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ALVARO AUGUSTO W.

DE ALMEIDA

DICIONÁRIO DE ENERGIA, MERCADOS DE


ENERGIA, FINANÇAS E OUTRAS COISAS

UTFPR/DAELT – 2022 – Trabalho em Progresso


Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 2

Comecei a preparar este pequeno dicionário na forma de um glossário de Mercados de Ener-


gia para a minha disciplina de Comercialização de Energia do curso de Engenharia Elétrica da
UTFPR. Aos poucos ele foi tomando corpo e agora contém assuntos relacionados a Mercados
de Energia e a várias outras áreas, conforme a tabela abaixo. Agradeço qualquer correção ou
sugestão: alvaroaugusto@utfpr.edu.br.

Índice (aperte Ctrl e clique sobre a letra desejada)

Áreas do conhecimento pesquisadas

Administração e Finanças: [1] [2] [3] [4] [5] [6]


ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica: [7]
CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: [8] [9]
Custos, tarifas, impostos e encargos
Distribuição: Assuntos relacionados a Distribuição e Prodist [10]
Economia e Mercados: [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] [22] [23] [24] [25] [26]
Empresas e Entidades: Todos os tipos de empresas, universidades, ONGs e outras organizações.
EPE: Empresa de Pesquisa Energética: [27]
Estatística e Análise de Riscos: [28]
MS Excel: Funções e notações do MS Excel [29] [30]
Geração de Energia: Assuntos relacionados a geração de energia de qualquer tipo [31]
GLD: Gerenciamento pelo Lado da Demanda [32]
Legislação do Setor Elétrico Brasileiro [33] [34]
ONS: Operador Nacional do Sistema Elétrico: [35]
Planejamento: Planejamento da Expansão e Operação de Sistemas [36]
SAE: Sistemas de Armazenamento de Energia [37] [38]
SEB: Assuntos relacionados ao Setor Elétrico Brasileiro [39] [40]
SEP: Assuntos relacionados a Sistemas Elétricos de Potência [41] [42] [43] [44]
Transmissão: Assuntos relacionados a Transmissão, Procedimentos de Rede e Sistema Interligado
Nacional (SIN) [45]
UHE: Usinas Hidrelétricas e Projetos de Usinas Hidrelétricas [46] [47]
UTE: Usinas Termelétricas e Projetos de Usinas Termelétricas [48]

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A
Verbete Área Descrição

AA-CAES: Advanced Adia- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido


batic Compressed Air En- mazenamento Adiabático Avançado [38]
ergy Storage de Energia (SAE)

AAI: Avaliação Ambiental Usinas Hidrelé- A AAI leva em conta a necessidade de compatibili-
Integrada tricas zar a geração de energia com a conservação da bi-
odiversidade e manutenção dos fluxos gênicos e a
tendência de desenvolvimento socioeconômico da
bacia, a luz da legislação e dos compromissos inter-
nacionais assumidos pelo governo federal.

ABACC: Agência Brasi- Empresas e en- A ABACC é uma organização internacional criada
leiro-Argentina de Conta- tidades pelos governos de Brasil e Argentina com o fim de
bilidade e Controle de estabelecer salvaguardas nucleares entre aqueles
Materiais Nucleares dois países. A agência foi estabelecida em 18 de ju-
lho de 1991, quando foi assinado em Guadalajara o
Acordo entre o Brasil e a Argentina para o Uso Ex-
clusivamente Pacífico da Energia Nuclear.
www.abacc.org.br.

ABAMEC: Associação Bra- Empresas e en- Entidade que promove o desenvolvimento do ana-
sileira dos Analistas do tidades lista do mercado de capitais, zela pela prática de
Mercado de Capitais padrões éticos de conduta profissional e pelo apri-
moramento técnico dos profissionais da área.

ABAR: Associação Brasi- Empresas e en- A ABAR é uma entidade de direito privado, criada
leira de Agências de Re- tidades em 1999 sob a forma de associação civil, sem fins
gulação lucrativos e de natureza não partidária. Seu obje-
tivo é promover a mútua colaboração entre as as-
sociadas e os poderes públicos, na busca do apri-
moramento da regulação e da capacidade técnica,
contribuindo para o avanço e consolidação da ativi-
dade regulatória em todo Brasil.
https://abar.org.br

ABC: Activity Based Cos- Administração e Custeio Baseado em Atividades.


ting Finanças

ABCE Empresas e en- Associação Brasileira de Consultores de Engenha-


tidades ria. http://abceconsultoria.org.br

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ABDI Empresas e en- Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.


tidades www.abdi.com.br

ABEEÓLICA Empresas e en- Associação Brasileira de Energia Eólica.


tidades www.abeeolica.org.br

ABEGÁS Empresas e en- Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras


tidades de Gás Canalizado. www.abegas.org.br

ABGD Empresas e en- Associação Brasileira de Geração Distribuída.


tidades www.abgd.com.br/portal

ABIAPE Empresas e en- Associação Brasileira dos Investidores em Autopro-


tidades dução de Energia. www.abiape.com.br

ABNT: Agência Brasileira Empresas e en- A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrati-
de Normas Técnicas tidades vos e de utilidade pública, fundada em 1940, res-
ponsável pela normalização técnica no Brasil, for-
necendo insumos ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro. www.abnt.org.br

ABRACE Empresas e en- Associação Brasileira de Grandes Consumidores In-


tidades dustriais de Energia https://abrace.org.br

ABRACEEL Empresas e en- Associação Brasileira dos Agentes Comercializado-


tidades res de Energia Elétrica. www.abraceel.com.br

ABRACOPEL Empresas e en- Associação Brasileira de Conscientização para os


tidades Perigos da Eletricidade. https://abracopel.org

ABRADEE Empresas e en- Associação Brasileira de Distribuidores de Energia


tidades Elétrica. www.abradee.com.br

ABRAGE Empresas e en- Associação Brasileira das Grandes Empresas Gera-


tidades doras de Energia Elétrica. www.abrage.com.br

ABRAGEL Empresas e en- Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa.


tidades www.abragel.org.br

ABRAPCH Empresas e en- Associação Brasileira de PCHs e CGHs.


tidades www.abrapch.com.br

ABRATE Empresas e en- Associação Brasileira das Empresas de Transmissão


tidades de Energia. www.abrate.org.br

ABRH Empresas e en- Associação Brasileira de Recursos Hídricos.


tidades https://site.abrhidro.org.br

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A posteriori Termos genéri- Expressão latina que significa “pelos motivos que a
cos seguir”; “partindo do efeito para a causa”.

A priori Termos genéri- Expressão latina que significa “pelos motivos ante-
cos riores”; “partindo da causa para o efeito”

ABSOLAR Empresas e en- Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.


tidades www.absolar.org.br

ABWR: Advanced Boiling Usinas Termelé-


Water Reactor tricas

A-CAES: Adiabatic Com- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido


pressed Air Energy Stor- mazenamento Adiabático [38].
age de Energia (SAE)

Acende Brasil Empresas e en- Centro de estudos voltado ao desenvolvimento de


tidades ações e projetos para aumentar o grau de transpa-
rência e sustentabilidade do SEB www.acendebra-
sil.com.br

ACER Economia e Agente associado à Contratação da Energia de Re-


Mercados serva (ER).

Acesso Prodist Compreende a conexão e o uso do sistema elétrico


de distribuição de energia elétrica pelas instalações
dos usuários, mediante o ressarcimento dos custos
de uso e, quando aplicável, de conexão.

ACL: Ambiente de Contra- Economia e O ACL é o segmento do mercado de energia brasi-


tação Livre Mercados leiro no qual se realizam as operações de compra e
venda de energia elétrica, objeto de contratos bila-
terais livremente negociados, conforme regras e
procedimentos de comercialização específicos.

Acordo Operativo Economia e Acordo firmado entre o usuário e a distribuidora,


Mercados que descreve e define as atribuições, responsabili-
dades e o relacionamento técnico-operacional no
ponto de conexão e instalações de conexão,
quando for o caso, e estabelece os procedimentos
necessários ao Sistema de Medição para Fatura-
mento (SMF).

Acordo tripartite entre Economia e Acordo firmado entre Brasil, Argentina e Paraguai,
Brasil, Paraguai e Argen- Mercados em 19 de outubro de 1979, com objetivo de ser um
tina acordo técnico-operativo para coordenação das
Usinas Hidroelétricas de Itaipu e Corpus. Esse
acordo, estabelece que na área de medição do

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posto R11 não pode haver variação horária supe-


rior a 50cm e diária superior a 2,0m, sendo possí-
veis flexibilizações de até 20% nesses valores em si-
tuações especiais.

Acordos de Basileia Economia e Oficialmente denominados International Conver-


Mercados gence of Capital Measurement and Capital Stan-
dards, o Acordo de Basileia I, foi firmado em 1988,
na cidade de Basileia (Suíça), por iniciativa do Co-
mitê de Basileia e ratificado por mais de 100 paí-
ses. Este acordo teve como objetivo criar exigên-
cias mínimas de capital, que devem ser respeitadas
por bancos comerciais, como precaução contra o
risco de crédito. O segundo acordo de Basileia, ou
Basileia II, foi assinado em 2004 e o Basileia III em
2010. Enquanto Basileia I teve como objetivo criar
exigências mínimas de capital, que devem ser res-
peitadas por bancos comerciais, como precaução
contra o risco de crédito, Basileia III foi criado para
reforçar o sistema financeiro após a crise dos sub-
primes, ocorrida em 2007.

ACR: Ambiente de Con- Economia e O ACR é o segmento do mercado de energia brasi-


tratação Regulada Mercados leiro no qual se realizam as operações de compra e
venda de energia elétrica entre agentes vendedo-
res e agentes de distribuição, precedidas de leilões,
ressalvados os casos previstos em lei, conforme re-
gras e procedimentos de comercialização específi-
cos.

ACREFI: Associação Naci- Empresas e en- Entidade que tem objetivo de congregar as empre-
onal das Instituições de tidades sas do setor, defender seus interesses, fortalecer
Crédito, Financiamento e as relações entre os associados e promover o de-
Investimento senvolvimento de suas atividades.

Ad hoc Termos genéri- Expressão latina que geralmente indica um cargo,


cos função ou instituição criada especificamente para
determinado propósito e prazo.

Ad infinitum Termos genéri- Expressão latina que significa “até o infinito”.


cos

Ad referendum Termos genéri- Expressão latina que significa “para aprovação pos-
cos terior” de leis, contratos, comunicações internas
de uma empresa e outros documentos.

Ad valorem Termos genéri- O imposto ad valorem (expressão latina que signi-


cos fica "conforme o valor") é um tributo baseado em
um percentual sobre o valor de um bem móvel ou

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imóvel. As razões pelas quais se aplica o ad valo-


rem são variadas, podendo estar relacionadas ao
imposto sobre a renda, sobre a venda, sobre o se-
guro de uma mercadoria, etc. No segmento de
transportes, por exemplo, ad valorem é o valor
agregado ao valor total do frete de uma mercado-
ria. Neste caso, esta taxa se baseia no valor da nota
fiscal do produto ou produtos, ou seja, no valor to-
tal das mercadorias que não estão asseguradas
quando não estão em tráfego.

ADEERA Empresas e en- Asociación de Distribuidores de Energía Eléctrica de


tidades la República Argentina. www.adeera.com.ar

ADOMP ONS Variável usada pelo ONS para medir o Despacho


por Ordem de Mérito por Preço Ajustado.

ADR: American Deposi- Administração e Recibo de ações de companhias com sede no exte-
tary Receipt Finanças rior que é emitido por um banco norte-americano.
Os ADRs são cotados em dólares norte-americanos
e trazem grandes vantagens às empresas emiten-
tes, pois facilitam o acesso ao mercado norte-ame-
ricano. Existem três níveis diferentes de ADRs: ADR
nível 1, nível 2 e nível 3.

AEMO: Australian Energy Empresas e en- AEMO é uma organização independente que de-
Market Operator, Opera- tidades sempenha uma série de funções nos mercados de
dor do Mercado Australi- gás e eletricidade, operacionais, de desenvolvi-
ano de Energia mento e planejamento. O AEMO gerencia o Natio-
nal Electricity Market (NEM, Mercado Nacional de
Eletricidade), o Wholesale Electricity Market
(WEM, Mercado Atacadista de Eletricidade) e a
Rede de Transmissão de Gás Vitoriana. O AEMO
também facilita a contestabilidade total do varejo
de eletricidade e gás, supervisionando esses mer-
cados de varejo no leste e sul da Austrália. Além
disso, é responsável pelo planejamento nacional de
transmissão de eletricidade e pelo estabeleci-
mento de um Mercado de Comércio de Curto
Prazo (STTM) para gás. www.aemo.com.au

AEMS Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia Magnética Supercon-


mazenamento dutora [38].
de Energia (SAE)

AESO: Alberta Electric Empresas e en- AESO é uma RTO (Regional Transmission Organiza-
System Operator (Opera- tidades tion) da província de Alberta, Canadá, interconec-
dor do Sistema Elétrico tada com o sistema de transmissão dos EUA.
de Alberta, Canadá) www.aeso.ca

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After Market Economia e Termo em inglês que significa “depois do mer-


Mercados cado”. É um sistema eletrônico de negociação de
valores mobiliários disponível para os clientes de
corretoras de valores mobiliários associadas à Bo-
vespa. Este sistema é permitido após o fechamento
do pregão regular e abrange apenas a negociação
de valores mobiliários no mercado a vista.

AGP: Alocação de Gera- Economia e Montante de geração destinado para uso exclusivo
ção Própria Mercados da carga, no caso de consumidores que possuem
produção de energia elétrica própria ou que parti-
cipam de uma SPE. Deve ser considerada no paga-
mento dos encargos relativos à Conta de Desenvol-
vimento Energético (CDE), ao Programa de Incen-
tivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(PROINFA) e à Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis dos Sistemas Isolados (CCC-ISOL).

Agregadores e Varejistas Empresas e en- Agentes que reúnem e centralizam as cargas dos
tidades consumidores do ACL (Mercado Livre).

AIEA: Agência Internacio- Empresas e en- A AIEA foi estabelecida em 1957 como uma organi-
nal de Energia Atômica tidades zação autônoma da ONU com o objetivo da promo-
ção do uso pacífico da energia nuclear e o desenco-
rajamento do uso para fins militares de armas nu-
cleares. A AIEA tem a sua sede em Viena, Áustria, e
tem 137 Estados-membros, cujos representantes
se encontram anualmente para uma Conferência
Geral. Coreia do Norte e Irã têm se recusado a par-
ticipar da AIEA.

Alavancagem Administração e Uso dos custos fixos, tanto operacionais quanto fi-
Finanças nanceiros, para amplificar os efeitos de variações
das vendas sobre o lucro por ação da empresa.

Alavancagem Financeira Administração e Uso dos custos financeiros fixos para amplificar os
Finanças efeitos de variações dos lucros antes de juros e im-
posto de renda sobre o lucro por ação da empresa.

Alavancagem Operacional Administração e Uso dos custos fixos operacionais para amplificar
Finanças os efeitos de variações das vendas sobre o lucro
antes dos juros e imposto de renda.

Alocação de Excedente Fi- CCEE Ato de atribuir a um Agente da CCEE parte do mon-
nanceiro tante de Excedente Financeiro resultante da co-
mercialização de energia entre os submercados
com preços diferentes.

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AMA: Acompanhamento Empresa de Pes- Este aplicativo tem como objetivo realizar o regis-
de Medições Anemomé- quisa Energética tro das medições anemométricas e climatológicas
tricas fornecidas pelos parques eólicos que ganham os
leilões de energia elétrica, tanto os de compra
quanto os de venda.

Amortização Administração e Processo de pagamento de uma dívida por meio de


Finanças pagamentos periódicos, realizados em função de
um planejamento no qual cada prestação corres-
ponde à soma do reembolso do capital ou do paga-
mento dos juros do saldo devedor, podendo ser o
reembolso de ambos, sendo que os juros são sem-
pre calculados sobre o saldo devedor. A prestação
de um financiamento corresponde à soma da
amortização e dos juros [2].

AMT: Afundamento Mo- Sistemas Elétri- AMT é um evento em que o valor eficaz da tensão
mentâneo de Tensão cos de Potência do sistema se reduz para valores abaixo de 90% e
(SEP) acima ou igual a 10% da tensão nominal de opera-
ção, durante um intervalo superior ou igual a um
ciclo e inferior ou igual a 3 segundos.

ANA: Agência Nacional de Empresas e en- Autarquia sob regime especial com autonomia ad-
Águas tidades ministrativa e financeira, vinculada ao Ministério
do Meio Ambiente. Foi criada pela Lei nº 9.984, de
17 de julho de 2000, e é responsável pela imple-
mentação da política nacional de recursos hídricos.
www.ana.gov.br

ANAFAS Modelos mate- Programa de Análise de Faltas Simultâneas, desen-


máticos volvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elé-
trica (Cepel) http://www.cepel.br/produtos/ana-
fas-2

ANAFIN Modelos mate- Programa para Análise Financeira de Projetos Elé-


máticos tricos, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica (Cepel).

ANAREDE Modelos mate- Programa de análise de redes, desenvolvido pelo


máticos Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).
Para fins de ensino e pesquisa, e para um número
limitado de barras, é disponibilizado gratuita-
mente. www.cepel.br/produtos/anared-2

ANATEM Modelos mate- Programa de análise de transitórios eletromecâni-


máticos cos, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica (Cepel). www.cepel.br/produ-
tos/anatem-2

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ANBIMA Empresas e en- Associação Brasileira das Entidades dos Mercados


tidades Financeiro e de Capitais. www.anbima.com.br

ANDE: Administración Empresas e en- Empresa de energia elétrica paraguaia responsável


Nacional de Electricidad tidades pela aquisição da energia de Itaipu Binacional dis-
ponibilizada para o Paraguai. www.ande.gov.py

ANEEL Empresas e en- Agência Nacional de Energia Elétrica. Autarquia sob


tidades regime especial, vinculada ao MME, que tem a fi-
nalidade de regular e fiscalizar a produção, trans-
missão, distribuição e comercialização de energia
elétrica criada pela Lei nº 9.427, de 26 de dezem-
bro de 1996. www.aneel.gov.br

ANP Empresas e en- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-


tidades combustíveis. Autarquia federal vinculada ao Mi-
nistério das Minas e Energia, criada em 1997 pela
lei nº 9.478, é o órgão regulador das atividades que
integram as indústrias de petróleo e gás natural e
de biocombustíveis no Brasil. www.anp.gov.br

AOO: Acquire, Own and Administração e Modelo de PPP similar ao BOT, aplicado a instala-
Operate Finanças ções ou estruturas já existentes. Uma organização
privada adquire, projeta e constrói a solução téc-
nica ideal, com investimento próprio ou incentivo
do governo A diferença é que a administração pú-
blica opta por não transferir a planta, ou seja, o sis-
tema é de propriedade do parceiro privado, que
faz toda a operação e manutenção.

AOT: Acquire, Operate Administração e Modelo de PPP aplicado a instalações ou estrutu-


and Transfer’ Finanças ras já existentes. Uma organização privada adquire,
projeta e constrói a solução técnica ideal, com in-
vestimento próprio ou incentivo do governo. O
contrato do PPP determina o período em que o
parceiro privado será responsável pela operação e
manutenção e após este prazo, a propriedade da
planta é transferida para a administração pública.

APE: Autoprodutor Economia e Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em


Mercados consórcio que recebem concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao seu uso
exclusivo, podendo, mediante autorização da
ANEEL, comercializar seus excedentes de energia.

APINE Empresas e en- Associação Brasileira dos Produtores Independen-


tidades tes de Energia. www.apine.com.br

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APR: Ativo Ponderado Administração e O APR é usado para calcular o Índice de Capitaliza-
pelo Risco Finanças ção dos Bancos, ou Índice de Basileia (IB), dado
pela seguinte fórmula: 𝐼𝐵 = 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜/
𝐴𝑃𝑅.

Arbitragem Administração e Operação de compra e venda de ativos financeiros,


Finanças realizada com o intuito de obter ganhos sobre a di-
ferença de preços existente, para um mesmo ativo,
entre dois mercados. Trata-se de uma operação
sem risco [5].

ARES: Advanced Rail En- Sistemas de Ar- Armazenamento Avançado de Energia Ferroviária
ergy Storage mazenamento [38].
de Energia (SAE)

Argumentum ad verecun- Termos genéri- Expressão latina também denominada de “apelo à


diam cos autoridade”, ou argumentum ad verecundiam, é
uma forma de argumento em que a opinião de
uma autoridade sobre um tópico é usada como
evidência para apoiar um argumento.

ASA: Acordo de Serviço Economia e


Ancilar. Mercados

ASTM Empresas e en- Originalmente conhecida como American Society


tidades for Testing and Materials, ASTM International
(ASTM) é um órgão norte-americano de normaliza-
ção. A ASTM desenvolve e publica normas técnicas
para uma ampla gama de materiais, produtos, sis-
temas e serviços. A sede da organização fica em
West Conshohocken, Pensilvânia. www.astm.org

AT: Alta tensão Sistemas Elétri- Valores entre 50 kV e 230 kV.


cos de Potência
(SEP)

Atacadista Economia e Vendedor que comercializa energia somente no


Mercados atacado, ou que dispõe de um departamento de
vendas no atacado.

Atacado Economia e Prática de venda de energia elétrica (ou de qual-


Mercados quer outro produto) em grandes quantidades a
grandes consumidores. No atacado (wholesale, em
inglês) os produtos são mais baratos do que no va-
rejo por causa do menor número de elos entre os
produtores e os consumidores.

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ATT: Afundamento Tem- Sistemas Elétri- ATT é um evento em que o valor eficaz da tensão
porário de Tensão cos de Potência do sistema se reduz para valores abaixo de 90% e
(SEP) acima ou igual a 10% da tensão nominal de opera-
ção, durante um intervalo superior a 3 segundos e
inferior a 3 minutos.

Aumento Estratégico Gerenciamento Aumento Estratégico, ou "Electrification", é um fer-


pelo Lado da ramenta clássica de Gerenciamento pelo Lado da
Demanda Demanda (GLD) [32]

Australian Energy Regula- Empresas e en- Regulador dos mercados de gás e energia elétrica
tor (Regulador Australi- tidades australianos www.aer.gov.au
ano de Energia - AER)

Autarquia Empresas e en- Serviço autônomo, criado por lei, com personali-
tidades dade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pú-
blica, que requeiram, para seu melhor funciona-
mento, gestão administrativa e financeira descen-
tralizada. Artigo 5º do Decreto-Lei nº 200/67. A
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a
ANA (Agência Nacional de Águas) e a ANP (Agência
Nacional do Petróleo), por exemplo, são autar-
quias.

Autorização Administração e Ato administrativo do poder concedente, unilateral


Finanças e discricionário, que dá direito de exploração de
determinada atividade a uma empresa ou consór-
cio de empresas. A autorização configura interesse
predominantemente privado. A outorga de autori-
zação dispensa a realização de licitações, diferente
de concessões. A autorização é necessária quando
a atividade em questão atenderá aos interesses
particulares da empresa que solicita o direito de
exploração. Um exemplo é o pedido de autorização
para geração de energia elétrica por autoproduto-
res [26].

AVE: Agente Vendedor de Economia e Gerador ou comercializador de energia que vende


Energia Mercados energia no ACR ou no ACR, conforme as regras es-
tabelecidas pela ANEEL.

B
Verbete Área Descrição

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BACEN Governo Fede- Banco Central do Brasil www.bcb.gov.br


ral

Bacia hidrográfica Usinas Hidrelé- Área definida topograficamente, drenada por um


tricas curso de água ou sistema conectado de cursos de
água, tal que toda vazão seja descarregada através
de uma simples saída.

Bacia incremental Usinas Hidrelé- Parte da bacia hidrográfica situada entre um apro-
tricas veitamento (tomado como ponto de controle) e
outros localizados imediatamente a montante.

BADEP: Banco de Desen- Empresas e en-


volvimento do Estado do tidades
Paraná

Balanço energético Resultado da diferença entre os recursos e os re-


quisitos energéticos de um sistema.

Balanço hídrico do reser- Usinas Hidrelé- Balanço das entradas e saídas de água no interior
vatório tricas de um reservatório, consideradas as variações efe-
tivas de acumulação.

Bay Sistemas Elétri- Entrada de linha em uma subestação.


cos de Potência
(SEP)

BBCE: Balcão Brasileiro de Empresas e en- O BBCE surgiu em 2012 por inciativa de um grupo
Comercialização de Ener- tidades de comercializadoras por meio da criação de um
gia ambiente eletrônico cujo objetivo é dar mais segu-
rança, transparência e liquidez nas negociações do
Mercado Livre de Energia (ACL). Em 2020 a BBCE
foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) para se tornar administradora de balcão or-
ganizado, o que permitiu a ampliação do portfólio
de serviços, principalmente com a introdução de
derivativos de energia www.bbce.com.br

BDGD: Banco de Dados Prodist BDGD é um conjunto de dados fornecido pela dis-
Geográficos da Distribui- tribuidora, ordinariamente ou extraordinaria-
dora mente, de acordo com estrutura padronizada defi-
nida pela ANEEL e data base determinada, para
compor o Sistema de Informação Geográfica Regu-
latório (SIG-R).

BDO: Boletim Diário da ONS Documento emitido pelo ONS contendo informa-
Operação ções sobre balanço de energia, produção de ener-
gia, carga e demanda, hidrologia e integração de

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equipamentos e ocorrências no SIN. Este docu-


mento serve de subsídio às equipes de Programa-
ção, Pré-Operação e Tempo Real do ONS e tam-
bém como fonte de dados estatísticos
http://sdro.ons.org.br/SDRO/DIARIO/index.htm

BDR: Brazilian Depositary Administração e Certificado de depósito de valores mobiliários, é


Receipt Finanças um valor mobiliário emitido no Brasil que repre-
senta outro valor mobiliário emitido por compa-
nhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exte-
rior.

BEN: Balanço Energético Empresa de Pes- O BEN é uma publicação anual de competência da
Nacional quisa Energética EPE com a finalidade de contabilizar e divulgar ex-
tensa pesquisa relativa à oferta e consumo de
energia no Brasil, contemplando as atividades de
extração de recursos energéticos primários, sua
conversão em formas secundárias, a importação e
exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Bena Usinas Hidrelé- Barragem de Enrocamento com Núcleo Argiloso.


tricas

Benchmarking Administração e Em uma tradução livre significa avaliação compara-


Finanças tiva, mas na área empresarial brasileira este termo
é usado frequentemente em inglês. Trata-se de um
processo pelo qual uma empresa avalia outra em
busca de melhores práticas, em busca de maior
rendimento produtivo.

BESS: Battery Energy Sistemas de Ar- Sistema de Armazenamento de Energia com Bate-
Storage System mazenamento rias [38].
de Energia (SAE)

BETTA: British Electricity Empresas e en- Acordos de comércio e transmissão de eletricidade


Trading and Transmission tidades que foram introduzidos em 2005 para integrar a
Arrangements operação (mas não a propriedade) do sistema es-
cocês de transmissão com os sistemas inglês e ga-
lês. A pronúncia correta da sigla é “better” (me-
lhor).

BEU: Balanço de Energia Empresa de Pes- O BEU é uma ferramenta que permite a análise das
Útil quisa Energética informações e consumo final por setor e fonte, dis-
poníveis no Balanço Energético Nacional (BEN), es-
truturando-as em energia útil por setor, fonte e
serviço energético (Força Motriz, Calor de Pro-
cesso, Aquecimento Direto, Refrigeração, Ilumina-
ção, Eletroquímica e outros). Adicionalmente, a

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partir do fornecimento de informações de rendi-


mento atual e potencial, o BEU permite a estima-
tiva do potencial de eficiência no primeiro pro-
cesso de transformação energética.

Biblioteca Virtual da ANEEL Biblioteca Virtual da ANEEL https://biblio-


ANEEL teca.aneel.gov.br

BID Empresas e en- Banco Interamericano de Desenvolvimento


tidades www.iadb.org

BIRD: Banco Internacional Empresas e en- O BIRD é uma instituição financeira internacional
para Reconstrução e De- tidades que oferece empréstimos a países em desenvolvi-
senvolvimento mento de renda média. O BIRD é a primeira das
cinco instituições que integram o Grupo Banco
Mundial e está sediado em Washington, D.C., Esta-
dos Unidos da América.

BISE: Boletim de Interrup- ONS Quando ocorre uma perturbação com corte de
ção do Suprimento de carga acima de 100 MW por um período de tempo
Energia superior a 10 minutos, o ONS analisa o evento em
conjunto com os agentes envolvidos e publica o
BISE.

Black Start Sistemas Elétri- Capacidade de restauração autônoma. Processo de


cos de Potência restabelecimento da operação de uma usina elé-
(SEP) trica ou parte de uma rede elétrica sem depender
da rede externa de transmissão de energia elétrica,
de modo a se recuperar de um desligamento total
ou parcial.

Black-Scholes Administração e Modelo de precificação proposto por Black e Scho-


Finanças les em 1973, que calcula o preço das opções de
compra (calls) e das opções de venda (puts) euro-
péias, e o preço das opções de compra americanas
sobre ações sem dividendos [5].

Blockchain Administração e O Blockchain (também conhecido como o proto-


Finanças colo da confiança) é uma tecnologia de registro dis-
tribuído que visa a descentralização como medida
de segurança. São bases de registros e dados distri-
buídos e compartilhados que têm a função de criar
um índice global para todas as transações que
ocorrem em um determinado mercado. Trata-se
de um tipo de base de dados distribuída que
guarda um registro de transações permanente e à
prova de violação. A base de dados blockchain con-
siste em dois tipos de registros: transações indivi-
duais e blocos.

Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças


Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 16

BM&F Empresas e en- Bolsa de Mercadorias e Futuros www.bmfbo-


tidades vespa.com.br

BNDES: Banco Nacional Empresas e en- www.bndes.gov.br


de Desenvolvimento Eco- tidades
nômico e Social

Bônus demográfico Administração e Efeito demográfico que ocorre quando há, propor-
Finanças cionalmente, um maior número de pessoas em
idade ativa do que crianças e idosos. Ocorre devido
à mudança na estrutura etária da população.

BOO: Build-Own-Operate Administração e Modelo de PPP (Parceria Público-Privada) similar


Finanças ao BOT, aplicado a projetos não existentes, no qual
a organização privada projeta e constrói a solução
técnica ideal, com investimento próprio ou incen-
tivo do governo. A diferença em relação ao BOT é
que a administração pública opta por não transfe-
rir a propriedade, ou seja, o sistema é de proprie-
dade do parceiro privado, que faz toda a operação
e manutenção.

BOOT: Build-Own-Oper- Administração e Neste modelo de PPP (Parceria Público-Privada) o


ate-Transfer Finanças governo pode fornecer financiamento limitado ou
algum outro benefício (como status de isenção de
impostos), mas a organização privada assume os
riscos associados ao planejamento, construção,
operação e manutenção do projeto por um perí-
odo de tempo especificado. Durante esse período,
o desenvolvedor cobra dos clientes que usam a in-
fraestrutura que foi construída para obter lucro. Ao
final do período especificado, o parceiro do setor
privado transfere a propriedade para a organização
financiadora, gratuitamente ou por um valor esti-
pulado no contrato original.

BOT: Build-Operate- Administração e Modelo de PPP (Parceria Público-Privada) aplicado


Transfer Finanças a projetos ainda não existentes. Uma organização
privada projeta e constrói a solução técnica ideal,
com investimento próprio ou incentivo do go-
verno. O contrato do PPP determina o período em
que o parceiro privado será responsável pela ope-
ração e manutenção. Após este prazo, a proprie-
dade será transferida para a administração pública.

BOVESPA Empresas e en- Local onde se negociam ações. É o único centro de


tidades negociação de ações do Brasil e se destaca como a
maior Bolsa de Valores da América Latina, concen-

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trando cerca de 70% do volume de negócios da re-


gião. Além disso, atua também em renda fixa e é
possui uma base tecnológica comparável à dos
mercados mais desenvolvidos do mundo. www.bo-
vespa.com.br [5]

BPA: Boneville Power Ad- Empresas e en- Agência Federal norte-americana responsável pela
ministration tidades operação do Noroeste do Pacífico www.bpa.gov

BRACIER Empresas e en- Comitê Brasileiro do Congresso de Integração Elé-


tidades trica Regional (CIER) www.bracier.org.br

BRDE Empresas e en- Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo


tidades Sul www.brde.com.br

Breakeven Even Point Administração e Local onde se negociam ações. É o único centro de
Finanças negociação de ações do Brasil e se destaca como a
maior Bolsa de Valores da América Latina, concen-
trando cerca de 70% do volume de negócios da re-
gião. Além disso, atua também em renda fixa e é
possui uma base tecnológica comparável à dos
mercados mais desenvolvidos do mundo. [5]

BRICS Empresas e en- Acrônimo formado pelas iniciais dos países funda-
tidades dores do grupo composto por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul (South Africa).

BRIX: Brazilian Interconti- Empresas e en- Plataforma virtual lançada ao final de 2010 para
nental Exchange tidades garantir a transparência, competitividade e liqui-
dez para o ACL. Um de seus sócios é a Interconti-
nental Exchange (NYSE: ICE), que opera em algu-
mas das principais bolsas regulamentadas do
mundo, plataformas de negociação e câmaras de
compensação, servindo a mercados globais de
energia, agrícolas, de derivativos de crédito, mo-
eda, emissões de carbono, e índices de ações
www.brix.com.br

Broker Administração e No mercado financeiro, o broker é o corretor ou


Finanças uma sociedade corretora de valores mobiliários
responsável pela compra e venda de ações em bol-
sas de valores e pelo aconselhamento sobre o mer-
cado financeiro para terceiros (clientes investido-
res). Ele é um agente de vendas e é responsável
por manter uma lista de clientes. [5]

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BRR: Base de Remunera- Administração e BRR é o conjunto de ativos que uma empresa de
ção Regulatória Finanças distribuição ou transmissão instalou para a presta-
ção do serviço. A BRR é revista periodicamente du-
rante revisão tarifária.

BTC: Banco de Títulos Administração e Serviço pelo qual investidores disponibilizam títu-
CBLC Finanças los para empréstimos e os interessados os tomam
mediante aporte de garantias. A CBLC atua como
contraparte no processo e garante as operações. O
acesso ao serviço se dá por meio de um sistema
eletrônico, e o tomador paga uma taxa ao doador,
acrescida do emolumento da CBLC. A taxa é livre-
mente pactuada entre as partes. [5]

BWR: Boiling Water Reac- Usinas Termelé-


tor tricas

C
Verbete Área Descrição

CAA Custos Custo Anual dos Ativos.

CADE Empresas e en- Conselho Administrativo de Defesa Econômica


tidades www.cade.gov.br

CAES: Compressed Air En- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido
ergy Storage mazenamento [38].
de Energia (SAE)

CAFT: Custos Administra- Impostos e en-


tivos e Financeiros e En- cargos
cargos Tributários

CAG: Controle Automá- Sistemas Elétri- Processo sistêmico que viabiliza a manutenção da
tico de Geração cos de Potência frequência e/ou do intercâmbio entre áreas do sis-
(SEP) tema elétrico, através de recursos de controle que
atuam em centrais geradoras. Esse termo também
é aplicado para se referir ao conjunto de equipa-
mentos e/ou dispositivos responsáveis por essa
ação.

CAISO: California Inde- Sistemas Elétri- ISO (Independent System Operator) do estado da
pendent System Operator cos de Potência Califórnia, responsável por 80% da rede estadual. A
(SEP) CAISO é coordenada pela FERC www.caiso.com

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CAMMESA Empresas e en- Compañía Administradora del Mercado Mayorista


tidades Eléctrico Sociedad Anónima (Argentina) www.cam-
mesa.com

CANDU: Canada Deute- Usinas Termelé- Modelo canadense de Reator Nuclear de Água Pe-
rium Uranium tricas sada Pressurizada (PHWR). Ao contrário da maioria
dos reatores nucleares, que usam água leve e urâ-
nio enriquecido, o Candu usa água pesada e urânio
natural.

CAOM Custos e Custo de Administração, Operação e Manutenção.

CAPES Empresas e en- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de


tidades Nível Superior www.capes.gov.br

CAPEX: Capital Expenditu- Administração e Recursos financeiros empregados por uma em-
res Finanças presa na aquisição ou manutenção de ativos fixos,
tais como terras, construções e equipamentos.

Capital de Giro Administração e É a parte do capital da empresa que se destina ao


Finanças dia-a-dia dos negócios. É o dinheiro que vai ser
usado para pagar fornecedores, salários e contas
em geral. É importante que a empresa tenha capi-
tal de giro suficiente, caso contrário precisará to-
mar empréstimos no mercado, quando estiver
apertada, sem caixa, para pagar seus compromis-
sos.

Capital Social Administração e Montante de capital de uma sociedade anônima


Finanças que os acionistas vinculam a seu patrimônio como
recursos próprios, destinados ao cumprimento dos
objetivos da mesma. A soma do capital social inte-
gralizado de uma empresa, juntamente com as re-
servas de capital, as de reavaliação e de lucro, as-
sim como o lucro ou prejuízo acumulados no perí-
odo, forma o patrimônio líquido de uma empresa.

CAPM: Capital Asset Administração e Modelo de precificação de ativos financeiros que


Princing Model Finanças descreve a relação entre o risco de mercado e as
taxas de retorno exigidas.

CAR: Curva de Aversão ao Modelos mate- A CAR era uma curva bianual unidimensional de ar-
Risco máticos mazenamento mínimo por subsistema cujos valo-
res tinham como premissa um intercâmbio de
energia esperado entre os subsistemas. Foi utili-
zada no modelo NEWAVE entre 2004 e 2013,

Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças


Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 20

quando se mostrou ineficiente na sinalização ne-


cessária para o aumento do despacho das UTEs
(Usinas Termelétricas).

Carência Administração e Período compreendido entre o prazo de utilização


Finanças e o pagamento da primeira prestação. A amortiza-
ção não é paga durante a carência, mas os juros
geralmente são [2].

Carga Instalada Sistemas Elétri- Soma das potências nominais dos equipamentos
cos de Potência elétricos instalados na unidade consumidora e em
(SEP) condições de entrar em funcionamento, expressa
em kW ou MW.

Carga leve Sistemas Elétri- Valor mínimo de consumo, podendo ocorrer varia-
cos de Potência ções nos períodos de ocorrência da carga leve de
(SEP) acordo com a região, os dias da semana e as esta-
ções do ano.

Carga média Sistemas Elétri- Consumo intermediário, entre a carga leve e a


cos de Potência carga pesada.
(SEP)

Carga pesada Sistemas Elétri- Valor máximo de consumo, com cerca de 2 a 3 ho-
cos de Potência ras de duração, podendo ocorrer variações nos pe-
(SEP) ríodos de ocorrência da carga pesada de acordo
com a região, os dias da semana e as estações do
ano.

Casus fortuitus Termos genéri- Expressão latina que significa “caso fortuito”,
cos usada para designar uma condição não prevista, e
que ocorre alheia às vontades das partes.

CAT: Controle Automático Sistemas Elétri- Sistema de regulação automático que, monito-
de Tensão cos de Potência rando grandezas elétricas sistêmicas, atua sobre
(SEP) determinados equipamentos de controle de ten-
são, com a finalidade de viabilizar a manutenção
dos valores de tensão de barras controladas dentro
de faixa pré-estabelecidas.

Caução Administração e Depósito de títulos ou valores efetuados para o


Finanças credor, visando garantir o cumprimento de um
contrato

CAUE Custos Custo Anual Uniforme Equivalente de um fluxo de


caixa.

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Cautela Administração e Certificado que materializa a existência de um de-


Finanças terminado número de ações. Também conhecida
por título múltiplo.

CBDB Empresas e en- Comité Brasileiro de Barragens www.cbdb.org.br


tidades

CBEE: Comercializadora Empresas e en- Empresa pública criada em 2001 e extinta em


Brasileira de Energia tidades 2007, com a finalidade de superar as dificuldades
Emergencial causadas pelo racionamento http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3900.htm

CBES: Conventional Bat- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia em Baterias Convenci-


tery Energy Storage mazenamento onais – Chumbo-Ácido, Níquel-Cádmio, íons de Lí-
de Energia (SAE) tio [38].

CBLC Empresas e en- Criada em 1976, é uma autarquia federal vinculada


tidades ao Ministério da Fazenda, que fornece serviços de
compensação, liquidação e controle de risco das
operações. A CBLC também presta o Serviço de
Custódia Fungível de ativos e administra o BTC
(Banco de Títulos CBLC). É uma organização auto-
reguladora, supervisionada pela CVM.

CBLC Empresas e en- Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia


tidades www.cblc.com.br/cblc/ACBLC

CBR: Contrato Bilateral Aneel Contratos aprovados, homologados ou registrados


Regulado pela ANEEL, provenientes de geração distribuída
de chamada pública, geração distribuída de desver-
ticalização, licitação pública de distribuidoras com
mercado próprio menor que 500 GWh/ano, contra-
tação entre distribuidoras supridas e supridoras,
contratos firmados antes da Lei 10.848/2004 e
contratos oriundos do sistema isolado de distribui-
dora interligada.

CCAL Economia e Contrato de Comercialização no ACL.


Mercados

CCAR Economia e Contrato de Comercialização no ACR.


Mercados

CCAT Economia e Consumidor Cativo.


Mercados

CCC: Ciclo de Conversão Administração e Período durante o qual os recursos de uma em-
de Caixa Finanças presa ficam imobilizados, calculado subtraindo-se o
prazo médio de pagamento do ciclo operacional.

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CCC: Conta de Consumo CCEE A CCC tem por objetivo o rateio, entre todas as
de Combustíveis fósseis empresas e usuários, dos ônus e vantagens decor-
rentes do consumo dos combustíveis fósseis, para
atender às necessidades dos sistemas interligados
ou isolados, ou por imposição de interesse nacio-
nal. A partir de 2017, a gestão e administração da
CCC ficaram a cargo da CCEE. As transações são as-
seguradas por uma auditoria independente, que
emite periodicamente relatórios de conformidade
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-consumo-de-combustiveis-ccc

CCC-ISOL Economia e Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos


Mercados Sistemas Isolados.

CCD: Contrato de Cone- Economia e O CCD é um contrato firmado entre a permissioná-


xão ao Sistema de Distri- Mercados ria e um usuário ou entre aquela e sua supridora,
buição no ponto de acesso, estabelecendo as responsabili-
dades pela implantação, operação e manutenção
das instalações de conexão e respectivos encargos,
bem como as condições técnicas e comerciais para
a conexão à rede de distribuição.

CCE: Contrato de Compra Economia e O CCE é firmado entre a permissionária e o atual


de Energia Mercados agente supridor, estabelecendo os termos e as
condições gerais que irão regular a comercialização
de energia elétrica disponibilizada pela supridora
para atendimento ao mercado da suprida, com ta-
rifa regulada.

CCEAL Economia e Contrato de Comercialização de Energia no Ambi-


Mercados ente Livre.

CCEAR Economia e Contrato de Comercialização de Energia no Ambi-


Mercados ente Regulado.

CCEAR: Contrato de Co- Economia e O CCEAR é estabelecido no ACR, firmado entre


mercialização de Energia Mercados cada agente vendedor, vencedor de um determi-
Elétrica no Ambiente Re- nado leilão de energia, e todos os agentes de distri-
gulado buição compradores, bem como os contratos fir-
mados com os consumidores potencialmente li-
vres, atendidos em condições reguladas estabeleci-
das em regulamentação específica.

CCEAR-D Economia e Contrato de Comercialização de Energia no Ambi-


Mercados ente Regulado por Disponibilidade.

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CCEAR-D Economia e Contratos firmados entre a CCEE e os agentes de


Mercados consumo do ACR e ACL, de forma a garantir a re-
presentação da instituição nos Contratos de Ener-
gia de Reserva.

CCEAR-Q Economia e Contrato de Comercialização de Energia no Ambi-


Mercados ente Regulado por Quantidade.

CCECE Economia e Contrato de Comercialização de Energia Convenci-


Mercados onal Especial.

CCEE: Câmara de Comer- Empresas e en- Criada pela LEI nº 10.848, de 15 de março de 2004,
cialização de Energia Elé- tidades a CCEE é uma Pessoa jurídica de direito privado,
trica sem fins lucrativos, que atua sob autorização do
Poder Concedente e regulação e fiscalização da
ANEEL, segundo a convenção de comercialização. A
CCEE sucedeu o Mercado Atacadista de Energia
Elétrica (MAE), que havia sido criado pela Lei nº
10.433, de 24 de abril de 2002.

CCEIE Economia e Contrato de Comercialização de Energia Incenti-


Mercados vada Especial.

CCEN Economia e Contrato de Cotas de Energia Nuclear.


Mercados

CCESI Economia e Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no


Mercados Sistema Isolado.

CCG: Contrato de Consti- CCEE O CCG é um contrato firmado entre a Distribuidora


tuição de Garantias e a instituição financeira (Banco Gestor), que esta-
belece a forma de cumprimento das obrigações re-
lativas ao pagamento das Cotas de Garantia Física
(CGF).

CCGF: Contrato de Cota CCEE O CCGF é um contrato firmado entre os geradores


de Garantia Física hidrelétricos e distribuidoras que participam do re-
gime de Cotas de Garantia Física (CGF ou cotiza-
ção), criado pela Lei 12.783/2013 com o intuito de
negociar a energia dos geradores que tiveram suas
concessões vencidas.

CCGT: Combined Cycle UTEs Sigla em inglês para Turbina a Gás a Ciclo Combi-
Gas Turbine nado (TGCC).

CCI: Contrato de Compar- ONS O CCI é um contrato firmado entre concessionárias


tilhamento de Instalações de transmissão estabelecendo os procedimentos,
direitos e responsabilidades para o uso comparti-
lhado de instalações.

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CCON: Comitê Coordena- ONS


dor de Operações Norte-
Nordeste.

CCP: Custo do Capital Custos


Próprio

CCPE: Comitê Coordena- ONS


dor do Planejamento da
Expansão dos Sistemas
Elétricos

CCR: Barragem de Con- Usinas Hidrelé- CCR é uma camada constituída por concreto sim-
creto Compactado a Rolo tricas ples, com baixo consumo de cimento e consistên-
cia seca, onde a compactação é realizada com rolos
compactadores ou equipamento similar. As barra-
gens em concreto compactado com rolo têm sido
uma forte alternativa se comparada às tradicionais
barragens de terra, às barragens de enrocamento e
às barragens de enrocamento com face de con-
creto.

CCR: Conhecimento Co- Administração e Em teoria dos jogos, quando se supõe que a racio-
mum de Racionalidade Finanças nalidade dos jogadores é de conhecimento co-
mum, diz-se que está sendo usada a hipótese do
CCR.

CCRBT: Conta Centraliza- Administração e Com a adoção das bandeiras tarifárias, que repassa
dora dos Recursos de Finanças de forma imediata o aumento de custo na geração
Bandeiras Tarifárias para o consumidor, foi atribuída à Câmara de Co-
mercialização de Energia Elétrica (CCEE) a adminis-
tração dos recursos recolhidos pelas distribuidoras
na Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras
Tarifárias, a Conta Bandeiras.

CCT: Contrato de Cone- Distribuição Contrato firmado entre a permissionária e um con-


xão ao Sistema de Trans- cessionário detentor das instalações de transmis-
missão são, no ponto de acesso, estabelecendo as respon-
sabilidades pela implantação, operação e manu-
tenção das instalações de conexão e respectivos
encargos, bem como as condições comerciais.

CCV: Barragem de Con- Usinas Hidrelé- Esse tipo de barragem é construído com concreto
creto Gravidade Conven- tricas maciço e pouca armação.
cional

CCVE: Contrato de Com- CCEE Contratos bilaterais estabelecidos no ACL, pactu-


pra e Venda de Energia ando a compra e venda de energia entre os agen-

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tes da CCEE: geradores, comercializadores, impor-


tadores e exportadores de energia elétrica e con-
sumidores livres.

CDB Administração e Título representativo de depósito a prazo fixo emi-


Finanças tido por bancos comerciais, bancos de investi-
mento e bancos de desenvolvimento. A taxa paga
nos CDBs pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutu-
ante, essa última atrelada a um percentual da vari-
ação de um índice, que pode ser a TR, TJLP, CDI, ou
um índice de inflação, como o IGP-DI ou IGP-M.

CDE: Conta de Desenvol- CCEE Conta criada em abril de 2002, é um encargo seto-
vimento Energético rial destinado à promoção do desenvolvimento
energético do Brasil, de acordo com a programa-
ção do Ministério de Minas e Energia (MME). A
CDE é administrada pela CCEE e deve também pro-
ver recursos para sua administração e movimenta-
ção https://www.ccee.org.br/mercado/contas-se-
toriais/conta-de-desenvolvimento-energetico-cde

CDI Administração e Modalidade de investimento pelo prazo de um dia


Finanças útil, que os bancos usam para aplicar os seus recur-
sos excedentes ou para captar dinheiro de outros
bancos com o intuito de melhorar sua posição de
liquidez. A taxa média diária do CDI é utilizada
como um referencial para o custo do dinheiro (ou
seja, os juros) e serve para avaliar o retorno das
aplicações em fundos [5].

CDI: Certificado de Depó- Administração e


sito Interbancário Finanças

CDT: Capacidade Disponí- Transmissão Capacidade de transferência de energia elétrica


vel de Transmissão restante em uma rede de transmissão disponível
para comercialização acima daquela já comprome-
tida.

CE: Custo da Energia ge- Custos


rada por uma usina, em
R$/MWh

CEB Empresas e en- CEB Distribuição www.ceb.com.br


tidades

CEBDS Empresas e en- Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvi-


tidades mento Sustentável https://cebds.org

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CEC: Valor Esperado do Economia e


Custo Econômico de Mercados
Curto Prazo (leilões)

CEGB: Central Electricity Empresas e en- Empresa britânica de energia, criada em 1957 e
Generating Board tidades privatizada nos anos 90, com suas atividades de ge-
ração transferidas para três empresas: PowerGen,
National Power e Nuclear Electric. A transmissão
foi transferida para a National Grid Company.

CEH: Conta Escassez Hí- Aneel A CEH foi criada para auxiliar o SEB diante dos cus-
drica tos decorrentes do cenário de baixa hidrologia e de
aumento da geração termelétrica registrados ao
longo de 2021. Estruturada por atuação conjunta
entre o Ministério de Minas e Energia (MME), o
Ministério da Economia (ME) e a Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL). A operação foi contra-
tada e administrada pela CCEE
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-escassez-hidrica

Centro de Gravidade ONS/CCEE Ponto virtual da Rede Básica onde as perdas entre
os pontos de geração e os de consumo se igualam.
Nesse ponto são consideradas todas as compras e
vendas de energia na CCEE. A existência desse
ponto virtual torna possível a comparação entre as
medições realizadas em diferentes pontos reais do
SIN.

CEO: Chief Executive Offi- Administração e O Chief Executive Officer, que pode ser traduzido
cer Finanças como Diretor Executivo, Diretor Geral ou Diretor
Presidente é o cargo que está no topo da hierar-
quia operacional de uma empresa. Ele possui a res-
ponsabilidade de executar as diretrizes propostas
pelo Conselho de Administração, que por sua vez é
composto por representantes dos acionistas da
empresa.

CEPEL: Centro de Pesqui- Empresas e en- O CEPEL é o maior centro de pesquisas em energia
sas de Energia Elétrica tidades elétrica do Hemisfério Sul e contribui para o desen-
volvimento da indústria e do Setor Elétrico Brasi-
leiro. Em parceria com o meio acadêmico e com
apoio da Eletrobras, o Cepel tem atuação consoli-
dada em pesquisa, desenvolvimento e inovação
nas áreas de otimização energética, análise de re-
des elétricas, automação de sistemas, gestão de

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ativos, energias renováveis e sustentabilidade, la-


boratórios e pesquisa experimental, além de servi-
ços tecnológicos www.cepel.br

CER: Compensador Está- Sistemas Elétri-


tico de Reativo cos de Potência
(SEP)

CER: Contrato de Energia CCEE Contrato firmado entre os agentes vendedores nos
de Reserva leilões de energia de reserva e a CCEE, como a re-
presentante dos agentes de consumo, incluindo os
consumidores livres, aqueles previstos no art. 26, §
5º, da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e
os autoprodutores, nos termos do art. 2º do De-
creto 6.353/2008.

CERPCH Empresas e en- Centro Nacional de Referência em Pequenas Cen-


tidades trais Hidrelétricas https://cerpch.unifei.edu.br

CETESB Empresas e en- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo


tidades www.cetesb.sp.gov.br

CETEM: Centro de Tecno- Empresas e en- O CETEM, uma das unidades de pesquisa do MCTI,
logia Mineral tidades atua, desde o início de suas atividades, em 18 de
abril de 1978, no desenvolvimento de tecnologia
para o uso sustentável dos recursos minerais brasi-
leiros, com foco na inovação tecnológica para o se-
tor mineral. A sede do CETEM está situado em uma
área de 60.000 m², sendo 21.000 m² de área cons-
truída, no campus da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, na Ilha da Cidade Universitária. Esse es-
paço reúne 21 laboratórios e quatro usinas-piloto,
além de uma biblioteca especializada.
www.gov.br/cetem/pt-br

CETIP Empresas e en- Foi criada em 1986 pelas instituições financeiras e


tidades pelo Banco Central com o intuito de realizar a cus-
tódia, o registro e a liquidação financeira das ope-
rações feitas com todos os papéis privados e os tí-
tulos estaduais e municipais. A CETIP, hoje uma so-
ciedade anônima, é a maior depositária de títulos
privados de renda fixa da América Latina e a maior
Câmara de ativos privados do mercado financeiro
brasileiro. A Câmara tem atuação nacional e con-
grega uma comunidade financeira interligada em
tempo real. Tem como participantes a totalidade
dos bancos brasileiros, além de corretoras, distri-
buidoras, fundos de investimento, seguradoras,

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fundos de pensão e empresas não-financeiras


emissoras de títulos, entre outros.

CFURH: Compensação Fi- Encargos A CFURH para Fins de Geração de Energia Elétrica
nanceira pela Utilização corresponde à indenização, a ser paga pelas Usinas
de Recursos Hídricos Hidrelétricas (UHEs), pela exploração de recursos
hídricos para geração de energia elétrica. Os valo-
res são recolhidos pela ANEEL e distribuídos aos Es-
tados, Municípios e órgãos da Administração Di-
reta da União. Todos os meses, as concessionárias
destinam à ANEEL 7% do valor da energia produ-
zida a título de Compensação Financeira. O total a
ser pago é calculado segundo uma fórmula padrão:
𝐶𝐹 = 7% × 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 × 𝑇𝐴𝑅,
onde a Tarifa Atualizada de Referência (TAR) é defi-
nida por meio de Resolução Homologatória da
ANEEL

CGD: Contrato Global de Economia e É um contrato que determina condições para a ne-
Derivativos Mercados/Ad- gociação de derivativos de balcão entre duas par-
ministração e Fi- tes.
nanças

CGE: Custo de Geração de Custos


Energia (R$/MWh)

CGF: Cota de Garantia Fí- Regime estabelecido quando um gerador hidrelé-


sica trico tem sua concessão vencida e opta por renová-
la. Nesse caso a ANEEL rateia anualmente a Garan-
tia Física do gerador entre as distribuidoras por ele
contratadas. O gerador é remunerado por meio da
Receita Anual de Geração (RAG), em um regime
também denominado cotização.

CGH: Central Geradora Geração de Unidade geradora com capacidade instalada infe-
Hidrelétrica Energia rior a 3 MW.

CGIEE: Comitê Gestor de Empresas e en-


Indicadores e Níveis de tidades
Eficiência Energética

CGL Administração e Capital de Giro Líquido.


Finanças
CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
CGL = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo)
– (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo)

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 29

CGME: Custo de Geração Custos


por Ordem de Mérito
acima do PLD máximo

CGSE: Custo de Geração Custos


Fora da Ordem de Mérito

CHI: Consumidor Hora In- Distribuição Somatório dos valores de Duração de Interrupção
terrompido Individual por Unidade Consumidora ou Ponto de
Conexão – DIC dos consumidores atingidos por in-
terrupção no fornecimento de energia, expresso
em horas e centésimos de horas.

CI: Capacidade Instalada Sistemas Elétri-


(MW) cos de Potência
(SEP)

CI: Custo de Interrupção Custos Custo devido a interrupções intempestivas do for-


necimento de energia elétrica.

CI: Custo do Investimento Custos Valor do Investimento Total (em um empreendi-


mento), incluindo Juros Durante a Construção
(JDC).

Ciclo tarifário ONS/ANEEL Período anual, de 1º de julho de um ano até 30 de


junho do ano subsequente, para o qual a ANEEL es-
tabelece a RAP (Receita Anual Permitida) das con-
cessionárias de transmissão e as TUST dos usuá-
rios.

CIGRÉ: Conseil Internatio- Empresas e en- Conselho Internacional de Grandes Sistemas Elétri-
nal des Grands Réseaux tidades cos. Organização global sem fins lucrativos fundado
Électriques na França, em 1921. O escopo de suas atividades
inclui os aspectos técnicos e econômicos da rede
elétrica, bem como os aspectos ambientais e regu-
latórios www.cigre.org

CIMLP: Custo Incremental Custos Metodologia de expansão que impõe uma constân-
Médio de Longo Prazo cia ao Custo Marginal de Longo Prazo (CMLP), bus-
cando-se eliminar as descontinuidades resultantes
de acréscimos instantâneos de investimentos no
sistema.

CIOM: Custos de Implan- Custos Custos usados na determinação dos Serviços Anci-
tação, Operação e Manu- lares.
tenção

CIP: Contribuição para Ilu- Tarifas


minação Pública

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Circuit Breaker Administração e Expressão em inglês que significa interruptor de


Finanças circuito. É a norma de proteção adotada pelas bol-
sas, que possibilita a interrupção imediata do pre-
gão quando o índice tiver uma queda acentuada
em um período de tempo específico. No caso da
Bovespa, o circuit breaker é adotado quando o Ibo-
vespa tem uma queda de 10% em relação ao fe-
chamento do pregão anterior, levando a uma para-
lisação de 15 minutos das negociações. Caso a
queda atinja 15%, a paralisação será de uma hora
[5].

City Gate Conjunto de instalações que representa a etapa de


entrega do gás natural do transportador para a
concessionária estadual que realiza a distribuição,
ocorrendo mudança de propriedade. O gás natural
transportado nos gasodutos após o processamento
é mantido sobre pressão consideravelmente ele-
vada. No city gate, antes de transferir o gás para as
concessionárias ou diretamente para os usuários
industriais, regula-se a pressão [26].

CLIV: Consumidor Livre CCEE Consumidor de energia, devidamente qualificado,


que pode deixar de contratar energia com a distri-
buidora local e passar a contratá-la por meio de
contratos bilaterais assinados com geradoras e co-
mercializadoras ou no Mercado de Curto Prazo
(MCP).

CLT: Capacidade Líquida Transmissão Capacidade máxima de intercâmbio entre duas


de Transferência áreas adjacentes, compatível com os padrões de
segurança operativa, levando em conta as incerte-
zas técnicas das condições futuras da rede. É calcu-
lada como: 𝐶𝐿𝑇 = 𝐶𝑇𝑇 − 𝑀𝐶𝑇, onde 𝐶𝑇𝑇 é a Ca-
pacidade Total de Transferência e 𝑀𝐶𝑇 é a Mar-
gem de Confiabilidade de Transmissão.

CM: Custo Marginal Custos Em economia e finanças, custo marginal repre-


senta o acréscimo do custo total de produção pelo
acréscimo da produção de mais uma unidade, ou
seja, corresponde ao custo da última unidade pro-
duzida.

CMB: Custo Marginal de Custos


Barra.

CMCP: Custo Marginal de Custos Em um sistema de transmissão o CMCP é o custo


Capacidade, em R$/kW para incrementar (ou decrementar) a produção

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para atendimento de um incremento (ou decre-


mento) de demanda quando a capacidade de
transmissão é fixa, significando que não há tempo
para alterar a configuração da rede. O CMCP é
composto pelos custos de reposição de perdas e
congestionamentos e, eventualmente, pelo custo
de interrupções devido a falhas de geração ou
transmissão.

CME: Custo Marginal de Custos O CME é custo necessário para se adicionar uma
Expansão, em R$/MWh unidade de energia ao sistema por meio de expan-
são, ou seja, por meio de construção de mais usi-
nas.

CMLP: Custo Marginal de Custos Em um sistema de transmissão o CMLP é o custo


Longo Prazo para incrementar (ou decrementar) a produção
para atendimento de um incremento (ou decre-
mento) de demanda quando a capacidade de
transmissão pode ser modificada. Admitindo-se
que a demanda deva ser obrigatoriamente aten-
dida, O CMLP é composto pelos custos da reposi-
ção de perdas e de congestionamento, acrescidos
dos custo de ampliação da capacidade da transmis-
são.

CMN: Conselho Monetá- Empresas e en- O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão
rio Nacional tidades superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e
tem a responsabilidade de formular a política da
moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da
moeda e o desenvolvimento econômico e social do
País. Uma das funções do CMN é o direcionamento
de recursos para instituições financeiras públicas e
privadas do país. Também estão entre suas fun-
ções a coordenação das políticas de crédito, mone-
tária e de dívida pública e fiscal. www.gov.br/fa-
zenda/pt-br/assuntos/cmn

CMO: Custo Marginal de Custos Custo necessário para se adicionar uma unidade
Operação (em R$/MWh) geradora existente ao sistema quando a operação
se dá por ordem de mérito.

CMPC: Custo Médio Pon- Custos Em um projeto de investimento que conta com di-
derado do Capital versas fontes de capital, o CMPC é a média ponde-
rada dos custos de capital de cada uma das fontes
(sócios capitalistas, governos, fundos soberanos,
agências federais ou estaduais e outras).

CMR Custos Custo expresso em R$/MWh, correspondente ao


valor da maior estimativa de custo de geração dos

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empreendimentos a serem licitados, considerados


necessários e suficientes para o atendimento da
demanda conjunta do ACR e do ACL.

CMSA: Custo Marginal Custos


dos Serviços Ancilares

CMSE Comitê de Monito- Governo Fede- Órgão colegiado constituído no âmbito do Poder
ramento do Setor Elétrico ral Executivo, sob a coordenação direta do Ministério
de Minas e Energia, responsável pelo acompanha-
mento e avaliação permanentes da continuidade e
da segurança de suprimento eletroenergético em
todo território nacional.

CNAEE: Conselho Nacio- Governo Fede- Órgão criado pelo Decreto-Lei nº 1.285, de 18 de
nal de Águas e Energia ral março de 1939, e incorporado ao Ministério das
Elétrica Minas e Energia quando este foi criado pela Lei nº
3.782, de 22 de julho de 1960. Em 31 de dezembro
de 1968, pelo Decreto nº 63.951, suas atribuições
passaram a ser exercidas pelo Departamento Naci-
onal de Águas e Energia Elétrica (DNAEE). Extinto
em 18 de julho de 1969.

CNEN: Comissão Nacional Governo Fede- Autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tec-
de Energia Nuclear ral nologia e Inovações (MCTI) que tem por objetivo
garantir o uso seguro e pacífico da energia nuclear,
desenvolver e disponibilizar tecnologias nucleares
e correlatas.

CNI: Confederação Nacio- Empresas e en- A CNI é o principal representante da indústria bra-
nal das Indústrias tidades sileira na defesa e na promoção de políticas públi-
cas que favoreçam o empreendedorismo e a pro-
dução industrial www.portaldaindustria.com.br/cni

CNOS: Centro Nacional de ONS O CNOS é o centro de operação de mais alto nível
Operação do Sistema hierárquico do ONS, que atua diretamente sobre
os demais centros de operação do ONS e é respon-
sável pela coordenação, supervisão e controle da
Rede de Operação, das interligações internacionais
e do despacho de geração das usinas submetidas
ao despacho centralizado, bem como pelo co-
mando e execução do despacho das usinas sob
Controle Automático de Geração (CAG), do Con-
trole Automático de Tensão (CAT) e dos Esquemas
de Controle de Segurança (ECSs).

CNPE: Conselho Nacional Governo Fede- Órgão de assessoramento do presidente da Repú-


de Política Energética ral blica para formulação de políticas nacionais e dire-

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 33

trizes de energia, que visa, dentre outros, o apro-


veitamento racional dos recursos energéticos do
país, a revisão periódica da matriz energética e o
estabelecimento de diretrizes para programas es-
pecíficos. É órgão interministerial presidido pelo
Ministro de Minas e Energia – MME
www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/conselhos-e-co-
mites/cnpe

CNPEM Empresas e en- Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materi-


tidades ais. www.cnpem.br

CNPq Empresas e en- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e


tidades Tecnológico www.cnpq.br

CNPq: Conselho Nacional Empresas e en- O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí-


de Desenvolvimento Ci- tidades fico e Tecnológico (até 1974 denominado Conselho
entífico e Tecnológico Nacional de Pesquisas, cuja sigla, CNPq, se man-
teve) é uma entidade ligada ao Ministério da Ciên-
cia, Tecnologia e Inovações (MCTI) para incentivo à
pesquisa no Brasil. www.cnpq.br.

CNRH Empresas e en- Conselho Nacional de Recursos Hídricos


tidades www.cnrh.gov.br

CO: Custo de oportuni- Custos Conceito teórico que mensura o custo daquilo que
dade se deixa de fazer quando é preciso fazer uma esco-
lha de qualquer tipo.

COD: Centro de Operação Distribuição Conjunto centralizado de pessoal, informações,


de agente de Distribuição equipamentos e processamento de dados, de cada
distribuidora, destinado a exercer as ações de co-
ordenação, supervisão, controle, comando e exe-
cução da operação das instalações de baixa, média
e alta tensão de distribuição. Para as instalações do
agente incluídas na rede de operação do SIN, este
centro é o responsável por ações de supervisão,
controle, comando e execução da operação.

Código de Águas Legislação O Decreto-Lei nº 26.234, denominado “Código de


Águas”, foi promulgado em 10 de julho de 1934 e
ainda se encontra em vigor, com a última alteração
feita em 1998, foi o primeiro marco regulatório do
Setor Elétrico Brasileiro (SEB), que estabeleceu re-
gras para captação e utilização da água e definiu a
energia elétrica como um serviço público. No que
tange à hidreletricidade, o Código de Águas intro-
duziu várias regulamentações, dentre elas:

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Art. 43. As águas públicas não podem ser derivadas


para as aplicações da agricultura, da indústria e da
higiene, sem a existência de concessão administra-
tiva...
§ 1º A autorização não confere, em hipótese al-
guma, delegação de poder público ao seu titular.
§ 2º Toda concessão ou autorização se fará por
tempo fixo, e nunca excedente de trinta anos, de-
terminando-se também um prazo razoável, não só
para serem iniciadas, como para serem concluídas,
sob pena de caducidade, as obras propostas pelo
peticionário.
Art. 44. A concessão para o aproveitamento das
águas que se destinem a um serviço público será
feita mediante concorrência pública, salvo os casos
em que as leis ou regulamentos a dispensem.
Art. 46. concessão não importa, nunca, a alienação
parcial das águas públicas, que são inalienáveis,
mas no simples direito ao uso destas águas.
Art. 49. As águas destinadas a um fim não poderão
ser aplicadas a outro diverso, sem nova concessão.
O Código era inovador e, por isso mesmo, foi apli-
cado lentamente, com grandes dificuldades admi-
nistrativas e políticas e ainda fortes controvérsias
jurídicas.

Coeficiente beta (𝛽) Administração e Medida de risco não diversificável. Um indicador


Finanças do grau de variação do retorno de um ativo em
resposta a uma variação do retorno do mercado.

Coeficiente de Gini Estatística e Medida de desigualdade geralmente utilizada para


análise de riscos se medir a desigualdade da distribuição de renda.

Coeteris paribus Termos genéri- Expressão latina que significa "todo o mais cons-
cos tante" ou "mantido todo o resto constante".

COFINS: Contribuição Impostos Imposto que incide sobre as receitas, cobrado


para o Financiamento da junto com o PIS.
Seguridade Social

COGEN Empresas e en- Associação da Indústria da Cogeração de Energia


tidades www.cogen.com.br

Co-geração Geração de Processo operado numa instalação específica para


Energia fins da produção combinada das utilidades calor e
energia mecânica, esta geralmente convertida total

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ou parcialmente em energia elétrica, a partir de


uma fonte primária.

Co-geração qualificada Geração de Atributo concedido a cogeradores que atendem os


Energia requisitos definidos na Resolução Normativa
ANEEL nº 235, de 14 de novembro e 2006, segundo
aspectos de racionalidade energética, para fins de
participação nas políticas de incentivo à co-gera-
ção.

COL: Centro de Operação ONS Centro contratado pelo ONS por meio de contrato
Local de prestação de serviços específico, cuja função é
supervisionar e controlar determinada área da
Rede de Operação Regional ou Local.

Colapso de tensão Sistemas Elétri- Fenômeno mais complexo do que a instabilidade


cos de Potência de tensão, normalmente a consequência de um
(SEP) conjunto de fenômenos que acompanham a insta-
bilidade, levando a níveis muito baixos para a ten-
são nos barramentos, em uma parte significativa
do sistema.

COMCOS Mercado Sigla usada antigamente, especialmente na época


do projeto RESEB, para se referir às companhias de
comercialização de energia [12]

Commodity Administração e Produto de qualidade e características uniformes,


Finanças não diferenciado de acordo com sua origem, sendo
seu preço uniformemente determinado pela oferta
e demanda em um mercado, nacional ou internaci-
onal.

Compensador estático Sistemas Elétri- Equipamento composto por reatores lineares e não
cos de Potência lineares, capacitores e filtros ligados em derivação
(SEP) ou em série, os quais, assim com os transformado-
res, dispositivo de chaveamento e dispositivo de
controle, formam um sistema de compensação ge-
rando ou absorvendo potência reativa e possível
de ser controlada dentro de uma certa faixa.

Compensador síncrono Sistemas Elétri- Unidade geradora síncrona cuja rotação é determi-
cos de Potência nada pela frequência da rede elétrica à qual se en-
(SEP) contra sincronizada que pode ter uma pequena
carga acoplada ao seu eixo (fruto de eventual dis-
positivo de partida), que opera fornecendo ou ab-
sorvendo potência reativa.

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Componentes Simétricas Sistemas Elétri- O método de componentes simétricas (também


cos de Potência conhecido como Teorema de Fortescue) é usado
(SEP) para o estudo de sistemas de potência polifásicos
desequilibrados. Consiste na decomposição dos
elementos de tensão ou corrente das fases, em
parcelas iguais, mas com ângulos de fase diferen-
tes. Desta forma é possível desmembrar o circuito
polifásico em n circuitos monofásicos, supondo vá-
lido o princípio da sobreposição, ou seja, que os
circuitos sejam lineares. O uso de componentes si-
métricas é bastante usado no estudo do desempe-
nho de sistemas de potência, como por exemplo
em condições de curto-circuito.

CONAMA Empresas e en- Conselho Nacional do Meio Ambiente


tidades www.mma.gov.br/port/conama

CONCEPE Empresas e en- Conselho Consultivo da EPE.


tidades

Concessão Governo Fede- Delegação da prestação de um serviço, feita pelo


ral Poder Concedente, mediante licitação na modali-
dade de concorrência ou de leilão, à pessoa jurí-
dica ou consórcio que demonstre capacidade de
desempenho nessa prestação de serviço, por sua
conta e risco e por prazo determinado – Lei nº
8987/1995.

CONER: Conta de Energia CCEE A CONER é uma conta corrente específica adminis-
de Reserva trada pela CCEE para realização de operações asso-
ciadas à contratação e uso de Energia de Reserva
(ER). Desde 2009, a instituição passou a represen-
tar os agentes de consumo na contratação deste
tipo de energia e assumiu a responsabilidade pela
centralização das relações contratuais e adminis-
tração dos recursos financeiros
www.ccee.org.br/mercado/contas-setoriais/conta-
de-energia-de-reserva-coner

CONFAZ: Conselho Nacio- Governo Fede- Órgão colegiado, criado pela Lei Complementar n°
nal de Política Fazendária ral 24, de 7 de janeiro de 1975, formado pelos secre-
tários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Esta-
dos e do Distrito Federal e presidido pelo Ministro
da Economia. Tem como principal objetivo a cele-
bração de convênios para efeito de concessão ou
revogação de isenções, incentivos e benefícios fis-
cais e financeiros do ICMS www.confaz.fa-
zenda.gov.br

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CONFINT Modelos mate- O Modelo de Confiabilidade de Subsistemas Hidro-


máticos térmicos Interligados (CONFINT) é um modelo de-
senvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica (Cepel) para auxiliar na definição de onde e
quando deverão ser instalados os equipamentos
necessários para um atendimento econômico e
confiável da demanda prevista em um sistema de
potência.

CONPET Governo Fede- Programa Nacional da Racionalização do Uso dos


ral Derivados do Petróleo e do Gás Natural www.con-
pet.gov.br

Conservação Estratégica Gerenciamento Conservação Estratégica (Energy Efficiency) é uma


pelo Lado da ferramenta clássica de Gestão pelo Lado da De-
Demanda manda (GLD) [32]

Constrained-Off Transmissão Usinas que foram despachadas para atender os re-


quisitos de demanda e de estabilidade do sistema.
Entretanto, em função de restrições operativas, o
ONS faz tais usinas produzirem menos do que o
despacho da CCEE.

Constrained-On Transmissão Usinas que não são despachadas para atender os


requisitos de demanda e de estabilidade do sis-
tema, por sua geração ser mais cara. Entretanto,
em função de restrições operativas o ONS faz tais
usinas produzirem acima do despacho da CCEE.

Consumidor especial Economia e Agente do ACL, da categoria de comercialização,


Mercados que adquire energia elétrica proveniente de em-
preendimentos de geração enquadrados no § 5º
do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de
1996, para reunidas por comunhão de interesses
de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual
a 500 kW e que não satisfaçam, individualmente,
os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no
9.074, de 7 de julho de 1995.

Consumidor livre Economia e Agente que adquire energia elétrica no ambiente


Mercados de contratação livre para unidades consumidoras
que satisfaçam, individualmente, os requisitos dis-
postos nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 1995.

Contratos bilaterais Economia e Acordos assinados entre dois agentes do mercado,


Mercados normalmente o gerador e o distribuidor, o comer-
cializador ou o consumidor livre. Neste tipo de con-
trato, os agentes podem negociar diretamente ou
através de uma comercializadora e as condições

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dos contratos são concordadas livremente entre os


agentes. Existem dois tipos de contratos bilaterais,
a depender do tipo de mercado de energia: (a) Nos
contratos físicos os agentes determinam livre-
mente as quantidades e os preços da energia e,
ainda, o período de entrega e duração do contrato.
Com este tipo de contrato, o gerador deve produzir
a energia vendida e o contrato deve ser informado
ao ISO (Independent System Operator); (b) nos con-
tratos financeiros não determinam o despacho fí-
sico de energia, uma vez que o ISO realiza o despa-
cho independentemente dos mesmos, os quais
proporcionam apenas uma cobertura contra a vari-
ação de preços.

Controle de geração Sistemas Elétri- Conjunto de ações para execução do programa de


cos de Potência geração e das reprogramações para o atendimento
(SEP) à carga, à manutenção da frequência e ao controle
do intercâmbio entre áreas da Rede de Operação.

Controle de tensão Sistemas Elétri- Conjunto de ações para manutenção dos níveis de
cos de Potência tensão dentro de parâmetros que atendam aos re-
(SEP) quisitos de qualidade e confiabilidade operativa do
sistema e também aos requisitos legais.

Controle primário de fre- Transmissão Ação realizada por reguladores automáticos de ve-
quência locidade das unidades geradoras com o objetivo de
limitar a variação da frequência quando ocorre de-
sequilíbrio entre a carga e a geração.

Controle secundário de Transmissão Ação realizada pelas unidades geradoras partici-


frequência pantes do CAG, com o objetivo de restabelecer a
frequência do sistema em relação ao valor progra-
mado e manter os valores de potência ativa dos in-
tercâmbios nos valores programados ou restabe-
lecê-los. Diz-se, também, controle suplementar.

CONUER: Contrato de CCEE O CONUER estabelece a relação entre a CCEE e o


Uso da Energia de Re- Usuário de Energia de Reserva (ER).
serva

Coopers & Lybrand Empresas e en- Consultoria inglesa contratada para executar a re-
tidades forma do SEB nos anos 90, que resultou no projeto
RE-SEB.

COP: Valor Esperado do Custos .


Custo de Operação (em
R$/ano, para fins de lei-
lão)

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COPAMP: Comissão Per- Governo Fede- A COPAMP tem por finalidade garantir a coerência
manente para Análise de ral e a integração das metodologias e programas com-
Metodologias e Progra- putacionais utilizados pelo MME, EPE, ONS e CCEE
mas Computacionais do www.epe.gov.br/pt/areas-de-atuacao/planeja-
Setor Elétrico mento-energetico/cpamp

COPOM Empresas e en- Comitê instituído, em 20 de junho de 1996, com o


tidades objetivo de estabelecer as diretrizes da política
monetária e definir a taxa básica de juros. O Co-
pom decide a meta da taxa Selic (taxa de juros bá-
sica da economia), que deve vigorar no período en-
tre suas reuniões e, em alguns casos o seu viés ou
tendência.

COPPE Empresas e en- Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e


tidades Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Maior centro de ensino e pes-
quisa em engenharia da América Latina, fundada
em 1963 www.coppe.ufrj.br

Corte de carga ONS Interrupção de suprimento de energia elétrica


através do desligamento automático ou manual de
linhas de transmissão ou de circuitos de distribui-
ção.

COSR: Centro Regional de ONS Os centros de operação, de propriedade do ONS,


Operação do Sistema são responsáveis pela coordenação, supervisão e
controle da Rede de Operação Regional, pela su-
pervisão e controle do despacho de geração das
usinas submetidas ao despacho centralizado e
Rede de Operação Sistêmica, bem como pelo co-
mando e execução do despacho das usinas sob
Controle Automático de Tensão (CAG), do Controle
Automático de Tensão (CAT) e dos ECS (Esquemas
de Controle de Segurança), nas instalações de sua
área de atuação, definidas pelo ONS.

Cost plus Mercado de Sistema de remuneração pelo custo do serviço, uti-


Energia lizado pelas empresas verticalmente integradas an-
tes do projeto RE-SEB.

COT: Centro de Operação Transmissão Centro responsável por ações de supervisão, co-
de agente de Transmissão mando e execução da operação de um conjunto de
instalações de transmissão que fazem parte da
rede de operação do SIN e Demais Instalações de
Transmissão (DIT) que não pertencem à rede de
operação.

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CPAMP: Comissão Perma- Órgão instituído em 2007 pelo CNPE que tem como
nente para Análise de finalidade garantir a coerência e a integração das
Metodologias e Progra- metodologias e programas computacionais utiliza-
mas Computacionais do dos pelo MME, pela EPE, pelo ONS e pela CCEE.
Setor Elétrico

CPP:: Critical Peak Pricing Custos Tarifação da ponta crítica.

CPSA: Contrato de Presta- ONS O CPSA é firmado entre o ONS e o Agente de Gera-
ção de Serviços Ancilares ção, no qual são estabelecidos critérios para a
prestação de alguns serviços ancilares, em confor-
midade com a Resolução Normativa ANEEL n° 265,
de 10 de junho de 2003, ou outra que venha a
substitui-la.

CPST: Contrato de Presta- ONS O CPST é firmado entre o ONS e uma concessioná-
ção de Serviços de Trans- ria de transmissão estabelecendo os termos e con-
missão dições para prestação de serviços de transmissão
de energia elétrica.

CPTEC Empresas e en- Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos


tidades www.cptec.inpe.br

CPRM: Companhia de Empresas e en- Empresa governamental brasileira, vinculada ao


Pesquisa de Recursos Mi- tidades Ministério de Minas e Energia, que tem as atribui-
nerais ções de Serviço Geológico do Brasil. Entre suas ati-
vidades estão a realização de levantamentos geoló-
gicos, geofísicos, geoquímicos, hidrológicos, hidro-
geológicos e a gestão e divulgação de informações
geológicas e hidrológicas. www.cprm.gov.br

CRC: Conta de Resultados Custos e tarifas Conta criada pela Lei nº 5.655/1971, para fins de
a Compensar compensação dos excessos e insuficiências de re-
muneração das concessionárias. Isso significa que
as empresas não lucrativas eram mantidas por
aquelas que davam lucro e pelo Governo Federal.
Extinta em 1993 pela Lei n° 8.631, mantendo-se a
disponibilidade da União de pagar os créditos atua-
lizados existentes até março de 1993.

CRESESB Empresas e en- Centro de Referência para as Energias Solar e Eó-


tidades lica Sérgio de São Brito www.cresesb.cepel.br

CRI: Certificados de Rece- Administração e CRIs são títulos de renda fixa lastreados em crédi-
bíveis Imobiliários Finanças tos do setor imobiliário. O CRIs são isentos de Im-
posto de Renda para investidores que são pessoas
físicas, mas não conta com o auxílio do Fundo Ga-
rantidor de Créditos (FGC).

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Criptomoeda Administração e Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de


Finanças troca, geralmente descentralizado, que se utiliza da
tecnologia de blockchain e da criptografia para as-
segurar a validade das transações e a criação de
novas unidades da moeda. O Bitcoin, a primeira
criptomoeda descentralizada, foi criado em 2009
por um usuário que usou o pseudônimo Satoshi
Nakamoto.

Crise dos subprimes Economia e


Mercados

Critério N-1 ONS Critério determinístico pelo qual o sistema deve


ser capaz de suportar qualquer contingência sim-
ples, ou seja, a perda de qualquer um de seus ele-
mentos sem corte de carga.

CRMSE Mercados Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elé-


trico. Comitê criado durante o racionamento de
2001/2002.

Cross bonding ONS Conexão especial das blindagens metálicas dos ca-
bos isolados na qual as blindagens são transpostas
nas emendas de cada lance da linha de transmissão
subterrânea, consecutivamente em três lances, de
tal forma que o circuito contínuo de cada blinda-
gem envolva os condutores das três fases, minimi-
zando as perdas e resultando na seção ótima do
condutor do cabo isolado.

CSLL: Contribuição Social Impostos


sobre o Lucro Líquido

CSPE: Comissão de Servi- Governo Fede-


ços Públicos de Energia ral

CTD: Capacidade de Transmissão Conceito de congestionamento de linhas de trans-


Transferência Disponível missão da NERC (North American Electric Reliability
Corporation).

CTD: Cheque de Transfe- Administração e Cheque não assinado que é sacado contra uma das
rência de Depósitos Finanças contras bancárias da empresa e depositado em ou-
tra conta.

CTEM: Comitê Técnico Mercados


para Estudos de Mercado

CTGC Empresas e en- Companhia de Três Gargantas da China


tidades www.ctgpc.com

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CTT: Capacidade Total de ONS Capacidade máxima de transferência de energia


Transferência entre duas áreas adjacentes de acordo com os cri-
térios de segurança operativa.

Curva de Carga Flexível Gerenciamento Curva de Carga Flexível (Flexible Load Shape) é uma
pelo Lado da ferramenta clássica de Gestão pelo Lado da De-
Demanda manda (GLD) [32]

CUSD: Contrato de Uso Distribuição Contrato firmado entre a permissionária e um usu-


do Sistema de Distribui- ário ou entre aquela e sua supridora, estabele-
ção cendo as condições gerais do serviço a ser pres-
tado, os montantes de uso contratados por ponto
de conexão, bem como as condições técnicas e co-
merciais a serem observadas para o uso do sistema
de distribuição.

CUST: Contrato de Uso do Distribuição Contrato firmado entre a permissionária e um usu-


Sistema de Transmissão ário ou entre aquela e sua supridora, estabele-
cendo as condições gerais do serviço a ser pres-
tado, os montantes de uso contratados por ponto
de conexão, bem como as condições técnicas e co-
merciais a serem observadas para o uso do sistema
de distribuição.

Custo de déficit ONS Custo estimado para um possível não atendimento


à carga do sistema elétrico.

Custo de oportunidade Custos Valor que um investidor perderia se não investisse


do capital em títulos de baixo risco e, em vez disso, investisse
títulos de médio risco ou outros.

Custódia de ações Economia e Os títulos adquiridos pelos investidores ficam de-


Mercados positados em nome deles, mas sob a responsabili-
dade de uma instituição custodiante. Esse serviço é
fundamental para transmitir confiança ao mercado
financeiro.

Custos de agency Administração e Custos assumidos pelos acionistas de uma empresa


Finanças para minimizar os problemas de agency. Tais cus-
tos podem envolver planos de desempenho dos
administradores e outras formas de vincular a re-
muneração destes ao crescimento da empresa.

CVA:: Conta de Variações Custos e tarifas


da Parcela A

CVaR: Conditional Value Estatística e O conceito do CVaR (Valor Condicional em Risco)


at Risk análise de riscos foi desenvolvido para a utilização no mercado fi-

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nanceiro, e pode ser definido como o valor espe-


rado das perdas de um ativo ou portfólio, dado um
certo nível de confiança. Em suma, o CVaR repre-
senta a perda média excedida do Value at Risk
(VaR, ou Valor em Risco). No Setor Elétrico Brasi-
leiro (SEB) o CVar é usado para internalizar a aver-
são ao risco em estudos energéticos e cálculos do
Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) [28].

CVM: Comissão de Valo- Empresas e en- Órgão federal que disciplina e fiscaliza o mercado
res Mobiliários tidades de valores mobiliários. De acordo com a lei que a
criou, a CVM exercerá suas funções com o intuito
de: (a) Assegurar o funcionamento eficiente e re-
gular dos mercados de bolsa e de balcão; (b) Prote-
ger os titulares de valores mobiliários contra emis-
sões irregulares e atos ilegais de administradores e
acionistas controladores de companhias ou de ad-
ministradores de carteira de valores mobiliários; (c)
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipu-
lação destinadas a criar condições artificiais de de-
manda, oferta ou preço de valores mobiliários ne-
gociados no mercado; assegurar o acesso do pú-
blico a informações sobre valores mobiliários nego-
ciados e as companhias que os tenham emitido; -
Assegurar a observância de práticas comerciais
equitativas no mercado de valores mobiliários; (d)
Estimular a formação de poupança e sua aplicação
em valores mobiliários; - Promover a expansão e o
funcionamento eficiente e regular do mercado de
ações e estimular as aplicações permanentes em
ações do capital social das companhias abertas
www.gov.br/cvm [5]

CVU: Custos Variáveis Custos Custos operacionais não cobertos pela receita fixa
Unitários de uma termelétrica para a produção de energia
elétrica, como despesas com combustível. O CVU é
o critério utilizado pelo ONS para o despacho tér-
mico centralizado, calculado pela EPE (Empresa de
Pesquisa Energética) com base em parâmetros in-
formados pelo empreendedor.

D
Verbete Área Descrição

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DAM: Documento de Ar- Impostos


recadação Municipal

DAP: Disposição a Pagar Administração e


Finanças

DAR: Disposição a Rece- Administração e


ber Finanças

DARF: Documento de Ar- Impostos Documento emitido pelo Ministério da Fazenda e


recadação de Receitas Fe- da Secretaria da Receita Federal para cobrança de
derais tributos administrados por esses órgãos.
https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-darf-
para-pagamento-de-tributos-federais

Data venia Termos genéri- Expressão latina que significa “com o devido res-
cos peito”, usada por advogados conversando entre si,
geralmente quando um deles perdeu o respeito ou
irá perder o respeito do outro.

DAX-30 Administração e Índice que demonstra a variação média diária de


Finanças uma carteira teórica de ações listadas na Bolsa de
Valores de Frankfurt. O DAX-30 é formado por 30
ações, escolhidas de acordo com a participação
dessas ações no mercado e pela liquidez das mes-
mas.

Day trade Economia e Operações de compra e venda realizadas em horá-


Mercados rios de negociação pré-definidos.

Day-ahead market Economia e Mercado diário.


Mercados

Debênture Administração e Termo usado no mercado acionário para determi-


Finanças nar a combinação de operações de compra e de
venda realizadas em um mesmo dia, dos mesmos
ativos, na mesma quantidade, em um mesmo pre-
gão, por uma mesma corretora. Dessa forma, o in-
vestidor permanece com a posição de investi-
mento inalterada, porém realiza ganhos ou perdas
com a operação.

Decreto nº 2.335, de 6 de Legislação Constitui a Agência Nacional de Energia Elétrica


outubro de 1997 (ANEEL), autarquia sob regime especial, aprova sua
Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo
dos Cargos em Comissão e Funções de Confiança e
dá outras providências.

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Decreto nº 5.081, de 14 Legislação Regulamenta os arts. 13 e 14 da Lei nº 9.648, de 27


de maio de 2004 de maio de 1998, e o art. 23 da Lei nº 10.848, de 15
de março de 2004, que tratam do Operador Nacio-
nal do Sistema Elétrico (ONS).

Deplecionamento UHE Rebaixamento do nível de água de um reservatório


ou diminuição do volume de água armazenado em
um reservatório.

Derivativos Administração e Um derivativo pode ser: 1) Um instrumento finan-


Finanças ceiro cujo preço de mercado deriva do preço de
mercado de um bem ou de outro instrumento fi-
nanceiro; 2) uma operação do mercado financeiro
em que o valor das transações deriva do comporta-
mento futuro de outros mercados, como o de
ações, câmbio ou juros. Os principais tipos de deri-
vativos são: mercados a termo, futuros, opções e
swaps.

DHI: Índice de Distorção Sistemas Elétri-


Harmônica Individual cos de Potência
(SEP)

DHT: Índice de Distorção Sistemas Elétri-


Harmônica Total cos de Potência
(SEP)

DIEESE: Departamento In- Empresas e en- O DIEESE é uma instituição de pesquisa, assessoria
tersindical de Estatística e tidades e educação do movimento sindical brasileiro. O DI-
Estudos Socioeconômicos EESE foi fundado em 1955 e atualmente conta com
cerca de 700 associados, dentre indicatos, federa-
ções, confederações de trabalhadores e centrais
sindicais. www.dieese.org.br.

DISCO Distribuição Sigla usada antigamente, especialmente na época


do projeto RESEB, para se referir às companhias de
distribuição de energia [12]

Disparo de proteção Sistemas Elétri- Sinal que identifica o momento em que a unidade
cos de Potência de proteção comanda o desligamento do equipa-
(SEP) mento após atuação de uma ou mais de suas fun-
ções ou lógicas. Normalmente, nos relés digitais
(Dispositivos Eletrônicos Inteligentes, ou Intelligent
Electronic Devices, IED) este momento é registrado
como "trip” geral.

DPEG: Depósito a Prazo Administração e O DPGE é uma modalidade de investimentos em


com Garantia Especial Finanças renda fixa feito para atrair capital para instituições
financeiras. As financeiras que emitem os DPGEs

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são de pequeno a médio porte, já que a função


desta modalidade é atrair liquidez para estas insti-
tuições.

DRDH: Declaração de Re- UHE Por demandar um grande volume de água e envol-
serva de Disponibilidade ver dois bens públicos (potencial de energia hi-
Hídrica dráulica e recursos hídricos), os aproveitamentos
hidrelétricos são outorgados e fiscalizados de
forma diferenciada pela Agência Nacional de Águas
e Saneamento Básico (ANA). No caso de aproveita-
mentos hidrelétricos situados em corpos hídricos
de domínio da União, a Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (ANEEL) precisa obter junto à ANA a
Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica
(DRDH) para licitação da concessão ou para autori-
zação do uso do potencial de energia hidráulica.
Depois disso, a DRDH é convertida em autorização
(outorga de direito de uso de recursos hídricos) no
nome do titular da concessão ou da autorização.

E
Verbete Área Descrição

EA: Efeito de Afogamento ONS Influência do nível de jusante na geração de uma


UHE.

EAC: Extrato de Acordo


de Cooperação Técnica

EAR: Energia Armazenada Sistemas de Ar- A EAR é a energia disponível em um sistema de re-
em Reservatório mazenamento servatórios, calculada a partir da energia produzí-
de Energia (SAE) vel pelo volume armazenado nos reservatórios em
seus respectivos níveis operativos [38].

EARmax Usinas Hidrelé- Energia Armazenada Máxima.


tricas

EBIT: Earnings Before In- Administração e Lucro Antes dos Juros e Impostos ou LAJI.
terest and Taxes Finanças

EBITDA: Earnings Before Administração e Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e
Interest, Taxes, Deprecia- Finanças Amortização, ou LAJIDA.
tion and Amortization

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EC: Energia Convencional Geração de Fonte de energia térmica ou hidrelétrica com capa-
Energia cidade instalada superior a 50 MW. Não conta com
desconto na TUSD.

ECE: Encargo de Capaci- Encargos Encargo criado durante o racionamento de


dade Emergencial 2001/2002, destinado a garantir o pagamento dos
contratos emergenciais firmados com os PIEs e ge-
rido pela CBEE. Ficou conhecido como seguro apa-
gão www.traderenergia.com.br/imagens/site_mer-
daco_livre_legislacao/ren2005204.pdf

ECE: Energia Convencio- Geração de Fontes alternativa de energia renovável, com capa-
nal Especial Energia cidade instalada entre 30 e 50 MW (PCHs, solar,
eólica e biomassa). Não contam com desconto na
TUSD.

ECP: Exigível a Curto Administração e


Prazo Finanças

ECT: Economia dos Custos Administração e Os custos de transação (e.g., contratos) consistem
de Transação Finanças no dispêndio de recursos econômicos necessários
para planejar, adaptar e monitorar as interações
entre os agentes envolvidos. A análise das transa-
ções visa minimizar os respectivos custos, garan-
tindo-se que o cumprimento dos termos contratu-
ais se faça de maneira satisfatória para as partes
envolvida. A ECT é parte importante da análise da
desverticalização do setor elétrico. Se, por um
lado, a desverticalização permite o surgimento da
competição, por outro lado os custos de transação
aumentam.

EdF Empresas e en- Électricité de France. Maior produtora de energia


tidades do Sistema Elétrico Francês (SEF) www.edf.fr

EEF: Equilíbrio Econô- Administração e


mico-Financeiro Finanças

EENS: Expected Energy Expectativa de Energia Não Suprida.


Not Supplied

EER: Encargo de Energia Encargos O EER é destinado a cobrir os custos decorrentes


de Reserva. da contratação de Energia de Reserva (ER), inclu-
indo os custos administrativos, financeiros e tribu-
tários, que são rateados entre todos os usuários fi-
nais de energia elétrica do Sistema Interligado Na-
cional (SIN). Os usuários da Energia de Reserva (ER)
são os agentes de distribuição, consumidores li-
vres, consumidores especiais, autoprodutores (na

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parcela da energia adquirida), agentes de geração


com perfil de consumo e agentes de exportação
participantes da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE), sendo todos responsáveis
pelo pagamento do EER.

EEX: European Energy Ex- Empresas e en- Bolsa Europeia de Energia de Curto Prazo
change Spot Market tidades www.eex.com

EFC ou CFDR UHE Barragem de Enrocamento com Face de Concreto.

Efeito Cota ONS Influência do volume d’água armazenado na queda


disponível para geração de uma UHE.

e.g. Termos genéri- Abreviatura da expressão latina “exempli gratia”,


cos que significa “por exemplo”.

EHUB Modelos mate- Plataforma digital, criada pelo BBCE (Balcão Brasi-
máticos leiro de Comercialização de Energia), que oferece
soluções na negociação de ativos e valores mobiliá-
rios e de energia elétrica.

EIA/RIMA: Estudo de Im- Geração de O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um dos ins-
pacto Ambiental e Relató- Energia trumentos mais antigos da Política Nacional de
rio de Impacto Ambiental Meio Ambiente, instituído pela Resolução CO-
NAMA N.° 01/86, de 23/01/1986. Consiste em um
documento técnico multidisciplinar, obrigatório
para a atividade ou empreendimento causador de
significativo impacto ambiental. O Relatório de Im-
pacto Ambiental (RIMA) refletirá as conclusões do
EIA. O RIMA deve ser apresentado de forma obje-
tiva e adequada ao entendimento da população
como um todo. As informações devem ser traduzi-
das em linguagem acessível, ilustradas por mapas,
cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de co-
municação visual, de modo que se possam enten-
der as vantagens e desvantagens do projeto, bem
como todas as consequências ambientais de sua
implementação.

EIA: Energy Information Empresas e en- www.eia.gov


Administration tidades

EIE: Energia Incentivada Geração de Fontes alternativas de energia renovável, com ca-
Especial Energia pacidade instalada menor ou igual a 30 MW (CGHs,
PCHs, solar, eólica e biomassa). Contam com des-
conto na TUSD entre 50% e 100%, conforme auto-
rização da ANEEL.

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EIH: Estudos de Inventá- UHE O Inventário Hidrelétrico se caracteriza pela con-


rio Hidrelétrico cepção e análise de várias alternativas de divisão
de quedas para uma bacia hidrográfica, formadas
por um conjunto de projetos, que são comparadas
entre si, visando selecionar aquela que apresente
melhor equilíbrio entre os custos de implantação,
os benefícios energéticos e os impactos socioambi-
entais. Dessa análise resultará um conjunto de
aproveitamentos, suas principais características, ín-
dices de custo-benefício e índices socioambientais.

Elasticidade Administração e Em economia, elasticidade é a alteração percentual


Finanças de uma variável, dada a alteração percentual em
outra, coeteris paribus (i.e., mantido o resto cons-
tante). Assim, trata-se de um sinônimo de sensibili-
dade, resposta, reação de uma variável, em face de
mudanças em outras variáveis. Uma variável elás-
tica responde bastante a pequenas mudanças de
outras variáveis. Da mesma forma, uma variável
inelástica não responde a mudanças em outras va-
riáveis.

Eletrobras Setor Elétrico A Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) é


Brasileiro uma empresa brasileira de capital aberto que atua
como uma holding, dividida em geração, transmis-
são e distribuição, criada em 1962 inicialmente
como uma Estatal, para coordenar todas as empre-
sas do SEB. A reestruturação da década de 1990 re-
duziu as responsabilidades da empresa, com a cria-
ção da ANEEL, do ONS, da CCEE e da EPE. A Eletro-
bras é acionista majoritária na CTG Eletrosul, Chesf,
Eletronorte, Furnas e Centro de Pesquisas de Ener-
gia Elétrica (Cepel), além de acionista minoritária
em outras 70 empresas https://eletrobras.com

ELEXON Empresas e en- A Elexon, empresa do Reino Unido, foi criada em


tidades agosto de 2000 para gerenciar o Balancing and Set-
tlement Code (BSC). www.elexon.com

Emolumento CCEE Para iniciar o processo de adesão à CCEE, os candi-


datos (empresas de geração, distribuição, comerci-
alização e consumidores livres) precisam pagar
uma taxa de emolumento. O valor atual pode ser
consultado em www.ccee.org.br/mercado/adesao

EMS: Energy Manage- Modelos mate- Sistema de Gerenciamento de Energia. Sistema uti-
ment System máticos lizado para controlar uma Usina Virtual (Virtual Po-
wer Plant, VPP).

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ENA: Energia Natural ONS A ENA é a energia que pode ser produzida a partir
Afluente da vazão natural de um determinado rio. A ENA de
determinado sistema de aproveitamentos hidrelé-
tricos é calculada a partir da energia elétrica pro-
duzida pelas vazões naturais afluentes a estes
aproveitamentos, em seus níveis a 65% dos volu-
mes úteis operativos.

END: Energia Não Distri- ONS


buída

ENEDIS Empresas e en- A Électricitré Réseau Distribution France é uma es-


tidades tatal francesa responsável pela administração da
rede de distribuição de 95% da França. Anterior-
mente ERDF www.enedis.fr

ENEL Empresas e en- Enel Distribuzione. O grupo Enel é uma empresa es-
tidades tatal cujo maior acionista é o Ministério de Econo-
mia e Finança da Itália. É a maior empresa da Eu-
ropa em valor de mercado e está presente em 35
países. No Brasil a Enel está presente em quatro
estados: São Paulo (antiga Eletropaulo), no Rio de
Janeiro (antiga CERJ), no Ceará (antiga COELCE) e
em Goiás (antiga CELG). www.e-distribuzione.it

Eneram: Comitê Coorde- UHE


nador dos Estudos Ener-
géticos da Amazônia

Energia existente ONS Energia proveniente de empreendimentos em ope-


ração.

Energia nova Geração de Energia proveniente de usinas em projeto ou em


Energia construção.

Energy-Only Markets Economia e Mercados de energia elétrica em que o preço spot


Mercados é o único indutor de investimentos, ou seja, sem
mercados auxiliares ou contratações bilaterais.

ENRE: Ente Nacional Re- Empresas e en- Órgão regulador das empresas argentinas presta-
gulador de la Electricidad tidades doras de serviço de energia elétrica (geradoras,
transportadoras e distribuidoras). Uma de suas ta-
refas fundamentais é proteger os direitos dos usu-
ários www.argentina.gob.ar/enre

ENRON: Enron Energy Empresas e en- Empresa de gás e energia elétrica, fundada em
Corporation tidades 1985, considerada pela revista Fortune como a Em-
presa mais inovativa da América por seis anos con-
secutivos. Em 2001 foi revelado que a excelente

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condição financeira da Enron se devia a fraudes


contábeis criativas e muito bem planejadas. O es-
cândalo levou a Enron à falência.

ENS: Energia Não Suprida Geração de O conceito usual da ENS é o da energia que deixou
Energia de ser consumida em decorrência de uma interrup-
ção. O Custo Social da Energia Não Suprida (CENS)
é a monetarização dos custos diretos e indiretos
para toda a sociedade decorrentes da energia não
suprida.

EOI: Escala de Oportuni- Administração e Ordenamento das possibilidades de investimento,


dades de Investimento Finanças desde as melhores (retornos mais altos) até as pio-
res (retornos mais baixos). Esse ordenamento pode
ser feito, por exemplo, apresentando-se as TIRs
dos projetos em ordem decrescente em relação ao
valor total do investimento

EOL: Central Geradora Geração de Empreendimento para produção de energia elé-


Eólica Energia trica a partir da energia cinética do vento. Diz-se
também Usina Eólica.

EOL-NaS Sistemas de Ar- Central Geradora Wind-NaS (Eólicas-Baterias NaS).


mazenamento Ver [38].
de Energia (SAE)

EPC: Engineering, Pro- Administração e Engenharia, Gestão de Compras e Construção. Este


curement and Construc- Finanças tipo de contrato compreende um conjunto com-
tion pleto de obrigações do contratado, desde o projeto
até a supervisão da montagem, passando pelas
obras civis, mecânicas, elétricas, e incluindo a pro-
cura e compra dos equipamentos necessários. Este
tipo contratual também é denominado Turn Key,
expressão que significa que o contratado deve en-
tregar a obra totalmente pronta, para o contra-
tante poder tão simplesmente ligar a chave do em-
preendimento.

EPE: Empresa de Pesquisa Empresas e en- Criada pela Lei 10.847 de 15 de março de 2004, a
Energética tidades EPE é uma empresa pública, vinculada ao Ministé-
rio de Minas e Energia, cuja finalidade é prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas
a subsidiar o planejamento do setor energético,
tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e
seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras
www.epe.gov.br

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EPEC: Equilibrium Prob- Modelos mate- Problema de Equilíbrio com Restrições de Equilí-
lem with Equilibrium Con- máticos brio.
straints

EPEW: Electricity Pool of Economia e Mercado atacadista de energia implantado com a


England and Wales Mercados privatização das empresas de energia da Inglaterra
e Gales, a partir de 1989. Dissolvido com a implan-
tação do NETA, em 2001.

EPEX-Spot: European Economia e Bolsa Europeia de Energia www.eex.com/isso


Power Exchange Mercados

EPRI: Electric Power Re- Economia e www.epri.com


search Institute Mercados

EPS: Enhanced-Pumped- Sistemas de Ar- Usina reversível que armazena a energia em um ci-
Storage mazenamento clo anual [38].
de Energia (SAE)

Equilíbrio de Nash Modelos mate- Em Teoria dos Jogos trata-se de uma solução de jo-
máticos gos não-cooperativos no qual um jogador conhece
as estratégias dos outros jogadores. O equilíbrio é
atingido quando nenhum dos jogadores puder ga-
nhar algo ao mudar sua estratégia. A Teoria dos Jo-
gos é importante na análise dos leilões do Ambi-
ente de Contratação Regulada (ACR) e outros seto-
res.

Equity Administração e Termo que vem do inglês e denomina o Patrimônio


Finanças Líquido de uma empresa. Pode ser calculado atra-
vés da diferença entre os ativos totais e os passivos
de uma empresa.

ER: Energia de Reserva CCEE A Energia de Reserva é uma modalidade de contra-


tação de energia aplicada desde 2008 no SEB. Os
empreendimentos são contratados em leilões es-
pecíficos exclusivamente com o objetivo de elevar
a segurança no fornecimento no SIN. As usinas,
neste caso, têm prioridade na geração quando es-
tão disponíveis, sendo consideradas na base do
despacho do ONS. Os custos da energia de reserva
são cobrados pelo Encargo de Energia de Reserva
(EER), responsabilidade de todos os consumidores
do SIN, e a contratação é feita por meio dos Con-
tratos de Energia de Reserva (CER), firmados entre
os vencedores dos leilões de reserva e a CCEE, em
nome dos consumidores.

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ERAC: Esquema Regional Sistemas Elétri- ERAC é um sistema de proteção que, por meio do
de Alívio de Carga cos de Potência desligamento automático e escalonado de blocos
(SEP) de carga, utilizando relés de frequência, minimiza
os efeitos de subfrequência decorrentes de perda
de grandes blocos de geração.

ERCOT: Electric Reliability Empresas e en- ISO (Independent System Operator) responsável
Council of Texas tidades pelo atendimento de 85% da carga do estado do
Texas www.ercot.com

ERD: Encargo de Respon- Distribuidora Encargo da distribuidora no cálculo da participação


sabilidade da Distribui- financeira do consumidor, referente ao custo ne-
dora cessário para o atendimento a solicitações de au-
mento de carga e conexão de unidade consumi-
dora.

ERSE Empresas e en- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos do


tidades Sistema Elétrico Português www.erse.pt

ESCO: Energy Supply Administração e Empresa ou entidade que presta serviços de ener-
Company ou Energy Sav- Finanças gia ou outras melhorias de eficiência energética
ings Company nas instalações de um usuário de energia e aceita
algum grau de risco financeiro ao fazê-lo.

ESKOM Empresas e en- Empresa sul-africana de eletricidade, fundada em


tidades 1923 como Electricity Supply Commission, ou ESC.
www.eskom.co.za

ESS: Encargo de Serviço Encargos ESS é um valor em R$/MWh correspondente à mé-


do Sistema dia dos custos referentes à manutenção da confia-
bilidade e da estabilidade do sistema para o aten-
dimento do consumo em cada submercado. Esse
valor, não incluído no preço de liquidação das dife-
renças, é pago por todos os agentes, com base em
medição de consumo, registrada na CCEE, e na pro-
porção do consumo, contratado ou não, sujeito ao
pagamento desse encargo. Os ESS abrangem o res-
sarcimento aos agentes de geração dos custos das
restrições de operação bem como do custo da
prestação de serviços ancilares.

ESS: Energy Storage Sys- Sistemas de Ar- Denominação genérica em inglês para Sistemas de
tems mazenamento Armazenamento de Energia (SAEs) [38].
de Energia (SAE)

Estabilidade de um SEP Sistemas Elétri- Capacidade de um SEP, em dada condição opera-


cos de Potência tiva, retornar a um estado de equilíbrio após ser
(SEP) submetido a um distúrbio.

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Estabilidade transitória Sistemas Elétri- Capacidade de um SEP, em dada condição opera-


de um SEP cos de Potência tiva, retornar a um estado de equilíbrio quando
(SEP) submetido a grandes distúrbios.

ETT: Elevação Temporária Distribuição Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema
de Tensão se eleva para valores acima de 110% da tensão no-
minal de operação, durante um intervalo superior
a 3 segundos e inferior a 3 minutos.

Eurobônus (Eurobonds) Administração e Títulos de renda fixa que são emitidos no Euromer-
Finanças cado, com prazo mínimo de um ano, podendo tam-
bém ser denominados em várias moedas, como
dólar, euro, etc. Instrumento inicialmente utilizado
por emissores de perfil de crédito privilegiado (go-
vernos, entidades supra-nacionais, banco e gran-
des empresas) com o intuito de obter custos de
captação inferiores a seus respectivos mercados
domésticos. Atualmente, eles surgem como alter-
nativa aos mercados domésticos de capital para
praticamente todas as classes de emissores, que
inclui governos e empresas de mercados emergen-
tes.

EUROSTAT Empresas e en- Gabinete de Estatísticas da União Europeia


tidades https://ec.europa.eu/eurostat

EUSD Distribuição Valor devido pelo uso das instalações de distribui-


ção e calculado pelo produto da Tarifa de Uso do
Sistema de Distribuição (TUSD) pelos respectivos
montantes de uso do sistema de distribuição e de
energia contratados ou verificados.

EUST: Encargos de Uso do ONS Valores mensais devidos pelos usuários às conces-
Sistema de Transmissão sionárias de transmissão, pela prestação dos servi-
ços de transmissão, e ao ONS pelo pagamento dos
serviços prestados, calculados em função das tari-
fas e dos montantes de uso do sistema de trans-
missão contratados, em conformidade com a regu-
lamentação definida pela ANEEL.

EVA: Economic Value Administração e Valor Econômico Adicionado.


Added Finanças

EVE: Estudos de Viabili- Administração e


dade Econômica Finanças

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EVTE: Estudo de Viabili- Administração e O EVTE permite atestar a possibilidade de se pro-


dade Técnico e Econô- Finanças duzir um novo produto ou de se realizar mudanças
mica em uma produção industrial, garantindo que o in-
vestimento seja feito de maneira segura e asser-
tiva, maximizando os lucros futuros.

EWMA: Exponentially Administração e Média Móvel Ponderada Exponencialmente. Con-


Weighted Moving Aver- Finanças trole estatístico de qualidade usado para monitorar
age todo o histórico de uma variável.

Ex-ante Termos genéri- Expressão latina que significa “antes do evento”.


cos Tem a vantagem de ser usada tanto em português
quanto em outras línguas, significando algo base-
ado em prognóstico e suposição, sendo estimado e
não concreto.

Ex-post Termos genéri- Expressão latina que significa “depois do evento”.


cos Tem a vantagem de ser usada tanto em português
quanto em outras línguas, significando algo con-
creto, por se basear em fatos conhecidos.

Extra-alta tensão: EAT ou Sistemas Elétri- Tensões entre 230 kV e 750 kV.
EHV cos de Potência
(SEP)

Extra-baixa tensão Sistemas Elétri- Valores inferiores a 50 V em CA ou inferiores a 120


cos de Potência V em CC.
(SEP)

F
Verbete Área Descrição

FACTS: Flexible AC Trans- Sistemas Elétri- Sistema Flexível de Transmissão em Corrente Alter-
mission System cos de Potência nada. Conjunto de equipamentos de eletrônica de
(SEP) potência, tais como tiristores, que controlam o a
transmissão em corrente alternada.

FASB: Financial Account- Administração e A FASB é uma organização independente sem fins
ing Standards Board Finanças lucrativos responsável por estabelecer padrões de
relatórios contábeis e financeiros para empresas e
organizações sem fins lucrativos nos Estados Uni-
dos. A FASB foi formada em 1973 para suceder o
Conselho de Princípios.

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FBDS: Fundação Brasileira Empresas e en- Entidade sem fins lucrativos que se diferencia pela
para o Desenvolvimento tidades rede de relacionamentos que estabelece com a co-
Sustentável munidade científica, entidades de fomento inter-
nacionais e corporações nacionais. Foi fundada em
1992 e traz para a temática do desenvolvimento
sustentável o olhar de uma entidade que não só
acompanhou a evolução do tema, como também
participou de forma relevante de momentos decisi-
vos desta trajetória. www.fbds.org.br.

FC: Fator de Capacidade Sistemas Elétri- Relação entre a produção efetiva de uma usina em
cos de Potência um intervalo de tempo e a capacidade máxima to-
(SEP) tal nesse mesmo intervalo. 𝐹𝐶𝑚𝑎𝑥 = 1.

FC: Fator de Carga ONS Relação entre o consumo total (em kWh) de uma
unidade consumidora em dado intervalo de tempo
(em horas) e a demanda horária contratada (kW)
multiplicada pelo intervalo de tempo. 𝐹𝐶 =
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑘𝑊ℎ)/[𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎(𝑘𝑊) ×
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜(ℎ)]; 𝐹𝐶𝑚𝑎𝑥 = 1.

FCD: Fluxo de Caixa Des- Administração e Um dos três métodos mais usados para o Valuation
contado Finanças de um projeto ou empresa. Os outros dois méto-
dos são o Valor Patrimonial (VP) e o Múltiplos de
Mercado (MM).

FCF: Função Custo Futuro ONS Função matemática, gerada pelo NEWAVE, que re-
laciona o valor esperado dos custos futuros, vo-
lume dos reservatórios e tendência hidrológica.

FCL: Fluxo de Caixa Livre Administração e Saldo de caixa que está livre no negócio, ou seja, a
Finanças soma disponível depois de terem sido feitos todos
os pagamentos obrigatórios. O FCL pode ser usado
para recompensar os acionistas por meio de divi-
dendos, ou para investir em novos projetos. O FCL
também pode ser utilizado para medir a capaci-
dade de uma empresa gerar caixa, independente-
mente da sua estrutura financeira.

FCO: Fluxo de Caixa Ope- Administração e FCO é ó fluxo de caixa que uma empresa consegue
racional Finanças gerar em suas atividades operacionais regulares,
como produção e venda de bens e serviços. FCO =
LAJI – IR + Depreciação.

FCP: Função Custo Pre- ONS/CCEE


sente

FCT: Função Custo Total ONS/CCEE FCT = FCF + FCI.

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FD: Fator de Disponibili- CCEE Variável utilizada no cálculo do Mecanismo de Rea-


dade locação de Energia (MRE). Caso o FD seja inferior à
unidade, a garantia física de uma UHE será redu-
zida para fins de alocação do MRE.

FEC: Frequência Equiva- ONS Número de interrupções ocorridas, em média, no


lente de Interrupção por período de apuração, em cada unidade consumi-
Unidade Consumidora dora do conjunto considerado.

FED: Federal Reserve Empresas e en- Banco Central dos Estados Unidos da América, cri-
Bank tidades ado em 1913. O FED não é um banco central como
os demais: subdivide-se em 12 bancos de reserva
federal, de controle privado e administração autô-
noma. Ele é responsável pelas decisões de política
econômica e monetária (fixação das taxas de juros)
nos EUA. É a partir de suas decisões que sobem ou
descem as taxas de juros no mercado americano,
cuja tendência afeta outros países [5].

FEED: Front-End-Engi- Administração e Projeto Básico Detalhado.


neering-Design Finanças

FER: Fonte de Energia Re- Geração de Geradores do tipo eólica, fotovoltaica, biomassa,
novável Energia ondas e marés, geotérmica e hidrelétrica a fio
d’água.

FERC: Federal Energy Reg- Empresas e en- Agência federal independente dos EUA que regula
ulatory Commission tidades a transmissão da eletricidade entre os estados
norte-americanos, bem como o gás natural e o pe-
tróleo. www.ferc.gov

FESS: Flywheel Energy Sistemas de Ar- Sistema de Armazenamento de Energia em Volan-


Storage System mazenamento tes de Inércia [38].
de Energia (SAE)

FFE: Fundo Federal de Governo Fede-


Eletrificação ral

FGC: Fundo Garantidor de Administração e O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos,
Créditos Finanças com personalidade jurídica de direito privado do
Brasil, que administra um mecanismo de proteção
aos correntistas, poupadores e investidores, permi-
tindo recuperar, até um limite máximo determi-
nado, os depósitos ou créditos mantidos em insti-
tuição financeira, em caso de falência ou liquida-
ção desta. www.fgc.org.br

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FGCG: Função Conjunto Sistemas Elétri- Soma da função unidade geradora e da função
Gerador cos de Potência transmissão (transformador elevador da unidade
(SEP) geradora) que vai até a bucha de alta tensão do
transformador.

FGV: Fundação Getúlio Empresas e en- A FGV surgiu em 20 de dezembro de 1944. Seu ob-
Vargas tidades jetivo inicial era preparar pessoal qualificado para a
administração pública e privada do País. A institui-
ção oferece cursos de graduação e pós-graduação
(mestrado profissional, mestrado acadêmico e
doutorado) em administração pública, administra-
ção de empresas, economia, direito, ciências soci-
ais, matemática aplicada, ciência de dados e rela-
ções Internacionais. Tem sede no Rio de Janeiro,
com filiais em Brasília e em São Paulo, oferecendo
também cursos em cerca de 100 cidades do Brasil,
por meio de uma rede de instituições conveniadas,
com cursos de Educação Executiva, de Extensão e
MBAs em diversas áreas do conhecimento
https://portal.fgv.br.

FI: Fundo de Investimento Administração e Uma das formas mais conhecidas de aplicação fi-
Finanças nanceira, que funciona como uma espécie de con-
domínio, sem limite máximo de participantes, ad-
ministrado com o intuito de aplicar os recursos no
mercado e maximizar o retorno para o investidor.
O fundo de investimento é um patrimônio consti-
tuído por recursos financeiros aplicados pelos seus
membros ou participantes. A gestão do seu patri-
mônio é sempre feita por outra entidade (banco,
sociedade gestora de fundos de investimento), já
que os fundos de investimento não possuem per-
sonalidade jurídica. Cada fundo possui uma política
de investimento e composição de carteira que va-
riam das mais conservadoras às mais arrojadas.

FIC: Frequência de Inter- ONS Número de interrupções ocorridas, no período de


rupção Individual por Uni- apuração, em cada unidade consumidora ou ponto
dade Consumidora de conexão.

FID: Fator de Indisponibi- ONS


lidade do Sistema

Fiesp Empresas e en- Federação das Indústrias do Estado de São Paulo


tidades www.fiesp.com.br

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Finame Empresas e en- Agência Especial de Financiamento Industrial, o Fi-


tidades name é uma empresa pública brasileira, subsidiária
do BNDES.

Finep Empresas e en- Financiadora de Estudos e Projetos www.fi-


tidades nep.gov.br

FIPC: Frequência da Inter- ONS Número de vezes em que ocorreu interrupção do


rupção do Ponto de Con- ponto de controle com duração maior ou igual a 1
trole minuto, no período de apuração.

FIPE Empresas e en- Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas


tidades www.fipe.org.br

Firjan Empresas e en- Federação das Indústrias do Rio de Janeiro


tidades www.firjan.com.br

FLF: Função Lucro Futuro ONS

FLUPOT Sistemas Elétri- Programa de análise do fluxo de potência ótimo,


cos de Potência desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia
(SEP) Elétrica (Cepel), que utiliza um algoritmo eficiente
baseado no Método de Pontos Interiores.

FMI: Fundo Monetário In- Empresas e en- O FMI é uma organização financeira internacional
ternacional tidades que realiza empréstimos e resgates para países
com dificuldades econômicas. O FMI possui 188
países-membros e está sediado nos Estados Uni-
dos. Um dos principais objetivos do FMI é atuar na
estabilidade econômica e financeira mundial
www.imf.org

FNI: Fórum Nacional da Empresas e en- Órgão consultivo da diretoria da CNI (Confedera-
Indústria tidades ção Nacional da Indústria) formado, em sua maio-
ria, por presidentes de mais de 50 entidades setori-
ais e líderes empresariais para avaliar o cenários
político e econômico e formular estratégias sobre
temas de interesse da indústria.

FO: Função Objetivo Modelos mate- Função matemática que se deseja minimizar ou
máticos maximizar por meio de um método de otimização
escolhido.

FP: Fator de potência Sistemas Elétri- O fator de potência (FP) de um sistema elétrico,
cos de Potência operando em corrente alternada (CA), é definido
(SEP) pela razão da potência real, ou potência ativa, pela
potência total ou potência aparente. Um FP ele-
vado indica uma boa eficiência quanto ao uso de

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energia, ou seja, que grande parte da energia for-


necida é transformada em trabalho. Inversamente
a isso, um fator de potência reduzido indica que o
sistema não está aproveitando plenamente a ener-
gia fornecida. O FP varia entre 0 e 1. Para FP=0, o
fluxo de energia é inteiramente reativo e a energia
é devolvida totalmente à fonte em cada ciclo. Para
FP=1, toda a energia fornecida pela fonte é consu-
mida pela carga.

FPCC: Fluxo de Potência Sistemas Elétri- Fluxo de potência linear, baseado na hipótese de
Corrente Contínua cos de Potência que 𝑉𝑖 = 1,0 𝑝𝑢 em todas as barras, perdendo
(SEP) dessa forma a capacidade de tratar com fluxos de
potência reativa ou outras grandezas relacionadas
com dados de tensão, mas possibilitando uma exe-
cução mais rápida dos programas.

FPE: Fundo de Participa- Impostos A Constituição Federal de 1988 determina que


ção dos Estados e Distrito 21,5% da receita arrecadada com IR (Imposto So-
Federal bre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) e
IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) se-
jam repassados pela União aos Estados e Distrito
Federal. Esse repasse é feito por meio do Fundo de
Participação dos Estados e do Distrito Federal. A
distribuição dos recursos do FPE deve ser proporci-
onal ao coeficiente individual de participação resul-
tante do produto do fator representativo da popu-
lação de cada Estado.

FPM: Fundo de Participa- Impostos Transferência constitucional da União para os Esta-


ção dos Municípios dos e o Distrito Federal, composta de 22,5% da ar-
recadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI). A distribuição
dos recursos aos Municípios é feita de acordo com
o número de habitantes, onde são fixadas faixas
populacionais, cabendo a cada uma delas um coefi-
ciente individual.

FPO: Fluxo de Potência Modelos mate-


Ótimo máticos

FPOCA: Fluxo de Potência Modelos mate- Modelo de FPO que utiliza a formulação CA do
Ótimo em Corrente Alter- máticos fluxo de potência, representando com precisão os
nada fluxos de energia ativa, energia reativa e perdas
nas linhas de transmissão.

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FPOCC: Fluxo de Potência Modelos mate- Modelo de FPO que utiliza a formulação CC do
Ótimo em Corrente Contí- máticos fluxo de potência. O modelo é linearizado e simpli-
nua ficado em relação ao FPOCA. A solução mais rá-
pida, mas os resultados são mais imprecisos.

FRA de cupom Administração e Sigla para Forward Rate Agreement. É uma opera-
Finanças ção estruturada em que o investidor compra ou
vende um contrato de cupom cambial de venci-
mento mais longo e faz a operação inversa em um
contrato de cupom cambial de vencimento mais
curto. Calcula-se a rentabilidade combinando a va-
riação cambial do período com um cupom, ou mar-
gem, pré-determinada entre as partes.

FRC: Fator de Recupera- Custos e tarifas


ção do Capital

FREQ: Frequência Equiva- Sistemas Elétri-


lente de Interrupção de cos de Potência
Carga (SEP)

Fronteira eficiente de Modelos mate- A teoria do portfólio (ou das carteiras) mostra que
Markowitz máticos o risco de uma carteira de ativos não é dado sim-
plesmente pela média do risco dos ativos individu-
ais. É preciso considerar também a correlação exis-
tente entre os ativos, ou seja, a diversificação é im-
portante. A fronteira eficiente de Markowitz é uma
curva do retorno esperado em função do desvio
padrão que representa todas as Carteiras de Mí-
nima Variância (CMV).

FTA: Free trade agrément Administração e Acordo de livre comércio assinados entre dois ou
Finanças mais países para facilitar o comércio e eliminar as
barreiras comerciais. Destina-se a eliminar comple-
tamente as tarifas desde o primeiro dia ou ao
longo de um certo número de anos, ajudando a
criar um mercado internacional aberto e competi-
tivo.

Futurible Administração e Termo criado pelo filósofo francês Bertrand de Jou-


Finanças/ Ter- venel (1903-1907) para designar um “leque de pos-
mos genéricos síveis oportunidades”.

G
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Verbete Área Descrição

GAAP: Generally Accepted Administração e Princípios Contábeis Geralmente Aceitos. São os


Accounting Principles Finanças princípios de produção e acumulação de registros e
relatórios financeiros autorizados pela Financial
Accounting Standards Boards (FASB).

GBES: Ground-Breaking Sistemas de Ar- Armazenamento Inovador de Energia [38].


Energy Storage mazenamento
de Energia (SAE)

GD: Geração Distribuída Geração de Geração de energia produzida por qualquer fonte
Energia de energia de baixa capacidade (Solar, Eólica, CGH
e outras) que estejam conectadas em redes de dis-
tribuição, em geral próximas aos consumidores de
energia.

GEE: Gás de Efeito Estufa Geração de


Energia

GENCO Geração de Sigla usada antigamente, especialmente na época


Energia do projeto RESEB, para se referir às companhias de
geração de energia [12].

GES: Gravity Energy Sto- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia Gravitacional [38].
rageI mazenamento
de Energia (SAE)

GESEL: Grupo de Estudos Empresas e En- O GESEL, Grupo de Estudos do Setor Elétrico do
do Setor Elétrico tidades Instituto de Economia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (IE/UFRJ) tem o objetivo de desen-
volver pesquisas e análises econômicas sobre o Se-
tor Elétrico Brasileiro e mundial
www.gesel.ie.ufrj.br

GEVAZP Modelos mate- Modelo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de


máticos Energia Elétrica (Cepel) que gera as vazões sintéti-
cas a serem usadas pelo NEWAVE e pelo SUISHI

GF: Garantia Física UHE Valor máximo de energia, em MW médios, que


uma UHE pode contratar.

GLD: Gestão pelo Lado da GLD Conjunto de ferramentas usadas para incentivar o
Demanda consumidor a retirar seu consumo do horário de
ponta, suavizando a curva de carga, reduzindo os
custos de atendimento da distribuidora e, por con-
seguinte, as tarifas de energia [32]

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GLP: Gás Liquefeito de Geração de


Petróleo Energia

GN: Gás Natural Geração de Combustível fóssil que se encontra na natureza,


Energia normalmente em reservatórios profundos no sub-
solo, associado ou não ao petróleo. De queima
mais limpa em relação aos demais combustíveis, o
gás natural é resultado da combinação de hidrocar-
bonetos gasosos, nas condições normais atmosféri-
cas de pressão e temperatura, contendo, principal-
mente, metano e etano.

GNC: Gás Natural Compri- Geração de


mido Energia

GNL: Gás Natural Lique- Geração de


feito Energia

GNV: Gás Natural Veicu- Geração de


lar Energia

Goodwill Administração e Denominação dada aos ativos intangíveis de uma


Finanças empresa, tais como marcas e patentes, pesquisa e
desenvolvimento de bens e serviços, ágio fiscal
pago em aquisições, habilidade gerencial, pulveri-
zação do capital, entre outros. É o conjunto dos
elementos não materiais provenientes dos fatores
como reputação, relação com os fornecedores e
clientes, terreno.

GPM: Gravity Power Mo- Sistemas de Ar- Módulo de Potência Gravitacional [38].
dule mazenamento
de Energia (SAE)

GPR: Ground Penetrating UHE Radar de penetração no solo


Radar

Gross pool Economia e Mercado de energia no qual o operador realiza o


Mercados despacho centralizado, independente dos contra-
tos. Os contratos assinados entre os agentes, gera-
dores e compradores são contratos financeiros que
não envolvem despacho físico de energia elétrica.
Neste esquema, o ISO conhece os preços unitários
de geração de cada gerador, realiza o despacho
centralizado por ordem de mérito. O gross pool é
amplamente usado em países da América Latina e
tem participação compulsória.

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Grupo A Distribuição No Brasil, o Grupo A é composto por unidades con-


sumidoras com conexão em tensão maior ou igual
a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâ-
neo de distribuição em tensão menor que 2,3 kV e
subdividido nos seguintes subgrupos: A1) tensão
de fornecimento maior ou igual a 230 kV; A2) ten-
são de conexão maior ou igual a 88 kV e menor ou
igual a 138 kV; A3) tensão de conexão igual a 69
kV; A3a) tensão de conexão maior ou igual a 30 kV
e menor ou igual a 44 kV; A4) tensão de conexão
maior ou igual a 2,3 kV e menor ou igual a 25 kV; e
AS) tensão de conexão menor que 2,3 kV, a partir
de sistema subterrâneo de distribuição.

Grupo B Distribuição No Brasil, o Grupo B é composto por unidades con-


sumidoras com conexão em tensão inferior a 2,3
kV, e subdividido nos seguintes subgrupos: B1) re-
sidencial; B2) rural; B3) demais classes; e B4) Ilumi-
nação Pública.

GSF: Generating Scaling CCEE GSF é o fator de ajuste do Mecanismo de Realoca-


Factor ção de Energia (MRE). Se o GSF for menor do que
um, em determinado mês, isso significa que a gera-
ção de energia das hidrelétricas participantes do
MRE foi menor do que a totalidade da garantia fí-
sica dessas usinas. GSF menor do que um no decor-
rer de vários meses pode indicar a necessidade de
despacho térmico e aumento das bandeiras tarifá-
rias. GSF inferior a um também significa que as hi-
drelétricas participantes do MRE terão obrigações
a saldar no Mercado de Curto Prazo (MCP).

Guidance Administração e É uma informação, normalmente divulgada pelo di-


Finanças retor de uma empresa, indicativa de seus lucros fu-
turos. Pode ser positiva ou negativa, mas é do inte-
resse especial dos especialistas, visto que é um in-
dicador confiável do desempenho futuro da com-
panhia. Esta informação pode exercer influência na
compra ou na venda de ações de uma empresa [5].

H
Verbete Área Descrição

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HarmZs: Estudos de Com- Modelos mate- Desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia
portamento Harmônico e máticos Elétrica (Cepel), o programa HarmZs é uma ferra-
Análise Modal de Redes menta para estudos de comportamento harmônico
Elétricas de sistemas de potência, permitindo dois tipos de
análises: convencional e modal. A convencional
permite o cálculo de distorções de tensão, corren-
tes harmônicas que fluem em equipamentos, res-
postas em frequência e determinação de lugares
geométricos de admitâncias. Estes cálculos possibi-
litam o projeto adequado de filtros para reduzir as
distorções harmônicas. Por outro lado, a análise
modal permite o cálculo de sensibilidades de fre-
quências de ressonância paralela e série em rela-
ção a componentes do sistema. De acordo com es-
tas sensibilidades, é possível realizar alterações
apropriadas nestes componentes, objetivando a
redução de distorções harmônicas. www.ce-
pel.br/produtos/harmzs-2

Hedge, contrato de Administração e Instrumento contratual que visa proteger opera-


Finanças ções financeiras contra o risco de grandes varia-
ções de preço de um determinado ativo.

HFP: Horário Fora de ONS Período composto pelo conjunto das horas diárias
Ponta consecutivas e complementares àquelas definidas
no horário de ponta.

HH: Henry Hub Custos e tarifas Um dos indexadores, medido em US$/mmbtu,


usado para atualizar os preços de contratos de gás
natural.

HHS: Hydraulic Hydro Sto- Sistemas de Ar- Armazenamento Hidráulico [38].


rage mazenamento
de Energia (SAE)

Hidrogênio verde Geração de O hidrogênio verde é obtido por meio de eletró-


Energia lise – processo químico que utiliza a corrente elé-
trica para separar o hidrogênio do oxigênio presen-
tes na água – com energia renovável, que pode ser
eólica, solar ou hidráulica, obtendo hidrogênio com
baixo ou nulo teor de carbono. Dessa forma, se fo-
rem utilizadas fontes renováveis para a realização
do processo de eletrólise é possível produzir ener-
gia sem emitir dióxido de carbono na atmos-
fera. Além da água, são consideradas matérias-pri-
mas renováveis fornecedoras de átomos de hidro-
gênio: a biomassa e os biocombustíveis líquidos e

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gasosos, tais como o etanol e o biogás, por exem-


plo [26].

Holding Administração e Termo utilizado para denominar a empresa que


Finanças possui, como atividade principal, a participação aci-
onária em uma ou mais empresas. A maior fonte
de receita destas empresas são dividendos vindos
das empresas nas quais a holding tem participa-
ções. Estas sociedades têm como objetivo a aquisi-
ção e a posse de ações de outras empresas (geral-
mente participações majoritárias de capital ou de
direitos de voto), exercendo o controle da sua ges-
tão.

HOMER: Hybrid Optimiza- Modelos mate- Freeware utilizado para projetar e avaliar técnica e
tion of Multiple Energy máticos financeiramente as opções para sistemas de ener-
Resources gia. www.homerenergy.com

HP: Horário de Ponta ONS Período definido pela distribuidora e aprovado


pela ANEEL para toda sua área de concessão, consi-
derando a curva de carga de seu sistema elétrico e
composto por três horas diárias consecutivas, ex-
ceto sábados, domingos, terça-feira de carnaval,
sexta-feira da Paixão, Corpus Christi e feriados defi-
nidos por lei federal.

Hot Money Administração e Termo utilizado para determinar operações de fi-


Finanças nanciamento de curto prazo para as empresas. As
linhas podem ser pré-aprovadas ou não, sendo que
a amortização do saldo devedor é feita em uma
única parcela. Além disso, também pode denomi-
nar investimentos em ativos financeiros atraídos
pela possibilidade de ganhos rápidos devido a ele-
vadas taxas de juros ou por grandes diferenças
cambiais. Trata-se de operações de curtíssimo
prazo, no qual os recursos podem deslocar-se de
um mercado para outro com grande rapidez [5].

HV ONS Horário de Verão.

HVDC: High-Voltage Di- Sistemas Elétri- Sistema de transmissão em alta tensão e corrente
rect Current cos de Potência contínua.
(SEP)

I
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Verbete Área Descrição

IA: Inteligência Artificial Modelos mate- Inteligência Artificial é a característica demons-


máticos trada por máquinas ao executar tarefas complexas
associadas a seres inteligentes, além de também
ser um campo de estudo acadêmico, onde seu
principal objetivo é de executar funções de modo
autônomo. É um conceito amplo e que recebe tan-
tas definições quanto significados diferentes à pa-
lavra inteligência.

IAEA: International Empresas e en- Agência Internacional de Energia Atômica, AIEA.


Atomic Energy Agency tidades www.iaea.org

IAP Empresas e en- Instituto Ambiental do Paraná www.iap.pr.gov.br


tidades

IBAMA: Instituto Brasi- Empresas e en- www.ibama.gov.br


leiro do Meio Ambiente e tidades
dos Recursos Naturais do
Meio Ambiente

IBGE: Instituto Brasileiro Empresas e en- www.ibge.gov.br


de Geografia e Estatística tidades

ICAES: Isothermal Com- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido


pressed Air Energy Stor- mazenamento Isotérmico [38].
age de Energia (SAE)

ICB: Índice Custo-Benefí- Administração e Relação entre os custos e os benefícios de um in-


cio Finanças vestimento, ambos calculados a Valor Presente
(VP). Um investimento é rentável caso ICB<1,0 [2].

ICE: Intercontinental Ex- Empresas e en- Maior bolsa de energia do mundo. Inaugurada em
change tidades 2000 www.intercontinentalexchange.com

ICF: Índice de Condições Economia e Um ICF é definido como um índice formado por re-
Financeiras Mercados tornos de ativos financeiros com capacidade de
prever a atividade econômica futura, além da pre-
visibilidade contida no presente e passado da pró-
pria atividade econômica.

ICG ONS Instalação de Transmissão de interesse exclusivo


de Centrais de Geração para Conexão Comparti-
lhada.

ICMS: Imposto sobre a Impostos O ICMS é um tributo que incide sobre a movimen-
Circulação de Mercado- tação de mercadorias em geral, o que inclui produ-
rias e Serviços

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tos dos mais variados segmentos como eletrodo-


mésticos, alimentos, cosméticos, e sobre serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.

ICOLD UHE International Commission on Large Dams (Comis-


são Internacional de Grandes Barragens).
www.icold-cigb.org

ICOLD: International Empresas e en- Comissão Internacional de Grandes Barragens.


Commission on Large tidades www.icold-cigb.net
Dams

IDE: Investimento Direto Administração e


Estrangeiro Finanças

IDH: Índice de Desenvol- Estatística e O IDH é um índice estatístico composto de expec-


vimento Humano análise de riscos tativa de vida, educação (média de anos de escola-
ridade completados e anos esperados de escolari-
dade ao entrar no sistema educacional) e indicado-
res de renda per capita, usado para classificar os
países em níveis de desenvolvimento humano

i.e. Termos genéri- Abreviatura da expressão latina “id est”, que signi-
cos fica “isto é”, “ou seja” ou “em outras palavras”.

IE: Inscrição Estadual Administração e IE é o número inscrição liberado pela SEFAZ (Secre-
Finanças tária da Fazenda) no Estado em que o registro é re-
alizado. Este número é o registro do contribuinte
no cadastro do ICMS mantido pela Receita Esta-
dual.

IEA: International Energy Empresas e en- Agência Internacional de Energia, www.iea.org


Agency tidades

IEC: International Electro- Empresas e en- Comissão Eletrotécnica Internacional, www.iec.ch


technical Commission tidades

IEE: Índice de Energia Elé- Economia Resultado de uma carteira teórica de ativos, elabo-
trica rada de acordo com os critérios estabelecidos em
uma metodologia criada pela BM&F e Bovespa.
www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indi-
ces/indices-de-segmentos-e-setoriais/indice-de-
energia-eletrica-iee.htm

IEE: Indústria da Energia Empresas e en-


Elétrica tidades

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IEEB: Indústria da Energia Empresas e en-


Elétrica Brasileira tidades

IEEE: Insitute of Electrical Empresas e en- Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos.


and Electronic Engineers tidades Formado em 1963 pela fusão do Instituto de Enge-
nheiros de Rádio (IRE) com o Instituto Americano
de Engenheiros Eletricistas (AIEE), O IEEE é a maior
organização profissional do mundo dedicada ao
avanço da tecnologia em benefício da humanidade.
www.ieee.org

IESO: Independent Elec- Sistemas Elétri- ISO (Independent System Operator) Estatal que in-
tricity System Operator cos de Potência clui Ontario, Canadá. www.ieso.ca
(SEP)

IFR: Índice de Forneci- Modelos mate- Índice que mede a capacidade agregada de todos
mento Residual máticos os fornecedores, exceto um, tipicamente o maior,
como fração da demanda total, como fração da de-
manda total. Usado para medir a concentração de
mercado.

IFRS: International Finan- Administração e Conjunto de padrões internacionais de relatórios


cial Reporting Standards Finanças financeiros adotados no Brasil desde 2010.

IGC: Índice de Gover- Administração e Índice que mede o desempenho de uma carteira
nança Corporativa Finanças teórica composta por ações de empresas que apre-
sentam bons níveis de governança corporativa.
Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mer-
cado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da Bo-
vespa [5].

IGN Sistemas de Ar- Indústria do Gás Natural.


mazenamento
de Energia (SAE)

IGP-M: Índice Geral de Estatística e Índice que mede a evolução geral de preços na
Preços – Mercado análise de riscos economia, criando assim uma medida da inflação
nacional. O IGP-M é formado pelo Índice de Preços
ao Consumidor (IPC - peso de 30%), Índice de Pre-
ços no Atacado (IPA - peso de 60%) e Índice Nacio-
nal de Construção Civil (INCC – peso de 10%). O pe-
ríodo de coleta de preços para o índice ocorre en-
tre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de
referência. Ele é divulgado mensalmente pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas) [5].

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 70

IGPM-DI: Índice Geral de Estatística e Índice que mede a evolução geral de preços na
Preços - Disponibilidade análise de riscos economia, criando assim uma medida da inflação
Interna nacional. O IGP-DI é formado pelo índice de preços
ao consumidor (IPC - peso de 30%), Índice de Pre-
ços no Atacado (IPA - peso de 60%) e Índice Nacio-
nal de Construção Civil (INCC - peso de 10%). O pe-
ríodo de coleta de preços para o índice é o mês
cheio, ou seja, do primeiro ao último dia do mês.
Ele é divulgado mensalmente pela FGV (Fundação
Getúlio Vargas) [5].

IGU: International Gas Empresas e en- União Internacional do Gás, www.igu.org


Union tidades

IHA Empresas e en- International Hydropower Association (Associação


tidades Internacional de Energia Hidrelétrica, www.hydro-
power.org

IHH: Índice de Herfin- Estatística e Métrica estrutural usada para medir a concentra-
dahl–Hirschman análise de riscos ção de mercado, em termos de capacidade ou ven-
das, a fim de determinar sua competitividade.
Pode variar de zero a 10.000. Se o IHH for menor
do que 1.000 o mercado não é concentrado, se es-
tiver entre 1.000 e 1.800 o mercado é moderada-
mente concentrado e se for maior do que 1.800 o
mercado é altamente concentrado.

IL: Índice de Lerner Estatística e Índice que descreve o poder de mercado de uma
análise de riscos empresa, medindo o quanto seus preços excedem
seus custos marginais. O IL varia entre 0 e 1:
quanto mais próximo de 0, mais próximo estará da
competição perfeita; quanto mais próximo se 1,
maior será o poder de mercado do vendedor e,
logo, mais perto do monopólio.

IL: Índice de Lucratividade Administração e Relação entre o Valor Presente (VP) das receitas e
Finanças o Valor Presente dos desembolsos. Também co-
nhecido com ROI (Return On Investiments) [2].

ILD ONS Interrupção (elétrica) de Longa Duração.

Ilumina Empresas e en- Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor


tidades Elétrico. www.ilumina.org.br

IMA: Indústria Mundial


do Petróleo

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INB: Indústrias Nucleares Empresas e en- Empresa brasileira de economia mista, vinculada à
do Brasil tidades Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sob
controle finalístico do Ministério da Ciência, Tecno-
logia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
www.inb.gov.br

Induscon Empresas e en- IEEE/IAS International Conference on Industry Ap-


tidades plications. https://induscon.org

INEE: Instituto Nacional Empresas e en- www.inee.org.br


de Eficiência Energética tidades

In situ Termos genéri- Expressão latina que significa “no lugar”. Em enge-
cos nharia civil, por exemplo, um ensaio in situ refere-
se a um ensaio em campo.

Inmetro: Instituto Nacio- Empresas e en- Autarquia federal, vinculada ao Ministério do De-
nal de Metrologia, Quali- tidades senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, res-
dade e Tecnologia ponsável pela execução das políticas nacionais de
metrologia e de qualidade, cujo objetivo é fortale-
cer as empresas nacionais e aumentar sua produti-
vidade por meio da adoção de mecanismos desti-
nados à melhoria da qualidade de produtos e servi-
ços. O INMETRO foi criado pela Lei 5.966, de 11 de
dezembro de 1973. www.gov.br/inmetro

INPE Empresas e en- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.


tidades www.inpe.br

IOF: Imposto sobre Ope- Impostos O IOF é um imposto federal cobrado de pessoas fí-
rações Financeiras sicas e jurídicas que realizam operações de crédito,
câmbio, seguros e outras relativas a títulos ou valo-
res mobiliários. Este imposto é cobrado e recolhido
pelas empresas que concedem crédito, operam
câmbio, seguradoras e outras instituições financei-
ras que vendem títulos, por exemplo. O IOF foi es-
tabelecido no modelo que é usado hoje em 1994

IP: Interrupção Progra- ONS Índice que reflete o percentual do tempo que a
mada usina fica fora de operação devido a procedimen-
tos de manutenção previamente programados.

Ipardes Empresas e en- Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econô-


tidades mico e Social www.ipardes.gov.br

IPC: Índice de Preços ao Estatística e Índice que mede a evolução dos preços ao consu-
Consumidor análise de riscos midor na cidade de São Paulo, para as famílias com
renda de 1 a 20 salários mínimos. É calculado pela
FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas),

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 72

que divulga a prévia desse índice todas as semanas


(períodos quadrissemanais) [5].

IPCA: Índice de Preços ao Estatística e Índice que mede a variação de preços do mercado
Consumidor – Amplo análise de riscos para o consumidor final, representando o índice
oficial da inflação no Brasil, medido mensalmente
pelo IBGE [5].

IPCC: Intergovernmental Empresas e en- O IPCC (Painel Intergovernamental para as Altera-


Panel on Climate Change tidades ções Climáticas) tem como objetivo principal sinte-
tizar e divulgar o conhecimento mais avançado so-
bre as mudanças climáticas que afetam o mundo,
especificamente, o aquecimento global, apontando
suas causas, efeitos e riscos para a humanidade e o
meio ambiente, e sugerindo maneiras de combater
os problemas. O IPCC não produz pesquisa original,
mas reúne e resume o conhecimento produzido
por cientistas de alto nível independentes e ligados
a organizações e governos. www.ipcc.ch

IPDO: Informativo Preli- ONS Documento emitido diariamente pelo ONS con-
minar Diário da Operação tendo informações como balanço de energia, gera-
ção térmica, demandas máximas, dados das usinas
hidrelétricas e armazenamento por submercado.

IPEA Empresas e en- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.


tidades www.ipea.gov.br

IPI: Imposto sobre Produ- Impostos O IPI é um imposto federal. Diferente do ICMS, por
tos Industrializados exemplo, ele não está embutido no preço do pro-
duto em uma operação de venda. Ele é cobrado se-
paradamente na nota fiscal. Ao observar uma nota
fiscal é possível identificá-lo destacado separada-
mente e somado ao total da nota fiscal.

IPO: Inicial Public Offe- Administração e Processo em que as ações de uma empresa são
ring, Oferta Pública Inicial Finanças vendidas ao público pela primeira vez, em geral em
uma bolsa de valores, tornando-se uma emprese
de capital aberto.

IPT Empresas e en- Instituto de Pesquisas Tecnológicas. www.ipt.br


tidades

IPVA: Imposto Sobre Pro- Impostos O IPVA destina-se às pessoas que possuem carros,
priedade de Veículo Auto- motos, caminhões, ônibus, entre outros.
motor

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IPTU: Imposto sobre a Impostos


Propriedade Territorial
Urbana

IRA: International Rivers Empresas e en- Associação Internacional de Rios. www.internatio-


Association tidades nalrivers.org

IRENA Empresas e en- International Renewable Energy Agency.


tidades www.irena.org

IRPF: Imposto de Renda Impostos


da Pessoa Física

IRPJ: Imposto de Renda Impostos


da Pessoa Jurídica

IRT Custos e tarifas Índice de Reajuste Tarifário.

ISE: Interrupção em Situa- Distribuição Interrupção originada no sistema de distribuição


ção de Emergência resultante de evento que comprovadamente im-
possibilite a atuação imediata da distribuidora e
que não tenha sido por ela provocada ou agravada
e que seja: a) decorrente de evento associado a
Decreto de Declaração de Situação de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública emitido por ór-
gão competente; ou b) decorrente de Evento cuja
soma do CHI das interrupções ocorridas no sistema
de distribuição seja superior ao CHI limite da distri-
buidora.

ISE: Índice de Sustenta- Administração e Índice que tem por objetivo refletir o retorno de
bilidade Empresarial Finanças uma carteira composta por ações de empresas
com reconhecido comprometimento com a res-
ponsabilidade social e a sustentabilidade empresa-
rial, e também atuar como promotor das boas prá-
ticas no meio empresarial brasileiro.

ISO New England (ISO-NE) Empresas e en- ISO (Independent System Operator) sediada em Ho-
tidades lyoke, Massachusetts, e que serve Connecticut,
Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Is-
land e Vermont. A ISO-NE é responsável pela ope-
ração do sistema de geração e transmissão de
energia elétrica de 32,00 GW da Nova Inglaterra.
Um de seus principais deveres é fornecer tarifas
para os preços, termos e condições do forneci-
mento de energia na Nova Inglaterra. www.iso-
ne.com

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ISO: Independent System Transmissão e Sigla genérica em inglês para um Operador Inde-
Operator Economia e pendente do Sistema.
Mercados

ISO: International Organi- Empresas e en- Entidade responsável pelo desenvolvimento e pu-
zation for Standartization tidades blicação de normas em grande número de áreas de
interesse técnico e econômico, como a ISO 9001.
www.iso.org

ITR: Imposto Territorial Impostos


Rural

IUEE: Imposto Único so- Impostos Imposto criado na década de 50 para financiar o
bre Energia Elétrica Fundo Federal de Eletrificação.

J
Verbete Área Descrição

JDC Custos e tarifas Juros Durante a Construção de um empreendi-


mento.

JKM: Japan Korea Marker Custos e tarifas Indexador dos preços do gás natural liquefeito im-
portado pelo Japão e Coreia, os maiores importa-
dores deste produto.

Joint Venture Administração e Associação entre empresas para o desenvolvi-


Finanças mento e execução de um projeto específico. Cada
empresa, durante a vigência da joint-venture, é
responsável pela totalidade do projeto [5].

Juros Administração e Remuneração que o detentor do dinheiro cobra


Finanças para conceder um empréstimo. O valor do juro
(seu percentual) é considerado como o custo ou
preço do dinheiro. Como qualquer outro bem na
economia, o custo do dinheiro (taxa de juros) é de-
terminado pela oferta e procura [5].

K
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Verbete Área Descrição

Kaizen Administração e
Finanças

KEPCO Empresas e en- Korea Electric Power Corporation.


tidades https://home.kepco.co.kr/kepco/EN

KKT: Karush-Kuhn-Tucker Modelos mate- Condições de otimalidade de primeira ordem apli-


máticos cadas para que uma solução de um problema de
programação não linear seja ótima, desde que va-
lham condições chamadas de condições de qualifi-
cação. Permitindo-se restrições de desigualdade,
as condições de KKT generalizam, na programação
não linear, o método de multiplicadores de La-
grange.

KOREC Empresas e en- Korea Electricity Commission www.korec.go.kr


tidades

L
Verbete Área Descrição

LACTEC Empresas e en- Institutos Lactec www.lactec.com.br


tidades

LAES: Liquid Air Energy Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia em Ar Líquido [38].
Storage mazenamento
de Energia (SAE)

LAIR Administração e Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribui-


Finanças e Fi- ção Social.
nanças

LAIR: Liquid Air Reservoir Sistemas de Ar- Reservatório de Air Líquido [38].
mazenamento
de Energia (SAE)

Laissez-faire Termos genéri- Expressão escrita em francês que simboliza o libe-


cos ralismo econômico, na versão mais pura de capita-
lismo, de que o mercado deve funcionar livre-
mente, sem interferência, taxas nem subsídios,
apenas com regulamentos suficientes para prote-
ger os direitos de propriedade.

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LAJIDA Administração e Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e


Finanças Amortização.

LAJIR Administração e Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda.


Finanças

Lastro de Energia Economia e Conforme Decreto nº 5.163/2004, que regula-


Mercados menta a Lei nº 10.848/2004, o lastro é um certifi-
cado emitido pelo Ministério de Minas e Energia
(MME) correspondente à garantia física proporcio-
nada por empreendimento de geração próprio ou
de terceiro, sendo a contribuição, em MW médios
de garantia física, de cada usina para a segurança
do suprimento do sistema. A garantia física, assim,
corresponde à quantidade máxima de lastro que o
agente pode comercializar bilateralmente no SIN.
Assim, o lastro não se confunde com energia e é
um produto de confiabilidade do sistema para ga-
rantir a sua expansão. Os agentes vendedores de-
verão apresentar lastro para a venda de energia
para garantir 100% de seus contratos. Os consumi-
dores livres e especiais deverão atender a 100% de
suas cargas, em termos de energia, por intermédio
de geração própria ou contratos registrados na
CCEE.

Lato sensu Termos genéri- Expressão latina que significa “em sentido amplo”,
cos usada quando quer se dar um sentido mais amplo
de determinada expressão.

LCCC: Low-Carbon Con- Economia e Contratos de Empresa de Baixo Carbono


tracts Company Mercados

LCOE: Levelized Cost of Custos Custo Nivelado da Energia Elétrica. Medida do


Electricity custo de geração que tenta comparar diferentes
métodos de geração de energia elétrica de forma
consistente.

LCOPG: Levelized Cost Of Administração e Custo Nivelado da Geração de Pico.


Peak Generation Finanças

LEE: Leilões de Energia Economia e O LEE é um leilão de energia de empreendimentos


Existente Mercados que possuem outorga e já se encontram em opera-
ção comercial, para o atendimento da demanda
das distribuidoras. Em geral esse leilão envolve a
recontratação da energia desses empreendimen-
tos, cujos investimentos, em geral, já estão amorti-
zados. É diferente de um leilão de energia nova,
que tem como objetivo assegurar a expansão da

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oferta. O leilão se dá por meio de ofertas de preço


para a energia, por parte dos geradores, em reais
por megawatt-hora (R$/MWh) [26].

Lei nº 10.847, de 15 de Legislação Autoriza a criação da Empresa de Pesquisa Energé-


março de 2004 tica (EPE) e dá outras providências.

Lei nº 10.848, de 15 de Legislação Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica,


março de 2004 estabelece as regras para a comercialização de
energia elétrica entre concessionários, permissio-
nários e autorizados de serviços e instalações de
energia elétrica, bem como destes com seus consu-
midores e altera Leis anteriores pertinentes a área.

Lei nº 9.648, de agosto de Legislação Autoriza a reestruturação da Centrais Elétricas Bra-


1998 sileiras S.A. (Eletrobras) e de suas subsidiárias. O
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) foi
criado por esta lei, com as alterações introduzidas
pela Lei nº 10.848/2004 e regulamentado pelo De-
creto nº 5.081/2004.

Leilão de Descontratação Economia e Mecanismo criado pelo governo, por meio do De-
Mercados creto 9.019/2017, que permite o cancelamento,
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
de contratos de energia de reserva (CERs) de em-
preendedores vencedores de Leilões de Energia de
Reserva (LERs) anteriores e cujo projetos de gera-
ção não tiveram as obras iniciadas ou estão com o
cronograma em atraso [26].

Leilão de Transmissão Economia e No Leilão de Transmissão a concessão de linhas de


Mercados transmissão e/ou subestações da Rede Básica são
ofertadas ao mercado divididos por lotes. Os em-
preendimentos a serem licitados são propostos
pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com
base na necessidade futura de ampliação ou re-
forço da rede de transmissão de energia do país. O
leilão é organizado pela Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel). Para cada lote ofertado os con-
correntes (empresas ou consórcios) apresentam
um valor de Receita Anual Permitida (RAP) pelo
qual aceitam construir e operar o empreendi-
mento. Vence a licitação o concorrente que ofere-
cer o menor valor de RAP. O leilão é realizado na
modalidade envelope fechado, público (geral-
mente na sede da B3, antiga BM&FBovespa), em
São Paulo. Em caso de empate ou de propostas
com diferença de 5% entre si, numa nova rodada,

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viva-voz, é realizada até que o lote seja arrematado


[26].

Leilão de Vickery Modelos mate- Forma de leilão fechado com uma diferença no
máticos processo de determinação do ganhador: o ganha-
dor, dono do menor lance, somente irá pagar o se-
gundo menor lance.

Leilões Estruturantes Economia e Os Leilões Estruturantes se destinam à contratação


Mercados de energia de projeto de geração indicado por re-
solução do Conselho Nacional de Política Energé-
tica (CNPE) e aprovado pelo Presidente da Repú-
blica. O empreendimento incluído nesse tipo de
leilão tem prioridade de licitação e implantação,
devido a seu caráter estratégico e de interesse pú-
blico. Em geral, um projeto estruturante é um pro-
jeto de grande porte, que pode aumentar mais ra-
pidamente a capacidade de geração ou de trans-
missão de energia. A forma de realização do leilão
estruturante é similar ao do Leilão de Energia Nova
(ou de linhas de transmissão). O governo coloca
em leilão determinado projeto de geração conside-
rado estruturante. Vence o leilão o empreendedor
que oferecer o menor preço de comercialização de
energia do projeto, que ainda deverá ser constru-
ído [26].

LEMU: Local Energy Man- Economia e Unidade de Gerenciamento de Energia Local.


agement Unit Mercados

LEN: Leilão de Energia Economia e O LEN é uma modalidade de leilão em que o go-
Nova Mercados verno promove a expansão da oferta de energia
para o atendimento do crescimento da demanda
no mercado regulado. A quantidade de energia
que será contratada no leilão é a soma da necessi-
dade futura de demanda declarada pelas distribui-
doras, cuja antecedência é definida pelo governo,
de acordo com a modalidade, e pelo menor preço
da energia. Os contratos são negociados com al-
guns anos de antecedência em relação à previsão
de início de entrada em operação da usina, possibi-
litando o tempo necessário para a construção dos
empreendimentos vencedores [26].

LER: Leilão de Energia de Economia e O LER é uma modalidade de leilão que tem como
Reserva Mercados objetivo contratar energia de novos empreendi-
mentos para garantir o suprimento ao Sistema In-
terligado Nacional (SIN). A grande diferença do LER

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para os demais leilões é que a composição da de-


manda a ser contratada não advém da declaração
de necessidade de contratação futura das distribui-
doras, mas de decisão exclusiva do governo com
relação à quantidade de energia elétrica que julga
ser necessário contratar para garantir o abasteci-
mento do país. Os custos dos LERs devem ser rate-
ados entre todos os usuários finais de energia elé-
trica, incluindo consumidores livres, incentivados e
autoprodutores (estes, na parcela adquirida de ter-
ceiros) [26].

LER: Leilão Eletrônico Re- Economia e Leilão em tempo real, conduzido pela internet, en-
verso Mercados tre uma compradora e dois ou mais fornecedores
convidados. Nesse tipo de leilão os fornecedores
podem submeter vários lances dentro de um perí-
odo de tempo previamente definido.

LFA: Leilões de Fontes Al- Economia e O LFA é um leilão para contratação de energia
ternativas Mercados nova que tem o objetivo de ampliar a participação
de fontes renováveis, antigamente denominadas
fontes alternativas, na matriz energética brasileira.
O leilão é semelhante àquele de energia nova do
tipo A-3, que negocia contratos de empreendimen-
tos de geração futuros com início de fornecimento
três anos à frente. No entanto, as usinas que parti-
cipam desses leilões são apenas de fontes renová-
veis [26].

LGPD: Lei Geral de Prote- Administração e Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014.


ção de Dados Finanças

LH: Leilão Holandês Modelos mate- O leilão Holandês, ou leilão aberto é aquele no
máticos qual vários vendedores submetem lances abertos
tendo a oportunidade de revisar seus lances ao
longo do evento. O ganhador é determinado ao fi-
nal do tempo permitido pelo leiloeiro.

Li-íon Sistemas de Ar- Bateria de íons de Lítio [38].


mazenamento
de Energia (SAE)

Limite de intercâmbio Transmissão Possíveis diferenças de preços entre submercados


são resultantes da existência de restrições (limites
de capacidade) nas linhas de transmissão que os
interligam. O modelo de otimização utilizado no
cálculo do CMO considera o despacho das usinas
visando o mínimo custo do atendimento do mer-

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cado (consumo). Desta forma, o modelo pode deci-


dir atender um consumo localizado no submercado
A por uma fonte de energia mais barata localizada
em outro submercado B que possui disponibilidade

Liquidação financeira CCEE Processo de pagamento de débitos e recebimento


de créditos apurados no âmbito da contabilização
da CCEE.

Liquidez Corrente Administração e Indicador utilizado na análise financeira de uma


Finanças empresa, que determina o quanto esta empresa
tem a receber no curto prazo em relação a cada
unidade monetária que deve pagar no mesmo perí-
odo. O indicador é resultado da divisão entre o
ativo circulante e o passivo circulante de uma em-
presa [5].

Liquidez Geral Administração e Indicador de análise financeira, utilizado para me-


Finanças dir a liquidez de uma empresa. Ao contrário do in-
dicador de liquidez corrente, que indica quanto
uma empresa tem a receber em relação ao que
deve no mesmo período, este indicador engloba
também os ativos e passivos de longo prazo, ou
seja, aqueles que serão realizados em um prazo su-
perior a um ano. Este indicador é o resultado da di-
visão entre o ativo circulante mais realizável a
longo prazo pelo passivo circulante mais o exigível
a longo prazo da empresa [5].

Liquidez Seca Administração e Assim como o indicador de liquidez corrente, o in-


Finanças dicador de liquidez seca reflete a capacidade de
uma empresa em cumprir com suas obrigações de
curto prazo. A única diferença na fórmula de cál-
culo é que os estoques são excluídos dos ativos cir-
culantes da empresa. A suposição básica é de que
os estoques são ativos menos líquidos e, portanto,
devem ser ignorados [5].

Load flow Sistemas Elétri- Fluxo de potência.


cos de Potência
(SEP)

LOLD: Loss of Load Dura- Sistemas Elétri- Duração da Perda de Carga.


tion cos de Potência
(SEP)

LOLE: Loss of Load Expec- Sistemas Elétri- Expectativa de Perda de Carga.


tation cos de Potência
(SEP)

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LOLF: Loss Of Load Fre- Sistemas Elétri- Frequência de Perda de Carga.


quency cos de Potência
(SEP)

LOLP: Loss Of Load Proba- Sistemas Elétri- Probabilidade de Perda de Carga.


bility cos de Potência
(SEP)

Loose pool Economia e Mercado de energia indicado para sistemas de


Mercados base térmica. Os geradores e consumidores fazem
propostas de volumes e preços que estão dispostos
a praticar. Sendo assim, tanto do lado da oferta
quanto da demanda deve haver pontos de interse-
ção que definirão os preços de compra e venda. A
oferta resultante do conjunto de contratos é infor-
mada ao ISO (Independent System Operator), que
realiza o despacho em função dos mesmos. Estes
contratos são denominados contratos físicos de
energia. Usado em países como Inglaterra, Itália e
Colômbia.

LPLD Economia e Leilões e Previsões do Lado da Demanda (DSBF, De-


Mercados mand Side Bidding and Forecasting).

LQO: Lei da Quantidade Modelos mate- Método que utiliza funções técnicas de produção e
de Obras máticos que associa a quantidade dos agregados de obras
ao consumo de energia ou demanda, para tanto
valendo-se de dados históricos de obras e investi-
mentos em infraestrutura.

LRF: Lei da Responsabili- Legislação


dade Fiscal

LTHTP: Long Term Hydro- UHE/UTE Planejamento Hidrotérmico de Longo Prazo ou Pla-
thermal Planning nejamento Hidrotérmico de Longo Termo.

LTN: Letra do Tesouro Na- Administração e Título público de crédito emitido pelo Tesouro Na-
cional Finanças cional cuja remuneração é pré-fixada. Seu principal
objetivo é obter recursos necessários à cobertura
de déficits orçamentários ou à realização de opera-
ções de crédito por antecipação de receita e para
atendimento para determinações legais. O prazo
dos papéis depende das definições do Ministério
da Fazenda e do mercado. Também é conhecida
como título de dívida pública [5].

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M
Verbete Área Descrição

MAE CCEE Mercado Atacadista de Energia Elétrica (sucedido


pela CCEE).

MAR: Modelos de Aver- Modelos mate-


são ao Risco máticos

Margem Administração e Montante, fixado pelas bolsas de valores ou caixa


Finanças de registro e liquidação, a ser depositado em di-
nheiro, títulos ou valores mobiliários, pelo cliente
que efetua uma compra ou uma venda a termo ou
a futuro, ou um lançamento a descoberto de op-
ções [5].

Market Maker Administração e Termo em inglês que indica a instituição contra-


Finanças tada por uma empresa de capital aberto para man-
ter oferta firme de compra e venda de suas ações
(bolsa, mercado de balcão ou eletrônico) com o
objetivo de garantir liquidez a esses papéis. É im-
portante ressaltar que essas instituições (ou profis-
sionais) não podem, de forma alguma, ter acesso a
informações privilegiadas sobre a companhia, de-
vendo basear suas operações somente nas infor-
mações públicas. A contratação, ou dispensa, do
market maker deve ser informada ao mercado
como sendo um fato relevante, ficando a cargo da
bolsa de valores estabelecer as normas para que
operem no mercado [5].

MBC: Margem de Benefí- Transmissão Utilizada para definir as exigências de reserva de


cio de Capacidade capacidade de transmissão, segundo a (North Ame-
rican Electric Reliability Corporation).

MCH: Micro Central Hi- Geração de


drelétrica Energia

MCP: Market Clearing Economia e Preço do gerador mais caro despachado para aten-
Price Mercados der à demanda. Equivalente ao CMO no Brasil.

MCP: Mercado de Curto CCEE Denominação do processo em que se procede à


Prazo ou spot contabilização e liquidação financeira das diferen-
ças apuradas entre os montantes de energia elé-
trica seguintes: (a) contratados, registrados e vali-
dados pelos agentes da CCEE, cujo registro tenha

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sido efetivado pela Câmara; e (b) de geração ou de


consumo efetivamente verificados e atribuídos aos
respectivos agentes da CCEE.

MCPSE Custos Custo de referência: referência monetária pré-es-


tabelecida para avaliação da atratividade econô-
mica de um projeto.

MCSD: Mecanismo de CCEE O MCSD é um processo de realocação de energia


Compensação de Sobras realizado entre distribuidoras que permite que as
e Déficits distribuidoras ajustem suas posições contratuais.
As distribuidoras que possuem sobras contratuais
cedem contratos àquelas que possuem déficits. O
MCSD também permite que as distribuidoras que
tenham sobras contratuais reduzam contratos por
meio da devolução dos montantes aos vendedores.
A administração do MCSD é feita pela CCEE.

MCT: Margem de Confia- ONS MCT é a parte subtraída da Capacidade Total de


bilidade de Transmissão Transferência (CTT) por ameaças fortuitas à segu-
rança do sistema interligado, tais como perda de
uma unidade geradora.

MCTI Governo Fede- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.


ral www.gov.br/mcti/pt-br

MDL: Mecanismo de De-


senvolvimento Limpo

ME Governo Fede- Ministério da Economia. www.gov.br/econo-


ral mia/pt-br

MEC Governo Fede- Ministério da Educação. www.gov.br/mec/pt-br


ral

Medição Contábil CCEE Etapa do Processo de Medição da CCEE que trata


das especificidades de cada agente, aplicando-lhes
as normas legais e regulamentações vigentes,
tendo como resultado as perdas associadas a cada
ponto de medição de geração ou de consumo do
sistema.

Medição Física CCEE Etapa do Processo de Medição da CCEE que trata


os dados coletados no SCDE, considerando os valo-
res brutos adquiridos e a localização física dos pon-
tos de medição, que impacta na alocação das per-
das.

Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças


Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 84

MEF: Método dos Ele- Modelos mate-


mentos Finitos máticos

MELP: Modelo de Expan- Modelos mate-


são de Longo Prazo máticos

Meme Termos genéri- Termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu
cos bestseller “O Gene Egoísta” e é para a memória o
análogo do gene na genética, a sua unidade mí-
nima. No que diz respeito à sua funcionalidade, o
meme é considerado uma unidade de evolução cul-
tural que pode de alguma forma se auto propagar.
Quando usado em um contexto coloquial, o termo
meme pode significar apenas a transmissão de in-
formação de uma mente para outra, na forma de
um pequeno texto ou figura.

Memória da Eletricidade Empresas e en- Instituição criada em 1986 por iniciativa da Eletro-
tidades bras com o objetivo de preservar a história da in-
dústria da eletricidade no país. A partir dessa pre-
missa, a instituição desenvolve projetos, organiza
eventos e promove ações em pesquisa histórica.
www.memoriadaeletricidade.com.br

Mercado de Balcão Administração e Mercado de títulos sem lugar físico determinado


Finanças para as transações, as quais são realizadas por tele-
fone entre instituições financeiras. São negociadas
ações de empresas não registradas em bolsas de
valores e outras espécies de títulos [5].

Mercado de Balcão Orga- Administração e Sistema organizado de negociação de títulos e va-


nizado Finanças lores mobiliários de renda variável, administrado
por entidade autorizada pela CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) [5].

Merchant Geração de Usina hidrelétrica ou térmica que vende energia no


Energia mercado spot, sem contratação com outros agen-
tes, por decisão dos acionistas ou por falta de
oportunidade de negócios.

Mercado Primário Administração e É nele que ocorre a colocação de ações ou outros


Finanças títulos, provenientes de novas emissões. As empre-
sas recorrem ao mercado primário com o intuito
de completar os recursos de que necessitam, vi-
sando ao financiamento de seus projetos de ex-
pansão ou seu emprego em outras atividades [5].

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MGP: Montante de Gera- Geração de


ção Própria Energia

MHB: Modelo Híbrido Economia e


Brasileiro Mercados

MI Governo Fede- Ministério da Infraestrutura. www.gov.br/infraes-


ral trutura/pt-br

MIBEL: Mercado Ibérico Empresas e en- O MIBEL é uma iniciativa conjunta dos governos de
de Eletricidade tidades Portugal e Espanha, visando a constituição de um
mercado regional de energia elétrica na Península
Ibérica, com interligação às redes de transmissão e
distribuição de eletricidade da Europa e do Noro-
este da África. www.mibel.com

Microgeração Geração de Geração de energia elétrica por meio de geradores


Energia com potência instalada menor do que 75 kW e que
utilize fontes de energia renovável, como a energia
solar fotovoltaica, a biomassa e a eólica, ou com-
bustíveis fósseis, como o gás natural. A microgera-
ção foi regulamentada pela Resolução Normativa
482/2012 da ANEEL e teve marco regulatório apro-
vado no Congresso Nacional em dezembro de
2021. A central de microgeração é conectada em
redes de distribuição e instalada em unidades con-
sumidoras, fazendo parte de uma rede de geração
distribuída.

MIGDI: Microssistema Distribuição Sistema isolado de geração de energia elétrica com


isolado de geração e dis- fonte de energia renovável intermitente, utilizado
tribuição de energia elé- para o atendimento de mais de uma unidade con-
trica sumidora e associado a microrrede de distribuição
de energia elétrica.

MILP: Mixed Integer Lin- Modelos mate- Programação Linear Inteira Mista. Técnica compu-
ear Programming máticos tacional utilizada, por exemplo, pelo DESSEM.

Minicontrato Administração e Pelo fato de os contratos futuros serem extrema-


Finanças mente caros quando comparados à realidade de
operações no mercado de home broker brasileiro
(um contrato de índice futuro custa R$ 45.000,00 e
é negociado no mínimo cinco contratos), a BM&F
buscando popularizar estes instrumentos, adaptou
os contratos para frações de contratos-padrão,
chamados minicontratos. Um minicontrato possui
as mesmas características financeiras de um con-
trato padrão e é bem mais “barato”. Um minicon-

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 86

trato custa em média R$ 4.500,00, sendo negoci-


ado em lotes unitários, e para movimentá-lo não é
necessário “comprar” o minicontrato cheio, sendo
necessário apenas depositar uma pré-margem para
movimentação (preços de 2022) [5].

Minicontrato de dólar Administração e O investidor está operando dólar comercial à vista.


Finanças De maneira geral, sua correlação é inversa ao com-
portamento do índice, uma vez que há atuação es-
trangeira no país, uma saída de dólares do país, au-
menta seu preço. A saída de dólares do país pode
ser sentida na Bovespa referente à venda de mui-
tas ações por operações estrangeiras, fazendo o ín-
dice da Bovespa cair. Os minicontratos de dólar
correspondem a 10% do contrato padrão de dólar
negociado no pregão viva voz, ou seja, cinco mil
dólares. Sua cotação é feita em reais para cada mil
dólares, isto significa que se o dólar está cotado a
R$2,10 por dólar, sua cotação é de R$ 2.100,00
para cada 1.000 dólares e o preço do minicontrato
de dólar neste caso é R$ 10.500,00. Utilizando o
conceito de pré-margem, no entanto, a BM&F soli-
cita do cliente que comprar um minicontrato des-
ses que deposite uma margem inicial de R$
1.110,00 para abertura desta posição, sendo que
após encerramento ocorre a devolução desta mar-
gem (preços de 2022) [5]

Minicontrato de índice Administração e O investidor está operando com a carteira forma-


Bovespa Finanças dora do índice da Bovespa. À medida que as expec-
tativas de valorização ou desvalorização da carteira
formadora do índice se efetivam, ou seja, o mer-
cado segue um movimento de alta ou baixa, a ten-
dência é de que os contratos de índice futuro valo-
rizem ou desvalorizem, respectivamente, em pro-
porção similar, mas não necessariamente igual. Por
definição da BM&F, cada ponto de índice custa ao
operador de minicontrato: R$ 0,20. Isto significa
que quando o índice está sendo cotado a 50 mil
pontos, por exemplo, o contrato de míni índice
está custando dez mil reais. Este tipo de contrato
vence nos meses pares, na quarta feira mais pró-
xima do dia 15 do mês. Utilizando o conceito de
pré-margem, no entanto, a BM&F solicita do cli-
ente que comprar um minicontrato desses que de-
posite uma margem inicial de R$ 1.104,00 para

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abertura desta posição, sendo que após encerra-


mento ocorre a devolução desta margem (preços
de 2022) [5].

Minigeração Geração de Geração de energia elétrica por meio de geradores


Energia com potência instalada maior que 75 kW e menor
que 5 MW e que utilize fontes de energia renová-
vel, como a energia solar fotovoltaica, a biomassa e
a eólica, ou combustíveis fósseis, como o gás natu-
ral. A minigeração foi regulamentada pela Resolu-
ção Normativa 482/2012 da ANEEL e teve marco
regulatório aprovado no Congresso Nacional em
dezembro de 2021. A central de minigeração é co-
nectada em redes de distribuição e instaladas em
unidades consumidoras, fazendo parte de uma
rede de geração distribuída.

MiniMax Modelos mate- Regra utilizada em teoria dos jogos que consiste
máticos em minimizar a perda máxima possível.

MISO Empresas e en- Midcontinent Independent System Operator. ISO


tidades (Independent System Operator) e RTO (Regional
Transmission Organization) do Meio Oeste dos
EUA. www.misoenergy.org

Missing Money Economia e Fenômeno que representa a subprecificação da


Mercados energia elétrica em momentos críticos. Isso ocorre,
por exemplo, ao se estabelecer preços-teto inferio-
res à disposição a pagar (DAP) dos consumidores e
pode passar sinais incorretos a estes. Se conside-
rarmos que a DAP pela energia é igual ao CMO, o
efeito “missing oney“ é igual à diferença entre o
CMO e o PLD.

MLT: Média de Longo ONS


Termo

MM: Múltiplos de Mer- Administração e Um dos três métodos mais usados para o “valua-
cado Finanças tion“ de um projeto ou empresa. Os outros dois
métodos são o Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e
o Valor Patrimonial (VP).

MMA Governo Fede- Ministério do Meio Ambiente. www.gov.br/mma


ral

MMC: Método de Monte Modelos mate- Método utilizado em simulações estocásticas com
Carlo máticos diversas aplicações em áreas como Engenharia, Fí-
sica e Matemática. O método de Monte Carlo tem
sido utilizado há bastante tempo para se obter

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 88

aproximações numéricas de problemas complexos


em que não é viável obter uma solução analítica ou
determinística.

MME Governo Fede- Ministério de Minas e Energia. www.mme.gov.br


ral

MMGD: Micro e Minige- Distribuição Central geradora de energia elétrica, com potência
ração Distribuída instalada superior a 75 kW e menor ou igual a
5MW e que utilize cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de
energia elétrica, conectada na rede de distribuição
por meio de instalações de unidades consumido-
ras. Em janeiro de 2022 foi sancionada a Lei
14.300, chamada de marco legal da MMGD, que
fez atualizações nas modalidades, deixando o pro-
cesso claro e organizado.

Modelo Estocástico Modelos mate- Modelo matemático de simulação de processos


máticos que busca representar as incertezas inerentes a es-
ses processos, utilizando, para isso, conceitos de
probabilidade e estatística, bem como a dependên-
cia temporal de suas variáveis.

Monopólio Administração e Em economia, trata-se de uma situação de concor-


Finanças rência imperfeita na qual uma única empresa de-
tém um determinado produto ou serviço, conse-
guindo influenciar os preços.

Monopólio natural Administração e Trata-se de uma situação particular de monopólio


Finanças na qual investimentos são muito elevados e a con-
corrência é estruturalmente impossível. Exemplos
são a transmissão e distribuição de energia elétrica
e as ferrovias. Para evitar abusos de preços, tais
atividades devem ser reguladas.

MOP Sistemas Elétri- Intervenção preventiva, programada ou não, em


cos de Potência equipamento ou linha de transmissão para corre-
(SEP) ção de falhas ou defeitos a fim de restabelecer a
condição satisfatória de operação desse equipa-
mento ou linha de transmissão.

MPEC: Mathematical Modelos mate- Problema Matemático com Restrições de Equilí-


Problem with Equilibrium máticos brio.
Constraints

MRE: Mecanismo de Rea- CCEE Mecanismo de compartilhamento dos riscos hidro-


locação de Energia lógicos associado à otimização eletroenergética do
SIN, no que concerne ao despacho centralizado das

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unidades de geração de energia elétrica. O MRE


permite a transferência de produção das Usinas Hi-
drelétricas (UHEs) superavitárias para as deficitá-
rias. O MRE protege as UHEs individuais do risco hi-
drológico, mas não evita que o sistema todo passe
por situações críticas.

MRGF: Mecanismo de Re- CCEE O MRGF é usado pelo Mecanismo de Realocação


dução de Garantia Física de Energia (MRE) quando se necessita reduzir a ge-
ração de todo o sistema hidrelétrico e não só de al-
gumas UHEs.

MSC: Mechanically swit- Sistemas Elétri- Capacitor de chaveamento mecânico.


ched capacitor cos de Potência
(SEP)

MSUI: Modelo de Simula- Modelos mate- Modelo usado para calcular a energia firme de usi-
ção de Usinas Individuali- máticos nas hidrelétricas.
zadas

MT: Média tensão Sistemas Elétri- Valores entre 1 000 V e 50 kV.


cos de Potência
(SEP)

MUSD: Montantes de Uso Custos e tarifas Montantes, em MW, contratados por usuários do
do Sistema de Distribui- sistema de distribuição, por ponto de conexão e
ção horário de contratação, estabelecidos de acordo
com regulamentação da ANEEL.

MUST: Montantes de Uso Custos e tarifas Montantes, em MW, de potência média integrali-
do Sistema de Transmis- zada em intervalos de 15 (quinze) minutos contra-
são tados por usuários do sistema de transmissão, por
ponto de conexão e horário de contratação, esta-
belecidos de acordo com regulamentação da
ANEEL.

MVA: Market Value Administração e O MVA (Valor de Mercado Adicionado) é um indi-


Added Finanças cador que mostra a diferença entre o valor de mer-
cado de uma empresa e o capital aportado por to-
dos os investidores, tanto obrigacionistas quanto
acionistas. Em outras palavras, é o valor de mer-
cado da dívida e do patrimônio líquido menos to-
dos os direitos de capital detidos contra a empresa.

MVE CCEE Mecanismo de Venda de Excedentes. Operação


que permite a negociação entre os agentes do ACR
e do ACL, concebido para auxiliar as distribuidoras
na gestão do seu nível de contratação e ampliar a
oferta de energia para os consumidores do ACL. O

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MVE tem negociações periódicas e seus contratos


são liquidados mensalmente.

MWmed Administração e Unidade de energia gerada utilizada no Brasil. 1,0


Finanças MWmed equivale à geração média de 1,0 MW du-
rante um intervalo de tempo considerado.

N
Verbete Área Descrição

NAFTA: North American Empresas e en- Sigla em inglês que significa Acordo de Livre Co-
Free Trade Agreement tidades mércio da América do Norte. É o conjunto de re-
gras e acordos comerciais entre Canadá, Estados
Unidos e México. O bloco foi estabelecido em 1994
e tem como principal objetivo constituir uma zona
de livre comércio, visando à eliminação de barrei-
ras às transações de bens, serviços e capitais a fim
de gerar mais oportunidades de trocas comerciais
e crescimento dos fluxos de investimentos entre os
países membros [5].

NASDAQ: National Associ- Empresas e en- A NASDAQ (Associação Nacional de Corretores de


ation of Securities Dealers tidades Títulos de Cotações Automáticas) é a segunda
Automated Quotations maior bolsa de valores do mundo (a primeira é
NYSE, New York Stock Exchange, ou Bolsa de Valo-
res de Nova Iorque). www.nasdaq.com

NB Power Empresas e en- A NB Power é a principal concessionária de energia


tidades elétrica na província canadense de New Brunswick.
A NB Power é uma empresa verticalmente inte-
grada de propriedade integral do governo de New
Brunswick e é responsável pela geração, transmis-
são e distribuição de eletricidade. www.nbpo-
wer.com

NEM: National Electricity Empresas e en- Sistema de transmissão australiano que atende os
Market tidades estados e territórios do leste e sul do país. O NEM
é regulado pelo ISO (Australian Energy Regulator,
ou Regulador Australiano de Energia). A gestão diá-
ria do NEM é realizada pelo AEMO (Australian
Energy Market Operator). https://aemoservi-
ces.com.au

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NEPOOL Empresas e en- New England Power Pool.


tidades

NERC: North American Empresas e en- Organização sem fins lucrativos cujo objetivo é
Electric Reliability Corpo- tidades promover a confiabilidade e segurança dos siste-
ration mas de transmissão de alta potência dos Estados
Unidos e de partes do Canadá e do México.
www.nerc.com

Net pool Economia e Mercado de energia indicado para sistemas de


Mercados base térmica. Os geradores e consumidores fazem
propostas de volumes e preços que estão dispostos
a praticar, até poucas horas antes do despacho
efetivo da energia. Sendo assim, tanto do lado da
oferta quanto da demanda, deve haver pontos de
interseção que definirão os preços de compra e
venda. A oferta resultante do conjunto de contra-
tos é informada ao ISO (Independent System Ope-
rator), que realiza o despacho em função dos mes-
mos. Estes contratos são denominados contratos
físicos de energia. Usado em países como Ingla-
terra, Itália e Colômbia.

NETA: New Electricity Empresas e en- Novo modelo do mercado do Reino Unido, implan-
Trading Arrangements tidades tado em 2001 em substituição ao EPEW, que havia
falhado na redução de preços e aumento da com-
petição. Em 2005 o NETA mudou seu nome para
BETTA (British Electricity Trading and Transmission
Arrangements), passando a incluir também o mer-
cado de transmissão.

NEWAVE Modelos mate- Modelo de Planejamento da Operação de Sistemas


máticos Hidrotérmicos Interligados de Longo e Médio
Prazo. Desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica (Cepel) e executado semanalmente
de modo a determinar o Custo Marginal de Opera-
ções (CMO) de cada submercado, a função custo
futuro e outras variáveis, em um regime de atendi-
mento à demanda e minimização de custos.

NFSP: Necessidade de Fi- Administração e Montante de recursos que o setor público consoli-
nanciamento do Setor Pú- Finanças dado não financeiro necessita captar com o setor
blico privado, o setor público financeiro e o resto do
mundo para fazer face aos seus dispêndios, em ra-
zão da insuficiência de suas receitas fiscais.

NIST Empresas e en- National Institute of Standards and Technology.


tidades www.nist.gov

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Nodal Exchange Economia e Bolsa de derivativos que fornece gerenciamento de


Mercados riscos de preço, crédito e liquidez para participan-
tes nos mercados de commodities norte-america-
nos. Parte do grupo EEX. www.nodalex-
change.com .

NDF: Non Deliverable For- Administração e Contrato a termo de commodities, como moedas
ward Finanças/ Eco- ou energia, negociado em mercado de balcão, cujo
nomia e Merca- objetivo é fixar, antecipadamente, um preço em
dos uma data futura.

NOPAT: Net Operating Administração e Lucro Operacional depois dos Impostos. Não fazem
Profit After Taxes Finanças parte as despesas com juros de ativos, ou seja, NO-
PAT é o lucro exclusivamente dos ativos.

NOPLAT: Net Operating Administração e Lucro Operacional depois dos Impostos ajustados.
Profit Less Adjusted Taxes Finanças 𝑁𝑂𝑃𝐿𝐴𝑇 = 𝐸𝐵𝐼𝑇 × (1 − 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠)

NORD POOL Spot Economia e Entidade que organiza o mercado elétrico nórdico,
Mercados pertencente às empresas de transmissão da Noru-
ega, Suécia, Dinamarca e Finlândia.

NPER: Número de perío- MS Excel Função do Excel para cálculo do número de perío-
dos dos de um investimento de acordo com pagamen-
tos constantes e periódicos (PGTO) e uma TAXA de
juros constante.

NS: Nível mínimo de Se- ONS NS representa o nível de armazenamento de ener-


gurança mensal gia do subsistema ao início de cada mês, abaixo do
qual pode resultar a operação a fio d’água em al-
guns aproveitamentos, em decorrência da diversi-
dade hidrológica entre as bacias, não visualizada
na representação a sistema equivalente. O NS de-
verá no mínimo ser igual ao NSPS.

NSCL: Novo Sistema de Economia e Projeto aprovado em 2013 pela ANEEL e iniciado
Contabilização e Liquida- Mercados pela CCEE em 2008. O principal objetivo do Novo
ção SCL é tornar o antigo SCL mais flexível, dinâmico e
pronto a um crescimento ordenado e seguro.

NSPS: Nível mínimo de ONS NSPS representa o nível de armazenamento de


Segurança ao final do Pe- energia do subsistema, ao final do período seco,
ríodo Seco para o qual valores inferiores ao mesmo resultam
na operação a fio d’água em alguns aproveitamen-
tos, em decorrência da diversidade hidrológica en-
tre as bacias, não visualizada na representação do
sistema equivalente. O NSPS poderá ser diferente

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para o primeiro e segundo ano do biênio em


apreço.

NSPU: Nível mínimo de ONS Representa o nível de armazenamento de energia


Segurança ao final do Pe- do subsistema, ao final do período úmido. Normal-
ríodo Úmido mente não se estabelece valores limites para o
NSPU, sendo ele decorrente da equação recursiva
do balanço de atendimento à carga, segundo cená-
rios hidrológicos considerados, limitado, evidente-
mente, ao valor de 100% ou, por exemplo, ao vo-
lume de espera, quando pertinente.

NTN: Nota do Tesouro Administração e Título de financiamento da dívida do Tesouro que é


Nacional Finanças pós-fixado e possui várias séries, cada qual com um
índice de atualização próprio (IGP-M, dólar, TR,
etc) [5].

NYISO: New York Inde- Empresas e en- Entidade responsável por operar a rede de trans-
pendent System Operator tidades missão do estado de NY, administrar a competição
no atacado e realizar o planejamento abrangente
de longo prazo. www.nyiso.com

NYSE: New York Stock Ex- Empresas e en- Bolsa de Valores de Nova Iorque. Maior bolsa de
change tidades valores do mundo (The Big Board), na qual são
transacionadas as ações das maiores empresas
norte-americanas. Em 2006, a NYSE juntou-se à Eu-
ronext, formando assim o primeiro mercado de ca-
pitais pan-atlântico. Site: www.nyse.com .

NYSEG: New York State Empresas e en- Empresa de eletricidade e gás, a NYSEG foi consti-
Electric and Gas tidades tuída em 1852 como Ithaca Gas Light Company.
Em 1975, a corporação tornou-se parceira de 18%
da UTN Nine Mile Point e na década de 1980 com-
prou uma série de UHEs. Em 2008 a NYSEG passou
a fazer parte da Iberdrola. Atualmente a NYSEG
atende 3,1 milhões de consumidores nos estados
de New York e New England. www.nyseg.com.

NZX Energy Empresas e en- New Zealand Electricity Market. Fornecedor de ser-
tidades viços para o mercado de eletricidade da Nova Ze-
lândia. https://www.nzx.com

O
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Verbete Área Descrição

O&M Administração e Operação e Manutenção.


Finanças

O&M Administração e Organização e Métodos.


Finanças

OATT: Open Access Trans- Economia e Sistema tarifário adotado pelas transmissoras
mission Tariff Mercados norte-americanas após a Ordem n°888 de 1996 da
FERC (Federal Energy Regulatory Commission).

OCGT: Open Cycle Gas UTEs Turbina a Gás a Ciclo Aberto.


Turbine

ODS: Objetivos de Desen- Economia e Os ODS são parte da Resolução 70/1 da Assembleia
volvimento Sustentável Mercados Geral das Nações Unidas: "Transformando o nosso
mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável", ou simplesmente “Agenda 2030”. As
metas são amplas e interdependentes, mas cada
uma tem uma lista separada de metas a serem al-
cançadas. Atingir todos os 169 alvos indicaria a rea-
lização de todos os 17 objetivos. Os ODS abrangem
questões de desenvolvimento social e econômico,
incluindo pobreza, fome, saúde, educação, aqueci-
mento global, igualdade de gênero, água, sanea-
mento, energia, urbanização, meio ambiente e jus-
tiça social.

OECD: Organization for Empresas e en- Com sede em Paris, França, a OECD é uma organi-
Economic Cooperation tidades zação internacional composta por 38 países mem-
and Development bros, que reúne as economias mais avançadas do
mundo, bem como alguns países emergentes como
a Coreia do Sul, o Chile, o México e a Turquia. Em
25 de janeiro de 2022, o Conselho da OECD (ou,
em português, OCDE, Organização para a Coopera-
ção e Desenvolvimento Econômico) decidiu abrir
discussões de acessão com o Brasil. Isto se segue à
cuidadosa deliberação dos Membros da organiza-
ção, com base em seu Quadro de Considerações
dos Membros Potenciais e no progresso feito pelo
Brasil desde seu primeiro pedido de adesão.
www.oecd.org

OFGEM: Office of Gas and Empresas e en- Agência dos Mercados de Gás e Eletricidade, Reino
Electricity Markets tidades Unido. www.ofgem.gov.uk

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OFND: Obrigações do
Fundo Nacional de De-
senvolvimento

OIE: Oferta Interna de


Energia

OIEE: Oferta Interna de


Energia Elétrica

OLADE Empresas e en- Organização Latino-Americana de Energía.


tidades www.olade.org

OMC: Organização Mun- Empresas e en- A OMC (ou WTO, World Trade Organization, em in-
dial do Comércio tidades glês) foi criada oficialmente em 1 de janeiro de
1995, com o Acordo de Marraquexe, em substitui-
ção ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT)
e tem o objetivo de supervisionar e liberalizar o co-
mércio internacional. www.wto.org.

OMIE Empresas e en- Operador do Mercado Ibérico de Energia (MIBEL,


tidades Polo Espanhol). Faz a gestão do sistema de ofertas
de compra e venda de energia eléctrica no mer-
cado spot de energia elétrica no âmbito do MIBEL.
www.omie.es

OMIP Empresas e en- Operador do Mercado Ibérico de Energia (MIBEL,


tidades Polo Português). O OMIP é a bolsa de derivados do
MIBEL, assegurando a gestão do mercado conjun-
tamente com a OMIClear, www.omiclear.pt, socie-
dade constituída e detida totalmente pelo OMIP, a
qual assegura as funções de câmara de compensa-
ção e contraparte central das operações realizadas
no mercado. www.omip.pt

ONG: Organização Não Empresas e en-


Governamental tidades

ONS Empresas e en- Operador Nacional do Sistema Elétrico: agente ins-


tidades tituído pela Lei nº 9.648, de 1998, com redação
dada pela Lei nº 10.848, de 2004, responsável pela
coordenação e controle da operação de geração e
da transmissão de energia elétrica do SIN.
www.ons.org.br

ONU: Organização das Empresas e en- A ONU é uma organização intergovernamental cri-
Nações Unidas tidades ada para promover a cooperação internacional, cri-
ada em 24 de outubro de 1945, após o término da

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Segunda Guerra Mundial, com a intenção de impe-


dir outro conflito como aquele. Quando de sua fun-
dação, a ONU tinha 51 Estados-membros; desde
2011, são 193. A ONU financiada com contribui-
ções avaliadas e voluntárias dos países-membros.
Os seus objetivos incluem manter a segurança e a
paz mundial, promover os direitos humanos, auxi-
liar no desenvolvimento econômico e no progresso
social, proteger o meio ambiente e prover ajuda
humanitária em casos de fome, desastres naturais
e conflitos armados.

Opção Administração e No mercado financeiro uma opção é um instru-


Finanças mento que confere ao titular o direito (mas não o
dever) de comprar ou vender um determinado
ativo (ação, título ou outro bem) por um determi-
nado valor, enquanto o lançador é obrigado a con-
cluir a transação de compra ou venda.

OPE: Orçamento Padrão UHE


Eletrobrás

Open Access ONS Acesso livre ao sistema de transmissão. Os Produ-


tores Independentes de Energia (PIEs) precisam in-
jetar suas produções de energia em um sistema de
transmissão que não é deles. Isso é feito garan-
tindo acesso livre a todos os PIEs, desde que pa-
guem uma tarifa de acesso (TUST, no Brasil), neces-
sária para garantir a expansão do sistema de trans-
missão.

Open Market Administração e No sentido amplo, é qualquer mercado sem local


Finanças físico determinado e com livre acesso à negocia-
ção. No Brasil, porém, tal denominação se aplica
ao conjunto de transações realizadas com títulos
de renda fixa, de emissão pública ou privada [5].

OPEP Empresas e en- Organização dos Países Exportadores de Petróleo.


tidades Organização intergovernamental de 13 nações pro-
dutoras de petróleo, fundada em 15 de setembro
de 1960 em Bagdá pelos cinco membros fundado-
res (Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezu-
ela). Os membros atuais (2022) são Argélia, Angola,
Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia,
Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emi-
rados Árabes Unidos e Venezuela.

OPEX: Operating Expendi- Empresas e en- Recursos contínuos empregados por uma empresa
tures tidades na produção de produtos ou serviços. Tratam-se de

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recursos que se transformarão nos custos de pro-


dução dos produtos.

OTC: Over-the-counter Economia e Mercado de Balcão.


Mercados

P
Verbete Área Descrição

P&D Pesquisa e Desenvolvimento. Criado pela Lei nº.


9.991, de 24 de julho de 2000, que estabelece que
as concessionárias e permissionárias de serviços
públicos de distribuição de energia elétrica ficam
obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de,
no mínimo, 0,75% de sua receita operacional lí-
quida em pesquisa e desenvolvimento do setor elé-
trico e, no mínimo, 0,25% em programas de efici-
ência energética no uso final.

P&D O termo pesquisa e desenvolvimento (P&D) tem


um significado importante que é independente da
associação tradicional com pesquisa e desenvolvi-
mento tecnológico. Em geral, atividades de P&D
são conduzidas por unidades especializadas ou
centros de pesquisa de empresas, universidades ou
agências do Estado. P&D define a tecnologia como
o conjunto de conhecimentos métodos e instru-
mentos e normalmente se refere a atividades de
longo prazo, usando técnicas similares ao método
científico sem que haja resultados pré-determina-
dos mas com previsões gerais de algum benefício
comercial.

PAC: Programa de Acele- Administração e


ração do Crescimento Finanças

PACDYN Modelos mate- Programa de análise da estabilidade a pequenas


máticos perturbações, desenvolvido pelo Centro de Pesqui-
sas de Energia Elétrica (Cepel). www.cepel.br/pro-
dutos/pacdyn-2

PAP: Plano Anual do Administração e Elaborado pela Eletrobras e encaminhado para a


Proinfa Finanças ANEEL, para fins do cálculo das cotas mensais
deste programa.

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 98

PAR: Peak-to-Average Ra- Sistemas Elétri- Medida da relação entre o nível de potência de
tio cos de Potência pico para o nível de potência média de tempo em
(SEP) um circuito elétrico.

Patamar de carga ONS Denominação de um período de tempo determi-


nado em função do comportamento da carga de
energia ativa do SIN, característico para dias típicos
(dias úteis, sábados, domingos, etc.).

Payback: tempo de re- Administração e O payback é um indicador que permite saber


torno de um investi- Finanças quanto tempo um investimento demora para se
mento pagar, ou seja, a partir de que momento os lucros
cobrirão os investimentos iniciais [2].

PCH: Pequena Central Hi- Geração de Empreendimento destinado à autoprodução ou


drelétrica Energia produção independente de energia elétrica, cuja
potência seja maior que 5,0 MW e igual ou menor
que 30 MW. A área do reservatório de uma PCH
não pode ultrapassar 13,0 km², excluindo-se a ca-
lha do leito regular do rio.

PCS: Procedimento Com- Economia e Durante o enfretamento da crise hídrica em 2021


petitivo Simplificado Mercados foi realizado um Procedimento Competitivo Simpli-
ficado com o objetivo de se contratar energia de
reserva para a preservação da segurança do supri-
mento de energia elétrica aos consumidores do
Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, foram
contratados 1220,8 MW de potência e 775,8
MWmed de energia a um preço médio de R$
1.563,60/MWh (acima do valor do PLD máximo es-
trutural de R$ 640,5/MWh) em fontes fotovoltaica,
biomassa e gás natural. Conforme Portaria Norma-
tiva Nº 24/GM/MME, o período de suprimento dos
contratos variava de 01 de maio de 2022 a 31 de
dezembro de 2025, sendo que o atraso na entrada
em operação comercial superior a três meses in-
correria na rescisão do Contrato de Energia Re-
serva e no pagamento de penalidade e multa.

PDCA: Plan-Do-Check-Act Administração e Planejar-Fazer-Verificar-Ajustar. Prática bastante


Finanças conhecida de controle de qualidade.

PDD: Programação Dinâ- Modelos mate- Técnica computacional utilizada, por exemplo, pelo
mica Dual máticos DECOMP.

PDDE: Programação Dinâ- Modelos mate- Técnica computacional utilizada, por exemplo, pelo
mica Dual Estocástica máticos NEWAVE.

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PDE: Plano Decenal de Ex- EPE e MME O PDE é um estudo publicado anualmente pelo Mi-
pansão de Energia nistério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) que subsidia decisões de
política energética e fornece ao mercado informa-
ções que permitem a análise do desenvolvimento
do setor energético e das condições de suprimento
sob diferentes cenários futuros.

PDG: Pré-Despacho da ONS Estudo publicado anualmente pela Empresa de


Geração Pesquisa Energética (EPE) que subsidia decisões de
política energética e fornece ao mercado informa-
ções que permitem a análise do desenvolvimento
do setor energético e das condições de suprimento
sob diferentes cenários futuros.

PDH: Pré-Despacho Hi- ONS


drotérmico

PDO: Programa Diário da ONS


Operação do ONS

PDV: Produto Mínimo Vi- Em negócios, geralmente start ups, PDV (ou MVP,
ável de Minimum Viable Product) significa construir a
versão mais simples e enxuta de um produto, em-
pregando o mínimo possível de recursos para en-
tregar a principal proposta de valor da ideia.

PE: Private Equity Administração e Os fundos de Private Equity (Capital Privado) inves-
Finanças tem em empresas que não têm capital aberto, ou
seja, que não têm ações listadas na bolsa de valo-
res. Esses fundos geralmente oferecem menor
risco ao investidor do que a bolsa de valores.
Quando o investidor tem equity em uma empresa,
ele participa proporcionalmente de todos os bene-
fícios financeiros a empresa, o que pode gerar re-
tornos bastante interessantes.

Pré-Margem Administração e Para movimentação dos mini-contratos, a BM&F


Finanças solicita de suas corretoras participantes que cada
cliente que esteja comprando um mini-contrato
apenas faça um depósito de margem, que cubra
um determinado nível de variação de preço de pa-
pel, sem necessidade de pagar por todo o contrato
comprado. Dependendo das variações do mer-
cado, a BM&F pode efetuar ajustes diários (novas
chamadas de margem) nas contas de seus clientes
com o intuito de dar sustentação ao risco da posi-
ção assumida. Para garantir a otimização dos recur-

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sos de seus clientes investidores, a BM&F remu-


nera todas as suas margens presas em um fundo
de renda fixa BB/BM&F pelo prazo que a margem
ficou bloqueada, a uma taxa próxima ao CDI [5].

Projeto RESEB Economia e


Mercados

PEE: Programa de Eficiên- ANEEL O PEE tem o objetivo de promover o uso eficiente
cia Energética da ANEEL da energia elétrica em todos os setores da econo-
mia. Para tanto, concessionárias e permissionárias
de serviços públicos de distribuição de energia elé-
trica são obrigadas a aplicar anualmente um mon-
tante de sua receita líquida em pesquisa e desen-
volvimento do setor elétrico, conforme disposto na
Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. Os projetos
de eficiência energética desenvolvidos pelos agen-
tes do setor devem demonstrar a importância e a
viabilidade econômica de melhoria da eficiência
energética de equipamentos, processos e usos fi-
nais de energia. Assim, busca-se maximizar os be-
nefícios públicos da energia economizada e da de-
manda evitada, promovendo a transformação do
mercado de eficiência energética, estimulando o
desenvolvimento de novas tecnologias e a criação
de hábitos e práticas racionais de uso da energia
elétrica.

PELP: Plano de Expansão Empresa de Pes-


de Longo Prazo do Setor quisa Energética
Elétrico

PEN: Plano Anual da Ope- Administração e


ração Energética (ONS) Finanças

Período crítico ONS Intervalo de tempo correspondente à sequência de


vazões do registro histórico, no qual o sistema,
considerada constante a configuração de seu par-
que gerador, de suas interligações e de seu con-
junto de reservatórios de armazenamento, passa
de seu armazenamento máximo (todos os reserva-
tórios cheios) a seu armazenamento mínimo (todos
os reservatórios vazios), sem reenchimentos totais
intermediários, atendendo à sua energia firme.

Período Seco ONS Período compreendido entre maio e novembro em


que as chuvas são mais escassas, reduzindo a aflu-
ência dos rios, obrigando o ONS a elevar despachos

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térmicos para preservar o armazenamento dos re-


servatórios.

Período Úmido ONS Período compreendido entre dezembro de deter-


minado ano e abril do ano seguinte em que as chu-
vas são mais abundantes. O aumento das afluên-
cias dos rios permite que o ONS aumente o despa-
cho das hidrelétricas, reduzindo ou até zerando o
CMO.

Perturbação Sistemas Elétri- Ocorrência no SIN caracterizada pelo desligamento


cos de Potência forçado de um ou mais de seus componentes, que
(SEP) acarreta quaisquer das seguintes consequências:
corte de carga, desligamento de outros componen-
tes do sistema, danos em equipamentos ou viola-
ção de limites operativos.

Pesquisa Survey Administração e Obtenção de dados ou informações sobre caracte-


Finanças rísticas ou opiniões de determinado grupo de pes-
soas, indicado como representado de uma popula-
ção-alvo, por meio de um instrumento de pes-
quisa, normalmente questionários.

PET/PELT ONS Programa de Expansão da Transmissão (PET)/Plano


de Expansão de Longo Prazo (PELP). Estudos publi-
cados duas vezes ao ano pela EPE, abrangendo
apenas as instalações de transmissão ainda não li-
citadas ou autorizadas.

PGTO MS Excel Função do MS Excel para cálculo dos pagamentos


de uma série de NPER períodos e TAXA de juros
constantes.

PHTLP: Planejamento Hi- Sigla frequentemente usada em sua versão em in-


drotérmico de Longo glês: LTHTP (Long Term Hydrothermal Planning).
Prazo

PHWR: Pressurized Usinas Termelé-


Heavy-Water Reactor tricas

PIA Economia e Produtor Independente Autônomo: quando sua so-


Mercados ciedade, não sendo ela própria concessionária de
qualquer espécie, não é controlada ou coligada de
concessionária de serviço público ou de uso de
bem público de geração, transmissão ou distribui-
ção de energia elétrica, nem de seus controladores
ou de outra sociedade controlada ou coligada com
o controlador comum, conforme a Lei
10.438/2002.

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PIB: Produto Interno Economia e Valor monetário que representa a soma de todos
Bruto Mercados os bens e serviços finais produzidos numa determi-
nada região (quer sejam países, estados ou cida-
des), durante um determinado período (mês, tri-
mestre, ano, etc.).

PIE: Produtor Indepen- Economia e O PIE foi criado pela Lei 9.074/1996. O PIE é uma
dente de Energia Elétrica Mercados pessoa jurídica — ou empresas reunidas em con-
sórcio — que recebe concessão ou autorização do
Poder Concedente para produzir energia elétrica
destinada ao comércio de toda ou parte da energia
produzida, por sua conta e risco.

PIG: Plano Indicativo de Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que busca apresentar
Gasodutos de Transporte quisa Energética as análises realizadas sobre os gasodutos de trans-
porte que podem vir a ser implementados nos pró-
ximos anos no Brasil, de forma indicativa.

PIPE: Plano Indicativo de Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que busca apresentar
Processamento e Escoa- quisa Energética de forma indicativa os projetos de gasodutos de es-
mento de Gás Natural coamento e unidades de processamento de gás na-
tural previstos para construção e entrada em ope-
ração no Brasil. www.epe.gov.br/pt/publicacoes-
dados-abertos/publicacoes/plano-indicativo-de-
processamento-e-escoamento-de-gas-natural-pipe

PIS: Programa de Integra- Impostos Imposto que incide sobre as receitas, cobrado
ção Social junto com o COFINS.

PJM Empresas e en- Empresa do tipo RTO (Regional Transmission Orga-


tidades nization) que abrange os estados de Delaware, Illi-
nois, Indiana, Kentucky, Maryland, Michigan, Nova
Jersey, Carolina do Norte, Ohio, Pensilvânia, Ten-
nessee, Virgínia, Virgínia Ocidental e Distrito de Co-
lumbia. Operadora do maior mercado competitivo
de eletricidade atacadista mundial, com uma capa-
cidade instalada conjunta de 184 GW.
www.pjm.com

Plano Indicativo de Oleo- Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que apresenta uma
dutos quisa Energética análise socioambiental dos empreendimentos de
oleodutos.

PLD: Preço de Liquidação CCEE Preço divulgado pela CCEE, calculado antecipada-
de Energia Elétrica mente, limitado por preços mínimo e máximo, vi-
gente para cada período de apuração e para cada
submercado, pelo qual é valorada a energia comer-
cializada no Mercado de Curto Prazo.

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PLpT: Programa Luz para MME


Todos

PMEH: Preço Médio da Custos e tarifas Preço regulamentado pela Lei Complementar nº
Energia Hidráulica 158/2017 que é utilizado pelas Secretarias Estadu-
ais de Fazenda no cálculo do valor da produção de
energia hidrelétrica, para repartição do produto da
arrecadação do ICMS entre os municípios.

PMI: Ponto de Medição CCEE


Individual

PML: Preço Marginal Lo- Economia e Menor custo para suprir a próxima unidade de
cacional Mercados energia em um determinado ponto do Sistema Elé-
trico de Potência (SEP), que inclui a geração, trans-
missão e distribuição de energia elétrica.

PMO: Programa Mensal ONS


de Operação Eletroener-
gética

PMU: Phasor Measure- Sistemas Elétri- Unidades de Medição Fasorial.


ment Units cos de Potência
(SEP)

PNAD: Pesquisa Anual por Administração e


Amostra de Domicílios do Finanças
IBGE

PNB: Produto Nacional Administração e Valor monetário dos bens e serviços produzidos
Bruto Finanças por fatores de produção nacionais, independente-
mente do território econômico.

PND: Programa Nacional Governo Fede- Programa de privatização instituído pela Lei
de Desestatização ral 8.031/1990 (revogada pela Lei 9.491/1997, e pos-
teriores modificações) e regulado pelo Decreto
2.594/1998 (com alteração). A lei se aplica à venda
de certos ativos e/ou de empresas controladas
pela União Federal.

PNE: Plano Nacional de Empresa de Pes- Documento elaborado pela EPE a partir de diretri-
Energia quisa Energética zes do MME. É um instrumento de suporte ao de-
senho da estratégia de longo prazo (30 anos) do
planejador em relação à expansão do setor de
energia. www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-
abertos/publicacoes/plano-nacional-de-energia-
pne

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PNEf: Plano Nacional de MME Plano criado em 2012 para inserir a eficiência ener-
Eficiência Energética gética no planejamento energético brasileiro.
www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/secreta-
rias/spe/publicacoes/plano-nacional-de-eficiencia-
energetica

PNIE ONS Percentual do número de ocorrências emergenciais


com interrupção de energia elétrica.

PNSB: Política Nacional Usinas Hidrelé- Estabelecida pela Lei nº 12.334/2010, a PNSB tem
de Segurança de Barra- tricas o objetivo de garantir que padrões de segurança
gens de barragens sejam seguidos, de forma a reduzir a
possibilidade de acidentes e suas consequências,
além de regulamentar as ações e padrões de segu-
rança. www.snisb.gov.br/perguntas-frequentes

POCP: Procedimento ONS O POCP é um conjunto de procedimentos que re-


Operativo de Curto Prazo sultavam em um mecanismo adicional de segu-
rança, cujo objetivo era o de atingir os Níveis Meta
calculados pelo ONS ao final do mês de novembro
e ratificados pelo Comitê de Monitoramento do Se-
tor Elétrico (CMSE) para as regiões Sudeste e Nor-
deste.

Pool Economia e Agrupamento de dois ou mais sistemas elétricos in-


Mercados terligados que agregam seus recursos energéticos
para suprir do modo mais confiável e econômico
sua demanda combinada. Podem ser divididos em
dois tipos: (a) gross pool, ou pool compulsório; (b)
net pool ou pool voluntário.

PPA: Power Purchase Administração e Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica


Agreement Finanças (CCVEE).

PPC: Paridade do Poder Administração e Método alternativo à taxa de câmbio para se calcu-
de Compra Finanças lar o poder de compra de dois países.

PPI: Planos Plurianuais de Administração e


Investimento Finanças

PPI: Programa de Parce- Administração e Programa criado em 2016, destinado à ampliação e


rias de Investimentos Finanças fortalecimento da interação entre o Estado e a ini-
ciativa privada por meio da celebração de contra-
tos de parceria para a execução de empreendimen-
tos públicos de infraestrutura e de outras medidas
de desestatização.

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PPP: Parceria Público-Pri- Administração e


vada Finanças

PPT: Programa Prioritário MME Programa instituído por meio do Decreto


de Termeletricidade 3.371/2000 com a finalidade de aumentar a partici-
pação das UTEs no SEB. Às UTEs participantes do
PPT foram concedidos certos atrativos técnicos e
econômicos, os quais não possibilitaram uma ex-
pansão a tempo de evitar o racionamento de
2001/2002.

Preço de fechamento do Administração e Preço de fechamento é o último preço negociado


mercado Finanças dentro do horário de pregão. Geralmente o fecha-
mento ocorre através de um leilão para evitar ma-
nipulação de preços. Vale lembrar que preço de fe-
chamento é diferente de preço de ajuste, presente
em contratos derivativos.

PREVIVAZ Modelos mate- Modelo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de


máticos Energia Elétrica (Cepel) que faz a previsão das va-
zões semanais a serem usadas pelo DECOMP.

PREVIVAZH Modelos mate- Modelo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de


máticos Energia Elétrica (Cepel) que faz a previsão das va-
zões horárias a serem usadas pelo DESSEM.

Price-cap Administração e Modelo de regulação de tarifas caracterizado pela


Finanças fixação de um preço teto para cada ano, com base
no Retail Base Index (RPI), geralmente um índice
de inflação, e em um fator de eficiência X (Fator X).
Para cada ano o preço teto é baseado no preço do
ano anterior, reajustado pelo índice de inflação
menos um Fator X, determinado pelo regulador.
No Brasil esse modelo foi adotado após as refor-
mas do RE-SEB, em substituição ao modelo do
custo do serviço (rate of return) adotado durante o
período estatal.

Price-makers Administração e Agentes econômicos capazes de manter seus pre-


Finanças ços acima do nível competitivo, aumentando seus
lucros sem perder clientes. Um exemplo é um mo-
nopólio no qual existem fortes barreiras de en-
trada.

Price-takers Administração e Agentes econômicos que não conseguem influen-


Finanças ciar os preços de mercado por meio de ações unila-
terais.

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 106

Problemas de agency Administração e Problemas de agency, ou agência, são aqueles que


Finanças decorrem da possibilidade de os administradores
colocarem seus objetivos pessoais à frente dos ob-
jetivos da empresa.

Procedimentos de Rede ONS Os Procedimentos de Rede são as regras propostas


pelo ONS para as atividades de coordenação e con-
trole da operação da geração e da transmissão de
energia elétrica integrantes do SIN, de acordo com
a atribuição dada pela Lei nº 9.648, de 17 de maio
de 1998. Em 8 de dezembro de 2020, a ANEEL pu-
blicou a Resolução Normativa nº 903 que aprova a
nova estrutura dos Procedimentos de Rede.
ww.ons.org.br/paginas/sobre-o-ons/procedimen-
tos-de-rede/vigentes

Procel: Programa Nacio- Governo Fede- O Procel é um programa de Governo Federal, coor-
nal de Conservação de ral denado pelo MME e executado pela Eletrobras. Foi
Energia Elétrica instituído em 30 de dezembro de 1985 para pro-
mover o uso eficiente da energia elétrica e comba-
ter o seu desperdício. Desde então, as ações do
Procel contribuem para o aumento da eficiência
dos bens e serviços e para o desenvolvimento de
hábitos e conhecimentos sobre o consumo efici-
ente da energia. http://www.proce-
linfo.com.br/main.asp

Processo estocástico Estatística e Dentro da teoria das probabilidades, um processo


análise de riscos estocástico é uma família de variáveis aleatórias re-
presentando a evolução de um sistema de valores
com o tempo. Exemplos incluem variações das va-
zões e armazenamentos de um sistema hidrotér-
mico.

Proconve: Programa de Administração e O Proconve foi instituído a partir da Resolução Co-


Controle da Poluição do Finanças nama nº 18, de 6 de maio de 1986. As determina-
Ar por Veículos Automo- ções da Resolução Conama foram reforçadas pela
tores Lei 8.723, de 28 de outubro de 1993, que estabele-
ceu a redução dos níveis de emissão de monóxido
de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos,
álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e
outros compostos poluentes nos veículos comerci-
alizados no país.

Prodist: Regras e Procedi- Distribuição Procedimentos que normatizam e padronizam as


mentos de Distribuição atividades técnicas relacionadas ao funcionamento
e ao desempenho dos sistemas de distribuição de
energia elétrica. O Prodist entrou em vigor em 1º

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 107

de janeiro de 2022 e revogou as resoluções anteri-


ores sobre o tema. www.gov.br/aneel/pt-br/cen-
trais-de-conteudos/procedimentos-regulato-
rios/prodist

Proinfa: Programa de In- Empresas e en- O Proinfa foi implantado em 2002 e tem o objetivo
centivo às Fontes Alterna- tidades de aumentar a participação de fontes renováveis,
tivas de Energia Elétrica como Pequenas Centrais Hidrelétricas, eólicas e
térmicas a biomassa na produção de energia elé-
trica. O valor de custeio destes empreendimentos
é dividido em cotas mensais, recolhidas por distri-
buidoras, transmissoras e cooperativas permissio-
nárias. O cálculo das cotas é baseado no Plano
Anual do Proinfa (PAP), elaborado pela Eletrobras e
encaminhado para a ANEEL. Os valores são pagos
por todos os consumidores livres e regulados do
SIN, exceto os classificados como baixa renda.
https://eletrobras.com/en/Paginas/Proinfa.aspx

Project finance Administração e Mecanismo de financiamento para grandes investi-


Finanças mentos que se baseia na capacidade de o projeto
gerar fluxos de caixa de modo a atender o reem-
bolso de empréstimos e de contratos assinados
para garantir a rentabilidade do projeto. Também
são caracterizadas por projetos que incluem tecno-
logias amplamente maduras (tecnologia domi-
nada).

PDL: Projeto de Decreto Governo Proposição que visa a regular as matérias de com-
Legislativo petência exclusiva do Poder Legislativo, sem a san-
ção do Presidente da República.

PRORET: Procedimentos Custos e tarifas


de Regulação Tarifária

Prosumer Administração e Prosumidor. Termo criado por Alvin Toffler em seu


Finanças livro A Terceira Onda, de 1980, para designar um
indivíduo que é ao mesmo tempo consumidor e
produtor de determinado insumo. Na IEE trata-se,
por exemplo, de um pequeno consumidor residen-
cial, comercial ou industrial que produz sua própria
energia de maneira eólica ou fotovoltaica, inje-
tando o excedente na rede ou consumindo energia
da rede quando necessário.

PRS: Plano de Recupera- Governo Fede- O PRS foi implantado em 1985 com a finalidade de
ção Setorial ral recuperar o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), mas
executado com dificuldades até 1989.

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PSHP: Pumped Storage Sistemas de Ar- Designação em inglês para uma Usina Hidrelétrica
Hydropower Plant mazenamento Reversível, UHR [38].
de Energia (SAE)

PTI Empresas e en- Parque Tecnológico Itaipu. www.pti.org.br


tidades

Pull Back Administração e Movimento de correção contra uma tendência do


Finanças mercado. Pode ocorrer tanto um pull back de alta
numa tendência de queda (venda) como um pull
back de baixa numa tendência de alta (compra) [5].

PUCT: Public Utility Com- Empresas e en- Agência estadual que regula as concessionárias de
mission of Texas tidades energia elétrica, água e telecomunicações do Te-
xas, implementa a respectiva legislação e oferece
assistência ao cliente na resolução de reclamações
de consumidores. www.puc.texas.gov

PURPA: Public Utility Reg- Administração e A Lei de Políticas Regulamentares de Utilidade Pú-
ulatory Policies Act Finanças blica (PURPA, promulgada em 9 de novembro de
1978) é uma Lei dos Estados Unidos aprovada
como parte da Lei Nacional de Energia. Destinava-
se a promover a conservação de energia (reduzir a
procura) e promover uma maior utilização de ener-
gia doméstica e de energias renováveis (aumentar
a oferta). A lei foi criada em resposta à crise ener-
gética de 1973 e um ano antes de uma segunda
crise energética.

PV: Preenchimento de Gerenciamento Preenchimento de Vale (Valley Filling) é uma ferra-


Vale pelo Lado da menta clássica de Gestão pelo Lado da Demanda
Demanda (GLD) [32].

PWM: Pulse-Width Modu- Sistemas Elétri- Modulação por largura de pulso (MLP).
lation cos de Potência
(SEP)

PWR: Pressurized Water Usinas Termelé- Em um reator nuclear do tipo PWR, o refrigerante
Reactor tricas primário (água) é bombeado sob alta pressão para
o núcleo do reator, onde é aquecido pela energia
liberada pela fissão dos átomos. A água aquecida a
alta pressão flui para um gerador de vapor, onde
transfere sua energia térmica para a água de baixa
pressão de um sistema secundário onde o vapor é
produzido, acionando as turbinas. A maioria dos
reatores mundiais são do tipo PWR, com exceção
do Reino Unido, Japão e Canadá. No Brasil, Angra I
(640 MW) e Angra II (1.300 MW) são do tipo PWR.

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Angra III (1.350 MW), prevista para entrar em ope-


ração em 2026, também será deste tipo.

PX: Power Exchange Empresas e en- Bolsa de Energia Elétrica.


tidades

Q
Verbete Área Descrição
Sistemas Elétri- Desempenho do sistema em termos de continui-
QEE: Qualidade de Ener-
cos de Potência dade do serviço, frequência em regime perma-
gia Elétrica
(SEP) nente e sob distúrbio, tensão de atendimento em
regime permanente, flutuação, desequilíbrio e dis-
torção harmônica de tensão e variação de tensão
de curta duração.
QRR: Quota de Reintegra- Distribuição Representa aproximadamente 18% dos custos ge-
ção Regulatória renciáveis das distribuidoras. Este montante é defi-
nido a partir da taxa de depreciação média da in-
fraestrutura da distribuidora.
Quid pro quo Termos genéri- Expressão de origem latina que significa "uma coisa
cos por outra". Em português e demais línguas latinas,
tem o sentido de confusão ou engano ("isto em vez
daquilo"). Em português esta expressão é geral-
mente escrita como “quiproquó”. Antes da re-
forma ortográfica o primeiro “u” era escrito com
trema e, a rigor, deve ser pronunciado como ser ti-
vesse trema.

R
Verbete Área Descrição

R$/kW Custos e tarifas Unidade para tarifação de demanda de energia elé-


trica.

R$/MWh ou R$/kWh Custos e tarifas Unidades para tarifação de consumo ou encargos


de energia elétrica.

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RAC Sistemas de Ar- Reservatório de Ar Comprimido [38].


mazenamento
de Energia
(SAEs)

RAG: Receita Anual de Custos e tarifas A RAG é um valor, em R$, a que tem direito a UHE
Geração operando em regime de cotas pela disponibilização
de sua Garantia Física de Energia e de Potência.

RAP: Receita Anual Per- ONS Receita anual a que a concessionária tem direito
mitida pela prestação do serviço público de transmissão,
aos usuários, a partir da entrada em operação co-
mercial das instalações de transmissão.

RAP: Rendimento Anual Administração e Taxa efetiva anual de juros que deve ser divulgada
Percentual Finanças aos consumidores pelos bancos em seus produtos
de poupança, por força das leis de transparências
nas aplicações [1].

RAROC: Risk Adjusted Re- Administração e O RAROC, ou Retorno de Capital Ajustado ao Risco,
turn on Capital Finanças é uma medida de desempenho usada por institui-
ções financeiras, especialmente bancos, para ava-
liar a rentabilidade de operações financeiras. O RA-
ROC foi desenvolvido pelo Bankers Trust na década
de 70, mas ganhou proeminência com o advento
do Acordo da Basileia, em 1988.

RAT: Regulador Automá- Transmissão


tico de Tensão

Rate of return Tarifas Taxa de retorno ou tarifa de serviço. Modelo tarifá-


rio adotado em boa parte do mundo e no Brasil e
até meados dos anos 90.

RCE: Redução Certificada RCE ou "créditos de carbono" são certificados emi-


de Emissões tidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a
sua emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE). Por
convenção, uma tonelada de dióxido de carbono
(CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este
crédito pode ser negociado no mercado internacio-
nal. A redução da emissão de outros gases, igual-
mente geradores do efeito estufa, também pode
ser convertida em créditos de carbono, utilizando-
se o conceito de Carbono Equivalente (Equivalência
em dióxido de carbono).

RCP: Realizável a Curto Administração e


Prazo Finanças

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RD: Resposta da De- Gerenciamento Estratégia que consistem em incentivar grandes in-
manda pelo Lado da dústrias a reduzirem o consumo de energia elétrica
Demanda nos momentos em que o sistema está com pico de
demanda ou escassez de recursos de geração. As
tarifas de ponta e fora de ponta, bem como as ban-
deiras tarifárias, são exemplos de RD no Brasil [32].

RDBI Gerenciamento Resposta da Demanda Baseada em Incentivos [32].


pelo Lado da
Demanda

RDBP Gerenciamento Resposta da Demanda Baseada em Preços [32].


pelo Lado da
Demanda

RDBT Gerenciamento Resposta da Demanda com Base em Tarifas [32].


pelo Lado da
Demanda

Reator de Tório Usinas Termelé- Reator de tório é aquele no qual a geração de


tricas energia nuclear é realizada principalmente pela fis-
são nuclear do isótopo urânio-233 produzido a par-
tir do tório. Segundo seus proponentes, o ciclo do
tório oferece várias vantagens em potencial sobre
o ciclo urânio, incluindo maior abundância do tório
na Terra, propriedades físicas e nucleares superio-
res e produção reduzida de resíduos radioativos.
Apesar de produzirem menos energia em relação
aos reatores de urânio, os reatores de tório, além
de terem sua estrutura mais facilitada e não preci-
sarem de um sistema sofisticado de água para fa-
zer seu resfriamento, têm vantagens que os tor-
nam econômicos e sustentáveis, como o tempo de
vida mais curto na natureza

RED: Recursos Energéti- Geração de Os REDs incluem geração distribuída, microgrids,


cos Distribuídos Energia sistemas de armazenamento e veículos elétricos.

Rede Básica Transmissão Instalações de transmissão do SIN, de propriedade


de concessionárias de serviço público de transmis-
são, definida segundo critérios estabelecidos na re-
gulamentação da ANEEL.

Rede Complementar Transmissão Rede fora dos limites da Rede Básica, cuja opera-
ção afeta a otimização energética do SIN ou os pa-
râmetros de avaliação do desempenho elétrico em

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instalações e equipamentos da Rede Básica, que le-


vem a condições operativas fora dos critérios esta-
belecidos nos Procedimentos de Rede.

Rede de Operação Transmissão Parte da Rede de Operação, constituída dos siste-


mas tronco de transmissão aos centros de carga e
das redes de transmissão que interligam os siste-
mas tronco de transmissão às instalações da Rede
Básica onde se conectam a maioria das instalações
dos agentes de distribuição ou consumidores liga-
dos diretamente à Rede Básica e a outras instala-
ções da Rede de Operação cujos fenômenos reper-
cutem predominantemente de forma regional ou
local.

REE: Reservatório Equiva- Modelos mate-


lente de Energia máticos

REIDI Transmissão Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvi-


mento da Infraestrutura – Transmissão.

Religamento automático Sistemas Elétri- Dispositivo de controle automático associado aos


cos de Potência sistemas de proteção das linhas de transmissão,
(SEP) destinado a promover o fechamento automático
de um ou mais polos do disjuntor, após sua aber-
tura automática decorrente de ação do sistema de
proteção, em resposta a falha ou defeito na linha
de transmissão. O religamento automático pode
ser tripolar ou monopolar.

Rencor: Reserva Nacional Custos e tarifas Instituída em 1988, era um sistema pelo qual as
de Compensação e Remu- concessionárias com remuneração acima da garan-
neração tida repassavam o excedente para as concessioná-
rias com remuneração abaixo da garantida, por
meio da CRC (Conta de Resultados e Compensar).
Instituída em1988, a Rencor foi contestada por vá-
rias concessionárias. Foi formalmente liquidada em
1993, depois de produzir estragos irreparáveis ao
Setor.

Renda Fixa Administração e Termo utilizado de forma genérica para designar


Finanças todos os títulos de renda fixa, que, como o nome
sugere, são títulos que pagam, em períodos defini-
dos, uma certa remuneração, que pode ser deter-
minada no momento da aplicação ou no momento
do resgate (no final da aplicação). Exemplos de tí-
tulos de renda fixa: a caderneta de poupança, os
CDBs (Certificados de Depósito Bancário), títulos

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do tesouro, letras do tesouro, e títulos de crédito


[5]

RES: Renewable Energy Geração de Sistemas de Energia Renovável (SER).


Systems Energia

RE-SEB: Projeto de Rees- MME Projeto lançado em 1996 pelo Ministério de Minas
truturação do Setor Elé- e Energia (MME) responsável pela implementação
trico Brasileiro das políticas para o setor e que levou à formatação
e implementação de um novo arcabouço regulató-
rio para o setor, com a introdução de modificações
como desverticalização dos segmentos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica,
abertura da geração e da comercialização à compe-
tição, criação do ONS e da ANEE e criação do MAE.

Reserva de capacidade ONS Montante de uso, em MW, requerido dos sistemas


elétricos de transmissão ou de distribuição para su-
primento a uma ou mais unidades consumidoras
diretamente conectadas à usina de Autoprodutor
ou de Produtor Independente de Energia, quando
da ocorrência de interrupções ou reduções tempo-
rárias na geração de energia elétrica da referida
usina, adicionalmente ao montante de uso já con-
tratado de forma permanente para atendimento às
referidas unidades consumidoras, atendendo a re-
gulamentação específica.

Reserva Girante Sistemas Elétri- Diferença entre a potência total efetiva das unida-
cos de Potência des geradoras que já se encontram sincronizadas
(SEP) no sistema e a demanda total do sistema, em um
dado momento.

Reservas Internacionais Administração e Refletem o montante de moeda estrangeira e me-


Finanças tais preciosos acumulado por um país. A variação
de reservas é igual ao saldo do Balanço de Paga-
mentos (o resultado de todas as transações de
bens, serviços e do fluxo de capitais entre um país
e o resto do mundo). Caso o país receba mais do
que envia, as reservas aumentarão; do contrário,
as reservas diminuirão [5].

Retail Wheeling Economia e Mercado varejista


Mercados

REVISE: Revisão Instituci- Programa lançado em 1988, foi pioneiro na sinali-


onal do Setor Elétrico zação da necessidade de injeção de capital privado
no setor.

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RGG: Regime de Remune- Economia e


ração Garantida Mercados

RGG: Reserva Global de Economia e


Garantia Mercados

RGir: Reserva Girante Sistemas Elétri-


cos de Potência
(SEP)

RGR: Reserva Global de Encargos A RGR é um encargo pago mensalmente pelas em-
Reversão presas concessionárias de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, com a finalidade
de prover recursos para reversão e/ou encampa-
ção, dos serviços públicos de energia elétrica.
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-reserva-global-de-reversao-rgr

RIMA: Relatório de Im- Engenharia


pacto Ambiental

Risco-País Administração e Índice denominado Emerging Markets Bond Index


Finanças Plus (EMBI+). Foi criado pelo banco Norte-Ameri-
cano JP Morgan, com o intuito de medir a percep-
ção de risco dos investidores em relação a diversos
países, tomando como base a cotação dos ativos
da dívida externa destes países negociados no mer-
cado internacional. Na América Latina, os índices
mais significativos são aqueles relativos às três
maiores economias da região: Brasil, México e Ar-
gentina. O risco país é calculado por agências de
classificação de risco e bancos de investimentos.

RMS: Root mean square Sistemas Elétri- O valor RMS, valor médio quadrático ou valor efi-
cos de Potência caz, é uma medida estatística da magnitude de
(SEP) uma quantidade variável. O nome deriva do fato
de que o valor RMS é a raiz quadrada da média
aritmética dos quadrados dos valores.

ROA: Return On Assets Administração e Retorno sobre o Ativo Total. Em termos contábeis,
Finanças o ROA é a verdadeira medida de desempenho em
termos de lucro. ROA = Lucro Líquido ÷ Ativo Total.

ROE: Return On Equity Administração e Retorno sobre o Capital Próprio. Em termos contá-
Finanças beis, o ROE é a verdadeira medida de desempenho
em termos de lucro. ROE = Lucro Líquido ÷ Patri-
mônio Líquido.

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ROI: Return On Inves- Administração e Retorno Sobre o Investimento.


tment Finanças

ROIC: Return on Invest Administração e Retorno sobre o capital investido


Capital Finanças

ROL: Receita Operacional Administração e


Líquida Finanças

RP: Peak Clipping Gerenciamento Redução de Pico. Ferramenta clássica de Gestão


pelo Lado da pelo Lado da Demanda (GLD) [32].
Demanda

RPI: Retail Price Index Administração e


Finanças

RRV: Reajuste da Receita CCEE Valor que determina os valores a serem pagos pe-
de Venda las distribuidoras aos geradores em função dos
CCEARs.

RTA: Reajuste Tarifário Tarifas Processo de atualização anual das tarifas de ener-
Anual gia elétrica a que cada distribuidora é submetida. O
reajuste, estabelecido pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) tem por objetivo preservar
o equilíbrio econômico e financeiro do contrato de
concessão. A tarifa de energia da distribuidora é di-
vidida em “Parcela A” (custos não gerenciáveis,
como o custo de compra da energia e dos serviços
de transmissão) e “Parcela B” (custos gerenciáveis,
como os custos operacionais e os investimentos na
rede de distribuição). No reajuste anual, são repas-
sadas à tarifa as variações dos custos de Parcela A.
Com relação à Parcela B, o valor é corrigido pelo ín-
dice de inflação constante no contrato de conces-
são (IGP-M ou IPCA), deduzido do Fator-X. Este é
um índice fixado pela Aneel no processo de revisão
tarifária da distribuidora, com o objetivo de repas-
sar ao consumidor os ganhos de produtividade ob-
tidos pela empresa [26].

RTE: Recomposição Tari- Tarifas Aumento tarifário temporário autorizado pelo art.
fária Extraordinária 4º da Medida Provisória nº 14, de 21 de dezembro
de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 2002.

RTE: Recuperação Tarifá- Tarifas A RTE é um processo que ao contrário da revisão


ria Extraordinária tarifária periódica, realizada a cada cinco anos em
média, pode ser adotado a qualquer momento
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a
pedido da distribuidora ou por iniciativa da própria

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agência, quando algum evento provocar significa-


tivo desequilíbrio econômico-financeiro de conces-
são de distribuição.

RTO: Regional Transmis- Economia e Denominação em inglês para Organizações Regio-


sion Organization Mercados nais de Transmissão.

RTP: Revisão Tarifária Pe- ANEEL Processo que tem como principal objetivo analisar,
riódica após um período previamente definido no contrato
de concessão (geralmente de 4 anos), o equilíbrio
econômico-financeiro da concessão. Enquanto nos
reajustes tarifários anuais a “Parcela B da Receita é
atualizada monetariamente pelo IGP-M, no mo-
mento da revisão tarifária periódica são calculadas
a receita necessária para cobertura dos custos ope-
racionais eficientes e a remuneração adequada so-
bre os investimentos realizados, com prudência.

RU: Redes Unificadas ONS Conjuntos de instalações de transmissão e distri-


buição, na tensão de 138 kV ou 88 kV, que pos-
suam pelo menos uma central geradora conectada,
incluindo transformadores de potência classifica-
dos como Rede Básica com tensão secundária de
138 kV ou 88 kV, Demais Instalações de Transmis-
são - DIT compartilhadas ou de uso exclusivo de
concessionárias ou permissionárias de distribuição
e instalações de propriedade das concessionárias
ou permissionárias de distribuição, separadas en-
tre si segundo critérios técnicos.

Run of the River Geração de Usina Hidrelétrica Fio d’Água, que não dispõe de
Energia reservatório ou cujo volume armazenado é muito
pequeno em comparação à vazão.

RVD: Redução Voluntária Gerenciamento Mecanismo que possibilita que os consumidores


de Demanda de Energia pelo Lado da do ACL diminuam o consumo em determinado pe-
Elétrica Demanda ríodo em troca de uma recompensa financeira. Po-
dem participar da oferta de RVD, desde que este-
jam adimplentes junto à CCEE, os consumidores li-
vres (demanda acima de 1,5 MW), os consumido-
res especiais (demanda entre 0,5 MW e 1,5 MW),
os consumidores parcialmente livres, os consumi-
dores com contratos baseados no art. 5º da Lei
13.182/15 e os consumidores modelados sob agen-
tes varejistas e agregadores, que são agentes que
reúnem e centralizam as cargas dos consumidores
do ACL [32].

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S
Verbete Área Descrição

SAC: Sistema de Amorti- Administração e Um dos sistemas mais usados para amortização de
zação Constante Finanças financiamentos imobiliários, no qual a prestação
decresce linearmente e os juros se combinam de
modo a manter a amortização constante [2].

SAE: Sistemas de Armaze- SAE Exemplos de SAEs são: Usinas Hidrelétricas Rever-
namento de Energia síveis (UHR), Bateria Eletroquímicas (BESS), Siste-
mas de Ar Comprimido (CAES), Sistemas de Ar Lí-
quido (LAES) [38].

SAF: Sistema de Amorti- Administração e Também conhecido como Tabela Price, trata-se de
zação Francês Finanças um sistema no qual a prestação é constante ao
longo do período de pagamento do financiamento
[2].

SAMP: Sistema de Acom- ANEEL Sistema de informações do mercado de energia


panhamento de Informa- elétrica, declaradas pelas concessionárias e permis-
ções de Mercado para Re- sionárias de distribuição, conforme critérios defini-
gulação Econômica dos na Resolução Normativa Aneel nº 1.003, de 1º
de fevereiro de 2022. https://dados.gov.br/da-
taset/samp

SAPP Empresas e en- Southern African Power Pool.


tidades

SAR: Superfície de Aver- Estatística e


são ao Risco análise de riscos

SBM: Single Buyer Model Economia e


Mercados

SBPE Empresas e en- Sociedade Brasileira de Planejamento Energético.


tidades www.sbpe.org.br

SCADA Sistemas Elétri- Sistema de Controle, Supervisão e Aquição de Da-


cos de Potência dos (Supervisory Control and Data Acquisition).
(SEP)

SCDE: O Sistema de Co- CCEE Sistema da CCEE que faz a varredura automática
leta de Dados de Energia dos valores de medição e de qualidade de energia
elétrica dos agentes da CCEE.

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SCE: Sistema de Conver- Sistemas Elétri-


são de Energia cos de Potência
(SEP)

SCEE: Sistema de Com- Geração de Sistema no qual a energia ativa gerada por micro-
pensação de Energia Elé- Energia geração ou minigeração distribuída é injetada por
trica unidade consumidora na rede da distribuidora lo-
cal, cedida a título de empréstimo gratuito e poste-
riormente compensada com o consumo de energia
elétrica ativa ou contabilizada como crédito de
energia de unidades consumidoras participantes
do sistema. O SCEE foi criado pela Lei 14.300/2022,
que estabeleceu o marco legal da geração distribu-
ída.

SCL: Sistema de Contabili- CCEE


zação e Liquidação

SCPG Empresas e en- Southern China Power Grid. Empresa de transmis-


tidades são que atua no sul da China.

SCWR: Supercritical Wa- Usinas Termelé-


ter Reactor tricas

SDAT: Sistema de distri- Transmissão e Conjunto de linhas e subestações que conectam as


buição de alta tensão Distribuição barras da rede básica ou de centrais geradoras às
subestações de distribuição em tensões típicas
iguais ou superiores a 69 kV e inferiores a 230 kV,
ou instalações em tensão igual ou superior a 230
kV quando especificamente definidas pela ANEEL.

SDBT: Sistema de distri- Distribuição Conjunto de linhas de distribuição e de equipa-


buição de baixa tensão mentos associados em tensões nominais inferiores
a 2,3 kV.

SDDP: Stochastic hydro- Modelos mate- Modelo de despacho hidrotérmico com represen-
thermal dispatch with máticos tação da rede de transmissão e utilizado para estu-
network restrictions dos operativos de curto, médio e longo prazo.

SDE: Secretaria de Direito Governo Fede-


Econômico ral

SDMT: Sistema de distri- Distribuição Conjunto de linhas de distribuição e de equipa-


buição de média tensão mentos associados em tensões típicas iguais ou su-
periores a 2,3 kV e inferiores a 69 kV, na maioria
das vezes com função primordial de atendimento a
unidades consumidoras, podendo conter geração
distribuída.

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SEB: Setor Elétrico Brasi- Economia e


leiro Mercados

SEC: Securities and Ex- Empresas e en- Comissão de valores mobiliários dos EUA.
change Commission tidades

Securities Administração e Termo em inglês que indica os títulos ou valores


Finanças mobiliários.

SEFAZ: Secretária da Fa- Administração e As SEFAZ são órgãos da administração direta do


zenda Finanças Poder Executivo do Brasil responsáveis por auxilia-
rem o governador de seu estado no planejamento,
execução e avaliação das políticas financeira, con-
tábil e tributária. Cada estado brasileiro, além do
Distritio Federal, tem uma SEFAZ, responsável por
fiscalizar, pagar, arrecadar e controlar os recursos
públicos, além de efetuar o pagamento de serviços
públicos estaduais, como a Polícia Militar do Brasil
e Polícia Civil do Brasil.

Self-commitment Geração de Adesão voluntária; referente a mercados nos quais


Energia os geradores se auto-despacham.

Self-dealing Transações efetuadas entre empresas do mesmo


grupo econômico. No modelo RE-SEB indicava a
permissão de que as distribuidoras assinassem
contratos de compra e venda de energia direta-
mente com geradores e comercializadoras do
mesmo grupo. Após o marco regulatório de 2004 o
sealf-dealing foi extinto e as distribuidoras passa-
ram a poder contratar energia apenas por meio de
leilões no ACR.

SELIC: Sistema Especial de Administração e A taxa apurada pelo SELIC, também denominada
Liquidação e de Custódia Finanças taxa básica de juros, é usada no mercado interban-
cário para operações de um dia, ou overnight, que
possuem lastro em títulos públicos federais.

SEM Empresas e en- Superintendência de Regulação Econômica e Estu-


tidades dos de Mercado da ANEEL.

SEP: Sistemas Especiais Sistemas Elétri- Sistemas automáticos de controle e proteção im-
de Proteção cos de Potência plantados nas estações de geração, transmissão e
(SEP) distribuição de energia elétrica que: (a) permitem a
utilização adequada de tais sistemas; (b) proporci-
onam maior confiabilidade à operação do SIN; (c)
evitam que perturbações possam levar o sistema à
perda de estabilidade ou ao colapso de tensão; e
(d) aumentam a segurança elétrica operacional do

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SIN, diminuindo a possibilidade de ocorrência de


perturbações de grande porte ou restringindo a
área de abrangência dessas perturbações.

SEPOPE: Simpósio de Es- Empresas e en-


pecialistas em Planeja- tidades
mento da Operação e Ex-
pansão Elétrica

SER: Sistemas de Energia Geração de


Renovável Energia

Serviços Ancilares Sistemas Elétri- Serviços que compreendem os controles primário e


cos de Potência secundário de frequência das unidades geradoras,
(SEP) e suas respectivas reservas de potência, a reserva
de prontidão, o suporte de reativos, o sistema es-
pecial de proteção (SEP) e o auto restabelecimento
(black start) de unidades geradoras.

Serviços Auxiliares Sistemas Elétri- Sistemas projetados para atender, em regime nor-
cos de Potência mal de operação ou em regime de emergência, as
(SEP) necessidades funcionais de instalações de geração,
de transmissão ou de distribuição, para garantir a
continuidade operativa destas.

SES: Satélite de Energia Geração de


Solar Energia

SFN: Sistema Financeiro Administração e


Nacional Finanças

SFVCR: Sistema Fotovol- Geração de


taico Conectado à Rede Energia

SFVIR: Sistema Fotovol- Geração de


taico Isolado da Rede Energia

SGCC: State Grid Corpora- Empresas e en- Empresa responsável pela maior parte do território
tion of China tidades chinês e pelas linhas de transmissão inter-regio-
nais.

SGD: Subestação de Dis- Sistemas Elétri-


tribuição cos de Potência
(SEP)

SIG: Sistema de Informa- Distribuição Sistema de hardware, software, informação espa-


ção Geográfica cial e procedimentos computacionais, que permite
e facilita a análise, gestão e representação do es-

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paço e dos fenômenos que nele ocorrem. O trata-


mento da informação geográfica é realizado por
técnicas de geoprocessamento.

SIGA: Sistema de Infor- Empresas e en- O SIGA foi desenvolvido para disponibilizar à socie-
mações de Geração da tidades dade informações sobre a capacidade instalada de
ANEEL geração de energia elétrica do Brasil. Estão dispo-
níveis informações das usinas de todas as fontes
detentoras de concessão e autorização nas fases
“Construção não iniciada”, “Construção” e “Opera-
ção” e das usinas de capacidade reduzida com re-
gistro na Agência. O SIGA está disponível em
www.gov.br/aneel/pt-br/centrais-de-conteu-
dos/relatorios-e-indicadores/geracao

SIGEL Empresas e en- Sistema de Informações Georreferenciadas do Se-


tidades tor Elétrico. www.ariae.org

SIGER Modelos mate- Desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia


máticos Elétrica (Cepel), o SIGER é uma ferramenta em am-
biente web para unificação e administração de da-
dos de estudos elétricos (fluxo de potência e curto-
circuito, até o momento), e foi desenvolvido como
resposta às necessidades de unificação de dados
do ONS. www.cepel.br/produtos/siger

SIGFIS Geração de Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica


Energia com Fontes Intermitentes.

SIG-R: Sistema de Infor- ANEEL SIG-R consiste é o compêndio de sistemas e bases


mação Geográfica Regula- de dados reunidas pela ANEEL que, em conjunto,
tório permitem a obtenção de diversas informações do
sistema de distribuição e dos usuários.

SIMPLES/SAM Sistema de Informação de Mercado para o Planeja-


mento do Setor Elétrico.

SIN: Sistema Interligado ONS O SIN é um sistema hidro-termo-eólico de grande


Nacional porte, com predominância de usinas hidrelétricas e
múltiplos proprietários, estatais e privados, for-
mado por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Cen-
tro-Oeste, Nordeste e grande parte da região
Norte. A interconexão entre os sistemas elétricos é
feita por meio de uma malha de transmissão, per-
mitindo a obtenção de ganhos sinérgicos e explo-
rando a diversidade entre os regimes hidrológicos
das bacias.

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Sine qua non Termos genéri- Expressão latina que significa “sem a qual não”, ou
cos seja, uma condição indispensável, imprescindível
ou essencial.

SINGREH: Sistema Nacio- ONS


nal de Gerenciamento de
Recursos Hídricos

SINTREL: Sistema Nacio- Setor Elétrico Criado pelo Decreto 1.009/93, o SINTREL viria a
nal de Transmissão de Brasileiro desvincular a transmissão da geração.
Energia Elétrica

SIPOT Modelos mate- Sistema de Informações do Potencial Hidrelétrico


máticos Brasileiro. https://eletrobras.com/pt/Paginas/Po-
tencial-Hidreletrico-Brasileiro.aspx

SIR Sistemas Elétri- Relação entre a impedância de fonte e a impedân-


cos de Potência cia da linha.
(SEP)

Slack bus ou swing bus Sistemas Elétri- Barra de referência em um SEP.


cos de Potência
(SEP)

SLI: Starting, Lighting, Geração de Sistema de Partida, Iluminação e Ignição de um veí-


and Ignition Energia culo a combustão interna.

Small cap Administração e Termo vem do inglês e significa “pequena capitali-


Finanças zação”, ou seja, ação de empresas com pequeno
valor de mercado. É também conhecida como ação
de segunda ou terceira linha. Algumas ações são
chamadas de small caps porque não têm a mesma
liquidez de ações de empresas maiores. Seu vo-
lume de negócios é menor se comparado com as
ações de primeira linha.

Smart grids Geração de Redes inteligentes.


Energia

SMES: Superconducting Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia Magnética Supercon-


Magnetic Energy Storage mazenamento dutora [38].
de Energia (SAE)

SMF: Sistema de Medição CCEE O SMF é um sistema composto por medidores prin-
para Faturamento de cipal e de retaguarda, por transformadores para
Energia Elétrica instrumentos (transformadores de potencial e de
corrente), por canais de comunicação entre os
agentes e a CCEE, e por sistemas de coleta de da-
dos de medição para faturamento.

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SNPTEE Empresas e en- Seminário Nacional de Produção e Transmissão de


tidades Energia Elétrica. Maior evento técnico do SEB, o
SNPTEE é promovido pelo Comitê Nacional Brasi-
leiro de Produção e Transmissão de Energia Elé-
trica – CIGRE-Brasil.

SPARTA: Sistema para Distribuição


Processos Automatizados
de Revisões e Reajustes
Tarifários

SPDA: Sistemas de Prote- Transmissão O SPDA é uma instalação que tem como objetivo
ção contra Descargas At- proteger a integridade da edificação, equipamen-
mosféricas tos ligados à rede elétrica e a vida dos usuários dos
efeitos danosos de descargas atmosféricas. O SPDA
é formado por três subsistemas: receptor (para-
raios), transmissor e receptor. A norma que regula
os sistemas de proteção contra descargas atmosfé-
ricas é a NBR 5419.

SPE Empresas e en- Uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) é


tidades uma empresa aberta para explorar um único em-
preendimento, sem subsidiárias.

SPE: Secretaria de Plane- MME


jamento Energético

Spot Market Administração e Mercado de Curto Prazo (MCP).


Finanças

SPP: Southwest Power Empresas e en- RTO (Regional Transmission Organization) coorde-
Pool tidades nada pela FERC (Federal Energy Regulatory
Commission) com fins de garantir o fornecimento
confiável de energia, infraestrutura de transmissão
adequada e preços competitivos de eletricidade.
www.spp.org

Spread Administração e Diferença entre a taxa de empréstimo cobrada pe-


Finanças los bancos dos tomadores de crédito e a taxa de
captação paga aos clientes.

SSC ONS Sistema de Supervisão e Controle.

SS-CAES: Small Scale CAES Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido de
mazenamento Pequena Escala [38].
de Energia (SAE)

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STATCOM: Static synchro- Sistemas Elétri- Compensador síncrono estático.


nous compensator cos de Potência
(SEP)

STATNET SF Empresas e en- Empresa pública responsável pela construção e


tidades operação da rede de transmissão central dos paí-
ses nórdicos. www.statnett.no/en

Stricto sensu Termos genéri- Expressão latina que significa “em sentido estrito”,
cos usada quando se quer dar um sentido mais restrito
a determinada expressão.

Submercados ONS/CCEE Submercados de energia são subdivisões do SIN,


correspondentes a áreas de mercado, para as quais
são estabelecidos preços diferenciados e cujas
fronteiras são definidas em função da presença e
duração de restrições relevantes de transmissão. O
Brasil tem quatro submercados: Sudeste/Centro-
Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Subprime Subprime (do inglês subprime loan ou subprime


mortgage) é um crédito de risco, concedido a um
tomador que não oferece garantias suficientes
para se beneficiar da taxa de juros mais vantajosa
(prime rate). Em sentido mais restrito, o termo é
empregado para designar uma forma de crédito hi-
potecário (mortgage) para o setor imobiliário, sur-
gida nos Estados Unidos e destinada a tomadores
de empréstimos que representam maior risco. Esse
crédito imobiliário tem como garantia a residência
do tomador e muitas vezes é acoplado à emissão
de cartões de crédito ou a aluguel de carros.

Sui generis Termos genéri- Expressão latina que significa “sem semelhança
cos com nenhum outro”.

SUISHI Modelos mate- Modelo de Simulação a Usinas Individualizadas de


máticos Subsistemas Hidrotérmicos Interligados. Desenvol-
vido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
(Cepel).

Sunk costs Administração e Custos irrecuperáveis (“afundados”).


Finanças

SVENSKA KRAFTNÄT Empresas e en- Empresa pública responsável pela operação do sis-
tidades tema sueco de transmissão. www.svk.se

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 125

Swap Administração e Termo de origem inglesa (literalmente, “permuta”)


Finanças que se refere à concessão de empréstimo recípro-
cos entre instituições, em moedas diferentes e
com taxas de câmbio idênticas, utilizada comu-
mente para antecipar recebimentos em divisas es-
trangeiras.

SWOT: (Strengths, Weak- Administração e A Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportuni-
nesses, Opportunities, Finanças dades, Fraquezas e Ameaças em português) é uma
Threats) técnica de planejamento estratégico utilizada para
auxiliar pessoas ou organizações a identificar for-
ças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacio-
nadas à competição em negócios ou planejamento
de projetos.[6]

T
Verbete Área Descrição

Tag along Administração e No caso de venda do controle da companhia, o tag


Finanças along garante aos acionistas minoritários as mes-
mas condições de oferta dadas aos controladores.
Por exemplo, no caso de ocorrer uma privatização,
os acionistas minoritários teriam direito a receber
por suas ações o mesmo prêmio pago em leilão aos
controladores.

Take or pay Administração e Contrato no qual uma das partes tem a obrigação
Finanças de pagar pelo bem adquirido, independentemente
de sua utilização.

TAP: Turbina de Alta Pres- Usinas Termelé-


são tricas

Tarifa feed-in Tarifas Valor adicional sobre o preço de mercado (prêmio)


para a geração de energia por sistemas fotovoltai-
cos por um período pré-estabelecido.

TAXA MS Excel Função do Excel para cálculo da taxa de juros de


uma série de pagamentos constantes (PGTO) de
NPER períodos.

Taxa de corretagem Administração e Taxa cobrada pelas corretoras de valores pelas


Finanças operações efetuadas em bolsa aos seus clientes. A

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taxa de corretagem pode ser um valor fixo ou vari-


ável (por ser cobrado um valor percentual do vo-
lume negociado).

Taxa de custódia Administração e Taxa cobrada por um custodiante (banco, corre-


Finanças tora de valores mobiliários, etc.) pela manutenção
dos ativos de seus clientes sob sua guarda. Quando
um investidor compra uma ação ou outro ativo no
mercado financeiro, ele não recebe o título repre-
sentativo, que fica sob a custódia do custodiante,
que, por este serviço, cobra a taxa de custódia.

Taxa de desconto Administração e Índice utilizado em modelos matemáticos para atu-


Finanças alização econômica de custos futuros para uma
data de referência (Valor Presente). Dependendo
do modelo, pode ser igual à taxa de juros [2].

Taxa de juros Administração e Em um financiamento é uma taxa que remunera o


Finanças custo do dinheiro do emprestador, sempre calcu-
lada sobre o saldo devedor. Também é chamada
de custo do dinheiro [2].

TBG: Transportadora Bra- Empresas e en- A TBG (www.tbg.com.br) é uma sociedade anô-
sileira Gasoduto Bolívia- tidades nima de capital fechado, com sede na cidade do
Brasil Rio de Janeiro. É a proprietária e a operadora, em
solo brasileiro, do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).
A TBG foi fundada em 18 de abril de 1997 para em-
preender a construção do lado brasileiro do gaso-
duto e começar a operá-lo. Na Bolívia, formou-se a
empresa Gas TransBoliviano S.A., GTB. (www.gas-
transboliviano.com.bo).

TBP: Turbina de Baixa Usinas Termelé-


Pressão tricas

TC: Tensão Contratada ONS Valor de tensão contratada pelos acessantes da


Rede Básica.

TC: Transformador de Sistemas Elétri-


corrente cos de Potência
(SEP)

TCSC: Thyristor controlled Sistemas Elétri- Capacitores série controlados por tiristor.
series capacitor cos de Potência
(SEP)

TCU: Tribunal de Contas


da União

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TD Sistemas de Ar- Tempo de descarga de um sistema de armazena-


mazenamento mento de energia. Ver [38].
de Energia (SAE)

TD: Tarifa de demanda Tarifas


(R$/kW)

TE: Tarifa de Energia Tarifas Valor monetário unitário determinado pela ANEEL,
em R$/MWh, utilizado para efetuar o faturamento
mensal referente ao consumo de energia.

TEIF: Taxa Equivalente de ONS Indicador de indisponibilidade forçada de um gera-


Indisponibilidade Forçada dor, segundo critérios estabelecidos pela ANEEL.

TEIP: Taxa Equivalente de ONS Indicador de indisponibilidade forçada de um gera-


Indisponibilidade Progra- dor no período considerado.
mada

TEO: Tarifa de Energia de Tarifas Tarifa usada para valorar a energia secundária do
Otimização MRE. A TEO é medida em R$/MWh e atualizada
anualmente com base na variação dos índices de
inflação IGP-M e IPCA.

Teoria dos Jogos Modelos mate- Estudo de modelos matemáticos envolvendo com-
máticos petição e cooperação entre agentes (jogadores) ra-
cionais. A teoria dos jogos tem aplicações atual-
mente em economia, administração, planeja-
mento, ciências sociais e outras áreas.

TEPCO Empresas e en- Tokyo Electric Power Company. www.tepco.co.jp


tidades

TES: Thermal Energy Sto- Sistemas de Ar- Armazenador de Energia Térmica, ou Reservatório
rage mazenamento de Calor [38].
de Energia (SAE)

TF: Tarifa de Forneci- Tarifas Tarifa homologada pela ANEEL, aplicável ao fatura-
mento mento mensal de energia elétrica dos consumido-
res cativos, composta pelos valores relativos à Ta-
rifa de Energia Elétrica (TE) e à Tarifa de Uso dos
Sistemas de Distribuição (TUSD).

TFSEE: Taxa de Fiscaliza- Encargos Taxa criada pela Lei 9.427/1996, e regulamentada
ção de Serviços de Ener- pelo Decreto 2.410/1997, com a finalidade de
gia Elétrica constituir a receita da ANEEL para cobertura das
suas despesas administrativas e operacionais.

TGCC: Turbina a Gás a Ci- Usinas Termelé-


clo Combinado tricas

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TGCS: Turbina a Gás a Ci- Usinas Termelé-


clo Simples tricas

THS: Tarifa Horo-Sazonal Tarifas

TIR: Taxa Interna de Re- Administração e Taxa de desconto de um projeto de investimento


torno Finanças que anula o Valor Presente Líquido (VPL) do
mesmo [2].

Título Administração e Qualquer papel ou certificado representativo de


Finanças valor mobiliário.

Título Público Administração e Papéis emitidos pelo Tesouro Nacional e vendidos


Finanças no mercado para captar recursos e financiar a dí-
vida pública federal, estadual e municipal. Em
troca, pagam uma taxa de remuneração.

TJLP: Taxa de Juros de Administração e Taxa de juros fixada trimestralmente, definida


Longo Prazo Finanças como o custo básico dos financiamentos do
BNDES.

TMA: Taxa Mínima de Administração e Valor mínimo que deve ter a TIR de determinado
Atratividade Finanças empreendimento para que a construção deste seja
atraente [2].

TMS: Taxa Marginal de Administração e Taxa pela qual um consumidor abdica de uma uni-
Substituição Finanças dade de uma mercadoria para adquirir uma uni-
dade de outra. Uma economia produz eficiente-
mente se, para cada consumidor, 𝑇𝑀𝑆 = 𝑇𝑀𝑇.

TMT: Taxa Marginal de Administração e Custo de se produzir uma mercadoria adicional em


Transformação Finanças termos da menor produção de outra. Uma econo-
mia produz eficientemente se, para cada consumi-
dor, 𝑇𝑀𝑆 = 𝑇𝑀𝑇.

TNO: Tensão Nominal de Sistemas Elétri- Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é desig-
Operação cos de Potência nado, expresso em volts ou quilovolts.
(SEP)

Token Administração e Em inglês, token significa ficha ou símbolo. Na área


Finanças da tecnologia, o termo se refere a um dispositivo
eletrônico ou a um sistema gerador de senhas bas-
tante utilizado por bancos.

TOU: Time-of-Use Tarifas Tarifa por hora de uso.

TP: Transformador de po- Sistemas Elétri-


tencial cos de Potência
(SEP)

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TQM: Total Quality Ma- Administração e A Gestão da Qualidade Total ou Total Quality Ma-
nagement Finanças nagement (TQM) é um modelo de gestão que au-
menta a consciência da qualidade em todos os pro-
cessos organizacionais, que são: garantir a satisfa-
ção do cliente, promover o trabalho em equipe
buscando a participação de toda a organização, e
buscar constantemente a solução de problemas e
redução de erros. A TQM teve origem no Japão nas
décadas de 1980 e 1990. No início da década de
1980, o mundo já havia começado a reagir à alta
competitividade das principais indústrias do Japão.
Seus produtos alcançaram os principais mercados
consumidores do mundo ocidental com boa quali-
dade e preços relativamente baixos, tornando-se
uma ameaça às economias ocidentais.

TR: Taxa de Rentabilidade Administração e A TR é a relação entre o Valor Presente Líquido


Finanças (VPL) e o Valor Presente (VP) dos desembolsos de
um projeto de investimentos. [2].

Trade-off Administração e Situação na qual um problema é resolvido, mas


Finanças acarreta no surgimento de outro. Relação de com-
promisso, ou perde-ganha.

Tranche Administração e Do francês para fatia, secção ou parte. Refere-se à


Finanças divisão de um contrato em partes, de modo a real-
çar as diferenças de cada uma delas. Tais diferen-
ças podem se referir, e.g., aos prazos de pagamen-
tos, taxas de juros e cláusulas penais de cada parte.

TRANSCO Transmissão Sigla usada antigamente, especialmente na época


do projeto RESEB, para se referir às companhias de
transmissão de energia [12].

TRT: Tensão de Reestabe- Sistemas Elétri-


lecimento Transitória cos de Potência
(SEP)

TSA: Tarifa de Serviços Tarifas Tarifa de remuneração, estabelecida pela ANEEL,


Ancilares para o pagamento do serviço de suporte de reati-
vos, provido por unidade geradora quanto ope-
rando na situação de compensador síncrono, de
acordo com as ordens de despacho do ONS. Me-
dida em R$/Mvar-h.

TSEE: Tarifa Social de Tarifas Benefício concedido pelo Governo Federal a pes-
Energia Elétrica soas de baixa renda. Por meio dele, o cidadão re-
cebe desconto de 10% a 65% no valor mensal da

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 130

conta de luz, dependendo da faixa de consumo,


até o limite de 220 kWh.

TSSC: Thyristor Switched Sistemas Elétri- Capacitores série acionados por tiristor.
Series Capacitor cos de Potência
(SEP)

TUSD fio A Tarifas Componente da TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de


Distribuição), correspondente ao custo do uso de
redes de distribuição ou de transmissão de tercei-
ros.

TUSD fio B Tarifas Componente da TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de


Distribuição), correspondente ao custo do serviço
prestado pela própria distribuidora.

TUSD: Tarifa de Uso do Tarifas Valor monetário unitário determinado pela ANEEL,
Sistema de Distribuição em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado para efetuar
o faturamento mensal de usuários do sistema de
distribuição de energia elétrica pelo uso do sis-
tema.

TUST: Tarifa de Uso do Tarifas Tarifa estabelecida pela ANEEL, na forma Tarifa de
Sistema de Transmissão Uso das Instalações de Transmissão da Rede Básica
de Energia Elétrica - TUSTRB, relativa ao uso de instalações da Rede
Básica, e Tarifa de Uso das Instalações de Fronteira
- TUSTFR, referente ao uso de instalações de fron-
teira com a Rede Básica.

TVA: Tennessee Valley Empresas e en- A TVA é uma empresa de serviços públicos de ele-
Authority tidades tricidade de propriedade do governo dos Estados
Unidos, criada em 1933, como parte do New Deal.
A área de serviços da TVA cobre todo o Tennessee,
partes do Alabama, Mississippi e Kentucky e pe-
quenas áreas da Geórgia, Carolina do Norte e Virgí-
nia. Embora de propriedade do governo federal, a
TVA não recebe recursos do contribuinte e opera
de forma semelhante a uma empresa privada com
fins lucrativos. Está sediada em Knoxville, Tennes-
see, e é a sexta maior fornecedora de energia do
país. www.tva.com.

U
Verbete Área Descrição

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UBP: Uso do Bem Público Economia e O UBP é um tipo de contrato de concessão em que
Mercados a União cede o direito de exploração de um poten-
cial hidráulico a um produtor independente de
energia elétrica, mediante pagamento de contra-
partida pelo uso desse bem. A escolha do produtor
ocorre por meio de licitação.

UCTE: Union for the Co- Sistemas Elétri- União para a Coordenação do Transporte de Eletri-
ordination of Transmis- cos de Potência cidade www.ucte.org
sion of Electricity (SEP)

UDOP: União Nacional da Empresas e en- www.udop.com.br


Bioenergia tidades

UFPR: Universidade Fede- Empresas e en- www.ufpr.br


ral do Paraná tidades

UFRJ: Universidade Fede- Empresas e en-


ral do Rio de Janeiro tidades

UFSC: Universidade Fede- Empresas e en-


ral de Santa Catarina tidades

UFT Geração de Usina Solar Foto Térmica.


Energia

UFV: Usina Solar Fotovol- Geração de Instalação de produção de energia elétrica a partir
taica Energia do aproveitamento da radiação solar sob a aplica-
ção do efeito fotovoltaico.

UHE: Usina Hidrelétrica UHE Usina na qual a energia elétrica é obtida por con-
versão da energia potencial e cinética da água.

UHR: Usina Hidrelétrica Geração de Usina hidroelétrica que dispõe de um reservatório


Reversível Energia a montante e um reservatório a jusante e é equi-
pada com unidades geradoras reversíveis para ope-
rar em ciclos de geração de energia elétrica ou de
bombeamento da água turbinada. [38].

UK NPB Administração e Indexador do preço do gás natural no atacado, uti-


Finanças lizado desde a década de 1990. Atualmente em uso
crescente.

Ultra-alta tensão (UAT ou Sistemas Elétri- Tensões superiores a 750 kV.


UHV) cos de Potência
(SEP)

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Unbundling Empresas e en- Processo de desverticalização de empresas. No Se-


tidades tor Elétrico um exemplo é a separação entre gera-
ção, comercialização, transmissão e distribuição,
com a finalidade de regular os monopólios naturais
(transmissão e distribuição) e submeter os mono-
pólios que não são naturais (geração e comerciali-
zação) à competição.

ÚNICA Empresas e en- União da Indústria de Cana de Açúcar.


tidades www.unica.com.br

UNICAMP: Universidade Empresas e en-


Estadual de Campinas tidades

Unit commitment ONS Determinação da produção de energia de forma in-


dividualizada por unidade geradora, atendendo a
restrições operativas.

UPFC: Unified power flow Sistemas Elétri- Controlador unificado de fluxo de potência.
controller cos de Potência
(SEP)

UPGN: Unidade de Pro- Geração de


cessamento de Gás Natu- Energia
ral

UPLAT: Usinas Hidrelétri- Geração de As UPLATs recebem esse nome por se inspirarem
cas Plataformas Energia nas plataformas de petróleo, construídas com au-
tomação máxima, impacto ambiental mínimo, tra-
balhadores que se revezam e sem a necessidade de
construção de vilas operárias ao redor.

UPS: Uninterruptible Po- Geração de Fonte de Energia Ininterrupta.


wer Supply Energia

Usina eólica Geração de Empreendimento para produção de energia elé-


Energia trica a partir da energia cinética do vento. Diz-se
também Central Geradora Eólica.

Usina Fio d’Água Geração de UHE que não dispõe de reservatório ou cujo vo-
Energia lume armazenado é muito pequeno em compara-
ção à vazão, com volume útil suficiente apenas
para prover regularização diária ou semanal, ou
que utiliza diretamente a vazão afluente do apro-
veitamento. Também chamada de usina com reser-
vatório de compensação.

USP: Universidade de São Empresas e en-


Paulo tidades

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Usura Administração e Cobrança de taxas de juros superiores às permiti-


Finanças das por lei no caso de empréstimos.

UTE: Usina Termelétrica Geração de Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida
Energia por conversão de energia térmica de combustíveis
como carvão, diesel, óleo combustível e outros.

UTFPR: Universidade Tec- Empresas e en- www.utfpr.edu.br


nológica Federal do Pa- tidades
raná

UTG: Usina Térmica a Gás Geração de Usina Térmica a Gás. Usina elétrica na qual a ener-
Energia gia elétrica é obtida por conversão de gás natural.

Utility Administração e Empresa que detém infraestruturas para a presta-


Finanças ção de serviços públicos, tais como nas áreas de
energia elétrica (geração, transmissão e distribui-
ção), saneamento, transporte e telefonia. No Brasil
o termo é frequentemente traduzido para conces-
sionária.

UTN Geração de Usina Termo-nuclear.


Energia

V
Verbete Área Descrição

Valor da Água Custos e tarifas Uso da água armazenada que corresponde ao


ponto que minimiza a soma dos custos imediato e
futuro. Custo de oportunidade indireto, associado
à economia de combustível esperada hoje e no fu-
turo.

Valuation Administração Cálculo do valor de uma empresa com base em um


método conhecido e dominado de finanças empre-
sariais, e.g., Fluxo de Caixa Descontado (FCD), Va-
lor Patrimonial (VP) e Múltiplos de Mercado (MM).

VaR: Value at Risk Estatística e O VaR representa uma medida de perda potencial
análise de riscos de um ativo ou de uma carteira de investimentos
sujeita a riscos de mercado, ou seja, a riscos de flu-
tuação de preços. Uma medida alternativa do VaR,
usada no NEWAVE, é o CVaR [28].

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Varejado Economia e Consumidor que só compra no varejo, sem contato


Mercados com o fornecedor atacadista.

Varejista Economia e Vendedor (de energia elétrica ou de qualquer ou-


Mercados tro produto) que só vende no varejo ou que dispõe
de um departamento de vendas no varejo.

Varejo Economia e Prática de venda de energia elétrica (ou qualquer


Mercados outro produto) em pequenas quantidades a peque-
nos consumidores. No varejo (retail, em inglês) os
produtos são mais caros do que no atacado por
causa do maior número de elos entre os produto-
res e os consumidores.

Vattenfall Empresas e en- Empresa estatal sueca de energia. A Vattenfall é a


tidades quinta maior geradora de energia elétrica e a
maior geradora de calor da Europa. Além da Sué-
cia, os principais mercados da empresa são Ho-
landa, Dinamarca e Reino Unido. www.vatten-
fall.de

VAUE: Valor Anual Uni- Administração Variável usada para analisar a viabilidade de um
forme Equivalente projeto. Em vez de ser concentrado na data zero,
como o Valor Presente Líquido (VPL), o VAUE tem o
mesmo valor ao longo de todo o período do pro-
jeto [2].

Vazão turbinada Geração de Vazão que passa através das turbinas de uma hi-
Energia drelétrica.

VC: Venture Capital Administração e Venture Capital, ou Capital de Risco, é uma modali-
Finanças dade de investimento de risco em que investidores
aplicam recursos financeiros em empresas de pe-
queno e médio porte com grande potencial de
crescimento, geralmente empresas novas (star-
tups) no mercado de inovação tecnológica.

VCP: Valor da Carga Per- Custos e tarifas Mais conhecido como VoLL (Value of Lost Load).
dida Trata-se de uma medida do custo de interrupção,
correspondente ao valor monetário que os consu-
midores de energia elétrica estariam dispostos a
pagar para evitar uma interrupção de forneci-
mento.

VDA: Valor de Arbitragem Custos e tarifas

Venda a descoberto Administração e Venda de ativos em bolsa de valores, que não es-
Finanças tão disponíveis no momento da negociação, mas
que se espera adquirir antes do dia marcado para a

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Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 135

sua entrega. O investidor que faz uma venda a des-


coberto tem o objetivo de especular o preço do
ativo.

VF: Valor Futuro Administração e Em uma série de pagamentos ou recebimentos, o


Finanças Valor Futuro 𝑉𝐹, calculado em um período 𝑛, é ob-
tido por meio da aplicação de juros compostos, ou
seja: 𝑉𝐹 = 𝑉0 × (1 + 𝑖)𝑛 , onde 𝑖 é uma taxa de ju-
ros pré-determinada e 𝑉0 é o valor na data zero
[2].

VNR: Valor Novo de Re- Custos e tarifas Valor de um bem novo, idêntico ou similar ao avali-
posição ado, obtido a partir dos preços médios praticados
pela concessionária.

Volatilidade Administração e Sensibilidade evidenciada pela cotação de uma


Finanças ação ou de uma carteira às variações globais dos
mercados financeiros nacionais e internacionais.
Indica o grau médio de variação das cotações de
um título em certo período. A volatilidade é uma
das possíveis medidas de risco de um ativo.

VP: Valor Patrimonial Administração e Um dos três métodos mais usados para o Valuation
Finanças de um projeto ou empresa. Os outros dois méto-
dos são o Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e os
Múltiplos de Mercado (MM).

VP: Valor Presente Administração e Em uma série de pagamentos ou recebimentos, o


Finanças Valor Presente 𝑉𝑃 é obtido por meio da aplicação
de juros compostos, ou seja: 𝑉𝑃 = 𝑉𝑛 × (1 + 𝑖)−𝑛 ,
onde 𝑖 é uma taxa de juros pré-determinada e 𝑉𝑛 é
o valor no período 𝑛 [2].

VPA: Valor da Parcela A Tarifas Parcela da tarifa que contém recursos para que os
prestadores de serviço consigam cobrir seus custos
e expandir sua capacidade de atendimento. Tais
custos são: custo de aquisição de energia, custo
com transporte de energia e encargos setoriais.

VPB: Valor da Parcela B Tarifas Parcela da tarifa que contém os custos direta-
mente gerenciáveis pelo prestador de serviço, tais
como custos operacionais, receitas irrecuperáveis,
remuneração do capital e cota de depreciação.

VPL: Valor Presente Lí- Administração e Valor líquido de um fluxo de caixa descontado (tra-
quido Finanças zido a valor presente) a uma taxa de desconto pré-
determinada [2].

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VPP: Virtual Power Plant Modelos mate- Usina Virtual. Modelo de infraestrutura de energia
máticos que consiste na integração de diferentes tipos de
Geração Distribuída (GD) controlados por um sis-
tema de gerenciamento de energia (Energy Mana-
gement System, EMS).

VR: Valor Anual de Refe- Tarifas Valor utilizado para regular o repasse às tarifas dos
rência consumidores finais dos custos de aquisição de
energia elétrica, conforme descrito no art. 34 do
Decreto 5.163/2004.

VRB: Vanadium-Redox Sistemas de Ar- Bateria de Vanádio-Redox [38].


Battery mazenamento
de Energia (SAE)

VSC: Voltage-sourced Sistemas Elétri- Conversores de fonte de tensão.


converters cos de Potência
(SEP)

W
Verbete Área Descrição

WACC: Weighted Average Custos e tarifas Custo Médio Ponderado do Capital.


Cost of Capital

Warrants Administração e Warrants são títulos de garantia emitidos por uma


Finanças empresa encarregada, que poderão ser vendidos
ou negociados, e que atesta ao seu portador a pro-
priedade do objeto em custódia. Além de ser um
instrumento de crédito, que permite ao deposi-
tante contrair empréstimo por meio de sua caução
ou desconto, os warrants são valores mobiliários
associados a ativos como ações, índices ou taxas
de câmbio que amplificam os movimentos de
preço dos mesmos. Este efeito é denominado
efeito de alavancagem. Um warrant confere ao
respectivo detentor o direito, mas não a obrigação,
de comprar ou vender o ativo subjacente a um
preço pré-determinado, num período de tempo es-
pecífico entre a data de aquisição e a data de ma-
turidade.

WEBMAP EPE Modelos mate- Plataforma disponibilizada pela EPE para ajudar a
máticos conhecer melhor o mapa da energia do Brasil. O

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WEBMAP permite ao usuário realizar consultas,


baixar dados em formatos vetorial e raster, medi-
ções de áreas e distâncias e adicionar seus próprios
dados. https://gisepeprd2.epe.gov.br/WebMapEPE

Window Dressing Administração e Prática adotada pelos gestores dos fundos de in-
Finanças vestimento para melhorar as suas carteiras em pe-
ríodos de reporte de informação financeira (tri-
mestral normalmente). Estas mudanças de portfó-
lio apresentam pouco efeito sobre o desempenho
dos fundos, aumentando, todavia, os custos de
transação. Na prática, os gestores vendem as ações
com baixa performance antes do fim do período e
compram as que mais se destacaram, para deixar
uma boa imagem junto aos acionistas.

WEC Empresas e en- World Energy Council. www.worldenergy.org


tidades

WECC: Western Electricity Sistemas Elétri- A WECC é geograficamente a maior e mais diversi-
Coordinating Council cos de Potência ficada das oito entidades regionais com autoridade
(SEP) delegada da North American Electric Reliability Cor-
poration (NERC) e da Federal Energy Regulatory
Commission (FERC). A região do WECC se estende
do Canadá ao México e inclui as províncias de Al-
berta e Colúmbia Britânica, a parte norte da Baja
California, México e todos ou partes dos 14 esta-
dos ocidentais norteamericanos entre eles.
www.wecc.org

WEF Empresas e en- World Economic Forum. www.weforum.org


tidades

WEM: Wholesale Electri- Empresas e en- Mercado Atacadista de Eletricidade da Austrália. O


city Market tidades WEM fornece energia para o Sistema Interconec-
tado do Sudoeste da Austrália, abrangendo desde
Kalbarri, no norte, até Kalgoorlie, no leste, e Al-
bany, no sul. Os varejistas de eletricidade compram
energia de geradores de eletricidade e pagam à
Western Power uma taxa pelo transporte dessa
eletricidade através de sua rede. O Mercado Ataca-
dista de Eletricidade controla o fornecimento e co-
mercialização de eletricidade no atacado entre va-
rejistas e geradores. www.westernpower.com.au

WH: Wind-Hydro System Geração de Sistema Hidro Eólico.


Energia

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Wholesale Wheeling Economia e Mercado atacadista


Mercados

WHPS: Wind-Hydro-Pump Sistemas de Ar- Sistema de Armazenamento Hidro Reversível Eó-


Storage mazenamento lico [38].
de Energia (SAE)

WHT: Wind-Hydro-Ther- Geração de Sistema Hidrotérmico Eólico.


mal System Energia

WMO: World Meteorogi- Empresas e en- A WMO (ou OMM, Organização Meteorológica
cal Organization tidades Mundial) é uma agência especializada da ONU (Or-
ganização das Nações Unidas). É o Organismo In-
ternacional autorizado pelas Nações Unidas com
ação no que diz respeito ao comportamento da at-
mosfera da Terra, sua interação com os oceanos e
clima resultante, e respectiva distribuição de recur-
sos hídricos. Sua sede está localizada em Genebra
na Suíça. https://public.wmo.int/en

WTA: Willingness To Ac- Administração e Disposição a Aceitar ou Receber.


cept Finanças

WTP: Willingness To Pay Administração e Disposição a Pagar.


Finanças

X
Verbete Área Descrição

XM: Expertos del Mer- Economia e Informe de Operación del SIN y Administración de
cado, Colômbia Mercados Mercado. www.xm.com.co/nuestra-empresa/infor-
mes/informes-de-la-operacion-y-el-mercado/in-
forme-operacion-del-sin-y-administracion-del-mer-
cado

Y
Verbete Área Descrição

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Yield Administração e Rendimento nominal oferecido por um título e


Finanças identificado na taxa de juros do cupom. Por exem-
plo, um título com cupom de 8% a.a. indica um yi-
eld (rendimento) de 8% a.a.

YPFB: Yacimientos Petrolí- Empresas e en- Empresa pública boliviana dedicada à exploração,
feros Fiscales Bolivianos tidades destilação e venda do petróleo e seus derivados.
www.ypfb.gob.bo/es .

YTM: Yield to Maturity Administração e Rendimento efetivo de um título até seu venci-
Finanças mento (maturity). Nada mais é do que a taxa in-
terna de retorno levando-se em conta o valor de
negociação do título no mercado (preço de com-
pra), seu valor de resgate e os rendimentos (juros)
dos cupons. O investidor receberá essa taxa de re-
torno desde que mantenha a posse do título até
seu vencimento.

Z
Verbete Área Descrição

ZEBRA Sistemas de Ar- Bateria de Na/NiCl2 (sal fundido) [38].


mazenamento
de Energia (SAE)

Zero Coupon Bond Administração e Título que não paga juros durante a sua vigência e
Finanças é negociado com desconto sobre o seu valor de
face. Sua rentabilidade é calculada pela diferença
entre o preço de compra e o valor de face. Existem
diversas modalidades de títulos e valores mobiliá-
rios deste tipo principalmente nos Estados Unidos.

ZIP Sistemas Elétri- ZIP é um modelo de cargas usado para caracterizar


cos de Potência o comportamento estático (impedância, corrente,
(SEP) potência) em estudos de fluxo de potência e de es-
tabilidade de tensão.

ZnBr Sistemas de Ar- Bateria de fluxo (Zinco-Brometo) [38].


mazenamento
de Energia (SAE)

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