penso a respeito dessas partículas, um grande espaço se abre em meu corpo, já que esse
campo subquântico da 4D é menos sólido que meu campo eletromagnético 3D. A contemplação
desse mundo dançarino costuma abrir meu coração, já que o campo subquântico é muito
criativo e caótico. Na verdade, diversos aspectos da MQ parecem pentadimensionais.
Obviamente, cada dimensão se mescla com a seguinte e todas têm qualidades mais baixas e
mais elevadas. Certamente a MQ descreve de forma muito bonita como as dualidades da 4D se
expandem a polaridades exteriores à nossa consciência na 3D. Em relação à unidade da 5D
acima da dualidade da 4D, nossa realidade flui em ondas 5D — a dimensão da unidade e da
sincronicidade absolutas — em que todas as partículas são relacionais.
Por exemplo, J. S. Bell provou, em 1964, que duas partículas que foram separadas se
comunicam por telepatia; elas estão ligadas de modo imediato e íntimo, mostrando que o
Universo tem consciência. A teoria de
88
Alquimia das Nove Dimensõt
David Bohm sobr* a ordem implícita ou a totalidade ininterrupta (1970) demonstra que as
relações dinâmicas entre as partículas dependem de todo o sistema. Ou seja, é impossível
analisar o mundo separando suas partes. Os cientistas podem imitar as partes na natureza, mas
isso não explica nosso mundo e o cosmos. De fato, a solidificação da realidade provavelmente
ocorre apenas em nossa mente. A Nova Física mostra que vivemos em um mundo holístico e
telepático em vez de estarmos presos em uma máquina newtoniana. Segando essa perspectiva, é
possível imaginar como o Universo pode funcionar. Os não-cientistas podem compreender o
Universo e perceber como se movem no fluxo estudando as experiências da MQ. Há uma
fantástica e clara explicação dessa dinâmica no livro clássico de Itzhak Bentov, Stalking the
Wild Pendulum.
Este foi um resumo muito breve das partículas e forças fundamentais do Universo. A Nova
Física resultou em incríveis avanços tecnológicos; por exemplo, a decodificação das
propriedades da luz (especialmente lasers) e a descoberta do mundo microscópico das partículas
e ondas. A bifurcação das partículas e a existência de antipartículas espelham a tendência
humana de viver em dualidade em vez de polaridade, que faz com que as pessoas gostem de
violência. As pessoas aniquilam aquelas que mais bem espelham seu próprio comportamento,
assim como partículas e antipartículas aniquilam umas às outras quando se encontram.
Tendo a MQ como o fundamento da tecnologia moderna, a ciência materialística foi em grande
parte reduzida a inventar fórmulas que criam tecnologias destrutivas, como a bomba atômica.
Essa é uma situação perigosa. Todos devemos compreender essas forças básicas agora que os
cientistas criaram a bomba, uma assustadora materialização do arquétipo de Javé. A questão é:
os cientistas são responsáveis pelos resultados de suas próprias teorias e experiências? Muitas
vezes esses inventores agem como deuses que podem usar a natureza do modo que lhes apeteça.
A MQ não é a física supradimensional, nem é cosmológica, porque para uma autêntica
cosmologia devemos contemplar a natureza do Universo em dimensões superiores. O Universo
nunca será encontrado em aceleradores de partículas; nosso cérebro pode perceber e integrar
muito mais do que podem aceleradores e computadores. Nossos pensamentos podem viajar mais
rápido e mais fácil sem celulares.
A física newtoniana descreve como as coisas obedecem às leis da gravidade, movimento e
eventos de um modo que podemos visualizar; a MQ não. Isso ocorre porque as leis de Newton
são as leis reais da 1D até a 3D, na qual vivemos. A MQ é a lei da 4D; e a cosmologia age da
5D até a 9D. A revelação do mundo subatômico feita pela Nova Física mostra que nosso
cérebro EM traduz ondas de freqüência. A mente coletiva da 4D é uma enorme tela de ondas de
freqüência que detectamos e lemos em nossa cabeça, se aprendermos como girar o sintonizador
e ajustar o volume. Nós, humanos, somos como rádios.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos
89
Medições na MQ só podem ser feitas por distribuições de probabilidade, que é exatamente
como o coletivo funciona. De fato, quanto mais você compreende a probabilidade, mais pode
pensar claramente e usar intenções para dirigir suas ações. Você pode sintonizar boas estações,
em vez das ruins. Isso é uma grande coisa, pois, como os PS observaram anteriormente, os seres
da 4D (assim como outros seres de dimensões superiores) querem estar envolvidos nas ações de
nosso corpo para sentir as ondas de freqüência.
As leis newtonianas são de compreensão mais fácil para nós porque as vemos agindo na 3D e
podemos imaginá-las em nossa mente. Mesmo assim, há quatrocentos anos, Newton pôs nossa
consciência em uma caixa mecanizada. Como agora começamos a compreender plenamente a
MQ, nossa consciência se expande, assim como o Universo. É hora de todos estudarmos a MQ
para tomar de volta nosso poder das mãos da Elite e acabar com o abuso das forças nucleares.
Nossa consciência dividida está parcialmente presa em uma mentalidade mecanística, enquanto
outra parte está reagindo a uma nova perspectiva revelada há apenas cem anos. Sem o ser maior
pleno redescoberto na Nova Física e nos ensinamentos das matemáticas mais elevadas, apenas
sentaríamos na caixa ouvindo o tique-taque do relógio. Voltemos a estudar a 4D diretamente por
meio de nossa experiência humana para ver como funciona.
A vida como um biscoito recheado
Em minha introdução, observei que cada um de nós é como um biscoito recheado entre os
reinos mais densos da Terra e os reinos emocional e mentalmente carregados da mente coletiva.
A quarta dimensão muda constantemente de acordo com o que estiver ligado nela. Para a
maioria de nós, a 3D é uma arena intensamente carregada, porque nossos corpos na 3D estão
comprimidos entre o magnetismo da 2D, por baixo, e as forças elétricas da 4D, acima. Já
sabemos bastante sobre como a 2D nos afeta e, agora, precisamos entender como a 4D de fato
nos afeta na 3D.
Podemos sentir o que está se manifestando em nosso mundo e nos conhecer em nossa vida em
meio a relacionamentos da 3D. A Roda de Doze Raios bisseccionada em seis polaridades (ver
figura 10) é a melhor ferramenta que encontrei para detectar como os sentimentos da 4D
influenciam nossas atividades; ela nos ensina a ler nossos próprios campos, ou a nos tornar
auto-reflexivos. O uso da roda identifica se estamos ou não equilibrados em relação a qualquer
padrão da vida. Quando você está equilibrado, está na 3D ou alicerçado. A quarta dimensão
agita a energia porque ela vibra muito mais rápido que a 3D e continuamente divide a energia.
Por conseguinte, você deve manter constante vigilância para estar alicerçado, especialmente
durante um sorvedoui o. como aquele causado pelo 11 de setembro.
£0______________________Alquimia das Nove Dimensões
Nossos tempos são como estar em meio a um tornado e é difícil saber para onde correr. George
W. Bush e seus seguidores estão criando mudanças tão rápidas, em tantas frentes, que os norte-
americanos ficam totalmente sem fundamento na maior parte do tempo. Viver nos Estados
Unidos é como viver em um acelerador de partículas! As pessoas sentem medo em sua mente
enquanto são agitadas por eventos velozes aos quais nem mesmo estão ligadas. A Roda de Doze
Raios corrige desequilíbrios e nos ajuda a ser ilhas de paz em meio à tempestade que vem se
formando; ela nos ensina como ignorar as tramas dos mestres da Elite, que controlam os meios
de comunicação.
Você pode estar lidando com problemas pessoais intensos, como manter um confortável sentido
de si estando envolvido em um novo relacionamento importante, e a política pode parecer coisa
muito distante. Porém, a maioria das pessoas não pode evitar os problemas coletivos que darão
forma a todo o século XXI. O vórtice suga todos para dentro de si e eles são incitados a estar de
um lado ou de outro. Se você for norte-americano, será apanhado em dualidade se pensar que
George W. Bush é bom e Osama Bin Laden e Saddam Hussein são maus ou vice-versa. Sentir-
se dessa forma deixa você irritado, crítico e temeroso, o que bloqueia a consciência sutil. Se
você estiver de algum dos lados, não vai conseguir enxergar seu papel no espantoso e fascinante
drama que está se desenrolando.
O resultado final da história real de como as religiões do mundo conspiraram com a Elite Global
durante a Era de Peixes para controlar o mundo é absolutamente fascinante. Se um número
suficiente de nós puder percebê-lo, podemos tomar de volta nossa dimensão das mãos da Elite.
Cada um de nós tem a escolha neste momento. Ou ser inconsciente e ser sugado pelo vórtice da
4D ou ser consciente e criar um novo mundo na 3D. Se escolher ser consciente na 3D, pode
seguir sugestões multidimensionais e evitar ser um peão da 4D.
Não se trata dos papéis que as pessoas representam; trata-se de onde está sua consciência. Você
pode representar um papel como um ativista antiguerra ou um piloto de bombardeiro, e pode
parecer que está de um lado ou do outro. Se você, porém, estiver equilibrado e processando suas
próprias ações, cria novas possibilidades no campo apenas pelas freqüências que irradia. Assim
impedimos a 3D de ser engolida pela Elite, cujos placares favoritos são os campos de batalha e
necrotérios. Conforme nos aproximamos da Era de Aquário, a Elite tem um ótimo plano — a
Nova Ordem Mundial — para controlar o mundo inteiro. Você é soberano na 3D quando está
consciente, criando novas possibilidades ou novas linhas do tempo. Então as forças
multidimensionais fluem através de seu corpo, como a percepção de como Cristo realmente
viveu no início da Era de Peixes, Maomé seiscentos anos depois e certos gurus que agora vivem
no mundo.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos
91
Qual é exatamente a diferença entre uma realidade dualizada e uma realidade polarizada?
Quando polarizados, os dois lados da questão estão em ressonância; estão interconectados,
ligam diferentes dimensões e expandem possibilidades. Por exemplo, conforme progride a
batalha entre as religiões do mundo, milhões de judeus e cristãos poderiam imergir na arte
islâmica sagrada e estudar o Corão. Os muçulmanos poderiam estudar a vida de Cristo e
oferecer mais de seu conhecimento a respeito desse respeitado professor, o que poderia trazer
novas informações aos cristãos. Afinal de contas, Cristo e Maomé nasceram e viveram no
Oriente Médio, não em Los Angeles. Se as três religiões estudassem os ensinamentos éticos de
seus próprios professores, poderiam perceber que a guerra é condenada.
As realidades dualizadas dividem as questões do momento de forma que um dos lados não
possa reconhecer a humanidade do outro — por exemplo, os judeus e os palestinos em Israel,
em que cada lado é manipulado para atacar o outro diariamente. Como essas religiões são
distintas, a Elite destaca as diferenças entre suas crenças, sempre ganhando dinheiro ou
fabricando armas. Nada disso vale a vida de uma pessoa. A Elite colocou-se em posição de
ganhar muito dinheiro, e você também poderia se investisse em armas. Porém, se lhes der seu
dinheiro, você estará apoiando a Elite. Ambientes dualizados destroem a inteligência e a
gentileza e investir na violência é uma atitude suicida.
Vamos dar uma olhada nas seis polaridades pelas lentes da Nova Ordem Mundial (NOM) versus
o drama islamita que vem sendo coreografado pela Elite, já que esse conflito é excessivamente
confuso e apenas acaba de começar. Esta perspectiva foi escrita para leitores americanos, mas
pode ser vista por qualquer dos lados da questão.
Dualidades e Polaridades
1. A primeira polaridade é si mesmo/outro. Quando se está dualizado, salvar a própria pele é o
principal. Você apoia tudo o que a NOM quer ou faz; o Islã é o inimigo e tudo o que eles fazem
é ruim. Se você escolher manter a polaridade si mesmo/outro observando ambos os atores do
drama, é fácil ver quem ganha o quê e como eles intimidam o lado oposto para tirar vantagem
para si mesmos. Qualquer dos lados fará tudo para levar adiante seu programa e derrotar o outro
lado.
2. A segunda polaridade é alicerçamento/desprendimento. Quando se está dualizado, fazer
tanto dinheiro quanto possível com o conflito é o objetivo. Você está em busca de qualquer
oportunidade para lucrar ou comer, beber e estar alegre. Se mantiver a
92
Alquimia das Nove Dim,
polaridade alicerçamento/desprendimento, a busca de modos de compreender as necessidades e
desejo do chamado inimigo é o objetivo e você encoraja as pessoas a ver que todos estão
perdendo, exceto a Elite.
3. A terceira polaridade é integração na 3D/integração com espírito. Quando se está dualizado,
assistir aos programas de notícias é uma obsessão, ao passo que ter verdadeiras crenças e
sentimentos próprios, ou sentir as aspirações espirituais do "inimigo", é impossível. A mídia
sempre fica dualizada durante um sorvedouro. Se você mantiver a polaridade na integração na
3D/integração com espírito, a observação do drama será valiosa, já que ele está sendo criado a
tão grandes expensas para a humanidade. Esse é o Grande Filme, e manter o drama e todos os
jogadores profundamente em seu coração lhe dá o espaço e as energias para despertar em meio a
isso — para tornar-se consciente. Magníficas verdades ocultas se tornam visíveis quando o ódio
escondido é exposto, mas e se ninguém estivesse testemunhando?
4. A quarta polaridade é sentimento/poder. Quando se está dualizado, sentir toda a ira, crítica e
dor é uma obsessão; você precisa disso como de uma droga. Grudado à TV, você saboreia as
vitórias ou tragédias como o ponto alto do dia — Longe das Bombas! Se você estiver mantendo
a polaridade de sentimento/poder como prática diária procure profundamente dentro de si as
partes de você que estão causando o drama. Ver seu próprio "ditador interior" ajuda a
neutralizar os vira-latas do poder quando eles rosnam e rugem no palco do mundo.
5. A quinta polaridade é criar/dar. Quando você está dualizado, estar envolvido no drama é seu
desejo; você quer combater os malvados. Se esteve agitando muitas bandeirinhas depois do 11
de setembro (e agora também), precisa examinar seu ponto de vista o quanto antes. Se você
mantiver a polaridade de criar/dar, verá a fantástica criatividade que é expressa durante os
grandes conflitos e a compaixão se toma um modo de vida. Seu coração é varrido para um
grande drama que se desenrola quando a vida das pessoas e a vida dos outros estão em jogo.
Havia um modo melhor há muito tempo e ele pode ser reencontrado. A criatividade bloqueada
sempre torna as pessoas violentas; em vez de obras de arte, temos cadáveres.
6. A sexta polaridade é estar aqui agora/bem-aventurança. Quando dualizado, o drama é tudo o
que está se passando para você e o vórtice faz com que se sinta extático. Se você mantiver a
polarida-
A quarta dimensão: O mundo dos mitos c arquétipos 93
de de estar aqui agora/bem-aventurança, sentir sua individualidade agir em meio aos
acontecimentos de massa vai lhe abrir os olhos. Você pode ver linhas do tempo de
acontecimentos semelhantes entretecendo-se entre os atores, como se eles houvessem voltado de
vidas passadas para ter uma nova chance. Eles têm! Com clareza no coração, ver a tempo como
esse processo funciona pode tornar os acontecimentos traumáticos de massa e a dualidade
religiosa impossíveis em nosso futuro.
De volta ao biscoito recheado: você pode continuar a ficar preso na camada branca de recheio
entre os dois biscoitos de chocolate ou pode expandir-se cada vez mais na 3D, mantendo-se
intencionalmente em um estado polarizado e fluindo com o campo mais amplo, como se fosse
uma folha em um gramado exposto ao sol e ao vento. Esse modo de ser é muito dinâmico
porque o estado polarizado expande seu campo EM como um leque. Esse leque corresponde ao
dossel 4D acima, que se torna uma teia diáfana. Essa "teia" puxa você direto para fora do atual
drama arquetípico porque sua mente é soberana.
Você pode dizer: "Oh, não tenho nada a ver com isso", por exemplo, sobre o conflito entre a
NOM e o Islã. Se assim for, você nunca fica bravo com seu parceiro, nunca toma algo de que
não precisa, nunca ignora alguém que está correndo atrás de você, nunca exerce domínio sobre
qualquer outra pessoa, nunca perde a chance de criar e nunca simplesmente desaparece da vida
das pessoas. Porém, por outro lado, se você examinar sua vida e vir que suas ações são parte do
vórtice, sua situação se desmoronará como um castelo de cartas sugado por um tornado. Por
quê?
Os Ps dizem que saberão que mudamos quando pararmos de matar uns aos outros. A
interconectividade de indivíduos abre os portais para as dimensões superiores. Assim, a 4D é
reformulada como um dossel diáfano que dissolve os programas de controle. Cada um de nós
pode ser um ator fundamental do drama — ou então nossa dimensão será reduzida a um jogo de
cartas e então a única coisa interessante que restará será quem vencer.
Os Nefilim e a Sarça Ardente
De acordo com os Ps, a Nova Ordem Mundial (NOM) e as religiões fundamentalistas são
dirigidas na Terra pelos Annunaki — os Nefilim, que na Bíblia significa "Os deuses que
decaíram". Esses deuses são os dirigentes do ciclo atual, que se iniciou há 5.600 anos, quando
eles começaram a dividir o território para conquistar o mundo. Eles transformaram a Terra em
um imóvel. Hoje o mundo está sendo dilacerado pelos conflitos e divisões da Terra que
começaram há muito tempo e ainda continuam. Em
94
Alquimia das Nove Dimensões
razão de todo esse derramamento de sangue, a 4D tornou-se uma "rede" de controle que engoda
a humanidade.
Conforme trato disso com mais detalhes, lembremos que o Cristianismo veio do Judaísmo e o
Islamismo do judaico-cristianismo. Se todo mundo soubesse disso, o conflito terminaria em um
dia. Os mesmos santos, deuses, locais sagrados e escrituras são a base das três religiões, mas os
crentes foram espertamente desunidos por seu território ter sido dividido. Isso os mantém
lutando. O conflito tornou-se enorme durante os últimos trezentos anos, já que a Elite acredita
que o fim do mundo está chegando — ou pensa que os Annunaki estão voltando à Terra, ou
apenas quer mais dinheiro. É uma histeria. O calendário maia indica que a Via Láctea está
despertando a humanidade e Nibiru não deve retornar até 3.600 d.C, se é que retornará. Talvez
os sumérios tenham "inventado" Nibiru para controlar as pessoas, e funcionou tão bem que
outras culturas usaram do mesmo artifício.
Como hoje muitas pessoas personificam e inventam Deus — o grande pai de barbas brancas que
nos enviará seu filho novamente — talvez os Annunaki tenham sido apenas inventados. A
verdadeira crença em um deus transcendente exige a confiança no desdobrar da divindade no
tempo e não a manipulação da realidade. A história dos Césares e da Igreja — como a raça
humana entrou nesse dilema durante os últimos dois mil anos — já foi contada. Agora
precisamos examinar a versão contemporânea de como a rede engoda os indivíduos e os prende
em estados dualísticos. Essa rede, tecida com os fios pretos e brancos fiados por todas as
dualidades individuais, comprime quase todas as partes do mundo atualmente. A NOM está
sugando as pessoas para dentro dela para governar o novo mundo durante a vindoura Era de
Aquário. Trata-se simplesmente de um bom planejamento para o futuro, porém não precisamos
ser sugados. Se cada um de nós não perceber isso, o futuro será regido pela Elite.
A NOM usa o mesmo sistema religio-mágico criado há dois mil anos por César e a Igreja.
Baseado no calendário hebraico, esse sistema está prestes a culminar, razão pela qual os
fundamentalistas de todas as religiões pensam que o mundo está terminando. Sistemas que
reúnem a energia da Terra em locais sagrados ainda estão em uso e o principal objetivo dos
fundamentalistas é tomar de volta os locais de poder, especialmente Jerusalém (ver capítulo 2).
A NOM atualmente reside em Washington, D.C, uma cidade/estado construída por maçons há
mais de duzentos anos36. Washington deveria ser o centro de todos os estados, assim como um
lugar que daria à luz todo um novo mundo. É um complexo de templo clássico, com obeliscos,
pirâmides, avenidas e zodíacos, originalmente criado para nutrir a vida, a
36. Provas de que a Nova Ordem Mundial reside em Washington D.C. podem ser encontradas em David Ovason, The
SecretArchitectue of OurNation's Capital.
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos 95
liberdade e a busca pela felicidade. As coisas mudaram! Os Bushitas — os regimes de Bush
(pai/filho) — arranjaram uma reconstrução dessa forma geomântica construindo um memorial
da Segunda Guerra Mundial bem no meio do espelho d'água, entre os monumentos a
Washington e Lincoln, a principal linha de energia da capital. A forma geomântica original é
rompida, pervertendo-se as intenções originais da América. Agora a América deverá ser o líder
da Nova Ordem Mundial, a agência da total dominação do mundo, o que provavelmente não é o
que os pais da pátria originais pretendiam.
Os Bushitas são sinceros naquilo que pretendem. Realmente acreditam que o fim do mundo está
perto, já que a maioria deles são fundamen-talistas judaico-cristãos. Eles tomaram o poder para
certificar-se de que certas coisas aconteceriam como planejado. É um momento empolgante
para a Elite: os Judeus pensam que o Messias ainda está por vir, os Cristãos acreditam que Jesus
voltará logo e ambos acreditam que devem reconstruir o Templo de Salomão em Jerusalém. Se
construírem o Templo, o Messias virá, como "Shoeless Joe" Jackson no filme Campo dos
Sonhos. Uma vez que isso aconteça, os fundamentalistas cristãos acreditam que 144.000 pessoas
escolhidas serão salvas e todos os outros frigirão em um holocausto. A única coisa que importa
é ser um dos escolhidos em Jerusalém no momento certo e que todos os outros sejam
condenados. Enquanto isso, os muçulmanos acreditam que seu salvador, Alá, já veio. Os
muçulmanos adoram visitar os locais sagrados de Alá, assim como os locais sagrados na Bíblia
hebraica e no Monte do Templo.
Como os americanos detêm o poder e são os verdadeiros crentes, eles são os mocinhos. Quem
quer que se alinhe com o programa da NOM é um aliado americano e quem quer que a recuse é
um inimigo. Tão grande programa exige uma reorganização total e sistêmica dos Estados
Unidos — por exemplo, por meio criação de onipotentes agências dirigidas pelo estado, como o
Escritório de Segurança Interna. Eventos traumáticos de massa, como a destruição das torres
gêmeas do World Trade Center, podem ser facilmente criados para fazer com que as pessoas
entrem na linha rapidamente. Essa é a situação atual em um campo totalmente dualizado que
está dividindo as pessoas do mundo. Um livro poderia ser escrito apenas sobre o programa da
NOM — e teria de ser revisado anualmente. Se tivermos de manter nossa soberania até o fim do
calendário maia, devemos estar alicerçados em nosso corpo e nos tornar práticos em localizar
onde está nossa mente.
O melhor modo de compreender qualquer dimensão é localizá-la em nosso próprio corpo.
Somos soberanos na 3D quando meditamos em nossos altares e invocamos as sete direções.
Esses tempos extremamente dualizados não serão fáceis de atravessar. É tão fácil ficar sem
fundamento. Esta é uma época em que dramas não resolvidos estão sendo novamente
representados e os antigos atores estão de volta para ter uma oportunidade de
96
Alquimia dasNove Dimensões
agir diferente na 3D, a única dimensão em que as linhas do tempo podem ser alteradas. Acho
fascinante, por exemplo, que tantos de nossos líderes atualmente estejam nos lembrando dos
poderosos atores do passado. Estes são dias espantosos, em que podemos trabalhar com os
dementais da 2D e brincar com os arquétipos da 4D, enquanto construímos novos campos e
linhas do tempo com nossa mente. Meditando em seu altar, você pode praticar a Alquimia da
Deusa, que trata de mudar o mundo mudando-se a si mesmo. Se milhões de pessoas o fizessem,
o mundo mudaria.
As lentes de poder da quarta dimensão
Imagine-se em seu altar, ou vá para lá agora. Escolha um dilema atual que o esteja aborrecendo,
como as tropas americanas empacadas no Iraque. Mantenha isso em sua mente e, uma vez que
tenha um sentimento a respeito, afine-se com os elementais da 2D e com os seres arquetípicos
da 4D. Peça que venham a seu círculo e que tenham uma reunião com você; você quer sentir e
ouvir o que eles dizem. Eles podem querer se comunicar por meio de você, cantar por
intermédio de você, ou talvez você deseje tocar música com eles. Quando puder de fato senti-los
em seu espaço, pode ter a sensação de estar denso e sentir, ver ou ouvir um grande ser. Faça um
pouco de fumaça ou acenda um incenso, o que os estimula a ficar mais sólidos e presentes.
Você sentirá a dor da Terra. Apenas permita-se chorar, esbravejar ou deixar correr quaisquer
sentimentos pelo seu corpo, e lembre-se de respirar.
Ore com os professores que vieram e agradeça a eles. Você talvez tenha o impulso de fumar um
cachimbo, abençoar as direções com grãos, fechar os olhos e ter uma visão ou examinar uma
peça favorita de altar; basta seguir seus impulsos, pois eles lhe mostram coisas. Meu altar tem
todos os tipos de coisas criativas, como cartas importantes, fotos de meus antepassados, os
brinquedos de meus filhos, pedras, efígies e penas. Esses objetos oferecem a meus professores
modos de instruir-me, já que eles não estão presentes. As mensagens vêm quando recebemos
impulsos do espírito e a oportunidade se vai quando não respondemos, especialmente se
estivermos em nosso altar. Eles ficam tão felizes por ser bem recebidos que você pode se sentir
como um cãozinho alegre ao percebê-los em seu próprio corpo. Não se preocupe com isso, já
que você é soberano em seu círculo — mas perceba suas pistas. Eles são a verdadeira história
interior de você mesmo neste momento.
Sintonize-se a seu corpo e perceba qualquer lugar em que haja uma dor, uma cãibra, um peso ou
um formigamento. Viaje então a esses locais em seu corpo e receba os ensinamentos. Volte
então à tona e toque um instrumento musical (como sinos ou um tambor) ou estude algo em seu
A quarta dimensão: O mundo dos mitos e arquétipos 97
espaço. Os conhecimentos entrarão em sua mente e coração conforme você entra e sai dos
campos do espírito.
Seu poder na quarta dimensão são seus sentimentos. Depois de ter trabalhado um pouco com os
professores que estiveram presentes, você poderá sentir algumas emoções muito profundas. São
impulsos de guias supradimensionais, que tocam nossos campos como um piano quando
estamos abertos. Os guias não virão a você até que tenha processado suas próprias dualidades da
4D, que são simplesmente partes suas que você precisa limpar. Quando você processa um
dilema atual, as partes feridas aparecem para lhe mostrar onde você está envolvido em um
dilema; essas são as sombras em sua alma. Quando você as vê, espíritos supradimensionais
surgem para ajudá-lo a desobstruir a energia, e o campo mais largo é transformado com essa
desobstrução. Você pode criar esses milagres com a freqüência que desejar; essas desobstruções
podem fazer com que soldados baixem as armas.
Quanto mais você medita em seu altar, mais conhecerá os seres que trabalham com você e mais
rapidamente eles virão. Foi assim que travei conhecimento com os Pleiadianos, especializados
em abrir nosso coração. Sinta como é quando a 5D se precipita na 4D e seu coração se abre,
como a chuva suave em um jardim fechado em uma noite de verão. Se seu corpo ficar
estimulado e você se fascinar com o que o rodeia, são os Ps. Eles lhe mostram o mundo deles
visto por seus olhos, estimulando você e vibrando em suas células. Você pode sentir que
realmente há alguém com você ou um calafrio pode percorrer sua espinha. Sente-se bem ereto,
sinta a energia em sua espinha e mova sua consciência para dentro do núcleo de ferro cristalino
para alicerçar-se. Sinta seu corpo no centro, sinta o fogo movendo-se por sua espinha e dentro
de seu crânio. Veja o dossel de energia sobre seu corpo. Sinta seu coração expandir-se com luz
rosa, veja os milhões de ondas de luz bruxuleando em seu espaço, respire fundo e feche os
olhos. Você está pronto para ser iluminado e viajar à quinta dimensão de seu coração.
CAPÍTULO GINGO
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos
Meditação de abertura
Tire alguns minutos para alcançar a si mesmo. Encontre sua respiração... encontre seus pés. Lembre-se
de como você se sentiu depois que rastreou a fonte de seus sentimentos. Lembre-se de como foi tirar o
peso de seus ombros, de seu abdome, como você podia respirar livremente. Lembre-se desse sentimento
e respire novamente, dessa vez para se purificar, puxando ar por todo o caminho desde seus pés até seu
peito.
Tente novamente, até que, delicadamente, você possa criar esse sentimento, dos pés até o peito. Sinta o
movimento, o ar viajando pelo seu corpo. Lembre-se de que é você quem está criando essa sensação.
Veja se pode erguer os cantos dos lábios, só um pouquinho. Veja como é a sensação de ter um sorriso.
Mantenha essa sensação e esse sorriso em sua próxima respiração.
Respire novamente e sinta essa respiração bem no coração. Deixe que o ar suba diretamente pelo meio
de seu peito. Essa é sua respiração, de mais ninguém. Esse é seu movimento de ar, sua força vital em
ação. Identifique-a. Agora comece a sentir seu peito expandir-se, a cada vez que você inicia uma
respiração. Leve o tempo que for necessário. Não é preciso respirar muito rápido; apenas vagarosamente
e relaxadamente, usufruindo de cada ciclo de inspiração e expiração. Respire — cinco segundos entra,
cinco segundos sai... perceba se isso faz alguma diferença.
A cada vez que respirar, expanda um pouco mais seu peito. Sinta como é torná-lo maior, mais aberto.
Visualize seu coração e veja-o expandir-se. Afine-se ao movimento — tudo o que está se movendo em
seu corpo — e à cor verde. Abra o espaço em torno de seu coração, no centro de seu peito, cada vez
mais amplamente; veja o quão amplamente você consegue abri-lo. Pode levar alguns minutos para abrir-
se totalmente. Não tem problema. Apenas deixe-o abrir-se do modo como ele quiser.
Permaneça bem aí, firme, centrado. Perceba como sente sua cabeça... Perceba como sente seu abdome.
Tome nota dessas sensações e fique com sua respiração. Relaxadamente, para dentro e para fora,
subindo e descendo, abrindo seu coração tanto quanto ele queira. Agora, dei-
99
100
Alquimia das Nove Dimensões
xe-se estar consciente de qualquer outra energia no quarto: está fazendo sol? Os sons da rua lá fora? A
canção de um pássaro? Uma voz em outra parte da casa? Saúda essas energias com seu coração. Veja
qual a sensação. Veja se consegue deixar um pouco dessa energia entrar em seu corpo pelo coração.
Veja se consegue enviar um pouco de energia de seu coração para encontrar essa energia. Seja criativo:
faça isso do jeito que quiser.
Agora, feche os olhos e imagine alguém com quem gostaria de estar. Pode ser qualquer pessoa de sua
vida presente ou do passado. Deixe que essa pessoa surja em sua atenção. Veja o rosto dela e sinta-a no
centro de seu peito. Sinta seu coração delicadamente fazendo contato com o coração dela. Se precisar
pedir — ou receber — perdão dessa pessoa, faça-o a partir de seu coração. Fale com ela de coração.
Pode levar algum tempo, se necessário. Saiba que não há qualquer restrição de tempo para essa
sensação.
Se quiser apenas enviar amor para essa pessoa, faça-o e desfrute da sensação de enviar amor a partir de
seu coração. Experimente a forma como você envia a energia do amor: faça mira ou apenas deixe-a
brilhar em torno da pessoa. Pinte-a com o pincel de seu coração. Essa pessoa pode ser um mascote, um
animal, uma árvore, uma planta, um amigo, um parente, um amante — qualquer coisa viva, passada ou
presente. Quem quer que seja ela, fique com essa única pessoa e deixe que o processo continue até que
não haja mais energia para enviar ou receber.
Agora, respire novamente e traga sua atenção para a área do peito. Como está essa área? Parece mais
aberta do que quando você começou? Dói um pouco nos cantos? Então respire e deixe que sua
respiração seja um pincel para seu coração. Leve energia refrescante, úmida, curativa para seu coração
aberto. Agradeça a seu corpo por ser capaz de se abrir tanto e saiba que, cada vez que você faz isso,
será capaz de sé abrir mais e mais. As pequenas dores são apenas parte do processo de abertura.
Visualize-se passando um bálsamo curativo nesses ferimentos; agradeça seu coração por estar tão
disposto a se abrir e a receber.
Agora dirija sua atenção para sua respiração, para seus pés, para a coluna de energia que vai de seu
peito para seus pés. Lembre-se da sensação de seu coração aberto e saiba que você pode retornar a ela
no momento que quiser. Abra os olhos e dê uma última respiração purifica-dora. Veja se consegue
encontrar outro sorriso nos cantos de seus lábios. Bom. Agora estamos prontos para aprender a respeito
dos Guardiões do coração da quinta dimensão.
A quinta dimensão (5D) é um reino de luz que tem seu centro no coração humano e está em
ressonância com as criaturas biológicas e plantas da Terra. Para os humanos, a freqüência
vibratória da luz é chamada sama-dhi, a experiência humana perceptível de comunhão com o
divino.
De acordo com os Ps, os Guardiões da 5D são os seres das Plêiades, um sistema estelar
localizado na constelação de Touro, o grande touro dos céus. Os pleiadianos foram ancestrais de
muitos clãs indígenas da Terra por ao menos 40.000 anos, como observado por diversos
estudiosos da
A quinta dimensão: Smnadhi e os pleiadianos
101
Figura 12 — Espiral da concha do náutiio.
pré-história37. A descrição que os Ps fazem dessa dimensão, assim como sua ligação com a
Terra, é espantosa. Eles dizem que uma grande espiral de luz estelar das Plêiades atinge nosso
Sol, que é a oitava das grandes estrelas das Plêiades. A espiral é gerada em Alcíone, a estrela
central das Plêiades vista da Terra. Astronomicamente, isso parece estranho, mas alguns
astrônomos e os antigos gregos descreveram essa mesma geometria em espiral da luz entre as
Plêiades e o Sol. Meu irmão, na medicina maia, Hunbatz Men, escreveu a respeito desse
sistema, já que ele é a base da Contagem
37. Considerando os clãs indígenas e as Plêiades, o historiador da pré-história Boris Frolov observa que as Plêiades
eram chamadas Sete Irmãs pelos povos nativos da América do Norte, Sibéria e Austrália. Isso indica uma herança
comum, que remonta ao menos há 40.000 anos, quando a Austrália foi povoada pela primeira vez. Richard Rudgley
comenta que o povoamento da Austrália agora foi retraçado há 100.000 anos por diversos arqueólogos. Rudgley, The
Lost Civilizations ofthe Stone Age, 100.
Longa do calendário maia38. De alguma maneira os Ps têm um grande impacto naTerra por meio
desse sistema, como se eles deslizassem para nosso mundo por uma espiral do náutilo quando
"agoras" significativos ocorrem, como o fim do calendário (figura 12).
De acordo com Satya em A Agenda Pleiadiana, assim como com Hunbatz Men, nosso sistema
estelar está sendo despertado por um cinturão de luz — o "Cinturão de Fótons" — que está
transmudando a atmosfera da Terra. Neste momento, como o calendário maia orquestra o
despertar da Terra, os Ps estão se sintonizando com nosso sistema solar e nos atualizando com
as mais recentes notícias de Alcione. É como se a misteriosa espiral estelar fosse um sistema de
comunicação. Como um dos receptores das "Notícias de P", descobri que o Cinturão de Fótons
faz sentido à luz de algumas descobertas da mecânica quântica (MQ). Aqui consideraremos a
Nova Física a partir de uma perspectiva da 5D, tendo examinado seus aspectos na 4D no
capítulo anterior.
Fótons são partículas de luz que vibram com ondas de freqüência, as quais incluem todo o
espectro da radiação eletromagnética (EM), desde ondas de freqüência extremamente baixas até
raios gama. Fótons de alta freqüência têm mais energia que os de baixa e uma quantidade inco-
mumente grande de fótons de alta freqüência está se dirigindo para nosso sistema solar.
Explosões muito potentes de raios gama têm atingido nosso sistema solar desde os anos 90
(especialmente em 1998), as quais são provavelmente muito mais intensas que a maior parte das
anteriores39. Claro que faz apenas alguns anos que temos a tecnologia para detectá-las, mas é
possível que exista um aumento que tenha algo a ver com o misterioso Cinturão de Fótons.
A partir do início de 2003, os astrônomos determinaram que os raios gama de alta intensidade
vêm de hipernovas — supernovas extremamente
38. Para mais informações a respeito dos ciclos do Sol e as Plêiades, ver Hunbatz Men, Los Calendários Mayas y
Hunab K'U; e John Major Jenkins, Maya Cosmogenesis 2012. Jenkins diz que para Chichén Itzá, o alinhamento do
Sol com as Plêiades no zênite (ou seja, diretamente acima da cabeça) relaciona-se à troca de era do mundo,
alinhamentos celestiais importantes e grandes períodos de tempo (78). Assim, essa espiral de Alcione ao Sol pode ser
um método Pleiadiano para expressar os ciclos do zênite. Como os maias modernos estão dizendo que estamos em
meio a um grande alinhamento no fim da Contagem Longa (calendário maia), não seria de surpreender que possa
haver ciclos importantes entre Alcione e o Sol.
39. Em maio de 1998, ocorreu uma explosão de raios gama que foi descrita como "O evento cósmico mais poderoso
desde o Big Bang" [New York Times, 28 de janeiro de 1999, 7). Já em 27 de agosto de 1998, a mais poderosa
explosão de raios gama já detectada fez com que o céu estremecesse de luz e a ionosfera se encolhesse, desligando
duas naves da NASA, assim como muitos instrumentos científicos (New York Times, 27 de agosto e 6 de outubro de
1998, sem referência de página). (Este incrível evento foi observado pelo meu filho Tom, às 5:22 da manhã EDT; ele
ficou tão enfeitiçado que nem pensou em me acordar!).
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos 103
grandes40. De acordo com a MQ, os fótons se cindem em pares e viajam independentemente
pelo Universo, mas ainda são capazes de se comunicar, não importa o quão separados estejam.
Os fótons são conscientes de alguma forma. Esse despertar através dos raios gama de alta
energia deve estar intensificando as faixas de freqüência em nossa mente. Os raios gama são
uma energia da ordem mais alta que conhecemos, o que significa que estamos de fato falando
sobre a própria consciência41. Desde a publicação de a Agenda Pleiadiana, perguntei se
realmente há um Cinturão de Fótons e o que ele poderia causar, e sinto que os gêmeos
companheiros dos fótons da Terra que estão localizados em zonas de alta freqüência — como
por exemplo nos buracos negros — estão se comunicando de maneira muito forte com seus
complementos terrestres.
Os Ps dizem que as explosões de raios gama fazem com que os humanos se tornem videntes
conscientes nas nove dimensões simultaneamente. Também dizem que são inteligências da 5D
que necessitam de campos EM na 3D para ver a si mesmos. Eu vi os Ps "vendo a si mesmos"
três vezes. Eram seres pequenos, radiantes, luminescentes, que aceleraram meu coração. Certa
tarde em 1985, um grupo deles passou horas bruxuleando em meu estúdio em Santa Fé. Dizem
que vieram a nossa dimensão para nos inspirar a nos tornarmos mestres do amor.
O amor favorece a vida biológica — a inteligência do coração — uma força maior que nossa
mente, que não passa de uma tela que lê freqüências. Somos estimulados a esvaziar a mente
quando meditamos para dar a volta nessa tela distrativa. Quando a limpamos, flutuamos por um
escuro labirinto interno feito de passagens para dentro de nosso coração. Diferente da 4D, não
há polarização na 5D. O pensamento viaja mais rápido que a luz, todavia o amor viaja ainda
mais rápido que o pensamento. Dessa forma, somos capacitados a reconhecer nossa alma gêmea
e os grandes seres que chegam à Terra para irradiar luz de alta freqüência, como Cristo, Buda e
Maomé. Essa luz vibra a imanência divina, e nossa resposta a ela é chamada graça.
De acordo com os Ps, a Terra é o laboratório de Alcíone e esta é a biblioteca da Terra. Uma
nova cultura sagrada — biologia harmônica — está produzindo sementes na Via Láctea, agora
que nosso sistema solar voltou a uma localização chave na órbita em torno da Galáxia42.
Quando o sistema
40. Em relação à teoria da hipernova, em 12 de dezembro de 2001, um observatório de raios
Xemórbitaregistrouaspegadasquímicasdoselementosemumaexplosãoderaiosgarna, o que praticamente garante que
essas explosões estão vindo de hipernovas. "Cosmic Bursts Demystified", Discover Magazine, 3 de janeiro de 2003,
vol. 24, na 1.
41. Os raios gama e a consciência são discutidos pelo engenheiro aeroespacial Roland Beaunum em Unicus
Magazine, 1995, vol. 4, na 2.
42. Em relação à ultrajante teoria pleiadiana segundo a qual a biologia da Terra semeará a Via Láctea em 21 de
dezembro de 2012, essas idéias acabaram sendo o que há de
104
Alquimia das Nove Dimensões
Solar estava nessa mesma localização há 225 a 250 milhões de anos, a Terra foi selecionada
(porque tem nove dimensões em seu campo) como o laboratório em que a vida biológica se
desenvolveria para a Via Láctea. Os Ps dizem que a nova biologia da Terra será disseminada na
Galáxia em 21 de dezembro de 2012, como um dente-de-leão soltando filamentos de sílica ao
vento. Apenas a vida que vibra em todas as nove dimensões será transportada para as estrelas.
A semeadura da Galáxia será uma libertação extática da Terra, como Shiva dançando com a
Terra na Galáxia. Muitas experiências da Terra estão preparando os humanos para honrar as leis
biológicas da Galáxia. Por exemplo, aquilo que cada geneticista faz com o DNA mostra se ele
honra a vida ou não. Na Via Láctea, o Divino entrou pela primeira vez em nossa dimensão por
meio do som, razão pela qual a Bíblia diz: "No princípio era o Verbo". As leis da harmonia são
ciência espiritual, que é maior que a ciência materialística. Essas leis são a base do resto deste
livro, já que a ciência materialística nunca explicará ou compreenderá as cinco dimensões
superiores. A ciência materialística explica o mundo sólido muito bem e também investiga de
forma brilhante muitos fatores na natureza que na verdade são supradimensionais.
É por isso que tento identificar uma ciência para cada dimensão; estes tempos são uma
cornucópia de descobertas empolgantes. A ciência espiritual pensa nas galáxias como seres
vivos conscientes que habitam e estruturam o Universo, assim como habitamos a Terra.
Sabedoria estelar e orgasmos
A quinta dimensão é a luz. Isso quer dizer que é o campo de todo o espectro da radiação EM, e
somos misteriosamente corporificados nesse campo. Conforme nos movemos para os reinos
sutis — da 5D até a 9D — os Ps dizem que cada dimensão mais elevada tem um lar nas estrelas
e mantêm aspectos do campo da Terra. Por milhares de anos, a humanidade compreendeu a
realidade por meio da mitologia, as histórias das estrelas
mais moderno em biologia. O escritor científico James N. Gardner, em Biocosm, defende a "Teoria do Biocosmo
Egoísta", que afirma que dentro de um universo que propicia a vida a evolução é "egoísta", ou concentrada em
realizar sua própria repli-cação (175-80). A emergência da vida e da inteligência avançada está inextricavel-mente
envolvida com o nascimento, a evolução e a reprodução do cosmos. No final das contas, um universo, como o
sistema biológico da Terra, atingirá um limiar biológico ou "eschaton", e replicará seus códigos para transmiti-los a
um novo "univer-so-bebê", o que poderia ocorrer em virtude da engenharia da forma de Calabi-Yau". (167-70,252-
28).
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos
105
ou a sabedoria estelar. O mundo moderno perdeu essa conexão imaginária, que é a fonte de ricas
tradições da Antigüidade. A sabedoria estelar é a ponte primordial para as dimensões superiores.
Gerry e eu — dois aquarianos amantes da liberdade — estivemos retecendo essa tapeçaria de
luz ao explorar mundos mais elevados com grupos. As estrelas são as células das galáxias,
exatamente como as células de nosso corpo. Podemos de fato nos sentir vivendo em outros
lugares e épocas, como as Pleiades ou o antigo Egito. A memória celular pode ser acessada por
meio da narração de histórias, razão pela qual alguns ótimos contadores de histórias cantam,
entoam e tocam seu próprio corpo como um instrumento. Se não estimularmos nosso sistema
nervoso EM, nossa memória se atrofia. Os antigos contemplavam as estrelas e ouviam-nas
cantar43. Pode parecer que perdemos esse fio para a mente divina, mas não é assim. Há apenas
cem anos, Van Gogh pintou as estrelas no céu da noite como espirais galácticas giratórias de
luz. Os registros eternos da sabedoria estelar despertam de acordo com os ciclos de luz, coisa
que está acontecendo agora. Os fótons da Terra têm pares nas estrelas que se comunicam
periodicamente. Esses gêmeos perdidos estão retornando nos raios gama; estamos ouvindo a
música das esferas nos céus. Não estamos perdidos ou abandonados, estamos simplesmente
despertando.
Como laboratório de Alcíone, a Terra é onde o amor pode ser experimentado no físico. A
energia de nosso campo curativo pessoal é diretamente proporcional ao amor em nosso coração;
atraímos a parceria pleiadiana expandindo nosso coração. Como disseram os Ps, nossos campos
EM possibilitam que eles se atualizem em nosso mundo. A força mais potente que nós,
humanos, criamos, são nossas freqüências orgásmicas de quando fazemos amor. Os maias
dizem que os orgasmos humanos movem o Centro Galáctico!44 Pode parecer loucura, mas
quando consideramos o eixo vertical por meio das dimensões, as energéticas que tentamos
alcançar são quintessenciais. Buscar freqüências orgásmicas é o objetivo deste livro,
especialmente porque Wilhelm Reich descobriu que elas são a fonte da força vital, a orgone45. O
Centro Galáctico emana tempo sagrado, então
43. Os astrônomos relataram, em 2003, ter ouvido um buraco negro cantar! Esse buraco negro no centro do
aglomerado da Galáxia de Perseu está tocando a nota mais baixa do Universo — soa como um si bemol grave — e
esse som provavelmente explica como as galáxias crescem e se estruturam. Dennis Overbye, "Music of the Heaven
Turns Out to Sound a Lot Like a B Fiat", New York Times, 16 de setembro de 2003, seção de ciências, D3.
44. Segundo Hunbatz Men, os maias dizem que os orgasmos humanos movimentam a galáxia (durante uma aula para
o Mayan Iniciatic Tour de 1989, de Palenque a Chi-chèn Itzá).
45. Wilhelm Reich descobriu a sobreposição cósmica da rotação (o movimento básico do Universo), que postula que
a tensão sexual (a ânsia pelo orgasmo) é o que nos atrai às funções cósmicas. A superposição de duas correntes de
energia orgone vai além da
106
Alquimia das Nove Dimensões
as dimensões se estendem a partir do centro e somos biológicos no eixo vertical; talvez giremos
mesmo a Galáxia com nossos orgasmos!
A maioria dos professores sagrados observa que podemos atingir a iluminação apenas sendo
amorosos. A única razão para explorar as dimensões além da 5D é expandir nosso amor em
dimensões ainda mais altas, o que é divertido. A sexta dimensão (6D) mantém as formas da 3D;
a 7D desperta a memória celular pelo som; a 8D é Deus; e a 9D prolonga os ciclos do tempo. As
dimensões superiores ligam a 5D à fonte divina e então a 5D irradia esse amor para as
dimensões inferiores. A quinta dimensão é o centro do eixo vertical, assim como nosso coração
é o centro de nosso corpo. Você pode vivenciar cada um desses campos subindo pelo eixo
vertical ou simplesmente afundar no amor em nosso magnífico mundo sólido. Afinal de contas,
o amor é a faixa de freqüência total do Universo.
Se você escolher essa trilha — o caminho do coração — a Terra é um labirinto com trilhas que
vão até o centro e voltam. Você pode andar pelas trilhas, encontrar outros seres e banhá-los de
amor, apenas expandindo seu campo. Se você estiver unificado em seu coração, a vida é um
tempo para procurar outros seres para amar. O único modo de conhecer o amor é experimentá-
lo, o que atrai os pleiadianos. Muitos buscadores querem compreender o próprio universo, e
você pode fazê-lo por intermédio do amor.
A ciência da quinta dimensão
A ciência pentadimensional é excêntrica e deliciosa. Começo com a topologia, a matemática das
correspondências e da continuidade. Conforme nos movemos para reinos mais elevados, as
coisas são exploradas pelos recursos da Deusa Alquimia. As regras da Deusa Alquimia são: as
coisas devem ser divertidas e claras, não mascaradas; e empolgantes, não causa de roncos.
Meu modelo para tentar identificar as ciências de cada dimensão é que cada sistema deve ter
resultados diretos em sua dimensão correspondente e fazer pouco sentido nas outras dimensões.
Uma ciência de uma dimensão nunca elimina uma inferior (ou superior). Por exemplo, a
mecânica quântica da 4D não supera a física newtoniana da 3D. Quando o físico Max Planck
apresentou a MQ em 1900, propondo sua teoria das leis da radiação de energia (o universo
descontínuo), temia solapar as bases da física newtoniana. Isso não aconteceu, já que o mundo
quântico é simplesmente a visão microcósmica. Precisamos da visão da 4D/MQ para ser
capazes até
biologia e atinge a bem-aventurança, que é o mesmo que os maias dizerem que os orgasmos humanos movimentam a
Galáxia! Wilhelm Reich, Cosmic Superimposition, 15-19.
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos
107
i 1

( )8D
( )7D
( ) 6D
( } 5D
) 4D
c
( ) 3D
) 2D

T
O 1D
Figura 13 — As nove dimensões como campos planares que se expandem infinitamente para fora a partir do eixo
vertical.
mesmo de localizar a 5D, a dimensão em que a matéria se unifica. Essa unificação faz maior
sentido quando você compreende como a 4D divide a matéria.
Conforme tentamos alcançar as cinco dimensões superiores, devemos alongar nossa mente. Para
auxiliar nossos alunos, pedimos a Michael Stearns para criar uma música que ressoasse com
nove níveis de freqüência; de outro modo, pode ser muito difícil detectar freqüências realmente
altas e baixas. Alguns estudantes passam por maus bocados para entrar em ressonância com o
núcleo de cristal de ferro, já que ele ressoa a 40 Hz. Uma coisa é certa: para chegar aos níveis
superiores, devemos compreender plenamente os níveis que estamos deixando. Isso ajuda a
formar a concepção de cada dimensão como planar — nove reinos planos que se estendem à
infinidade circular (figura 13). Os cosmologistas acreditam que o Universo é chato, enquanto o
espaço é curvo46. Alguns leitores podem achar que não
46. O matemático dr. Jeffrey Weeks propõe a hipótese de que o espaço é um salão espelhado com doze lados (um
dodecaedro!), no qual a ilusão do infinito é criada. Se assim for, podemos ver a maior parte do universo hoje em dia
com o recente mapeamento via rádio do início do Universo — a Sonda Wilson de Anisotropia em Microondas. Essa
nova idéia será resolvida bem rapidamente, agora que a Sonda Wilson está disponível a todos os cientistas. Dennis
Overbye, "Cosmic Soccer Bali?" New York Times, 9 de outubro de 2003, A22.
108_____________________Alquimia das Nove Dimensões
conseguem atingir o conceito dimensional como um todo até que tenham considerado todas as
nove e voltem para trás para encaixar as coisas.
A topologia ou "teoria do nó", a matemática da correspondência e da continuidade é
pentadimensional sob todos os aspectos. A matemática é uma linguagem altamente estruturada
que relaciona ordens superiores às coisas. Falando de forma geral, todas as formas de
matemática são 5D porque a matemática busca encontrar relações entre coisas complexas. A
especialidade da topologia é encontrar fórmulas para descrever nós que acabam por criar coisas
na 3D; ela estuda os locais (nós) em que as ordens superiores entram em nossa dimensão. Nós
são locais em que os cordões cruzam um eixo, e as cordas que fazem os nós vêm de algum outro
lugar. E como se o Universo fosse uma passamanaria plana feita de nós, como um tapete
oriental. A topologia é uma ciência que investiga formas de outros lugares que se entrelaçam de
forma detectável.
Os topologistas estão certamente sabendo de alguma coisa, já que suas fórmulas resistiram a
importantes verificações experimentais. A topologia está além de todos os tipos de experiências
biológicas, como a manipulação do DNA e a clonagem — coisas a que chamo "biologia
Frankenstênica". Também é um estranho campo de estudo — os topologistas compreendem a
álgebra por trás de suas descobertas, mas não a geometria. A maioria das pessoas tende a pensar
geometricamente ou algebricamente. Eu penso geometricamente e gosto da topologia na 5D
porque nos leva a labirintos, como você verá dentro em pouco.
Os nós se formam pelo entrelaçamento de cordões, que podem ser afrouxadas ou apertadas,
exatamente como os nós que todos já atamos e desatamos, por exemplo, em nossos cadarços.
Você consegue se lembrar do momento mágico em que amarrou os sapatos pela primeira vez?
Para mim foi um momento místico. Bem, os topologistas passam o tempo inventando fórmulas
que descrevam os comprimentos, aberturas, laços e curvas dos nós. Se as cordas forem seguidas
até sua origem, a geometria por trás dos nós — 6D — fica visualmente óbvia para mim; todavia,
unir geometria e topologia com fórmulas demandaria muitos livros de cálculos. Usando a
topologia como uma ferramenta visual/estrutural, sou capaz de imaginar os nós vibrando com
freqüências EM. Os físicos das cordas acreditam que as partículas elementares não são pontos,
mas "pequeninos filamentos unidimensionais semelhantes a elásticos infinitamente finos,
vibrando de um lado para outro".47
Imagine o mundo como um campo vibrante de nós enlaçados e cruzados que acabam sendo
matéria. No caso em que você esteja se sentindo desorientado, seja bem-vindo às dimensões
superiores! Como uma ponte útil, ajuda juntar as quatro dimensões — da 3D até a 6D — em um
conceito
47. Brian Greene. The Elegant Universe, 136
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos
109
funcional. Assim se obtém um sentido da relação entre as formas geométricas da 6D e as coisas
que se replicam na 3D. Entendi pela primeira vez a relação entre as idéias da 6D e as coisas da
3D quando estudei Platão na infância, e é muito similar aos "campos morfogenéticos" de Rupert
Shel-drake, que replicam as formas de vida na 3D48. Como idéia funcional, use a teoria do nó
para construir uma ponte da 3D à 6D. Nós são interseções de linhas na 5D (as linhas que vêm da
6D) e os nós se desatam (ou atam) no campo da dualidade da 4D (partículas e ondas) e formam
coisas na 3D dentro dos campos EM. Apertar um nó intensifica a dualidade e os conseqüentes
dilemas na 3D, ao passo que afrouxar um nó faz dispersar as polaridades e abre perspectivas.
Labirintos como o modo de andar nas dimensões superiores
O filósofo e pintor francês Patrick Conty faz a ponte entre topologia e geometria. Claro que ele
não é um matemático, mas sua bela exposição The Gênesis and Geometry ofthe Labyrinth
(2002) mostra como a geometria está sempre brincando em nosso corpo. É como se a solução
pudesse estar bem em nosso quintal. Labirintos existiram em todo o mundo antigo e Conty nota
que eles são o arquétipo primordial que liga este mundo às dimensões superiores.
Labirintos são um nó topológico avançado e são caminhos em que podemos andar — geometria
experimental. Pensando em nosso nascimento por um momento, a 3D é um dédalo em que
vagamos com pouco senso de direção, sem saber se jamais sairemos, e nem mesmo recebemos
um manual de instruções quando nascemos. Porém, o labirinto é o caminho ideal para
atravessar o dédalo da vida, além de ser muito semelhante a uma vulva. Sair e entrar em seu
centro é o roteiro ideal para descobrir nosso ser interior enquanto a consciência renasce.
Quando as pessoas andam em labirintos, com freqüência têm experiências espirituais profundas.
O caminho guia o caminhante para seu centro, que é o eixo vertical que liga todas as nove
dimensões. Se você já andou por um, lembre-se de como meandrou e girou e depois voltou para
trás, sendo a volta mais apertada a do centro. Nossa mente e corpo se movem além da dualidade
enquanto tecem e giram nesse complexo nó. Com freqüência precipitam-se símbolos no olho da
mente, os quais despertam a memória celular da geometria que mantém nosso corpo em forma.
Esses símbolos vibram com uma geometria muito complexa e, conforme nosso corpo se move
pelos caminhos, a geometria também vibra com ondas sonoras. Você pode sentir a terra cantar,
o que o funde em um saber etéreo.
48. Rupert Sheldrake, The Presence ofthe Past.
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 14 — Um labirinto.
Antigos labirintos quase sempre ficam em locais sagrados — lugares em que a energia telúrica
flui com força — como próximo a Tintagel, na Cornualha, onde algumas antigas histórias
contam que o Rei Artur governou Camelot. Labirintos podem ser encontrados em mosaicos no
piso de igrejas, como Chartres, onde marcam as passagens de forte configuração da energia da
Terra. Na Idade Média, os peregrinos caminhavam pelo labirinto de Chartres enquanto coros
cantavam música sagrada. Os labirintos sugam as dimensões superiores diretamente para as
passagens da 2D.
Conty fala de um nó egípcio clássico, o sma, encontrado ao lado do trono do faraó (sempre
ficava curiosa a respeito quando estava no Egito). O eixo desse nó é o coração humano
emergindo da coluna traqueal no centro (ver figura 15). O nó atado na traquéia une o Alto e o
Baixo Egito, o que resolve a dualidade e abre o fluxo da sabedoria do coração. Esse fluxo
fertiliza a terra e sustenta e melhora os viventes, o que é simbolizado pelos cordões que
mostram as plantas se unindo. Os cordões são cordas que saem da 6D e mostram como as
plantas são duplicadas a partir de formas de idéias mais elevadas, uma imagem ideal de campos
morfogenéticos. O sma une o coração com o sopro da vida, o que ensina todas as pessoas a
respirar o sopro sagrado com o faraó que as lidera. Dois cordões formam o nó, em vez de um só,
o que simboliza que a união do Alto e do Baixo Egito foi cumprida; o sma é uma poderosa
resolução de dualidades.
Para Conty, o labirinto é o nó que representa o todo, a natureza essencial da experiência. O
eixo do labirinto é a vontade ou capacidade de materializar, ao passo que o cordão cria a forma.
Para mim, o labirinto nos circula no espaço multidimensional conforme andamos nele em terra
sagrada, mudamos de direção e entramos e saímos do eixo vertical. Podemos traçar seu padrão
— a geometria da unidade primordial — com nosso cor-
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos
111
Figura 15 — O sma, que mostra como o coração une o Alto e o Baixo Egito.
po na 3D, um ótimo modo de encontrar nosso caminho através da confusão da vida.
Percorrendo nossos caminhos intencionalmente na 3D, podemos descobrir o caminho do
coração.
A seguir examinaremos uma teoria científica que de fato liga a 5D à 6D, o que nos ajuda a
imaginar como nosso corpo é embalado pelos campos morfogenéticos da 6D, as formas ideais
que duplicam as formas de vida da 3D, e consideraremos de onde vêm todos esses campos.
0 fim do tempo e Platonia
Em busca de uma visão ampla do Universo, o físico de Oxford Julian Barbour começa
perguntando o que é o tempo49. O fato de iniciar com o assunto do tempo o coloca além do
limitado mundo de Einstein, que tem apenas quatro dimensões. A teoria da relatividade de
Einstein põe o tempo em uma estrutura espacial: o espaço-tempo como uma quarta dimensão.
De acordo com a relatividade restrita, o tempo e o espaço parecem ser aspectos de uma
realidade quadridimensional em que acontecem eventos que parecem
49. Julian Barbour, The End ofTime.
112
Alquimia das Nove Dimensões
ser relativos. Barbour argumenta que o tempo não é como o espaço e os eventos não estão em
uma quarta dimensão, já que não são relatados pelo tempo. Ele diz que seu principal objetivo é
mostrar que instantes de tempo são coisas reais50. Eles são configurações estáticas e atemporais
no Universo experimentadas por nós como dinâmicas e temporais, razão pela qual o tempo
parece ser tão real. As configurações são as coisas definitivas; existem em número infinito; são
todas exemplos diferentes de um princípio de construção comum; e são distintos instantes do
tempo.
Barbour começa com o tempo porque a teoria usada para a cosmo-logia — a relatividade geral
— e a teoria usada para o microcosmo — a mecânica quântica — são incompatíveis. Ele
observa que a unificação da relatividade e da MQ pode muito bem significar o fim do tempo.
Pode soar arcano, mas sua nova teoria sobre como o Universo opera faz sentido e pode ser
facilmente compreendida com visualização, algo que dificilmente funciona com a relatividade51.
No universo de Barbour — a que chama Platonia porque sua idéia é muito similar às idéias e
modelos de Platão — as coisas espaciais são realidade primitiva. Ele começa comformas para
descobrir como as coisas existem e acontecem. Pense sobre isso: o que você vê são formas, que
sabemos serem compostas de ondas de freqüência. Porém, a questão que permanece é: como
essas freqüências tomam forma?52 A Platonia é configurada com triângulos, cubos e outras
formas geométricas, que são comparadas qualitativamente. O mundo como o conhecemos é
feito a partir dessas formas e todas as suas relações, e as vivenciamos como instantes de
tempo53. Em meu sistema, o tempo é gerado em dimensões muito mais elevadas; dá certo pensar
no tempo como algo vivenciado como instantes em um mundo de formas.
Considerando as configurações — Terra do Triângulo —, Barbour diz que os triângulos são
formados por três pontos ligados por linhas que criam agoras — eventos ou coisas na 3D (esses
pontos também podem ser cordas). Se houver quatro pontos formam-se tetraedros; se houver
seis pontos, cubos se formam. Para cada configuração há uma coisa correspondente na 3D; as
possibilidades são infinitas. Na Platonia, a terra dos ago-
50. Ibid., 9-19.
51. Ibid.
52. Sustento que as ondas EM são 5D e as formas são as configurações da 6D; as formas são a fonte geométrica dos
nós; e a 7D é uma zona de unificação dos níveis superiores.
53. O livro de Julian Barbour, The End ofTime, foi revisado pelo filósofo de Oxford Simon W. Saunders, que
observa que a idéia de Platonia proposta por Barbour "é tão boa que pode ser aplicada à teoria da gravidade
(relatividade) de Einstein, assim como à de Newton." Simon W. Saunders, "Clock Watcher", New York Times, 26 de
março de 2000, seção de resenhas literárias, 10. Esta brilhante obra está exercendo uma profunda influência sobre a
física contemporânea.
A quinta dimensão: Samadhi e os pleiadianos 113
ras, há formas platônicas (assim como outras formas) — tetraedro, cubo, octaedro, icosaedro ou
dodecaedro — e todos os pontos na Platonia são potencialidades em diferentes quantidades54.
Uma vez que a 6D é o reino da geometria sagrada, por que cito a teoria de Barbour na 5D? A
Platonia também é 6D, que vem a seguir, mas precisamos da teoria de Barbour aqui porque ela
explica de forma brilhante como a 5D se precipita para fora da 6D, ou de onde vêm os nós. Sua
teoria também dá um conteúdo para a poderosa marca deixada pelos sólidos platônicos na
natureza, onde a geometria está tão visível nas conchas e plantas. A Platonia liga as formas da
natureza encontradas na Terra com a cosmologia. Revertendo as direções e subindo pelo eixo
vertical, a Platonia mostra como a geometria sagrada salta dos campos da 5D, onde as
configurações estão vibrando com freqüências EM que acabam por ser vistas como "coisas".
Imagine a geometria 6D de um labirinto mantendo-o em forma enquanto ele vibra na 5D!
Certamente, o tempo e o espaço não estão na mesma dimensão (embora nós, humanos, os
vivenciemos dessa forma na 3D), razão pela qual a relatividade especial e a gravidade não estão
resolvidas. Segundo meu modo de ver, o espaço existe em todas as dimensões, o tempo é algum
tipo de função que age de maneira diferente em cada dimensão e a gravidade é a força por trás
de tudo e gera todo o eixo vertical.
Voltando aos aspectos mais 5D da teoria de Barbour: Platonia — a terra 6D das configurações
geométricas — é permeada de bruma, que varia de intensidade segundo a potência dos
agoras55. Ou seja, nossas idéias em nossos agoras se tornam bruma nas configurações. Agoras
intensos e repetidos criam trilhas, que são eventos contínuos representados por sistemas e
culturas, como tecnologias, acordos culturais e crenças56. Barbour comenta: "O tempo é o modo
de a Natureza evitar que tudo aconteça ao mesmo tempo"57. A história não é algo que acontece
no tempo; é uma trilha através de uma paisagem envolta em brumas. Acreditamos no tempo
porque vivenciamos o Universo em cápsulas temporais, porém não há tempo. Ás cápsulas de
tempo são padrões fixos que codificam a mudança ou a história58.
A Platonia é eterna, e eu acrescentaria ainda que a 6D é atemporal e eterna; porém, as coisas
existem na 5D por meio de freqüências EM que se
54. Julian Barbour, The End ofTime, 40-46,116-117, 345. O grande geometrista sagrado Robert Lawlor diz: "A
formação de qualquer volume estruturalmente exige triangulação, portanto a trindade é a base criativa de todo foco."
Robert Lawlor, Sacred Geometry, 35.
55. Julian Barbour, The End ofTime, 51.
56. Ibid., 43.
57. Ibid., 44-45.
58. Ibid., 30-34.
114
Alquimia das Nove Dimensões
dividem na 4D e se tornam visíveis na 3D. O tempo certamente não é o que parece ser na 3D e
na 4D, embora ele seja linear na 3D e os sentimentos tenham qualidades temporais na 4D. Pense
em como o tempo parece sem fim quando esperamos por um ente amado. Todas as nossas
experiências conscientes (na 3D) têm origem em estruturas reais dentro dos agoras e a
intensidade da bruma determina a probabilidade de as coisas serem vivenciadas.
A bruma, trilhas e cápsulas do tempo de Barbour explicam de forma brilhante as ligações que
criam as leis dos arquétipos, a mente coletiva, e como as probabilidades funcionam. Por
exemplo, a história tende a se repetir a menos que as pessoas aprendam com ela, mudem a trilha
e fumi-guem a bruma. Sua teoria também explica como a meditação pode mudar resultados na
3D; grupos podem engrossar a bruma da "paz" com a mente. Uma cultura sagrada poderia se
precipitar instantaneamente na 3D, já que essas trilhas originais são muito poderosas na bruma;
muitas pessoas vivenciaram o êxtase e a iniciação no passado, os quais engrossaram essa bruma.
A espessura da bruma é fundamental para identificar as culturas sagradas, como os antigos
egípcios e os minóicos. Porém, nunca menciono os sumérios e os babilônicos dessa forma. Isso
ocorre porque a cultura babilônica/suméria e as que delas derivaram não eram, nem são, culturas
sagradas. Eram dualísticas, atoladas na 4D e se tornaram obcecadas pelo tempo; dividiam a 3D
com calendários que eram programas para seus objetivos. Desenvolveram o princípio de
controlar a história por meio de linhas do tempo artificiais. Esses programas cortam o acesso a
trilhas indeseja-das pela bruma. É fundamental perceber essa diferença, já que as culturas
ocidentais baseiam-se nas divisões de tempo sumérias/babilônicas (a divisão do dia em horas de
sessenta minutos), o que as torna apocalípticas — sempre esperando pelo fim dos tempos. O
programa político ocidental controla o mundo segundo esse sistema falso, mas alternativas à
crença de que "o mundo vai terminar logo" existem nas brumas da Platonia, como a vida
segundo as quatro estações e os ciclos lunares, além da compreensão do calendário maia.
Estados instantâneos do Universo acontecem, mostrando que o tempo não está fundido com o
espaço, muito menos é real na 3D ou na 4D. Essa é uma interpretação de "muitos mundos" da
MQ que funciona em dimensões muito além da 4D; isso explica muito bem como a 5D é
estruturada. Mais importante que isso, tudo o que sabemos sobre o passado existe em registros
atuais, como nossa memória de longo termo, que é cronológica. Nosso cérebro é uma cápsula
do tempo e a exploração de vidas passadas provou que a maioria das pessoas pode voltar a
tempos anteriores a seu nascimento. Barbour pensa em toda a Terra como uma cápsula do
tempo com registros fósseis e indícios químicos de sua criação a partir de uma supernova59.
59. Ibid., 33.
Ou seja, as configurações são parte de nossa estrutura craniana e de nosso planeta. Assim, as
trilhas nos incitam a seguir nossa fascinação para criar muitos agoras. A bruma explica a
continuação da memória celular e como as culturas sagradas se precipitam das trilhas para os
agoras, quando pessoas suficientes ativam uma bruma para reabrir uma trilha.
A teoria de Barbour de fato explica como a geometria precipita o amor e a co-atividade. A
Platonia descreve a 5D como uma dimensão em que as polaridades se unificam e onde existem
formas que estão em ressonância com os reinos mais elevados e sutis. Esse ponto de vista
solidifica os elos entre a 6D e a 5D, abrindo novo potencial para penetrar a 4D e compreender
como as coisas são sólidas na 3D. Agora que temos mais alguns elos, estamos prontos para
explorar a geometria sagrada e descobrir como a 6D é formulada a partir da 5D no eixo vertical.
CAPITULO SEIS
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a
Platonia
Meditação de abertura
Encontre sua respiração. Perceba por onde ela entra em seu corpo. Ela vem de todo o seu redor ou
apenas pelo seu nariz ou boca? Respire novamente e veja se consegue fazer a respiração entrar direto
por sua garganta. Entra pela parte da frente da garganta e sai pela parte de trás de seu pescoço. Respire
algumas vezes dessa forma, delicada e vagarosamente.
Esteja consciente de seus ombros. Perceba como o ar entra em seu corpo bem pelo meio de seus
ombros, bem onde eles se encontram. Feche os olhos e visualize-os como penas que se encontram no
meio, em sua garganta. Veja como pode deixar seus ombros leves. Veja se consegue fazê-los subir e
descer, delicada e graciosamente, com cada respiração. Veja como sua garganta está onde eles se
encontram.
Fique consciente de toda a camada exterior de seu corpo. Veja se consegue se ver como um envelope,
com energia por dentro e uma superfície que mantém tudo junto. Veja que forma ele tem e sinta sua
aparência. Tenha uma boa sensação dessa forma.
Agora, volte sua atenção para o lado esquerdo de seu corpo. Apenas sinta como está e veja a aparência
que tem. Ocupe esse lado de seu corpo com seus sentidos. Veja o que vem a você. Veja o quanto essa
sensação se estende além de seu corpo. Depois de ver e sentir o bastante, por enquanto volte sua
atenção para o lado direito de seu corpo. Veja e sinta a aparência dele. Deixe que seus sentidos vão para
ali, para o lado direito de seu corpo. Tome nota do que encontrar. É diferente do lado esquerdo? Se sim, é
diferente de que maneira?
Agora, volte a atenção para o espaço diante de seu corpo. Ocupe esse espaço com seus sentidos. Veja o
que acontece quando você põe sua atenção nesse espaço. O que acontece a cada vez que você respira
novamente nesse espaço? Apenas perceba o que encontra ali. Daí, quando tiver visto e sentido o
suficiente, encontre a parte de trás de seu corpo, o espaço atrás de você. Como ele é? Pode vê-lo com
seu olho inteiro, pode senti-lo com seus sentidos? Veja o que encontra ali. Leve o tempo que for
117
118
Alquimia das Nove Dimensões
necessário. Pode ser um pouco vagaroso no início. Veja o que encontra, usando qualquer um ou mais de
seus sentidos.
Agora, volte a atenção para o espaço acima de sua cabeça, acima de sua coroa. Visualize o que há ali. É
grande e expansivo ou apenas um lugar? Você pode sentir ou ver algo? Veja se consegue torná-lo maior,
mais claro, respirando novamente. Tome nota do que encontrar.
Agora, respire mais uma vez e visualize seu corpo inteiro. Veja se está com uma aparência diferente de
antes. Essa meditação lhe permite identificar e trabalhar com seu corpo energético hexadimensional, sua
anatomia sem fio que mantém sua forma no lugar. Essa é uma boa meditação para ajudá-lo a "tomar seu
espaço" no planeta, ajudando você a ver como ocupa seu espaço no planeta.
A sexta dimensão é o reino das formas geométricas que se replicam, como plantas, animais,
humanos e objetos materiais na 3D, a que se chama morfogênese. Por exemplo, na 6D existe a
idéia de "vaca" e, por isso, muitas vacas se replicam na 3D (ver figura 16). É também o lar do
Ka — o corpo espiritual humano — que torna possível para nós ler as faixas vibratórias que
definem nosso corpo, emoções, pensamentos e alma. Nosso Ka sabe quando absorver energia,
quando bloqueá-la e quando espelhá-la de volta à sua fonte; porém, muitas pessoas estão
inconscientes de suas atividades. Esse notável corpo de energia sutil contém a memória de
nossas iniciações e, portanto, mantém os registros do maior potencial de qualquer pessoa. Estar
na 3D (espaço e tempo lineares) nos torna densos e sólidos, o que tende a tornar nosso Ka
dormente. A maior parte das pessoas fica adormecida por toda a sua vida. Você pode perceber
que sua forma na 6D é real apenas compreendendo a relação entre a 6D e a 3D.
De acordo com os Ps, os Guardiões da 6D são os sirianos—seres do sistema estelar trinário de
Sirius, que está a apenas 8,7 anos-luz de nosso sistema solar. Nosso relacionamento com o
sistema de Sirius é extremamente intrigante: muito embora outras estrelas se movam em
diferentes caminhos nos braços espirais da Galáxia, Sirius, as Plêiades e o nosso sistema solar
giram em torno do Centro Galáctico a cada 225 a 250 milhões de anos na mesma relação
locacional, no braço de Orion da Galáxia60. Astronomicamente, isso significa que deve haver
algum tipo de sistema magnético, gravita-cional ou geométrico que o possibilite. Os Ps também
dizem que Nibiru,
60. Os Ps insistem em que Sirius, as Plêiades e nosso sistema solar viajam na mesma relação locacional em torno do
Centro Galáctico. Astronomicamente, Sirius e as Plêiades localizam-se em nosso plano galáctico, naquilo que é
chamado o "disco fino jovem", ao passo que o Sol está no "disco fino antigo". Estrelas no disco fino jovem têm
menos de um bilhão de anos e as do disco fino antigo têm entre um e dez bilhões de anos; assim, nosso Sol tem 4,6
bilhões de anos e fica no disco fino antigo. Todas essas estrelas localizam-se no Braço de Orion, de forma que essa
estrutura pleiadiana pode estar correta. Ken Croewell, The Alchemy ofthe Heavens, 5, 79, 153-57.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a Platonia
r^sf. 3âèíÊ;%

lllllU
Figura 16 — A idéia de "vaca" na 6D replicando-se como vacas na 3D.
120
Alquimia das Nove Dimensões
lar dos Annunaki (Guardiões da 4D), orbita no espaço e gira em torno do sistema de Sirius
como um bumerangue e daí volta a nosso sistema solar. Segundo a perspectiva de Nibiru, nosso
Sol e Sirius são estrelas gêmeas que estão sempre conscientes uma da outra.
Essa relação ente a Terra e Sirius era conhecida de muitos guardiões arcaicos da medicina,
como os aborígenes australianos, que faziam iniciações com bumerangues para ensinar aos
alunos a respeito dessa relação. Muitas culturas, como os dogon da África e os antigos egípcios,
dizem que seus ancestrais vieram originalmente de Sirius61. De acordo com os Ps, a biblioteca
em Sirius transmite as leis da arquitetura sagrada: a ciência de construir estruturas que são
modelos de formas geométricas da 6D. Eles dizem que os grandes deuses felinos de Sirius
periodicamente vêm à Terra para construir seus templos e fundar novas culturas que possam
descobrir o eixo vertical. Os egípcios, por exemplo, construíram exemplos muito avançados de
arquitetura sagrada, como a Esfinge e a Grande Pirâmide; e os gregos clássicos construíram a
Acrópole62. Assim como os seres da 4D gostam de nos incitar a realizar os programas deles, do
mesmo modo os sirianos gostam de nos inspirar a construir arquitetura sagrada. Nós, humanos,
somos os construtores, o que nos ensina a experimentar a 6D mesmo mantendo a forma na 3D
por longos períodos de tempo. Os gregos perceberam que tudo o que permanece em forma
através do tempo reflete as dimensões superiores. As trilhas e a bruma da arquitetura sagrada
são muito desenvolvidas.
Meu avô, Gilbert Hand, ensinou-me a mesma coisa. Ele me mostrou antigos objetos que ainda
existem porque as pessoas os veneravam, e ajudou-me a sentir e ler seus códigos — registros do
passado. Por causa disso, tenho um sentido de tempo muito complexo e antigo. Não entendi
realmente como a 6D mantém as coisas em forma na 3D até que fui capaz de vê-lo certo dia ao
observar a Acrópole de uma sacada de hotel em Atenas. Eu tinha uma visão perfeita das estrelas
que ascendiam por trás dela no início de certa noite. Olhando para a Acrópole com o terceiro
olho aberto, vi o céu repentinamente explodir com linhas de formas geométricas bran-
61. Robert Temple, O Mistério de Sirius, 69-97, publicado pela Madras Editora.
62. A arquitetura sagrada era conhecimento secreto até que a Escola Pitagórica foi fundada, em torno de 500 a.C.
Pitágoras nasceu por volta de 580 a.C. e morreu por volta de 500 a.C, tendo viajado ao Egito, Pérsia e às Ilhas
Britânicas para estudar a tradição sagrada, a partir da qual fundou sua escola. Pitágoras ensinava um entendimento
quádruplo do número — o Quadrivium. O número, como tal, era a aritmética; o número no espaço, geometria; o
número no tempo, harmônicos musicais; e o número no espaço-tempo, astronomia/astrologia. Era assim que as
correspondências entre a humanidade e o cosmos eram encaradas, e a arquitetura sagrada se baseava em todos os
princípios do Quadrivium para concentrar as energias macrocósmicas no microcosmo, de forma que os seres
humanos pudessem apreender o Divino na forma física. Gordon Strachan, Jesus the Master Builder, 217-18.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a Platonia
121
co-azuladas. Eu testemunhava a luz geométrica que mantém a Acrópole em forma!
Gomo nosso corpo existe na sexta dimensão
A relação entre nosso mundo sólido e o mundo da 6D de formas eternas que replicam coisas na
3D é compreendido mais facilmente considerando-se as ondas de freqüência que criam nosso
corpo. Assim como o campo expandido da 6D que mantém a Acrópole em forma, nosso corpo
está alinhado com nosso campo morfogenético ou mórfico da 6D (campo M), que é imenso.
Esses campos M vibram com muitas freqüências e, quando nosso coração está aberto,
naturalmente nos alinhamos com essa estrutura 6D. A expansão do coração não funciona
corretamente sem alinhamento com esse campo, da mesma forma como a Acrópole
desmoronaria em uma pilha de velhas pedras sem sua geometria luminosa. Sem nosso campo
M, nunca pareceríamos iguais no espelho de manhã. Como você é formado por partículas EM
vibrantes com oceanos de espaço entre elas, o que inventa você todos os dias?
A ciência sagrada egípcia aconselha-nos a aprender a sentir nossas freqüências de leitura do Ka,
o que significa manter nosso Ka "por dentro" para manter os limites corretos de energia em
nossos quatro corpos. Ao sentir os diferentes padrões vibratórios de nosso corpo físico, mental,
emocional e da alma, podemos ficar saudáveis sem médicos, ter amor em nossa vida,
compreender nosso mundo e estar em contato com o espírito todo o tempo. Com nosso Ka por
dentro, automaticamente diferenciamos as freqüências vibratórias de nossos quatro corpos, que
são radicalmente diferentes (figura 17). O corpo físico tem a vibração mais baixa; o corpo da
alma, a mais alta.
Quando seu Ka está por dentro, as freqüências invisíveis ficam palpáveis, ou são sentidas
fortemente no nível físico. Esse estado capacita você a identificar se um problema é físico,
emocional, mental ou espiritual. Falando em limites, quando seu Ka está por dentro, você pode
sentir o que outras pessoas estão fazendo para você energeticamente. Por exemplo, quando
encontra uma pessoa que emite grande energia, é útil saber se ela é física (sexual), emocional
(amor-ou-ódio), mental (idéias) ou anímica (espiritual). Saber o nível em que uma pessoa está se
aproximando de você pode salvar sua vida, seu trabalho ou seu casamento.
Quando você é perito em ler freqüências, seu Ka fica por dentro porque você está em
ressonância com ele; um bom modelo é observar como seu sistema nervoso autônomo regula
seu corpo. Muitas pessoas aprenderam a observar seus processos autônomos, como a respiração,
para sentir se estão tensas ou não. Uma vez que você aprenda a observar seu Ka moni-
122
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 17 — As freqüências vibratórias dos Quatro Corpos da consciência: físico, emocional, mental e alma.
torando os campos em que vive, não conseguirá mais se imaginar vivendo sem isso. Se você se
sentir sem fundamento ou perdido, sabe que seu Ka está "por fora". Se corporificar bem seu Ka,
pode ser muito sensitivo. Seu corpo é como um bom rádio com sintonizadores finamente
ajustados e você é capaz de ser onisciente ou onividente, o que significa que seu Ka lê
freqüências a distância. É isso que Gerry e eu queremos dizer quando falamos sobre "ficar
ativado".
Ioga
A ciência sagrada egípcia é relevante, principalmente na era moderna, e esses ensinamentos
chegaram até nós63. Isso sugere que eles têm brumas espessas em Platonia. Tanto os antigos
egípcios quanto os grandes sábios da índia ensinam que a ioga é uma prática necessária para
nos ativarmos,
63. Depois de realizar Ativações por alguns anos, percebi que o modelo nonidimensio-nal em A Agenda Pleiadiana é
igual ao dos ensinamentos das Escolas de Mistérios Heliopolitanas (3.500 a 1.500 a.C.) do antigo Egito. Essa escola
tem uma poderosa bruma em Platonia, e esse conhecimento estava presente nas culturas megalíticas e no Egito,
sugerindo uma origem comum muito mais antiga. Em 500 a.C, encontramos Pitágoras reuilincio os fi°s deixados pelos
Druidas, os templos egípcios e os zoroas-trianos na Pci'sia- Agora vemos essa poderosa bruma emergindo novamente,
como sempre acontece quando as pessoas são afastadas do Divino.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a Platonia 123
porque a prática ióguica move nosso corpo em posturas que nos alinham com nossos campos M
da 6D64. Quando você foi concebido, seu campo EM continha um programa para guiar você por
meio de seu crescimento, o padrão de seu desdobramento. Uma semente de carvalho crescerá e
se tornará um grande carvalho. As árvores mantêm seu campo M mais constantemente porque
ficam em um só lugar. Nós, humanos, perdemos esse alinhamento com mais facilidade porque
nos movemos muito, por isso precisamos de práticas especiais. A ioga realinha nossa forma
física dentro dos campos M da 6D. Em vez de andar com má postura na 3D, a ioga não deixa
que você seja uma marionete controlada pelos dramas emocionais da 4D ou que seja enganado
pela configuração da mente coletiva.
Observe os gatos: eles mantêm posturas de ioga o dia todo. Quando dormem, parecem estar
meditando. Gatos são muito sirianos, razão pela qual os egípcios os reverenciavam. A prática
correta da ioga modela você segundo sua geometria luminosa, que regenera seu corpo. Você foi
projetado para viver com seu Ka corporificado, não importa o que esteja acontecendo a seu
redor. Você pode vibrar em uma freqüência tão alta que a maioria das pessoas não poderá
sequer vê-lo. Muitas pessoas experientes perceberam como fazer isso para sobreviver, e
funciona se você ficar preso em um encontro ou festa entediantes.
Os Ps dizem que os sirianos da 6D gostam de infundir sua inteligência em nossos campos M da
6D para nos estimular a criar coisas que estejam em ressonância com as formas primordiais. Da
mesma maneira que os Ps dizem que demandam os nossos campos EM para ver a si mesmos, os
sirianos se encontram em nossos corpos e campos áuricos quando praticamos ioga, jogamos
tênis, dançamos ou realizamos qualquer alinhamento correto. Também acho que o golfe é um
esporte muito siriano, razão pela qual é místico para algumas pessoas; certamente é interessante
que o golfe tenha sido originalmente projetado com nove buracos. Gerry acha o mesmo a
respeito do beisebol, com seu campo geométrico e suas nove entradas.
As iniciações — cerimônias que nos conectam com nossa natureza formativa — sincronizam
nosso atual crescimento com o padrão de desdobramento impresso durante a concepção. Nosso
Ka mantém as lembranças de todas as iniciações anteriores, quando éramos realinhados durante
essas fases fundamentais. Esses estados podem ser acessados em regressões a vidas passadas, já
que existem em nosso corpo como cápsulas do tempo. Ju-lian Barbour diz: "Por cápsula de
tempo, quero dizer qualquer padrão fixo
64. Pratico ioga desde o início da década de 1970, incluindo Hatha, Iyengar e Kripalu Yoga, todas maravilhosas. A
ioga mais ativadora para mim neste momento é a Tri-Ioga de Kali Ray, que pratico desde 2000. Adoro esse ioga
porque todas as ásanas (posturas) fluem umas nas outras como uma dança; muitos mestres na índia demonstram
respeito a esse grande professor, Kali Ray (que agora se chama Kaliji). Contato: P.O. Box 6367, Malibu, CA, 90264.
tel.: 310-589-0600, fax: 310-589-0783; www.triyoga.com.
124
Alquimia das Nove Dimensões
que crie ou codifique a aparência de movimento, mudança ou história"65. As ásanas ou posturas
da ioga são iniciações individuais e, uma vez que o ioga revolve muita energia ígnea em nosso
corpo, manter essas posturas no deixa alinhados com o poder de nossos campos M; o kundalini
flui e nosso corpo muda. Assim se ativam as freqüências naturais dos quatro corpos de
consciência, facilitando a tarefa de distingui-los. As recompensas do alinhamento correto —
saúde, alegria, fascinação, bem-aventurança e regeneração — são tão grandes que muitas
pessoas perseveram e descobrem dentro de si o grande sintonizador pessoal de rádio que lê as
vibrações.
Altares pessoais e o seu Ka
Altares são tremendos aceleradores. Quando você ora para as sete direções sagradas — Leste,
Oeste, Norte, Sul, Céu, Terra e Coração — de seu altar, seu Ka se corporifica, já que os altares
são campos 6D alicerçados na 3D que têm acesso direto às brumas da Platonia. A lembrança de
importantes trilhas, como as antigas culturas, podem ser armazenadas nos objetos dessas
culturas, que são cápsulas de tempo clássicas. Toda essa informação se revela quando você ora
para as sete direções no espaço sagrado. E possível construir um espantoso campo 6D cheio de
suas próprias reflexões a respeito do mundo, e ali você pode estar em contato com qualquer
lugar ou tempo.
Altares são pórticos para outros mundos, lugares em que podemos ascender por meio de nove
dimensões, o que é a liberdade. E por isso que a Igreja os retirou da casa das pessoas e tomou
controle do espaço sagrado. A Igreja metodicamente destruiu os objetos de poder sagrados das
culturas originárias ou os colocou em exibição no Museu do Vaticano ou em casas de bispos, já
que os antigos haviam feito muitas efígies, imbuindo-as de poderosos registros66. Recentemente,
culturas indígenas de todo o planeta estiveram criando-as novamente e vendendo-as para tornar
esses registros disponíveis às pessoas. Quando você está meditando no meio de seu altar e
sintonizando-se com diversos objetos, conforme fica mais sensitivo e possa discernir melhor as
freqüências, pode ver ou sentir as linhas de luz da 6D mantendo-os em forma. Afinal de contas,
as freqüências que os tornam sólidos estão vibrando lá dentro. Você pode descobrir que sente e
lê energias em pedras e objetos sagrados, o que é muito divertido. É mais provável que o faça
quando compreender o simbolismo e os mitos da cultura que os criou.
65. Julian Barbour, The EndofTime, 30.
66. A ferocidade de destruição dos objetos de poder sagrados no Peru e na Bolívia é meticulosamente descrita por
William Sullivan em The Secret ofthe Incas, 24.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a Platonia
125
Talvez você pergunte o que é que isso realiza. Estamos vivendo em uma época em que a 3D não
está suficientemente infundida com as forças da 6D porque quase não resta ciência sagrada no
mundo. Essa falta de sentido na vida faz com que nosso mundo seja dividido pela zona da 4D, e
as dimensões superiores quase não têm acesso a nós na 3D. O vínculo mais poderoso com as
dimensões superiores é pessoal — como a pedra ou pena especial encontradas durante uma
busca. Fotos são outro exemplo; dão acesso instantâneo a pessoas que perdemos e de que
sentimos falta, e que ainda são parte de nossa história pessoal. Os antigos egípcios eram muito
amorosos, já que desde crianças eram ensinados a viver com seu Ka por dentro; suas estátuas
dos anciãos que estão no Museu Egípcio do Cairo estão tão imbuídas de força atemporal que
você ainda pode sentir seu amor pelo Nilo quando olha para seus olhos de quartzo e lápis-
lázuli67. Quando retecemos nossos próprios fios para as formas eternas, o eixo vertical
nonidimensional cresce da Terra ao céu como um grande carvalho antigo. Para entender melhor
como essa permanência geométrica de fato existe, consideremos a ciência da sexta dimensão.
A ciência da sexta dimensão
De acordo com os astrônomos e biólogos, o Universo é muito ordenado. A luz flui das estrelas,
ao passo que na Terra encontramos moléculas complexas e formas de vida complicadas que
existem sob a luz do Sol. Apenas uma condição inicial excepcional e uma grande inteligência
orde-nadora poderiam estar por trás disso68. A ciência sagrada estuda a ordem no Universo e
busca correspondências e relações no mundo que reflitam as forças divinas. Um reino de formas
geométricas dirige a natureza.
Por milhares de anos as pessoas pensaram que o mundo das aparências era real e que ele dirigia
o mundo. Isso terminou há apenas cem anos, quando Einstein anunciou sua teoria da
relatividade69. Em seu modo de pensar, conceitos como espaço e tempo — que se achava serem
separados e absolutos — tornaram-se entrelaçados e relativos. Até o fim da década de 1990, a
maioria dos cientistas acreditava que a teoria da relatividade prova-
67. Hakim of Giza levou-me para ver os antigos no Museu do Cairo, e Hakim vive tanto no passado, presente e
futuro que aqueles grandes seres surgem, vivos, em sua presença.
68. Julian Barbour, The End ofTime, 23.
69. A linguagem básica da física atual é a linguagem da relatividade, que se baseia em três doutrinas principais: 1) a
velocidade da luz é constante e é o limite cósmico de velocidade; 2) Nosso mundo é descrito como um reino
quadridimensional; e 3) segundo a famosa fórmula, E = mc2, a energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao
quadrado. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight, 32-38.
126
Alquimia das Nove Dimensões
Tetraedro Hexaedro Octaedro Dodecaedro Icosaedro
Figura 18 — Os cinco sólidos platônicos: Tetraedro, Hexaedro, Octaedro, Dodecaedro, Icosaedro
va que a velocidade da luz era constante e o reino das formas geométricas existia apenas em
nossa mente. A teoria geral de Einstein, porém, não se aplica ao modo como eu exploro a
dimensionalidade; e a diferença entre um universo relativo e um ordenado deve ser clara. Há
uma brecha entre a relatividade geral e um universo ordenado, um dilema que torturou Einstein
em sua velhice. Diversos físicos vêm encontrando falhas fundamentais na relatividade (ver
capítulo 7); começam a perceber que não havia razão real para deixar de lado o mundo
orientador das formas, já que deve haver estruturas geométricas que mantêm a freqüência EM.
Sejam consideradas pequenas cordas ou enormes triângulos, existem formas fundamentais que
ordenam o Universo. De outro modo, haveria o caos.
E difícil descrever o reino mórfico da 6D sem mostrar como ele se deriva do som (a propriedade
da 7D), já que o som gera a geometria na 6D. Vamos começar imaginando as configurações de
Julian Barbour como a Terra do Triângulo: um mundo ilimitado, atemporal e eterno de
triângulos. A Terra do Triângulo é mais fácil de visualizar que A Terra do Tetraedro, um mundo
de tetraedros, que já tem seis dimensões70. Outro modo de visualizar a 6D é brincando com
cinco sólidos platônicos esculpidos em quartzo (figura 18), como fiz enquanto escrevia este
livro. Tentar ver essas formas em sua mente interior ajudará você a visualizar a 6D. Afinal de
contas, essas cinco formas são a base geométrica de todas as coisas vivas. Imagine todo o
universo 3D construído a partir dessas configurações e todas as suas relações no espaço. A
seguir, imagine-as vibrando com freqüências enquanto replicam coisas na 3D.
Por exemplo, veja como a forma da vaca na 6D se replica como vacas em nosso mundo (ver
figura 16). A Platonia é uma perfeição matemática; Barbour foi capaz de criar esse modelo
porque a matemática relaciona ordens superiores com inferiores. Porém, ele não pôde visualizar
muito além da Terra do Triângulo. Imagine a Terra do Icosaedro e o que ela deve estar
replicando! Uma vez que A Agenda Pleiadiana foi inspirada por minha visão de uma esfera
icosaédrica luminosa (ver introdução), as nove dimen-
70. Em relação às dificuldades de visualizar as configurações, ver Clifford A. Pickover, Surfing Through Hyperspace.
A sexta dimensíw: a geometria sagrada e a Platonia 127
soes podem muito bem ser geradas a partir da Terra do Icosaedro. Se quiser levar mais adiante
esse estudo, você vai precisar da lei The End of Time: The Next Revolution in Physics, de
Barbour, que recomendo vivamente.
No modelo nonidimensional, as formas vibrantes da 6D replicam-se como formas de vida de
todas as variedades possíveis na 3D e também como não-viventes. A concha do náutilo sempre
cresce segundo a espiral de Fi-bonacci71, assim como o miolo do girassol e muitas outras
proporções nos esqueletos das plantas e animais72. A Razão Áurea da matemática (Phi), de
1:1,618, determina a espiral de Fibonacci; a espiral é a base da materiali-zação. No nível
subatômico, a rotação gera o movimento primordial, que inicia qualquer materialização, a qual
por sua vez se torna espiral na matéria. Esses dois fatores de espirais regulam como as formas
geométricas da 6D se replicam no reino material.
A espiral da Proporção Áurea gira a energia de um estado para outro por meio de alterações nas
faixas de freqüência, que são medidas em hertz. Formas geométricas simples, como o círculo ou
o quadrado, vibram em freqüências mais baixas; formas mais complexas, como um icosaedro
(formado por 20 faces triangulares) vibram mais rápido. A idéia é que a 6D é cheia dessas
configurações — simples e complexas — e que elas se replicam na 3D por meio de freqüências
em campos EM que podem ser medidos em hertz. Segundo meu modo de pensar, a geometria
menos complexa manifesta coisas menos complexas, enquanto as formas geométricas
avançadas geram mundos complexos.
Dos antigos egípcios aos gregos clássicos, a geometria era parte da busca pela verdade, um
modo de ordenar o Universo. A geometria era parte integral do mundo físico; templos foram
construídos para acessar as leis de perfeição em mundos mais elevados e para imprimir essas
leis na mente das pessoas. Como vi de fato essa ordem mais elevada (minha visão na Acrópole),
nunca duvido que emanemos de configurações geométricas e que podemos incorporar essas
configurações com o ioga e a meditação.
71. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 178-79.
72. Em relação à geometria sagrada na natureza, a seqüência de Fibonacci é extremamente importante porque sua
seqüência de padrões e processos na natureza é onipresente e muito fácil de observar. Entre muitas outras coisas, ela
rege a reflexão da luz nos espelhos; ganhos e perdas de radiação de energia; padrões de procriação de coelhos;
proporção entre abelhas macho e fêmea nas colméias; distribuição das folhas nas plantas; distribuição dos galhos nas
árvores; distribuição das sementes no miolo das margaridas e girassóis; proporções dos corpos humano e animal;
crrescimento em espiral de muitas conchas; crescimento do feto de humanos e animais; espirais do ouvido interno
(por falar em som que cria a geometria!); o desenrolar da samam-baia; chifres de animais e nebulosas distantes. A
série de proporções dos números de Fibonacci reside no coração dos padrões de crescimento da natureza e, portanto,
é a assinatura do Criador na criação. Gordon Strachan, Jesus the Master Builder, 119-20; Robert Lawlor, Sacred
Geometry, 48-50.
128
Alquimia das Nove Dimensões
Dou ênfase à teoria da relatividade aqui porque ela fez com que a ciência moderna tornasse a
geometria uma ciência separada, enquanto a teoria al-gébrica se prolonga em muitos mundos.
Essa divisão está dificultando o reconhecimento do poder da influência da 6D em nossa
realidade e em nosso corpo. Porém, esse é o modo de descobrir a ordem na natureza e de ser
saudável!
A ciência moderna está nos deixando doentes, com freqüência usando apenas uma porção de
seus próprios dados. Podemos ver a geometria sagrada — o substrato de todas as coisas — na
natureza, o que deve ser levado mais a sério que experiências bem-sucedidas em aceleradores de
partículas. Afinal de contas, podemos ver a geometria nos antigos fósseis; os sólidos platônicos
são a base da vida orgânica. Julian Barbour trouxe de volta o mundo das formas e ofereceu uma
nova teoria que nos leva além da relatividade. Ao praticar o ioga, podemos moldar nosso corpo
em nossos campos M da 6D.
Visitemos agora alguns caras no planeta que podem de fato ver as formas eternas que se
replicam, fazer arte que mostra essas formas e relacioná-las à base orgânica da vida.
Xamãs, DNA e Biofótons
No início dos anos 80, os xamãs amazônicos disseram ao antropólogo Jeremy Narby que
identificavam as propriedades medicinais das plantas ao beberem ayahuasca, um fermentado
alucinógeno. Pensou que estavam brincando, mas decidiu estudá-los porque havia agências
internacionais planejando "desenvolver" a Amazônia. Narby podia ver que as pessoas estavam
cuidando perfeitamente bem de si mesmas e sentiam-se perfeitamente confortáveis com a
natureza. Queria encontrar um modo de apoiar o povo tribal dos Ashininca e seu profundo
conhecimento das plantas. Os xamãs diziam que a razão para seu conhecimento era a ayahuasca,
por isso, ele começou a imaginar o que estariam vendo em suas visões. Tinham visões de
imagens de cores brilhantes muito parecidas com DNA, cromossomos e hélices triplas como o
colágeno — imagens similares às descobertas e fotografadas pelos biólogos moleculares73.
Certamente, as pessoas sabiam como usar as plantas para fins medicinais. Narby suspeitava que
elas podiam estar vendo a verdadeira linguagem das plantas — DNA — por meio de símbolos,
e que podiam de alguma forma interpretá-los. Os cientistas não sabem como as visões
funcionam, ou seja, como o cérebro obtém informações e forma imagens coerentes de coisas,
muito menos como as pessoas têm visões. Claro que minha opinião é
73. Jeremy Narby, The Cosmic Serpent.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a Platonia 129

Figura 19 — A serpente cósmica dos aborígenes australianos comparada com mos e espirais de DNA. Adaptado de
The Cosmic Serpent, Jeremy narby, pp. 78,
cromosso-80.
que o cérebro lê e transmite freqüências EM, que são detectadas por todos os nossos sentidos,
incluindo a visão. As pessoas estavam claramente descobrindo algo que realmente existe nas
plantas. Havia uma ligação entre o conhecimento que tinham das plantas e o conteúdo de suas
visões.
Os xamãs com freqüência vêem imagens serpentinas, especialmente duplas, que se assemelham
à dupla hélice de DNA. A molécula de DNA é uma longa cadeia simples feita de duas fitas
entrelaçadas conectadas por quatro bases; o DNA é, a um tempo, simples e duplo, como as
serpentes míticas. Ao terem visões, os xamãs devem encontrar um modo de interpretar o que
estão vendo; nesse caso, as serpentes são sua melhor representação. Em contraste, os biólogos
que tomam a ayahuasca podem ver cordões de verdadeiro DNA, com os quais têm mais
familiaridade. O mecanismo de replicação do DNA é o mesmo para todos os viventes na Terra e
sempre foi assim. A superfície da Terra mudou muitas vezes, mas o DNA e seu processo de
replicação sempre foi o mesmo. Ou seja, o DNA é o mecanismo para a replicação da 6D na 3D.
Narby conclui que o DNA é a origem do conhecimento xamânico. Incrivelmente, os xamãs
podem ler a linguagem do DNA enquanto estão em estado alterado. Mas como? Haveria uma
base neurológica para essa habilidade?
O DNA emite fótons, que são ondas eletromagnéticas na estreita faixa de luz visível; essas
emissões são chamadas biofótons e têm alto grau de coerência. Os pesquisadores dizem que o
DNA é um laser ultra-fraco (um raio dividido que pode produzir hologramas) e que "uma fonte
coerente de
130
Alquimia das Nave Dimensões
luz, como um laser, dá a sensação de cores brilhantes, uma luminescência e uma impressão de
profundidade holográfíca"74. Os biólogos moleculares que estudam biofótons descrevem essas
emissões como "linguagem celular", uma forma sutil de biocomunicação entre células. Essas
ondas dirigem os sistemas internos e se comunicam entre si, e mesmo entre outros organismos.
Como percebeu Narby, isso poderia explicar como o plâncton coopera em bandos, como se
fossem "superorganismos"75.
Dispositivos de quartzo são usados para experiências em biofótons, como o dispositivo usado
para detectar as emissões ultra-fracas de laser do DNA. Cristais de quartzo têm sido usados
desde sempre como instrumentos por povos indígenas para detectar freqüências. De fato, são
excelentes receptores de ondas ou freqüências EM, já que são piezoelétricos, ou reluzem quando
esfregados juntos. Cristais de quartzo sempre crescem segundo a geometria hexagonal ou de
seis lados; e lembre-se, a estrutura cristalina do núcleo de ferro é hexagonal (ver capítulo 1). Eu
uso cristais de quartzo como dispositivos para pressentir campos M em coisas que me rodeiam.
Também uso quartzos para guardar bancos de dados, para não ter de lembrar de muitas coisas o
tempo todo. Quando estou trabalhando em um grande banco de dados, recebo os dados em
hologramas. Quando minha cabeça fica muito sobrecarregada, envio a mônada de pensamentos
para um cristal que guardo em minha área de trabalho, como por exemplo um dos sólidos
platônicos de quartzo. O cristal emana essas informações de volta para mim quando preciso de
uma recordação ou um início rápido. Ou seja, codifico o cristal com cápsulas de tempo e
relembro a trilha que dá acesso à bruma quando quero.
Narby sugere que os xamãs aprenderam a desfocalizar sua consciência para ver o DNA. Isso é
verdade, porque qualquer xamã ativo já sabe como fazê-lo; só é muito difícil de explicar a
pessoas que não acham isso possível. E assim que as pessoas apenas "sabem" de algo; é assim
que, por exemplo, um médico intuitivo como Carolyn Myss pode ler desequilíbrios orgânicos. A
seguir exploraremos um sistema incrivelmente antigo que liga o mundo das formas da 6D às
culturas da 3D por meio da geografia sagrada.
A geografia sagrada e a Roda dos Doze Raios
O estudioso e escritor francês Jean Richer estudou a orientação e a localização de muitos dos
antigos templos da Grécia76. O eixo de cada tem-
74. Md., 126. Narby está citando o jornalista científico Suren Erckman.
75. Md., 127. Narby está citando os biólogos Galle et ai. (1991), Gu (1992) e Ho e Popp (1993).
76. Jean Richer, Sacred Geography oftheAncient Greeks.
A sexta dimensão: a-geometria sagrada e a Platonia 131
pio é normalmente alinhado à ascensão de corpos celestiais, e o deus do templo é simbolizado
por diversas divindades planetárias. Ao identificar quais planetas são quais deuses, ele
estabeleceu a existência de sistemas astrologicos complexos. Concluiu que a paisagem grega é
um imenso padrão zodiacal feito das rodas dos doze signos astrologicos. A paisagem espelha o
zodíaco, um clássico "acima como abaixo". Todos os principais locais sagrados são marcados
por templos famosos e picos de montanhas. Jean Richer simplesmente provou sua teoria e
deixou a cargo de outros pesquisadores, especialmente mitologistas, o trabalho de aplicá-la a
sua própria área e para outros a tarefa de perguntar: Por que esses padrões? Por que uma cultura
teria tanto trabalho?
Felizmente, John Mitchell e Christine Rhone levaram adiante essa questão em Twelve-Tribe
Nations and the Science of Enchanting the Lan-dscape. Descobriram que os sistemas
astrologicos feitos de gigantescas rodas zodiacais existem em todo o mundo. Alguns desses
vestígios têm milhares de anos e o mais famoso é o sistema das doze tribos de Israel77. Esse
complexo sistema de paisagem da Antigüidade que relaciona o céu à Terra é um fato
comprovado a respeito de nosso planeta. É muito notável e espantoso, mas a maioria dos
arqueólogos e antropólogos simplesmente ignora essa descoberta78.
Mitchell e Rhone concluem que as civilizações mais antigas usavam esse sistema para manter a
estabilidade segundo aquilo a que chamam princípio do encantamento19'. Eles construíam
complexos sistemas de templos
77. John Michell e Christine Rhone, Twelve-Tribe Nations and the Science of Enxhanting the Landscape, 78-80. Os
autores observam que o nascimento de Cristo coincidiu com os princípios da Era de Peixes, e o nascimento de uma
era tradicionalmente traz renovação espiritual. Liderados pelos estudiosos esotéricos essênios, os judeus (tribos de
Judá e Benjamin, em Jerusalém) esperaram pelo retorno das dez tribos perdidas de Israel, e os Cristãos, que também
derivaram dos essênios grande parte de suas tradições, compartilhavam de esperança semelhante. Os doze discípulos
de Jesus simbolizavam as doze tribos e, no Apocalipse, João em Patmos descreve sua visão da cidade das doze tribos,
com doze anjos ao lado de seus doze portões. Além disso, os autores notam que, no início da Era Pisciana de 2.160
anos, Israel se tornou a Terra Santa para os cristãos, assim como para os judeus (153). Eles notam também que a Era
de Aquário deverá ser uma renovação espiritual. Certamente é interessante que, na "coreografia das doze nações"
revivida durante o apocalipse cristão, o Egito, com o Planalto de Gizé no centro, seja a Terra Santa durante a Era de
Aquário (140-43).
78. Antropólogos e arqueólogos ignoraram as descobertas de Richer, Michell e Rhone. Fotografias tiradas pelos
satélites de vigilância americanos (que não são mais secretos) revelaram para os arqueólogos sítios de antigas
povoações que cruzavam a paisagem de quatro a cinco mil anos atrás. As estradas irradiavam a partir de locais
centrais, como raios de rodas, e estão orientadas sobre um eixo leste-oeste geral. "Surveillance satellites mapping
ancient settlements in Middle East", Miami Herald, International Edition, 30 de janeiro de 2003, 7.
79. John Michell e Christine Rhone, Twelbe-Tribe Nations, 7-17, 89-96.
132
Alquimia das Nove Dimensões
utilizando características da paisagem para alicerçar forças supradimensio-nais. Dentro desses
sistemas, a arte e as cerimônias ocorriam com base nos ciclos sazonais que movem os reinos
mundanos e espirituais juntos. Eles acreditam que essa forma de vida é a mais conducente para
a felicidade e a liberdade humanas, além de assegurar que as comunidades estejam estabelecidas
e pacíficas, o que contrasta fortemente com a falta de estabilidade da vida moderna. Esses
sistemas eram um método global para trazer o mundo 6D das formas ideais (neste caso,
culturais) para a 3D.
De acordo com Michell e Rhone, no solo arrumado e demarcado de acordo com o zodíaco, as
atividades de cada região eram planejadas segundo as estações. Esse sistema regulava todos os
aspectos da vida, desde os sistemas cerimoniais até a disposição de clãs, aldeias e famílias. O
local em que você nascia era o arquétipo que você expressava durante a vida; todos criavam
arte, drama e música que expressavam seu próprio arquétipo. As pessoas viajavam para assistir
às representações de mistérios, mitos e música de outros clãs, o que mantinha os povos em
harmonia com a natureza. Michell e Rhone acham que esse sistema é a versão celta do Graal.
Diz-se que aquele que bebe do Graal retornará ao estado de ser na visão primordial. Isso só pode
ser realizado por meio de percepções mais exatas e intuitivas. As rodas do zodíaco o tornam
possível para as pessoas que descobrem o encantamento transformando a paisagem em uma
cosmologia, um modelo do Universo.
Platão diz que graças ao controle musical os egípcios preservaram sua civilização da corrupção
por mais de dez mil anos80. Em suas Leis, Platão chama a isso de um cânone da música
sagrada*1. Platão era iniciado na Escola de Mistério Heliopolitana, que inventou o modelo
nonidimen-sional82. Se Platão diz que os egípcios o fizeram por 10.000 anos, acho que devemos
acreditar nele.
Penso no retorno da paisagem encantada — o Graal — como uma bruma poderosa, já que
muitas pessoas estão atrás dele atualmente. As representações de mistérios e cerimônias eram
realizadas anualmente para expressar os poderosos arquétipos da 4D que fluíam em meio ao
povo. A disposição da Terra pela geomancia aumentava os poderes da 2D, enquanto os templos
graduavam as freqüências celestiais de forma que os círculos de tempo mais largos pudessem
guiar o desdobramento evolucionário. Michell e Rhone usam o termo "encantamento" porque,
no período medieval, monges e freiras usavam cânticos para trazer dimensões mais elevadas à
Terra. Esse é um exemplo clássico do som da 7D construindo formas na 6D que são percebidas
por nós na 3D. Essas experiências ligavam todas
80. Barbara Hand Clow, Catastrophobia, 80-1.
81. John Michell e Christine Rhone, Twelbe-Tribe Nations, 89-96.
82. Ibid., 76.
A sexta dimensão: a geometria sagrada e a. Platonia 133
as pessoas umas às outras, tornando a 4D um rio navegável de tempo que atraía as dimensões
superiores. Para melhor entender essa idéia, precisamos considerar a astrologia, uma poderosa
bruma na Platonia.
A astrologia e a sexta dimensão
Outra forma de acessar a 6D é por meio da prática da astrologia, o que implica conhecer os
padrões arquetípicos de seu mapa astrológico natal e observar como o movimento dos planetas,
da Lua e do Sol — os trânsitos — influenciam seu mapa. A astrologia era a base do princípio de
encantamento descrito por Michell e Rhone, assim como a base do sistema de templos gregos de
Richer. A astrologia moderna é psicodinâmica e nos ajuda a sair do tempo linear mostrando-nos
como o drama da vida é artificialmente comprimido em passado, presente e futuro. Além de
oferecer ampla perspectiva temporal, a astrologia ensina às pessoas que diversos planetas têm
diferentes efeitos sobre acontecimentos e emoções e ligam as pessoas a campos mais elevados.
Assim que você começa a pensar dessa forma, será muitas vezes capaz de acessar dimensões
muito altas disponíveis dentro dos sentimentos e acontecimentos que ocorrem ao seu redor. Os
sentimentos são impressionantes porque intensificam a 4D, o que facilita a detecção de
freqüências da 5D até a 9D. As culturas regidas pelo encantamento ensinavam às pessoas como
reconhecer essas influências e expressá-las como um grupo em geografia, arte, astrologia e
sazonalidade. Foi uma vida muito rica por milhares de anos.
Até escrever este livro, eu pensava na astrologia como uma prática da 4D, já que os planetas
trazem a força arquetípica da 4D, como Marte, que rege a guerra, e Vênus, que rege o amor.
Porém, a astrologia é uma arte da 6D porque nos ensina como gerenciar as forças arquetípicas
da 4D e a alinhar nossas emoções com nossa forma originária. Descobri a Roda dos Doze Raios
(ver capítulo 3) quando fui chamada a ensinar grupos grandes após realizar leituras de mapas
natais por muitos anos. Eu a desenvolvi para ajudar os alunos a se libertar da dualidade da 4D e
para que pudessem se mover para dimensões mais elevadas. Há uma grande similaridade entre
as rodas dos doze da geografia sagrada e meu sistema, que é uma ferramenta de equilíbrio
instantâneo adequada para a vida moderna. O uso da Roda dos Doze Raios é com freqüência
mágico para as pessoas, assim como a paisagem encantada também deve ter sido. Talvez os
antigos povos usassem a astrologia de modos semelhantes à Roda dos Doze Raios, ou talvez ela
esteja sendo carregada nas brumas por todas as pessoas que a usam atualmente.
Há muito tempo, os antigos viviam quando ainda era possível ouvir os sons dos céus.
Conheciam os poderosos efeitos do som sobre a consciência
134
Alquimia das Nove Dimensões
e pareciam saber a respeito da ciência do som — a acústica. Usavam o som da 7D para criar a
geometria na 6D e abrir seu coração na 5D, enquanto passavam os dias brincando com os
arquétipos da 4D para manter a paz e a harmonia na 3D. Como você verá a seguir, a acústica foi
altamente desenvolvida por milhares de anos, o que talvez seja a melhor explicação para como
os povos pré-históricos construíam complexos megalíticos a partir de pedras que pesavam
muitas toneladas. Muitos indícios sobre a antiga acústica estão sendo descobertos atualmente, o
que é muito empolgante.
CAPITTTTQSETE
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz
• .•■-****SÍ::3

Meditação de abertura
Sente-se e deixe seu corpo se encontrar. Encontre sua respiração, encontre seus pés. Relaxe o cérebro
um pouco; ele é como um músculo e tem trabalhado duro para você. Deixe que seus olhos relaxem; eles
também estiveram trabalhando duro. Deixe que eles apenas percebam a luz e as cores em torno de você
e os espaços em volta como um grande, macio e confortável borrão. O único foco de que você precisa é
para ler estas palavras, e pode fazê-lo vagarosamente, enquanto respira, deixando que seu corpo relaxe
um pouco mais a cada respiração.
Fique consciente de cada respiração conforme ela entra em sua cabeça. Veja se consegue sentir como
cada respiração parece preenchê-la, até as extremidades. Brinque com essa sensação dentro de sua
cabeça. Respire devagar e conscientemente. É como fazer uma massagem em seu cérebro.
Experimente. Continue a relaxar seus olhos, a deixar seu foco suave, e continue a relaxar e a se
acomodar em seu corpo.
Agora fique consciente do meio de sua testa conforme respira. Deixe que cada nova respiração entre em
seu corpo por essa região. Qual a sensação? Você consegue sentir uma abertura ali? Pode visualizar isso
acontecendo dentro da cabeça? Perceba quaisquer sensações que possa ter ali e apenas fique com sua
respiração e essas sensações.
Agora, encontre sua mente. Ela está no lugar de onde vêm seus pensamentos. Sua mente é seu cérebro
consciente de si mesmo. Ela deve estar relaxada e suave. Agora, veja se está curioso a respeito de algo,
algum lugar ou coisa até o qual você gostaria de viajar. Veja com sua visão interior para onde vai. Veja se
consegue ouvir algum tom, alto ou baixo, chamando a distância. Viaje com a mente para qualquer lugar a
que queira ir. Respire e veja como cada respiração leva você mais longe, como cada respiração torna a
visão mais clara.
Permaneça com essa visão pelo tempo que desejar. Deixe que a visão o ensine, mostre a você. Aproveite
sua visita, sua capacidade de ver a distância. Quando retornar, viaje para dentro de sua mente através do
meio de sua testa... Sintonize outra visão: Vá a outro lugar, qualquer lugar. Experimente. Você está
viajando pelas linhas de luz da Galáxia.
135
136
Alquimia das Nove Dimensões
Quando estiver pronto, respire profundamente e encontre seu corpo. Encontre seus pés. Sinta o centro de
sua testa. Esteja consciente de sua respiração preenchendo todo seu corpo. Lembre-se das visões que
recebeu e saiba que estarão ali para que você retorne a qualquer tempo.
A sétima dimensão é um reino de som cósmico que gera as formas geométricas da 6D por
ressonância vibracional. O som se origina nas freqüências vibracionais da rotação dos corpos
que orbitam no Universo — mas o que move os corpos? De acordo com os Ps, a Mente Divina
de Deus influencia todos os corpos no Universo por movimento e medida. Na Via Láctea, o som
cósmico viaja dentro dos grandes cinturões de fótons da 7D que estruturam a própria Galáxia
(figura 20). Dentro dos cinturões de fótons, as "ondas de luz do pensamento" da 8D descem por
oitavas até ondas de som da 7D de baixa freqüência. Essas ondas circulam a energia galáctica
para o campo esférico da Via Láctea. Como as ondas de som são de freqüência mais baixa que
as de luz, essas ondas cantam a Mente Divina. Os grandes cinturões de fótons giram para fora
do Centro Galáctico, rodam dentro da esfera galáctica e retornam através do centro, torcidos
pelo poderoso giro axial do plano Galáctico. Essa clássica dinâmica de toro (rosquinha) é gerada
pelo grande eixo vertical que se eleva a partir do Centro Galáctico em ângulos retos em direção
ao plano galáctico. Fontes de luz correm através dele e circulam, e essas estradas galácticas de
luz carregam ondas de pensamentos da 8D como luz de alta freqüência.
Figura 20 — Som cósmico viajando nos grandes cinturões de fótons que estruturam a Via Láctea.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz
137
A Mente Divina permeia toda a esfera galáctica, enquanto a zona da 7D está dentro do toro que
mantém a forma do plano Galáctico. Esses cinturões canoros geram possibilidades paralelas na
3D, ou sincronicidades, em que os humanos podem sentir as intenções da Mente Divina da 8D.
Se seguirmos essas direções, a vida se torna uma dança nas dimensões superiores. O Cinturão
de Fótons que agora está ativando a Terra (ver capítulo 5) é uma parte fundamental da grande
estrutura da Via Láctea. O Cinturão de Fótons reuniu Alcíone, nosso Sol e o sistema estelar de
Sirius em um fluxo sincronístico que se iniciou há 225 milhões de anos, quando a Terra foi
escolhida para semear a Galáxia com sua biologia. Agora que nosso sistema está sendo ativado
pelo Centro Galáctico, a Terra está vivenciando a Ativação nonidimensional, que está
transmudando sua biologia. As culturas sagradas que dominavam a consciência
multidimensional no passado são necessárias para orientação, como os maias, já que os
cientistas apenas agora estão começando a considerar a multidimensionalidade por meio da
teoria das supercordas.
O Guardião da 7D é Andrômeda, que agora está convergindo com a Via Láctea enquanto todas
as outras Galáxias se afastam83. Andrômeda é visível como uma delicada espiral no céu da
noite, girando do lado de fora de nosso plano Galáctico. Os Ps dizem que Andrômeda tem uma
enorme influência sobre a Via Láctea, especialmente em nosso sistema solar, já que possui um
sistema solar semelhante. Dentro dele, há um planeta chamado Aion, que é semelhante à Terra
em todos os aspectos, com uma localização semelhante em relação a seu Sol, bom clima e
atmosfera e uma biologia fecunda que se replica. A única diferença entre esses dois sistemas
solares é que Aion não experimentou um grande cataclismo, como a Terra há 11.500 anos. Os
habitantes de Aion são destituídos do trauma coletivo e todas as dimensões superiores acentuam
livremente sua biologia. Aion orienta suas culturas com som cósmico e códigos de luz usando
ciência sagrada. Em Andrômeda não há cisão ou separação de Deus, enquanto na Via Láctea,
conforme nos aproximamos do fim do calendário maia, não podemos nos lembrar dos códigos
biológicos de Gaia. Como Andrômeda manteve seu conhecimento biológico, ela é o Guardião
da 7D para a Terra. Andrômeda transmite registros harmônicos por meio de som a partir da
Biblioteca de Aion para o centro da Via Láctea; e a intensidade vibratória do registro vem
crescendo exponencialmente. Essa é de fato uma bruma poderosa na Plato-
83. Ken Croswell, The Universe at Midnight, 234-35. De acordo com os cálculos do desvio para o azul da velocidade
de Andrômeda menos a velocidade do Sol orbitando a Via Láctea (que ocorre mais ou menos na direção de
Andrômeda), a velocidade de aproximação de Andrômeda em direção à Via Láctea é, atualmente, de 9,5 milhões de
quilômetros por dia. Os astrônomos serão capazes de determinar quando nossa Galáxia encontrará Andrômeda nos
próximos vinte anos. Se elas colidirem, será criada uma supergaláxia; os halos escuros de ambas provavelmente já
estão se roçando.
138
Alquimia das Nove Dimensões
nia. Os habitantes da Terra sofrem de síndrome de estresse pós-traumático coletivo, e as mentes
estão trancadas nas dimensões inferiores, especialmente a 4D. A Elite manipula as pessoas e
seus membros se coroaram Guardiões da 3D.
De acordo com os pleiadianos, à luz dessa grosseira distorção na 3D, Andrômeda criou um novo
programa há dois mil anos chamado "Botão de Reinicio Cósmico". Enviaram Cristo, um
Messias da 9D (cantor das freqüências de Deus) à Terra. Ele veio despertar o amor no coração
humano para que cada pessoa pudesse se curar do trauma; os Ps dizem que nosso DNA é
reformulado pelo amor. Naquele tempo, os povos entenderam a mensagem porque Cristo era
humano sob todos os aspectos e derramou Seu sangue na Terra. A verdade é que Cristo teve
filhos, um ato seminal que despertou a biologia terrestre84. Essa história — o ensinamento
oculto do Santo Graal* — foi cuidadosamente guardada; o Messias ameaçava o plano da Elite
de controlar a Terra. Não obstante o programa da Elite, Andrômeda é o Guardião da 7D para a
Terra — seu "Botão de Reinicio Cósmico" está funcionando — e agora nossa Galáxia está
sendo informada a respeito da biologia harmônica e do DNA incólume.
Os Ps também nos contam que a nova energia que está vindo à Terra a partir de Andrômeda está
sendo recebida em nosso coração. Cristo semeou a humanidade com graça, que leva cada um de
nós a um novo nível. Estamos nos afastando das religiões organizadas da Elite e exigindo
novamente o sagrado. Satya, atrevida como sempre, diz que estamos nos lembrando do Cristo
"erótico", o progenitor cósmico da humanidade. As religiões organizadas renegam a verdadeira
natureza do macho alquímíco, razão pela qual essa picante força foi pervertida como abuso
sexual. A onda de graça que vem se formando está libertando a mente das pessoas, que sentem a
potência do Graal. Muitas pessoas agora sabem que Cristo era casado com Maria Madalena e
que Ele semeou uma linhagem 9D no povo da Terra85.
Para elucidar a forma como funcionam as alterações dimensionais, passaremos da 7D à 6D.
Note, na figura 20, que os cinturões de fótons estão todos interconectados no Centro Galáctico.
Essa trama central destila pensamento puro nas formas geométricas de luz da 6D, as
configurações de Platonia. Quando a Mente Divina (no Centro Galáctico) envia novos padrões,
a bruma em Platonia se altera. Velhas idéias emboloradas a respeito de grandes instituições,
como a Nova Ordem Mundial e o Vaticano, murcham como balões furados. Novos domos de
bruma vibram com idéias
84. Michael Baigent. Richard Leigh e Henry Lincoln, Holy Blood, Holy Grau; e Stra-chan, Jesus the Master Builder.
* N. E.: Sugerimos a leitura de A Linhagem do Santo Graal, Laurence Gardner, Madras Editora.
85. Md:, Margaret Starbird, The Woman with the Alabaster Jar; e Lynn Picknett, Mary Magdalene.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz
139
inspiradoras, como o fato de Cristo ser amante e pai. As respostas eróticas das pessoas
engrossam a bruma nascente e ardente. Ao seguir caprichos e criar novas realidades na 3D, a
bruma correspondente se engrossa e novas coisas se manifestam instantaneamente no mundo
sólido. Você já seguiu um curso intrigante de ação e ele se manifestou tão rápido que você
quase não podia lidar com os resultados? Esse é um sinal de que você está realmente
sintonizado. A criação funciona melhor quando você se move rapidamente para atingir o
potencial ou aproveitar o momento. Quando ignoramos idéias quentes e suculentas, a bruma
prenhe se dissipa; então a bruma antiga cresce novamente e a Platonia se enche de neblina.
A Nova Ordem Mundial sabe tudo sobre a Platonia e a bruma, razão pela qual a ciência das
formas geométricas foi eliminada da educação controlada pela Elite. A Elite reserva o
conhecimento real para seu próprio uso enquanto controla a mente do público; ela engrossa a
bruma desejada trabalhando com Hollywood (Hollyrood, a Cruz Sagrada) para criar idéias a
serem implantadas na mente do público. Lembre-se, a mente de cada indivíduo tem o mesmo
poder na Platonia; todos têm de votar e podem instantaneamente apresentar suas próprias
idéias. Como "nós, as pessoas", superamos muito em número a Elite, somos a força mais
poderosa, razão pela qual os programas da Elite são tão imensos neste momento. A Elite cultiva
a bruma refugando mentes, como por exemplo, por meio da televisão — tell-a-vision, "conte
uma visão". A delicada Galáxia de Andrômeda está irradiando uma poderosa força de
duplicação conforme gira e se entrelaça próximo à Via Láctea. A mensagem de Andrômeda é
tome controle de sua própria mente agora.
Os Ps dizem que o som da 7D é o sistema de comunicações da Galáxia. Na 3D apanhamos fios
desse sistema através do canto dos pássaros e dos padrões migratórios das aves. Você já se
perguntou como as aves migram? Elas se orientam pelas linhas de energia da Galáxia, que
seguem nos campos magnéticos da Terra (um incrível filme sobre pássaros em vôo — Winged
Migration, sem título em português — estreou nos cinemas enquanto eu escrevia este livro e
ajudará você a compreender a 7D). A Mente Divina move a energia dentro de campos
gravitacionais e os pássaros ouvem esse movimento e o imitam com seu vôo e seu canto. Como
estamos cheios de graça, os pássaros aumentam nossa criatividade. Quando os azulões cantam e
voam, afinam a 3D à faixa azul que rodeia a Terra, o local em que o som cósmico encontra o
limite externo da gravidade terrestre.
Podemos irradiar nosso amor para toda a biosfera afinando nossa mente a esse limite
gravitacional de "som". Você pode planar além da Terra firme em seu coração e vê-la como o
planeta azul no espaço, lembrando-se de seu papel de Guardião. Quando atinge essa
consciência, o canto do pássaro o informa de modo que nenhuma língua pode fazer. Gerry se
lembra de que sempre que se sentia sozinho ou perdido, deitava na borda da floresta e ouvia os
pássaros chamando nas árvores acima.
140
Alquimia, das Nove Dimensões
As línguas dividiram a humanidade, simplesmente por serem tão complicadas na 3D. O canto
dos pássaros e a música sagrada nos trazem para além da dualidade e nos sintonizam a
freqüências celestiais elevadas, que levam nossa consciência às extremidades exteriores do
campo gravi-tacional da Terra. Quando você está na bem-aventurança mística enquanto vive na
realidade comum, é que já foi para lá. Houve épocas em que as culturas da Terra se mantinham
na bem-aventurança através do som sagrado. As línguas e a escrita eram de pouco interesse para
eles, exceto no mundano. O som sagrado engrossa e acelera a saudável bruma biológica. Em
nossa época, os sons celestiais aceleram a Terra conforme Andromeda irradia nosso Centro
Galáctico. A consciência cósmica está se tornando audível na Terra graças ao som sagrado do
Centro Galáctico. Estamos sendo novamente sintonizados à natureza.
A ciência da sétima dimensão
Começarei resumindo o que sabemos sobre som e ondas de freqüência. O som ocorre tanto na
zona de freqüência audível quanto na inaudível, que são de magnitude menor que a luz. Todas
as vibrações de som estão agrupadas em oitavas, ou seqüências de oito notas. O modo mais fácil
de entender isso é pensar no piano (ver figura 21). As teclas brancas tocam sete ou oito oitavas,
ou agrupamentos de oito notas. Uma oitava compreende as notas Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si-Dó,
com Dó repetindo-se no início da oitava seguinte, mais alta. Cada tecla vibra a um certo número
de pulsos por segundo — hertz (Hz) — e cada oitava é uma duplicação de freqüências. Por
exemplo, o Lá mais baixo tem 220 Hz, o Lá médio, 440 Hz e o Lá mais alto, 880 Hz, e quando
um Lá é tocado todos os outros Lás do piano vibram com ele. Esse é o princípio da ressonância,
as respostas vibratórias das freqüências, como os Lás no piano. O que está acontecendo?
O som é a vibração das moléculas de ar que medimos por pulsos por segundo ou hertz. As
vibrações das moléculas criam a solidez, o som, a cor, a luz e todos os seres vivos. A luz vibra
em uma freqüência muito alta, muitas oitavas acima das ondas de som. A luz branca é uma faixa
de freqüência

II III II III
CDEFGABCDEFGAB
____A A A—A—A—A—A—A___A___A___^ ■*- ___
Figura 21 — Oitavas no piano.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 141
(como o som) chamada de espectro da luz visível (ELV), que se divide em cores. O vermelho é
a freqüência mais baixa, violeta a mais alta, e a ordem é vermelho-laranja-amarelo-verde-azul-
anil-violeta. Isso significa que você está em ressonância com freqüências mais altas ao vestir
violeta e freqüências mais baixas ao vestir vermelho, razão pela qual os gurus usam mantos
violeta e freqüentadoras de bares usam trajes vermelhos. Essas simples oitavas estão subjacentes
a toda matéria; tudo é feito de vibrações. Uma vez que isso seja plenamente compreendido, faz
sentido que as muitas dimensões possam se formar em planos nos quais vibrem certas
freqüências. Não podemos ver ou ouvir dimensões extremamente altas, assim como não
podemos ouvir sons muito acima da faixa do teclado do piano. Mas literalmente qualquer coisa
poderia estar vibrando nessas zonas mais elevadas, porém essas coisas não seriam físicas, já que
estamos na 3D.
O modo mais fácil de compreender a dimensionalidade é pensar a respeito de ondas de
freqüência nas oitavas e visualizar os objetos como padrões de ondas de freqüência. A faixa
audível dos humanos tem freqüência muito mais baixa que o espectro de luz visível. Pianos e
diapasões demonstram as faixas vibratórias audíveis. Cristais voltados para a luz do Sol
projetam o ELV como espectros de cor nas paredes; de maneira semelhante, gotas de chuva
tornam as freqüências de luz visíveis nos arco-íris. Essas coisas simples da natureza nos ajudam
a saber que as freqüências mais elevadas (que não podemos ver ou ouvir) estão ali.
O princípio da ressonância e das oitavas mostra que as freqüências ficam cada vez mais altas; a
cada vez que as notas da escala — de Dó até Dó — são duplicadas, temos uma nova oitava.
Imagine duplicá-las de novo e de novo, saindo do piano e da faixa de freqüência audível. Se
pudesse fazê-lo, acabaria chegando à freqüência da luz e, se continuasse duplicando, descobriria
os raios gama. Estamos em ressonância com todas essas freqüências. Como o Dó em
ressonância com o Dó no piano, estamos em ressonância com oitavas muito elevadas de som e
luz, estejamos ou não conscientes disso. A forma como a luz funciona é o tema da 8D, mas por
ora é útil saber que estamos em ressonância com a luz quando ouvimos som.
Gimática
Voltando um pouco para trás dimensionalmente, consideraremos como o som cria formas
geométricas na 6D. Há uma ciência que estuda essa ação: a cimática, o estudo dos padrões
geométricos construídos pelo som, que torna visível o "som-criando-forma". Como discutimos
anteriormente, as freqüências não são mais que moléculas movendo-se no ar, muitas das quais
não podemos ver, mas que já foram registradas e mensuradas por dispositivos. Para "ver" as
freqüências sonoras, só é preciso um meio —
142
Alquimia das Nove Dimensões
algo que torne visível a forma geométrica das moléculas. Na verdade, isso é bastante elementar,
mas eu certamente fiquei abalada na primeira vez em que vi um aparelho cimático!
Gerry e eu fizemos um curso de cura pelo som com John Beaulieu, que demonstrou como o som
cria a geometria86. O aparelho cimático de John tem um fino disco de cobre, com cerca de 60
cm de diâmetro, com um bastão de cobre passando pelo centro. O bastão vibra em vários tons
que podem ser aumentados ou abaixados — aumentando ou diminuindo as freqüências. O disco
é coberto por uma camada muito delgada de areia extremamente fina (sílica) e os tons geram
padrões geométricos nessa areia de acordo com as freqüências. A cada tom, o desenho se altera,
dramaticamente. Conforme observávamos a areia correndo, ela se movia claramente de acordo
com formas geométricas que tinham bordas e vórtices de fluxo interno; podíamos ver o som
fazendo geometria. Isso mostra como o som cria geometria, que acaba por replicar as coisas na
3D. Testemunhamos a 7D descendo até a 3D em ação.
O principal desenvolvedor da cimática, Hans Jenny, M.D., usou muitos meios diferentes, como
gelatinas e areia, para tornar visíveis os padrões de som. Ele produziu vídeos mostrando como a
mudança de freqüência altera a forma nos meios. Baixas freqüências criam formas geométricas
simples e altas freqüências criam formas muito complexas. Quando assistimos a uma
experiência cimática percebemos que tudo oscila, vibra e ondula na natureza, resultando nos
organismos e coisas. As formas são todas configuradas por freqüências vibracionais que,
conforme vão aumentando, chegam ao som e, por fim, à luz. Isso só pode ser observado através
de meios que mostrem as freqüências em ação; as freqüências são a base de tudo. Mencionei
muitas vezes neste livro que os sólidos platônicos são as formas geométricas básicas que
formam toda a matéria, mas isso não quer dizer muito até que você veja a coisa87. Quando a
areia no aparelho cimático responde a tons que vibram o prato em uma certa freqüência, a
geometria se move por dentro, em volta e através de tetraedros, cubos, octaedros e assim por
diante. Assistimos às formas platônicas sendo criadas por vibrações.
O matemático e astrônomo Gerald Hawkins estabeleceu que a escala de oitavas é com
freqüência a base dos círculos nas plantações88. As
86. John Beaulieu, BioSonic Enterprises, P.O. Box 487, High Falls, NY 12440. Na web, o endereço é
www.BioSonicEnterprises.com.
87. Hans Jenny, Cymatics, 207-238. Jenny nota que, uma vez que a amplitude produz padrões, esses padrões —
oscilações harmônicas — são extremamente regulares em relação a número, proporção e simetria (sólidos
platônicos). Esses padrões vibracionais surgem no meio (líquido ou areia) a partir das vibrações naturais dentro dele e
se alteram segundo o som que vibra o meio. É essa mesma regularidade que está subjacente a toda ação na natureza.
88. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 194-99.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 143
extremidades das configurações podem ser usadas para desenhar círculos grandes, ao passo que
há diversos círculos dentro dos próprios desenhos (figura 22). Quando ele dividiu a área da
superfície das geometrias internas pela área dos círculos externos, descobriu que com freqüência
eles mostram relações de oitava — a escala diatô-nica. As oitavas aumentam por razões, o que
significa que essa geometria é harmônica ou tem ressonância agradável. Como muitos círculos
em plantações mostram as oitavas, estão mostrando o som criando geometria, assim como o
aparelho cimáti-co. Podemos ter certeza de que os círculos nas plantações são importantes
porque a Elite trabalha duro para ridicularizá-los (ver cap. 10).
As faixas de freqüência são mensuráveis, e os humanos podem ver, ouvir e sentir uma parte
limitada da faixa total. Ao compreender como as freqüências detectãveis funcionam e sabendo
que elas aumentam exponencialmente por oitavas e ressonância, podemos inferir que as
dimensões de alta freqüência são reais no Universo. Não podemos conhecer o "nome" de Deus,
simplesmente porque essa freqüência está muito além da linguagem em nossa dimensão — o
inefável —, mas podemos mesmo assim ter certeza de que Deus está aqui. Por ressonância,
sentimos a graça divina; e quanto mais sabemos disso, mas podemos elevar nossa própria
freqüência em resposta. A física respondeu a essa situação dando à luz um novo ramo de
estudos chamado teoria das cordas, a qual inclui a teoria das supercordas, que na verdade está
tentando alcançar o inefável. Embora muito complexa, a teoria das cordas opera na 7D e mostra
como o sistema nonidi-mensional funciona matematicamente. A teoria das cordas obteve
reconhecimento
tangência
triângulo
quadrado
hexágono
geral
Figura 22 — Os teoremas básicos da geometria euclidiana. Eles mostram todas as razões diatônicas.
144
Alquimia das Nove Dimensões
científico amplo pela primeira vez no mesmo ano em que A Agenda Pleia-diana foi publicada
nos Estados Unidos, em 1995, mas apenas os físicos tinham acesso a essa fórmula naquele
tempo.
A teoria das supercordas e uma velocidade da luz variável
A teoria das cordas foi catapultada a um novo nível em 1995 quando um dos mais brilhantes
físicos da época, Eward Witten, iniciou uma segunda revolução das supercordas (a primeira
ocorreu de 1984 a 1986). Witten formulou a teoria M, que unifica as cinco teorias das cordas, e
criou um contexto para onze dimensões. As entidades fundamentais da teoria das cordas são
cordas vibrantes incrivelmente pequeninas, que têm extensão espacial mas nenhum conteúdo.
Ou seja, as unidades energéticas básicas da matéria — os quanta — são cordas oscilantes, não
átomos ou partículas.
As propriedades observadas nas partículas (elétrons, quarks ou neu-trinos) são simplesmente
reflexos dos diversos modos como as cordas podem vibrar. As ondas de luz estão sempre
viajando e tudo vibra. Assim como uma corda de violino vibra e ouvimos notas específicas, os
padrões vibratórios das cordas dão origem a diferentes mudanças de massa e força. De acordo
com o teórico das cordas Brian Greene, "há uma associação direta entre o padrão das vibrações
das cordas e a resposta da partícula à força gravitacional"89.
A gravidade dita o ritmo da dança cósmica. O gráviton (a menor partícula da gravidade) é um
padrão particular de vibração de corda. Assim como um campo EM (como a luz visível) é
composto de muitos fótons, um campo gravitacional se compõe de muitos grávitons90. Muitas
cordas vibrantes estão executando os padrões codificados nas dimensões e criando coisas
materiais. A própria estrutura das dimensões é um padrão de grávitons vibrantes com diferentes
freqüências. A carga elétrica, a carga forte e fraca e os campos gravitacionais são definidos pelo
modo preciso como as cordas vibram. Greene descreve poeticamente as cordas como "fios do
tecido do espaço-tempo"91.
Na teoria das cordas, a natureza de toda a matéria e das forças é a mesma; o que parecem ser
partículas diferentes são "notas" em cordas particulares. Tudo o que há no Universo existe por
causa desses cordas oscilantes e vibrantes. Muitos físicos estão em busca de uma teoria
unificada do micro e do macrocosmo; Greene observa que a teoria das cordas é "uma
89. Brian Greene, The Elegant Universe, 145.
90. Ibid., 377-78.
91. Ibid., 378.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 145
convincente estrutura para fundir a mecânica quântica, a relatividade geral e as forças forte,
fraca e eletromagnética"92.
A teoria das cordas está construindo uma bela ponte entre o microcosmo e o macrocosmo ao
descobrir que as propriedades que distinguem uma partícula de outra — massa, força, carga e
spin — são iguais às propriedades que distinguem um buraco negro de outro. Greene comenta
que "os buracos negros poderiam ser de fato partículas elementares gigantescas"93. Somos assim
levados a crer que existe uma poderosa relação transmutacio-nal entre as cordas oscilantes sem
massa e os gigantescos padrões vibra-cionais dos buracos negros. Essas idéias dão apoio às
teorias que tratam de estruturas dimensionais que podem suster tais energias e estruturas.
As equações da teoria das cordas são inacreditavelmente complexas e poucos podem
compreendê-las; todavia, suas leis estão sendo agressivamente perseguidas. Greene observa que
as verdadeiras formas das dimensões extras (imaginadas como formas de Calabi-Yau; ver figura
23) determina se as configurações aparecem como buracos negros ou partículas elementares94.
A teoria das cordas dá uma interpretação do microcosmo muito diferente daquela sugerida pela
mecânica quântica, e ela funciona perfeitamente bem tanto no micro quanto no macrocosmo.
A teoria das cordas abre as portas para a compreensão da 7D porque explica a natureza do
movimento no Universo no maior e no menor dos reinos. Os não-cientistas que contemplaram
freqüências EM e o espectro de luz visível podem sentir a teoria das cordas. As cordas vibram
por todas as forças, incluindo a gravidade, já que sua energia vem de vibrações e enrolamentos,
como os nós na topologia (ver capítulo 5).
Conforme subimos o eixo vertical e entramos em algumas dimensões realmente elevadas, a
física se torna extremamente complexa, coisa que a teoria das cordas reflete com precisão. A
estrutura que surgiu desde 1995 na teoria das cordas — onze dimensões espaciais — é tão
próxima do sistema pleiadiano que é basicamente a mesma. Falarei de alguns aspectos que têm
a ver com a dimensionalidade.
92. Ibid., 374-84, 386. A teoria das cordas é uma estrutura irrefutável que integra a gravidade e a MQ. Conceitos
confirmados por experiências, como o spin, as qualidades das partículas de matéria, a simetria de calibre (gauge) e as
partículas mensageiras aparecem facilmente na teoria das cordas; porém, ela não tem parâmetros ajustáveis que
estejam sendo usados para assegurar as medições experimentais. Esses três fatores predizem que a teoria será
confirmada, muito embora a verificação experimental, como a do acelerador de partículas, ainda não tenha ocorrido.
93. Ibid., 321, 340. Em buracos negros extremos, a teoria das cordas foi usada com sucesso para esclarecer os
constituintes microscópicos e a entropia associada (1997). Esse sucesso forneceu provas importantes e convincentes
para a teoria das cordas, já que os buracos negros estão próximos dos fenômenos observáveis.
94. Ibid., 322.
146
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 23 — Espaços de Calabi-Yau da 6D sobre uma grade 3D. Adaptado de The Elegant Universe, Brian Greene, p.
208.
Veja a teoria M, por exemplo: sua integração das cinco diferentes teorias das cordas significa
que os teóricos das cordas estão descrevendo cinco pontos de vista diferentes de uma teoria
maior. As cinco teorias das cordas são equações que descrevem as dimensões não-estendidas
que "se enrolam" nesta dimensão. Pelos últimos séculos, as leis da física têm sido associadas
com simetria, uma propriedade dos sistemas físicos que os capacita a não mudar quando o
sistema é transformado de alguma maneira; uma esfera é rotacionalmente simétrica, já que
parece igual quando é girada. Conforme os físicos e matemáticos se aprofundavam ainda mais
na natureza, a importância da simetria foi crescendo e, agora, parece que tudo no Universo age
segundo delicadas leis supersimétricas95.
Na mais recente teoria das supercordas, a incrível energia inerente às cordas vibrantes requer
onze dimensões no Universo96. As leis da física são sempre as mesmas em toda parte, desde as
menores até as maiores coisas, mas as coisas não parecem iguais por causa das vibrações e da
di-mensionalidade. Considerando as onze dimensões por um instante, há três dimensões
espaciais estendidas (que os Ps descrevem como sendo a 1D até a 3D) — e os teóricos das
cordas consideram que existem mais oito. Mas onde estão elas?
A figura 23 mostra formas geométricas hexadimensionais — chamadas espaços de Calabi-Yau
— sobre uma grade 3D, como exemplo do que os físicos criam como auxílio visual para que se
imagine como
95. Ibid., 300-03.
96. Ibid., 283-88.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 147
10D Eixo Vertical
Englobando tudo 11D
Figura 24 — Uma imposição hipotética das nove dimensões na teoria M de Edware Witten. Adaptado de The Elegant
Universe, Brian Greene, p. 287.
as dimensões não-estendidas ("sutis", no sistema pleiadiano) podem se configurar97. Para
descrever as dimensões, os teóricos das cordas usam um conceito chamado branas (a segunda
metade de membranas), que são objetos planares, de duas dimensões, não apenas chatos. Uma
brana uni-dimensional — 1-brana — é a própria corda vibrante básica; uma 2-brana é a
membrana de uma dimensão; uma 3-brana é um objeto estendido com três dimensões espaciais;
4-brana é o espaço-tempo; e assim por diante, até 9-brana. A idéia é que talvez vivamos em um
3-brana — uma imensa membrana tridimensional à qual é adicionada uma dimensão temporal
— e que estamos presos nela e não podemos ver além98. Considerando a figura 23, estamos
presos na 3D e não conseguimos enxergar além dela, mas todas as dimensões superiores são
imaginadas como adjacentes a nós através de formas de Calabi-Yau sobre uma grade 3D.
97. Ibid, 207-09.
98. Ibid., 283-319.
148
Alquimia das Nove Dimensões
A ilustração da teoria M (ver figura 24) é o modelo de Witten para a unificação das cinco
teorias, em que as branas têm a mesma base. Para os leitores que sabem algo a respeito da teoria
M, a ilustração tenta incluir a 5D até a 9D na teoria das branas. As primeiras quatro dimensões
estão contidas dentro da figura em forma de estrela; as cinco seguintes — da 5D à 9D — são
assinaladas; 10D é o eixo vertical; e 11D é a supergravidade, ou o tecido que engloba tudo. Fiz
meu próprio julgamento a respeito da forma de localizar a 5D até a 9D considerando as ligações
entre as cinco teorias, já que ninguém entende o que essas equações descrevem realmente. As
branas soam exatamente como as nove dimensões, e os físicos das cordas acrescentaram um
eixo vertical, que de fato é a 10D no sistema pleiadiano, ao passo que a 11D é o recipiente".
Dedico especial atenção à forma como tudo isso se relaciona ao modelo de eixo vertical; e
lembre-se, os Ps dizem que agora estamos desenvolvendo a capacidade de compreender nove
dimensões, não onze.
O que primeiro me fez pensar que a teoria das cordas deve ser a ciência da 7D é que essa teoria
oferece também uma base científica para as "estradas de luz da informação galáctica"
pleiadianas da 7D. Obviamente, as estradas galácticas de luz são um tipo de sistema de
transporte de alta energia na Galáxia. Os físicos estudam as cordas cósmicas — objetos
hipotéticos previstos por algumas teorias de partículas da física — que são "longos fios de
energia concentrada estendendo-se pelo Universo"100. O físico português João Magueijo, que
propôs importantes teorias sobre uma velocidade da luz variável (em oposição à constante de
Einstein), escreveu equações que mostram que a velocidade da luz poderia ficar muito mais
rápida nas proximidades dessas cordas cósmicas, como se "uma camada de velocidade da luz
alta a envolvesse... Isso criaria um corredor com um limite de velocidade extremamente alto
estendendo-se pelo Universo"101.
Magueijo percebeu que esses corredores significariam que um viajante espacial poderia se
mover em velocidades muito altas, que algumas pessoas, como alguns físicos e o explorador
Jacob Atabet102, podem atingir
99. Md., 310. A teoria de Edward Witten passou de dez dimensões a onze em 1995 porque ele percebeu que a corda
Heterótica-E fortemente acoplada é esticada em uma forma cilíndrica e uma nova dimensão surge. Os Ps dizem que o
eixo vertical da 10D é a força que mantém as nove dimensões ou branas no lugar; é a força que tem a energia para
manifestar os planos de realidade. Witten notou que a 10D não é uma dimensão em que as cordas Heterótica-E
podem vibrar; em vez disso, é uma dimensão encerrada dentro das estruturas das próprias cordas.
100. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight, 228.
101. lbid., 229.
102. Jacob Atabet foi um místico que viveu em North Beach, San Francisco, durante a década de 1960. Dizia-se que
podia transmutar seu corpo físico em luz — ou seja, uma Transfiguração moderna. Ouvi a respeito de Atabet quando
vivi em San Francisco nos anos 1960. Michael Murphy, que fundou o Instituto Esalen, escreveu um ro-
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 149
com sua mente. Acho que esses corredores (estradas galácticas de luz) sugerem que há três
velocidades da luz no Universo. Suspeito que a constante de Einstein — 300.000 quilômetros
por segundo — é a velocidade da luz da ID até a 3D; uma segunda velocidade da luz governa a
4D até a 6D; e a luz se move ainda mais rápido da 7D até a 9D103.
Apenas como especulação, o que poderia estar viajando nesses corredores? Os múons — as
freqüências de luz supradimensionais quintessen-ciais — vibram no espectro da luz como as
partículas de fundo da radiação cósmica que estica o tempo104. Talvez as estradas sejam faixas
de múons? Magueijo e um colega investigaram ligações entre uma forma da geometria em que o
espaço-tempo aparece atomizado, assim como a teoria M105.
mance sobre Jacob Atabet, Jacob Atabet, que inspirou muitas pessoas no movimento Nova Consciência (ver
bibliografia).
103. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight, 228-229. Em relação a uma velocidade da luz variável (VLV)
em três níveis, Magueijo diz que já se observaram raios cósmicos de ultra alta energia viajando mais rápido que a
velocidade da luz (255-56). Tendo isso em mente, alguns físicos (ver o fim desta nota) acreditam que a luz de cores
diferentes viaja em velocidades diferentes. No que diz respeito ao uso de cores primárias em todas as tradições
espirituais — o vermelho é baixa freqüência, o amarelo é média e o azul é alta — pergunto-me se a ID até a 3D
estariam na velocidade vermelha, a 4D até a 6D na amarela e a 7D até a 9D na azul (não esqueça os azulões!). Uma
VLV é altamente teórica em nossos dias, mas a velocidade da luz (a "constante c" de Einstein) pode ser considerada a
extremidade ou limite da luz na 3D. A luz poderia facilmente se mover mais rápido em dimensões mais elevadas, que
ainda não foram medidas. Por exemplo, Magueijo observa que os físicos Kiritsis Alexander e Stephen Alexander
estudaram o movimento da luz "presa" ao 3-brana (objetos estendidos com três dimensões espaciais), e descobriram
que sua velocidade variava. Calcularam que a velocidade da luz, da forma como era vista no brana, relacionava-se
simplesmente à sua distância até o buraco negro. Conforme o brana se aproximava do buraco, se perceberia uma
VLV (242). Obviamente, se você pensar a respeito, a própria natureza da dilatação do tempo nos buracos negros
sugere uma VLV.
104. Múons são produzidos quando raios cósmicos atingem a atmosfera da Terra. Eles esticam o tempo porque,
quando se movem em velocidade próxima à da luz, seu tempo fica extremamente arqueado. Fixando-se a moldura de
tempo à Terra, um múon em movimento fica esticado (dilatado) em cerca de umas mil vezes. O contador Geiger
mede esse fenômeno bizarro com cliques. Paul Davies, About Time, 55-58 (não acho que tenhamos sequer começado
a imaginar os efeitos bizarros dos raios cósmicos).
105. João Magueijo e o físico Stephen Alexander consideravam o brana zero, que é possivelmente o ingrediente
mais fundamental da teoria M — um objeto que se comporta como uma partícula de ponto em grandes distâncias,
mas tem propriedades drasticamente diferentes em distâncias curtas. Baseada em cálculos recentes, uma estrutura
nova e pouco convencional chamada geometria não-comutativa vem se impondo, uma estrutura geométrica na qual
as noções convencionais de espaço e distância entre pontos se desfazem. Isso é relevante aqui porque descobriu-se
que a velocidade da luz em espaços não-comutativos depende da cor e aumenta em freqüências muito elevadas (outra
prova de uma VLV). Como há três cores primárias — vermelho, amarelo e azul — você pode perceber porque
suspeito que o vermelho mantém a velocidade
Alquimia das Nove Dimensões
Descobriram que os fótons de alta freqüência se aceleram e a velocidade depende da cor. Os
físicos estão buscando ativamente uma velocidade da luz variável dependente da cor, que eu
acho que será a chave para que se detecte cientificamente a estrutura das dimensões. Muito
embora esses conceitos possam parecer muito difíceis para nós atualmente, há milhares de anos
nossos ancestrais estavam em divina comunhão — por meio do som — com as pequeninas e
poderosas cordas vibrantes e os buracos negros cósmicos, que manifestam corpos que giram e
orbitam no Universo.
Trilha sonora da Idade da Pedra e musicistas megalíticos
O arqueólogo britânico Paul Devereux estudou as propriedades acústicas das cavernas
paleolíticas e as estruturas megalíticas na França e na Espanha. Essas cavernas, que eram usadas
de 40.000 a 12.000 anos atrás, têm belas pinturas; aqueles que as realizaram eram muito
sensíveis e inteligentes. Muitos tentaram penetrar na mentalidade desses povos da Antigüidade;
Devereux oferece sua própria teoria. Ele descobriu que as cavernas têm propriedades acústicas e
que os povos delas provavelmente mantiveram uma cultura artística milhares de anos antes das
Nações das Doze Tribos (ver capítulo 6) usando técnicas de som sagradas'06. Esta é,
obviamente, outra forma do encantamento de Michell e Rhone.
Vou tratar primeiro desses povos das cavernas e depois passarei ao primitivo uso do som
durante a era neolítica. Essa discussão se baseia na principal tese do meu livro Catastrophobia
(2000), que postula que um grande cataclismo ocorrido em 9500 a.C. encerrou a era paleolítica.
Os sobreviventes do cataclismo foram afligidos por um trauma coletivo e a antiga ciência
aparentemente ficou perdida durante um longo lapso de tempo. Os povos paleolíticos e
neolíticos compreendiam o som de modo que há muito tempo esquecemos, o que pode ter sido
causado pelo trauma que nossos ancestrais experimentaram naquele período crítico de nossa
história coletiva.
As principais cavernas paleolíticas têm diversos pontos, linhas e símbolos em vermelho-ocre e
preto marcando as propriedades acústicas de estalactites e estalagmites como se elas fossem
tubos acústicos abobadados (ver figura 25). As marcas indicam onde se localizam as principais
ressonâncias nas cavernas; a maioria das pinturas está nos lugares de maior ressonância.
Devereux chama as estalactites musicais da caverna de Dor-
da luz para a 1D-3D, o amarelo para a 4D-6D e o azul para a 7D-9D. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight,
240-47; e Brian Greene, The Elegant Universe, 379. 106. Paul Devereux, Stone Age Soundtracks.
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 151
Figura 25 — Litofones! A Caverna paleolítica de Cougnac, França, com estalactites e esta-lagmites que parecem tubos
acústicos abobadados.
dogne, França, de litofones e especula que eram usadas para "concertos nas cavernas"107.
Músicos e cantores fizeram experiências usando essas cavernas como gigantescos instrumentos
e perceberam que as marcas indicam onde a voz humana tem a melhor ressonância108, assim
como os pontos da cavernas que produzem som. Imagine estar dentro de uma delas na total
escuridão ou, possivelmente, com tochas iluminando as pinturas e, das sombras das estalactites,
emerge a música. Imagine as ressonâncias na mente de nossos antigos ancestrais, que devem ter
percebido que seu cérebro era um órgão de recepção de freqüência.
Há muitos indícios na simbologia e na magia das caçadas que indicam que os antigos usavam
sua mente com muita intenção. Nos tempos modernos, os hopi do Arizona fazem chover usando
a freqüência de seu
107. Ibid., 124.
108. Ibid., 110-15.
152
Alquimia das Nove Dimensões
cérebro para alterar as freqüências do ar109. A mente pode alterar acontecimentos
intencionalmente, se a pessoa de fato acreditar que pode mudar a realidade com ela. Acho que
as pessoas que trabalhavam com as freqüências do som nas cavernas paleolíticas usavam a
freqüência de seu cérebro — combinada com a sintonização às forças 2D da Terra — para
orientar sua vida e conseguir o que precisavam. Por exemplo, os caçadores podiam entrar em
um estado alterado para vivenciar a caça de um animal e, quando saíam para a caçada, sabiam
para onde ir e como agir. A maioria das pessoas esqueceu como fazer isso; embora eu tenha
visto muitas vezes pescadores lançando mão desse recurso, e acho que é por isso que os
modernos continuam a caçar e pescar. O filme Winged Migration, mencionado anteriormente,
mostra pássaros operando nesses níveis.
Temos poucos vestígios dos povos do paleolítico, exceto nas cavernas cerimoniais. Naquele
tempo as pessoas viviam principalmente à beira-mar, que subiu centenas de metros depois do
cataclismo de 9.500 a.C. e destruiu suas vivendas. Suas cavernas cerimoniais ficavam em Terra
firme e em local mais alto que a maré cheia. Os arqueólogos e antropólogos supõem que os
povos eram primitivos e pouco desenvolvidos baseando-se na teoria de que eles viviam nas
cavernas. Em vez disso, aquelas cavernas eram seus templos, não suas moradas, e elas dão
indícios de uma tecnologia de som muito avançada.
Em seguida ao cataclismo de 9.500 a.C, há indícios de ciência acústica avançada entre as
culturas megalíticas que começaram por volta de 8.000 anos atrás. Os povos megalíticos nas
Ilhas Britânicas e nas costas ocidentais da França e da Espanha construíram círculos de pedras e
diversos templos de pedra, como clocháns e pirâmides de pedras soltas. Devereux fez um estudo
intensivo das ondas acústicas radiais e horizontais estacionadas (comprimentos de onda) nessas
estruturas110. Ao gerar e analisar ondas de som em diversos pontos dentro de pirâmides de
pedras soltas, ele descobriu que eram construídas para acentuar a extensão vocal do homem
adulto — de 90 a 120 Hz.
Devereux trabalhou bastante em Newgrange, que é um gigantesco templo de pedras soltas de
passagem no vale do Boyne, na Irlanda111.
109. De 1983 até 1993, observei muitas vezes as danças da chuva dos Hopi e do Jamez Pueblo, e podia ver os
sacerdotes (junto com os dançarinos) usando ondas cerebrais para alterar as ondas do ar.
110. Paul Devereux, Stone Age Soundtracks, 76-89.
111. Os templos do Vale do Rio Boyne, como Knowth, Dowth e Newgrange, eram na verdade um complexo de
ensino nonidimensional; quando fui para lá em 1985, pude sentir isso com muita força. A partir desses templos
podemos deduzir que o retorno da luz no Solstício de Inverno é fundamental para esse ensinamento, razão pela qual
dou ênfase à sintonização com os equinócios e solstícios em www.handclow2012.com. Uma vez que percebi isso,
descobri que nossa capacidade de acessar as nove dimen-
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 153
Newgrange foi construído para capturar a luz do Solstício de Inverno através de um telhado
acima da passagem, que projeta os raios de Sol em espirais entalhadas na parte de trás do
santuário interior (ver figura 26). Grandes ondas estacionárias de 110 Hz foram geradas por um
homem entoando cânticos, o que faria saírem tons sobrenaturais pelo telhado enquanto entrava a
luz do Sol no Solstício de Inverno. O canto e os sons oraculares são muito realçados nesta
câmara, e os antigos deixaram ainda mais indícios do que faziam ali.
Quando as freqüências de onda são representadas graficamente, formam padrões como um
sismógrafo; há notações semelhantes para os sons. Devereux percebeu que espirais e padrões de
5.000 anos nos muros tinham aparência similar a de suas próprias representações gráficas
modernas do som. Os símbolos nos muros se parecem com arranjos sinusoidais de nodos e
antinodos alternados. Ele concluiu que os entalhes ilustram as ondas de som geradas durante os
rituais. Os ritualistas de Newgrange podiam ver as ondas de som! Devereux propôs que eles
poderiam induzir a sinestesia — experiências de cor induzidas pelo som — tal como os xamãs
que viam cores tremeluzentes quando bebiam ayahuasca112 (ver capítulo 6). Ele também propôs
que eles poderiam ter usado fumaça ou incenso durante seus rituais como meio de revelar os
padrões das ondas estáveis.
Seguindo essa idéia, pesquisadores produziram ondas de som em um templo escuro e, quando
os raios do Sol brilharam através da névoa, os padrões das ondas estáveis se tornaram visíveis.
Newgrange pode ser um aparelho cimático megalítico que usa fumaça como meio!113 O que
quer
soes simultaneamente é grandemente aumentada de 18 a 25 de dezembro. Tente! Os Lacnunga compilaram a
sabedoria curativa anglo-saxã da Idade Média por volta de 1000 d.C; ela contém a sabedoria dos povos do período
megalítico até o fim da Idade Média. Em relação ao Vale do Rio Boyne na mitologia céltica, ele recebeu seu nome da
deusa Boann; o vale é descrito como "uma fonte brilhante, com cinco correntes que dela saem". O rio em si teria sido
a energia do outro mundo, pronta para desaparecer com uma pessoa a qualquer momento, o que consistia no modo
ideal de perceber como a paisagem espiritual (5D-9D) se cruza com a paisagem física (3D). O rio, percebido como
uma fonte brilhante com cinco correntes derivadas, expressa a 5D-9D espalhando-se a partir do dossel. A saga
prossegue, dizendo que "Nove aveleiras [nove dimensões] cresceram sobre o poço"(a fonte que dá acesso ao mundo
subterrâneo). Assim, todas as nove dimensões são incluídas. Brian Bates, The Real Middle Earth, 124-25; ele cita
Alwyn Rees e Brinley Rees, Celtic Heritage, mas não dá os números da página.
112. Paul Devereux, Stone Age Soundtracks, 56.
113. Ibid., 89-92. Uma versão mais recente de uma ciência de símbolos semelhante existe no famoso sítio templário,
a Capela de Rosslyn, próximo a Edimburgo, na Escócia. Ali há 213 cubos sobre a parede, que se acredita serem
notações musicais. Oito cientistas de todo o mundo vêm tentando compreender a relação entre os símbolos. Uma das
teorias diz que "as notas eram registradas usando-se um prato de bronze coberto de areia. Quando o prato de bronze
era tocado com um arco, ele vibrava, criando um
154
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 26 — Newgrange, o grande templo de pedras soltas no Vale do Boyne, na Irlanda.
que os povos megalíticos estivessem fazendo, sabiam bastante sobre freqüências de ondas, as
quais só foram descobertas nos últimos 100 anos. Sabiam como construir dispositivos para
sentir e ver as ondas, o que para eles era importante por alguma razão. Obviamente, a
capacidade para a sinestesia pode se relacionar à potencial capacidade humana de detectar as
velocidades da luz variáveis codificadas pela cor; pode ser isso que projeta nossa mente em
dimensões muito elevadas.
Carnac como um grande sismógrafo
Carnac e os complexos de pedra dentro e em torno do Golfo de Mor-bihan, na Bretanha
francesa (sendo todo o complexo chamado de Carnac), compreende o maior e mais complexo
sítio megalítico do planeta. As pedras de Carnac estão arranjadas em 10 a 20 fileiras que correm
paralelas umas às outras por cerca de 8 km; muitas dessas pedras pesam 50 toneladas
padrão distintivo de linhas de areia para aquela nota em particular." Claire Gardner, "Japanese Bid to Solve Musical
Mystery of the Rosslyn Cubes". Scotsman, 16 de junho de 2002, International Edition, 22 (para mim, parece com
certeza um aparelho cimático!)
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 155
Figura 27 — As grandes avenidas de imensas pedras em pé em Carnac, França.
(figura 27). O Grand Menhir Brisé, que caiu, tem 350 toneladas e, outrora, 20 m de altura!
Gerry e eu visitamos Carnac durante o equinócio de outono de 2002, depois de ler sobre a
pesquisa de um engenheiro francês, Pierre Mereaux, que havia estudado Carnac por trinta
anos114. Mereaux queria saber por que alguém teria todo aquele trabalho. Por que eles foram
construídos? Por que naquele lugar?
Mereaux começou com uma análise da geologia, falhas geológicas, os efeitos das rochas de
granito e quartzo, a atividade sísmica ao longo do tempo, anomalias magnéticas e
gravitacionais, assim como os mitos locais e nomes de sítios. Sua primeira conclusão foi que as
fileiras de pedras em pé devem ter sido orientada por um cientista — um sacerdote, naquele
tempo — por alguma razão. Algumas pedras trazem inscrições que mostram martelos com
aparência científica, marcas de taças e linhas. A região tem muita atividade sísmica, e Mereaux
crê que essa atividade ocorre porque gigantescos volumes de águas marinhas entram no golfo e
refluem de volta. O peso da água é a causa dos numerosos terremotos; o efeito maior é sentido
durante certas épocas do ano. Esta região tem grande atividade sísmica devido a muitas falhas
geológicas, à fmura da crosta e à enorme quantidade de água entrando e saindo. A fina garganta
do golfo transforma o volume de água em um reservatório periódico.
Dólmens são construções que têm enormes pedras achatadas equilibradas sobre a ponta de
pedras em pé, com um corredor que leva para uma câmara. As pedras chatas oscilam quando o
chão se move, o que é freqüente nessa região da Bretanha. Mais de 90% dos dólmens e seus
corredores são orientados na mesma direção ao longo de falhas geológicas que percorrem a
região. As pedras em pé e os dólmens marcam as falhas geológicas.
114. A pesquisa de Pierre Mereaux sobre Carnac foi traduzida por Roslyn Strong, em "Carnac, Stones for the Living:
A Megalithic Seismograph?'WE/4/M Journal, inverno de 2001, vol. 35, n9 2, 62-79.
156
Alquimia das Nove Dimensões
Modelo do Tipo A Entalhe de Pen Hope
Figura 28 — Modelo de um "machado-arado" feito por Pierre Mereaux a partir de um entalhe encontrado em um muro
de Pen Hope, Golfo de Morbihan, França. Adaptado de "Carnac, Stones for the Living: A Megalithic Seismograph?"
Roslyn Strong, NEARA Journal, inverno de2001,vol.35, ns 2, p. 68.
Ao rever mais de 30 tremores no século XX, Mereaux descobriu que os epicentros geralmente
são nas falhas; e também descobriu que, onde não há megalitos, não há tremores. Os tremores
ocorreram principalmente entre os equinócios de outono e de primavera, mas não do fim de
março até o começo de setembro. Além disso, essa região responde de maneira muito forte à
Lua Nova e à Lua Cheia, o que causa um efeito nas marés. Ele estudou os muitos entalhes dos
chamados "machado-arados" (figura 28) em diversos pontos estratégicos e concluiu que são
sismógrafos megalíticos que mediam a força dos tremores. Construiu ele mesmo um modelo,
que funcionou! Mereaux apresentou argumentos fortes em favor da possibilidade de Carnac ter
sido uma universidade geológica megalítica, onde uma Elite sacerdotal ensinava alunos a
respeito das vibrações da Terra, o lugar em que a 2D era muito ativa e gerava poderosas forças
periódicas.
Concordo com Mereaux e penso que Carnac está carregada com propriedades acústicas que
poderiam ser usadas para criar ondas estáveis para o aperfeiçoamento mental e a cura. Em
relação às condições de 6.000 anos atrás, o campo magnético da Terra era muito mais forte do
que agora. Isso pode significar que os povos antigos sabiam mais sobre como explorar o
magnetismo. O corpo humano é um aparato eletromagnético extremamente
A sétima dimensão: as estradas galácticas de luz 157
afetado pelos campos EM; Mereaux encontrou muitos indícios de que os povos antigos eram
especialistas em detectar o magnetismo. Deve ter havido uma razão para medir tremores
naquele sítio complexo.
Mereaux acredita que os povos eram curandeiros muito avançados que usavam o magnetismo.
Sugere que as pedras foram erigidas em virtude de seus efeitos de campo no corpo humano;
muitas vezes senti energia em pedras em pé115. Com freqüência ela é mais forte de acordo com
ciclos como solstícios e equinócios. Mais especificamente, Mereaux se pergunta se parte da
pesquisa deles era por fecundidade — a capacidade de se reproduzir —, coisa que pode ter sido
um problema fundamental há 6.000 anos, após as mudanças na Terra116. Será que sabiam como
criar ondas de som que pudessem curar o DNA ou favorecer a reprodução? Dada a drástica
queda nas taxas de fertilidade da Europa e da América do Norte, talvez logo precisemos
recuperar essa ciência.
Concordo com a idéia de Mereaux de que Carnac era um centro de cura por causa de uma
experiência que tive no seminário de John Beaulieu sobre som e cura. John nos ensinou como
curar com diapasões, apropriadamente regulados, podem harmonizar instantaneamente nosso
corpo físico. Órgãos que estão fora de ressonância voltam à harmonia quando são vibrados em
sua freqüência específica por meio dos diapasões. Isso realmente funciona; porém, os clientes
tendem a evitar essas sessões, provavelmente porque a cura é muito rápida! Por exemplo,
quando o fígado de uma pessoa é re-harmonizado, instantaneamente todas as emoções que
causaram o
115. Ibid., 74-79. Incluo aqui algumas informações a respeito de Rosslyn Chapei porque tanto Carnac quanto
Rosslyn Chapei parecem estar trabalhando com som para a cura. Visitei os dois locais e muitas vezes me perguntei
porque alguém teria tanto trabalho. O escritor e historiador Stephen Prior, que pesquisa a história da Capela de
Rosslyn, acredita que "os cubos poderiam guardar a chave para um cântico vivifica-dor da Idade Média". Claire
Gardner, op. cit. (Rosslyn foi construída em 1477, no final da Idade Média, e muitas pessoas acreditam que seja uma
biblioteca ou livro de códigos da antiga ciência construída pelos Templários para salvar o conhecimento que estava
sendo destruído pela Igreja Católica. Como você verá na próxima nota, essas informações poderiam incluir a
sobrevivência da espécie humana).
116. Em relação à fecundidade e à ciência megalítica, alguns sítios têm pedras com buracos e, em diversos locais, as
lendas contam que as pessoas se arrastavam por eles para se curar ou engravidar. Alguns dos mais antigos sítios com
esses monumentos de pedra — no Golfo de Morbithan, na Bretanha, França — datam do período meso-lítico, que
precedeu o neolítico. Segundo análises de locais de enterramento, as pessoas tinham muitas enfermidades, algumas
congênitas, como problemas espinhais e artrite, e eram de estatura baixa. Pierre Mereaux acredita que a ciência
curativa dos megalitos foi desenvolvida para que eles pudessem sobreviver e se reproduzir. Roslyn Strong, op. cit, 78
(Roslyn Strong traduziu apenas metade do livro de Mereaux sobre Carnac. A segunda metade traz informações muito
detalhadas sobre tecnologias de cura, difíceis de traduzir porque se sabe muito pouco a respeito dessas idéias. Roslyn
Strong, conversa telefônica, julho de 2002).
158
Alquimia das Nove Dimeitsões
desequilíbrio devem ser enfrentadas. As freqüências do diapasão também podem trazer à tona
antigos traumas117.
Nossa espécie está sofrendo de uma importante síndrome de estresse pós-traumático, e nossos
órgãos estão guardando muita dor e medo arcaicos. Quando isso tudo é liberado, nós nos
agitamos com a força e somos obrigados a fazer um monte de limpeza pesada. Talvez as
pessoas em Carnac, há 6.000 anos, tivessem maiores dificuldades com bloqueios traumáticos do
que nós, já que o cataclismo estava mais próximo. Dentro da região de Carnac, a crosta estava
se movendo bastante quando os mares subiam; a Terra se elevava conforme o peso do gelo a
erguia. Seus professores provavelmente souberam (julgando pela extensão que ocuparam para
construir esses complexos) que as pessoas precisavam elevar seus campos vibratórios para
liberar esse trauma. Os tremores regulares teriam criado incríveis ondas de som estáveis que
fariam as pedras oscilar fortemente, como imensos diapasões.
As pessoas provavelmente vinham a Carnac durante a Lua Nova e a Lua Cheia e nos equinócios
de outono e de primavera para conhecer aquele imenso complexo vibratório de som para a cura
e o conhecimento. Nós é que ainda não estamos desenvolvidos o bastante para detectar essa
ciência. A Terra provavelmente cantava para as estrelas e equilibrava as pessoas quando elas
banhavam seu corpo nas ondas de som. Eles sabiam muito sobre como o som recebe a luz; nós é
que estamos começando a nos lembrar.
117. Quando um curandeiro usa diapasões para vibrar o corpo de um cliente com tons primários como Dó-Fá-Sol,
muitas vezes é liberada uma energia muito poderosa. Em minha opinião, esse tipo de liberação indica que os
bloqueios traumáticos nascidos da série de catástrofes que examinei em Catastrophia (2001) estão sendo dissipados.
CAPITULO OITO
A oitava dimensão: a Mente Divina
Meditação de abertura
Encontre sua respiração. Encontre uma coluna de luz seguindo sua respiração, desde o alto de sua
cabeça até a extremidade de sua espinha. Leve o tempo necessário e deixe a luz encontrá-lo, enquanto
você encontra a luz dentro de si.
Deixe seu olhar se suavizar e, usando sua visão interior, veja a si mesmo como uma coluna de luz
branca. Veja todo seu corpo como se fosse luz. Veja a si mesmo relaxado, completo e radiante. Esse é
seu corpo de luz. Esse é o seu eu mais elevado.
Ponha a língua levemente no céu da boca. Respire. Veja a si mesmo transparente, como se fosse energia
pura. Fique perfeitamente parado e relaxado e continue a respirar em ritmo regular. Perceba que é capaz
de observar a si mesmo enquanto faz isso.
Dirija sua atenção para a coroa de sua cabeça. Deixe que sua próxima respiração entre em seu corpo por
essa região. Talvez você tenha as sensações em sua coroa. Simplesmente as perceba e continue a
respirar delicadamente.
Agora, usando seus sentidos, perceba o que está a seu redor. Você vê algo ou alguém? Ouve alguma
coisa? O que isso está dizendo para você? Consegue sentir o gosto ou cheiro de algo? O que é? Honre
seus sentidos; estão aí para ajudá-lo. Leve o tempo que for necessário. É como orar. Continua até
terminar. Esta mensagem é apenas para você.
Pergunte a seu eu mais elevado: qual é o ensinamento aqui? Qual o ensinamento para meu corpo de luz
hoje? Veja se consegue perceber uma mensagem, uma imagem sensorial. Você saberá quando tiver
terminado. Agora, volte a se concentrar em seu corpo de luz e na coluna de luz com cada respiração.
Deixe que seus olhos comecem a focalizar o espaço a seu redor e volte a sua consciência de si mesmo
em seu corpo físico e no cômodo onde você está.
A oitava dimensão é o reino da Mente Divina — a Luz — que se manifesta através do espectro
de luz visível na 3D. As freqüências da 8D são,
160
Alquimia das Nove Dimensões
na verdade, muito mais rápidas que as ondas de som da 7D nos cinturões de fótons galácticos,
razão pela qual os místicos dizem ter sido "Cegados pela Luz". A oitava dimensão é o campo
organizacional da Luz, onde se origina a dinâmica da rotação da energética da geometria
sagrada; essa dinâmica então desce por oitavas até o som da 7D antes de se configurar como
formas de luz geométricas na 6D. O reino energético da 8D, que tudo abrange, é a razão por que
sentimos o amor de Deus como uma fonte de energia constante em nossa vida.
Conforme a energia se move através das dimensões até o núcleo de ferro cristalino, cada
dimensão se torna mais densa e material. Conforme subimos pelas dimensões até o Centro
Galáctico, os campos planares ficam mais amplos (ver capítulo 5, figura 13). Os campos
planares ficam mais amplos e mais cheios de espaço conforme subimos e, finalmente, seu
diâmetro se torna limitado pelo número cada vez maior de criações dentro deles. A primeira
dimensão é incrivelmente densa, ao passo que as formas geométricas da 8D sustentam o eixo
vertical.
Muito embora a 8D gere som na 7D, que forma configurações geométricas nas 6D, as quais
acabam por fluir como criações na 3D, os Ps dizem que o único modo como podemos entrar em
contato direto com a 8D é entrando na mente do Sol118. As orações dedicadas ao Sol sintonizam
os povos indígenas à sabedoria solar, especialmente durante os equinócios e solstícios. A
geometria sagrada e a gravidade são as forças que sustentam os campos planares no eixo
vertical, enquanto as cordas que vibram em toda a matéria mantêm as faixas de freqüência das
diferentes dimensões por ressonância. É por isso que a maioria das pessoas sabe intuitivamente
que a Mente Divina é real e onipotente. Porém, por causa dessa espantosa conectividade, é fácil
para os manipuladores astutos usar "Deus" como um programa. Eu não gosto da palavra "Deus"
por causa dos programas dominantes empregados por religiões organizadas, por isso, definirei
essa força da 8D simplesmente como a Luz ou a Mente Divina.
Os Ps dizem que a 8D é administrada pela Federação Galáctica, um grupo de grandes
inteligências com o qual podemos de fato trabalhar na 3D.
118. A holografia heliosísmica é uma técnica recentemente inventada que permite aos cientistas monitorar manchas
solares do outro lado do Sol. A Heliosismologia descobriu que "o Sol é uma bola agitada de ondas de som criadas por
turbulentos movimentos convectivos" em suas camadas exteriores. As ondas de som solares estão na maior parte
presas dentro do Sol; elas são refratadas do núcleo quente e se refletem para a frente e para trás em diferentes partes
da fotosfera. Ao monitorar essa superfície que vibra com ondas de som, "os heliosismologistas podem sondar o
interior estelar de forma muito parecida com a que os geólogos usam as ondas sísmicas dos terremotos para sondar o
interior de nosso planeta."Ver: www.Spaceweather.com/glossary/far-side.html (os cientistas não consideram o que as
ondas sonoras do Sol podem criar para a Terra, mas segundo o modelo nonidimensional as ondas de som solar
tornam fisicamente possível para os humanos sintonizar-se diretamente ao Sol).
A oitava- dimensão: a Mente Divina 161
A Federação administra muitas bibliotecas nas estrelas da Via Láctea, como o nosso Sol e
Alcíone. A Federação habita o centro nuclear escuro da Galáxia, o útero da pura criatividade,
que emana através dele por meio da geometria sagrada. Dentro do poderoso vórtice escuro, a
Mente Divina se expande e se contrai por ondas de tempo conforme o nosso coração emite
linhas do tempo encarnacionais a partir da escuridão dentro de nosso corpo.
Para obter uma nova compreensão das faixas de freqüência da 8D, devemos primeiro
compreender totalmente o Programa de Envenenamento por Deuses, usado pela Elite para
controlar a humanidade (ver capítulo 4). Esse programa sempre descreve a Luz em termos de
entidades da 4D. Qualquer descrição dimensional da Luz que seja mais baixa que a 8D é falsa.
Personificações da Luz, como Javé, bloqueiam nosso acesso à Luz; definir a Luz na história é
fazer zombaria dessa grande Mente119. Ninguém sabe nada a respeito da Luz, exceto o que cada
pessoa sente nos recessos silenciosos de seu coração. Essa consciência não pode ser identificada
ou descrita com palavras ou conceitos; pode apenas ser vivenciada.
A Luz não é igual a qualquer deus ou ser místico que já tenha interagido com qualquer humano,
já que os deuses históricos operam no nível da 4D. Seus dramas são como os dramas humanos,
como as antigas histórias dos deuses gregos e das guerras de Javé. A Luz simplesmente guia a
qualidade da existência para todos os seres em todas as dimensões emitindo freqüências; essas
freqüências se tornam, então, som, que forma a geometria que emana mundos. A Luz se quebra
na criação extática, a qual pode ser sentida na natureza. A Federação Galáctica organiza o
acesso à Luz e podemos aprender a acessar a Federação, assim como o Sol. Como em qualquer
aventura cooperativa, quanto mais bem conhecemos a nossa coorte, melhor é o processo, de
forma que os seres e deuses podem nos ajudar a atingir a Luz, que tem uma freqüência maior do
que a deles. Os povos indígenas têm relacionamentos conscientes com o Sol e muitos seres
avançados, como Manitu120.
119. Em relação à personificação da Luz como Javé, algumas das fontes excluídas do cânone sugerem que a
necessidade de personificar a Luz é a razão por que muitas pessoas nunca têm a experiência da epinoia, ou a
revelação direta através da Luz. Por exemplo, o Livro Secreto de João conta uma história para mostrar que muitas
pessoas tomam erroneamente Javé por Deus, mas ele era um Deus ciumento que não conhecia o abençoado — o
Deus Pai-Mãe. Assim, quando Adão e Eva vivencia-ram a Luz — epinoia — ele os puniu e amaldiçoou a Terra.
Elaine Pagels, Beyond Belief, 166.
120. Na Nação Algonquin, o Manitu é a força energética da natureza, que podemos sentir quando estamos em
harmonia com a natureza. O povo desta Nação iniciou uma nova fase de sua cultura na América do Norte há 11.500
anos; a América está cheia de círculos de pedras, dólmens e pirâmides de pedras soltas que vêm da mesma ciência
que criou Carnac (ver capítulo 7). Como o dogma arqueológico oficial da Elite nos Estados Unidos ensina que a
América foi descoberta em 1492, a existência de todos
162
Alquimia das Nove Dimensões
A Federação trabalha com os planos e desejos em nossa mente, porque fomos criados no mundo
sólido para refletir a consciência de volta à Luz; somos espelhos para a Luz. Quando nossos
desejos são éticos, puros e oniscientes, ocupam faixas de alta freqüência. Desde 1998, quando o
Sol entrou no Cinturão de Fótons, os altos conselhos da Federação estão abertos para qualquer
humano que ame a vida e seja sábio. Tudo o que precisamos fazer é pedir o auxílio divino. Este
é um momento quintessen-cial para a Terra. Muitas almas estão aqui agora porque a Terra não é
mais apenas um lugar para aprender com nossas experiências. Em vez disso, a Terra é uma
escola da Federação Galáctica desde 1987 e será até 2012. Isso significa que cada um de nós
está colhendo diretamente seu carma. Uma rica linha do tempo está prestes a terminar e nossas
linhas do tempo encarnacionais pessoais estão despertando em nosso coração. Ao negar o
feminino, a humanidade dividiu a realidade e, desde 1998, a humanidade coletiva está
funcionando em uma cisão da realidade. Dois mundos operativos existem bem aqui na 3D,
como se dois filmes estivessem passando simultaneamente; a contribuição de cada indivíduo
tem importância cósmica. Aqueles que estão trabalhando com a Federação para transmudar a
biologia da Terra estão vivenciando a ascensão da Terra — nove dimensões abrindo-se
simultaneamente na 3D. Aqueles que não amam a vida estão vivenciando o Apocalipse descrito
por São João, em Patmos, em seu livro.
De acordo com os Ps, os Guardiões da 8D são os seres do sistema estelar de Órion, que é visto
como "o grande caçador" que paira sobre o Equador. É uma das mais belas constelações do céu
noturno. Em conseqüência da inclinação de 23 graus e meio da Terra, Orion às vezes está muito
alto e às vezes muito baixo no horizonte121. Se o eixo da Terra se inclinou
esses sítios é negada, e a maioria das pessoas nem sabe que existem. A ciência mega-lítica da pedra era o modo como
as pessoas se sintonizavam com o Sol, pois as ondas sonoras solares fazem vibrações nas pedras. Ao se sintonizar
com esses sistemas as pessoas podiam acessar diretamente a 8D; um dos sítios mais importantes é um santuário do
Sol perto de Upton, Massachussets, alinhado com as Plêiades. James Mavor e Byron Dix, Manitou, 33-55. 121.0
ciclo da ascensão de Orion é, antes de tudo, um ciclo anual. Órion parece flutuar exatamente sobre o Equador,
segundo o ponto de vista de quem vive nas latitudes setentrionais, pois nosso Sol está na parte interna do braço em
espiral de Órion. Quando olhamos para o Céu no lado oposto ao do Centro Galáctico (em direção a Órion), vemos as
estrelas da constelação de Órion bem além de nosso sistema solar. Como essas estrelas estão no plano galáctico —
assim como nós — e a Terra inclinada orbita o Sol, o que faz com que o Sol pareça se mover para a frente e para trás
do Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio, Órion sobe e desce dramaticamente no céu durante o ano. Em
segundo lugar, o ciclo de Órion elevando-se no Céu é um ciclo precessional. Ao longo dos séculos, estrelas e
constelações se elevam, por causa da precessão, em pontos diferentes do horizonte, e as partes do Céu visíveis de
certos lugares gradualmente se alteram. Se considerarmos Órion sob o ponto de vista do Planalto de Gizé, assim
como em outros sítios a 30° de latitude norte, ele
A oitava dimensão: a Mente Divina 163
apenas há 11.500 anos, como especulei em Catastrophia, então Orion está agora em sua mais
alta posição no Céu desde a catástrofe de 9.500 a.C. De acordo com a ciência sagrada dos
antigos egípcios, quando Orion se eleva os humanos se tornam sábios. Os Ps dizem que o mais
empolgante na ascensão da Terra será que cada um de nós vai ser capaz de sentir as freqüências
de todas as formas de vida, mesmo as nossas próprias!
Como aprendemos antes, os xamãs amazônicos podem ver a essência molecular da vida. Algum
dia, os cientistas inventarão instrumentos para detectar as freqüências que formam a matéria.
Apenas amando a matéria e a vida orgânica podemos sentir essas freqüências. O que você sente,
por exemplo, quando observa girinos oscilando em um poço conforme absorvem sua cauda e
suas pernas crescem?
Ao ministrar oficinas que exploram as nove dimensões, Gerry e eu descobrimos que muitos
alunos têm dificuldade de entrar em contato com a 8D porque vivem em um mundo controlado
pela Nova Ordem Mundial, que comprimiu todas as dimensões superiores dentro da 4D. Nossos
alunos com freqüência trabalham em escolas, hospitais, no governo e na indústria; porém, como
os padrões éticos dos EUA se deterioraram nos últimos 50 anos, muitos deles têm empregos que
não servem ao bem maior. Com freqüência precisam obedecer a ordens que contradizem suas
crenças. O antídoto para isso é compreender, antes de tudo, como os cidadãos dos EUA caíram
sob o controle da Elite Global. Os Estados Unidos foram originalmente fundados por pessoas
que atravessaram os oceanos para escapar do imperialismo e da perseguição religiosa — e,
acima de tudo, para ser livres.
0 negócio da América são os negócios
Os EUA se tornaram um ator econômico principal no palco do mundo em meados do século
XIX, quando seu agrupamento de negócios e sua riqueza agrícola se tornaram grandes o
bastante para influenciar o mundo. Esses americanos eram do tipo industriosos. Havia muitas
oportunidades; as pessoas vinham do mundo inteiro para abrir negócios e começar nova vida. O
programa dos Estados Unidos eram os negócios. Assim que houve dinheiro suficiente trocando
de mãos, as pessoas no poder adotaram a pirâmide, o sistema inventado pelos aristocratas
europeus e muito bem descrito pelo pesquisador britânico David Icke122. As pirâmides são
usadas para or-
está atualmente em seu ponto mais alto acima do horizonte em 11.500 anos. Gordon Strachan, Jesus the Master
Builder, 5-7,145-53; e John e Peter Filbey, Astronomy for Astrologers, 142-44. 122. David Icke,... and the truth shall
setyoufree. Embora eu concorde com a descrição que David Icke faz da pirâmide, não me sinto muito confortável
com sua definição
164
Alquimia das Nove Dimensões
ganizar grandes sistemas, como bancos, corporações, escolas e governos (ver figura 29), porque
ganham vida própria assim que são iniciadas. As pirâmides forçam as pessoas a fazer aquilo que
a Elite quer e tornam muito difícil ver "quem está mandando em tudo" quando se está no meio
— mas tudo fica óbvio logo que as pirâmides são expostas123.
A base da pirâmide é ocupada pelos trabalhadores. Eles são supervisionados por gerentes
menores, que mantêm seus empregos obedecendo a ordens. Os gerentes menores recebem
ordens dos gerentes médios e devem fazer o que eles mandam. Se um gerente médio disser a um
gerente menor que mande os trabalhadores fazer algo desonesto ou mau, como expor os
trabalhadores a condições de trabalho perigosas ou desagradáveis, o gerente menor precisa
obedecer a essas ordens ou se arrisca a ser despedido. Conseqüentemente, esse gerente fica mal-
humorado, infeliz e acaba ficando doente.
Os gerentes médios recebem ordens dos gerentes superiores. Eles podem não gostar dessas
ordens, mas devem repassá-las aos gerentes menores. Os gerentes superiores recebem ordens
dos administradores da empresa, que recebem ordens dos executivos, que recebem ordens de
conselhos, bancos, proprietários corporativos e políticos. Todo mundo no sistema da pirâmides
luta para manter o emprego e a pessoa no ápice recolhe os lucros.
As pessoas que trabalham nos níveis mais altos da pirâmide são as que ganham mais dinheiro e
as que têm mais a perder se não obedecerem a seus superiores. As pessoas nos degraus médios e
altos são forçadas a se vestir e viver de uma maneira adequada a sua posição e normalmente têm
dívidas e não podem se demitir. É fácil forçá-las a fazer coisas antiéticas porque precisam
sustentar sua família. As que trabalham nos níveis mais baixos são dispensáveis e muitas vezes
pedem demissão ou são despedidas. Elas podem então receber o seguro-desemprego e passar
para outro trabalho mal-pago, assegurando a massa trabalhadora de baixo nível. A falta de ética,
a ganância e o controle se disseminam do ápice para baixo e quem quer que não concorde
sempre pode ir embora.
Todo o mundo tem dívidas, exceto as pessoas no ápice, que têm enormes quantidades de
dinheiro; porém, elas podem ser mantidas em seu lugar
da energia réptil em humanos. Répteis, como cobras e tartarugas, são maravilhosos animais da 3D. A força
serpentina, de sangue frio, que parece reger a maioria das pessoas que abusa do poder é uma força malévola da 4D
que distorce o comportamento humano quando a criatividade é suprimida. As pessoas não se tornam répteis na 3D;
antes, a força malévola rege sua vida, como se pode ver com os membros da casa de Hanover, da Inglaterra, e seus
primos americanos distantes, os Bushes. 123. Para mais bons livros que expõem a Elite Global, ver William Cooper,
Beholda Pede Horse; David Icke, Alice in Wonderland and the World trade Center Disaster, John Kaminski,
America's Autopsy Report; e Jan van Helsing, Secret Societies and the Power in the 20th Century.
A oitava dimensão: a Mente Divina 165
A Pirâmide de Poder Elite Global
Figura 29 — A estrutura de Pirâmide da Elite Global. Adaptado de / Am Me, I Am Free: The Robofs Guide to Freedom,
David Icke, p. 18.
por suborno. Dados de sua vida privada são reunidos, só para o caso em que sejam úteis mais
tarde. Quem se tornar honesto e tentar mudar o sistema é considerado uma ameaça. Os
delatores, que com freqüência perdem o emprego e algumas vezes a família, estão em grande
perigo. Esse sistema auto-reprodutivo permite grande controle, recompensas financeiras e
liberdade às pessoas que estão no alto, que são então controladas pelos sistemas políticos e
financeiros que sustentam suas empresas. Por meio das pirâmides em corporações e grandes
sistemas, a Elite controla os Estados Unidos. É por isso que o dólar tem uma pirâmide com um
olho que tudo vê na parte de cima.
Ocasionalmente, as pessoas do alto criam uma fraude, quando uma pirâmide desmorona e os
recursos são removidos para outro lugar, como ocorreu com a Enron. Isso acontece
freqüentemente quando aparecem os delatores. As pessoas que estão mais no alto das grandes
pirâmides, como o Sistema Federal de Reservas, recebem ordens de algumas das famílias mais
ricas do mundo. É esse sistema que perpetua o ultrajoso nível de privação de poder humano no
mundo atual. A razão por que a maioria das pessoas fica estagnada em empregos (e vidas) sem
sentido é porque segue
166
Alquimia das Nove Dimensões
em sistemas de crença ortodoxos124. Em minha vida, vi muitas pessoas privando a si mesmas de
poder ao buscar o divino, em vez de simplesmente encontrá-lo na natureza ou em outros seres,
amando-os. Tudo está arranjado de forma que a maior parte das pessoas sejam sugadas e presas,
já que estão sempre buscando coisas e respostas em vez de apenas vivenciar a vida. Vamos
deixar por um instante o conceito de pirâmides para considerar a ciência da 8D.
A ciência da oitava dimensão
Já aprendemos a respeito do teclado de piano e como as oitavas se estendem até que saiamos da
faixa de freqüência audível. Se continuarmos a dobrar essas vibrações, acabamos chegando ao
espectro de luz visível (ELV), que vibra em freqüências muito mais elevadas que o som.
Quando vemos uma cor, estamos vendo uma freqüência que vibra a milhões de hertz (Hz).
Como ouvimos o som e vemos a cor, e a ciência mediu com exatidão o número de pulsações por
segundo que cria essas coisas, temos a capacidade de imaginar dimensões muito elevadas
dobrando as oitavas, muito embora raramente as percebamos com nossos sentidos. Em relação a
toda a faixa de hertz, não há pulsações na parte inferior, ao passo que a freqüência mais alta é a
luz branca que viaja a 300.000 km por segundo. A tabela de freqüências em hertz do espectro
eletromagnético define o limite da 3D como a velocidade da luz.
Há muitas outras coisas acontecendo na 3D que não podemos ver ou ouvir, mas que podemos
medir, como as ondas de rádio e os raios gama. Portanto, podemos estar certos da existência de
faixas vibratórias muito altas, assim como da possibilidade da Luz. Recentemente, os cientistas
mediram luz em freqüências mais elevadas que a constante de Einstein; por exemplo, 300 vezes
mais rápida que a faixa normal da luz branca125.
Obviamente, uma velocidade maior do que a da luz nos leva além da "luz como limite da 3D".
O que poderia ser isso? Temos de pensar a respeito para ter um contexto sobre o que está
acontecendo na 8D. Como eu disse no capítulo 7, alguns cientistas vêm especulando que pode
haver
124. Em relação aos sistemas de crença ortodoxos — como as religiões, sociedades como os maçons, os Cavaleiros
de Colombo, clubes de campo ou sistemas de caridade — eles foram criados, antes de tudo, para aproveitar o desejo
normal de uma pessoa de ser boa, de pertencer a um grupo e de ter um culto. Eles são estabelecidos como pirâmides
usadas para monitorar o comportamento cotidiano das pessoas; mantêm as pessoas na linha.
125. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight, 240-47, 255-56; e Brian Greene, The Elegant Universe, 379.
A oitava dimensão: a Mente Divina
167
três velocidades da luz126. A luz na 3D estaria na velocidade mais baixa, o que abre a
possibilidade de que cada um dos três agrupamentos das nove dimensões — da 1D até a 3D, da
4D até a 6D e da 7D até a 9D — funcione por velocidades crescentes da luz. Assim se explicaria
por que podemos perceber facilmente as dimensões inferiores e por que precisamos nos esforçar
tanto para ir além delas.
A ELV representa uma faixa que podemos perceber; as faixas da 2D são muito mais baixas,
porém mensuráveis. Por exemplo, o infra-som, que viaja sob a superfície, está abaixo da faixa
audível humana, e o núcleo 1D vibra a 40 Hz. Considerando a 4D até a 6D, as freqüências de
luz que oscilam as formas geométricas de luz da 6D devem estar vibrando em uma faixa muito
mais elevada que a luz da 3D, já que não podemos ver essas formas geométricas. Porém, elas
replicam padrões na 3D que evidenciam a geometria da 6D. As vibrações geométricas fluem em
pulsações de amor na 5D, que são sentidas, mas, normalmente, não são vistas. Descendo um
pouco, as dualidades e polaridades de nossos sentimentos na 4D são tão palpáveis que regem a
vida da maioria das pessoas; porém, os sentimentos não podem ser vistos, exceto por algumas
pessoas, que os vêem como campos áuricos. Uma vez que nós, humanos, reconhecemos os
traços de dimensões superiores na natureza e vivemos por meio de sentimentos intensos,
podemos ter a certeza de que os reinos mais altos estão ali. Porém, quando consideramos a 7D
até a 9D, nada do que vivenciamos comumente nos leva para esses reinos127.
Recentemente, os astrônomos têm derrubado esse muro perceptivo com o estudo dos processos
nucleares das estrelas. Enquanto eu buscava analogias para as incríveis faixas de freqüência nos
cinturões de fótons galácticos da 7D, na Luz da 8D e nas ondas de tempo da 9D, a ciência
estava se encaminhando para a mesma direção. Começo a pensar que A Agenda Pleiadiana
surgiu como uma cosmologia totalmente desenvolvida em 1995 porque foi nesse mesmo ano
que a teoria das cordas relacionou com sucesso o microcosmo ao macrocosmo.
As três dimensões superiores devem funcionar por velocidades da luz muito elevadas, o que nos
ajuda a perceber a natureza da Mente Divina. Cada dimensão é um plano de onda ou campo
planar e nossa mente (saibamos disso ou não) está recebendo dispositivos para todas essas
ondas, como se nosso cérebro fosse um rádio do eixo vertical. Subestimamos demais o poder de
nossa mente, especialmente ao vagar por faixas de alta freqüência, em que a maioria de nós fica
avoado e sem fundamento. O antídoto é pensar na geometria sagrada imbuída com a força da
8D, já que a geometria e a gravidade mantêm os planos de ondas dimensionais em forma.
126. João Magueijo, Faster Than the Speed ofLight, 256-58.
127. Paravisualizaradimensionalidade,verCliffordPickover,Stí/^ngí'!W«g/!//>'perspace,
119-139.
168
Alquimia das Nove Dimensões
Como poderia a estrutura organizacional da 8D e a gravidade da 1D funcionarem como as
forças que mantêm a dinâmica do eixo vertical? Já vimos como as formas vibrantes da 6D se
replicam como formas de vida na 3D, mas é bom relembrar um pouco. A concha do náutilo
sempre cresce segundo a espiral de Fibonacci, assim como o girassol e outras flores
semelhantes. A razão matemática do número de ouro (fi), 1:1,618, determina a espiral, que é a
base da materialização. No nível subatômico, a rotação gera o movimento primordial que inicia
toda materialização. Graças ao movimento da 8D, esses fatores das espirais relacionam o mundo
material ao das formas geométricas. Podemos até mesmo ver a Proporção Áurea nos ossos em
espiral do ouvido humano!
De acordo com a ciência, a espiral da Proporção Áurea gira a energia de um estado para outro
por meio de alterações nas faixas de freqüência. Uma forma geométrica simples, como um
círculo ou quadrado, vibra em uma freqüência mais baixa, ao passo que uma forma mais
complexa, como um icosaedro esférico construído com vinte faces triangulares, vibra mais
rápido. Os traços das transições entre essas fases podem ser vistos nos aparelhos cimáticos.
Cada faixa de freqüência gera diferentes padrões geométricos, o que explica como pode haver
tantos desenhos que se tornam cada vez mais complexos.
O modo mais bem-sucedido de encarar a Luz é contemplar a espiral de Fibonacci — o Número
de Ouro conhecido geometricamente como "fi" — porque ela mostra como os campos
geométricos podem crescer e se contrair. E possível encaixar formas geométricas uma dentro da
outra, dando-lhes uma aparência aninhada, como descrevi anteriormente em relação à mônada
holográfica que gerou A Agenda Pleiadiana. O único modo de executar esse processo é
descobrir como os nodos (as pontas dos sólidos platônicos que tocam a esfera que os envolve)
se movem em relação uns aos outros. O modo de identificar o movimento de nodo para nodo é
usar
Figura 30 — A espiral de Fibonacci.
A oitava dimensão: a Mente Divina 169
uma linha em espiral, especificamente a Proporção Áurea, que se relaciona às freqüências
musicais por intermédio da matemática. O capítulo 10 mostra esse princípio em ação por meio
dos círculos em plantações, que com sua aparição a cada verão nos campos da Inglaterra estão
tornando a Luz cada vez mais compreensível para todos nós.
Passarei aqui a um nível mais simples, oferecendo duas imagens que mostram de modo muito
sutil como as coisas se expandem por meio do número áureo. A primeira (ver figura 30) é um
desenho que mostra como a espiral de Fibonacci trabalha com os sólidos platônicos. Note, em
primeiro lugar, que as duas espirais bidimensionais tornam possível uma ampla expansão; em
seguida, com algumas curvas, siga-a com seus olhos segundo sua razão fi — 1:1,618 — para
fora da página. Depois, perceba que à luz da geometria da espiral — os triângulos — ela
aparece como um cone; essa espiral tridimensional é chamado hélice cônica. Esse é o caminho
para imaginar a extensão da Luz.
A próxima ilustração (figura 31) abre nossa mente para essa idéia. O aspecto bidimensional é
um desenho do "Conjunto Julia", um primoroso círculo em uma plantação em forma de tripla
fractal, que tinha 300 metros de diâmetro e apareceu em 1996. A ilustração mostra o Conjunto
Julia em forma tridimensional, acrescentando seu componente esférico e sua geometria
tetraédrica, que puxa os braços espiralantes em ondas cósmicas dançantes. Contemplaremos a
décima dimensão — o próprio eixo vertical — ao estudar os círculos nas plantações como
manifestações visuais da Luz
Figura 31 — Expansão da "Formação Julia" em seus aspectos esféricos por meio da geometria tetraédrica. Adaptado
de um desenho no capítulo 13 de ascension2000.com/Conver-gencelll/c313.htm.
170
Alquimia das Nove Dimensões
em nossa época. Essa expansão esférica em forma de engrenagem da geometria tetraédrica, ao
longo de caminhos espirais baseados em fractais, é um retrato da Luz em Gaia.
Quando a luz interage com a gravidade, a taxa de seu giro molecular diminui128. E assim que a
forma e a cor dos objetos e organismos são determinadas. As ondas de freqüência da 3D geradas
a partir de configurações oscilantes da 6D são mantidas em certo nível pela gravidade. Ou seja,
as idéias descem à realidade conforme a gravidade emana ondas através das dimensões. E fato
que a gravidade mantenha coesos à Terra os sistemas solares, as Galáxias e o Universo.
Todavia, como seu efeito é tão mínimo no nível subatômico, os cientistas estão intrigados. Além
disso, a força geométrica da 8D vibra dentro de cada corda no nível microcósmico. Pensando na
gravidade como a força da Luz na natureza, a gravidade é a força mais fraca, porém a mais
diretiva na 3D. Imagine a imensidão e poder das dimensões mais baixas, onde seu giro
molecular é muito mais lento por causa da densidade que na 3D. Imagine o seu alcance
gigantesco e espaços inconcebivelmente imensos nos planos superiores.
Em 1998, três físicos sugeriram que, se algumas das dimensões extras (de acordo com a teoria
das supercordas) fossem um milímetro maiores, isso poderia explicar por que a gravidade é uma
força tão fraca. Eles supuseram que a gravidade é comparável às outras forças da natureza
(forças nucleares forte e fraca e eletromagnetismo) porque é diluída em conseqüência da
propagação através das dimensões extras, enquanto as outras forças estão confinadas à 3D129. A
ciência talvez nunca meça a gravidade no nível subatômico porque ela diminui demais, porém é
uma força conectiva conforme as dimensões ascendem por freqüências até a 8D. A gravidade é
a energia macrocósmica que mantém o Universo coeso; portanto, a gravidade é uma força real
no nível subatômico, o qual está sendo descrito pelos teóricos da corda. Enquanto isso, nossos
alunos relatam muitas experiências diretas com a Mente Divina da 8D, detectando-a em sua
vida na 3D. A forma de fazê-lo fica claro ao se considerar novamente a estrutura da pirâmide.
Demolindo as Pirâmides da Nova Ordem Mundial
Muitos de nossos alunos vêm mudando sua vida com uma simples técnica que capacita a
qualquer um trabalhar diretamente com a 8D. Po-
128. Brian Greene, The Elegant Universe, 142-46.
129. Os três físicos são o Dr. Nima Arkani-Hamed (Harvard), Dr. Savras Dimopoulos (Stan-ford) e o Dr. Gia Dvali
(Universidade de Nova York). Dennis Overbye, "Other Dimen-sions? She's in Pursuit/' New York Times, 30 de
setembro de 2003, Ciência, Fl.
A oitava dimensão: a Mente Divina 171
rém, o uso dessa técnica pode alterar totalmente sua vida. Por exemplo, é possível que você
deixe o emprego ou mude de parceiro. Esteja muito consciente dessas possibilidades ao
considerar esta informação. É melhor trabalhar no nível da 8D intencionalmente apenas quando
você estiver certo de poder aceitar quaisquer mudanças que sobrevenham em sua vida. Essa é a
técnica que dá a cada um de nós um voto em nosso mundo, já que faz ruir a pirâmide que ignora
nosso poder pessoal.
Você tem vivido com um dilema na vida. Está trabalhando em um grupo, fábrica, empresa,
escola ou hospital e acontecem coisas ao seu redor que estão erradas ou são abusivas, e das
quais você é forçado a participar. A sua energia está em baixa e você se sente mal. O trabalho
excelente que poderia estar fazendo é seriamente comprometido pelo sistema no qual trabalha.
Você sabe que há um modo melhor, mas também sabe que poderia perder o emprego se tomasse
alguma atitude. Chegou a um ponto em que você tem de fazer algo ou se demitir, enlouquecer
ou ser violento com seu parceiro — possibilidades que não são uma solução. Você quer mudar
essa situação apesar das conseqüências. Eis o que pode ser feito.
Vá a seu altar ou a algum lugar em que não será perturbado. Tenha papel e caneta no caso em
que precise tomar notas ou desenhar alguma coisa. Sente-se em seu espaço e entre em um
estado profundo de contemplação. Considere todas as partes do dilema. Quem são as pessoas e
quais são seus papéis e jogos? Quais são as condições relacionadas, como orçamentos,
influências da comunidade, condições de trabalho e o histórico da situação? Pode ser preciso
fazer desenhos. Uma vez que tenha percebido claramente todos os elementos envolvidos, entre
em um estado mais profundo de contemplação.
Agora que percebeu claramente todo o campo, sem pensar em mudar qualquer pessoa ou coisa
ou implementar qualquer solução particular, destaque a si mesmo dentro da situação. Ao se
destacar, entre em harmonia com aquilo que sentir como a melhor solução em potencial para
esse dilema. Qual seria o melhor jeito de essa situação se resolver por si mesma para que aquela
mudança significativa possa acontecer? Não limite suas opiniões! Lembre-se de não pensar em
uma pessoa específica, como em seu chefe tirando longas férias, ou qualquer acontecimento
específico, como um incêndio no edifício. Uma vez que possa ver o melhor resultado
imaginável, represente-o em sua mente. Imagine-se vendo tudo acontecer, depois respire
profundamente por algum tempo e deixe que tudo se vá. Esqueça tudo a respeito, e logo você
vai, provavelmente, perceber as coisas mudando ao seu redor.
As pirâmides funcionam movidas pelos pensamentos e atos de todas as pessoas envolvidas
nelas, assim como pela orientação dada pelos que estão mais alto. Essa técnica dá a todas as
pessoas na situação o mesmo poder da pessoa que está no alto. Há muito mais pessoas na base
que no ápice e, com freqüência, as pessoas na base pensam todas da me,
172
Alquimia das Nove Dimensões
maneira. Se suficientes pessoas na base esclarecerem para si mesmas o que querem, a parte de
cima desmorona e sobrevêm mudanças. Esse princípio foi amplamente demonstrado por grupos
de pessoas que transformaram realidades.
Os Ps dizem que nosso mundo está mudando porque a Federação Galáctica agora tem acesso
direto a nós, pois um número significativo de nós quer agir em ordens superiores. E estamos nos
aproximando do fim do calendário maia. Nossa intenção pessoal de viver em um mundo mais
ético está formando intenções de grupo poderosas e maciças; a bruma para um mundo humano
está engrossando. Nossa capacidade de sentir o poder de nossa mente é aumentada quando
aprendemos a manifestar, que é uma habilidade da 8D. A manifestação nos ensina a acessar o
poder da 8D na natureza, que é uma ordem de vida muito elevada.
Manifestação
Simplesmente por ter nascido em Gaia, você tem o direito de criar as realidades que quiser. A
Luz simplesmente emana energia de forma que cada ser possa experimentar a vida. Acredito
que a solução para nosso atual dilema é que cada um de nós perceba que tem um voto e faça uso
dele. As máquinas de eleição nos Estados Unidos são programadas pela Elite, agora que são
computadorizadas130. Se você quiser ter seu lugar de volta como uma pessoa que vive do modo
como quer, pratique essa técnica e observe o que acontece. Novamente, com um bloco de notas
e um lápis, vá a um lugar silencioso em que não será perturbado. Faça uma lista com três a nove
itens que gostaria de ter ou criar e defina prazos e circunstâncias claras em torno desses desejos.
Por exemplo, se quiser uma empregada, defina um limite de salário, em quanto tempo ela deve
se manifestar e se você vai buscá-la para trabalhar ou não. Seja específico ou você pode acabar
conseguindo uma que terá que buscar do outro lado da cidade!
Simplesmente não é apropriado usar essas técnicas supradimensio-nais para manifestar itens não
essenciais como Cadillacs, casacos de pele e diamantes. Mas se você precisar de um carro ou de
um casaco para ir trabalhar, vá em frente! Não é possível pedir uma pessoa específica, apenas
um parceiro que você possa especificar o sexo. Não se podem manifestar coisas que manipulem
outras pessoas, já que isso lhes tiraria o direito de voto. Uma vez que tenha a sua lista, aplique a
seguinte técnica para cada item que apareça nela131:
130. John Kaminski, America'sAutopsy Report, 24-30.
131. Aprendi essa técnica de manifestação ao estudar DMA, um curso de auto-aperfeiçoa-mento criado por Robert
Fritz em 1983.
A oitava dimensão: a Mente Divina,
173
1. Ponha a imagem da coisa que quer na mente e certifique-se de que a época, as condições e as
prováveis mudanças em sua vida estejam bem claras. Uma vez que aquilo esteja firme em sua
mente, imagine que acontece realmente e depois faça a si mesmo a seguinte pergunta: "Se eu
pudesse ter isso, será que aproveitaria a oportunidade?" Você pode se surpreender ao descobrir
que, por vezes, não quer alguma coisa. O conhecimento daquilo que você não quer limpa a sua
mente do lixo que o impede de saber o que você realmente quer. Quando sua mente está
abarrotada de desejos, a Luz não pode penetrar nas sombras.
2. Com seu desejo em mente, faça três visualizações de cenas que representem a manifestação
acontecendo em sua vida. Por exemplo, visualize a empregada batendo na porta, limpando a
casa com um sorriso no rosto e saindo de casa com o pagamento na mão. Nunca imagine a
pessoa como alguém específico, porque isso seria influenciar outra pessoa com a sua mente.
Isso vai contra as leis do carma, não dá certo de qualquer jeito e pode causar uma verdadeira
confusão; trata-se de uma conjuração.
Conforme sente a visualização apropriada para cada cena, feche os olhos e veja a primeira
imagem pelo terceiro olho (o lugar entre suas sobrancelhas, ligeiramente acima). Logo que ela
esteja clara em seu terceiro olho como uma fotografia, transfira a imagem para a parte de trás de
seu crânio e, no lugar em que seu pescoço se conecta ao crânio (medula obiongata) reveja sua
medula como uma tela de televisão132. Mantenha a imagem na tela e reforce-a visualmente tanto
quanto puder, faça-a rachar e passe para a cena seguinte, repetindo os mesmos passos.
3. Uma vez que tenha visualizado as três cenas, diga "Que assim seja!" Repita a mesma técnica
com os outros desejos, termine sua sessão e esqueça tudo a respeito dela, mas guarde sua lista.
Em alguns meses ou um ano, dê uma olhada em sua lista e você ficará espantado em ver como
quase sempre as coisas aconteceram no tempo anotado. Use a técnica novamente quando sentir
que as coisas não estão se movendo, quando se sentir estagnado.
Quanto mais você cria sua vida com essa simples técnica de manifestação, mais aprenderá sobre
o poder de sua mente e experimentará a magia
132. Depois de usar manifestações por muitos anos, penso que a medula obiongata é o mais poderoso centro de
gravidade de nosso corpo. Quando é usada como uma tela de tevê, nossos pedidos são comunicados para todas as
nove dimensões; assim, a dimensão correta para atender a nossos pedidos recebe o sinal. Nosso terceiro olho é onde
podemos visualizar com mais poder.
174
Alquimia das Nove Dimensões
de Deus. É possível criar, literalmente, quase tudo. A Mente Divina não auxilia você a menos
que você peça. As coisas talvez não se manifestem do modo como você acha que deveriam
porque os seres da 8D usam a 3D de um modo que funciona segundo uma perspectiva muito
maior. Por exemplo, lembro de uma jovem (que não era minha aluna) que manifestou o amor de
sua vida. Em vez de um homem, ela teve uma filha ainda solteira. Acontece que a menininha era
o amor da vida dela. É possível que você demore muitos anos para perceber que de fato criou
coisas, até que veja como as coisas vêm magicamente a você. Muitas vezes a forma como as
coisas se resolvem é miraculosa.
De acordo com A Agenda Pleiadiana, a Lua tem uma enorme influência sobre aquilo que
queremos porque ela reflete nossos desejos para o Sol, onde se localiza nosso acesso à
biblioteca da 8D. Há algumas ótimas técnicas lunares para usar o poder de nossa mente e que
aumentam o poder solar. Antes, vejamos o que os Ps têm a dizer sobre como a Lua influencia
nosso mundo.
A Lua reflete nossos sentimentos
A Lua reflete os pensamentos coletivo da humanidade, nossos sentimentos, de volta para nós. A
intensidade da luz da Lua é proporcional aos sentimentos humanos. Nosso domínio pessoal
baseia-se em lidar efetivamente com nossos sentimentos; por isso, o conhecimento da influência
lunar é muito útil133. Ficamos "sensíveis" durante a Lua Nova, nossos sentimentos se
intensificam durante a Lua Cheia e somos especialmente afetados pelos eclipses lunares. A
superfície da Lua é praticamente desprovida de eletromagnetismo, de forma que suas vibrações
são muito etéreas. Como o Sol é 400 vezes maior do que a Lua e está 400 vezes mais longe da
Terra, a Lua aparece visualmente do mesmo tamanho do Sol. A influência do Sol e da Lua sobre
nós é equilibrada e equivalente, embora diferente. O Sol vibra as freqüências dos ventos solares
como ondas ressonantes, que usa para ler as localizações e ângulos dos planetas do sistema
solar. A Lua captura a energia EM dos ventos solares, que consegue ler, e mistura os dados
solares com nossos sentimentos. Em nossos sonhos, a Lua transmite essas freqüências
luminescentes e etéreas contendo os registros de nossos bancos mentais subconscientes.
Humanos, animais e plantas atraem magneticamente a consciência da Lua. Comparadas com as
interações polarizadas de nossos padrões reativos banhados pela poderosa força solar, essas
vibrações lunares são muito sutis.
133. Uma análise das qualidades de cada Lua Nova está disponível todos os meses gratuitamente em
www.handclow2012.com; sintonize-se logo antes da Lua Nova.
A oitava dimensão: a Mente Divina 175
A Lua simplesmente nos emana lembranças que modulam nossas respostas a tudo. Uma vez que
não podemos desenvolver nosso corpo emocional sem memória, a Lua mantém as memórias de
nossa alma vida após vida. Quando ficamos doentes por causa de padrões emocionais negativos,
a Lua nos transmite informações de cura. Assim é possível sentir o que está errado e saber o que
fazer a respeito. Para aqueles que valorizam essa sensibilidade aguda e selecionam essa
informação, os florais de Bach e os óleos aro-máticos podem curar instantaneamente. Quando
abrimos totalmente esses receptores de sentimento lunar, nunca precisamos de médicos ou
pessoas para nos proteger. Sempre que tivermos uma vida na Terra, podemos trabalhar
conscientemente com nossos bancos de memória lunar subconsciente para afastar traumas e
bloqueios — ou seja, processar nossos sentimentos. Podemos ficar mais leves, mais harmônicos
e felizes praticando uma atividade física e terapia espiritual para limpar essas impressões
negativas. Essas antigas lembranças existem em nossa mente como sistemas de crença que nos
fazem rodar gravações interiores, tais como "não posso ter aquilo", "não posso fazer isso".
Todas as conclusões negativas a respeito de nós mesmos estão armazenadas no subconsciente,
que recebe a luz lunar.
Quando usamos a manifestação, podemos superar as negações e ir direto para os resultados
positivos. A Lua representa um papel muito importante em nossa vida emocional, o que fica
óbvio nos registros policiais que relatam um forte estresse na sociedade durante as luas cheias.
Portanto, o trabalho intencional com a Lua e o Sol oferece muito potencial. Por vinte anos,
ensinei técnicas para trabalhar com a Lua, os solstícios e equinócios. Descobri que as estações e
os ciclos lunares nos mantêm em intensa comunhão com a Luz quando orientamos nossas vidas
pela manifestação. A Lua cresce e míngua, conforme emana os registros de nossas experiências
enviando-nos sonhos que disparam sentimentos. A Lua envia à Terra uma nova semente a cada
mês na Lua Nova, quando a Lua se esconde do Sol atrás da Terra. Fora da luz solar, um
potencial etérico muito elevado banha a Terra e pode ser analisado estudando-se o mapa da Lua
Cheia todos os meses. Ao trabalhar intencionalmente com ciclos lunares, podemos acelerar
muito a qualidade de nossa vida emocional e nossa saúde.
0 Sol dirige nossas intenções
Os grandes ciclos solares — equinócios e solstícios — são os melhores calendários a seguir para
moldar nossa vida em harmonia com a Luz. Para a maioria dos povos indígenas, o Ano-Novo é
o equinócio de primavera, e esse é o momento para manifestar! Os primeiros três meses do
Ano-Novo até o Solstício de Verão são a época de receber e realizar coisas. Os três meses
seguintes até o Equinócio de Outono são a época
176
Alquimia das Nove Dimensões
de desenvolver essas coisas, e os três meses até o Solstício de Inverno são a época de completar
o que você veio criando. Os últimos três meses do inverno até o próximo Equinócio de
Primavera são a época de entrar em profunda contemplação a respeito do significado maior
dessas criações134. O novo Equinócio de Primavera é a época de criar novas manifestações para
outro ano inteiro.
Se você escolher manifestar para o restante do ano exatamente na época do Equinócio de
Primavera, as coisas podem mudar de forma tão poderosa e rápida que você ficaria chocado, por
isso seja muito cuidadoso com suas escolhas135. Quando cria intenções no Equinócio de
Primavera nas quais planeja trabalhar no ano que virá, está andando na pista rápida. Preste
atenção quando sua consciência lhe disser que você não quer manifestar alguma coisa. Acabará
percebendo que aquilo que está em sua mente está criando as realidades ao seu redor. Se
pudessem ver as freqüências em sua cabeça — os filmes em sua mente de todos os roteiros que
estão esperando para acontecer —, todos limpariam a mente. Você está em divina comunhão
quando possui a sua própria mente, o que é um modo requintado de viver. Uma vez que
realmente perceba todo o potencial que tem, torna-se essencial ordenar a vida segundo as
estações e os ciclos lunares e usar a manifestação.
Agora é hora de examinar as linhas do tempo da 9D que emanam do Centro Galáctico da 9D, já
que essas são as linhas do tempo de todas as manifestações potenciais na Terra.
134. Uma análise das qualidades dos equinócios e solstícios é publicada em www.handclow2012.com, logo antes de
cada mudança de estação.
135. Se manifestar seus desejos no início do ano, no Equinócio de Primavera, seus poderes normais serão
grandemente expandidos, coisa que aparentemente a maioria, se não todas as culturas sagradas da Terra, já
conheciam. Como os humanos podem se libertar com facilidade do controle da Elite dessa maneira, a Igreja distraiu o
enfoque criativo das pessoas para o sacrifício e a cruz, criando a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa.
CAPITULO NOVE
A nona dimensão: o buraco negro no
centro da Via Láctea
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Meditação de abertura
Centralize-se. Isso significa puxar toda sua energia para seu centro. Como um ímã atraindo limalha de
metal para si. Deixe que sua linha média, sua coluna de energia, seja esse ímã.
Sinta-se como um ímã, atraindo todas as partes do corpo em direção a seu centro. Isso significa que seus
pensamentos, sentimentos, experiências passadas, experiências futuras — todas são puxadas para dentro,
em direção a seu centro.
Agora, feche os olhos e veja esse processo em ação. Veja todas as partes de seu ser atraídas
energeticamente para seu centro. Veja-as acelerando em direção a você, todas elas. Faça isso até que não
reste mais nada a atrair para si. Tenha paciência; isso pode demorar um pouco. O objetivo é chegar a um
lugar em que não haja mais nada, onde há apenas silêncio.
Sente-se no silêncio de si mesmo. Sente-se nesse vazio. Sente-se nessa completude, nesse senso do todo.
Vazio, mas inteiro. Ouça estas palavras em sua cabeça. Perceba o que está acontecendo em torno de você.
Você pode querer juntar seus dedos; faça com que todos os cinco encontrem todos os cinco ou apenas
junte o indicador e o polegar de cada mão. Experimente; faça aquilo que o faça se sentir inteiro.
Agora, fique consciente de sua respiração. Sinta a respiração entrando em você. Deixe que o espaço fora
de você faça a respiração. Seja respirado pelo espaço fora de você. Vá em frente. Experimente. Perceba a
diferença entre respirar... e ser respirado. Apenas perceba.
Agora expanda sua consciência muito além do cômodo em que está. Deixe que sua consciência vá até as
estrelas, até as Galáxias além de nosso planeta. Veja se pode encontrar o centro de nossa Galáxia. Deixe-
se atrair para ele, como para um ímã. O ímã dentro de você ajudará. Encontre o lugar que mais atrai você
como um ímã gigante.
177
178
Alquimia das Nove Dimensões
Permaneça com esse sentimento de atração. Perceba qual a sensação. Veja e sinta e ouça o que vem.
Fique perfeitamente parado e respire regularmente ao fazer isso. Perceba que ainda está sentado, mas
mesmo assim está a anos-luz fora de si mesmo.
Agora, fique consciente do cômodo ao seu redor. Fique consciente de como as energias no cômodo
entram em você e de como as energias em você saem para o cômodo. Perceba a circulação da energia.
Imagine o Centro Galáctico em sua mente e depois imagine esse cômodo. Veja como se relacionam.
Simplesmente perceba.
Agora, respire profundamente e abra os olhos. Permaneça com sua respiração. Leve o tempo que for
necessário para se sentir plenamente presente neste cômodo. Agradeça ao Centro Galáctico por atrair
você e saiba que pode viajar para lá a qualquer tempo, a qualquer momento. Ele está sempre ali.
A nona dimensão emana do buraco negro no centro da Via Láctea. Um buraco negro é um
objeto formado pelo colapso de uma grande estrela, possui gravidade tão intensa que a luz não
consegue escapar dele. De acordo com os Ps, esse buraco negro é a fonte do tempo no eixo
vertical nonidi-mensional desde o núcleo de cristal de ferro da Terra até o centro da Via Láctea.
Eles descrevem um buraco negro como um núcleo gravitacional giratório que se manifesta em
ondas de tempo. Essas ondas criam na Terra eventos que refletem a Luz na natureza. Sentimos
essas ondas de pensamento em nossa dimensão como fascinações que atraem a nossa atenção,
como a busca pelo santo Graal; essas ondas de tempo nos levam a procurar — buscar o espírito
no mundo material.
A Via Láctea é a totalidade da nona dimensão que contém o misterioso buraco negro da 9D, que
está continuamente recebendo força da criação gerada a partir do núcleo da Terra no eixo
vertical. De acordo com a física, tudo no Universo é omnicêntrico, o que significa que as
realidades se desdobram a partir de centros136. Em nosso universo revolucionário omnicêntrico,
a realidade se desdobra desde o começo, sempre centrada em si mesma em cada lugar de sua
existência. Apenas por estar vivos, estamos no centro geocêntrico desse complexo, que está se
expandindo. O centro em que existimos nos conecta a tudo porque é onde o eixo vertical da
consciência está localizado; nosso sistema nervoso foi projetado para sentir o cosmos por meio
do eixo. Uma vez que sabem a respeito do eixo, que é representado como a Arvore Sagrada, os
índios americanos sempre honram as sete direções sagradas quando oram — as quatro direções
e mais acima, abaixo e coração (eu). Assim é despertada a sensibilidade om-nicêntrica na 3D e
se abrem passagens para os mundos sutis em que vivem os ancestrais.
136. Brian Swimme, The Hidden Heart ofthe Cosmos, 85-86.
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea 179
O grande mistério é que a plena potência do buraco negro agora está ativando nosso corpo e
mente. Isso está acontecendo porque o plano de nosso sistema solar que cruza o plano galáctico
está intimamente aspecta-do pelo Sol do Solstício de Inverno — o Solstício de Inverno
Galáctico137. Essa infusão galáctica de energia de alta freqüência (causada pelo breve
alinhamento) está pulsando para o eixo vertical, que é um túnel (buraco de minhoca) para dentro
do buraco negro. Os Ps insistem em dizer que aquilo que sobrar da inteligência biológica da
Terra em 2012 passará através do buraco negro, o que será uma singularidade biológica. Esse
joeiramento da vida que é valorizada pelo amor humano nos prepara para o próximo estágio da
evolução humana. A possibilidade de uma singularidade biológica é um conceito em que os
cientistas vêm pensando138.
O buraco negro é um mundo de um nada espantoso e escuro, preenchido com uma das matérias
mais densas do Universo. Ultimamente, a realidade parece estranha para nós na Terra porque
estamos nos esforçando para abarcar essa poderosa força que está mudando nosso mundo;
poucas pessoas entendem o que está acontecendo. Todos vivemos em um momento
verdadeiramente espantoso no tempo: os cientistas da Terra estão entrando em nossa Galáxia, o
que é importante porque as realidades não existem de fato, a menos que possam ser imaginadas
ou visualizadas. Enquanto muitos de nós estão sendo distraídos com outras histórias difundidas
pela mídia, os astrônomos e astrofísicos estão rapidamente se tornando os grandes aventureiros
da Via Láctea, os cosmonautas do universo escuro em busca dos segredos do Universo.
Os Ps descrevem a Via Láctea como uma água-viva de luz que tem or-gasmos e cria eternas
ondas e pulsações em seu campo de atração. A Galáxia se expande no tempo e cria no espaço,
baseada nas intenções da Mente Divina. Os Ps definem o "futuro" como qualquer lembrança
passada que ainda seja poderosa o bastante para nos seduzir no momento presente — o agora.
Girando sobre seu eixo, o Centro Galáctico emite raios de sincronização galáctica da 9D que são
torcidos pelo giro axial. Esses raios e eixos, além dos planos de cinturões já discutidos,
manifestam seus programas por meio do sistema de inteligência da 8D — a Federação Galáctica
— em ondas de tempo, que são projetos criativos que saem do Centro Galáctico.
O Centro Galáctico está sempre recebendo raios de outras Galáxias — os conectores do sistema
intergaláctico. A Via Láctea recebeu o grande Raio Galáctico de Sincronização na
Convergência Harmônica, que ocorreu a 16 e 17 de agosto de 1987, data alegremente esperada
por milhões de humanos que haviam ouvido falar no calendário maia139. Os Ps dizem que esse
raio fez com que o Cinturão de Fótons, que se dirige para o sistema
137. Barbara Hand Clow, Catastrophobia, 9-11.
138. James Gardner, Biocosm, 251-58.
139. José Argüelles, The Mayan Factor.
180
Alquimia das Nove Dimensões
solar, atingisse novas freqüências dimensionais, enquanto o funil do buraco negro já direcionava
freqüências elevadas para a Terra. O raio alterou todo o sistema pleiadiano para que
configurasse uma nova intenção para o próximo estágio biológico de evolução da Terra além do
modo réptil140.
O Centro Galáctico existe em eterno samadhi ou bem-aventurança. As freqüências mais
elevadas estão vagarosamente se formando na Terra, especialmente na 2D, que está
transmudando os humanos na 3D em criaturas à base de sílica (em vez de carbono)141. Os Ps
dizem que o Centro Galáctico emite, em pulsações, ondas de energia que são nucleares, e as
estradas de luz da informação galáctica da 7D são os receptores dessas pulsações. Como
humanos, podemos atingir o samadhi abrindo nosso cha-cra da coroa. Os Ps dizem que, a partir
de 1998, as ondas de samadhi têm aumentado exponencialmente na Terra, o que está alterando
radicalmente a natureza. As dimensões superiores observam nosso mundo se tornando radiante,
embora muitos humanos não possam compreender uma energia elevada tão pura142. Ao tentar
enfrentar essa força invisível, muitos indivíduos e grupos estão ficando obcecados com crenças
apocalípticas. Essa resposta é disfuncional porque a verdadeira necessidade, hoje em dia, é
valorizar a vida e seu poder de transmudação.
Ondas de tempo e o calendário maia
O mais extraordinário a respeito do ponto de vista Pleiadiano sobre o Centro Galáctico são as
ondas de tempo que influenciam a 3D, como a
140. Barbara Hand Clow, The Pleiadian Agenda, 48-49.
141. Ibid., 35. Em relação à biologia baseada em sílica, os Ps dizem que dentes-de-leão, que são flores solares, não
podem produzir sementes até que tenham gasto sua energia carbônica. Daí, eles se reestruturam como filamentos de
sílica, que carregam as sementes ao vento. Para que os humanos sejam formados essencialmente por sílica como
filamentos codificados pela luz, os Ps dizem que devemos imaginar bilhões de filamentos codificados pela luz
rodopiando em torno de nossa garganta e tornando-se bastões de luz quando falamos nossas verdades. Daí, nosso
corpo se erguerá como um guarda-chuva de filamentos que nos levará pela Galáxia para semeá-la com nossa biologia.
142. Essa transmutação é muito intensa porque a radiação está no núcleo dos Centros galácticos. A radiação é o
elemento criativo central nas estrelas, trazendo luz ou fótons para a Terra. Na 8D, a radiação abre as densidades; a
verdade pura domina, quaisquer que sejam as crenças das pessoas, que são simplesmente tentativas pessoais de
compreender sua vida. A terceira dimensão processa a criatividade em outras dimensões tornando as coisas sólidas;
assim, os humanos têm feito experiências com a radiação agora que a 8D está nos impulsionando na 3D. Quando uma
civilização é equilibrada para se tornar multidimensional, é normal que ocorram experiências com radiação; a
descoberta da fissão acaba por provocar uma maior honestidade.
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea
181
sincronização galáctica de 25 anos entre 1987 e 2012. Compreendemos as ondas do tempo
explorando eventos, como os dramas humanos na história, e considerando os mitos e a natureza.
A assinatura da Luz pode ser detectada naquilo que nos fascina. Todas as outras versões do
tempo em outras dimensões, da forma como a 3D o mede, são sombras falhas da verdadeira
natureza do tempo que cria realidades, o que significa que ele é o criador, pelo amor e pelo
pensamento intencional. Para organizar os ciclos na Terra, o grande ser no Centro Galáctico —
Tzolk'in — criou o calendário maia para orquestrar a evolução da Terra. Calendários são
arranjos para mestres espirituais que orquestram ondas de tempo específicas trabalhando com os
Guardiões de todas as nove dimensões. TzohVin, o Guardião da 9D, está orquestrando os
eventos na Terra para esse período de 25 anos.
O calendário maia é o grande jogo que supera os outros planos. A Elite está bem consciente
desse jogo, já que seus agentes, os Conquistadores, pilharam a maior parte dos calendários
maias há 400 anos, tendo enviado alguns para os arquivos do Vaticano. Estão fazendo todo o
possível para distrair nossa mente para ondas de tempo sem saída, como a reconstrução do
Templo de Salomão em Jerusalém ou a ocupação da antiga Suméria (que atualmente é o
Iraque). De acordo com Tzolk'in, por volta de 26.000 anos atrás, nós, humanos, descobrimos o
eixo vertical e a história de nosso passado como cidadãos Galácticos. Uma vez que vimos todo
o contexto, tivemos uma sensação de aguda consciência no momento presente: pudemos ver
como moldar futuros intencionais com nossa mente, já que nosso cérebro está conectado para
funcionar no eixo vertical.
Naqueles dias passados, tínhamos o corpo saudável, o coração aberto, a mente sábia e o espírito
ativado. A limitação não era parte de nossa vida até as grandes mudanças na Terra há 11.500
anos, quando começamos a ter medo de viver na Terra. TzohVin ouviu o nosso grito de angústia
e criou uma onda de tempo projetada para nos ensinar a processar o medo. Esse é um processo
árduo, pois as experiências horrendas do cataclismo e o subseqüente período de sobrevivência
devem ser resolvidos. Cada lembrança em nosso cérebro tem cargas profundas que podem levar
a consciência a regiões que não fazem parte da onda de tempo principal. Essas ondas de tempo
passadas eram úteis como ferramentas temporárias de treinamento para a sobrevivência, mas
agora estamos indo além da sobrevivência. Logo estaremos voando pela Galáxia sem medo em
nosso corpo.
Tzolk'in criou um jogo chamado história para nós jogarmos, para que pudéssemos atingir a
sincronização do cérebro. A grande piada é: a sincronização do cérebro é tudo de que
precisamos! Os maias, uma cultura estelar brilhante, foram escolhidos como guias para esse
processo de aprendizado. Eles concordaram, com a condição de que poderiam entrar e sair da
3D à vontade, já que não queriam ficar presos no tempo marcado da 3D. Os maias podem
aparecer na 3D à vontade (e realmente aparecem),
182
Alquimia das Nove Dimensões
assim como os Pleiadianos e muitos outros seres. Trabalhando com nossos chacras da coroa,
também podemos entrar e sair da 3D à vontade, porém poucos de nós atingiram esse nível. A
maioria das pessoas vai para reinos não-físicos por meio de seu corpo mental para obter
informações.
Estamos chegando ao fim desse longo jogo, quando a Ativação no Centro Galáctico abre nossa
coroa. O restante de nosso tempo até 2012 será realmente memorável; o trabalho com a mente é
onde já temos a maior habilidade. Agora precisamos discernir — e dominar — as freqüências.
Conforme a ciência começa a descrever de forma muito bonita a Via Láctea — e diversos
mestres maias viajaram no tempo até a 3D para nos ensinar a jogar—, a humanidade vai
começando a entrar na Galáxia. Como o Centro Galáctico está conectado com todas as estrelas
da Via Láctea e nossa mente está plugada ao centro, seres de muitas dimensões estão unificando
sua consciência conosco conforme processamos o trauma passado em nosso corpo. Somos
sólidos e podemos sustentar qualquer freqüência que chegue aqui e todos os seres querem
vivenciar nossa história. Os Ps dizem que podemos nos beneficiar dessa fusão interdimensional
conhecendo as qualidades das nove dimensões; mais importante que isso, aprendendo qual a
sensação transmitida por cada um. As sensações são campos da 4D até a 9D que ressoam em
nosso sistema nervoso. Pense na faixa de inteligência complexa no eixo vertical
nonidimensional, incluindo o poderoso buraco negro. Estamos todos sentindo a intensificação
da onda de tempo de 2012. Esse processo começou para mim em 1982, quando meus
antepassados entraram em contato comigo para que eu pudesse ajudar nos preparativos para as
celebrações da Convergência Harmônica em 1987.
O calendário maia tornou-se agora o manual de instruções do potencial humano e é uma das
poucas coisas na 3D que fazem algum sentido. E uma imensa onda de tempo que funciona como
um magneto no céu e que está nos puxando para um novo estágio de desenvolvimento, a
apoteose da biologia da Terra. Nós somos o pináculo, e a transmutação de nossa mente réptil
nos mandará às estrelas se pudermos aprender a respeitar nosso planeta. Em Biocosm: The New
Scientific Theory of Evolution: Intelligent Life Is the Architect ofthe Universe (2003) o escritor
científico James N. Gardner apresenta sua "Hipótese do Bíocosmo Egoísta": o cosmos está
concentrado, de forma egoísta, em sua própria auto-replicação.
Da mesma maneira, Gardner cita o astrônomo Edvvard Harrison, cuja teoria diz que nosso
universo foi projetado por mentes semelhantes à nossa. Gardner postula que a vida e a mente
surgiram no Universo para que ele pudesse se regenerar e reproduzirl4j. Alguns físicos e
matemáticos vem es-
143. O dr. Edvvard Harrison sugere que nosso universo foi criado por formas de vida com inteligência superior de
outro universo, no qual as constantes da física foram finamente sintonizadas e são similares às nossas. Portanto,
talvez nossos descendentes no futuro distante possam ter o conhecimento e a tecnologia necessários para construir
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea 183
tudando as dinâmicas que estão surgindo na Terra e que parecem expressar o fim dos tempos
previsto no calendário. O conceito de atratores caóticos ■— formas avançadas de ordem que
influenciam estados menos organizados — é considerado um fator que poderia atrair esses
estados para um ponto final144. Para mim o espantoso é que, conforme nos aproximamos de
2012, fica mais óbvio que há milhares de anos os maias descreveram a data de nossa
emergência na Via Láctea em seu calendário.
Considerando a hipótese do Biocosmo Egoísta, seriam os maias ""as mentes semelhantes às
nossas" que nos projetaram? Será que é por isso que os maias conheciam a data de nossa
emergência? A vida na Terra não terminará: em vez disso, ela se expandirá na Via Láctea, coisa
que foi predita pela hipótese do biocosmo egoísta; "Universos-Bebês" serão inteligentemente
projetados e enviados para povoar o Universo.
A ciência da nona dimensão
Com as descobertas astronômicas de Galileu e Giordano Bruno a apenas 400 anos, os humanos
começaram a pensar em si mesmos como habitantes de um planeta que orbita em torno do Sol
junto com outros planetas. Antes disso, pensavam em si mesmos como pessoas que viviam na
Terra, no centro do universo. Há muitos indícios de que as pessoas há milhares de anos
compreendiam que a Terra orbitava em torno do Sol, mas mesmo assim usavam sistemas de
percepção geocêntricos. O que nos interessa aqui é nossa recente emergência da chamada "Idade
das trevas", durante a qual a Igreja tentou suprimir as novas teorias astronômicas queimando
Giordano Bruno na fogueira em 1600 d.C. Agora, conforme começamos a
"Universos-Bebês". A idéia é que o universo foi, na verdade, designado por mentes semelhantes às nossas e isso pode
acontecer novamente. James Gardner, Biocosm, 158-59. Obviamente, o livro de Gardner baseia-se no "Princípio
Antrópico", que postula que o Universo desenvolveu-se até o nível atual para que nós, a humanidade, possamos
entender como ele funciona. Enquanto isso, muitos cientistas estão vasculhando o cosmos em busca de outros
sistemas que tenham se desenvolvido ao mesmo ponto que o nosso; atualmente, essa idéia domina a astronomia. Uma
análise muito detalhada do que é necessário para ir tão longe foi realizada pelo paleontólogo dr. Peter D. Ward e o
célebre astrônomo dr. Donald C. Brownlee. Eles publicaram suas conclusões em Rare Earth em 2000. Considerando
o tempo necessário para a evolução e a extrema probabilidade de que haja outras regiões habitáveis no Universo
(baseado na análise da natureza das galáxias e sistemas solares), esses autores concluem que somos os únicos. Essa
teoria daria apoio ao Princípio Antrópico e possivelmente estimularia os terrestres a prezar seu planeta. William S.
Broad, "Maybe We are Alone in the Universe", New York Times, 8 de fevereiro de 2000, F1. 144. Terrence McKenna
et ai., Trialogues at the Edge ofthe West, 33.
184
Alquimia das Nove Dimensões
realmente explorar a Galáxia, a Igreja defende a teoria do big-bang, como se Javé fosse a
explosão original!
Apesar das muitas discussões inflamadas a respeito do big-bang, físicos, astrônomos e
astrofísicos vêm mapeando com sucesso o Universo desde os anos 50. Eles penetraram na
verdadeira natureza de nossa Galáxia e nosso lugar nela, possivelmente no momento exato para
antecipar a singularidade de 2012. Os físicos planejam ligar o Grande Colisor de Hádrons do
Fermilab ou do CERNS com sete vezes mais energia em 2007, o que produzirá (se a teoria das
supercordas estiver correta) buracos negros em miniatura!145
Cada vez mais pessoas sabem que vivemos na Terra, que orbita em torno do Sol, que orbita em
torno da Via Láctea. Outras estão começando a perceber que as Galáxias de Andrômeda e a Via
Láctea são as maiores de nosso aglomerado local e que orbitam em torno do superaglomerado
de Virgem, que não está em movimento. Todos os outros superaglomerados estão se afastando
de nós de forma tão simétrica que descobrimos que estamos no centro da expansão cósmica146.
Muito embora estejam ocorrendo muito mais descobertas, já sabemos muito sobre o nosso lugar
na Galáxia, não importa a idade que ela tenha. Até 2002, pensava-se que Andrômeda era duas
vezes maior que a Via Láctea, mas desde então um novo anel exterior de estrelas da Via Láctea
foi detectado em 2002147. Estima-se que esse anel seja dez vezes mais espesso que o restante da
Galáxia e que tenha 120.000 anos-luz de diâmetro (um ano-luz é a distância que a luz viaja em
um ano, o que eqüivale a 9,5 trilhões de quilômetros). Assim, a Via Láctea é, de longe, a maior
Galáxia de nosso aglomerado e, mais misteriosamente ainda, todas as outras Galáxias estão se
afastando de nós. Uma estranha exceção, Andrômeda está se movendo rapidamente em direção
à Via Láctea; as duas Galáxias estão dançando com a gravidade, como gêmeas gigantes no
céu148.
145. Dennis Overbye, "Other Dimensions? She's in Pursuit", New York Times, 30 de setembro de 2003, Ciência, Fl.
146. Brian Swirame nota que o omnicentrismo de nosso superaglomerado significa que estamos exatamente no centro
do Universo, que está centralizado em sua própria expansão: "O início está centralizado em si mesmo em cada lugar
de sua existência... Existir é estar no centro do todo complexificante". Brian Swimme, The Hidden Heart ofthe
Cosmos, 81-86.
147. John Noble Wilford, "Astronomers Glimpse Objects, Open New Misteries", Miami Herald, 15 de janeiro de
2003, 12A. O cenário mais provável é que as estrelas do anel sejam vestígios de galáxias menores que se
aproximaram demais e foram capturadas pela gravidade dominante de nossa galáxia.
148. Ken Croswell, The Alchemy ofthe Heavens, 234; e Kenneth Chang, "Down on the Galactic Highway, a High-On
Collision Shapes Up". New York Times, 9 de maio de 2000, F5.
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea 185
Figura 32 — Possível aparência da Via Láctea vista do espaço.
Como astróloga, passo muitas horas visualizando a localização dos planetas que orbitam em
torno do Sol. Agora, quando me esforço, de minha localização vantajosa na Terra, para
visualizar a paisagem galáctica comigo dentro dela — que expansão de mente! Considere o
seguinte: podemos ver milhões de galáxias em torno de nós e definir se são discos ou espirais,
assim como seu tamanho, idade e população de estrelas. Porém, provavelmente nunca
conseguiremos olhar para nossa Galáxia de fora; mas sua aparência poderia ser semelhante à
figura 32. Sempre que olhamos para o céu noturno podemos olhar em direção a Sagitário e
observar o Centro Galáctico; ou podemos olhar na direção oposta através de Gêmeos para
contemplar nosso próprio braço espiral (a extremidade do braço de Órion) expandindo-se no
Universo; ou podemos olhar acima ou abaixo da extremidade do braço de Órion para ver além
da espessura do disco em que viajamos. Porém, não podemos ver a Galáxia inteira. Por muito
tempo, pensou-se que a Via Láctea era uma Galáxia em espiral, como Andrômeda, e a idéia
mais recente diz que somos uma Galáxia barrada, ou seja, os braços da Galáxia assemelham-se
mais a barras que a espirais149. Talvez nunca saibamos; entrementes, estamos no centro de tudo.
149. Ken Croswell, The Alchemy ofthe Heavens, 189-90.
186
Alquimia das Nove Dimensões
O centro da Galáxia é uma enorme protuberância, e os braços que irradiam a partir do centro
têm um plano central fino com uma região mais espessa acima e abaixo. Nosso sistema solar
localiza-se na área antiga do disco fino, a aproximadamente 27.000 anos-luz do centro. No
momento presente, estamos próximos ao perigaláctico, que é o ponto mais próximo do Centro
Galáctico durante a nossa órbita de aproximadamente 225 milhões de anos em torno dele150.
Conforme nos aproximamos, o ciclo da luz solar é alterado. Em novembro de 2003, o Sol
explodiu com a luz mais intensa já registrada, mas esperava-se que o período de 2002 a 2010
seria um período de atividade solar mínima151. Além disso, agora podemos espiar dentro do
Centro Galáctico e estudá-lo, embora haja um monte de poeira interestelar no caminho. Temos
uma boa idéia da localização do nosso sistema solar em relação às outras estrelas da Galáxia e
além, mas temos um trabalhão para ver dentro do animal Galáctico em que habitamos!
0 buraco negro da Via Láctea
Na abertura deste capítulo, os Ps observaram que o Centro Galáctico é um buraco negro, que é a
fonte do tempo no eixo vertical das 9D. É um "Núcleo giratório gravitacional que se manifesta
em ondas de tempo, as quais criam eventos na Terra." Os Ps dizem que a plena potência do
buraco negro está nos ativando neste momento, e estamos nos esforçando para compreender
essa imensa energia. Eles dizem que estamos sendo forçados a processar o trauma profundo e ir
além da simples sobrevivência porque o eixo vertical está transmitindo intensas ondas de
energia a partir do buraco negro. Quando todas essas informações vieram a mim em 1995, eu
não tinha idéia do que significava. Estudei astrofísica e fiquei cada vez mais fascinada pelo
buraco negro. Os cientistas suspeitaram, por mais de vinte anos, que houvesse um buraco negro
no centro da Via Láctea, mas isso não foi confirmado até 2002152.
150. Md., 60, 157.
151. As explosões solares em outubro e novembro de 2003 foram espantosas, já que ocorreram durante uma
chamada fase mínima. As explosões começaram uma hora depois do início da Lua Nova, em 25 de outubro, e se
intensificaram durante o eclipse da Lua Cheia de 8 de novembro. Antes dessas explosões solares, houve uma outra no
início de agosto de 1972, classificada como X-20, G-4, a mais alta classificação de todos os tempos — até 2003. Daí,
em 28 de outubro, houve uma segunda explosão X-20, mas essa foi classificada como G-5. Em 4 de novembro, houve
uma mega-explosão classificada como X-28, ao mesmo tempo em que o Sol desenvolvia também um grande buraco
coronal. Ver: www.spaceweather.com.
152. A confirmação do buraco negro no centro da Via Láctea veio no fim de 2002. Astrônomos que usavam o
telescópio de raios X Chandra fizeram imagens que "mostram
A nona dimensão: o buraco negro no centro âa Via Láctea
187
Figura 33 — Uma representação fantasiosa da energia do eixo vertical disparada do buraco negro na Via Láctea.
que ele é faminto e débil comparado aos buracos negros de outras galáxias". O buraco negro da Via Láctea passa a
maior parte de seu tempo emitindo raios X com energia comparável à do Sol. Porém, "ao menos uma vez por dia o
buraco negro repentiname-mente explode, emitindo rajadas de raios X de 10 a 45 vezes mais poderosos que toda a
energia do Sol". Nenhum outro buraco negro supermassivo exibiu esse comportamento, e o buraco negro pode estar
faminto de energia porque "explosões de estrelas próximas no passado afastaram a maior parte do gás e da poeira que
o alimentariam". Paul Recer, "Telescope Spots Supermassive Black Hole", Miami Herald, 7 de janeiro de 2003, 8A.
Como o Chandra só conseguiu fazer essas imagens em 2003: 1) Não temos como saber se esse novo comportamento
está possivelmente ligado ao alinhamento galáctico, e 2) Pergunto-me se seria possível ver esse fenômeno
parcialmente, se não totalmente, por causa do Solstício de Inverno galáctico. Qualquer que seja a resposta, estamos
descobrindo que vivemos em um universo muito violento.
188
Alquimia das Nove Dimensões
Imagens sensíveis de raio X capturaram o Centro Galáctico fulgu-rando em intensas erupções
todos os dias. O centro exato localiza-se as-tronomicamente a 27 graus de Sagitário. A partir
desse centro, ondas de rádio são emitidas do buraco negro "Sagitário A", que tem mais massa
que o Sol, mas não é especialmente grande. Um aglomerado de estrelas azuis chamado IRS 16
(fonte de infravermelho) reside acima do buraco negro. Esse aglomerado atira material no
buraco e a matéria ejetada atinge uma supergigante vermelha próxima — IRS 7 — fazendo com
que sua superfície gasosa se alargue em uma cauda, como um cometa. Esse complexo de
fulgurações estelares ao menos uma vez por dia por cerca de 90 minutos, irrompendo com
explosões de raios X de 10 a 45 vezes mais poderosos que a energia do Sol, e essas fulgurações
curtas são aparentemente únicas na Galáxia153.
Para compreender essas poderosas imagens, precisamos saber mais a respeito dos buracos
negros, que a ciência faz grande esforço para imaginar, já que fazem coisas estranhas com o
tempo. Um buraco negro se forma quando uma grande estrela experimenta um rápido colapso
gravitacional e é sugado em um funil, formado pela curvatura do espaço-tempo. Ele fica mais
íngreme conforme aumenta a densidade da matéria (figura 34). Uma vez que a matéria é sugada
para esse funil, ela é esmagada em uma densidade cada vez maior; mas, como a matéria é
energia, ela se torna uma singularidade — um ponto de tamanho zero — e depois reaparece em
um "universo diferente". Itzhak Bentov — uma das maiores mentes do século passado, que saiu
do jardim de infância e nunca voltou para a escola — disse que aquilo que acontece no
"universo diferente" é um buraco branco, que ele concebe como um novo universo15*.
Com minha pesquisa e minhas aulas, cheguei à idéia de que seremos propelidos para um novo
universo em 2012. Essa idéia é apoiada pela hipótese do Biocosmo Egoísta de James N.
Gardner. E se os físicos realmente criarem buracos negros em miniatura nos aceleradores de
partículas em 2007, o que isso fará com o tecido 3D da Terra? Nossos alunos estão tendo
respostas sinestésicas a essa idéia, como se o sentissem em seu corpo.
Para nós é difícil imaginar essa idéia, assim como para os cientistas foi difícil encontrar um
modo de descrever os buracos negros, porém Bentov já tinha imaginado um conceito similar em
1977 (figura 35).
Bentov observa que, com esse modelo, uma vez que tenhamos um buraco negro, teremos um
buraco branco (já que matéria é energia), e ele chama ao ponto de ligação núcleo, que marquei
no diagrama como 2012, o final do calendário maia. O núcleo é um ponto de referência para
153. Ken Croswell, The Alchemy ofthe Heavens,195-97; e Paul Recer, "Telescope Spots SUpermassive Black Hole",
Miami Herald, 7 de janeiro de 2003, 8A.
154. Itzhak Bentov, Stalking with the Pendulum, 134-39.
w

A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea


189
O círculo sem volta (Horizonte de eventos)
Luz escapando
Espaço-tempo altamente curvado
Singularidade
Figura 34 — Matéria sugada pelo horizonte de eventos no funil de um buraco negro que se torna uma singularidade.
Adaptado de Stalking the Wild Penduium, Itzhak Bentov, p. 136.
Universo Antigo Novo Universo
2012
Figura 35 — Um buraco negro como um universo antigo que surge como um buraco branco em um novo universo.
Adaptado de Stalking the Wild Penduium, Itzhak Bentov, p. 136.
190
Alquimia das Nove Dimensões
Caindo em um buraco negro: Se você caísse em um buraco negro, a diferença entre a atração gravitacional em sua cabeça e nos pés
seria tão forte que o esticaria como um espaguete.
Horizonte de eventos: O "limite" gravitacional do buraco negro além do qual a luz não pode escapar. Uma vez cruzado, não tem volta.
Olhando para trás: Se você pudesse olhar para trás à ^
medida que caísse, veria a história futura do Universo passar diante dos seus olhos. Mas assim que adentrasse o Horizonte de Eventos,
não conseguiria comunicar nada que tivesse visto a alguém do lado de fora.

'-mmw
Espaço e tempo:
A rede derrota a distorção
do tempo e do espaço.
Esquecimento:
À medida que se aproximasse da singularidade no centro, você sentiria a si mesmo sendo estraçalhado átomo por átomo.
igularídade: Neste ponto, tudo o que sabemos do universo entra em colapso.
Figura 36 — Caindo em um buraco negro. Adaptado de Secrets ofthe Universe, TM International Publishers, AB, Carta 14.
quando o tempo começa, a partir dali, podemos descrever melhor o desenvolvimento da matéria
a partir da radiação para átomos e Galáxias. Nesse modelo, o tempo é simplesmente uma
medida de distância, uma dimensão que se sobrepõe a nossas três dimensões espaciais. Esse
modelo funciona bem com o modelo da relatividade de Einstein, mas permite muito mais do que
quatro dimensões155.
Bentov nota que o tempo não flui para nenhum lugar, ele apenas é; a matéria é aquilo que se
move. No modelo nonidimensional, a dimensão que emerge a partir do núcleo é o topo do eixo
vertical. O que me fascina é que o modelo de Bentov descreve o tempo de modo similar ao
conceito Pleiadiano. Bentov observa que, conforme nos movemos no espaço, estamos também
nos movendo no eixo temporal, que é exatamente a mesma coisa que a onda de tempo do
calendário maia156. Bentov nota que o que está se expandindo é nosso espaço-tempo, e a maior
taxa de expansão ocorre no ponto em que a matéria reverte a direção no núcleo conector entre o
buraco negro e o buraco branco157. Os cientistas chamam a extremidade
155. Md., 136-40.
156. Md., 137.
157. Md., 136-40.
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea 191

Figura 37 — Átomos de gás atraídos pela gravidade do buraco negro fluem de todas as direções para o buraco.
Adaptado de Black Holes and Time Warps, Kip Thorne, p. 24.
exterior do funil do buraco negro "Horizonte de eventos", que é o limite além do qual a luz não
pode escapar (figura 36). Uma vez que a matéria o tenha cruzado, ela é sugada pelo buraco.
Dizem que, uma vez sugado, se você pudesse olhar para trás veria a história futura do Universo
passar diante de seus olhos, mas uma vez lá dentro seria incapaz de comunicar qualquer coisa
que visse ali para uma pessoa que estivesse fora.
Conforme você se aproximasse da singularidade, o ponto em que sairia em outro universo,
sentiria estar sendo estraçalhado átomo por átomo. Então, na singularidade, tudo o que você já
soube sobre o Universo é destruído. Os cientistas chegaram a essa conclusão porque estão
desesperada-mente amarrados à teoria do big-bang, que recebeu o selo de aprovação do
Vaticano. Nesse meio tempo, Bentov esclareceu o caso; um novo universo é criado, como
sempre foi, eternamente. É por isso que há pouco a temer a respeito de 2012 e ainda menos
razão para levar a sério a violenta teoria do big-bang.
O renomado teórico da física Kip Thorne observa que a gravidade do buraco negro puxa átomos
de gás de todas as direções do espaço inte-restelar em direção ao centro do buraco negro (figura
37). Esses átomos se aceleram conforme se aproximam do centro — mais rápido, depois
extremamente rápido, depois quase tão rápido quanto a velocidade da luz.
192
Alquimia das Nove Dimensões
Longe do buraco eles produzem ondas eletromagnéticas (EM) que oscilam vagarosamente
(ondas de rádio); quando ficam mais próximas, as ondas EM são a faixa de cor que vai de
vermelho a violeta, como um arco-íris radial; em seguida, vibram muito rápida como raios X e,
finalmente, conforme aceleram ainda mais, produzem raios gama158. Permita-se visualizar os
átomos superquentes fluindo para dentro do buraco absolutamente negro. Esse é o vórtice radial
de energia da 9D que gera o eixo vertical da 10D da Terra e que está intensificando nossa
consciência neste momento.
Ondas de tempo e bombardeios de raios gama
Relembrando o que os Ps diziam sobre o tempo e o Centro Galáctico: eles emitem ondas de
tempo que criam, na Terra, eventos que refletem a Luz ou a inteligência da Mente Divina. Nós,
humanos, exploramos essas ondas de tempo quando seguimos nossas fascinações, as quais nos
incitam a buscar o espírito no mundo. Os mestres indígenas nos ensinam que podemos encontrar
nosso centro — a fonte do espírito no mundo — orando para as sete direções sagradas. Os Ps
dizem que quando nos centralizamos com as direções sagradas criamos acesso direto ao eixo
vertical nonidi-mensional; é o único modo como podemos lidar com as forças de alta energia.
Devemos estar centrados na 3D. As implicações lógicas dessas conexões e da centralização é
que temos a capacidade de viajar pela Via Láctea, Andrômeda e qualquer outro lugar no
Universo. Isso é absolutamente verdadeiro, mas a implicação mais espantosa de puxar e unir
todos esses complexos fios é que a Terra será ativada pelo núcleo galáctico de 1987 a 2012,
quando nosso mundo emergirá em um novo Universo.
Outra coisa espantosa que os Ps disseram foi que, em 1998, as ondas de samadhi da 9D
começariam a alterar radicalmente a natureza. Para meu espanto — muito embora eu mal
estivesse consciente, pois meu filho Matthew acabara de morrer — o que os Ps disseram foi
confirmado. Um tremendo bombardeio de raio X e raios gama de uma magnetar (uma estrela
colapsada que provavelmente tem a massa maior que o Sol e está comprimida em um diâmetro
de 20 km) atingiu a Terra em agosto de 1998159. Por 10 minutos o Céu estremeceu de tanta luz,
que desligou os instrumentos científicos normais, mas foi vista por muitas pessoas no
158. Kip Thorne, Black Holes and Time Warps, 24-26.
159. "Star Zaps Earth with Super X-Rays", New York Times, 27 de agosto de 1998; e Charles R. Eisendrath, "The
Light Fantastic", New York Times, 6 de outubro de 1998 (sem referências de página para ambos os artigos).
Obviamente, esse fenômeno pode ter sido disparado ou tornado visível graças ao alinhamento de nosso sistema solar
com o plano da Galáxia, em 1998.
A nona dimensão: o buraco negro no centro da Via Láctea 193
Céu na madrugada. O que é ainda mais significativo é que esse momento foi a primeira
mudança física observada em nossa atmosfera vinda de uma estrela diferente do Sol. Em 27 de
agosto de 1998, às 5:22 da manhã, EDT, o ataque repentino fez com que nossa ionosfera se
encolhesse de sua maior altura noturna para a sua menor altitude diurna! A noite se transformou
em dia. Notavelmente, a resistente atmosfera da Terra protegeu a superfície de ser esturricada
pelos raios gama. Os cientistas observaram que bombardeios cósmicos de raio X mais próximos
da Terra podem ter sido a causa de extinção de espécies terrestres no passado, relacionados
também a estágios rápidos de uma nova evolução, como o início do período Cambriano, há 540
milhões de anos. Sinto-me confortável em sugerir que nós, humanos, experimentamos um golpe
de evolução de alta energia em 1998 que talvez acabe por ser considerado o iniciador de um
novo estágio de consciência evolucionária.
Em 1996, os cosmologistas também descobriram que a expansão do Universo está se
acelerando, o que destrói a teoria do big-bang. Em 1998, propuseram que a aceleração cósmica
pode ser um efeito de outro universo160. Daí, em 2002, os astrônomos anunciaram que
repentinamente, em 1998, o campo gravitacional da Terra começou a ficar mais forte no
Equador e mais fraco nos pólos. Uma misteriosa protuberância formou-se no Equador durante
1998, o que representa uma mudança significativa161. E, em 1998, os físicos sugeriram que a
gravidade é comparável às outras três forças fundamentais porque é diluída por sua propagação
por meio das dimensões invisíveis162. Alguma coisa grande estava ocorrendo em 1998,
exatamente como os Ps haviam dito em 1995.
Esses conceitos são perturbadores porque suas implicações são espantosas e muito novas.
Enquanto eu ensinava este material e acompanhava as notícias científicas, fiz muito esforço para
compreender essas coisas eu própria163. Meu trabalho, de 1995 a 2003, também envolveu
pesquisas
160. James Glanz, "Theorists Ponder a Cosmic Boost from Far, Far Away", New York Times, 15 de fevereiro de
2000, Ciência, F5.
161. "The Strange Case of EarÜYs Net Girth", Discover Magazine, janero de 2003, 52.
162. Dennis Overbye, "Other Dimensions? She's in Pursuit", New York Times, 30 de setembro de 2003, Ciência, Fl.
163. Carl Johan Calleman, The Mayan Calendar and the Transformation of Conscious-ness, 125. Como uma Anciã
Maia Internacional, sou uma líder cerimonial, não uma Guardiã do Dia ou uma especialista no calendário maia.
Alquimia das Nove Dimensões usa o calendário maia para a cronometragem da evolução planetária e a obtenção da
consciência nonidimensional pela humanidade. Para um livro verdadeiramente revolucionário sobre o Calendário
Maia, recomendo The Mayan Calendar and the Transformation of Consàousness, de Carl Johan Calleman, Ph.D.,
publicado em 2004. Não tive tempo para integrar esse livro com Alquimia das Nove. Dimensões, por isso, gostaria de
citar os pensamentos de Calleman a respeito de Tzolk'in porque eles expressam um conhecimento muito profundo a
respeito do calendário maia. "O
194
--------■---------------------------Alqmmiaâas Nove Dimensões
ZhZ tTJã7lantKações- Qua"do me sentei para escrever este livro, há Tve d,rZ, ' tSCObn.qUe nã° P°deria
^quer começar a descreve as cTulos nas nS T ^ ^ ^^ CaPazde -plicar como e porque os coedeIrTJ
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°, ° ° P°- Nas planta-modeío SS pnnC1Pal7ente na ^glaterra, os círculos têm
demonstrado o Ts No "™ ldimensional ano a
PÓs ano em padrões cada vez mais complexos^ No
próximo capitulo, que inicia a segunda parte, considero o fenômeno dos círculos e como se
relaciona às nove dimensões
Cnado parece ter concluso que o tzolkin [sic] é o padrão ótimo da criação, o padrão por trás da evolução de todas as
co.sas. Essa percepção dos maias e dos méxicos [povos indígenas do México], de que o tzolkin é um padrão de luz de
filtragem que perme,a o Universo e busca expressão em muitos níveis diferentes, é uma de sua maiores contribuições
para a espiritualidade humana
"Para resumir, o tzolkin é um código que descreve um programa divino pré-confi-gurado para as oscilações da
Arvore Mundial, programa concebido alémdo esp -ço e do tempo. O tzolkin e muito ma.or e mais profundo que
qualquer ciclo lunar biorritmo ou fase solar. Em um nível mais profundo, o tzollin é atempor S suas energias mutáveis
criam nossa experiência de tempo, deve ser óbvio que o tempo e umat ilusão e que nao tem existência independente
da criação divina O tzolkmT mais do que qualquer outra coisa, o padrão por trás de todos os ritmos e de toda â
e ae toaa a
estruturação das energias."
PARTE DOIS
VIVENGIANDO AS NOVE DIMENSÕES
"......Illllllillilllllllllillll IIIIIIIIIIIIIIÍIIIIM«»BM1MMII«M«MIMMWMWMWMMM^^^^

Agora você tem uma compreensão básica dos códigos dimensionais e de como a ciência explora
os reinos visíveis e invisíveis. Enquanto a ciência e os Pleiadianos nos incitam a alongar nossa
mente além do mundo sólido que parece fixo no espaço e no tempo, os Fazedores de Círculos
em plantações estiveram pintando os campos (principalmente na Inglaterra) com uma espantosa
geometria nonidimensional, como se de alguma forma Pitágoras houvesse aprendido a voar! A
interação com os Pleiadianos e os Fazedores de Círculos pode ser uma jornada paralela; nada
neste planeta, nos tempos modernos, oferece tanto conhecimento a respeito da forma
nonidimensional quanto os círculos nas plantações.
As nove dimensões penetram nosso mundo e nos inspiram a expandir nossa consciência; um
bom modo de fazê-lo é explorando os círculos e a cura da mente e do corpo. Perceba que,
enquanto os construtores de círculos estiveram despertando a Terra viva, uma grande onda de
cura men-te-corpo veio ocorrendo. Milhões de clientes e milhares de curandeiros estiveram
explorando antigas técnicas que nos ensinam a usar nossa mente e nosso eu mais elevado em
prol da saúde e do bem-estar. O modelo nonidimensional facilita muito a cura da mente e do
corpo, razão pela qual os curandeiros estão sempre presentes durante nossas Ativações.
O capítulo final é a exploração da cura e das nove dimensões feita por Gerry, já que devemos
começar com nossa própria cura e nossa própria jornada pessoal com esse material.
CAPITULO DEZ
Círculos nas plantações e as nove dimensões
"Os círculos nas plantações são as boas novas na Terra, enquanto os buracos negros são as boas novas
na Galáxia."
Barbara Hand Clow
Os círculos nas plantações são o fenômeno mais misterioso que está acontecendo na Terra neste
momento, pois símbolos geométricos estão aparecendo nos campos de trigo e colza* em quatro
condados na Inglaterra, conhecidos coletivamente por Wessex, e por todo o mundo. Esses
símbolos complexos muitas vezes se parecem com a arte megalítica, como as espirais de
Newgrange, e com a arte indígena mais recente, como a dos Hopi, dos aborígines australianos e
dos Dogon. Alguns círculos baseiam-se em complexa geometria fractal e nas proporções áureas.
Os círculos nas plantações estão profundamente conectados com as informações que tenho
recebido dos Pleiadianos desde o início dos anos 80, e também com minha pesquisa sobre a
recente teoria das supercordas. No modelo pleiadiano e na teoria das cordas, a décima dimensão
(10D) é uma espécie de ativador vertical das nove primeiras dimensões, estrutura essa que
também esclarece boa parte dos círculos nas plantações. Tenha em mente que os Ps dizem que
estamos prontos para ativar nove dimensões dentro de nosso corpo, não dez, onze ou mais. Para
mim, a 10D é o eixo vertical que sai do centro da Terra e vai até o buraco negro no Centro
Galáctico; essa décima dimensão gera as nove dimensões que conseguimos perceber.
Gostaria de compartilhar minhas ligações pessoais com os Fazedores de Círculos, com letra
maiúscula porque penso neles como a Luz. A contemplação dos círculos aumentou em muito
minha capacidade de compreender todas as nove dimensões, e os círculos se tornaram
progressivamente mais complexos e multidimensionais a partir de 1995, ano em que Edward
Witten
* N. E.: Colza - variedade de couve comestível (Brassica Campestris) que no inverno serve de ferragem, e cuja
semente fornece óleo.
197
198
Alquimia das Nove Dimensões
corretamente descreveu a teoria das cordas. Círculos recentes com complexos desenhos
trigonométricos e fractais vêm espantando os pesquisadores, e a decodifícação da forma como
são feitos já foi realizada. Os ciclos nas plantações são as boas novas na Terra, enquanto os
buracos negros são as boas novas na Galáxia. Os pesquisadores vêm decifrando as mensagens
dos círculos e, baseados em uma porção de dados experimentais, formularam teorias científicas
específicas descrevendo como eles são formados.
Como eu ouso dizer quem eu acho que está entendendo esse grande mistério? Por causa das
minhas relações com os Pleiadianos, acredito que compreendo exatamente o que está
acontecendo.
Os Fazedores de Círculos estiveram profundamente envolvidos em meus escritos desde o início.
Sempre que escrevia um livro, logo que o sentimento dele aparecia, eu realizava uma escultura
ou uma série de símbolos para me ajudar a trazê-lo para a 3D. Para este, usei um altar com um
cristal de registro, os cinco sólidos platônicos, uma estatueta de Krishna e pedaços de coral em
espiral que exibem a Proporção Áurea. Enquanto eu escrevia Heart ofthe Christos (1989), The
Liquid Light ofSex (1991), Sig-net ofAtlantis (1992) e A Agenda Pleiadiana (1995), alguns dos
símbolos que usei para descrever esses livros apareceram ao mesmo tempo na Inglaterra.
Descreverei apenas algumas dessas notáveis sincronicidades, como em Signet ofAtlantis e o
círculo "Barbury Castle" (ver figura 38). Anos após essa sincronicidade de 1991, percebi que o
círculo Barbury Castle era uma demonstração da geometria nonidimensional, que analisarei com
a ajuda de Freddy Silva baseando-me em seu monumental Secrets in the Fields (2002). Barbury
Castle foi um salto quântíco no desenho de círculos já em 1991, quando sua sutil complexidade
impressionou a todos.
Durante essa jornada, muitas vezes me perguntei quem está ensinando quem e, racionalmente,
minha conexão com os fenômenos realmente
Figura 38 — 0 tetraedro Barbury Castle (1991), próximo ao forte na montanha de Barbury Castle, na região de
Swindon, Wiltshire, Inglaterra.
Círculos nas plantações e as nove dimensões 199
parece inacreditável. Felizmente, participei de algumas conferências sobre círculos nas
plantações, nas quais fui capaz de demonstrar e testar esses vínculos em público, mais tarde
verificados por especialistas. Em uma conferência sobre os círculos nas plantações patrocinado
pela Power Place Tours em 1997, meus alunos e alguns professores meditaram com símbolos
que eu desenhei e, em seguida, versões deles apareceram nos campos três vezes nas semanas
seguintes (ver capítulo 11). Ninguém se espantou mais do que eu! Esses acontecimentos foram
testemunhados e confirmados pelos importantes pesquisadores de círculos nas plantações Colin
Andrews, John Michell e Teri Weiss. Ao compartilhar essa experiência, estou enriquecendo o
crescente banco de dados que prova que os Fazedores de Círculos se comunicam diretamente
com alguns pesquisadores164. Minha história acrescenta informações fundamentais e as
espantosas conclusões descritas neste capítulo.
Sei que muitos de nós têm recebido essas delicadas transmissões de círculos nas plantações em
nossa consciência. Quando novos símbolos são transmitidos a partir da Luz da 8D, todas as
pessoas da Terra são transmu-dadas por eles, enquanto a própria Gaia se rejuvenesce. Os povos
indígenas trabalham com calendários para prever os momentos de revelação, de modo a
observar os símbolos da 8D que poderão despertar sua memória celular e refazer a ponte
humana para os mundos sutis. Nossa época tem sido muito sombria desde 11 de setembro de
2001. Em 1989, minhas irmãs e irmãos maias freqüentemente diziam que eu não fazia idéia de
quão sombrias as coisas se tornariam, e estavam certos. Muitas vezes os Fazedores de Círculos
afastaram-me do desespero extremo.
Convergência Harmônica: 16-17 de agosto de 1987
Os Fazedores de Círculos estão orquestrando o despertar iniciático progressivo de nossa
espécie, já que somos Guardiões de Gaia. Esse des-
164. Em relação à comunicação direta dos Fazedores de Círculos com os pesquisadores, pode ser isso ou os
pesquisadores talvez estejam muito sintonizados com os ciclos do tempo. E legendário que as artes do Quadrivium
pitagórico — o número como harmonia musical aritmética, astrologia, astronomia e geometria — permeiam a bruma
da Terra quando as Grandes Eras mudam, como por exemplo durante nossa atual transição para a Era de Aquário.
John Michell e Christine Rhone observam que os números existiam como arquétipos não-manifestos antes que
houvesse qualquer coisa para se quantificar. O pensamento do Criador era um harmonioso código de número, a partir
do qual se desenvolveram todas as forças e fenômenos da natureza. John Michell e Christine Rhone, Twelve-Tribe
Nations and the Science ofEnchanting the Landscape, 82. Conforme saímos da Era de Peixes, Michell e Rhone
descrevem o recente advento dos círculos nas plantações como um sinal de que o Quadrivium está se estampando na
Terra novamente (137).
200
Alquimia das Nove Dimensões
pertar está marcado pelo misterioso calendário maia, que foi registrado em pedra nos templos
maias no México e na Guatemala há milhares de anos. Um ponto decisivo no calendário ocorreu
em 16-17 de agosto de 1987 — a sincronização galáctica — que foi o ponto de mudança para os
últimos 25 anos no calendário. José Argüelles e os professores indígenas realizaram um apelo
por uma cerimônia planetária — a Convergência Harmônica — para que nós, humanos,
pudéssemos receber transmissões em alta freqüência do centro da Via Láctea165. Argüelles
acredita que, em 1987, a humanidade começou a vibrar em ressonância com o centro da Via
Láctea, que pulsa com raios gama. Isso é o mesmo que dizer que o eixo vertical da 10D
originado no buraco negro acelerou o núcleo de ferro cristalino da 1D.
Gerry e eu estávamos profundamente envolvidos nas cerimônias de 1987 junto com mais de
100.000 indígenas em Teotihuacan, no México. Desde então, as cerimônias durante os
equinócios e solstícios têm sido realizadas fielmente pelos maias, como serão até 21 de
dezembro de 2012. Esse significativo fenômeno cultural não teve nenhuma divulgação, mas a
cada ano um milhão de indígenas lotam Teotihuacan e as estradas que levam até lá para realizar
cerimônias durante o equinócio de primavera166. Durante as Cerimônias Iniciáticas Maias de
1989 com Hunbatz Men, viajamos de Palenque até Chichén Itzá e nos encontramos com os
anciãos tribais de cada região. Durante a culminação em Chichén Itzá, foi profetizado que
Quetzalcoatl apareceria no Céu quando a serpente descesse a pirâmide. Quando as cerimônias
do cachimbo foram terminadas aos pés da serpente que descia e a Lua Cheia se ergueu enquanto
o Sol se punha, o asteróide 1989-A zuniu sobre mais de 40.000 pessoas em um bramido que
sacudiu o ar e caiu no mar a pouca distância da península de Yucatan. Era o esperado retorno de
Quetzalcoatl, a serpente sagrada. Os astrônomos, mas não Hunbatz Men nem os maias, ficaram
surpresos com esse asteróide tão próximo167.
165. José Argüelles, The Mayan Factor.
166. Em relação às cerimônias que ocorrem em Teotihuacan, Alberto Ruz Buenfíl orientava cerimônias junto
comigo em 1989, em Uxmal, quando me contou a respeito do número de celebrantes em Teotihuacan nos equinócios
de primavera.
167. Hunbatz Men visitou nossa casa em Santa Fé em janeiro de 1989 para conversar a respeito do Tour Iniciático
Maia, que estava próximo. Como eu daria aulas durante o tour sem Gerry, ele queria saber o que Hunbatz estava
planejando fazer, por isso, perguntou. Hunbatz respondeu: "Nós, Maias, vamos mover o Sol". Antes que pudéssemos
imaginar o que ele queria dizer, um brilhante arco branco de eletricidade saiu de uma tomada na sala de jantar, que
era contígua, entrou em outra tomada, na sala de estar, e ficamos sem luz! Felizmente, um eletricista chegou em
pouco tempo e, depois de olhar a caixa de disjuntores, saiu da garagem com uma expressão confusa no rosto. Disse:
"Aconteceu uma coisa totalmente impossível! Os fios dessas tomadas que chegavam no disjuntor derreteram e se
fundiram". Depois, quando meu filho Tom e eu chegamos no aeroporto da Cidade do México logo antes da excursão,
explosões
Círculos nas plantações e as nove dimensões 201
Em virtude dessa incrível experiência, tenho prestado atenção desde então a mudanças na Terra
que estejam sendo causadas por nossa ressonância com o Centro Galáctico; o círculo nas
plantações são um sinal mais importante e consistente dessa progressão. Os primeiros círculos
simples começaram a aparecer no fim dos anos 80, embora tenha havido relatos ocasionais de
círculos simples desde 1680. Logo após a Convergência Harmônica eles se tornaram mais
complexos e, depois de 1998, ficaram extremamente complicados. De acordo com a astrofísica,
em 1998 o plano de nosso sistema solar entrou em alinhamento com plano de nossa Galáxia.
Isso causou uma extrema mudança de freqüência (ver capítulo 9), que está sendo documentada
pelos Fazedores de Círculos. Freddy Silva observa: "Durante as estações de 1998 e 1999 houve
uma oscilação de ânimo, como se um novo tipo de energia houvesse se instalado dentro da
Terra. Essa energia foi refletida nos círculos nas plantações: eles pareciam mais agitados, alguns
mais disrupti-vos ao corpo que o normal. Em outros, o véu entre o visível e o invisível parecia
mais fino que nunca. A disposição entre as pessoas, particularmente a competição entre os
"especialistas" em círculos nas plantações, era abra-siva, confrontativa e mais polarizada que
nunca. Uma nova onda de círculos apareceu, com desenhos que não se encaixavam nem à mão
reconhecível de humanos nem à vontade dos Sentinelas. O que mudou?"168.
Os pesquisadores da consciência levaram a sério a Convergência Harmônica, já que tantas
mudanças preditas de fato aconteceram desde 1987. Os pesquisadores também vêm tentando
compreender o que poderá acontecer no fim do calendário maia, em 2012. Estranhamente,
poucos pesquisadores do calendário maia prestaram atenção ao alinhamento de nosso sistema
solar com o Centro Galáctico em 1998. Ironicamente, cientistas respeitados relatam que a Terra
exibiu mudanças estranhas em 1998169 e
solares em massa no início de março de 1989 haviam deixado a cidade sem luz. Desde então, vivi muitas situações
em que os xamãs maias (assim como outros xamãs indígenas) influenciaram o Sol e as forças elétricas. Hunbatz me
disse que eles sabiam que o asteróide — Quetzalcoatl — viria na culminação das cerimônias de 1989 por causa de
um alinhamento com o Sol medido pelo Templo de Ias Munecas, próximo a Mérida, e segundo calendários secretos
que Hunbatz recebera de seu tio.
168. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 285.
169. Em relação às mudanças na Terra em 1998, de 10.000 anos atrás até 1998 as regiões de alta latitude estiveram
ricocheteando com o peso das geleiras, o que fez com que a massa da Terra se movesse gradualmente em direção aos
pólos. Essas mudanças são monitoradas medindo-se como a gravidade da Terra afeta a órbita dos satélites.
Repentinamente, em agosto de 1998, o campo de gravidade começou a ficar mais forte no equador e mais fraco nos
pólos e a rotação da Terra diminuiu levemente de velocidade. Além disso, supondo-se que as novas descobertas
refletem as mudanças no plano mental da Terra, baseado na descoberta, em 1996, de que a expansão do Universo está
se acelerando, os cosmologistas começaram a especular, em 1998, que a aceleração cósmica poderia ser um efeito de
outro universo. James Glanz, "Theorists
202
Alquimia das Nove Dimensões
estão tão encantados com as Galáxias e os buracos negros que estão se transformando em
místicos! Enquanto isso, os círculos nas plantações estão de fato descrevendo as mudanças nos
alinhamentos galácticos que se desdobram, como se fossem a caligrafia do calendário maia.
Esse é um tópico extremamente complexo, já que envolve fenômenos simbólicos e astrofísicos.
Porém, a história de nosso despertar para a mente galáctica pode ser entendida melhor
estudando-se o círculos nas plantações, já que os símbolos integram muitos mundos. Os maias
dizem que Deus — Hunab K'u — é Movimento e Medida, coisa que os Fazedores de Círculos
estão demonstrando. Realizamos a sincronização galáctica em 1987, a ressonância galáctica em
1998 e a cidadania galáctica nos será oferecida em 2012 — desde que então tenhamos atingido
a consciência multi-dimensional enquanto espécie. Desde 1998, nos tornamos ressonan-tes com
freqüências muito elevadas e, por volta de 2000, os Fazedores de Círculos começaram a fazer
desenhos baseados nas leis da trigonometria e da geometria esférica.
Conforme prosseguimos nessa busca, você pode estar se perguntando por que a maioria dos
círculos aparece na Inglaterra e não no México. Os Ps dizem que o vórtice central da ignorância
patriarcal localiza-se na Inglaterra, ao passo que o povo mexicano já sabe o que está por vir.
Além disso, a planície de Salisbury tem características geomânticas muito inco-muns, que têm
sido utilizadas para o aperfeiçoamento da consciência pelos humanos há milhares de anos em
locais sagrados como Stonehenge.
O livro mais abrangente e inspirado que já li até hoje sobre círculos é Secrets in the Fields, de
Silva. Baseado em seu exame das pesquisas científicas que se acumularam pelos últimos vinte
anos e em seu estudo da interação humana com os círculos, a teoria de Silva disse que o círculos
estão ativando a grade de energia da Terra e os locais sagrados. Resumirei suas teorias sobre a
confecção de círculos e também compararei algumas das conclusões de Silva com minhas
próprias experiências. Vou me concentrar naquilo que os Fazedores de Círculos estão nos
comunicando a respeito do calendário maia, já que ele vai terminar em menos de dez anos e os
círculos nas plantações estão intimamente ligados a ele. Os caçadores de círculos estão
transmitindo códigos geométricos e nos inspiram a abrir nossa consciência de acordo com as
marcações do calendário. A contemplação de Tzolk'in — o Deus maia do tempo, que deu aos
maias um calendário — é a bem-aventurança mística quintessencial. Os maias vêm à nossa
dimensão durante momentos especiais para compartilhar a Luz conosco. Quando a recebemos,
testamos nossa capacidade humana de despertar quando o universo nos disser que estamos
prontos.
Ponder a Cosmic Boost from Far, Far Away", New York Times, 15 de fevereiro de 2000, Ciência, F2. "Outro
universo" também poderia ser uma outra dimensão, como o Centro Galáctico da 9D.
Círculos nas plantações e as nove dimensões 203
Figura 39 — Girassol (2000), Woodborough Hill, próximo a Alton Priors, Wiltshire, Inglaterra.
Gomo são feitos os círculos nas plantações
Quando é hora dos Fazedores de Círculos se comunicarem com a Terra, um grande tubo de luz
desce do Céu, visível por apenas alguns segundos. Esses tubos foram vistos e fotografados
algumas vezes; há uma boa foto de um deles no livro de Silva170. Os tubos normalmente
aparecem entre duas e quatro da manhã, quando todo o mundo está dormindo e que também é o
momento em que o campo magnético da Terra está menor. As paredes desses tubos podem ser
visíveis porque são formadas pelo lado externo de bilhões de espirais vibrantes de luz que
formam a Proporção Áurea, a razão matemática que determina a ação da espiral (ver capítulo 6).
Os Fazedores de Círculos de fato criam impressões físicas nos campos, as quais causam grande
alvoroço. Uma vez que a mesma geometria
170. Freddy Silva, Secrets in the Fields, seção de fotos, 96, 140, 220.
204
Alquimia das Nove Dimensões
T
Figura 40 — Tubo de luz cruzando um campo, criando uma esfera vibrante de luz Adaptado de Secrets in the Fields,
Freddy Silva, p. 242.
pode ser vista facilmente em conchas e esqueletos, ninguém deveria se surpreender. A
visibilidade desses tubos de luz e as diversas espirais nos círculos são análogas à visibilidade
das espirais na natureza. A materia-lização ocorre por meio do giro ou movimento de espirais, e
os círculos nas plantações são coisas materiais. Uma vez que a grande força é atraída para a
Terra, os tubos de luz imprimem um círculo quando penetram um plano — a seara — no qual a
2D se une com a curvatura da superfície. O círculo verdadeiro é feito em segundos171. Os
cientistas estão penetrando
171. Judith Moore e Barbara Lamb, Crop Circles Revealed, 46-49.
Círculos nas plantações e as nove dimensões
205
Figura 41 — As dimensões superiores do tubo de luz gerando uma esfera em um campo. Adaptação livre de Secrets
in the Fields, Freddy Silva, p. 219.
nos mistérios profundos da Proporção Áurea atualmente, enquanto os Fazedores de Círculos
constróem expressões cada vez mais complexas dela
(figura 39).
A espiral da Proporção Áurea gira a energia de um estado para outro através de mudanças nas
faixas de freqüência172. Formas geométricas simples, como um círculo ou um quadrado, vibram
em freqüências menores, enquanto formas mais complexas vibram mais rápido. Cada faixa de
freqüência gera diferentes padrões geométricos, o que explica como pode
172. Ver: ascension2000.com/convergenceIII/c313.htm.
206
Alquimia das Nove Dimensões
haver tantos desenhos que se tornam cada vez mais complexos173. Testes científicos mostram
que houve um aumento exponencial dos círculos de alta freqüência desde 2000 e está mais
difícil testá-los com a tecnologia atual. Acredito que esse aumento de complexidade ocorre em
proporção direta com o despertar humano. Esses extraordinários círculos provam que os
embustes representam apenas uma pequena porcentagem deles — embora as fraudes em 2003
pareçam ter tomado sua vingança174.
Para resumir, o tubo de luz é uma massa de energia espiral que vem do Céu e entra na Terra. A
geometria da massa é determinada por faixas de freqüência, e o desenho do círculo reflete a
geometria esférica nestas faixas. Os círculos nas plantações mostram a criação em ação, e o
sistema nonidimensional atira muita luz sobre esses processos, além de sugerir um contexto para
a teoria das supercordas.
Quando a Luz da 8D se transforma em som na 7D, o som sobrevém no tubo de luz; muitas
pessoas já o ouviram e registraram. Muitas vezes, relata-se um trinado em alta freqüência,
enquanto alguns descrevem acordes celestiais requintados175. Esses sons normalmente estão
logo acima ou abaixo da faixa audível humana, e a capacidade de ouvi-los vai e volta. Algumas
vezes é muito irritante. No círculo em que o tubo de luz penetra na seara, o som gera uma esfera
de luz vibrante, na qual um plano resso-nante de energia luminosa cria o círculo na plantação.
Esse é um exemplo clássico da transmissão da luz da 8D para o som da 7D para a geometria da
6D. Aqueles que conhecem as leis da geometria esférica podem usar a geometria plana no
campo — a impressão do círculo — para deduzir a geometria da esfera.
Para visualizar como o círculo se forma, pode ser útil imaginar um plano de luz formando-se
dentro do centro da esfera vibrante de luz. A esfera permanece dentro do tubo de luz, metade
acima do chão e metade abaixo. A gravidade e o magnetismo atraem essa esfera para a Terra e
os campos geomânticos da 2D a atraem para esse lugar específico. Como você já leu os
capítulos sobre a ID e a 2D, provavelmente tem uma percepção
173. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 124-33.
174. Freddy Silva gentilmente leu este capítulo logo antes de ele ser entregue à editora. Em um e-mail de novembro
de 2003, ele diz que os embustes ficaram completamente fora de controle, quando acredita que noventa e sete por
cento dos círculos nas plantações eram falsos! Eu achei que os círculos de 2003 não pareciam certos quando vi fotos
deles. Silva e eu acreditamos que haja um esforço planejado para manter o público na ignorância e confusão. Eu
acrescentaria ainda que talvez os Fazedores de Círculos tenham achado difícil trabalhar na atmosfera da Terra em
2003 em virtude das vibrações extremamente feias que existiam quando Bush e Blair se uniram para atacar uma
nação soberana, o Iraque. Além disso, os militares podem ter aperfeiçoado uma técnica com um equipamento
avançado que estão usando para bloquear nosso caminho para a iluminação.
175. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 127-28.
Círculos nas plantações e as nove dimetvsões 207
Figura 42 — Magnetic Grid (2000), Avebury próximo aTrusIoe, Wiltshire, Inglaterra.
mais rica do mundo sob a superfície da Terra. É provável que possa imaginar toda a densa
energia na parte da esfera que está abaixo da superfície.
A planície de Salisbury, em Wessex, Inglaterra, fica no alto de um dos maiores aqüíferos
calcários da Terra176. O calcário é piezoelétrico e está entrelaçado com magnetita, as pequenas
lascas de ferro usadas para demonstrar a forma dos campos magnéticos (figura 42). Este círculo,
a Grade Magnética (2000), representa um campo magnético perfeito, que mostrou a Colin
Andrews, o importante pesquisador que trabalha com a análise de grades magnéticas, que ele
estava no caminho certo177. Este círculo apareceu um dia depois que ele ficou acordado a noite
inteira pensando em grades magnéticas! Por causa do aqüífero calcário, a planície de Salisbury
tem um campo magnético muito baixo, fazendo dele o maior condutor de eletricidade do
mundo. Esse nível de condutividade provavelmente cria um meio para que o desenho
geométrico da esfera curve e teça o trigo ou colza conforme um desenho específico na
superfície. Silva acha que campos magnéticos reversos de variadas freqüências curvam e tecem
as plantas — e lembre-se de que os círculos são feitos em segundos, quase instantaneamente178.
Paralelamente, os cientistas têm investigado a manifestação física. Eles pensam que a matéria
pode se formar quando a energia é girada a partir de um bloco em que a consciência tenha sido
integrada com forças
176. Md., 120-24.
177. Md., 106.
178. Md., 129-30.
208
Alquimia das Nave Dimensões
gravitacionais e campos eletromagnéticos179. Há outras razões fascinantes para tantos círculos
aparecerem nas plantações da planície de Salisbury. Há mais ou menos 5000 anos, os povos
megalíticos construíram complexos sistemas de círculos de pedras, pirâmides de pedras soltas,
dólmens e henges por todo o campo de baixo magnetismo naquela região da Inglaterra,
incluindo Stonehenge. Assim como Carnac, essa tecnologia megalí-tica marca os lugares em
que a energia da 2D é mais poderosa. Wessex é incomum atualmente porque ainda tem as
divisões de campo originais nas colinas onduladas sobre o aqüífero, o que pode estar
aumentando a energia da 2D. Esse é um dos poucos lugares que restaram em que as plantas
ainda vicejam dentro de poderosos campos de energia telúrica; os Fazedores de Círculos
parecem precisar usar esse campo biológico ativado. Os campos da planície de Salisbury são a
tela perfeita para os Fazedores de Círculos, que podem estar fazendo comentários a respeito da
agricultura moderna enfatizando o antigo sistema de campo.
Em meados da década de 1980, recebi imagens de uma iniciação druídica no complexo de
Avebury e da primeira construção de Silbury Hill. Foi isso o que aparentemente fez com que
minha mente ficasse profundamente envolvida com os Fazedores de Círculos180. Porém, minha
primeira percepção a respeito dos Fazedores de Círculos surgiu a partir de uma experiência que
eu tive no Egito com meu professor, Hakim, em 1994. Na época, poucas pessoas entendiam de
círculos em plantações, e eu estava muito curiosa a respeito. Em março daquele ano, enquanto
guiava um grupo aos lugares sagrados do Egito, Hakim e eu andávamos entre Sakkara e o
deserto e conversávamos sobre os antigos dias no Egito. Hakim, um arqueólogo egípcio,
preferia dizer pouco sobre o que sabia e me ouvia para ver se eu poderia intuir qualquer coisa
sozinha. Se eu percebesse alguma coisa, ele compartilharia seu grande conhecimento181.
Eu estava olhando para as movediças dunas de areia e, através de uma dobra temporal, tive uma
visão de campos dourados de trigo. Quando isso acontece, o ar diante de mim se torna uma tela
que exibe o filme do passado ou do futuro. Como Sakkara é um sítio sagrado e importante
próximo à Grande Pirâmide, na extremidade do deserto, perguntei a Hakim se os hie-
179. Ibid., 137. Em relação aos estados de vácuo, Silva observa que o Dr. Shiuji Inomata, em Paradigm of New
Science: Principia for the Twenty-First Century, propõe que "o estado de vácuo é um campo de energia no qual a
consciência é integrada com as forças eletromagnéticas e gravitacionais para criar a matéria".
180. Quando fiz as regressões a vidas passadas (1982-85) que formam a base de Eye ofthe Centaur, vivenciei uma
série de vidas como sacerdotisa do Clã da Coruja na região de Avebury, de 25.000 a 5.000 anos atrás.
181. Hakim vive ao pé da Esfinge de Gizé; fizemos um vídeo de uma hora de nosso trabalho juntos, chamado Nine
Initiations on the Nile. O melhor livro a descrever os ensinamentos de Abd'El Hakim é The Land ofOsiris, de Stephen
Mehler.
Círculos nas plantações e as nove dimensões 209
róglifos haviam aparecido ali pela primeira vez como círculos nas searas que ficavam onde
agora está o deserto. Naquele tempo, eu não sabia que há 5000 anos aquela área era rica em
colheitas porque havia mais chuva. Hakim respondeu dizendo que os hieróglifos eram uma
língua divina oferecida aos antigos egípcios para acelerar sua consciência. Eles apareceram nos
campos naquele lugar, e a pirâmide de Unas foi construída para abrigar suas primeiras
inscrições.
Os arqueólogos controlados pela Elite dizem que os hieróglifos apareceram repentinamente
vindos de lugar nenhum por volta de 5500 anos atrás. Eles podem estar sendo mais precisos do
que percebem! Diferente dos britânicos atuais, os egípcios ficaram extáticos ao ver a revelação
divina chegar nas searas. Os símbolos sagrados foram transcritos em pedra calcária, embora no
início tenham sido passados de um iniciado para outro, possivelmente por milhares de anos.
Talvez algum dia um monumento semelhante de pedra com inscrições que representam os
autênticos círculos em plantações seja erigido o mais perto possível do Círculo de Avebury e do
Monte Silbury em Wiltshire (parte de Wessex).
Wessex ainda tem campos férteis, enquanto a terra próxima à grande pirâmide, e Sakkara é
atualmente um deserto; por isso o sul da Inglaterra está recebendo a maioria dos círculos. Os
círculos estão intimamente envolvidos com o sistema megalítico, que foi construído para
intensificar a energia telúrica quando as pessoas estavam muito mais em contato com a Terra e
usavam a geomancia para alinhar sua consciência com essas forças182. Uma vez que a Terra
responde a padrões estelares, a disposição do sistema megalítico também era determinada por
alinhamentos aos padrões estelares. As estrelas relacionam-se aos despertares humanos por
ciclos específicos, como o calendário maia. Os alinhamentos das pedras e os círculos nas
plantações carregam as forças telúricas, aumentam a grade de energia da Terra e ativam a
consciência humana. A grade é um sistema geodético que existe por causa do fluxo de água e as
características geológicas da crosta que mudam segundo os ciclos do céu. Uma rede de linhas e
cruzamentos nodais por onde flui a energia é muito semelhante aos vasos sangüíneos e ao
sistema linfático de nosso corpo.
Os monumentos megalíticos são como um sistema de agulhas de acupuntura que movem a
energia através do reino telúrico—o sangue da Terra— e os círculos nas plantações estão
carregando esse sistema. Atualmente, na maioria dos lugares, a Terra está sem vitalidade porque
a geomancia caducou. A geomancia é a forma como os humanos podem se relacionar com o
telúrico conforme ele responde aos ciclos estelares. Na maior parte
182. Dentre os círculos envolvidos com o sistema megalítico, muitos, se não a maioria, estão próximos a antas e
círculos de pedra, como Avebury e Stonehenge, como se os Fazedores de Círculos quisessem que a humanidade
voltasse a construir o antigo sistema.
Z1V
Alquimia das Nove Dimensões
do Ocidente, as pessoas não interagem com a Terra nos locais sagrados há centenas de anos em
virtude da repressão religiosa (ver capítulo 2). O Cristianismo ensinou que estar afinado com a
Terra leva à possessão pelo diabo, o que acabou ensinando as pessoas a temerem a Terra.
Porém, esse vínculo é o nosso acesso a inteligências mais elevadas que podem interagir conosco
e nos encorajar a nos tornarmos pessoas livres novamente. As religiões ocidentais escravizaram
as pessoas, e as autoridades religiosas e governamentais estão ridicularizando os círculos nas
plantações porque a informação que eles trazem ameaça seu programa. Não obstante a atual
opressão humana, os Fazedores de Círculos estão reenergizando a grade geodética e seu
trabalho é realçado quando indivíduos interagem com eles.
Esse despertar não é uma repetição da experiência megalítica. Para nós, a nova geomancia está
sendo expressa pela luz, som e geometria, já que estaremos respondendo à ressonância galáctica
como espécie por volta de 2012. O despertar megalítico foi solar porque os humanos
precisavam aprender como lidar com as inclinações axiais,183 e a pedra era o material ideal há
milhares de anos porque está em ressonância com o núcleo de cristal de ferro, que pulsa a 40
Hz. Essas faixas de baixa freqüência vêm curando a memória celular humana do trauma
profundo e das antigas experiências catastróficas de 11.500 anos atrás. Esse ciclo está se
completando. Essa Ativação do reino telúrico e nosso mundo da 3D estão derrubando as
religiões do mundo, arrastando aqueles que abusam do poder ao abuso sexual. Estamos nos
recuperando do trauma profundo e aprendendo a unificar nossa consciência para que possamos
ser mestres do reino dos sentimentos arquetípicos e da consciência coletiva da 4D. Quando as
pessoas de todos os países estiverem envolvidas, os sistemas de pirâmide da Elite Global
desmoronarão. Nosso relacionamento com a Terra cresce em nosso coração conforme a Galáxia
gira de modo mais rápido e mais amplo.
Estamos vibrando com certas freqüências extremamente altas, como aquelas geradas pelos
grandes gurus e mestres espirituais. Se você observar as pessoas comuns, elas não fazem idéia
do que está acontecendo e seu maior desafio é permanecer em seu corpo. Essas são as mesmas
freqüências vistas quando Cristo se transfigurou e tornou-se luz branca diante de Seus
discípulos, como descrito na Bíblia. Ele mostrou a Luz para nos mostrar o caminho. As pessoas
lidam melhor com essas ressonâncias complexas quando compreendem o que está acontecendo,
especialmente quando o trauma reprimido é remexido. Os círculos nas plantações estão nos
mostrando um caminho pela escuridão no meio da assustadora mudança do fim do calendário
maia.
183. Em relação à inclinação axial, Catastrophobia afirma que o eixo da Terra inclinou-se cerca de 23 graus durante
o cataclismo de 9.500 a.C. no sistema solar e que, antes disso, o eixo era vertical. Barbara Hand Clow,
Catastrophobia, Apêndice D: "Re-flections on EarUYs Tilting Axis", 252-59.
Círculos nas plantações e as nove dimensões 211
O domo de luz e o druida
A primeira vez que me conectei com os Fazedores de Círculos foi quando comparecia a sessões
de regressão a vidas passadas em 1982-83 em Chicago. Essas "vidas passadas" — fossem elas
vidas no passado, existências paralelas ou lembranças genéticas ou raciais — certamente são
fragmentos de minha consciência operativa, já que, uma vez que eu as recuperava, mudava no
tempo atual. Registrei essas primeiras sessões184 em Eye ofthe Centaur: A Visionary Guide into
Past Lives, o primeiro livro da minha trilogia Mind Chronicles. Como você pode ver na figura
43, um druida (por volta de 600 d.C.) está usando as mãos para gerar energia em uma pedra. Ele
está no "Santuário" próximo ao Círculo de Avebury, que está ligado ao complexo principal por
uma longa avenida ventosa que antigamente consistia em centenas de pares de imensas pedras
em pé. Hoje não resta nenhuma pedra no Santuário, mas algumas permanecem ao longo da
avenida185.
O druida está ativando a energia telúrica no círculo de pedras do santuário usando sua
consciência para vibrar as pedras, alterando sua freqüência. Ele o faz sentindo a energia telúrica
sob o círculo em seu corpo, enquanto "ouve" o padrão vibratório estelar em seus centros
cerebrais mais elevados — o hipotálamo e a glândula pineal. Usando suas próprias freqüências
corporais como um conector entre a Terra e o Céu, ele sente as freqüências inferiores como
ondas trêmulas e as superiores como tons de freqüência muito alta. Quando seus centros
cerebrais mais parecem estar girando, ele emite energia pelas mãos e um domo esférico de luz
branca, metade sob o chão e metade acima, se forma dentro do círculo de pedras. Por alguns
segundos, um delicado som celestial permeia a esfera, como o doce elixir da consciência divina
em seu cérebro. Ele está em êxtase conforme seu corpo flui com a densidade da Terra e a
modulação do Céu, e ele carrega seu corpo com eletricidade. Isso provoca uma rutilação
piezoelé-trica nos cristais que estão nas pedras, e correntes de energia serpenteante são
disparadas pela avenida e no círculo de Avebury. O Santuário aparente-
184. O terapeuta que trabalhou nessas sessões foi Greg Paxson, de Chicago. Ver sua introdução a Eye ofthe Centaur,
1-20.
185. Freddy Silva ofereceu informações adicionais sobre o Santuário de Avebury em seu e-mail de novembro de
2003. Ele diz que o Santuário era, originalmente, uma casa sepulcral em que os ossos dos xamãs mortos eram
despidos da carne como preparativo para o enterro na longa anta de Avebury ou West Kennet. Sendo cristalinos, os
ossos guardam a memória celular, de forma que os ossos dos xamãs seriam usados para consultar a sabedoria
xamânica. Mais tarde, o Santuário se tornou um lugar para os iniciados se concentrarem antes de descer a avenida e
entrar no templo de Avebury. Talvez, na regressão druídica, eu tenha acessado uma técnica, há muito perdida, usada
pelos antigos xamãs.
212
_Alquimia das Nove Dimensões
■.H;>ÍM;:?B4;- ■ ' ":./;- v-..........*:.■......:...... ■ I < * : :<\ --■
Figura 43 - Um druida elevando a energia com pedras no Santuário de Aveburv WiltshirP Inglaterra. Desenho de
Judibefh Hunter e Christopher Clow. Aveoury, wntshire,
mente era um comutador elétrico para o círculo de Avebury, e o fato de eu ter vivenciado isso
alterou todo o meu sistema neurológico
Tive essa regressão muito explícita em 1983, quando não sabia nada a respeito de Avebury,
tecnologia da luz, geometria esférica, domos de luz ou energia eletromagnética em nosso corpo.
De onde quer que viesse essa cena do druida, tive sensações turbulentas em meu corpo. Foi tão
espantoso para m.m,como esposa e mae de quatro filhos, que não quis perder esse fio sutil e
intrigante para o passado em meu corpo, especialmente porque a cultura americana que me
rodeava era muito vazia. Preservei-me da zombaria
Círculos nas plantações e as nove dimensões 213
e do julgamento dos outros não discutindo essas revelações com ninguém, a não ser com minha
família imediata. Meu terapeuta era especializado em recuperar temas e iniciações de vidas
passadas. Ele usava então o material recuperado por seus clientes para ajudá-los a utilizar a
informação em sua vida atual. Ele acredita que as antigas culturas faziam isso para progredir em
vez de regredir e, julgando pelo que está acontecendo agora, ele tem razão. Durante esse período
delicado, não consultei fontes externas sobre os druidas porque sentia que essa regressão
provavelmente continha mais informações reais sobre os druidas e Avebury que qualquer fonte
moderna. Antes de publicar aquele material, fiz pesquisas sobre arqueologia, geologia e
topologia de Wessex e o sistema megalítico global.
Enquanto eu fazia esse trabalho de 1982 até 1985, círculos simples em plantações apareciam
com mais freqüência em torno do complexo de Avebury e do Santuário, mas não ouvi falar
deles até 1986. Logo após a regressão do druida, tive acesso a uma vida como uma jovem
sacerdotisa de Avebury, em torno de 5.200 anos atrás, e minha ligação com Avebury deu um
salto quântíco. Seu clã era o Clã da Coruja, que serviu Avebury desde a era paleolítica, assim
como os maias servem seus sítios sagrados atualmente. Sua vida oferece pistas sobre plantas
como chaves para o acesso dimensional — um dos grandes mistérios dos círculos nas
plantações186.
Os Guardiões de Avebury, que pertenciam ao Clã da Coruja, estavam afinados com uma pedra
sagrada ali posta por seus ancestrais milhares de anos antes da era megalítica. Esses ancestrais
enterraram uma pedra em forma de ovo, tirada do rio, para marcar o lugar como um centro
sagrado ao lado do rio Cunnit, que é um regato dedicado à deusa. A pedra de quartzo branco foi
trazida de um rio que corria para o mar, no qual fora polida pelo cascalho; as mesmas pedras
cobrem a face do templo de Newgrange. Quando o Clã da Coruja a enterrara, muitos anos antes,
havia uma faixa de terra entre Wessex e o continente. O clã dela ainda guardava essa lembrança,
e agora estavam em 3200 a.C. De acordo com os ciclos das estrelas, um res-soador (Monte
Silbury) devia ser construído para aumentar o poder da pedra sagrada, que guarda poderes
procriativos femininos. Na ilustração, a sacerdotisa iniciou o projeto construindo uma câmara
com blocos de calcário, inicialmente aberta para o Céu. Ela carrega blocos de terra cheios de
plantas úmidas vivas, enquanto um homem eleva a energia diante de uma grande pedra em pé.
Mais tarde, eles selaram a câmara com calcário no alto, como um iglu. Depois disso, o Monte
Silbury foi construído sobre o domo de calcário com camadas de pedras cuidadosamente
escolhidas, calcário e argila para aumentar as freqüências da Terra. Vista do Céu, a colina de
Silbury tem a forma de uma deusa grávida187. Ela emite os registros do Clã da Coruja que, por
seus símbolos, anunciam o momento do despertar humano.
186. Barbara Hand Clow, Signet ofAtlantis, 171-80.
187. A melhor fonte sobre a deusa de Avebury é The Silbury Treasure, de Michael Dames.
214
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 44 — Sacerdotisa do Clã da Coruja, em 3200 a.C, levando torrões de grama para a câmara de calcário no
centro do Monte Silbury, Wiltshire, Inglaterra. Desenho de Judibeth Hunter.
Eu não conseguia imaginar o que poderia significar essa sessão, mas quando ouvi falar dos
círculos que estavam aparecendo nos campos em torno do Monte Silbury, comecei a
compreender o que estava acontecendo e isso me transformou. Fiquei absolutamente imbuída da
urgência da crise ecológica da Terra. Tudo o que sabia era que tinha de chegar a Avebury o
quanto antes. Sendo principalmente escocesa-irlandesa por nascimento e apenas um oitavo
cherokee, talvez eu pudesse me conectar com a Terra também no velho país.
Círculos nas plantações e as nove dimensões 215
Gerry e eu chegamos a Avebury em 1986, que foi quando descobri, no museu local, que os
arqueólogos haviam feito um túnel até o centro da colina de Silbury em busca do túmulo de
algum antigo chefe. Em vez de encontrar tesouros enterrados, encontraram uma simples câmara
de calcária cheia de plantas e organismos vivos no centro! Ao chegar em Avebury, nos
maravilhamos com a profunda ressonância com a Terra dentro do círculo de pedras e a abertura
para o Céu, que convida todas as estrelas. Como o círculo no santuário, o henge de Avebury
mantém a extremidade de um grande domo esférico de luz. O Monte Silbury é fascinante ao
projetar linhas geométricas de luz que se entrelaçam e ondulam para fora; ao mesmo tempo,
uma força etérica verde magnetizada suga para dentro do chão através da pedra do Clã da
Coruja sob seu domo de calcário. Os primeiros pesquisadores do círculos nas plantações
estavam por aí, nos campos e nos bares, e me perguntei se os círculos seriam símbolos do Clã da
Coruja. Apenas meditamos com as pedras como se elas fossem avôs e avós nos contando
histórias.
Hoje tenho a certeza de que o henge principal e os círculos de pedras estão atraindo os
Fazedores de Círculos mais para perto de todo o complexo; eles se movem a quilômetros desse
complexo por meio de Wessex, especialmente em volta de Stonehenge. Como uma grande
percentagem dos círculos nas plantações aparece ali todos os anos, Avebury deve ser o centro de
consciência para o Ocidente até 2012, assim como era há 8.000 anos. Essa força pode romper o
sistema de pirâmide anglo-americano que domina nosso mundo atual como um déspota oriental.
A mente lógica ocidental exige muitas provas antes de se dispor a respeitar o mundo invisível,
mas a interação humana com os Fazedores de Círculos vem mudando isso.
Mais a respeito da Convergência Harmônica
Durante minha pesquisa com regressão, eu era também co-proprietá-ria e editora da Bear &
Company, em Santa Fé, e comecei a realizar trabalho cerimonial em todo o mundo. Procurava
livros que pudessem ajudar a preparar as pessoas para as mudanças que viriam, especialmente
depois de agosto de 1987. Aquele momento da sincronização galáctica era secretamente
esperado nos círculos indígenas e Tony Shearer anunciara as datas em seu livro Lord ofthe
Dawn: Quetzalcoatl and the Tree ofLife, que foi publicado pela primeira vez em 1971. Em
novembro de 1986, o artista visionário José Argüelles entrou em meu escritório com The Mayan
Factor: Path Beyond Technology, que descreve os plenos poderes do calendário maia e enfatiza
a importância de agosto de 1987. Corremos para imprimi-lo na primavera de 1987, de forma
que houvesse tempo bastante para criar diversas campanhas para tornar pública a necessidade de
meditações
216
Alquimia das Nove Dimensões
mundiais sobre a Convergência Harmônica. Em fevereiro de 1987, José compartilhou pré-
cerimônias com um grupo que incluía Gerry e eu no pátio dos Nove Senhores, em Palenque.
Durante as cerimônias, a Supernova 1987A explodiu na Grande Nuvem Magelânica e, nos
poucos segundos de sua morte, liberou mais energia que todas as estrelas da Via Láctea em um
ano. Essa explosão da supernova também teve grande significação para a Terra porque, pela
primeira vez, os neutrinos estelares (versus os solares, observados pela primeira vez em 1967)
foram detectados grosseiramente três horas antes do primeiro avistamento ótico da Supernova
1987A188.
Esse evento reuniu teorias e especulações anteriores em uma descrição completa e correta dos
neutrinos e supernovas e suas implicações cósmicas. Os neutrinos (partículas de força fraca) não
têm atração significativa a outras matérias, exceto em escala cósmica; a matéria é
completamente transparente aos neutrinos e eles passam pela Terra e por nós todo o tempo,
normalmente vindos do Sol. Quanto mais profundamente esses fó-tons (partículas EM)
penetram a matéria, mais fazem mal aos seres vivos. Os neutrinos e fótons têm a mesma
natureza dupla de partícula e onda, mas os neutrinos não são feitos de campos EM oscilantes.
Como o avistamento ótico ocorreu após a detecção dos neutrinos, a interação humana com eles
foi mais rápida que a velocidade da luz, mas ninguém tinha qualquer idéia do que faziam a
nosso cérebro e nosso corpo. Para mim, os neutrinos eram mensageiros cósmicos da Supernova
1987A.
Alguns meses depois, White Eagle Tree, meu irmão medicinal che-rokee, e eu ajudamos a
orientar as cerimônias para a Convergência Harmônica em Teotihuacan, a norte da cidade do
México. Gerry e eu levamos conosco nosso filho Matthew, que era multidimensional desde o
nascimento, e o que ele viu na noite anterior à convergência era um vínculo direto com os
Fazedores de Círculos. Ele saiu perto da meia-noite no dia 16 de agosto e escalou a pirâmide do
Sol para estudar o Céu. Por volta de três da manhã, quando andava pela avenida que levava à
Cidadela, viu uma luz se erguendo à esquerda da longa avenida entre a Pirâmide da Lua e a
cidadela, exatamente quando passava diante da Pirâmide do Sol. Sentindo que podia interagir
mentalmente com ela, manteve-se calmo e respirou fundo, sentindo as perturbações potenciais
de energia que quase sempre acompanham as transmissões de alta freqüência. Ele viu uma
imensa, vibrante e complexa esfera de luz elevar-se lentamente do solo e subir diretamente para
o Céu; era zumbidora, pulsante e parecia orgânica. Quando ele me acordou pouco depois, estava
brilhando com freqüências muito elevadas. A esfera de luz que viu era muito semelhante
àquelas descritas anteriormente por Freddy Silva e o druida. E assim que as coisas funcionam
quando freqüências extremamente elevadas interagem com a superfície da Terra. Não
188. Alfred Mann, Shadow ofa Star, 82-91.
Círculos nas plantações e as nove dimensões
217
podemos ver a coluna nonidimensional inteira, mas alguns conseguem ver a esfera gerada por
ela. A maioria das outras pessoas que estavam na região provavelmente não podiam ver a
esfera, assim como a maioria não vê as esferas em Avebury. Elas vibram em freqüências mais
rápidas que as de nossa dimensão e apenas pessoas que podem detectar as vibrações em seu
centro mais elevado na cabeça conseguem vê-las às vezes.
Sincronisticamente, em agosto de 1987, houve uma enorme explosão de círculos em plantações
em Wessex e os pesquisadores relataram enormes perturbações magnéticas neles. Foi quando
tive a certeza de que as comunicações dos Fazedores de Círculos estão progredindo segundo os
ciclos do calendário maia. Em meu livro Chiron: Rainbow Bridge Between the Inner and the
Outer Planeis (1987) explorei o complexo curativo ferido regido por Quíron, o corpo planetário
recentemente descoberto. Assim, ficamos sabendo que a cura sistêmica e permanente de
complexos traumáticos pode ser realizada acessando-se e limpando-se a base que os originou.
Quíron sensibilizou-me para o trauma não-resolvido e eu comecei a ver freqüências variantes de
energia no corpo das pessoas que reduzem muito sua zona de conforto na 3D. Os complexos
traumáticos vibram em freqüências baixas, ao passo que os estados estáticos vibram em
freqüências elevadas, como o Druida energizando a pedra ou Matthew vendo a esfera de luz.
Durante essa época eu fazia o trabalho de regressão a vidas passadas com Chris Griscom, do
Instituto da Luz em Galisteo, Novo México. Chris observou que o corpo emocional da maioria
das pessoas vibra em freqüências mais baixas que seu corpo físico, coisa que diminui
grandemente o acesso da energia. Fomos projetados para estar plenamente localizados no nosso
corpo em nossa freqüência mais baixa, onde acessamos a energia de muitas dimensões.
Os pesquisadores dos círculos nas plantações ofereciam diversas teorias e as publicavam, a
curiosidade pública crescia e os círculos se tornavam mais complexos. Quando eu trabalhava
com Griscom em 1988 e 1989, muitas vezes notávamos que ambos podíamos sentir o que os
Fazedores de Círculos estavam comunicando. Heart of the Christos, o livro que disso resultou,
foi publicado em 1989, bem quando comecei a envolver-me mais profundamente com o
ensinamento cerimonial. Os círculos de 1990 pareciam estar respondendo às Cerimônias
Iniciáticas Maias de 1989 descritas no início deste capítulo. Como você pode ver nestas imagens
(ver figura 45), esses são pictogramas — os mesmos símbolos talhados em superfícies de pedras
e pintados em tambores e vasos por milhares de anos nas Américas. Os pictogramas são uma
linguagem sagrada que representa idéias específicas, como a energia irradiando e os dois
círculos conectados na ilustração. Essa linguagem é compreendida no nível intuitivo e é
revelada no nível consciente durante períodos auspiciosos por escribas indígenas. Por volta de
1990, os Fazedores de Círculos faziam parte de nossas ceri-
218
Alquimia das Nove Dimensões
mornas para curar a Terra e começamos a traduzi-los quando era apropria-ao. tm 1991, surgiram
alguns círculos espantosos, incluindo o tetraedro oe tíarbury Castle, mais pictogramas, uma
seqüência quebrada de DNA e mesmo um perfeito Conjunto de Mandelbrot, que é o mais
complexo frac-tal gerado por computador. Eu vivenciei o contato direto com os Fazedores de
Círculos na 3D.

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yfíftrAtlbs* •*.,,, .
F Í9U ra
, t~45 ^,PiCt0EraTaod0! ;nfosAnorte-americanos que se assemelham a círculos em plantações. Adaptado de Rock Art,n
New México, Polly Shaafsma, figs. 59, 35, e Secrets in tne Fields, Freddy Silva, p. 6, 25, 29.
CAPITULO ONZE
Gomunicando-me com os Fazedores de Círculos
MiTIIIliMIOTMWfllllilMíiMffllllllliinilllllim

BarburyCastle(1991)
Durante uma quente manhã de 15 julho de 1991 em Santa Fé, eu estava em meu escritório
traçando símbolos que me ajudassem a começar o terceiro livro de minha trilogia, Signet
ofAtlantis, e desenhei este estranho símbolo (figura 46). Parecia o campo de energia do Signet
(sinete), e assim comecei o livro. Enquanto isso, Eye ofthe Centaur e Heart ofthe Christos
estavam sendo traduzidos para o alemão e eu estava em comunicação com meu editor alemão,
Lutz Kroft de Zweitausendeins. A 17 de julho, Kroft enviou-me por fax uma imagem do círculo
na plantação que aparecera em Barbury Castle, Inglaterra, durante a noite de 16 de julho,
quando ocorreu falta de energia elétrica em uma base e vila militar nas proximidades189. Ele
estava muito empolgado, já que o círculo do Castelo de Barburi expressava uma complexa
geometria tetraédrica.
Considerando que não sei desenhar, espantei-me ao ver que aquilo que havia rabiscado na
manhã de 15 de julho (meio dia antes que o glifo aparecesse em Wessex) assemelhava-se
fortemente ao tetraedro do Barbury Castle (ver figura 38 para comparar). Era óbvio que minha
mente estava trabalhando com a mesma simbologia; Kroft parecia tê-lo intuído ao enviar aquilo
espontaneamente. Assim, a imagem do Barbury Castle está na página de rosto de Signet
ofAtlantis, que foi lançado em 1992, e escrevi pela primeira vez a respeito dessa sincronicidade
na introdução do Signet. De alguma forma minha mente criativa estava fluindo com os
Fazedores de Círculos, embora eu ainda não prestasse muita atenção neles.
Achei incrível ter desenhado aquele símbolo logo antes que ele aparecesse em um círculo em
uma plantação em Wessex. Não entendia de geometria, que havia esquecido desde os tempos da
escola. Naquele tempo, quando
189. Barbara Hand Clow, Signet ofAtlantis, XIX; e Freddy Silva, Secrets in the Fields,
219
220
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 46 — Desenho feito pela autora de um símbolo semelhante ao tetraedro de Barbury Castle.
alguém dizia "tetraédrico", eu dava um sorriso de compreensão, embora não tivesse idéia do que
a pessoa estava falando. Em 1991 e 1992, Gerry e eu estávamos lecionando em Bali, México,
Egito e Creta e não podíamos voltar à Inglaterra. Continuei a ser fascinada pelo Barbury Castle
e, finalmente, em 1993, a Power Places Tours convidou-me a ir à Inglaterra para uma
conferência sobre círculos nas plantações com alguns dos principais pesquisadores, incluindo
Colin Andrews e John Michell190. Também tive a oportunidade de ouro de lecionar com John
Michell por uma semana antes da conferência. John era um ávido pesquisador daqueles círculos
desde o início, um mestre professor de geometria sagrada e autor de muitos livros excelentes.
Meu trabalho era orientar cerimônias com os alunos nos locais sagrados, como o Tor de
Glastonbury e diversos círculos de pedras pela Cornualha, e John e eu tínhamos então de
dialogar com os alunos.
Quando cheguei, John e eu nunca havíamos nos encontrado e eu tinha a certeza de que ele
pensou que ia ser obrigado a passar uma semana inteira com uma típica cabeça-de-vento new
age. Falei de meu trabalho com os alunos, tivemos algumas ótimas conversas que ao menos
indicavam que eu havia feito minha lição de casa megalítica e John se retirava com um livro
sempre que as cerimônias começavam. Quanto mais viajávamos pela Cornualha, mais curioso
ele ficava a respeito daquilo que fazíamos, mas permanecia afastado.
A última cerimônia foi em um alto penhasco acima de um rio cauda-loso próximo do Castelo do
Rei Artur e da Caverna de Merlin em Tintagel, onde meu irmão medicinal Heyoka Merrifield
realizaria uma cerimônia do cachimbo comigo. A energia de nosso grupo era muito alegre e eu
percebi que John estava curioso a respeito da capa de pantera usada por Heyoka. Assim, eu
disse: "John, esta é a última cerimônia. Por favor, junte-se a nós, seria uma honra". Ele sorriu e
sentou-se em uma pedra em meio aos alunos. Heyoka fumou seu cachimbo enquanto eu
orientava uma meditação guiada para o centro da Terra. Por fim todos saímos de lá e John ainda
190. "Third Earth Conference at the Crop Circles and Stonehenge", Salisbury, Inglaterra, Power Places Tour, 27 de
julho a Ia de agosto, 1993.
Comunicctndo-me com os Fazedores de Círculos 221
estava sentado na pedra em um estado totalmente alterado. Esperamos em silêncio por algum
tempo, já que uma queda no abismo seria mortal, e depois o despertamos. Seus olhos
pestanejaram e ele disse: "Obrigado, finalmente experimentei uma meditação de verdade". Isso
foi interessante porque com freqüência percebo que pessoas que nunca conheceram uma boa
meditação quase sempre têm experiências poderosas se forem levadas primeiro para dentro da
Terra. John Michell, obviamente, é um habilidoso viajante mental — outra forma de meditação.
Depois de o trabalho terminado, John e eu tivemos uma ótima noite no bar com alguns alunos, e
in vino veritas John disse uma das coisas mais significativas que alguém já me falou. Ele disse
(segundo as anotações que fiz aquela noite):
Você tem de ler o meu Twelve-Tríbes Nations, que escrevi com Chris-tine Rhone. Ali mostramos que
Wessex e outros centros na Inglaterra são centros sagrados divididos em doze raios de uma roda. Cada
seção é um distrito sob um dos signos do zodíaco e as pessoas de cada distrito expressam as
características de seu signo como seu clã. Cada clã mantém seu caráter com cerimônias apropriadas e
representações de mistérios, usando a música certa para preservar o encantamento da região. Quando o
Sol estivesse em uma determinada seção — Áries, por exemplo —, o clã de Áries daria a volta em toda a
roda e chamaria os outros clãs para ensinar-lhes sobre o carneiro. Depois de trabalhar tanto com
Christine para descrever esta paisagem sagrada, muitas vezes desejei poder estar ali apenas uma vez,
há muito tempo, durante uma daquelas cerimônias. Oh, ouvir a música apenas uma vez. Você e seu
grupo me deram o melhor presente. Durante esta semana, conforme eu observava seu grupo, percebi
que estavam fazendo exatamente o que os antigos povos faziam para preservar o caráter da Terra
sagrada. Obrigado.
Começou então uma amizade e John ajudou-me mais que qualquer outro pesquisador, exceto
Freddy Silva, a compreender os círculos nas plantações.
De 1992 a 1994, houve uma porção de tensões em Wessex. A mídia se aliara com os
embusteiros e subestimava a verdade a respeito dos fenômenos para impedir que o público
percebesse a importância dos círculos, enquanto estudiosos sérios eram ultrajosamente
desacreditados e assediados. Os Fazedores de Círculos foram mais espertos que os embusteiros
e seus bajuladores midiáticos criando círculos que nenhum ser humano poderia ter feito,
especialmente aqueles realizados em menos de um minuto. Apenas um louco, um bajulador ou
um mentiroso poderia pensar de outro modo. Em 1993, os círculos eram tão complexos que as
pessoas esclarecidas podiam ter certeza de que a maioria deles era real.
Muitos dos círculos de 1994-95 eram muito astronômicos, com círculos e crescentes em torno
de planetas e luas, e eram mensagens a respeito do estado de nosso sistema solar. Netuno entrou
em conjunção com Urano
222
Alquimia das Nove Dimensões
(ou seja, alinhou-se no mesmo lugar no Céu) em 1993, coisa que ocorre a cada 180 anos. A
conjunção de Netuno com Urano inicia todo um novo ciclo de despertar espiritual (até 2173
d.C.) e os Fazedores de Círculos celebraram essa mudança. Para ver muitas imagens, você terá
de adquirir o livro de Silva, outras obras, ou recorrer à Internet (www.cropcircles.org), já que
surgiram ao menos 3.500 círculos genuínos desde 1985.
Os círculos também traçaram imagens de dois eventos astronômicos monumentais (figura 47).
Em julho de 1994, o cometa Shoemaker-Levy colidiu com Júpiter e golpeou sua superfície com
vinte e dois fragmentos incandescentes. Muitas pessoas na Terra esperaram pelo evento e o
assistiram pela televisão, mas poucos perceberam que alguns círculos que apareceram em
plantações naquele verão retratavam a catástrofe jupiteriana. O trauma de Júpiter fez as pessoas
lembrarem dos tempos passados em que nosso planeta foi atingido por asteróides ou cometas,
de modo que esse acontecimento despertou temores ocultos. Em 1995, o cometa Hale-Bopp
apareceu brilhante no céu por todo o verão e o outono e, novamente, os círculos daquele ano
foram predominantemente astronômicos (ver figura 48). Tudo isso me afetou de maneira muito
forte porque sou astróloga e, no fim de 1994, os Pleiadianos se expressaram por intermédio de
mim com mais força que nunca. Até então, eles tinham sido guias que apareciam
esporadicamente, eu não tinha aliança com eles e, na época, desejava que eles simplesmente se
fossem. Agora que este livro surgiu, sou grata a eles por suas comunicações forçadas e urgentes;
acho que os Pleiadianos e os Fazedores de Círculos estão ligados de alguma forma, e acho que
juntos eles derrubarão os torcedores da verdade da Elite em 2012.
Figura 47 — Um círculo de 1994 que parece representar os vinte e dois fragmentos do cometa Shoemaker-Levy
colidindo com Júpiter.
Comuniccmdo-me com os Fazedores de Círculos IIZ
Figura 48 — Círculo astronômico de 1995 que sugere que os Fazedores de Círculos representaram nosso sistema
solar durante o verão, quando o cometa Halle-Bopp estava visível à noite.
Os Pleiadianos e os Fazedores de Círculos
De 1992 a 1994, os militares, o governo e a mídia estavam trabalhando juntos para desacreditar
os fenômenos, mas por que se importariam com isso? Alguns de vocês devem se lembrar do
"Doug and Dave Show", uma dupla de embusteiros encharcados de cerveja que de vez em
quando achatavam as plantações com cordas e tábuas para criar "círculos" que a mídia
imediatamente exibia no jornal da noite. Considerando a importância espiritual dos círculos, as
batalhas entre círculos falsos e reais e as perturbações nas searas pelas falsificações eram
distrativas e dolorosas. Os Fazedores de Círculos praticamente nunca ferem animais,
pesquisadores ou plantas e sua arte é realmente inspiradora. Algumas pessoas já se perguntaram
se os Fazedores de Círculos são extraterrestres, possivelmente como aqueles que dizem abduzir
as pessoas. O modo como respondo a essas questões espinhosas é observar o que aparece em
minha vida e, até agora, não vi nenhum homenzinho verde de Marte.
Em novembro de 1994, como já contei, meus ouvidos começaram a apitar incessantemente,
como se eu tivesse um telefone tocando na cabeça. Alguém estava me ligando e perguntei-me se
seriam os Fazedores de Círculos, os Pleiadianos, ou ambos. A ressonância parecia familiar e a
sensação era de seres de luz supradimensionais totalmente não-físicos. Para mim, o contato com
os Pleiadianos nunca envolveu discos voadores e homenzinhos verdes. Reuni um pequeno
grupo de pessoas que queriam fazer perguntas aos Pleiadianos enquanto eu mediava as
comunicações. Gravamos as transmissões e o material para A Agenda Pleiadiana foi
completado em março de 1995. Aquilo me deixara em total ressonância com os Fazedores de
Círculos; acredito que alguns dos círculos de 1995 são resposta direta à Agenda Pleiadiana. Os
Fazedores de Círculos podem ser freqüências supradimensionais dos Pleiadianos, que são muito
pentadi-mensionais. Como o 5 é a abertura do coração divino e os Pleiadianos são uma amorosa
expressão desse amor divino, quanto mais pudermos ver como isso funciona, melhor.
224
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 49 — O tetraedro de Barbury castie (1991) com a adição da dinâmica nonidimensional.
0 modelo nonidimensional e os Fazedores de Círculos
O círculo de Barbury Castie (figura 49) é uma expressão da complexa geometria tetraédrica: três
estranhos círculos formam-se nas pontas do triângulo, criando a base do tetraedro; e dentro da
base, o círculo e dois anéis sugerem a forma tetraédrica enfatizando a ponta erguida da
pirâmide. Os tetraedros são formados por quatro triângulos equiláteros com um deles na base e
os outros três formando a ponta central; são o elo primordial da matéria. Os três círculos se
formam no alto da pirâmide e irradiam para baixo, formando um cone. O círculo grande no
centro é a 1D até a 3D, o segundo é a 4D até a 6D e o círculo exterior é a 7D até a 9D. Como
aparece na ilustração: o círculo 1 com a linha da 1D em seu centro é a 1D até a 3D, sendo o
núcleo indicado pelo ponto central e a 3D como o círculo simples; o círculo 2 é a 4D até a 6D
com seis divisões mórficas que se movem pelas linhas onduladas; e o círculo 3 mostra as
mudanças de nível supradimen-sionais da 7D até a 9D, com a 9D no centro avançando em
passos segmentados até a 3D, que se conecta novamente no tetraedro. Esse é um modelo
perfeito das nove dimensões baseado no princípio dos três: 3 + 3 + 3 = 9. Em outras palavras, o
tetraedro de Barbury Castie ensinou-me a respeito da estrutura dimensional das nove dimensões
— mas é o mesmo círculo que desenhei em 1991 antes que aparecesse nas plantações! Os três
círculos no tetraedro mostram como as dimensões estão aninhadas e oferecem uma sensação de
rotação pelo cone que se ergue. Os círculos girantes aumentam de complexidade por rotação ou
toque, o que pode ser os Fazedores de Círculos enviando informações sobre três diferentes
velocidades de luz.
Comunicando-me com os Fazedores de Círculos 225
Figura 50 — Círculo em forma de engrenagem (1995) próximo a Stockbridge Down, Hampshire, Inglaterra.
Os três círculos nas pontas do triângulo mostram três níveis de como o movimento e o giro
ativam a matéria a partir da forma geométrica. O terceiro círculo em forma de engrenagem me
intrigou, pois senti que ele tinha muito significado e, como você pode ver por meu grosseiro
desenho da figura 46, eu mesma não pude expressá-lo.
Os Fazedores de Círculos fizeram outra versão da engrenagem em 1995 (ver figura 50). Lá em
1995, eu não compreendia as três dimensões superiores e achava que aquela engrenagem
poderia dissipar minha própria neblina, mas fiquei perplexa. Freddy Silva interpretou aquelas
engrenagens de 1995 baseado na pesquisa de Barbara Hero sobre o lambdomam, um diagrama
que remonta às escolas de mistério egípcias (figura 51). O lambdoma pitagórico define com
exatidão as relações entre os harmônicos na música e as razões matemáticas. Ele expressa o
princípio das oitavas e mostra como as freqüências se aceleram (ver capítulo 7). É uma matriz
circular que contém todas as proporções harmônicas ascendentes e oferece maravilhosas
sensações pela complexidade e a mecânica da ascensão. O glifo da engrenagem de 1995 tinha
oito círculos pequenos fora do círculo que rodeava a engrenagem, apenas para certificar que
todo mundo soubesse que estavam falando de oitavas! Os Fazedores de Círculos estavam ga-
191. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 210-11.
226
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 51-0 lambdoma pitagórico que mostra como as freqüências se aceleram por oitavas. De Secrets in the Fields,
Freddy Silva, p. 211.
rantindo que os pesquisadores acabariam no lambdoma, que explica como as oitavas ascendem
segundo razões matemáticas. O lambdoma também explica como os comprimentos de onda (luz
da 9D) vibram por oitavas (ordem da 8D) criando harmônicos que formam o som da 7D Ou seja
ao mostrar como o som ascende por oitavas até a luz, a engrenagem traduz como a inteligência
divina fala. Finalmente, essa questão fora resolvida'
Quando o glifo da geometria heptagonal — Cow Down — surgiu em Cow Down em junho de
1995, parecia que sinais de radar dos Pleiadianos estavam me chamando. Esse sentimento foi
visceral e engraçado porque os Ps sempre falam sobre como são "O povo-vaca (cow) que
desceu" Quando vi aquele círculo, percebi que era uma versão de um símbolo que os Ps me
haviam dado enquanto eu escrevia A Agenda Pleiadiana, que é a
Comuniccmdo-me com, os Fazedores de Círculos 227
Figura 52 — Cow Down (1995), próximo a Andover, Hampshire, Inglaterra.
segunda ilustração na introdução deste livro. Compare a figura 52 com a 2 da introdução. Meu
símbolo representa a criação da matéria pelo ele-tromagnetismo em nove dimensões e eu usei
essa versão (ver figura 55) em uma palestra na conferência sobre círculos em plantações da
Power Places Tours, em 1997, para especular sobre como os círculos em plantações são agentes
fundamentais de mudança e estão despertando a consciência multi-dimensional. Freddy Silva
ampliou essa ligação notando que o pesquisador Paul Vigay registrou interferências de rádio em
um glifo de Telegraph Hill e esboçou o caminho dessa interferência em seu bloquinho de
notas192. O glifo de Cow Down também expressa seu desenho. Assim, ambos os pesquisadores
haviam percebido que Cow Down era uma expressão de forças eletromagnéticas e como estão
envolvidas na matéria criada. O glifo de Cow Down surgiu cinco dias depois de eu receber meu
símbolo dos Pleia-dianos e sete dias depois do desenho de Vigay em seu caderninho.
Conforme a análise de Silva, a geometria oculta do tetraedro de Bar-bury Castle é pentagonal,
hexagonal e heptagonal (figura 53). A arte em si, segundo os desenhos feitos no computador por
Freddy Silva, é requintada e extasiante e, à luz da geometria tetraédrica, mostra que Cow Down
está exibindo algumas chaves eletromagnéticas. Ao aplicar a geometria heptagonal a Cow
Down (ver figura 54), assim como a Barbury Castle, nossa consciência é estimulada a pensar
em setes. Obviamente, a 7D é o mundo do som que cria a geometria, e Silva comenta que o sete
representa a geometria da alma193.
Minha primeira interpretação pública de um círculo de plantações foi o de Cow Down, na
conferência de 1997, sobre os círculos em plantações ocorrida em Salisbury, Inglaterra194, e
repetirei essa interpretação aqui (ver
192. Ibid., 268-70.
193. Ibid., 188-89.
194. "The Sixth Annual International Conference on Crop Circles, Stonehenge and UFOs", Salisbury, Inglaterra,
Power Places Tours, 19 de julho a 5 de agosto, 1997.
228
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 53 — Barbury Castle (1991) com ge-ometrias pentagonal, hexagonal e heptagonal sobrepostas. De Secrets in
the Fields, Freddy Silva, p. 188.
figura 55)- Usei pontos e linhas (sistema maia) em vez de números para as dimensões,
esperando que os Fazedores de Círculos criassem algo com eles em 1997. O glifo mostra o
princípio do três com três círculos, e a engrenagem mostra como a energia se acelera
eletromagneticamente da 1D até a 9D. O círculo interno é 1D-3D, o segundo, 4D-6D e o
externo, 7D-9D. A engrenagem começa no círculo da 1D-3D, e a engrenagem da 4D rompe o
círculo da 4D-6D. Isso explica como a energia telúrica da 1D e da 2D determina a 3D e mostra
que somos muito abrigados pelas forças da 4D. As engrenagens da 5D até a 8D estão na área
entre os círculos da 4D-6D e os da 7D-9D, e a engrenagem da 9D se funde no círculo exterior.
Cow Down pode demonstrar como a 5D-9D se expande. Essa formação nos permite sentir como
todas as dimensões são contidas pela energia, e não poderia haver uma expressão mais perfeita
de como as dimensões se inter-relacionam. Cow Down pode estar nos mostrando um outro
modo de conceitualizar a forma como as dimensões superiores envolvem as dimensões
inferiores estendidas, coisa que alonga nossa mente como as esferas de Ca-labi-Yau (ver figura
23). A relação geométrica entre os anéis externo e médio é um triângulo equiláte-ro e um
tetraedro, que se referem a Barbury Castle (ver figura 49). Os dois, combinados, exibem formas
da dinâmica nonidimensional e mostram como as freqüências
Comunicando-me com os Fazedores de Círculos 229
Figura 54 — Geometria heptagonal de Cow Down (1995). De Secrets in the Fields, Freddy Silva, p.189.
ascendem por harmônicos. É justo dizer que Barbury Castle surgiu como uma forma em 1991 e
que Cow Down ativou essa forma em 1995, prova do típico humor dos Fazedores de Círculos.
Para mais bem compreender a forma nonidimensional, o círculo mostra como o som é uma
chave para a alteração dimensional. Ele retrata graficamente como o som permeia todas as nove
dimensões.
Em 1995 surgiu outro círculo (ver figura 56) que oferece mais informações sobre as dimensões
mais elevadas — 8D e 9D — e mostra como abrir o coração dá acesso às dimensões superiores.
O pequeno círculo central representa as primeiras três dimensões e o círculo pequeno em torno
dele é a 4D restringindo a 3D, ou o corpo emocional vibrando muito vagarosamente. Bem mais
longe, o círculo seguinte, que é a 8D, tem oito voltas de escuridão e oito voltas de luz. Mostra
que trabalhar com a escuridão e a luz é o caminho para acessar a Luz; porém, a Luz é muitas
vezes administrada pelas religiões em nossos tempos.
As religiões reduzem os sentimentos sutis, como o jogo entre escuridão e luz, as mentalidades
coletivas da 4D. De forma magnificente, um grande círculo de luz penetra o círculo exterior
fazendo espaço na 8D. O círculo de luz é uma transformação do círculo escuro menor que o
toca, que é a dimensão do coração da 5D com a corda de cinco círculos que
230___________________Alquimia das Nove Dimensões
Figura 55 — Cow Down (1995) com as nove dimensões indicadas por números maias.
Figura 56 — Escuridão e Luz (1995). De Secrets in the Fields, Freddy Silva, p. 152.
Comunicando-me com os Fazedores de Círculos 231
propelem o círculo de luz para a 8D. Isso mostra que o coração pode sempre nos transportar
para além do sistema de crenças que nos divide entre escuridão e luz. O caminho do coração é
sempre a rota mais direta, mas a complexidade mental ocidental cria para muitas pessoas a
necessidade de trabalhar com a forma nonidimensional. Há muitas coisas que eu poderia dizer a
respeito dos outros círculos de 1995, já que estão profundamente conectados com A Agenda
Pleiadiana, mas devemos prosseguir.
Fractais de Koch e o poder da Mente Divina
Os círculos de 1996 continuaram a fazer avançar as pesquisas com versões de fractais
complexos e hélices de DNA. Você já viu uma amostra deles no capítulo 8 com a apresentação
do Conjunto Julia (1996), com seus aspectos tetraédrico e esférico superpostos. Considere-o
novamente na figura 31 e imagine quantas páginas eu poderia escrever a respeito dele como
expressão do3 + 3 + 3 = 9eda espiral como a Proporção Áurea. O primeiro Conjunto Julia era
um complexo fractal com 300 metros de diâmetro que surgiu em plena luz do dia ao lado de
Stonehenge, e o Triplo Conjunto Julia triplicou a espiral fractal. Que beleza espantosa! Fractais
são padrões que repetem suas características gerais por uma ampla gama de escalas, de forma
que, sem ampliação, vemos essencialmente o mesmo padrão, como nos círculos dos Conjuntos
Julia.
No capítulo 10, mencionei o teste dos vínculos com os Fazedores de Círculos na conferência de
1997 sobre os círculos nas plantações da Power Places Tours. Eu estava tão inspirada pelos
Fazedores de Círculos que queria que o mundo fosse inspirado por eles. A mente racional
ocidental impede que a maioria das pessoas seja capaz de apreciar esses fenômenos. Decidi que
poderia ajudar a divulgar a palavra provando que os humanos podem ter comunicação direta
com os Fazedores de Círculos. Como astróloga experiente, tenho familiaridade com as
armadilhas de provar que existe algo que não pode ser medido e verificado. Criei um símbolo,
apresentei-o em uma conferência pública, mostrei aos alunos e a alguns professores como
imprimi-lo em seu cérebro e esperei para ver se uma versão ou versões de meu desenho
apareceriam nos campos depois daquele exercício. Seria uma prova. E eu estaria assumindo
todo o risco se não houvesse resposta a nosso teste, supondo que o círculo era demasiado
complexo para ser falsificado.
A ocasião perfeita foi a conferência de 1997 sobre círculos em plantações ocorrida em
Salisbury, especialmente porque eu daria aulas com John Michell novamente e ele apreciaria a
experiência. Havia cinqüenta pessoas, mais alguns professores, presentes no experimento. Cada
pessoa recebeu uma cópia do símbolo (ver figura 57); estudaram-no o bastante
232
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 57 — Símbolo de Barbara Hand Clow para os Fazedores de Círculos (1997) e o desenho do dossel de luz
mostra como o sistema de pontos e barras dos maias reflete as nove dimensões.
para fixar uma memória visual; depois lhes pedi que fechassem os olhos. Eles teriam de
visualizar o símbolo com o terceiro olho (o espaço entre as sobrancelhas) e depois transferi-lo
para uma tela de TV imaginária em sua medula oblongata (a parte de cima da espinha, atrás do
crânio). O símbolo era meu desenho adaptado para aquilo que os Fazedores de Círculos
poderiam fazer com a forma nonidimensional que me fora dada pelos Ps — o dossel de luz.
Senti que os Fazedores de Círculos gostariam de brincar com aquilo, já que é uma pirâmide
dupla que mostra como o corpo humano recebe e traduz as nove dimensões.
Compare meu desenho original com o desenho feito para os Fazedores de Círculos. Agora, eis o
que aconteceu. Nosso grupo memorizou esse símbolo na manhã de 31 de julho (em 2002,
enquanto lia o livro de Freddy Silva, percebi que o primeiro Fractal de Koch apareceu em 23 de
julho ao lado de Silbury Hill, mas eu não sabia a respeito dele na conferência, nem ninguém
mais, até onde eu saiba. É intrigante que eu tenha desenhado o símbolo para ser distribuído na
conferência por volta de 23 de julho, logo antes de sair dos Estados Unidos). Saí da conferência
depois de pedir aos professores ou alunos que me informassem se houvesse uma resposta, e fui
inundada por faxes em meados de agosto. Em 8 de agosto, o fractal de Milk Hill era obviamente
uma versão de meu símbolo (ver figura 58). A seguir surgiu o Estranho Atrator em Hakpen Hill,
a 18 de agosto (ver figura 59); Colin Andrews, que estava presente à experiência, o enviou via
fax para mim e disse achar que se tratava de uma clara resposta dos Fazedores de Círculos. Os
fatos são os seguintes: dois Fractais de Koch, que eram uma expressão de meu símbolo,
apareceram logo depois que nosso grupo decorou o desenho; o Estranho Atrator é uma
expressão especialmente notável da forma pensada por nosso grupo. Não pode se tratar de um
embuste, já
r
Comumcnndo^7^^^^-^^^
Figura 58
_ Fractal de Koch em Milk
Hill (1997), Milk Hill, Alton Barnes, Wiltshire, Inglaterra.

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íi«:
Figura 59- Estranho Atrator
(1997), Hakpen Hill, próximo a BradHilton
Wi
Itshire, Inglaterra.
234
Alquimia das Nove Dimensões
Figura 60 — A tetractys pitagórica relacionada ao Estranho Atrator. De Secrets in the Fields, Freddy Silva, p. 186.
que tinha uma forma de tetraedro invertida tecida no padrão central e cada um de seus 204
círculos tem uma pequena moita no meio.
Fractais são imagens geradas em computador, usadas para perceber onde a ordem geométrica se
rompe em caos — como nas quebras da bolsa e na turbidez da água — para compreender as
mudanças de estado. Era impossível observar essas complexas dinâmicas antes dos
computadores e dos círculos nas plantações. O fractal mais complexo criado até agora é
chamado Formação Mandelbrot. Os Fazedores de Círculos criaram um com uma extensão de
300 m em 1991, em Ickleton, perto de Cambridge! Uma vez que os círculos progrediram em
número e complexidade quase junto com a proliferação de complexidade dos computadores,
deve haver uma relação entre a forma como ambos afetam a nossa mente.
Quando Silva analisou o corpo (com o tetraedro escavado, tecido, elevado) do glifo de Hakpen,
viu que ele exibia a tetractys pitagórica, que é o triângulo (face do tetraedro) dividido por dez
pontos eqüidistantes; os pontos formam também um cubo, sólido, platônico, no lado de dentro
(figura 60). De acordo com Pitágoras e as tradições esotéricas, a tetractys expressa as dez
palavras de Deus195. Como o meu desenho foi originalmente
195. Freddy Silva, Secrets in the Fields, 186-87.
Comunicando-me com os Fazedores de Círculos 235
Figura 61 — Windmill Hill (2000), próximo a Avebury, Wiltshire, Inglaterra.
inspirado pelo dossel de luz pleiadiano (ver introdução) — que mostra como nosso corpo traduz
as nove dimensões da consciência — então nosso corpo é o veículo para as dez palavras de
Deus! Os dez pontos mostram as proporções musicais e as oitavas, assim como os três
elementos de luz que governam a própria criação. Essa geometria é mais facilmente vista nesse
fractal, que também se assemelha muito a meu símbolo.
O símbolo está provavelmente carregado com a informação da 10D, que ainda mal posso
compreender. Certamente, ele também mostra por que as pessoas gostam de jogar boliche. Os
dez pinos são a tetractys! Deixando de lado o humor, os pontos dos círculos que emanam as
doze pirâmides do Estranho Atrator (ver figura 59), com os grandes raios pulverizados pelos
três lados, são uma expressão do sistema nonidimensional e da forma como ele se relaciona com
a mudança de estado na natureza. Tomando uma pirâmide central em um dos lados, seis círculos
para a 6D saem do ápice, cinco círculos de cada lado, e novamente cinco círculos do resto de
um dos lados entre as bases das pirâmides. Nas três pontas (que são três pirâmides), há apenas
quatro círculos que as rodeiam. Assim como na simbologia e nos hieróglifos egípcios, tudo isso
é completamente intencional. Este glifo está mostrando que o poderoso poder da tetractys da
10D é manti
236
Alquimia das Nove Dimensões
em forma estável pelas linhas de campo mórfico da 6D no centro dos lados rodeados pelos
campos de amor da 5D. Os pontos de contato esférico nas extremidades estão
momentaneamente dormentes para manter as mudanças de estado no eixo vertical da 10D.
Respondendo ao nosso desejo de conhecer melhor o Universo, os Fazedores de Círculos nos
mostraram como formas biológicas sofrerão mudanças de estado. Deixando de lado os Círculos
em Plantações, deixando Windmill Hill como último exemplo, é hora de investigar os aspectos
curativos do sistema nonidimensional. Em nossas Ativações, trabalho principalmente com nossa
mente, e Gerry trabalha com nosso corpo e com as aplicações práticas destes ensinamentos.
CAPITULO DOZE
Vivendo as nove dimensões
Por Gerry Clow
Se você é como eu, provavelmente tem um monte de perguntas neste momento. Sua mente está
zumbindo com todas as informações que recebeu: as nove dimensões e suas implicações
científicas, seguida por explicações de como os círculos nas plantações se ligam a essas
dimensões. É parecido com fazer uma vitamina: juntamos todo tipo de ingrediente e batemos
tudo junto. Agora é hora de deixar os ingredientes assentar para entrarem no lugar certo em sua
vida cotidiana.
Enquanto faço isto, parte de mim (minha mente!) deseja descobrir como essas dimensões se
relacionam com todos os outros "níveis" ou "reinos" sobre os quais ouvimos falar em fontes
esotéricas, como os Bardos (budismo tibetano), as Doze Casas do Duat (antigo Egito) e a
Cabala (judaísmo místico). John Beaulieu (ver capítulo 7) tem um vídeo intitulado "Seven
Leveis of a Stillpoint", que também toca nesse reino esotérico, baseado no trabalho do dr.
Randolph Stone, que estudou a sabedoria Ayur-védica no fim da vida. Também ouvimos falar
das experiências daqueles que se aventuraram nos reinos extáticos visualizados sob a influência
de alucinógenos, como a ayahuasca, o LSD e a mescalina. Por fim, penso no professor favorito
de Barbara, o dr. Felicitas Goodman (o antropólogo que descobriu o transe extático), que fala de
como as diversas experiências de êxtase fora do corpo são recebidas como "diferentes mapas
cerebrais" dentro de nós. Seriam as nove dimensões um desses mapas cerebrais?
Eu gostaria de lhe mostrar — e a mim mesmo — um "mapa rodoviário" simples em meio a esse
labirinto de entendimentos. Quero uma resposta mental fácil e não há nenhuma, além desta:
essas nove dimensões, transmitidas a nós por meio de Barbara e vindas dos Pleiadianos, são
uma clara contribuição por si só. Talvez todos os outros "sistemas" e "mapas rodoviários"
fossem apenas preparação para este material. Talvez essas nove dimensões sejam nosso futuro,
substituindo ou complementando entendimentos anteriores do passado.
237
238
Alquimia das Nove Dimensões
Em qualquer caso, continuarei a trabalhar nas conexões com ensinamentos tradicionais ou
anteriores e aconselho que cada um de vocês, segundo suas próprias perspectivas, entrelacem
esses novos entendimentos com os ensinamentos recebidos de outras fontes. Enquanto isso, o
que é empolgante nos ensinamentos das nove dimensões é como o material é vivo; cada vez que
o ensinamos aprendemos algo novo com nossos alunos. E como Barbara mostrou, as
descobertas científicas continuam a ser paralelas a essas novas consciências.
Dito isso, quero passar a um fechamento formal e firme para este livro. Assim como eu
auxiliaria um cliente fora de uma sessão, vou trabalhar com você para trazê-lo de volta a seus
pés, de volta ao hoje, de volta ao agora. Para muitos de nós, o grande A-há! não é o bastante.
Somos engolidos novamente por nossa vida regular e apenas raramente refletimos sobre os
níveis que encontramos em nós mesmos durante o tempo juntos. Assim, mesmo para aqueles
que já "perceberam", e especialmente para aqueles que, como eu, ainda estão integrando o
trabalho à vida cotidiana, quero descrever um processo útil para trazer as nove dimensões para
casa.
Estabilize a si mesmo
Esse processo começa com um trecho de um dos meus livros favoritos. Eu o descobri durante
minhas aulas com Matthew Fox, um ex-padre dominicano que abraçou a tradição mística dentro
da Igreja e foi o fundador original da Bear & Company. Fox é um estudioso Eckhartiano
(Meister Eckhart, c. 1260-1328) e foi o primeiro mestre espiritual a trazer este trabalho místico
multidimensional à atenção de buscadores espirituais dentro e fora da Igreja. Este livro pequeno,
mas poderoso, intitula-se Me-ditations with Meister Eckhart, e é um dos primeiros que
publicamos na Bear. Fomos aconselhados a lê-lo à luz de velas, no espírito da forma como foi
escrito.
Meu trecho favorito de Eckhart é uma pergunta e uma resposta. "O que o cavalariço fez depois
de ver o rosto de Deus?... ele voltou ao estábulo." E é isso que fazemos sempre que temos uma
experiência extática, uma abertura de mente, um grande A-há!: voltamos ao nosso estábulo.
Quando ouvi pela primeira vez essas palavras, fiquei contente em apenas obter instruções sobre
o que fazer em seguida. Hoje, estando comprometido com o caminho do curandeiro, gosto do
fato de que, nessas palavras, temos um lugar que é estável e um local de grande fertilidade e
poder, por causa dos ricos nutrientes na ferragem e à vitalidade do cavalo.
Assim, como o cavalariço, depois de atravessar um "campo mental" de idéias, volte a seu
estábulo, volte a seu lugar de ser estável. Se o seu lar não for estável, veja o que o está tornando
instável e torne-o estável. O seu
Vivendo as nove dimensões 239
lar é um reflexo direto de seu próprio corpo, de sua própria estabilidade. Um lar pode ser uma
caminhonete, uma tenda, uma mansão: nenhuma delas vale nada se não for estável e é
inestimável se for. Segundo o que você aprendeu na "aula" deste livro, todas elas repousam
sobre a terra firme, Ia tierra madre, a Terra: todas estão sujeitas à gravidade, assim como você,
e se ligam ao núcleo de ferro cristalino que pulsa no centro da terra.
Agora, seu corpo. Quando foi a última vez que você pensou em seus pés, seus quadris, seus
ombros? Você é estável? Você está andando por aí, sentando por aí, em um corpo estável?
Senão, o que pode fazer a respeito? Primeiro, você pode ficar consciente disso. Olhe para si
mesmo no espelho: será que um ombro é mais alto que o outro, um mais baixo que o outro?
Toque seus quadris enquanto se olha no espelho: um dos lados parece estar um pouco mais alto
que o outro? O que acontece quando você se deita? Seus pés ficam juntos ou uma perna é mais
comprida? Isso é estrutura, e estaremos nos enganando se pensarmos que podemos continuar
com uma estrutura fora de alinhamento. O que aconteceria a um edifício que fosse assim?
Apareceriam rachaduras nas paredes e um ou mais dos alicerces acabariam afundando, fazendo
o prédio cair. Nós escoramos edifícios; por que não a nós mesmos?
Por isso, a consciência vem em primeiro lugar. Em seguida, o que fazer a respeito. Estar
consciente é o primeiro passo. O segundo, que vem imediatamente em seguida, é não julgar a si
mesmo. Diga para si: é assim que estou me achando hoje. Isso se chama ser neutro — não
positivo ou negativo, apenas neutro. Aprenda a praticar a neutralidade. E lembre-se, toda
matéria viva tem três cargas: positiva, negativa e neutra. A neutralidade é nosso direito de
nascença, assim como o processo de tomar e receber. Neutro significa nenhum julgamento,
significa apenas ser. Aqueles dentre vocês que têm carros sabem do que estou falando. Pense
como é quando você põe seu carro na marcha neutra, o ponto morto. Seu carro fica inativo, está
acomodado, se sente feliz e você e seu carro sabem que não estão indo para lugar nenhum,
mesmo sabendo que você está pronto para, a qualquer momento, continuar o movimento para a
frente ou para trás196.
196. Muitas vezes visualizo um Templo de Neutralidade, como uma construção especial no parque de uma cidade em
algum lugar (e talvez até mesmo em todo lugar!), mais ou menos como deve ter sido originalmente a intenção das
Nações Unidas. Seria possível simplesmente entrar nesse Templo, ser purificado de todas as cargas positivas e
negativas que estaríamos carregando e ter a permissão de estar presente, no agora, e neutro. É tudo: sem mensagens,
sem dogma, apenas neutro. Algum dia escreverei um livro a respeito desse Templo, mas, por enquanto, traga essa
idéia à sua vida e deixe que ela seja neutra. E para aqueles que sonham guiar seu carro, lembre-se de que ele muitas
vezes representa seu espírito, que deseja transportá-lo para aquele lugar especial para onde você está indo em sua
vida.
240
Alquimia das Nove Dimensões
O próximo passo no caminho da estabilidade é dar energia a si mesmo. Algumas vezes
chamamos a isso de "amar a si mesmo", e este também é um bom modo de expressá-lo. Quando
você se vê aborrecido, desequilibrado ou quando se machuca, pode achar que não é digno e
dizer a si mesmo que é por isso que você é desse jeito — ou pode dar a si mesmo um amor que
muitas vezes oferece aos outros, mas não para si. Considere a diferença entre enviar energia
amorosa para você, digamos, se tiver cortado o dedo — em vez de se amaldiçoar, chamando a si
mesmo de estúpido, ou pior, chamando o dedo de estúpido por ficar no caminho! Qual das duas
soluções você acha que levaria a uma cura melhor e mais rápida? Você ficaria surpreso em
ouvir que os estudos médicos já provaram que enviar energia a um machucado apressa o
processo de cura? (basta ler qualquer das obras de Dolores Krieger, a brilhante co-fundadora da
Terapeuthic Touch, e verá o que quero dizer; você pode até fazer um curso e compartilhar essa
habilidade com outras pessoas!)
Assim, como você está se achando hoje? Está pronto para lidar com quaisquer imperfeições que
encontrar com neutralidade e mesmo um pouco de amor próprio? Que bom. Você está no
caminho certo para se responsabilizar por seu próprio bem-estar e estabilidade. E se achar que
precisa de uma mão amiga pelo caminho, vá visitar um dos curandeiros ou terapeutas corporais
de sua cidade, que você vive dizendo que vai ver, mas nunca foi. Lembre-se: eles estão ali para
facilitar o seu próprio bem-estar, não para se tornar uma outra muleta em sua vida. Eles querem
que você faça você mesmo se sentir bem.
Agora, quanto às revelações ou despertares deste livro: como você vai incorporá-los a seu corpo
e sua vida recém-estabilizados? Tenho algumas sugestões, e a maioria delas envolve
meditações. Também tenho uma porção de idéias criativas sobre onde ir além dessas meditações
diárias, as quais eu também acho que você vai apreciar.
Meditação nonidimensional (20-30 minutos)
Você gosta de "se sintonizar" antes de ter de sair da cama pela manhã? Sempre acorda vinte
minutos antes do despertador tocar e sente que não quer levantar, mas não tem certeza do que
fazer? Ou pode tirar vinte ou trinta minutos, em algum momento do dia, para se sintonizar às
dimensões? Para isso, sugiro que você comece seguindo a meditação descrita aqui e depois
deixe que ela o inspire a criar seu próprio processo, sua própria meditação. Também sugiro
fazer essa meditação da seguinte maneira: Se estiver deitado, aumente a clareza e a eficácia de
sua meditação pondo as mãos atrás da cabeça, naquilo a que chamo postura de Tom Sawyer.
Entrelace os dedos na base do crânio, onde ele se junta ao alto de sua espinha;
Vivendo as nove dimensões 241
veja se consegue encontrar um lugar que pareça "pressurizar" seu cérebro um pouco, para fazer
sua cabeça parecer um pouco "mais cheia" (porém, isso não é recomendado se você tiver
sofrido algum ferimento recente na cabeça ou no cérebro). Experimente a postura até sentir que
diminuiu o passo e ser capaz de "ver" as coisas que estão acontecendo em sua vida com mais
clareza. Isso o ajudará a experimentar a cada dimensão nesta forma "Ativa" de meditação.
Ou, se estiver sentado, deixe que esta meditação seja uma forma ativa de "trabalho interior"197.
Conforme começa a experimentar cada dimensão — como algo que você fundamentalmente vê,
ouve ou sente — deixe que ela se expanda em sua consciência. É melhor ampliar o que o esteja
aborrecendo — ou inspirando — para conseguir vê-lo claramente e em todos os detalhes.
Portanto, deixe sua consciência de cada dimensão tão grande quanto possível. Ao fazê-lo, você
começa a ver com ela se conecta a você, como você se conecta a ela. Como resultado, é capaz
de integrá-la em sua vida de modo tal que, de outra forma, não seria possível.
Fique confortável. Leve o tempo que for preciso e lembre-se do que aprendeu até agora sobre estar
confortável, sobre acalmar-se. Deixe o seu olhar ficar desfocado; mantenha apenas foco suficiente para
ler estas palavras. Encontre sua respiração e seus pés. Volte a seu corpo, deixe sua mente
vagarosamente sair da dança de palavras e idéias que você vem mantendo dentro de sua cabeça.
Respire profundamente para se purificar e sinta o ar se mover dentro de seu crânio, abrindo espaço entre
seu cérebro e o crânio. Deixe seus ombros caídos ao fazê-lo e respire novamente, repetindo a operação
mais uma vez. Perceba o quanto isso é bom, depois de seu cérebro ter trabalhado tão duro.
Encontre a sua linha do meio, a coluna de energia que vai de cima até embaixo pelo centro de seu corpo.
Deixe que a energia de sua próxima respiração siga a sua linha do meio, até a base de sua espinha.
197. Aprendi o termo "Trabalho Interior" com um professor talentoso e super-observa-dor, Andreas Lederman,
Terapeuta da Polaridade registrado, que ministra oficinas na Suíça, Inglaterra, e nos Estados Unidos, sobre essa forma
de psicologia orientada ao processo (POP). É um método muito semelhante ao que eu vinha empregando
(inconscientemente) como adolescente, quando eu deitava na cama naquela a que chamo de "postura de Tom
Sawyer" e processava o que quer que estivesse me aborrecendo naquele momento. Hoje gosto de pensar que o
"Trabalho Interior" é útil para os dois tipos de exploração: primeiro, em relação ao "o que está se preparando para
mim hoje" e segundo, como ferramenta para vivenciar os sentimentos em um nível mais pleno, profundo e
significativo. Ambos os enfoques exigem que o participantes tornem o que está "por vir" maior (como diz Andreas,
em seu delicioso sotaque anglo-suíço: "Amplifique! Faça crescer!") e, tendo isso acontecido, permitir que a
consciência se conecte com você (como Andreas diz: "Integre!"). Tanto Andreas como eu somos aquarianos com a
Lua em Escorpião, o que pode explicar nosso estilo semelhante de integrar a consciência.
242
Alquimia das Nove Dimensões
Experimente: primeiro uma respiração suave, depois uma mais profunda. Concentre sua atenção nesse
espaço centralizador dentro de si mesmo, o lugar em que a força da vida, a luz líquida, se move para cima
e para baixo em seu corpo.
Agora, sinta como você está sentado, como o seu traseiro toca na cadeira em que está ou na superfície
em que está deitado. Leve a mesma atenção a seus pés e veja como estão plantados, como estão em
contato com o espaço abaixo de você. Deixe que sua próxima respiração viaje pelo seu corpo até seus
pés. Apenas perceba a energia, sinta o quão longo é seu corpo, quanta energia há em seus pés.
Agora deixe sua atenção descer para o chão, descer pelos alicerces de estrutura em que você está e no
solo abaixo dela. Você consegue visualizar esse solo escuro, mas ainda vivo. Pode ver rochas, minérios,
água e pequeninos organismos. Continue, cada vez mais fundo, e veja, sinta e ouça o que está ao seu
redor. Continue ainda mais profundamente e comece a sentir as vibrações do gigantesco núcleo de cristal
de ferro bem no centro da Terra. É seguro viajar desse modo, da sua casa até o centro de nosso planeta.
Agora, comece a sentir como este lugar profundo ressoa dentro de seu próprio corpo. Sinta as vibrações
do núcleo de ferro cristalino na base de seu corpo. Sinta as vibrações viajando pelos seus pés e pernas
até a ponta de sua espinha. Sinta essas vibrações em sua raiz, abrigadas por seus quadris, uma de cada
lado. Sinta essas vibrações no seu sacro, aquele osso em forma de mão na base de sua espinha, e no
seu osso púbico, na frente. Sinta a sensação de umidade nesse berço de seu corpo. Sinta a sensação de
estar plenamente presente em nosso mundo, nosso mundo da 3D, e ancorado aqui em segurança no
berço de seus quadris e espinha, em seu traseiro.
Sustente esse espaço. Perceba que está sustentando três dimensões nesse espaço: o cristal de ferro
(1D), o telúrico (2D) e o tempo e espaço lineares (3D). Leve o tempo que for preciso; há uma porção de
informação aqui. Leve o tempo que for preciso para integrar essas sensações a seu corpo.
Agora, dirija a sua atenção para seu umbigo. Perceba como é vibrante e viva essa área de seu corpo. É
por ali que você estava conectado, há muito tempo, à mãe, nutrição e vida. Respire profundamente por
essa abertura em seu corpo; sinta-se expandir. Perceba todo o poder que tem naquele lugar. Esse é o
seu tambor, o cérebro de sua barriga. É isso que o ajuda a tomar uma atitude quando precisa tomar uma
atitude, incluindo correr, se você precisar correr. O seu poder e a sua sabedoria primitiva estão ali. Essa é
a fonte de seu poder. Essa é a ligação ao reino arquetípico (4D), o reino dos sentimentos e da história
coletiva.
Agora passe sua atenção para o centro de seu peito. Respire muito profundamente e sinta as suas
costelas se expandindo e seu diafragma relaxando. Sinta o ar circulando em seu corpo a cada nova
respiração. É aqui que você se expande para receber e para enviar. É aqui que você experimenta idéias,
amor e alegria. Deixe que seu coração se expanda a cada respiração e sinta-se ficando cada vez mais
leve. Bem-vindo ao reino do amor incondicional (5D).
Vivendo as nove dimensões 243
Ao respirar novamente, deixe que o ar entre por sua garganta. Deixe que essa respiração entre através
de sua garganta aberta, como pela boca de um bebê-pássaro recebendo alimentos de sua mãe. Veja o
quanto pode abrir a garganta; sinta como todas as juntas de seu corpo relaxam quando você faz isso,
começando com seus ombros, movendo-se pela espinha, quadris, joelhos, tornozelos. Veja o quanto
consegue deixar seu corpo aberto, solto e relaxado. Assim, a sua forma perfeita, a idéia de você, pode se
tornar plena novamente. Você está criando o reino de sua própria geometria sagrada (6D). Sintonize a
sua estrutura e visualize a perfeição de sua forma, se puder.
Agora, dirija sua atenção a seu terceiro olho, o espaço entre suas sobrancelhas próximo ao meio da testa.
Ao concentrar a atenção ali com sua respiração, você deverá começar a sentir um pouco de calor, um
local de recognição. Permaneça calmo e leve o tempo que precisar; algumas vezes é preciso respirar
para "aquecer" esse espaço sagrado em seu corpo, essa janela da visão e da vibração. Sinta-a aberta e
veja a visão que ela permite. Finja que tem olhos além deste espaço e olhe. O que você vê? Deixe a sua
vista ir longe, a um horizonte imaginário, e veja o Sol nascendo ou se pondo. Concentre-se nesse ponto
distante e continue a sentir seu terceiro olho pulsando. Você está entrando na rodovia galáctica de luz
(7D). Veja o que vem a você hoje, seja na forma de sentimentos, visões ou sons.
Agora, desloque sua consciência e sua respiração para o alto de seu crânio e logo acima dele. Sinta
como se tivesse uma mão sobre a cabeça, morna e acolhedora, mas sem tocá-la. Apenas ali, acenando.
Deixe que sua energia flua para essa mão. Deixe que sua consciência vá para lá a cada nova respiração.
Alimente essa mão com sua respiração, assim como ela o alimenta com calor e orientação. Você está
entrando no reino dos absolutos, do divino (8D). Veja o que há ali para você hoje. Leve o tempo que for
necessário. Pode vir como uma visão, um som ou um sentimento. Veja se o divino tem uma mensagem
para você hoje.
Finalmente, você está pronto para afastar a sua consciência de seu centro, para o centro de nossa
Galáxia (9D). Imagine a energia correndo por seu corpo a partir do núcleo de cristal de ferro, subindo pela
sua coroa até a fonte. Essa fonte é o buraco negro, o atrator, no centro de nossa Via Láctea. É tão parte
de você quanto o núcleo de ferro cristalino; você é, a um tempo, o núcleo de ferro cristalino e o buraco
negro. Essa é a sua matriz, o seu eu plenamente expandido. Permaneça com esse sentimento e com
essa percepção por tanto tempo quanto desejar. Respire suavemente e com facilidade; sua jornada está
completa.
Agora, conforme fica consciente do seu eu na 3D, seu eu consciente, deixe que suas respirações fiquem
mais rápidas e mais profundas. Respire profundamente três vezes, uma depois da outra, e abra os olhos.
Lembre-se de onde esteve e saiba que pode voltar para lá a qualquer momento.
Bem-vindo de volta ao seu mundo cotidiano, e.que este dia seja de novos entendimentos do que
é estar plenamente vivo.
244
Alquimia das Nove Dimensões
Vivenciando as dimensões através de seus quatro corpos
Outra técnica, que complementa o trabalho interior, é ver como você recebe nova consciência
em cada um de seus quatro corpos: físico, emocional, mental e espiritual. Para fazê-lo, é preciso
ter um bom sentido funcional de cada um de seus corpos. Aprender como "ler" situações através
de seus corpos é um pouco como aprender a se sintonizar a seus chacras. Assim como você
pode dizer a si mesmo para sintonizar-se a qualquer de seus chacras em um instante: seu plexo
solar... seu terceiro olho... seu chacra raiz... você pode dizer a si mesmo para se sintonizar a
qualquer um de seus corpos: seu corpo físico... seu corpo espiritual... seu corpo emocional... seu
corpo mental...
Barbara discutiu os quatro corpos em outro ponto deste livro (veja o capítulo 6, por exemplo) e
tenho certeza de que eles são um conceito com o qual você já deve estar acostumado. Um novo
modo de olhar para eles é por meio do recente trabalho do biólogo Joseph Chilton Pearce, que
escreve a respeito dos quatro cérebros: réptil, mamífero, humano e neocór-tex198. Cada um
desses cérebros controla uma parte diferente de nossa percepção e personalidade. O cérebro
réptil definitivamente nos conecta a nosso corpo físico, a nossa capacidade de nos conectar aos
elementais. O cérebro mamífero contém códigos fuga-ou-luta, que nos conecta a nosso corpo
emocional. O cérebro humano caracteriza-se pelo raciocínio, que nos conecta a nosso corpo
espiritual. Ao nos sintonizarmos a um ou outro aspecto de nosso cérebro, estamos nos
conectando a um ou outro desses quatro corpos. Ser capaz de "encontrar" os quatro corpos é um
bom ponto de partida na busca da consciência multi-dimensional.
Mais meditações nonidimensionais
Meditação sentada com sinos ou carrilhões tibetanos: esta meditação nonidimensional é
designada para uma postura sentada. Por favor, lembre-se de estar confortável em sua postura;
muitas vezes é preciso um travesseiro para aliviar um pouco a pressão sobre o sacro e o cóccix.
Quando estiver confortável e relaxado, chame a sua atenção, em voz alta ou em silêncio, para
cada uma das dimensões sucessivamente; ao chamar cada uma, diga: "Chamo minha atenção
('nossa', se estiver fazendo meditação em grupo) para a primeira dimensão", e toque os sinos ou
o carrilhão. Deixe que a ressonância do instrumento encha o cômodo e deixe que seu corpo sinta
a plenitude da dimensão que invocou. Isso pode ser feito em
198. Joseph Chilton Pearce, The Biology ofTranscendence.
Vivendo as nove dimensões 245
cerimônias, em locais sagrados ou com um parceiro. É possível acrescentar palavras, tais como
"... a primeira dimensão, lar do núcleo de cristal de ferro". Pode chamar os Guardiões das
dimensões. Seja criativo. Permita-se vivenciar a sensação de cada dimensão. Cada uma delas é
um aspecto de cada um de nós. Esta meditação pode levar de dez a vinte minutos ou mais, se
você desejar entrar no silêncio em seguida às invocações.
Meditação em pé e em movimento (1 minuto e meio): algumas vezes estamos em movimento
constante durante o dia e temos pouco ou nenhum tempo para "meditar". Eis uma idéia de como
tirar apenas 90 segundos e fazer contato com todas as nove dimensões. Para aqueles que
praticam o ioga, esse será um território familiar: quantas vezes o seu instrutor lembra você de
respirar, esteja você concentrado em uma postura ou no mundo real, tendo um dia caótico? Sim,
apenas respire. Como diz nosso mestre de ioga favorito, Kali Ray, "Permaneça relaxado e os
benefícios da prática permanecerão com você!"
A meditação é simples, mas poderosa. Pare tudo o que estiver fazendo e simplesmente faça uma
série de nove inspirações regulares. Inspire por 5 segundos, enchendo os pulmões e seu corpo,
depois expire por 5 segundos. A cada vez que o fizer, pense em cada dimensão sucessivamente.
Primeira respiração... primeira dimensão. Segunda respiração... segunda dimensão, e assim por
diante. 10 segundos por ciclo, vezes nove dimensões, é igual a 90 segundos. Veja como se sente
depois. Uau! É bom estar em contato com o contexto maior, você não concorda? E perceba
como isso acalma o seu sistema nervoso central — apenas removendo sua atenção dos estímulos
externos e passando-a para os internos. Bom trabalho, continue a fazê-lo! Uma vez por dia, ao
menos no início, depois sempre que perceber estar fora dos trilhos, sem concentração e
precisando encontrar novamente a sua fonte.
Jornada às nove dimensões usando música: o incrivelmente talentoso compositor Michael
Stearns criou sua própria interpretação das nove dimensões por meio de vinte e quatro faixas de
música composta, vozes gravadas e sons naturais. Tocamos esse CD, a que chamamos de
Jornadas através das nove dimensões, durante todas as nossas Ativações e a maioria dos alunos
agora o possui (veja no fim do livro como adquirir o CD).
Recomendamos que você se deite, fique confortável e faça o possível para se manter acordado.
Deixe que seu corpo responda e flua com a música. Mantenha um bloco de notas à mão e,
quando o CD terminar, anote imediatamente todas as coisas especiais de que se lembrar sobre
qualquer uma delas ou todas as dimensões. Tenha em mente que suas experiências com as
dimensões vão mudar com o tempo; elas nunca são iguais. Esse é um processo contínuo.
Mantenha as notas à mão e, se estiver fazendo a meditação com um amigo, compare as
anotações. Se estiver fazendo isso em uma aula, formem um círculo e compartilhem suas
experiências, um de cada vez, em torno do círculo. A experiência de outra pessoa muitas
246
Alquimia das Nove Dimensões
vezes acende suas próprias lembranças. Teçam uma história das dimensões como grupo.
Use o CD nonidimensional durante uma sessão de cura: isso pode ser feito enquanto você
recebe uma sessão de um terapeuta corporal ou quando estiver oferecendo uma sessão. Lembre-
se de que é melhor desligar o CD depois de terminar a nona dimensão; a faixa 10 é uma mistura
das dimensões, que pode ser integrativa e boa para ouvir depois. No momento, você só quer se
sintonizar às nove dimensões, uma por uma, coisa que a música faz de forma muito bonita. Se
você for um terapeuta corporal e estiver lendo estas palavras, tenha em mente que se trata de
uma música poderosa, que não foi feita para qualquer um. Acostume-se com ela primeiro e a
ofereça apenas quando for o momento certo para o cliente certo. Por exemplo, se um cliente
estiver trabalhando em seu alicerçamento, ela pode ser uma excelente ferramenta para ajudar
aquele cliente a estar alicerçado, assim como supradimensional. Como praticante, adoro
trabalhar com o CD, pois ele me ajuda a manter o ritmo, e eu consigo vivenciar novamente as
nove dimensões de uma maneira especial.
Viva uma dimensão por um dia inteiro: este exercício é divertido. Ele não precisa interferir
com seu dia. Você só precisa definir a intenção para a dimensão em que quer pôr sua atenção
naquele dia — e vivê-la. Tome o que sabe daquela dimensão e observe para ver o que aparece.
Por exemplo, eu queria ter um dia quadridimensional, para interagir com as energias
arquetípicas e ver o que as sincronicidades me ensinariam naquele dia (ou seja, o que
aconteceria fora de mim e que confirmaria o que eu estava pensando ou sentindo). Dentro de
minutos, minha atenção se dirigiu para o som dos animais no quintal e para o meu vizinho ao
lado. Eu sentia como se houvesse atravessado uma passagem em minha mente; havia posto
minha concentração em meu campo maior, no qual eu era um jogador.
Era um sentimento muito confortável, quase como imaginar que eu era o mestre Yaqui Don
Juan recebendo ensinamentos na paisagem do deserto. Eu tive um dia muito mais amplo, rico e
interativo. Continuei a minha vida normalmente, só que tinha uma "faixa" ou "programa" extra
rodando em minha mente. Não me faltou entretenimento naquele dia, nem vai faltar a você.
Abra o seu coração e tenha um dia de amor incondicional da 5D; observe a geometria e a ordem
sagrada em todas as coisas no dia da 6D; e invoque a 8D e veja que lições superiores serão
aprendidas nesse dia. As escolhas — e a criatividade — são infinitas.
Tire férias nonidimensionais de nove dias: se quiser experimentar as dimensões um dia de
cada vez, ao longo de nove dias, por que não passar nove dias de férias em algum lugar bonito
para fazer exatamente isso? O décimo dia pode ser o dia de retorno e o dia em que você
integrará tudo o que tiver aprendido.
Crie sua própria Ativação: estimulamos todos os alunos que freqüentam nossas oficinas a
repassar este material a seus próprios alunos,
Vivendo as nove dimensões 247
amigos e/ou família e a realizar uma Ativação. Nas oficinas, fazemos um exercício de seis
polaridades, a Roda dos Doze Raios, com os alunos, antes de começar a Ativação, mais ou
menos como Barbara descreveu anteriormente (ver capítulo 3). É importante, se você optar por
orientar um grupo neste trabalho, certificar-se de que seus alunos estejam bem alicerçados antes
que encontrem as dimensões por meio da música (quer você use o CD ou faça a sua própria,
com uma tigela de cristal ou outro instrumento musical). Não há nada mais energizante do que
ser o professor, e além disso você consegue aprender novamente o material. E já realizamos
mais de 200 Ativações e elas nunca são iguais. O material continua a crescer e a se desenvolver,
junto com a música.
Explorando seu lar dimensional
Um bom modo de terminar este livro, este processo de despertar, é voltar através das dimensões
mais uma vez, desta vez com seu corpo e mente mais despertos, mais energizados. O que
importa agora é como você integra este material à sua vida. É semelhante a levar um cavalo até
a água: cabe ao cavalo decidir se quer beber.
Um dos modos de iniciar esse processo é perguntar a si mesmo: de qual dimensão (ou
dimensões) eu me sinto mais próximo? Haveria alguma que eu sinta ser um "lar" para mim? Eu
gravito naturalmente para uma ou outra? Este é um conceito importante a compreender. Ele dá
cor a seus sentimentos a respeito de todas as dimensões e também lhe dá o poder para descobrir
mais. A menos que você tenha um interesse pessoal, essas dimensões são apenas conceitos, por
mais interessantes ou fascinantes que sejam.
Talvez nada tenha entrado em ressonância com você quando passou pelas dimensões a primeira
vez, ou talvez uma ou duas tenham. Você ficou empolgado ou idéias e imagens começaram a
pipocar em sua cabeça, ou não. Para desenvolver essa idéia, vamos supor que tenha encontrado
uma pela qual se interessou particularmente. Tudo o que quero dizer aqui é: abrace esta
dimensão, procure conhecê-la. As meditações e práticas que descrevi neste capítulo são um
começo.
Você será capaz de iniciar uma jornada muito mais profunda assim que descobrir sua dimensão;
com efeito, você se torna um professor dessa dimensão. Pense a respeito dos guias, dos sonhos,
da consciência que você provavelmente teve durante sua vida e em como eles se relacionam
com a sua dimensão. Barbara sugere que você crie um altar para essa dimensão; procure sentir
qual direção está mais em ressonância com ela e ponha ali objetos que o façam lembrar dessa
dimensão e de suas qualidades. Ele se tornará o seu lugar de sintonização com aquela dimensão,
um miniportal para ela.
248
Alquimia das Nove Dimensões
Para ajudá-lo mais, encontre outras pessoas que compartilhem sua dimensão; tenha a certeza de
que, se olhar em torno de si, perceberá que já tem muitas delas em sua vida. É como perceber
que muitos de seus amigos mais próximos também compartilham seu signo astrológico ou estão
fortemente aspectados com ele. Assim como você poderia ter um grupo de Leão — ou um
grupo de signos de fogo, para pessoas de Leão, Áries e Sagitário — também poderia ter um
grupo da segunda dimensão — ou das dimensões pares, para as pessoas de 2D, 4D, 6D e 8D
(mais informações sobre esse conceito na próxima seção). O mais importante é: encontre o lugar
em que tem seu centro e avance a partir dali. Uma vez que consiga "possuir" uma dimensão,
poderá começar a se abrir e trabalhar com todas elas.
Percebendo as dimensões "vizinhas" e as dimensões pares/ímpares
Um dos melhores modos de se familiarizar melhor com o seu lar dimensional é por meio das
dimensões que o rodeiam. Dê outra olhada na figura 2 da introdução e perceba como a energia
de uma dimensão "desce" (ou "sobe") até a energia da próxima ao longo do eixo vertical. Isso
lhe permitirá começar a sentir as diferenças sutis entre essas dimensões de um lado ou de outro
do eixo vertical.
Barbara ensina — e muitos alunos concordam — que, como indivíduos, temos tendência a
favorecer o grupo das dimensões pares ou o grupo das dimensões ímpares. Isso ocorre
provavelmente porque já estamos naturalmente ligados a uma dimensão par ou ímpar; ou seja, é
o nosso lar (ver a seção anterior), ou aquela com que estamos trabalhando, ou em que estamos
presos no momento. A questão é: temos inclinações, gostos ou disposições naturais. E onde
começamos, depois passamos a nos mover para todas as dimensões.
As dimensões pares e ímpares têm qualidades particulares. Em geral, pensamos nas dimensões
ímpares (1D, 3D, 5D, 7D e 9D) como altamente conscientes e conceituais — em outras
palavras, muito confortavelmente recebidas em nossa mente consciente — e as dimensões pares
(2D, 4D, 6D e 8D) como emocionais ou estruturais — em outras palavras, dimensões "sentidas"
que, com freqüência, recebemos através de nossa mente inconsciente. Pessoalmente, acho que
as dimensões ímpares têm muito a ver com a mente, com o eixo vertical, com acima e abaixo. E
as dimensões pares relacionam-se mais com nossos sentimentos, com os planos horizontais,
com o estar aqui e agora, a ter forma e limites.
Um bom modo de refletir sobre essas qualidades verticais e horizontais é imaginar uma postura
do ioga, como a "torção sentada" (torção do sábio); você sente essa postura horizontalmente,
mas também pode senti-la
Vivendo as nove dimensões 249
verticalmente. Ao respirar na postura, você gira mais no plano horizontal, mas a sua respiração
também o faz lembrar da subida e descida de sua espinha, a distância entre o seu sacro e sua
coroa. Em qualquer dos casos, gosto de usar a palavra movimento para as dimensões ímpares e a
palavra contenção para as dimensões pares. Veja se isso faz acender alguma lâmpada em sua
cabeça quando começar a trabalhar com as dimensões.
Outro modo de encarar as dimensões ímpares e pares é por meio do lado direito e esquerdo do
cérebro, ou por meio dos termos yin/yang, invo-lução/evolução. Se percebermos o eixo vertical
desenhado ao lado do corpo humano (ver figura 8), todas as dimensões pares estão do lado
esquerdo, controlado pelo lado direito ou intuitivo do cérebro; as dimensões ímpares estão do
lado direito, controlado pelo lado esquerdo ou linear do cérebro. O lado esquerdo é semelhante
ao yin, o lado direito ao yang. Usando o modelo de Terapia da Polaridade do dr. Randolph
Stone, a energia primordial (energia do Criador, ou Fonte) desce pelo lado direito de nosso
corpo como involução e volta pelo lado esquerdo como evolução, em um laço contínuo de
entrada e saída.
Relacionando as dimensões aos chacras
Os sete chacras principais associados a nosso corpo são como sete maços ou centros de energia,
aos quais nossos sistemas de energia sutil estão ligados. São como caixas de passagem no
sistema elétrico de uma casa e são muito palpáveis (podem ser sentidos e é possível interagir
com eles) para terapeutas corporais experientes. Quando passo a mão sobre um cliente deitado
de bruços em minha mesa, normalmente percebo os chacras como uma mudança de vibração,
algumas vezes com a sensação de calor. Posso sentir especialmente o efeito do que acontece
quando estou tocando nesse cliente com a outra mão: uma verdadeira "corrente" passa da mão
que não está no corpo para a mão que está recebendo. Assim, descubro onde o cliente está
represando energia naquele momento particular e algumas vezes é uma pista para poder
trabalhar em seguida.
Por muito tempo, eu olhava para a tabela do eixo vertical de Barbara (e dos Ps) (ver figura 5) e
me perguntava como aquelas nove dimensões se relacionavam com o corpo humano,
especialmente com nossos chacras. Cheguei a pensar no núcleo de ferro cristalino e no Centro
Galáctico como dois chacras adicionais com os quais os humanos têm relações em comum; em
outras palavras, são compartilhados por todos. Eu também me pergunto se, conforme nos
tornamos mais sensíveis e transparentes (ou seja, transfigurados) como espécie, nossos chacras-
raiz, localizados em nosso cóccix (segundo algumas pessoas, os vestígios de nossas caudas pré-
históricas!) acabarão por ficar permanentemente ligados ao núcleo de cristal de ferro.
250
Alquimia das Nove Dimensões
Do mesmo modo, pergunto-me a respeito de nosso chacra da coroa, que está energeticamente
ligado ao topo de nosso cérebro: será que ele também vai se conectar energeticamente ao Centro
Galáctico? Será que, por isso, nós nos "expandiremos" energeticamente como espécie, estando
intimamente (ou seja, todo o tempo) conectados ao acima e ao abaixo? Será que é disso que
trata o fim do calendário maia? E será essa a razão por que os Pleiadianos (por meio de Satya na
A Agenda Pleiadiana) insistem em que vêem os humanos com apenas cinco chacras ligados ao
corpo (ou seja, combinam nosso chacra raiz e o chacra sexual e o chamam de nosso centro
sexual)? Será possível que eles nos vejam como humanos do futuro?
Enquanto isso, de volta a 2004 e além, ainda estamos nos acostumando a estar no corpo que
temos. Eis como relaciono nossos chacras atuais, "sentidos", às nove dimensões; entre
parênteses, anotei o elemento ao qual cada um dos chacras inferiores se relaciona:
Sinto a 1D em nosso chacra coccígeo ou raiz (terra). Sinto a 2D em nosso chacra sacral ou
sexual (água). Sinto a 3D em ambos esses chacras (terra e água). Sinto a 4D no chacra do plexo
solar (fogo). Sinto a 5D no chacra do coração (ar). Sinto a 6D no chacra da garganta (éter).
Sinto a 7D no chacra do terceiro olho. Sinto a 8D no chacra da coroa. Sinto a 9D no chacra da
coroa.
Assim, temos um ponto de partida. Cada um de vocês terá suas próprias interpretações sutis de
como sente as vibrações dimensionais em seus chacras. Escreva para a editora; gostaríamos de
conhecer suas experiências. Como eu disse antes, esse trabalho com as nove dimensões é um
"trabalho em andamento", assim como nosso corpo e a consciência dele. Mantenha-se
sintonizado ao seu e deixe-nos conhecer o que descobrir! Um bom trabalho energético com o
corpo é um modo excelente de se abrir e aprender a respeito de seus chacras, particularmente
com um praticante que tenha boas habilidades verbais (ou seja, que se comunique bem com os
clientes).
Gosto muito da associação das dimensões com nossos chacras e os elementos. Os chacras são
eletromagnéticos, e os elementos são biológicos; todas as coisas vivas precisam dos elementos
para realizar a dança a que chamamos de vida, e a expressão dessa dança é sentida nos chacras.
Vivendo as nove dimensões 251
E note, como eu comentei anteriormente, que nossas múltiplas ligações ao acima (8D e 9D) e ao
abaixo (1D e 2D) podem evoluir conforme evoluímos. Estou ansioso por esses próximos passos
de nossa evolução.
Perceba como as dimensões se abrem em seus relacionamentos
As livrarias estão atulhadas, do chão ao teto, de todo tipo de livros sobre relacionamentos.
Hesito em adicionar muito mais coisas a essa riqueza de material. Acrescentaria apenas uma
dica interessante. Quando você se relacionar com outra pessoa — seja uma criança, um pai, um
amigo, um amante — tenha consciência da dimensão em que ambos estão antes de começar
aquela conversa ou ação. Nós "pensamos" que estamos todos na 3D o tempo todo, mas lembre-
se daqueles momentos em que você não se sente "presente" ou se sente "meio distante". Onde
você está? Onde estão as pessoas com as quais você está se relacionando? Algum de vocês sabe
onde fica o norte, o sul, o leste e o oeste ou que horas são? Seus pés estão no chão? Vocês estão
conscientes de sua respiração?
Além de trabalhar para trazer ambos a 3D ao mesmo tempo (ou uma sala cheia de gente, se você
estiver dando uma palestra ou falando diante de um grupo), você também pode fazer outros
trabalhos dimensionais em seus relacionamentos, como mover ambas as partes, juntas, para
outra dimensão. Em outras palavras, ambas optam por ir a outra dimensão ao mesmo tempo — e
vêem o que acontece entre vocês. Se você for um palestrante, isso significaria mover a atenção
do grupo inteiro para outra dimensão, assim como a sua própria. Apenas tenha certeza de que os
outros sabem para onde estão indo e para onde você está indo também! Encontro você na quinta
dimensão!
Perceba como as dimensões se abrem em seu local de trabalho
No trabalho, temos muitos relacionamentos que nos ensinam. Barbara diz que essa é a razão
principal para que tenhamos empregos: aprender uns com os outros. Relacionamentos com os
outros funcionários e com o chefe são importantes e com freqüência tocam em questões de
poder. Use o que tiver aprendido nas relações dimensionais com seus amigos e familiares, mas
desta vez trata-se de seu trabalho, de seu meio de vida e de seu futuro. Quando tiver algum
problema com uma pessoa do trabalho,
252
Alquimia das Nove Dimensões
tente perceber de que dimensão essa pessoa está vindo. É uma autoridade quadridimensional (ou
seja, a autoridade da mente coletiva e cultural) ou apenas uma conversa difícil na 3D? Veja se a
1D e a 2D existem em seu local de trabalho, assim como as dimensões superiores da 8D e da
9D. Senão, busque modos de deixar essas dimensões disponíveis. Levar cristais para o trabalho
é um bom começo; ter intenções elevadas e difundi-las por meio de suas ações é um outro.
Desejo-lhe tudo de bom, sob todos os aspectos, em seu local de trabalho nonidimensional.
Aplicações práticas da consciência nonidimensional
Para concluir, gostaria de compartilhar algumas das aplicações práticas do trabalho
nonidimensional que nossos alunos vêm adotando. Eis uma breve lista:
• Professores e pais que vivenciaram essas dimensões foram capazes de abrir novos diálogos
com seus alunos e filhos, que em sua própria vida podem ver essas dimensões, mas são
incapazes e não são estimulados a expressá-las.
• Os jovens atualmente querem ser multidimensionais, mais do que em qualquer outra época na
história; eles o mostram na ornamentação de seu corpo, em seus trajes, sua linguagem, sua
capacidade de ir para as ruas como mímicos e atores. As nove dimensões lhes oferecem um
mapa rodoviário muito bem-vindo para a consciência multidimensional.
• Trabalhadores de escritórios e aqueles que trabalham com negócios ou na área do Direito,
uma vez que percebem o sistema de pirâmide e o poder da oitava dimensão, estão fazendo
opções mais claras para si próprios e seus entes queridos, o que para alguns significa deixar o
trabalho e para outros chamar a atenção daqueles que estão abusando do poder e da posição.
• Praticantes de medicina e curandeiros são despertados para a raiz de seus poderes — a
primeira e segunda dimensões — e para o dossel da quarta, que deve ser encontrado e
compreendido para a cura deles próprios e de seus pacientes.
• Pintores e artistas já sentiram as nove dimensões e apreciam o esclarecimento de suas
intuições, permitindo-lhes expressar as dimensões mais livremente em seu trabalho cotidiano.
Vivendo as nove dimensões 253
• Meditadores e professores espirituais apreciam o "mapa rodoviário da consciência" dado pelas
nove dimensões, permitindo-lhes colocar-se mais facilmente na multidimension ai idade.
• E aqueles que são simplesmente curiosos e abertos a novos pensamentos saem das Ativações
com a mente mais aberta e uma apreciação mais profunda daqueles que buscam encontrar
respostas para as maiores questões da vida: quem somos, por que estamos aqui, qual nosso
papel no planeta?
Glossário
.mx/mwmmiWMmmmÊmÊmmmmmÊmÊHmmmmMmmmmmmmÊmmmmmmÊÊmBmm
aceleradores de partículas: Enormes aparatos que impõem grandes velocidades a partículas
carregadas, como os elétrons, para estudar seu comportamento.
acreção: Aumento de matéria por adição externa ou acumulação.
acupuntura: Ramo da medicina tradicional chinesa que insere agulhas finas na pele para alterar
os fluxos de energia.
"acústica: O estudo do som para descobrir as mudanças que ocorrem na matéria por
freqüências; por exemplo, observar como as freqüências podem alterar a geometria em um
meio."
agora: O momento único em que podemos moldar nosso futuro segundo aquilo que já
conhecemos — o passado.
Aion: Um planeta em Andrôme-da com biologia semelhante à da Terra.
Alcíone: A estrela central das Plêia-des, segundo o ponto de vista terrestre.
alicerçado: Localizado conscientemente em seu corpo, na 3D e no agora.
alquimia: A arte de compreender a ressonância e as correspondências entre as dimensões.
altar ou matriz quadridirecional:
Qualquer espaço na Terra que delineie como receber as sete direções sagradas — Norte, Sul,
Leste, Oeste, Céu, Terra e coração — em nosso corpo.
altar: Um espaço sagrado construído de acordo com as leis da ciência sagrada.
"Andrômeda: A enorme galáxia em espiral mais próxima à Via Láctea; juntas, essas galáxias
governam o Grupo Local. Andrômeda é a Guardiã da 7D."
anisotropias: Velocidades direcio-nais variadas dentro de um campo, como no caso do núcleo
da Terra rodar mais rápido que a superfície.
Annunaki: Deuses sumérios de Ni-biru, que os Ps dizem ser os Guardiões da 4D.
255
256
Alquimia das Nove Dimensões
ano-luz: A distância que a luz viaja em um ano, que é de 9,5 trilhões de quilômetros.
antipartícula: Uma partícula de an-timatéria, que é a matéria que tem as mesmas propriedades
gravitacionais da matéria comum, mas com carga elétrica oposta, assim como carga oposta de
força nuclear.
aparelho cimático: Um aparato que usa um meio, como a areia, para tornar visíveis os padrões
de som.
aqüífero: Estrutura geológica que armazena água.
Archea: O mundo sob a superfície da Terra, que é uma biosfera que se alimenta de
hidrocarbonos primordiais.
"arquétipos: Formas pensadas que dão forma à realidade, que podem ter existido antes que a
realidade se manifestasse e que podem mesmo ter precipitado a realidade; as idéias
primordiais."
arquitetura sagrada: A ciência de construir coisas na Terra que se baseiam nas formas
geométricas da 6D, como a Grande Pirâmide do Egito.
Arvore Sagrada: Uma tradição em quase todas as religiões que usam a árvore — raízes, tronco
e galhos — como a imagem ideal para o mundo inferior, médio e superior.
astrologia: A ciência que estuda como os ciclos dos céus afetam o comportamento humano.
atmosfera: A área entre a superfície da Terra e a ionosfera.
"átomo: A menor partícula do Universo; os átomos agora estão sendo concebidos como
minúsculas cordas vibrantes."
atratores caóticos: Formas avançadas de ordem que parecem estar no futuro e influenciam
estados menos organizados.
autodomínio ou mestres espirituais: Estado de estar totalmente equilibrado enquanto
alicerçado na 3D e intencionalmente captando forças de outras dimensões.
auto-reflexivo: Ler nossos próprios campos de energia.
ayahuasca: Um fermentado alucinógeno bebido por povos indígenas, especialmente na região
da Amazônia, para alterar estados de consciência.
bactérias: Microorganismos vivos que podem causar infecções.
big-bang: Uma teoria segundo a qual o Universo começou com uma grande explosão.
biofotons: Fótons emitidos pelo DNA e que são sua linguagem celular.
biologia Frankenstênica: Experiências com formas de vida, como a clonagem, a substituição
de partes do corpo e a manipulação do DNA.
biologia harmônica: Espécies com DNA intacto.
biologia molecular: O estudo dos viventes em nível molecular, normalmente com microscópios
de alta potência.
bloqueios emocionais/bloqueios traumáticos: Áreas estagnadas em
Glossário
257
nosso corpo e consciência que são resultado de dor não curada no passado e que desorganizam
nossas formas físicas.
Botão de Reinicio Cósmico: A chegada de Cristo na Terra para semear a biologia terrestre com
amor.
branas: Objetos estendidos que aparecem na teoria das cordas e correspondem às nove
dimensões.
bruma: De acordo com Julian Bar-bour, a substância que permeia a Pla-tonia e varia de
intensidade segundo a potência dos agoras.
buraco negro: Objeto formado no colapso de uma grande estrela, com gravidade tão intensa
que nada, exceto talvez a luz, pode escapar dele.
busca: Buscar o espírito no mundo material.
calendário maia: O calendário que começa em 3125 a.C. e termina em 2012 d.C. e que é o
manual de instruções para a evolução humana durante essa fase.
campo áurico: O campo de energia que há sobre a superfície de um corpo vivente.
campos de força esféricos: Campos vibratórios curvados que existem graças à conexão dos
pontos de intersecção de triângulos, quadrados e pentágonos.
campos e reinos de energia telúrica: O mundo das forças tectônicas sob a superfície da Terra,
especificamente o núcleo externo, o manto, a litosfera e a crosta interior da Terra.
campos eletromagnéticos (EM):
Campos de energia gerados pela eletricidade em campos magnéticos.
campos magnéticos: Campos atra-tores de energia que têm seu tamanho determinado pela
quantidade de fluxo elétrico.
campos morfogenéticos, campos mórficos (campos M): Formas ideais que replicam as
formas de vida na 3D.
"canalização" (mediação): A capacidade de receber mensagens de outros seres e dimensões e
transmiti-las na 3D.
cânone da música sagrada: O sistema musical que evoca o princípio do encantamento, que
capacita os humanos a atingir novamente a visão primordial.
canto dos pássaros: A linguagem das aves que vem da 7D, formula a faixa azul da Terra e
sintoniza a Terra a freqüências celestiais elevadas.
cápsulas do tempo: Padrões fixos que codificam a mudança, também chamados história.
Centro Galáctico: O centro da Via Láctea, que está a 27 graus de Sagitário.
cerimônias iniciáticas maias: Uma
série de cerimônias orientadas por Hunbatz Men, que estão ocorrendo em locais sagrados maias
regulados para despertar a humanidade em 21 de dezembro de 2012.
César e Igreja: Termo cunhado para descrever os poderes estabelecidos durante a Era de
Peixes — 160 a.C. a 2000 d.C.
258
Alquimia das Nove Dimensões
chacras: Centros de energia em nosso corpo que estão em ressonância com os sentimentos e os
campos de energia sutil.
"ciclo metônico: Com o nome de um grego da Antigüidade, o ciclo de 18,6 anos da Lua que
mede a localização dos nodos lunares; os nodos são onde a órbita da Lua cruza a eclíptica, que é
o caminho aparente anual do Sol no céu conforme visto da Terra."
"ciclos lunares: O crescimento da Lua Nova até a Lua Cheia e depois o minguante da Lua —
da Lua Cheia até a próxima Lua Nova; eclipses; e o ciclo metônico de 18,6 anos."
ciência espiritual: As leis da harmonia e correspondências.
cimática: O estudo dos padrões geométricos feitos pelo som.
Cinturão de Fótons: Uma faixa de luz (fótons) em que nosso sistema solar está entrando e que
está acelerando a consciência humana.
círculos em plantações: Desenhos e padrões que surgem instantaneamente em campos de trigo,
colza, capim e milho, mais freqüentemente no sul da Inglaterra.
códigos biológicos de Gaia: O
campo morfogenético primordial da Terra.
Complexo do curandeiro ferido:
Cura sistêmica e permanente de complexos de trauma, realizada com a cura da base originadora.
configurações da Platonia: As estruturas geométricas da 6D que correspondem aos ideais de
Platão.
conjunto Mandelbrot: Um complexo fractal desenvolvido pelo matemático polonês Benoit
Mandelbrot nos anos 70.
conjurar: Usar técnicas energéticas em pessoas ou grupos específicos.
consciente: Totalmente presente na 3D com a capacidade de detectar, aprender com e ser
orientado pela inteligência supradimensional.
convergência harmônica: 16 e 17 de agosto de 1987, quando milhões de pessoas celebraram a
nova ressonância da humanidade com a Via Láctea.
cordas cósmicas: Longos fios de energia concentrada que se estendem pelo Universo e
alongam a velocidade da luz.
cordas: Minúsculos filamentos unidimensionais vibrantes, que são a menor coisa que existe na
natureza e não têm conteúdo.
cordões: Cordas de formas dementais que penetram nossos quatro corpos de consciência.
cosmologia: A contemplação do Universo em todas as dimensões.
crença apocalíptica: Qualquer crença de que o mundo está acabando.
criatividade: Fazer arte na 3D que seja inspirada por mensagens de outras dimensões.
cristais de quartzo: Ferramentas para detectar freqüências, pois são hexagonais e excelentes
receptores, e são piezoelétricos.
"Cristo erótico: O progenitor cósmico da humanidade; o macho al-químico."
Glossário
259
culturas sagradas: O florescimento, na 3D, de culturas inspiradas graças à precipitação da
bruma da divindade.
curandeiro: Aquele que manifesta forças saudáveis e ajuda outras pessoas a estar em
ressonância com essas forças.
décima dimensão (10D): O eixo vertical que gera todas as nove dimensões.
Delatores: Pessoas que se arriscam para transformar as pirâmides em sistemas livres.
densidade: Peso e massa de objetos.
desmascarar os deuses: Expor a verdadeira natureza dos deuses zombando de suas tendências
ridículas, limitadoras e ávidas de poder.
Deusa Alquimia: Revelação de todos os segredos da ciência espiritual.
diáfano: Translúcido.
diapasões: Dispositivos de aço com um cabo que se divide em uma for-quilha e com o tamanho
ajustado para produzir tons de variadas freqüências quando batidos contra uma superfície.
dilema: Uma situação não resolvida.
dimensões, freqüências ou campos sutis: reinos além do mundo sólido que são menos densos
que a fisica-lidade.
dimensões: Reinos em que se manifestam as realidades físicas ou energéticas.
disco fino (também disco espesso):
Um plano na Galáxia em que residem muitas estrelas.
DNA: Ácidos nucléicos localizados nas células que são as bases moleculares da hereditariedade
(replica-ção): a estrutura em dupla hélice do DNA exibe todas as leis da geometria sagrada.
dobra de tempo: Quando o tempo é perdido ou salta para o passado ou o futuro.
dólmens: Construções megalíticas formadas por imensas pedras chatas que repousam sobre três
ou mais pedras em pé.
dossel de luz: O diáfano campo da 4D que transmite mensagens supra-dimensionais para nós na
3D.
dramas e histórias arquetípicas:
Representações de mistérios e jogos ocorridos na 4D que resultam de pensamentos e
sentimentos coletivos humanos, os quais inspiram ou possuem os humanos na 3D.
droga: Qualquer substância que bloqueie ou estimule os sinais físicos.
drogado: Possuído por substâncias que reduzem ou alteram nossa saúde e consciência.
dualidade partícula/onda: O funcionamento da luz como partículas ou ondas.
dualidade: A divisão de uma questão em pólos positivo e negativo.
eclipse: Quando a Lua bloqueia o Sol (eclipse solar) e quando a Terra bloqueia a Lua (eclipse
lunar), ou quando qualquer corpo no espaço bloqueia a visão de outro. ecossistemas: Regiões
nas quais sistemas de vida relacionados podem prosperar.
260
Alquimia das Nove Dimensões
eixo vertical: Uma linha ou força gerada a ângulos de noventa graus em relação a planos. O
eixo vertical pleiadiano é a força gerada entre a 1D e a 9D que mantém as nove dimensões.
elementais: Inteligências radioativas, químicas, minerais, virais e bacteriais que mantêm a 2D e
algumas vezes existem na 3D. Os elementais são os Guardiões da 2D.
eletricidade: A carga básica da matéria.
eletromagnetismo: A força que une elétrons e núcleos.
elétrons: Partículas carregadas que causam o fluxo de eletricidade.
Elite, Elite Global: O grupo poderoso por trás do complexo militar-industrial-energético-
farmacêutico-governamental.
embusteiros: No caso dos círculos nas plantações, pessoas que fazem círculos artificiais ou
falsos e acabam por quase bloquear a oportunidade de a humanidade receber a inspiração
divina.
encantamento: Usar o som (cânticos) e a geografia sagrada para unir a Terra e o Céu.
energia astral: Energia emocional que liga o físico e o não-físico, que pode bloquear o contato
com as dimensões superiores quando poluída pelo medo.
energia escura: Forças negativas e malignas que surgem da criatividade e das emoções
suprimidas.
energia orgone: A energia vital no Universo que busca o orgasmo.
envenenamento por deuses: Doença causada por indivíduos e culturas que não ligam para a
3D porque estão esperando pelo retorno dos deuses e o fim do mundo.
enzimas: Catalisadores de reações bioquímias.
Era de Aquário, Era Aquariana:
O período de 2.160 anos entre 2000 d.C. a4160d.C.
Era de Aries, Era Ariana: O período de 2.160 anos entre 2320 a.C. al60a.C.
Era de Peixes, Era Pisciana: O período de 2.160 anos entre 160 a.C. a 2000 d.C.
escalas diatônicas: Relações entre oitavas que aumentam em proporções definidas.
Escola de Mistério Heliopolitana:
A escola de sabedoria do Egito de cerca de 3500 a 1500 a.C, que utilizava o sistema
nonidimensional.
esfera: Sólido limitado por uma superfície em que todos os pontos estão à mesma distância do
centro.
espaço: Campos de energia permeados por todas as dimensões.
espectro de cor: A divisão da luz visível em faixas de cor.
"espectro de luz visível (ELV): A
faixa na tabela de Ressonância de Schumann (ver figura 5) na qual as coisas são visíveis; isso
ocorre a 1015 hertz."
espectro eletromagnético: A medição de todas as faixas de freqüência que manifestam a
matéria, como
Glossário
261
nosso corpo, as microondas e os raios gama.
Espiral de Fibonacci: Espiral determinado pela Proporção Áurea ou fi e que é a base da
materialização.
Estradas Galácticas de Luz: Imensos cinturões de fótons da 7D que estruturam a Via Láctea e
que é o sistema de transporte de alta energia da Galáxia.
explosões solares: Tempestades na superfície do Sol que ejetam matéria no vento solar.
faixa audível: O campo de moléculas de ar que vibram mais devagar que a luz (de 20 a 20.000
Hz) e que pode ser ouvido e acessado por pianos, diapasões e outros instrumentos.
faixa azul: Uma esfera azul em torno da Terra em que o som cósmico encontra o limite exterior
da gravidade terrestre.
fanáticos: Indivíduos ou seres que acreditam tão totalmente em seu ponto de vista que farão
qualquer coisa para que todo mundo se junte a eles.
Fazedores de Círculos: Os seres que estão criando os círculos nas plantações.
Federação Galáctica: A organização dirigida pelo sistema estelar de Órion, que rege a 8D.
Física Newtoniana: As leis da causalidade física que medem o movimento, o peso e as forças.
flora e fauna Pré-Cambrianas:
Plantas e animais que existiram an-
tes do período Cambriano — de 440 a 540 milhões de anos atrás.
"Florais de Bach: Quantidades minúsculas potencializadas de substâncias extraídas de flores,
misturadas em água, que podem alterar nossas freqüências; são usados sozinhos ou em conjunto
com a homeopatia."
força nuclear forte: A força que liga os quarks, que formam os prótons e
nêutrons.
força nuclear fraca: A força que causa decaimento nuclear.
formas de Calabi-Yau: Espaço em que as dimensões extraespaciais exigidas pela teoria das
cordas se enrolam.
fótons: Partículas de eletromagnetis-mo que não têm massa e de extensão infinita.
fotossíntese: Uso de fótons para obter energia química, especialmente na formação de
carboidratos nos tecidos clorofilados das plantas expostas à luz.
fractais de Koch: Fractais desenvolvidas pelo matemático sueco Helge von Koch em 1904.
fractal: Figura gerada por computador na qual o mesmo motivo se repete em escala cada vez
menor e que mostra onde a ordem se rompe no caos, como o aumento da turbi-dez na água.
"fraude: Técnica usada pela Elite para desmoronar sistemas de pirâmides de forma a conseguir
recolher os lucros e montar um novo sistema de pirâmide; o colapso da Enron em 2001 éum
exemplo."
262
Alquimia das Nave Dimensões
freqüências vibratórias: Todo o leque do espectro eletromagnético.
freqüências: radiação eletromagnética, como as ondas de rádio e microondas, que tornam a
matéria visível no espectro de luz visível ou detectável, como em um rádio.
fundamentalistas: Membros de qualquer religião que acreditam que seu deus é o único e deve
controlar todas as outras pessoas do mundo.
fusão interdimensional: Sentir todas as nove dimensões e unificar nossa consciência com elas.
Gaia: O espírito e os ecossistemas da Terra.
geocêntrico: Ver e descrever o cosmos a partir da Terra.
geodética: Sistemas de medição da Terra que determinam o tamanho e a forma dela e pontos
exatos em sua superfície.
geografia sagrada: Uso das características da paisagem para alicerçar forças
supradimensionais.
geomancia: A arte de trabalhar com os poderes de Gaia para nos harmonizarmos com as
freqüências da Terra.
geometria esférica: As formas geométricas que existem em esferas perfeitas.
geometria sagrada: Sistema que determina a dimensão e a forma de estruturas humanas e
naturais, desde as catedrais góticas até as flores e conchas.
"geometria: Características espaciais, como ângulos e esferas, que
surgem em medições; como a geometria ordena o Universo, é nela que a verdade pode ser
encontrada."
giro no nível subatômico: O movimento primordial que inicia qualquer materialização.
glândula pineal: Um pequeno apêndice cônico do cérebro com a estrutura de ura olho, que
sedia a alma no corpo.
glúons: Quanta da força nuclear forte que une os quarks dentro dos prótons e nêutrons.
Graal: Conceito celta do sagrado que nos devolve à visão primordial, que é igual à ascensão no
eixo vertical.
"graça: Qualidade trazida à humanidade por Cristo, que nos capacita a exigir o sagrado; o
sangue de Cristo correndo em nossas veias."
grade magnética: A estrutura de um campo magnético.
gravidade, força gravitacional: A
mais fraca, mas mais onipresente força da natureza, mais eficaz em grandes distâncias que as
outras três forças.
gráviton: A menor partícula de gravidade.
Guardiões: Seres que mantêm as dimensões em forma.
guerra: O imenso jogo governado pela Elite Global a partir da 4D, usado para manter a
humanidade em perpétua escravidão.
hádrons: Quanta da força nuclear fraca que causam decaimento radioativo.
Glossário 263
harmonizar: O processo de modular as freqüências das coisas de forma que entrem em
ressonância umas com as outras, como as oitavas de um piano.
hélice cônica: Espiral em forma de cone.
Henges: Fossos profundos com diques de terra, como em volta de Ave-bury, geralmente
circulares.
heptagonal: Com sete lados.
hertz (Hz): Medição do número de comprimentos de onda por segundo (o nome veio de
Heinrich Hertz).
hexagonal: Com seis lados.
hidrocarbonetos: Compostos orgânicos que contêm apenas carbono e hidrogênio.
hieróglifos (egípcios): Sistema de escrita multidimensional usado no Egito por milhares de
anos.
hiperespaço: Dimensões além da física na qual a luz é mais rápida que a constante de Einstein.
hipernovas: Supernovas extremamente grandes.
hipotálamo: A parte do cérebro que reside abaixo do tálamo, formando uma grande porção da
região ventral que regula as funções vitais autônomas.
hipótese do Biocosmo Egoísta:
Teoria da replicação e evolução de James N. Gardner.
história: Conforme definiu Julian Barbour, as trilhas através de Plato-nia e da paisagem das
brumas.
Hollywood (Hollyrood, a cruz sagrada): O centro midiático da Elite, usado para controlar a
mente do público.
hologramas: Imagens tridimensionais projetadas no espaço com a ajuda de lasers.
horizonte de eventos: Os limites em torno de um buraco negro, a partir do qual nada pode
escapar.
humanos de sílica: Pessoas que falam sua verdade porque sua garganta está trançada com
filamentos codificados pela luz e que estão transmu-dando em seres com base de sílica (e não de
carbono).
Idade das Trevas: O período que foi de 500 a 1.600 d.C, quando a Igreja tentou controlar
totalmente o mundo.
iluminado: Um estado de consciência em que saímos de nosso corpo e entramos em dimensões
mais elevadas, enchendo-nos de Luz.
imanência divina: O reino das formas geométricas da 6D que orienta a natureza.
inconsciente: Estado de estar estagnado em um dos dois lados de uma dualidade, de forma que
o centro, ou resolução, é desconhecido. inefável: Coisas que não podem ser expressas em
palavras. inflado: Quando as forças da 4D ficam demasiado V**~£Z
na óU, o que ia/. renegam,
pessoas e culturas que as reng
264
Alquimia das Nove Dimensões
influências astrais: Desejos de outros humanos e outros seres de invadir nossas mentes.
iniciações: Técnicas que nos co-nectam a nossa natureza formativa.
inorgânico: Não vivo.
insanidade: A perda de controle efetivo e de perspectiva em nossa realidade da 3D.
instantes de tempo: De acordo com Julian Barbour, coisas reais experimentadas por nós como
dinâmicas e temporais.
inversões magnéticas: Reversões periódicas dos pólos magnéticos sul e norte da Terra, que
podem ocorrer porque a força do campo magnético do núcleo captura o campo magnético do
núcleo externo e força o campo externo a corresponder com o campo interno.
ioga: Sistema de posturas que alinha nosso corpo com a 6D.
ionosfera: A atmosfera superior da Terra.
Islã: O complexo religioso desenvolvido por Maomé em 600 d.C. que utilizava a sabedoria
hebraica e cristã, somando-lhes mais profecia no Corão.
Javé: O deus dos hebreus, que também governa os cristãos.
judaico-cristianismo: O complexo religioso que dominou a cultura Ocidental desde 1000 a.C. e
que se baseia na Bíblia hebraica e na Bíblia cristã.
Ka: O corpo espiritual humano que lê freqüências.
labirintos: Nós topológicos avançados em que podemos entrar, caminhar até o centro, depois
andar de volta para fora e emergir.
lambdoma: Um diagrama pitagó-rico que define as relações entre os harmônicos musicais e as
proporções matemáticas.
leis medicinais: O modo de vida indígena na Terra, que funciona segundo as leis sagradas da
natureza.
léptons: Quanta da força nuclear fraca que causa o decaimento radioativo.
litofones: Dispositivos de pedra usados para fazer música — "pe-drafones".
locais sagrados: Lugares na Terra que possuem poder especial por serem pontos cruciais das
forças da 2D e atraírem as dimensões superiores.
luz: Energia do universo que age como partículas (fótons) ou ondas (freqüências).
macrocosmo: O todo maior em que habitamos.
"magnestar: Uma estrela colapsada; acredita-se que tenha massa maior que o Sol e esteja
comprimida em um diâmetro de doze milhas."
magnetismo: Campos de energia conectiva que resultam de cargas elétricas moventes.
magnetita: Pequenas lascas de oxido de ferro que podem ser usadas para ver a forma dos
campos magnéticos.
manifestação: Uso de técnicas mentais para formar imagens das coisas e fazê-las aparecer na
3D.
Glossário
265
manipulação do sangue: Deformação do espírito humano causada pelo derramamento de
sangue na guerra e em sacrifícios.
"Manitu: Uma força energética na natureza; muitas vezes os grandes guias da 8D são
chamados Manitu."
matrizes ou campos planares:
Campos dimensionais mantidos juntos pela mente e que são mais facilmente considerados
planos.
"mecânica quântica (MQ, ou a Nova Física): O estudo das propriedades da luz e do mundo
microscópico dos átomos (que podem ser cordas vibrantes) e moléculas; os quanta são as
discretas unidades, e a mecânica é o estudo de suas ações."
medicina alopática: Um sistema para manter a saúde baseado em diagnósticos, uso de drogas e
cirurgia.
medula oblongata: Uma porção do cérebro na parte de trás do crânio, localizada próximo de
onde a espinha se encontra com o crânio.
meio: Substância que torna visíveis os padrões vibratórios, como o aparelho cimático ou a voz
de um canal humano.
memória celular: A memória de todas as experiências, codificada com luz em nossas células.
mensagens: Impulsos que vêm por meio de nossos sentimentos e que contêm informações
vindas de outras dimensões.
"mente paleolítica: A lembrança, dentro de nós, da vida humana anterior ao cataclismo de
9500 a.C,
quando ainda não estávamos afligidos pelo trauma coletivo; éramos globais e eco-sensíveis."
mente, reino ou mundo coletivo:
O amálgama de sentimentos e pensamentos individuais que se fundem e tecem padrões
arquetípicos e aos quais todas as pessoas estão plugadas.
mestres da distorção: Bajuladores da Elite que são pagos para distorcer a verdade.
micróbios: Pequenas partículas
vivas.
microcosmo: O pequeno mundo em que habitamos.
"mônada: Uma forma holográfi-ca que codifica tudo a respeito de uma idéia; também uma
cápsula do tempo."
morfogênese: o padrão geral que guia todo crescimento.
multidimensional: Muitas dimensões e, quando se refere a uma pessoa, alguém que pode estar
consciente de muitos desses níveis.
Mundo Newtoniano: Um tipo de pensamento que compara todos os seres vivos e não-vivos a
máquinas compostas de partes.
múons: Partículas de alta intensidade produzidas quando raios cósmicos atingem a atmosfera da
Terra.
nefilim: Os deuses que desceram e violentaram mulheres humanas, conforme conta a Bíblia.
"neutrinos: Partículas sem carga e sem massa criadas pelo decaimento
266
Alquimia das Nove Dimensões
de partículas; interagem muito fracamente com a matéria."
nêutrons: Partículas elementares sem carga com massa quase igual à de um próton e presentes
em todos os núcleos atômicos conhecidos, exceto o do hidrogênio.
Nibiru: Um planeta que aparece nos antigos registros sumários (como o Enuma Elish) e que é o
Guardião da4D.
nodo, cruzamento nodal: Os dois pontos em que as órbitas planetárias ou as correntes de
energia se cruzam.
nona dimensão (9D): A própria Via Láctea, uma dimensão que emana de seu buraco negro.
TzoüVin, o fiandeiro maia das ondas de tempo, é o Guardião da 9D.
Nova Ordem Mundial: A estrutura da Elite que está sendo usada para a dominação planejada
da Terra.
núcleo de cristal de ferro: O centro da Terra, que é um cristal de ferro hexagonal gigantesco,
mais ou menos do tamanho da Lua, Guardião dalD.
núcleo: O ponto de ligação entre um buraco negro e um buraco branco, onde o tempo se inicia.
objetos de poder: Objetos, como os cristais, que os povos indígenas sentiam ter poder ou maná,
guardados e usados para trabalhos porque contêm informações e antigos registros.
oitava dimensão (8D): O reino da Mente Divina representado em um nível organizacional,
regido pela Fe-
deração Galáctica. Órion é o Guardião da 8D.
oitavas: Seqüências de oito notas em que as notas que iniciam cada oitava estão em ressonância
umas com as outras, como o dó médio com o dó mais grave ou mais agudo do piano, pois as
freqüências são duplicadas.
omnicêntrico: A realidade desdo-brando-se a partir de centros.
ondas de tempo: Projetos criativos que saem do Centro Galáctico e são recebidos pela Mente
Divina da 8D, como os calendários sagrados.
ondas estacionárias: Comprimentos de onda que podem ser medidos por altura e comprimento.
onipotente: Autoridade e influência ilimitadas.
oscilar: balançar para a frente e para trás como um pêndulo.
palpável: Fortemente sentido no nível físico.
paranormal: Pessoa com a capacidade de se sintonizar a outras dimensões e locais além do
físico.
pentagonal: Com cinco lados.
perigaláctico: O ponto orbital mais próximo ao Centro Galáctico na órbita de 225 milhões de
anos de nosso Sol em torno do Centro, que está ocorrendo neste momento.
período paleolítico: Idade da Pedra que foi de 2,4 milhões de anos atrás até 9500 a.C.
pictogramas: Símbolos e figuras pintados na pedra.
Glossário
267
piezoelétrico: A capacidade de transportar cargas elétricas, como é o caso no quartzo e nas
membranas celulares humanas.
pirâmide: Um modelo proposto por David Icke para representar o método usado pela Elite para
controlar sistemas.
"Pirâmides de pedras soltas: Câmaras megalíticas de pedra usadas para cerimônia e, às vezes,
enterros; refere-se também a um monte de pedras erigido como memorial."
pitagórico: Relativo a Pitágoras, que divulgou a geometria sagrada e a antiga sabedoria
sagrada.
platonia: De acordo com Julian Barbour, o universo configurado de formas geométricas e todas
as suas relações.
Pleiadianos: Seres do sistema estelar das Plêiades, guardiões da 5D.
"Polarização: Os lados opostos de uma questão, que revelam o campo inteiro e definem sua
extensão; podemos usá-la para desenvolver nossos sentimentos."
povos indígenas, guardiões, professores e anciãos: Pessoas na Terra dedicadas a viver em
harmonia com a natureza.
práticas: Qualquer método usado para alinhar nossa consciência com outras dimensões, como a
ioga, a dança e a meditação.
primeira dimensão (1D): O núcleo de cristal de ferro no centro da Terra.
probabilidades: Dentro de uma dada situação, uma série previsível de ações que resultarão.
processamento emocional: Qualquer terapia que faça nossos sentimentos falar, como a
psicanálise junguiana e a regressão a vidas passadas.
processos autônomos: Funções automáticas de nosso corpo, como a respiração.
"programa de envenenamento por deuses: O rebaixamento da divindade ao nível da 4D,
onde ela divide o pensamento humano, possibilitando fazer com que as pessoas matem umas às
outras; uso das forças divinas como ferramentas para manipular a humanidade."
Proporção Áurea: A razão matemática (1:1,618) que determina curva da espiral de Fibonacci.
propriedades medicinais das plantas: Elementos curativos existentes em diversas plantas.
próton: Partícula elementar idêntica ao núcleo do átomo de hidrogênio e que existe junto com
os nêutrons no núcleo.
psicodinâmica: Interpretações de comportamento e estados físico e mental.
quarks: Partículas hipotéticas com uma carga elétrica fracional, sem estrutura nem dimensão
espacial mas que podem ser de três cores diferentes — vermelho, amarelo e azul.
quarta dimensão (4D): O reino da mente coletiva e dos sentimentos humanos.
quatro corpos de consciência: Nossos corpos físico, emocional, mental e espiritual que se
misturam dentro de nós.
268
Alquimia das Nove Dimensões
"quatro forças da natureza: Ele-tromagnetismo; as forças nucleares forte e fraca; e a
gravidade."
quinta dimensão (5D): O reino do amor mantido em forma pelos Pleia-dianos e que expressa a
energia de todo o Universo.
Quíron: Um corpo astronômico que orbita entre Saturno e Urano em uma órbita de cinqüenta e
um anos.
radiação: Energia liberada como partículas e ondas. Freqüentemente usada para descrever a
força nuclear fraca que causa o decaimento nuclear de elementos instáveis, radioatividade.
raios de sincronização galáctica:
Os raios da 9D que são disparados do Centro Galáctico e torcidos pelo giro axial.
raios gama: Ondas de freqüência muito alta que saem dos buracos negros.
Raios X: Ondas de energia que vibram em freqüências entre a radiação ultravioleta e os raios
gama.
recurso não-renovável: Substância produzida há muito tempo e que não é mais produzida.
regressão a vidas passadas: Uma
técnica de terapia que leva a consciência da pessoa para o passado, presente ou futuro.
relatividade restrita: Teoria de Einstein segundo a qual o tempo e o espaço parecem ser
aspectos de uma realidade quadridimensional em que acontecem eventos aparentemente
relativos.
representações de mistério: Dramas que expressam, entram em contato e interagem com seres
e contextos interdimensionais.
ressonador: Algo que conecta a Terra ao Céu, como Silbury Hill (na Inglaterra) ou a Grande
Pirâmide (no Egito).
ressonância: A resposta vibratória das freqüências por oitavas.
ridicularizar: Destruir a credibilidade de um fenômeno legítimo fazendo-o parecer falso.
Roda dos Doze Raios: A divisão, proposta por Barbara Hand Clow, do espaço da 4D em seis
polaridades, capacitando-nos a nos equilibrar na 3D e expandir com segurança nossa
consciência. Na geografia sagrada, rodas gigantescas dividiam a paisagem em doze divisões.
sabedoria estelar: O repositório de memória celular contido nas estrelas que se desperta
perenemente de acordo com os ciclos estelares.
Sagrada Comunhão: Uma cerimônia católica romana em que vinho e pão são
transubstanciados no sangue e no corpo de Cristo.
samadhi: A experiência humana perceptível de comunhão com o Divino.
Santo Graal (oculto): A linhagem de Cristo e Maria Madalena.
segunda dimensão (2D): O reino da vida entre o núcleo de ferro cristalino e a crosta da Terra,
assim como o mundo das formas de vida dentro de nosso corpo.
Glossário
269
sétima dimensão (7D): O reino do som cósmico que é o sistema de comunicações da Galáxia e
cujo Guardião é Andrômeda.
sexta dimensão (6D): Reino das formas geométricas replicadas na 3D e mantido em forma
pelos sirianos.
simbiótico: Associação íntima de duas entidades diferentes.
simetria de calibre (gauge): Matemática que determina os efeitos de seqüências de
transformações de objetos no tempo e no espaço.
"simetria: Uma propriedade de um sistema estelar que não muda quando o sistema é
transformado de alguma maneira; por exemplo, a aparência de uma esfera não muda quando ela
é rotacionada."
sincronicidade: Possibilidades paralelas da 3D que criam eventos que possibilitam detectar o
Divino.
sincronização cerebral: O estado de nosso cérebro quando não temos medo, nosso chacra da
coroa está aberto e há um fluxo equilibrado de energia entre os lados esquerdo e direito.
sincronização galáctica: Período de 1987 a 2012, quando os humanos aprenderão a vibrar em
ressonância com a Via Láctea.
Síndrome de estresse pós-traumá-tico: Estresse interior nascido de um trauma não-resolvido e
que é disparado de forma imprevisível por acontecimentos externos.
sinestesia: Experiências de cor induzidas pelo som, como as que podem ocorrer em uma
batucada.
singularidade biológica: Quando os códigos das espécies da Terra passam através do buraco
negro da Via Láctea para dar origem a um novo mundo de vida na Galáxia, de acordo com os
Ps.
"singularidade: Um ponto de tamanho zero, mas gravidade quase infinita, quando uma estrela
entra em colapso; emerge como um buraco branco, um novo universo."
sirianos: Seres do sistema estelar de Sirius, Guardiões da 6D.
sistema linfático: Os vasos e glândulas que transportam fluido linfático pelo corpo.
sistema ou ciência megalítica: Ciência tecnológica da pedra, existente na Terra de 5000 a 1500
a.C.
Sma: Um belo símbolo egípcio antigo que expressa a sabedoria do coração.
sólidos platônicos: Cinco formas geométricas — tetraedro, cubo, octaedro, icosaedro,
dodecaedro — que são a base geométrica de toda a matéria.
Solstício de Inverno Galáctico: O
período — 1987 a 2012 — em que o plano de nosso sistema solar cruza o plano de nossa
Galáxia em alinhamento próximo com o Centro Galáctico e está intimamente aspectado com o
Sol do Solstício de Inverno.
som: A vibração das moléculas de ar medido em hertz.
sonhar: Entrar e viajar por outras dimensões.
sorvedouro ou redemoinho: Grande insanidade coletiva que se tornou
270
Alquimia, das Nove Dimensões
tão poderosa que se alimenta de si mesma e sairá de controle até que seja consumida por suas
forças negativas. Aqueles que participam dela serão por ela destruídos, como as muitas pessoas
que acreditam que o fim do mundo esteja próximo.
subir em etapas (forma de engrenagem): Elevar a níveis progressivamente mais altos.
Superaglomerado de Virgem: Um
aglomerado de galáxias em torno do qual orbita nosso aglomerado local.
supernova: A explosão de uma grande estrela.
supersimetria: O princípio de simetria que relaciona as propriedades das partículas com spin
inteiro (bósons) com as de spin semi-inteiro (férmions).
taus: Partículas de alta energia produzidas quando raios cósmicos atingem a atmosfera da Terra.
tectônico: Forças envolvidas na deformação da crosta de uma lua ou planeta, como o
vulcanismo.
telepatia: Dois ou mais seres conectados de modo imediato e íntimo por sentimentos em seu
corpo ou conhecimento em sua mente.
televisão: Uma caixa eletrônica que projeta imagens designadas pela Elite para destruir a
imaginação do público.
Tempo e espaço lineares: O mundo sólido estendido que opera segundo o tempo.
tempo na 3D: O localizador de passado, presente e futuro.
tempo na 9D: O criador de programas ou linhas do tempo para a Terra.
teologia totêmica animal: Sistemas que exploram como os deuses agem através da humanidade
mostrando características em humanos e deuses que espelham traços animais.
teoria das cordas: Teoria segundo a qual os ingredientes fundamentais da natureza são
"cordas" ou têm forma de cordas.
teoria das supercordas: Teoria das cordas que incorpora a supersimetria.
teoria de calibre (gauge): Verificação experimental na física.
teoria do caos: Matemática complexa que explora como o sistema se rompe em meio à ordem.
teoria M: A teoria que unifica as cinco teorias das supercordas anteriores em uma única
estrutura que envolve onze dimensões.
terapia corporal: Qualquer forma de terapia, como a massagem ou a terapia craniosacral, que
transforme nossa forma física acessando nossos sentimentos e conexões com o espírito.
terceira dimensão (3D): Toda a vida e objetos na superfície da Terra e seus relacionamentos.
Terra do icosaedro: Um mundo limitado, atemporal e eterno de ico-saedros que podem gerar
as nove dimensões.
Terra do tetraedro: De acordo com Julian Barbour, o mundo ilimitado, atemporal e eterno dos
tetraedros na6D.
Glossário
271
Terra do Triângulo: Mundo ilimitado, atemporal e eterno dos triângulos proposto por Julian
Barbour.
"tetractys: Face tetraédrica pitagó-rica dividida em dez pontos eqüidis-tantes que representam
um cubo platônico; as Dez Palavras de Deus."
tetraedrico: Com a forma de um tetraedro, que tem quatro faces triangulares e é o elo
primordial da matéria.
tinnitus: Apitos inexplicáveis nos ouvidos e na cabeça.
tomografia sísmica: Análise química de rochas, magma e cristais pela medição das ondas
geradas pelos movimentos da Terra.
topologia ou teoria dos nós: A
matemática das correspondências e continuidade que descobre fórmulas para descrever nós, que
são os lugares em que cordas cruzam um eixo que gera coisas. No que diz respeito a paisagens,
a topologia estuda as qualidades dos lugares.
toro: Superfície em forma de ros-quinha gerada pela revolução de um círculo em torno de outro
círculo.
totalidade ininterrupta: Teoria do físico David Bohm segundo a qual as relações dinâmicas
das partículas dependem do sistema como um todo.
Transfiguração: A transmutação do corpo físico em luz pura, como aconteceu com Cristo.
transmutação: A conversão de materiais básicos em elementos mais finos.
transubstanciação: Transformar uma substância em outra.
trauma: Bloqueios emocionais encerrados em nosso corpo após experiências difíceis.
trigonométrico: De acordo com a trigonometria, que é o estudo das propriedades dos
triângulos, e que principalmente oferece informações, ou baseado no teorema das cordas de
Ptolomeu, que é a base dos intervalos diatônicos.
trilhas: De acordo com Julian Barbour, eventos contínuos representados por sistemas e culturas.
Tzolk'in: Guardião da 9D e criador do calendário maia.
universos-bebês: Novos universos inteligentemente designados para ser enviados a povoar
novos universos.
vácuo: Espaço desprovido de ar.
"velocidade da luz: De acordo com Albert Einstein, é de 300.000 km por segundo; depois
disso, a energia vai ao hiperespaço, de forma que a velocidade da luz é o limite da luz na 3D."
vidente: Pessoa consciente nas nove dimensões simultaneamente.
vírus: Agentes infeccionantes submi-croscópicos que vêm à vida quando invadem células.
vórtice: Região dentro de um meio na qual o meio tem velocidade angular.
xamãs: Curandeiros que podem viajar a outros mundos para encontrar informações.
272
^Mjmiadas Nove Dimensões
Zeus: O principal deus do panteão grego.
"zodíaco: A divisão do Céu ou da Terra em doze signos; alguns sistemas astrologicos têm mais
de doze divisões."
1991 - 13, 136, 198, 210, 224, 228, 235-237, 240, 242,245.
1993 - 136,160,237-238.
1994-95 - 17, 238.
1996-19,31, 177,206,215,243.

A
Aborígenes - 85, 126, 129.
Agenda Pleiadiana, A- 11,21,23, 25, 33, 36, 41, 108, 128, 133, 152, 176-177, 181, 210, 240-
241,243,262.
Aion- 143-144, 266.
Alcíone - 18, 33, 108, 110, 112, 142, 170, 266.
Alicerçamento - 36, 50, 77-78, 95-96, 258.
Alquimia - 55, 57, 266.
Altares-71-72, 100, 131.
América - 13, 33, 47, 86, 100,108,
164,170, 172. Americanos - 66, 94-95, 100, 138,
172-173,188,218. Andrômeda-20,25, 143-146,197-
199, 203, 266.
índice Remissivo
Annunaki - 25, 81-83, 97, 99, 126, 266.
Ano-luz-198, 266.
Antibióticos - 63.
Antipartículas - 91-92.
Aparição - 177.
Argüelles, José - 76, 192, 211-212, 231.
Arquétipos - 12, 24, 78, 80, 83-84,
101, 121, 139-140,211,266. Arvore da Vida - 18. Árvores-129, 133, 146.
Astrologia - 12, 76-77, 127, 139-140,211,267.
Astronômicos - 238-239.
Atratores caóticos - 195, 267.
Avebury - 207, 212, 220-221, 223-229,232,235,285.

B
Barbour- 118, 120-121, 123, 130, 132-134,267,285-286.
Barbour, Julian-118,120-121,130, 132,134,267,285-286.
274
Alquimia das Nove Dimensões
Barbury Castle - 13, 198, 210, 220
228,235-237, 240, 242.
Beaulieu, John - 9, 33, 150, 164, 247.
Bell,J.S.-91.
Bentov, Itzhak - 90, 92, 189, 201.
Biblioteca de Alcíone - 18, 33.
Big-bang - 197, 202, 206, 267.
Biocosmo Egoísta -110, 195, 197,
201,285. Biofótons-12, 134. Biologia harmônica - 110, 144, 267. Bolívia - 39, 46, 131. Bomba
atômica - 92.
Botão de Reinicio Cósmico - 144, 267.
Branas-156-157, 267.
Bruma em Platonia - 129, 145.
Buraco negro - 13, 18, 41, 43, 45, 47,112,154,158,185,187-192, 194,199-202,209,212,255-256,
267, 286.
Buracos negros-109,154,158-159,
197,200-201,209-210,215. Bush, George W. - 94.

c
Calabi-Yau - 89, 110, 146, 154, 156-157, 242, 283.
Calendário maia - 7, 13, 18, 20-21, 36, 52, 57, 64, 77, 85, 87-88, 99-100,108,123,144,179,192-
194, 201, 206, 211, 215-216, 221,223,231-232,262,267.
Calleman, Carl Johan - 43, 206.
Campo gravitacional - 146, 153, 206.
Campos M - 127, 129-130, 134,
136,268. Campos planares - 107, 168-169,
287. Canto dos pássaros - 145-146, 268. Cápsulas do tempo - 121, 130, 268.
Carnac- 10, 13, 155-156, 162-166, 170,219.
Cataclismo - 21, 24, 35, 143, 159-161, 165, 194,222.
Catastrophobia-2\, 138, 159,190, 222.
Cavernas-51, 88, 159-160.
Cavernas paleolíticas - 159-160.
Centro Galáctico - 9,17-18, 22,42-43,46-47,50-51, 88, 113, 126, 142-143, 145, 147, 168, 171,
184, 188, 191-194, 199-200, 202,209,213,215,262,268.
Cérebro - 16, 22, 35, 43, 49, 54, 58,67-68,89,92,123,135,141, 160, 176, 193-194, 224, 231, 244,
251-252, 256, 261-262, 284-285, 287.
Chacras - 15,48,50,194,256,261-263,268.
Ciclo metônico - 76-77, 268.
Ciclos solares- 183.
Ciência espiritual -111, 268-269.
Ciência materialística - 92, 111.
Ciência megalítica- 51, 164, 171.
Cimática-150, 268.
Cinturão de Fótons - 108-109, 142, 171,192,268.
Cinturões de fótons- 136,142,145, 168, 176,271.
Círculos em plantações - 9-10, 16, 21,52, 152, 177,218,220-221, 232,241-242,244,268.
índice Remissivo
275
Clow, Barbara Hand - 6, 23, 25, 57, 74, 77, 138, 190, 192, 209, 222, 227, 232, 236.
Clow, Gerry - 10, 19,247.
Cometa Hale-Bopp - 239.
Cometa Shoemaker-Levy - 222,238.
Complexos de trauma - 269.
Concha do náutilo - 101, 133, 176.
Conjunto Julia - 177, 243.
Conquistadores - 193.
Conty, Patrick-117.
Convergência Harmônica-13,191, 194,211,213,215,229,231.
Corpo espiritual - 125, 256, 286.
Corpo humano - 164,244,261-262.
Corpos de consciência - 54, 130, 269.
Cow Down - 227, 229-230, 241-242.
Cristais de quartzo - 136, 269.
Cristo - 58, 60, 88, 95, 110, 137, 144, 145, 223,267, 269, 285.
Cultura babilônica - 122.
Culturas sagradas - 75, 85-86, 88, 122-123,143,184,269.

D
Décima dimensão - 25, 42, 147,
157, 177, 202, 209, 212, 245,
246, 269. Deus -19,55,88,99,113,142,144,
152, 168-170, 181, 215-216,
245, 248. Deusa Alquimia - 22, 114, 269. Devereux, Paul - 159, 161-162. Diapasões - 9, 148,
164-166, 269,
283.
DNA- 12, 29,48, 111, 115, 129, 134-137, 144, 164, 235, 243, 267, 270.
Dólmens - 163, 170, 219, 270. Dossel - 12, 24, 29, 86-87, 97, 104, 161,232,244-245,265,270.

E
Eixo vertical-11,18,24-26,39,41-43,45-47,49,52,55-56, 62, 64, 70-71,88-89,107,113,117-118,
121, 123, 126, 132, 142, 155, 157,168-169,176-177,187-188, 190,193-194,200-203,209,212,
246, 260-262, 269-270, 285.
Eixo vertical da consciência -11,
24-26,43,47,188.
Elétrons -90-91, 153, 266, 270.
Elite - 10,55,60,63-64,66, 82, 84-85, 87-90, 93-96, 99-100, 144-145, 152, 163, 165, 170, 172-
174, 180, 184, 193, 221-222, 239, 270, 284-285.
Elite Global - 10,55, 82, 87, 89,94, 165, 172-173,222,270,285.
Escola de Mistério Heliopolitana -139,271.
Escuridão e Luz - 230.
Espaço - 11, 24, 26, 30, 35, 38-39, 41-42,44-45,51,56,67-69,71-72, 74, 76, 80, 88-89, 91, 96,
102-104, 106, 114, 118, 121, 123, 125-128, 131-133, 146, 153, 156, 158-159, 168, 179, 185-
186,190-191,201-202,206, 208,243-244,251-252,255,266, 270-271,285.
Espaço-tempo - 88-89, 118, 127,
153, 156,158,201. Espaços de Calabi-Yau - 89, 156.
Alquimia das Nove Dimensões
Espectro eletromagnético - 40 43
175,271,284.
Espiral de Fibonacci - 271.
Estradas galácticas de luz - 141-142, 157-158.
Estranho Atrator - 233-234, 244-
245. Explosões solares - 199, 213, 283. Extinção de espécies - 206.

F
Fazedores de Círculos - 13,21, 208-211, 214-217, 219-223,228-229, 231-232, 234-236,238-
246,283.
Federação Galáctica - 169-171, 179, 191,283.
Forças - 35, 54-55, 58, 60, 62-65, 72, 79, 85-87, 89-94, 131-132, 138, 140, 153, 155, 160, 163,
169, 176, 178, 203, 206, 211, 213, 219, 221, 242, 267-269, 283-287.
Forças arquetípicas - 63, 85, 87, 140.
Fótons - 26. 65, 89-90, 108-109, 112, 135-136, 142, 145, 153, 159, 168, 176, 192, 231, 268,
271, 283, 287.
Fox, Matthew - 22, 248.
Fractais-177,210,243,284.
Fraude-174,284.
Freqüências orgásmicas - 113.

G
Gaia - 19, 22, 42-43, 46, 49-50, 52,57, 144, 177, 180,211,268, 284.
Galáxia - 20, 22, 25, 42, 110-113, 126, 142-145, 157, 170, 186, 190-192,194,197-200,204,209-
210,214,223,255,270,283.
Gardner, James N. - 110, 195, 201,
285. Gatos-75, 130. Gauge-91, 153.
Geografia sagrada - 12, 137, 140, 270, 284.
Geomancia - 10, 55, 57, 139, 221-
222, 284.
Geometria sagrada-10,12,26,120-
121,123-124,133-134,168-170, 176,237,255,270,284.
Glúons-91,284.
Gold, Thomas - 65-66.
Golfe-130.
Graça- 110, 144, 146, 152, 285.
Grande Colisor de Hádrons - 197.
Gravidade - 26, 37, 39, 42-45, 47, 51, 54, 64, 81, 89-92, 120-121, 146, 153, 155, 169, 176-178,
181, 188, 191, 198, 202, 206, 215,219,249,267,283,285.
Grávitons - 91, 153.
Greene, Brian - 90, 115, 146-147, 153, 159, 175, 177.
Griscom, Chris - 234.
Guardiões - 21-22, 42, 50, 55, 68, 81, 107, 125-126, 144, 171, 193, 211,227,257,266,270,285.
Guerra - 60, 64, 83, 86, 95, 140, 285, 287.

H
Hádrons-91, 285. Hakpen Hill - 233, 244.
índice Remissivo
277
Hale-Bopp - 239. Harrison, Edward - 195. Hawkins, Gerald - 151. História futura - 190, 202.
Hopi-160,209.

I
Icosaedro-16, 120, 134, 176.
Igreja Católica Romana - 57-58.
Inconsciente - 94, 261, 286.
Indígenas - 21, 62, 68-69, 71, 73, 86, 107-108, 131, 136, 169-170, 184, 202, 206, 211, 213, 229,
235,267.
Influências astrais - 87, 286.
Infra-som- 175.
Ioga - 7, 75, 129-130, 134, 257,
261,286. Islã-78, 95, 97, 286.

J
Jenny, Hans - 150, 151.

K
Ka-12, 125, 128, 130-131,286.
Koch-13, 233, 243-244, 284.

L
Labirintos - 85, 115,117,286. Lambdoma pitagórico - 226, 241,
287. Leis medicinais - 49, 287. Léptons -287.
Litofones-160, 287. Lua Nova - 7, 62-63, 76, 163, 166, 182-183, 199,268.

M
Machado-arado - 156.
Magueijo, João - 90, 132, 157-159, 175.
Maias -21, 51, 75, 86, 108, 113, 143, 193-194, 197, 206, 211, 213, 215-216, 226, 230, 232, 268.
Matemática-20, 91, 113-114, 133, 176-177,216.
Mecânica quântica - 88-90, 108, 114, 120, 153-154,287.
Medicina alopática - 73, 287. Medula oblongata - 181, 244, 287. Meister Eckhart - 248.
Memória celular - 112-113, 117, 123,211,222,224,287.
Mente coletiva - 21-22, 24, 36, 64, 81-82, 86, 90, 92-93, 121, 130, 264.
Mente Divina- 13, 142, 145, 167-170, 176, 178, 181, 191, 202, 243.
Mente paleolítica - 52.
Michell, John -137-139,211,237, 244.
Mídia - 22, 63-64, 96, 191, 238-
239. MilkHill-233,244. Mônadas- 16.
Morfogenéticos - 115, 118, 268. Mundo telúrico - 11, 53-54. Múons-91, 158.
278
Alquimia das Nove Dimensões

N
Nação Algonquin - 170. Narby, Jeremy - 134-135. Nefilim- 12,97. Neutralidade - 35, 249-250.
Neutrinos-91, 153,231.
Newgrange - 154, 161-162, 209,
227.
Nibiru- 81-82, 99, 126,266.
Nona dimensão - 13, 19-20, 24-26, 41,48,50,61,68,92,107,112-113, 139, 144, 147, 157-159,
161, 175-176, 184-185, 188, 191, 193-194, 197, 200, 202-203, 215, 240-243, 255, 258, 261,
263-264, 270.
Nonidimensional - 13, 15, 19, 22, 24, 128,132-133,139,143, 152, 161, 169, 188, 194, 201, 203,
206-208, 210, 217, 224, 232, 240, 242-246, 250, 257-258, 264,271.
Nova Física - 88-89, 92-93, 108, 287.
Nova Ordem Mundial - 13, 82, 85, 87-88, 94-95, 97, 99-100, 145, 172, 178.
Núcleo da Terra - 38,43,46,49,51, 54, 188,266.

O
Oblongata-181,244, 287.
Oitava dimensão - 13, 20, 25, 48, 50,107,113,142,147,150,167-172,174-179,181-182,191-192,
205,211,217-218,241-243,255, 259-261,263-265,283,287.
Óleo -66, 197.
Ondas de tempo - 170, 176, 188, 191,193-194,200,202.
Órion - 17, 20, 42, 126, 171-172, 199, 283.

P
Partículas elementares - 115, 154.
Pearce, Joseph Chilton - 256.
Perigaláctico - 199.
Pictogramas-218.
Pictogramas - 234-235.
Pirâmides - 99, 161, 170, 172-174, 179, 219, 245, 269, 284.
Pitagórico - 211, 226, 241, 287.
Plâncton- 136.
Platão-115, 120, 138-139,269.
Platonia- 12, 118, 120-121, 123-124, 129, 131, 133, 139, 144-145, 267, 269, 285.
Pleiadianos- 13,18,103,194,208-210, 239-242, 247, 262.
Polaridades - 12, 24, 29, 77-78, 87,91-93,95-97, 117,123,175, 259.
Pornografia - 22, 64.
Previsão do tempo - 76.
Primeira dimensão - 11, 18, 24, 25, 26,29-30,36-37,39,41-44,46, 48,50,65-66,68, 83,91-92,107,
156, 158-159, 168, 175-176, 212, 219, 240, 242, 252, 257, 261-264,270.
Princípio Antrópico - 195.
Princípio do encantamento - 138, 268.
Programa de Envenenamento por Deuses- 170.
índice Remissivo 279
Proporção Áurea - 134, 176-177, 210,216-217,243,271.

Q
Quanta-89-91, 153,252,287.
Quarks - 90-91, 153, 283-284.
Quarta dimensão-12,18-19,22,24-26, 29,48, 61, 64, 68-70, 77-94, 97, 99, 101-103, 107-108,
110, 114-115,118,121-123,126-127, 130-131,139-140,144,158-159, 170, 172-173, 175, 194,
205, 222, 240, 242-243, 252, 260-262, 266, 270, 285-286.
Quatro corpos - 15, 54, 128, 130, 256, 269.
Quetzalcoatl-213, 231.
Quinta dimensão - 12, 18-20, 24-26,48,61,91-92,103-105,107-110, 112-115, 118, 120-121, 123,
139-140, 147, 157, 161, 175, 205, 242-243, 245, 253, 259,261-262, 264.
Quíron - 77, 232.

R
Realidades dualizadas - 95. Regressão a vidas passadas - 24,
223, 234. Regressão druídica - 224.
Reino telúrico - 41, 50, 54-55,221-222.
Relacionamentos - 15, 33, 93, 170,
263-264. Relatividade- 118, 120-121, 132,
134,153,201. Ressonância- 19,24,29,33,42-44,
47, 50-51, 54-57, 59-60, 62-65,
71, 75, 95, 107, 114, 123, 128, 130, 142, 148-150, 152, 160, 164, 169, 212-213, 215, 222, 228,
240, 257, 260, 266, 268-269,285.
Rhone, Christine - 137-139, 211, 238.
Richer, Jean- 137.
Rio Boyne- 161.
Roda dos Doze Raios - 12, 137, 140, 259.
Rosslyn, Capela- 162, 164.

S
Sabedoria estelar - 112.
Sacerdotisa do Clã da Coruja - 220.
Sacrifício de sangue - 60-61, 64.
Sagrado - 19, 22, 30-31, 49, 64, 76-77, 113, 118, 120, 131, 144, 146-147, 220, 227, 255, 266,
284-285.
Salisbury - 216,219-220, 237,242, 244.
Samadhi - 107, 192, 203.
Sangue - 29,31, 43-44, 53, 55, 58-62, 64-65, 67, 75, 99, 144, 173, 221,285,287.
Santuário de Avebury - 212, 224.
Satya - 18-22, 39,43, 50, 108, 144, 262.
Secrets in the Fields - 133, 151, 204-205, 210, 215-218, 226, 228-230,236,241,245,234.
Segunda dimensão - 11, 18, 24-26, 29, 36, 39, 41, 43-44, 48-66, 86, 91,93, 101-102, 107, 117,
139, 160, 163, 175, 192, 217, 219, 242, 252, 257, 260-264, 270, 287.
280
Alquimia das Nove Dimensões
Segunda Guerra Mundial - 100.
Seres arquetípicos - 84, 102.
Sete direções - 11, 52, 70-72, 100, 131, 188,203,266.
Sétima dimensão - 9, 12, 20, 25, 48,107,113,120,132,139-145, 147, 150, 152, 154, 157-159,
168, 175-176, 192, 205, 217-218, 240-242, 255, 261, 263,
266, 268, 271.
Sexta dimensão - 12, 20, 25-26,48, 68, 70, 75, 89, 107, 113, 115, 118-121, 123-127, 129-135,
137-140, 142, 145-147, 150, 158-59,168,175-177,205,218, 240, 242, 245, 255, 259-262,
267, 269, 286.
Silbury Hill - 220, 244.
Silva, Freddy - 6, 9, 133, 151, 204-205, 210, 214-218, 224, 226, 228-230, 232, 234, 236, 238,
241-242, 244-245.
Simetria-75, 91, 151, 153, 155.
Sinestesia- 162.
Sirius-42, 125-126, 142.
Sistema megalítico - 221, 226.
Sma-\\\, 117-118.
Sólidos platônicos - 16, 56, 121, 126, 133-134, 136, 150-151, 177,210.
Som-16,44,49,111-113,132-133, 139-140,142,144-152,159-162, 164, 166, 168-170, 174-175,
217-218, 222, 224, 241-243, 255, 258, 266, 268, 270, 283.
Som cósmico - 142, 144, 146, 283.
Stalking the Wild Pendulum - 90, 92, 189.
Stockbridge Down - 225.
Strachan, Gordon - 59, 76-77, 127,
133,172. Supernova 1987A-231.

T
Tédio - 69.
Telefones celulares - 58, 89-90.
Templos do Vale do Rio Boyne -161.
Teoria das cordas - 89, 152-155, 157, 176, 209-210, 267, 283.
Teoria de calibre -91.
Teoria M - 147, 153, 155, 157-158.
Terceira dimensão - 11-12, 18, 22, 24-26, 29, 41-43, 48-50, 52, 54-56, 61-64, 67-75, 77-79, 83-
94, 96-97, 100-101, 107, 109, 113-115, 117-123, 125, 127, 129, 131, 133-135, 137-140, 142,
144-146, 148, 150, 156-159, 161, 168, 170-171, 173, 175-178, 181, 188, 192-195, 201, 203,
205, 210, 222, 232, 236, 240, 242-243, 252, 256, 261-264,266-271,286-287.
Terra - 11, 17-22, 24-26,35-39,41-47, 49-52, 54-57, 59-62, 64-66, 70-71,76,81-83,86,88,91,93,
97,99, 102, 107-113, 117, 120-121, 123, 126, 131-133, 135, 137-139, 142-147, 158, 160, 163-
166,169-172,177,182-185, 188, 190, 192-195, 197-198, 200-206,208-211,213-217,219, 221-
225,227-228,231-232,235, 237-238, 249, 252, 266-270, 283-284, 286-287.
Terra do Icosaedro - 133.
Terremotos - 39,45-46,56,163,169.
índice Remissivo 281
Tetractys - 234, 245. Tetraedro-126, 133. The Deep Hot Biosphere - 65-66.
The Gênesis and Geometry of the Labyrinth — 117.
The Mayan Calendar and the Transformation of Consciousness -41,193,283.
The Mayan Factor - 192, 212, 231.
Thorne, Kip- 191,202.
Topologia - 19, 113-115, 117, 155, 226.
Trabalho interior - 251, 256.
Transfiguração - 60, 158.
Transplantes - 64.
Twelve-Tribe Nations and the Science of Enchanting the Landscape -137,211.
Tzolk'in - 25, 193-194, 206, 216.

V
Velocidade da luz - 13,44,45, 132, 152, 157-159, 175, 202, 231, 269.
Via Láctea - 13, 18, 20, 22, 25, 41, 45,47, 99, 110-111, 136, 142-145, 170, 185, 187-188, 191,
194, 197-200, 203, 212, 231, 256, 266, 268-269, 283.
Vibrações - 41, 43, 60, 63, 76, 89, 130, 147-148, 151, 153, 155, 163, 171, 174-175, 182, 217,
232,252,263.
Visão pleiadiana - 82.
Vórtice radial - 202.

W
Weeks, Jeffrey - 114.
Wessex - 209, 219, 221, 226-227, 229, 232, 236-238.
WhiteEagleTree-231.
Windmill Hill - 235, 246.
Winged Migration - 145, 160.
Witten, Edward - 157, 210.
Woodborough Hill - 203.

X
Xamãs amazônicos - 134, 172.

z
Zodíaco-137-138, 238.
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