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Elaboracao Avaliacao Controle Projetos
Elaboracao Avaliacao Controle Projetos
Prezado Aluno,
A Coordenação Pedagógica
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos SUMÁRIO
SUMÁRIO
ABERTURA ................................................................................................................................ 11
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 11
OBJETIVO E CONTEÚDO ....................................................................................................................................................... 11
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................................... 12
PROFESSORES-AUTORES ....................................................................................................................................................... 13
ABERTURA
APRESENTAÇÃO
Na disciplina Elaboração Avaliação e Controle de Projetos, apresentaremos os conceitos
básicos e as técnicas de elaboração, avaliação e controle de projetos mais utilizadas no atual
contexto brasileiro. O objetivo é o de capacitar os alunos do curso para a aplicação fundamentada
dessas técnicas na formulação e na análise de projetos de áreas e de setores diferentes, em vários
níveis de complexidade.
OBJETIVO E CONTEÚDO
A disciplina Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos tem como objetivo a apresentação
das principais técnicas de formulação de projetos. O objetivo é o de capacitar os alunos ao uso e
à aplicação dessas técnicas em projetos de diferentes setores.
Esta disciplina está estruturada em cinco módulos cujo conteúdo reúne os principais passos para
a configuração, a análise e o monitoramento de projetos. Os módulos são interligados e
complementares, seguindo uma ordenação que facilita o entendimento global das técnicas
apresentadas.
Módulo 1 – Identificação
Neste módulo, apresentaremos o modo pelo qual será possível alcançar uma primeira
visão geral da configuração de um projeto. Abordaremos o marco lógico que conforma
o projeto em seus contornos mais amplos e priorizaremos o enfoque a partir de uma
perspectiva sistêmica da inserção do projeto.
Módulo 3 – Rede
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ABERTURA Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Módulo 5 – Monitoramento
Módulo 6 – Encerramento
Neste módulo – além da avaliação deste trabalho –, você encontrará algumas divertidas
opções para testar seus conhecimentos sobre o conteúdo desenvolvido nos módulos
anteriores – caça-palavras, palavras cruzadas, forca e criptograma. Entre neles e bom
trabalho!
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Lívia. Igualdade e meritocracia: a ética do desempenho nas sociedades modernas. Rio
de Janeiro: FGV, 1999.
Este livro demonstra como países – a partir de valores como igualdade, individualismo,
mérito e esforço – optam por diferentes critérios de organização. Segundo a autora, as
responsabilidades do indivíduo, no Japão e nos Estados Unidos, são consideradas em
cada pessoa. No Brasil, as responsabilidades do indivíduo são vistas como resultados de
processos históricos e sociais – e essas diferentes visões teriam implicações diretas
nos custos sociais e individuais de cada país.
BARROS, B. T. & PRATES, M. A. S. O estilo brasileiro de administrar. São Paulo: Atlas, 1996.
Neste livro, os autores descrevem os aspectos que caracterizam o estilo brasileiro de
administrar e apresentam uma interpretação dos componentes históricos que formaram
esta cultura e como ela influencia as ações cotidianas dos gestores brasileiros.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos ABERTURA
BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma abordagem didática. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1991.
O livro está dividido em partes distintas: uma primeira, introdutória, seguida pela
apresentação de cada uma das etapas de um Projeto durante sua separação e,
finalmente, por uma seção teórica que engloba as metodologias de avaliação privada
e econômica.
CARVALHAL, Eugênio do. Ciclo de vida das organizações. Rio de Janeiro: FGV. 1999.
Neste livro, o autor procura mobilizar os verdadeiros líderes de equipes para o
desenvolvimento de um trabalho sistemático que conduza as organizações ao alto
desempenho.
CUKIERMAN, Zigmundo Salomão. O modelo PERT/CPM aplicado a projetos. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark Editora. 1998.
Neste livro, o autor descreve como utilizar processos e técnicas de planejamento,
prevendo e avaliando as repercussões futuras de decisões feitas no presente, tornando
um projeto, de qualquer área, viável.
PROFESSORES-AUTORES
Hermano Roberto Thiry-Cherques é pós-doutorado pela Université
Paris III – Sorbonne Nouvelle, doutor em Ciências – COPPE – UFRJ, mestre
em filosofia – IFCS, – UFRJ, e graduado em administração pela EBAPE/
Fundação Getulio Vargas.Atua como Professor Titular da EBAPE/Fundação
Getulio Vargas, Senior Researcher Universidade de Maryland, College Park
e também como Professor Visitante Université Paris III – Sorbonne
Nouvelle.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
UNIDADE 1 – PROJETO
Objetivo...
O projeto deve ter apenas um objetivo, seja um resultado, um output, uma saída, ou
um produto claramente identificável em termos de custos, prazos e qualidade.
Transitório...
Um projeto tem um ciclo de vida pré-determinado, com início e fim. O ciclo se extingue
quando o objetivo é atingido.
Singularidade...
Complexidade...
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Um projeto está bem elaborado quando é administrável e passível de avaliação, ou seja, quando
estão claramente expostas as atividades, os objetivos, o tempo e os recursos requeridos, bem
como as condições de gestão para que o projeto se complete.
...esclarecer sua inserção no contexto em que terá lugar, isto é, as relações entre o
projeto e a economia, a sociedade e as organizações.
1.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
1.5 EXERCÍCIO
Vimos, nessa unidade, a definição de projetos e as etapas que constituem o ciclo de projeto.
Registro do trabalho
UNIDADE 2 – PROBLEMA
As razões mais comuns estão referidas à demanda dos mercados, às estratégias econômicas, às
necessidades administrativas, ao atendimento aos clientes e ao público, à atualização tecnológica
e ao acatamento de alguma legislação.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Em termos gerais, podemos dizer que modelamos projetos a fim de dar uma resposta
estratégica a um desafio.
Para fazê-lo, devemos focar o projeto no sentido de dar uma resposta apropriada ao que provocou
a necessidade de sua configuração.
Uma vez que elaboramos projetos para tornar claro e preciso o que deve ser feito, um
problema mal identificado provoca dubiedades no projeto, anulando sua razão de ser.
A fórmula um problema, um produto/serviço, um tempo, um projeto nos lembra de que dois ou três
problemas irão gerar dois ou três produtos/serviços e dois ou três projetos.
Ao instituirmos um novo negócio, solicitamos financiamento para uma reforma, para a aquisição
de estoque inicial ou para outra providência, na medida em que nosso capital revela-se insuficiente.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
O problema não é a carência de recursos, mas a circunstância de que nos falta um lugar ou o
material para poder operar o negócio.
Projetos desse tipo são elaborados de trás para frente, isto é, procura-se um problema
que justifique a utilização dos recursos.
Essa prática pode ser moral e tecnicamente justificável, mas implica um esforço
redobrado de modelagem.
Tal fato pode ser verificado na medida em que o projeto, uma vez configurado, torna-
-se objeto de rigoroso exame e avaliação.
Um caso típico de problema fictício deriva do fato de que vemos, frequentemente, o que outros
conseguiram e passamos a desejar o mesmo para nós, para nossa empresa ou para nosso grupo.
Os exemplos mais frequentes de problemas fictícios são encontrados na luta pela obtenção de
equipamentos, principalmente na área de informática...
...motivada pelo desejo de maior conforto, na luta pela aparência de status e obtenção
de serviços especializados.
Um teste prático para evitar essa armadilha é verificar como a ideia do projeto foi lançada, ou seja,
se os termos seria bom que e eu bem que gostaria forem usados, significa que estamos em uma
zona de perigo.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Precisamos nos perguntar se existe um problema real a ser resolvido e se aquilo que estamos
projetando é o melhor caminho para resolvê-lo.
Uma parte significativa dos projetos apresentados aos órgãos de financiamento, sejam eles
públicos ou privados, e mesmo projetos apresentados a órgãos internacionais, não resiste a essa
questão.
Isso acontece porque não existe um problema por trás dos projetos, e sim desejos de
obter máquinas mais modernas ou de dar destino a recursos sem serventia.
O problema deve ser uma questão proposta que exige uma solução... uma
situação negativa ou de carência que o projeto deverá superar.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
§ fornecedores;
§ organização matriz;
§ organizações dependentes.
2.8 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
2.9 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a importância do problema na configuração de um projeto.
Registro do trabalho
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
UNIDADE 3 – PRODUTOS/OBJETIVOS
Sabemos que o projeto é identificado pelo produto ou serviço. Para que as técnicas de configuração
possam ser aplicadas, é fundamental que essa identificação seja clara.
Cada projeto está dirigido à geração de um produto ou de um serviço que visa resolver
um problema específico.
É possível que o produto a ser gerado pelo projeto tenha serviços a ele associados.
Como exemplo, citamos a assistência técnica dada ao adquirente do produto. O mesmo vale para
o serviço quando se fornece o equipamento junto com um determinado serviço.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
Para alguns projetos, a individualização do produto/serviço a ser gerado não apresenta maiores
dificuldades.
A discussão mesmo sobre o problema que o projeto visa resolver pode indicar
imediatamente o produto/serviço a ser gerado.
Há casos em que é necessária uma discussão mais aprofundada para que possamos identificar o
produto/serviço mais relevante ou cuja obtenção seja mais factível.
O objetivo do projeto é, muitas vezes, bem distinto do produto/serviço, mas, outras vezes, se
confunde com ele.
A finalidade última da reestruturação, ou seja, seu propósito, poderá ser a diminuição de custos da
organização.
Todo projeto encerra uma lógica, uma articulação interna que está presa ao produto/
serviço.
Podemos nos iludir quanto a objetivos e finalidades, mas não podemos ter um produto/serviço
difuso ou mal compreendido.
Se não tivermos essa clareza, teremos prazos, atividades e custos na raiz de projetos
absurdos.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Temos um truque útil para verificarmos se o produto/serviço está bem definido. Basta verificarmos
se o produto/serviço pode ser expresso no pretérito, ou seja, se o produto/serviço expressa
alguma coisa concluída.
Como, por exemplo, poderíamos precisar um produto para uma pesquisa que ainda não iniciamos?
Como definir o produto de uma pesquisa que visa descobrir um remédio se não sabemos se o
remédio existe?
Como definir o produto de uma escavação arqueológica se podemos não ter mais do que montes
de terra deslocados inutilmente?
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
O que não podemos ter é um projeto sem problema e uma configuração que não indique prazos
e custos.
A finalidade...
Trata-se dos objetivos maiores do projeto, ou seja, do que será beneficiado ou
modificado, caso o objetivo do projeto seja atingido. Há convenções que
definem a finalidade como propósito e outras que a definem como objetivo
maior ou objetivo amplo.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
O objetivo...
Trata-se daquilo que será alcançado quando o projeto estier concluído. Há
convenções que definem o objetivo como propósito e outras que o definem
como finalidade específica ou mesmo como objetivo geral.
As metas...
Trata-se dos objetivos intermediários quantificáveis. Há convenções que definem
as metas como os objetivos intermediários ou subobjetivos.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
3.8 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.9 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, que a etapa da configuração dos projetos tem como foco a definição dos
produtos/serviços a serem gerados bem como do objetivo do projeto.
Registro do trabalho
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
UNIDADE 4 – DEMANDA
4.2.1 ANTECEDENTES
A questão dos antecedentes diz respeito a relatar o histórico de geração e consumo do produto/
serviço, relacionando-o com a localização e com a época do projeto.
Sempre que possível, os antecedentes devem ser apresentados sob a forma de séries
estatísticas de origem e de consumo.
A classificação dos bens está referida, primeiramente, à forma – mais ou menos direta
– em que a demanda se manifesta.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
Adquirimos alguns bens – como os alimentos – para satisfazer necessidades diretas. Outros bens
– como um forno – são adquiridos para nos permitir a produção de outros bens.
Isso significa que existem bens que são demandados diretamente e outros que são demandados
indiretamente, ou seja, bens cuja procura é derivada da procura pelos primeiros.
A demanda por esses tipos de bens obedece a condicionantes diferentes. Por exemplo,
a demanda por residências gera uma demanda derivada por cimento.
No entanto, pode ocorrer que a demanda por residências decline e que o mesmo não ocorra com
a demanda por cimento, o qual não serve só a um único propósito e pode estar sendo procurado
para a construção de barragens.
Alguns bens, a exemplo de alimentos, são de consumo imediato. Outros bens são de
consumo mais durável, como um forno ou uma máquina.
Bens de consumo...
Bens de consumo corrente – consumidos imediatamente, como alimentos e serviços
médicos.
Bens de capital – servem para produzir outros bens, como equipamentos e edificações.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
4.2.3 FATORES
A procura por bens de consumo corrente é determinada pelas aspirações e necessidades dos
consumidores, de forma que os fatores considerados no estudo da demanda devem compreender...
Bens intermediários...
Consumo aparente do bem.
Consumidores potenciais.
Bens de capital...
Estoques existentes.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
Consumidores potenciais.
Por exemplo, a demanda por produtos industriais exportáveis são objetos de estudos
governamentais acurados e de fácil obtenção.
Dados sobre consumo aparente podem ser obtidos junto a instituições financiadoras, agências
governamentais ou órgãos setoriais e regionais.
Essa é uma parte importante de configuração dos projetos e de seus custos, de forma que, para
empreendimentos de grande envergadura...
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
...procura pelos bens de consumo final em cuja produção são utilizados os bens
a serem gerados pelo projeto.
É necessário estabelecer o perfil dos clientes e usuários potenciais para o produto/serviço a ser
gerado pelo projeto.
Área...
Delimitar a área geográfica a ser atendida pelo projeto, sendo tal delimitação essencial
para as configurações de tamanho e localização do projeto.
Demanda insatisfeita...
Identificar se a demanda total conhecida ou estimada estará sendo atendida quando o
projeto estiver concluído.
Nova demanda...
Indicar se o produto/serviço gerado pelo projeto é novo e por que poderia ser absorvido.
Deslocamento...
Verificar se o produto/serviço do projeto substitui bens e serviços, oferecendo melhor
qualidade, preço e tecnologia apropriada. Precisamos verificar, portanto, se tem
capacidade de deslocar os atuais geradores/fornecedores.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
A que preços e condições o produto/serviço poderá ser absorvido pelo mercado ou pelo
contratante do projeto?
Devemos acrescentar à demandada provável – o que poderá ser absorvido em um dado tempo
e a um dado preço – a projeção da demanda, isto é, a determinação de quanto será a demanda
quando o produto/serviço estiver disponibilizado.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
...a projeção com base na taxa média aritmética da evolução dos valores
encontrados no passado...
4.8 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
4.9 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, que o estudo de demanda do projeto está focado na determinação do
volume de bens e serviços passíveis de absorção por clientes e usuários.
Registro do trabalho
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
5.1 FILME
Para refletir um pouco mais sobre questões relacionadas ao conteúdo deste módulo, assista a
uma cena do filme Numb3rs no CD que acompanha a apostila.
UNIDADE 6 – ATIVIDADES
6.1 AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo.
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MÓDULO 1 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
GABARITOS
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 1
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
APRESENTAÇÃO
Neste módulo, apresentaremos o modo pelo qual será possível alcançar uma primeira visão geral
da configuração de um projeto. Abordaremos o marco lógico que conforma o projeto em seus
contornos mais amplos e priorizaremos o enfoque a partir de uma perspectiva sistêmica da
inserção do projeto.
Se for necessário, deveremos voltar sobre os passos iniciais, pois essa é uma norma em configuração
de projetos.
A Matriz de Estrutura Lógica tem recebido várias denominações – Matriz Lógica do Projeto, Matriz
de Regulação, Resumo Lógico do Projeto...
Qualquer que seja a linha de trabalho, a Matriz é utilizada como instrumento central de
configuração, e sua utilização se tornou mandatária na configuração de projetos.
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
A Matriz deve ser reformulada sempre que for necessário, e o único método seguro para seu
preenchimento é o de aproximações sucessivas, iniciando sempre da esquerda para a direita e de
cima para baixo.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
1.5 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
1.6 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a função da Matriz de Estrutura Lógica no contexto de elaboração de
projetos.
Registro do trabalho
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
UNIDADE 2 – DESCRIÇÃO
2.1 FINALIDADE
A primeira descrição feita no preenchimento da Matriz refere-se à finalidade do projeto.
Sempre que possível, procuramos relacioná-la a uma política vigente e a uma situação
de consenso.
Em uma empresa, a finalidade deve estar ligada a uma estratégia ou a um plano estratégico.
No setor público, a finalidade deve estar ligada a uma política ou a políticas de governo.
Por exemplo, a finalidade de um projeto pode ser descrita como contribuir para a preservação do
patrimônio etnográfico da determinada cultura...
O que devemos evitar sempre é descrever finalidades vagas, como contribuir de modo estratégico
para a missão da empresa ou permitir uma melhor estruturação de determinado setor ou contribuir
para a melhoria da saúde.
2.3 METAS
Metas são produtos intermediários que, combinados, devem ser suficientes para que o
objetivo/produto do projeto seja alcançado. Além disso, constituirão os indicadores de
progresso e de consecução do projeto e, por isso, devem ser mensuráveis.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
2.4 RECURSOS
Embora a Matriz reflita apenas uma visão genérica dos recursos a serem alocados no projeto, ela
é preparatória para a pormenorização das atividades.
Isso quer dizer que, apesar de não ser preciso especificar cada recurso nessa etapa, quanto maior
for o rigor do preenchimento, mais fácil ficarão as tarefas de detalhamento de atividades e de
preparação do orçamento.
2.5 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
2.6 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, as etapas de preenchimento da Matriz de Estrutura Lógica no sentido
vertical.
Registro do trabalho
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
3.1 INDICADORES
Os indicadores devem constituir prova de que a finalidade, o objetivo e as metas foram alcançados.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
§ verificável objetivamente;
§ imputável, diretamente, ao projeto;
§ diferençável dos indicadores dos demais níveis.
Tal fato ocorre porque, em muitos setores, grande parte do cumprimento das promessas contidas
nas finalidades, nos objetivos e nas metas não são passíveis de verificação.
Explica-se que...
...de outro lado, os meios de verificação encerram custos que devem ser previstos no
projeto, mas nem sempre são, como no caso da repercussão em órgãos de imprensa,
cuja verificação, a cargo de empresas especializadas, costuma ser bem dispendiosa.
3.5 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.6 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, as etapas de preenchimento da Matriz de Estrutura Lógica no sentido
horizontal.
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Registro do trabalho
UNIDADE 4 – PRESSUPOSTOS
Os pressupostos devem ser sempre expressos em termos positivos como, por exemplo...
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
O grau de probabilidade – estimativa – de que o fato ocorra deve fazer parte da descrição dos
pressupostos.
A primeira...
A segunda...
As restrições são fatores que limitarão as opções do projeto como, por exemplo, um
orçamento pré-definido, cláusulas contratuais, legislação...
As premissas são fatores quando sua ocorrência é considerada necessária para fins do projeto
como, por exemplo, a disponibilidade de um determinado recurso, uma autorização de instalação,
outputs de outros projetos.
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
4.5 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
4.6 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a importância da definição dos pressupostos para que o projeto seja bem-
-sucedido.
Registro do trabalho
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
Mesmo na atualidade, muitas pessoas pensam em gerenciamento de projetos como uma série
de gráficos, tabelas e procedimentos implementados por meio de um pacote de software...
O gerenciamento de projetos inclui uma série de princípios cujo objetivo é fornecer uma
abordagem estruturada para a tomada das decisões diárias que mantêm um negócio em
andamento, mesmo que seja um pequeno negócio ou um laboratório.
De acordo com a teoria de gerenciamento de projetos, um projeto é uma atividade com três
características...
§ possui datas de início e término;
§ apresenta resultados específicos;
§ apresenta orçamentos de recursos definidos.
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Embora um projeto possa ter uma data fixa para começar, a data de término não costuma ser
especificada.
Em primeiro lugar, precisamos perceber que essas dificuldades não se restringem à ciência. Aliás,
existe algum grau de ambiguidade em todos os projetos.
No entanto, tanto nos projetos científicos quanto em outros, há vantagens em tentar eliminar
essa ambiguidade tanto quanto possível.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
5.5.1 PLANEJAMENTO
Os principais aspectos do planejamento são...
§ resultados desejados;
§ atividades necessárias à realização do projeto;
§ riscos significativos do projeto e como serão administrados;
§ datas em que cada atividade do projeto começará e terminará;
§ orçamentos para todos os recursos necessários ao projeto, incluindo o capital;
§ interessados – quem será afetado pelos resultados do projeto, quem dará o apoio
necessário e quem tem interesse nos resultados do projeto.
5.5.2 ORGANIZAÇÃO
A organização diz respeito à definição de papéis e responsabilidades para a equipe do projeto.
5.5.3 CONTROLE
O controle do desempenho do trabalho do projeto diz respeito a...
§ organizar, concentrar e motivar, continuamente, a equipe do projeto;
§ manter todos informados das realizações, das questões e das mudanças do projeto;
§ analisar e mudar os planos quando o acompanhamento indicar essa necessidade;
§ acompanhar e comparar o trabalho e os resultados do projeto com o plano inicial;
§ acompanhar e administrar, continuamente, o risco do projeto em desenvolvimento.
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MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
As maiores chances de sucesso são obtidas quando as informações são usadas para integrar,
direcionar e motivar a equipe, bem como quando essas pessoas usam tais informações para
direcionar seu trabalho.
...as pessoas são responsáveis por projetos de sucesso, e não os números e os gráficos...
...o gerenciamento de projetos é uma maneira de pensar e agir, e não apenas uma
forma de analisar e apresentar dados...
...ao mesmo tempo em que devemos nos certificar de que ele está satisfeito e com
liberdade de trabalho.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
Quanto menos certeza tivermos de que o plano funcionará, mais atentamente deveremos
monitorar o desempenho para identificar, o mais rápido possível, os desvios do plano.
Se uma abordagem planejada não funciona, deveremos fazer escolhas sobre como modificar os
planos e redirecionar o trabalho.
5.9 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
5.10 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a importância do gerenciamento de projetos.
Registro do trabalho
53
MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
6.1 FILME
Para refletir um pouco mais sobre questões relacionadas ao conteúdo deste módulo, assista a
uma cena do filme Quem matou o carro elétrico? no CD que acompanha a apostila.
UNIDADE 7 – ATIVIDADES
7.1 AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 2
GABARITOS
55
MÓDULO 2 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
MÓDULO 3 – REDE
Neste módulo, apresentaremos os passos técnicos para a construção de uma rede de atividades
que, seguindo uma sequência lógica, fundamente os passos para a consecução do produto do
projeto.
...divisão das fases que compõem o projeto. Essa divisão representa a sequência
lógica do projeto. Para determiná-la, devemos avaliar as dimensões de cada
etapa e, principalmente, o critério de separação entre as fases.
...o cálculo do uso ótimo do tempo, que pode ser bastante complexo em uma
rede de precedências, e as implicações que esse cálculo acarreta.
57
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
1.3 ATIVIDADES
A atividade é a unidade básica do projeto.
Na literatura técnica sobre projetos, o termo atividade aparece, algumas vezes, como uma divisão
de tarefas, ou seja, a unidade principal é denominada tarefa e a secundária, atividade.
No entanto, o termo tarefa costuma aparecer como divisão ou componente da atividade, sendo
o termo atividade a unidade básica do projeto.
Nessa etapa, queremos chegar a uma listagem de todas as ações a serem desenvolvidas em cada
uma das fases ou dos subprojetos.
O uso de técnicas de conclave, como o brainstorming, pode ser útil. É recomendável tentar dispor
as atividades na ordem em que devem acontecer. Em etapas posteriores, corrigiremos e
reordenaremos a listagem.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
A descrição não precisa, necessariamente, ser exaustiva, mas deve ser compreensível.
Em outras palavras, deve ficar claro ao leitor o que será realizado em cada
atividade e como será feito.
Detalhes técnicos podem ser omitidos, mas devemos deixar claro se serão requeridos recursos
especializados para a realização da atividade, sobretudo recursos humanos.
Contudo, devemos assinalar a necessidade de uma grua e que será necessário o concurso de um
engenheiro mecânico e de um operário especializado.
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MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
a + 4m + b
Tp =
6
Onde...
Notemos que m não é uma média entre a e b, mas a média das estimativas.
Atividades que envolvem trabalho em equipe ou que dependem de fornecimentos tendem a ser
estimadas com maior folga, enquanto as que envolvem uso intensivo de equipamento ou que
são realizadas por uma só pessoa tendem a ser estimadas de forma mais otimista no que se refere
à duração.
Para projetos de envergadura maior, que excedam quinze atividades, são imprescindíveis a
visualização da sequência para a economia interna do projeto, a elaboração de cronograma e o
cálculo orçamentário.
Para projetos com trinta ou mais atividades ou para projetos em ambiente organizacional
digitalizado, é recomendável a utilização de softwares especializados.
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Por essa razão, os passos necessários à montagem de uma rede básica são
obrigatórios para projetos de qualquer tipo.
As técnicas de redes resultam do esforço para tornar eficazes os sistemas de ferrovias no final do
século XIX.
A redução da duração do projeto é feita mediante o cálculo dos tempos – a duração das
atividades –, considerando-se as superposições – atividades simultâneas – e o melhor
aproveitamento dos recursos.
1.10 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
1.11 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, que o passo mais importante para o detalhamento do projeto é a definição
das atividades.
Registro do trabalho
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MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
...atividade crítica – uma atividade que não tenha folga e que, sofrendo um atraso,
compromete todo o projeto...
...data mais cedo – é a data para dar início a uma atividade, sem que seja alterada sua
relação de dependência...
...data mais tarde – é a data para dar início a uma atividade sem que se altere a data final
do projeto...
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Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
...evento – início ou conclusão de uma tarefa. O evento inicial e o evento final marcam,
respectivamente, o início e o término do projeto...
...folga dependente – é a margem de que se dispõe, a partir da data mais tarde de uma
atividade, para que ela seja executada sem alterar a data mais tarde da atividade
seguinte...
...folga livre – é o atraso máximo de uma atividade sem alterar a data de início das
atividades seguintes...
...marcos – milestones – são pontos da rede que indicam ocorrências, como o momento
em que o projeto chega à metade ou quando se apresenta um relatório. Podem ser
entendidos como atividades de tempo igual a zero.
63
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
A quase totalidade dos programas dedicados a projetos limita-se ao desenho de redes e, a partir
daí, à computação dos recursos necessários ao projeto.
Os softwares são de uso múltiplo, servem tanto para configurar como para administrar
e monitorar o projeto.
Precisamos saber que, por razões comerciais, os softwares oferecem uma quantidade
imensa de recursos que, às vezes, têm pouca utilidade.
Devemos evitar o encantamento por esses recursos que, em geral, ocasionam perda de tempo e
tendem a complicar, desnecessariamente, a configuração do projeto.
2.5 RECOMENDAÇÕES
Para um melhor aproveitamento do software, algumas recomendações prévias são essenciais...
...é preciso ter conhecimento das técnicas de modelagem de projetos para uma
adequada utilização de softwares. Caso não dominemos essas técnicas, nem tenhamos
experiências anteriores na configuração de projetos, teremos pela frente maiores
64
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
...a configuração de projetos é uma prática de ajustes sucessivos. Como tal, pode e
deve ser revista sistematicamente. É recomendável que, a cada alteração promovida,
inserção de dados e instruções, salvemos uma nova versão do projeto. Tal atitude
permite a visualização de toda a evolução da configuração do projeto, além de
economizar tempo e evitar o retrabalho...
Na modelagem de projetos, o foco das atenções deve ser o equilíbrio dessas variáveis – duração,
trabalho e recursos – que, combinadas, formam a base de análise de cada atividade e influem no
conjunto de atividades que compõem o projeto, a cada alteração individual.
65
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Além das variáveis que já conhecemos, o software faz interagir as que atuam diretamente sobre
o conjunto de atividades que formam o projeto.
Na planilha, há também lacunas específicas para a inserção da quantidade total de recursos a ser
disponibilizado para o projeto e o custo de cada recurso.
66
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Os softwares enfatizam a gestão de projetos e, por essa razão, apresentam uma série de
mecanismos que possibilitam a gestão de multiprojetos para os quais estão especificamente
destinados.
É preciso definir, com a maior precisão possível, qual tarefa deve ser concluída em cada
atividade.
Para facilitar os passos seguintes, é importante que as atividades sejam inseridas na sequência
lógica do projeto, com a especificação das atividades predecessoras.
É desejável que a atividade possa ser descrita em detalhes, de maneira a termos uma
correta percepção da tarefa, sem interpretações duvidosas.
Devemos ter em mente uma estimativa da duração ideal da tarefa e a quantidade de recursos a
serem disponibilizados em cada uma das atividades do projeto.
Esse ponto é muito importante para que não haja maiores dificuldades
adiante.
67
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
O estabelecimento de uma sequência lógica das atividades do projeto é fundamental e deve ser
feito com o máximo de cuidado. As atividades devem ser relacionadas umas às outras,
identificando-se as predecessoras.
Desse modo, o mecanismo de ajuste funciona alterando somente as duas variáveis restantes,
proporcionalmente.
Unidades fixas...
Utilizadas como padrão do software. Não se alteram as quantidades de recursos alocados
no caso de alteração da duração ou do trabalho da atividade...
Trabalho fixo...
As quantidades de horas de trabalho da atividade não são alteradas no caso de alteração
da duração ou da quantidade de recursos da atividade...
Duração fixa...
A duração da atividade permanece sempre inalterada – útil para o caso de reuniões de
acompanhamento e avaliação...
68
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
2.14 CRONOGRAMA
Normalmente, a duração do projeto é calculada considerando-se uma data zero de início das
atividades e, posteriormente, estabelecida uma data real para a data de início.
Como assinalamos no passo anterior, projetos pequenos, com poucas fases e atividades, podem
prescindir do cálculo de redes para sua configuração.
Listagem...
Listar as atividades do projeto a partir do diagrama...
Predecessores...
Ordenar as atividades na ordem prevista para sua realização. Na terminologia adotada
para a sequência, toda atividade, com exceção da atividade que dá inicio ao projeto,
tem uma ou mais atividades que lhe precedem. Da mesma forma, toda atividade,
exceto a última atividade do projeto, é predecessora de uma ou mais atividades...
Delinear gráfico...
Assinalar no gráfico, sob a forma de barras horizontais, a duração de cada atividade...
Assinalar com um asterisco ou outro sinal diferencial, as atividades sem duração, como
a celebração de contratos e a apresentação de relatórios.
2.16 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
2.17 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, os programas dedicados à configuração de um projeto – rede, cronograma,
relatórios de recursos e de custos.
69
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Registro do trabalho
Por esse motivo, devemos ter em conta os aspectos psicológicos individuais e os relativos ao
trabalho em grupo na planificação dos recursos humanos que trabalharão no projeto, além das
operações comuns aos demais recursos.
70
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
3.1.1 IDENTIFICAÇÃO
A identificação se refere à tarefa de listar cada uma das pessoas necessárias à execução de cada
atividade, assinalando a atividade em que deverá trabalhar e o número de horas, dias, ou outra
unidade de periodização utilizada na rede e no cronograma.
Cada pessoa, mesmo profissionais que desempenharão funções idênticas, deve ser
nomeada individualmente, com exceção das pessoas que trabalharão sempre em
grupo, como no caso de grupos-tarefa.
3.1.2 QUANTIDADE
3.1.3 ALOCAÇÃO
Recursos humanos essenciais para o projeto ou de custo muito elevado podem levar à
recomendação de alterações substanciais na configuração do projeto.
71
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
3.1.5 CLASSIFICAÇÃO
A classificação diz respeito a separar os grupos de recursos humanos a serem alocados no projeto
de acordo com as relações de trabalho correspondentes.
...mão de obra direta – cujo trabalho efetivamente será aplicado como tarefa
necessária à finalização de uma ou mais atividades...
3.1.6 ESPECIFICAÇÃO
A especificação diz respeito a detalhar, por atividade, a contribuição e o desempenho esperado
das pessoas que trabalharão no projeto.
72
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Para que o recrutamento do pessoal possa ser realizado com eficiência, devem constar as seguintes
informações no projeto...
§ disponibilidade;
§ tipo de formação;
§ experiência prévia requerida;
§ tipo de colaboração esperada;
§ remuneração, tanto no que se refere ao montante como à modalidade.
3.3 CHECKLIST
A primeira etapa do delineamento é a descrição completa das tarefas, relacionando-as com o
conteúdo do trabalho, isto é, relacionar a análise de tarefas com o trabalho que é feito e com
quem faz o trabalho.
Análise de tarefas...
§ duração da tarefa;
§ equipamentos requeridos;
§ frequência de realização;
§ informações requeridas;
§ local de realização;
73
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Análise do trabalho...
§ formação requerida;
§ habilidades requeridas;
§ indicador de performance;
§ informações sobre antecedentes;
§ monitoração requerida;
§ nível de responsabilidade;
§ responsabilidade por qualidade;
§ treinamento requerido.
3.4 RECRUTAMENTO
Lembremos que essa prática enfraquece ou anula a coerência interna do projeto, pois leva os
indicadores de risco às alturas, na medida em que os instrumentos de análise e avaliação de risco
são aplicados cada vez com mais rigor.
3.5 CONTRATAÇÃO
Idealmente, os contratos para trabalho em projetos estão incluídos nas diversas
modalidades de contratos de trabalho temporário.
Devemos dar atenção especial, no que se refere à parte contratada, à especificação de tarefas e
de resultados esperados.
Esses contratos, ainda que possam ser o que os advogados chamam de instrumentos jurídicos
perfeitos, não atendem às especificidades do trabalho algumas vezes.
Por exemplo, é comum que, em projetos, haja contratação de pessoas que trabalharão
em fases diferentes e em atividades não sequenciais.
74
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
...à cultura técnica em que o projeto está inserido. Para grande parte dessas culturas, as
recompensas e as punições pecuniárias não são as mais importantes. Formas de
reconhecimento, como o credenciamento/descredenciamento em relação a trabalhos
futuros, os esquemas de incentivos e os esquemas de prêmios devem ser consideradas.
3.7 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.8 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, que a gestão dos recursos humanos, em um projeto, é particularmente
delicada.
75
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Registro do trabalho
76
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Isso se dá porque, de um lado, há uma vida útil limitada a priori – os custos de obtenção de
insumos e recursos podem ser reduzidos por aquisições em lotes, por exemplo...
Cada um dos bens a ser utilizado – instalações, informações, equipamentos, materiais – deve ser
especificado.
Como no caso dos recursos humanos, a descrição das atividades é a fonte básica de obtenção
dessas informações.
77
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Para cada bem, devemos assinalar o número de horas ou dias de utilização. Cada bem
deve ser descrito de maneira individual.
4.2.3 SEQUENCIAÇÃO
Tal como com relação aos recursos humanos, os softwares dedicados a projetos realizam os
cálculos de alocação e de alteração da rede, bem como fornecem histogramas de distribuição da
utilização dos recursos.
4.2.4 DISPÊNDIO
Os preços podem ser obtidos mediante a consulta a tabelas, a solicitação de propostas, a tomada
aberta de preços...
4.2.6 LEASING
Para certos tipos de projetos, sobretudo aqueles nos quais são usados
equipamentos dispendiosos, utiliza-se um sistema de arrendamento, conhecido
como leasing.
78
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Esses pagamentos são estruturados pelo dono do bem ou equipamento, de forma a cobrir os
custos financeiros, os de aquisição e uma margem de lucro.
O sistema de leasing pode ser recomendável quando a renda a ser paga é próxima a de um
aluguel ou quando o bem ou serviço é caro em relação ao orçamento do projeto e há vantagens
em termos de taxação e impostos.
4.2.7 FORNECEDORES
Tratar de fornecedores nos remete ao ato de indicar a origem provável dos recursos a
serem utilizados durante o projeto.
Uma parte significativa desses bens pode ser fornecida diretamente pela organização a qual se
filia o projeto.
Contudo, mesmo nesses casos, a origem e a disponibilidade dos bens devem ser
assinaladas.
4.2.8 RECUPERAÇÃO
A recuperação relaciona-se ao ato de estimar a depreciação e o valor venal dos bens adquiridos
para o projeto.
4.2.9 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade diz respeito a indicar os responsáveis pela assinatura e pelo acompanhamento
dos contratos referentes aos bens tangíveis.
79
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Uma atenção especial deve ser dada às condições legais dos fornecedores e às
subcontratações.
4.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
4.5 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a complexidade da gestão de ativos tangíveis e intangíveis.
80
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Registro do trabalho
UNIDADE 5 – ORÇAMENTO
81
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Contudo, para projetos menores, o uso de softwares pode ser antieconômico. Por isso, as etapas
a serem analisadas consideram as duas possibilidades – elaboração do orçamento com e sem
auxílio de softwares.
5.2 PRÉ-ORÇAMENTO
As informações iniciais são fundamentais para uma elaboração coerente.
5.3 ESTIMATIVA
A estimativa de custos e de receitas do projeto costuma fazer com que alguns aspectos importantes
que tenham passado despercebidos sejam mais bem compreendidos.
5.4 RIGOR
Ao configurarmos o projeto, é essencial que tenhamos em mente a importância da obtenção de
informações acuradas para a elaboração do orçamento.
É uma crença comum que o rigor na elaboração do orçamento limita a criatividade na administração
e restringe a tomada de decisões que poderiam afetar, positivamente, a qualidade do projeto.
Nesse caso, o equívoco é duplo – o efeito é tomado pela causa, e o ofício da administração de
projetos é desconhecido.
82
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Ocorre que aquilo que se chama projeto costuma ser uma proposta de aventura e, nesse contexto,
uma peça técnica de planificação, como o orçamento, torna-se algo dispensável.
5.5 ENVOLVIMENTO
Quanto maior a participação, o esforço e o tempo despendido por toda a equipe encarregada da
configuração na elaboração do orçamento, menores os riscos de perdas e gastos desnecessários.
5.6 PRAZOS
Há uma relação direta entre a duração do projeto e os custos.
5.7 FONTES
Embora seja comum utilizar dados orçamentários de projetos similares já executados na
configuração de novos projetos com o objetivo de obter informações para a elaboração de um
novo orçamento, é importante evitar distorções e apropriações indevidas.
Sabemos que uma parcela significativa dos projetos é tão singular que não admite ser
tomado como referência na elaboração do orçamento.
5.8 ACESSIBILIDADE
83
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Precisamos ter em mente que o orçamento, na maior parte dos casos, será o mais importante
instrumento de comunicação na negociação do projeto...
Consulte orçamentos de outros projetos, o plano de contas das organizações com as quais o
projeto se relaciona e as sugestões e exigências de financiadores/patrocinadores.
Devemos nos assegurar de que o nível de detalhamento é suficiente para atender aos requisitos
dessas instituições, mas não tente encaixar o orçamento, pois isso será feito em outro momento.
Todo projeto tem uma lógica de custos própria. Tentativas de ajustamento forçado
geram imprecisão e falta de rigor.
Se estivermos utilizando um software, devemos nos informar sobre quais são os procedimentos
básicos, como o software atribui os custos de acordo com o recurso a ser utilizado e qual o critério
de rateio dos custos.
84
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
Para alguns setores, como o da construção civil, os itens orçamentários de custos são padronizados
e fornecidos por publicações periódicas especializadas, mas, para outros...
Ao mesmo tempo, há projetos cujo orçamento não precisa ser mais do que a listagem e o
somatório simples dos custos das atividades e das estimativas de receitas, mas, para outros...
85
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
86
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
5.13 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
5.14 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a importância de conceber o orçamento de forma acessível, com um nível
de detalhamento proporcional ao escopo e à complexidade do projeto.
Registro do trabalho
87
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Se estivermos utilizando software, certifiquemo-nos de que as tarefas a serem realizadas por cada
recurso estão detalhadas e homogeneizadas, bem como distribuídas corretamente nas atividades
do projeto.
Uma das mais frequentes causas de equívocos na alocação de custos está relacionada às
imprecisões quanto à tarefa a ser executada.
88
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
89
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Para alguns tipos de projetos, mais intensivos em mão de obra ou de alta tecnologia, será
conveniente indicar custos semifixos – caso do pessoal envolvido com apoio à produção, como
comercialização e vendas.
6.6 MATÉRIAS-PRIMAS
Sabemos que é preciso lançar os custos dos materiais básicos do projeto, estando eles em estado
bruto ou semiacabado...
6.7 AGREGAÇÃO
6.8 CONVERSÃO
Devemos converter, se necessário, o orçamento para os padrões requeridos por outras
instituições.
90
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
6.9 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
6.10 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, como é feita a alocação de custos de um projeto.
Registro do trabalho
91
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
7.1 FILME
Para refletir um pouco mais sobre questões relacionadas ao conteúdo deste módulo, assista a
uma cena do filme JK no CD que acompanha a apostila.
UNIDADE 8 – ATIVIDADES
8.1 AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo.
92
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 3
GABARITOS
93
MÓDULO 3 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
94
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
APRESENTAÇÃO
Neste módulo apresentaremos o marketing e a negociação do projeto. O módulo pretende
evidenciar os mecanismos e as ações necessárias à sustentação de uma argumentação coerente
e de uma apresentação que valorize a ideia que motiva a elaboração do projeto.
O projeto não tem existência isolada. Ele se relaciona a outras estruturas e atividades, além de
integrar e ser parte do ambiente que o rodeia.
A ideia norteadora veio da Teoria Geral dos Sistemas, por meio da qual visualizamos as
propriedades dos elementos que formam sistemas.
Uma série de propriedades pode ser derivada das premissas teóricas que
estamos estudando.
Os elementos que compõem um sistema podem ser diferentes, bem como os órgãos de um
corpo – com funções e estrutura diferenciadas – são elementos de um sistema.
95
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Desse modo, os órgãos são funcionais dentro do sistema como um todo. Outras propriedades
relacionam-se a sistemas complementares, isto é, ao fato de que sistemas podem integrar múltiplos
macrossistemas.
Além disso, consideramos que o projeto conforma um tipo especial de sistema, que é...
§ aberto a variadas influências e riscos;
§ autogerido e autocorrigível – tecnicamente, um sistema cibernético;
§ integrante de sistemas maiores – macrossistemas, como uma organização.
Podemos seguir os dois caminhos ao mesmo tempo. Contudo, como as forças ambientais
condicionarão o projeto, o mais conveniente é iniciar sua análise.
Não poderíamos fazê-lo antes porque os elementos de que dispúnhamos eram insuficientes.
1.5 ANÁLISES
De acordo com a envergadura do projeto, as análises podem ser muito complexas, mas uma
aproximação é obtida considerando-se...
§ a inserção em planos;
§ o impacto econômico;
§ o impacto social.
96
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
Essa é uma tarefa especializada, que, idealmente, deve ser executada por um economista ou uma
empresa contratada.
É válido dizer que órgãos governamentais, ONGs e, principalmente, instituições que financiam
projetos podem disponibilizar tanto a expertise como o acervo de informações necessárias para
essas análises.
Para setores econômicos mais fortes e tradicionais, há órgãos da imprensa especializada que
produzem e vendem análises completas e atualizadas de grande utilidade.
Efeitos são ocorrências positivas e negativas geradas pelo projeto. Dentre os efeitos gerais, temos
os da ligação que relaciona o projeto com outros produtos/serviços e com outros projetos.
97
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Esses efeitos são considerados parte dos custos e dos benefícios secundários, isto é, não ligados
à taxa de retorno dos projetos comerciais ou à utilidade dos projetos com fins sociais.]
Mais tarde, após a conclusão do projeto, tais pessoas podem ser aproveitadas em
outros projetos e organizações.
Outro exemplo é o da indústria de laticínios, que, uma vez instalada, tende a estimular a produção
de leite, por criar um mercado estável.
Temos também efeitos para frente negativos. Por exemplo, a realização de um projeto intensivo
em tecnologia pode ocasionar desvios estruturais indesejáveis na evolução de uma região.
Por exemplo, quando a realização de um projeto traz melhorias nas redes de distribuição
sem que seja seu objetivo.
Em se tratando de efeitos para trás negativos, os casos mais discutidos na atualidade são as
agressões ao meio ambiente provocados por alguns tipos de projetos.
Efeitos de ligação para trás estão referidos aos insumos e aos recursos do projeto, isto é, ao
impacto causado por sua absorção.
1.9 EXTERNALIDADES
Externalidades são ocorrências positivas ou negativas, auferidas ou geradas de forma indireta
pelo projeto.
98
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
Para todo projeto, é importante tentar prever externalidades não só econômicas, mas também
políticas, institucionais, organizacionais, sociais, tecnológicas e culturais.
1.10 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
1.11 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, que o projeto se relaciona a outras estruturas e atividades, além de integrar
e ser parte do ambiente que o rodeia.
Registro do trabalho
99
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
UNIDADE 2 – INVESTIMENTO
...ativo fixo – são aqueles ativos que permanecem estáticos durante a vida do projeto,
ou seja, o conjunto de bens adquiridos para o projeto que não serão objeto de transações
correntes. O ativo fixo relaciona-se ao capital fixo...
100
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
...ativo circulante – são os ativos que circulam, isto é, aqueles que entram e saem
durante a vida do projeto. Trata-se dos recursos de caixa, os estoques.
Por ter um perfil e objetivos não relacionados ao mercado ou para enquadrar-se em determinadas
exigências legais, será necessário, para certos projetos, introduzir algum tipo de correção...
...como o que considera o custo social dos fatores, ou seja, os preços de mercado
retificados de acordo com critérios sociais.
101
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
...física – decorrente de deterioração física – como, por exemplo, uma máquina que é
comprada e se desgasta ao longo da vida do projeto...
Todo bem ou serviço tem uma vida útil, isto é, uma utilidade e, portanto, um valor que
se reduz por depreciação, obsolescência ou esgotamento. Essa perda é a que devemos
indicar.
2.6 DEPRECIAÇÃO
O cálculo da depreciação – desvalorização – dos ativos renováveis utilizados no projeto
deve ser acrescido ao custo do projeto.
Por exemplo, uma máquina que é comprada ou cedida e que é utilizada durante o projeto
desvaloriza-se substancialmente.
Contudo, para parte dos bens, não havendo um mercado tão transparente como o de
automóveis, a desvalorização por uso deve ser calculada contabilmente.
102
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
Para alguns desses bens, de uso mais comum, existem tabelas de depreciação. Para outros bens,
a depreciação deve ser estimada.
Para um projeto de seis meses, o custo de depreciação de uma máquina será de duas e meia
unidades monetárias, ou seja...
Para constituirmos um Fundo de Amortização, supomos que, ao final de cada ano, seja depositada
uma cota fixa, a juros compostos, de maneira que, ao fim do período previsto de vida do ativo, a
soma acumulada seja igual a do investimento.
i
fator de amortização =
(1 + i)n - 1
Onde...
i – taxa de juros
n – duração esperada em anos do ativo
Para outros tipos de projetos, haverá um fenômeno inverso, ou seja, o da apreciação do bem pelo
uso.
2.9 RATEIO
Os custos de um projeto que compõe um programa devem ser rateados com os outros
projetos.
103
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Por exemplo, um projeto na área social, que se destine ao atendimento médico de uma
determinada população, pode ter como produto o posto de saúde instalado, ou o posto de saúde
tendo sido operado por uma semana, uma unidade de produção pode ser entregue instalada ou
testada e operando...
Essa opção deve vir indicada nos objetivos, na Matriz de Estrutura Lógica e estar refletida
em todos os passos de configuração, principalmente porque os custos e os investimentos
são diferentes para cada caso.
...devemos calcular também o capital de giro líquido, isto é, o capital de giro diminuído
das receitas.
Cg = Capital de giro
Mp = Custo da matéria-prima consumida em um mês de produção
Emp = Estoque normal de matérias-primas
Pf = Prazo, em meses, de crédito concedido pelos fornecedores
104
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
Cg = Mp x (Emp - Pf ) + (Mp + 0,5 Mob + 0,5Dg) x Tpc + (Mp + Mob + Dg) x Tpa + Fm x Pmv x (1
- %) - Cb
Baseado em: SIMONSEN, Mário Henrique e FLANZER, Henrique. Elaboração e análise de projetos. São Paulo:
Sugestões Literárias, 1974.
105
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
2.14 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
2.15 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, como são realizados o cálculo e a análise de investimentos.
Registro do trabalho
106
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
3.1 NEGOCIAÇÃO
Ao apresentarmos projetos para a obtenção de fundos, devemos pesquisar o perfil da
instituição que cederá os recursos e sua forma de operar.
No outro extremo, existem organizações que só consideram projetos que encaixam com perfeição
em prioridades predefinidas em um campo relativamente estreito da atuação.
A maioria das instituições tem formulários de propostas que devem ser preenchidos e
entregues antes do início da negociação propriamente dita.
3.2 ESPECIFICAÇÃO
Para tornarmos o projeto aceitável para as instituições financiadoras, qualquer que seja o
procedimento adotado, devemos realizar um trabalho prévio, que compreende...
§ descrever o produto/serviço a ser gerado;
§ especificar, claramente, o objetivo do projeto;
§ indicar as necessidades e os procedimentos para aquisições;
§ seguir, religiosamente, os procedimentos indicados pelos financiadores;
§ procurar listar as garantias físicas e financeiras que podem ser oferecidas aos
financiadores;
§ explicar, cuidadosamente, como o projeto se encaixa nas prioridades do financiador
em potencial;
§ tentar, uma vez reunidas essas informações, dar um perfil empresarial à apresentação
do projeto;
§ procurar deduzir por que alguma instituição poderia se interessar em financiar um
projeto desse tipo;
§ verificar se projetos similares estão sendo financiados, quem são os financiadores
e se há lugar para mais um projeto nessa área;
§ identificar o nicho de atuação, isto é, descrever, sucintamente, o setor de atuação
do projeto e a inserção do projeto nesse setor;
§ verificar para quais instituições o projeto é mais adequado – fundações públicas ou
privadas, empresas e corporações, governos, pessoas físicas, organizações
internacionais;
§ reconhecer o ambiente, isto é, rever a literatura disponível e consultar pessoas e
organizações que possam ser afetadas positiva ou negativamente pelo projeto – é
importante reunir dados ou levantamentos para dar sustentação quantitativa à
argumentação a ser levada ao potencial financiador.
107
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
3.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.5 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, os passos necessários para tornarmos o projeto aceitável para as instituições
financiadoras.
Registro do trabalho
108
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
4.1 FILME
Para refletir um pouco mais sobre questões relacionadas ao conteúdo deste módulo, assista a
uma cena do filme Os heróis do pedaço no CD que acompanha a apostila.
UNIDADE 5 – ATIVIDADES
5.1 AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo
109
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Do mesmo modo que há fatores ou posturas que auxiliam e viabilizam o sucesso, também
há fatores que contribuem para o fracasso.
Suporte ao trabalho
Tarefa
A partir da leitura realizada, elabore um texto que discuta os processos envolvidos na configuração
de um projeto.
110
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
Registro do trabalho
Para saber como apresentar seu trabalho ao Professor-Tutor na sala de aula, leia o
Anexo 3.
111
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
112
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
GABARITOS
113
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
114
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
APRESENTAÇÃO
Neste módulo, serão apresentados os instrumentos e as técnicas de controle de projetos. O
planejamento das ações de controle e o estabelecimento dos padrões relevantes para o projeto
também serão estudados.
Falhas na configuração também podem representar riscos para o projeto, por exemplo...
§ erros e omissões nas especificações de recursos;
§ definições de responsabilidades truncadas ou pouco claras;
§ erros e omissões na especificação de efeitos e externalidades;
§ admitir pouca margem de erro no cronograma ou no orçamento.
115
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
receita risco
As taxas de risco associadas ao projeto são máximas na fase de lançamento e declinam até o
término das atividades. O lançamento assinala o momento da conversão, isto é, o momento em
que a maior parte dos recursos financeiros é efetivamente alocada e o compromisso com o
projeto torna-se irreversível.
Entre as técnicas mais usadas, estão o cálculo da probabilidade de que um dado evento
de risco venha a ocorrer e a estimativa de ganhos e perdas decorrentes de eventos
prováveis.
116
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
1.4 DECISÃO
A tomada de decisão envolve quatro elementos básicos...
...as variáveis – fora do controle –, que poderão incidir sobre o projeto, conhecidas
como estados da natureza...
Atualmente, uma série de softwares é utilizada para orientar a disposição dos elementos
de decisão e para efetuar os cálculos necessários às decisões mais complexas.
Esses elementos são dispostos em uma árvore de decisão ou, mais comumente, em uma matriz de
resultados.
117
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
No exemplo, tomando como certa a ocorrência de uma demanda alta, a decisão recairia sobre o
projeto 3. A dificuldade em decisões desse tipo reside em estimar os ganhos ou as perdas
decorrentes de cada opção.
Para as decisões em situação de total incerteza sobre os estados da natureza possíveis, os dois
processos mais utilizados são os de atribuição arbitrária de riscos – como o cálculo demonstra – e
o do pesar.
O método do pesar consiste em escolher a estratégia em que a maior perda possível é mínima.
No exemplo, trata-se do projeto 2, em que o risco maior, qualquer que seja o estado da natureza,
é de uma receita mínima de 90 unidades.
118
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
119
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Uma matriz de análise, como vemos, é útil para calcular e para informar sobre as
respostas às situações de risco.
Para alguns riscos, é factível a cobertura tradicional dada pelas apólices de seguros, em termos de
custos/benefícios. Em outros casos, a segurança vem de contratos de contingência, como a de
preços mínimos para o setor agrícola, ou da dispersão do risco entre patrocinadores, fornecedores,
clientes...
Embora nada possa ser feito para livrar o projeto de riscos, podemos reduzi-los ou
desviar o curso do projeto dessas situações por meio da configuração de alguns
instrumentos preventivos.
120
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
1.11.1 SEGURO
Em linhas gerais, os prêmios são caros por causa da pouca tradição de concorrência e do despreparo
de corretores, atuários e especialistas da área de seguros em lidar com riscos menos comuns,
como os que incorrem em projetos.
1.11.2 ABSORÇÃO
Essa prática é útil somente para situações em que o risco envolvido acarreta custos e perda de
tempo reduzidos.
1.11.3 DUPLICIDADE
Ao contrário do que possa parecer, essa é uma prática que, se adotada em termos técnicos,
acarreta custos marginais nulos ou reduzidos.
121
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
1.11.4 TRANSFERÊNCIA
A transferência consiste em passar o risco para os fornecedores, os parceiros, os
financiadores...
1.11.5 COMPARTILHAMENTO
Trata-se do mesmo princípio que nos leva a manter por perto os telefones dos bombeiros, das
ambulâncias...
1.12 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
1.13 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, a necessidade de identificação dos riscos de um projeto.
122
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Registro do trabalho
UNIDADE 2 – CONTROLES
123
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Medida...
Cada atividade deve gerar um resultado mensurável, mas não em termos quantitativos.
Se a atividade encerra mais de um resultado, é conveniente fragmentá-la...
Simplicidade...
Todo controle encerra um custo. Quanto mais elaborado for o controle menos eficiente
ele será. Os gastos em controle, tanto financeiros como de mobilização de recursos,
devem ser proporcionais ao orçamento do projeto...
Acuidade...
Os controles devem estar centrados nos pontos críticos do projeto...
Relevância...
Os controles servem para assegurar que as atividades ocorram como planejado.
Devemos considerar tanto a relevância interna – as necessidades do projeto – como a
externa – as exigências de financiadores e reguladores. Se o controle não for decisivo
em um ou outro sentido, deve ser eliminado...
Significância...
Os controles só têm sentido se puderem alimentar medidas corretivas a tempo. Se o
controle não contribuir para corrigir falhas, devemos tentar suprimi-lo...
124
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Especificidade...
O instrumento de controle deve ser apropriado ao que se quer medir. Em projetos, as
intenções e os esforços contam pouco. O que vale é o valor agregado ao objetivo
proposto. Por exemplo, itens como assiduidade contam muito menos do que a
produtividade...
Tolerância...
As margens de erro admitidas devem ser claramente definidas. Controles com margens
estreitas de tolerância tendem a engessar a administração do projeto.
Estudamos o aporte financeiro necessário ao projeto e à distribuição – fluxo de caixa –, que trata
da configuração financeira do projeto. Cabe apenas assinalar sua relação com as fontes de
financiamento.
2.6 CAPITAL
Capital é o montante de recursos financeiros a serem investidos no projeto. Capital
próprio é o somatório das contribuições de seu proprietário, de seus sócios ou de seus
acionistas.
125
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
O capital próprio pode ser aumentado ao longo da vida do projeto por novos
aportes ou pela reinversão de lucros.
O capital de terceiros ou capital alheio pode ser obtido por meio de empréstimos,
colocação de bônus e obrigações no mercado de capitais.
2.7 ALAVANCAGEM
A relação entre o capital próprio e o capital de terceiros é denominada alavancagem.
O capital de terceiros funciona como uma alavanca, permitindo ao projeto alcançar objetivos e
dimensões que não seriam possíveis com o capital próprio. A participação de terceiros também
contribui para...
§ a diluição dos riscos;
§ o menor custo do capital;
§ as eventuais vantagens fiscais;
§ a ampliação da rede de contatos e compromissos do projeto, incluindo o que isso
significa em termos de facilidades de mercado, como a utilização de canais de
distribuição, fontes de informação...
Entretanto, projetos em que essa participação é muito alta costumam apresentar outros riscos.
Um projeto muito alavancado pode ter sua gestão prejudicada por interferências externas e fica
preso a compromissos com os aportadores de recursos, dentre os quais destacamos...
§ prazos de vencimento – o momento em que o aporte ou a parcela do aporte mais
o rendimento deve ser amortizado;
§ prioridades – normalmente os aportadores externos de recursos têm prioridade na
distribuição de lucros e sobre os direitos sobre os ativos do projeto;
§ normas das instituições financiadoras – essas normas costumam ser bastante rígidas
– sobretudo quando se trata de financiamento governamental – não só em relação
aos aspectos legais mas também em relação aos efeitos e às externalidades
negativos.
126
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
2.8 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
2.9 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, como podemos obter um controle efetivo do projeto.
Registro do trabalho
127
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
3.1 VIABILIDADE
O financiador do projeto poderá seguir diversos critérios na seleção de suas prioridades.
Esses critérios, embora tenham perdido a exclusividade na atualidade, continuam a ser os mais
relevantes.
A razão é simples – quanto mais rápido o investimento for coberto, mais rápido cessam
os riscos.
Dessa forma, em que pesem as declarações oficiais e a fragilidade do indicador – que não mede
rentabilidade e não dimensiona a intensidade dos riscos –, o período de payback tem um peso
ponderável em toda avaliação para a seleção de projetos.
128
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
No caso de projetos sem fins lucrativos, como a maioria dos projetos apresentados a governos, o
valor presente líquido será, naturalmente, negativo.
Em situações de risco inflacionário alto, isto é, de flutuações imprevisíveis nas taxas de inflação, a
taxa interna de retorno é extremamente útil...
É necessário também ter em mente que as principais queixas dos encarregados de analisar as
condições financeiras de projetos recaem sobre...
...os erros de cálculo, que lhes parecem propositais no caso de favorecer o projeto e o
fruto de negligência, no caso inverso.
129
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Projetos públicos...
§ fundos;
§ empréstimos internos e externos;
§ tarifas de serviços públicos e lucros;
§ impostos e tributos – recursos orçamentários e extraorçamentários.
...Programas Multilaterais...
Tais atividades têm por finalidade contribuir para a transferência de conhecimentos e experiências
que podem ser relevantes para os esforços de desenvolvimento.
130
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Data do relatório
Relator(es)
Identificação do projeto
Data início e data término previstas
Objetivo – produto/serviço
131
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Identificação do projeto
Data do relatório
Relator(es)
Cumprimento dos objetivos e das metas
Razões para o não cumprimento de objetivos e metas
Dispêndios e razões para diferenças entre o projetado e o realizado
Receitas e razões para diferenças entre o projetado e o realizado
Cronograma e razões para diferenças entre o projetado e o realizado
Que fatores contribuíram para os aspectos avaliados negativamente
Que fatores contribuíram para os aspectos avaliados positivamente
O que poderia ter sido feito de outra maneira
Recomendações para futuros projetos
...a missão dos organismos financiadores está raramente voltada para necessidades
imediatas ou projetos emergenciais. Os organismos financiadores têm em vista a causa
dos problemas, não seus efeitos. Em outros termos, eles dão preferência a projetos
focados na solução de problemas. Em vez de projetos relacionados à provisão de
alimentos ou de abrigos. Esses organismos, bem como os financiadores particulares,
preferem projetos voltados à educação, às causas do desemprego...
...os financiadores preferem projetos novos a projetos em curso. Isso ocorre porque,
em primeiro lugar, os projetos em andamento podem transformar-se em organizações
estáveis, tornando-se uma obrigação permanente para os financiadores. Em segundo
lugar, porque é mais fácil controlar um projeto novo do que estabelecer novos controles
132
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
...o financiamento ou a doação não estão, muitas vezes, ligados às atividades dos
financiadores.
...há uma preferência dos financiadores pelos projetos com prazos e custos bem
definidos...
...é mais fácil obter dinheiro e bens de consumo do que bens duráveis. Propostas para
obtenção de bens duráveis e de serviços permanentes tendem a ultrapassar as
disponibilidades dos financiadores e excedem, muitas vezes, o montante limite de
decisão do funcionário responsável...
...há uma tendência dos grandes organismos financiadores a rejeitar pequenos projetos
porque os custos fixos e o trabalho decorrente de um projeto de grande impacto e de
um de pequeno impacto são muito próximos. Organizações pequenas em geral são
atraídas por projetos não muito dispendiosos.
133
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Na maior parte dos projetos, a negociação mais importante tem a ver com a luta por
recursos.
Nessa última etapa, procuramos recuperar as ideias, as informações e os cálculos em uma estrutura
única.
Devemos nos concentrar nos aspectos comuns aos projetos, aqueles que podem ser
expressos sob a forma de questões simples, mas de resposta nem sempre fácil.
Trata-se de perguntas que o analista técnico formula e que devem, necessária e obrigatoriamente,
encontrar resposta no documento que contém o projeto.
3.13 AJUSTES
Por mais primárias que as questões relativas aos projetos possam ser, temos observado
que a maioria dos projetos não lhes oferece respostas ou oferece respostas pouco
convincentes.
134
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Dessa forma, grande parte desses projetos não resiste à análise técnica.
Portanto, serão necessários ajustes no caso de não ser possível responder com precisão
às questões básicas formuladas pelo analista de projetos.
3.14 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.15 EXERCÍCIO
Vimos, nesta unidade, os critérios de seleção e avaliação de projetos utilizados pelos financiadores.
Registro do trabalho
135
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
4.1 FILME
Para refletir um pouco mais sobre questões relacionadas ao conteúdo deste módulo, assista a
uma cena do filme O aviador no CD que acompanha a apostila.
UNIDADE 5 – ATIVIDADES
5.1 AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo.
Tarefa individual
Cada participante receberá de 0 a 4.0 pontos.
Tarefa em equipe
Cada membro da equipe poderá receber de 0 a 6.0 pontos, de acordo com
sua participação na atividade.
Edição do trabalho
A ser feita por um aluno, indicado pela equipe.
136
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Tarefa individual
Serão propostas quatro atividades diferentes, relativas à análise de algumas etapas de elaboração,
avaliação e controle de um projeto que não teve bons resultados...
§ tarefa 1 – objetivo;
§ tarefa 2 – efeitos e externalidades;
§ tarefa 3 – especificação do projeto para proposta de financiamento;
§ tarefa 4 – riscos.
Cabe à equipe definir quem executará cada uma dessas tarefas. Caso o número de integrantes na
equipe seja superior ao número de tarefas, mais de um participante poderá escolher a mesma
tarefa.
Tarefa em equipe
137
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
tarefa individual 1
Objetivo
tarefa individual 2
Efeitos e externalidades
tarefa individual 3
Especificação do projeto para proposta de financiamento
tarefa individual 4
Riscos
Cabe à equipe definir quem executará cada uma dessas tarefas. Caso o número de integrantes na
equipe seja superior ao número de tarefas, mais de um participante poderá escolher a mesma
tarefa.
Identificar a problemática central de um projeto proposto que não teve bons resultados.
Suporte ao trabalho
Tarefa
A partir da leitura realizada, elabore um texto que identifique a problemática central do projeto
proposto.
138
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Registro do trabalho
Para saber como disponibilizar o trabalho para sua equipe na sala de aula, leia o
Anexo 1.
Suporte ao trabalho
Tarefa
A partir da leitura realizada, elabore um texto que apresente os principais efeitos e externalidades
do projeto.
139
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Registro do trabalho
Para saber como disponibilizar o trabalho para sua equipe na sala de aula, leia o
Anexo 1.
Suporte ao trabalho
Tarefa
A partir da leitura realizada, suponha que o projeto ainda não tenha sido realizado e elabore uma
especificação para a proposta de financiamento.
Registro do trabalho
140
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Para saber como disponibilizar o trabalho para sua equipe na sala de aula, leia o
Anexo 1.
Suporte ao trabalho
Tarefa
Registro do trabalho
Para saber como disponibilizar o trabalho para sua equipe na sala de aula, leia o
Anexo 1.
141
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Sua primeira tarefa foi escrever um texto e apresentá-lo a sua equipe. Agora
está na hora de saber o que seus colegas escreveram sobre esse assunto. Vá então
à sala de aula... selecione os trabalhos de sua equipe... leia-os atentamente...
deixe comentários na sala de aula sobre o que seus colegas escreveram.
Para saber como acessar e analisar os trabalhos de sua equipe na sala de aula, leia o
Anexo 2.
Agora, depois de vocês terem comentado os trabalhos individuais apresentados por seus colegas
de equipe, vocês deverão selecionar, na equipe, um editor. Esse editor deverá apresentar ao
Professor-Tutor a versão consolidada dos trabalhos individuais para correção.
142
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
Registro do trabalho
O editor deve registrar a consolidação dos trabalhos dos participantes da equipe na Matriz de
atividade em equipe. Para tal...
§ acesse o arquivo com a Matriz de atividade em equipe, disponível no ambiente
on-line;
§ abra o arquivo;
§ salve esse arquivo em seu computador;
§ consolide os dados dos trabalhos individuais nessa matriz;
§ salve o trabalho;
§ encaminhe o trabalho consolidado ao Professor-Tutor para correção.
Se você é o editor escolhido por sua equipe, leia o Anexo 3 para saber como apresentar a versão
consolidada do trabalho ao Professor-Tutor.
TEXTO UTILIZADO
143
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Em recente leilão eletrônico realizado pelo Ministério da Educação (MEC), o aparelho foi oferecido
por 370 dólares. Qual o significado desse preço? Quem responde é Roseli Lopes, pesquisadora do
Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP, entusiasta da idéia de
Negroponte e uma das responsáveis pelos testes do laptop no Brasil: "Ele torna impraticável o
projeto de entregar um computador por criança nas escolas públicas do país", diz.
Várias barreiras impediram a queda do preço do computador. No início do projeto, quando fundou
a organização sem fins lucrativos One Laptop Per Child (OLPC), Negroponte acreditava numa
ampla demanda por esse tipo de maquininha. A procura acentuada baratearia o produto.
Em 2005, o ex-pesquisador do MIT estimou que o mundo teria entre 5 milhões e 10 milhões
desses notebooks em uso no início de 2007. Isso nunca aconteceu. Somados, os atuais pedidos e
as intenções de compra de laptops da OLPC não ultrapassam 500.000 unidades. É pouco. Somente
em um trimestre, a Apple vende mais de 2 milhões de computadores Macintosh.
Mas muitos governos permanecem reticentes. Em novembro, numa entrevista à BBC, o ministro
da Educação da Nigéria, Igwe Aja-Nwachuku, expressou publicamente essa dúvida: "Qual a
vantagem de um laptop, quando as crianças não têm onde se sentar para estudar?".
O cientista também não contava com uma divisão do mercado de portáteis de baixo custo. A
OPLC criou o laptop de 100 dólares, batizado de XO, usando chips da Advanced Micro Devices
(AMD). Para não ficar atrás, a Intel – líder no mercado de processadores e a principal concorrente
da AMD – lançou um computador com características semelhantes, o Classmate.
[img2]Apesar da disputa, em julho de 2007 a Intel ingressou no conselho da OLPC. Mas a união
durou seis meses. Em janeiro, Negroponte rompeu com a empresa. Acusou a companhia de
sabotar seu projeto, oferecendo o Classmate nos mesmos lugares onde a OLPC tentava emplacar
o XO.
No leilão realizado pelo Ministério da Educação (MEC), antes do rompimento oficial, a Intel e a
OLPC já estavam em lados opostos. No Brasil, a proposta mais em conta foi feita pela Positivo, que
144
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
fabricaria o Classmate. Ofereceu cada máquina por 350 dólares. O XO ficou em 370 dólares.
Ao saberem do valor final do pregão, integrantes do governo, que pretendia comprar 150.000
computadores para alunos de 300 escolas em todo o país, suspenderam o processo de aquisição.
Tomaram um susto com o preço real do computador de "100 dólares".
Impostos e exigências do MEC, como seguro, suporte técnico e garantia de três anos, contribuíram
para encarecer o produto. Mas, mesmo sem todo esse acréscimo, os modelos de laptops
educacionais não seriam vendidos no Brasil por menos de 240 dólares.
Ou seja, custariam muito mais caro do que se imaginava três anos atrás. Em uma resposta enviada
a VEJA, a OLPC afirmou que não considera seu projeto ameaçado, mas reconhece que os desafios
da instituição não são pequenos. Disso ninguém duvida.
Fonte
RYDLEWSKI, Carlos. Era uma vez um laptop de 100 dólares. Veja, São Paulo, fev. 2008. Disponível em: <http://
qualinfo.com.br/noticiaunica.php?codnot=349>. Acesso em: 31 maio 2010.
145
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
146
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
147
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
148
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
149
MÓDULO 5 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as
linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
150
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 5
GABARITOS
151
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 6
MÓDULO 6 – ENCERRAMENTO
APRESENTAÇÃO
Na unidade 1 deste módulo, você encontrará algumas divertidas opções para testar seus
conhecimentos sobre o conteúdo desenvolvido em toda a disciplina, a fim de se preparar para
seu exame final. São elas...
§ caça-palavras;
§ palavras cruzadas;
§ forca;
§ criptograma.
A estrutura desses jogos é bem conhecida por todos.Você poderá escolher o jogo de sua preferência
ou jogar todos eles... a opção é sua! Em cada um deles, você encontrará perguntas – acompanhadas
de gabaritos e comentários – por meio das quais você poderá se auto-avaliar.
Já na unidade 2, é hora de falarmos sério! Sabemos que o novo – e a disciplina que você terminou
de cursar enquadra-se em uma modalidade de ensino muito nova para todos nós, brasileiros –
tem de estar sujeito à crítica... a sugestões... a redefinições. Por estarmos cientes desse processo,
contamos com cada um de vocês para nos ajudar a avaliar nosso trabalho.
Finalmente, como é indicado ao final deste módulo, este é o momento de nos prepararmos para
a avaliação final da disciplina, que será feita presencialmente na instituição conveniada ao Programa
FGV Management mais próxima à cidade em que você reside.
Então? Preparado?
153
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
ANEXOS
ANEXO 1
Se julgar necessário, depois de salvar a mensagem, você poderá reeditá-la, bastando, para isso,
selecionar o ícone <editar>, logo abaixo dela.
155
A N E XOS Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
ANEXO 2
Se julgar necessário, depois de salvar a mensagem, você poderá reeditá-la, bastando, para isso,
selecionar o ícone <editar>, logo abaixo dela.
156
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
ANEXO 3
157
A N E XOS Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
ANEXO 4
Se julgar necessário, depois de salvar a mensagem, você poderá reeditá-la, bastando, para isso,
selecionar o ícone <editar>, logo abaixo dela.
158
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
ANEXO 5
159
A N E XOS Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
ANEXO 6
Se julgar necessário, depois de salvar a mensagem, você poderá reeditá-la, bastando, para isso,
selecionar o ícone <editar>, logo abaixo dela.
160
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
ANEXO 7
§ vá à sala de aula;
§ se você deseja participar de uma reunião on-line com toda a turma, clique em
<discussões gerais>. Caso você deseje participar de uma reunião on-line apenas
com sua equipe, clique em <discussões da equipe>;
§ localize a entrada para a reunião on-line no topo ou na base da tela. As reuniões on-
line podem ser identificadas pelo ícone .
Uma nova janela se abrirá – estamos em uma reunião on-line. Nessa área...
§ o painel central mostra as mensagens enviadas pelos participantes da reunião;
§ acima do painel central, localiza-se o espaço no qual você deverá digitar suas
mensagens. Digitada a mensagem, tecle <ENTER> ou clique em <Enviar>;
§ o painel à direita contém a lista dos nomes dos participantes da reunião on-line.
Você também pode conversar em particular com alguém, clicando sobre o nome dessa pessoa. O
nome dela ficará assinalado com um fundo cor de abóbora.
161
A N E XOS Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
ANEXO 8
Abrir votações na sala de aula é muito fácil. Por meio delas, você poderá
facilmente eleger o editor para os trabalhos em equipe, marcar dia e horário mais
apropriado para as reuniões on-line com seus colegas...
162
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
ANEXO 9
1
Quando o item não se aplicar, considerar a pontuação máxima.
163
A N E XOS Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
Fórum (Fo)
Forma 0 a 2 pontos
Estrutura 0 0,25 0,5
O texto apresenta introdução/justificativa,
desenvolvimento e conclusão.
Clareza 0 0,25 0,5
As idéias são apresentadas de forma clara, sem
incoerências.
Correção gramatical 0 0,25 0,5
O texto não apresenta erros ortográficos ou
gramaticais segundo a norma culta.
Bibliografia 0 0,25 0,5
O trabalho apresenta bibliografia.
Conteúdo 0 a 4 pontos
Linha de raciocínio 0 0,5 1
O trabalho segue uma lógico-matemática ou lógico-
argumentativa definida.
Coerência com as orientações 0 0,5 1
O trabalho responde às questões colocadas pelo
enunciado da atividade.
Embasamento no conteúdo 0 0,5 1
A argumentação é sustentada por idéias presentes
no conteúdo da disciplina e eventuais debates em
sala de aula.
Exemplificação 0 0,5 1
Utiliza como exemplos, fatos, dados ou experiências
pessoais, aproximando teoria e prática.
164
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos A N E XOS
Pontualidade 0 a 4 pontos
Atividade individual* 0 0,5 1
Atividade individual (AI) entregue dentro do prazo.
Atividade em equipe* 0 1 2
Tarefa individual da atividade em equipe (AE)
entregue dentro do prazo.
Fórum* 0 0,5 1
Tarefa individual do fórum (Fo) entregue dentro do
prazo.
Interação 0 a 6 pontos
Abertura e encerramento 0 0,5 1
Participação nas atividades de abertura e
encerramento (perfil, boas-vindas à turma e à
equipe, e reuniões on-line inicial e final).
Debates nos trabalhos de equipe* 0 1,5 3
Participação nos debates referentes à atividade de
equipe, dentro das discussões da equipe
Debates adicionais 0 1 2
Participação, com contribuições significativas, nos
debates adicionais promovidos pelo Professor-Tutor
dentro da sala de aula.
*Caso sua disciplina não contemple algumas dessas atividades, os pontos serão redistribuídos
igualmente entre as atividades previstas.
165
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
166
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
167
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
168
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
169
MÓDULO 4 Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos
170
Elaboração, Avaliação e Controle de Projetos MÓDULO 4
171