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Turbidimetro DM-TU
Turbidimetro DM-TU
Turbidímetro
DM-TU EBC
Índice
Certificado de Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Composição do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Princípios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Padrões de Turbidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
Oparação do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
Operação do equipamento - Setagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Operação do equipamento - Calibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Operação do equipamento turbidez - Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
Procedimentos para leitura do sulfato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
SOFT. V1.1
MAN. 107
REV. 06
1. Certificado de Garantia
A DIGICROM assegura ao primeiro proprietário deste produto, garantia de 36 meses contra defeito de
fabricação, comprovada pela nota fiscal DIGICROM ou revenda autorizada.
A DIGICROM declara a garantia nula, sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano por motivo de
acidente de qualquer natureza, por produtos químicos ou corrossivos, uso abusivo ou em desacordo com o
manual de instruções, por ter sido ligado a corrente elétrica de tensão imprópria com um eliminador de bateria
não recomendado pela fábrica, ou sujeita a flutuações excessivas ou ainda, no caso de apresentar sinais de
violação do lacre ou de conserto por pessoa não autorizada.
A utilização do equipamento de forma não especificada neste manual, poderá prejudicar a segurança oferecida
pelo mesmo.
Declaração de Conformidade
Certificamos e declaramos sob nossa responsabilidade que o equipamento, escopo deste certificado, está em
conformidade com as características propostas em projeto e aplicação a que se destina.
Abaixo assinados
2
2. Especificações
Acessórios opcionais
Eliminador de bateria DM-ELM
Kit para determinação de sulfato DM-S18
Padrão DM-S14E
Impressora DM-IMP
Software para aquisição de dados DM-SOFT
3
3. Composição do produto
Es
ca pe
Se
le ção
En
tra
1 8 9 5 10
6 7
TeclaEntra
Liga aparelho e confirma opções selecionadas
Tecla Volta à função anterior, troca de dados e desligamento do aparelho.
Escape
3 - Cubeta
4 - Tampa do banco óptico
5 - Entrada para Eliminador de Bateria modelo DM-ELM (Opcional).
6 - Tampa do compartimento da bateria
7 - Bateria 9 VCC
8 - Saída Serial (RS-232)
9 - Tampa de proteção para utilização em áreas classificadas
10 - Tampa de proteção para vedação IP-67
Importante:
Para utilização emIP-67 ou é necessário a utilização das tampas 9 e
10 .
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4. Princípios
Medida de turbidez
A medição de turbidez de uma determinada amostra é o grau de atenuação da intensidade de luz que um
feixe incidente sofre ao atravessá-la, devido à presença de sólidos em suspensão. A turbidez não é a
medida dos sólidos em suspensão, mas a determinação da transparência de um líquido.
Para uma definição mais rigorosa sobre Turbidez é necessário refletir acerca das características das misturas
entre substâncias.
Define-se mistura Homogênea ou Monofásica, qualquer conjunto de substâncias que apresente um aspecto
visual único, enquanto que as misturas ditas Heterogêneas ou Polifásicas, são aquelas nas quais se nota a
presença de mais de um aspecto visual. As primeiras também são conhecidas pelo nome de Soluções, enquanto
que as segundas denominam-se como Suspensões. Desta maneira, se notarmos num dado líquido uma
transparência menor do que a usualmente esperada, isto é indício da presença de algum produto sólido em
suspensão, o qual torna o sistema estudado heterogêneo. É com relação à essa heterogeneidade que se
estabelece o conceito da turbidez. Quanto maior a quantidade de sólidos em suspensão, maior é a quantidade de
luz espalhada, mais heterogênea é a mistura e maior é a turbidez.
A turbidimetria consiste em avaliar a quantidade de particulado presente numa dada amostra líquida, a partir da
comparação do grau de transparência / turbidez, desta amostra frente a um padrão, cuja turbidez é previamente
conhecida utilizando-se para tanto um feixe luminoso. Ressaltamos que os líquidos turvos são materiais
coloidais, apresentando o efeito Tyndall, que consiste no espalhamento da luz quando esta atravessa um colóide.
As partículas que compõem os sistemas coloidais são muito pequenas para serem identificadas a olho nu, mas o
seu tamanho é maior que o comprimento de onda da luz, por isso uma luz que atravesse um sistema coloidal dev
ser refratada (espalhada) pelas partículas.É este espalhamentode luz que é quantificado nas medições
turbidimétricas.
Os turbidímetros Digimed utilizam o conceito de nefelometria e back scattering para avaliar o espalhamento de luz
e consequentemente a turbidez de uma solução.
Para quantificar a turbidez, podem ser utilizados diversos padrões de comparação, sendo o mais usual a escala
em NTU (Nephelometric Turbidity Unit - Unidade Nefelométrica de turbidez), padronizada a partir de suspensões
padrão de formazina. Assim, tem-se uma escala padrão de comparação entre os diferentes materiais, de modo a
avaliar turbidez com precisão.
Os turbidímetros Digimed estão em conformidade com as normas de medição de turbidez exigidas pela norma
ISO 7027 e pela EPA 180.1.
Nos últimos anos, a medida de turbidez tem sido muito importante na qualidade da água potável. Pode-se usar um
turbidímetro para detectar a presença de microorganismos patogênicos como a giardia e a Cryptospodidium,
dentre outros.
Compensação de cor
A medição de turbidez envolve a análise da luz incidente na cubeta, da luz espalhada pela amostra e a luz
transmitida através da amostra, por isso é conveniente minimizar os efeitos que atenuam a intensidade da luz,
dentre os quais a absorção de luz devido à cor da solução é o principal.
Para evitar as interferências devido à cor dos componentes da solução a ser analisada, os turbidímetros
Digimed utilizam o método de análise ponderado, que envolve a ponderação do sinal da luz transmitida, do
sinal nefelométrico (90º) e do sinal da luz espalhada para trás (138º). Estes sinais são detectados por 3
fotodiodos de silício e a compensação de cor é realizada pelo condicionamento dos sinais detectados que são
equalizados pelo algorítmo de compensação.
Adicionalmente, ao contrário da luz visível, a absorção da luz na faixa do IR pelos materiais da solução é
relativamente baixa, por isso os turbidímetros Digimed utilizam uma fonte de diodo que emite luz IR.
minimizando a absorção de luz e aumentando a eficiência da medição de turbidez.
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4. Princípios
Fonte de Cubeta
Luz “ NIR”
Detector
Luz Transmitida
42º 90°
De
te
cto
r
Back Scattering
Detector
mV
5s 1s
Cálculo Indicação
da do
Seleção de Média Resultado
Faixa
Automática
14s
NTU
Referências Bibliográficas
Bela G. Lipták (editor in chief) Analytical Instrumentation;
Howard A. Strobel and William R. Heineman, Chemical Instrumentation, A Systematic Approach.
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6. Técnicas
Para melhorar o processo de leitura da amostra, execute os passos abaixo:
a.Utilizar cubetas extremamente limpas por dentro e por fora.
b. Preencher a Cubeta de Leitura até próximo de transbordar para evitar a presença de ar, afim de eliminar
bolhas no momento de homogeneizar a amostra.
c.Após o preenchimento da Cubeta, enxugá-la com papel absorvente para evitar condensação no lado
externo em função de uma variação da temperatura.
d.Para Leituras abaixo de 20 NTU, utilizar uma única cubeta de leitura tanto na calibração como para a
leitura da amostra.
e.Observe cuidadosamente a presença de bolhas e micro-bolhas dentro da amostra; elas são indesejáveis.
Nunca deixe descansar a amostra porque as bolhas não desaparecem, porém as partículas irão decantar
alterando-se o valor real da turbidez.
Marcador da cubeta
Posicionador da cubeta
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5. Padrões de turbidez
8
6. Técnicas
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7. Operação do equipamento
Operações básicas
1 - O software é dotado de menus auto-explicativos de fácil interação com o usuário. O menu ativo é indicado na
forma piscante. Utilize a tecla <SELEÇÃO> para alternar entre as opções do menu e a tecla <ENTRA> para
acioná-lo.
2 - Em caso de erro, troca de dados ou para retornar ao menu anterior pressione a tecla <ESCAPE>
2
3 - O equipamento armazena todas as configurações em uma memória não volátil (EPROM). Mesmo sendo
desligado, serão mantidas as últimas características estabelecidas para o trabalho.
4 - O equipamento monitora automaticamente a carga da bateria. Para economizar bateria, o aparelho se desliga
automaticamente em 2 minutos de inatividade, desde que não esteja em Leitura.
Ligando o equipamento
1 - Ligue o aparelho, pressionando <ENTRA> .O display exibirá o menu principal.
TURBIDIMETRO
VERSAO: V1.1
Bateria a 80%
»»»»»»»»»»»»»»
Desligando o equipamento
ATE LOGO !
================
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Operação do equipamento
1 - O software é dotado de menus auto-explicativos de fácil interação com o usuário. O menu ativo é indicado na
forma piscante. Utilize a tecla <SELEÇÃO> para alternar entre as opções do menu e a tecla <ENTRA> para
acioná-lo.
2 - Em caso de erro, troca de dados ou para retornar ao menu anterior pressione a tecla <ESCAPE>
3 - O equipamento armazena todas as configurações em uma memória não volátil (EPROM). Mesmo sendo
desligado, serão mantidas as últimas características estabelecidas para o trabalho.
4 - O equipamento monitora automaticamente a carga da bateria. Para economizar bateria, o aparelho se desliga
automaticamente em 2 minutos de inatividade, desde que não esteja em Leitura.
O aparelho permite que o usuário calibre com diferentes valores de Soluções Padrão, que podem ser
programadas na setagem. Veja abaixo os ranges possíveis:
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7. Operação do equipamento - Setagem
SELECIONE
Setagem _>
CONFIGURAR Nao
Parametros?sim_>
Sim
UNIDADE ASBC
CALIBRACAO
NTU _> EBC
FTU
Automatica _>
CALIBRACAO
Automatica _> De fábrica
Manual
CONFIGURAR
SAIDA? Sim _> PONTOS DE
CALIBRACAO
CONEXAO RS232
Impressora _> Primeiro Ponto
0.02 NTU <>
...
...
Sim _>
BEEP DE TECLADO?
Sim _>
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7. Operação do equipamento - Calibração
O turbidímetro Digimed opera nas unidades: NTU, ASBC, EBC e FTU.
Entretanto, quando procedemos a calibração, sempre vamos usar o padrão primário de formazina na unidade
NTU. O equipamento faz a conversão automática para a unidade escolhida.
SELECIONE SELECIONE
Calibrar _> Calibrar _>
Calibrando
Aguarde
N: 700.0 1000.0
T: 3600.0 0 <E>
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7. Operação do equipamento turbidez - Leitura
SELECIONE
Leitura _>
LEITURA
AGUARDE
Sel
(quando for definido calibração manual na
setagem)
Reg.: 1
0.3 NTU 0.3 NTU
Display exibido quando a opção Display exibido quando a opção
REGISTRO for definida como “NAO” REGISTRO for definida como “SIM”
na setagem na setagem
Calibrar Leitura
0.3NTU <>
Quando a opção “CALIBRAÇÃO” for definida como “MANUAL”
na setagem, pressione a tecla Seleção para calibrar após a leitura
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7. Procedimentos para leitura de sulfato
Princípios
Análise de sulfato em amostras de água tratada e efluentes em geral. O método consiste na precipitação de
sulfato de bário mediante adição de cloreto de bário em meio ácido, através de dois reagentes (A e B). No
procedimento de leitura, a turbidez (interferente) é medida e descontada , permitindo leituras corretas de Sulfato.
Calibração
No modo calibração não será necessário a medida da turbidez, o padrão de 20 ppm deverá ser colocado na
cubeta até a marca de 10 mL, adicionar 5 gotas de Reagente A (DM-S18), em seguida o conteúdo do sache de
Reagente B.
Feche a cubeta e agite por 20 segundos. Coloque a cubeta no equipamento e pressione a tecla <ENTRA>. O
tempo de (Leitura) calibração será de 3 minutos.
Preparação de padrão
- Padrão de 20 ppm
Em um balão de 100 mL, adicionar 20 mL de solução estoque e completar até o menisco com H2O deionizada.
Leitura
Procedimento :
1. Coloque 10 mL (até a marca) de amostra na cubeta;
2. Coloque a cubeta no Equipamento e pressione a tecla <ENTRA> aguarde a Leitura da turbidez, que será
registrada na memória (e será subtraída da Leitura de Sulfato);
3. Retire a cubeta e adicione 5 gotas do Reagente A e agite
4. Em seguida adicione todo o conteúdo do “Sache” de Reagente B, feche a cubeta e agite vigorosamente por ± 2
segundos;
5. Recoloque a cubeta no equipamento, pressione a tecla <ENTRA> e aguarde a leitura (tempo de análise será d
3 minutos).
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7. Operação do equipamento - Registro
Procedimentos para leitura do registro
O equipamento possui 99 registros para armazenamento das Leituras realizadas. Para habilitar essa
função defina como SIM a opção REGISTRO durante a SETAGEM. Se essa opção for definida como NÃO,
o menu Registro não será exibido no display.
SELECIONE
Registro _>
Consulta RS232
Apagar Registros
Display _> Sim _>
Reg.: 1 <E>
0.3 NTU Aguarde
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