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AS VELAS NO ESPIRITISMO

Publicado em 30 de julho de 2011por jeflemos

AS VELAS NO ESPIRITISMO

As velas no Espiritismo não têm


nenhum significado doutrinário. Nas
reuniões espíritas não se utiliza velas de
nenhuma cor ou qualquer outro objeto de
queima como defumadores ou incensos.

Essas práticas rituais são comumente


empregadas nas religiões espiritualistas de
matriz africana ou indígena como a umbanda, o candomblé, o Vale do
amanhecer, a Jurema… Que embora respeitáveis, nada têm a ver com o
Espiritismo.

A Doutrina Espírita tambem não emprega imagens, colares, cristais,


charutos, amuletos, banhos, sal, mantras, benzimentos, pontos riscados,
roupas exóticas e nem impõe vestimentas de determinadas cores. Não cobra
pelas orientações e tratamentos espirituais. É uma doutrina desprovida de
rituais e objetos sagrados.
Nossas forças mentais, nossas orações não necessitam de objetos materiais
para atuar em beneficio de outrem, nem para atrair a presença dos bons
espíritos. Objetos materiais como velas e imagens são apenas muletas
utilizadas por quem ainda não se libertou dos condicionamentos adquiridos
em múltiplas existências, dentro das religiões tradicionais. Espiritismo é
libertação!
Vejamos o que diz o livro dos Espíritos na questão 554, quando Kardec
pergunta aos Espíritos superiores sobre os talismãs:
Pergunta – “Aquele que, errado ou certo, tem confiança no que chama
virtude de um talismã, não pode por essa confiança mesma atrair um
espírito, porque, então, é o pensamento que age? O talismã não é senão um
sinal que ajuda a dirigir o pensamento?”
Resposta – “É verdade, mas a natureza do Espírito atraído depende da
pureza da intenção e da elevação dos sentimentos. Ora, é raro que aquele
que é tão simples para crer na virtude de um talismã não tenha objetivo
mais material que moral. Em todos os casos isso anuncia uma baixeza e uma
fraqueza de ideias, que o expõe aos Espíritos imperfeitos e zombeteiros.”

O mesmo se aplica ao uso de velas, salvo quando falta energia elétrica,


nesse caso elas são imprescindíveis.
Jefferson Moura de Lemos

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