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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
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SUMÁRIO
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
A gestão de projetos é uma necessidade cada vez mais intensa em todos os tipos de
organizações e demanda profissionais com características peculiares, pelo perfil técnico,
gerencial e comportamental, entre outros.
1.3 Objetivos
• Definir o que é um projeto e os aspectos essenciais inerentes ao seu ciclo de vida
• Identificar os principais stakeholders de um projeto e os diferentes papéis que
desempenham
• Relacionar as áreas de conhecimento em Gerência de Projetos e suas características
• Analisar os processos envolvidos na gerência de projetos e seu impacto na condução
do mesmo
• Descrever os principais itens a serem abordados em um plano de projeto
• Estabelecer um paralelo entre a teoria de projetos e a realidade cotidiana na empresa
• Entender o contexto da gerência de projetos dentro das mudanças organizacionais
atuais
• Se familiarizar com os conceitos de Gerência de Projetos
• Definir projeto e gerência de projeto
• Definir o ciclo de vida de um projeto e seus processos
• Conhecer as áreas de conhecimento pertinentes à gerência de projetos
• Características principais do gerente de projetos
• Identificar os fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso de um projeto
• Reconhecer os Fatores de Sucesso de Projetos
1.5 Metodologia
A metodologia engloba abordagem conceitual, exemplificação, análise e discussão de
casos, dinâmicas de grupo, jogos e simulações, além da elaboração de plano sumários de
projetos, em grupo, baseados em referências e vivências concretas dos participantes, que
serão apresentados em estilo “venda” para análise, debates e conclusões na fase final do
módulo.
2.1 Introdução
O Gerenciamento de Projetos é um ramo da Ciência da Administração que trata do
planejamento, execução e controle de projetos. Em um mercado com dezenas de ofertas
para cada tipo de produto, é o cliente que dita o sucesso das empresas e isto tem levado
as organizações a viverem em permanente estado de mudança, seja lançando um novo
produto ou melhorando o atual, seja efetuando uma ampliação ou modificação na linha de
produção, seja efetuando mudanças administrativas. Todas as mudanças visam a tornar a
empresa mais competitiva. Cada mudança é um empreendimento ou projeto, ou seja, um
esforço temporário (possui data de início e de término) que tem por finalidade produzir um
bem (produto ou serviço) com características peculiares que o diferenciam de outros que,
eventualmente, já tenham sido produzidos. Assim sendo, navegar na arena de negócios
exige, atualmente, o domínio das mais modernas metodologias de Gerenciamento de
Projetos.
pelo cliente. Para que tudo isso dê certo, é necessário seguir uma metodologia de
planejamento, execução e controle que seja consagrada pela comunidade. A metodologia
que vamos descrever é aquela definida pelo PMI e que vem sendo adotada por várias
empresas, com pequenas adaptações.
1. Escopo
2. Tempo
3. Aquisições
4. Qualidade
5. Recursos humanos
6. Comunicação
7. Riscos e oportunidades
8. Custo
9. Integração
10. Partes interessadas
3. O QUE É PROJETO?
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado
exclusivo. A natureza temporária dos projetos indica que eles têm um início e um término
definidos. O término é alcançado quando os objetivos do projeto são atingidos ou quando
o projeto é encerrado porque os seus objetivos não serão ou não podem ser alcançados,
ou quando a necessidade do projeto deixar de existir. Um projeto também poderá ser
encerrado se o cliente (cliente, patrocinador ou financiador) desejar encerrá-lo. Temporário
não significa necessariamente de curta duração. O termo se refere ao engajamento do
projeto e à sua longevidade. O termo temporário normalmente não se aplica ao produto,
serviço ou resultado criado pelo projeto; a maioria dos projetos é empreendida para criar
um resultado duradouro. Cada projeto cria um produto, serviço ou resultado único. O
resultado do projeto pode ser tangível ou intangível.
• Capacidade de realização
• Criatividade e Inovação
• Gestão de pessoas
• Compromisso com resultados
• Orientação para o cliente
• Pensamento estratégico
• Trabalho em equipe
• Gestão de mudanças
• Liderança
• Capacidade de gerenciar conflitos
4. ÁREAS DE CONHECIMENTO
Todos os projetos têm partes interessadas que são afetadas ou podem afetar o projeto de
uma maneira positiva ou negativa. Embora algumas partes interessadas possam ter uma
habilidade limitada de influenciar o projeto, outras podem ter uma influência significativa
no projeto e nos seus resultados esperados. A habilidade do gerente de projetos de
identificar e gerenciar essas partes interessadas de maneira apropriada pode fazer a
diferença entre o êxito e o fracasso.
• Apetite de risco, que é o grau de incerteza que uma entidade está disposta a aceitar,
na expectativa de uma recompensa.
• Tolerância a riscos, que é o grau, a quantidade ou o volume de risco que uma
organização ou um indivíduo está disposto a tolerar.
• Limite de riscos, que se refere às medidas ao longo do nível de incerteza ou nível de
impacto no qual uma parte interessada pode ter um interesse específico. A
organização aceitará o risco abaixo daquele limite. A organização não tolerará o risco
acima daquele limite.
• Depois que os membros da equipe inicial criam uma estrutura analítica do projeto, pode
ser necessário mobilizar pessoal adicional para a equipe.
• À medida que membros adicionais são incluídos na equipe, seus níveis de experiência,
ou inexperiência, podem reduzir ou aumentar os riscos do projeto, criando a
necessidade de planejamentos de riscos adicionais.
• Quando as durações das atividades são estimadas, orçadas, delimitadas ou planejadas
antes da identificação de todos os membros da equipe do projeto e seus níveis de
competências, as durações das atividades podem mudar.
5. ENCERRAMENTO DO PROJETO
O grupo de processos de encerramento consiste dos processos executados para finalizar
todas as atividades de todos os grupos de processos de gerenciamento do projeto, visando
concluir formalmente o projeto, a fase, ou as obrigações contratuais. Este grupo de
processos, quando concluído, verifica se os processos definidos estão completos em todos
os grupos de processos a fim de encerrar o projeto ou uma fase do projeto, da forma
apropriada, e define formalmente a finalização do projeto ou da fase.
Os projetos apoiados ou administrados pelo PMO podem não estar relacionados de outra
forma que não seja por serem gerenciados conjuntamente. A forma, função e estrutura
específicas de um PMO dependem das necessidades da organização que ele apoia.
Um PMO pode ter a autoridade para atuar como uma parte interessada integral e um
importante decisor ao longo do ciclo de vida de cada projeto, fazer recomendações,
encerrar projetos ou tomar outras medidas, conforme a necessidade, para manter o
alinhamento aos objetivos de negócios. Além disso, o PMO pode estar envolvido na seleção,
gerenciamento e mobilização de recursos de projeto compartilhados ou dedicados.
Estranho?
Quando falamos neste assunto nos vem logo à cabeça a figura de profissionais como
engenheiros e arquitetos. Pode até parecer algo inimaginável visualizar um profissional da
saúde envolvido em algo aparentemente tão específico como “Projetos”, algo que deveria
ser óbvio nesse ambiente, infelizmente ainda tem sido pouco notada sua aplicabilidade
dentro desse setor.
As organizações tem se preocupado cada vez mais com o meio ao qual estão inseridas,
usando esta ferramenta como forte aliada, visando estabelecer uma competitividade
sustentável e consequentemente chegar a ser mais lucrativa no seu segmento.
O cenário atual cada vez mais competitivo, repleto de mudanças constantes, onde os
clientes se tornam cada vez mais exigentes, tem feito com que as organizações, sejam
elas públicas ou privadas, atuantes em qualquer segmento, necessitem desenvolver
iniciativas para transformar estratégias em ações, almejando o alcance dos seus objetivos.
Pesquisas realizadas apontam que muitos projetos são abortados ainda na concepção,
porque são incapazes de definir o escopo com clareza, não identificando ao certo o produto
ou serviço que deve gerar. Outro fato recorrente no fracasso é o gerenciamento
inadequado de custos e recursos, ocasionando prejuízos, ou ainda gerando produtos
diferentes dos que foram planejados anteriormente.
Os riscos de não atingir os objetivos são maiores no inicio do projeto, por isso a
necessidade de se utilizar uma metodologia estruturada, capaz de torná-lo tangível e
mensurável, utilizando técnicas necessárias a cada parte do seu ciclo de vida que são a
Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle, e por fim o Processo de
Encerramento, que incluem o relatório de lições aprendidas, para facilitar a elaboração de
novos empreendimentos cada vez mais promissores.
Diante de tantas boas evidências, a cada dia aumentam o número de profissionais, vamos
chamá-los assim, da parte assistencial da área da saúde, interessados em áreas de
gerenciamento de projetos em saúde, que enxergam especificamente nesta carreira algo
promissor, de caráter pioneiro e uma posição precursora diante do leque de oportunidades
ainda pouco explorado e com a sensibilidade, experiência e vivência de tratar e conhecer
as necessidades do cliente no ambiente hospitalar.