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E D U C A Ç Ã O N Ã O - F O R M A L /N O T Í C I A S

da graduação ou pós-gra d u a n d os.


Outra surpresa veio quando os DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM FLORESTAN FERNANDES
a l u n os e as três professo ras
A morte do sociólogo Florestan
reso l veram abrir os arq u i vos do
Fernandes completou 10 anos no dia 10
Cefam e investigar as origens e a
de agosto de 2005. Ent re as
h i stória do próprio colégio.
homenagens feitas àquele que é
Depois de um ano de pesquisas e considerado um dos maiores sociólogos
atividades de formação, os brasileiros, está a publicação da obra
resultados geraram o CD-Rom Democracia e educação em Florestan
intitulado Lugares da memória, Fernandes, organizada por Osmar Fávero,
coordenado por Diana Gonçalves professor titular da Faculdade de
Vidal, coordenadora do Niephe/USP Educação da Unive rsidade Federal
e Iomar Zaia. Uma ex-aluna do Fluminense (UFF). O livro contém art i g os
Cefam que participou do projeto e de especialistas como a socióloga Míriam
atual aluna de graduação da USP, Limoeiro e Roberto Leher, ex-presidente
Raquel Colombo Oliveira, retornou do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-
ao CME na condição de bolsista e SN), além de alunos do programa de pós-graduação em educação da UFF.
também auxiliou a organizar a O envolvimento de Florestan Fernandes com a educação já lhe rendeu outras
homenagens. No dia 23 de janeiro, o Movimento dos Sem-Terra (MST)
publicação. Para Zaia, “a
inaugurou a Escola Nacional Florestan Fernandes, que visa explicitamente
aproximação de alunos das escolas
formar quadros para a luta política, econômica e social do movimento.
públicas com o projeto serviu para
Eventos como esse já mostram a tônica das idéias do sociólogo, que lutou a
que muitos deles, que nunca tinham
vida toda por uma transformação estrutural da sociedade brasileira. Nesse
pensado em prestar vestibular,
contexto, a educação aparece em suas obras em seu espectro mais amplo: o
repensassem sua posição”, diz. autor se refere a ela, inclusive, como um processo envolvendo partidos,
intelectuais, Estado e movimentos sociais.
SESC Outro ponto forte da obra é o contato com a trajetória de vida do intelectual,
recuperada em diversos artigos. Em um deles, de autoria do jornalista Marcos
Marques de Oliveira, a educação é vista com os olhos críticos do sociólogo
Expansão de participante da vida política do país.
internet livre Daniel Chiozzini

Quando o Serviço Social do Comércio


(Sesc) iniciou o projeto Internet Livre, jeto está focado na modernização dos culinária, além de oficinas, sempre em
em maio de 2001, o objetivo era atingir laboratórios e pretende ampliar o uso torno de um tema comum.
o público em geral com o acesso simpli- de software livre . Quatro anos depois do início do Inter-
ficado à rede, por meio de uma estru t u- Além da facilidade de acesso à web e net Livre, o objetivo agora é a moderni-
ra envo l vendo desde salas de micros até cursos específicos, a viabilização dos zação de seus laboratórios, com a instala-
a capacitação de monitores, chamados objetivos propostos é feita, segundo ção de redes wireless, como a da unidade
de web-animadores. Havia, ainda, o Heitor dos Santos Bonfim, web-anima- de São José dos Campos neste semestre.
pressuposto de ir além da criação de dor do Sesc-Campinas, por meio de ati- O Sesc também pretende aumentar, gra-
uma nova possibilidade de entre t e n i- vidades em sincronia com os demais dativamente, o uso do sistema operacio-
mento, destacando a web como um no- projetos desenvolvidos pela entidade. É nal Linux: “não só pela redução de cus-
vo espaço de educação informal e re a l- o caso das mostras itinerantes, que per- tos, mas também por permitirem o livre
çando as ferramentas de aprendizado correm diversas unidades, envolvendo acesso às informações relativas ao código
disponíveis. Qu a t roanos depois, o pro- apresentações de dança, música, teatro, fonte programa”, justifica Bonfim.

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