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Estrutura dos sólidos 23/10/2023

05:18
Cristalinos F.CANGUE

Prof. Dr. Feliciano Cangue


2

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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Objetivos do Aprendizado

1. Descrever a diferença entre a estrutura atômica/molecular dos materiais


cristalinos e não cristalinos
2.Desenvolver o conceito de célula unitária a fim de utilizá-la na visualização
(a) dos arranjos atômicos conhecidos, b) da ordenação de longo alcance
presente ao longo das várias direções e dos vários planos e c) das
densidades de empacotamento para uma, duas, ou três dimensões.
3.Identificar os modelos de ordenação (denominados reticulados) encontrados
em alguns dos metais mais comuns, especificamente os CCC, CFC e HC
4.Habilitar o estudante a) ao cálculo das relações entre os raios atômicos dos
metais a i) suas células unitárias, ii) seus fatores de empacotamento atômico,
e iii) suas densidades.
5.Visualizar direções e planos cristalinos a partir de seus índices de Miller
6.Distinguir entre materiais monocristalinos e policristalinos
7.Definir isotropia e anisotropia em relação às propriedades dos materiais

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Introdução

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Introdução
A estrutura atômica define o arranjo dos
componentes internos da matéria: prótons, neutros
Conceitos fundamentais

eelétrons; ou seja, a estrutura eletrônica em um


nível subatômico, definindo ainda o tipo de ligação
entre os átomos que constituem o elemento ou
composto.

A estrutura cristalina
Micro-estrutura
Macro-estrutura
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Introdução

O ferro (palavra que vem do latim ferrum)

Minério de Ferro.
O Ferro

1. É o metal mais utilizado no mundo.


2. O aço é uma liga metálica feita do ferro com pequenos teores de
carbono.
3. Os principais minérios de ferro são a hematita, a goethita e a
magnetita.
4. É constituinte de diversos utensílios de uso doméstico e industrial.
5. Está presente na hemoglobina e mioglobina, sendo importante para
sistemas biológicos.
6. Seu uso se iniciou na Antiguidade.

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 Introdução

Propriedades do ferro

1. Número atômico: 26
2. Massa molar: 55,85 g/mol
3. Isótopos naturais: 56Fe (91,75%), 54Fe (5,85%), 57Fe
O Ferro

(2,12%) e 58Fe (0,28%)


4. Ponto de fusão: 1535 °C
5. Ponto de ebulição: 2862 °C
6. Densidade: 7,8 g/mL
7. Localização na Tabela Periódica: grupo 8, 4º período
8. Distribuição eletrônica: [Ar]4s23d6

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 Introdução

Propriedades do ferro

• Massa molar: 55,85 g/mol

O mesmo raciocínio para átomos e moléculas vale para as


O Ferro

outras entidades, tais como eléctrons, prótons e


nêutrons.
•1 mol de elétrons ~ 6,02.10²³ elétrons
•1 mol de prótons ~ 6,02.10²³ prótons
•1 mol de nêutrons ~ 6,02.10²³ nêutrons

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 Introdução

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 Introdução

Energia potencial para dois átomos


Conceitos fundamentais

À medida em que a
separação Interatômica
diminui, há um aumento
gradativo da energia
atrativa (EA) entre os
átomos devido a interações
que dependem do tipo de
ligação.

No entanto, quando os
átomos estão muito
próximos, surge uma
energia repulsiva (ER),
gerada pelo aumento da
interação entre seus
elétrons.

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 Introdução

Ligação metálica

Na ligação metálica, típica de metais e


ligas metálicas, os elétrons de valência
(um, dois ou três elétrons) não estão
ligados a átomos específicos.

Esses elétrons livres formam uma


“nuvem de elétrons”, e os demais elétrons
(que não são elétrons de valência) formam
núcleos iônicos com cargas resultantes
positivas. Os núcleos e a nuvem de
elétrons são mutuamente atraídos,

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Introdução

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
Estrutura atômica, estrutura cristalina e Sistema
cristalino
Conceitos fundamentais

1. A estrutura atômica define o arranjo dos componentes


internos da matéria: prótons, neutros eelétrons; ou seja,
a estrutura eletrônica em um nível subatômico, definindo
ainda o tipo de ligação entre os átomos que constituem o
elemento ou composto.

2. A estrutura cristalina define a maneira segundo a qual os


átomos ou íons estão arranjados espacialmente, nos
materiais cristalinos. Ela é definida em termos da
geometria da célula unitária e da posição dos átomos
dentro da célula unitária.

3. Sistema cristalino - Essa geometria é especificada em


termos de relações entre comprimentos de arestas e
ângulos interaxiais. Existem sete sistemas cristalinos
diferentes.

4.
Material cristalino é aquele no qual os átomos
encontram-se ordenados sobre longas distâncias
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atômicas Blitt. uma estrutura tridimensional que se
formando 23/10/2023 05:18
chama de rede cristalina.
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
Qual e diferença entre estrutura atômica e estrutura
Conceitos fundamentais

cristalina?

A estrutura atômica define o arranjo dos componentes


internos da matéria: prótons, neutros eelétrons; ou
seja, a estrutura eletrônica em um nível subatômico,
definindo ainda o tipo de ligação entre osátomos que
constituem o elemento ou composto.

A estrutura cristalina define a maneira segundo a qual


os átomos ou íons estão arranjados espacialmente,
nos materiais cristalinos. Ela é definida em termos da
geometria da célula unitária e da posição dos átomos
dentro da célula unitária.

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
Conceitos fundamentais

Qual a diferença entre uma estrutura cristalina e um


sistema cristalino?

A estrutura cristalina define a maneira segundo a


qual os átomos ou íons estão arranjados
espacialmente, nos materiais cristalinos. Ela é
definida em termos da geometria da célula unitária e
disposição dos átomos dentro da célula unitária.

Já um sistema cristalino é um esquema segundo o


qual as estruturas cristalinas são classificadas de
acordo com a geometria das células unitárias. Essa
geometria é especificada em termos de relações
entre comprimentos de arestas e ângulos
interaxiais. Existem sete sistemas cristalinos
diferentes.

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS

 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais


Nos materiais não-cristalinos ou amorfos não existe ordem de longo
alcance na disposição dos átomos.

• Material cristalino
• preserva a neutralidade
elétrica da ligação;
• satisfaz o caráter
direcional das ligações
covalentes;
• Minimiza as repulsões
Fronteira entre dois íon-íon e, além disso,
Carbono amorfo. • agrupa os átomos do
cristais de TiO2.
Note a modo mais compacto
Note a organização desorganização na
geométrica dos átomos. possível.
posição dos átomos.

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
A formação de um sólido cristalino através do
resfriamento de um líquido ocorre com a formação de
núcleos de cristais e seu posterior crescimento
independentemente uns dos outros.

À medida que os cristais crescem, o volume do líquido


diminui e os diferentes cristais se aproximam.

Cada cristal que cresce tem uma orientação diferente


de sua estrutura cristalina.

Depois de completamente solidificado, o sólido é


formado pelos cristais crescidos com diferentes
orientações que se encaixam em um arranjo
tridimensional, ocupando totalmente o espaço.

Cada um destes cristais é chamado de grão e o


material é dito ser policristalino

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 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais

Sólidos não cristalinos •

Resfriamento rápido – favorece a formação do sólido não cristalino;


Cristalinidade

Cristalinidade

• Metais → cristalinos

• Cerâmicas → cristalinos (complexos)


→ amorfo – vidros inorgânicos

• Polímeros → cristalinos
→ amorfo
→ amorfo/cristalino

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais

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 Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
Por que estudar as estruturas dos metais

1. As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua


estrutura cristalina.

2. Diferentes materiais possuem diferentes estruturas cristalinas


e, conseqüentemente, propriedades finais diferentes.

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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 Células Unitárias

Para os sólidos cristalinos, a noção de estrutura cristalina é


apresentada, especificada em termos de uma célula unitária

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 Células Unitárias
• O modelo atômico é repetido indefinidamente, torna-se
conveniente subdividir a rede cristalina em células unitárias.

• Células unitárias são pequenos volumes (menor subdivisão da


rede cristalina), unidade básica, repetitiva da estrutura
tridimensional que retém as características de toda a rede (cristal
Importante

inteiro).

• A célula unitária é escolhida para representar a simetria da


estrutura cristalina.

• A ordenação de longo alcance é uma


característica dos cristais e mostra vários
padrões, ou reticulados.

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 Células Unitárias
Importante

Células Não-Unitárias

Célula Unitária
Menor “tijolo” que repetido
reproduz a rede cristalina

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 Células Unitárias

a - Parâmetro de rede
= Parâmetro cristalino
= parâmetro de célula
= Parâmetro do reticulado;
= Constante de rede

Parâmetro de rede - parâmetros de rede


são grandezas utilizadas para descrever
a célula unitária de uma estrutura
cristalina

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


1. Rede espacial é definida como um arranjo infinito, tridimensional de pontos, em
que cada ponto tem idênticas vizinhanças.

2. Os pontos podem ser arranjados de 14 modos diferentes, que são chamados


redes de Bravais.

Identifica: 7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células


unitárias;

1. Estas redes foram estudadas e descritas pelo matemático e professor de física


francês Auguste Bravais (1811-1863).

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Células Unitárias

• Qualquer empacotamento atômico deverá se encaixar em um dos sete


principais tipos de cristais.

7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias,


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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Células Unitárias

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais Estruturas (CCC), (CFC) (HC) são
aquelas que permitem maior grau de
empacotamento atômico.

Três são as estruturas cristalinas


mais comuns em metais: Cúbica de
corpo centrado, cúbica de face
centrada e hexagonal compacta.

Como a ligação metálica é não-


direcional não há restrições quanto
ao número e posições dos vizinhos
mais próximos.

Então, a estrutura cristalina dos


metais têm geralmente um número
grande de vizinhos e alto
empacotamento atômico.

Metais cristalizaram-se,
preferencialmente:
CCC, CFC e Hexagonal,
CS (muito raro)
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Empilhamento

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS (ESTRUTURA CRISTALINA)


 Estruturas Cristalinas dos metais

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

As estruturas cristalinas mais comuns


em metais são:
– CCC (cúbica de corpo centrado)
– CFC (cúbica de face centrado)
– HC (hexagonal compacta)

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

Sistema Cúbico

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais
Reticulados Cúbicos
• Os cristais
cúbicos
possuem um
dos três
seguintes tipos
de reticulado
• Cúbico simples
• Cúbico de
corpo centrado
(CCC)
• Cúbico de face
centrada (CFC)
• A maioria
significativa
dos metais
possui
Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. reticulado CCC
23/10/2023 05:18
23/10/2023 05:18 ou CFC 38
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

 1. Quantos átomos existem nesta célula unitária?

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

 Quantos átomos existem nesta célula unitária?

Parâmetro de rede

 Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula unitária, ou seja, a célula unitária
contém apenas 1 átomo.
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

 Quantos átomos existem nesta célula unitária?

Parâmetro de rede

 Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula unitária, ou seja, a célula unitária
contém apenas 1 átomo.
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

3 - RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÔMICO (R) E O PARÂMETRO DE REDE (a)

 No sistema cúbico simples os átomos se


tocam na face

 a= 2 r

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

3. Fator de Empacotamento atômico (fea)


• o fator de empacotamento atômico (ou FEA) é um índice que varia de
0 a 1 e representa a fração do volume de uma célula unitária que
corresponde a esferas sólidas, assumindo o modelo da
esfera atômica rígida.

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

• 4. Número de coordenação (NC): número de vizinhos mais próximos,


que estão em contato, realizando ligações químicas entre eles

NC

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

NC

Número de coordenação: número de vizinhos mais próximos,


que estão em contato, realizando ligações químicas entre eles
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CCC

Cúbica de corpo centrado

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

1. Qual é o Número de átomos da estrutura CCC?

2 átomos

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

2 - Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CCC

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

3. Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CCC

 No sistema CCC os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo: (3) 1/2.a=4R

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

Fator de empacotamento atómico da estrutura CCC


Fator de empacotamento aómico

a
R

1 átomo inteiro 1/8 de átomo

4 8 3
2  R 3 R
3 3 3
FEAccc  3
 3
   0,68
 4R  64 R 8
 
 3  3 3

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O fator empacotamento atómico para estrutura CC é O,68 23/10/2023 05:18
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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

4. Número de coordenação corresponde ao número de átomos vizinhos


mais próximos .

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

 2 átomos/cel.unit
 N.C. = 8
 F.E.A. = 0.68
 Cr, Fe(a), W

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

RAIO ATÔMICO E ESTRUTURA CRISTALINA DE ALGUNS METAIS

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

1. Número de átomos - CFC

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

• Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CFC

(4 átomos)

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

2. Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema CFC

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

4. FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÓMICO (FE, Fea)

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60

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC

4. NÚMERO DE COORDENAÇÃO - CFC

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61

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais – Número de Coordenação -CFC

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62

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais - CFC
4. NÚMERO DE COORDENAÇÃO - CFC

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


63

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Estruturas Cristalinas dos metais

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64

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples

Hexagonal Simples

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65

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples

Número de átomos

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66

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples

Relação entre o raio atómico (r) e o parámetro de rede (a) para o Sistema HS

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67

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


68

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples
Fator de empacotamento atómico

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69

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples
Número de Coordenação

Os metais não cristalizam no


sistema hexagonal simples
porque o fator de
empacotamento é muito baixo,
exceto cristais com mais de
um tipo de átomo

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70

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Simples
Cálculo do Parâmetro C

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71

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta

• O sistema Hexagonal
Compacta é mais comum
nos metais (ex: Mg, Zn)

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72

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Número de átomos

Número de átomos na célula


unitária
Na= 12x1/6 + 2x(1/2) + 3 = 6

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73

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta

Número de átomos

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74

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Relação entre Parámetros de redes e o raio

 Há 2 parâmetros de rede representando os parâmetros


 Basais (a) e de altura (c)

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75

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Fator de empacotamento atómico

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76

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Fator de empacotamento atómico

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77

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta

Fator de empacotamento atómico

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78

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Fator de empacotamento atómico

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79

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


Estruturas Cristalinas dos metais - Hexagonal Compacta
Número de Coordenação

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80

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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81

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Cálculos da massa específica

• A Figura ilustra três padrões diferentes de se


arrumar o mesmo volume de esferas
• rígidas em um recipiente (A, B e C). Pode-se
verificar visualmente, que o padrão “B” é
• aquele que apresenta maior densidade, pois ocupa
menos espaço no recipiente; esta é a
• forma mais comum de arranjo entre os elementos
metálicos.

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82

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Cálculos da massa específica

5. CÁLCULOS DENSIDADE ?

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83

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Cálculos da massa específica

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84

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Cálculos da massa específica

Densidade volúmica

• O conhecimento da estrutura cristalina permite o


cálculo da densidade ():

n = número de átomos da célula unitária


A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)

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85

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Cálculos da massa específica
n = número de átomos da célula unitária
A = peso atômico
Vc= Volume da célula unitária
NA= Número de Avogadro (6,02 x 1023 átomos/mol)

O Cobre tem o raio atómico de 0,128nm (1.28A), de


estrutura CFC e peso atómico de 63,5 g/mol.

Calcule sua densidade teórica e compare a resposta com a


densidade medida (8,94g/cm3)

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Sítios intersticiais
Nas estruturas cristalinas existem pequenos espaços vazios entre os
átomos da rede, nos quais átomos menores podem se alojar. Essas
regiões da estrutura são denominadas de sítios intersticiais.

Um átomo quando se posiciona em um interstício toca dois ou mais


átomos da rede. O número de coordenação do interstício será,
portanto, igual ao número de átomos que ele toca.

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87

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Sítios intersticiais

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88

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Sítios intersticiais

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89

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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90

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Polimorfismo e alotropia

• Alguns metais e não-metais podem ter mais de


uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão. Esse fenômeno é
conhecido como polimorfismo.
• Geralmente as transformações polimorficas são
acompanhadas de mudanças na densidade e
Alotropia mudanças de outras propriedades físicas.
EXEMPLO DE MATERIAIS QUE EXIBEM POLIMORFISMO
 Ferro
 Carbono (grafite, diamente etc.)
 Titânio
 SiC (chega ter 20 modificações cristalinas)
 etc

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Polimorfismo ou alotropia C

Alotropia

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Polimorfismo ou alotropia Fe

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93

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Polimorfismo e alotropia

„À temperatura ambiente, o Estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 oC,
esse arranjo atómico transformou-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve
essa transformação alotrópica. Considere que o raio permanece constante.

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94

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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95

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Coordenadas dos pontos

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96

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Coordenadas dos pontos

1 - A adoção de um sistema de eixos permite a localização de átomos na rede bem como a


identificação de direções e planos cristalinos

2 - Um átomo ou um ponto qualquer da rede é localizado através de suas coordenadas em


relação ao sistema de eixos.

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97

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Pontos

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99

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Direções

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100

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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101

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Direções

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102
A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS :
ESTRUTURA DOS SÓLIDOS
Pontos,CRISTALINOS
Direções e planos cristalográficos
 Pontos, Direções e planos cristalográficos

A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS :


Pontos, Direções e planos cristalográficos

• Famílias de direções
 Formadas por posições semelhantes dentro da estrutura
cristalina.
<111> = [111],[111],[111],[111],[111],[111],[111],[111]

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103

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Direções cristalográficas

• Direções • Famílias de direções


 [uvw]  <uvw>

Ex. Família em um sistema cúbico

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104

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Direções cristalográficas

 As direções são definidas a partir da origem.

 Suas coordenadas são dadas pelos pontos que cruzam o cubo unitário. Se estes
pontos forem fraccionais multiplica-se para obter números inteiros.
[0 0 1]

[1 1 1]
[1 -1 1]
1 1 1 [0 1 1/2]=[0 2 1]

[0 1 0]

[1/2 1 0]=[1 2 0
[1 1 0]
[1 0 0]
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105

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Direções cristalográficas

Direcções principais numa célula unitária cúbica (importante)

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106

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


• Ângulo entre direções no sistema cúbico - Dado pelo produto escalar entre as direções

Ex: Sejam as direções: [100] e [010] Ex: Calcular o ângulo entre [111] e [210]
Calcular o ângulo formado por essas direções: cos= 1.2 + 1.1 + 1.0 = 3
3.5 5
cos= 1.0 + 0.1 + 0.0 = 0 = 39.2°
1
= 90°
23/10/2023 05:18
107

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Pontos, Direções e planos cristalográficos

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108

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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109

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

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110

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Planos (110)
São paralelos a um eixo (z)
Cortam dois eixos (x e y) 1/ 1, 1/1, 1/ ∞ = (110)

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111

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Planos equivalentes

Somente no sistema cúbico os planos com mesmos índices


(independentemente da ordem e do sinal) são equivalentes Ex.:

1. Quais são os índices do plano equivalente (110)?

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112

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

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113

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

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114

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


115

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Se o plano passa pela origem e coordenadas 0,0,0 , translada-se o plano e escolhe-se


uma nova origem

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116

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

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117

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

FAMÍLIA DE PLANOS {110} É paralelo à um eixo

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118

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

FAMÍLIA DE PLANOS {111} Intercepta os 3 eixos

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119

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Determinação da DIREÇÃO de Interseção dos PLANOS

 calculado pelo produto vetorial e A e B

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120

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

Determinação da DIREÇÃO de Interseção dos PLANOS


 calculado pelo produto vetorial e A e B

Ex: Determine a DIREÇÃO da Interseção entre os planos (111) e (001).

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121

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Planos cristalográficos

• Planos e índices com os mesmos índices são PERPENDICULARES

Ex: (1 1 1) e [1 1 1]

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122

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear, Planar e volúmica
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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123

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

As densidades linear e planar são considerações


importantes relacionadas ao processo de
escorregamento, ou seja, ao mecanismo pelo qual
os metais se deformam plasticamente. O
escorregamento ocorre nos planos cristalográficos
mais compactos e, nesses planos, ao longo das
direções que possuem maior empacotamento
atômico.

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124

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

Planos de maior densidade atómica no Sistema CCC

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125

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

Planos de maior densidade atómica no Sistema CFC

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126

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

Planos de Maior Densidade Atômica no Sistema Ccc

• A família de planos {110} no sistema CCC é o de maior densidade atômica (assunto


de prova)
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127

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

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128

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

Por exemplo seja a seção de um plano (110) no interior de uma célula unitária CFC

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129

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar
PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CFC
• A família de planos {111} no sistema CFC é o de maior densidade atômica (assunto
de prova)

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130

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

• A família de planos {111} no sistema CFC é o de maior densidade atômica

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131

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar

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132

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear e Planar Número de
Estrutura Planos de Direções de Geometria da
Sistemas de Exemplos
Cristalina Deslizamento Deslizamento Célula Unitária
Deslizamento

{110} 6x2 = 12
a-Fe, Mo,
CCC {211} <111> 12
W
{321} 24

Al, Cu,
CFC {111} <110> 4x3 = 12
g-Fe, Ni

{0001}
{1010} 3
Cd, Mg, a-
HC {1011} <1120> 3
Ti, Zn
6

A tabela mostra os sistemas de deslizamento das 3 redes básicas. Em vermelho aparecem os sistemas
principais.
Prof. F. Cangue,Em cinza
PhD. aparecem
MEng. BEng. Blitt.os secundários. Por exemplo: Como a rede CFC tem 4 vezes mais sistemas 05:18
23/10/2023
primários que a HC, ela será muito mais dúctil.
133

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear
Na estrutura CS, por exemplo, a densidade linear de átomos da família de direções
<100>

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


134

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade linear

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade Planar

Na estrutura CS, por exemplo, a densidade linear de átomos da família de direções


<100>

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


136

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade planar

Na estrutura Cúbica Simples, por exemplo, a densidade


linear de átomos da família de direções <100>

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137

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Densidade Volúmica

Densidade volumétrica ou simplesmente densidade da célula unitária.

Cobre, por exemplo, possui estrutura CFC, massa atômica igual a 63,54g/mol e raio atômico
igual 1,278Å, sua densidade será igual a 8,93 g/cm3,

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138

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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139

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Monocristais

Monocristais Para um sólido cristalino, quando o arranjo periódico e repetido dos


átomos é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da amostra, sem
interrupções, o resultado é um monocristal.

Todas as células unitárias se interligam da mesma maneira e possuem a mesma


orientação (tem apenas uma orientação, ou seja, contém apenas um grão)

Monocristais
• Arranjo que se estende ao longo da totalidade de uma amostra;
• Existem naturalmente;
• Produzidos artificialmente.
Quando se deixa crescer um monocristal, sem restrições externas, o cristal irá
assumir uma forma geométrica regular, possuindo faces planas

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Materiais policristalinos

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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144

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Anisotropia
Propriedade física que mostra valores diferentes em relação à direção [longitudinal ou transversal] em
que a medida é feita.

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145

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


 Anisotropia

Anisotropia
módulo de elasticidade (GPa)
metal [100] [110] [111]
Al 64 73 76
Cu 67 130 191
Fe 125 210 273
W 385 385 385

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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Estruturas Cristalinas: conceitos fundamentais
3. Células Unitárias
4. Estruturas Cristalinas dos metais
5. Cálculos da massa específica
6. Polimorfismo e alotropia
7. Coordenadas dos pontos
8. Pontos, Direções e planos cristalográficos
9. Direcções cristalográficas
10. Planos cristalográficos
11. Densidade linear e Planar
12. Materiais cristalinos e não cristalinos
13. Monocristais
14. Materiais policristalinos
15. Anisotropia
16. Difração de Raios-X

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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


15. Difração de Raios X: Determinação de estruturas cristalinas Compactas
A Lei de Bragg é uma forma equivalente de interpretar o fenômeno da difração de Raios X por
um cristal. Neste ponto de vista, os Raios X são refletidos por planos paralelos e espaçados
regularmente dentro do cristal (fisicamente, pelos átomos que estão neste plano)

Um cristal é constituido por planos


atómicos cuja equidistância é dhkl .

 É comprimento de onda
n é um número inteiro de ondas
d é a distância interplanar
 O ângulo de incidência

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


148

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


11. Espaçamento e Ângulos Interplanares

No sistema cúbico, a distância entre dois planos de


átomos, paralelos e adjacentes, com os mesmos índices
de Miller, é denominada espaçamento interplanar (dhkl),
e sua equação geral é dada por:

onde a é o parâmetro da rede e h, k e l representam


os índices de Miller dos planos considerados.

Por exemplo, as distâncias interplanares (111) da célula unitária do chumbo (Pb), que é CFC, é dada por:

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


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ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS


11. Espaçamento e Ângulos Interplanares

 É comprimento de onda
n é um número inteiro de ondas
d é a distância interplanar
 O ângulo de incidência

onde a é o
parâmetro da rede
e h, k e l
representam os
índices de Miller
dos planos
Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. considerados.
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150

Para reflectir

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


151

Para reflectir
LEMA INSTITUCIONAL

Volenti Nihil Difficili - “A quem quer nada é dificil”

"Se quiseres um ano de prosperidade, semeia cereais. Se quiseres dez


anos de prosperidade, planta árvores. Se quiseres cem anos de
prosperidade, educa os homens”.

Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18


152

Fim
Muito obrigado pela atenção

Atenção! As presentes notas de aulas não


subsituem a leitura dos textos básicos

Sempre leia o original


Stephen Kanitz

Lembre-se de resolver a lista de exercícios


153
Defeitos cristalinos 23/10/2023
1
05:18
F.CANGUE

Referências Bibliográficas
1. CALLISTER JÚNIOR, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma
Introdução. Rio de Janeiro: LTC, 8.ed, 2012
2. William D. Callister, Jr. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais:
uma abordagem Integrada: Rio de Janeiro: LTC, 2012, 702p.
3. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
4. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. São
Paulo: Editora Bl”ucher, 2012.
5. SMITH, W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Lisboa:
McGraw-Hill, 3a edição, 1998
6. JAMES F. SHACKELFORD. Ciência dos Materiais. São Paulo: Pearson
Prentice, 2008
154

Para reflectir
Escuta e serás sábio. O começo da
sabedoria é o silêncio.

Pitágoras

O temor do Senhor é o princípio da


sabedoria, e o conhecimento do Santo a
prudência.
Provérbios 9:10
Prof. F. Cangue, PhD. MEng. BEng. Blitt. 23/10/2023 05:18
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Defeitos cristalinos 23/10/2023
1
05:18
F.CANGUE

Prof. Dr. Feliciano Cangue


E-mail: feliciano.cangue@isptec.co.ao

feliciano.cangue cangue

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