Viagem e Turismo #299 - Set23

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S EJtuEnMHBor o
2 022032 3
SonHE. PLAnEJE. EMBArquE
PALM BEACH
O lado luxuoso e quase
europeu da Flórida
BAtE E VoLtA
DE SÃo PAuLo
Esticadas para comer bem e passear
a até 150 quilômetros da capital
TRANCOSO BELO HORIZONTE

PRESIDENTE FIGUEIREDO MUMBAI
O Quadrado acaba Fasano BH é
O paraíso das cachoeiras Pode dentro do The Taj, o
de ganhar um hospitalidade mineira
na Amazônia mais icônico hotel da Índia
puxadinho chique em sua melhor forma
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viagemeturismo.abril.com.br
restaurantes a até
150km de São Paulo
que merecem o
bate e volta
Santana de Parnaíba, Vinhedo, São Roque,
Campinas, Salto, Amparo, Joaquim Egídio,
Jaguariúna, Porto Feliz e Tietê são ótimas
escapadas para comer bem e conhecer um
lado mais rural do estado
Por Caroline Dalla Vecchia
Em Vinhedo, o Origem 75 é um dos lugares mais aconchegantes para passar

algumas horas a dois, em família ou com amigos
SãO PAulO / Viagem e Turismo / Setembro 2023 2

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q
uem vive em São Paulo muitas vezes
quer apenas dar uma escapada de um
dia para mudar de ares, conhecer um
lugar novo, esticar as pernas, espairecer. Um
programa que pode valer muito a pena é aliar
o bate e volta com algum restaurante, uma ca-
minhada por ruas nunca antes percorridas ou
quem sabe conhecer um modo de vida mais ru-
ral. Pode ser a chance de conhecer in loco onde
são plantados e produzidos muitos dos produ-
tos que você encontra em feiras de bairro ou
na gôndola de um supermercado.
SAntAnA DE PArnAíBA, A 47 kM DE SÃo PAuLo

restaurante um Bom Lugar
R. Cel. Raimundo, 25 - Centro
Instalado em um casarão do século 18, o restau-

rante Um Bom Lugar combina com o cenário
histórico do centro de Santana de Parnaíba
— com o bônus de uma área externa deliciosa
com árvores, redário e a visita de saguis. A ci-
dade foi roteiro dos bandeirantes e isso se re-
flete em alguns preparos da culinária servida
no local, que incorporam a mandioca e a pa-

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çoca de carne. O almoço, preparado pelo chef

e proprietário Douglas Camargo, é servido em
buffet self service (R$ 79 o quilo) e também há
opções vegetarianas, veganas e frutos do mar.
um Bom lugar: a área externa do restaurante

possui redário e mesinhas sob a sombra
@restauranteumbomlugar/Instagram
Para quem não estiver dirigindo, a sugestão é

a caipirinha feita com pimenta, limão, melado,
gengibre, rapadura, hortelã e, claro, cachaça.
Quem estiver ao volante poderá pedir uma ver-
são sem álcool, chamada de “suco da casa”. No
primeiro gole, o melado e a rapadura tomam
conta do paladar. Na sequência, chegam os ou-
tros sabores. O que parece muita informação
num primeiro momento aos poucos se acomo-
da e fica delicioso.

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Aproveite e conheça: Subindo a ladeira do res-

taurante, visite a Igreja Matriz de Sant’Ana
e a Praça 14 de Novembro, que são cercadas
pelo puro charme das construções históricas.
Aproveite e dê um pulo no Museu da Casa
do Anhanguera.
SÃo roquE, A 65 kM DE SÃo PAuLo

Empório e restaurante quintal das Alcachofras
Estrada dos Moraes, no 705, acesso pela Es-
trada do Vinho, km 5,5
Quintal das Alcachofras: a iguaria aparece nos

mais diferentes preparos, do pastel à empada
@quinaldasalcachofras/Instagram

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São Roque é um destino que faz sucesso en-

tre os paulistanos por conta da sua Estrada do
Vinho. Ainda que não seja tão falada quanto os
parreirais, as plantações de alcachofras dão um
show com a florada na primavera. E um lugar ba-
cana por lá é o Quintal das Alcachofras, onde
Luciana de Moraes mantém viva a tradição do
pai de plantar o vegetal que há muito já ganhou
o status de iguaria. O carro-chefe do restauran-
te é o sorvete de alcachofra com calda de vinho
tinto, mas o ingrediente também vai no pastel,
na empada, na pizza, no estrogonofe e em ou-
tros preparos.
Aproveite e conheça: depois de provar a al-

cachofra, vale desviar para a Estrada do Vi-
nho e conhecer suas principais atrações, como
a Vinícola Góes, a principal de São Roque,
que oferece várias experiências como o passeio
guiado pelo parreiral, tour de bicicleta e degus-
tação harmonizada. Outro lugar onde a comida
vale a viagem é a Quinta do Olivardo, restau-
rante de culinária da Ilha da Madeira que é um
fenômeno — o lugar recebe centenas de pesso-
as aos finais de semana e ainda tem um cardá-

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pio de atrações que inclui tirolesa, arvorismo e

pedalinho (pagos à parte). Veja outros passeios
em São Roque neste link.
VinHEDo, A 76 kM DE SÃo PAuLo

restaurante origem 75
Av. Aparecida Tellau Serafim, 1800 -
Lot. Banespa
Inaugurado no final de 2020 e com uma propos-

ta sustentável, o Origem 75 serve pratos com
ingredientes que vêm de pequenos produtores
ou da fazenda orgânica dos próprios donos,
os empresários Beto Elias, Ricardo Capucci
e Rodrigo Rivellino (filho do ex-jogador de fu-
tebol). Já os temperos são colhidos de uma
pequena horta que fica na ampla área externa
onde há um laguinho e vários ambientes com
mesas e sofás que deixam o clima bem inti-
mista, sobretudo à noite. Do lado de dentro,
a lareira, os móveis de madeira e a luz quente
conferem o mesmo clima aconchegante.
Durante a semana, o almoço é servido no esti-

lo self service. Já à noite e aos finais de sema-

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na, o serviço à la carte varia de acordo com a

sazonalidade (há opções vegetarianas e vega-
nas). O trio de homus e a pupunha na brasa são
boas pedidas de entrada. Para o prato princi-
pal, o cardápio é extenso, contemplando desde
sanduíches e crostatas até massas, moqueca e
cordeiro da Patagônia.
Relax no Origem 75: poltronas e

cadeiras ficam espalhadas pela
área externa do restaurante
@origem75/Instagram

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Como uma entusiasta por doces, o que me bri-

lha os olhos é o cardápio de sobremesas. A tor-
ta de maçã é assada no forno à lenha e chega
à mesa como deve ser: quentinha e com uma
crosta crocante. A lista de doces traz também
cheesecake, bolo de chocolate, torta de limão
e uma mousse de chocolate bem aerada. Tem
também a opção de brownie com calda de cho-
colate e gelato de maracujá vegano — esta vem
da gelateria Nero, no centro de Vinhedo.
Para acompanhar, o local tem uma linda adega

de vinhos orgânicos e biodinâmicos, mas tam-
bém chama a atenção os drinks sem álcool e
os refrigerantes artesanais de gengibre e abó-
bora (este último deve agradar quem gosta de
doce de abóbora cristalizado). Confira o car-
dápio completo aqui.
Aproveite e conheça: Vinhedo fica a menos

de dez quilômetros de Louveira e você pode
dar uma esticada para conhecer a Casa San
Fior, um empório onde Antônio Nelson Pagotti
e sua filha Simone vendem frutas colhidas nas
fazendas da família — não deixe de degustar

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o suco de uva Niágara. Ambas as cidades inte-

gram o Circuito das Frutas, onde produtores
de frutas de mesa costumam abrir suas pro-
priedades para visitação. Quem aprecia vinhos,
pode incluir no roteiro o passeio até a bonita
Vinícola Micheletto, que organiza tours pe-
los parreirais com degustação. Se você estiver
com crianças, pode aproveitar para seguir por
cerca de 20 minutos até Itatiba, onde o Zoo-
parque abriga 1.200 animais de 180 espécies,
e ainda tem um Museu de História Natural,
que narra a Pré-História brasileira por meio de
réplicas de fósseis, reproduções do ambiente e
painéis explicativos (saiba mais aqui).
Salada de rúcula, tartar de carne, trio de hommus, pastéis e linguiça artesanal
@origem75/Instagram

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CAMPinAS, A 94 kM DE SÃo PAuLo

Sítio São José
Estr. do Fogueteiro, s/n - Zona Rural
Sítio São José: bolo de milho, pamonha e outros produtos feitos no sítio
@sitiosao.jose/Instagram
O ideal de fazenda criado pelos filmes se ma-

terializa no Sítio São José, com suas planta-
ções, cavalos, galinhas e até sapos caindo na
lagoa. A propriedade da família Abacherly abre
as portas apenas aos finais de semana para
servir café da manhã e almoço (R$ 50 buffet à
vontade). Aqui o principal ingrediente é o mi-

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lho, que vai no curau, no bolo, no suco e na

pamonha. E nada de milho enlatado por aqui:
agrada até quem não gosta de pamonha, e isso
eu digo com propriedade.
Antes ou depois da refeição, dá para

“adotar” uma das suculentas da estufa
@sitiosao.jose/Instagram
Além da comida, o sítio também atrai visitan-

tes pela experiência rústica de andar a cavalo
(ou pônei, no caso das crianças) e ver a cria-
ção de vacas, cabras, patos, galinhas e porqui-
nhos da índia, que são protegidos por muitos
cães simpáticos. O lugar ainda tem uma estu-
fa de suculentas, uma plantação de morangos
e um orquidário.

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Aproveite e conheça: a área rural onde a fazen-

da está localizada é mais próxima da cidade de
Indaiatuba do que da área urbana de Campinas.
Para não se perder, a dica é ir até o aeroporto
de Viracopos, onde há placas indicando o cami-
nho. Se quiser estender o passeio para a cidade
vizinha, o Parque do Mirim está a menos de 20
minutos de carro dali. O parque foi construído
ao redor de uma represa, onde é possível pescar,
caminhar e visitar um mirante e um museu.
SALto, A 105 kM DE SÃo PAuLo

restaurante e Pizzaria Scallet
Avenida Nove de Julho, 752 – Centro
Uma das “atrações” da cidade de Salto é a empa-

da frita, patrimônio gastronômico local. Estima-
se que a receita exista desde 1940, quando mu-
lheres apelidadas de “empadeiras” fritavam os
quitutes. Hoje, elas ainda são vendidas nas festas
da cidade, nas quermesses das igrejas e no Res-
taurante Scallet, que as servem desde 1970.
Eu sou suspeita para falar sobre empadas fritas,

pois nasci e cresci em Salto e por cerca de 16 anos,

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confesso, não conhecia a versão assada, que só

ali descobri ser a mais comum. Mas acredito que
o preparo seja difícil de desagradar quem prefere
uma massa mais fina e frita (é claro). E apesar de
ter sido gourmetizada com sabores como salmão
e camarão, os tradicionais frango, palmito e car-
ne seca ainda conquistam mais corações. Além
das empadas, o restaurante também serve o al-
moço (à la carte e self service) e pizzas à noite.
Scallet: as empadas fritas são o quitute mais famoso de Salto
@restaurantescallet/Instagram

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Aproveite e conheça: descendo a Avenida

Nove de Julho até o fim, chega-se ao Com-
plexo da Cachoeira e ao Parque da Usina, as
principais atrações de Salto ao redor do Rio
Tietê (veja o que mais fazer na cidade neste
link). Essa região também é próxima da esta-
ção do Trem Republicano, que faz o passeio
entre Salto e Itu (saiba mais aqui).
JoAquiM EgíDio (DiStrito DE CAMPinAS),

A 107 kM DE SÃo PAuLo
Cabanha Campestre 53
Rod. José Bonifácio Coutinho Nogueira,
km 15 - Lote 53
Pecorino Antares: o queijo maturado feito

de leite de ovelha da Cabanha Campestre 53

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Nesse distrito de Campinas, descobri que “ca-

banha” é uma palavra originada do espanhol
que significa uma pequena criação de gado ca-
prino e ovino. E no caso da Cabanha Campes-
tre 53, ela se refere às 54 ovelhas com nome e
sobrenome, que estão sob os cuidados da famí-
lia Pimenta dos Santos em uma Área de Prote-
ção Ambiental (APA).
A família começou a visitar criações de cabras

e ovelhas há cerca de trinta anos, quando a filha
mais velha do casal manifestou alergia a leite
de vaca. Mas a ideia de ter seu próprio rebanho
só foi colocada em prática em 2017. Desde en-
tão, eles se dedicam ao cuidado dos animais e
à produção de queijos a partir do leite de ovelha
— convenientemente, os quatro membros da fa-
mília têm formações nas áreas da química, enge-
nharia e biologia. Além disso, a filosofia do lugar
é totalmente ligada à sustentabilidade e ao slow
food já que, por ser uma APA, a cadeia produtiva
não pode deixar resíduos ou afetar o ambiente.
Como a produção é totalmente artesanal, a Ca-

banha só abre duas vezes por mês, aos sábados

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de manhã, para um grupo de até vinte e cinco

pessoas. O passeio inclui um tour guiado, em que
é possível conhecer (e alimentar) as ovelhas, en-
tender a criação dos animais e ver como é feito
o queijo pecorino do tipo toscano. Ao final, a de-
gustação é quase uma aula de maturação, pois
são oferecidos queijos de diferentes idades, evi-
denciando a diferença de sabor e textura entre
eles. Fora o pecorino, a família também produz
o boursin em textura de requeijão, e um doce
de leite que deixa todo mundo apaixonado por
ser mais saboroso e menos enjoativo que o de
leite de vaca. As datas dos passeios são divulga-
das no Instagram da Cabanha Campestre 53. O
passeio custa R$ 75 por adulto (crianças de até
10 anos e idosos acima de 65 pagam R$ 50) e é
preciso reservar com, pelo menos, uma semana
de antecedência.
Aproveite e conheça: depois do café da ma-

nhã na Cabanha, vale caminhar no centrinho
de Joaquim Egídio, onde há construções his-
tóricas transformadas em bares, cafés e res-
taurantes. Ali perto há outras fazendas que
também recebem visitas, como a Fazenda

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Santa Maria, que faz produtos derivados de

jabuticaba e pode ser alugada como hospeda-
gem pelo Airbnb, e a Fazenda Floresta, que
está instalada num casarão de 1830 e tem fa-
zendinha, horta orgânica, trilhas de bicicleta,
café da manhã colonial e almoço. Além dis-
so, Joaquim Egídio tem parques de mata pre-
servada e o Museu Aberto de Astronomia
(MAAS), com exposições, sessões de obser-
vação no planetário e oficinas de foguetes para
todas as idades.
Porto FELiz, A 120 kM DE SÃo PAuLo

Alambique Porto Brasil
Estrada Municipal Porto Feliz x Sorocaba, km
6, Propriedade Irmão Brasílio – Bom Retiro
Na zona rural de Porto Feliz, a cerca de 24km

de Sorocaba, o Alambique Porto Brasil é a
realização dos sonhos do Vinicius Thomazetto,
que recebe os visitantes e fala com muito cari-
nho sobre cada etapa do processo de produção
da cachaça. Nos tonéis trazidos da Espanha e
de Minas Gerais, o produtor faz as cachaças
de amburana, jequitibá, bálsamo e carvalho,

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além do licor de jequitibá com mel, o limon-

cello e licores das frutas da estação.
O passeio guiado começa nos fundos do peque-

no alambique, onde a cana-de-açúcar é corta-
da e moída (e a plantação fica logo ao lado, no
mesmo sítio). Depois, o Vinicius fala sobre como
funciona o maquinário e como é a fermentação
do açúcar em álcool, com direito a subir até a
boca do panelão e sentir o cheiro do mosto.
Na sala ao lado, onde ficam os tonéis, a visita
termina com a degustação de todas as cacha-
ças e licores. Além disso, se combinado com
antecedência, o passeio também pode incluir
um café da manhã com pães artesanais, feitos
pela mãe do Vinicius (a Dona Chica), geleia
de limão siciliano com cachaça e queijos fei-
tos em uma propriedade vizinha. O tour guia-
do e a degustação custam R$ 10 por pessoa e
o café da manhã custa R$ 25. Ambos precisam
ser reservados com antecedência pelo telefone
ou Whatsapp (15) 99123-4001.
Aproveite e conheça: assim como Salto e

Santana de Parnaíba, Porto Feliz faz par-
VAllE
SãO NEVADO
PAulO / Viagem
/ Viagem e Turismo
e Turismo / Agosto2023
/ Setembro 2023 19
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te do Roteiro dos Bandeirantes e conta um

pouco dessa história com os monumentos do
Parque das Monções. Além disso, o passeio
até o alambique pode ser combinado com
uma esticada para a vizinha Itu, a “Cidade
dos Exageros” onde fica o tradicional restau-
rante Bar do Alemão (veja o que fazer em Itu
aqui), ou para a outra vizinha, Tietê, da qual
falarei mais abaixo.
A cachaça Porto Brasil é envelhecida por dois anos em barril de Amburana
@cachaca_portobrasil/Instagram
VAllE NEVADO / Viagem e Turismo / Agosto 2023 20

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JAguAriúnA, A 125 kM DE SÃo PAuLo

Botequim da Estação
Avenida Jaguary, 600, Centro, Jaguariúna
A localização, em plena estação ferroviária

de Jaguariúna, é o que faz o charme desse
restaurante. O Botequim da Estação existe
desde 1991, mas ganhou relevância em 2006,
quando foi criada a rota de Maria Fumaça en-
tre Campinas e Jaguariúna. Esse, inclusi-
ve, é um bom passeio para os fins de semana
para quem curte locomotivas antigas (veja os
preços e horários neste link).
O cardápio tem como base as panquecas, mas-

sas e carnes bovinas, sendo que o carro-che-
fe da casa é a picanha na pedra. O prato veio
quatro bifes de picanha, arroz branco, feijão-
carioca, salada de alface e rúcula, vinagrete
e farofa portuguesa.
Aproveite e conheça: para além do passeio

de trem, quem vai à Jaguariúna pode fazer uma
esticada até Pedreira, uma cidade produtora
de porcelanas, peças em MDF e de decoração

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em geral; ou até Holambra, onde há campos

de flores e atrações relacionadas à coloniza-
ção neerlandesa (veja o que fazer em Holam-
bra neste guia).
A picanha na pedra, salpicada de alho, é o carro-chefe do Botequim da Estação

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AMPAro, A 140 kM DE SÃo PAuLo

Fazenda Atalaia
Rodovia SP 352 – (Rod. Antonio Cazalini),
Km 137,5, Alferes Rodrigues
Não é exagero dizer que a Fazenda Atalaia

é a grande estrela das Rotas Gastronômicas
paulistas. O lugar é um destino completo, com
construção histórica, passeio guiado, restau-
rante e muitos queijos, pelos quais eu percor-
reria novamente quantos quilômetros fossem
só para comer um pedacinho.
A fazenda em si existe há cerca de 160 anos,

quando a principal cultura local era o café.
As terras estão há três gerações na família de
Paulo Rezende, que é agrônomo e sonhava em
viver dos cafezais dos pais. Enquanto isso, sua
esposa Rosana começou a fazer queijo frescal
na própria cozinha de casa e vendia para co-
nhecidos. Aos poucos, a produção de queijos
foi superando a do café, as árvores deram lu-
gar às vacas e cabras e, em 2016, o Tulha foi
o primeiro queijo brasileiro a conquistar uma
medalha de ouro no World Cheese Awards.

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Cada quilômetro rodado até a Fazenda Atalaia,

em Amparo, é muito bem recompensado
Caroline Dalla Vecchia/Arquivo pessoal
O Tulha é um queijo de longa maturação (no

caso, um ano), ou seja, ele é endurecido e ide-
al para comer ralado ou em lascas. No mer-
cado, esses queijos normalmente são todos
chamados de parmesão, mas seria uma here-
sia chamá-lo assim. Isso porque, além do sa-
bor salgado característico, o Tulha tem um
gosto único que está ligado ao fato de ser

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maturado numa sala (ou ‘tulha’, daí o nome)

com paredes de taipa — ou seja, é um terroir
próprio do Brasil.
A Atalaia ainda produz outros tipos de queijos

e, da tábua de degustação (R$ 150), eu também
morreria pelo Alvorada, que em 2018 ganhou
medalha de bronze no IV Prêmio Queijo Bra-
sil. Esse é um produto da família dos queijos de
mofo azul, que levam o fungo Penicillium roque-
forti na composição, mas diferentemente dos
gorgonzolas mais comuns, este tem um sabor
que parece carregar a essência da fazenda.
Das quartas-feiras aos domingos e feriados, a

Fazenda Atalaia serve café da manhã das 9h
às 11h, e almoço das 12h30 às 15h (veja os car-
dápios aqui). As tábuas de degustação podem
ser pedidas a qualquer hora do dia e a loja do
local abre durante toda a semana. O tour guia-
do pela fazenda acontece aos finais de semana,
às 10h e às 14h30. Para participar basta chegar
com pelo menos 15 minutos de antecedência e
pagar R$ 45 por adulto ou R$ 35 para crianças
de 6 a 12 anos.

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Além do Tulha, a Fazenda Atalaia também produz queijos de mofo azul
@fazendaatalaia/Instagram

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tiEtê, A 145 kM DE SÃo PAuLo

restaurante Maggiorana
Praça Dr. José Augusto Corrêa, 46 – Centro
Localizado no ponto zero da cidade, o restau-

rante Maggiorana ocupa um casarão histó-
rico lindamente restaurado. O almoço é self
service (R$ 79 o quilo) e trata-se de “comida
de mãe”, pois quem ainda manda na cozinha é
dona Neusa Bueno Marcelo, proprietária jun-
tamente com o filho.
Do cardápio, o que mais sai é o frango ou coste-

la com polenta, servida quente e molinha, como
deve ser. Todos os dias, são servidas cerca de
60 opções de comida, churrasco e massas pre-
paradas na hora. Além disso, o Maggiorana faz
um festival de massas e risotos todas as quin-
tas-feiras e sábados, enquanto as sextas-feiras
são dedicadas à culinária árabe. No balcão das
sobremesas estão os quitutes que deram ori-
gem à história do restaurante, pois dona Neu-
sa começou a trabalhar com cozinha quando
fazia doces para casamentos — e vale a pena
experimentar o camafeu de nozes.

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Aproveite e conheça: depois do almoço, é uma

boa pedida caminhar pelas construções histó-
ricas ao redor da praça onde está o Maggiora-
na. Dali, são 7 minutos a pé até o Centro, onde
ficam próximas a Igreja Matriz da Santíssi-
ma Trindade e a Capela São Benedito (que
tem uma relíquia do padroeiro em exposição).
Ao lado das igrejas, há ainda o Museu Corné-
lio Pires que, apesar de pequeno, vale a visita
por ficar dentro da antiga cadeia de Tietê.
As massas são destaque no buffet do Maggiorana
@maggioranatiete/Instagram

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Charmoso e discreto, o “Na Praça” fica logo na entrada do Quadrado
Antônio Soto/Divulgação
o quadrado, em
trancoso, ganhou um
puxadinho chique
O “Na Praça” ocupa o espaço do primeiro
hotel do vilarejo e agora reúne o que há de
melhor em gastronomia, moda e hospedagem
Por Duda Vasconcellos
TRANCOSO / Viagem e Turismo / Setembro 2023 29

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o
quadrado, o coração hypado e mais
astral de Trancoso, acaba de ga-
nhar um cantinho bucólico e, como
tudo por lá, muito elegante. Trata-se do Na
Praça, espaço inaugurado em 15 de julho.
A novidade fica quase na entrada do Qua-
drado, no canto direito de quem olha para o
mar, e ocupa o terreno do antigo e celebrado
Hotel da Praça - a primeira hospedagem da-
quele pedaço, que fechou as portas em 2016.
Descobri o “Quadradinho”, apelido que dei

assim que pisei no lugar, enquanto eu bus-
cava um atalho para ir da minha pousada
até a Igreja São João Batista. Mesmo lo-
calizado no bochicho, o espaço é intimis-
ta e muito discreto. Enquanto no Quadrado
todos os olhares se voltam para a igrejinha
e os restaurantes com música ao vivo, o Na
Praça se esconde atrás de um paredão de
árvores. Tudo é charmoso: o chão de pedra,
a vegetação, a luz baixa e as dez casinhas
que, ouso dizer, guardam os melhores co-
mércios da vila. Aqui, apresento o que en-
contrei por lá:

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gAStronoMiA
Feito à mão
Geleias e outras delícias da Feito à Mão, padaria de São Paulo que acaba de
aportar em Trancoso
@feitoamao.trancoso/Instagram
Com duas unidades no Litoral Norte de São

Paulo, em Juqueí e na Baleia, e outra na ca-
pital paulistana, em Moema, a padaria Fei-
to à mão ocupa dois cantinhos: um café que

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serve opções de brunchs, doces e, em breve,

terá também pizzas napolitanas. Há também
uma padaria onde você pode acompanhar a
produção e levar para casa pães, croissants e
outras delícias, como a geleia de lavanda com
morango e o pão de queijo, que é pequenino,
delicioso e sempre quentinho.
tasca trancoso
Tasca Trancoso: de Pinheiros para o Quadrado
@tascatrancoso/Instagram

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Dos mesmos donos da Tasca do Zé e da Ma-

ria, famoso restaurante português no bairro
de Pinheiros, em São Paulo, a Tasca Tran-
coso ocupa a maior casa da praça. O salão
é um charme, repleto de luminárias de teci-
do posicionadas em diferentes alturas - mar-
ca registrada do Quadrado. A parede do bar é
preenchida até o teto por garrafas de vinhos
portugueses. O cardápio é semelhante ao do
“irmão” paulistano, com preços um pouco
mais salgados.
Muru
De frente para o Tasca, o Muru Bar & Bis-
trô se parece com um boteco antigo. O car-
dápio resgata receitas da cultura trancosen-
se, baiana e brasileira. Tem pastel de taoiba,
bobó de cogumelos, croquete de milho e uma
boa oferta de drinks autorais.
Moda e beleza
Se o que faltava em Trancoso era um belo sa-
lão de beleza, agora não falta mais. O Verão
oferece serviços de corte de cabelo, coloração,
esmalteria e tem uma curadoria incrível de

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produtos sustentáveis: xampus, bronzeadores,

perfumes, maquiagens e velas aromatizadas.
Metais e materiais naturais se misturam para compor a decoração do salão de

beleza Verão
@verao.trancoso/Instagram

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Aura: acessórios que nunca passam despercebidos
@aura.trancoso/Instagram
No meio da praça, uma casinha de madeira

exibe manequins com chapéus de palha gigan-
tescos, camisas de linho e vestidos inspirados
na sombra da Biriba - madeira de eucalipto
que dá nome à loja.
Já em uma das laterais, a vitrine da Aura não

passa batido: acessórios de cabeça com mui-
to brilho reluzem aos olhos de quem passeia
pela praça. A loja também vende roupas, cha-
péus e joias.

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Domui: para levar o clima de Trancoso para casa
@domui.caraiva/Instagram
A Domui, que já possui uma unidade bem char-

mosa em Caraíva, vende objetos de decora-
ção com um twist de Zara Home. A Bruma é
uma galeria que vende quadros e fotografias.
HoSPEDAgEM
Sim, você pode se hospedar no “Quadradinho”.
Exclusivíssimo e despojado, o Hotel Na Praça
tem apenas seis quartos: cinco para casais e um
que recebe três hóspedes. De estilo rústico chi-
que, a decoração segue o excelente bom gosto
dos demais vizinhos. O café da manhã, que já está
incluso na diária (a partir de R$950), é servido no
Feito à mão.

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Fasano Belo Horizonte:

hospitalidade mineira
em sua melhor forma
O melhor hotel da capital mineira é sinônimo de
aconchego, informalidade e luxo sem arestas
Por Fabrício Brasiliense
lobby (ou sala de estar?): móveis assinados, garimpos e acolhimento
BElO HORizONTE / Viagem e Turismo / Setembro 2023 37

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A
fachada de tijolinhos em tons terro-
sos entregou: eu tinha chegado em um
Fasano. Mas um detalhe chamava a
atenção: os tais tijolinhos eram intervalados
e formavam cobogós. Guardei aquilo comigo.
Horas depois, estava eu no Mercado Novo, a
mais interessante história de revitalização de
um mercado público no Brasil, e reparei que a
imensa fachada era toda de cobogós em tons
bem parecidos. O elemento vazado usado para
separar o dentro e o fora causa um efeito muito
interessante: o sol banha o interior do prédio
pelas frestas, areja o ambiente, a cidade entra.
Fachada do Fasano BH (à esq.) e do Mercado Novo: unidas
Barbara Dutra/Cervejaria Viela

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O mercado, de 1962, é da época em que a arqui-

tetura modernista despontou em BH, já o Fasa-
no chegou na cidade em 2018, mais de cinquenta
anos depois. Ainda assim, ambas as construções
não poderiam estar melhor alinhadas. Ganha a
cidade por não ter que conviver com um prédio
que destoa do que já existe, ganha quem a visita.
Localizado no agradável bairro de Lourdes, o

Fasano BH é um hotel de luxo porque é um Fa-
sano. Mas o que encanta de cara é a informalida-
de, um dos dos traços mais cativantes do povo
mineiro. Na chegada, fui recebido com café, pão
de queijo e simpatia. Por que choras, welcome
drink? Os funcionários, gentis e espontâneos,
estão longe de agir com aquele servilismo data-
do de alguns hotéis da mesma categoria.
Mencionei o tijolinho e os tons terrosos, mas o

supra-sumo do projeto do escritório Bernardes
Arquitetura é a sensação de acolhimento da sala
de estar (seria uma heresia chamar o ambiente
de lobby ou recepção). Não é um lugar de passa-
gem, a vontade é sentar e ficar. Piso de mármore
travertino, luz âmbar, sofás e mesas de Percival

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Lafer, poltronas John Graz e do Liceu de Artes e

Ofícios. E como estamos em Minas Gerais, al-
guns objetos foram garimpados em Tiradentes,
como um banco e até uma mesa que foi usada
em uma fábrica de queijos. Os tijolos aparentes
em tons terracota, agora não mais em cobogó,
revestem boa parte do térreo e dão aconchego.
É o luxo que acolhe e conforta, sem arestas.
A jabuticabeira, a luz natural e o café da manhã impecável

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Contíguo à sala de estar, surge o pergolado com

jabuticabeiras – que deixa a luz natural entrar
em abundância –, e as primeiras mesas do res-
taurante Gero, onde também é servido o café
da manhã. Portas pivotantes imensas feitas em
aço corten separam esse pedaço do salão inter-
no, que ganhou um desenho mais clássico.
O restaurante traz no cardápio receitas já

consagradas no endereço paulistano com um
twist mineiro: pratos do restaurante Traga-
luz, de Tiradentes, e uma carta de cachaças
e vinhos produzidos em Minas Gerais. Pedi
dois hits da casa: a lasanha verde à bolonhe-
sa e, depois, o tiramisú - impecáveis.
O salão interno do restaurante Gero: luxo sem arestas

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SHow DE AMEnitiES
A paleta de cores neutras sobe os 12 andares
do prédio que forma um “L”. São sete catego-
rias de acomodações e eu fiquei na suíte jú-
nior, de 45m². Cortinas de linho fartas e que
encostam no chão, cama king size com col-
chão Zissou, lençóis egípcios que abraçam. A
sala integrada ao quarto tem um sofá aos pés
da cama, mesa de centro de Tiradentes e pol-
trona da lavra de Sergio Rodrigues, a Beto. A
enorme bancada de trabalho tem TV, muitas
tomadas e uma caixa de som Harman Kardon
para ouvir Spotify com som cristalino.
Agora o banheiro: mais uma vez mármore tra-

vertino, acessórios de pedra sabão, banheira
e, o que mais me ganhou, um chuveiro no teto
que jorrava feito cachoeira. E os amenities,
que desaforo. Difícil é quando a gente traz
eles para a casa, fica usando de pouquinho em
pouquinho para economizar até que, golpe de
misericórdia, tem que pingar água para fazer
render o que era absurdamente cheiroso e se
acabou. Se existem amenities melhores, des-
conheço. A produção é da Costa Brazil.

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Se o momento pedir, você pode ir para as cabe-

ças e reservar a melhor suíte, a Penthouse, que
tem 110m², um terraço grande com jacuzzi, jar-
dim vertical e elevador exclusivo que desce di-
reto até a garagem. Ou então a suíte Fasano, de
100m² e que não tem terraço, mas vem com sala
de estar, de jantar e lavabo - ideal para reuniões.
No 12° andar, na cobertura, ficam as três salas

de terapias com maca quentinha, aromatera-
pia e um cardápio de massagens excelentes. A
área tem ainda sauna úmida, solário com es-
preguiçadeiras e uma pequena piscina, que não
é aquecida.
Suíte Júnior: poltrona de Sergio Rodrigues,

cortinas de linho, cores neutras e muito espaço

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Mármore travertino, ducha fenomenal e amenities deliciosos by Costa Brazil
Nessa altura, se tivesse que apontar algum re-

paro, citaria o elevador, um tanto escuro, sobre-
tudo à noite. De volta ao térreo, subindo uma
escada perto da entrada, está a filial do Baret-
to, o elegantíssimo bar. As noites de sextas-fei-

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ras e sábados são embaladas ao som de MPB e

jazz. O hotel ainda tem uma boa academia, seis
salas para reuniões e um espaço para eventos
no subsolo para até 200 pessoas.
Espreguiçadeiras e piscina no 12° andar

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Nesse momento, os empreendimentos do

empresário Gero Fasano estão de vento em
popa: o segundo Fasano paulistano foi inau-
gurado em abril no Itaim Bibi, o Fasano Tran-
coso fez a sua estreia no finalzinho de 2021, a
publicação americana Travel + Leisure pre-
miou o Fasano Rio de Janeiro na categoria
Melhor Hotel de Cidade, e o público paulis-
tano elegeu o Gero como o restaurante mais
amado da cidade pela Veja São Paulo. O Fa-
sano BH pode não estar nos holofotes, mas
ali na miúda, como um bom mineiro, está
batendo um bolão.
SErViço
Fasano Belo Horizonte
Rua São Paulo, 2320, Lourdes; reserve aqui
Diárias desde R$ 1850 (sem café da manhã)
Café da manhã: R$ 125 por pessoa (aberto
ao público)
O hotel organiza passeios guiados para Inho-

tim, Ouro Preto, voos de parapente na Serra
da Moeda e passeios de bicicleta na Serra da
Calçada; saiba mais.

Viagem e Turismo #299 - Set23

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