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Resolve:
c-Sistema de criação Intensivo: sistema de criação em que lotes de animais são encerrados
em piquetes ou locais com área restrita, onde os alimentos (ração) e a água necessários são
fornecidos em cochos;
e-Ordenha manual: procedimento onde o leite é tirado pelas mãos do ordenhador num balde,
geralmente se dá em propriedades cujo número de vacas em lactação é pequeno e/ou a
produção de leite diária é menor;
f-Ordenha Mecânica: processo onde o leite é tirado através de um equipamento mecânico
que simula a mamada do bezerro.
g-Ordenha com “Balde ao pé” - Dispositivo (fixo ou móvel) no qual o leite, ao ser extraído do
úbere, é imediatamente coletado no balde ou latão sob vácuo, no qual é temporariamente
acumulado, até ser levado para o resfriador de leite.
Art.7- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE
Marion Kompier
Secretária Municipal do Meio Ambiente
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Instruções Gerais
-Os estudos e projetos necessários ao processo de licenciamento devem ser realizados por profissionais
legalmente habilitados, às expensas do empreendedor, se for o caso. O empreendedor e os profissionais
que subscreverem os estudos e projetos necessários ao processo de licenciamento são responsáveis
pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais (Resolução
CONAMA nº 237/97, art. 11).
-Todos os empreendimentos que utilizam manejo de dejetos líquidos devem ter estruturas de
armazenagem (esterqueira, tanque ou lagoa de armazenamento) impermeabilizadas e com capacidade
compatível com o volume de dejetos gerados, de acordo com o número de animais.
-As áreas de criação e os sistemas de armazenagem dos dejetos devem situar-se a uma distância mínima
de 200 (duzentos) de cursos d'águas, de acordo com a Lei Estadual n°17.684 de 2012.
-A SEMMA poderá exigir a ampliação desta distância de acordo com o zoneamento da região e a
direção predominante dos ventos de forma a garantir o bem-estar da população residente.
-Os sistemas de armazenagem dos dejetos devem ser dimensionados de acordo com o plano de retirada
e distribuição dos resíduos e também de modo a garantir, pelo menos, um volume adicional de
armazenagem de 20%. Devem também possuir dispositivo de contenção de vazamentos e dispositivos
que evitem a entrada de água de pluvial no sistema (margem de segurança deve ser de acordo com o
estudo pluviométrico).
-Na construção dos sistemas de armazenamento poderá ser usado materiais como concreto, alvenaria
em tijolos ou blocos de cimento, lonas de PVC ou PAD ou outro material de construção
comprovadamente impermeável e dentro das recomendações técnicas de construções em engenharia.
-Os dejetos somente poderão ter uso agrícola após um tempo mínimo de maturação. No caso da
utilização dos dejetos em pastagens e olerícolas estes devem ser “estabilizados” a fim de promover a
redução de patógenos. As doses a serem aplicadas também devem considerar as recomendações para o
uso de corretivos e fertilizantes no Estado de Goiás;
-A área de aplicação deverá ser selecionada observando a classificação do solo quanto à resistência a
impactos ambientais. Os solos devem ter boa drenagem interna e não ser sujeitos a inundações
periódicas.
-Utilizar patamares, terraceamento, plantio direto, plantio em curvas de nível, cordões de vegetação
permanente, cobertura morta e demais práticas de conservação do solo, impedindo o escorrimento
superficial, conforme recomendações técnicas;
-Os estabelecimentos deverão possuir sistema para tratamento de carcaças de animais mortos na
propriedade, conforme recomendações técnicas.