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Prof.

Renzo Fernandes Bastos

CTF06001 – TERMODINÂMICA 1
APRESENTAÇÃO
0 DA DISCIPLINA

CTF06001 – TERMODINÂMICA 2
PRIMEIRAMENTE
➢Contato: renzo.bastos@ifsudestemg.edu.br
➢ZAP: (31) 984775703
➢Para atendimento, favor enviar e-mail ou entrar em contato de outra maneira.

USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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CONTEÚDO
1. Introdução e conceitos básicos
2. Energia, transferência de energia e análise geral da energia
3. Propriedades das substâncias puras
4. Análise da energia dos sistemas fechados
5. Análises da massa e da energia em volumes de controle
6. A segunda lei da termodinâmica
7. Entropia

USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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MÉTODO DE AVALIAÇÃO
➢Serão realizadas 2 avaliações individuais e sem consulta (P1 e P2) e um trabalho final (TF). A Nota Final
(NF) será calculada da seguinte maneira:
NF = (P1*0,4 + P2*0,4 + TF*0,2)
➢O aluno também terá a oportunidade de melhorar a nota através de uma prova substitutiva, podendo
escolher o conteúdo de uma das duas provas já feitas.
➢Adicionalmente, o aluno também terá a oportunidade de recuperar a nota através do Exame Final (EF),
quando a nota NF, for inferior a 6,0 e superior ou igual a 4,0. O Exame Final (EF) abrange todo o conteúdo
da disciplina. Neste caso, NF será:
NF = 6,0 se EF >= 6,0
NF = REPROVADO se EF < 6,0
➢NF deverá ser superior ou igual a 6,0, caso contrário o aluno estará REPROVADO por nota. O aluno que
não apresentar frequência mínima de 75% será REPROVADO por frequência.
USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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DATAS DAS PROVAS
➢Primeira prova: 22/09 Conteúdo 1, 2 e 3.
➢Segunda prova: 01/12 Conteúdo restante.
➢Apresentação dos projetos 13 e 15/12
➢Prova substitutiva: 09/12 sábado letivo
➢Exame final (recuperação): 19 a 21/12
➢Não haverá aula:
➢07/09, 08/09, 29/09, 12/10, 13/10, 02/11 e 03/11.

USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. 7. ed. São Paulo: Mcgraw Hill, 2013. ISBN
9788580552003.
SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus. Fundamentos da Termodinâmica. 8. ed. São Paulo: Edgar
Blücher, 2013. ISBN 9788521207924.
MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. 7ª edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2013. ISBN 9788521622123

USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAVES, Alaor. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2007. [xiii],
242. Inclui índice; il. color.; 28cm. ISBN 9788521615514.
STOECKER W. F., SAIZ JABARDO J. M. Refrigeração Industrial. 2ª ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2002. ISBN:
9788521203056.
SERWAY, R. A.; JEWETT Jr.,JOHN W. Princípios de Física Vol. 2 - Oscilações, Ondas e Termodinâmica - 5ª Ed.
Cengage Learning, 2014. ISBN: 9788522116379
POTTER, M. C.; KROOS, K. A. Termodinâmica Para Engenheiros - Tradução da 1ª Edição Norte-Americana.
Cengage Learning, 2015. ISBN: 9788522121984.
CHAUI-BERLINCK, J. G.; MARTINS, R. A. As Duas Primeiras Leis - Uma Introdução À Termodinâmica. 1ª ed.
Unesp, 2013. ISBN: 9788539304288.

USINAGEM
1-INTRODUÇÃO
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1 INTRODUÇÃO

E CONSEITOS BÁSICOS

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INTRODUÇÃO
➢A termodinâmica pode ser definida como a ciência da energia
➢A energia pode ser entendida como a capacidade de causar
alterações.
➢O nome termodinâmica vem das palavras gregas thérme (calor) e
dýnamis (força), que descrevem bem os primeiros esforços de
converter calor em força.
➢Uma das leis mais fundamentais da natureza é o princípio de
conservação da energia. Ele diz que durante uma interação, a
energia pode mudar de uma forma para outra, mas que a
quantidade total permanece constante. Ou seja, a energia não
pode ser criada ou destruída.
➢A primeira lei da termodinâmica é apenas uma expressão do
princípio de conservação da energia, e diz que a energia é uma
propriedade termodinâmica.

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INTRODUÇÃO
➢A segunda lei da termodinâmica diz que a energia tem qualidade,
assim como quantidade, e que os processos reais ocorrem na direção
da diminuição da qualidade da energia.
❖Ex.: O café quente de uma xícara perde energia para o ambiente e,
consequentemente, esfria. Mas se a xícara estiver fria, ela nunca ficará
mais quente que o ambiente por conta própria.
➢A macroscópica do estudo da termodinâmica, que não exige
conhecimento do comportamento das partículas individuais, é chamada
de termodinâmica clássica.
➢Uma abordagem mais elaborada, com base no comportamento médio
de grandes grupos de partículas individuais é chamada de
termodinâmica estatística.
➢Essa abordagem microscópica é bastante sofisticada e será utilizada
apenas como um elemento suporte. O calor flui da maior para a menor
temperatura.
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ÁREA DE APLICAÇÃO DA TERMODINÂMICA
➢A termodinâmica é encontrada normalmente em
muitos sistemas de engenharia e em outros aspectos
da vida.
➢O calor gerado no corpo é constantemente rejeitado
para o ambiente. O conforto humano está intimamente
ligado a essa taxa de rejeição do calor metabólico.
Tentamos controlar a taxa de transferência de calor
ajustando nossas roupas às condições ambientais.
➢Outras aplicações da termodinâmica podem ser
observadas no local onde moramos. Uma casa comum
é, em alguns aspectos, uma galeria cheia de maravilhas
da termodinâmica.

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SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
➢O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um padrão internacional de medição
formado por uma base de unidades para sete grandezas da Física: massa,
comprimento, tempo, corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de
substância e intensidade luminosa.
➢Esse padrão de sistema métrico foi criado na França no ano de 1960 durante a
Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM).
➢Uma grandeza é definida como aquilo que pode ser quantificado. A unidade é a
representação estabelecida para designar as medidas das grandezas. Por exemplo,
quilograma (kg) é a unidade atribuída à medição da grandeza massa no SI.

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UNIDADES DE MEDIDAS
➢A partir da criação de um padrão com um pequeno grupo de grandezas, chamadas de grandezas
fundamentais, foi possível organizar as várias grandezas físicas conhecidas. Essa base é
importante principalmente para o desenvolvimento científico e tecnológico.
➢As 7 unidades de base do SI são todas definidas em termos de constantes fundamentais. São
elas:
▪Metro (m): é a unidade da grandeza comprimento.
▪Quilograma (kg): é a unidade da grandeza massa.
▪Segundo (s): é a unidade da grandeza tempo.
▪Ampere (A): é a unidade da grandeza corrente elétrica.
▪Kelvin (K): é a unidade da grandeza temperatura termodinâmica.
▪Mol (mol): é a unidade da grandeza quantidade de matéria.
▪Candela (cd): é a unidade da grandeza intensidade luminosa.

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GRANDEZAS
➢Tabela de grandezas fundamentais do SI:

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GRANDEZAS DERIVADAS
➢Exemplos de grandezas e unidades derivadas do SI:

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SÍMBOLOS DOS PREFIXO
➢Para expressar grandezas com valores muito grandes ou muito pequenos fazemos uso da notação
científica, que utiliza o padrão 𝑥. 10𝑛 , onde 1 ≤ 𝑥 < 10 e o expoente 𝑛 indica o número de casas
decimais antes ou depois da vírgula.
➢Exemplos:
•5.000.000.000 N = 5 x 109 N
•0,0015 m = 1,5 x 10−3 m
➢Os prefixos utilizados antes de uma unidade de medida estão relacionados com a notação científica,
pois eles representam potências de 10 e são utilizados como um fator multiplicador para escrever
múltiplos e submúltiplos das unidades.

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TABELA DE PREFIXOS

➢Exemplos:
▪5.000.000.000 N = 5 x 109 N = 5 GN
▪0,0015 m = 1,5 x 10−3 m = 1,5 mm
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CONVERSÃO DE UNIDADES
➢Muitas vezes para facilitar os cálculos com os valores que estamos trabalhando necessitamos converter
as unidades. Um processo muito comum para fazer a conversão é chamado de conversão em cadeia.
➢Por exemplo, se um metro e cem centímetros correspondem ao mesmo comprimento, então dividindo
um pelo outro teremos como resultado 1.
1𝑚 100 𝑐𝑚
=1 =1
100 𝑐𝑚 1𝑚

➢Essas duas razões acima podem ser utilizadas como fator de conversão, pois multiplicar a grandeza por
um fator unitário não a altera. Isso é útil para cancelar unidades indesejáveis.
➢Por exemplo, se um problema apresentar os dados de comprimento em centímetros, mas pedir o
resultado em metros, você pode fazer da seguinte forma:
1𝑚 1000
1000 𝑐𝑚 = 1000 𝑐𝑚 . = 𝑚 = 10𝑚
100 𝑐𝑚 100

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EXERCÍCIOS
➢Converter as unidades:
a) 3600 rotações por hora em RPM
b) 2,3 m em mm
c) 10 m/s em km/h
d) 3 RPM em rad/s
e) 50000 KN em MN

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HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL
➢Em engenharia, todas as equações devem ser dimensionalmente homogêneas. Ou
seja, cada termo de uma equação deve ter a mesma unidade.
➢Se, em algum estágio da análise, estivermos somando duas quantidades com
unidades diferentes, é uma indicação clara de que cometemos um erro nos primeiros
estágios.
➢Assim, a verificação das dimensões pode servir como uma valiosa ferramenta para
detectar erros.

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EXERCÍCIO
➢Geração de energia elétrica por uma turbina de vento
▪Uma escola paga US$ 0,09/kWh pela energia elétrica. Para reduzir esse custo, a
escola instala uma turbina de vento com potência de 30.000 W. Considerando
que a turbina opera 2.200 horas por ano na potência citada, determine a
quantidade de energia elétrica gerada pela turbina de vento e a economia da
escola por ano.
✓Primeiramente, qual a unidade de energia?
Energia é dada em Joule (J) no SI que é o mesmo que Potência (W) x Tempo (s).
Caso não haja necessidade do resultado ser no SI, podemos calcular a Energia
por Potência (W) x Tempo (h), por exemplo.
✓Como é medido economia?
Economia será medida em US$ (dinheiro).
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EXERCÍCIO
➢Calculando a energia total gerada pela turbina:
▪Energia = Potência x tempo
Energia = 30.000 [W] x 2.200 [h] = 66.000.000 W.h
O preço da energia é relacionado com kW.h. Com isso, devemos igualar as unidades. k = 1000.
Energia = 66.000 kW.h
➢Calculando a economia de energia anual:
▪Economia = Energia total gerada x Preço da energia
DADOS:
Economia = 66.000 [kW.h] x 0,09 [US$/kW.h] ▪Preço da energia: US$ 0,09/kWh
Economia = US$5.940 ▪Potência Turbina: 30.000 W
▪Tempo de trabalho: 2.200 h

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SISTEMAS E VOLUMES DE CONTROLE
➢Um sistema é definido como uma quantidade de matéria ou
região no espaço selecionada para estudo.
➢A massa ou região fora do sistema é chamada de vizinhança.
➢A superfície real ou imaginária que separa o sistema de sua
vizinhança é chamada de fronteira. Em termos matemáticos, a
fronteira tem espessura zero e, portanto, não pode conter massa
nem ocupar nenhum volume no espaço.
➢A fronteira de um sistema pode ser fixa ou móvel.
➢Os sistemas podem ser considerados fechados ou abertos.

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SISTEMAS E VOLUMES DE CONTROLE
➢Um sistema fechado (também conhecido como massa de controle) consiste em uma quantidade fixa de
massa, e nenhuma massa pode atravessar sua fronteira.
➢Entretanto, a energia na forma de calor ou trabalho pode cruzar a fronteira, e o volume de um sistema
fechado não precisa ser necessariamente fixo.
➢Se, em um caso especial, nem a energia atravessa a fronteira, esse sistema é chamado de sistema
isolado.

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SISTEMAS E VOLUMES DE CONTROLE
➢Um sistema aberto, ou um volume de controle, como é
usualmente chamado, é uma região criteriosamente
selecionada no espaço.
➢Em geral, ele inclui um dispositivo que envolve fluxo de
massa, como um compressor, uma turbina ou um bocal.
➢O escoamento através desses dispositivos pode ser
melhor estudado selecionando-se a região dentro do
dispositivo como o volume de controle.
➢Tanto massa quanto energia podem cruzar a fronteira
de um volume de controle.
➢As fronteiras de um volume de controle são chamadas
de superfície de controle, e podem ser reais (existe
superfície física) ou imaginárias.

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OBRIGADO

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