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29/12/2023 13:34 Difusionismo: correntes antropológicas do século XIX – Ensaios e Notas

Ensaios e Notas

CULTURA GERAL

Difusionismo: correntes antropológicas do


século XIX
Correntes teóricas predominantes no final do século XIX, lançaram bases para o desenvolvimento da
antropologia como uma disciplina acadêmica autônoma.

Em um ambiente teórico confuso com as ideias de poligenia, racismo científico e criminologia


determinista, o evolucionismo e o difusionismo apresentaram os primeiros discursos
coerentes sobre a humanidade e sobre uma explanação para cultura.

PARTE II – DIFUSIONISMO

O difusionismo — similarmente ao evolucionismo cultural — foi uma abordagem diacrônica


para explicar a diversidade da cultura. Os dados sobre as diferenças entre os povos
acumulados exponencialmente desde as grandes navegações não possuíam coerência.
Enquanto o evolucionismo tentava explicar essas variações pelos diferentes estágios que
supostamente a humanidade passaria (mas sem esclarecer como passava de um estágio a
outro), o difusionismo pressupunha uma falta de inventividade. As grandes invenções teriam
local de origem certa e se propagariam por difusão, migração, apropriação, aculturação ou
assimilação, depois adquirindo conotações locais.

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Essas teorias ganharam corpo no final do século XIX entre antropólogos de língua alemã, mas
teve seu auge entre 1910 e 1925. Apesar da cronologia, seus temas, métodos e pressupostos
pertencem mais ao século XIX que ao século XX. Logo, abordagens sincrônicas a
substituiriam como paradigmas na antropologia.

Influências

Conceitos de Volkskunde (ciência da nação) e Völkerkund (ciência das nações): essa


distinção entre povos de língua alemã delineou o interesse para estudar sistematicamente
outros povos além do folclore local.
Lendas e especulações de contatos transoceânicos: quando os europeus encontraram
civilizações com tecnologias complexas nas Américas, Ásia e África sub-sahariana foi
dificultoso admitirem a igualdade entre eles e esses “bárbaros”. Logo surgiram
explicações mirabolantes: continentes submersos, fenícios viajantes, cidades desparecidas
e tribos perdidas de Israel. Embora povos como os malaio-polinésios e os vikings fizeram
longas viagens transoceânicas, foram exceções. A semelhança entre estruturas, como as
pirâmides, ao redor do mundo, resultaram de invenção independente. Todavia, no século
XIX essas teorias reacenderam-se, contribuindo para alimentar o difusionismo.

A antropogeografia de Friedrich Ratzel (1844—1904): o geógrafo cultural alemão Ratzel


propôs a existência de grandes áreas culturais pelo mundo e que a tecnologia e cultura
imaterial — línguas, costumes e religiões — se propagavam pelo comércio e pela guerra,
ganhando modificações locais.
Ideenarmut: ou a escassez de ideias. Para Ratzel no geral as pessoas não possuíam muito
inventividade. Antes, copiavam e emprestando ideias umas das outras.
Reação contra o evolucionismo e o racismo científico: o acúmulo de dados com melhor
qualidade sobre diversos povos fazia ruir os pressupostos racistas e evolucionistas.
Instrumentos de antropometria empregados por Paul Broca demonstravam que as
variações interna a um grupo racial eram maiores que quando comparado entre dois
grupos diferentes. Viagens a campo demonstravam que não existia correlação entre raças
e cultura, como fez o etnógrafo russo Nicholas Miklouho-Maclay (1846–1888). Esquemas
de evoluções das instituições como em O ramo de Ouro de Frazer não tinham sustentação
lógica, parecendo mais com obras de fantasia que propriamente científica.
Unidade da espécie humana: conceitos herdados de E.B. Tylor e Adolf Bastian que,
embora evolucionistas, davam importância ao papel da difusão cultural para explicar a
diversidade cultural em uma matriz de unidade psíquica humana.
Colonialismo: desde a partilha da África (1878) e da Oceania (c.1900) ficou patente como
as culturas locais eram afetadas pela tecnologia, religião e ideias europeias. Um
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paradigma difusionista tinha exemplos contemporâneos para facilitar sua aceitação.


Consolidação da museologia: os avanços da arqueologia do fin-de-siècle e o colonialismo
resultaram em um acúmulo de artefatos que requeriam uma classificação apropriada. Um
método popularizado foi a classificação por povos e áreas. Começando com o Museu
Nacional de Etnologia em Leiden (1837), várias instituições surgiram na Europa para
documentar a diversidade global das culturas, como o Museu de Etnologia de Berlim
(1869), Kulturhistorische Sammlung (1874), Museu de Antropologia e Etnografia em
Dresden (1874) e Hamburgo (1877), Viena (1884), Frankfurt (1904), Göteborg (1913),
Musée d’ethnographie du Trocadéro (1878), Pitt-Rivers Museum em Oxford (1884).

Análise difusionista

Fontes de dados:

Similarmente aos teóricos do evolucionismo, os difusionistas dependiam da compilação


de relatórios de administradores coloniais, missionários e viajantes, bem como
das respostas de questionários. Todavia, os avanços de comunicação e transporte, bem
como a consolidação política do colonialismo europeu permitiram viagens com
propósitos etnográficos e museológicos. Entre elas estão a célebre expedição ao Estreito de
Torres (1898) e as viagens de etnógrafos como Georges Montandon (1879—1944) médico
que fez explorações na Áfica, Sibéria e Japão e a do Barão Erland Nordenskiöld (1877—
1932) na América do Sul.
Análise bibliográfica de textos das civilizações clássicas, mas com uma crítica cronológica
e cotejada com dados arqueológicos.
Análise de mitos, embora já empregada pelos evolucionistas (por exemplo, Frazer), o
pressuposto de que os mitos continham vestígios de uma era perdida no tempo servia
para traçar as tecnologias e organizações sociais disponíveis no tempo primevo.

Métodos:

Análise espacial e diacrônica comparativa.


Enfoque em traços culturais de várias instituições em uma área ou comunidade
delimitada ao invés de instituições específicas, como os evolucionistas faziam com o
direito, religião e parentesco.

Temas:

Local de origem de instituições e seus mecanismos de propagação.


Particularidades da geografia local e de eventos históricos para explicar a diferenciação de
traços culturais durante sua difusão.

Conceitos:

Traços culturais: unidade de análise. Pode ser um fonema que possua variações
geográficas, formas de remos, parâmetros narrativos de mitos, dentre outros.
Círculo de Cultura: ou Kulturkreis, são modelos de propagação concêntricas (como as
ondas formadas ao lançar uma pedra em um lago) de difusão cultural.
Área de cultura: são grandes áreas dotadas de traços culturais comuns,
Transmissão cultural: por contato entre diferentes por povos devido a migração
ou aculturação (assimilação ou integração); e por trocas de traços culturais por contato ou

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difusão (um telefone sem fio, sem deslocamento populacional) empréstimo e apropriação
cultural.

ESCOLAS E AUTORES

O difusionismo não foi uma tendência monolítica. As diferentes escolas possuíam métodos e
teorias explicativas distintas, como se verá.

Difusionismo Germânico

Decorrente da linhagem de eruditos em contato com Adolf Bastian e Ratzel. Essa escola
admitia a origem múltipla de vários traços culturais que se propagavam por mecanismos
diversos. Todavia, há elementos etnocentristas, como a teoria de Frobenius que deveria ter
existido uma civilização branca na África austral, pois a organização militar era muito
avançada entre povos como os zulus.

Leo Frobenius (1873—1938): propôs o conceito de Kulturkreis e de morfologia cultural.


Esse africanista utilizava o conceito de paideuma, uma interpretação totalizante (Gestalt)
para criação de significados culturais.
Fritz Gräbner (1877—1934): autor do Methode der Ethnologie (1911) que serviu por anos
como guia para a pesquisa de campo dos antropólogos difusionistas.
Bernhard Ankermann (1859-1943): foi um dos principais opositores do evolucionismo
unilinear.
Paul Kirchhoff (1900—1972): americanista que aplicou os conceitos de círculos culturais
na Mesoamérica.
Adolf Ellegard Jensen (1899—1965): investigador da formação de cosmovisões (Weltbild)
com fundamentos difusionistas.
Wilhelm Schmidt (1868 —1954): padre católico investigava a origem e difusão da
religião. Transformou a Sociedade do Verbo Divino, os padres verbitas, em uma rede de
padres-etnógrafos. Sua teoria do monoteísmo primitivo (Urmonotheismus) foi
controversa, mesmo assim a qualidade dos trabalhos mediados por ele e publicados em
sua revista Anthropos fez que ganhasse respeito. Publicou em 12 volumes Der Ursprung der
Gottesidee (1912-1955).

Difusionismo Britânico

Conhecido também como hiperdifusionismo, teoria defensora de uma visão extremada de


difusionismo. A civilização — um conjunto de tecnologias, artes e instituições sociais
complexas — teria surgido no Egito e de lá propagada para o mundo. Essa corrente ganhou
notoriedade em 1911 com a publicação do Ancient Egyptians and their influence upon the
Civilization of Europe de G.E. Smith. Seu principal centro foi o University College de Londres e
permaneceu influente até os finais da década de 1920, sendo suplantada pelo funcionalismo
de Malinowski.

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William James Perry (1868—1949): baseado na University College de Londres, propôs


em Os filhos do sol (1923) que o heliocentrismo, a religiosidade centrada nesse astro, surgiu
no Egito e foi o principal veículo para a propagação da cultura civilizada.
Augustus Henry Lane Fox Pitt Rivers (1827-—1900): militar e arqueólogo, genro do
evolucionista John Lubbock, criou o museu que leva seu nome em Oxford.
William Halse Rivers Rivers (1864—1922): psiquiatra de Cambridge, participou da
Expedição ao Estreito de Torres e fez trabalho de campo entre os Todas na Índia.
Alfred Cort Haddon (1855—1940): biólogo e fundador da escola de antropologia em
Cambridge. Participou da Expedição ao Estreito de Torres.
Grafton Elliot Smith (1871—1937) arqueólogo e anatomista vinculado à Universidade de
Cambrigde. Expoente do hiperdifusionismo egípcio.
FitzRoy Somerset, Lord Raglan (1885—1964) em seu How Came Civilization (1939) propôs
um hiperdifusionismo com gênese na Mesopotâmia.

Difusionismo Sul-Americano ou Autoctonistas

Mescla de nacionalismo e religiosidade católica. Inspirados na obra de Antonio de León


Pinelo (1589–1660) que argumentava ser a Amazônia boliviana o berço da humanidade.

Emeterio Villamil de Rada (1804–1876) diplomata e filólogo boliviano para quem o


paraíso terrestre estaria localizado em Sorata e que o aymará seria a língua original do
homem.
Florentino Ameghino (1854–1911) paleontólogo argentino monogenista. Dos restos
humanos encontrados em Arroyo de Frías, na Patagônia, postulou a existência do Homo
Pampeanus publicada no La antigüedad del hombre en el Río de La Plata (1880).

Difusionismo Mitigado

Várias formas de difusionismo que aproveitavam alguns aspectos dessa teoria, mas que
negavam ser única ou principal forma de mudança cultural ou a existência de um único
centro difusor da cultura.

Escola das áreas culturais, nos Estados Unidos Franz Boas aproveitou mais os métodos
que a teoria do difusionismo alemão. Treinado em geografia e influenciado por Ratzel,
Boas pretendia documentar traços culturais em uma área circunscrita; entretando,
rejeitava os macro-esquemas teóricos do difusionismo, preferindo interpretar os dados
com o particularismo histórico. Dois de seus discípulos, Clark Wissler e Alfred Kroeber,
aprofundaram no conceito de áreas culturais, aplicando-o na classificação dos povos
indígenas norte-americanos.
Na falta de categoria melhor, o trabalho do francês Paul Rivet (1876—1958) talvez caiba
aqui. Rivet estudou a difusão linguística indígena na América do Sul e propôs a origem
múltipla (via Oceania e Melanésia, além da hipótese do Estreito de Bering) da população
indígena americana.
Estrutural-Funcionalistas: as obras tardias de E.E. Evans-Pritchard e o trabalho de Arthur
Maurice Hocart (1883—1939) contém alguns elementos de um difusionismo mitigado.
Evans-Pritchard a partir dos anos 1950 passou a ver a antropologia não como uma ciência
natural ou biológica, mas como uma das ciências sociais que explicava as mudanças
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culturais com base nas trocas entre povos que em leis biológicas. Hocart combinava o
difusionismo, evolucionismo e historiografia conjectural para formular explicações que se
assemelham (e antecedem) ao estruturalismo.
Neo-evolucionistas: nos anos 1930 antropólogos principalmente nos EUA como Leslie
White Steward, Gordon Childe e Alexander Lesser propuseram uma síntese entre
evolucionismo, funcionalismo e difusionismo. Os processos evolutivos seriam multilinear,
em contraposição ao evolucionismo unilinear dos evolucionistas do século XX, e suas
transformações decorriam da adaptação ao ambiente e trocas entre diferentes grupos
culturais.
Verbitas: após W. Schmitt, vários padres verbitas continuaram a pesquisa sobre a
Urkultur, com variáveis níveis de aceitação de teorias do Urmonotheismus, dentre eles os
padres Wilhelm Koppers (1886—1961), Paul Joachim Schebesta (1887—1967) e Martin
Gusinde (1886—1969).

Difusionismo marginal

Com exceção das formas mitigadas de difusionismo, desde os anos 1930 essa macro teoria
caiu em desfavor da academia estabelecida. Todavia, sobrevive em modalidades marginais,
às vezes tidas como pseudo-ciência, como as teorias dos fenícios, gregos ou romanos nas
Américas, continentes perdidos da Atlântida e Lemúria ou as viagens de circunavegação de
Zheng He. Essa arqueologia popular ganhou um momento durante os anos 1970, sendo hoje
relevada aos compartimentos de teorias da conspiração e forteana. Os principais expoentes
foram:

Antonio Snider-Pellegrini (1802—1885): um dos pioneiros da teoria da deriva continental


que separou a África do Brasil, esse francês identificava a origem de todas as civilizações
na região do Xingu. Um catástrofe separou os continentes e afundou a Atlântida, a cidade
que os ligavam.
Bernardo de Azevedo da Silva Ramos (1858 — 1931): polímata amazonense que em seu
livro Inscrições e tradições da América Pré-Histórica (1939) argumentava que a Pedra da
Gávea no Rio continha uma inscrição fenícia.
Ludwig Schwennhagen (fl.1900—1928): professor austríaco radicado em Teresina e via na
formação geológica das Sete Cidades uma cidade perdida dos colonizadores do velho
mundo.
Apollinaire Frot (fl.1920—1930?): um engenheiro francês estabelecido na Bahia para
quem os egípcios vieram à América do Sul, onde formaram um império da Bolívia à
Bahia.
Cyrus H. Gordon (1908—2001): proponente de uma difusão civilizatória dos semitas,
especialmente através dos fenícios que chegaram até ao Brasil e que havia monumentos
em hebraico no Oeste americano.
Thor Heyerdahl (1914—2002): aventureiro norueguês que fez a expedição Kon-Tiki (1947)
para demonstrar a possibilidade de contato entre os incas e os polinésios.

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Críticas

Algumas críticas comuns ao evolucionismo e ao difusionismo são um etnocentrismo aliado a


um colonialismo europeu, juntamente com uma metodologia reprovável de especulações
infundadas com base em uma comparação massiva de traços culturais. Também, faltavam
observações empíricas, pois esses arm chair anthropologists ou antropólogos de gabinete
possuíam dados bem pouco confiáveis para fazer generalizações.

Embora seja aceitável que traços culturais se difundam, o difusionismo falha em explicar por
que alguns traços se propagam enquanto outros não.

À procura do gênesis: razão para o declínio do


evolucionismo e difusionismo

A antropóloga Hortense Powdermaker fazia seu doutorado na London School of Economics


nos anos 1920 quando dois professores do vizinho University College London, Grafton Elliot
Smith e W. J. Perry, a convidaram para discutir sua tese sobre a natureza da liderança nas
sociedades ágrafas. Depois de explicar sua pesquisa, Grafton Elliot Smith teria perguntado:

“Mas, qual é a origem da liderança?”

Para horror de Smith e Perry, Powdermaker disse que não estava interessada em investigar a
origem da liderança.

Essa anedota retrata a transição teórica quando os paradigmas diacrônicos do evolucionismos


e difusionismo deixaram de ter sentido. A falta de provas históricas, arqueológicas e
etnográficas desacreditava as especulações das teorias de evolucionismo cultural e
difusionismo. Desde então, a busca pelo momento exato da origem das instituições e os
caminhos certos de sua propagação — temas que não são falseáveis — deixaram de ser
objeto da antropologia.

Legado

O difusionismo deu suas contribuições nas teorias de mecanismos de alterações culturais,


além de etnografias detalhadas, especialmente feita por investigadores ligados à revista e
instituto Anthropos. Entretanto, enquanto teoria, sua validade permanece mais como uma
curiosidade histórica na antropologia.

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SAIBA MAIS

BARNARD, Alan. History and Theory in Anthropology. Cambridge: Cambridge University


Press, 2004.

BARTH, Fredrik (ed.). One Discipline, Four Ways: British, German, French, and American
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CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (org.). A Antropologia de Rivers. Campinas: UNICAMP,


1991.

GUIMARAES, Lucia Maria Paschoal. ; HOLTEN, Birgitte. “Desfazendo as ilusoes: O Dr.


Lund e a suposta presenca escandinava na Terra de Santa Cruz”. Locus, Juiz de Fora, v. 3, n.1,
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GRAEBNER, Fritz. El mundo del hombre primitivo: estudio de las concepciones primitivas del mundo
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LANGER, Johnni. A Cidade Perdida da Bahia: mito e arqueologia no Brasil Império. Rev.
bras. Hist. 2002, vol.22, n.43, pp.126-152. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882002000100008

HARRIS, Marvin. The Rise of Anthropological Theory. A History of Theories of Culture. Crowell,
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POWDERMAKER, Hortense. Stranger and Friend: The Way of an Anthropologist. New York: W.
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SMITH, Grafton Elliot. En el comienzo de la civilización. Buenos Aires: Editorial Nova, 1945.

TRIGGER, Bruce. Time and Traditions: Essays in Archaeological Interpretation. Edinburgh:


Edinburgh University Press, 1978.

VEJA TAMBÉM

O cidadão 100% americano

Como citar esse texto no formato ABNT:

Citação com autor incluído no texto: Alves (2016)

Citação com autor não incluído no texto: (ALVES, 2016)

Referência
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ALVES, Leonardo Marcondes. Difusionismo: correntes antropológicas do século XIX. Ensaios


e Notas, 2016. Disponível em: https://wp.me/pHDzN-qq . Acesso em: 20 jul. 2020.

Publicado por leonardomalves

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 julho 23, 2016


Antropologia, História das Ideias

difusionismo, escola difusionista, evolucionismo e difusionismo, história da antropologia,


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17 comentários em “Difusionismo: correntes


antropológicas do século XIX”

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X. Lethieri
8. Anônimo
disse:
janeiro 6, 2019 às 6:53 pm
Cai totalmente de paraquedas nesse texto, achando-o muito interessante. Esse conceito
chamou-me muita atenção… Gostaria de saber por qual obra devo me aventurar para
começar a entender mais? As diferentes concepções e escolas me deixaram confuso sobre:
onde começar?

1. leonardomalves
disse:
janeiro 6, 2019 às 7:00 pm
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É bem confuso mesmo, rs.

Uma “colinha” com a lista das principais escolas/paradigmas da antropologia:


https://wp.me/pHDzN-kE

Um roteiro de leitura sobre antropologia:


https://wp.me/pHDzN-4MW
9. Pingback: Paradigmas em ciências sociais – Ensaios e Notas
10. Anônimo
disse:
maio 22, 2020 às 8:48 pm
Parabéns pelo site!

1. leonardomalves
disse:
maio 22, 2020 às 6:58 pm
Obrigado

11. O Vinícius Dias, de 1989


disse:
maio 2, 2022 às 7:23 pm
Que texto perfeito, caí de paraquedas aqui também, por uma pesquisa no DDGo, eu sou
estudante de Ciências Sociais e não sabia nada sobre o assunto, estou sabendo agora, que
legal saber que esse papo de Atlântida e Lemúria é difusionismo marginal Hahahaha
Sensacional

1. leonardomalves
disse:
maio 5, 2022 às 11:12 am
Os paradigmas de difusionismo e evolucionismo culturais ainda persistem em muitas
áreas de forma acrítica. No Direito e nas Ciências Bíblicas é comum pressupostos
desses paradigmas, ignorando um século de avanços e refinamento científico na
antropologia.

1. O Vinícius Dias, de 1989


disse:
maio 5, 2022 às 3:44 pm
Sim, que legal
O difusionismo foi superado por qual corrente de pensamento, você sabe?

12. Serafim Antero Semedo


disse:
novembro 24, 2022 às 6:08 pm
Boa tarde para os seguidores desta página sou Serafim Antero Semedo vulgo Tchotcho
estudante Universitário Amilcar Cabral em Bissau 1° ano de ciências sociais

1. leonardomalves
disse:
novembro 24, 2022 às 6:18 pm
Bem-vindo à página. Sucesso em seus estudos.
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