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CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
E ANÁLISE DE DESEMPENHO
ENERGÉTICO
a) Categoria 4 – Energia
b) Categoria 5 – Água
c) Categoria 6 – Resíduos
d) Categoria 7 – Manutenção
e) Categoria 8 – Conforto higrotérmico
f) Categoria 9 – Conforto acústico
g) Categoria 10 – Conforto visual
h) Categoria 11 – Conforto olfativo
i) Categoria 12 – Qualidade dos espaços
j) Categoria 13 – Qualidade do ar
k) Categoria 14 – Qualidade da água
a) propor edifícios cuja concepção bioclimática leve em conta o nível “C” com
base no Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)2
Saiba mais
Recomendamos a leitura do estudo sobre o método de avaliação do
sistema de iluminação do RTQ-C, conduzido por Greici Ramos e Roberto
Lamberts. Ele está disponível no seguinte link:
<http://www.cbcs.org.br/userfiles/comitestematicos/energia/Relatorio-
Iluminacao_RTQ-C.pdf>.
Também é importante conhecer o Regulamento Técnico da Qualidade para
o Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e
Públicas. O acesso é possível por meio do link:
<http://www.pbeedifica.com.br/sites/default/files/projetos/etiquetagem/comercial/
downloads/Port372-2010_RTQ_Def_Edificacoes-C_rev01.pdf>.
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a) reduzir a demanda de energia do edifício por meio de simulação
termodinâmica, seja de aquecimento, seja de resfriamento, seja de
iluminação (1 ponto);
b) adotar medidas para melhorar a permeabilidade ao ar da envoltória,
contendo os defeitos de estanqueidade (2 pontos);
c) aplicar técnicas, sistemas construtivos e equipamentos que comprovem
20% de ganho com relação a um consumo de referência, utilizando uma
base de simulação energética, relacionado a aquecimento, resfriamento,
aquecimento da água, ventilação e equipamentos auxiliares (5 pontos);
d) aplicar medidas de potência instalada ou gestão artificial para limitar o
consumo de energia relacionada à iluminação artificial de estacionamento
cujo fim não se relaciona ao conforto visual dos usuários (2 pontos);
e) aplicar limite “B” (1 ponto) e “A” (2 pontos) conforme o RTQ-C do Inmetro
para a iluminação dos espaços;
f) utilizar energias renováveis demonstrando a demanda total do edifício em
relação a aquecimento, resfriamento, iluminação artificial e aquecimento da
água sendo coberta: até 10% pontua 1; 20%, pontua 2; 30%, pontua 3; e
40%, pontua 4;
g) demonstrar, por meio de cálculos e justificativas satisfatórias, que a escolha
energética – quantidades de CO2 (eq-CO2) emitidas pelas diferentes
alternativas de energia – condiz com o melhor compromisso entre tais
emissões de CO2 e os objetivos ambientais do empreendedor.
Para essa categoria, e para edifícios não residenciais que não sejam
frigoríficos, a pontuação é da seguinte forma:
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Número de pontos disponíveis: BP = 15 e MP = 26.
Saiba mais
Se você deseja ler mais sobre a contribuição do setor da construção civil à
redução de emissões e de uso de fontes renováveis de energia, vale conferir o
material “Energia nas construções”, elaborado pela Câmara Brasileira da Indústria
da Construção (CBIC). Ele está disponível em: <https://cbic.org.br/wp-
content/uploads/2017/11/Energia_na_Construcao_2017-1.pdf>.
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g) elaborar estudo do saneamento não coletivo e estudo do solo, com objetivo
de garantir o tratamento das águas servidas, além de adotar medidas de
acordo com as recomendações norma NBR 13969, que dispõe sobre
“Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação”;
A seguir, vamos citar alguns exemplos de pontuações para que você possa
observar algumas estratégias para ser uma “boa prática” ou “melhor prática”.
Acompanhe o que é preciso realizar para se conseguir entre 1 a 4 pontos na
categoria 5 para edifícios não residenciais:
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TEMA 3 – CERTIFICAÇÃO AQUA-HQE – CATEGORIAS 6 E 7 – RESÍDUOS E
MANUTENÇÃO
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c) propor espaços arquitetônicos que permitam a inserção de equipamentos
para compactação e/ou moagem a fim de reduzir o volume de resíduos no
uso e operação do edifício – válido para edifícios que essa atividade é uma
prioridade como hotéis, edifícios comerciais ou que tenham atividade
logística (1 ponto);
d) propor espaços no edifício que sejam adequados para garantir o
armazenamento de resíduos, melhorando a ergonomia (2 pontos);
e) propor espaços de armazenamento e triagem de resíduos cuja localização
facilite as entradas de caminhões de remoção (2 pontos).
Saiba mais
Conheça mais sobre a NBR 10004:2004, que dispõe a respeito da
classificação de resíduos sólidos. Acesse:
<http://www.suape.pe.gov.br/images/publicacoes/normas/ABNT_NBR_n_10004_
2004.pdf>.
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de energia, assim como aos equipamentos de distribuição e gestão de
água;
b) propor acessibilidade a todos os locais de ocupação permanente em que
estejam os sistemas técnicos e equipamentos;
c) oferecer dispositivos de medição para que o consumo de energia seja
monitorado nos usos relacionados a aquecimento, resfriamento, ventilação,
iluminação e água quente;
d) oferecer dispositivos de medição para monitoramento do consumo da água,
seja no acompanhamento do consumo, seja no reconhecimento de
vazamentos, considerando a rede de distribuição como um todo.
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porcentagem de vapor d’água que o ar absorve comparada ao máximo
que pode ser absorvido em uma dada temperatura. Recomenda-se,
geralmente, um nível de higrometria entre 30% e 70% (a comunidade
médica recomenda entre 40% e 60%). A melhor forma de regular o nível
de higrometria é a abertura das janelas. Se, apesar disto, o ar
permanecer seco demais, é aconselhável o uso de um umidificador do
ar; se ele permanecer úmido demais, deve ser usado um
desumidificador.
3 Conforme salientam a Fundação Vanzolini e Cerway (2018, p. 78): “Se todos os ambientes forem
condicionados de modo a garantir a temperatura de referência, esta subcategoria não se aplica”.
De acordo com Brasil (2010, p. 81), “para edifícios naturalmente ventilados ou que possuam áreas
de longa permanência não condicionadas, é obrigatório comprovar por simulação que o ambiente
interno das áreas não condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante
um percentual das horas ocupadas”. Há uma tabela nesse documento que indica o equivalente
numérico a ser utilizado e que varia de acordo com o percentual de horas ocupadas em conforto
(POC) pelos usuários. Para o nível “A”, o POC deve ser ≥ 80%, o nível “B” corresponde a 70% ≤
POC < 80%, e o nível “C” equivale a 60% ≤ POC < 70%.
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atividades desenvolvidas pelas pessoas, com o objetivo de registrar as
temperaturas (1 ponto);
d) garantir a taxa de umidade apropriada em outros espaços do edifício, além
dos espaços de banho (2 pontos);
e) garantir o conforto térmico com nível “B” (3 pontos) e nível “A” (4 pontos),
conforme RTQ-C publicado pelo Inmetro/Procel para ambientes
naturalmente ventilados ou não condicionados. Há 1 ponto de acréscimo
se se evidenciar percentual de horas de desconforto de verão e inverno.
Para essa categoria, e para edifícios não residenciais que não sejam
frigoríficos, a pontuação é da seguinte forma:
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Para essa categoria, e para edifícios não residenciais que não sejam
frigoríficos, a pontuação é da seguinte forma:
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Para que seja possível alcançar melhores resultados nessa categoria, a seguir
citamos alguns exemplos de pontuações de 1 a 5 na categoria 10 para edifícios
não residenciais categoria escritórios:
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Número de pontos disponíveis: variável de 6 a 10 de acordo com a tipologia
dos espaços (escritórios, hotéis, halls de exposições, salas de aula,
frigoríficos etc.).
a) tomar medidas para reduzir as fontes que possam ser produtoras de odores
internas ou externas ao longo do ciclo de vida do edifício (2 pontos);
b) adotar medidas para tratamento de resíduos que produzem odores
negativos (3 pontos).
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TEMA 5 – CERTIFICAÇÃO AQUA-HQE – CATEGORIAS 12, 13 E 14
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mecânica, atendendo às recomendações em nível “2” da norma NBR
16401-3:2017, e outras medidas (até 3 pontos);
b) elaborar estudo de condicionantes, forças e fraquezas, assim como acionar
medidas para otimizar a circulação do ar interno nos ambientes (5 pontos);
c) efetuar o controle à exposição aos poluentes do ar interno pelos usuários
do edifício; caso o risco radônico5 seja identificado, deve ser realizada
medição e controle. Se quantificado < 400 Bq/m3, a pontuação é 1; para <
300 Bq/m3, a pontuação é 2; para < 200 Bq/m3, a pontuação é 3; e para <
100 Bq/m3, a pontuação é 4;
d) efetuar medidas da qualidade do ar, considerando os poluentes: dióxido de
azoto (NO2), monóxido de carbono (CO), partículas (PM2.5 e PM10),
benzeno, formaldeído, COVT (3 pontos).
Para essa categoria, e para edifícios não residenciais (exceto para áreas
de banho, com exceção de galpões), a pontuação é da seguinte forma:
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Saiba mais
Saiba mais sobre o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H). Neste site, você encontra um banco de dados alimentado por
instituições que gerenciam os Programas Setoriais da Qualidade (PSQs) e tem
como objetivo disponibilizar informações sobre materiais e seus índices de
conformidade. Acesse em: <http://pbqp-
h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs.php>.
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REFERÊNCIAS
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