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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA DE PROCESSOS III
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
I
5.3 PROJETO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ........................................................... 61
7 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 75
8 ANEXOS ............................................................................................................................ 76
II
ANEXO 4 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO PROCESSO ............................... 87
III
LISTA DE FIGURAS
IV
FIGURA 30 - LAVADORA POR IMERSÃO JJ- MODELO 620. 99
FIGURA 31 - LAVADORA DE ESCOVAS MAQUINARIA JERSA, MODELO I. 100
FIGURA 32 - TANQUE PULMÃO EM INOX PARA ARMAZENAMENTO DO SUCO RESFRIADO COM SISTEMA
DE ISOLAMENTO TÉRMICO. 101
FIGURA 33 - COMPONENTES PRESENTES NO ARMAZENAMENTO DE CO2 LÍQUIDO 102
FIGURA 34 - REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA LINHA DE ENVASE TETRA PAK. 105
FIGURA 35 - ESQUEMA DE COMO SÃO MONTADAS E ENCHIDAS AS CAIXAS TETRA PAK. 106
FIGURA 36 - SISTEMA DE ESTERILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS TETRA PAK 107
FIGURA 37 - MODELO DE ACUMULADOR DA TETRA PAK, COM DESTAQUE PARA A ESTRUTURA
HELICOIDAL DO EQUIPAMENTO 108
FIGURA 38 - ENVASADORA TETRA PAK, MODELO A3 FLEX. 109
FIGURA 39 - ESTEIRAS TRANSPORTADORAS DE CAIXAS DE SUCO TETRA PAK, MODELO PC 23. 110
FIGURA 40 - ACUMULADOR DE CAIXAS DE SUCO TETRA PAK, MODELO ACHX 30 50M.. 111
FIGURA 41 - APLICADOR DE TAMPA TETRA PAK, MODELO CAPPER 25. 112
FIGURA 42 - EMPACOTADORA DAS CAIXAS TETRA PAK, MODELO CBP 32. 112
FIGURA 43 - MÁQUINA DE ENVASE BIB700 E EMBALAGEM BAG IN BOX 113
FIGURA 44 - LINHA DE ENVASE SMURFIT KAPPA PARA EMBALAGENS BAG IN BOX 114
FIGURA 45 - CICLO DE ENCHIMENTO DA LINHA DE ENVASE BAG IN BOX 115
FIGURA 46 - MÁQUINA FORMADORA DE CAIXAS SMURFIT KAPPA 116
FIGURA 47 - CARTÃO CANELADO DUPLO-DUPLO 117
FIGURA 48 - MODELO DE BAG IN BOX 118
FIGURA 49 - EXEMPLO DE ESTEIRA DE ROLETES 118
FIGURA 50 - CONFORMAÇÃO DOS SACOS DA “BAG IN BOX” 119
FIGURA 51 - CONSTITUIENTES DE UMA EMBALAGEM BAG IN BOX 119
FIGURA 52 - PASSO A PASSO DA ABERTURA DA BAG IN BOX 120
FIGURA 53 - MÁQUINA DE ENVASE BIB700 COM SUA EXTENSÃO PARA POUCH-UP 120
FIGURA 54 - INSERÇÃO DAS PEGAS 121
FIGURA 55 - MÁQUINA DE FECHO DE CAIXAS E INSERÇÃO DE PEGAS 122
FIGURA 56 - MÁQUINA PALETIZADORA FILPACK1.500 CAF 123
FIGURA 57 - PROCESSO DE SOPRO, ENVASE E SELAGEM DAS GARRAFAS PET – SMI GROUP 125
FIGURA 58 - MÁQUINA DE SOPRO DE PETS, SR 4 DA SMI GROUP 126
FIGURA 59 - SISTEMA DE AQUECIMENTO POR LÂMPADAS INFRAVERMELHAS 126
FIGURA 60 - LAYOUT DA MÁQUINA DE SOPRO, ENVASE E SELAGEM DA SMI 127
FIGURA 61 - DETALHE DO AQUECIMENTO DAS PRÉ-FORMAS POR LUZ INFRAVERMELHA 128
FIGURA 62 - BASE DE SOPRAGEM DAS GARRAFAS 128
FIGURA 63 - SUPORTE D SOPRO DAS GARRAFAS 129
FIGURA 64 - ÁREA DE ENVASE DA ECOBLOC® SERIE 4-18-6/20-90-18 130
FIGURA 65 - SISTEMA DE ENVASE 131
V
FIGURA 66 - SISTEMA DE FILTRAGEM DO AR 132
FIGURA 67 - CHILLER 133
FIGURA 68 - CENTRIFUGA PARA REFINO DO ÓLEO. MODELO GIC 500-AL, GRATT 135
VI
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - MATRIZ SWOT DO PRODUTO ..................................................................................................... 5
TABELA 2 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR REGIÃO METROPOLITANA ............................................... 6
TABELA 3 - RENDA FAMILIAR POR CLASSES ................................................................................................. 7
TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR REGIÃO METROPOLITANA ............................................... 7
TABELA 5 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO E EMBALAGENS DE SUCO DE LARANJA POR METRÓPOLE,
TENDO COMO PÚBLICO ALVO O CONSUMIDOR DIRETO.................................................................... 8
TABELA 6 NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM, NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS
E CAPACIDADE TOTAL DE HÓSPEDES, SEGUNDO AS REGIÕES METROPOLITANAS E AS REGIÕES
INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO - RIDE – 2011 .......................................................................... 9
TABELA 7 DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM, POR CATEGORIAS DE
ESTABELECIMENTOS, SEGUNDO AS REGIÕES METROPOLITANAS DAS CAPITAIS E AS REGIÕES
INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO - RIDE - 2011......................................................................... 11
TABELA 8 DADOS SOBRE ESTABELECIMENTOS DE LUXO, ALTO E MÉDIO CONFORTO EM CINCO REGIÕES
METROPOLITANAS ............................................................................................................................ 12
TABELA 9 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO E EMBALAGENS DE GRANDES PROPORÇÕES NAS CINCO
REGIÕES METROPOLITANAS, TENDO COMO PÚBLICO ALVO ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM
DE LUXO, ALTO E MÉDIO CONFORTO. .............................................................................................. 13
TABELA 10 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO E EMBALAGENS DE GRANDES PROPORÇÕES NAS CINCO
REGIÕES METROPOLITANAS, TENDO COMO PÚBLICO ALVO RESTAURANTES ................................. 14
TABELA 11 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO E EMBALAGENS DE BEBIDA GASEIFICADA DE LARANJA POR
REGIÃO METROPOLITANA, TENDO COMO PÚBLICO ALVO O CONSUMIDOR DIRETO ...................... 15
TABELA 12 CIDADES DE SÃO PAULO COM MAIOR PRODUÇÃO DE LARANJA ............................................. 18
TABELA 13 CIDADES DE SÃO PAULO COM AS MAIORES PRODUÇÕES DE LARANJA IN NATURA NO ANO DE
2012 .................................................................................................................................................. 18
TABELA 14 - COMPOSIÇÃO DO SUCO DE LARANJA .................................................................................... 34
TABELA 15 - COMPOSIÇÃO MEDIA DE OUTROS CONSTITUINTES DA LARANJA. ........................................ 36
TABELA 16 - DEMANDA DIÁRIA DOS PRODUTOS ....................................................................................... 39
TABELA 17 - PROPOSTA DE ESCALA PARA DIAS COM E DIAS SEM A LINHA DE ENVASE TETRA PAK.......... 39
TABELA 18 - IDENTIFICAÇÃO DAS CORRENTES DO FLUXOGRAMA............................................................. 54
TABELA 19 - IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO FLUXOGRAMA ..................................................... 55
TABELA 20 - CONSUMO DE AR COMPRIMIDO TOTAL ................................................................................ 59
TABELA 21 - CONSUMO DE ÁGUA DA INDÚSTRIA ...................................................................................... 60
TABELA 22 - CUSTOS TOTAIS DA UNIDADE INDUSTRIAL ............................................................................ 63
TABELA 23 - CUSTOS VARIÁVEIS PRODUÇÃO ANUAL DO SUCO DE LARANJA. ........................................... 64
TABELA 24 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO SUCO DE LARANJA EM EMBALAGENS TETRA PAK 1L ........... 65
TABELA 25 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO SUCO DE LARANJA EM EMBALAGENS TETRA PAK 0.5 L ....... 65
VII
TABELA 26 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO SUCO DE LARANJA EM EMBALAGENS BIB 10 L .................... 66
TABELA 27 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO SUCO DE LARANJA EM EMBALAGENS PET 0,3 L ................... 66
TABELA 28 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO SUCO DE LARANJA EM EMBALAGENS PET 1,5 L ................... 67
TABELA 29 - CUSTO ANUAL PRODUÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE LARANJA EM EMBALAGENS 200 L ....... 67
TABELA 30 - CUSTO UNITÁRIO FINAL SUCO TETRA PAK 1 L ....................................................................... 68
TABELA 31 - VARIÁVEIS UTILIZADAS PARA O CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA DO SUCO. ......................... 68
TABELA 32 - CUSTO UNITÁRIO FINAL SUCO TETRA PAK 0,5 L .................................................................... 68
TABELA 33 - CUSTO UNITÁRIO FINAL SUCO BIB 10L .................................................................................. 69
TABELA 34 - CUSTO UNITÁRIO FINAL SUCO GASEIFICADA PET 0,3L .......................................................... 70
TABELA 35 - CUSTO UNITÁRIO FINAL SUCO GASEIFICADA PET 1,5L .......................................................... 70
TABELA 36 - VALOR DO FINANCIAMENTO.................................................................................................. 72
TABELA 37 - CUSTO ALUGUEL LINHA DE ENVASE TETRA PAK. ................................................................... 72
TABELA 38 - FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA PARA OS PRIMEIROS 9 ANOS................................................ 74
TABELA 39 - ANÁLISE DOS GRAUS DE LIBERDADE ...................................................................................... 78
TABELA 40 - DETERGENTES RECOMENDADOS NA REMOÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE RESÍDUOS. ........ 84
TABELA 41 - CONCENTRAÇÕES DE ALGUNS SANITIZANTES. ...................................................................... 85
TABELA 42 - QUANTIDADE DE EMBALAGENS UTILIZADAS NA LINHA TETRA PAK .................................... 105
TABELA 43 - DIMENSÃO DAS ESTEIRAS DA LINHA DE ENVASE TETRA PAK .............................................. 110
TABELA 44 – QUANTIDADE DE EMBALAGENS UTILIZADAS NA LINHA BAG IN BOX ................................. 113
TABELA 45 - PREVISÃO DE PRODUÇÃO DIÁRIA PARA BEBIDA GASEIFICADA EM PET .............................. 125
TABELA 46 - CONSUMO TOTAL DE AR COMPRIMIDO PELA INDÚSTRIA. .................................................. 137
TABELA 47 - DEMANDA DE AR COMPRIMIDO PARA O PRÉDIO AUXILIAR DA OFICINA DE MANUTENÇÃO
FABRIL. ............................................................................................................................................ 138
TABELA 48 - DETALHAMENTO CONSUMO ÁGUA POTÁVEL NA INDÚSTRIA ............................................. 139
TABELA 49 - CUSTOS DO TERRENO E CONSTRUÇÃO CIVIL DA UNIDADE INDUSTRIAL. ............................ 140
TABELA 50 - CUSTO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA UNIDADE INDUSTRIAL. ................................ 141
TABELA 51 - CUSTOS ADICIONAIS QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NO PROJETO
INDUSTRIAL. .................................................................................................................................... 142
TABELA 52 - EQUIPAMENTOS E REAGENTES LABORATÓRIO ................................................................... 143
TABELA 53 - REAGENTES LABORATÓRIO: ................................................................................................. 143
TABELA 54 - CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA .................................................................................................. 145
TABELA 55 - CUSTO TONELADA MATÉRIA-PRIMA E FRETE. ..................................................................... 146
TABELA 56 - CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA............................................................................................. 147
TABELA 57 - CUSTOS VARIÁVEIS ADMINISTRATIVOS E OUTROS .............................................................. 148
TABELA 58 - CONSUMO GÁS NATURAL PELA CALDEIRA DE ÁGUA QUENTE. ........................................... 148
TABELA 59 - CONSUMO PRODUTOS DE LIMPEZA E BACTERICIDA. .......................................................... 148
TABELA 60 – CUSTO LINHA DE ENVASE TETRA PAK 1L ............................................................................. 149
TABELA 61 - CUSTO LINHA DE ENVASE TETRA PAK 0,5 L.......................................................................... 150
VIII
TABELA 62 - CUSTO LINHA BAG IN BOX 10 L ............................................................................................ 150
TABELA 63 - CUSTO PET 0,3 L ................................................................................................................... 151
TABELA 64 - CUSTO PET 1,5 L ................................................................................................................... 152
TABELA 65 - BENEFICIAMENTO ÓLEO ESSENCIAL .................................................................................... 153
IX
1 INTRODUÇÃO
1
Néctar:
Bebida envasada que possui um menor conteúdo de suco puro que
varia de 25% a 99% dependendo da legislação vigente em cada região do
mundo. Ao contrário do suco (suco 100%), o néctar pode conter adoçantes,
corantes e conservantes, aditivos que geralmente são mais baratos do que os
sólidos solúveis das frutas, razão pela qual tornam esta categoria mais
acessível a uma faixa de consumo de renda per capita intermediária.
Refresco:
O conteúdo de suco na bebida envasada está abaixo de 25% e em
muitos países não passa de 3% a 5% como, por exemplo, na China. Nessas
bebidas encontra-se uma quantidade maior de aditivos, tornando-as um
produto de menor valor agregado, representando a porta de entrada para o
consumo de bebidas de frutas industrializadas da população de menor renda.
2
As bebidas levemente gaseificadas como as marcas Aquários fresh,
H2O entre outras tiveram uma grande aceitação pelo mercado por
apresentarem baixas concentrações de açucares e serem levemente
gaseificados. Mostrando que a diferenciação pode ser uma vantagem para as
empresas.
3
2 DEFINIÇÕES DO EMPREENDIMENTO
Conceito de negócio
Produção de suco e suco levemente gaseificado de laranja que
mantenha as propriedades originais da fruta até o consumo utilizando um rota
tecnológica adequada para este fim.
4
Tabela 1 - Matriz SWOT do produto
Fatos Internos Fatos Externos
(Controláveis) (Incontroláveis)
Forças Oportunidades
potencial de investimento.
do produto (poderia ser comercializado
- A tendência de pessoas de
como tipo “Suco Natural” com
médio-alto poder aquisitivo ou das
substancial prazo de validade)
pessoas que recentemente entraram
- O processo possibilita variações
nessa categoria é gastar mais em
de produtos, alguns inovadores, que
alimentação.
poderiam conquistar novos públicos
- Pessoas com médio-alto poder
consumidores (como, por exemplo, o
aquisitivo e com hábitos saudáveis
Suco Natural gaseificado).
“não se importam” em gastar um
pouco mais por um produto
comprovadamente 100% natural.
Fraquezas Ameaças
- Interpretação errônea do
- Processo de esterilização pode produto (muitos produtos tipo
encarecer o produto (mais que as “Néctar” são interpretados como
Pontos Fracos
5
2.1 Análise de Mercado
6
Tabela 3 - Renda Familiar por Classes
8
Um importante mercado visionado para o presente produto foi o do
fornecimento de suco de laranja em embalagens de grandes proporções (por
exemplo de 5, 10 ou 20L) para estabelecimentos de hospedagem em geral e
para restaurantes. Pois, estes estabelecimentos possuem uma grande
demanda de Sucos de Frutas em geral (especialmente Suco de Laranja,
levando em consideração a preferência nacional), e a possibilidade de ter a
disposição, uma grande quantidade de suco natural em uma embalagem de
fácil e ágil utilização, dá ao produto em questão, uma significativa possibilidade
de absorver um relevante market share (termo que se refere à cota de mercado
conquistada por determinado produto) a demanda por Suco de Laranja nestes
estabelecimentos, portanto, dimensionamos uma parcela de produção para
este potencial mercado. Sendo que os dados detalhados da estimativa da
produção são apresentados a seguir.
9
Fonte: IBGE – Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2011
10
Tabela 7 Distribuição dos estabelecimentos de hospedagem, por categorias de
estabelecimentos, segundo as Regiões Metropolitanas das Capitais e as
Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDE - 2011
11
Tabela 8 Dados sobre estabelecimentos de luxo, alto e médio conforto em cinco
regiões metropolitanas
Número de Estabelecimentos
Total
Superior Turístico
Categoria (alto e 50% deste
Região Metropolitana (alto (médio Econômico Simples
Luxo médio mercado
conforto) conforto)
conforto)
Rio de Janeiro 36 75 160 211 127 271 135,5
São Paulo 43 131 242 512 395 416 208
Curitiba 10 54 81 131 82 145 72,5
Belo Horizonte 17 50 165 216 141 232 116
Distríto Federal 12 33 116 138 101 161 80,5
Total 118 343 764 1208 846 1225 612,5
12
• Foi escolhida a produção dessa demanda em embalagens de 10L,
valor considerado adequado para um consumo diário. Portanto, chegou-se ao
valor de 606 embalagens produzidas ao dia.
Para Restaurantes
13
• Utilizando esse dado e considerando a preferência nacional para o
sabor Laranja para o suco (26,22%), chegamos a um valor de produção diária
de 14.205L de Suco de Laranja. Este dado, em embalagens de 10L, obtemos o
valor de produção de 1.421 embalagens ao dia, para o abastecimento de
Restaurantes nas cinco regiões indicadas.
14
Sucos&Néctares - Tamanho de Embalagem (200mL-9,03%; 250mL-5,50%;
335mL-9,10%; 1000mL-72,26%), optou-se por utilizar os dados do segmento
Sucos & Néctares pelo entendimento de semelhança no perfil do consumidor.
15
Figura 1 - Produção total diária prevista para atender diferentes segmentos de
consumidores
16
Figura 3 - Produção total diária prevista, dividida nas cinco regiões
metropolitanas escolhidas.
2.2 Localização da unidade industrial
Com base no dado do IBGE (2010), que lista as cidades com maior
produção de laranja no estado de São Paulo, escolheu-se quatro cidades para
pesquisa de dados inicial.
17
Levando em consideração a capacidade de produção anual de laranjas,
o porte da cidade (dados de população) e a distância da cidade à região da
grande São Paulo (Tabela 13).
Tabela 12 Cidades de São Paulo com maior produção de Laranja
18
• É uma cidade ainda pouco explorada por indústrias do ramo de
produção de Suco de Laranja (primeiras Leis sólidas de incentivos à
Implementação de industriais datam de 1997);
19
- Isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) na
sua totalidade, na construção da unidade industrial;
20
- Demais especificações sobre a doação de bens imóveis pelo Município
de Mogi Guaçu, são apresentadas na Lei Complementar N° 130, de 20 de julho
de 1998, que dispõe sobre a doação com encargos, de bens imóveis não
edificados, pertencentes ao município, estabelecendo diretrizes a dá outras
providências.
Licenciamento Ambiental
De acordo com a Política Nacional de Meio Ambiente, que foi instituída
por meio da Lei Federal nº. 6.938/81 estabeleceu mecanismos de preservação,
melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente. O Licenciamento é um
desses mecanismos; ele promove a interface entre o empreendedor, cuja
atividade pode vir a interferir na estrutura do meio ambiente, e o Estado, que
garante a conformidade com os objetivos dispostos na política estabelecida.
21
Figura 4 - Fases do licenciamento ambiental.
Licença Prévia:
Licença de Instalação:
As exigências devem ser cumpridas para que então, ele possa dar
sequência ao processo do Licenciamento Ambiental.
Licença de Operação:
Licença Prévia:
O modelo de requerimento da licença prévia é fornecido pelo site da
CETESB, o qual deve ser entregue juntamente com a documentação descrita
abaixo.
22
Documentos:
1) Requerimento em 2 vias;
23
5) Certidão da Prefeitura Municipal, atualizada em até 180 dias,
declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo;
Plantas:
- Croqui de Localização;
Licença de Instalação
24
De acordo com o Anexo 5 do Regulamento da Lei nº. 997/76 aprovado
pelo Decreto Estadual nº. 8.468 e alterado pelo Decreto 47.397/02, este
empreendimento tem como fonte de poluição fabricação de bebidas e por isso
necessita da LI.
Documentação:
Licença de Operação
A Licença de Operação (LO) é concedida somente após atendimento
integral das exigências técnicas constantes nas LP e LI.
25
- Efetuar o pagamento do preço da Licença, correspondente à análise e
expedição, calculado com base no potencial poluidor e no porte do
empreendimento. Ao protocolar o pedido, a Agência Ambiental emitirá a Ficha
de Compensação com o preço da solicitação, que poderá ser recolhido em
qualquer banco, até o vencimento. Após o vencimento, somente poderá ser
recolhido no Banco Nossa Caixa, num prazo de 10 dias. Decorrido este prazo,
nova Ficha de Compensação deverá ser obtida junto à Agência Ambiental da
CETESB;
26
A pedido do interessado e a critério da CETESB, estes prazos poderão
ser prorrogados por igual período.
27
- Certidão de Função Técnica ou Anotação de Responsabilidade
Técnica ou documento correlato, expedido pelo Conselho Profissional do
Técnico Responsável pelo estabelecimento, 1 (uma) via;
28
Caso seja verificada a necessidade de correções, o projeto será
devolvido ao
• Manual de operação;
29
• Projetos da ETE assinados e carimbados pelo Responsável Técnico;
• Relação de materiais;
• ART do engenheiro;
- Manual de operação;
Aprovação Loteamento/Arruamento
• 01 (uma) via de Descrição de Faixa de Viela Sanitária, e de áreas
destinadas a implantação de Sistemas de Abastecimento e/ou Esgotamento;
31
3 DEFINIÇÕES DO PRODUTO
3.1 Produtos
IV - denominação do produto;
32
V - marca comercial;
VI - ingredientes;
33
carbono, o suco será denominado “suco de ...”, acrescido do nome da fruta ou
vegetal, gaseificado.
- Cor: amarelo
- Sabor: próprio
- Aroma: próprio
Ingredientes opcionais
- Ao suco de laranja poderão ser incorporadas as células da própria
fruta;
34
Padrões Microbiológicos
Segundo a Portaria nº 451 de 19 de setembro de 1997 do Ministério da
Saúde, o suco de laranja pasteurizado deve obedecer aos seguintes
parâmetros:
- Análise sensorial;
- Análise visual;
3.3 Subprodutos
35
3.4 Matéria-prima
Figura 5 - Composição média de uma laranja tendo como base 100 kg.
Fonte: ABECITRUS, 2008.
Variedades de Laranja
Westin e Rubi - precoce: os frutos são bastante esféricos, casca pouco
espessa, cor laranja intensa e suco saboroso. São consumidas in natura e no
36
preparo de sucos. Esta variedade de laranja apresenta um período de colheita
que começa em maio e acaba em agosto.
3.5 Insumos
37
3.6 Gestão dos resíduos e efluentes do processamento da laranja
38
4 DEFINIÇÕES DO PROCESSO
Escala de Produção
Linha de envase Bebida Gaseificada de Laranja Linha de envase Bebida Gaseificada de Laranja
Litros para Vazão da Máquina % em relação a Litros para Vazão da Máquina % em relação a
Turnos Turnos
envase (L/h) Capacidade Máxima envase (L/h) Capacidade Máxima
08:00 - 16:00 17.690 2.211 88% 08:00 - 16:00 Parada
39
Além disso, o produto inovador da empresa – a Bebida Gaseificada de
Laranja – apresenta no processo uma boa margem para crescimento, pois a
linha ficaria inicialmente parada no dia de envase da Tetra Pak. Com o sucesso
deste produto, seria possível até dobrar a produção.
40
Consumidores procuram alimentos “prontos para consumir” de alta
qualidade, que é pode ser representada por estes quatro atributos: aparência,
gosto, textura e valor nutricional, em ordem de importância. Isso significa que,
em um primeiro momento, o consumidor irá decidir entre um produto e outro
considerando sua aparência (forma, cor, tamanho). Após a compra, o mesmo
avaliará o gosto e a textura, o que impactará em uma decisão futura. Esses
três atributos são atributos sensoriais, ou seja, que podem ser sentidos e
observados pelo corpo humano, sem que haja a necessidade de algum
equipamento para a medição. Já o valor nutricional não é um atributo sensorial,
pois necessita de instrumentos para medir. Porém, é levado em conta na hora
da compra, pois consumidores preferem alimentos saudáveis e ricos em
nutrientes (Barret et al., 2010). O entendimento da importância dessas
características para o consumidor é essencial para o estudo de processamento
de qualquer tipo de alimento, já que as mesmas são afetadas, em diferentes
níveis, por todas as etapas que os produtos passam até chegar às nossas
residências.
41
suco, como a vitamina C, e também destrói substâncias que proporcionam os
aromas e sabores característicos.
log =
Onde, No é o número inicial de micro-organismos, N é o número de
micro-organismos que permanece após o tempo t de pasteurização, e D, uma
constante encontrada experimentalmente que representa uma redução de 90%
a temperatura constante. Nota-se que essa equação representa uma redução
de primeira ordem, o que geralmente é aceito para a maioria dos micro-
organismos e enzimas. Para a determinação do tempo, basta escolher o
número de reduções logarítmicas para o micro-organismo alvo baseado no seu
D à aquela temperatura. A temperatura de pasteurização é normalmente
escolhida após otimização envolvendo a degradação de nutrientes e das
características sensoriais.
42
Figura 6 - Evaporadores do tipo TASTE e Wiegand.
Tendo isso em vista, pesquisadores vêm buscando novas formas de
pasteurização que consigam chegar à esterilidade comercial e tempo de
prateleira relativamente longo, sem a adição de substâncias químicas e sem
danificar os atributos de qualidade dos alimentos. Esses processos são
conhecidos como “pasteurização a frio”, pois não usam altas temperaturas
como mecanismo de inativação. Os resultados vêm sendo promissores,
gerando produtos conhecidos como “minimamente processados”. São
exemplos de tecnologias não térmicas: processamento por alta pressão,
radiação ultravioleta ou de infravermelho, aquecimento ôhmico, ultrassom,
micro-ondas, pulso elétrico, pulso eletromagnético, radiação ionizante e dióxido
de carbono (CO2) supercrítico.
43
mesmos são formados por 95% de água. As reações decorrentes da
dissolução do CO2 são as seguintes:
H2CO3 H+ + HCO3-
HCO-3 H+ + CO3-2
- Descompressão explosiva
44
A redução logarítmica de algumas bactérias foi estudada por alguns
autores. A redução logarítmica de Listeria innocua a 35 MPa, por exemplo,
alcançou valores superiores a 5.5 em sucos de laranja. Um estudo no National
Center for food safety & technology (NCFST), em Chicago (EUA), observou
reduções entre 5.5 a 7.5 no suco de laranja variando a pressão de 3000 a 4000
psig, para E. Coli.
45
enquanto Del Pozo-Insfran et al. (2006) não encontraram diferenças
significativas de antocianinas, fenóis soluveis e capacidade antioxidante de
sucos de uva.
Figura 9 - Better than fresh: produto tratado por CO2 supercrítico testado
comercialmente.
A Figura 10 representa o esquema do equipamento desenvolvido pela
empresa Praxair que será utilizado no processo desenvolvido neste trabalho. O
processo de pasteurização neste equipamento ocorre do seguinte modo:
47
Recepção da
Armazenamento Caracterização
Matéria-prima
Resíduos
Limpeza Água para
Tratamento
Água Tratada
Desinfecção
Água Clorada
Resíduos
Extração do
Suco
Subprodutos
Acabamento Resíduos
Clarificação Resíduos
Desaeração
Envase Embalagens
Armazenamento Expedição
48
Recepção das laranjas.
Caracterização.
49
expõe a fruta à ação de água pulverizada, que completa a remoção do
detergente e sujeira. Esta água deve ser adequadamente clorada.
Extração do suco
Acabamento
Clarificação do suco
50
necessário a redução destas até um nível que não propicie a atuação das
enzimas nem comprometa seu efeito emulsificante.
Desaeração
Pasteurização
Envase
51
para conformação do produto final. A única diferença da formação do suco
natural e do suco gaseificado é a saída do produto da pasteurizadora, que
podemos controlar no equipamento.
Envase
52
P-16 P-15
44,0 kg/h 44,0 kg/h
L-101 S-101
R-09 P-14
4,0 kg/h 48,0 kg/h
U-01 U-02 U-03
1000,0 kg/h 2000,0 kg/h 3000,0 kg/h
P-02 P-03 P-04 P-05 P-05
P-01 3605,5 kg/h 3605,5 kg/h 3605,5 kg/h 3515,4 kg/h 3515,4 kg/h
3605,5 kg/h
H-103 R-05
H-100 H-101 TT-100 H-102 1453,7 kg/h X-100
R-02
2000,0 kg/h
P-07
R-01 R-02 R-04 2017,7 kg/h
1000,0 kg/h 3000,0 kg/h 90,1 kg/h
ETE Descarte
R-06
263,3 kg/h
R-07
129,3 kg/h
R-100
D-100 S-100 A-100
L-100
VE-100 R-08
U-04
3,9 kg/h ≈ 0 kg/h
53
Tabela 18 - Identificação das correntes do fluxograma
Identificação
Constituintes da corrente Temperatura (°C) Pressão (MPa)
da Corrente
P-01 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-02 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-03 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-04 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-05 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-06 Laranjas Ambiente (20 °C) 0,101
P-07 Suco com sementes e alto teor de polpa Ambiente (20 °C) 0,101
P-08 Suco com polpa Ambiente (20 °C) 0,101
P-09 Suco com baixo teor de polpa Ambiente (20 °C) 0,101
P-10 Suco com baixo teor de oxigênio Ambiente (20 °C) 0,101
P-11 Suco Pasteurizado 10 °C 0,101 ou 0,5
P-12 Suco Pasteurizado 10 °C 0,101 ou 0,5
P-13 Suco Envasado Ambiente (20 °C) 0,101 ou 0,5
P-14 Emulsão de água e óleo essencial Ambiente (20 °C) 0,101
P-15 Óleo essencial refinado Ambiente (20 °C) 0,101
P-16 Tonel de óleo essencial refinado Ambiente (20 °C) 0,101
54
Tabela 19 - Identificação dos equipamentos do fluxograma
Identificação
dos Equipamento
equipamentos
H-100 Pulverizador
H-101 Lavadora de Escovas
Tanque de lavagem por
TT-100
imersão
H-102 Transportadora de Inspeção
H-103 Mesa Selecionadora
X-100 Extratora
A-100 Finisher
S-100 Centrífuga
VE-100 Desaerador
R-100 Pasteurizador
D-100 Tanque de armazenagem
L-100 Linha de Envase de Suco
S-101 Centrífuga
L-101 Envase de Óleo em Tonéis
- Extratora (X-100):
- Finisher (A-100):
55
A corrente de suco possui uma vazão mássica de 1754,4 kg/h sendo
composta de 12% de polpa e 88% de suco.
- Centrífuga (S-100):
56
Figura 13 – Diagrama de blocos com os volumes de controle
4.5 Layout
57
4.6 Controle e instrumentação
Por exemplo, uma balança pode ser colocada para medir o peso da
corrente P-01 do fluxograma e outra para medir a mesma coisa na corrente P-
05, sendo assim possível avaliar qual a perda de laranjas no processo devido a
má qualidade (o que pode indicar problemas de armazenamento ou de
fornecedor).
P-10 P-11
TT FT R-100 TT
101 101 102
co2 co2
V-1
FIC
101
58
5 PROJETOS COMPLEMENTARES
Processo 6 144
Limpeza 30 68
Higiene pessoal
1 24
(Chuveiros e sanitários)
Total 37 236
60
- Reservatório superior que atenda a demanda diária da indústria com
capacidade de 235 m3.
61
semana. Para adaptá-lo ao sistema aeróbio, ele será armazenado em um
tanque de 150 m³ para ser tratado de segunda a sábado, por 8 horas diárias, a
uma vazão de 3 m³/h. O esquema proposto está representado na Figura 16:
62
6 ANÁLISE PRELIMINAR DA VIABILIDADE
ECONÔMICA DO PROCESSO
63
também neste cálculo os custos administrativos, tratamento de efluentes,
vigilância e expedição dos produtos.
64
de cada linha de envase, uma vez que o gás carbônico da bebida carbonatada
provem do sistema de pasteurização.
65
6.2.4 Custos Envase embalagens Bag In Box 10 L
A Tabela 26 apresenta os custos vinculados ao processo de envase em
embalagens BIB 10 L.
66
Tabela 28 - Custo anual produção do suco de laranja em embalagens PET 1,5 L
Custo Anual (R$)
Suco de laranja 2.378.635,65
Insumos 810.604,41
Luz 2.113,49
Mão-de-obra 84.520,00
Total 3.275.873,56
67
Tabela 30 - Custo unitário final suco Tetra Pak 1 L
Custo Variável anual (R$) 1.942.463,61
Produção Anual Embalagens (unidades) 1.148.655
Custo (R$/unidade) 1,69
á
ç =
1 − (%
+ % !
" + %
")
$$ 1,69
ç =
1 − (0,442)
68
No cálculo do preço de venda, o percentual de impostos, custo com
logística e venda e a margem de lucro são considerados os mesmos do item
anterior.
á
ç =
1 − (%
+ % !
" + %
")
$$ 1
ç =
1 − (0,442)
á
ç =
1 − (%
+ % !
" + %
")
$$ 12,09
ç =
1 − (0,442)
69
6.3.4 Estimativa preço de venda suco laranja em embalagem
PET 0,3 L
Tabela 34 - Custo unitário final suco gaseificada PET 0,3L
Custo Variável anual (R$) 2.276.729,13
Produção Anual Embalagens (unidades) 3.063.810
Custo (R$/unidade) 0,74
á
ç =
1 − (%
+ % !
" + %
")
$$ 0,74
ç =
1 − (0,442)
70
á
ç =
1 − (%
+ % !
" + %
")
$$ 2,13
ç =
1 − (0,442)
6.4 Financiamento
Finalidade:
Apoiar projetos de financiamento para micro, pequena, média empresa,
empreendedor individual ou mesmo transportadores autônomos que pretendem
adquirir máquinas, equipamentos e veículos novos, como ônibus, caminhão,
trator, reboque, guindastes, tanques, etc.
Teto:
Operações de valor superior a R$ 10 milhões para financiamento de
projetos de investimento poderão ser realizadas através do apoio direto,
indireto não automático ou misto.
Limite de Financiamento
71
6.4.1 Financiamento total
O valor do financiamento será baseado no valor dos Custos Fixos totais
excluindo o valor da linha de envase Tetra Pak, uma vez que a mesma possui
um custo de aproximadamente R$ 12.000.000,00 caso a mesma fosse
adicionado ao valor do financiamento seria ultrapassado o limite de crédito
anual para uma única instituição.
Para calcular a TIR, tomou-se por base que a receita anual será
constante assim como o custo variável de produção, este último referente a
soma dos custos variáveis de cada linha de envase e processamento do óleo.
72
A depreciação dos equipamentos foi estimada como 11,11% do valor
total de implantação da planta e foi computada a partir do primeiro ano. Ou
seja, a depreciação segue um modelo de depreciação linear acelerada
correspondente a um período de 9 anos que corresponde ao término do
pagamento do financiamento.
73
Tabela 38 - Fluxo de Caixa da empresa para os primeiros 9 anos
ENTRADA SAÍDAS
Receita Desembolso Depreciação Custo Prod. *Impostos Logística/ Total Final
Ano Parcela (R$) Aluguel (R$) Total (R$)
Bruta (R$) Inicial (R$) (R$) (R$) (R$) Venda (R$) (R$)
0 14.000.000,00 14.000.000 14.000.000,0
1 49.394.634,0 1.254.170,24 2.000.000,00 1.554.000,00 23.109.119,01 11.723.450,0 4.939.463,4 44.580.202,8 4.814.431,2
* Estão inclusos: 19,2% (ICMS, PIS-PASEPE, COFINS) sobre a receita bruta, 25% IR sobre o valor do lucro bruto e 9% de imposto sobre
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a diferença entre o lucro bruto e o valor do IR.
.
74
7 CONCLUSÃO
75
8 ANEXOS
76
Considerações Adotadas:
- Porcentagem de laranja eliminada na etapa de classificação é de 2.5%
da corrente de laranja (Fo) que entra na etapa de classificação e limpeza.
- V3 referente ao Finisher.
77
Tabela 39 - Análise dos graus de liberdade
Nº Identificação
Vco 1
Vc1 5
Eq. de B.M. 11
Vc2 3
Vc3 2
F 1 F9=1875
- Eliminação de 2,25% de Fo
Rel. Adicionais 3 - Extração de 98% do suco
- Extração do óleo 70%
Como pode ser verificado pela análise dos graus de liberdade (Tabela
39) o sistema de equações tem solução real e única para cada valor de fluxo.
78
% mole or mass fractions for each stream
% Specified variables
ec{1}='F9=1625';
ec{2}='xP2=0.25';
ec{3}='xO2=0.0179';
ec{4}='xSU2=0.4481';
ec{5}='xC2=0.264';
ec{6}='xP5=0.20';
ec{7}='xP7=0.12';
ec{8}='xP9=0.05';
% Additional relations
ec{9}='F1-0.025*Fo=0';
ec{10}='0.7*F2*xO2-F4=0';
ec{11}='0.98*F2*xSU2-F5*xSU5=0';
% Independent material balance equations
%VC1
ec{12}='Fo-F1-F2=0';
% VC2
ec{13}='F2*xP2-F3*xP3-F5*xP5=0';
ec{14}='F2*xO2-F3*xO3-F4=0';
ec{15}='F2*xSU2-F3*xSU3-F5*xSU5=0';
ec{16}='F2*xC2-F3*xC3=0';
ec{17}='F2*xSE2-F5*xSE5=0';
% VC3
ec{18}='F5*xSU5-F7*xSU7=0';
ec{19}='F5*xSE5-F6*xSE6=0';
ec{20}='F5*xP5-F7*xP7-F6*xP6=0';
% VC4
ec{21}='F7*xSU7-F9*xSU9=0';
ec{22}='F7*xP7-F8-F9*xP9=0';
S=solve(ec{1:28});
79
% Get the solution with physical meaning
for i=1:length(C)
column_3(i)=C{i}(correct_column);
end
% Transpose
column_3=column_3';
[ F1, 90.13871114167604109262540097494]
[ F2, 3515.4097345253656026123906380227]
[ F3, 1453.7889071886286315463476173777]
[ F4, 44.048083973602831000733254694424]
[ F5, 2017.5727433631341400653097659506]
[ F6, 263.3113797267705037016734023142]
[ F7, 1754.2613636363636363636363636364]
[ F8, 129.26136363636363636363636363636]
[ F9, 1625.0]
[ Fo, 3605.5484456670416437050160389976]
[ xC2, 0.264]
[ xC3, 0.63837890447892926447385125046095]
[ xO2, 0.0179]
[ xO3, 0.012985207261560038447820383390058]
[ xP2, 0.25]
[ xP3, 0.32696485893397977257751527938145]
[ xP5, 0.2]
[ xP6, 0.73298459503169290801015872245266]
[ xP7, 0.12]
[ xP9, 0.05]
[ xSE2, 0.02]
[ xSE5, 0.034847910649957093510012240328616]
[ xSE6, 0.26701540496830709198984127754734]
80
[ xSU2, 0.4481]
[ xSU3, 0.021671029325530924500813086767542]
[ xSU5, 0.76515208935004290648998775967138]
[ xSU7, 0.88]
[ xSU9, 0.95]
dΦ
= ∑ M& Kin Hˆ Kin − ∑ M& Kout Hˆ Kout + Q& + W&
dt
Onde:
M& Sucoin Hˆ Sucoin + M& CO2in Hˆ CO2in = M& Sucoout Hˆ Sucoout + M& CO2out Hˆ CO2out →
M& CO2in M& CO2out
Hˆ Sucoin + Hˆ CO2in = Hˆ Sucoout + Hˆ CO2out
M& Sucoin M& Sucoout
81
Para simplificar, a entalpia do suco será considerada como sendo a
entalpia da água. As condições de entrada são conhecidas (13 Mpa e 38 °C),
mas, em relação às condições de saída, apenas a pressão é conhecida
(considerando descompressão total, esta será a pressão atmosférica -
aproximadamente 0,101 Mpa), assim, pode-se calcular através do balanço de
energia qual será a temperatura de saída nas correntes para cada razão entre
as vazões de CO2 e suco. A Figura 17 representa o resultado obtido para
diversos valores da razão:
30
25
20
15
10
5
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Razão entre a vazão mássica de CO2 e Suco
82
ANEXO 3 DESCRIÇÃO SISTEMA DE LIMPEZA CIP
Em qualquer tipo de processamento industrial de alimentos a
manutenção das condições higiênico-sanitárias se constitui um requisito
essencial. Sabe-se que a carga microbiana contaminante do produto final é a
somatória dos microrganismos presentes na matéria-prima e daqueles que se
agregam ao produto ao longo das várias etapas do processo, principalmente
em função do contato com superfícies e equipamentos, intensidade e
condições de manuseio, qualidade da água e do ar, bem como fatores
ambientais diversos (COELHO, 2005).
84
Tabela 41 - Concentrações de alguns sanitizantes.
SANITIZANTE
USO PRETENDIDO CONCENTRAÇÃO (mg/L)
RECOMENDADO
Formação de película Amônia quaternária 200
bacteriostática Ácido aniônico 200
Cloro ativo Até 1000
Pisos de concreto
Amônia quaternária 500-800
Cloro ativo 300
Esteiras de transporte
Iodóforo 25
Paredes e tetos de
Amônia quaternária 500-800
câmaras de refrigeração
Sanitização das mãos Iodóforo 25
Caixas plásticas
Iodóforo 25
(monoblocos)
Cloro ativo 200
Superfícies porosas
Amônia quaternária 200
Iodóforo 25
Equipamentos de alumínio
Amônia quaternária 200
Cloro ativo 200
Equipamentos de aço
Amônia quaternária 200
inoxidável
Iodóforo 25
Águas de lavagem (frutas) Cloro ativo 2–7
Cloro ativo 200
Paredes
Amônia quaternária 200
Fonte: York, 1987.
85
3ª etapa – Enxague com água a temperatura de 50ºC para a remoção
da sujeira e qualquer resquício de soda durante 20 minutos.
86
ANEXO 4 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO
PROCESSO
São necessários 2 tanques para o acondicionamento/homogeinização
do suco processado e refrigerado uma vez que o sistema de envase trabalhará
somente por 1 turno envasando o suco processado pela empresa.
Descrição da Extratora
87
O equipamento em questão tem uma frequência de extração de 100
RPM, ou seja, 500 laranjas por minuto, podendo, assim, extrair uma quantidade
de aproximadamente 2000 L/h de suco.
88
A extratora necessita de uma limpeza diária, levando ao total 9 minutos
a cada ciclo de limpeza. Semanalmente é necessário abrir a extratora e fazer
uma limpeza mais profunda dos copos e caixas coletoras.
Descrição do “Finisher”
89
Figura 19 - "Finisher" modelo UCF110, JBT FoodTech
90
a consistência da polpa de descarga, ver se o suco atravessa a grade de forma
homogênea; limpar os finos que atravessam a grade e ficam presos;
Descrição da Centrífuga
91
Figura 20 - Extratora modelo GIC 3000-AL, GRATT
Descrição do Desaerador
92
este que com o tempo confere o escurecimento do suco dando um aspecto
ruim.
93
A extratora possui 5 copos de extração e cada um deles é ajustado para extrair
o suco de uma faixa de tamanho de laranja. A mesa tem a função de classificar
as laranjas por tamanhos e alimentar cada copo da extratora.
95
Figura 25 - Esteiras transportadoras, Omegabelt Brasil
Para este tipo de esteira transportadora, necessitaremos um total de 7,1
m de comprimento reto com 40 cm de largura para o transporte da área de
armazenamento da matéria-prima até o interior o pavilhão industrial sendo toda
ela coberta para proteção de intempéries. Além disso, 8,5 m de esteira
transportadora entre os equipamentos de pré-extração com largura de 65 cm e
estas com inclinações variadas dependendo do nível de saída de um
equipamento para o nível de entrada do que segue.
Nas curvas a Omegabelt Brasil traz como solução uma esteira vazada e
flexível. A Figura 26 mostra a esteira utilizada:
97
Descrição da Transportadora de inspeção
Dimensões:
- Potência: 2 CV.
98
Figura 29 - Lavadora por imersão JJ- modelo 620.
Realiza a lavadora por imersão em água clorada, agindo na desinfecção
dos frutos e soltando a sujeira presente na casca. Na saída do tanque ocorre
um pré-enxague dos frutos com água contendo detergente.
- Tanque: 250 L.
- Motobomba de 2 HP.
99
Figura 30 - Lavadora de escovas Maquinaria Jersa, modelo I.
O equipamento é construído totalmente em aço inoxidável AISI-304 com
acabamento tipo sanitário. Seu desenho permite uma fácil e rápida limpeza do
equipamento. Apresenta também: ramal de distribuição de água, bomba e
tanque de recirculação.
- Dimensões:
• Largura: 1,2 m.
- 18 Escovas em Nylon.
100
Características:
- Volume: 20.000 L
101
vasos disponíveis a venda oferecem o armazenamento a frio de CO2 líquido
sob pressão de 16 bar.
102
Compressores
Aquecedor de água
103
104
ANEXO 5 DESCRIÇÃO DAS LINHAS DE ENVASE
105
para compensar, evitando com isto a ocorrência de filas ou paradas. E por fim,
esse equipamento de controle possui uma coleta de dados completa e rápida,
para facilitar análises de produção e qualidade.
106
Figura 35 - Sistema de esterilização das embalagens Tetra Pak
O próximo passo é a vedação da parte inferior/lateral e depois, ocorre o
enchimento do suco. Finalmente, a parte superior é vedada e cortada, instala-
se a rosca na parte superior que servira de conexão com a tampa e então a
caixa semiacabada deixa o equipamento.
107
Figura 36 - Modelo de Acumulador da Tetra Pak, com destaque para a estrutura
helicoidal do equipamento
Após passarem ou não pela acumuladora as caixas de suco são levadas
pela esteira até a aplicadora de tampa que em nosso caso é do tipo de rosca.
Antes de deixar a máquina, a caixa passa por um sensor que verifica se a
tampa foi bem aplicada ou possui algum tipo de defeito na embalagem, em
caso positivo a mesma é descarta. Também, a aplicadora de tampa distribui as
caixas de forma organizada e devidamente espaçada para que quando
cheguem a empacotadeira não ocorra o mínimo de falhas possíveis.
Descrição:
108
motor para o novo volume escolhido. Dentro de 15 minutos, a máquina pode
estar pronta para começar a produção novamente.
- Potência: 35 kW.
Esteiras
109
As grades anti-giratórias nesta transportadora podem ser ajustadas para
atender os diferentes tamanhos de embalagens, o que estabiliza o seu
movimento e mantém a sua forma.
- Dimensões:
Tabela 43 - Dimensão das esteiras da linha de envase Tetra Pak
Trecho Largura (cm) Comprimento (m)
1 7 2
2 7 2
3 7 1,5
Acumulador:
Aplicadores de tampa
111
Figura 40 - Aplicador de tampa Tetra Pak, Modelo Capper 25.
Empacotadeira:
113
As demais partes que compõem toda a linha de envase das embalagens
Bag in Box está apresentada na Figura 43: o sistema ‘monobloco’ para
enchimento de embalagem bag-in-box consiste em um arranjo em T: uma
máquina formadora de caixas (1) e uma máquina de fecho de caixas e inserção
de pegas (4) são unidas por um transportador (2) e no
meiohttps://revipack.files.wordpress.com/2011/11/image16.png do
transportador, é adaptada a enchedora de bolsas flexíveis (3) que deslizam por
gravidade para as caixas abertas.
Após isso a caixa segue por uma esteira até o momento do envase. A
máquina formadora de caixas pode chegar a uma capacidade de 12 caixas por
minuto. A esteira além de transportar, ela possui sensores que regulam a
quantidade de caixas à serem produzidas.
114
A etapa de enchimento é a mais crítica e delicada do processo, pela
necessidade de garantir uma assepsia eficiente ao produto. A válvula de
enchimento na BIB 700 minimiza a quantidade de oxigénio que entra no saco,
prologando assim o prazo de validade do produto. O líquido é preservado tendo
circuitos separados de vácuo e nitrogénio para carregamento na válvula de
enchimento.
115
Para possível expansão a empresa poderia optar por envases em embalagens
tipo Pouch-Up®.
116
Dados do Equipamento:
- Comprimento: 1,60 m
- Largura: 1,10 m
- Altura: 2,30 m
- Ar comprimido: 6 bar
117
Figura 47 - Modelo de Bag in Box
Esteiras transportadoras
Durante a passagem das caixas pela esteira, estas, são detectadas por
sensores, esses sinais controlam a formação das caixas e caso ocorra um
acumulo demasiado de caixas e não comportar o enchimento, a paralização da
esteira paralisa também a formação de caixas.
118
Máquina de Envase BIB700
119
polietileno de alta densidade O processo de uso do produto, pelo cliente fica
muito simples e prático, conforme apresentado na Figura 51, o passo a passo
do uso do produto, descrição que por sinal, deve ir na caixa do produto.
- Comprimento: 3,70 m
- Largura: 2,50 m
- Altura: 2,60 m
120
- Peso do equipamento: 750 kg
121
Figura 54 - Máquina de fecho de caixas e inserção de pegas
A capacidade máxima da máquina fica em 30 pegas/min. A máquina é
feita, quase na sua integralidade, de aço, alumínio e as janelas são de
policarbonato, a máquina está representada na Figura 54.
Dados do Equipamento:
- Comprimento: 1,50 m
- Largura: 1,90 m
- Altura: 2,20 m
- Ar comprimido: 6 bar
Máquina Paletizadora
122
de paletização, nas medidas de 120cmx80cm, com resistência para suportar
até 1,5ton.
123
- A máquina utiliza o filme Stretch Padrão, comprado em bobinas de 9,0
kg, com largura de 0,50 m e espessura de 0,50 micras, sendo de material tipo
Cast (transparente e sem cola) com a vantagem de ser 100% Reciclável.
124
Descrição linha de envase Bebida Gaseificada em Garrafa PET
Figura 56 - Processo de sopro, envase e selagem das garrafas PET – SMI Group
Descrição dos Equipamentos:
125
Máquina de sopro, envase e selagem de Garrafas PET – ECOBLOC® Serie
4-18-6
126
59 pelo indicativo “In”). Este primeiro equipamento (1-2) é um aquecedor das
pré-formas, estas são aquecidas por luz infravermelha, primeiramente com o
bocal para baixo e após com o bocal para cima, como evidenciado nas Figura
60 a e b. A rotação das pré-formas em seu próprio eixo é contínua para garantir
a uniformidade no aquecimento das mesmas, para isso, a máquina possui
também um conjunto de 10 lâmpadas infravermelhas por sessão, como
salientado na Figura 60, o sistema de lâmpadas na parte superior e inferior da
rotatória.
Pré
127
Figura 60 - Detalhe do aquecimento das pré-formas por luz infravermelha
O processo de expansão ocorre basicamente em duas etapas dentro do
base de expansão, apresentada em detalhes na Figura 61.
128
Em um primeiro momento ocorre o alongamento e pré-sopragem das
garrafas, com a descida da haste de estiramento (“a” na Figura 60) e injetando
ar comprimido em baixa pressão. Em um segundo e último momento, é
realizado o sopro com ar comprimido em alta pressão que dá ao recipiente a
forma do molde, ainda um sistema de ar de contra-pressão assegura o fecho
perfeito dos moldes, ao passo que o bloqueio mecânico dos moldes permite
suportar as forças geradas pelo processo de moldagem por estiramento de
sopro. Ao final do processo um sistema de arrefecimento por líquido coloca as
garrafas em uma temperatura adequada para saírem do sistema e serem
direcionadas ao envase.
129
Após o processo de sopragem das garrafas, elas seguem para a
segunda máquina do processo, a máquina de envase que compões a
ECOBLOC® Serie 4-18-6/20-90-18 (enfatizada na Figura 63). Esta, apresenta
18 válvulas de enchimento e selagem, podendo ser ajustada sua rotação para
diferentes capacidades de produção. Analisando a Figura 59, a garrafa sai do
sistema de sopragem (4), onde após, sensores garantem a correta sincronia do
sistema (5). Um sensor detecta a presença de uma garrafa no sistema rotatório
de enchimento, o envase da garrafa só inicia se for garantida a presença de
uma garrafa no bocal (6). O líquido para envase é armazenado
temporariamente em um pequeno tanque externo (7) onde então é bombeado
até as válvulas de envase. O processo de enchimento volumétrico é eletrônico
com medidores de vazão magnéticos (modelos VMaG / lg-VMaG / HC-VMA
para produtos condutores). Um medidor de fluxo posicionado a montante de
cada uma das válvulas de enchimento mede a quantidade de produto que flui
através do medidor. A quantidade de fluxo é medido impulsos de contagem: ao
atingir a quantidade de impulsos para o formato da garrafa a ser envasada, é
enviado um sinal para a válvula de enchimento que então sessa o envase.
Esse sistema de controle garante uma precisão de até 0,02mL.
130
- Livre de contaminação e ambiente de alta higiene;
- Comprimento: 5,50 m
- Largura: 2,80 m
- Altura: 3,20 m
- Ar comprimido: 7bar
O sistema de filtragem (Figura 65.a) é composto por uma barra com três
filtros-cartuchos (como o exemplo apresentado na Figura 65.b), que promovem
a filtragem, fazendo-o passar por três etapas:
132
Ferramentas e moldes para mudança da capacidade de envase da
máquina
Chiller compacto
Figura 66 - Chiller
Rotuladora de garrafas PET
- Altura:1,70m
- Comprimeito: 3,00m
- Largura: 1,50m
133
- Potência consumida: 200 W
134
ANEXO 6 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
LINHA DE PROCESSAMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL
Da extratora saem 3 linhas de produtos/subprodutos: o suco com alto
teor de polpa, o bagaço (inclui sementes e cascas) e uma emulsão de água
(suco) e óleo essencial. Este óleo possui grande valor de mercado e, por isso,
é levado para um tratamento final onde ele é “refinado” para se obter um
produto de pureza aceitável no mercado para a venda.
135
O equipamento é acionado por um motor elétrico de 2,5 cv que pode ser
alimentado com uma linha elétrica convencional de 10 A a 200 V.
136
ANEXO 7 CÁLCULO DE MANDA DE AR COMPRIMIDO
- No processo:
137
Oficina
Tabela 47 - Demanda de ar comprimido para o prédio auxiliar da oficina de
manutenção fabril.
Fator de Consumo Máximo
Local Equipamento Vazão (m³/h)
utilização (m³/min)
Furadeira 0,05 204 10
Rosqueadeira 0,2 27 6
Aparafusadeira 0,1 54 6
Oficina
Bico de 0,2 30 6
limpeza
Total 28
Fonte: Macintyre, 1990
138
ANEXO 8 CÁLCULO DEMANDA DE AGUA POTÁVEL
Processo e limpeza
Lavadora de
3 24 72
escovas
Lavadora de
3 24 72
imersão
TOTAL 144
Sistema
25 2,25 56
Limpeza CIP
TOTAL 67
139
ANEXO 9 CÁLCULO DETALHADO DO CUSTO FIXO DA UNIDADE
INDUSTRIAL
Equipamentos
A Tabela 50 apresenta o preço unitário e o preço total para cada
equipamento utilizado na planta de produção de suco. Os preços foram obtidos
através de fornecedores destes equipamentos.
140
Tabela 50 - Custo dos equipamentos utilizados na unidade industrial.
EQUIPAMENTO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO(R$) PREÇO TOTAL (R$)
Silo automatizado 1 450.000 450.000
Esteiras/
--- --- 250.000
transportadores
Transportadora de
1 20.000 20.000
inspeção
Lavadora de
1 45.500 45.500
imersão
Lavadora de
1 120.000 120.000
escovas
Sistema de
1 300.000 300.000
Limpeza CIP
Tanques de Inox
3 70.000 210.000
20.000L cada
Empilhadeira 2 25.000 50.000
Sistema de
1 2.500.000 2.500.000
esterilização
Linha de envase
1 12.000.000 12.000.000
Tetra Pak
Linha de envase
1 475.000 475.000
Bag In Box
Linha de envase
1 894.100 894.100
PET
Extratora 1 150.000 150.000
Finisher 1 100.000 100.000
Centrifuga 2 100000 200.000
Caldeira de agua
1 250.000 250.000
quente
Reservatório de
1 100.000 10.0000
agua quente
Bombas
5 10,000 50.000
centrifugas
Finisher
Processamento 1 150.000 150.000
óleo essencial
1 100.000 100.000
Poço artesiano
Compressores 2 80.000 160.000
Mesa
1 100.000 10.000
classificadora
Desaerador 1 30.000 30.000
TOTAL 6.714.600
141
Tabela 51 - Custos adicionais que devem ser levados em consideração no
projeto industrial.
% Custo total
dos Custo (R$)
equipamentos
Instalação e montagem
20 3.742.920,00
dos equipamentos
Projeto 3 561.438,00
Imprevistos 12 2.245.752,00
Total 13.100.220,00
Equipamentos Laboratório
O custo dos equipamentos e reagentes para análises laboratoriais e
controle de qualidade giram entorno de R$ 50.000,00. A Tabela 52 mostra, em
detalhes, os custos considerados.
142
Tabela 52 - Equipamentos e reagentes laboratório
Equipamento Preço (R$) Equipamento Preço (R$)
Refratômetro Turbidímetro
270 2.500
manual digital
Refratômetro de Destilador de
1.800 500
Bancada água
Balança
Câmera de fluxo
10.000 eletrônica 4.400
Laminar
analítica
Espectrofotômetro
10.000 Computador 2.000
UV/Vis
Estufa de
3.900 Impressora 150
crescimento
Vidraria e
Autoclave 24L 1.600 5.500
suportes
pHmetro de
900 Reagentes 5.500
Bancada
- Ácido 3,5-dinitrosalicílico
Outros gastos
Deve-se ter em conta gastos referentes a Licença Prévia, Licença de
Instalação, Licença de Operação, Licença para Perfuração de Poço, Transporte
de Resíduos entre outros. Será contratada uma empresa terceirizada para a
143
realização destes tramites sendo que a verba orçada para a realização dos
mesmo é de R$ 20.000,00.
144
ANEXO 10 DETALHAMENTO DOS CUSTOS VARIÁVEIS
A Tabela 54, a seguir, mostra os custos relacionados com a mão-de-obra
Tabela 54 - Custos de Mão-de-obra
CUSTO MÃO DE OBRA
Pesagem/ 1
1 1 2 1.280 0,8 55.296
armazenamento
145
Secretário 1 2 0 2 1.086 0,8 46.915,2
Total 2.054.764,8
*Fonte: http://www.agrolink.com.br/
146
Tabela 56 - Consumo energia elétrica
Potência Nº Consumo Consumo Custo Anual
Equipamento
(kW) horas/dia (KWh/dia) anual (KWh) (R$)
Elevador de
3,35 8 26,8 9.782 3.218,28
Canecas
Esteira de
3,35 24 80,4 29.346 9.654,83
descarga
Esteira de
15,55 24 373,2 136.218 44.815,72
alimentação
Lavadora de
2,3 24 55,2 20.148 6.628,69
imersão
Lavadora de
2,1 24 50,4 18.396 6.052,28
escovas
Mesa de
1,5 24 36 13.140 4.323,06
inspeção
Extratora 11,55 24 277,2 101.178 33.287,56
Finisher 5,55 24 133,2 48.618 15.995,32
Clarificadora 11 24 264 96.360 31.702,44
Reator
73,1 24 1.754,4 640.356 210.677,12
supercrítico
Tanque de
7,43 24 178,32 65.086,8 21.413,56
armazenamento
Linha de
envase Tetra 45 8 360 131.400 43.230,60
Pak
Linha de
envase Bag In 5,8 3 17,4 6.351 2.089,48
Box
147
Custos Variáveis Administrativos e outros:
Tabela 57 - Custos Variáveis Administrativos e outros
Custo Mensal Custo Anual
Telefone R$ 300,00 R$ 3.300,00
Internet R$ 100,00 R$ 1.100,00
Material de Escritório R$ 100,00 R$ 1.100,00
Outros R$ 1.210,00 R$ 13.310,00
Higiene e limpeza R$ 50,00 R$ 550,00
Floculante R$ 155,87 R$ 1.714,57
Seguro R$ 100.000,00
TOTAL R$ 121.074
O processo não utiliza vapor, porém, a etapa de limpeza CIP utiliza água
quente a uma taxa de até 20.000 L/h este ocorre de modo geral na empresa 2
vezes por semana. Optou-se pela utilização de uma caldeira de água quente
pela queima de gás natural uma vez que o mesmo encontra-se disponível
encanado na cidade como um reservatório de água quente. A Tabela 58
apresenta o custo anual da queima de gás natural pela mesma considerando o
poder calorifico do gás natural como 9.400,0 Kcal/m3.
Tabela 58 - Consumo Gás natural pela caldeira de água quente.
Aquecedor
(1 GCal/h)
148
*0,01 10 100 5.214,285714 20 104.285,7
CONSUMO HIPOCLORITO DE SÓDIO
Concentração V. Sol. Hipoclorito
Hipoclorito (kg/Ano) Custo(R$/Kg) Custo (R$/ano)
(mg/L) (m3/DIA) (Kg/DIA)
7 72 0,504 183,96 17 3.127,3
*Fonte: Harutiunian, M. Sistemas de Limpieza CIP , 2009.
149
* Considera 10% de desperdício TOTAL 1.942.463,61
150
Papel filme 22 16,48 374 136.510
Total 941.316,75
Consumo diário Custo diário
CUSTO SUCO (R$/L) Custo Anual (R$)
(L) (R$)
1,03 15.820 16.294,6 5.947.529
Total 5.947.529
MÃO DE OBRA DA
LINHA
Salário
Nº funcionários/turno Nº de turnos Fração do turno Custo Anual (R$)
Anual (R$)
2 2 0,5 154.440 77.220
Total 77.220
VALE ALIMENTAÇÃO
Custo diário
Nº funcionários /turno Custo diário (R$) Fração do turno Custo Anual (R$)
(R$)
2 10 0,5 10 3.650
Total 3.650
VT
Custo diário
Nº funcionários Custo diário (R$) Fração do turno Custo Anual (R$)
(R$)
2 10 0,5 10 3.650
Total 3.650
CONSUMO ENERGIA
ELÉTRICA
Custo Custo diário
Consumo (kWh) Operação (h)/dia Custo Anual (R$)
(R$/kWh) (R$)
5,8 4 0,329 7,63 2.785,97
4 8 0,329 10,53 3.842,72
Total 6.628,69
* Considera 10% de desperdício TOTAL 6.979.994,44
151
Total 77.220
VALE ALIMENTAÇÃO
Custo diário
Nº funcionários /turno Custo diário (R$) Fração do turno Custo Anual (R$)
(R$)
2 10 0,5 10 3.650
Total 3.650
VT
Custo diário
Nº funcionários Custo diário (R$) Fração do turno Custo Anual (R$)
(R$)
2 10 0,5 10 3.650
Total 3.650
CONSUMO ENERGIA
ELÉTRICA
Custo Custo diário
Consumo (kWh) Operação (h/dia) Custo Anual (R$)
(R$/kWh) (R$)
4,4 4 0,329 5.79 2.113,50
Total 2.113,50
* Considera 10% de desperdício TOTAL 2.276.729,13
152
CONSUMO
ENERGIA ELÉTRICA
Custo Custo diário
Consumo (kWh) Operação (h/dia) Custo Anual (R$)
(R$/kWh) (R$)
4,4 4 0,329 5,79 2.113,50
Total 2.113,50
* Considera 10% de desperdício TOTAL 3.275.873,56
153
ANEXO 11 DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES REALIZADAS
Análises Químicas
• Determinação ºBrix:
O ºBrix é o índice de sólidos solúveis em uma solução. Sua medida
baseia-se em que o índice de refração varie linearmente com a concentração
do soluto. Para a realização da leitura pode-se utilizar equipamentos manuais
ou de bancadas. A técnica geralmente utilizada está descrita no manual de
análises Instituto Adolfo Lutz (2008).
154
Óleo essencial - Baseia-se na separação do d-limoneno por co-
destilação com um solvente e titulação com solução de bromato de potássio na
presença de metilorange. A metodologia está descrita no manual de análises
Instituto Adolfo Lutz (2008).
Análises microbiológicas:
Análise sensorial:
• Sabor:
Consiste na análise sensorial do produto por especialista para sua
classificação quanto ao sabor.
Análise visual:
• Quarentena
Consiste basicamente num período após a confecção do produto final
até sua liberação para comercialização. Este período tem por objetivo certificar
que nenhuma falha tenha ocorrido durante o processo, essa certificação é
visual, ou seja, num período de três dias o produto está apto à comercialização
se nenhuma anomalia for observada.
155
No caso do suco se verifica a consistência, ocorrência de duas fazes
ocasionada por uma desnaturação da pectinesterase mal sucedida, a formação
de um precipitado ou um gel na parte superior da embalagem. Ainda deve-se
observar se pigmentos escuros são formados, se a embalagem estufa, pela
formação de CO2 (gás carbônico), ou ainda se há algum dano na embalagem,
e se há formação de colônias de fungos visíveis.
156
9 REFERÊNCIAS
157
município, estabelecendo diretrizes a dá outras providências. Prefeitura
Municipal de Mogi Guaçu-SP. Disponível em: <
http://www.docvirt.com/WI/hotpages/hotpage.aspx?bib=CD_Mogi&pagfis=7785
&pesq=&url=http://docvirt.com/docreader.net> . Acesso em 06/06/2014.
158
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010.
Disponível em: < http://censo2010.ibge.gov.br/resultados>. Acesso em
24/01/2014.
159
REED, J.B.; HENDRIX JR., C.M.; HENDRIX, D.L. Quality control manual
for citrus processing plants. Safety Harbour: Intercit, v.1, 1986.
ZILLIG, J., ROQUE W., FONSECA A., 14 Setores que prometem crescer
muito. SEBRAE-SC. Disponível em: <http://www.sebrae-
sc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default.asp?materia=15504> .
Acesso em 25/01/2014.
160