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HEGEL - História Da Filosofia
HEGEL - História Da Filosofia
1) Filosofia é ciência?
2) 1816 – Tempos de instabilidade (Fim das Guerras Napoleônicas – Santa Aliança
– Congresso de Viena)!
3) Elevados interesses da realidade? Quais são?
4) Potências do espírito? Qual conceito de Espírito Hegel usa?
5) Resposta (achada ao se estudar o verbete racionalismo) Algo transcendente, ou
seja, que está além da matéria. Necessita ainda ser mais complementado.
6) Meios externos? Quais?
7) Potências do espírito e meios externos foram trazidas à liça (à baila, à conversa
ou combate) devido aos elevados interesses da realidade e as lutas em torno
deles travadas? É preciso conceituá-los
8) Vida interior e superior cuja mente não pôde conservar-se livre destes
exercícios interiores e superiores? Logo a mente conserva-se presa na vida
exterior e inferior?
9) Esfera mais pura da espiritualidade? Qual é essa esfera?
10) Naturezas mais bem prendadas? Que ou o que seriam essas naturezas?
Quedaram em parte prisioneiras daqueles interesses (Quais? Seriam os
elevados interesses da realidade, que por sinal ainda não sabemos quais são?)
[§2.0] Nestes últimos tempos, o espírito do mundo, em demasia ocupado com a
realidade física, ficara inibido de se concentrar e de refletir sobre si mesmo.
[§2.1] Agora que o fluxo da realidade sofreu uma interrupção, agora que a nação
alemã principia a tomar consciência de si própria, agora que o povo alemão salvou a
sua nacionalidade, fundamento de toda a vida viva, é lícito esperar que, ao lado do
Estado, que absorvera todos os interesses, também a Igreja venha soerguer-se, e que
além do reino do mundo, em torno do qual até o presente se tinham congregado os
pensamentos e os esforços, se volte de novo a pensar no Reino de Deus. Por outras
palavras, é lícito esperar que, a par dos interesses políticos ligados à trivial realidade,
floresça uma vez mais a ciência, o livre e racional mundo do espírito.
[§2.2] Ver-se-á, na história da filosofia, como nas demais regiões da Europa, onde as
ciências e a cultura do intelecto se exercitaram com o zelo e êxito, da filosofia, a não
ser o nome, desapareceu qualquer vestígio; ou, se conservou, foi esta apenas uma
característica peculiar da nação alemã.
1) Uma incrível afirmação Hegeliana onde propõe que a Europa embora tenha
tratado com zelo e êxito as ciências e a cultura do intelecto deixou de fazer
filosofia!
2) Quais são os dados para essa afirmação? Onde estariam?
3) Segundo Hegel, só na Alemanha (que nem um país integral ainda é) existe
filosofia?
4) De onde Hegel tira tanta arrogância?
13) Samotrácia – é uma ilha grega do norte do mar Egeu, na sua zona conhecida
como mar da Trácia entre as ilhas de Imbros e Tasos, perto da costa da Trácia.
Faz parte do arquipélago das ilhas Egeias do norte.
[§4.1] O resultado foi que os homens de talento se aplicaram aos problemas de ordem
prática e só os espíritos apoucados e superficiais elevaram a voz e pontificaram no
campo da filosofia.
[§5.0] Pode-se dizer que, desde que a filosofia despontou no solo alemão,
nunca foi, nunca foi tão descurada como no momento presente; nunca, como em
nossos dias, a vaidade e a presunção se manifestaram e comportaram em face da
ciência com a arrogância de quem julga ter nas mãos a vara do poder.
[§6.1] Saudamos ao mesmo tempo a aurora de uma era mais esplendorosa, em que o
espírito, violentado para o exterior, possa voltar a si próprio e conquistar o território
onde estabeleça o seu reinado, onde os ânimos se alteiem por sobre os interesses do
momento e se tornem capazes de acolher o vero, o eterno, o divino, de contemplar e
de compreender o que mais sublime existe.
1) Por que haveria de ser uma aurora de uma era mais esplendorosa?
2) “(...) o espírito, violentado para o exterior” – por que violentado? Não seria um
erro de tradução, onde a palavra que mais caberia seria “voltado para o
exterior?
3) O que significa mais exatamente “voltar a si próprio”? Se não estava em si, o
espírito, onde ele estava neste denominado exterior? Seria na Revolução
Francesa, nas Guerras Napoleônicas?
4) Território (do espírito) onde pode estabelecer seu reinado?
5) Vero = Verdadeiro, real, autêntico.
6) O ânimo e o espírito, ou do espírito, devem acolher a verdade, o eterno, o
divino, e compreender o que mais sublime existe. O que de mais sublime que
existe? Como acolher a verdade, o eterno, o divino, se são conceitos bastante
abstratos?
7) Categoria: cada uma das classes em que se dividem as ideias, os termos, sendo
uma divisão ou subdivisão de um determinado sistema.
8) Para uma diferenciação de conceito e categoria ver o texto: BERNARDES,
Antônio. Quanto às Categorias e aos Conceitos. Revista Formação Online, n.º
18, volume 2, p. 39 – 62, jul./dez., 2011. Disponível em:
https://eduintegral3.webnode.com/_files/200000580-4811b490ea/Conceitos
%20e%20categorias%20geogr%C3%A1ficas%20II.pdf. Acesso em 25 de março
de 2022.
[§7.0] Nós, os velhos, que nos fizemos homens em meio das tempestades da
época podemos reputar-vos felizes, a vós, que estais na flor da juventude e, por isso
mesmo, vos encontrais em condições de consagrá-la toda à ciência e à verdade.
[§8.0] Dediquei toda a minha vida à ciência e regozijo-me por ter alcançado
uma posição que me faculta poder elaborar doravante, em medida mais alta e em
mais vasto campo de ação, em difundir e reavivar o entusiasmo pela cultura científica
superior, e antes de tudo em ateá-la em vós.
1) Hegel diz que alcançou uma posição de destaque na pesquisa científica. Mas
ele não seria um dos que apequenaram a filosofia em detrimento as questões
externas daquela conjuntura?
2) Por que só agora ele pode elaborar em medida mais alta a cultura científica?
Por que não o fez antes? Seria aqui também uma questão de retórica apenas?
3) Qual seria o vasto campo de ação? A ciência? Qual das tantas? A filosofia?
Sabemos que Hegel escreveu muito sobre direito, filosofia e estética!
4) De qual forma, didaticamente falando, Hegel pretende atear a cultura científica
superior nos jovens? Conseguiu? Os jovens hegelianos são prova deste incêndio
filosófico-cultural?
[§9.1] A essência do universo, a princípio oculta e encerrada, não dispõe de força capaz
de resistir à tentativa de quem pretenda conhecê-la; acaba sempre por se desvendar e
patentear a sua riqueza e profundidade, para que o homem dela desfrute.
VIDA E OBRA
Conhecimento básico
Conceitos Necessário Universal
Adjetivo Adjetivo de 2 gêneros
Absolutamente preciso; Comum, relativo ou
essencial, indispensável. pertencente ao universo
Que se não pode evitar; inteiro. Que diz respeito ou
imprescindível, inevitável, é aplicável a todas as
forçoso. coisas. Absoluto, cósmico,
ecumênico, geral, global,
ilimitado, mundial. Este
adjetivo se estende a tudo
ou a todos; aplicado a
tudo; geral. Que provém
de todos. Que a todos
pertence. Que tem
aptidões para tudo;
conhecimento de tudo,
exemplo: espírito
universal.
Problema
Hebert Marcuse: “Seria possível construir-se uma ordem racional universal, fundada
na autonomia do indivíduo?”
Resposta
Idealismo Alemão: Sim
Ou seja:
Kant concluiu:
“Não é possível conhecer-se o fundamento daquelas
expressões, isto é, não se conhece como são, ou o que
são as ‘coisas em si’, que produziram as impressões”.
Não é possível conhecer as coisas em si que produzem as
impressões.
Hegel considera essa proposição de Kant como um elemento cético
da sua filosofia que invalidaria a tentativa de defender a razão contra os
ataques empiristas.
Para Hegel, enquanto as “coisas em si” estiverem fora do alcance da
razão, esta continuará a ser o principio subjetivo, privado de poder sobre a
estrutura objetiva da realidade. O mundo se separa em duas partes:
A SUBJETIVIDADE A OBJETIVIDADE
Pensamento Existência
A verdade política
Bourgeois afirma: “a filosofia de Hegel coloca a filosofia como sendo
a verdade da política”.
(BOURGEOIS,B. La Pensée Politique de Hegel, Presses Universitaires de
France, 1969). (Pensadores p. XI).
Anti-subjetivismo profundo.
Hegel
Recusa ao psicologismo prático, com a mutilação do “Eu”
eliminando a preocupação com o Universo.
HEGEL, George Wilhelm Friedrich. Coleção “Os Pensadores”. 3ª Edição. Consultoria Paulo Eduardo
Arantes. Traduções de Henrique Cláudio de Lima Vaz, Orlando Vitorino e Antônio Pinto de Carvalho.
Abril S/A Cultural. São Paulo, 1985 – pp. VIII – XX.