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60 horas – 4 Hr/Semana
Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências
Departamento de Engenharias e Tecnologias (DET)
Curso de Engenharia Química
Ano Lectivo de 2021/2022
Turma da Tarde EQM7 T1 Sala BA 15 2 – 4o Ano – 1º Semestre
Eng. Emanuel Inocêncio Pitra Leopoldo
1a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 – Quarta-feira 5-Out-2022
1. Aula cancelada por incompatibilidade de horário do professor. Diligências
feitas junto as varias coordenações resultaram num horário aceitável para as
Quartas-feiras e Sextas-feiras das 16:15
2a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 – Sexta-feira 7-Out-2022
1. Apresentação
a) Professor e contactos
b) Alunos e Contactos
c) Rigor na adesão ao protocolo de segurança, prevenção e contenção COVID-19
d) Regras de Conduta, Disciplina, Honestidade, Assiduidade
e) Programa, Avaliação, Bibliografia, UniMestre
2. Objectivos da Cadeira de Operações Unitárias II
3. O que são operações unitárias
a) Conceito de cada aluno
b) Definição e aspectos gerais
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, contracorrentes, correntes cruzadas;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e tubos, placas paralelas, compactos;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica: determinação do coeficiente convectivo de troca térmica;
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de calor: ΔTml, método da efetividade-NUT.
Apresentação do Programa de Operações Unitárias II
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor Cristalização
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, • 8.1. Modelos de cristalizadores;
contracorrentes, correntes cruzadas; • 8.2. Cristais;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e • 8.3. Diagramas termodinâmicos aplicados em
tubos, placas paralelas, compactos; cristalizadores;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica:
• 8.4. Balanços globais de massa e energia.
determinação do coeficiente convectivo de
troca térmica; Refrigeração
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de • 9.1. Fluidos refrigerantes;
calor: ΔTml, método da efetividade-NUT. • 9.2. Ciclo de refrigeração de Carnot e seus
Evaporadores. desvios;
• 7.1. Modelos de evaporadores; • 9.3. Sistemas de refrigeração;
• 7.2. Diagramas termodinâmicos aplicados em • 9.4. Refrigeração por compressão de vapor;
evaporadores; • 9.5. Refrigeração por absorção.
• 7.3. Número de efeitos.
Apresentação do Programa de Operações Unitárias II
Psicometria
• 10.1. Conceitos fundamentais de psicrometria;
• 10.2. Cartas psicrométricas;
• 10.3. Humidificação;
• 10.4. Desumidificação.
Torres de Refrigeração
• 11.1. Conceitos fundamentais de torres de
resfriamento;
• 11.2. Cálculos de torres de resfriamento.
Secagem
• 12.1. Comportamento geral na secagem;
• 12.2. Mecanismos de movimento de humidade;
• 12.3. Cálculo do tempo de secagem;
Equipamentos utilizados para fazer a secagem.
Metodologia, Avaliação, Bibliografia
• Metodologia:
• Aulas teóricas e teórico-práticas, laboratórios, seminários.
• Sistema Especifico de Avaliação:
• RExame =[(0.3*AC+0.7*PP)*0.4+0.6Exame]
1a Prova = 2 horas
• RExame = resultado final, incluindo a nota do exame ordinário; 2a Prova = 2 horas
• AC = média da avaliação contínua incluindo a avaliação dos seminários; Exame = 3 horas
• PP= média da avaliação das provas parcelares; Recurso= 3 horas
• Escala 0 à 20: Aprovado ≥ 10 Revisões= 4 horas
• RRecurso = 0.4 RExame + 0.,6 RRecurso
• RRecurso = resultado final incluindo a nota do exame de recurso.
• Bibliografia:
1. Chemical Engineering, Vol. I, Coulson, J.M. and Richardson, J.F., 3ª Ed. Pergamon Press, London, 1980;
2. Chemical Engineering, Vol. II, Coulson, J.M. and Richardson, J.F., 3ª Ed. Pergamon Press, London, 1980;
3. Chemical Engineers' Handbook, Perry/Chilton, McGraw-Hill , N.Y, 1983;
4. Princípios das Operações Unitárias, Foust, A.S., Clump, C.W., LTC, 1982 ;
5. Operações Unitárias, vol. I e III, Gomide, R., Edição do Autor, 1980.
6. Handbook of Separation Process Technology, Rousseau, R.W., Edição do Autor, 1987.
7. Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, Frank P. Incropera, David P. Dewitt, Setima Edicao
Apresentação - Professor
Emanuel Inocêncio Pitra Leopoldo (Eng. Leopoldo ou Professor Leopoldo ou Sr. Leopoldo)
Formação Académica:
• Master in Science (MSc) e Diploma do Imperial College (DIC) em Engenharia de Petróleos, Imperial College, London University, UK, 1991
• Bachelor of Science (BSc) e High National Diploma (HND) em Engenharia Química, South Wales University, Wales, UK, 1986
Contactos:
• Celular: +244923432232 / +244992432232 - E-mail: emanuel.leopoldo@isptec.co.ao pessoal eipl2762@hotmail.com
Carreira Profissional:
• Indústria petrolífera (Petróleo, Gás e LNG) Angolana e Global com mais de 32 anos (19 Setembro 1986) de experiência em posições de
direção executiva, gestão, e técnicas em Angola, EUA, Cazaquistão e Azerbaijão principalmente, Chevron, Angola LNG, ACREP)
• Cerca de 2 anos na Industria bancaria (BPC)
• Professor em part-time da Faculdade de Engenharia (Departamento de Química) da Universidade Agostinho Neto (Set 1986-Jul 2008) e
ISPTEC 2019
• Membro da Instituição de Engenheiros Químicos Britânicos (iChemE) desde 1981
• Membro da Sociedade de Engenheiros de Petróleos Americanos (SPE) desde 1986
• Membro da Ordem dos Engenheiros de Angola desde 2017
• Gestor Profissional de Projectos (PMP PMI 2021)
Extras
• Casado com Maria Isabel Leopoldo, 4 filhos e 3 netos
• Futebol (Socio Embaixador do Sport Lisboa e Benfica), Musica, Viajar, Redes Sociais, Ginásio. Simples e honesto servo do Senhor, Família e
Amigos
Metodologia, Avaliação, Bibliografia
• Metodologia:
• Aulas teóricas e teórico-práticas, laboratórios, seminários.
• Sistema Especifico de Avaliação:
• RExame =[(0.3*AC+0.7*PP)*0.4+0.6Exame]
• RExame = resultado final, incluindo a nota do exame ordinário; 1a Prova = 2 horas
• AC = média da avaliação contínua incluindo a avaliação dos seminários; 2a Prova = 2 horas
• PP= média da avaliação das provas parcelares; Exame = 3 horas
• Escala 0 à 20: Aprovado ≥ 10 Recurso= 3 horas
• RRecurso = 0.4 RExame + 0.,6 RRecurso Revisões= 4 horas
• RRecurso = resultado final incluindo a nota do exame de recurso.
• Bibliografia:
1. Chemical Engineering, II Vol., Coulson, J.M. and Richardson, J.F., 2ª Ed.,Pergamon Press, London, 1965 ;
2. Chemical Engineering, 5 Vol., Coulson, J.M. and Richardson Solution to Problems in Vol II Pergamon Press;
3. Process plant design [by] J.R. Backhurst [and] J.H. Harker, 1973, American Elsevier Pub. Co. in English
4. Chemical Engineers' Handbook, Perry/Chilton, McGraw-Hill , N.Y, 1983;
5. Princípios das Operações Unitárias, Foust, A.S., Clump, C.W., LTC, 1982 ;
6. Operações Unitárias, vol. I e III, Gomide, R., Edição do Autor, 1980.
7. Handbook of Separation Process Technology, Rousseau, R.W., Edição do Autor, 1987.
Apresentação de cada aluno
Em forma de exercício escrito numa folha A4 em letra legível, para que um colega lhe
apresente
1. Nome Completo
2. Qual é a sua disciplina favorita no curso de Engenharia de Petróleos?
3. Qual é a sua disciplina menos favorita no curso de Engenharia de Petróleos?
4. Qual a sua preferência de Emprego quando terminar o seu curso?
(N.B .: As unidades do SI são conversões diretas e não o tamanho equivalente do tubo métrico.)
ii) Deflectores
Para obter valores econômicos do coeficiente de filme externo, o fluido no lado do carcaça deve fluir dentro do
regime turbulento, isto é, com uma velocidade linear razoavelmente alta. Isto é conseguido através da
instalação de deflectores perpendiculares ao eixo do carcaça, desviando assim o fluido para que este flua em
ângulos rectos em relação ao feixe de tubos. A velocidade é então aumentada reduzindo o espaçamento do
defletor, tendo em mente a necessidade de evitar a queda excessiva de pressão. Os defletores são
normalmente 25% de corte segmentar, ou seja, a altura do defletor é (0,75 x diâmetro interno do invólucro).
Outros desenhos empregam deflectores em forma de disco e rosquinha, em que os deflectores alternados
formam primeiro um anel na periferia do invólucro e depois uma abertura no eixo do invólucro. O
espaçamento entre os defletores é conhecido como o passo do defletor, e isso geralmente é entre 20 e 100%
do diâmetro interno do invólucro.
Os bicos de entrada do invólucro são equipados com placas de impacto para reduzir o efeito de velocidade do
fluido e onde o fluido de entrada é uma mistura vapor-líquido, as placas são geralmente perfuradas para
minimizar os problemas de erosão. Placas de impacto não são necessárias em reboilers (fervedores), onde a
velocidade de entrada é menor que 3 pés/s [1 m/s].
Descrição Geral de Unidades de Carcaça e Tubo
(iii) Placas de partição de passos
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, contracorrentes, correntes cruzadas;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e tubos, placas paralelas, compactos;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica: determinação do coeficiente convectivo de troca térmica;
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de calor: ΔTml, método da efetividade-NUT.
5a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Quarta-feira 19-Out-2022
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, contracorrentes, correntes cruzadas;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e tubos, placas paralelas, compactos;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica: determinação do coeficiente convectivo de troca térmica;
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de calor: ΔTml, método da efetividade-NUT.
Classificação Permutadores De Calor
Brogan, R.J.
DOI: 10.1615 / AtoZ.h.heat_exchangers
• Um permutador de calor é um dispositivo usado para transferir calor entre dois ou mais fluidos. Os fluidos
podem ser monofásicos ou bifásicos e, dependendo do tipo de permutador, podem estar separados ou em
contato direto. Dispositivos que envolvem fontes de energia, como pinos de combustível nuclear ou
aquecedores disparados, não são normalmente considerados como permutadores de calor, embora muitos
dos princípios envolvidos em seu projeto sejam os mesmos.
• Para discutir os permutadores de calor, é necessário fornecer alguma forma de categorização. Existem duas
abordagens que são normalmente tomadas. O primeiro considera a configuração de fluxo dentro do
permutador de calor, enquanto o segundo é baseado na classificação do tipo de equipamento
principalmente por construção. Ambos são considerados aqui.
Classificação de permutadores de calor por configuração de fluxo. Existem quatro configurações básicas de
fluxo:
• Fluxo contrário
• Fluxo Co‐corrente
• Fluxo cruzado
• Híbridos como Contra‐corrente cruzado e Fluxo em passes múltiplos
Classificação Permutadores De Calor
• A Figura 1 ilustra um permutador de contra‐corrente idealizado no qual os dois fluidos fluem paralelamente
um ao outro, mas em direções opostas. Este tipo de arranjo de fluxo permite a maior mudança na
temperatura de ambos os fluidos e é, portanto, mais eficiente (onde a eficiência é a quantidade de calor
real transferida em comparação com a quantidade teórica máxima de calor que pode ser transferida).
• Regeneradores são usados principalmente em aplicações de recuperação de calor de gás / gás em usinas de
energia e outras indústrias intensivas em energia. Os dois tipos principais de regenerador são estáticos e
dinâmicos. Ambos os tipos de regenerador são transitórios em operação e, a menos que grande cuidado
seja tomado em seu projeto, normalmente há contaminação cruzada das correntes quente e fria. No
entanto, é provável que o uso de regeneradores aumente no futuro, pois são feitas tentativas para melhorar
a eficiência energética e recuperar mais calor de baixa qualidade. No entanto, como os permutadores de
calor regenerativos tendem a ser usados para aplicações especializadas, os permutadores de calor
recuperativos são mais comuns.
Permutadores de calor recuperativos
• Existem muitos tipos de permutadores de recuperação, que podem ser agrupados em contato indireto,
contato direto e especiais. Os permutadores de calor de contato indireto mantêm os fluidos trocando calor
separadamente pelo uso de tubos ou placas, etc. Os permutadores de contato direto não separam os
fluidos trocando calor e, de fato, contam com os fluidos que estão em contato próximo.
Tipos de permutadores de calor
Esta seção descreve brevemente alguns dos tipos mais comuns de permutadores de calor e é organizada de
acordo com a classificação dada na Figura 5.
Permutadores de calor indiretos
• Neste tipo, os vapores são separados por uma parede, geralmente de metal. Exemplos destes são
permutadores tubulares, consulte a Figura 6, e permutadores de placas, consulte a Figura 7.
• Permutadores de calor tubulares são muito populares devido à flexibilidade que o projetista tem para
permitir uma ampla gama de pressões e temperaturas. Os permutadores de calor tubulares podem ser
subdivididos em várias categorias, das quais o permutador de carcaça e tubo é o mais comum
• Permutadores de calor tubulares são muito populares devido à flexibilidade que o projetista tem para
permitir uma ampla gama de pressões e temperaturas. Os permutadores de calor tubulares podem ser
subdivididos em várias categorias, das quais o permutador de carcaça e tubo é o mais comum.
• Um Permutador de tubo e carcaça consiste em vários tubos montados dentro de um carcaça cilíndrico. A
Figura 8 ilustra uma unidade típica que pode ser encontrada em uma instalação petroquímica. Dois fluidos
podem trocar calor, um fluido flui para fora dos tubos enquanto o segundo flui através dos tubos. Os fluidos
podem ser de uma ou duas fases e podem fluir em um arranjo paralelo ou de fluxo cruzado /
contracorrente. O permutador de carcaça e tubo consiste em quatro partes principais:
• Parte de Frente ‐ é aqui que o fluido entra no tubo do permutador.
• Extremidade traseira ‐ é aqui que o fluido do tubo deixa o permutador ou onde é devolvido ao cabeçalho dianteiro em permutadores
com múltiplos passes do tubo.
Tipos de permutadores de calor
• Feixe de tubos ‐ este compreende os tubos, folhas de tubo, defletores e tirantes etc. para manter o feixe
juntos.
• Carcaça – Onde estão alojados os feixes de tubos.
• A popularidade dos permutadores de carcaça e tubo resultou em um padrão sendo desenvolvido para sua
designação e uso. Este é o padrão da Associação de Fabricantes de Permutadores Tubulares (TEMA). Em geral, os
permutadores de carcaça e tubo são feitos de metal, mas para aplicações especializadas (por exemplo, envolvendo
ácidos fortes de produtos farmacêuticos) podem ser utilizados outros materiais, tais como grafite, plástico e vidro.
Também é normal que os tubos sejam retos, mas em algumas aplicações criogênicas são usadas bobinas
helicoidais ou de Hampson. Uma forma simples do permutador de cascas e tubos é o permutador de tubo duplo.
Este permutador consiste em um ou mais tubos contidos dentro de um tubo maior. Em sua forma mais complexa,
há pouca diferença entre um tubo duplo de tubos múltiplos e um permutador de carcaça e tubo. No entanto, os
permutadores de tubo duplo tendem a ser modulares na construção e, portanto, várias unidades podem ser
parafusadas juntas para alcançar o dever exigido. O livro de E.A.D. Saunders [Saunders (1988)] fornece uma boa
visão geral dos permutadores tubulares.
• Aquecido eletricamente ‐ nesse caso, o fluido normalmente flui por fora dos tubos aquecidos eletricamente (ver
aquecimento por joule).
Tipos de permutadores de calor
• Aquecido eletricamente ‐ nesse caso, o fluido normalmente flui por fora dos tubos aquecidos
eletricamente (ver aquecimento por joule).
• Os permutadores de calor refrigerados a ar consistem em um conjunto de tubos, um sistema de
ventilação e estrutura de suporte. Os tubos podem ter vários tipos de aletas, a fim de fornecer uma área
de superfície adicional no lado do ar. O ar é sugado pelos tubos por um ventilador montado acima do
feixe (corrente de ar induzida) ou soprado através dos tubos por um ventilador montado sob o feixe
(corrente de ar forçado). Eles tendem a ser usados em locais onde há problemas em obter um suprimento
adequado de água de resfriamento.
• Tubos de Calor, Vasos Agitados e Permutadores de Blocos de Grafite podem ser considerados como
tubulares ou podem ser considerados como recuperadores especiais. Um tubo de calor consiste de um
tubo, um material de pavio e um fluido de trabalho. O fluido de trabalho absorve o calor, evapora e passa
para a outra extremidade do tubo de calor se condensa e libera o calor. O fluido então retorna por ação
capilar para a extremidade quente do tubo de calor para re‐ evaporar. Vasos agitados são usados
principalmente para aquecer fluidos viscosos. Eles consistem de um vaso com tubos no interior e um
agitador, como uma hélice ou um impulsor de fita helicoidal. Os tubos transportam o fluido quente e o
agitador é introduzido para garantir um aquecimento uniforme do fluido frio. Permutadores de bloco de
carbono (grafite) são normalmente usados quando fluidos corrosivos precisam ser aquecidos ou
resfriados. Eles consistem em blocos sólidos de carbono que têm furos neles para os fluidos passarem. Os
blocos são então aparafusados juntamente com os cabeçalhos para formar o permutador de calor.
Tipos de permutadores de calor
• Permutadores de calor de placas separam os fluidos trocando calor por meio de placas. Estes normalmente
têm superfícies melhoradas, como aletas ou relevo, e são aparafusadas juntas, soldadas ou soldadas.
Permutadores de calor de placas são encontrados principalmente nas indústrias de processamento
criogênico e de alimentos. No entanto, devido à sua alta relação entre área superficial e volume, baixo
estoque de fluidos e sua capacidade de lidar com mais de dois vapores, eles também estão começando a
ser usados na indústria química.
• Os permutadores de calor de placa e estrutura consistem em duas extremidades retangulares que mantêm
juntas várias chapas retangulares em relevo com furos no canto para a passagem dos fluidos. Cada uma das
placas é separada por uma junta que veda as placas e organiza o fluxo de fluidos entre as placas, consulte a
Figura 9. Esse tipo de permutador é amplamente utilizado na indústria alimentícia porque pode ser
facilmente desmontado para limpeza. Se o vazamento para o meio ambiente é uma preocupação, é possível
soldar duas placas juntas para garantir que o fluido que flui entre as placas soldadas não possa vazar. No
entanto, como ainda existem algumas juntas, ainda é possível que ocorram vazamentos. Permutadores de
calor de placas soldadas evitam a possibilidade de vazamento pela brasagem de todas as placas juntas e
então soldagem nas portas de entrada e saída.
Tipos de permutadores de calor
• TEMA significa "Associação de Fabricantes de Permutadores Tubulares Americanos" e é um conjunto de padrões que
foram desenvolvidos pelos principais fabricantes de tubos e carcaça. Essas normas definem o estilo de permutador de
calor e as tolerâncias de uso e construção.
Figura 6. Classificação do permutador tubular.
Tipos de permutadores de calor
Figura 7. Classificação do trocador de placas.
Pontos de
entrada e
saída
Tipos de permutadores de calor
• Permutadores de aletas de placa consistem de aletas ou espaçadores colocados entre placas paralelas. As
aletas podem ser dispostas de modo a permitir qualquer combinação de fluxo cruzado ou fluxo paralelo
entre placas adjacentes. Também é possível passar até 12 fluxos de fluido através de um único permutador,
por meio de arranjos cuidadosos dos cabeçalhos. Eles são normalmente feitos de alumínio ou aço inoxidável
e brasados juntos. Seu principal uso é na liquefação de gás, devido à sua capacidade de operar com
aproximações de temperatura próximas.
• Os permutadores de calor de Lamela são semelhantes em alguns aspectos a uma casca e tubo. Tubos
retangulares com cantos arredondados são empilhados juntos para formar um feixe, que é colocado dentro
de uma concha. Um fluido passa através dos tubos enquanto o fluido flui em paralelo através dos espaços
entre os tubos. Eles tendem a ser usados na indústria de celulose e papel, onde passagens de fluxo maiores
são necessárias.
• Os permutadores de placas em espiral são formados pelo enrolamento de duas placas planas paralelas para
formar uma bobina. As extremidades são então seladas com juntas ou são soldadas. Eles são usados
principalmente com fluidos viscosos, altamente sujos ou fluidos contendo partículas ou fibras.
Contato direto
• Esta categoria de permutador de calor não usa uma superfície de transferência de calor, por isso, muitas
vezes é mais barato que os permutadores de calor indiretos. No entanto, para usar um permutador de calor
de contato direto com dois fluidos, eles devem ser imiscíveis ou, se um único fluido for usado, ele deve
passar por uma mudança de fase. (Consulte Transferência de calor por contato direto.)
Tipos de permutadores de calor
• A forma mais facilmente reconhecível de permutador de calor de contato direto é a torre de arrefecimento
por fluxo natural, encontrada em muitas estações de energia. Essas unidades são compostas por uma
grande carcaça cilíndrica (geralmente com mais de 100 m de altura) e por enchimento na parte inferior para
aumentar a área de superfície. A água a ser arrefecida é pulverizada sobre o enchimento por cima,
enquanto o ar entra pela parte inferior do enchimento e sobe até ao topo da torre por fluxo natural. O
principal problema com este e outros tipos de torre de arrefecimento de contato direto é a necessidade
contínua de compensar o suprimento de água de resfriamento devido à evaporação.
• Os condensadores de contato direto são usados às vezes em vez de condensadores tubulares devido ao
baixo custo de capital e manutenção. Existem muitas variações do condensador de contato direto. Em sua
forma mais simples, um líquido refrigerante é pulverizado a partir do topo de um recipiente sobre o vapor
que entra no lado do vaso. O condensado e o refrigerante são então coletados na parte inferior. A alta área
superficial obtida pela pulverização garante que eles sejam permutadores de calor bastante eficientes.
• A injeção de vapor é usada para aquecer fluidos em tanques ou tubulações. O vapor promove a
transferência de calor pela turbulência criada pela injeção e transfere o calor por condensação.
Normalmente, nenhuma tentativa é feita para coletar o condensado.
• O aquecimento direto é usado principalmente em secadores onde um sólido húmido é seco passando‐o
através de um fluxo de ar quente. Outra forma de aquecimento direto é a combustão submersa. Este foi
desenvolvido principalmente para a concentração e cristalização de soluções corrosivas. O fluido é
evaporado pela chama e gases de exaustão (escape) sendo direcionados para o fluido que é mantido em
alguma forma de tanque.
Tipos de permutadores de calor
Especiais
• O arrefecedor de ar da superfície húmida é similar em alguns aspectos a um permutador de calor
refrigerado a ar. No entanto, neste tipo de unidade a água é pulverizada sobre os tubos e um ventilador
suga o ar e a água para baixo sobre o feixe de tubos. Todo o sistema é fechado e o ar húmido quente é
normalmente ventilado para a atmosfera.
• Permutadores de raspa na superfície consistem em um equipamento revestido pela qual o fluido passa e
um raspador giratório que remove continuamente o depósito das paredes internas do equipamento. Essas
unidades são usadas na indústria alimentícia e farmacêutica em processo onde depósitos se formam nas
paredes aquecidas do equipamento encamisado.
Regeneradores estáticos
• Os regeneradores estáticos ou regeneradores de leito fixo não possuem partes móveis, exceto válvulas.
Neste caso, o gás quente passa através da matriz por um período de tempo fixo no final do qual ocorre uma
inversão, o gás quente é desligado e o gás frio passa através da matriz. O principal problema com esse tipo
de unidade é que tanto o fluxo quente quanto o frio são intermitentes. Para superar isso e ter operação
contínua, pelo menos, dois regeneradores estáticos são necessários ou um regenerador rotativo pode ser
usado.
Regenerador rotativo
• Em um regenerador rotativo, o enchimento cilíndrico gira em torno do eixo de um cilindro entre um par de
vedantes de gás. O gás quente e frio flui simultaneamente através de tubos em ambos os lados dos
vedantes de gás e através do enchimento rotativo. (Veja Permutadores de Calor Regenerativos.)
Analise térmica
A análise térmica de qualquer permutador de calor envolve a solução da equação básica de transferência de
calor.
dQ= α(Th‐Tc)dA (1)
Esta equação calcula a quantidade de calor transferida através da área dA, onde Th e Tc são as temperaturas
locais dos fluidos quente e frio, α é o coeficiente de transferência de calor local e dA é a área incremental local
na qual α é baseada. Para uma parede plana
αw = δw/λw (2)
onde δw é a espessura da parede e λw sua condutividade térmica.
Para o fluxo monofásico após a parede α, para cada um dos fluxos, é uma função de Re e Pr. Quando a
condensação ou a ebulição ocorre α também pode ser uma função da diferença de temperatura. Uma vez que
o coeficiente de transferência de calor para cada fluxo e a parede são conhecidos, o coeficiente global de
transferência de calor U é então dado por
1/U = 1/αh + rw = 1/αc (3)
onde a resistência da parede rw é dada por 1/αw. A taxa total de transferência de calor entre os fluidos quente
e frio é então dada por
QT = UAT (Th‐Tc) (4)
Esta equação é para temperaturas constantes e coeficientes de transferência de calor. Na maioria dos
permutadores de calor este não é o caso e, portanto, uma forma diferente da equação é usada
6a Aula – Sumário da Lição EQM7_T2 - Sexta-feira 21-Out-2022
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, contracorrentes, correntes cruzadas;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e tubos, placas paralelas, compactos;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica: determinação do coeficiente convectivo de troca térmica;
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de calor: ΔTml, método da efetividade-NUT.
Analise térmica
QT = UAT∆TM (5)
onde é a carga total de calor, U é o coeficiente médio de transferência de calor global e ΔTM a diferença de
temperatura média. O cálculo de ΔTM e a remoção do pressuposto do coeficiente de transferência de calor
constante é descrito em Diferença de temperatura média.
O cálculo de U e ΔTM requer informações sobre o tipo de permutador, a geometria (por exemplo, o tamanho
das passagens em uma placa ou o diâmetro de um tubo), orientação de fluxo, fluxo de contracorrente puro ou
fluxo cruzado, etc. calculado utilizando um valor presumido de AT e comparado com o direito exigido.
Mudanças na geometria assumida podem então ser feitas e U, ΔTM e recalculadas para eventualmente iterar
para uma solução onde é igual ao dever requerido. Entretanto, ao realizar a análise térmica, uma verificação
também deve ser feita em cada iteração de que a queda de pressão permitida não é excedida. Programas de
computador como o TASC da HTFS (Heat Transfer e Fluid Flow Service) realizam esses cálculos
automaticamente e otimizam o design.
Considerações Mecânicas
Todos os tipos de permutadores de calor precisam passar por alguma forma de projeto mecânico. Qualquer
permutador que opere acima da pressão atmosférica deve ser projetado de acordo com o código de projeto
de vaso de pressão especificado localmente, como ASME VIII (Sociedade Americana de Engenheiros
Mecânicos) ou BS 5500 (British Standard). Esses códigos especificam os requisitos para um vaso de pressão,
mas eles não lidam com nenhuma característica específica de um tipo particular de permutador de calor. Em
alguns casos existem padrões especializados para certos tipos de permutadores de calor. Dois deles estão
listados abaixo, mas em geral os fabricantes individuais definem seus próprios padrões.
3.3 Considerações sobre transferência de calor
3.3.1 Coeficiente global de transferência de calor
A relação básica para todos os cálculos das taxas de transferência de calor é
Q=UDA∆tm (3-2)
onde Q é a quantidade de calor transferido por unidade de tempo (BTU / h) [W],
UD é o valor de design do coeficiente global de transferência de calor (BTU/hft2 °F) [W/m2 K],
A é a área disponível para transferência de calor (ft2) [m2],
∆tm é a diferença de temperatura média logarítmica (°F) [K].
O coeficiente global é o recíproco da resistência total à transferência de calor (R = 1/UD) e, no caso
de unidades de carcaça e tubo, é composto por cinco componentes:
ro= resistência a película de fluido na parte externa do tubo (hr ft2 ° F / BTU) [m2 K / W]
rdo= resistência da sujidade/incrustação do lado de fora do tubo (h 2 ft2 ° F / BTU) [m2 K / W]
rm= resistência da parede do tubo (rm=x/k) (hr ft2 °F / "BTU) [m2 K/W]
rdi= resistência a sujidade ou incrustação no interior do tubo (hr ft2oF/BTU) (m2K/W)
ri= resistência do o filme fluido no interior do tubo (hr ft2oF/BTU) (m2K/W)
Coeficiente global de transferência de calor
Assim, baseando todas as resistências internas no diâmetro externo,
R=ro+rdo+rd1(Do/Di)+ri(Do/Di) (3-3)
onde rm, que geralmente é insignificante, é omitido. Da mesma forma, o coeficiente geral de projeto é dado por
(1/UD) = (1/to) + (1/hdo) + (1/hdi)(Di/Do) + (1/hi)(Di/Do) (3-4)
onde novamente todas as resistências internas são baseadas no diâmetro externo. Um coeficiente adicional pode ser
definido, o coeficiente geral limpo, Uc, no qual as resistências de escala são omitidas. Isso é,
(1/Uc) = (1/ho) + (1/hio)
Ou Uc = (hio X ho)/(hio + ho) (3-5)
onde hio é o coeficiente de filme interno baseado no diâmetro externo,
hio=(hiDi)/Do
O cálculo dos valores limpo e de projeto do coeficiente global requer, portanto, um conhecimento dos coeficientes de filmee,
juntamente com uma estimativa das resistências de escala prováveis que podem ser encontradas.
Valores típicos das resistências térmicas dos depósitos de incrustações (rdo, rdi) tirados de Coulson e Richardson são
mostrados na Tabela 3-3. O cálculo de coeficientes de filme para vários fluidos e condições de operação constituem a maior
parte das obras de referência sobre transferência de calor e não será considerado em detalhe aqui, a não ser um breve
resumo do sistema mais usual, em que dois fluidos passam pelo permutador, ocorrendo uma mudança de estado.
TABELA 3-3. Resistências térmicas de depósitos
rdo, rdi em (hr ft2 °F/BTU) rdo, rdi em [m2 K/W]
Água
(u = 3 ft/s [1 m/s], T< 120 °F (320 K])
Destilada
Agua do Mar 0.0005 0.00009
Agua limpa do rio 0.0005 0.00009
Agua de arrefecimento não tratada 0.0012 0.0002
Agua de arrefecimento tratada 0.0033 0.0006
Agua de poço dura (rica em calcários) 0.0015 0.0003
0.0033 0.0006
Vapor de Agua
De boa qualidade, livre de óleos 0.0003 0.00005
De ma qualidade, livre de óleos 0.0005 0.00009
Proveniente de escapes de motores recíprocos 0.001 0.0002
Líquidos 0.0003
Agua salgada tratada (brine) 0.0015 0.0002
Orgânicos 0.001 0.0001
Óleos combustíveis 0.006 0.002
asfaltos 0.01
Gases
Ar 0.0015-0.003 0.0003-0.0005
Solventes 0.0008 0.000015
Coeficiente global de transferência de calor
A forma exacta da correlação para o coeficiente de filme depende da
Agora, regime do sistema como definido pelo Número Reynolds, Re,
Onde Re= DG/μ (3-6 )
onde D é o diâmetro interno do tubo (ft) [m],
G é o fluxo de massa do fluido (lb/hr ft2) [kg/s m2)
μ é a viscosidade do fluido a temperatura da pelicula (lb/ft hr) [Kg/s m2 ]
Quando Re <2100 o fluxo é aerodinâmico, e quando Re> 104 o fluxo é turbulento. Tendo resolvido
qual regime de fluxo predomina, as seguintes
As correlações podem então ser usadas para avaliar o coeficiente de filme:
(i) Dentro de tubos. Para fluxo laminar, a relação Sieder e Tate pode
ser usado:
(hiD/k) = 1.86{(DGt/μ)(Cpμ/k)(D/L)}0.33(μ/μw)0·14 (3-7)
Para fluxo turbulento, (hida/k) = 0.027(DGt/μ)0.8(Cpμ/k)0.33(μ/μw)0·14 (3-8)
(ii) Na carcaça. Para o lado da carcaça o coeficiente da pelicula recomendado por Kern:
(hoDe/k) = 0.36(DeGs/μ)0.55 (Cpμ/k)0.33 (μ/μw)0·14 (3-9)
Coeficiente global de transferência de calor
Nesta correlação, De é o diâmetro médio equivalente, que é definido
como De = 4 (área livre) / (perímetro molhado) e valores típicos para vários
arranjos de tubos estão incluídos na Tabela 3-4;
Diâmetro externo do tubo Arranjo dos tubos De
∆= arranjo triangular
= arranjo quadrangular
Figura 3-5 Temperatura média logarítmica Somente para sistemas verdadeiros de contra corrente
Diferença Média de Temperatura
Não se aplica aos permutadores de calor de múltiplas camadas, nos quais o
fluido do lado da casca passa continuamente para frente e para trás através
do feixe de tubos. Para uso na equação (3-2), portanto, ∆tm como dado pela
equação (3-11) é multiplicado por um factor F para permitir o desvio do
contra-corrente verdadeiro.
Q1=Q2=Q=U A ∆TLN
• Área 200 m2
• Tubo estandardizado
(Comprimento, diâmetro
externo, e sabemos a espessura
=> diâmetro interno) => área de
um tubo
• Numero de tubos
Solução do Exemplo 3-3
i) Cálculo preliminar
O calor latente de condensação de isobutano a 120 lb / in2 [827 kN/m2] é 118.2
BTU/lb [274.9 kJ/kg].
Consequentemente carga térmica, Q = 6 x 104 x 1.182 x 102 = 7.092 x 106 BTU/hr
[ = 7.56 X 2.749 X 102 = 2.078 X 103 kJ/s = 2.078 X 106 W]
Admitindo 10 por cento de sobrecarga,
Q = 7.80 x 106 BTU/hr [2.285 X 106 W]
A subida na temperatura da agua = (102.5 - 80) = 22.5° F
[ = (312.5 - 300) = 12.5 K]
E então o fluxo de agua de arrefecimento,
w = (7.8 X 106)/(1.0 X 22.5) = 3.47 X 105 lb/hr
[ = (2.285 X 103)/(4.187 X 12.5) = 43.7 kg/s]
Solução do Exemplo 3-3 (continuação)…
A temperatura de condensação de equilíbrio do isobutano é de 146° F
[337 K] e, portanto,
Área para fluxo por tubo = 1.86 x 10-3 ft2 [ = 1.729 X 10- 4 m 2]
Então o numero de tubos por passe = 0.616/(1.86 x 10-3) [ = 0.0572/(1.729 X 10- 4)] = 331
Assim, os 508 tubos necessários serão organizados em 2 passagens de 254 cada. Esse menor número de tubos
/ passo aumentará a velocidade interna da água e, consequentemente, hi. O tamanho padrão mais próximo a
essa configuração é uma carcaça de diâmetro interno de [0,737 m] de 29 polegadas, que pode acomodar 526
tubos dispostos em 2 passos. O projeto preliminar é, portanto, de 526 tubos a cada 16 pés de comprimento
[4,88 m] dispostos em 2 passagens em um invólucro de diâmetro interno de 29 polegadas [0,737 m].
Solução do Exemplo 3-3 (continuação)…
ii) Cálculo do coeficiente global
No lado do tubo, para a água de resfriamento, o coeficiente é dado por
hi = 150 (1 + 0.011ta )u0.8/di0.2
[ = 4290(0.00488ta-1)u0·8/di0.2) (3-13)
onde ta = temperatura média da água (° F) [K],
u = velocidade da água (ft/s) (m/s),
di = diâmetro interno do tubo (pol.) [m],
Neste caso, a velocidade da água,
u = (1.54/(1.86 X 10-3 X 526/2))=3.15 ft/s
[ = (43.7 x 10-3/(1.729 x 10-4 x 526/2)) = 0.96 m/s]
di = 0.584 in. [1.48 x 10-2 m]
Então hi = 150 (1 + 0.011 x 91)3.150.8/0.5840.2 = 835 BTU/hr ft2°F
[ = 4290(0.004 88 X 306 - 1)0.960.8/(1.48 X 10-2)0.2 = 4741 W/m2 K]
hio= 835 x 0.584/0.75 = 650 BTU /hr ft2 oF
[ = 4741 X 1.48 X 10-2/(1.91 X 10-2) = 3674 W/m2K]
Solução do Exemplo 3-3 (continuação)…
No lado da casca, a relação apropriada para a condensação de um vapor é
ho = 0.72{(k3ρ2gλ)/(jdoμ∆Tf)}0.25 BTU/hr ft2oF (3-14)
[ = 4.09{(k3ρ2gλ).)/(jdoμ∆Tf)} 0.25 W/m2K]
onde k, ρ e μ são as propriedades físicas do filme,
g é a constante gravitacional (ft/hr2) [m/s2]
λ é o calor latente de condensação (BTU/lb) [J / kg]
j é √(número total de tubos)
∆Tf = ∆tm (1 - (1/hio + resistência dos depósitos))/(1/UD)
Assim, neste caso, tomando propriedades físicas da literatura,
Então na equação (3-5)
Uc = (650 X 142)/(650 + 142) = 116.5 BTU/hr ft2°F
[ = (3674 x 806)/(3674 + 806) = 661.5 W/m2 K]
Na equação (3-10),
Uo = Uc/(RdUc + 1)
= 116.5/(0.003 x 116.5 + 1) = 86.3 BTU/hr ft2 ° F
[ = 661.5/(0.00053 X 661.5 + 1) = 490 W/m2 K]
Solução do Exemplo 3-3 (continuação)…
iii) Especificação do permutador
O valor calculado do coeficiente de dimensionamento, 86.3 BTU/hr ft2° F [490 W / m2 K] está suficientemente
próximo do valor assumido de 90 BTU/h² ft2°F [510 W/m2] para que o projeto preliminar seja especificado como o
design final. Se este não fosse o caso, o cálculo teria que ser repetido, com base em um diferente valor assumido do
coeficiente no estágio inicial. Resta agora verificar se a área proposta é adequada e calcular o factor de sobrecarga
que está incorporado no projeto.
Área requerida = (7.80 x 106)/(86.3 x 54.3) = 1665 ft2
[ = (2.285 X 106)/(490 X 30.2) = 155 m2]
Área disponível = 526 x 16 x 0.1963 = 1652 ft2
[ = 526 X 4.88 X 0.0599 = 153 m2]
Isso é suficientemente próximo para que o projeto seja aceitável, tendo em mente o factor de design de percentagem
de IO que foi permitido no cálculo inicial. A carga de calor projetada é, portanto,
Q = 86,3 X 1652 X 54,3 = 7,74 x 106 BTU/hr
[= 490 x 153 x 30,2 = 2,27 x 106 W]
e o fluxo de peso do isobutano que pode ser manipulado é de 7,74 x 106 / 118,2 = 65 480 lb/hr [8,25 kg/s], um factor
de projeto de 9,1%. A especificação do projeto é, portanto, de 526 tubos, cada um com 16,8 [4,88 m] de
comprimento dispostos em 2 passagens do lado do tubo em uma carcaça de diâmetro interno de 0,737 m (29 in.)
8a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Sexta-feira 28-Out-2022
Metodologia, Avaliação, Bibliografia
Apresentação do Novo Programa de Operações Unitárias II
Permutadores de Calor
• 6.1. Teoria Básica de Permutadores de Calor
• 6.2. Tipo de escoamento: correntes paralelas, contracorrentes, correntes cruzadas;
• 6.3. Tipo de construção: bitubulares, casco e tubos, placas paralelas, compactos;
• 6.4. Coeficiente global de troca térmica: determinação do coeficiente convectivo de troca térmica;
• 6.5. Método de cálculo de Permutadores de calor: ΔTml, método da efetividade-NUT.
Queda de Pressão nos permutadores de carcaça e tubo
3.4 Queda de Pressão nos permutadores de Carcaça e Tubo
Os coeficientes de filme nos lados da casca e do tubo e, portanto, a taxa de transferência de calor depende da
velocidade do fluido. Quanto maior a velocidade, maior a queda de pressão através do permutador e, em
termos práticos, há uma velocidade máxima que pode ser usada; isso é corrigido pela queda de pressão
máxima permitida. A queda de pressão no reservatório e nos tubos pode ser calculada a partir das relações
dadas por Kern.
(i) Shell Side
∆Ps = (fGs2 DsL)/(4.35 x 109 DeSφsB) (lb/in.2) (3-15)
=(fGs2 DsL)/(2x106 DeSφsB) (kN/m2)
onde Gs = velocidade da massa (lb/ft2 hr) [kg/m2s] (obtido dividindo-se o fluxo de massa pela área de fluxo, as
dado pela equação (3-9a),
Ds = diâmetro interno da carcaça (ft) [m], De = diâmetro equivalente da carcaça (ft) [m] (Tabela 3-4),
s = gravidade especifica do fluido (-) [-], φs = ( μ/μw)0.14 (-) [-],
L = cumprimento dos tubos (ft) [m], B = espaçamento dos chicanes (in) [m]
f = factor de fricção (ft2/in.2) [m2/m2]. Obtido a partir do Kern ou relação aproximada
f = 0.013 Re-0·2 ft2/in.2 [ = 1.87 Re-0.2 m2/m2], que se aplica onde Re é superior a 500.
Queda de Pressão nos permutadores de carcaça e tubo
ii) Lado do tubo
No lado do tubo, a queda de pressão consiste em dois componentes, o
perdas por fricção nos tubos e perda devido a mudança de direção. Kern recomenda a seguinte
equação:
∆Pt=(fGt2Ln)/(5.22 X 1010 Dtsφt) + (4nu2 X 62.4s)/(2 X 144g) (lb/in.2)
∆Pt=(fGt2Ln)/(2X 106 Dtsφt) + 2.26nu2s) (kN/m2) (3-16)
onde Gt = velocidade de massa nos tubos (mt/at) (lb/ft2h) [kg / m2 s]
at = Na'/n (ft2) [m2],
N = número total de tubos (-) [-], n = número de passagens do lado do tubo () [.-],
a'= área transversal do fluxo / tubo (ft2) [m2], Dt = diâmetro do tubo (ft) [m],
u = velocidade do fluido (ft/s) [m/s],
f = factor de atrito (ft2/in.2) [m2/m2]. Valores de f são obtidos de Kern ou o relacionamento
aproximado
f = 0. 005 Re-0·33 ft2 / in.2 [= 0.72 Re-0·33 m2/m2] que se aplica para tubos permutadores onde o
Número Reynolds é superior a 1000
Queda de Pressão nos permutadores de carcaça e tubo
Exemplo 3-4
Qual é a queda de pressão no lado do tubo para o permutador especificado no Exemplo 3-3?
Nesse caso,
fluxo de água = 3,47 x 105 lb / h [= 43,7 kg/s]
área de fluxo / tubo = 1,86 x 10-3 ft 2 [= 1,729 x 10-4 m2]
Daí a área para o fluxo / passo = 1,86 x 10-3 x 526/2 = 0,489 ft2
[= 1,729 X 10 - 4 X 526/2 = 0,0454 m2]
velocidade de massa, Gt = 3,47 x 105 / 0,489 = 7,10 x 105 lb / ft2h
[= 43,7 / 0,0454 = 963 kg / m2s]
Re = DtGt / μ = (0,584 / 12) (7,10 x 105) / 1,96
[= (1,48 x 10 - 2 x 963) / 0,81 X 10-3]
= 1.76 x 104
factor de atrito, f = 0,005 x (1.76 x 104)-0 33 = 0,00023 ft2 / in.2
[= 0,72 x (1.76 x 104)-0·33 = 0,033 m2/m2]
Para a água nas temperaturas sob consideração, será assumido que
φt = 1.0. Consequentemente
Condições Operacionais Ótimas
Colborn pós em forma de gráfico a equação 3-17 como mostra a Figura 3-6.
FIGURA 3-6. Determinação da temperatura ideal de saída de água
Condições Operacionais Ótimas
Exemplo 3-5
Uma fração de hidrocarboneto deve ser arrefecida de 160 a 130 ° F
[344 a 327 K] em uma unidade de carcaça e tubo usando água de
arrefecimento disponível a 65 °F [291 K]. A fabrica é operada 8,000
hr/ano [28,8 Ms/ano] e o custo da água incluindo o bombeamento é de
£ 0,2 / 1.000 gal [£ 0,044/m3]. O custo de instalação do permutador de
calor é de £4/ft2 [£43.1/m2] e deve ser depreciado em 7 anos. Se os
juros, manutenção e encargos fixos corresponderem a 15% do custo
instalado por ano, qual é a melhor temperatura de saída de água?
Solução do Exemplo 3-5
Da Equação 3-1 e Tabela 3-1, o coeficiente global será de aproximadamente U = 40 BTU / h² ft2 ° F
[227 W/m2K]. O custo da água, Cw é dado pelo
Cw = 0.2/(1000 X 10) = £2.0 x 10-5/lb
[ = 0.044/103 = £4.40 x 10-5/kg]
Os custos capital CF são dados por CF = (4 x 0.15) + (4/7) = 1.17 £/ft2 ano
[ = (43.1 x 0.15) + (43.1/7) = 12.63 £/m2 ano]
Então (UθCw)/(CFCv) = (40 X 8000 X 2.0 X I0-5 )/(1.17 x 1.0)
[ = (227 X 28.8 X 106 X 4.40 X 10-5)/(12.63 X 4.187 X 103)]= 5.47
(T2 - T1)(∆t1) = (160 - 130)/(130 - 65)
[ = (344 - 327)/(327 - 291)] = 0.46
Assim, da Figura 3-6, (T1 - t2)/∆t1 = 0.21
Então T1 - t2 = 0.21 X (130 - 65) = 13.7°F
[ = 0.21 X (327 - 291) = 7.6 K]
t2 = (160 - 13.7) = 146.3°F
[ = (344 - 7.6) = 336.4 K]
Velocidade da Água
3.5.2 Velocidade da Água
Em condensadores, uma variável importante é a velocidade da água de resfriamento e novamente um valor
ótimo pode ser calculado. Com altas velocidades, um alto coeficiente de filme é obtido, o que resulta em uma
baixa área de transferência de calor e, portanto, um custo instalado mais barato. Isso deve ser compensado
com o aumento do custo de bombeamento e fornecimento de água. Em baixas velocidades da água, a situação
inversa é o baixo custo de operação com um alto investimento de capital.
A velocidade da água pode ser variada por:
(i) aumentar a quantidade retirada da rede,
(ii) reciclar parte da água que sai da unidade. Isso por sua vez afeta a temperatura de saída da água e qualquer
procedimento de otimização envolve a avaliação de dois parâmetros.
(iii) variação no layout do tubo e particularmente o número de tubos por passar.
Deve-se perceber, no entanto, que há um limite para a manipulação a este respeito se for desejado especificar
um permutador de tamanho padrão com economias correspondentes em custos de fabricação, e também a
adição de passes adicionais aumenta consideravelmente o custo de um permutador de uma determinada área.
A variação da velocidade do fluido e a avaliação das condições ótimas não é de forma alguma restrita à água
que flui através dos tubos e os mesmos princípios básicos se aplicam ao ar, gases e uma infinidade de materiais
de processo - na verdade, onde as condições de operação são incompletamente especificadas. Com líquidos, as
velocidades através dos tubos estão geralmente na faixa de 3-5 ft / s [0.9-1.52 m / s], e uma velocidade de gás
razoável é de 50 a 100 pés / s [15-30 m / s]. O cálculo de uma velocidade ótima da água é agora ilustrado por
um exemplo trabalhado.
Solução Exemplo 3-6
Exemplo 3-6
Calcule a velocidade ótima da água e a temperatura de saída da água
para o condensador especificado no Exemplo 3-3. Assuma uma carga de calor de 7,8 x106
BTU/hr [2,285 X 106 W] e que o custo instalado de £1,50/pé2 [£16,15/m2] é depreciado ao
longo de 10 anos, sendo os juros e custos fixos de 5% ao ano. Suponha também que a água
é devolvida a um anel principal e, portanto, nenhuma taxa de consumo está envolvida e
que o custo da energia é de £ 0,0063/kWh.
Nesse cálculo, existem dois componentes do custo anual total, os encargos de capital e os
custos de funcionamento. As etapas no cálculo são as seguintes:
(i) Encargos de Capital
Uma série de cinco velocidades de água u é escolhida na faixa de 1,0-5,0 pés / s, [0,305-
1,53 m / s] e três valores de t2, a temperatura da água de saída 95, 100, 105 ° F [308, 311,
314 K] - e, portanto, o seguinte cálculo é feito 15 vezes. Para um valor de t2 e um valor de
u, o coeficiente de filme interno hi é obtido da equação 3-13 e, portanto, hio de
hio = hiDi / Do.
O coeficiente de filmee externo é então obtido da equação 3-14, que requer um valor para
o número total de tubos. Isto é obtido calculando o fluxo total de água a partir do duty e t2,
e do valor de u sabendo que duas passagens devem ser usadas.
Solução Exemplo 3-6
Assumindo uma resistência de escala total de 0,003 ft2 hr ° F / BTU [0,000 53m2 / W], o coeficiente
global do projeto é obtido da equação (3-4) e, portanto, da área de transferência de calor da
equação (3-2). tendo em conta que ∆tm é uma função da temperatura de saída de água escolhida
t2. O custo de instalação do permutador é então de £ 1,5A [£ 16,15A] e os encargos de capital
anuais são £ (1,5A x (10+5) / 100) [£16,15A x 0,15]. Os valores calculados para os 15 conjuntos de
condições, juntamente com os passos intermediários, são mostrados nas Tabelas 3-6 e 3-6a.
ii) Custos de Funcionamento
A partir da área de transferência de calor calculada acima do comprimento total da tubulação é
A/0,1963 [A/0,0598]. O número total de tubos é conhecido como o número de tubos / passo para
dar a velocidade escolhida u, e assim o comprimento do tubo (não necessariamente um tamanho
padrão) pode ser calculado e então a razão L/Di. O Número de Reynolds é calculado da maneira
usual e, portanto, a razão (R/ρu2) pode ser obtida a partir dos gráficos de fricção disponíveis na
literatura. As várias perdas de pressão são então:
Perdas por fricção = 8(R/pu2)(L/ DJ(u2/2g) (ft) [m] (por passo)
Perdas devido a curvas e cotovelos = 8u2/2g (ft) [m]
Velocidade em altura = u2/2g (ft) [m]
Calcula-se que a altura do trocador acima do nível de referencia seja de 4 pés [1,22 m].
Custos de Funcionamento
A soma destes é a pressão total perdida. A potência necessária para o
bombeamento é então:
1
x pressão perdida (ft) x fluxo de massa de água (lb / s) (hp)
550
[10-3 x carga de pressão (head) perdida [m] x fluxo de massa de água [kg/s]
xg [m/s2] kW]
Isto é então multiplicado por (100 / eficiência da bomba) - sendo este último
como 90 por cento. O custo é então calculado assumindo a operação por
8000 hr/ano e observando que 1 hp hr= 0,745 kWh - o custo da eletricidade
sendo £ 0,0063/kWh. O custo da água é negligenciado neste problema. Os
custos de operação e, portanto, o custo total por ano são obtidos e os
resultados para os 15 conjuntos de condições são mostrados nas Tabelas 3-6
e 3-6a.
Tabela 3-6 – Otimização do Condensador (Unidades Britânicas)
Tabela 3-6 – Optimizacao do Condensador (Unidades Britânicas)
Tabela 3-6a – Optimizacao do Condensador (Unidades SI)
Tabela 3-6a – Optimizacao do Condensador (Unidades SI)
FIGURA 3-7. Determinação da velocidade ótima da água
Determinação da velocidade ótima da água
Esses dados são expostos em grafico na Figura 3-7, a partir da qual será visto
que o custo é mínimo, quando a velocidade da água é de 3,6 pés/s [1,10 m/s]
e a temperatura da água de saída é de 105 ° F [314 K] . Agora resta recalcular
o permutador com base nessas condições e o tamanho padrão mais próximo
será especificado.
Este tipo de cálculo obviamente se presta ao processamento por meio de um
computador e, nesse caso, fatores muito mais complicados podem ser
considerados, incluindo possível recirculação de materiais, mistura de fluxos,
materiais de construção, flutuações de preços e assim por diante. Na
verdade, existem programas em que toda a cadeia de permutadores de
calor, contendo, digamos, 50 unidades, pode ser otimizada tanto em relação
ao desempenho quanto ao projeto, levando em consideração as funções
inter-relacionadas das instalações e equipamentos adjacentes. O exemplo
aqui trabalhado é bastante simplificado e ainda serve para ilustrar alguns
conceitos básicos de técnicas de otimização que serão estendidos em outras
seções do presente texto.
13a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Quarta-feira 16-Nov-2022
Evaporadores.
• 7.1. Modelos de evaporadores;
• 7.2. Diagramas termodinâmicos aplicados em evaporadores;
• 7.3. Número de efeitos.
3.6 Desenho do Evaporador
3.6.1 Tipos de Evaporador
Um grande número de processos químicos envolve a transferência de calor para um líquido
em ebulição, ou seja, a evaporação, em um estágio ou outro, seja em um reboiler em um
trem de coluna de destilação ou na concentração de soluções antes da cristalização. A
evaporação envolve problemas fundamentais no manuseio, bem como na transferência e
economia de calor, e é considerado esses requisitos que levaram à diversidade existente de
projetos de evaporadores. Em termos básicos, um evaporador consiste de um vaso de
tamanho adequado, equipado com conexões para o líquido de alimentação e produtos e
com algum dispositivo de aquecimento, como serpentinas ou tubos a vapor, instalados por
meio dos quais o solvente (geralmente aquoso) é fervido.
Perry forneceu uma classificação útil dos tipos de evaporadores que é resumida da
seguinte forma:
(a) calor solar
Isto está confinado à evaporação da água do mar e das águas salgadas desertos. A
evaporação de 1 polegada [2,54 cm] de água corresponde à evaporação de 113 toneladas /
acre [28,4 kg / m2] de superfície da lagoa.
Desenho do Evaporador
b) Aquecimento direto a fogo
O tipo mais importante é a caldeira a vapor, no entanto, em geral, o equipamento 1 nesta
classe nunca foi padronizado. A radiação pode ser o fator mais importante, mas onde os
gases residuais são usados, a temperatura é baixa demais para que a radiação seja
importante e o coeficiente do filme de gás esteja controlando.
c) Equipamento com revestimento de isolação
Normalmente pequenos lotes estão envolvidos, particularmente na indústria alimentícia
onde essas chaleiras são abertas e feitas de cobre ou alumínio. Coeficientes na faixa de
575-1575 BTU / hr ft2 ° F [3260-8940 W / m2 K] foram obtido dependendo da condição da
superfície e da diferença de temperatura.
d) Superfícies de aquecimento tubular
(i) tubos horizontais. Esta unidade é constituída por um invólucro cilíndrico vertical ao qual
estão ligadas duas caixas de vapor, ligadas pelo feixe tubular horizontal que é envolvido
pelo licor de processo. Os tubos são geralmente de ¼-1¼ pol. [22,2-31,8 mm] de diâmetro
e 4-15 pés [1,22-4,6 m] de comprimento, e a área máxima de transferência de calor para
uma unidade é de cerca de 5000 pés2 [465 m2]. Evaporadores tubulares horizontais não
devem ser usados para líquidos viscosos ou é provável que seja encontrada incrustação
Conceitos básicos importantes
Elevação do Ponto de Ebulição
A água ferve a 100oC a 1atm de pressão, mas uma solução de água salgada não. Quando o
sal de mesa é adicionado à água, a solução resultante tem um ponto de ebulição maior do
que a própria água. Os íons formam uma atração com as partículas de solvente que, então,
impedem que as moléculas de água entrem na fase gasosa. Portanto, a solução de água
salgada não vai ferver a 100oC. Para fazer com que a solução de água salgada ferva, a
temperatura deve ser aumentada em torno de 100oC. Isto é verdade para qualquer soluto
adicionado a um solvente; o ponto de ebulição será maior que o ponto de ebulição do
solvente puro (sem o soluto). Em outras palavras, quando qualquer coisa é dissolvida em
água, a solução ferverá a uma temperatura mais alta do que a da água pura.
Liquido Liquido
Solido
Solido
Pressão Pressão
Atmosférica Atmosférica
Vácuo Vácuo
Atmosférica Atmosférica
Pressão Absoluta Pressão Vácuo
Pressão Atmosférica Pressão Manométrica
Circulação forcada
Tubo vertical
Tubo horizontal
Custos Fixos
Vapor de Agua
Agua
Mão de obra
Numero de efeitos
Operação de evaporadores
O custo da água do condensador e do vapor diminui com o número de efeitos e o custo total
passa por um valor mínimo. Esse tipo de cálculo raramente é realizado, exceto por um
processo inteiramente novo, já que o número de efeitos nas várias indústrias químicas está
agora relativamente padronizado, conforme indicado na Tabela 3-7.
TABELA 3-7. EVAPORADORES DE EFEITOS MÚLTIPLOS TÍPICOS
Material Numero de efeitos Arranjo na alimentação do licor
Sal 4 Paralelo
Soda caustica 2-3 De frente para trás
Açúcar 5-6 De trás para frente
O cálculo dos evaporadores com múltiplos efeitos é, em grande parte, um caso de balanços
térmicos, conforme ilustrado pelo exemplo a seguir, baseado nos dados de Meisler.
Exemplo 3-7
50000 lb / h [6,3 kg / s] de uma solução a 100 ° F [311 K] deve ser concentrada de 10% a 50%
de sólidos em um vaporizador de efeito triplo de avanço direto que tenha superfícies de
transferência de calor iguais em cada efeito. Vapor de agua esta disponivel a 26.7 lb/in2 a
15a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Quarta-feira 23-Nov-2022
Evaporadores.
• 7.1. Modelos de evaporadores;
• 7.2. Diagramas termodinâmicos aplicados em evaporadores;
• 7.3. Número de efeitos.
Exemplo 3-7 - Operação de evaporadores
[184 kN/m2] e o último efeito é operado sob vácuo a 1.95 lb/in2 a [13,4 kN / m2]; água de
arrefecimento disponível para o condensador a 85 ° F [303 K]. Assumindo um aumento
desprezível do ponto de ebulição, um calor específico médio de 1,0 BTU / lb F (4,18 kJ / kg
K), que o condensado deixa cada efeito na sua temperatura de saturação e perdas de calor
insignificantes, calcula (a) o consumo de vapor, b) a superfície de aquecimento por efeito,
(c) o requisito de água do condensador.
Os coeficientes gerais para cada efeito são U1 = 600 BTU/hr ft2 °F [3407 W/m2 K], U2 = 250
[1420 W/m2 K] e U3 = 125 BTU / hr ft2 °F [710 W/m2 K].
Sólidos totais na alimentação = 0,10 x 50 000 = 5000 lb/hr [= 0,10 x 6,3 = 0,63 kg / s]
Produto total = 5000 x 100/50 = 10 000 lb/hr [= 0,63 x 100/50 = 1,26 kg / s]
Evaporação total = 50 000 - 10 000 = 40 000 lb/hr [= 6,30 - 1,26 = 5,04 kg / s]
Como uma primeira aproximação, será assumido que, com superfícies de aquecimento
iguais em cada efeito, a diferença de pressão entre cada efeito será igual, isto é,
queda de pressão / efeito = (26,70 - 1,95) / 3 = 8,25 lb / in. 2
[= (184,0 - 13,4) / 3 = 56,8 kN / m2]
Exemplo 3-7 - Operação de evaporadores
A partir das tabelas de vapor, as informações relativas às condições de vapor em cada efeito
podem ser obtidas, conforme mostrado na Tabela 3 -8. O vapor para o primeiro efeito pode ser
aproximado por
(evaporação total) / {F'x número de efeitos)
onde F’ definido como rendimento do vapor alimentado (0-100% - geralmente acima de 70%),
depende da temperatura da alimentação. Onde a alimentação entra em seu ponto de ebulição
F‘= 0.75, embora neste caso 0.70 seja mais apropriado quando a alimentação entra a 25 ° F [14
K] abaixo de seu ponto de ebulição, 125 ° F [325 K].
Tabela 3-8 – Condições do vapor em cada um dos efeitos (Exemplo 3-7)
Pressão Temperatura Calor Latente
Vapor (lb/in2 a) (kN/m2) (o F) (K) (BTU/lb) (kJ/kg)
Vapor para 1o efeito 26.70 184.0 244 391 949 2207
Vapor para 2o efeito 18.45 127.1 224 379 961 2235
Vapor para 3o efeito 10.20 70.3 194 363 981 2282
Vapor para o condensador 1.95 13.4 125 325 1022 2377
a =pressão absoluta
Exemplo 3-7 - Operação de evaporadores
Assim, vapor para o 1o efeito = 40 000/(0.70 x 3) = 19 050 lb/hr
[ = 5.04/(0.70 X 3) = 2.40 kg/s]
Considerando cada efeito por sua vez,
1o efeito Calor no vapor= 19,050 x 949 = 18,078 450 BTU/hr [ = 2.40 x
2207 = 5297 kW]
Calor para alimentação= 50,000 x 1.0(224 - 100) = 6 200 000 BTU /hr
[ = 6.30 x 4.18(379 - 311) = 1817 kW]
Calor disponível para evaporação = (18 078 450 - 6 200 000) = 11 878 450
BTU /hr
[ = (5297 - 1817) = 3480 kW]
Licor evaporado = (11 878 450/961) = 12 361 lb/hr [ = 3480/2235 = 1.56 kg/s]
Liquido transferido para o 2o efeito= (50 000 - 12.361) = 37 639 lb/hr
[ = 6.30 - 1.56 = 4.74 kg/s]
Exemplo 3-7 - Operação de evaporadores
2o efeito
Calor do 1o efeito = 11 878 450 BTU /hr [ = 3480 kW]
Calor da evaporação flash = 37 639 x 1.0 (224 - 194) = 1 129 170 BTU/hr [ = 4.74 x 4.18 (379 - 363) = 331
kW]
Calor disponível para evaporação = (11 878 450 + 1 129 170) = 13 007 620 BTU /hr [ = 3480 + 331 = 3811
kW]
Licor evaporado = 13 007 620/981 = 13 260 lb/hr [ = 3811/2282 = 1.67 kg/s]
Licor transferido para 3o efeito = 37 639 - 13 260 = 24 379 lb/hr [ = 4.74 - 1.67 = 3.07 kg/s]
3o efeito
Calor do 2o efeito = 13 007 620 BTU/hr [ = 3811 kW]
Calor da evaporação flash= 24 379 x 1.0(194 - 125) = 1682 151 BTU/hr [ = 3811 + 493 = 4304 kW]
Licor evaporado = 14 689 771/1022 = 14 374 lb/hr [ = 4304/2377 = 1.81 kg/s]
produto = (24 379 - 14 374) = 10 005 lb/hr [ = (3.07 - 1.81) = 1.26 kg/s]
Calor para o condensador = 14 689 771 BTU/l1r [ = 4304 kW]
O peso do produto calculado acima está suficientemente próximo do valor desejado para justificar o fluxo
de massa assumido do vapor para o primeiro efeito e o recálculo adicional não é necessário. Se as
quantidades não fossem verificadas, um novo valor do vapor para o primeiro efeito teria sido necessário
com o conseqüente recálculo. As condições de processo calculadas são mostradas na Figura 3-10.
16a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Sexta-feira 25-Nov-2022
Evaporadores.
• 7.1. Modelos de evaporadores;
• 7.2. Diagramas termodinâmicos aplicados em evaporadores;
• 7.3. Número de efeitos.
Figura 3-10 Condições do processo, diagrama do
Exemplo 3-7 em unidades Britânicas
Para o
condensador
Alimentação
Vapor
Vapor
Embora o fluxo para trás seja termicamente mais eficiente, o capital extra e a manutenção
estão envolvidos nas bombas de alimentação para trás entre cada efeito e os problemas de
vazamento de ar e controle de fluxo são maiores. Além do fluxo para a frente e para trás, o
fluxo paralelo onde a alimentação diluída é introduzida em cada efeito é empregado, e também
o fluxo misto que inclui todos os outros arranjos.
Operação de evaporadores
O fluxo dianteiro incorpora a facilidade de controle e a disposição mais simples do
equipamento, e apenas uma bomba é necessária. A principal desvantagem do fluxo
para a frente é que quando a alimentação é fria, uma carga indevida é colocada no
primeiro efeito e a economia é reduzida. A alimentação paralela é raramente
usada, exceto em evaporadores de sal e a única vantagem é a conveniência.
A alimentação mista, por exemplo 2-3-4-1, é mais útil quando uma solução tem que
ser concentrada através de uma ampla gama de densidade e onde o licor do
processo é muito viscoso.
iii) Elevação do ponto de ebulição
No Exemplo 3-7, qualquer elevação no ponto de ebulição do licor devido à
presenca de sólidos dissolvidos foi ignorado. Raramente é este o caso na prática,
excepto quando estão envolvidos licores muito diluídos e, ao efectuar o tipo de
cálculo ilustrado no Exemplo 3-7, a elevação do ponto de ebulição deve ser
conhecida no cálculo da temperatura em cada efeito. O efeito do aumento do
ponto de ebulição para soluções de salmoura é mostrado na Figura 3-11, onde a
força motriz efetiva da temperatura é reduzida de 120 ° F [67 K] para 99 ° F [55 K],
indo de 1 a 3 efeitos. O ponto importante é que a elevação do ponto de ebulição é
perdida da força motriz total uma vez para cada efeito.
Operação de evaporadores
(iv) Steam pressure
Na maioria das plantas de processo, a unidade de evaporação é o principal
consumidor de vapor de processo e, portanto, um fator mais importante no
balanceamento do diagrama de fluxo de vapor. A pressão do vapor
geralmente é decidida pela quantidade e pressão do vapor, deixando os
geradores de energia para o processo e o projetista pode se deparar com
uma situação de comprometimento. No passado evaporadores foram
fabricados em ferro fundido, o que limita a pressão do vapor a 25-35 lb/pol2
a [170-240 kN/m2] e isto ainda se aplica, em certa medida, a evaporadores
tubulares verticais horizontais e muito grandes. Onde os evaporadores são
fabricados a partir de chapa de aço ou outro metal laminado, a unidade
pode ser construída para suportar qualquer pressão de até 250 lb/pol2
[1,700 kN/m2] ou até mais, embora a economia na área de transferência de
calor deva ser compensada com o aumento dos custos de fabricação.
17a Aula – Sumário da Lição EQM7_T1 - Quarta-feira 30-Nov-2022
Evaporadores.
• 7.1. Modelos de evaporadores;
• 7.2. Diagramas termodinâmicos aplicados em evaporadores;
• 7.3. Número de efeitos.
Figura 3-11. Efeito da elevação do ponto de ebulição
Numero de efeitos
Operação de evaporadores
v) Operação a vácuo
O uso de vácuo nos evaporadores é, em primeiro lugar, aumentar a diferença de
temperatura e, em segundo lugar, para evitar a degradação de materiais sensíveis
ao calor. Tradicionalmente, o vapor foi fornecido a 220-250 °F [377-394 K] e o vácuo
deve ser empregado para fornecer uma força motriz satisfatória, especialmente em
unidades de múltiplos efeitos. Onde o vapor é fornecido em temperaturas mais
altas, como na indústria de beterraba açucareira, o efeito final pode ser operado à
pressão atmosférica e instalações relativamente modernas fornecem vapor a até
100 lb / in.2a [690 kN/m2] do efeito final para outros usos do processo.
Existe uma tendência para operar com o maior vácuo disponível, pois a
consequente redução no ponto de ebulição aumenta a força motriz da
temperatura. O coeficiente global diminui muito rapidamente com o ponto de
ebulição diminuído, no entanto, e isso pode superar qualquer vantagem do
aumento do ∆tm. O vácuo ideal depende do tipo de evaporador, do custo do vácuo
e do licor de processo envolvido, embora, em geral, um valor de 26 pol. Hg, 2,0
lb/pol.2 a [13,8 kN/m2] é usualmente empregado. Quando materiais sensíveis ao
calor, como sucos de frutas, são processados, o vácuo mais alto possível pode ser
usado para preservar a qualidade do produto, mesmo em detrimento da
capacidade reduzida.
Operação de evaporadores
v) Operação a vácuo
O uso de vácuo nos evaporadores é, em primeiro lugar, aumentar a diferença de
temperatura e, em segundo lugar, para evitar a degradação de materiais sensíveis
ao calor. Tradicionalmente, o vapor foi fornecido a 220-250 °F [377-394 K] e o vácuo
deve ser empregado para fornecer uma força motriz satisfatória, especialmente em
unidades de múltiplos efeitos. Onde o vapor é fornecido em temperaturas mais
altas, como na indústria de beterraba açucareira, o efeito final pode ser operado à
pressão atmosférica e instalações relativamente modernas fornecem vapor a até
100 lb / in.2a [690 kN/m2] do efeito final para outros usos do processo.
Existe uma tendência para operar com o maior vácuo disponível, pois a
consequente redução no ponto de ebulição aumenta a força motriz da
temperatura. O coeficiente global diminui muito rapidamente com o ponto de
ebulição diminuído, no entanto, e isso pode superar qualquer vantagem do
aumento do ∆tm. O vácuo ideal depende do tipo de evaporador, do custo do vácuo
e do licor de processo envolvido, embora, em geral, um valor de 26 pol. Hg, 2,0
lb/pol.2 a [13,8 kN/m2] é usualmente empregado. Quando materiais sensíveis ao
calor, como sucos de frutas, são processados, o vácuo mais alto possível pode ser
usado para preservar a qualidade do produto, mesmo em detrimento da
capacidade reduzida.
Operação de evaporadores
(vi) Operação Contínua e em Lote
Em comum com a maioria das operações de processo, a operação
contínua de evaporadores é preferível sempre que possível. No
entanto, quando o produto final é muito viscoso, o coeficiente no
último efeito será baixo e poderá haver vantagens na operação em lote,
pois o baixo coeficiente prevalecerá apenas para uma parte do ciclo
operacional. Nessa situação, o aumento no coeficiente médio e,
portanto, no rendimento, pode compensar o tempo de inatividade da
unidade. Como alternativa, a maior parte da evaporao pode ser
realizada numa unidade multi-efeitos contua a partir da qual o licor
com uma viscosidade aceitel retirado. Este é então evaporado até a
concentração do produto desejado em um evaporador de efeito único
por lotes, às vezes denominado 'panela de acabamento'.
Operação de evaporadores
3.6.3 Acessórios para Evaporador
(i) Condensadores
Dois tipos importantes de condensador são usados nas instalações do evaporador:
a) Condensadores de superfície, em que o vapor e a água de arrefecimento são separados por
uma parede metálica. Estes são caros e somente usados onde o vapor deve ser recuperado
separadamente da água de resfriamento.
(b) condensadores de jato, nos quais o vapor e a água de resfriamento estão em contato
direto. Eles são mais baratos que os condensadores de surf e usam menos água.
Estes dois tipos são subdivididos de acordo com o facto de a mesma bomba remover o ar e a
água quente ou utilizar uma bomba separada para o ar. O primeiro é conhecido como
condensador húmido e o segundo, condensador seco. Da mesma forma, o condensador
barométrico é um posicionado de modo que a água drena de uma perna quente barométrica
para um tanque vedado, enquanto uma unidade na qual a água quente é removida por uma
bomba é um condensador de baixo nível. Este último está confinado a pequenas instalações,
enquanto condensadores secos barométricos são a prática usual para grandes evaporadores.
A quantidade de água necessária para operar um condensador é obtida por um simples
balanço de calor, conforme mostrado no exemplo a seguir.
Exemplo 3-8
3000 lb / h [3,78 kg / s] vapor a 26 pol. Hg vácuo11un1 [13,5 kN / 1n2] deve ser
condensado em um condensador a jato usando água de resfriamento a 60 ° F (288 K). Se a
temperatura de saída da água de resfriamento for 1 l 0 ° F [316 K] e o vapor não estiver
superlimentado, qual é a exigência de água de resfriamento?
A 26 pol. Hg [13,5 kN / m2), temperatura de estufamento = 125 ° F [325 K] e
calor latente = 1,023 BTU / lb [2379 kJ / kg]. Assim sendo,
calor latente a ser removido = 3.000 x 1.023 = 3.069.000 BTU / h [= 3,78 x 2,379 = 8,993
kW]
calor sensível a ser removido = 3.000 x 1.0 (125 - 110) = 45.000 BTU / h [= 3,78 x 4,18 (325
- 316) = 13 kW]
Portanto, o calor total transferido para a água é de 3.114.000 BTU / h [9.006 kW]
e a água necessária é
(3,114,000) / (1,0 x (110-60)) = 62,280 lb / h ou 62,280 / 600 = 103,8 gal / min [= (9,006) /
((4,18 (316-288)) = 7,85 kg / s]
Exemplo 3-8
Um dos problemas no design do condensador é a estimativa do ar que entra na
unidade. Isso decorre de várias fontes, incluindo a água de resfriamento, o líquido
de alimentação, o vapor para o primeiro efeito, vazamentos e quaisquer não
condensáveis liberados pela reação durante a evaporação. Pode-se supor que a
água de resfriamento contém cerca de 2% do volume de ar dissolvido, e que o ar
no vapor pode ser eliminado quando o primeiro efeito (normalmente maior que a
pressão atmosférica) é liberado para a atmosfera. Os outros itens são muito
variáveis, embora uma estimativa de 0,5% de ar nos vapores que vão para o
condensador não seja despropositada.
Ao dimensionar a bomba de vácuo, é importante lembrar que o ar deixa o
condensador saturado com vapor de água e devem ser fornecidas conexões
adequadas entre o evaporador e o condensador, tendo em mente a baixa
densidade do vapor sob vácuo e, portanto, a alta velocidade linear.
Operação de evaporadores
ii) Bombas
Existem relativamente poucos problemas associados às bombas de
alimentação do evaporador, isto é, a remoção do produto e do condensado
que merecem maior atenção.
Bombas centrífugas raramente são adequadas para a remoção de materiais
viscosos sob vácuo, a menos que sejam autoaspirantes, e normalmente são
utilizadas bombas de deslocamento alternativo ou positivo. Considerações
semelhantes aplicam-se à remoção de condensado, embora o problema da
remoção de ar também esteja envolvido.
Isso é feito com a compra de bombas alternativas de grande porte ou a
instalação de purgadores de vapor no caso de bombas centrífugas
autoescorvantes. Qualquer espaço de vapor que esteja acima da pressão
atmosférica pode ser ventilado diretamente para o ar, caso contrário as
linhas de ventilação são conectadas ao condensador.
Operação de evaporadores
O condensado do primeiro efeito é normalmente retornado como alimentação da caldeira e isso é
compensado com parte do condensado do segundo efeito, desde que esteja isento de contaninação
devido ao arrastamento. O resto do condensado do segundo e subsequentes efeitos é normalmente
desperdiçado, a menos que seja de valor como água de processo.
Ao fornecer bombas de vácuo, os jatos de vapor têm muitas vantagens em relação às bombas,
principalmente pelo baixo preço e ausência de partes móveis. No vácuo de 24 pol. Hg [20,0 kN / m2]
e menos, o ejetor, que é geralmente uma unidade de estágio único, usa mais vapor do que uma
bomba alternativa, embora acima de 28 pol. Hg [6,9 kN / m2] um ejetor de três estágios é muito
mais econômico.
(iii) termocompressão
Em um evaporador de estágio único, os vapores produzidos contêm quase tanto calor quanto o
vapor fornecido, embora estejam em uma temperatura mais baixa para fornecer uma força motriz.
Esses vapores são então condensados com água como um meio conveniente de remoção - um
desperdício de calor e água. Se, no entanto, os vapores recomprimidos à temperatura de saturação
do vapor original, eles podem ser reintroduzidos na caixa de vapor com considerável economia - o
trabalho de recompressão é baixo comparado com o calor latente. Tal operação é conhecida como
termocompressão e isto pode ser conseguido em um compressor centrífugo ou, onde o vapor está
disponível em alta pressão, em um propulsor a jato de vapor. Este último funciona segundo o
princípio de um ejetor e é usado para comprimir vapores em vez de gases não condensáveis.
Figura 3-12. Economia de um Termo compressor
Pressão do vapor, kN/m2
Estas três áreas calculadas são aproximadamente iguais, de modo que as diferenças de temperatura
assumidas podem ser tomadas como quase corretas. Na prática, ∆T1 teria que ser um pouco maior já
que A1 é a área mais pequena. Pode notar-se que, com base nestes cálculos, a economia é dada por
e = (3.2/1.635) = 2.0. Assim, uma unidade de efeito triplo que trabalha nestas condições dá uma
redução da utilização do vapor em comparação com um único efeito, embora não tão grande como
seria de esperar.
Um método simplificado de resolução de problemas de evaporação de múltiplos efeitos, sugerido
pelo STORROW, é particularmente útil para sistemas com um grande número de efeitos porque evita
a necessidade de resolver muitas equações simultâneas. Essencialmente, o método depende da
obtenção de apenas um valor aproximado para as quantidades de calor que são uma pequena
proporção do todo. O exemplo 14.2A é agora resolvido por este método.
Solução 2
A partir da figura 14.5 pode ver-se que para um alimento G F ao primeiro efeito, o vapor D1 e o licor (GF - D1) são
alimentados para o segundo efeito. No primeiro efeito, o vapor é parcialmente condensado para elevar a alimentação até ao
seu ponto de ebulição e, em parte, para efetuar a evaporação. No segundo efeito, o vapor adicional é produzido
principalmente em resultado da condensação do vapor do primeiro efeito e, em menor medida, por vaporização repentina do
licor concentrado que é alimentado para a frente. Dado que a quantidade de vapor produzida por estes últimos meios é
geralmente apenas comparativamente pequena, esta pode ser estimada apenas aproximadamente. Do mesmo modo, o vapor
produzido por evaporação flash no terceiro efeito será uma pequena proporção do total e apenas é necessária uma avaliação
aproximada. Agua
Condensador
Alimentação, GF
TF
Altura barométrica
Vapor
Armadilha Armadilha
Armadilha
As áreas, tal como calculadas na última linha, são aproximadamente iguais, de modo a que as diferenças de temperatura presumida
sejam aceitáveis e:
Consumo de vapor = (QJ/2289) = (3580/2289) = 1,56 kg/s
Economia= (3,2/1,56) ~ 2,0 kg/kg
O cálculo de áreas em sistemas de múltiplos efeitos é relativamente simples para uma ou duas configurações, embora se torne
tedioso no extremo onde uma ampla gama de condições de funcionamento deve ser investigada. Felizmente, os cálculos envolvidos
prestam-se admiravelmente ao processamento por computador
Comparação de alimentação para a frente e para trás
Na unidade considerada em Exemplo anterior, o licor fraco é alimentado para efeito (1) e flui para (2) e, em seguida, para (3). O
vapor também é alimentado para efeito (1), e o processo é conhecido como alimento para a frente, uma vez que a alimentação é para
a mesma unidade que o vapor e viaja pela unidade na mesma direção que o vapor. É possível, no entanto, introduzir o licor fraco para
o efeito (3), e fazê-lo viajar de (3), para (2) para (1), enquanto o vapor viaja na direção de (1) a (2) a (3). Este sistema, mostrado na
Figura 14.6, é conhecido como retro-alimentação. Um outro arranjo para o alimento para animais é conhecido como alimentação
paralela, que é indicado na Figura 14.7. Neste caso, o licor é alimentado a cada um dos três efeitos em paralelo, embora o vapor seja
alimentado apenas ao primeiro efeito. Este regime é comumente utilizado na concentração de soluções de sal, onde a deposição de
cristais dificulta a utilização do regime normal de alimentação para a frente. O efeito da retro-alimentação na distribuição da
temperatura, nas áreas de superfície necessárias e na economia da unidade é importante.
Para o condensador e
vácuo
Alimentação, GF
TF
Vapor
Producto
Condensado Condensado Condensado
Para o condensador e
vácuo
Alimentação,
VaporGF
TF
Estas três áreas são aproximadamente iguais, de modo que as diferenças de temperatura sugeridas são suficientemente
aceitável para fins de design. A economia deste sistema é (3,2/1.387) = 2,3 kg/kg.
Solution 2
Utilizando o método de Storrow, como no exemplo 14.2A, as temperaturas dos efeitos serão tomadas como:
T1 = 374 K, T2 = 350 K, T3 = 325 K
Com a alimentação para trás (rectro-alimentação), como mostra a Figura 14.6, o líquido tem de ser elevado ao seu ponto de
ebulição à medida que entra em cada efeito.
O calor necessário para elevar a temperatura da alimentação para o segundo efeito até ao seu ponto de ebulição é:
= 4.18(4.0 − 1.07)(350 − 325) = 306.2 kW
O calor necessário para elevar a alimentação para o primeiro efeito até ao seu ponto de ebulição é:
= 4.18(4.0 − 2 × 1.07)(374 − 350) = 186.6 kW
Assumindo um valor constante de 2289 kJ/kg para o calor latente em todas as fases, a relação entre o calor transferido em
cada efeito e no condensador é:
Q1 − 186.6 = Q2 = (Q3 + 306.2) = (Qc + 306.2 + 4 × 4.18(325 − 294)) = Qc + 824.5
Evaporação total = (Q2 + Q3 + Qc)/2289 = 3.2 kg/s
e: Q2 + (Q2 − 306.2) + (Q2 − 824.5) = 7325 kW
Assim,: Q2 = 2819 = ∆T2 × 2.0 kW
Q3 = 2512 = ∆T3 × 1.6 kW
e: Q1 = 3006 = ∆T1 × 2.5 kW
ou: AT1 = 1202 m2 K
AT2 = 1410 m2 K
AT3 = 1570 m2 K
e: T1 + T2 + T3 = 69 deg K
Assim:
Vapor (kg/s)
Vapor (lbs/hr)
Temperatura inicial da alimentação (oK)
Figura 14.8 Efeito da temperatura da alimentação na operação de um Sistema de de três evaporadores (a) Alimentação para
frente (b) Alimentação para trás
• A figura 14.8a ilustra a queda do consumo de vapor à medida que a temperatura da alimentação é aumentada com a
alimentação dianteira. Pode ver-se que, nestas condições, D1 cai, D2 permanece constante e D3 sobe com aumento da
temperatura do alimento Tf . Com a alimentação para trás mostrada na Figura 14.8b, a queda do consumo de vapor não é
tão acentuada e pode-se ver que, enquanto D1 e D2 caem, a carga no condensador D3 aumenta. Os resultados são
convenientemente interpretados na Figura 14.9, o que mostra que a economia aumenta com a Tf para um sistema de
alimentação para a frente de forma acentuada, enquanto o aumento correspondente com o sistema de retro alimentação é
relativamente pequeno. A baixos valores da Tf, a rectro-alimentação dá uma economia mais elevada. Com algum valor
intermédio, os dois sistemas dão o mesmo valor da economia, enquanto para os valores elevados da Tf o sistema de
alimentação para a frente é mais económico no vapor. Estes resultados, embora mostrando a influência da Tf na economia,
não devem ser interpretados de forma muito rígida, uma vez que os valores dos coeficientes para os dois sistemas e a
influência da subida dos pontos de ebulição pode fazer uma diferença substancial nestas curvas.
•
No entanto, em geral, constata-se que, com a alimentação a
frio, o sistema de retrocesso é mais económico. Apesar
deste facto, o sistema de alimentação para a frente é o mais
comum, em grande parte porque é o mais simples de
funcionar, enquanto a alimentação retrógrada requer a