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Conflito de Competência Entre a Justiça Comum e a Justiça Especial


Por Carlos Gustavo Monteiro Cherri

Resumo
O presente texto tem como finalidade esclarecer a competência entre crimes conexos
entre a Justiça Comum e a Justiça Especial. Partindo de um estudo de caso entre
infrações penais de lesão corporal e de captação ilícita de sufrágio pretende-se
determinar a correta competência para a solução da lide desse modo de conexão.
Apoiado em doutrina e jurisprudência, apresentar-se-á como tal conflito de
competências pode ser resolvido.

Introdução

A Constituição Federal de 1988 dispõe em seu art. 121 que Lei


complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de
direito e das juntas eleitorais. Editado como lei ordinária, o Código Eleitoral (Lei n°
4.737/65) foi recepcionado pela Constituição Federal como Lei complementar, mas tão
somente no que tange à organização judiciária e competência eleitoral, tal qual prevê a
Carta Magna (CF, art. 121, caput).
Compreende-se a competência, por conseguinte, como a medida e o limite
da jurisdição, dentro dos quais o órgão jurisdicional poderá aplicar o direito objetivo ao
caso concreto. Ou seja, competência é a delimitação do poder jurisdicional, na medida
em que fixa os limites dentro dos quais o juiz pode prestar jurisdição, determinando
quais os casos que podem ser julgados pelo órgão do Poder Judiciário. É, portanto, uma
verdadeira medida da extensão do poder de julgar.
Nesse sentido, tomando como estudo de caso o conflito entre crimes
conexos de competência da Justiça e da Justiça Especial, será investigado como se
resolve tal conflito por meio do que é disposto no Código de Processo Penal, além da
posição jurisprudencial e o entendimento doutrinário.
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Conflito de Competência Entre a Justiça Comum e a Justiça Especial

O Código de Processo Penal disciplina as regras de competência em seu


dispositivo, art. 69. Dentre as formas de determinação de competência, constata-se: “art.
69. Determinará a competência jurisdicional: III - a natureza da infração” .A
competência material é delimitada por três componentes básicos, são eles: a) em razão
da natureza da relação de direito (ratione materiae): ocorre quando um determinado
crime ocorre, e, na maioria das vezes, este se encontra previsto em lei, bem como a
competência para que ele seja julgado; b) em razão da qualidade da pessoa do réu
(ratione personae); c) em razão do território: um delito sempre será conduzido na
localidade onde este foi cometido.
A competência material é compreendida como a própria divisão dos órgãos
jurisdicionais, sabendo que todas as suas funções e atribuições estão dispostas na
Constituição Federal de 1988. É importante destacar que os órgãos jurisdicionais de
competência militar, eleitoral, trabalhista e o senado federal integram os órgãos
jurisdicionais especiais ou Justiça Especial.
Assim, em primeiro lugar, deve-se procurar saber se o crime deve ser
julgado pela jurisdição comum ou especializada. Em segundo lugar, se o agente goza ou
não da garantia de foro privilegiado. Em terceiro lugar, qual o juízo dotado de
competência territorial. Por fim, dentro do juízo territorialmente competente, determina-
se qual o juiz competente, de acordo com a natureza da infração penal e com o critério
interno de distribuição.
Para a fixação dessa competência ratione materiae (competência em razão
da matéria) se verifica se o julgamento compete à jurisdição comum ou especial. No
concurso entre a jurisdição comum e a especial, em que ambas estejam fixadas por lei,
prevalecerá a especial, de modo que os processos deverão ser reunidos por força da
conexão e julgados todos perante o juízo dotado de jurisdição especial. No código de
Processo Penal, o dispositivo que disciplina tal regra apresenta-a da seguinte maneira:
“art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas
as seguintes regras: IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá
esta”. A competência criminal da Justiça Eleitoral é fixada em razão da matéria,
cabendo a ela o processo e julgamento dos crimes eleitorais.
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No entanto, o dispositivo traz em seu bojo a informação dessa determinação


de competência a partir de casos de conexão e continência. Isso quer dizer que crimes
praticados em concurso material, nos quais se concretiza o conflito de competência da
Justiça comum e da competência da Justiça especial, esta última atrai para si a
competência de julgamento, como explica Renato Brasileiro de Lima:
Havendo infrações conexas de competência da Justiça Estadual, a Justiça Eleitoral
exercerá força atrativa, nos exatos termos do dispositivo constante do art. 78, inciso
IV, do CPP, c/c o art. 35, inciso II, do Código Eleitoral (Lei n° 4.737/65) (LIMA,
2019, p. 430).

Mas o que são crimes eleitorais e como podemos destaca-los em relação aos crimes
comuns ou de outras naturezas? Nesse sentido, Renato Brasileiro de Lima afirma:
Como adverte a doutrina, somente são crimes eleitorais os previstos no Código
Eleitoral (v.g., crimes contra a honra, praticados durante a propaganda eleitoral) e os
que a lei, eventual e expressamente, defina como eleitorais. Todos eles referem-se a
atentados ao processo eleitoral, que vai do alistamento do eleitor (ex: falsificação de
título de eleitor para fins eleitorais - art. 348 do Código Eleitoral até a diplomação
dos eleitos. Crime que não esteja no Código Eleitoral ou que não tenha a expressão
definição legal como eleitoral, salvo o caso de conexão, jamais será de competência
da Justiça Eleitoral (LIMA, 2019, p.429).

Assim, por exemplo, no caso da jurisdição comum e especial, dos juízes superiores e
inferiores (competência originária e competência recursal) e segundo a natureza da
infração penal, a competência é fixada muito mais por imposição de ordem pública do
que no interesse de uma das partes. Trata-se, aí, de competência absoluta, que não pode
ser prorrogada nem modificada pelas partes, sob pena de implicar nulidade absoluta.
São exemplos de competências absolutas: 1) competência em razão da matéria (ex:
competência da Justiça Federal, Militar, Eleitoral, Estadual, etc.); 2) competência por
prerrogativa de função; 3) competência funcional.
Os crimes eleitorais estão previstos no Código Eleitoral (Lei 4.737/65) e em
leis especiais como a Lei Complementar n. 64/90 e a Lei 9.504/97. São delitos
relacionados ao processo eleitoral porque, de algum modo, influenciam no direito do
voto; na escolha do candidato por parte do eleitor; prejudicam a lisura ou o regular
andamento do processo eleitoral. O caso em tela é um típico ou tipificado crime
eleitoral, na medida em que se caracteriza pela compra de votos, ou mais precisamente,
na captação ilícita de sufrágio. Além disso, o caso traz a lesão corporal, tipificada como
crime comum e caracterizada no art. 129 (caput) do Código Penal.
A captação ilícita de sufrágio, tipificada no artigo 41-A da Lei n.º 9.504/97 é
uma ação delitiva do agente tendente a influenciar a vontade de um único eleitor,
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diferentemente do abuso de poder econômico, que exige potencialidade tendente a


afetar o resultado de todo o pleito.
A conexão é o vínculo, o liame, o nexo que se estabelece entre dois ou mais
fatos, que os torna entrelaçados por algum motivo, sugerindo a sua reunião no mesmo
processo, afim de que sejam julgados pelo mesmo juiz, diante do mesmo compêndio
probatório e com isso se evitem decisões contraditórias. São efeitos da conexão: a
reunião de ações penais em um mesmo processo e a prorrogação de competência, art.
76. A competência será determinada pela conexão: III - quando a prova de uma infração
ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração”. A
Justiça Eleitoral julga os crimes eleitorais e seus conexos, assim se houver conexão
entre crime eleitoral e crime comum, prevalecerá a competência da justiça especial para
o julgamento de ambos.
Quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias
influir na prova de outra infração. Muitas vezes a prova de um delito influencia na de
outro por ser este acessório daquele. Segundo a doutrina, se trata de uma das hipóteses
de conexão (Lima, 2019) denominada conexão instrumental ou probatória, que ocorre
quando a prova de uma infração influir na outra. A questão, aqui, é de exclusiva
conveniência da apuração da verdade real.
Nos casos de conexão entre concurso de crimes de competência da Justiça
Especial e da Justiça Comum, a competência da Justiça Especial atrai para si o
julgamento, evitando decisões contrárias, economia processual, facilitação das provas e
da Instrução. A posição doutrinária também se encaminha no mesmo sentido, e
destaca que a regra disposta no art. 78, inciso IV, do CPP possui restrição justamente
na conexão entre crime comum e crime eleitoral, nos seguintes termos “o alcance
dessa regra se limita às hipóteses de conexão entre crime eleitoral e crime comum,
quando ambos serão julgados pela justiça eleitoral (especial)” (REIS, 2014, p. 180). A
jurisprudência vem orientando de maneira uniforme tal entendimento, seja em suas
diferentes instâncias, seja nos diferentes Tribunais:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO
6533/DF. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU
ERRO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.
SUPERVENIENTE JULGAMENTO DA MATÉRIO PELO PLENO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ELEITORAL PARA PROCESSAR E JULGAR CRIMES COMUNS CONEXOS
A CRIMES ELEITORAIS. RESSALVA DO PONTO DE VISTA PESSOAL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. O exame da petição recursal
conduz ao entendimento de não se pretender esclarecimento de ponto obscuro,
omisso ou contraditório, mas modificar o conteúdo do julgado para fazer
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prevalecer a tese do embargante. 2. A pretensão dos embargantes é rediscutir a


matéria. O ponto alegadamente omisso, referente à competência da Justiça
Federal, foi o cerne da divergência vencedora no julgamento do agravo regimental
cujo acórdão é embargado. 3. Este Supremo Tribunal assentou serem incabíveis os
embargos de declaração quando, a pretexto de esclarecer uma inexistente situação
de obscuridade, omissão ou contradição, o recurso tem o objetivo de questionar
resultado de julgamento e viabilizar indevido reexame da causa. 4. Em 14.2.2019
este Supremo Tribunal concluiu o julgamento do inquérito n. 4435 AgR-Quarto /
DF, fixando a tese da competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar
crimes comuns que apresentam conexão com crimes eleitorais. 5. Ressalva do
entendimento pessoal da Relatora no sentido de que, havendo concurso, por
conexão ou continência, entre a justiça comum e a eleitoral, e estando a
competência da primeira prevista na Constituição e da segunda em norma
infraconstitucional, a solução mais adequada é a separação dos processos, pela
necessidade de se observar a hierarquia da normas e ser da natureza e das
especificidades desses órgãos jurisdicionais. 6. Embargos de declaração rejeitados.
(STF - AgR-ED Pet: 6533 DF - DISTRITO FEDERAL 0002564-
04.2016.1.00.0000, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento:
23/04/2019, Segunda Turma).

Supremo Tribunal Federal destaca no julgado presente, decisão recente proferida pela
Ministra e Relatora Carmen Lúcia, que no recurso anterior, a Relatora decidiu
particularmente adotar o critério de hierarquia das normas, de modo que a norma
constitucional se sobrepõe às normas infraconstitucionais, mas esclarece que já
entendimento pacificado e consolidado de que a competência para os casos de
conexão entre crimes comuns e crimes especiais a competência é da justiça especial.
Em outro julgado pela suprema Corte o entendimento é o mesmo, o
que revela a consolidação de tal entendimento e, quando tal procedimento não for
seguido, a medida a ser tomada é o encaminhamento dos autos para a Justiça Eleitoral.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NA
PETIÇÃO. COLABORAÇÃO PREMIADA NO BOJO DA OPERAÇÃO LAVA-
JATO. ODEBRECHT. ELEIÇÕES DE 2010. GOVERNO DE SP.
PAGAMENTOS POR MEIO DE CAIXA DOIS. CRIMES DE FALSIDADE
IDEOLÓGICA E CONEXOS. CRIME ELEITORAL. CONFLITO DE
COMPETÊNCIA ENTRE JUSTIÇA COMUM E JUSTIÇA ELEITORAL.
ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS À JUSTIÇA ELEITORAL.
PRECEDENTES. I O Parquet Federal, ao elaborar REGISTRO DOS
PRINCIPAIS PONTOS DO DEPOIMENTO, referiu-se a pagamentos por meio de
Caixa Dois. II - Somente no momento de ofertar as contrarrazões ao agravo
regimental, inovando com relação ao seu entendimento anterior, passou a sustentar
que a narrativa fática aponta, em princípio, para eventual prática de crimes, tais
como corrupção passiva (art. 317 do Código Penal) e falsidade ideológica eleitoral
(art. 350 do Código Eleitoral). III - O Código Eleitoral, em seu título III, o qual
detalha o âmbito de atuação dos juízes eleitorais, estabelece, no art. 35, que:
Compete aos juízes: II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns
que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior
e dos Tribunais Regionais. IV - O denominado Caixa 2 sempre foi tratado como
crime eleitoral, mesmo quando sequer existia essa tipificação legal. V -
Recentemente, a Lei 13.488/2017 incluiu o art. 354-A no Código Eleitoral para
punir com reclusão de dois a seis anos, mais multa, a seguinte conduta: Apropriar-
se o candidato, o administrador financeiro da campanha, ou quem de fato exerça
essa função, de bens, recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral,
em proveito próprio ou alheio. VI - Ainda que se cogite da hipótese aventada a
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posteriori pelo MPF, segundo a qual também teriam sido praticados delitos
comuns, dúvida não há de que se estaria, em tese, diante de um crime conexo, nos
exatos termos do art. 35, II, do referido Codex. VII - A orientação jurisprudencial
do Supremo Tribunal Federal, com o intuito de evitar possíveis nulidades, assenta
que, (...) em se verificando (...) que há processo penal, em andamento na Justiça
Federal, por crimes eleitorais e crimes comuns conexos, é de se conceder habeas
corpus, de ofício, para anulação, a partir da denúncia oferecida pelo Ministério
Público Federal, e encaminhamento dos autos respectivos a Justiça Eleitoral
de primeira instância (CC 7033/SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal
Pleno, de 2/10/1996). VIII - A mesma orientação se vê em julgados mais recentes,
a exemplo da Pet 5700/DF, rel. Min. Celso de Mello. IX - Remessa do feito à
Justiça Eleitoral de São Paulo.
(STF - AgR-ED Pet: 6820 DF - DISTRITO FEDERAL 0002618-
33.2017.1.00.0000, Relator: Min. EDSON FACHIN, Data de Julgamento:
06/02/2018, Segunda Turma)

O julgamento em primeira instância é feito pelos juízes eleitorais, função exercida pelos
próprios juízes estaduais designados para tal atividade pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Em segunda instância, os recursos referentes aos crimes eleitorais são julgados pelos
Tribunais Regionais Eleitorais e, em última instância, pelo Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o art. 22, inciso I, “d”, do Código Eleitoral Lei n° 4.737/65, compete ao
Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe
forem conexos cometidos pelos seus próprios juízes e pelos juízes dos Tribunais
Regionais.
Aos Tribunais Regionais Eleitorais cabe o processo e julgamento dos crimes
eleitorais praticados por juízes e promotores eleitorais, assim como Prefeitos, Deputados
Estaduais e outras autoridades com foro por prerrogativa de função previsto nas
Constituições Estaduais. Também compete aos Tribunais Regionais Eleitorais o
processo e julgamento de habeas corpus, em matéria eleitoral, contra ato de autoridade
que responda perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau
de recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais
Caso ocorram ofensas contra juiz ou promotor eleitoral, ou qualquer outro
servidor do cartório eleitoral ou convocado para servir nas eleições, por exemplo, os
mesários, a competência para julgamento não é da Justiça Eleitoral na medida em que o
crime de desacato não é previsto na legislação como delito eleitoral. Assim,
considerando que os serviços eleitorais, efetivos ou convocados, bem como os juízes e
promotores que acumulam as funções eleitorais, exercem atribuição federal, a
competência é da Justiça Federal.
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Considerações Finais

O conflito de competência é uma realidade no sistema do Judiciário, mas


isso não é sinônimo de desorganização, já que existe, em certos casos, competências
concorrentes. Para decidir qual a Justiça competente existem regras dispostas no Código
de Processo Penal, estabelecendo como fatores determinantes a competência em razão
da matéria, a competência por prerrogativa de função e a competência funcional.
Certo é que tais regras não impedem a confusão em torno da
competência, mas no caso apresentado, entre crimes comuns e crimes especiais, a
competência é da Justiça Especial, não apenas pelo que disciplina o art. 78, IV do
referido diploma, mas pela jurisprudência consolidada pelo Supremo Tribunal Federal
que não só uniformiza a decisão, mas orienta os demais Tribunais. A doutrina se
encaminha na mesma direção e, entre os autores aos quais se recorreu para a
fundamentação teórica, Renato Brasileiro de Lima e Alexandre Cebrian Araújo Reis, a
postura é semelhante.
Sendo assim, no estudo de caso sobre a conexão entre crime comum, em
relação à lesão corporal, disciplina no art. 129 do Código Penal e o crime especial,
especificamente a captação ilícita de sufrágio, conclui-se, seguramente, que a
competência é da justiça especial.
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Referências
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único / Renato
Brasileiro de Lima - 7. ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2019. 1.904 p.
REIS, Alexandre Cebrian Araújo. Direito processual penal esquematizado. Alexandre
Cebrian Araújo Reis, Vitor Eduardo Rios Gonçalves; coordenador Pedro Lenza. 3ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2014 (Coleção esquematizado).

STF - AgR-ED Pet: 6533 DF - DISTRITO FEDERAL 0002564-04.2016.1.00.0000,


Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 23/04/2019, Segunda Turma.
STF - AgR-ED Pet: 6820 DF - DISTRITO FEDERAL 0002618-33.2017.1.00.0000,
Relator: Min. EDSON FACHIN, Data de Julgamento: 06/02/2018, Segunda Turma.

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