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Versão 1.0
Brasília/DF, Outubro de 2020
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Sumário
2
SOBRE O AUTOR
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APRESENTAÇÃO
PROGRAMA
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Figura 1 – Sequência de aulas sobre elaboração, execução e gestão de projetos com métodos ágeis.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
ESTRUTURA
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A figura 2 apresenta alguns dos artefatos de gestão de projetos e metodologias
de gestão que são abordadas nesta capacitação: Metodologia SMART, PPA, Canvas
de Projeto, Esquema Analítico de Projeto, Rede Lógica de Projeto, Governança de
Projeto, Kanban e Matriz RACI.
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
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1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL (PEI)
Estratégia significa fazer escolhas e isso nós fazemos todos os dias. A Gestão
Estratégica é fazer o acompanhamento, análise e realinhamento sistemático da
estratégia da instituição por meio de um processo eficaz, ou seja, gerir as escolhas.
Isso é feito por meio de reuniões com foco na tomada de decisão, tendo como ponto
central a MISSÃO e a VISÃO DE FUTURO da instituição.
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Além da concepção da estratégia, é preciso criar um modelo de Gestão
Estratégica que estabeleça um processo de acompanhamento sistemático para sua
implementação e, se necessário, seja revisada para aprimorar o rumo à Visão de
Futuro estabelecida. A figura 3 apresenta os seis vetores que compõe a Gestão
Estratégica.
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Os Programas Temáticos são um conjunto de Iniciativas Estratégicas
relacionadas entre si para o alcance dos resultados propostos e podem ter mais de
um Objetivo Estratégico vinculado. O Programa Temático retrata no PPA a agenda
institucional e orienta a ação institucional (TCU, 2015). Sua abrangência deve ser a
necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a
avaliação, as transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade do que vai
ser feito. O Programa Temático se desdobra em Objetivos e Iniciativas Estratégicas.
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Plano Plurianual
PPA
Planejamento Estratégico Institucional
PEI
Planejamento Estratégico Setorial
PES
Iniciativas
Estratégic
as
Plano
s de
Ação
Projetos
Contrato
s
A Metodologia GEOR agrega valor nos vários níveis da instituição, por exemplo:
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O PPA do Sistema Cofen-Conselhos Regionais é acompanhado, gerenciado e
avaliado por meio de indicadores que sinalizam o desempenho do PEI estabelecido.
Para isso, é utilizada a Metodologia do Balanced Scorecard (BSC) para avaliar o
quanto se avançou na concretização dos Objetivos Estratégicos do Sistema Cofen-
Conselhos Regionais.
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• Arquitetura e governança tecnológica: Uma arquitetura global de TIC deve
ser definida para garantir que haja governança dos recursos e dos
processos envolvidos na execução do Planejamento Estratégico
Institucional.
• Preparação do terreno: não existe planejamento que vingue em um
ambiente hostil, que não acredita no poder de instrumentos de gestão.
Então, para uma execução eficaz de um Planejamento Estratégico
Institucional é preciso “arrumar a casa”.
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2. DELIMITAÇÃO DA DEMANDA - METODOLOGIA SMART
Uma das aplicações desta metodologia é delimitar demandas, mas também pode
ser utilizada para elaborar Objetivos Estratégicos, Iniciativas Estratégicas e Metas.
Além disso, o próprio autor esclarece que nem tudo irá atender a todos os cinco
critérios propostos. Mas o ideal é que você consiga atender à maior parte deles. A
figura 5 apresenta os cinco critérios da Metodologia SMART.
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Figura 5 – Metodologia SMART.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
Baseada no
T Time-base no período de 1º a 30 de agosto de 2020
tempo
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3. PLANO DE AÇÃO SIMPLES - METODOLOGIA 5W2H
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Observe que a Delimitação da Demanda foi utilizada para responder à pergunta
“O que”, por essa razão foi transcrita na sua integra nesse campo. Depois a
Delimitação da Demanda foi segmentada, conforme a necessidade de informação da
próxima pergunta.
Por que Para cumprir o Decreto nr 3505/2000 e realizar o Objetivo Estratégico “OE05-
Aprimorar os processos de trabalho institucionais” por meio da elaboração de
uma Política de Segurança da Informação.
Onde No Cofen.
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4. PLANO DE AÇÃO COMPLETO - METODOLOGIA 5W2H
Por sua vez, o Plano de Ação Completo, ver figura 7, é um formulário estruturado
que também implementa a Metodologia 5W2H, porém requer mais detalhes e precisão
das informações que devem ser preenchidas.
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A figura 7 mostra como está estruturada a Metodologia do 5W2H no Plano de
Ação Completo. Repare que por ter elaborado o Plano de Ação Simples fica mais fácil
o preenchimento dos campos do Plano de Ação Completo. Neste último Plano de
Ação será necessário apenas complementar algumas informações do Plano de Ação
Simples.
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Iniciativa Estratégica:
Elaborar uma Política de Segurança da Informação para o Cofen, ao custo
Plano de Ação nr 01 de R$ 10.000,00, pelo Comitê de Tecnologia da Informação, no período de
1º a 30 de agosto de 2020.
Justificativa:
Para cumprir o Decreto nr 3505/2000 e realizar o Objetivo Estratégico “OE05-Aprimorar os processos
de trabalho institucionais” por meio da elaboração de uma Política de Segurança da Informação.
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5. ELABORAÇÃO DE PROJETO - CANVAS DE PROJETO
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• Projetos que não são executados com sucesso, e o alcance da
responsabilidade do gerente do projeto não estão claramente definidas.
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denominado aqui de Gestor do Projeto. Onde aparece a palavra Pitch, coloca-se o
título do projeto, no nosso caso é “Política de Segurança da Informação para o Cofen”.
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• Produto: é o resultado do projeto. Tem ligação forte com o Objetivo
Específico. Este item foi elaborado no Plano de Ação Completo, no item
“Meta de entrega”. Portanto, basta copiar a informação que está lá e colar
neste item.
• Linha do Tempo: nada mais é que colocar data de início e data de fim
nas atividades do projeto. Este item foi elaborado no Plano de Ação
Completo, no item “Ação” e responde à pergunta “quando”. Portanto,
basta copiar a informação que está lá e colar neste item.
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• Custo: está relacionada ao orçamento do projeto. É o quanto se tem de
recuso financeiro para ser aplicado no projeto. Este item foi elaborado no
Plano de Ação Simples, no item “quanto custará” e Plano de Ação
Completo, no item “Valor Orçado”. Portanto, basta copiar a informação
que está lá e colar neste item.
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A figura 13 apresenta os campos do formulário do Plano de Ação Completo,
figura 12, que são aproveitados no preenchimento do Canvas de Projeto. São eles:
Justificativa, Objetivo SMART, Produto, Grupo de Entrega, Linha do Tempo e Custos.
Repare que praticamente a metade do Canvas de Projeto é preenchido com as
informações do Plano de Ação Completo. As demais informações faltantes devem ser
elaboradas neste momento com a equipe de projeto e partes interessadas.
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A figura 14 apresenta o grupo de informações do “Por que”. Observe que das
três informações necessárias duas já estão prontas no Plano de Ação Completo.
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A Justificativa é o “por que” devemos executar este projeto, ver figura 16. Esta
informação também já foi trabalhada no Plano de Ação Simples, no item “Por que”, e
no Plano de Ação Completo, no item “Justificativa”. Portanto, é só trazer para cá a
informação elaborada naqueles instrumentos.
O item Benefícios trata dos efeitos e impactos após execução do projeto, ou seja,
no futuro, ver figura 17. Aqui deve ser elencados fatos positivos que advirão da
execução do projeto. Esta informação ainda não foi elaborada em outros instrumentos
de gestão, portanto, deve ser elaborada neste momento.
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A figura 18 apresenta o grupo de informações do “O que”. Observe que das duas
informações necessárias uma já está pronta no Plano de Ação Completo.
O Produto é “o que” será entregue como resultado final do projeto, ver figura 19.
Esta informação também já foi trabalhada no Plano de Ação Completo, no item “Meta
de entrega”. Portanto, é só trazer para cá a informação elaborada naquele
instrumento.
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O item Requisitos trata dos requisitos do produto a ser entregue como resultado
do projeto. Os requisitos são as características do produto definidos pelo demandante
para que ele seja aceito por este, ver figura 20. Esta informação ainda não foi
elaborada em outros instrumentos de gestão, portanto, deve ser elaborada neste
momento.
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O item Stakeholders Externos trata de clientes, patrocinadores e fatores externos
que influenciam o projeto, ver figura 22. Esta informação ainda não foi elaborada em
outros instrumentos de gestão, portanto, deve ser elaborada neste momento.
O item Equipe trata das pessoas ou empresas que irão constituir a equipe de
projeto, ver figura 24. São aqueles que irão trabalhar diretamente no projeto para
obtenção do resultado do projeto. Esta informação ainda não foi elaborada em outros
instrumentos de gestão, portanto, deve ser elaborada neste momento.
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A figura 24 apresenta o grupo de informações do “Como”. Observe que das três
informações necessárias, uma já foi elaborada no Plano de Ação Completo, no item
“Ação”.
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O Grupo de Entregas trata sobre as atividades que devem ser realizadas no
projeto para se alcançar o resultado do projeto, ver figura 26. Esta informação já foi
trabalhada no Plano de Ação Simples, no item “Como”, e no Plano de Ação Completo,
no item “Ação”. Portanto, é só trazer para cá a informação elaborada naqueles
instrumentos.
As Restrições tratam sobre tudo que limita o projeto, ver figura 27. Geralmente,
trata sobre o tempo disponível para execução do projeto, orçamento para ser gasto,
composição de equipe de projeto e outras informações técnicas que balizam como o
projeto deve ser executado. As restições costumam estar nos contratos que originam
os projetos. Esta informação ainda não foi elaborada em outros instrumentos de
gestão, portanto, deve ser elaborada neste momento.
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A figura 28 apresenta o grupo de informações do “Quando e Quanto”. Observe
que das três informações necessárias, duas já foram elaboradas no Plano de Ação
Completo nos itens “Ação” e “Valor orçado”.
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Figura 29 – Premissas do Canvas de Projeto.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
A Linha do Tempo trata sobre o cronograma das atividades do projeto. Aqui deve
ser indicada a data de início e data de término das atividades, ver figura 30. Esta
informação já foi trabalhada no Plano de Ação Completo, no item “Ação”. Portanto, é
só trazer para cá a informação elaborada naquele instrumento.
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O Custo trata sobre o valor orçado para o projeto. Este é o último item do Canvas
de Projeto. Aqui deve ser indicado o valor disponibilizado para ser gasto no projeto,
ver figura 31. Esta informação já foi tratada no Plano de Ação Completo, no item “Valor
orçado”. Portanto, é só trazer para cá a informação elaborada naquele instrumento.
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Entre os benefícios na utilização do Canvas de Projeto pode-se citar:
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PROJETO PARA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO DO COFEN
1. JUSTIFICATIVAS
4. PRODUTO
5. REQUISITOS
• Generalidades
• Referências Normativas
• Âmbito da Aplicação
• Revisão
• Princípios
• Objetivos
• Conceitos
• Proteção Pessoal
o Atribuições e Responsabilidades
o Capacitação
o Suspensão de Privilégios Individuais
o Termo de Credenciamento Padrão de Usuário na Rede
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• Proteção Lógica
o Uso de Softwares e Licenças
o Uso de Equipamentos Físicos (Hardware)
o Uso da Internet
o Uso do Serviço de Correio Eletrônico
o Contas de Acessos à Rede Cofen e Correio Eletrônico
o Sites Hospedados
o Monitoramento de Uso, Inspeção de Arquivos e Auditoria
o Controle
o Termo de Responsabilidade de Uso de Recursos Computacionais
• Proteção Física das Instalações
o Instalações
o Incêndios
o Danos pela água
o Climatização
o Eletricidade
o Controle de acesso
o Acesso de Visitantes
o Acesso de colaboradores
o Acesso de Prestadores de Serviço
o Entrada e Saída de Veículos
• Sanções
• Disposições Finais
• Casos Omissos
6. STAKEHOLDERS EXTERNOS
7. EQUIPE
7.1. COORDENADOR DO PROJETO
- Prof. Dr. Marcelo Felipe Moreira Persegona
7.2. EQUIPE DE PROJETO
- Elis
- Marina
- Felipe
- Gustavo
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8. RESTRIÇÕES
9. GRUPOS DE ENTREGA
Data de Data de
Nr O Descrição Preço Responsável
Início Término
Solicitar a indicação de
1 representantes das diversas áreas 3/08/2020 5/08/2020 - Marina
de negócio do Cofen.
Constituir “Comitê de Gestão da
2 6/08/2020 7/08/2020 - Elis
Segurança”.
Elaborar proposta de “Política de
3 Segurança da Informação para o 10/08/2020 14/08/2020 R$ 6.000,00 Felipe
Cofen”.
Realizar ajustes na proposta de
“Política de Segurança da
4 17/08/2020 21/08/2020 R$ 4.000,00 Gustavo
Informação para o Cofen”, caso seja
solicitado.
Submeter a “Política de Segurança
5 da Informação” aprovação da 24/08/2020 26/08/2020 - Elis
Diretoria do Cofen.
Publicar a “Política de Segurança da
6 27/08/2020 28/08/2020 - Gustavo
Informação” no site do Cofen.
7 Encerrar projeto. 28/08/2020 28/08/2020 - Marcelo
10. PREMISSAS
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11. RISCOS
12. CUSTOS
• R$ 10.000,00
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6. ESQUEMA ANALÍTICO DE PROJETO (EAP)
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Para montar um EAP utiliza-se as informações que já foram levantadas no Plano
de Ação Completo, nos itens “Ação” e “Meta de entrega da Ação”, ver figura 33, ou no
Canvas de Projeto, nos itens “Produto” e “Grupos de Entregas”, ver figura 34.
Figura 33 – Plano de Ação Completo e os itens para elaboração do Esquema Analítico de Projeto.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
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Para montar o EAP, vamos utilizar as informações do Canvas de Projeto, dos
itens “Produto” e “Grupos de Entregas”, ver figura 34. A informação sobre o Produto é
colocada no topo do EAP indicando o resultado final do projeto que se deseja alcançar.
Logo abaixo são identificadas as fases do projeto ou, quando não houver fases, as
atividades do projeto. Tanto as fases, como as atividades, são identificadas com um
código EAP. Esse número ajuda a identificar as partes do EAP. Abaixo das fases do
projeto são colocadas as atividades do projeto. Caso as atividades do projeto estejam
divididas em tarefas, essas vêm logo abaixo das atividades. Repare que o código EAP
vai se subdividindo para identificar essas partes do EAP, como pode ser visto na figura
35.
Figura 36 - Esquema Analítico de Projeto para a Política de Segurança da Informação para o Cofen.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
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Em outro exemplo de projeto com fases, o EAP é o representado na figura 37.
Figura 37 - Esquema Analítico de Projeto para a construção de um avião McDonnell Douglas A-4
Skyhawk.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
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Nome do Pacote de Data da Organização/Pessoa
Cód. EAP
Trabalho atualização Responsável
Trabalho envolvido
Critérios de aceitação
Riscos
Recursos necessários
Duração
Marcos do cronograma
Custo
Data de entrega
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7. ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES - MATRIZ RACI
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Para evitar confusões, é recomendado ter apenas um papel atribuído a cada
membro da equipe de projeto em cada atividade.
Há somente uma regra para a criação da Matriz RACI: cada atividade deve
possuir apenas um prestador de contas. Mas existem algumas boas práticas a serem
seguidas:
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A figura 40 apresenta a Matriz RACI elaborada a partir das informações
provenientes do Canvas do Projeto.
Outro resultado não menos importante que se pode obter da Matriz RACI é a
Governança do Projeto, que nada mais é do que a hierarquia de cargos e papéis na
execução do projeto, ver figura 41. Em outras palavras, quem está subordinado a
quem.
48
Faz parte da Governança do Projeto a explicitação das competências e
atribuições de cada um no projeto. Para isso é elaborada a Matriz de
Responsabilidades, ver figura 42.
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8. REDE LÓGICA DE ATIVIDADES DE PROJETO
Em todo conjunto de atividade existe uma lógica para sua execução (rede lógica)
determinada por dois aspectos: ordem natural ou ordem arbitrada.
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Para a elaboração da Rede Lógica de Atividades de Projeto utiliza-se as
informações da Matriz RACI, ver figura 43, e do Canvas do Projeto, ver figura 44. Da
Matriz RACI é extraída as informações de “Entrega/Pacote de Trabalho” e
Responsável. Do Canvas de Projeto, por sua vez, extrai-se a informações da “Linha
do tempo” (cronograma), data de início e data de término de cada atividade do projeto.
A partir dessas informações, são confeccionados cartões de acompanhamento e
controle de atividades, como pode ser visto na figura 45.
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Os cartões confeccionados possuem três informações importantes para a
confecção da Rede Lógica de Atividades de Projeto: “O que será feito?”, “Quem é o
responsável?” e “Quanto tempo é necessário para essa atividade?”, como pode ser
visto na figura 45.
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O que determina a escolha deum estratégia ou outra, ou a combinação das duas,
é a disponibilidade de recursos para sua implementação. No exemplo da figura 47,
existe sete atividades sendo executadas ao mesmo tempo, portanto, será necessário
sete pessoas para executarem essas atividades. E para passar para a próxima
atividade, obrigatoriamente, as sete atividades deverão ter sido finalizadas.
Figura 47 – Sequenciamento dos cartões de controle da Rede Lógica de Atividades do Projeto com
execução em paralelo.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
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5. Definir caminho crítico: o caminho crítico é aquele que não existe folga,
o atraso em uma das atividades pertencentes ao caminho crítico levará no
atraso do projeto. Deve-se verificar as atividades para as quais as datas de
início e fim não variam, ou seja, sem folga. As atividades que respeitam
essa condição pertencem ao caminho crítico e devem ser assinaladas de
maneira a diferencia-las das demais.
Também pode-se utilizar programa bem específicos para desenhar a Rede
Lógica de Atividades do Projeto, como por exemplo programas que utilizam a
Metodologia de Mapeamento de Processos de Negócios (BPM) para mapear
processos, como pode ser visto na figura 48.
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9. CRONOGRAMA - GRÁFICO DE GANTT
Associado a esta ideia, está o fato de esta forma de representação gráfica, das
atividades de um projeto, permitir, ainda, avaliar os seus custos, resultante do
consumo de recursos necessários à conclusão de cada uma de suas atividades.
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• sua duração,
• responsável e
• previsão de término.
Dessa forma fica mais simples conseguir fazer com que toda a equipe de projeto
entenda suas responsabilidades e acompanhar o andamento do projeto.
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A figura 50 apresenta o cartão de controle elaborado na Rede Lógica de
Atividades do Projeto, o qual possui informações para a elaboração do Gráfico de
Gantt.
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Após o preenchimento do Gráfico de Gantt, o próximo passo é identificar as não
conformidades no gráfico. Repare que, após a análise do primeiro Gráfico de Gantt
da figura 52, fica evidenciado as não conformidades, como pode ser visto no segundo
Gráfico de Gantt da figura 52. Então o próximo passo é elaborar um novo Gráfico de
Gantt em conformidade com as regras de trabalho estabelecidas, datas
comemorativas, feriados, férias da equipe de projeto e qualquer outra informação que
possa impactar o cronograma do projeto. O terceiro Gráfico de Gantt apresenta o
resultado dessa análise com as datas das atividades corrigidas.
Figura 52 – Análise do Gráfico de Gantt para normalização das datas das atividades do projeto.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen.
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Então o projeto que tinha trinta dias para sua execução passa a ter vinte seis
dias. Algumas atividades também tiveram sua duração reduzida. Tudo isso para
atender a demanda do projeto ocorrer dentro do mês de agosto.
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10. KANBAN
Kanban é um termo japonês que significa “cartão”, por meio do qual se controla
os fluxos de atividades de um projeto. É uma estratégia para otimizar o fluxo de valor
para partes interessadas por meio de um processo que utiliza um sistema visual que
limita a quantidade de atividades em andamento por um sistema de puxar atividades.
Ele nada mais é do que um sistema ágil e visual para controle de atividades de
projeto. Neste contexto, ser ágil significa permitir que as atividades sejam gerenciadas
com rapidez, acompanhando o ritmo de trabalho da equipe de projeto que possui
entregas com prazos. E ser visual significa funcionar por meio de um esquema de
colunas e cartões (que podem ser coloridos), facilitando a visualização do que precisa
ser feito por todos os membros da equipe de projeto.
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• Colunas: As colunas representam a situação dos cartões. Um Kanban
geralmente possui três colunas: A Fazer, Fazendo e Feito, mas essas
colunas podem mudar de acordo com a necessidade da equipe de projeto.
Os cartões devem ser movidos entre as colunas conforme sua situação
for mudando, dando um panorama do que está pendente e do que já foi
concluído, ver figura 54.
61
Para utilizar o Kanban, primeiro coloca-se todos os cartões confeccionados na
primeira coluna “A Fazer” em ordem cronológica, como pode ser visto na figura 56.
62
A Metodologia do Kanban permite adaptações para atender as peculiaridades
do projeto. Ela não é uma ferramenta estanque nas três colunas. Pode se ter quantas
colunas forem necessárias ao projeto com finalidades bem definidas. Veja o exemplo
da figura 58, na qual é apresentado um Kanban para controle de atividades de uma
equipe de projeto.
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Os benefícios de utilizar o Kanban:
• Autonomia: O Kanban funciona por meio da gestão visual, ou seja, é fácil olhar
para o quadro e entender a situação das atividades e também o que precisa
ser feito, isso estimula a autonomia da equipe de projeto já que ela pode
verificar sozinha o andamento das atividades. Além disso, graças ao sistema
de “puxar” cartões (atividades) entre as colunas, ela não precisa que outras
pessoas passem atividades, os próprios membros da equipe de projeto fazem
esse movimento.
• Priorização de atividades: As atividades no Kanban podem ser priorizadas
pela utilização de cores ou o próprio gestor do projeto pode lançar no Kanban
apenas cartões importantes, garantindo foco à equipe, para que ela entregue
atividades que realmente são importantes.
• Aumento da produtividade: A priorização de atividades é uma grande
vantagem do Kanban, e esse benefício desencadeia outro: o aumento da
produtividade. Quando o foco aumenta e a equipe de projeto passa a ter mais
clareza sobre o que precisa ser entregue e quando precisa ser entregue, tudo
fica mais fácil.
• Redução de custos: Com um Kanban é mais fácil gerenciar o tempo que a
equipe de projeto despende em cada atividade, assim, ao entender como o
tempo (e, consequentemente, o dinheiro) está sendo gasto é possível
direcionar a equipe para solucionar problemas de produtividade com
alternativas como delegar atividades.
• Colaboração: O Kanban é responsável por centralizar todo o trabalho de uma
equipe de projeto. Todos terão que olhar para o quadro para executar suas
atividades. Esse tipo de sistema de trabalho permite a colaboração, e é
responsável também por desenvolver a empatia – já que todos podem ver o
que todos estão fazendo – causando uma melhoria no clima organizacional.
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11. ATIVIDADE PRÁTICA DE AVALIAÇÃO DA CAPACITAÇÃO
Após o último tema que foi o Kanban, você está pronto para executar a atividade
prática avaliativa da capacitação. Esta avaliação será a elaboração de um projeto com
todas as metodologias e artefatos de gestão ministrados nesta capacitação.
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• Cronograma com Gráfico de Gantt
• Kanban
TITULO DO PROJETO
1. JUSTIFICATIVA
2. OBJETIVO ESPECÍFICO
3. BENEFÍCIOS
4. PRODUTO
5. REQUISITOS
6. PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS EXTERNOS)
7. EQUIPE
8. RESTRIÇÕES
9. GRUPO DE ENTREGA COM DATA DE INÍCIO E FIM DAS ATIVIDADES
(CRONOGRAMA)
10. PREMISSAS
11. RISCOS (RISCO/CAUSA/EFEITO/AÇÃO)
12. CUSTOS
13. APÊNDICES
13.1. METODOLOGIA SMART
13.2. PLANO DE AÇÃO SIMPLES
13.3. PLANO DE AÇÃO COMPLETO
13,2. ESQUEMA ANALÍTICO DE PROJETO
13.3. MATRIZ RACI
13.4. REDE LÓGICA DE ATIVIDADES
13.5. CRONOGRAMA COM GRÁFICO DE GANTT
13.6. KANBAN
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Em caso de dúvidas sobre como executar a atividade prática de avaliação da
capacitação, consulte o exemplo “Projeto de Política de Segurança da Informação
para o Cofen”, reveja as vídeo aulas do tema da sua dúvida e consulte a “Apostila de
Gestão de Projetos com Métodos Ágeis”.
gpma_nome_aluno_ano.doc
onde:
gpma = Gestão de Projeto com Métodos Ágeis.
nome_aluno = Seu nome completo.
ano = Ano da capacitação.
Exemplo: gpma_marcelo_felipe_moreira_persegona_2020.doc
Prazo para entrega da atividade: 15 dias após a conclusão da última aula da
capacitação. Não podendo exceder a 30 dias após o início da capacitação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LOBATO, David M. Uma visão orientada para a busca de vantagens competitivas.
Rio de Janeiro: P. & C. Botafogo, 1997.
LOPES, Ari. A diferença entre a Gestão Estratégica Vs. Planejamento
Estratégico. 2013. Disponível em:
<http://blogdoprofessorari.blogspot.com.br/2012/05/diferenca-entre-gestao-
estrategica-vs.html>. Acessado em: 6/03/2014.
MANGELS, Mathias. A difícil tarefa de tirar a estratégia do papel. Revista O
Empresário, 2003. Disponível em: <www.symnetics.com.br/clipping>. Acesso em:
6/03/2014.
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