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UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

DIRECÇÃO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

SISTEMAS OPERACIONAIS I

ARQUITETURA DOS
COMPUTADORES ATUAIS

GRUPO

TURMA: M-102

2º ANO

ANO LECTIVO 2023 – 2024


LUANDA/2024

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

DIRECÇÃO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

GRUPO ?

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DOCENTE

_________________________
Dr.º Eng.º Gabriel

RESUMO
Existem muitas arquiteturas de processadores, cada uma projetada para atender a
diferentes requisitos de desempenho, eficiência energética, custo e aplicação. Algumas
são amplamente usadas em dispositivos modernos, enquanto outras são mais históricas
ou específicas para certos nichos. A escolha da arquitetura afeta diretamente a
capacidade do processador, a eficiência energética, o custo e outras características
importantes.

Elas definem a estrutura e o funcionamento dos processadores, e há várias


arquiteturas diferentes em uso em uma variedade de dispositivos, desde computadores
pessoais e servidores até sistemas embarcados e dispositivos móveis.

Palavras-chave: processador, barramento; Von Neumann; RISC e CISC.


ABSTRACT
There are many processor architectures, each designed to meet different
performance, power efficiency, cost, and application requirements. Some are widely
used on modern devices, while others are more historical or specific to certain niches.
The choice of architecture directly affects processor capacity, energy efficiency, cost
and other important characteristics.

They define the structure and functioning of processors, and there are several
different architectures in use in a variety of devices, from personal computers and
servers to embedded systems and mobile devices.

Keywords: processor, bus; Von Neumann; RISC and CISC.


ÍNDICE
RESUMO...........................................................................................................3

ABSTRACT......................................................................................................4

OBJECTIVOS...................................................................................................6

INTRODUÇÃO.................................................................................................6

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................7

O QUE SÃO OS PROCESSADORES?............................................................7

HISTÓRIA DOS PROCESSADORES.............................................................7

CISC..................................................................................................................9

RISC................................................................................................................10

RISC VS CISC................................................................................................11

TABELA COM AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DAS ARQUITETURAS 11

RISC híbrido....................................................................................................12

PA-RISC..........................................................................................................12

EPIC.................................................................................................................12

ZISC.................................................................................................................13

DSP..................................................................................................................13

PROCESSADORES INTEL...........................................................................13

PROCESSADORES ADVANCE MICRO DEVICE (AMD).........................15

CONCLUSÃO.................................................................................................16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................17
OBJECTIVOS

GERAL

 Adquirir conhecimentos mais amplos da história dos processadores.

ESPECÍFICO

 Relatar historicamente a evolução dos processadores, desde os primórdios até a


era digital;
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo mostrar a arquitetura dos processadores atuais,
tendo em conta a história da evolução dos processadores desde seus primórdios,
começando com a calculadora decimal Pascalina, que somava mecanicamente com base
decimal. Logo em seguida vieram às válvulas com relés e finalmente os transistores.

A Unidade Central de Processamento, do inglês Central Processing Unit


(CPU ou UCP) é um chip que mantém as funções de processamento e controle de
instruções, está localizado sobre a placa mãe do computador. Esse chip sofreu
transformações tecnológicas ao longo dos anos, proporcionando aos computadores um
aumento considerável em seu poder computacional e na sua flexibilidade de uso.

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O QUE SÃO OS PROCESSADORES?

Processadores, também conhecidos como Unidades de Processamento Central


(CPU), são compostos por uma série de circuitos integrados e transistores que realizam
operações matemáticas, lógicas, de controle e armazenamento de dados.

Dessa maneira os processadores interpretam e executam instruções em


sequência, processando dados em alta velocidade.

Em outras palavras, eles atuam como o cérebro do computador, pois executam


programas e manipulam dados, estando presentes em uma variedade de dispositivos
eletrônicos, como PC, laptops, tablets, smartphones, consoles de videogames,
eletrodomésticos e dispositivos IoT (internet das Coisas), entre outros.

HISTÓRIA DOS PROCESSADORES

Para essa história precisamos retornar ao começo da década de 40, época do


surgimento da computação eletrônica. Nesse período, os computadores utilizavam
válvulas termiônicas ou tubos de vácuo que eram trocados manualmente para realizar
operações lógicas, processamento de dados e outros tipos de operações

Já a década de 1950 trouxe a invenção do transistor, um componente eletrônico


semicondutor, que era bem menor e mais eficiente em termos de energia. Com esse
modelo, foi possível desenvolver computadores menores e bem mais rápidos, como o
IBM 7090.

Na década de 1960 chegam no mercado os circuitos integrados, que


consistiam em múltiplos transistores e outros componentes eletrônicos integrados em
um único chip de silício.

Essa inovação permitiu a miniaturização dos computadores e o aumento da


capacidade de processamento. O Intel 4004, de 1971, foi um exemplo de
microprocessador de circuito integrado.

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Em 1978 foi lançado o Intel 8086, um dos primeiros microprocessadores de 16
bits que se tornou amplamente utilizado nos computadores pessoais. Em seguida, a
empresa lançou outros processadores até chegar no Pentium, que se tornou bem popular
nas décadas de 1980 e 1990.

Já na década de 1980 surgiram as arquiteturas RISC (Reduced Instruction Set


Computer), que simplificaram a arquitetura e reduziram o número de instruções,
aumentando a eficiência do processamento. Esse modelo viria a se tornar o dominante
em dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Com o passar dos anos, a capacidade dos processadores aumentou


exponencialmente, impulsionada pela miniaturização dos transistores e pelos avanços da
tecnologia.

Assim, surgiram várias gerações de processadores bastante conhecidos do


público em geral, como os Intel Core i3, i5 e i7, os AMD Ryzen.

Aqui, a tecnologia oferece desempenho cada vez maior e recursos avançados,


como múltiplos núcleos e virtualização.

De acordo com o Dicionario de Termos da computação e da Internet


(Dictionary of Computer and Internet Terms) arquitetura de processador é um
conjunto de instruções que decodificam e executam operações aritméticas e lógicas.
Esse conjunto de instruções são denominados ISA (Instruction Set Architecture) e, nas
minhas palavras, arquitetura dos processadores é a forma como essas instruções são
organizadas. Apesar de popularmente acabarmos tendo contato com apenas com X86,
existe uma boa variedade de arquiteturas como CISC, RISC, EPIC e ZISC e Linux é
uma fonte abundante para adquirir conhecimento sobre elas.

Dentro das arquiteturas existe uma gama de fabricantes diferentes. Então agora
vamos estudar um pouco sobre as arquiteturas, suas variedades e aonde geralmente são
aplicadas.

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Os microprocessadores da série X86

O primeiro desenho de um microprocessador feito pelos engenheiros da Intel


ocorreu em 1971, a pedido da empresa japonesa Busicom, fabricantes de calculadoras
eletrônicas. Esse processador foi o núcleo de processamento de 12 modelos de
diferentes de calculadora, pois, os engenheiros perceberam que não teriam tempo
suficiente para produzir 12 integrados diferentes. Decidiram então desenhar um circuito
integrado central, no qual se encontravam todas as funções de cálculo desejadas.

As particularidades de cada modelo foram colocadas em uma memória ROM


independente. Assim sem ter idéias da potencialidade de sua solução, os engenheiros
desenharam um dispositivo de aplicações amplas, cujas particularidades operacionais
dependiam do programa armazenado na ROM externa;

Este componente básico tornou-se o primeiro microprocessador e foi


comercializado como 4004.

CISC
CISC (Complex Instruction Set Computers) é uma arquitetura construída
com muitas instruções de linguagens de máquina diferentes. Tem como objetivo em seu
design completar uma tarefa em poucas linhas de código assembly fazendo com que o
compilador tenha pouco trabalho para traduzir o código de alto nível. O problema disso
é que as suas tarefas acabam exigindo múltiplos ciclos, fazendo com que leve pelo
menos duas vezes mais tempo para executá-las.

Ressalva, não confunda CISC com CICS. CICS


(Costumer Information Control System) é uma extensão da IBM utilizada no IBM
System Z que tem como objetivo tornar fácil escrever programas e permitir usuários
entrar, recuperar e atualizar dados através do seu terminal (fortemente utilizado em
sistemas de pontos de venda, reservas de hotel e sistemas de cobrança).

Popularmente conhecemos a arquitetura CISC devido aos x86 da Intel, da


AMD e da Via (após ter adquirido a antiga Cyrix); mas há outras empresas que também
já fabricaram processadores CISC difrentes de x86 como o VAX, o IBM System/370 e
o s390 e houve também o Motorola 6800 (também conhecido como m68k ou
simplesmente 68k) na década de 80 que foi o primeiro processador de 32 bits

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amplamente utilizado e foi o processador do vídeo game Mega Drive,
do Macintosh (pois é, a migração de PowerPC para Intel e depois de Intel para ARM
não são as únicas experiências que a Apple já teve em sua história), dos computadores
da HP e da Sun Microsystem. Falando em Sun Microsystem, foi devido o Motorola
6800 que os desenvolvedores de SunOS tornaram o GCC funcional para uso em
produção (o que até então, era simplesmente um compilador inviável).

Parece estranho afirmar, mas deve ser dito. Foi o x86 que tornou os PCs
interessantes (especificamente o 386 a partir de 1986); mas historicamente o x86 parou
de fazer sentido para o mercado há algum tempo. Basta repararmos como exemplo
Apple em 2018 que vendeu 217.7 milhões de Iphones e 18.2 milhões de Macs (mais de
10 vezes mais dispositivos ARM, o que a chamou a sua atenção para abandonar o x86).

RISC
Abreviação de Reduced Instruction Set Computer (Computador com
conjunto de instruções reduzidas) é a arquitetura que realiza processos de forma mais
simplificada e que foi projetada para desempenho. Devido haver poucas instruções a
serem escolhidas, ela leva menos tempo para identificá-las tornando os resultados mais
eficientes e executando os processos mais rapidamente. Foi criada inicialmente na IBM
por John Cocke e sua equipe de pesquisadores em 1.974 como controlador de central
telefônica (a telefonia sempre tendo importância na computação)

A arquitetura RISC é tão interessante que há um ditado que diz que "O mundo
é RISC". E não é de se duvidar já que a arquitetura é utilizada desde
Supercomputadores como é o caso do Fugaku a microcontroladores como o H8/300 da
Hitachi.

Alguns exemplos de processadores RISC são o Dec Alpha (primeiro processador de 64


bits e primeira arquitetura que Linux foi portado em Novembro de 1994); ARM que é
muito famoso em dispositivos móveis devido a seu baixo consumo de energia
conservando a bateria por mais tempo; Spark da Sun Microsystem (divisão
da Oracle); o PowerPC (que foi desenvolvido pela IBM, Motrola e Apple para
competir com a Intel e foi especialmente projetado para emular programas outros tipos
de CPU eficientemente. Foi utilizado também no PlayStation 3, no Xbox 360 e
consoles da Nintendo como Game Cube, Nintendo Wii e Nintendo Wii U e pelo
sistema operacional OS/2); o MIPS, o Cris (utilizado em dispositivos de rede) e até
mesmo a série de chips Super FX da empresa britânica Argonaut Games (adquirida
pela Synopsy) que foi utilizado em jogos do Super Nintendo como
o StarFox e Yoshi's Island possibilitando a renderização de centenas de polígonos 3D
simultaneamente e desenhando efeitos em 2D.

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RISC VS CISC
Ambos possuem vantagens e desvantagens e ambos conseguem executar os
mesmos tipos de programa; o que vai diferenciar é como é o código de máquina do
programa. A principio da leitura deste artigo, o RISC aparenta ser superior ao CISC,
mas nem tudo são as mil maravilha.

RISC tende a ser mais rápido que CISC se o acesso a memória for muito
rápido; do contrário (se o acesso a memória for relativamente lento) o CISC tende a ser
mais rápido que RISC. Além do mais, máquinas RISC tendem a buscar mais instruções
da memória para realizar o mesmo trabalho que CISC (ou seja, utiliza-se mais RAM
que CISC).

TABELA COM AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DAS ARQUITETURAS

RISC CISC

Múltiplos conjuntos de registradores, muitas Único conjunto de registradores, tipicamente


vezes superando 256 entre 6 e 16 registradores

Três operandos de registradores permitidos por Um ou dois operandos de registradores


instrução (por ex., add R1, R2, R3) permitidos por instrução (por ex., add R1,
R2)

Passagem eficiente de parâmetros por Passagem de parâmetros ineficiente através


registradores no chip (processador) da memória

Instruções de um único ciclo (ex. load e store) Instruções de múltiplos ciclos

Control hardwired (embutido no hardware) Controle microprogramado

Altamente paralelizado (pipelined) Fracamente paralelizado

Instruções simples e em número reduzido Muitas instruções complexas

Instruções de tamanho fixo Instruções de tamanho variável

Complexidade no compilador Complexidade no código

Apenas instruções load e store podem acessar Muitas instruções podem acessar a memória
a memória

Poucos modos de endereçamento Muitos modos de endereçamento

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RISC híbrido
RISCs puros utilizam uma instrução por ciclo de clock. Foi aí que eu conheci
a geração de RISCs hibridos que utilizam correção nas instruções de comprimento de 16
bits com registradores e endereço de espaço de 32 bits. Isso torna mais fácil para os
compiladores gerarem melhores códigos RISC e retomam grande parte da densidade de
código dos projetos CISC.

A maioria dos fabricantes hoje tentam combinar as vantagens de cada


arquitetura dentro dos seus processadores. A Intel por exemplo, introduziu através
do Pentium a possibilidade de seu processador traduzir internamente instruções CISC
em RISC (podendo executar duas instruções por ciclo assim como o RISC) e o J64 que
planejam uma aproximação do x86-64 ao J4 com compatibilidade a 32 bits (seu design
foi elaborado no ano passado). Portanto, dificilmente temos CISCs puros quanto RISCs
puros assim como dificilmente encontramos kernel totalmente monolítico quanto
totalmente micro-kernel.

A AMD também tinha um projeto de ARM chamado K12 focado em eficiência


energética, que era planejado para ser lançado em 2017. O desenvolvimento do K12
inspirou a criação do Opteron A1100 e a engenharia do Ryzen.

PA-RISC
Foi uma arquitetura RISC desenvolvida pela HP tendo uma ideia de arquitetura
mais precisa (daí o PA do seu nome que é a silga de Precision Architecture) porém esse
processador foi substituído pela arquitetura EPIC.

EPIC
Abreviação de Explicitly Parallel Instruction Computing (Computação com
instrução explicitamente paralela), foi criada em parceria entre a HP e a Intel para a
criação da família Itanium (também conhecida como IA-64) para substituir o PA-
RISC. Itanium foi desenvolvido como uma arquitetura de alto desempenho
extremamente paralela realizando tal tarefa ao passar as instruções para o compilador
que reorganiza o código para o máximo de paralelismo possível enquanto que o
hardware foca em executar as instruções. E aqui mora o grande problema, nos

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compiladores que foi mais critico implementar do que a Intel esperava; o que
resultou em um hardware muito caro e com baixa quantidade de software disponível
para a arquitetura.

ZISC
ZISC (Zero instruction set computer) é uma arquitetura que se baseia nos
princípios de correspondência de padrões e ausência de microinstruções. Essa é a
arquitetura talvez mais apropriada para as tecnologias neurais devido a forma como
trabalha.

DSP
DSP trata-se na verdade de um processador de sinal digital (daí o seu nome:
Digital Signal Processor) que é utilizado para processar áudio (até redução de ruído) e
vídeo e é fortemente utilizado em mesas de som e instrumentos musicais. Mas
também foi utilizado em cartuchos do Super Nintendo para processar jogos como
Super Mario Kart.

Assim como FPU que era chip separado e hoje é incorporado aos
processadores, o mesmo pode ocorrer com os DSPs podendo o seu processador possuir
instruções DSP adicionadas a ele.

Alguns exemplos de DSP que o Linux possui suporte são o Hexagon e


o C6x da Texas Instrument.

PROCESSADORES INTEL
 Celeron

Esse processador nada mais era que o Pentium II com menos recursos. Não
possuía cache integrado, sua BUS (barramento) rodava a apenas 66MHz e era mais
lento que o Pentium II na comparação de mesmo clock, contando com velocidades

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de 266MHz à 366mhz. Algum tempo depois ocorreu o lançamento do Celeron 300A
que continha cache integrado e velocidade de até 450MHz. Posteriormente, outro
Celeron foi lançado, que possuía velocidades de 366MHz à 550MHz, a vantagem
foi que esta versão não produzia tanto calor quanto o Pentium II, devido a este fator,
o uso do overclock começou a se popularizar.

 Pentium 4

No final do ano 2000 a Intel anunciou o seu mais novo e poderoso processador,
o Pentium 4 (figura 3), um processador de sexta geração. Este processador apesar de
usar um novo nome, usa a mesma estrutura interna do seu antecessor, o Pentium II, com
apenas algumas modificações que capazes de torna-lo mais rápido.

 Pentium D

Foi produzido em um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Israel no ano


de 2005 durante o fórum de desenvolvedores da Intel. O Pentium D consiste em dois
Pentium 4 em um único encapsulamento, sendo assim dois núcleos fundidos em um
único núcleo.

 Itanium

Utiliza a tecnologia RISC e não CISC como nos processadores anteriores,


utilizado principalmente em grandes empresas, sendo de alto custo. Dentre as principais
características podem-se destacar a Explicitly Parallel Instruction Computing (EPIC)
que possibilita o processador a trabalhar com 20 operações simultaneamente. O Itanium
possui melhor performance para trabalhar com dados criptografados incluindo Secure
Sockets Layers (SSL) e IP Security Protocol (IPSec – Protocolo de Segurança)
informação, endereça número ilimitado de memória, possui um sistema de detecção e
correção de erros, possui cache L1 e L2 dentro do processador e a possibilidade de um
cache L3 de 2 MB a 4 MB operando a 800 MHz

 Core

Um processador Intel Core contém uma unidade central de processamento


(CPU) e trabalha como o “cérebro” do computador, sendo responsável pela maioria das
tarefas genéricas.

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Os processadores Intel Core a partir da 14ª geração, lançados em 2023, são
divididos entre as linhas Core 3, Core 5, Core 7, Core Ultra 5, Core Ultra 7 e Core
Ultra 9.

PROCESSADORES ADVANCE MICRO DEVICE (AMD)


A história de desenvolvimento tecnológico em seus produtos, é bem parecida
com a da Intel. Na verdade, seus primeiros produtos sempre utilizavam tecnologias que
a Intel já havia implementado aos seus produtos meses antes. Isso deixou a AMD um
passo atrás de sua concorrente durante muito tempo, porém, a AMD se firmou quando
lançou o Athlon, fato este que, onde pela primeira vez a imponente Intel foi superada
em termos de desempenho.

 AMD Athlon

Processadores indicados para o uso no dia a dia. Eles são práticos e possuem
placa de vídeo integrada, mas podem não agradar usuários mais exigentes. Essa linha
também está disponível para notebooks.

 Athlon 64

Também conhecido como Hammer ou K8 o Athlon 64 foi lançado no ano de


2003, introduzindo o processamento de 64 bits para computadores de mesa, mantendo a
compatibilidade com programas x86 de 32 bits. Outro fator importante é a controladora
de memória integrada no processador, possuindo 16 registradores de propósito geral
(GPR) de 64 bits é capaz de acessar até 1 terabyte (TB) de memória física e 256 TB de
memória virtual. Suporta instruções 3Dnow!, MMX, SSE, SSE2 e SSE3 (esta última
apenas nos modelos mais novos).

 AMD Ryzen Pro e AMD Athlon Pro

São semelhantes à série Ryzen e Athlon convencional, mas trazem ainda mais
potência e segurança. Geralmente esses processadores são usados em computadores de
empresas. Essa linha também está disponível para notebooks.

 AMD A-Series

Processadores usados em notebooks com foco em custo-benefício. São ideais


para o uso de ferramentas leves do dia a dia e já chegam com placa de vídeo integrada.

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CONCLUSÃO
A evolução em relação a redução da tecnologia da fabricação dos processadores
tende a chegar ao seu limite em relação ao tamanho dos mesmos, fato este que pode
tornar o controle da corrente elétrica muito difícil, da amplificação e/ou do estado 0 ou 1
também dificultados. Como toda tecnologia tem o seu limite de evolução, tornando-se
as vezes inviáveis para as necessidades da época, tende-se, em um futuro próximo,
utilizar de novos meios através do qual se verá necessário o controle dos elétrons e seus
spins de maneira quântica para um novo processamento considerado extremamente mais
rápido se considerado os processadores dos dias de hoje a partir da utilização do silício.

Assim como a válvula foi considerada na época de seu surgimento como a


melhor solução, alguns anos após viu-se a necessidade da utilização de novas
tecnologias Fato este que também que já vem acontecendo nos dias atuais em relação a
utilização dos atuais processadores que tem como base o silício, estando partindo agora
para pesquisas voltadas para os meios quânticos de como controlar o spin do elétron.
Lembrando que esta evolução é uma expectativa em relação a evolução dos processos e
não uma previsão certeira, pois a evolução cresce de maneira exponencial, ou seja, da
maneira mais simples e inesperada.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A arquitetura dos computadores. Disponível em:
https://en.wikipedia.org/wiki/Computer_architecture. Acesso em: 20 março, 2024
Processadores. Disponível em:
https://docente.ifrn.edu.br/demetrioscoutinho/pronatec/processadores. Acesso em:
20 março, 2024
A história dos processadores. Disponível em: A história dos processadores -
TecMundo. Acesso em: 20 março, 2024

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