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Pontos chamada Vestimenta de caboclo

Tem morador, tem morador É samambaia, é samambaia, é samambaia

Tem morador, tem morador Vestimenta de caboclo é samambaia

Na terra onde o galo canta Venha, caboclo, não se atrapalha

De certo tem morador! Saia do meio da samambaia

xxxxx xxxxx

Em cima daquela serra Afirma seu ponto, São Jorge

eu vi pedra rolar, eu vi pedra rolar Não deixa seu povo falhar (2x)

e caboclo balançar É hora, é hora

xxxx É hora dos caboclos trabalhar (2x)

Tumba ê, caboclo (tumba lá e cá) xxxxx

Tumba ê, guerreiro (tumba lá e cá) Caboclo que vem da mata

Tumba ê, meu pai (tumba lá e cá) Da mata traz seu poder

Não me deixe só… (tumba lá e cá) Arreia caboclo, arreia

xxxxxx Arreia que eu quero ver

Seu ___________, deixa ele passar xxxx

Seu ___________, deixa ele passar Vem ver, caboclo

Tem peito de aço e coração de sabiá Vem ver a sua aldeia

Tem peito de aço e coração de sabiá Vem ver como se dança

xxxxxx Aqui nessa aldeia…

Eu dei um tiro na sapucaia xxxx

Não há caboclo que não ouça Arreia, capangueiro

Que não caia Capangueiro da Jurema

Aqui nesta aldeia Arreia, capangueiro

Tem um caboclo que ele é leal Capangueiro Juremá…

Ele não mora longe Se meu pai é Oxóssi, Quero ver balancear

Mora aqui mesmo neste casuá Arreia, arreia, capangueiro da Jurema

Ô, juremá!
A estrela lá no céu brilhou Tá na hora, ê, tá na hora

E a mata estremeceu Tá na hora ê

Onde anda o capangueiro da Jurema Quem vem de fora

Que até agora não apareceu? Tá na hora, ê, tá na hora

xxxxx Tá na hora, ê

Estava sentado na pedra fria Chegando agora

Chefe dos índios mandou me chamar Na minha aldeia tem jusseira

Índio desce da pedra, A minha aldeia é Tombeici

Pega sua flecha e vem trabalhar Na minha aldeia tem caboclo guerreiro

xxxxxxx Tem Seu Rei das Ervas e Andaraí

(desafio) Itaburana matou um bicho de pena

Bota fogo lá na mata Itaburana matou um bicho de pena

Chama, chama que ele vem Ele não mora longe

Se o caboclo é confirmado Mora dentro da Jurema

Chama, chama que ele vem xxxxx.

xxxx O oortão da aldeia abriu

Tambor, tambor Fala pro caboclo passar

Vai buscar quem mora longe É hora, é hora, é hora, caboclo

Tambor, tambor É hora de trabalhar

Vai buscar quem mora longe xxxxx

Oi,vai buscar seu __________, tambor, Eles vêm daquelas matas

Oi, vai buscar quem mora longe, tambor Do Reino de Juremá

xxxx. Caboclos vêm de Aruanda

Chama os caboclos da mata, Vamos todos saravá

É pra trabalhar xxxxx

Se a mata é muito alta, Rei da mata me disse na mata

Caboclo vai derrubar Que na mata não tinha caboclo

Arreia, caboclo, arreia ,Arreia que que eu quero ver


Eu vou buscar lá nas matas da jurema Se a coral é sua cinta,

Minha falange pra salvar filhos de fé A jibóia é sua laça

Oi, salve Oxóssi, salve o Povo do Oriente Ô, quizoa, quizoa, quizoa, ê

Saravá, Povo Africano lá da costa da Guiné Caboclo mora na mata

xxxxxx xxxxx

Eu estava na mata Caboclo, firma ponto na pontinha do cipó


Eu estava trabalhando (2x)
Deu meia-noite na lua, deu meio-dia no sol

Seu ______________________ xxxx


Passou me chamando (2x)
Caboclo não tem caminhos para caminhar

Eu vou, eu vou Caboclo não tem caminhos para caminhar


Onde ele mora
Caboclo caminha por cima, por baixo das folhas,
É lá nas matas em qualquer lugar
De Nossa Senhora (2x)
Caboclo não tem caminhos para caminhar
xxxxx
xxxxxx
Atravessei o mar a nado
Seu caçador na beira do caminho
Foi por cima de dois barril
Não me mate essa coral na estrada
Foi só pra ver a juremeira
Se ela abandonou sua choupana, caçador
E os caboclos do Brasil
Foi no romper da madrugada
xxxxx
xxxxxx
Ele é caboclo, ele é flecheiro
Caboclo quando vem lá da Jurema
(Bumba na calunga)
Ele traz na sua cinta uma cobra-coral
É matador de feiticeiro
Se ele é caboclo, se ele é atirador
(Bumba na calunga)
Se ele é Oxóssi, ele é o caçador
Caboclo, firma seu ponto
xxxxx
(Bumba na calunga)
Caboclo caçador
Vem firmar lá de Angola
Eu quero te ver caçar
(Bumba na calunga)
De dia caça nas matas
(Este é um ponto de louvação que também pode
ser cantado como ponto para descarrego
e demanda) De noite pesca no mar
Caboclo quando é de luz Na mata da jurema, o vento está soprando

Arreia em qualquer lugar As folhas vão caindo, os caboclos apanhando BIS

Primeiro cumprimenta Zambi Na aldeia, na aldeia, ô

E corre gira em seu congá Na aldeia, meus caboclos, na aldeia BIS

xxxxx xxxxxxx

Quem manda na mata é Oxóssi Perfume da flor da juremeira


Se espalha por todo o juremá
Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador

Eu vi meu pai assobiar, ele mandou chamar A bênção dos caboclos de Aruanda

Pra saudar filhos de umbanda


É de Aruanda, auê
É a mandado de Oxalá (2x)
É de Aruanda, auê, meus caboclos
Salve os caboclos de Aruanda
É de Aruanda, auê
Salve o povo da umbanda
xxxxxxx
Salve o nosso jacutá
Olha o meu passarinho azulão

Ele voa e não pousa no chão

Oh, que lindo caboclo de pena Pontos subida

Com pele de ema e bodoque na mão 1.

xxxxxx Caboclo vai embora (Pra cidade da Jurema)

Um grito na mata ecoou Oxalá está lhe chamando (Na cidade da Jurema)

Foi seu _____________ que chegou Mas ele vai ser coroado (Na cidade da Jurema)

Com sua flecha, com seu cocar Com a coroa de Arerê

Seu ______________ vem nos ajudar xxxxx

xxxxxxx A sua terra é longe

Hoje tem alegria no terreiro de meu pai Caboclo vai embora

Saravá, seu ____________, que ele é chefe Mas ele vai beirando o rio azul
de congá
Adeus, jurema, adeus, terreiro
Embala eu, babá, embala eu
Ele vai embora
Embala eu, babá, embala eu
Ele vai beirando o rio azul
Embala eu, babá, embala eu
Caboclo, pega a sua flecha Mas tudo tem o seu dia

Pega o seu bodoque, O galo já cantou Mas tudo tem a sua hora

O galo já cantou na Aruanda Os atabaques zoam

Oxalá lhe chama para a sua banda Seu ___________ vai embora

xxxxxx xxxxx.

E olha a folha do coqueiro, olha lá A sua terra é longe

Se meus caboclos forem embora eu vou buscar Caboclo vai caminhar

Olha ê, Olha á A sua flecha e seu bodoque

Se meus caboclos forem embora eu vou buscar Ficam dentro do congá

xxxxx xxxxxx

Caboclo vai embora A sua flecha ele atirou , Caboclo já vai embora

Ele vai pra Aruanda O seu ponto ele firmou,Volte aqui em outra hora

Abença, meu Pai Pontos demanada


Proteção pra nossa banda Caboclo velho, olé, olé, olé, olá

xxxx Caboclo velho, olé, olé, olé, olá

É madrugada já cantou a seriema Sou caboclo, sou curador

Seu _______ vai embora Tiro feitiço de quem lhe botou

Pras suas verdes campinas Pra sua terra serena xxx

xxxxxxx Tem mironga no terreiro

Meu caboclinho que já via ao ló Tem mironga no congá

Meu caboclo, ele vai numa gira só Quem não pode com a mandinga

Ele vai numa gira só, meu caboclo Não carrega patuá, Fui no mato cortar lenha

Ele vai numa gira só Cheguei lá, cortei guiné Ora, viva meus caboclos

xxxxx Seja lá o que Deus quiser Oi, guiné, oi guiné

Adeus, umbanda, adeus Oi, guiné de umbanda Com seus poderes

Nosso terreiro está todo em flor Nesta gira ninguém manda

Seu ____________ já vai embora

Foi Pai Ogum quem lhe chamou


Quero ver arder Arranca Toco
Quero ver queimar Lá no alto da floresta

Feiticeiro que atira Lá tem um lindo caboclo

Tem que saber atirar Mas ele é o caboclo Arranca Toco

xxxxxx Ele é o caçador, ele é rei lá da floresta

Corre, corre na cachoeira Seu bodoque é muito forte

Sobre a pedra ela rolou Sua flecha é uma flor

É Oxóssi das Cachoeiras Sua falange é poderosa

Que sua flecha atirou Oxalá foi quem mandou

xxxxxxxx É hora, é hora do caboclo Arranca Toco

Eu sou da mata, oi que mata é a sua Hora de arrancar toco

Oi que mata é a sua, é de lá ou de cá Hora de todos os caboclos

Aonde pia cobra, onde canta o sabiá xxxx

Eu sou da mata, sou da tribo dos Cajás Quando um caboclo é bom

Eu vou buscar minha falange para vir descarregar Um ajuda o outro

Enquanto um Rompe Mato [Quebra Galho]


Araçatuba
O outro Arranca Toco
Seu Araçatuba vem chegando
xxxxxx
Lá nas matas da Jurema
Na sua aldeia, ele é caboclo
Trazendo flores para os filhos de pemba
É Rompe Mato, é Arranca Toco
Oi, salve Oxóssi, salve Oxum, salve Oxalá
Na sua aldeia, lá na Jurema
Saravá, seu Araçatuba
Não se faz nada sem ordem suprema
Ele vem pra trabalhar.
xxxx
Araribóia Seu Arranca Toco é de Aruanda
Araribóia é bamba na macaia
É de Namozambê
Ele é caboclo em qualquer lugar
Quando ele vem lá de Aruanda
Ele não apanha as folhas da jurema
Auê, auê!
Sem a Lei Suprema de Pai Oxalá
Alegria do caboclo Saravá, Arranca Toco

É ouvir o pássaro cantar Filho de Odé e da Virgem Maria

Traz a flecha, Arranca Toco Lá na Jurema

Firma o ponto no Congá O seu brado é celestial

Ele já saiu da mata Sua ordem é suprema

Agora vem do Juremá E vem curar os filhos seus

Onde canta a passarada Corta mironga

E também o sabiá Iluminando esse congá

xxxxx Saravá, pai Omolu

Caboclo Arranca Toco, Que leva pro fundo do mar

A sua luz é minha guia Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Ele é Oxóssi Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

É filho da Virgem Maria Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

A sua luz ilumina o escuro, Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Neste terreiro Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

Os seus filhos estão seguros Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

xxxx Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô

Eu sou da mata, eu sou caboclo Quiô, quiô, quiô, quiô, quiô, quiô (2x)

Sou filho de Arranca Toco xxxxx

Oi, lá na mata, lá na jurema Arranca Toco é de Braúna

Nada se faz sem a lei suprema É de Manazambê

xxxx Arranca Toco é de Braúna

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria É de Manazambê

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria Quando ele chega no reino

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria Auê Auê

Arranca Toco podre, arranca feitiçaria

Ele vem firmando ponto

Sua estrela é que nos guia


Arruda Caboclo Roxo
Caboclo Arruda quando chega de Aruanda Caboclo Roxo da pele more morena

Todo mundo entrou na banda Ele é Oxóssi, caçador lá na Jurema

Abriu o seu Jacutá Ele jurou e tornou a jurar

Ô, brilha a lua, ô brilha o sol Pelos conselhos que a Jurema vai lhe dar

Brilha a Estrela D´Alva no arrebó Cobra Coral


Caboclo da Cachoeira Cobra Coral é caboclo

Meu Pai Xangô é rei lá na pedreira Cobra Coral é caboclo

Também é rei, Caboclo da Cachoeira Ele mora na Jurema

Na sua aldeia tem os seu caboclos Junto com o Arranca-Toco

Na sua mata tem a cachoeira xxxx

No seu saiote tem pena dourada Chegou nesse congá chegou

Seu capacete brilha na alvorada Cobra Coral nesse congá chegou

Caboclo Flecheiro Ele é guerreiro, ele vem pra trabalhar

Caboclo Flecheiro Ele é feiticeiro, ele vem pra trabalhar

Tu és da nação do Brasil xxxx

Tu és da nação brasileira, ê caboclo Cobra Coral vem lá de Aruanda

Das cores da nossa bandeira Vem lá das matas onde canta o sabiá

De lá do alto sua tribo é guerreira


Caboclo da Pantera
Traz suas pembas, bodoque e samburá
Ninguém domina o bicho
Para atender os filhos que procuram
Ninguém domina a fera
A nossa Jurema para nos iluminar
Porque ninguém pode
xxxx
Com o Caboclo da Pantera
Seu Cobra Coral
Caboclo não veio
Onde é a sua morada?
Nem com o corisco do trovão
Ele mora na beira do rio
Mas mandou Seu Akuan
Ele cuida da sua boiada
Que é seu guardião
Humaitá Jurema, Jurema, Jurema

Pai Humaitá, quem chamou fui eu Linda cabocla, filha de Tupi

Pai Humaitá, quem chamou fui eu Ela vem lá da Juremá

As matas estremeceram, olha meu pai Vem firmar seu ponto neste congá

Com um grito que foi teu! (2x) xxxx

xxxx O meu passarinho azulão

Estava na beira do rio Quando ele voa, não pousa no chão

Sem poder atravessar Vou pedir à cabocla Jurema

Chamei pela falange Do peito de aço e bodoque na mão

Do caboclo Humaitá Quem pode me levar, não me leva

Humaitá, chamei Quem não pode, quer me levar

Chamei tornei a chamar Vou pedir à cabocla Jurema

Humaitá, chamei Do peito de aço e bodoque na mão

Chamei tornei a chamar, eá xxxx

Bate, tambor, bate pra chamar


Jurema
A cabocla Jurema pra vir trabalhar
Ô Juremê, ô Juremá
A cabocla Jurema nasceu no Juremá
Sua folha caiu serena, Jurema
A cabocla Jurema, Rainha do Oricá
Dentro deste congá
xxxxxx
Saravá seu, 7 Flechas
Jurema, o seu saiote é tão lindo
Que ele é o Rei das Matas
Seu capacete é de pena
Saravá essa cabocla
Como brilha o diadema BIS
Que é também dona das matas
Jurema é raiz da Urucaia
xxxx
Abandona sua mata
No centro da mata virgem
E vem na umbanda saravá BIS
Uma linda cabocla eu vi

Com seu saiote, cheio de penas

É a Jurema, filha de Tupi


Na mata uma coral piou Pedra Preta
Choveu e relampeou Tava em cima da pedreira

Era a cabocla Jurema Quando o céu trovejou

Que desce a serra É o caboclo Pedra Preta

Pra ver filho de pembra Esse filho é de Xangô

xxx E de cima da pedreira

Ô, juremê, ô, juremá Ele vem neste Congá

Se não fosse as folhas da jurema Tem licença de Xangô

Caboclo do mato não vinha cá Ele vem pra trabalhar

xxxx xxx

Mas como é lindo os caboclos da mata Caboclo da Pedra preta

Com sua flecha de prata esperando Pai Ogum Ele gosta de ver tinir

Mas como é linda a cabocloa Jurema Quem não gosta de Umbanda

Com seu saiote de penas cantando pra Mãe Oxum O que vem fazer aqui

Aue aue caboclo

Mata Virgem Aue aue eu quero ver

Não bota fogo na mata aue aue caboclo


Na mata tem caçador
Afirma ponto na aldeia Trabalha que eu quero ver
Que seu Mata Virgem chegou
Pena Branca
Zum, zum, zum
Ô, ô, ô, ô (2x) Não tem distância, não importa o caminho
Não há fronteiras que possam me impedir
xxxx Seja onde for eu vou louvar esse caboclo
Que me criou e me ensinou a lhe seguir
Brilhou uma estrela lá no Oriente
Lá na aldeia quando os tambores tocam
Iluminou nosso Congá Reúnem moços, velhinhos e crianças
Clareia, luar, clareia
Na Fé de Ogum e Oxalá Clareia a aldeia do seu Pena Branca
Clareia, luar, clareia
Quem tem esse caboclo não perde a confiança
Caboclo Mata Virgem

Okê, caboclo
Vem na umbanda trabalhar
Seus filhos querem agradecer
Okê, caboclo, senhor da mata virgem
Venha sempre me valer
Ouvi um brado lá na pedreira Rompe Mato
Na cachoeira quando a pedra rolou Vermelho é a cor do sangue de meu Pai

Seu Pena Branca, ele vem lá do Oriente E verde é a cor das matas

Vem firmar seu ponto Oi, saravá Seu Rompe Mato da Jurema

Pai Xangô foi quem mandou Oi, saravá a mata onde ele mora

xxxxxxx xxxx

Seu Pedra Branca da água nascente Eu me perdi, meu pai, eu me perdi

Vem firmar seu ponto lá do Oriente Lá nas matas do Amazonas eu me perdi

Quando ele vem, ele vem trabalhar Procurei seu Rompe Mato e não achei

Ele é Pedra Branca da tribo Guará Fui nas matas da Jurema e o encontrei

Quando ele vem, ele vem da pedreira xxxx

Vem firmar seu ponto, caboclo da cachoeira Eu vi caçador lá nas matas

Pena Dourada nas matas fazia pó

Seu Pena Dourada quando vem da aldeia eu vi seu Rompe Mato


Ele vem beirando a areia (2x)
Mas como é lindo como a flor do manacá caçando cobra cipó
Ê, ê, ê, ê, ê, á (2x)
xxxx
Quebra Pedra
É o rei, é o rei do Panaiá e da Jurema
Cheguei, sou Quebra-Pedra
É o rei, é o rei do Panaiá e da Jurema
Sou caboclo de Xangô
Lá na Jurema, Rompe-Mato é o rei
Tem vez que estou aqui
É o rei do Panaiá e da Jurema
Tem vez que não estou
xxxx
Só venho quando pedem
Auê, Rompe Mato
A justiça de Xangô
Rompe Mato puía mato
Kaô, kaô, kaô
Pra fazer seu jacutá
Sou Quebra-Pedra
Rompe Mato é caboclo brasileiro
Sou guerreiro de Xangô
Rompe Mato é chefe de terreiro

.
Eu me perdi, meu pai, eu me perdi! Ubirajara do Peito de Aço
Lá nas matas do Amazonas, eu me perdi Corto língua, corto mironga

Procurei seu Rompe Mato e não achei Corto língua de falador

Fui nas matas da Jurema e o encontrei! Quando chego não há embaraço

xxxxxx Chegou Ubirajara do peito de aço

Ventou, ventou lá na Jurema


Sete Encruzilhadas
Ventou, ventou lá no Humaitá
Sua aldeia estava em festa
Ventou, ventou na beira da praia
Sua taba toda iluminada
Ventou, ventou aqui nesse congá
Saravá o Rei da Umbanda
Mas que vento é esse, caboclo?
Salve Sete Encruzilhadas
É de Oiá, abrindo caminho
Sete Estrelas
Que seu Rompe Mato vai chegar

Tupinambá
Okê, okê, caboclo
Estava na beira do rio sem poder atravessar
Caboclo Sete Estrelas no congá
Chamei pelo caboclo, Caboclo Tupinambá
Okê, okê, caboclo
Tupinambá, chamei, Chamei e tornei a chamar
Vem da Jurema pra seus filhos ajudar
xxxx
xxxx
Tupinambá é ganga na macaia
Sete Estrelas é caboclo no céu
(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)
Sete Estrelas é caboclo na terra
Tupinambá guerreiro da Jurema
Veio brilhando
(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)
Na banda veio saravá
Tupinambá não perde uma demanda
Todo mal veio cortar
(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)
Caboclo vem da mata
Tupinambá vem defender seus filhos
Da mata traz seu poder
(Tupinambá, ê ê, Tupinambá)
Arreia caboclo, arreia
Só não apanhe as folhas da Jurema
Arreia que eu quero ver
Sem ordem suprema do Pai Oxalá
Sete Estrelas é caboclo no céu Sete Flechas
Sete Estrelas é caboclo na terra Foi numa tarde serena

Ele não desce do céu sem coroa Lá nas matas da Jurema

Nem sem a sua muganga de guerra! Que eu ouvi um caboclo bradar

xxxxxx Kiô, kiô, kiô, kiera

Lembrei, Seu Sete Estrelas, lembrai Sua mata está em festa

Lembrai que ele é nosso pai Saravá seu Sete Flechas

Com sua flecha ele riscou seu ponto Que ele é o rei lá da floresta

Com seu bodoque veio confirmar xxxxx

É da falange do centro da Juremá Saravá seu Sete Flechas

Papai, ele é caboclo Ele é o rei da mata

Ele chefia o seu congá A sua bodoca atira paranga

xxxxx A sua flecha mata

Na cachoeira a água rolou xxxxx

E lá nas matas o corisco riscou Ele atirou, ele atirou

Brilhou o sol lá na pedreira E ninguém viu

A noite é lua cheia Só 7 flechas é quem sabe

Quando no céu brilharam Sete Estrelas Aonde a flecha caiu

Ele é caboclo valente xxxxx

Ele é um filho de Oxóssi, ele é caçador Das matas ele trás guiné

Salve a Dona Jurema E na umbanda saravá com fé

Salve toda a mata onde corre a ema Atira, atira, caboclo, a sua flecha certeira

Salve o caboclo das Sete Estrelas Ele é Sete Flechas na linha de Oxóssi, ele é
caçador
Que no terreiro de umbanda chegou
Sete Montanhas Ele é Sete Pedreiras

Xangô brada na pedreira E seus filhos vem salvar

Seu machado de ouro não se apanha 2.

Ele é o rei, mas ele é o rei da Aruanda Por detrás daquela serra

Saravá meu filho Caboclo Sete Montanhas Tem uma linda cachoeira

xxxxx É de meu Pai Xangô

Kaô, o seu brado ecoou É de Xangô Sete Pedreiras


Lá nas pedreiras
Onde reina Pai Xangô Serra Negra
Okê, caboclo, Sete Montanhas Seu Serra Negra
O falangeiro da justiça nessa banda (2x)
Vem chegando de Aruanda
Sua flecha é que nos guia
Na sublime direção Trazendo pemba
Sua luz que ilumina
Nossa luz na escuridão
Se a fé falhar um dia Pra salvar filhos de Umbanda
Reze pra esse guerreiro
Saravá Sete Montanhas Ele é guerreiro, é flecheiro, atirador
O caboclo justiceiro
Na sua mata, Serra Negra é caçador
Bradou, bradou
Sete Montanhas Na sua serra, Serra Negra é de Xangô
Pai Xangô já coroou
Seus trabalhos na umbanda (2x) xxxxx

Kaô! No alto da serra, capitão da serra

Sete Pedreiras Na serra negra onde caboclo mora

Seu juramento ele fez No alto da serra, capitão da serra

Em cima da cachoeira A sua seta é uma jibóia

Foi ouvido por Xangô Estava no alto da serra

Que lhe deu sete pedreiras Grande jibóia que por mim passou

Sua lança é o raio Trazia um grande diadema

O seu brado é o trovão Dizendo que era o rei dos caçadores

Ele reina nas montanhas Seu Serra Negra vem

A pedreira é seu chão chegando de Aruanda

É justiceiro, é guerreiro, é Orixá Trazendo pemba


Pra salvar filhos de Umbanda

Ele é guerreiro, é flecheiro, atirador

Na sua mata, Serra Negra é caçador

Na sua serra, Serra Negra é de Xangô

xxxxxx

Ele é do reino de Xangô

Ele é da força de Oxalá

Caboclo Serra Negra

É quem chegou pra trabalhar

Ventania
Oi, rouxinol Ventania

Rouxinol Ventania na raiz da Urucaia

Sua cobra é um segredo

Ele mora num lajedo

Sentado na Beira Mar

xxxx

Mas que caboclo é aquele

Ele vem de Aruanda

Ele vem trabalhar

Eparrei, Eparrei, Iansã

Saravá a Rainha do Mar

Eparrei, Eparrei Iansã

Saravá a Mamãe Iemanjá

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