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CURSO DE PSICOLOGIA
PEDRO HENRIQUE SILVA DE ALENCAR
Imperatriz
2021
PEDRO HENRIQUE SILVA DE ALENCAR
Imperatriz
2021
A368e Alencar, Pedro Henrique Silva de.
25f.; 30 cm.
Agradeço ao Senhor, nosso Deus, princípio e fim de todas as coisas, que em sua
infinita misericórdia infundiu em mim o Espírito Santo, primeiramente com o dom da vida e
até aqui com o dom da inteligência. Agradeço a Bem-aventurada Maria de Nazaré que, com
sua intercessão materna, tem me ajudado em todos os dias de minha vida; agradeço ainda a
intercessão de Teresinha, Francisco, José, Pedro, Clara e todos aqueles que, com sua
santidade, nos inspiram a missão de viver em comunhão com o próximo.
A minha amada família, que de todas as formas tem me sustentado todos esses anos e
me dado alegrias incondicionais, sobretudo aos meus pais, Iris e Neto, minhas tias Mazinha e
Dedê e meus queridos avós Alzenir, Francisco e Francisca, pelas histórias divertidas e cheias
de lições.
A minha querida comunidade da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de
Itinga do Pará, que há tantos anos me ensina a trilhar os caminhos de Jesus no trabalho
pastoral e comunitário.
Aos amigos Cláudia Mageveski, Daniela Amorim, José Carlos (Neném), Márcia
Caboré, Márcia Sampaio, Rodrigo Carvalho, Valdean Souza, Vera Santos, Bené, Nancy e
Joelma, que ajudaram diretamente em minha formação profissional.
Aos meus amigos Mateus, Wendel, Denise, Iara, Mirele, Júnior, Janusa, Caroline e
Cíntia pelas alegrias e companhias nos primeiros anos em Imperatriz.
A todos os meus professores, desde o jardim de infância até o ensino superior,
sobretudo a tia Luciana, tia Venúsia, tia Conceição, tia Lídia; professores Lisboa (in
memorian), Shel, Ailza, Daiane, Eliane e Claudiane.
Aos surdos e intérpretes do IFMA - campus Açailândia, Ângela, Eliseu, Iêda, Maria
Antônia e Mateus que me ensinaram a LIBRAS e me propiciaram experiências,
aprendizagens e amizades maravilhosas.
As professoras Roberta Castro e Lílian Martinez pelas primeiras experiências com
pesquisa científica.
A minha orientadora Adriana Trindade, ao supervisor Paulo Mayer e aos demais
professores que fizeram da psicologia um constante aprendizado em minha vida.
Aos meus colegas e amigos de turma que partilham comigo a sala de aula e
incontáveis horas de estudos, em especial, Eliglesias, Mércia, Priscilla e Thayne.
E a você que está lendo este trabalho, espero que te auxilie a tornar-se uma pessoa
cada vez melhor.
“Pode se encontrar a felicidade nas horas mais
sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a
luz.”
(Alvo Dumbledore)
ABSTRACT
The objective of this research is to describe, through the consulted literature, possible
difficulties that arise in the contexto of psychological care for deaf people. This work consistis
of a literature review. For its construction, electroni searches were carried out in the Google
Acadêmico and Scielo search engine and in the database of the Biblioteca Virtual em Saúde –
BVS. The descriptor “deaf” was used in association withe the terms “psychology”,
“psychological care”, “psychotherapy” and “difficulties in psychology”. From the articles
obtained and files, 6 difficulties were foung, 3 of wich can fall into the category of direct
difficulties and 3 in the category of indirect difficulties. Research points out that it is essential
to deal with psychological support for deaf people, considering what is already provided for in
federal legislations and wich is parto of the psychologist’s ethical framework to provid care to
all people who need his servisse, and also the need to address this topic that is still little
reserached in the national territory and is considered new for many mental health
professional.
Key-words: Mental health. Psychology. Hearing impaired.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................05
2. METODOLOGIA...............................................................................................................07
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................08
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................15
APÊNDICE..............................................................................................................................18
5
INTRODUÇÃO
A comunicação, seja falada ou não, permite que os indivíduos interajam entre si e
construam relacionamentos com seus semelhantes. A presença de um sistema linguístico com
signos e sinais já acompanha a humanidade desde os seus primórdios, ocorrendo um
aprimoramento na comunicação, que varia entre povos e culturas com o passar dos séculos,
inclusive no uso da linguagem de sinais (CAMARGOS; ÁVILA, 2019). Desta forma, assim
como nos idiomas comuns, o discurso serve como uma ligação entre a pessoa e seu ambiente
social. Na comunicação entre os surdos essa realidade não é diferente apresentando o mesmo
sentido (SILVA et al., 2019).
Conforme Bisol, Simioni e Esperb (2008) o interesse da Psicologia pela surdez está
muito relacionado com o desenvolvimento na área da educação de surdos, pois psicólogos
educacionais já se interessavam em estudar mais profundamente esse tema. O Brasil começou
a sistematizar a educação para os surdos em 1857, ainda no período imperial, através da vinda
do professor francês surdo Hernest Huet a convite do então imperador Dom Pedro II. Neste
mesmo ano foi fundada a primeira escola para meninos surdos do Brasil, o Imperial Instituto
de Surdos Mudos, que atualmente chama-se Instituto Nacional de Educação de Surdos
(INES).
Progressivamente a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) vem se desenvolvendo e
se adequando no espaço social brasileiro, sendo cada vez mais difundida e respeitada por
todos, tanto ouvintes quanto os deficientes auditivos. Além disso, as exigências da
comunidade surda, a cada dia, solicitam que os profissionais, tanto da saúde como de qualquer
outra área, sejam capazes de usar a LIBRAS para atender ao surdo sem a exigência do
intérprete (SILVA et al., 2019).
No Brasil em 2013, cerca de 2,2 milhões de pessoas (1,1% da população) possuíam
alguma deficiência auditiva. Destes indivíduos 0,9% tem problemas na audição causados por
doença ou acidente e 0,2% possuíam desde o nascimento (IBGE, 2013). A população surda
brasileira tem ganhado espaço em todos os lugares do país; o sujeito surdo, assim como
muitos outros deficientes, tem adquirido mais autonomia e direitos e, portanto, vem
conquistando gradativamente seu espaço na sociedade. A luta da comunidade surda pelo
reconhecimento de suas necessidades resultou na criação da Lei 10.436 de 2002 que
oficializou a LIBRAS como língua no país (CAMARGOS; ÁVILA, 2019).
A literatura aponta que assim como todas as outras pessoas, o surdo também tem
necessidade de apoio psicológico para suas demandas particulares e coletivas, não só
enquanto deficiente, mas como ser humano, sendo já um direito previsto pela Lei 13.146 de
6
2015 que solicita a inclusão do deficiente de maneira integral em todas as áreas da sociedade,
inclusive no acesso à saúde física e mental, garantindo uma atenção global para essa
população (CAMARGOS; ÁVILA, 2019).
Ainda no que diz respeito a legislação vigente, a Lei 10.436 de 2002 assegura que
todas as instituições de saúde “devem garantir atendimento e tratamento adequado aos
portadores de deficiência auditiva” (BRASIL, 2002); o que corrobora com o previsto no
Decreto 5.626 de 2005 que atesta o dever das mesmas instituições ao atendimento às pessoas
com deficiência auditiva, e ainda fomentar “apoio à capacitação e formação de profissionais
da rede de serviços do SUS para o uso de Libras e sua tradução e interpretação” (BRASIL,
2005).
METODOLOGIA
Este trabalho consiste em uma revisão de literatura. Para a sua construção foi
realizada uma pesquisa eletrônica no motor de busca Google Acadêmico
(https://scholar.google.com.br/) e Scielo (https://scielo.org/), e na base de dados da Biblioteca
Virtual em Saúde – BVS (https://bvsalud.org/). Utilizou-se o descritor “surdos” em associação
8
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O motor de busca Google Acadêmico gerou 5 artigos para o descritor “psicologia
surdos”, 2 artigos para o descritor “atendimento psicológico surdo”, 1 artigo com o descritor
“psicoterapia surdos” e 1 para “dificuldades dos surdos em psicologia”.
Na plataforma Scielo, utilizando o descritor “psicologia surdos” foram encontrados 19
artigos; com os descritores “atendimento psicológico surdos” e “psicoterapia surdos” não
foram encontrados nenhum artigo; utilizando o termo “dificuldades dos surdos em psicologia”
foram encontrados 2 artigos.
Na base de dados da BVS ao utilizar os descritores “psicologia surdos”, “atendimento
psicológico surdos” nenhum artigo foi encontrado. O termo “psicoterapia surdos” e
“dificuldades do surdo em psicologia” gerou 1 artigo cada um.
Foram encontrados um total de 32 artigos inicialmente relevantes, após a leitura dos
títulos e resumos foram selecionados 8 artigos que tratavam sobre a temática e enquadravam-
se nos critérios de seleção descritos no método. Os resultados foram os seguintes: 3 revisões
de literatura (BISOL; SIMIONI; SPERB, 2008; CAMARGOS; ÁVILA, 2019, PEREIRA;
LOURENÇO, 2017), 4 pesquisas de campo (CHAVEIRO et al., 2010; NEVES; ZATTI;
FREITAS, 2019; SANTOS; ASSIS, 2015; SILVA; CARMO, 2016), e 1 estudo de caso
9
(SILVA et al., 2019). Uma das pesquisas de campo foi realizada com uma equipe
multiprofissional (incluindo um psicólogo) e foi considerada importante para a construção dos
resultados desse trabalho. Nenhum relato de experiência foi encontrado.
Observou-se durante as pesquisas de coleta de dados que existe uma carência de
trabalhos na área entre a psicologia e a surdez no que diz respeito ao tratamento psicológico
dispensado para essa população. Os trabalhos mais publicados são de cunho pedagógico ou
educacional, e quase nunca tratam sobre atendimento psicológico para surdos. Esses dados
são evidenciados pela extensa revisão bibliográfica de Bisol, Simioni e Sperb (2008) que
indicam uma associação frequente entre a psicologia e a surdez somente em temáticas como
linguagem, cognição, família, constituição psíquica do surdo e educação.
Considerando uma pesquisa bibliográfica mais recente conduzida por Pereira e
Lourenço (2017), que trata especificamente sobre psicologia clínica e as contribuições da
literatura para a área da surdez, apenas dois artigos encontrados por esses autores foram
selecionados, um estudo sobre as implicações éticas da clínica para surdos e um relato de
experiência sobre um estágio em grupo com crianças surdas. Esses dados confirmam as
afirmações de que os estudos entre psicologia e surdez associam-se a outras áreas do
conhecimento, sobretudo a educação e inclusão social e não na área clínica ou
psicoterapêutica.
A partir dos artigos selecionados e fichados foram encontradas 6 dificuldades (ver
Apêndice), sendo que 3 destas podem enquadrar-se na categoria das dificuldades diretas e 3
na categoria das dificuldades indiretas. Na categoria de dificuldades diretas foram encontradas
as seguintes: 1) comunicação, 2) presença do intérprete no atendimento e 3) redução do
sujeito surdo a sua deficiência; na categoria de dificuldades indiretas encontrou-se 4) a
formação acadêmica deficiente do profissional de psicologia, 5) o desconhecimento do surdo
pelo serviço psicológico e 6) a falta de Políticas Públicas que efetivem os direitos a saúde da
pessoa surda. Em relação ao intérprete existem pesquisas que alertam que sua presença pode
causar também facilidade no atendimento, tais afirmações serão discutidas posteriormente
neste trabalho.
Entre as dificuldades diretas a comunicação entre psicólogo e paciente surdo é uma
das mais frequentes, aparecendo em 4 artigos (CHAVEIRO et al., 2010; NEVES; ZATTI;
FREITAS, 2019; SILVA; CARMO, 2016; SILVA et al., 2019), seguida da presença do
intérprete que aparece também em 4 artigos (CHAVEIRO et al., 2010; NEVES; ZATTI;
FREITAS, 2019; SILVA; CARMO, 2016; SILVA et al., 2019) e por último a redução do
sujeito surdo a sua deficiência que encontra-se presente em 2 trabalhos (CAMARGOS;
10
ÁVILA, 2019; SILVA; CARMO, 2016). Na categoria das dificuldades indiretas, aquelas que
mais ocorrem são: a deficiência na formação acadêmica, que é discutida em 4 artigos
(SANTOS; ASSIS, 2015; SILVA; CARMO, 2016; PEREIRA; LOURENÇO, 2017;
CHAVEIRO et al., 2010), as políticas públicas para surdos na psicologia que surge em 2
artigos (SANTOS; ASSIS, 2015; SILVA; CARMO, 2016) e o desconhecimento do sujeito
surdo pelo serviço psicológico que é explanado em 1 artigo (SILVA; CARMO, 2016). Os
resultados podem ser melhor visualizados no gráfico abaixo:
12%
24%
6%
Comunicação
Intérprete
Redução à surdez
Formação acadêmica
24% Desconhecimento
Políticas Públicas
24%
12%
integralização dos serviços para todas as populações, como previsto no referido Código
(CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005).
É urgente que a graduação em psicologia coloque a LIBRAS como disciplina
obrigatória no currículo, como já é obrigatória em cursos como pedagogia e educação física.
É necessário que as instituições superiores propiciem aos estudantes conhecimentos nesta área
de atuação e que os profissionais já formados busquem capacitar-se para atender
adequadamente a essa população, considerando a luta pela inclusão social da comunidade
surda, o respeito universal aos direitos humanos, o oferecimento de tratamentos psicológicos
com qualidade e a promoção dos princípios profissionais e éticos envolvidos nesta questão
(PEREIRA; LOURENÇO, 2017; SANTOS; ASSIS, 2015; SILVA; CARMO, 2016).
Ao adentrar nas particularidades da comunidade surda, observa-se que alguns surdos
desconhecem o trabalho do psicólogo, não tendo conhecimento de onde, como e quando
procurar esse profissional, o que pode acarretar em um empecilho desse sujeito em tratar de
sua saúde mental.
Geralmente o surdo não procura o psicólogo por livre e espontânea vontade, mas
porque foi encaminhado por outro profissional, comumente um médico, que percebe a
necessidade da psicoterapia ou outras intervenções psicológicas em casos específicos de seus
pacientes. Há situações ainda em que o surdo é encaminhado, mas não consegue acessar o
serviço porque o profissional não é qualificado; e há casos comuns de surdos que são
enviados pela escola ou por algum professor, frequentemente para tratar de quadros de
transtornos de aprendizagem ou do desenvolvimento. Esses entraves fazem com que tornem-
se atípicas a presença dos surdos em clínicas psicológicas, sendo mais habitual encontrá-los
sendo atendidos por psicólogos sociais ou escolares (SILVA; CARMO, 2016).
O problema de o surdo desconhecer o trabalho psicológico ou ir até esse profissional
simplesmente porque é encaminhado poderia ser resolvido se houvessem oportunidades de
trabalhar a psicoeducação para essa população em locais onde eles já se encontram
diariamente como escolas, instituições públicas sociais ou mesmo aquelas instituições que são
específicas para a própria comunidade surda. A criação e execução de Políticas Públicas
parecem surgir então como uma alternativa de resolução dessa questão e de muitas outras que
envolvem esse contexto.
Em relação a falta de Políticas Públicas como entrave no atendimento psicológico, faz-
se importante considerar dois pontos, o primeiro está relacionado a falta de engajamento tanto
das pessoas surdas como de psicólogos e outros profissionais da saúde no fomento e criação
de tais políticas que assistam as necessidades de saúde dessa população. É necessário então
14
que haja uma organização mais estruturada para que se pense e pratique essas possibilidades
(SILVA; CARMO, 2016). O segundo ponto refere-se a estagnação de movimentos sociais
para propiciar tais benefícios, mesmo depois de décadas de Políticas Públicas voltadas para a
eliminação das exclusão sociais, as pessoas surdas continuam desassistidas nesta área, no que
diz respeito ao acesso a psicologia (SANTOS; ASSIS, 2015).
Já discutiu-se neste trabalho que a população surda brasileira é numerosa e merece
atenção integral, que existem leis específicas que garantem e apoiam o direito das pessoas
com deficiência auditiva no acesso dos serviços de saúde independente da área desejada, que
faz parte da ética do psicólogo promover um atendimento qualificado para todas as
populações e que todo ser humano deve ser considerado em sua inteireza biológica, social e
psicológica. Ademais, é necessário e urgente que todos esses direitos sejam atendidos e que a
psicologia encontre seu lugar na promoção da saúde para a comunidade surda.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse trabalho foi realizado um resumo teórico de algumas dificuldades relacionadas
ao atendimento psicológico e a pessoa surda. Descobriu-se que não é apenas a relação
terapêutica que pode ser prejudicada por essas dificuldades, mas que há outras que excedem
os limites de um consultório e alcançam grandes áreas como a educação, a política e a
psicologia social, o que evidencia a amplitude e a relevância desse tema.
O que se espera é que esse estudo possa contribuir de alguma forma para a inclusão da
comunidade surda nos serviços psicológicos e no atendimento ao seus direitos. A discussão
proposta teve como objetivo, mas do que apenas apontar determinadas dificuldades, mas
alertar aos profissionais de psicologia, as instituições de ensino e os estudantes da área sobre a
relevância de pensar em um modo de promover saúde que integre todas as populações. Assim
como o psicólogo é preparado para atender várias demandas e sujeitos durante sua formação,
que ele também possa estar pronto para os desafios da comunicação ou quaisquer outros que
possam chegam no consultório ou em qual for seu campo de atuação.
Em relação a escassez de trabalhos nessa área, que se configura como um fator
limitador para as pesquisas, espera-se que este estudo desperte nos acadêmicos e psicólogos a
vontade de realizar novas investigações no campo do atendimento psicológico e da surdez,
para que, no futuro, haja abundância de estudos, novas áreas de pesquisa e mais conquistas
para a comunidade surda e a psicologia.
Espera-se ainda que os psicólogos ao tratarem de algum sujeito surdo, saibam
comunicar-se de forma efetiva com o indivíduo, que o considere como um ser biopsicossocial
15
e que, caso seja necessário a presença do intérprete, seja resguardado o sigilo profissional e
assegurada a qualidade das técnicas utilizadas para que o tratamento tenha o efeito pretendido.
Que os psicólogos propaguem sua ciência para a comunidade surda e não-surda, a fim de
eliminar preconceitos e promover conhecimento para todos; que obtenham uma formação
acadêmica que vise incluir o sujeito surdo e o ensino da LIBRAS, e que engaje-se em
movimentos de criação de Políticas Públicas que visem o bem-estar e a promoção de direitos
para essa população.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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APÊNDICE
acadêmica
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acadêmica
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5.Desconhecim
ento
6. Políticas
Públicas