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ABNT
Documento impresso em 04/07/2023 14:38:58, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Esta Norma fixa as condições exiǵveis no estudo de con- Despejo ĺquido constitúdo de esgotos doméstico e indus-
cepção de sistemas de esgoto sanitário do tipo separador, trial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária.
com amplitude suficiente para permitir o desenvolvimento
do projeto de todas ou qualquer das partes que o consti- 2.5 Esgoto doméstico
tuem, observada a regulamentação espećfica das enti-
dades responsáveis pelo planejamento e desenvolvi-
Despejo ĺquido resultante do uso da água para higiene e
mento do sistema de esgoto sanitário.
necessidades fisiológicas humanas.
2 Definições
2.6 Esgoto industrial
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 2.1 a 2.27. Despejo ĺquido resultante dos processos industriais, res-
peitados os padrões de lançamento estabelecidos.
2.1 Estudo de concepção
2.7 Água e infiltração
Estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema,
organizadas de modo a formarem um todo integrado e Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao siste-
que devem ser qualitativa e quantitativamente compará- ma separador e que penetra nas canalizações.
veis entre si para a escolha da concepção básica.
2.8 Contribuição singular
2.2 Concepção básica
Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede cole-
Melhor opção de arranjo, sob os pontos de vista técnico,
tora, significativamente maior que o produto da taxa de
econômico, financeiro e social.
contribuição por superf́cie esgotada, pela área respon-
2.3 Sistema de esgoto sanitário separador sável por esse lançamento.
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Conjunto de obras do sistema que atende às solicitações 2.27 Despesa de exploração
de funcionamento em cada um dos intervalos do peŕodo
de alcance do plano. Valor da soma dos custos de operação, manutenção e
reparação e de energia elétrica.
2.16 População de alcance do plano
3 Condições gerais
A prevista para o ano de alcance do plano.
3.1 Requisitos
2.17 População atendida
3.1.1 Plantas topográficas confiáveis em escalas compa-
A que contribui para o sistema de esgoto existente. t́veis com a precisão requerida para o estudo e visuali-
zação das diferentes concepções.
2.18 População atend́vel
3.1.2 Dados dos recursos h́dricos da região que pode in-
A que contribuir para o sistema de esgoto planejado. fluir no sistema e por este ser influenciada.
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- séries históricas dos cursos d’água da região, d) informações sobre a disposição do esgoto nas
suas vazões de estiagem, e informações locais áreas não servidas pelo sistema existente.
sobre os ńveis das enchentes;
3.1.11 Administração do sistema existente:
e) corpos receptores existentes e prováveis
a) caracteŕsticas do concessionário do serviço
- informações fundamentadas para avaliação dos
efeitos do esgoto sanitário; - organograma;
c) tensão, potência, freqüência; - evolução das ligações prediais nos últimos três
anos, segundo as classes de consumo;
d) evolução nos últimos anos das ligações às econo-
mias segundo as classes residencial, comercial, - consumos unitários conhecidos ou estimados;
industrial e pública;
- população abastecida e sua distribuição espa-
e) custo da tarifa de consumo e demanda, e eventuais cial;
descontos.
- volumes medidos (produzido e efetivamente con-
3.1.10 Cadastro do sistema existente: sumido), segundo as classes de consumo nos
últimos três anos;
a) plantas e detalhes;
- avaliação das perdas;
b) principais dimensões e ńveis em relação à refe-
rência de ńvel do projeto; - planta com indicação da área abastecida;
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a) plano diretor e projetos de urbanização aprovados; 3.2.7.2 Avaliação da capacidade autodepuradora do corpo
receptor, da necessidade de tratamento do esgoto e das
b) evolução dos loteamentos aprovados; eficiências requeridas; indicação das conseqüências aos
usos da água e padrões de qualidade.
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3.1.16 Estudos de projetos de sistemas de abastecimento 3.2.12 Fixação dos critérios para estimativa de custos de
de água, de esgoto sanitário e de esgoto pluvial. operação, manutenção e reparação (ver 2.25) e de custos
de energia elétrica (ver 2.26) para as concepções.
3.1.17 Interferências superficiais e subterrâneas que pos-
sam influir na concepção do sistema. 3.2.13 Estabelecimento das etapas de implantação, consi-
derados a variação de vazão na área de planejamento, a
3.2 Atividades taxa de desconto e o fator de escala das obras previstas.
3.2.1 Obtenção dos elementos citados em 3.1 indicando 3.2.14 Estimativa de valores de investimento e de despe-
as fontes. sas de exploração de cada uma das concepção em estu-
do, avaliados ano a ano e o custo total.
3.2.2 Delimitação da área para a qual deve ser planejado
o sistema. 3.2.15 No estudo técnico-econômico comparativo das con-
cepções, o alcance do plano deve abranger, pelo menos,
3.2.3 Fixação do alcance do plano e do ano de ińcio de os anos cujos valores presentes dos custos sejam signi-
operação do sistema. ficativos. A taxa de desconto deve ser a taxa de oportu-
nidade do capital, fixada por entidade competente.
3.2.4 Estimativa das populações a considerar no estudo
de concepção, avaliadas ano a ano. 3.2.16 Descrição da concepção básica, localizando seus
componentes em plantas topográficas. Apresentação de
3.2.5 Delimitação das bacias de esgotamento contidas concepção básica numa única planta em escala conve-
na área de planejamento. niente.
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4.2 A delimitação da área de planejamento, bem como b) análise dos planos de desenvolvimento e urba-
de suas bacias contribuintes, deve obedecer às condi- nização e seus efeitos sobre a distribuição espacial
ções naturais do terreno, desconsiderando a divisão poĺ- da população;
tico-administrativa.
c) estimativa das densidades populacionais para ca-
4.3 A estimativa das populações e sua distribuição espa- da zona de ocupação homogênea, compat́vel com
cial deve ser feita com base em dados censitários e infor- a avaliação do crescimento global para área de
mações locais e regionais. planejamento.
4.3.1 Para ińcio de plano, devem ser determinadas as 4.4 Para avaliação das vazões pode ser utilizada a sua
densidades populacionais das zonas de ocupação homo- correlação com as áreas edificadas.
gêneas, segundo as classes residencial, comercial, indus-
trial e pública. 4.4.1 Para ińcio de plano, as áreas edificadas das zonas
de ocupação homogênea podem ser determinadas por
4.3.2 Para fim de plano, o procedimento compreende: amostragem.
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a) análise dos diversos usos do solo urbano e defi- 4.4.2 Para fim de plano deve ser considerada a saturação
nição de sua vocação; urbaństica, inclúdas as zonas de expansão.