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DE ALMEIDA
A
Verbete Área Descrição
AAI: Avaliação Ambiental Usinas Hidrelé- A AAI leva em conta a necessidade de compatibili-
Integrada tricas zar a geração de energia com a conservação da bi-
odiversidade e manutenção dos fluxos gênicos e a
tendência de desenvolvimento socioeconômico da
bacia, a luz da legislação e dos compromissos inter-
nacionais assumidos pelo governo federal.
ABACC: Agência Brasi- Empresas e en- A ABACC é uma organização internacional criada
leiro-Argentina de Conta- tidades pelos governos de Brasil e Argentina com o fim de
bilidade e Controle de estabelecer salvaguardas nucleares entre aqueles
Materiais Nucleares dois países. A agência foi estabelecida em 18 de ju-
lho de 1991, quando foi assinado em Guadalajara o
Acordo entre o Brasil e a Argentina para o Uso Ex-
clusivamente Pacífico da Energia Nuclear.
www.abacc.org.br.
ABAMEC: Associação Bra- Empresas e en- Entidade que promove o desenvolvimento do ana-
sileira dos Analistas do tidades lista do mercado de capitais, zela pela prática de
Mercado de Capitais padrões éticos de conduta profissional e pelo apri-
moramento técnico dos profissionais da área.
ABAR: Associação Brasi- Empresas e en- A ABAR é uma entidade de direito privado, criada
leira de Agências de Re- tidades em 1999 sob a forma de associação civil, sem fins
gulação lucrativos e de natureza não partidária. Seu obje-
tivo é promover a mútua colaboração entre as as-
sociadas e os poderes públicos, na busca do apri-
moramento da regulação e da capacidade técnica,
contribuindo para o avanço e consolidação da ativi-
dade regulatória em todo Brasil.
https://abar.org.br
ABNT: Agência Brasileira Empresas e en- A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrati-
de Normas Técnicas tidades vos e de utilidade pública, fundada em 1940, res-
ponsável pela normalização técnica no Brasil, for-
necendo insumos ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro. www.abnt.org.br
A posteriori Termos genéri- Expressão latina que significa “pelos motivos que a
cos seguir”; “partindo do efeito para a causa”.
A priori Termos genéri- Expressão latina que significa “pelos motivos ante-
cos riores”; “partindo da causa para o efeito”
Acordo tripartite entre Economia e Acordo firmado entre Brasil, Argentina e Paraguai,
Brasil, Paraguai e Argen- Mercados em 19 de outubro de 1979, com objetivo de ser um
tina acordo técnico-operativo para coordenação das
Usinas Hidroelétricas de Itaipu e Corpus. Esse
acordo, estabelece que na área de medição do
ACREFI: Associação Naci- Empresas e en- Entidade que tem objetivo de congregar as empre-
onal das Instituições de tidades sas do setor, defender seus interesses, fortalecer
Crédito, Financiamento e as relações entre os associados e promover o de-
Investimento senvolvimento de suas atividades.
Ad referendum Termos genéri- Expressão latina que significa “para aprovação pos-
cos terior” de leis, contratos, comunicações internas
de uma empresa e outros documentos.
ADR: American Deposi- Administração e Recibo de ações de companhias com sede no exte-
tary Receipt Finanças rior que é emitido por um banco norte-americano.
Os ADRs são cotados em dólares norte-americanos
e trazem grandes vantagens às empresas emiten-
tes, pois facilitam o acesso ao mercado norte-ame-
ricano. Existem três níveis diferentes de ADRs: ADR
nível 1, nível 2 e nível 3.
AEMO: Australian Energy Empresas e en- AEMO é uma organização independente que de-
Market Operator, Opera- tidades sempenha uma série de funções nos mercados de
dor do Mercado Australi- gás e eletricidade, operacionais, de desenvolvi-
ano de Energia mento e planejamento. O AEMO gerencia o Natio-
nal Electricity Market (NEM, Mercado Nacional de
Eletricidade), o Wholesale Electricity Market
(WEM, Mercado Atacadista de Eletricidade) e a
Rede de Transmissão de Gás Vitoriana. O AEMO
também facilita a contestabilidade total do varejo
de eletricidade e gás, supervisionando esses mer-
cados de varejo no leste e sul da Austrália. Além
disso, é responsável pelo planejamento nacional de
transmissão de eletricidade e pelo estabeleci-
mento de um Mercado de Comércio de Curto
Prazo (STTM) para gás. www.aemo.com.au
AESO: Alberta Electric Empresas e en- AESO é uma RTO (Regional Transmission Organiza-
System Operator (Opera- tidades tion) da província de Alberta, Canadá, interconec-
dor do Sistema Elétrico tada com o sistema de transmissão dos EUA.
de Alberta, Canadá) www.aeso.ca
AGP: Alocação de Gera- Economia e Montante de geração destinado para uso exclusivo
ção Própria Mercados da carga, no caso de consumidores que possuem
produção de energia elétrica própria ou que parti-
cipam de uma SPE. Deve ser considerada no paga-
mento dos encargos relativos à Conta de Desenvol-
vimento Energético (CDE), ao Programa de Incen-
tivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(PROINFA) e à Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis dos Sistemas Isolados (CCC-ISOL).
Agregadores e Varejistas Empresas e en- Agentes que reúnem e centralizam as cargas dos
tidades consumidores do ACL (Mercado Livre).
AIEA: Agência Internacio- Empresas e en- A AIEA foi estabelecida em 1957 como uma organi-
nal de Energia Atômica tidades zação autônoma da ONU com o objetivo da promo-
ção do uso pacífico da energia nuclear e o desenco-
rajamento do uso para fins militares de armas nu-
cleares. A AIEA tem a sua sede em Viena, Áustria, e
tem 137 Estados-membros, cujos representantes
se encontram anualmente para uma Conferência
Geral. Coreia do Norte e Irã têm se recusado a par-
ticipar da AIEA.
Alavancagem Administração e Uso dos custos fixos, tanto operacionais quanto fi-
Finanças nanceiros, para amplificar os efeitos de variações
das vendas sobre o lucro por ação da empresa.
Alavancagem Financeira Administração e Uso dos custos financeiros fixos para amplificar os
Finanças efeitos de variações dos lucros antes de juros e im-
posto de renda sobre o lucro por ação da empresa.
Alavancagem Operacional Administração e Uso dos custos fixos operacionais para amplificar
Finanças os efeitos de variações das vendas sobre o lucro
antes dos juros e imposto de renda.
Alocação de Excedente Fi- CCEE Ato de atribuir a um Agente da CCEE parte do mon-
nanceiro tante de Excedente Financeiro resultante da co-
mercialização de energia entre os submercados
com preços diferentes.
AMA: Acompanhamento Empresa de Pes- Este aplicativo tem como objetivo realizar o regis-
de Medições Anemomé- quisa Energética tro das medições anemométricas e climatológicas
tricas fornecidas pelos parques eólicos que ganham os
leilões de energia elétrica, tanto os de compra
quanto os de venda.
AMT: Afundamento Mo- Sistemas Elétri- AMT é um evento em que o valor eficaz da tensão
mentâneo de Tensão cos de Potência do sistema se reduz para valores abaixo de 90% e
(SEP) acima ou igual a 10% da tensão nominal de opera-
ção, durante um intervalo superior ou igual a um
ciclo e inferior ou igual a 3 segundos.
ANA: Agência Nacional de Empresas e en- Autarquia sob regime especial com autonomia ad-
Águas tidades ministrativa e financeira, vinculada ao Ministério
do Meio Ambiente. Foi criada pela Lei nº 9.984, de
17 de julho de 2000, e é responsável pela imple-
mentação da política nacional de recursos hídricos.
www.ana.gov.br
AOO: Acquire, Own and Administração e Modelo de PPP similar ao BOT, aplicado a instala-
Operate Finanças ções ou estruturas já existentes. Uma organização
privada adquire, projeta e constrói a solução téc-
nica ideal, com investimento próprio ou incentivo
do governo A diferença é que a administração pú-
blica opta por não transferir a planta, ou seja, o sis-
tema é de propriedade do parceiro privado, que
faz toda a operação e manutenção.
APR: Ativo Ponderado Administração e O APR é usado para calcular o Índice de Capitaliza-
pelo Risco Finanças ção dos Bancos, ou Índice de Basileia (IB), dado
pela seguinte fórmula: 𝐼𝐵 = 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜/
𝐴𝑃𝑅.
ARES: Advanced Rail En- Sistemas de Ar- Armazenamento Avançado de Energia Ferroviária
ergy Storage mazenamento [38].
de Energia (SAE)
ATT: Afundamento Tem- Sistemas Elétri- ATT é um evento em que o valor eficaz da tensão
porário de Tensão cos de Potência do sistema se reduz para valores abaixo de 90% e
(SEP) acima ou igual a 10% da tensão nominal de opera-
ção, durante um intervalo superior a 3 segundos e
inferior a 3 minutos.
Australian Energy Regula- Empresas e en- Regulador dos mercados de gás e energia elétrica
tor (Regulador Australi- tidades australianos www.aer.gov.au
ano de Energia - AER)
Autarquia Empresas e en- Serviço autônomo, criado por lei, com personali-
tidades dade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pú-
blica, que requeiram, para seu melhor funciona-
mento, gestão administrativa e financeira descen-
tralizada. Artigo 5º do Decreto-Lei nº 200/67. A
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a
ANA (Agência Nacional de Águas) e a ANP (Agência
Nacional do Petróleo), por exemplo, são autar-
quias.
B
Verbete Área Descrição
Bacia incremental Usinas Hidrelé- Parte da bacia hidrográfica situada entre um apro-
tricas veitamento (tomado como ponto de controle) e
outros localizados imediatamente a montante.
Balanço hídrico do reser- Usinas Hidrelé- Balanço das entradas e saídas de água no interior
vatório tricas de um reservatório, consideradas as variações efe-
tivas de acumulação.
BBCE: Balcão Brasileiro de Empresas e en- O BBCE surgiu em 2012 por inciativa de um grupo
Comercialização de Ener- tidades de comercializadoras por meio da criação de um
gia ambiente eletrônico cujo objetivo é dar mais segu-
rança, transparência e liquidez nas negociações do
Mercado Livre de Energia (ACL). Em 2020 a BBCE
foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) para se tornar administradora de balcão or-
ganizado, o que permitiu a ampliação do portfólio
de serviços, principalmente com a introdução de
derivativos de energia www.bbce.com.br
BDGD: Banco de Dados Prodist BDGD é um conjunto de dados fornecido pela dis-
Geográficos da Distribui- tribuidora, ordinariamente ou extraordinaria-
dora mente, de acordo com estrutura padronizada defi-
nida pela ANEEL e data base determinada, para
compor o Sistema de Informação Geográfica Regu-
latório (SIG-R).
BDO: Boletim Diário da ONS Documento emitido pelo ONS contendo informa-
Operação ções sobre balanço de energia, produção de ener-
gia, carga e demanda, hidrologia e integração de
BEN: Balanço Energético Empresa de Pes- O BEN é uma publicação anual de competência da
Nacional quisa Energética EPE com a finalidade de contabilizar e divulgar ex-
tensa pesquisa relativa à oferta e consumo de
energia no Brasil, contemplando as atividades de
extração de recursos energéticos primários, sua
conversão em formas secundárias, a importação e
exportação, a distribuição e o uso final da energia.
BESS: Battery Energy Sistemas de Ar- Sistema de Armazenamento de Energia com Bate-
Storage System mazenamento rias [38].
de Energia (SAE)
BEU: Balanço de Energia Empresa de Pes- O BEU é uma ferramenta que permite a análise das
Útil quisa Energética informações e consumo final por setor e fonte, dis-
poníveis no Balanço Energético Nacional (BEN), es-
truturando-as em energia útil por setor, fonte e
serviço energético (Força Motriz, Calor de Pro-
cesso, Aquecimento Direto, Refrigeração, Ilumina-
ção, Eletroquímica e outros). Adicionalmente, a
BIRD: Banco Internacional Empresas e en- O BIRD é uma instituição financeira internacional
para Reconstrução e De- tidades que oferece empréstimos a países em desenvolvi-
senvolvimento mento de renda média. O BIRD é a primeira das
cinco instituições que integram o Grupo Banco
Mundial e está sediado em Washington, D.C., Esta-
dos Unidos da América.
BISE: Boletim de Interrup- ONS Quando ocorre uma perturbação com corte de
ção do Suprimento de carga acima de 100 MW por um período de tempo
Energia superior a 10 minutos, o ONS analisa o evento em
conjunto com os agentes envolvidos e publica o
BISE.
Bônus demográfico Administração e Efeito demográfico que ocorre quando há, propor-
Finanças cionalmente, um maior número de pessoas em
idade ativa do que crianças e idosos. Ocorre devido
à mudança na estrutura etária da população.
BPA: Boneville Power Ad- Empresas e en- Agência Federal norte-americana responsável pela
ministration tidades operação do Noroeste do Pacífico www.bpa.gov
Breakeven Even Point Administração e Local onde se negociam ações. É o único centro de
Finanças negociação de ações do Brasil e se destaca como a
maior Bolsa de Valores da América Latina, concen-
trando cerca de 70% do volume de negócios da re-
gião. Além disso, atua também em renda fixa e é
possui uma base tecnológica comparável à dos
mercados mais desenvolvidos do mundo. [5]
BRICS Empresas e en- Acrônimo formado pelas iniciais dos países funda-
tidades dores do grupo composto por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul (South Africa).
BRIX: Brazilian Interconti- Empresas e en- Plataforma virtual lançada ao final de 2010 para
nental Exchange tidades garantir a transparência, competitividade e liqui-
dez para o ACL. Um de seus sócios é a Interconti-
nental Exchange (NYSE: ICE), que opera em algu-
mas das principais bolsas regulamentadas do
mundo, plataformas de negociação e câmaras de
compensação, servindo a mercados globais de
energia, agrícolas, de derivativos de crédito, mo-
eda, emissões de carbono, e índices de ações
www.brix.com.br
BRR: Base de Remunera- Administração e BRR é o conjunto de ativos que uma empresa de
ção Regulatória Finanças distribuição ou transmissão instalou para a presta-
ção do serviço. A BRR é revista periodicamente du-
rante revisão tarifária.
BTC: Banco de Títulos Administração e Serviço pelo qual investidores disponibilizam títu-
CBLC Finanças los para empréstimos e os interessados os tomam
mediante aporte de garantias. A CBLC atua como
contraparte no processo e garante as operações. O
acesso ao serviço se dá por meio de um sistema
eletrônico, e o tomador paga uma taxa ao doador,
acrescida do emolumento da CBLC. A taxa é livre-
mente pactuada entre as partes. [5]
C
Verbete Área Descrição
CAES: Compressed Air En- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido
ergy Storage mazenamento [38].
de Energia (SAE)
CAG: Controle Automá- Sistemas Elétri- Processo sistêmico que viabiliza a manutenção da
tico de Geração cos de Potência frequência e/ou do intercâmbio entre áreas do sis-
(SEP) tema elétrico, através de recursos de controle que
atuam em centrais geradoras. Esse termo também
é aplicado para se referir ao conjunto de equipa-
mentos e/ou dispositivos responsáveis por essa
ação.
CAISO: California Inde- Sistemas Elétri- ISO (Independent System Operator) do estado da
pendent System Operator cos de Potência Califórnia, responsável por 80% da rede estadual. A
(SEP) CAISO é coordenada pela FERC www.caiso.com
CANDU: Canada Deute- Usinas Termelé- Modelo canadense de Reator Nuclear de Água Pe-
rium Uranium tricas sada Pressurizada (PHWR). Ao contrário da maioria
dos reatores nucleares, que usam água leve e urâ-
nio enriquecido, o Candu usa água pesada e urânio
natural.
CAPEX: Capital Expenditu- Administração e Recursos financeiros empregados por uma em-
res Finanças presa na aquisição ou manutenção de ativos fixos,
tais como terras, construções e equipamentos.
CAR: Curva de Aversão ao Modelos mate- A CAR era uma curva bianual unidimensional de ar-
Risco máticos mazenamento mínimo por subsistema cujos valo-
res tinham como premissa um intercâmbio de
energia esperado entre os subsistemas. Foi utili-
zada no modelo NEWAVE entre 2004 e 2013,
Carga Instalada Sistemas Elétri- Soma das potências nominais dos equipamentos
cos de Potência elétricos instalados na unidade consumidora e em
(SEP) condições de entrar em funcionamento, expressa
em kW ou MW.
Carga leve Sistemas Elétri- Valor mínimo de consumo, podendo ocorrer varia-
cos de Potência ções nos períodos de ocorrência da carga leve de
(SEP) acordo com a região, os dias da semana e as esta-
ções do ano.
Carga pesada Sistemas Elétri- Valor máximo de consumo, com cerca de 2 a 3 ho-
cos de Potência ras de duração, podendo ocorrer variações nos pe-
(SEP) ríodos de ocorrência da carga pesada de acordo
com a região, os dias da semana e as estações do
ano.
Casus fortuitus Termos genéri- Expressão latina que significa “caso fortuito”,
cos usada para designar uma condição não prevista, e
que ocorre alheia às vontades das partes.
CAT: Controle Automático Sistemas Elétri- Sistema de regulação automático que, monito-
de Tensão cos de Potência rando grandezas elétricas sistêmicas, atua sobre
(SEP) determinados equipamentos de controle de ten-
são, com a finalidade de viabilizar a manutenção
dos valores de tensão de barras controladas dentro
de faixa pré-estabelecidas.
CCC: Ciclo de Conversão Administração e Período durante o qual os recursos de uma em-
de Caixa Finanças presa ficam imobilizados, calculado subtraindo-se o
prazo médio de pagamento do ciclo operacional.
CCC: Conta de Consumo CCEE A CCC tem por objetivo o rateio, entre todas as
de Combustíveis fósseis empresas e usuários, dos ônus e vantagens decor-
rentes do consumo dos combustíveis fósseis, para
atender às necessidades dos sistemas interligados
ou isolados, ou por imposição de interesse nacio-
nal. A partir de 2017, a gestão e administração da
CCC ficaram a cargo da CCEE. As transações são as-
seguradas por uma auditoria independente, que
emite periodicamente relatórios de conformidade
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-consumo-de-combustiveis-ccc
CCEE: Câmara de Comer- Empresas e en- Criada pela LEI nº 10.848, de 15 de março de 2004,
cialização de Energia Elé- tidades a CCEE é uma Pessoa jurídica de direito privado,
trica sem fins lucrativos, que atua sob autorização do
Poder Concedente e regulação e fiscalização da
ANEEL, segundo a convenção de comercialização. A
CCEE sucedeu o Mercado Atacadista de Energia
Elétrica (MAE), que havia sido criado pela Lei nº
10.433, de 24 de abril de 2002.
CCGT: Combined Cycle UTEs Sigla em inglês para Turbina a Gás a Ciclo Combi-
Gas Turbine nado (TGCC).
CCR: Barragem de Con- Usinas Hidrelé- CCR é uma camada constituída por concreto sim-
creto Compactado a Rolo tricas ples, com baixo consumo de cimento e consistên-
cia seca, onde a compactação é realizada com rolos
compactadores ou equipamento similar. As barra-
gens em concreto compactado com rolo têm sido
uma forte alternativa se comparada às tradicionais
barragens de terra, às barragens de enrocamento e
às barragens de enrocamento com face de con-
creto.
CCR: Conhecimento Co- Administração e Em teoria dos jogos, quando se supõe que a racio-
mum de Racionalidade Finanças nalidade dos jogadores é de conhecimento co-
mum, diz-se que está sendo usada a hipótese do
CCR.
CCRBT: Conta Centraliza- Administração e Com a adoção das bandeiras tarifárias, que repassa
dora dos Recursos de Finanças de forma imediata o aumento de custo na geração
Bandeiras Tarifárias para o consumidor, foi atribuída à Câmara de Co-
mercialização de Energia Elétrica (CCEE) a adminis-
tração dos recursos recolhidos pelas distribuidoras
na Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras
Tarifárias, a Conta Bandeiras.
CCV: Barragem de Con- Usinas Hidrelé- Esse tipo de barragem é construído com concreto
creto Gravidade Conven- tricas maciço e pouca armação.
cional
CDE: Conta de Desenvol- CCEE Conta criada em abril de 2002, é um encargo seto-
vimento Energético rial destinado à promoção do desenvolvimento
energético do Brasil, de acordo com a programa-
ção do Ministério de Minas e Energia (MME). A
CDE é administrada pela CCEE e deve também pro-
ver recursos para sua administração e movimenta-
ção https://www.ccee.org.br/mercado/contas-se-
toriais/conta-de-desenvolvimento-energetico-cde
CEGB: Central Electricity Empresas e en- Empresa britânica de energia, criada em 1957 e
Generating Board tidades privatizada nos anos 90, com suas atividades de ge-
ração transferidas para três empresas: PowerGen,
National Power e Nuclear Electric. A transmissão
foi transferida para a National Grid Company.
CEH: Conta Escassez Hí- Aneel A CEH foi criada para auxiliar o SEB diante dos cus-
drica tos decorrentes do cenário de baixa hidrologia e de
aumento da geração termelétrica registrados ao
longo de 2021. Estruturada por atuação conjunta
entre o Ministério de Minas e Energia (MME), o
Ministério da Economia (ME) e a Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL). A operação foi contra-
tada e administrada pela CCEE
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-escassez-hidrica
Centro de Gravidade ONS/CCEE Ponto virtual da Rede Básica onde as perdas entre
os pontos de geração e os de consumo se igualam.
Nesse ponto são consideradas todas as compras e
vendas de energia na CCEE. A existência desse
ponto virtual torna possível a comparação entre as
medições realizadas em diferentes pontos reais do
SIN.
CEO: Chief Executive Offi- Administração e O Chief Executive Officer, que pode ser traduzido
cer Finanças como Diretor Executivo, Diretor Geral ou Diretor
Presidente é o cargo que está no topo da hierar-
quia operacional de uma empresa. Ele possui a res-
ponsabilidade de executar as diretrizes propostas
pelo Conselho de Administração, que por sua vez é
composto por representantes dos acionistas da
empresa.
CEPEL: Centro de Pesqui- Empresas e en- O CEPEL é o maior centro de pesquisas em energia
sas de Energia Elétrica tidades elétrica do Hemisfério Sul e contribui para o desen-
volvimento da indústria e do Setor Elétrico Brasi-
leiro. Em parceria com o meio acadêmico e com
apoio da Eletrobras, o Cepel tem atuação consoli-
dada em pesquisa, desenvolvimento e inovação
nas áreas de otimização energética, análise de re-
des elétricas, automação de sistemas, gestão de
CER: Contrato de Energia CCEE Contrato firmado entre os agentes vendedores nos
de Reserva leilões de energia de reserva e a CCEE, como a re-
presentante dos agentes de consumo, incluindo os
consumidores livres, aqueles previstos no art. 26, §
5º, da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e
os autoprodutores, nos termos do art. 2º do De-
creto 6.353/2008.
CETEM: Centro de Tecno- Empresas e en- O CETEM, uma das unidades de pesquisa do MCTI,
logia Mineral tidades atua, desde o início de suas atividades, em 18 de
abril de 1978, no desenvolvimento de tecnologia
para o uso sustentável dos recursos minerais brasi-
leiros, com foco na inovação tecnológica para o se-
tor mineral. A sede do CETEM está situado em uma
área de 60.000 m², sendo 21.000 m² de área cons-
truída, no campus da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, na Ilha da Cidade Universitária. Esse es-
paço reúne 21 laboratórios e quatro usinas-piloto,
além de uma biblioteca especializada.
www.gov.br/cetem/pt-br
CFURH: Compensação Fi- Encargos A CFURH para Fins de Geração de Energia Elétrica
nanceira pela Utilização corresponde à indenização, a ser paga pelas Usinas
de Recursos Hídricos Hidrelétricas (UHEs), pela exploração de recursos
hídricos para geração de energia elétrica. Os valo-
res são recolhidos pela ANEEL e distribuídos aos Es-
tados, Municípios e órgãos da Administração Di-
reta da União. Todos os meses, as concessionárias
destinam à ANEEL 7% do valor da energia produ-
zida a título de Compensação Financeira. O total a
ser pago é calculado segundo uma fórmula padrão:
𝐶𝐹 = 7% × 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 × 𝑇𝐴𝑅,
onde a Tarifa Atualizada de Referência (TAR) é defi-
nida por meio de Resolução Homologatória da
ANEEL
CGD: Contrato Global de Economia e É um contrato que determina condições para a ne-
Derivativos Mercados/Ad- gociação de derivativos de balcão entre duas par-
ministração e Fi- tes.
nanças
CGH: Central Geradora Geração de Unidade geradora com capacidade instalada infe-
Hidrelétrica Energia rior a 3 MW.
CHI: Consumidor Hora In- Distribuição Somatório dos valores de Duração de Interrupção
terrompido Individual por Unidade Consumidora ou Ponto de
Conexão – DIC dos consumidores atingidos por in-
terrupção no fornecimento de energia, expresso
em horas e centésimos de horas.
CIGRÉ: Conseil Internatio- Empresas e en- Conselho Internacional de Grandes Sistemas Elétri-
nal des Grands Réseaux tidades cos. Organização global sem fins lucrativos fundado
Électriques na França, em 1921. O escopo de suas atividades
inclui os aspectos técnicos e econômicos da rede
elétrica, bem como os aspectos ambientais e regu-
latórios www.cigre.org
CIMLP: Custo Incremental Custos Metodologia de expansão que impõe uma constân-
Médio de Longo Prazo cia ao Custo Marginal de Longo Prazo (CMLP), bus-
cando-se eliminar as descontinuidades resultantes
de acréscimos instantâneos de investimentos no
sistema.
CIOM: Custos de Implan- Custos Custos usados na determinação dos Serviços Anci-
tação, Operação e Manu- lares.
tenção
CME: Custo Marginal de Custos O CME é custo necessário para se adicionar uma
Expansão, em R$/MWh unidade de energia ao sistema por meio de expan-
são, ou seja, por meio de construção de mais usi-
nas.
CMN: Conselho Monetá- Empresas e en- O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão
rio Nacional tidades superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e
tem a responsabilidade de formular a política da
moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da
moeda e o desenvolvimento econômico e social do
País. Uma das funções do CMN é o direcionamento
de recursos para instituições financeiras públicas e
privadas do país. Também estão entre suas fun-
ções a coordenação das políticas de crédito, mone-
tária e de dívida pública e fiscal. www.gov.br/fa-
zenda/pt-br/assuntos/cmn
CMO: Custo Marginal de Custos Custo necessário para se adicionar uma unidade
Operação (em R$/MWh) geradora existente ao sistema quando a operação
se dá por ordem de mérito.
CMPC: Custo Médio Pon- Custos Em um projeto de investimento que conta com di-
derado do Capital versas fontes de capital, o CMPC é a média ponde-
rada dos custos de capital de cada uma das fontes
(sócios capitalistas, governos, fundos soberanos,
agências federais ou estaduais e outras).
CMSE Comitê de Monito- Governo Fede- Órgão colegiado constituído no âmbito do Poder
ramento do Setor Elétrico ral Executivo, sob a coordenação direta do Ministério
de Minas e Energia, responsável pelo acompanha-
mento e avaliação permanentes da continuidade e
da segurança de suprimento eletroenergético em
todo território nacional.
CNAEE: Conselho Nacio- Governo Fede- Órgão criado pelo Decreto-Lei nº 1.285, de 18 de
nal de Águas e Energia ral março de 1939, e incorporado ao Ministério das
Elétrica Minas e Energia quando este foi criado pela Lei nº
3.782, de 22 de julho de 1960. Em 31 de dezembro
de 1968, pelo Decreto nº 63.951, suas atribuições
passaram a ser exercidas pelo Departamento Naci-
onal de Águas e Energia Elétrica (DNAEE). Extinto
em 18 de julho de 1969.
CNEN: Comissão Nacional Governo Fede- Autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tec-
de Energia Nuclear ral nologia e Inovações (MCTI) que tem por objetivo
garantir o uso seguro e pacífico da energia nuclear,
desenvolver e disponibilizar tecnologias nucleares
e correlatas.
CNI: Confederação Nacio- Empresas e en- A CNI é o principal representante da indústria bra-
nal das Indústrias tidades sileira na defesa e na promoção de políticas públi-
cas que favoreçam o empreendedorismo e a pro-
dução industrial www.portaldaindustria.com.br/cni
CNOS: Centro Nacional de ONS O CNOS é o centro de operação de mais alto nível
Operação do Sistema hierárquico do ONS, que atua diretamente sobre
os demais centros de operação do ONS e é respon-
sável pela coordenação, supervisão e controle da
Rede de Operação, das interligações internacionais
e do despacho de geração das usinas submetidas
ao despacho centralizado, bem como pelo co-
mando e execução do despacho das usinas sob
Controle Automático de Geração (CAG), do Con-
trole Automático de Tensão (CAT) e dos Esquemas
de Controle de Segurança (ECSs).
CO: Custo de oportuni- Custos Conceito teórico que mensura o custo daquilo que
dade se deixa de fazer quando é preciso fazer uma esco-
lha de qualquer tipo.
Coeteris paribus Termos genéri- Expressão latina que significa "todo o mais cons-
cos tante" ou "mantido todo o resto constante".
COL: Centro de Operação ONS Centro contratado pelo ONS por meio de contrato
Local de prestação de serviços específico, cuja função é
supervisionar e controlar determinada área da
Rede de Operação Regional ou Local.
Compensador estático Sistemas Elétri- Equipamento composto por reatores lineares e não
cos de Potência lineares, capacitores e filtros ligados em derivação
(SEP) ou em série, os quais, assim com os transformado-
res, dispositivo de chaveamento e dispositivo de
controle, formam um sistema de compensação ge-
rando ou absorvendo potência reativa e possível
de ser controlada dentro de uma certa faixa.
Compensador síncrono Sistemas Elétri- Unidade geradora síncrona cuja rotação é determi-
cos de Potência nada pela frequência da rede elétrica à qual se en-
(SEP) contra sincronizada que pode ter uma pequena
carga acoplada ao seu eixo (fruto de eventual dis-
positivo de partida), que opera fornecendo ou ab-
sorvendo potência reativa.
CONER: Conta de Energia CCEE A CONER é uma conta corrente específica adminis-
de Reserva trada pela CCEE para realização de operações asso-
ciadas à contratação e uso de Energia de Reserva
(ER). Desde 2009, a instituição passou a represen-
tar os agentes de consumo na contratação deste
tipo de energia e assumiu a responsabilidade pela
centralização das relações contratuais e adminis-
tração dos recursos financeiros
www.ccee.org.br/mercado/contas-setoriais/conta-
de-energia-de-reserva-coner
CONFAZ: Conselho Nacio- Governo Fede- Órgão colegiado, criado pela Lei Complementar n°
nal de Política Fazendária ral 24, de 7 de janeiro de 1975, formado pelos secre-
tários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Esta-
dos e do Distrito Federal e presidido pelo Ministro
da Economia. Tem como principal objetivo a cele-
bração de convênios para efeito de concessão ou
revogação de isenções, incentivos e benefícios fis-
cais e financeiros do ICMS www.confaz.fa-
zenda.gov.br
Controle de tensão Sistemas Elétri- Conjunto de ações para manutenção dos níveis de
cos de Potência tensão dentro de parâmetros que atendam aos re-
(SEP) quisitos de qualidade e confiabilidade operativa do
sistema e também aos requisitos legais.
Controle primário de fre- Transmissão Ação realizada por reguladores automáticos de ve-
quência locidade das unidades geradoras com o objetivo de
limitar a variação da frequência quando ocorre de-
sequilíbrio entre a carga e a geração.
Coopers & Lybrand Empresas e en- Consultoria inglesa contratada para executar a re-
tidades forma do SEB nos anos 90, que resultou no projeto
RE-SEB.
COPAMP: Comissão Per- Governo Fede- A COPAMP tem por finalidade garantir a coerência
manente para Análise de ral e a integração das metodologias e programas com-
Metodologias e Progra- putacionais utilizados pelo MME, EPE, ONS e CCEE
mas Computacionais do www.epe.gov.br/pt/areas-de-atuacao/planeja-
Setor Elétrico mento-energetico/cpamp
COT: Centro de Operação Transmissão Centro responsável por ações de supervisão, co-
de agente de Transmissão mando e execução da operação de um conjunto de
instalações de transmissão que fazem parte da
rede de operação do SIN e Demais Instalações de
Transmissão (DIT) que não pertencem à rede de
operação.
CPAMP: Comissão Perma- Órgão instituído em 2007 pelo CNPE que tem como
nente para Análise de finalidade garantir a coerência e a integração das
Metodologias e Progra- metodologias e programas computacionais utiliza-
mas Computacionais do dos pelo MME, pela EPE, pelo ONS e pela CCEE.
Setor Elétrico
CPSA: Contrato de Presta- ONS O CPSA é firmado entre o ONS e o Agente de Gera-
ção de Serviços Ancilares ção, no qual são estabelecidos critérios para a
prestação de alguns serviços ancilares, em confor-
midade com a Resolução Normativa ANEEL n° 265,
de 10 de junho de 2003, ou outra que venha a
substitui-la.
CPST: Contrato de Presta- ONS O CPST é firmado entre o ONS e uma concessioná-
ção de Serviços de Trans- ria de transmissão estabelecendo os termos e con-
missão dições para prestação de serviços de transmissão
de energia elétrica.
CRC: Conta de Resultados Custos e tarifas Conta criada pela Lei nº 5.655/1971, para fins de
a Compensar compensação dos excessos e insuficiências de re-
muneração das concessionárias. Isso significa que
as empresas não lucrativas eram mantidas por
aquelas que davam lucro e pelo Governo Federal.
Extinta em 1993 pela Lei n° 8.631, mantendo-se a
disponibilidade da União de pagar os créditos atua-
lizados existentes até março de 1993.
CRI: Certificados de Rece- Administração e CRIs são títulos de renda fixa lastreados em crédi-
bíveis Imobiliários Finanças tos do setor imobiliário. O CRIs são isentos de Im-
posto de Renda para investidores que são pessoas
físicas, mas não conta com o auxílio do Fundo Ga-
rantidor de Créditos (FGC).
Cross bonding ONS Conexão especial das blindagens metálicas dos ca-
bos isolados na qual as blindagens são transpostas
nas emendas de cada lance da linha de transmissão
subterrânea, consecutivamente em três lances, de
tal forma que o circuito contínuo de cada blinda-
gem envolva os condutores das três fases, minimi-
zando as perdas e resultando na seção ótima do
condutor do cabo isolado.
CTD: Cheque de Transfe- Administração e Cheque não assinado que é sacado contra uma das
rência de Depósitos Finanças contras bancárias da empresa e depositado em ou-
tra conta.
Curva de Carga Flexível Gerenciamento Curva de Carga Flexível (Flexible Load Shape) é uma
pelo Lado da ferramenta clássica de Gestão pelo Lado da De-
Demanda manda (GLD) [32]
CVM: Comissão de Valo- Empresas e en- Órgão federal que disciplina e fiscaliza o mercado
res Mobiliários tidades de valores mobiliários. De acordo com a lei que a
criou, a CVM exercerá suas funções com o intuito
de: (a) Assegurar o funcionamento eficiente e re-
gular dos mercados de bolsa e de balcão; (b) Prote-
ger os titulares de valores mobiliários contra emis-
sões irregulares e atos ilegais de administradores e
acionistas controladores de companhias ou de ad-
ministradores de carteira de valores mobiliários; (c)
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipu-
lação destinadas a criar condições artificiais de de-
manda, oferta ou preço de valores mobiliários ne-
gociados no mercado; assegurar o acesso do pú-
blico a informações sobre valores mobiliários nego-
ciados e as companhias que os tenham emitido; -
Assegurar a observância de práticas comerciais
equitativas no mercado de valores mobiliários; (d)
Estimular a formação de poupança e sua aplicação
em valores mobiliários; - Promover a expansão e o
funcionamento eficiente e regular do mercado de
ações e estimular as aplicações permanentes em
ações do capital social das companhias abertas
www.gov.br/cvm [5]
CVU: Custos Variáveis Custos Custos operacionais não cobertos pela receita fixa
Unitários de uma termelétrica para a produção de energia
elétrica, como despesas com combustível. O CVU é
o critério utilizado pelo ONS para o despacho tér-
mico centralizado, calculado pela EPE (Empresa de
Pesquisa Energética) com base em parâmetros in-
formados pelo empreendedor.
D
Verbete Área Descrição
Data venia Termos genéri- Expressão latina que significa “com o devido res-
cos peito”, usada por advogados conversando entre si,
geralmente quando um deles perdeu o respeito ou
irá perder o respeito do outro.
DIEESE: Departamento In- Empresas e en- O DIEESE é uma instituição de pesquisa, assessoria
tersindical de Estatística e tidades e educação do movimento sindical brasileiro. O DI-
Estudos Socioeconômicos EESE foi fundado em 1955 e atualmente conta com
cerca de 700 associados, dentre indicatos, federa-
ções, confederações de trabalhadores e centrais
sindicais. www.dieese.org.br.
Disparo de proteção Sistemas Elétri- Sinal que identifica o momento em que a unidade
cos de Potência de proteção comanda o desligamento do equipa-
(SEP) mento após atuação de uma ou mais de suas fun-
ções ou lógicas. Normalmente, nos relés digitais
(Dispositivos Eletrônicos Inteligentes, ou Intelligent
Electronic Devices, IED) este momento é registrado
como "trip” geral.
DRDH: Declaração de Re- UHE Por demandar um grande volume de água e envol-
serva de Disponibilidade ver dois bens públicos (potencial de energia hi-
Hídrica dráulica e recursos hídricos), os aproveitamentos
hidrelétricos são outorgados e fiscalizados de
forma diferenciada pela Agência Nacional de Águas
e Saneamento Básico (ANA). No caso de aproveita-
mentos hidrelétricos situados em corpos hídricos
de domínio da União, a Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (ANEEL) precisa obter junto à ANA a
Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica
(DRDH) para licitação da concessão ou para autori-
zação do uso do potencial de energia hidráulica.
Depois disso, a DRDH é convertida em autorização
(outorga de direito de uso de recursos hídricos) no
nome do titular da concessão ou da autorização.
E
Verbete Área Descrição
EAR: Energia Armazenada Sistemas de Ar- A EAR é a energia disponível em um sistema de re-
em Reservatório mazenamento servatórios, calculada a partir da energia produzí-
de Energia (SAE) vel pelo volume armazenado nos reservatórios em
seus respectivos níveis operativos [38].
EBIT: Earnings Before In- Administração e Lucro Antes dos Juros e Impostos ou LAJI.
terest and Taxes Finanças
EBITDA: Earnings Before Administração e Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e
Interest, Taxes, Deprecia- Finanças Amortização, ou LAJIDA.
tion and Amortization
EC: Energia Convencional Geração de Fonte de energia térmica ou hidrelétrica com capa-
Energia cidade instalada superior a 50 MW. Não conta com
desconto na TUSD.
ECE: Energia Convencio- Geração de Fontes alternativa de energia renovável, com capa-
nal Especial Energia cidade instalada entre 30 e 50 MW (PCHs, solar,
eólica e biomassa). Não contam com desconto na
TUSD.
ECT: Economia dos Custos Administração e Os custos de transação (e.g., contratos) consistem
de Transação Finanças no dispêndio de recursos econômicos necessários
para planejar, adaptar e monitorar as interações
entre os agentes envolvidos. A análise das transa-
ções visa minimizar os respectivos custos, garan-
tindo-se que o cumprimento dos termos contratu-
ais se faça de maneira satisfatória para as partes
envolvida. A ECT é parte importante da análise da
desverticalização do setor elétrico. Se, por um
lado, a desverticalização permite o surgimento da
competição, por outro lado os custos de transação
aumentam.
EEX: European Energy Ex- Empresas e en- Bolsa Europeia de Energia de Curto Prazo
change Spot Market tidades www.eex.com
EHUB Modelos mate- Plataforma digital, criada pelo BBCE (Balcão Brasi-
máticos leiro de Comercialização de Energia), que oferece
soluções na negociação de ativos e valores mobiliá-
rios e de energia elétrica.
EIA/RIMA: Estudo de Im- Geração de O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um dos ins-
pacto Ambiental e Relató- Energia trumentos mais antigos da Política Nacional de
rio de Impacto Ambiental Meio Ambiente, instituído pela Resolução CO-
NAMA N.° 01/86, de 23/01/1986. Consiste em um
documento técnico multidisciplinar, obrigatório
para a atividade ou empreendimento causador de
significativo impacto ambiental. O Relatório de Im-
pacto Ambiental (RIMA) refletirá as conclusões do
EIA. O RIMA deve ser apresentado de forma obje-
tiva e adequada ao entendimento da população
como um todo. As informações devem ser traduzi-
das em linguagem acessível, ilustradas por mapas,
cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de co-
municação visual, de modo que se possam enten-
der as vantagens e desvantagens do projeto, bem
como todas as consequências ambientais de sua
implementação.
EIE: Energia Incentivada Geração de Fontes alternativas de energia renovável, com ca-
Especial Energia pacidade instalada menor ou igual a 30 MW (CGHs,
PCHs, solar, eólica e biomassa). Contam com des-
conto na TUSD entre 50% e 100%, conforme auto-
rização da ANEEL.
EMS: Energy Manage- Modelos mate- Sistema de Gerenciamento de Energia. Sistema uti-
ment System máticos lizado para controlar uma Usina Virtual (Virtual Po-
wer Plant, VPP).
ENA: Energia Natural ONS A ENA é a energia que pode ser produzida a partir
Afluente da vazão natural de um determinado rio. A ENA de
determinado sistema de aproveitamentos hidrelé-
tricos é calculada a partir da energia elétrica pro-
duzida pelas vazões naturais afluentes a estes
aproveitamentos, em seus níveis a 65% dos volu-
mes úteis operativos.
ENEL Empresas e en- Enel Distribuzione. O grupo Enel é uma empresa es-
tidades tatal cujo maior acionista é o Ministério de Econo-
mia e Finança da Itália. É a maior empresa da Eu-
ropa em valor de mercado e está presente em 35
países. No Brasil a Enel está presente em quatro
estados: São Paulo (antiga Eletropaulo), no Rio de
Janeiro (antiga CERJ), no Ceará (antiga COELCE) e
em Goiás (antiga CELG). www.e-distribuzione.it
ENRE: Ente Nacional Re- Empresas e en- Órgão regulador das empresas argentinas presta-
gulador de la Electricidad tidades doras de serviço de energia elétrica (geradoras,
transportadoras e distribuidoras). Uma de suas ta-
refas fundamentais é proteger os direitos dos usu-
ários www.argentina.gob.ar/enre
ENRON: Enron Energy Empresas e en- Empresa de gás e energia elétrica, fundada em
Corporation tidades 1985, considerada pela revista Fortune como a Em-
presa mais inovativa da América por seis anos con-
secutivos. Em 2001 foi revelado que a excelente
ENS: Energia Não Suprida Geração de O conceito usual da ENS é o da energia que deixou
Energia de ser consumida em decorrência de uma interrup-
ção. O Custo Social da Energia Não Suprida (CENS)
é a monetarização dos custos diretos e indiretos
para toda a sociedade decorrentes da energia não
suprida.
EPE: Empresa de Pesquisa Empresas e en- Criada pela Lei 10.847 de 15 de março de 2004, a
Energética tidades EPE é uma empresa pública, vinculada ao Ministé-
rio de Minas e Energia, cuja finalidade é prestar
serviços na área de estudos e pesquisas destinadas
a subsidiar o planejamento do setor energético,
tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e
seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras
www.epe.gov.br
EPEC: Equilibrium Prob- Modelos mate- Problema de Equilíbrio com Restrições de Equilí-
lem with Equilibrium Con- máticos brio.
straints
EPS: Enhanced-Pumped- Sistemas de Ar- Usina reversível que armazena a energia em um ci-
Storage mazenamento clo anual [38].
de Energia (SAE)
Equilíbrio de Nash Modelos mate- Em Teoria dos Jogos trata-se de uma solução de jo-
máticos gos não-cooperativos no qual um jogador conhece
as estratégias dos outros jogadores. O equilíbrio é
atingido quando nenhum dos jogadores puder ga-
nhar algo ao mudar sua estratégia. A Teoria dos Jo-
gos é importante na análise dos leilões do Ambi-
ente de Contratação Regulada (ACR) e outros seto-
res.
ERAC: Esquema Regional Sistemas Elétri- ERAC é um sistema de proteção que, por meio do
de Alívio de Carga cos de Potência desligamento automático e escalonado de blocos
(SEP) de carga, utilizando relés de frequência, minimiza
os efeitos de subfrequência decorrentes de perda
de grandes blocos de geração.
ERCOT: Electric Reliability Empresas e en- ISO (Independent System Operator) responsável
Council of Texas tidades pelo atendimento de 85% da carga do estado do
Texas www.ercot.com
ESCO: Energy Supply Administração e Empresa ou entidade que presta serviços de ener-
Company ou Energy Sav- Finanças gia ou outras melhorias de eficiência energética
ings Company nas instalações de um usuário de energia e aceita
algum grau de risco financeiro ao fazê-lo.
ESS: Energy Storage Sys- Sistemas de Ar- Denominação genérica em inglês para Sistemas de
tems mazenamento Armazenamento de Energia (SAEs) [38].
de Energia (SAE)
ETT: Elevação Temporária Distribuição Evento em que o valor eficaz da tensão do sistema
de Tensão se eleva para valores acima de 110% da tensão no-
minal de operação, durante um intervalo superior
a 3 segundos e inferior a 3 minutos.
Eurobônus (Eurobonds) Administração e Títulos de renda fixa que são emitidos no Euromer-
Finanças cado, com prazo mínimo de um ano, podendo tam-
bém ser denominados em várias moedas, como
dólar, euro, etc. Instrumento inicialmente utilizado
por emissores de perfil de crédito privilegiado (go-
vernos, entidades supra-nacionais, banco e gran-
des empresas) com o intuito de obter custos de
captação inferiores a seus respectivos mercados
domésticos. Atualmente, eles surgem como alter-
nativa aos mercados domésticos de capital para
praticamente todas as classes de emissores, que
inclui governos e empresas de mercados emergen-
tes.
EUST: Encargos de Uso do ONS Valores mensais devidos pelos usuários às conces-
Sistema de Transmissão sionárias de transmissão, pela prestação dos servi-
ços de transmissão, e ao ONS pelo pagamento dos
serviços prestados, calculados em função das tari-
fas e dos montantes de uso do sistema de trans-
missão contratados, em conformidade com a regu-
lamentação definida pela ANEEL.
Extra-alta tensão: EAT ou Sistemas Elétri- Tensões entre 230 kV e 750 kV.
EHV cos de Potência
(SEP)
F
Verbete Área Descrição
FACTS: Flexible AC Trans- Sistemas Elétri- Sistema Flexível de Transmissão em Corrente Alter-
mission System cos de Potência nada. Conjunto de equipamentos de eletrônica de
(SEP) potência, tais como tiristores, que controlam o a
transmissão em corrente alternada.
FASB: Financial Account- Administração e A FASB é uma organização independente sem fins
ing Standards Board Finanças lucrativos responsável por estabelecer padrões de
relatórios contábeis e financeiros para empresas e
organizações sem fins lucrativos nos Estados Uni-
dos. A FASB foi formada em 1973 para suceder o
Conselho de Princípios.
FBDS: Fundação Brasileira Empresas e en- Entidade sem fins lucrativos que se diferencia pela
para o Desenvolvimento tidades rede de relacionamentos que estabelece com a co-
Sustentável munidade científica, entidades de fomento inter-
nacionais e corporações nacionais. Foi fundada em
1992 e traz para a temática do desenvolvimento
sustentável o olhar de uma entidade que não só
acompanhou a evolução do tema, como também
participou de forma relevante de momentos decisi-
vos desta trajetória. www.fbds.org.br.
FC: Fator de Capacidade Sistemas Elétri- Relação entre a produção efetiva de uma usina em
cos de Potência um intervalo de tempo e a capacidade máxima to-
(SEP) tal nesse mesmo intervalo. 𝐹𝐶𝑚𝑎𝑥 = 1.
FC: Fator de Carga ONS Relação entre o consumo total (em kWh) de uma
unidade consumidora em dado intervalo de tempo
(em horas) e a demanda horária contratada (kW)
multiplicada pelo intervalo de tempo. 𝐹𝐶 =
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑘𝑊ℎ)/[𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎(𝑘𝑊) ×
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜(ℎ)]; 𝐹𝐶𝑚𝑎𝑥 = 1.
FCD: Fluxo de Caixa Des- Administração e Um dos três métodos mais usados para o Valuation
contado Finanças de um projeto ou empresa. Os outros dois méto-
dos são o Valor Patrimonial (VP) e o Múltiplos de
Mercado (MM).
FCF: Função Custo Futuro ONS Função matemática, gerada pelo NEWAVE, que re-
laciona o valor esperado dos custos futuros, vo-
lume dos reservatórios e tendência hidrológica.
FCL: Fluxo de Caixa Livre Administração e Saldo de caixa que está livre no negócio, ou seja, a
Finanças soma disponível depois de terem sido feitos todos
os pagamentos obrigatórios. O FCL pode ser usado
para recompensar os acionistas por meio de divi-
dendos, ou para investir em novos projetos. O FCL
também pode ser utilizado para medir a capaci-
dade de uma empresa gerar caixa, independente-
mente da sua estrutura financeira.
FCO: Fluxo de Caixa Ope- Administração e FCO é ó fluxo de caixa que uma empresa consegue
racional Finanças gerar em suas atividades operacionais regulares,
como produção e venda de bens e serviços. FCO =
LAJI – IR + Depreciação.
FED: Federal Reserve Empresas e en- Banco Central dos Estados Unidos da América, cri-
Bank tidades ado em 1913. O FED não é um banco central como
os demais: subdivide-se em 12 bancos de reserva
federal, de controle privado e administração autô-
noma. Ele é responsável pelas decisões de política
econômica e monetária (fixação das taxas de juros)
nos EUA. É a partir de suas decisões que sobem ou
descem as taxas de juros no mercado americano,
cuja tendência afeta outros países [5].
FER: Fonte de Energia Re- Geração de Geradores do tipo eólica, fotovoltaica, biomassa,
novável Energia ondas e marés, geotérmica e hidrelétrica a fio
d’água.
FERC: Federal Energy Reg- Empresas e en- Agência federal independente dos EUA que regula
ulatory Commission tidades a transmissão da eletricidade entre os estados
norte-americanos, bem como o gás natural e o pe-
tróleo. www.ferc.gov
FGC: Fundo Garantidor de Administração e O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos,
Créditos Finanças com personalidade jurídica de direito privado do
Brasil, que administra um mecanismo de proteção
aos correntistas, poupadores e investidores, permi-
tindo recuperar, até um limite máximo determi-
nado, os depósitos ou créditos mantidos em insti-
tuição financeira, em caso de falência ou liquida-
ção desta. www.fgc.org.br
FGCG: Função Conjunto Sistemas Elétri- Soma da função unidade geradora e da função
Gerador cos de Potência transmissão (transformador elevador da unidade
(SEP) geradora) que vai até a bucha de alta tensão do
transformador.
FGV: Fundação Getúlio Empresas e en- A FGV surgiu em 20 de dezembro de 1944. Seu ob-
Vargas tidades jetivo inicial era preparar pessoal qualificado para a
administração pública e privada do País. A institui-
ção oferece cursos de graduação e pós-graduação
(mestrado profissional, mestrado acadêmico e
doutorado) em administração pública, administra-
ção de empresas, economia, direito, ciências soci-
ais, matemática aplicada, ciência de dados e rela-
ções Internacionais. Tem sede no Rio de Janeiro,
com filiais em Brasília e em São Paulo, oferecendo
também cursos em cerca de 100 cidades do Brasil,
por meio de uma rede de instituições conveniadas,
com cursos de Educação Executiva, de Extensão e
MBAs em diversas áreas do conhecimento
https://portal.fgv.br.
FI: Fundo de Investimento Administração e Uma das formas mais conhecidas de aplicação fi-
Finanças nanceira, que funciona como uma espécie de con-
domínio, sem limite máximo de participantes, ad-
ministrado com o intuito de aplicar os recursos no
mercado e maximizar o retorno para o investidor.
O fundo de investimento é um patrimônio consti-
tuído por recursos financeiros aplicados pelos seus
membros ou participantes. A gestão do seu patri-
mônio é sempre feita por outra entidade (banco,
sociedade gestora de fundos de investimento), já
que os fundos de investimento não possuem per-
sonalidade jurídica. Cada fundo possui uma política
de investimento e composição de carteira que va-
riam das mais conservadoras às mais arrojadas.
FMI: Fundo Monetário In- Empresas e en- O FMI é uma organização financeira internacional
ternacional tidades que realiza empréstimos e resgates para países
com dificuldades econômicas. O FMI possui 188
países-membros e está sediado nos Estados Uni-
dos. Um dos principais objetivos do FMI é atuar na
estabilidade econômica e financeira mundial
www.imf.org
FNI: Fórum Nacional da Empresas e en- Órgão consultivo da diretoria da CNI (Confedera-
Indústria tidades ção Nacional da Indústria) formado, em sua maio-
ria, por presidentes de mais de 50 entidades setori-
ais e líderes empresariais para avaliar o cenários
político e econômico e formular estratégias sobre
temas de interesse da indústria.
FO: Função Objetivo Modelos mate- Função matemática que se deseja minimizar ou
máticos maximizar por meio de um método de otimização
escolhido.
FP: Fator de potência Sistemas Elétri- O fator de potência (FP) de um sistema elétrico,
cos de Potência operando em corrente alternada (CA), é definido
(SEP) pela razão da potência real, ou potência ativa, pela
potência total ou potência aparente. Um FP ele-
vado indica uma boa eficiência quanto ao uso de
FPCC: Fluxo de Potência Sistemas Elétri- Fluxo de potência linear, baseado na hipótese de
Corrente Contínua cos de Potência que 𝑉𝑖 = 1,0 𝑝𝑢 em todas as barras, perdendo
(SEP) dessa forma a capacidade de tratar com fluxos de
potência reativa ou outras grandezas relacionadas
com dados de tensão, mas possibilitando uma exe-
cução mais rápida dos programas.
FPOCA: Fluxo de Potência Modelos mate- Modelo de FPO que utiliza a formulação CA do
Ótimo em Corrente Alter- máticos fluxo de potência, representando com precisão os
nada fluxos de energia ativa, energia reativa e perdas
nas linhas de transmissão.
FPOCC: Fluxo de Potência Modelos mate- Modelo de FPO que utiliza a formulação CC do
Ótimo em Corrente Contí- máticos fluxo de potência. O modelo é linearizado e simpli-
nua ficado em relação ao FPOCA. A solução mais rá-
pida, mas os resultados são mais imprecisos.
FRA de cupom Administração e Sigla para Forward Rate Agreement. É uma opera-
Finanças ção estruturada em que o investidor compra ou
vende um contrato de cupom cambial de venci-
mento mais longo e faz a operação inversa em um
contrato de cupom cambial de vencimento mais
curto. Calcula-se a rentabilidade combinando a va-
riação cambial do período com um cupom, ou mar-
gem, pré-determinada entre as partes.
Fronteira eficiente de Modelos mate- A teoria do portfólio (ou das carteiras) mostra que
Markowitz máticos o risco de uma carteira de ativos não é dado sim-
plesmente pela média do risco dos ativos individu-
ais. É preciso considerar também a correlação exis-
tente entre os ativos, ou seja, a diversificação é im-
portante. A fronteira eficiente de Markowitz é uma
curva do retorno esperado em função do desvio
padrão que representa todas as Carteiras de Mí-
nima Variância (CMV).
FTA: Free trade agrément Administração e Acordo de livre comércio assinados entre dois ou
Finanças mais países para facilitar o comércio e eliminar as
barreiras comerciais. Destina-se a eliminar comple-
tamente as tarifas desde o primeiro dia ou ao
longo de um certo número de anos, ajudando a
criar um mercado internacional aberto e competi-
tivo.
G
Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças
Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 62
GD: Geração Distribuída Geração de Geração de energia produzida por qualquer fonte
Energia de energia de baixa capacidade (Solar, Eólica, CGH
e outras) que estejam conectadas em redes de dis-
tribuição, em geral próximas aos consumidores de
energia.
GES: Gravity Energy Sto- Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia Gravitacional [38].
rageI mazenamento
de Energia (SAE)
GESEL: Grupo de Estudos Empresas e En- O GESEL, Grupo de Estudos do Setor Elétrico do
do Setor Elétrico tidades Instituto de Economia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (IE/UFRJ) tem o objetivo de desen-
volver pesquisas e análises econômicas sobre o Se-
tor Elétrico Brasileiro e mundial
www.gesel.ie.ufrj.br
GLD: Gestão pelo Lado da GLD Conjunto de ferramentas usadas para incentivar o
Demanda consumidor a retirar seu consumo do horário de
ponta, suavizando a curva de carga, reduzindo os
custos de atendimento da distribuidora e, por con-
seguinte, as tarifas de energia [32]
GPM: Gravity Power Mo- Sistemas de Ar- Módulo de Potência Gravitacional [38].
dule mazenamento
de Energia (SAE)
H
Verbete Área Descrição
HarmZs: Estudos de Com- Modelos mate- Desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia
portamento Harmônico e máticos Elétrica (Cepel), o programa HarmZs é uma ferra-
Análise Modal de Redes menta para estudos de comportamento harmônico
Elétricas de sistemas de potência, permitindo dois tipos de
análises: convencional e modal. A convencional
permite o cálculo de distorções de tensão, corren-
tes harmônicas que fluem em equipamentos, res-
postas em frequência e determinação de lugares
geométricos de admitâncias. Estes cálculos possibi-
litam o projeto adequado de filtros para reduzir as
distorções harmônicas. Por outro lado, a análise
modal permite o cálculo de sensibilidades de fre-
quências de ressonância paralela e série em rela-
ção a componentes do sistema. De acordo com es-
tas sensibilidades, é possível realizar alterações
apropriadas nestes componentes, objetivando a
redução de distorções harmônicas. www.ce-
pel.br/produtos/harmzs-2
HFP: Horário Fora de ONS Período composto pelo conjunto das horas diárias
Ponta consecutivas e complementares àquelas definidas
no horário de ponta.
HOMER: Hybrid Optimiza- Modelos mate- Freeware utilizado para projetar e avaliar técnica e
tion of Multiple Energy máticos financeiramente as opções para sistemas de ener-
Resources gia. www.homerenergy.com
HVDC: High-Voltage Di- Sistemas Elétri- Sistema de transmissão em alta tensão e corrente
rect Current cos de Potência contínua.
(SEP)
I
Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças
Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 67
ICE: Intercontinental Ex- Empresas e en- Maior bolsa de energia do mundo. Inaugurada em
change tidades 2000 www.intercontinentalexchange.com
ICF: Índice de Condições Economia e Um ICF é definido como um índice formado por re-
Financeiras Mercados tornos de ativos financeiros com capacidade de
prever a atividade econômica futura, além da pre-
visibilidade contida no presente e passado da pró-
pria atividade econômica.
ICMS: Imposto sobre a Impostos O ICMS é um tributo que incide sobre a movimen-
Circulação de Mercado- tação de mercadorias em geral, o que inclui produ-
rias e Serviços
i.e. Termos genéri- Abreviatura da expressão latina “id est”, que signi-
cos fica “isto é”, “ou seja” ou “em outras palavras”.
IE: Inscrição Estadual Administração e IE é o número inscrição liberado pela SEFAZ (Secre-
Finanças tária da Fazenda) no Estado em que o registro é re-
alizado. Este número é o registro do contribuinte
no cadastro do ICMS mantido pela Receita Esta-
dual.
IEE: Índice de Energia Elé- Economia Resultado de uma carteira teórica de ativos, elabo-
trica rada de acordo com os critérios estabelecidos em
uma metodologia criada pela BM&F e Bovespa.
www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indi-
ces/indices-de-segmentos-e-setoriais/indice-de-
energia-eletrica-iee.htm
IESO: Independent Elec- Sistemas Elétri- ISO (Independent System Operator) Estatal que in-
tricity System Operator cos de Potência clui Ontario, Canadá. www.ieso.ca
(SEP)
IFR: Índice de Forneci- Modelos mate- Índice que mede a capacidade agregada de todos
mento Residual máticos os fornecedores, exceto um, tipicamente o maior,
como fração da demanda total, como fração da de-
manda total. Usado para medir a concentração de
mercado.
IGC: Índice de Gover- Administração e Índice que mede o desempenho de uma carteira
nança Corporativa Finanças teórica composta por ações de empresas que apre-
sentam bons níveis de governança corporativa.
Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mer-
cado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da Bo-
vespa [5].
IGP-M: Índice Geral de Estatística e Índice que mede a evolução geral de preços na
Preços – Mercado análise de riscos economia, criando assim uma medida da inflação
nacional. O IGP-M é formado pelo Índice de Preços
ao Consumidor (IPC - peso de 30%), Índice de Pre-
ços no Atacado (IPA - peso de 60%) e Índice Nacio-
nal de Construção Civil (INCC – peso de 10%). O pe-
ríodo de coleta de preços para o índice ocorre en-
tre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de
referência. Ele é divulgado mensalmente pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas) [5].
IGPM-DI: Índice Geral de Estatística e Índice que mede a evolução geral de preços na
Preços - Disponibilidade análise de riscos economia, criando assim uma medida da inflação
Interna nacional. O IGP-DI é formado pelo índice de preços
ao consumidor (IPC - peso de 30%), Índice de Pre-
ços no Atacado (IPA - peso de 60%) e Índice Nacio-
nal de Construção Civil (INCC - peso de 10%). O pe-
ríodo de coleta de preços para o índice é o mês
cheio, ou seja, do primeiro ao último dia do mês.
Ele é divulgado mensalmente pela FGV (Fundação
Getúlio Vargas) [5].
IHH: Índice de Herfin- Estatística e Métrica estrutural usada para medir a concentra-
dahl–Hirschman análise de riscos ção de mercado, em termos de capacidade ou ven-
das, a fim de determinar sua competitividade.
Pode variar de zero a 10.000. Se o IHH for menor
do que 1.000 o mercado não é concentrado, se es-
tiver entre 1.000 e 1.800 o mercado é moderada-
mente concentrado e se for maior do que 1.800 o
mercado é altamente concentrado.
IL: Índice de Lerner Estatística e Índice que descreve o poder de mercado de uma
análise de riscos empresa, medindo o quanto seus preços excedem
seus custos marginais. O IL varia entre 0 e 1:
quanto mais próximo de 0, mais próximo estará da
competição perfeita; quanto mais próximo se 1,
maior será o poder de mercado do vendedor e,
logo, mais perto do monopólio.
IL: Índice de Lucratividade Administração e Relação entre o Valor Presente (VP) das receitas e
Finanças o Valor Presente dos desembolsos. Também co-
nhecido com ROI (Return On Investiments) [2].
INB: Indústrias Nucleares Empresas e en- Empresa brasileira de economia mista, vinculada à
do Brasil tidades Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sob
controle finalístico do Ministério da Ciência, Tecno-
logia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
www.inb.gov.br
In situ Termos genéri- Expressão latina que significa “no lugar”. Em enge-
cos nharia civil, por exemplo, um ensaio in situ refere-
se a um ensaio em campo.
Inmetro: Instituto Nacio- Empresas e en- Autarquia federal, vinculada ao Ministério do De-
nal de Metrologia, Quali- tidades senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, res-
dade e Tecnologia ponsável pela execução das políticas nacionais de
metrologia e de qualidade, cujo objetivo é fortale-
cer as empresas nacionais e aumentar sua produti-
vidade por meio da adoção de mecanismos desti-
nados à melhoria da qualidade de produtos e servi-
ços. O INMETRO foi criado pela Lei 5.966, de 11 de
dezembro de 1973. www.gov.br/inmetro
IOF: Imposto sobre Ope- Impostos O IOF é um imposto federal cobrado de pessoas fí-
rações Financeiras sicas e jurídicas que realizam operações de crédito,
câmbio, seguros e outras relativas a títulos ou valo-
res mobiliários. Este imposto é cobrado e recolhido
pelas empresas que concedem crédito, operam
câmbio, seguradoras e outras instituições financei-
ras que vendem títulos, por exemplo. O IOF foi es-
tabelecido no modelo que é usado hoje em 1994
IP: Interrupção Progra- ONS Índice que reflete o percentual do tempo que a
mada usina fica fora de operação devido a procedimen-
tos de manutenção previamente programados.
IPC: Índice de Preços ao Estatística e Índice que mede a evolução dos preços ao consu-
Consumidor análise de riscos midor na cidade de São Paulo, para as famílias com
renda de 1 a 20 salários mínimos. É calculado pela
FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas),
IPCA: Índice de Preços ao Estatística e Índice que mede a variação de preços do mercado
Consumidor – Amplo análise de riscos para o consumidor final, representando o índice
oficial da inflação no Brasil, medido mensalmente
pelo IBGE [5].
IPDO: Informativo Preli- ONS Documento emitido diariamente pelo ONS con-
minar Diário da Operação tendo informações como balanço de energia, gera-
ção térmica, demandas máximas, dados das usinas
hidrelétricas e armazenamento por submercado.
IPI: Imposto sobre Produ- Impostos O IPI é um imposto federal. Diferente do ICMS, por
tos Industrializados exemplo, ele não está embutido no preço do pro-
duto em uma operação de venda. Ele é cobrado se-
paradamente na nota fiscal. Ao observar uma nota
fiscal é possível identificá-lo destacado separada-
mente e somado ao total da nota fiscal.
IPO: Inicial Public Offe- Administração e Processo em que as ações de uma empresa são
ring, Oferta Pública Inicial Finanças vendidas ao público pela primeira vez, em geral em
uma bolsa de valores, tornando-se uma emprese
de capital aberto.
IPVA: Imposto Sobre Pro- Impostos O IPVA destina-se às pessoas que possuem carros,
priedade de Veículo Auto- motos, caminhões, ônibus, entre outros.
motor
ISE: Índice de Sustenta- Administração e Índice que tem por objetivo refletir o retorno de
bilidade Empresarial Finanças uma carteira composta por ações de empresas
com reconhecido comprometimento com a res-
ponsabilidade social e a sustentabilidade empresa-
rial, e também atuar como promotor das boas prá-
ticas no meio empresarial brasileiro.
ISO New England (ISO-NE) Empresas e en- ISO (Independent System Operator) sediada em Ho-
tidades lyoke, Massachusetts, e que serve Connecticut,
Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Is-
land e Vermont. A ISO-NE é responsável pela ope-
ração do sistema de geração e transmissão de
energia elétrica de 32,00 GW da Nova Inglaterra.
Um de seus principais deveres é fornecer tarifas
para os preços, termos e condições do forneci-
mento de energia na Nova Inglaterra. www.iso-
ne.com
ISO: Independent System Transmissão e Sigla genérica em inglês para um Operador Inde-
Operator Economia e pendente do Sistema.
Mercados
ISO: International Organi- Empresas e en- Entidade responsável pelo desenvolvimento e pu-
zation for Standartization tidades blicação de normas em grande número de áreas de
interesse técnico e econômico, como a ISO 9001.
www.iso.org
IUEE: Imposto Único so- Impostos Imposto criado na década de 50 para financiar o
bre Energia Elétrica Fundo Federal de Eletrificação.
J
Verbete Área Descrição
JKM: Japan Korea Marker Custos e tarifas Indexador dos preços do gás natural liquefeito im-
portado pelo Japão e Coreia, os maiores importa-
dores deste produto.
K
Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças
Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 75
Kaizen Administração e
Finanças
L
Verbete Área Descrição
LAES: Liquid Air Energy Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia em Ar Líquido [38].
Storage mazenamento
de Energia (SAE)
LAIR: Liquid Air Reservoir Sistemas de Ar- Reservatório de Air Líquido [38].
mazenamento
de Energia (SAE)
Lato sensu Termos genéri- Expressão latina que significa “em sentido amplo”,
cos usada quando quer se dar um sentido mais amplo
de determinada expressão.
Leilão de Descontratação Economia e Mecanismo criado pelo governo, por meio do De-
Mercados creto 9.019/2017, que permite o cancelamento,
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
de contratos de energia de reserva (CERs) de em-
preendedores vencedores de Leilões de Energia de
Reserva (LERs) anteriores e cujo projetos de gera-
ção não tiveram as obras iniciadas ou estão com o
cronograma em atraso [26].
Leilão de Vickery Modelos mate- Forma de leilão fechado com uma diferença no
máticos processo de determinação do ganhador: o ganha-
dor, dono do menor lance, somente irá pagar o se-
gundo menor lance.
LEN: Leilão de Energia Economia e O LEN é uma modalidade de leilão em que o go-
Nova Mercados verno promove a expansão da oferta de energia
para o atendimento do crescimento da demanda
no mercado regulado. A quantidade de energia
que será contratada no leilão é a soma da necessi-
dade futura de demanda declarada pelas distribui-
doras, cuja antecedência é definida pelo governo,
de acordo com a modalidade, e pelo menor preço
da energia. Os contratos são negociados com al-
guns anos de antecedência em relação à previsão
de início de entrada em operação da usina, possibi-
litando o tempo necessário para a construção dos
empreendimentos vencedores [26].
LER: Leilão de Energia de Economia e O LER é uma modalidade de leilão que tem como
Reserva Mercados objetivo contratar energia de novos empreendi-
mentos para garantir o suprimento ao Sistema In-
terligado Nacional (SIN). A grande diferença do LER
LER: Leilão Eletrônico Re- Economia e Leilão em tempo real, conduzido pela internet, en-
verso Mercados tre uma compradora e dois ou mais fornecedores
convidados. Nesse tipo de leilão os fornecedores
podem submeter vários lances dentro de um perí-
odo de tempo previamente definido.
LFA: Leilões de Fontes Al- Economia e O LFA é um leilão para contratação de energia
ternativas Mercados nova que tem o objetivo de ampliar a participação
de fontes renováveis, antigamente denominadas
fontes alternativas, na matriz energética brasileira.
O leilão é semelhante àquele de energia nova do
tipo A-3, que negocia contratos de empreendimen-
tos de geração futuros com início de fornecimento
três anos à frente. No entanto, as usinas que parti-
cipam desses leilões são apenas de fontes renová-
veis [26].
LH: Leilão Holandês Modelos mate- O leilão Holandês, ou leilão aberto é aquele no
máticos qual vários vendedores submetem lances abertos
tendo a oportunidade de revisar seus lances ao
longo do evento. O ganhador é determinado ao fi-
nal do tempo permitido pelo leiloeiro.
LQO: Lei da Quantidade Modelos mate- Método que utiliza funções técnicas de produção e
de Obras máticos que associa a quantidade dos agregados de obras
ao consumo de energia ou demanda, para tanto
valendo-se de dados históricos de obras e investi-
mentos em infraestrutura.
LTHTP: Long Term Hydro- UHE/UTE Planejamento Hidrotérmico de Longo Prazo ou Pla-
thermal Planning nejamento Hidrotérmico de Longo Termo.
LTN: Letra do Tesouro Na- Administração e Título público de crédito emitido pelo Tesouro Na-
cional Finanças cional cuja remuneração é pré-fixada. Seu principal
objetivo é obter recursos necessários à cobertura
de déficits orçamentários ou à realização de opera-
ções de crédito por antecipação de receita e para
atendimento para determinações legais. O prazo
dos papéis depende das definições do Ministério
da Fazenda e do mercado. Também é conhecida
como título de dívida pública [5].
M
Verbete Área Descrição
MCP: Market Clearing Economia e Preço do gerador mais caro despachado para aten-
Price Mercados der à demanda. Equivalente ao CMO no Brasil.
Meme Termos genéri- Termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu
cos bestseller “O Gene Egoísta” e é para a memória o
análogo do gene na genética, a sua unidade mí-
nima. No que diz respeito à sua funcionalidade, o
meme é considerado uma unidade de evolução cul-
tural que pode de alguma forma se auto propagar.
Quando usado em um contexto coloquial, o termo
meme pode significar apenas a transmissão de in-
formação de uma mente para outra, na forma de
um pequeno texto ou figura.
Memória da Eletricidade Empresas e en- Instituição criada em 1986 por iniciativa da Eletro-
tidades bras com o objetivo de preservar a história da in-
dústria da eletricidade no país. A partir dessa pre-
missa, a instituição desenvolve projetos, organiza
eventos e promove ações em pesquisa histórica.
www.memoriadaeletricidade.com.br
MIBEL: Mercado Ibérico Empresas e en- O MIBEL é uma iniciativa conjunta dos governos de
de Eletricidade tidades Portugal e Espanha, visando a constituição de um
mercado regional de energia elétrica na Península
Ibérica, com interligação às redes de transmissão e
distribuição de eletricidade da Europa e do Noro-
este da África. www.mibel.com
MILP: Mixed Integer Lin- Modelos mate- Programação Linear Inteira Mista. Técnica compu-
ear Programming máticos tacional utilizada, por exemplo, pelo DESSEM.
MiniMax Modelos mate- Regra utilizada em teoria dos jogos que consiste
máticos em minimizar a perda máxima possível.
MM: Múltiplos de Mer- Administração e Um dos três métodos mais usados para o “valua-
cado Finanças tion“ de um projeto ou empresa. Os outros dois
métodos são o Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e
o Valor Patrimonial (VP).
MMC: Método de Monte Modelos mate- Método utilizado em simulações estocásticas com
Carlo máticos diversas aplicações em áreas como Engenharia, Fí-
sica e Matemática. O método de Monte Carlo tem
sido utilizado há bastante tempo para se obter
MMGD: Micro e Minige- Distribuição Central geradora de energia elétrica, com potência
ração Distribuída instalada superior a 75 kW e menor ou igual a
5MW e que utilize cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de
energia elétrica, conectada na rede de distribuição
por meio de instalações de unidades consumido-
ras. Em janeiro de 2022 foi sancionada a Lei
14.300, chamada de marco legal da MMGD, que
fez atualizações nas modalidades, deixando o pro-
cesso claro e organizado.
MSUI: Modelo de Simula- Modelos mate- Modelo usado para calcular a energia firme de usi-
ção de Usinas Individuali- máticos nas hidrelétricas.
zadas
MUSD: Montantes de Uso Custos e tarifas Montantes, em MW, contratados por usuários do
do Sistema de Distribui- sistema de distribuição, por ponto de conexão e
ção horário de contratação, estabelecidos de acordo
com regulamentação da ANEEL.
MUST: Montantes de Uso Custos e tarifas Montantes, em MW, de potência média integrali-
do Sistema de Transmis- zada em intervalos de 15 (quinze) minutos contra-
são tados por usuários do sistema de transmissão, por
ponto de conexão e horário de contratação, esta-
belecidos de acordo com regulamentação da
ANEEL.
N
Verbete Área Descrição
NAFTA: North American Empresas e en- Sigla em inglês que significa Acordo de Livre Co-
Free Trade Agreement tidades mércio da América do Norte. É o conjunto de re-
gras e acordos comerciais entre Canadá, Estados
Unidos e México. O bloco foi estabelecido em 1994
e tem como principal objetivo constituir uma zona
de livre comércio, visando à eliminação de barrei-
ras às transações de bens, serviços e capitais a fim
de gerar mais oportunidades de trocas comerciais
e crescimento dos fluxos de investimentos entre os
países membros [5].
NEM: National Electricity Empresas e en- Sistema de transmissão australiano que atende os
Market tidades estados e territórios do leste e sul do país. O NEM
é regulado pelo ISO (Australian Energy Regulator,
ou Regulador Australiano de Energia). A gestão diá-
ria do NEM é realizada pelo AEMO (Australian
Energy Market Operator). https://aemoservi-
ces.com.au
NERC: North American Empresas e en- Organização sem fins lucrativos cujo objetivo é
Electric Reliability Corpo- tidades promover a confiabilidade e segurança dos siste-
ration mas de transmissão de alta potência dos Estados
Unidos e de partes do Canadá e do México.
www.nerc.com
NETA: New Electricity Empresas e en- Novo modelo do mercado do Reino Unido, implan-
Trading Arrangements tidades tado em 2001 em substituição ao EPEW, que havia
falhado na redução de preços e aumento da com-
petição. Em 2005 o NETA mudou seu nome para
BETTA (British Electricity Trading and Transmission
Arrangements), passando a incluir também o mer-
cado de transmissão.
NFSP: Necessidade de Fi- Administração e Montante de recursos que o setor público consoli-
nanciamento do Setor Pú- Finanças dado não financeiro necessita captar com o setor
blico privado, o setor público financeiro e o resto do
mundo para fazer face aos seus dispêndios, em ra-
zão da insuficiência de suas receitas fiscais.
NDF: Non Deliverable For- Administração e Contrato a termo de commodities, como moedas
ward Finanças/ Eco- ou energia, negociado em mercado de balcão, cujo
nomia e Merca- objetivo é fixar, antecipadamente, um preço em
dos uma data futura.
NOPAT: Net Operating Administração e Lucro Operacional depois dos Impostos. Não fazem
Profit After Taxes Finanças parte as despesas com juros de ativos, ou seja, NO-
PAT é o lucro exclusivamente dos ativos.
NOPLAT: Net Operating Administração e Lucro Operacional depois dos Impostos ajustados.
Profit Less Adjusted Taxes Finanças 𝑁𝑂𝑃𝐿𝐴𝑇 = 𝐸𝐵𝐼𝑇 × (1 − 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠)
NORD POOL Spot Economia e Entidade que organiza o mercado elétrico nórdico,
Mercados pertencente às empresas de transmissão da Noru-
ega, Suécia, Dinamarca e Finlândia.
NPER: Número de perío- MS Excel Função do Excel para cálculo do número de perío-
dos dos de um investimento de acordo com pagamen-
tos constantes e periódicos (PGTO) e uma TAXA de
juros constante.
NSCL: Novo Sistema de Economia e Projeto aprovado em 2013 pela ANEEL e iniciado
Contabilização e Liquida- Mercados pela CCEE em 2008. O principal objetivo do Novo
ção SCL é tornar o antigo SCL mais flexível, dinâmico e
pronto a um crescimento ordenado e seguro.
NYISO: New York Inde- Empresas e en- Entidade responsável por operar a rede de trans-
pendent System Operator tidades missão do estado de NY, administrar a competição
no atacado e realizar o planejamento abrangente
de longo prazo. www.nyiso.com
NYSE: New York Stock Ex- Empresas e en- Bolsa de Valores de Nova Iorque. Maior bolsa de
change tidades valores do mundo (The Big Board), na qual são
transacionadas as ações das maiores empresas
norte-americanas. Em 2006, a NYSE juntou-se à Eu-
ronext, formando assim o primeiro mercado de ca-
pitais pan-atlântico. Site: www.nyse.com .
NYSEG: New York State Empresas e en- Empresa de eletricidade e gás, a NYSEG foi consti-
Electric and Gas tidades tuída em 1852 como Ithaca Gas Light Company.
Em 1975, a corporação tornou-se parceira de 18%
da UTN Nine Mile Point e na década de 1980 com-
prou uma série de UHEs. Em 2008 a NYSEG passou
a fazer parte da Iberdrola. Atualmente a NYSEG
atende 3,1 milhões de consumidores nos estados
de New York e New England. www.nyseg.com.
NZX Energy Empresas e en- New Zealand Electricity Market. Fornecedor de ser-
tidades viços para o mercado de eletricidade da Nova Ze-
lândia. https://www.nzx.com
O
Dicionário de Mercados de Energia, Engenharia e Finanças
Prof. Alvaro Augusto W. de Almeida 94
OATT: Open Access Trans- Economia e Sistema tarifário adotado pelas transmissoras
mission Tariff Mercados norte-americanas após a Ordem n°888 de 1996 da
FERC (Federal Energy Regulatory Commission).
ODS: Objetivos de Desen- Economia e Os ODS são parte da Resolução 70/1 da Assembleia
volvimento Sustentável Mercados Geral das Nações Unidas: "Transformando o nosso
mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável", ou simplesmente “Agenda 2030”. As
metas são amplas e interdependentes, mas cada
uma tem uma lista separada de metas a serem al-
cançadas. Atingir todos os 169 alvos indicaria a rea-
lização de todos os 17 objetivos. Os ODS abrangem
questões de desenvolvimento social e econômico,
incluindo pobreza, fome, saúde, educação, aqueci-
mento global, igualdade de gênero, água, sanea-
mento, energia, urbanização, meio ambiente e jus-
tiça social.
OECD: Organization for Empresas e en- Com sede em Paris, França, a OECD é uma organi-
Economic Cooperation tidades zação internacional composta por 38 países mem-
and Development bros, que reúne as economias mais avançadas do
mundo, bem como alguns países emergentes como
a Coreia do Sul, o Chile, o México e a Turquia. Em
25 de janeiro de 2022, o Conselho da OECD (ou,
em português, OCDE, Organização para a Coopera-
ção e Desenvolvimento Econômico) decidiu abrir
discussões de acessão com o Brasil. Isto se segue à
cuidadosa deliberação dos Membros da organiza-
ção, com base em seu Quadro de Considerações
dos Membros Potenciais e no progresso feito pelo
Brasil desde seu primeiro pedido de adesão.
www.oecd.org
OFGEM: Office of Gas and Empresas e en- Agência dos Mercados de Gás e Eletricidade, Reino
Electricity Markets tidades Unido. www.ofgem.gov.uk
OFND: Obrigações do
Fundo Nacional de De-
senvolvimento
OMC: Organização Mun- Empresas e en- A OMC (ou WTO, World Trade Organization, em in-
dial do Comércio tidades glês) foi criada oficialmente em 1 de janeiro de
1995, com o Acordo de Marraquexe, em substitui-
ção ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT)
e tem o objetivo de supervisionar e liberalizar o co-
mércio internacional. www.wto.org.
ONU: Organização das Empresas e en- A ONU é uma organização intergovernamental cri-
Nações Unidas tidades ada para promover a cooperação internacional, cri-
ada em 24 de outubro de 1945, após o término da
OPEX: Operating Expendi- Empresas e en- Recursos contínuos empregados por uma empresa
tures tidades na produção de produtos ou serviços. Tratam-se de
P
Verbete Área Descrição
PAR: Peak-to-Average Ra- Sistemas Elétri- Medida da relação entre o nível de potência de
tio cos de Potência pico para o nível de potência média de tempo em
(SEP) um circuito elétrico.
PDD: Programação Dinâ- Modelos mate- Técnica computacional utilizada, por exemplo, pelo
mica Dual máticos DECOMP.
PDDE: Programação Dinâ- Modelos mate- Técnica computacional utilizada, por exemplo, pelo
mica Dual Estocástica máticos NEWAVE.
PDE: Plano Decenal de Ex- EPE e MME O PDE é um estudo publicado anualmente pelo Mi-
pansão de Energia nistério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) que subsidia decisões de
política energética e fornece ao mercado informa-
ções que permitem a análise do desenvolvimento
do setor energético e das condições de suprimento
sob diferentes cenários futuros.
PDV: Produto Mínimo Vi- Em negócios, geralmente start ups, PDV (ou MVP,
ável de Minimum Viable Product) significa construir a
versão mais simples e enxuta de um produto, em-
pregando o mínimo possível de recursos para en-
tregar a principal proposta de valor da ideia.
PE: Private Equity Administração e Os fundos de Private Equity (Capital Privado) inves-
Finanças tem em empresas que não têm capital aberto, ou
seja, que não têm ações listadas na bolsa de valo-
res. Esses fundos geralmente oferecem menor
risco ao investidor do que a bolsa de valores.
Quando o investidor tem equity em uma empresa,
ele participa proporcionalmente de todos os bene-
fícios financeiros a empresa, o que pode gerar re-
tornos bastante interessantes.
PEE: Programa de Eficiên- ANEEL O PEE tem o objetivo de promover o uso eficiente
cia Energética da ANEEL da energia elétrica em todos os setores da econo-
mia. Para tanto, concessionárias e permissionárias
de serviços públicos de distribuição de energia elé-
trica são obrigadas a aplicar anualmente um mon-
tante de sua receita líquida em pesquisa e desen-
volvimento do setor elétrico, conforme disposto na
Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. Os projetos
de eficiência energética desenvolvidos pelos agen-
tes do setor devem demonstrar a importância e a
viabilidade econômica de melhoria da eficiência
energética de equipamentos, processos e usos fi-
nais de energia. Assim, busca-se maximizar os be-
nefícios públicos da energia economizada e da de-
manda evitada, promovendo a transformação do
mercado de eficiência energética, estimulando o
desenvolvimento de novas tecnologias e a criação
de hábitos e práticas racionais de uso da energia
elétrica.
PIB: Produto Interno Economia e Valor monetário que representa a soma de todos
Bruto Mercados os bens e serviços finais produzidos numa determi-
nada região (quer sejam países, estados ou cida-
des), durante um determinado período (mês, tri-
mestre, ano, etc.).
PIE: Produtor Indepen- Economia e O PIE foi criado pela Lei 9.074/1996. O PIE é uma
dente de Energia Elétrica Mercados pessoa jurídica — ou empresas reunidas em con-
sórcio — que recebe concessão ou autorização do
Poder Concedente para produzir energia elétrica
destinada ao comércio de toda ou parte da energia
produzida, por sua conta e risco.
PIG: Plano Indicativo de Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que busca apresentar
Gasodutos de Transporte quisa Energética as análises realizadas sobre os gasodutos de trans-
porte que podem vir a ser implementados nos pró-
ximos anos no Brasil, de forma indicativa.
PIPE: Plano Indicativo de Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que busca apresentar
Processamento e Escoa- quisa Energética de forma indicativa os projetos de gasodutos de es-
mento de Gás Natural coamento e unidades de processamento de gás na-
tural previstos para construção e entrada em ope-
ração no Brasil. www.epe.gov.br/pt/publicacoes-
dados-abertos/publicacoes/plano-indicativo-de-
processamento-e-escoamento-de-gas-natural-pipe
PIS: Programa de Integra- Impostos Imposto que incide sobre as receitas, cobrado
ção Social junto com o COFINS.
Plano Indicativo de Oleo- Empresa de Pes- Documento emitido pela EPE que apresenta uma
dutos quisa Energética análise socioambiental dos empreendimentos de
oleodutos.
PLD: Preço de Liquidação CCEE Preço divulgado pela CCEE, calculado antecipada-
de Energia Elétrica mente, limitado por preços mínimo e máximo, vi-
gente para cada período de apuração e para cada
submercado, pelo qual é valorada a energia comer-
cializada no Mercado de Curto Prazo.
PMEH: Preço Médio da Custos e tarifas Preço regulamentado pela Lei Complementar nº
Energia Hidráulica 158/2017 que é utilizado pelas Secretarias Estadu-
ais de Fazenda no cálculo do valor da produção de
energia hidrelétrica, para repartição do produto da
arrecadação do ICMS entre os municípios.
PML: Preço Marginal Lo- Economia e Menor custo para suprir a próxima unidade de
cacional Mercados energia em um determinado ponto do Sistema Elé-
trico de Potência (SEP), que inclui a geração, trans-
missão e distribuição de energia elétrica.
PNB: Produto Nacional Administração e Valor monetário dos bens e serviços produzidos
Bruto Finanças por fatores de produção nacionais, independente-
mente do território econômico.
PND: Programa Nacional Governo Fede- Programa de privatização instituído pela Lei
de Desestatização ral 8.031/1990 (revogada pela Lei 9.491/1997, e pos-
teriores modificações) e regulado pelo Decreto
2.594/1998 (com alteração). A lei se aplica à venda
de certos ativos e/ou de empresas controladas
pela União Federal.
PNE: Plano Nacional de Empresa de Pes- Documento elaborado pela EPE a partir de diretri-
Energia quisa Energética zes do MME. É um instrumento de suporte ao de-
senho da estratégia de longo prazo (30 anos) do
planejador em relação à expansão do setor de
energia. www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-
abertos/publicacoes/plano-nacional-de-energia-
pne
PNEf: Plano Nacional de MME Plano criado em 2012 para inserir a eficiência ener-
Eficiência Energética gética no planejamento energético brasileiro.
www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/secreta-
rias/spe/publicacoes/plano-nacional-de-eficiencia-
energetica
PNSB: Política Nacional Usinas Hidrelé- Estabelecida pela Lei nº 12.334/2010, a PNSB tem
de Segurança de Barra- tricas o objetivo de garantir que padrões de segurança
gens de barragens sejam seguidos, de forma a reduzir a
possibilidade de acidentes e suas consequências,
além de regulamentar as ações e padrões de segu-
rança. www.snisb.gov.br/perguntas-frequentes
PPC: Paridade do Poder Administração e Método alternativo à taxa de câmbio para se calcu-
de Compra Finanças lar o poder de compra de dois países.
Procel: Programa Nacio- Governo Fede- O Procel é um programa de Governo Federal, coor-
nal de Conservação de ral denado pelo MME e executado pela Eletrobras. Foi
Energia Elétrica instituído em 30 de dezembro de 1985 para pro-
mover o uso eficiente da energia elétrica e comba-
ter o seu desperdício. Desde então, as ações do
Procel contribuem para o aumento da eficiência
dos bens e serviços e para o desenvolvimento de
hábitos e conhecimentos sobre o consumo efici-
ente da energia. http://www.proce-
linfo.com.br/main.asp
Proinfa: Programa de In- Empresas e en- O Proinfa foi implantado em 2002 e tem o objetivo
centivo às Fontes Alterna- tidades de aumentar a participação de fontes renováveis,
tivas de Energia Elétrica como Pequenas Centrais Hidrelétricas, eólicas e
térmicas a biomassa na produção de energia elé-
trica. O valor de custeio destes empreendimentos
é dividido em cotas mensais, recolhidas por distri-
buidoras, transmissoras e cooperativas permissio-
nárias. O cálculo das cotas é baseado no Plano
Anual do Proinfa (PAP), elaborado pela Eletrobras e
encaminhado para a ANEEL. Os valores são pagos
por todos os consumidores livres e regulados do
SIN, exceto os classificados como baixa renda.
https://eletrobras.com/en/Paginas/Proinfa.aspx
PDL: Projeto de Decreto Governo Proposição que visa a regular as matérias de com-
Legislativo petência exclusiva do Poder Legislativo, sem a san-
ção do Presidente da República.
PRS: Plano de Recupera- Governo Fede- O PRS foi implantado em 1985 com a finalidade de
ção Setorial ral recuperar o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), mas
executado com dificuldades até 1989.
PSHP: Pumped Storage Sistemas de Ar- Designação em inglês para uma Usina Hidrelétrica
Hydropower Plant mazenamento Reversível, UHR [38].
de Energia (SAE)
PUCT: Public Utility Com- Empresas e en- Agência estadual que regula as concessionárias de
mission of Texas tidades energia elétrica, água e telecomunicações do Te-
xas, implementa a respectiva legislação e oferece
assistência ao cliente na resolução de reclamações
de consumidores. www.puc.texas.gov
PURPA: Public Utility Reg- Administração e A Lei de Políticas Regulamentares de Utilidade Pú-
ulatory Policies Act Finanças blica (PURPA, promulgada em 9 de novembro de
1978) é uma Lei dos Estados Unidos aprovada
como parte da Lei Nacional de Energia. Destinava-
se a promover a conservação de energia (reduzir a
procura) e promover uma maior utilização de ener-
gia doméstica e de energias renováveis (aumentar
a oferta). A lei foi criada em resposta à crise ener-
gética de 1973 e um ano antes de uma segunda
crise energética.
PWM: Pulse-Width Modu- Sistemas Elétri- Modulação por largura de pulso (MLP).
lation cos de Potência
(SEP)
PWR: Pressurized Water Usinas Termelé- Em um reator nuclear do tipo PWR, o refrigerante
Reactor tricas primário (água) é bombeado sob alta pressão para
o núcleo do reator, onde é aquecido pela energia
liberada pela fissão dos átomos. A água aquecida a
alta pressão flui para um gerador de vapor, onde
transfere sua energia térmica para a água de baixa
pressão de um sistema secundário onde o vapor é
produzido, acionando as turbinas. A maioria dos
reatores mundiais são do tipo PWR, com exceção
do Reino Unido, Japão e Canadá. No Brasil, Angra I
(640 MW) e Angra II (1.300 MW) são do tipo PWR.
Q
Verbete Área Descrição
Sistemas Elétri- Desempenho do sistema em termos de continui-
QEE: Qualidade de Ener-
cos de Potência dade do serviço, frequência em regime perma-
gia Elétrica
(SEP) nente e sob distúrbio, tensão de atendimento em
regime permanente, flutuação, desequilíbrio e dis-
torção harmônica de tensão e variação de tensão
de curta duração.
QRR: Quota de Reintegra- Distribuição Representa aproximadamente 18% dos custos ge-
ção Regulatória renciáveis das distribuidoras. Este montante é defi-
nido a partir da taxa de depreciação média da in-
fraestrutura da distribuidora.
Quid pro quo Termos genéri- Expressão de origem latina que significa "uma coisa
cos por outra". Em português e demais línguas latinas,
tem o sentido de confusão ou engano ("isto em vez
daquilo"). Em português esta expressão é geral-
mente escrita como “quiproquó”. Antes da re-
forma ortográfica o primeiro “u” era escrito com
trema e, a rigor, deve ser pronunciado como ser ti-
vesse trema.
R
Verbete Área Descrição
RAG: Receita Anual de Custos e tarifas A RAG é um valor, em R$, a que tem direito a UHE
Geração operando em regime de cotas pela disponibilização
de sua Garantia Física de Energia e de Potência.
RAP: Receita Anual Per- ONS Receita anual a que a concessionária tem direito
mitida pela prestação do serviço público de transmissão,
aos usuários, a partir da entrada em operação co-
mercial das instalações de transmissão.
RAP: Rendimento Anual Administração e Taxa efetiva anual de juros que deve ser divulgada
Percentual Finanças aos consumidores pelos bancos em seus produtos
de poupança, por força das leis de transparências
nas aplicações [1].
RAROC: Risk Adjusted Re- Administração e O RAROC, ou Retorno de Capital Ajustado ao Risco,
turn on Capital Finanças é uma medida de desempenho usada por institui-
ções financeiras, especialmente bancos, para ava-
liar a rentabilidade de operações financeiras. O RA-
ROC foi desenvolvido pelo Bankers Trust na década
de 70, mas ganhou proeminência com o advento
do Acordo da Basileia, em 1988.
RD: Resposta da De- Gerenciamento Estratégia que consistem em incentivar grandes in-
manda pelo Lado da dústrias a reduzirem o consumo de energia elétrica
Demanda nos momentos em que o sistema está com pico de
demanda ou escassez de recursos de geração. As
tarifas de ponta e fora de ponta, bem como as ban-
deiras tarifárias, são exemplos de RD no Brasil [32].
Rede Complementar Transmissão Rede fora dos limites da Rede Básica, cuja opera-
ção afeta a otimização energética do SIN ou os pa-
râmetros de avaliação do desempenho elétrico em
Rencor: Reserva Nacional Custos e tarifas Instituída em 1988, era um sistema pelo qual as
de Compensação e Remu- concessionárias com remuneração acima da garan-
neração tida repassavam o excedente para as concessioná-
rias com remuneração abaixo da garantida, por
meio da CRC (Conta de Resultados e Compensar).
Instituída em1988, a Rencor foi contestada por vá-
rias concessionárias. Foi formalmente liquidada em
1993, depois de produzir estragos irreparáveis ao
Setor.
RE-SEB: Projeto de Rees- MME Projeto lançado em 1996 pelo Ministério de Minas
truturação do Setor Elé- e Energia (MME) responsável pela implementação
trico Brasileiro das políticas para o setor e que levou à formatação
e implementação de um novo arcabouço regulató-
rio para o setor, com a introdução de modificações
como desverticalização dos segmentos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica,
abertura da geração e da comercialização à compe-
tição, criação do ONS e da ANEE e criação do MAE.
Reserva Girante Sistemas Elétri- Diferença entre a potência total efetiva das unida-
cos de Potência des geradoras que já se encontram sincronizadas
(SEP) no sistema e a demanda total do sistema, em um
dado momento.
RGR: Reserva Global de Encargos A RGR é um encargo pago mensalmente pelas em-
Reversão presas concessionárias de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, com a finalidade
de prover recursos para reversão e/ou encampa-
ção, dos serviços públicos de energia elétrica.
https://www.ccee.org.br/mercado/contas-setori-
ais/conta-reserva-global-de-reversao-rgr
RMS: Root mean square Sistemas Elétri- O valor RMS, valor médio quadrático ou valor efi-
cos de Potência caz, é uma medida estatística da magnitude de
(SEP) uma quantidade variável. O nome deriva do fato
de que o valor RMS é a raiz quadrada da média
aritmética dos quadrados dos valores.
ROA: Return On Assets Administração e Retorno sobre o Ativo Total. Em termos contábeis,
Finanças o ROA é a verdadeira medida de desempenho em
termos de lucro. ROA = Lucro Líquido ÷ Ativo Total.
ROE: Return On Equity Administração e Retorno sobre o Capital Próprio. Em termos contá-
Finanças beis, o ROE é a verdadeira medida de desempenho
em termos de lucro. ROE = Lucro Líquido ÷ Patri-
mônio Líquido.
RRV: Reajuste da Receita CCEE Valor que determina os valores a serem pagos pe-
de Venda las distribuidoras aos geradores em função dos
CCEARs.
RTA: Reajuste Tarifário Tarifas Processo de atualização anual das tarifas de ener-
Anual gia elétrica a que cada distribuidora é submetida. O
reajuste, estabelecido pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) tem por objetivo preservar
o equilíbrio econômico e financeiro do contrato de
concessão. A tarifa de energia da distribuidora é di-
vidida em “Parcela A” (custos não gerenciáveis,
como o custo de compra da energia e dos serviços
de transmissão) e “Parcela B” (custos gerenciáveis,
como os custos operacionais e os investimentos na
rede de distribuição). No reajuste anual, são repas-
sadas à tarifa as variações dos custos de Parcela A.
Com relação à Parcela B, o valor é corrigido pelo ín-
dice de inflação constante no contrato de conces-
são (IGP-M ou IPCA), deduzido do Fator-X. Este é
um índice fixado pela Aneel no processo de revisão
tarifária da distribuidora, com o objetivo de repas-
sar ao consumidor os ganhos de produtividade ob-
tidos pela empresa [26].
RTE: Recomposição Tari- Tarifas Aumento tarifário temporário autorizado pelo art.
fária Extraordinária 4º da Medida Provisória nº 14, de 21 de dezembro
de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 2002.
RTP: Revisão Tarifária Pe- ANEEL Processo que tem como principal objetivo analisar,
riódica após um período previamente definido no contrato
de concessão (geralmente de 4 anos), o equilíbrio
econômico-financeiro da concessão. Enquanto nos
reajustes tarifários anuais a “Parcela B da Receita é
atualizada monetariamente pelo IGP-M, no mo-
mento da revisão tarifária periódica são calculadas
a receita necessária para cobertura dos custos ope-
racionais eficientes e a remuneração adequada so-
bre os investimentos realizados, com prudência.
Run of the River Geração de Usina Hidrelétrica Fio d’Água, que não dispõe de
Energia reservatório ou cujo volume armazenado é muito
pequeno em comparação à vazão.
S
Verbete Área Descrição
SAC: Sistema de Amorti- Administração e Um dos sistemas mais usados para amortização de
zação Constante Finanças financiamentos imobiliários, no qual a prestação
decresce linearmente e os juros se combinam de
modo a manter a amortização constante [2].
SAE: Sistemas de Armaze- SAE Exemplos de SAEs são: Usinas Hidrelétricas Rever-
namento de Energia síveis (UHR), Bateria Eletroquímicas (BESS), Siste-
mas de Ar Comprimido (CAES), Sistemas de Ar Lí-
quido (LAES) [38].
SAF: Sistema de Amorti- Administração e Também conhecido como Tabela Price, trata-se de
zação Francês Finanças um sistema no qual a prestação é constante ao
longo do período de pagamento do financiamento
[2].
SCDE: O Sistema de Co- CCEE Sistema da CCEE que faz a varredura automática
leta de Dados de Energia dos valores de medição e de qualidade de energia
elétrica dos agentes da CCEE.
SCEE: Sistema de Com- Geração de Sistema no qual a energia ativa gerada por micro-
pensação de Energia Elé- Energia geração ou minigeração distribuída é injetada por
trica unidade consumidora na rede da distribuidora lo-
cal, cedida a título de empréstimo gratuito e poste-
riormente compensada com o consumo de energia
elétrica ativa ou contabilizada como crédito de
energia de unidades consumidoras participantes
do sistema. O SCEE foi criado pela Lei 14.300/2022,
que estabeleceu o marco legal da geração distribu-
ída.
SDDP: Stochastic hydro- Modelos mate- Modelo de despacho hidrotérmico com represen-
thermal dispatch with máticos tação da rede de transmissão e utilizado para estu-
network restrictions dos operativos de curto, médio e longo prazo.
SEC: Securities and Ex- Empresas e en- Comissão de valores mobiliários dos EUA.
change Commission tidades
SELIC: Sistema Especial de Administração e A taxa apurada pelo SELIC, também denominada
Liquidação e de Custódia Finanças taxa básica de juros, é usada no mercado interban-
cário para operações de um dia, ou overnight, que
possuem lastro em títulos públicos federais.
SEP: Sistemas Especiais Sistemas Elétri- Sistemas automáticos de controle e proteção im-
de Proteção cos de Potência plantados nas estações de geração, transmissão e
(SEP) distribuição de energia elétrica que: (a) permitem a
utilização adequada de tais sistemas; (b) proporci-
onam maior confiabilidade à operação do SIN; (c)
evitam que perturbações possam levar o sistema à
perda de estabilidade ou ao colapso de tensão; e
(d) aumentam a segurança elétrica operacional do
Serviços Auxiliares Sistemas Elétri- Sistemas projetados para atender, em regime nor-
cos de Potência mal de operação ou em regime de emergência, as
(SEP) necessidades funcionais de instalações de geração,
de transmissão ou de distribuição, para garantir a
continuidade operativa destas.
SGCC: State Grid Corpora- Empresas e en- Empresa responsável pela maior parte do território
tion of China tidades chinês e pelas linhas de transmissão inter-regio-
nais.
SIGA: Sistema de Infor- Empresas e en- O SIGA foi desenvolvido para disponibilizar à socie-
mações de Geração da tidades dade informações sobre a capacidade instalada de
ANEEL geração de energia elétrica do Brasil. Estão dispo-
níveis informações das usinas de todas as fontes
detentoras de concessão e autorização nas fases
“Construção não iniciada”, “Construção” e “Opera-
ção” e das usinas de capacidade reduzida com re-
gistro na Agência. O SIGA está disponível em
www.gov.br/aneel/pt-br/centrais-de-conteu-
dos/relatorios-e-indicadores/geracao
Sine qua non Termos genéri- Expressão latina que significa “sem a qual não”, ou
cos seja, uma condição indispensável, imprescindível
ou essencial.
SINTREL: Sistema Nacio- Setor Elétrico Criado pelo Decreto 1.009/93, o SINTREL viria a
nal de Transmissão de Brasileiro desvincular a transmissão da geração.
Energia Elétrica
SMF: Sistema de Medição CCEE O SMF é um sistema composto por medidores prin-
para Faturamento de cipal e de retaguarda, por transformadores para
Energia Elétrica instrumentos (transformadores de potencial e de
corrente), por canais de comunicação entre os
agentes e a CCEE, e por sistemas de coleta de da-
dos de medição para faturamento.
SPDA: Sistemas de Prote- Transmissão O SPDA é uma instalação que tem como objetivo
ção contra Descargas At- proteger a integridade da edificação, equipamen-
mosféricas tos ligados à rede elétrica e a vida dos usuários dos
efeitos danosos de descargas atmosféricas. O SPDA
é formado por três subsistemas: receptor (para-
raios), transmissor e receptor. A norma que regula
os sistemas de proteção contra descargas atmosfé-
ricas é a NBR 5419.
SPP: Southwest Power Empresas e en- RTO (Regional Transmission Organization) coorde-
Pool tidades nada pela FERC (Federal Energy Regulatory
Commission) com fins de garantir o fornecimento
confiável de energia, infraestrutura de transmissão
adequada e preços competitivos de eletricidade.
www.spp.org
SS-CAES: Small Scale CAES Sistemas de Ar- Armazenamento de Energia por Ar Comprimido de
mazenamento Pequena Escala [38].
de Energia (SAE)
Stricto sensu Termos genéri- Expressão latina que significa “em sentido estrito”,
cos usada quando se quer dar um sentido mais restrito
a determinada expressão.
Sui generis Termos genéri- Expressão latina que significa “sem semelhança
cos com nenhum outro”.
SVENSKA KRAFTNÄT Empresas e en- Empresa pública responsável pela operação do sis-
tidades tema sueco de transmissão. www.svk.se
SWOT: (Strengths, Weak- Administração e A Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportuni-
nesses, Opportunities, Finanças dades, Fraquezas e Ameaças em português) é uma
Threats) técnica de planejamento estratégico utilizada para
auxiliar pessoas ou organizações a identificar for-
ças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacio-
nadas à competição em negócios ou planejamento
de projetos.[6]
T
Verbete Área Descrição
Take or pay Administração e Contrato no qual uma das partes tem a obrigação
Finanças de pagar pelo bem adquirido, independentemente
de sua utilização.
TBG: Transportadora Bra- Empresas e en- A TBG (www.tbg.com.br) é uma sociedade anô-
sileira Gasoduto Bolívia- tidades nima de capital fechado, com sede na cidade do
Brasil Rio de Janeiro. É a proprietária e a operadora, em
solo brasileiro, do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).
A TBG foi fundada em 18 de abril de 1997 para em-
preender a construção do lado brasileiro do gaso-
duto e começar a operá-lo. Na Bolívia, formou-se a
empresa Gas TransBoliviano S.A., GTB. (www.gas-
transboliviano.com.bo).
TCSC: Thyristor controlled Sistemas Elétri- Capacitores série controlados por tiristor.
series capacitor cos de Potência
(SEP)
TE: Tarifa de Energia Tarifas Valor monetário unitário determinado pela ANEEL,
em R$/MWh, utilizado para efetuar o faturamento
mensal referente ao consumo de energia.
TEO: Tarifa de Energia de Tarifas Tarifa usada para valorar a energia secundária do
Otimização MRE. A TEO é medida em R$/MWh e atualizada
anualmente com base na variação dos índices de
inflação IGP-M e IPCA.
Teoria dos Jogos Modelos mate- Estudo de modelos matemáticos envolvendo com-
máticos petição e cooperação entre agentes (jogadores) ra-
cionais. A teoria dos jogos tem aplicações atual-
mente em economia, administração, planeja-
mento, ciências sociais e outras áreas.
TES: Thermal Energy Sto- Sistemas de Ar- Armazenador de Energia Térmica, ou Reservatório
rage mazenamento de Calor [38].
de Energia (SAE)
TF: Tarifa de Forneci- Tarifas Tarifa homologada pela ANEEL, aplicável ao fatura-
mento mento mensal de energia elétrica dos consumido-
res cativos, composta pelos valores relativos à Ta-
rifa de Energia Elétrica (TE) e à Tarifa de Uso dos
Sistemas de Distribuição (TUSD).
TFSEE: Taxa de Fiscaliza- Encargos Taxa criada pela Lei 9.427/1996, e regulamentada
ção de Serviços de Ener- pelo Decreto 2.410/1997, com a finalidade de
gia Elétrica constituir a receita da ANEEL para cobertura das
suas despesas administrativas e operacionais.
TMA: Taxa Mínima de Administração e Valor mínimo que deve ter a TIR de determinado
Atratividade Finanças empreendimento para que a construção deste seja
atraente [2].
TMS: Taxa Marginal de Administração e Taxa pela qual um consumidor abdica de uma uni-
Substituição Finanças dade de uma mercadoria para adquirir uma uni-
dade de outra. Uma economia produz eficiente-
mente se, para cada consumidor, 𝑇𝑀𝑆 = 𝑇𝑀𝑇.
TNO: Tensão Nominal de Sistemas Elétri- Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é desig-
Operação cos de Potência nado, expresso em volts ou quilovolts.
(SEP)
TQM: Total Quality Ma- Administração e A Gestão da Qualidade Total ou Total Quality Ma-
nagement Finanças nagement (TQM) é um modelo de gestão que au-
menta a consciência da qualidade em todos os pro-
cessos organizacionais, que são: garantir a satisfa-
ção do cliente, promover o trabalho em equipe
buscando a participação de toda a organização, e
buscar constantemente a solução de problemas e
redução de erros. A TQM teve origem no Japão nas
décadas de 1980 e 1990. No início da década de
1980, o mundo já havia começado a reagir à alta
competitividade das principais indústrias do Japão.
Seus produtos alcançaram os principais mercados
consumidores do mundo ocidental com boa quali-
dade e preços relativamente baixos, tornando-se
uma ameaça às economias ocidentais.
TSEE: Tarifa Social de Tarifas Benefício concedido pelo Governo Federal a pes-
Energia Elétrica soas de baixa renda. Por meio dele, o cidadão re-
cebe desconto de 10% a 65% no valor mensal da
TSSC: Thyristor Switched Sistemas Elétri- Capacitores série acionados por tiristor.
Series Capacitor cos de Potência
(SEP)
TUSD: Tarifa de Uso do Tarifas Valor monetário unitário determinado pela ANEEL,
Sistema de Distribuição em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado para efetuar
o faturamento mensal de usuários do sistema de
distribuição de energia elétrica pelo uso do sis-
tema.
TUST: Tarifa de Uso do Tarifas Tarifa estabelecida pela ANEEL, na forma Tarifa de
Sistema de Transmissão Uso das Instalações de Transmissão da Rede Básica
de Energia Elétrica - TUSTRB, relativa ao uso de instalações da Rede
Básica, e Tarifa de Uso das Instalações de Fronteira
- TUSTFR, referente ao uso de instalações de fron-
teira com a Rede Básica.
TVA: Tennessee Valley Empresas e en- A TVA é uma empresa de serviços públicos de ele-
Authority tidades tricidade de propriedade do governo dos Estados
Unidos, criada em 1933, como parte do New Deal.
A área de serviços da TVA cobre todo o Tennessee,
partes do Alabama, Mississippi e Kentucky e pe-
quenas áreas da Geórgia, Carolina do Norte e Virgí-
nia. Embora de propriedade do governo federal, a
TVA não recebe recursos do contribuinte e opera
de forma semelhante a uma empresa privada com
fins lucrativos. Está sediada em Knoxville, Tennes-
see, e é a sexta maior fornecedora de energia do
país. www.tva.com.
U
Verbete Área Descrição
UBP: Uso do Bem Público Economia e O UBP é um tipo de contrato de concessão em que
Mercados a União cede o direito de exploração de um poten-
cial hidráulico a um produtor independente de
energia elétrica, mediante pagamento de contra-
partida pelo uso desse bem. A escolha do produtor
ocorre por meio de licitação.
UCTE: Union for the Co- Sistemas Elétri- União para a Coordenação do Transporte de Eletri-
ordination of Transmis- cos de Potência cidade www.ucte.org
sion of Electricity (SEP)
UFV: Usina Solar Fotovol- Geração de Instalação de produção de energia elétrica a partir
taica Energia do aproveitamento da radiação solar sob a aplica-
ção do efeito fotovoltaico.
UHE: Usina Hidrelétrica UHE Usina na qual a energia elétrica é obtida por con-
versão da energia potencial e cinética da água.
UPFC: Unified power flow Sistemas Elétri- Controlador unificado de fluxo de potência.
controller cos de Potência
(SEP)
UPLAT: Usinas Hidrelétri- Geração de As UPLATs recebem esse nome por se inspirarem
cas Plataformas Energia nas plataformas de petróleo, construídas com au-
tomação máxima, impacto ambiental mínimo, tra-
balhadores que se revezam e sem a necessidade de
construção de vilas operárias ao redor.
Usina Fio d’Água Geração de UHE que não dispõe de reservatório ou cujo vo-
Energia lume armazenado é muito pequeno em compara-
ção à vazão, com volume útil suficiente apenas
para prover regularização diária ou semanal, ou
que utiliza diretamente a vazão afluente do apro-
veitamento. Também chamada de usina com reser-
vatório de compensação.
UTE: Usina Termelétrica Geração de Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida
Energia por conversão de energia térmica de combustíveis
como carvão, diesel, óleo combustível e outros.
UTG: Usina Térmica a Gás Geração de Usina Térmica a Gás. Usina elétrica na qual a ener-
Energia gia elétrica é obtida por conversão de gás natural.
V
Verbete Área Descrição
VaR: Value at Risk Estatística e O VaR representa uma medida de perda potencial
análise de riscos de um ativo ou de uma carteira de investimentos
sujeita a riscos de mercado, ou seja, a riscos de flu-
tuação de preços. Uma medida alternativa do VaR,
usada no NEWAVE, é o CVaR [28].
VAUE: Valor Anual Uni- Administração Variável usada para analisar a viabilidade de um
forme Equivalente projeto. Em vez de ser concentrado na data zero,
como o Valor Presente Líquido (VPL), o VAUE tem o
mesmo valor ao longo de todo o período do pro-
jeto [2].
Vazão turbinada Geração de Vazão que passa através das turbinas de uma hi-
Energia drelétrica.
VC: Venture Capital Administração e Venture Capital, ou Capital de Risco, é uma modali-
Finanças dade de investimento de risco em que investidores
aplicam recursos financeiros em empresas de pe-
queno e médio porte com grande potencial de
crescimento, geralmente empresas novas (star-
tups) no mercado de inovação tecnológica.
VCP: Valor da Carga Per- Custos e tarifas Mais conhecido como VoLL (Value of Lost Load).
dida Trata-se de uma medida do custo de interrupção,
correspondente ao valor monetário que os consu-
midores de energia elétrica estariam dispostos a
pagar para evitar uma interrupção de forneci-
mento.
Venda a descoberto Administração e Venda de ativos em bolsa de valores, que não es-
Finanças tão disponíveis no momento da negociação, mas
que se espera adquirir antes do dia marcado para a
VNR: Valor Novo de Re- Custos e tarifas Valor de um bem novo, idêntico ou similar ao avali-
posição ado, obtido a partir dos preços médios praticados
pela concessionária.
VP: Valor Patrimonial Administração e Um dos três métodos mais usados para o Valuation
Finanças de um projeto ou empresa. Os outros dois méto-
dos são o Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e os
Múltiplos de Mercado (MM).
VPA: Valor da Parcela A Tarifas Parcela da tarifa que contém recursos para que os
prestadores de serviço consigam cobrir seus custos
e expandir sua capacidade de atendimento. Tais
custos são: custo de aquisição de energia, custo
com transporte de energia e encargos setoriais.
VPB: Valor da Parcela B Tarifas Parcela da tarifa que contém os custos direta-
mente gerenciáveis pelo prestador de serviço, tais
como custos operacionais, receitas irrecuperáveis,
remuneração do capital e cota de depreciação.
VPL: Valor Presente Lí- Administração e Valor líquido de um fluxo de caixa descontado (tra-
quido Finanças zido a valor presente) a uma taxa de desconto pré-
determinada [2].
VPP: Virtual Power Plant Modelos mate- Usina Virtual. Modelo de infraestrutura de energia
máticos que consiste na integração de diferentes tipos de
Geração Distribuída (GD) controlados por um sis-
tema de gerenciamento de energia (Energy Mana-
gement System, EMS).
VR: Valor Anual de Refe- Tarifas Valor utilizado para regular o repasse às tarifas dos
rência consumidores finais dos custos de aquisição de
energia elétrica, conforme descrito no art. 34 do
Decreto 5.163/2004.
W
Verbete Área Descrição
WEBMAP EPE Modelos mate- Plataforma disponibilizada pela EPE para ajudar a
máticos conhecer melhor o mapa da energia do Brasil. O
Window Dressing Administração e Prática adotada pelos gestores dos fundos de in-
Finanças vestimento para melhorar as suas carteiras em pe-
ríodos de reporte de informação financeira (tri-
mestral normalmente). Estas mudanças de portfó-
lio apresentam pouco efeito sobre o desempenho
dos fundos, aumentando, todavia, os custos de
transação. Na prática, os gestores vendem as ações
com baixa performance antes do fim do período e
compram as que mais se destacaram, para deixar
uma boa imagem junto aos acionistas.
WECC: Western Electricity Sistemas Elétri- A WECC é geograficamente a maior e mais diversi-
Coordinating Council cos de Potência ficada das oito entidades regionais com autoridade
(SEP) delegada da North American Electric Reliability Cor-
poration (NERC) e da Federal Energy Regulatory
Commission (FERC). A região do WECC se estende
do Canadá ao México e inclui as províncias de Al-
berta e Colúmbia Britânica, a parte norte da Baja
California, México e todos ou partes dos 14 esta-
dos ocidentais norteamericanos entre eles.
www.wecc.org
WMO: World Meteorogi- Empresas e en- A WMO (ou OMM, Organização Meteorológica
cal Organization tidades Mundial) é uma agência especializada da ONU (Or-
ganização das Nações Unidas). É o Organismo In-
ternacional autorizado pelas Nações Unidas com
ação no que diz respeito ao comportamento da at-
mosfera da Terra, sua interação com os oceanos e
clima resultante, e respectiva distribuição de recur-
sos hídricos. Sua sede está localizada em Genebra
na Suíça. https://public.wmo.int/en
X
Verbete Área Descrição
XM: Expertos del Mer- Economia e Informe de Operación del SIN y Administración de
cado, Colômbia Mercados Mercado. www.xm.com.co/nuestra-empresa/infor-
mes/informes-de-la-operacion-y-el-mercado/in-
forme-operacion-del-sin-y-administracion-del-mer-
cado
Y
Verbete Área Descrição
YPFB: Yacimientos Petrolí- Empresas e en- Empresa pública boliviana dedicada à exploração,
feros Fiscales Bolivianos tidades destilação e venda do petróleo e seus derivados.
www.ypfb.gob.bo/es .
YTM: Yield to Maturity Administração e Rendimento efetivo de um título até seu venci-
Finanças mento (maturity). Nada mais é do que a taxa in-
terna de retorno levando-se em conta o valor de
negociação do título no mercado (preço de com-
pra), seu valor de resgate e os rendimentos (juros)
dos cupons. O investidor receberá essa taxa de re-
torno desde que mantenha a posse do título até
seu vencimento.
Z
Verbete Área Descrição
Zero Coupon Bond Administração e Título que não paga juros durante a sua vigência e
Finanças é negociado com desconto sobre o seu valor de
face. Sua rentabilidade é calculada pela diferença
entre o preço de compra e o valor de face. Existem
diversas modalidades de títulos e valores mobiliá-
rios deste tipo principalmente nos Estados Unidos.
REFERÊNCIAS
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carion do Brasil, 2004.
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fea.org.br/media/Livro_Setor_Eletrico.pdf