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SABORES DE GOIÁS:

10 RECEITAS AUTÊNTICAS

Ana Souza
SABORES DE GOIÁS:
10 RECEITAS AUTÊNTICAS

Desde a minha infância desafiadora até os fins de semana mágicos na


cozinha da minha avó, algo especial sempre me atraiu para a arte culinária.
Resistindo inicialmente à ideia, minha jornada me levou a abraçar meu destino
como cozinheira profissional, com mais de uma década dedicada a aprimorar
minhas habilidades em um restaurante no interior divisa com Goiás.
Minha avó, uma cozinheira espetacular, foi minha mentora, guiando-me
para desvendar os segredos que tornam a comida verdadeiramente memorável.
Enfrentei desafios na cozinha, encontrando apoio em colegas e clientes, mas
também enfrentei críticos céticos sobre as receitas goianas.
A ideia de criar um ebook com 10 receitas da culinária goiana surgiu como
uma forma de transcender as fronteiras do restaurante. Escrever o ebook foi
uma jornada desafiadora, uma busca pela autenticidade e pelas raízes goianas.
Ao completar o ebook, percebi que não era apenas um conjunto de receitas,
mas a celebração da minha jornada. A recompensa não foi apenas a conclusão
do livro, mas a alegria que ele poderia trazer às pessoas, permitindo-as saborear
o verdadeiro espírito da cozinha goiana.
Agora, armada com meu ebook, estou pronta para compartilhar as tradições
culinárias de Goiás com o Brasil. Mais do que uma obra culinária, o ebook
representa uma fonte potencial de renda extra, dando um novo significado à
minha jornada como cozinheira brasileira.

Ana Souza
SUMÁRIO

Capítulo 1: Galinhada com Pequi: "Um Banquete Sertanejo"

Capítulo 2: Moqueca Goiana: "Um Festival de Sabores do Cerrado"

Capítulo 3: Frango com Guariroba: "Uma Delícia do Cerrado"

Capítulo 4: Empadão Goiano: "Sabor que Envolve"

Capítulo 5: Arroz Carreteiro: "Tradição nos Campos de Goiás"

Capítulo 6: Feijão Tropeiro: "Tradição Sertaneja à Mesa"

Capítulo 7: Paçoca de Carne Seca: "Deliciosa Variedade Goiana"

Capítulo 8: Coxinha de Mandioca: "Um Petisco com Sabor Goiano"

Capítulo 9: Biscoito Frito com Café: "Um Ritual Goiano"

Capítulo 10: Doce de Abóbora com Coco: "O Doce que Aquece a Alma"

Bônus: Renda Extra com Marmitas Congeladas: "Dicas para Empreender na Culinária"

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CAPÍTULO 1: GALINHADA COM PEQUI:
"UM BANQUETE SERTANEJO"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 2 horas


Serve: 6 pessoas

Nas cozinhas sertanejas de Goiás, a galinhada com pequi é um convite a um banquete que tem suas raízes
entrelaçadas com as memórias das famílias que, há gerações, reúnem-se em torno deste prato. Mais que
uma receita, é um tributo à riqueza do cerrado, onde cada pedaço é uma celebração da abundância local.
Neste capítulo, exploraremos os segredos desta iguaria que une tradição e sabor, carregando consigo o
espírito acolhedor do interior goiano.

Ingredientes
1 galinha caipira, cortada em pedaços 1/2 xícara de óleo
2 xícaras de arroz 10 pequis inteiros e maduros
1 cebola grande, picada Sal e pimenta a gosto
3 dentes de alho, picados Água fervente
1 tomate maduro, sem pele e picado
1 maço de cheiro-verde, picado

Modo de preparo
1. Em uma panela grande, aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho até dourarem.
2. Adicione a galinha cortada, tempere com sal e pimenta, e doure os pedaços por todos os
lados.
3. Acrescente o tomate e refogue até desmanchar.
4. Adicione os pequis inteiros, misture bem e deixe refogar por mais alguns minutos.
5. Adicione água fervente suficiente para cobrir a galinha e os pequis. Deixe cozinhar em fogo
médio até a carne ficar macia.
6. Retire a galinha, desfie a carne e reserve.
7. Em outra panela, prepare o arroz usando o caldo do cozimento da galinha e dos pequis.
8. Misture o arroz cozido com a galinha desfiada e o cheiro-verde.
9. Sirva quente, garantindo que cada porção contenha pedaços suculentos de galinha, grãos de
arroz perfumados e a explosão de sabor característica do pequi

Dicas Extras
Escolha Ingredientes Frescos: Opte por pequis maduros e uma galinha caipira de qualidade
para garantir o melhor sabor.
Cuidado ao Manipular o Pequi: O pequi possui espinhos em sua polpa, então, ao cortá-lo,
tome cuidado para não se machucar. Utilize luvas ou utensílios apropriados.
Ajuste o Tempero: Sinta-se à vontade para ajustar as quantidades de sal e pimenta de
acordo com seu gosto pessoal. A cozinha é uma expressão artística, e cada prato pode ser
adaptado ao paladar de quem o prepara.
Tradição à Mesa: Sirva a galinhada em uma panela de barro para preservar a tradição e
realçar ainda mais os sabores.

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CAPÍTULO 2: MOQUECA GOIANA:
"UM FESTIVAL DE SABORES DO CERRADO"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora


Serve: 4 pessoas

Entre os sabores intensos do cerrado goiano, a moqueca é um festival de aromas que remonta às tradições
culinárias locais. Inspirada na riqueza dos ingredientes regionais, esta receita é mais que um prato; é um
tributo à diversidade do cerrado, onde cada ingrediente conta uma história de conexão com a terra. Neste
capítulo, desvendaremos os segredos desta moqueca que, em cada colherada, transporta quem a prova
para as paisagens e tradições do coração do Brasil.

Ingredientes
500g de peixe fresco tilápia ou pintado 1 pimentão verde, cortado em tiras
1/2 xícara de suco de limão 1 pimentão vermelho, cortado em tiras
Sal e pimenta a gosto 2 tomates maduros, sem pele e picados
1/4 de xícara de óleo de girassol 1 maço de cheiro-verde, picado
1 cebola média, cortada em rodelas 200ml de leite de coco
3 dentes de alho, picados Coentro fresco para finalizar

Modo de preparo
1. Tempere os filés de peixe com suco de limão, sal e pimenta. Reserve por 15 minutos.
2. Em uma panela grande, aqueça o óleo de girassol. Refogue a cebola e o alho até dourarem.
3. Adicione os pimentões e refogue por mais alguns minutos até que fiquem macios.
4. Acrescente os tomates picados e deixe cozinhar até formar um molho consistente.
5. Coloque os filés de peixe sobre esse molho, garantindo que fiquem bem distribuídos.
6. Despeje o leite de coco sobre o peixe e deixe cozinhar em fogo médio por cerca de 20 a 30
minutos.
7. Ao final do cozimento, adicione o cheiro-verde e coentro fresco para intensificar os aromas.
8. Sirva a moqueca goiana acompanhada de arroz branco, garantindo uma experiência completa.

Dicas Extras
Ajuste os Temperos: Experimente variar os temperos de acordo com seu paladar,
adicionando pimenta dedo-de-moça para um toque mais picante.
Escolha de Peixe: Opte por peixes frescos da região para garantir o sabor autêntico da
moqueca.
Servindo com Farofa: Acompanhe sua moqueca goiana com uma deliciosa farofa de mandioca
para uma combinação perfeita.

A moqueca goiana é um convite a uma jornada sensorial pelo cerrado, uma explosão de sabores
que nos transporta para os encantos dessa terra única. Prepare-se para se apaixonar por cada
garfada!

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CAPÍTULO 3: FRANGO COM GUARIROBA:
"UMA DELÍCIA DO CERRADO"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora e 30 minutos


Serve: 4 pessoas

No coração do cerrado, onde as tradições goianas se misturam às belezas naturais, o frango com guariroba
é mais que um prato; é um tributo à exuberância dessa terra. Emergindo das cozinhas que contam histórias
de raízes profundas, este prato é uma celebração do equilíbrio entre o sabor marcante do frango e a
peculiaridade da guariroba. Neste capítulo, desbravaremos os segredos dessa receita que transcende o
paladar, trazendo consigo a essência autêntica do cerrado e o calor das tradições sertanejas de Goiás.

Ingredientes
1 frango caipira, cortado em pedaços 3 dentes de alho, picados
1 guariroba grande, descascada e 2 tomates maduros, sem pele e picados
cortada em tiras finas 1 maço de cheiro-verde, picado
Suco de 2 limões 1 pimenta dedo-de-moça, sem sementes e
Sal e pimenta a gosto picada (opcional)
1/4 de xícara de óleo de soja Água fervente
1 cebola grande, picada

Modo de preparo
1. Tempere o frango com o suco de limão, sal e pimenta. Reserve por 30 minutos.
2. Em uma panela grande, aqueça o óleo de soja e doure o frango por todos os lados. Retire o
frango e reserve.
3. Na mesma panela, adicione a cebola e o alho, refogando até dourarem.
4. Acrescente os tomates e a pimenta dedo-de-moça (se estiver usando), e deixe cozinhar até
formar um molho consistente.
5. Adicione o frango novamente à panela, acrescente a guariroba e misture bem.
6. Cubra os ingredientes com água fervente até que o frango esteja completamente cozido.
7. Finalize adicionando o cheiro-verde e ajuste os temperos conforme seu gosto.
8. Sirva o frango com guariroba acompanhado de arroz branco, garantindo uma experiência
completa.

Dicas Extras
Escolha da Guariroba: Opte por guarirobas jovens, pois são mais macias e fáceis de preparar.
Variação de Pimenta: Se gosta de um toque mais picante, experimente usar pimenta dedo-
de-moça. Caso contrário, omita.
Tradição à Mesa: Sirva esse prato em uma bela travessa de barro para preservar a tradição
e realçar os sabores do cerrado.

O frango com guariroba é mais que uma refeição, é um elo com as raízes da cozinha goiana. Que
cada pedaço traga consigo a tradição e o sabor autêntico do cerrado!
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CAPÍTULO 4: EMPADÃO GOIANO:
"SABOR QUE ENVOLVE"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 2 horas


Serve: 8 pessoas

Entre as páginas da culinária goiana, o empadão surge como uma narrativa de sabor que envolve os
apreciadores dessa iguaria. Moldado por mãos que conhecem os segredos da tradição, este prato é mais
que uma receita; é um abraço de sabores que transcende gerações. Neste capítulo, desvendaremos os
encantos dessa especialidade que conquistou paladares e se tornou um símbolo da riqueza gastronômica de
Goiás.

Ingredientes Massa Ingredientes do Recheio


4 xícaras de farinha de trigo 500g de carne moída (bovina ou suína)
1 ovo 1 cebola grande, picada
1 xícara de margarina ou manteiga gelada 3 dentes de alho, picados
1 pitada de sal 2 tomates maduros, sem pele e picados
1/2 xícara de água gelada 1/2 xícara de azeitonas verdes picadas
(aproximadamente) 1/2 xícara de cheiro-verde picado
200g de queijo muçarela, ralado
4 ovos cozidos, fatiados
Sal, pimenta-do-reino e temperos a gosto

Modo de preparo
Para a Massa:
1. Em uma tigela, misture a farinha, o ovo, a margarina e o sal até formar uma farofa.
2. Adicione a água gelada aos poucos, amassando até obter uma massa homogênea e que
desgrude das mãos.
3. Divida a massa em duas partes, formando uma bola com cada uma. Cubra com plástico filme
e leve à geladeira por 30 minutos.

Para o Recheio:
1. Em uma panela, refogue a carne moída até dourar. Adicione a cebola e o alho, refogando
até ficarem dourados.
2. Acrescente os tomates, as azeitonas, o cheiro-verde, e tempere a gosto. Cozinhe até
formar um molho consistente.
3. Pré-aqueça o forno a 180°C.
4. Abra uma das partes da massa e forre o fundo de uma forma de aro removível. Faça furos
com um garfo na base.
5. Adicione metade da carne refogada sobre a massa. Distribua metade do queijo muçarela e
dos ovos fatiados.
6. Repita o processo com a segunda parte da massa e o restante dos ingredientes.
7. Feche o empadão com a segunda parte da massa, selando bem as bordas. Pincele com gema
de ovo para dar brilho.
8. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos, ou até que a massa esteja dourada.
9. Sirva o empadão goiano quente, fatiado e aprecie o sabor envolvente dessa iguaria goiana.

Dicas Extras
1. Varie os Recheios: Experimente outras combinações de recheio, como frango com requeijão ou palmito.
2. Massa na Geladeira: Deixar a massa descansar na geladeira antes de usar contribui para uma textura
mais firme.
3. Tradição à Mesa: Sirva o empadão goiano como prato principal em ocasiões especiais, 7
compartilhando o sabor único de Goiás.
CAPÍTULO 5: ARROZ CARRETEIRO:
"TRADIÇÃO NOS CAMPOS DE GOIÁS"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora


Serve: 6 pessoas

Em meio aos vastos campos de Goiás, onde o cerrado se estende até onde os olhos alcançam, o arroz
carreteiro é mais que um prato; é uma tradição que atravessa gerações. Neste capítulo, desvendaremos os
segredos dessa receita que sustentou tropeiros e conquistou paladares, trazendo consigo a autenticidade e
os aromas do coração do Brasil.

Ingredientes
2 xícaras de arroz 1 pimentão verde, picado
500g de carne de sol, dessalgada e 1 colher de sopa de colorau
desfiada 2 colheres de sopa de óleo de soja
1 linguiça calabresa, em rodelas 4 xícaras de água quente
1 cebola média, picada Sal e pimenta a gosto
3 dentes de alho, picados Cheiro-verde picado para finalizar
2 tomates maduros, sem pele e picados

Modo de preparo
1. Em uma panela, aqueça o óleo de soja e refogue a cebola e o alho até dourarem.
2. Adicione a carne de sol desfiada e a linguiça calabresa. Refogue até que fiquem douradas.
3. Acrescente o arroz e o colorau, misturando bem para que o arroz fique envolto nos sabores.
4. Adicione os tomates e o pimentão, mexendo até formar um refogado consistente.
5. Despeje a água quente na panela, tempere com sal e pimenta a gosto, e mexa bem.
6. Cozinhe em fogo baixo até que o arroz esteja completamente cozido e o líquido tenha sido
absorvido.
7. Ao final do cozimento, salpique cheiro-verde picado sobre o arroz carreteiro.
8. Sirva ainda quente, acompanhado de uma boa pimenta para quem gosta de um toque extra de
sabor.

Dicas Extras
Variação de Carnes: Experimente utilizar outros cortes de carne, como carne seca, para dar
um toque diferente ao seu arroz carreteiro.
Toque Pessoal: Adapte as quantidades de pimenta e sal de acordo com o seu paladar,
tornando a receita ainda mais pessoal.
Tradição à Mesa: Sirva o arroz carreteiro em uma bela travessa de barro, mantendo a
tradição e o sabor autêntico da culinária goiana.

Ao saborear o arroz carreteiro, permita-se ser transportado para os campos abertos de Goiás,
onde cada garfada é um mergulho na rica história dessa receita que encanta paladares por
gerações. 8
CAPÍTULO 6: FEIJÃO TROPEIRO:
"TRADIÇÃO SERTANEJA À MESA"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora


Serve: 6 pessoas

No coração do Brasil, onde o sertão se entrelaça com a rica história de Goiás, o feijão tropeiro é um
banquete que ressoa os passos dos tropeiros que desbravaram essas terras. Em cada grão, uma história de
resistência e sabor, trazendo à mesa a tradição sertaneja que ecoa através das eras. Este capítulo
desvendará os segredos desse prato que é mais que uma refeição; é uma homenagem à jornada culinária
do interior goiano.

Ingredientes
2 xícaras de feijão-tropeiro cozido 2 xícaras de farinha de mandioca torrada
200g de bacon em cubos 2 ovos cozidos, picados
1 linguiça calabresa, em rodelas Cheiro-verde picado para finalizar
1 cebola média, picada Sal e pimenta a gosto
3 dentes de alho, picados

Modo de preparo
1. Em uma panela, frite o bacon até que fique dourado e crocante.
2. Adicione a linguiça calabresa e frite até dourar.
3. Acrescente a cebola e o alho, refogando até ficarem dourados.
4. Adicione o feijão-tropeiro cozido à panela, misturando bem.
5. Gradualmente, adicione a farinha de mandioca, mexendo para incorporar todos os
ingredientes.
6. Continue mexendo até que a farinha esteja completamente misturada e o feijão-tropeiro
atinja uma consistência uniforme.
7. Adicione os ovos cozidos picados e misture.
8. Ajuste o sal e a pimenta de acordo com o seu gosto.
9. Finalize com cheiro-verde picado e sirva quente.

Dicas Extras
Toque Defumado: Se desejar um sabor defumado adicional, experimente adicionar um pouco
de páprica defumada durante o cozimento.
Farinha de Mandioca: Escolha uma farinha de mandioca de qualidade para garantir a textura
perfeita.
Tradição à Mesa: Sirva o feijão tropeiro como acompanhamento em suas refeições,
celebrando a tradição sertaneja à mesa.

Ao saborear o feijão tropeiro, permita-se mergulhar na tradição sertaneja à mesa. Cada


colherada é mais que um simples prato; é um convite para um ritual de sabores que conecta você
às raízes da culinária goiana. Que cada pedaço traga consigo a riqueza dessa tradição, enchendo
seu paladar com o autêntico sabor do cerrado!
9
CAPÍTULO 7: PAÇOCA DE CARNE SECA:
"DELICIOSA VARIEDADE GOIANA"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora


Serve: 8 pessoas

Nas cozinhas goianas, a paçoca de carne seca ganha vida com as memórias de uma tradição que se
entrelaça com as raízes do cerrado. De origens humildes, este prato é a celebração da carne seca que, ao
longo do tempo, transformou-se em uma deliciosa paçoca, levando consigo o calor das cozinhas familiares e
o aroma que cativa paladares. Neste capítulo, desvendaremos os segredos desse clássico goiano, uma
história que se desenha em cada pedaço e encanta pela sua autenticidade.

Ingredientes
500g de carne seca, dessalgada e desfiada 2 colheres de sopa de manteiga
2 xícaras de farinha de mandioca torrada 1 xícara de amendoim torrado e moído
1 cebola média, picada Cheiro-verde picado para finalizar
3 dentes de alho, picados Pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo
Dessalga da Carne Seca:
Para dessalgar a carne seca, coloque-a em uma tigela grande e cubra com água fria.
Deixe de molho na geladeira por pelo menos 24 horas, trocando a água algumas vezes
durante esse período.
Após o processo de dessalgue, cozinhe a carne em água fervente até que esteja
completamente macia. Desfie e reserve.

1. Em outra panela, derreta a manteiga e refogue a cebola e o alho até dourarem.


2. Adicione a carne seca desfiada à panela, misturando bem com a cebola e o alho.
3. Acrescente a farinha de mandioca torrada aos poucos, mexendo para incorporar todos os
ingredientes.
4. Continue mexendo até obter uma mistura homogênea e levemente dourada.
5. Adicione o amendoim torrado e moído, misturando para dar textura à paçoca.
6. Ajuste o tempero com pimenta-do-reino a gosto.
7. Finalize com cheiro-verde picado e sirva.

Dicas Extras
Variação de Textura: Se preferir uma paçoca mais úmida, adicione um pouco mais de
manteiga durante o preparo.
Acompanhamento Tradicional: Sirva a paçoca de carne seca com arroz branco e banana-da-
terra para uma experiência goiana autêntica.
Toque Pessoal: Experimente adicionar pedaços de queijo coalho grelhado por cima na hora
de servir.

Ao saborear a paçoca de carne seca, mergulhe na deliciosa variedade goiana. Cada garfada é
uma celebração de sabores que destacam a versatilidade da carne seca na culinária local. Que
cada pedaço dessa paçoca traga consigo a riqueza dessa variedade, enchendo seu paladar com a
autenticidade da cozinha goiana!
10
CAPÍTULO 8: COXINHA DE MANDIOCA:
"UM PETISCO COM SABOR GOIANO"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora e 30 minutos


Serve: 12 unidades

Nas mãos hábeis das cozinheiras goianas, a coxinha de mandioca nasceu como um acolhedor petisco,
tecendo uma história que se desenrola entre as tradições do cerrado e a inovação culinária. Surgida como
um tributo à mandioca, este petisco encanta não apenas pelo seu recheio saboroso, mas também por ser
um elo entre o rústico e o refinado na culinária goiana. Em cada mordida, uma homenagem à riqueza dos
ingredientes locais e à arte de transformá-los em uma experiência irresistível.

Ingredientes
500g de mandioca, cozida e amassada 1 xícara de leite
2 xícaras de frango desfiado, temperado a 2 xícaras de farinha de trigo
gosto 2 ovos batidos
1 cebola média, picada Farinha de rosca para empanar
2 dentes de alho, picados Óleo para fritar
2 colheres de sopa de óleo de soja Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo
Preparo da Mandioca:
Escolha mandiocas frescas e firmes para garantir a melhor textura.
Descasque a mandioca e corte em pedaços uniformes para garantir um cozimento homogêneo.
Cozinhe a mandioca em água com sal até que esteja completamente macia. Para verificar o
ponto, use um garfo; a mandioca deve estar fácil de perfurar.
Ao amassar a mandioca, evite deixar grumos. Se necessário, passe por um espremedor de
batatas para obter uma consistência mais suave.
1. Em uma panela, aqueça o óleo de soja e refogue a cebola e o alho até dourarem.
2. Adicione o frango desfiado à panela, temperando a gosto. Misture bem e reserve.
3. Em outra panela, aqueça o leite até começar a ferver. Adicione a mandioca amassada,
mexendo para incorporar.
4. Acrescente a farinha de trigo aos poucos, mexendo vigorosamente para evitar grumos.
Continue mexendo até obter uma massa consistente.
5. Desligue o fogo e deixe a massa esfriar um pouco.
6. Pegue pequenas porções da massa de mandioca, abra na palma da mão e recheie com o
frango temperado.
7. Modele cada porção em formato de coxinha.
8. Passe cada coxinha pelos ovos batidos e empane na farinha de rosca.
9. Em uma panela, aqueça o óleo para fritar as coxinhas.
10. Frite as coxinhas até que fiquem douradas e crocantes.
11. Retire do óleo, escorra em papel toalha e sirva ainda quente.

Dicas Extras
Variação de Recheio: Experimente outros recheios tradicionais, como carne seca desfiada ou queijo com
goiabada.
Congelamento: As coxinhas podem ser congeladas antes de fritar, facilitando o preparo antecipado.
Toque Pessoal: Adapte o tempero do frango de acordo com o seu paladar, tornando as coxinhas ainda
mais personalizadas. 11
CAPÍTULO 9: BISCOITO FRITO COM CAFÉ:
"UM RITUAL GOIANO"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora


Serve: Quantidade variável, dependendo do tamanho dos biscoitos

Despontando das cozinhas caseiras do interior goiano, o biscoito frito com café é mais que uma iguaria; é
um convite a um ritual que se desenrola entre conversas animadas e aromas acolhedores. Com raízes
fincadas na simplicidade da vida rural, esta receita é um testemunho da tradição goiana de transformar
ingredientes básicos em momentos de puro prazer. Neste capítulo, desvendaremos os segredos desse
petisco que aquece corações e cria laços, revelando a doçura que permeia a vida cotidiana nas terras de
Goiás.
Ingredientes
3 xícaras de polvilho doce 1 colher de chá de sal
1 xícara de queijo meia cura ralado 2 ovos
1 xícara de leite Óleo para fritar
1/2 xícara de óleo

Modo de preparo
1. Em uma panela, aqueça o leite, o óleo e o sal até começar a ferver.
2. Em uma tigela, coloque o polvilho e despeje a mistura aquecida por cima. Misture bem.
3. Adicione o queijo meia cura ralado à mistura e mexa até incorporar.
4. Deixe a massa esfriar um pouco, e então adicione os ovos, um de cada vez, misturando bem
após cada adição.
5. Amasse a massa até que fique homogênea e fácil de moldar.
6. Modele pequenos biscoitos, dando a forma desejada.
7. Em uma panela, aqueça o óleo para fritar os biscoitos.
8. Frite os biscoitos até que fiquem dourados por igual.
9. Retire do óleo, escorra em papel toalha e sirva ainda quente.

Dicas Extras
Acompanhamento Perfeito: Sirva os biscoitos fritos com café fresco para um verdadeiro
ritual goiano.
Toque de Doçura: Se preferir um biscoito ligeiramente mais doce, adicione uma colher de
sopa de açúcar à massa.
Conservação: Armazene os biscoitos em um recipiente hermético para manter a crocância.

Ao saborear esses biscoitos fritos, permita-se mergulhar em um ritual goiano. Cada mordida é
uma celebração da simplicidade e autenticidade dessa receita, transformando o ato de comer em
um verdadeiro momento de prazer.

12
APÍTULO 10: DOCE DE ABÓBORA COM COCO:
"A DOÇURA QUE AQUECE A ALMA"

Tempo de Preparo: Aproximadamente 1 hora e 30 minutos


Serve: Quantidade variável, dependendo do tamanho das porções

Originário das cozinhas afetuosas de Goiás, o doce de abóbora com coco é um testemunho do calor
humano que permeia essas terras. Moldado pela tradição das mãos habilidosas que transformam
ingredientes simples em uma doçura que transcende o paladar, este prato é um abraço em forma de
sabores. Neste capítulo, desvendaremos os segredos desta receita que aquece não apenas a alma, mas
também as lembranças de tardes tranquilas e o sabor inconfundível das tradições de Goiás.

Ingredientes
1 kg de abóbora, cortada em cubos Cravos-da-índia a gosto
2 xícaras de açúcar Canela em pau a gosto
1 xícara de coco ralado

Modo de preparo
1. Em uma panela grande, coloque os cubos de abóbora e adicione água suficiente para cobrir.
2. Cozinhe a abóbora em fogo médio até que fique macia.
3. Escorra a água e amasse a abóbora até obter um purê.
4. Em fogo baixo, adicione o açúcar ao purê de abóbora, mexendo continuamente até que o
açúcar se dissolva.
5. Acrescente o coco ralado à mistura e continue mexendo.
6. Adicione cravos-da-índia e canela em pau a gosto, proporcionando um aroma delicioso ao
doce.
7. Cozinhe em fogo baixo, mexendo ocasionalmente, até que a mistura atinja uma consistência
de doce.
8. Retire os cravos-da-índia e a canela em pau.
9. Deixe o doce esfriar um pouco antes de servir.

Dicas Extras
Conservação: Armazene o doce de abóbora com coco em um recipiente hermético na
geladeira para prolongar a durabilidade.
Toque de Tradição: Sirva o doce em compotas individuais para uma apresentação mais
tradicional.
Acompanhamento Versátil: Experimente servir o doce de abóbora com coco com queijo
fresco ou uma porção de creme de leite.

Ao saborear este doce de abóbora com coco, permita que a doçura aqueça não apenas seu
paladar, mas também sua alma. Cada colherada é um mergulho na tradição goiana, onde os
sabores simples se transformam em momentos de deleite e conforto.

13
BÔNUS:
RENDA EXTRA COM MARMITAS CONGELADAS:
"DICAS PARA EMPREENDER NA CULINÁRIA"

Descubra maneiras práticas de transformar sua paixão pela culinária em uma fonte de renda extra
significativa. Este capítulo bônus oferece insights valiosos sobre como preparar e vender marmitas
congeladas, permitindo que você alcance novos patamares em sua jornada culinária.

Conteúdo:
1. Planejamento Eficiente:
Organize seu cardápio, considerando pratos que possam ser congelados sem perder
qualidade.
Estabeleça um cronograma de preparo que otimize seu tempo na cozinha.
2. Embalagens e Apresentação:
Escolha embalagens práticas e seguras para o congelamento.
Invista na apresentação, criando rótulos informativos e atrativos.
3. Divulgação e Marketing:
Utilize as redes sociais para divulgar seus pratos e atrair clientes.
Crie promoções especiais e parcerias para impulsionar as vendas.
4. Higiene e Qualidade:
Mantenha altos padrões de higiene durante o preparo.
Destaque a qualidade dos ingredientes e o cuidado no processo de congelamento.
5. Entrega e Atendimento ao Cliente:
Estabeleça um sistema eficiente de entrega, garantindo a integridade das
marmitas.
Priorize o atendimento ao cliente, criando uma experiência positiva que fomente
recomendações.

Dicas Extras
Variedade no Cardápio: Explore diferentes tipos de pratos, incluindo opções vegetarianas e
saudáveis, para atender a uma gama diversificada de clientes.
Experimentação e Feedback: Esteja aberto a experimentar novos pratos e receba feedbacks
construtivos para aprimorar continuamente seu negócio.
Valorize sua Arte: Lembre-se de que sua paixão pela culinária é uma arte única. Transmita
essa paixão aos seus clientes, criando uma conexão duradoura.

Ao embarcar nesta jornada de empreendedorismo culinário, você não apenas ampliará suas
habilidades na cozinha, mas também abrirá as portas para uma fonte de renda extra que reflete
sua paixão e talento. Este capítulo bônus é o primeiro passo para começar e ter sucesso nessa
empolgante empreitada culinária.

14
AGRADECIMENTO

Querido leitor,
Ao chegarmos ao final desta jornada culinária, quero expressar minha mais
sincera gratidão por ter compartilhado este percurso delicioso comigo. Meu
nome é Ana Souza, e ao longo destas páginas, mergulhamos juntos nas
tradições, aromas e sabores que fazem da culinária goiana uma experiência
única.
Cada receita compartilhada é mais que uma simples instrução; é um pedaço
do meu coração que dediquei a você, na esperança de que tenha sentido não
apenas o gosto, mas a paixão que envolve cada prato. Cozinhar é uma arte, uma
linguagem que transcende as palavras, e é com alegria que compartilhei um
pouco da minha história através dessas receitas.
A culinária é um laço que nos une, e ao final desta jornada, espero que
você tenha experimentado não apenas novos sabores, mas também a riqueza
cultural e a autenticidade que fazem da cozinha goiana algo tão especial.
Parabéns por se aventurar nesta jornada culinária! Seja você um cozinheiro
experiente ou alguém que está começando a explorar a arte da gastronomia,
saiba que cada passo dado na cozinha é uma celebração do amor pela comida e
pela cultura que nos cerca.
Agradeço por ter dedicado seu tempo a explorar estas receitas, e espero
que elas tragam não apenas satisfação ao seu paladar, mas também momentos
de alegria e conexão com as tradições goianas.
Com carinho,

Ana Souza

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