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INTRODUÇÃO À

INFORMÁTICA

Tema 1: Arquitectura e Organização de computadores.

Conferência 1: Introdução à Arquitectura de


Computadores

Professor: MSc. Karel Manuel Domínguez Rodríguez


OBJETIVOS
⦁ Compreender os princípios fundamentais subjacentes à
arquitetura de computadores.
⦁ Familiarizar-se com os componentes chave de um sistema
computacional.
⦁ Explorar a relação entre a arquitetura e o desempenho
dos sistemas de computadores.
⦁ Identificar diferentes modelos de sistemas numéricos e
seu uso em computadores.
OBJETIVOS
⦁ Realizar análise de plataformas integradoras das
diversas tecnologias apresentadas.
⦁ Destacar aspectos associados ao modelo de sistemas
distribuídos, incluindo infraestrutura de rede, sistema
cliente-servidor, gestão de nomes, chamada de
procedimento remoto, segurança, sistemas de arquivos
distribuídos, memória distribuída e transações.
⦁ Abordar tópicos relacionados a objetos distribuídos,
Java RMI e CORBA.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Fundamental do Windows Vista - Carla Jesus, FCA


2.Fundamental do Word 2017 – Luís Câmara Pires, FCA
3.Fundamental do Excel 2017 – Luís Câmara Pires, FCA
4.PowerPoint 2017 - Depressa & Bem – Ana Elias, FCA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.Exercíciosresolvidos em Excel para Economia e Gestão 4.ª Edição - Maria


Adelaide Carvalho, FCA
2.Exercícios do Word 2017 – Carla Jesus, FCA
3.Domine a 110% Word 2017 – Carla Vaz, FCA
4.Microsoft Word 2017, Mário Paulo Pinto, Abril/2017, Centro Atlântico
5.Microsoft Excel 2017, Mário Paulo Pinto, Abril/2017, Centro Atlântico
6.Microsoft PowerPoint 2017, Ana Paula Afonso, Jun/2017, Centro Atlântico
7.Microsoft Windows Vista, António Eduardo Marques, Set/2017, Centro Atlântico
AVALIAÇÕES:

6 Seminários
2 Teste Parcial
Avaliações Continuas
SUMARIO

• Arquitetura de Computadores
• Componentes Chave de um Sistema Computacional
• Sistemas Numéricos e Representação de Dados.
• Arquiteturas de Computadores Modernas.
INTRODUÇÃO

Em um contexto de rápida evolução tecnológica, onde


inovações dinâmicas definem o curso de nossa sociedade,
adquirir uma compreensão profunda sobre o funcionamento
interno dos computadores não apenas se torna uma
vantagem inestimável, mas uma necessidade imperativa.
INTRODUÇÃO
Mais do que simples dispositivos de interação, os
computadores formam uma tapeçaria intrincada de
engrenagens, protocolos e arquiteturas. É nesta
complexidade que reside a essência da magia que
impulsiona a computação moderna.
INTRODUÇÃO
Por trás das interfaces amigáveis e dos aplicativos reluzentes,
encontramos uma sinfonia harmoniosa de componentes,
como a Unidade Central de Processamento (CPU), a
hierarquia de memória, barramentos de dados, e algoritmos
complexos que convergem para criar a experiência digital
que tomamos como garantida.
Explorar os meandros dessa teia intricada nos permitirá não
apenas entender, mas verdadeiramente apreciar a base
sobre a qual toda a revolução digital se ergue.
DEFINIÇÃO E SIGNIFICADO DA
ARQUITETURA DE COMPUTADORES:

• A "arquitetura de computadores" refere-se à


estrutura fundamental e ao design subjacente de
um sistema computacional.
• É o conjunto de princípios que determinam a
organização lógica e funcional de um
computador e os componentes que o constituem.
• A arquitetura de computadores engloba a
interconexão desses componentes, as instruções
de processamento, o fluxo de dados e a
hierarquia de memória.
DEFINIÇÃO E SIGNIFICADO DA
ARQUITETURA DE COMPUTADORES:

• A "arquitetura de computadores" é um campo


fundamental no âmbito da ciência da
computação que se dedica ao estudo da
estrutura e organização de sistemas
computacionais.
• Ela abrange a concepção e o design lógico dos
componentes que compõem um computador,
incluindo a Unidade Central de Processamento
(CPU), a hierarquia de memória, os barramentos
de comunicação, e a interação entre hardware e
software.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Primórdios: Máquinas Mecânicas e Analíticas (Século XVII


a meados do século XIX)

No século XVII, Blaise Pascal criou a "Máquina Pascal", uma


das primeiras calculadoras mecânicas. No século seguinte,
Charles Babbage concebeu a "Máquina Analítica", uma
proposta para um dispositivo mecânico programável.
Embora não tenha sido construída durante sua vida,
Babbage é considerado um precursor da computação.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Primeira Geração: Computadores de Válvulas e Cartões


Perfurados (1930-1950)

Os primeiros computadores, como o ENIAC (Electronic


Numerical Integrator and Computer), surgiram durante a
Segunda Guerra Mundial. Eles usavam válvulas para
processamento e cartões perfurados para entrada de
dados. Esses sistemas eram enormes e consumiam muita
energia.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Segunda Geração: Transistores e Linguagens de


Montagem (Década de 1950)

Os transistores substituíram as válvulas, reduzindo o


tamanho e o consumo de energia dos computadores. A IBM
introduziu máquinas de grande porte, e surgiram
linguagens de montagem para facilitar a programação.
Surgiram também sistemas operacionais mais avançados.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Terceira Geração: Circuitos Integrados e


Minicomputadores (Década de 1960)

Os circuitos integrados permitiram a criação de


computadores ainda menores e mais eficientes. Os
mainframes continuaram a evoluir, e os minicomputadores,
como o DEC PDP-8, tornaram-se acessíveis a empresas
menores. Surgiram linguagens de alto nível, como o COBOL
e o Fortran.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Quarta Geração: Microprocessadores e Computadores


Pessoais (Década de 1970)

O desenvolvimento do microprocessador, destacado pelo


Intel 4004, permitiu a criação de computadores pessoais. A
Apple lançou o Apple II, e a IBM introduziu o IBM PC em
1981, marcando o início da era dos PCs. Os sistemas
operacionais, como MS-DOS e posteriormente o Windows,
se tornaram prevalentes.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Quinta Geração: Computação em Rede e Internet


(Década de 1990 até o Presente)

A explosão da computação em rede e da Internet


caracteriza a quinta geração. Computadores pessoais se
tornaram ubíquos, e a World Wide Web foi lançada ao
público em 1991. A era da computação móvel começou
com o surgimento de dispositivos como smartphones e
tablets. A computação em nuvem e a inteligência artificial
também se tornaram proeminentes.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Atualidade: Computação Quântica e Avanços Contínuos


(Século XXI)

O século XXI viu avanços significativos, incluindo o


desenvolvimento de computadores quânticos, que
exploram princípios quânticos para realizar cálculos de
maneira revolucionária. Além disso, a inteligência
artificial, aprendizado de máquina e análise de big data
estão moldando a próxima fase da evolução dos
computadores.
COMPONENTES CHAVE DE UM SISTEMA
COMPUTACIONAL

A Unidade Central de Processamento (CPU) é o


cérebro do computador, desempenhando um papel
crucial na execução de instruções e no
processamento de dados.
FUNÇÃO DA CPU

Execução de Instruções:
• A CPU é responsável por executar as instruções contidas
nos programas de software. Cada instrução é um
comando específico, como realizar uma operação
matemática, mover dados ou desviar para outra parte
do programa.
Controle do Fluxo de Dados:
• A CPU gerencia o fluxo de dados dentro do computador,
controlando a busca, decodificação e execução de
instruções. Ela mantém uma ordem lógica e sequencial
de operações.
FUNÇÃO DA CPU

Realização de Operações Aritméticas e Lógicas:


• A CPU é equipada com unidades de execução aritmética
e lógica (ALU), permitindo a realização de operações
matemáticas (soma, subtração, multiplicação) e
operações lógicas (AND, OR, NOT).
Acesso à Memória:
• A CPU interage com a memória, buscando dados e
instruções para execução. Isso envolve leitura e escrita
na memória RAM (Random Access Memory) para
armazenar temporariamente dados durante a execução.
FUNÇÃO DA CPU

Tomada de Decisões:
• Com base nas instruções recebidas, a CPU toma
decisões sobre qual operação realizar em determinado
momento. Essas decisões são influenciadas por
condições lógicas e resultados de operações anteriores.
ESTRUTURA DA CPU
Unidade de Controle (CU):
A CU coordena todas as operações da CPU. Ela busca
instruções na memória, decodifica-as e envia sinais de
controle para outras partes da CPU, garantindo a execução
adequada.
Registradores:
A CPU contém registradores de alta velocidade para
armazenar dados temporários e resultados intermediários.
Isso inclui o Registrador de Dados (Data Register), o
Registrador de Endereços (Address Register) e os
Registradores de Propósito Geral (General-Purpose
Registers).
ESTRUTURA DA CPU
Unidade Lógica e Aritmética (ALU):
A ALU é responsável pelas operações aritméticas e lógicas.
Ela recebe dados dos registradores, executa as operações
designadas e armazena os resultados.
Barramentos:
Os barramentos de dados, endereços e controle facilitam a
comunicação entre a CPU e outros componentes do
sistema, como memória e dispositivos de entrada/saída.
ESTRUTURA DA CPU
Unidade de Cache:
A CPU frequentemente inclui memória cache de alta
velocidade para armazenar cópias temporárias de dados
frequentemente usados, reduzindo os tempos de acesso à
memória principal.
Pipeline:
Alguns processadores utilizam pipelines, permitindo a
execução simultânea de várias instruções. Cada estágio do
pipeline executa uma parte diferente do processamento da
instrução.
EXEMPLOS DA CPU
EXEMPLOS DA CPU
EXEMPLOS DA CPU
EXEMPLOS DA CPU
MEMÓRIA: EXPLORANDO TIPOS E HIERARQUIA PARA
UM DESEMPENHO EFICIENTE

A memória em um sistema computacional refere-se


ao componente responsável por armazenar dados e
instruções para acesso rápido pela Unidade Central
de Processamento (CPU).
Existem vários tipos de memória, cada um
desempenhando papéis específicos na execução
eficiente de tarefas.
TIPOS DE MEMÓRIA

RAM (Random Access Memory):


A RAM, ou Memória de Acesso Aleatório, é um tipo
de memória volátil usada em computadores para
armazenar dados temporários e instruções que
estão sendo ativamente utilizados pela CPU. Ela é
chamada de "acesso aleatório" porque qualquer
posição de memória pode ser acessada
diretamente, sem a necessidade de percorrer toda
a memória sequencialmente.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA MEMÓRIA RAM:
Volatilidade:
A RAM é volátil, o que significa que os dados são perdidos quando a energia
é desligada. Isso a torna ideal para armazenar dados temporários durante a
execução de programas, mas inadequada para armazenar dados
permanentes.
Velocidade de Acesso Rápida:
A RAM oferece velocidades de acesso muito rápidas em comparação com
outros tipos de armazenamento, como discos rígidos ou SSDs. Isso permite
que a CPU acesse rapidamente dados temporários necessários para
executar aplicativos e processos.
Tecnologias Comuns:
DDR (Double Data Rate) SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access
Memory) é uma tecnologia comum em módulos de RAM. A versão mais
recente, como DDR4 ou DDR5, oferece melhor desempenho e eficiência
energética.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA MEMÓRIA RAM:
Capacidade Variável:
A capacidade de RAM em um sistema pode variar de alguns gigabytes
(GB) em sistemas mais simples, até vários terabytes (TB) em
servidores e sistemas de computação de alto desempenho.
Uso por Aplicativos Ativos:
Os sistemas operacionais carregam parte dos dados e instruções dos
aplicativos ativos na RAM para garantir que a CPU tenha acesso
rápido aos recursos necessários.
Hierarquia de Caches:
A RAM é uma camada intermediária na hierarquia de memória,
ficando entre a cache e o armazenamento de longo prazo, como
discos rígidos. Dados frequentemente usados podem ser
armazenados em caches para acelerar ainda mais o acesso.
TIPOS DE MEMÓRIA RAM:

DRAM (Dynamic RAM):


A DRAM requer atualizações periódicas para manter os
dados e é comumente usada em módulos de RAM.
SRAM (Static RAM):
A SRAM é mais rápida e não requer atualizações periódicas,
mas é mais cara e é usada em caches e registradores.
DDR (Double Data Rate) SDRAM:
É uma forma de DRAM que transfere dados duas vezes por
ciclo de clock, aumentando a largura de banda efetiva.
IMPACTO NO DESEMPENHO DO SISTEMA:
Velocidade Geral do Sistema:
A quantidade e a velocidade da RAM têm um impacto direto no
desempenho geral do sistema. Sistemas com RAM insuficiente podem
experimentar lentidão, enquanto sistemas com RAM mais rápida
podem realizar tarefas intensivas de forma eficiente.
Capacidade para Multitarefa:
Sistemas com maior capacidade de RAM podem lidar melhor com a
execução de vários aplicativos ao mesmo tempo, evitando gargalos
de desempenho.
Jogos e Aplicações Intensivas:
Aplicações exigentes, como jogos e software de edição de vídeo,
podem se beneficiar significativamente de uma quantidade generosa
e de alta velocidade de RAM.
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
EXEMPLO DE MEMÓRIA RAM
TIPOS DE MEMÓRIA
ROM (Read-Only Memory):
A Read-Only Memory (ROM) é um tipo de memória
não volátil utilizada para armazenar dados
permanentes que não precisam ser alterados
durante a operação normal de um sistema. Ao
contrário da RAM, os dados na ROM são gravados
durante o processo de fabricação e permanecem
estáveis, mesmo quando o sistema é desligado.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS MEMÓRIA ROM
Não Volatilidade:
A ROM mantém seus dados mesmo quando a energia é desligada. Isso
a torna ideal para armazenar instruções essenciais do sistema e
firmware.
Somente Leitura:
A característica fundamental da ROM é que seus dados são de
"leitura apenas" durante a operação normal. Os dados não podem ser
facilmente regravados ou alterados pelo usuário.
Utilização para Firmware:
ROM é frequentemente usada para armazenar o firmware, que são
instruções de baixo nível necessárias para inicializar o sistema. Isso
inclui o BIOS/UEFI em computadores e o firmware incorporado em
dispositivos eletrônicos.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS MEMÓRIA ROM
Tipos de ROM:
Existem várias formas de ROM, incluindo:
• ROM Máscara (Mask ROM): Os dados são gravados
permanentemente durante a fabricação.
• EPROM (Erasable Programmable ROM): Permite apagar
e reprogramar dados usando luz ultravioleta.
• EEPROM (Electrically Erasable Programmable ROM):
Permite apagar e reprogramar eletricamente, mas é
mais lento que a EPROM.
• Flash ROM: Semelhante à EEPROM, mas oferece maior
densidade e velocidade de gravação.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS MEMÓRIA ROM
Aplicações Específicas:
ROM é usada em aplicações onde a estabilidade e a
segurança dos dados são cruciais. Além do firmware do
sistema, pode ser usada para armazenar tabelas de
consulta, dados de calibração e outros dados estáticos.
Inalterabilidade pelos Usuários:
Diferentemente de dispositivos de armazenamento como
discos rígidos ou SSDs, os usuários não podem modificar os
dados armazenados na ROM. Isso garante a integridade das
informações críticas.
PAPEL CRUCIAL NO SISTEMA COMPUTACIONAL:
Inicialização do Sistema (BIOS/UEFI):
A ROM é essencial para a inicialização do sistema, pois contém o
BIOS (Basic Input/Output System) ou UEFI (Unified Extensible
Firmware Interface), que é responsável por iniciar o sistema
operacional e fornecer interfaces para hardware.
Firmware de Dispositivos Eletrônicos:
Dispositivos eletrônicos, como impressoras, roteadores e Memória
USB, usam ROM para armazenar o firmware que controla suas
operações.
Estabilidade e Confiança:
A ROM fornece uma base estável e confiável para as operações do
sistema, garantindo que as instruções essenciais estejam sempre
disponíveis, mesmo após reinicializações ou desligamentos.
EXEMPLO DE MEMÓRIA ROM
EXEMPLO DE MEMÓRIA ROM
EXEMPLO DE MEMÓRIA ROM
EXEMPLO DE MEMÓRIA ROM
TIPOS DE MEMÓRIA
Cache:
A memória cache é uma forma de memória de
acesso rápido que armazena cópias temporárias de
dados frequentemente acessados da memória
principal (RAM). Ela é colocada entre a RAM e a
Unidade Central de Processamento (CPU), agindo
como um buffer para acelerar o acesso a dados.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA MEMÓRIA CACHE
Velocidade de Acesso Rápida:
A memória cache é notavelmente mais rápida do que a RAM,
permitindo que a CPU acesse dados frequentemente usados sem
aguardar o acesso à memória principal.
Hierarquia de Níveis (L1, L2, L3):
A cache é organizada em vários níveis, incluindo L1 (Level 1), L2
(Level 2) e L3 (Level 3). Cada nível tem diferentes capacidades e
velocidades de acesso.
Armazenamento Temporário:
Ela armazena temporariamente blocos de dados que são esperados
serem necessários em breve pela CPU. Esses dados são copiados da
RAM para a cache.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA MEMÓRIA CACHE
Princípio de Localidade:
Baseia-se no princípio de localidade, que afirma que programas
tendem a acessar um pequeno conjunto de dados com frequência. A
cache tira proveito dessa localidade armazenando esses dados
frequentemente usados.
Associação e Mapeamento:
Existem diferentes técnicas de associação, como associativa por
conjunto, diretamente mapeada e totalmente associativa, para
determinar como os dados são armazenados e acessados na cache.
Política de Substituição:
Define como a cache decide qual bloco de dados substituir quando
ela está cheia. Algoritmos comuns incluem o Least Recently Used
(LRU) e o Random.
TIPOS DE MEMÓRIA CACHE:
L1 Cache:
É a cache mais próxima da CPU, geralmente incorporada
diretamente no núcleo do processador. É a mais rápida, mas também
tem a menor capacidade.
L2 Cache:
Localizada entre a L1 Cache e a RAM, a L2 Cache é mais lenta que a
L1, mas tem uma capacidade maior. Alguns processadores têm L2
Cache compartilhada entre núcleos, enquanto outros têm uma por
núcleo.
L3 Cache:
É compartilhada por todos os núcleos de um processador multi-core.
Embora seja mais lenta que a L1 e L2, tem uma capacidade maior e
ajuda na comunicação entre os núcleos.
IMPACTO NO DESEMPENHO

Aceleração de Acesso a Dados:


Ao armazenar dados frequentemente usados próximos à
CPU, a cache acelera significativamente o acesso a esses
dados, reduzindo os atrasos associados à leitura direta da
RAM.
Redução de Gargalos de Desempenho:
A memória cache reduz gargalos de desempenho,
garantindo que a CPU tenha acesso rápido a dados críticos
sem depender exclusivamente da memória principal.
IMPACTO NO DESEMPENHO

Uso Eficiente de Recursos:


Ao priorizar dados frequentemente usados, a cache otimiza
o uso dos recursos de armazenamento de alta velocidade,
direcionando-os para onde são mais necessários.
Hierarquia de Níveis:
A hierarquia de níveis da cache equilibra a velocidade com
a capacidade, garantindo que os dados mais críticos
estejam na cache mais rápida disponível.
EXEMPLO DE MEMÓRIA CACHE:
EXEMPLO DE MEMÓRIA CACHE:
EXEMPLO DE MEMÓRIA CACHE:
CONCLUSÕES
Em resumo, a CPU e os diversos tipos de memória
formam a espinha dorsal dos sistemas computacionais.
A CPU, como o cérebro do sistema, executa operações
cruciais, enquanto a memória, em suas diferentes
formas, facilita o armazenamento eficiente de dados. A
RAM oferece acesso rápido para dados temporários, a
ROM fornece estabilidade com instruções permanentes,
e a memória cache otimiza o acesso da CPU a dados
frequentes.
CONCLUSÕES
A hierarquia de memória é cuidadosamente projetada
para equilibrar velocidade e capacidade. A constante
evolução dessas tecnologias visa melhorar o
desempenho, adaptando-se às crescentes demandas
da computação moderna. Em conjunto, a CPU e as
memórias formam uma sinergia vital para a execução
eficiente de aplicativos e processos em sistemas
computacionais.
SEMINÁRIO
Realizar uma investigação onde desenvolverão os temas mencionados abaixo:
• Analisar detalhadamente como a CPU realiza operações de leitura e escrita em
cada nível de memória, investigando os protocolos e os tempos de acesso
associados.
• Avaliarcomo a memória cache influencia o desempenho da CPU, examinando
diferentes políticas de mapeamento e algoritmos de substituição.
Para a realização deste seminário formarão equipes de 3 membros, desenvolverão
os temas acima mencionados em um documento com estrutura de introdução,
desenvolvimento e conclusões, aplicando os conhecimentos da metodologia de
pesquisa científica já estudada, e farão uma Apresentação em PowerPoint para
apresentação em sala de aula. Esta atividade é de natureza avaliativa que contibui
a nota final do curso.

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