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Professor de Filosofia (III Ciclo) e Coordenador Pedagógico EJA na EMEF Saint Hilaire. Licenciado em
História/UFPEL, Especialista em História/UFRGS e Projetos Sociais e Culturais/UFRGS. Mestre em Educação na área de
políticas educacionais e curriculares pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRGS. E-mail:
marcoantoniomello@terra.com.br
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Professora de Artes Visuais (Educação Infantil, I, II e III Ciclo) na EMEF Saint Hilaire. Licenciada em Artes/ UFPEL e
História/UFRGS. Mestre em História na Linha de Sociedade Ciência e Arte pelo Programa de Pós-Graduação em
História/PUC/RS. E-mail: miccalini@yahoo.com.br
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Professor de Geografia ((II e III Ciclo) e do Projeto de Robótica Escolar. Licenciado em Geografia/UFRGS Mestre em
Geografia na linha de pesquisa Análise Territorial, pelo Programa de Pós-graduação em Geografia /UFRGS. E-mail:
janderson.goncalves@yahoo.com.br
trabalho na base de situações-problemas desde a perspectiva epistemológica, política e pedagógica
conceituada por Paulo Freire: situações existenciais vividas, captadas pelo educador-investigador, que
apresentam limites explicativos, passíveis de serem compreendidos criticamente e de se constituírem
em objetos da ação humana na perspectiva do que Freire chamava de inédito-viável (FREIRE, 1984).
Tal opção implicou, desde a referência sistematizada por Silva (2007), em um processo metodológico
de investigação, problematização, sistematização, apreensão crítica e construção de plano de ação a
partir da Educação Popular freiriana, como evidencia o esquema a seguir.
Contexto
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint Hilaire situa-se na zona leste de Porto
Alegre, na Vila Panorama, parte do bairro Lomba do Pinheiro e próxima à divisa com o município de
Viamão, nas cercanias do Parque Saint Hilaire, uma área de proteção ambiental com 1.148 hectares,
com flora exuberante, onde se localizam as nascentes dos principais arroios da cidade e a Barragem da
Lomba do Sabão. A escola conta atualmente com cerca de 1300 matriculados, do Jardim B até a
Totalidade 6, e 90 professores.
A Região da Lomba do Pinheiro/Agronomia tem oficialmente 62.315 habitantes, com área de
50,65 km², que representa 10,64% da área do município (OBSERVAPOA, 2015), com vastas áreas
verdes ainda preservadas. Hoje, a Lomba conta com 42 vilas e estima-se que existam dezenas de
assentamentos irregulares ou clandestinos. Historicamente teve sua vocação marcada, depois de um
período inicial marcado pela pecuária, pela produção e abastecimento da cidade com de gêneros
primários, como leite e hortifrutigranjeiros. A partir da década de 1970 surge, com o êxodo rural, a
proliferação de vários loteamentos clandestinos e uma maior ocupação urbana e as lutas sociais em
torno da regularização fundiária e serviços de infraestrutura. (FREIRE, 2000; ROSA, 2013; MELLO,
2016).
A Lomba do Pinheiro é também reconhecida publicamente por sua organização comunitária e
popular, com destaque para a atuação do Conselho Popular da Lomba, que congrega e articula as lutas
de dezenas de entidades da região.
Um dos maiores desafios postos na atualidade é, na percepção de muitas das lideranças
comunitárias (SOUSA, 2010, 2015), assegurar critérios para o crescimento demográfico, com a
manutenção do desenvolvimento sustentável e ambiental da região, haja vista a existência de um novo
ciclo de ocupação, com o crescimento desordenado dos loteamentos e condomínios habitacionais, que
tem levado à saturação e precarização dos serviços públicos, degradação ambiental e problemas de
ordem social.
Porque cremos que a visão se faz em nós pelo fora, e simultaneamente, se faz de nós para
fora, olhar é, ao mesmo tempo, sair de si e trazer o mundo para dentro de si. Porque
estamos certos de que a visão depende de nós e se origina em nossos olhos, expondo
nosso interior ao exterior, falamos em janela da alma. (...) Porém, porque estamos
igualmente certos de que a visão se origina lá nas coisas, delas depende, nascendo do
‘teatro do mundo’, as janelas da alma são também espelhos do mundo (1988, p. 59).
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Tivemos acesso também ao importante trabalho do Observatório da Cultura, que mapeou os usos do tempo livre e
práticas culturais dos porto-alegrenses, através de visitas a domicílio de 1.220 porto-alegrenses de ambos os sexos, com
idade a partir de 14 Anos nas 17 regiões da cidade (PMPA, 2015).
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Entre eles Reserva da Figueira, Altos do Bosque (Parada 2), La Atmosfera, Sítios dos Pinheiros (Parada 13), Sítio
Jundiaí (Parada 4), Jardim Ecoville (Parada.10), Chácara das Nascentes (Parada 8) (MELLO,2016)
Contamos ainda com prestimoso apoio de mediadores6 muitíssimos qualificados e que
certamente contribuíram em muito no aprimoramento de nossas próprias visões sobre a realidade local
e suas problemáticas, o que repercutiu, consequentemente, em programações educativas mais ricas e
pertinentes.
Assim, entendemos a paisagem como um livro que, como tal, precisa ser lido e está sujeito a
distintas interpretações. O primeiro passo nessas letras é ler as palavras que nos cercam, identificar o
“livro de si”. Abaixo temos um trabalho elaborado por Jonathan, Hygor e Sara, que frequentam a
turma C22 e participaram da atividade:
A saída de campo se situou como um momento ápice do planejamento e que adquiriu especial
significado por se situar em um processo que teve antes um trabalho preparatório, objetivos claros e
desdobramentos muitíssimos enriquecedores.
Articulação interdisciplinar
A seguir apresentamos uma síntese com alguns dos tópicos trabalhados por cada uma das
disciplinas, o que permite perceber a articulação e a complementaridade existente na abordagem das
situações-problemas identificadas (temas geradores).
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Registramos aqui nosso agradecimento a parceria com o Museu Comunitário da Lomba, através da museóloga Manuela
Garcia Moraes. Ao Coordenador da Horta Comunitária Flavio Burg, a Bruna Daiane Lima, coordenadora do Centro da
Juventude do CPCA. ao líder comunitário e Coordenador do Conselho Popular da Lomba do Pinheiro Geovani Francisco
de Sousa e ao representante da região no CROP – Conselho do Orçamento Participativo José Ricardo Kuiava.
FILOSOFIA GEOGRAFIA ARTES
- Falas significativas da pesquisa - Leituras da paisagem - Fotografia e representação
sobre o lazer e problematização - A questão habitacional no - Sensibilização sobre a construção
- Concepções e mapeamento de Brasil da fotografia
opções de lazer, cultura e esporte - Especulação imobiliária - A linguagem técnica do registro
no bairro. fotográfico.
- Novos empreendimentos
- Histórico da ocupação do bairro. residenciais e seu impacto - Pesquisa em sites de busca de
- Construção de Mapa Temático do - Feudalismo urbano imagens sobre as representações do
Patrimônio Histórico e Cultural da bairro e problematização das
- Vida em condomínios fechados
Lomba do Pinheiro. mesmas.
- Banalização da natureza
- Roteiro da saída de campo - produção de fotografias na saída
- Segregação do espaço urbano e de campo
- Charges, músicas e textos sobre espaços rural e urbano e a
lazer, mídias e redes sociais - Arte Urbana e o uso da arte como
integração entre eles.
manifestação política.
- Lazer, esporte e cultura como - Vídeo Institucional “Chácara das
Direitos Humanos - Confecção de “lambe-lambes”
Nascentes”
reivindicando a abertura da praça
- Declaração Univ. dos DHs - Produção de trabalhos a partir da onde está localizado o Centro de
- Violação dos DHs no Brasil X saída de campo Esporte Unificado
Movimentos Sociais e populares e
a afirmação dos DHs
Sistematizações e balanço
Iniciativas como a relatada evidenciam a importância de ruptura dos “anéis de aço” entre os
componentes curriculares e anos de escolarização (PERNAMBUCO, 1993) e o quanto ganhamos
nesse processo, educadores - que percebem o quanto é mais prazeroso e eficaz a o trabalho conjunto, e
principalmente os educandos – que percebem a integração e diálogo enriquecedor entre as áreas de
conhecimento e componentes curriculares.
A capacidade de fazermos coletivamente a seleção, organização e hierarquização de
conhecimentos escolares significativos pressupõe, desde uma opção pela educação crítica contra-
hegemônica, perceber como a ideologia e a hegemonia operam no interior da instituição escolar e no
âmbito social mais amplo (FREIRE, 1984; APPLE, 2006). Daí a importância de critérios claros, como
a problematização, a contextualização e a leitura crítica de mundo como ponto de partida inicial para a
construção de programas educativos em uma perspectiva emancipatória (FREIRE, 1984; MELLO,
2005; SILVA, 2007).
Não se trata, portanto, de uma simples justaposição ou de agregação de conteúdos escolares,
mas de uma construção dialógica a partir de um processo de problematização e mediação coletiva, que
questiona a tradição seletiva (WILLIAMS, 1979) na organização dos conhecimentos escolares e
estimula a tomada de posição e o juízo por parte dos educandos.
A caminho do CEU...
Destacamos aqui uma das atividades, que teve especial importância como a síntese da
culminância do trabalho realizado. Trata-se de um trabalho surgido a partir do estudo e da visitação,
na saída de campo, do CEU - Centro de Artes e Esporte Unificado, na parada 13 da Lomba do
Pinheiro, um dos pontos que tiveram mais impacto entre os estudantes.
O CEU é um espaço criado para atividades de esporte, cultura e lazer da comunidade em uma
parceria entre Governo Federal e Prefeitura Municipal8. As obras iniciaram em 2013 e estavam
previstas para terminarem em junho de 2016. Entretanto, em dezembro de 2015 a empresa parou a
construção, alegando que não estava recebendo o pagamento do governo local. Já foram investidos R$
2.200.000,00 e a obra continua parada. Na representação do Conselheiro do Orçamento Participativo,
José Ricardo Kuiava: “A praça do CEU que virou um inferno”.
Os estudantes ao visitarem o espaço perceberam como o lugar poderia abrigar muitas pessoas e
oferecer diversas opções de lazer. Segundo duas estudantes, Laura e Isadora: “Quando ficar pronto
vai ser bonito, vai ter uma sala de cinema, uma pista de skate, uma quadra de futebol e uma Praça de
Alimentação”.
Cientes de que a Prefeitura afirmou a disposição para a retomada das obras, mas que nada
ainda havia sido feito, e que o Conselho Popular da Lomba do Pinheiro criou uma Comissão de
ativistas para acompanhar o caso, os estudantes foram desafiados a planejar uma intervenção artística
nos tapumes ao redor do CEU.
Os estudantes confeccionaram cartazes reivindicando a abertura da praça, alguns desses foram
colados e fizeram parte da paisagem urbana que compõe a Avenida João Oliveira Remião, com ampla
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No RS foram inaugurados os CEUs de Campo Bom, Canoas, Uruguaiana, Esteio e Erechim e, segundo acompanhamento
do Ministério das Cidades, estão em andamento obras nos municípios de Ijuí, Rio Grande, Santa Maria, Santo Antônio da
Patrulha, Sapucaia do Sul. Pelotas, Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Charqueadas, Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves,
Cachoeirinha. Em Porto Alegre, além da Lomba do Pinheiro outro CEU, no bairro Restinga, está em fase adiantada de
obras. Fonte: http://ceus.cultura.gov.br/index.php/acompanhamento-das-obras . Acesso em abril/2018.
circulação diária de milhares de passantes. Por meio desses cartazes chamados lambe-lambe buscamos
usar a arte para fazer uma crítica social e buscar, ainda que singelamente, transformar a vida das
pessoas provocando uma reflexão sobre os espaços de lazer disponíveis nas periferias e o papel do
poder público na criação e manutenção desses espaços.
Uma arte urbana desse tipo tem um caráter efêmero, pode ser desfeita pela chuva, receber
outra colagem por cima, mas ela encontra sentido no fato que está a céu aberto em um espaço onde
todos passam e podem vê-la, é democrática, assim como devem ser espaços públicos como o CEU. O
grupo de estudantes sentiu a necessidade de chamar a atenção para a necessidade de conclusão da obra
e da ampliação das possibilidades de diversão, esporte e lazer. Afinal, como foi escrito em um dos
muitos cartazes: A PRAÇA É NOSSA!
Especulação Imobiliária
A atividade narrada adquiriu especial significância dado o estudo desenvolvido nas aulas, que
contrastou o direito á cidade e as (quase nulas) políticas públicas para a região frente ao avanço dos
empreendimentos privados de luxo e autocentrados. O extraordinário patrimônio histórico cultural da
Lomba expresso nos sítios arqueológicos já identificados (TOCCHETTO, 2013), como a sede da
Fazenda Boqueirão, vem sendo celeremente depredado por grandes construtoras com o objetivo de
expandir as obras de empreendimento ali situado, com forte impacto ambiental, social e identitário,
com o apagamento de uma memória coletiva e de um imaginário existente entre os moradores do
bairro (MORAES, 2017).
O processo de gentrificação social do espaço urbano em Porto Alegre abre uma nova fase com
o avanço do mercado imobiliário dos setores de alta e média renda sobre áreas consideradas atrativas
(MELCHIONNA, 2015). Trata-se de uma ordem urbana produzida e subordinada à lógica do mercado
e não do interesse social coletivo (MARICATO, 2015).
Referências:
APPLE, Michael W. Política Cultural e Educação. São Paulo: Cortez, 2000.
__________. Ideologia e currículo. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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Outro exemplo de tal articulação e de aprendizado foi a realização do “Seminário sobre os Impactos Sociais do
Crescimento Populacional da Lomba do Pinheiro, e a Metamorfose e Rumos do Orçamento Participativo em Porto
Alegre,” do qual alguns de nós participamos, em atividade sob promoção do Conselho Popular da Lomba do Pinheiro em
parceria com Fórum Regional do Orçamento Participativo (FROP), Plano Diretor da Região, UERGS, Paróquia Santa
Clara, CPCA, Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro.
ATEMPA – Associação dos Trabalhadores em Educação. A educação resiste! A Cidade resiste!
Boletim da Resistência n. 2. Agosto 2017d.
__________. Boletim da Resistência n. 3. Março 2018.
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