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Niterói
Dezembro/2022
FICHA TÉCNICA
Diretoria de 1º e 2º ciclos
Andréia Mello Rangel
Diretoria de 3º e 4º ciclos
Camilla Ferreira Souza Alô
Diretoria de Ensino de Jovens e Adultos
Greyce Kelly F. de Almeida
Revisão
Ana Julia Castanheira Campos Moraes Louzada
Fabiana Botelho dos Santos
Nadilene Nery de Melo
Roberta Viegas Noronha
Rosana Ribeiro
Capa
Tatiana Freire de Moura
Diagramação
Carla Sena dos Santos Pinto
Eloisa Fatima Figueiredo Semblano Gonçalves
Lauane Baroncelli Nunes
FICHA TÉCNICA DA MINUTA DOS REFERENCIAIS CURRICULARES DA REDE
PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI (DEZEMBRO/2020)
CAPA E DIAGRAMAÇÃO
Tatiana Freire de Moura
Ensino Fundamental
Rosane Cristina Feu Santos
Silvana Malheiro do Nascimento Gama
Educação Infantil
Andreia Viana da Silva Diniz
Cristiane Gonçalves de Souza
Delma Marcelo dos Santos
Eliza Helena Pandino Botelho Leonardo
Fernanda Macieira Bortone
Leda Marina Santos da Silva
Lílian Garcia
Lucimeire Bezerra Costa
Márcia Nico Evangelista
Rosana Ribeiro
Rosângela Motta Dias
Sandra Cristina Ferreira de Sousa
Sirlane Vieira Alves
Sonia de Oliveira Martins
Verônica da Silva Santos
Educação Ambiental
Juliana Martins de Souza
Tecnologias na Aprendizagem
Carla Sena dos Santos Pinto
Eloisa Fatima Figueiredo Semblano Gonçalves
Érika Francisco de Paulo David
Jaqueline Devillart de Macedo
Márcia Luzia Correia de Abreu
Rosangela Aurelia Motta de Alcantara
ARTE
Eires Melo da Silveira (Coordenador – 3º e 4º Ciclos)
Fernanda F. Marques Silva (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Ana Carolina Senos E Santos
Ana Catarina M. C. M. Portugal
André Luiz da Costa Valim
Andrea Santos Alves
Cristiane Rodrigues
Fábio Silva Guimarães
Isabella Ferreira Siqueira
Lisiane de Aguiar Tavares
Marcelo Inagoki Rodrigues
Máslova T. Valença
Paola Queiroz de Figueiredo
Samuel Barreto
CIÊNCIAS
Ana Regina de L. P. Peixoto (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Camilla Ferreira Souza Alô (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Camile Mizumoto
Carmen Pazoto
Cristiane M. Ferreira
Daratilde B. Santana
Deise Fernandes Santos Almeida
Felipe Carvalho de Oliveira
Geisa da Silva Capistrano
João Ricardo Assis
Kelly M. Leal
Stella Maris B. S. Kisse
Thiago Machado da Silva
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Juliana Martins de Souza (Coordenadora do NAI)
Camilla Ferreira Souza Alô
Carmen Edith Pazoto Mauricio
Carolina da Silva Ribeiro
Cristiane Menezes Ferreira
Fernando Fortunato Faria Ferraz
Janaina Silva de Souza
João Ricardo Assis da Silva
João Carlos Moreira Tristão
Kelly Mauricio Leal
Letícia D'Amato dos Reis Grigorovski
Maíra Jansen Olinisky
Márcia Cristina Palmar de Rezende
Márcia Cristina Soares de Moura Victorino
Renato do Nascimento Moser
Silvia Mauricio Leal
Thiago Machado da Silva
EDUCAÇÃO FÍSICA
Lucia Regina Bessa Voss (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Marise S. C. Fazziola Mendel (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Alexandre Marques da Costa
Aline Fernandes Louzada
Analice Antunes da Fonseca
Andressa Brasil Barbeito de Paula
Antonio Florêncio Braga Monteiro
Cecília Silvano
Diogo Oliveira Gomes
CristovãoElba Mattos Silva Fernandes
Gustavo Oliveira dos Santos
Gutemberg Barros de Moura
Jordão Bruno Neto
Júlio César Araújo da Silva
Laertes Paixão
Luciana Dantas R. Moreira
Luciana dos Santos Aguiar Tavares
Lucineide Vieira Drolhe da Costa
Luiz Felipe Martins Valladão
Marcelo Luiz de Souza
Marlon Torquato de Souza Mattos
Michelle Rodrigues Ferraz Ramos
Paulo César Nayfeld Granja
Ramon Diego Moura Tinoco
Renata de Melo Cardoso Palmares
Renata Fernandes Ramos
Renato do Nascimento Moser
Sandra Souza dos Santos
Silvia Maria Lyrio Figueira Rodrigues
Soyane de Azevedo Vargas do Bonfim
Thiago Coqueiro Mendonça
GEOGRAFIA
Luciano Palmares de Souza (Coordenador – 3º e 4º Ciclos)
Nanaíra da Silva Ferreira (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Angélica Quintanilha J. Devillart Lemos
Aparecida Abreu Ferreira da Silva
Carlos Alexandre Turque Duarte
Helena de Oliveira Silva
João Carlos M. Tristão
Juliana Martins De Souza
Márcia Cristina Palmar
Raphael e Silva Girão
Solange Tubino
Vanderlei Silva Ferreira
HISTÓRIA
Karyne Alves Santos (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Renato Luna (Coordenador – 3º e 4º Ciclos)
Aline de Almeida Hoche
Andreia Coutinho de Andrade Fonseca
Dilma Eunice Marques Silva
Hugo M. Rosa e Silva
Lilian Germano Guimarães
Marcele Moreira de Castro
Marcelo Ramos Duarte
Maria Lucia Cunha do Carmo Lannes
Raphaela de Almeida Santos
Rosiléa Silva Faria
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Adjomara Leitão de Souza (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Ana Paula Fernandes (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Patrícia B. de Oliveira Feitosa (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Alice Piza Reis Elizeu
Amanda A. Siqueira Moritz
Ana Carolina da Silva Pinto
Bárbara Cristina de Abreu
Carolina Ecard Barros
Cíntia de Andrade N. Miranda
Fátima Lopes do Amaral Lutfy
Gabrielle O. R. Martins
Isabella S. G. Pereira
Jessica Natarelli
Luciana C. H. Bastos
Luciano do Amaral Silva
Thábata Christina Gomes de Lima
Valéria Teixeira Leite
Vanessa de A. B. A. Pereira
LÍNGUA PORTUGUESA
Fernanda de Araújo Frambach (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Letícia Fernandes Franco (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Adriana Teixeira Lima
Alessandra dos Santos Mendes Oliveira de Souza
Alex Sandro Lins Ramos
Angela Bittencourt Machado
Angélica Araújo da S. Affonso
Daianne Ribeiro
Fabiana Botelho dos Santos
Fernanda de Souza Lima
Homero dos Santos
Janaína S. Souza
Julie Francine S. Braga
Luana Rodrigues Machado
Márcia Luzia Cardoso Carneiro
Mariana Pereira de Oliveira
Marina de M. Lima Barreto
Pamela de Andrade Lima dos Santos
Raphael Cássio de Oliveira Pereira
Renata Vale Ribeiro
Renato Bruno
Robson de Souza (Educação Especial)
Wandréia Lúcia de Souza do Nascimento
MATEMÁTICA
Anne Rocha de Almeida (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Cristiane Custódio S. Andrade (Coordenadora – 1º e 2º Ciclos)
Nice de Oliveira (Coordenadora – 3º e 4º Ciclos)
Alex Fabiano Metello Silva
Bruno de Assis Xarifa
Deiwison Sousa Machado
Diego S.M. Belay
Jessica Folly
João Marcos B. Jucá
Keyla L. Bruck Thedin
Marcia Andrade Oliveira
Maria de Fátima C. Borges
Raphaela Duarte
Rodrigo Pessanha da Cunha
Rosiney de Jesus Ferreira
Vanessa Nunes de Souza
II - Representantes Especialistas:
Aline Javarini
Andréia Mello Rangel
Carla Sena dos Santos Pinto
Cristiane Gonçalves de Souza
Delma Marcelo dos Santos
Elana Cristiana dos Santos Costa
Juliana Martins de Souza
Lívia Moraes Ornelas
Luciana Laureano Costa
Roberta Teixeira de Souza
Rosane Cristina Feu
APRESENTAÇÃO1
1
Documentos referentes à Minuta dos Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação de
Niterói.
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PARTE I
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estrelas, reflexo do esplendor, se as estrelas são tantas, só mesmo o amor. [...] Gente, espelho
da vida, doce mistério”2
Enfim, faz-se necessário o fechamento provisório e contingente deste documento
curricular. Desde o início deste processo, a Superintendência de Desenvolvimento de
Ensino/Assessoria Especial de Articulação Pedagógica, participou de reuniões de
planejamento nas Unidades de Educação, sempre a convite da Unidade de Educação,
abríamos essa conversa com um poema do Manoel de Barros, do qual destacamos aqui um
trecho: “Quem acumula muita informação, perde o condão de adivinhar: divinare. Os sabiás
divinam”. (BARROS, 1998).
Para nós, foi uma forma poética de trazer para esta conversa a poesia presente nas
artes do fazer docente e a possibilidade de pensar sobre este fazer, sobre o imprevisto, aquilo
que ainda não foi criado, um convite para nos sabermos sabiás. Estão todos convidados a
ecoar seu canto...
2
VELOSO, Caetano. Gente. Intérprete: Caetano Veloso. In: Caetano Veloso. Bicho. Rio de Janeiro: Philips. 1
disco sonoro (LP). Lado A, faixa 3. 1977.
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Sensibilizados por esta epígrafe de abertura, em que Walter Kohan (2019, p. 160) nos
inspira a pensar a educação rememorando Paulo Freire, voltamo-nos aos ensejos de revisão do
documento curricular da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, um convite que nos
instiga a mobilizar sentidos sobre o lugar da pergunta, da provisoriedade do conhecimento,
dos processos discursivos que redimensionam as produções curriculares, as relações escolares
que impulsionam o aprender a aprender com a ciência, a arte, a poesia, a dimensão cultural da
vida, frente ao imprevisível (inesperado) com o qual nos deparamos diariamente dentro e fora
da escola. Esses são horizontes que provocam a construção destes Referenciais Curriculares.
Ao nos debruçarmos neste intento, muitos desafios estão postos, entre eles: mobilizar
sentidos junto aos profissionais da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói e a
comunidade escolar; produzir um documento que dialogue com o documento curricular
anterior, visto que politicamente, este também passou por processos democráticos para sua
elaboração e contempla narrativas potentes quanto ao trabalho pedagógico desta Rede; e
como construir um documento curricular que, ao afirmar sentidos, mesmo que provisórios,
não congele práticas pedagógicas, nem conduza a um controle, a uma regulação que restrinja
experiências e sentidos da prática educativa.
Consideramos relevante destacar que, frente aos desafios, observamos, como potência
durante esta construção, o seu processo de elaboração, ocorrido ao longo dos anos de 2019 e
2020, com a possibilidade de favorecer encontros pedagógicos e amplas trocas para, desse
modo, fortalecermos o debate e o nosso diálogo enquanto coletivo da Rede.
A produção deste movimento de discussão curricular, desde o seu início, assumiu o
compromisso de abraçar os desafios da Educação Pública Municipal como pertinente a todo o
coletivo que o protagoniza. Contudo, sem pretender abarcar todo o movimento de corrente
desta revisão curricular, a seguir, apresentamos marcos deste processo, ações e
desdobramentos.
No final de 2018, a Assessoria Especial de Articulação Pedagógica foi mobilizada
para construir junto a Rede Pública Municipal de Educação de Niterói um movimento
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coletivo para revisão do documento curricular de 2010. Identificamos como argumentos para
revisão dos Referenciais Curriculares para a Rede Municipal de Ensino de Niterói: uma
construção coletiva/2010, mudanças do contexto político, social e educacional após dez anos
de sua elaboração; demanda para revisão do documento, apresentada por Diretores/as e
Pedagogos/as frente à complexidade do cotidiano escolar em reunião com a Assessoria
Especial de Articulação Pedagógica, no dia 08 de outubro de 2018; necessidade de mobilizar
discussões entre os profissionais da rede e a comunidade escolar, para que através de processo
participativo e deliberativo, fosse produzido documento curricular que nos fortalecesse
enquanto Rede Pública Municipal de Educação, em consonância com as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica, passando pelo estudo sobre a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). Pensamos que ao firmarmos neste documento nossas escolhas
pedagógicas, ele poderá favorecer a tomada de decisão por parte de instâncias macro para
proposição de políticas curriculares negociadas.
Podemos citar como alguns dos objetivos para realizar este movimento: fomentar o
debate sobre as produções curriculares e a possibilidade do registro destes sentidos para nos
compreendermos como Rede Pública Municipal de Educação; aprimorar o trabalho
pedagógico para Educação com crianças, adolescentes, jovens e adultos em fomento às
aprendizagens e ao desenvolvimento pelas Ciências, Artes e Tecnologias; valorizar as
produções de saberes locais, outras epistemologias, as negociações de sentidos; fortalecer
através de processos formativos, a alteridade, a diferença, culturas e meio ambiente; favorecer
a integração entre os segmentos; envolver a comunidade escolar quanto ao sentimento de
corresponsabilidade e parceria frente aos desafios da educação; incentivar o protagonismo
docente e discente pelos princípios éticos, políticos e estéticos.
Durante os anos de 2019 e 2020, podemos considerar como tônica da elaboração deste
documento sua articulação com os processos formativos e o diálogo constante entre a
Educação Básica e o Ensino Superior, com a colaboração de diferentes grupos de pesquisa.
Em 2019, o processo voltou-se para uma dinâmica de mobilização e a simultaneidade
de cursos e encontros voltados para revisão da versão anterior e para a escrita do documento
curricular. Já no início de 2020, a versão preliminar foi encaminhada para as escolas,
solicitando a participação destas através de pareceres que envolvessem toda a comunidade
escolar. Concomitantemente à elaboração destes pareceres por parte das Unidades de
Educação, as formações na Rede foram acontecendo por meio de encontros on-line (em
decorrência da situação pandêmica instaurada durante este ano) como propósito da análise da
versão preliminar.
37
3
Este foi um primeiro movimento de escrita do texto para os Referenciais Curriculares, que, ao ser encaminhado
para as Unidades de Educação em 2020, passou por modificações em diálogos com a Rede, até assumir a
versão Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói entregue ao Conselho
Municipal de Educação em 14 de dezembro de 2020.
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Ciclos e
Instituição/Coordenador(es) Evento Modalidades para Datas
formação docente
22/05, 29/05,
12/06, 19/06,
PROPED/UERJ e UFRJ 03/07, 10/07,
Educação Infantil 14/08, 28/08,
Prof. Dr. Guilherme Curso de Extensão:
e Ensino 11/09,
Augusto Rezende Lemos Produção Curricular
Fundamental 25/09,09/10,
Prof. Dr. Thiago Ranniery 16/10, 13/11,
27/11, 04/12 e
11/12/2019
UNIRIO (Grupos de pesquisa
NINA e GITAKA)
03/04, 17/04,
Prof.ª Dra. Léa Tiriba Curso: Infâncias, Natureza 12/06,14/08,
Educação Infantil
e Artes 18/09, 16/10 e
13/11/2019
Secretaria
Municipal de
Prof.ª Dra. Denise Souza Destro Educação de Educação Física 04/09/2020
Juiz de
Fora/MG
Prof.ª Dra. Cecília Goulart
UFF Alfabetização na Perspectiva
Prof.ª Dra. Maria Cristina 04/09/2020
IFRJ Discursiva
Corais
Leitura e Escrita na Educação
Prof.ª Dra. Bruna Molisani FFP/UERJ Infantil: a criança como sujeito 10/09/2020
da linguagem
Os Desafios da Decolonialidade
da Literatura Infantil: questões
Prof.ª Dra. Heloisa Carreiro FFP/UERJ 13/11/2020
para se pensar a educação
literária das crianças pequenas
Leitura Literária na Educação
Prof.ª Dra. Fernanda Frambach FME 17/11/2020
Infantil
Relação entre Brinquedo,
Prof.ª Carita Portilho de Lima 01/12 e
UFPB Brincadeira e Desenvolvimento
Prof. Francisco Ribeiro Viana 08/12/2020
Humano
Setor da
Integrante da Equipe Formação
SEMECT/FME
Diretoria de Educação
Prof.ª Ma. Fernanda Bortone “Bidocência na Educação Infantil”
Infantil
Diretoria de Educação
Prof.ª Lucimeire Bezerra Costa “Desenvolvimento Infantil”
Infantil
4
A PEC 25/2017 muda na Constituição Federal. Expressões como “pessoa portadora de deficiência” ou
“portador de deficiência” serão substituídos por “pessoa com deficiência”. A PEC padroniza o termo em 10
artigos da Carta Maior. A padronização segue a Convenção Internacional sobre o Direito das Pessoas com
Deficiência, da Organização das Nações Unidas, criada em 2006.
48
Antes desta Lei, a visão que existia era de que a deficiência era uma condição das pessoas.
Hoje, ela é entendida como uma situação dos espaços (físicos ou sociais), que não estão
prontos para recebê-las. A tendência atual é enxergar, cada vez mais, a educação como
inclusiva e, cada vez menos, como especial. Isso significa que as metodologias, espaços e
materiais devem ser capazes de atender a todos, ao longo da vida e com foco na
potencialidade, segundo o art. 27 da LBI:
3.3 Porque a escola continua sendo o espaço no qual se é possível viver a experiência da
aprendizagem
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988)
Nessa sequência dos textos legais que nos dão embasamento para a concretização das
políticas educacionais, aprova-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº
9394/1996, reafirmando a educação como direito e caracterizando-a baseada em princípios de
liberdade e nos ideais da solidariedade humana, conforme seu artigo 2°, e complementa, logo
em seguida, em seu artigo 3°, que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(re)estabelecer uma nova consciência social coletiva de largo alcance, pois, diante de um
contexto que modifica no tempo e no espaço, diante de um “novo cenário, é importante
analisar e debater as questões relativas ao sentido da educação em Direitos Humanos e os
objetivos que pretende alcançar” (CANDAU, 2007, p. 403).
desconstrução de uma identidade fixa, que impede outras possibilidades de ser dos sujeitos.
Consideramos o ato de educar como espaço de interações entre os sujeitos e, portanto, espaço
de experiências vividas, de práticas pedagógicas que potencializem a diferença em si, em que
o sujeito singular emerge por meio de atos de criação.
com outras lógicas do educar. Educar dialogando com outras epistemologias é possibilidade
potente de produzirmos currículos na diferença.
Inserir o tema do gênero e da sexualidade no currículo não é algo novo. Com a
redemocratização dos anos 80, percebemos a inclusão dos temas relacionados à sexualidade,
ainda que significados como temas das Ciências, dos Programas de Saúde e da Biologia. Era
preciso dar o sentido da ciência e do cuidado com o corpo para que o tema fosse inserido nos
conteúdos curriculares. “Talvez, de tão higienizada, ela nem fosse reconhecida como tal pelos
corpos que passavam pelo portão” (MACEDO, 2017, p. 31). Nos últimos anos, pudemos
observar a ampliação dos temas da sexualidade e do gênero e propomos, neste documento, a
potência de vida e laços presentes na escola, não como um novo componente curricular, mas
como abertura ao impensável, aquilo que desconcerta, mas nutre de vida e plenitude as
trajetórias vividas no contexto escolar.
A leitura pulsa em nós desde a tenra idade. Lemos o movimento das folhas das
árvores, o vai e vem das ondas do mar, as cores do céu, o olhar e os gestos daqueles que
colorem nossas vidas. Afinal, não se leem apenas letras e livros, lê-se o mundo em toda a sua
complexidade. Lemos “o verde da manga-espada verde, o verde da manga-espada inchada, o
amarelo-esverdeado da mesma manga amadurecendo, as pintas negras da manga mais além de
madura” (FREIRE, 2003, p. 13). Lemos o verde das matas ameaçadas, o verde da bandeira, o
verde-esperança pintado nos quadros. A noção ampliada de texto que aqui trazemos nos
conduz a compreender a leitura enquanto produção de sentidos. O ato de ler se descortina em
nossas experiências por meio das múltiplas linguagens que nos circundam. O clássico texto A
importância do ato de ler, de Paulo Freire (FREIRE, 2003), mobiliza-nos na defesa pela
leitura para além das palavras escritas. A leitura, nessa concepção, possibilita-nos uma
diferenciada relação como outro e com o mundo.
Na perspectiva da leitura como ato interativo, em que esta pode ser sentida, indagada e
refletida, encontramos o ato de ler sendo produzido por meio do diálogo entre leitor-texto-
autor. Este entrelace dialógico, em que discursos disputam espaço, pois implica valores
ideológicos, tensão e diferentes pontos de vista sobre o mundo, pode promover
61
5
No decorrer deste documento, serão apresentadas citações de pareceres ou de grupos de trabalho (GTs)
realizados pelos profissionais em suas Unidades de Educação da Rede Pública Municipal de Educação de
Niterói. Ressalte-se que todos os pareceres e estudos dos GTs estão disponíveis no Conselho Municipal de
Educação para consulta.
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[...] ser autor significa dizer a própria palavra, cunhar nela sua marca pessoal
e marcar-se a si e aos outros pela palavra dita, gritada, sonhada, grafada...
Ser autor significa resgatar a possibilidade de “ser humano”, de agir
coletivamente pelo que caracteriza e distingue os homens... Ser autor
significa produzir com e para o outro... (KRAMER, 1993, p. 83).
que ela conquiste sua autonomia e por consequência a sua autoria de pensamentos” (UMEI
PROFESSOR IGUATEMI COQUINOT DE ALCÂNTARA NUNES/Parecer, 2020). A
autoria, portanto, não constitui um ato individual, mas pressupõe a alteridade, a produção de
um enunciado que caminha para e com o outro. Criar é um ato ético e estético. Nesse sentido,
Larrosa (1996) nos convoca a pensar que a íntima relação estabelecida entre o texto e a
subjetividade resulta na leitura como formação, gerando experiência. Leitura que se tece e
(entre)tece na troca, na interação e interlocução com o outro, com o texto, em um movimento
dialógico. Trata-se de pensar a leitura como “algo que nos forma (ou nos de-forma e nos
trans-forma), como algo que nos constitui ou nos põe em questão naquilo que somos”
(LARROSA, 1996, p. 133).
Pensar a leitura e a autoria por esse viés implica concebê-las como um processo que se
relaciona com a subjetividade do leitor. Não somente com aquilo que o leitor sabe, mas,
sobretudo, com aquilo que ele é. O papel formativo da leitura representa construção de
sentido, relação de significação entre texto e leitor que o faz ser capaz de pensar, de se ver
para além de si mesmo. É relação subjetiva e profunda com o texto lido. Compreender a
leitura como processo formativo implica militância, na tentativa de desnaturalizar práticas que
podem ser esvaziadas de sentido e/ou ter o tom de controle, autoritarismo, cerceamento e
emudecimento de vozes.
Diante disso, ciente da importância da leitura como um meio de crescimento
individual e coletivo, a escola configura-se como um espaço fundamental de desenvolvimento
da leitura enquanto experiência (BENJAMIN, 1994). Afinal, coadunamos com a ideia de que
“a presença do livro e outros materiais onde a escrita está presente fará parte do repertório de
experiências” (UMEI ANTÔNIO VIEIRA DA ROCHA/Parecer, 2020). A leitura tem o poder
de transformação, apresenta mundos e realidades outrora desconhecidas, abre caminhos, olhos
e consciências, afasta as cortinas do mundo e nos faz sentir partes integrantes deste espetáculo
que é a vida.
Desse modo, faz-se imprescindível ressaltar a importância da leitura na vida dos
educandos, porquanto eles precisam, desde cedo, ter acesso aos livros e a diversos materiais
escritos. Esse encontro acontece, na maioria das vezes, no ambiente escolar, pois, para muitos
de nossos alunos, a escola torna-se o local privilegiado de encontro com o texto literário.
Portanto, “o livro precisa ser manuseado, lido, relido, ‘amassado’, consumido. Um livro
fechado, em cima de uma prateleira é só um monte de papel cheio de poeira e ácaros. Um
livro aberto na mão de um leitor é a entrada em um universo de possibilidades sem sair do
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que escreve e aquele que lê, mediado pelo texto e, nesse processo, entram em cena, também,
outros mediadores, bem como outros sujeitos que podem compor as interações de leitura:
professor-educando, educando-educando, educando-bibliotecário etc. Dessa forma, é
importante destacar que o trabalho com a literatura não está restrito apenas ao planejamento
do professor de língua portuguesa, do professor da Sala de Leitura e daqueles cuja atribuição
está mais explicitamente direcionada ao texto literário. A leitura é uma responsabilidade de
todo professor. A literatura refere-se à vida e é um direito inalienável do sujeito (CANDIDO,
1989). A leitura é um ato político, ético e estético, e nossa função enquanto escola pública
direciona-se à formação de leitores-autores críticos, reflexivos e conscientes de seu papel
social no contexto em que vivemos e atuamos.
A literatura infantil precisa estar presente entre as crianças desde os primeiros anos de
vida. A criança, desde cedo, já demonstra interesse em ouvir a leitura de um poema ou uma
história bem contada, em manusear um livro bem ilustrado. A literatura tem o poder de
despertar o encantamento, trabalhar o imaginário, sensibilizar, mobilizar o mundo interior do
indivíduo. Defendemos, portanto, a presença do texto literário desde a creche. Salutto (2017)
salienta que a Educação Infantil pode ser um lugar de liberdade para se ter acesso à cultura
escrita, para vivê-la ampla e plenamente. E pensar a leitura literária na Educação Infantil
significa “compreendê-la como um lugar de relações, de brincadeiras, de produção de sentido,
de conhecimento de si e do outro, de constituição da subjetividade, de ampliação das
experiências e, também, de imersão na cultura escrita”, sem o propósito de alfabetizar. Nessa
direção, acreditamos que a literatura precisa estar presente na Educação Infantil como relação,
troca, ampliação, jogo, ludicidade, imaginação, criação (SALUTTO, 2017, p. 28).
quanto em quem ouve a narrativa. Além disso, pode enriquecer a leitura de mundo na
trajetória de cada indivíduo, contribuindo para a formação docente e discente.
A literatura trabalha a percepção, o aprofundamento da sensibilidade. Almejamos uma
escola que eduque para a sensibilidade, uma educação que valorize todos os sentidos, que em
todo o processo de ensino-aprendizagem, independentemente da etapa de escolarização,
evidencie-se o sentir (DALUZ, 2019). O texto literário se fará presente em qualquer
componente curricular, impregnando de figuras de linguagem, de sentidos conotativos e
metáforas a existência, promovendo um desvendamento do olhar. Cavalcanti (2002) entende
que o texto literário é constituído por uma grande metáfora e que “o sentido metafórico é
aquele que remete sempre ao sentido anterior, portanto ao significante e, então, apreendemos
a escritura como algo que gera possibilidades”. Nessa direção, afirma a autora, o sujeito que
lê “torna-se capaz de viver uma vida simbólica mais rica, fazendo da realidade concreta um
palco para vivências significantes” (CAVALCANTI, 2002, p. 25).
Eliana Yunes e Glória Pondé (1988) afirmam que a literatura assume um papel
político muito mais amplo, deixando de ser mero sinal de erudição para “contribuir para a
formação do pensamento crítico e atuar como instrumento de reflexão, uma vez que pode
questionar, através de sua linguagem, a hegemonia do discurso oficial e o consenso
estabelecido pela ideologia dominante” (YUNES & PONDÉ, 1988, p. 37). Desse modo,
compreendemos a “força democratizadora da leitura”, sabendo que a literatura influencia não
apenas o aprendizado linguístico, mas contribui para o desenvolvimento da criticidade, da
busca por respostas divergentes do senso comum, o que significa trabalhar o imaginário, a
criatividade sobre o uso da linguagem e também para a vida, a ampliação do olhar, a criação
de outras perspectivas, o pensamento divergente, a luta por justiça social.
A partir de nossas experiências, cremos que “a criança que ouve literatura se apaixona
pela leitura e pela escrita. Logo, o professor tem que ser leitor. Devemos olhar para a
literatura como um tesouro” (E. M. SEBASTIANA GONÇALVES PINHO/Parecer, 2020). A
literatura nos auxilia no processo de formação do leitor crítico, aquele que não é apenas um
decifrador de sinais, um decodificador de palavras, mas alguém capaz de decifrar a palavra
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enquanto signo ideológico, ler a sua própria história, os implícitos e as entrelinhas da História.
A arte nos leva a questionar o mundo:
7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ambiente, não há educação. Além disso, como humanos, somos também natureza, somos
também ambiente e temos um duplo nascimento: o biológico/natural e o social (PINO, 1999).
A cada dia que passa, a Educação Ambiental torna-se mais importante no contexto
mundial, haja vista a inserção das sociedades em uma dinâmica autodestrutiva, que se dá,
muitas vezes, por falta do conhecimento adequado e pela própria apropriação de um sistema
que promove o finito; um sistema socioeconômico que não dialoga com os pressupostos
básicos de um ambiente e sua qualidade. A preocupação com o meio ambiente envolve
principalmente mudança de hábitos e comportamentos, caso contrário, jamais seremos
agentes transformadores comprometidos com a melhoria consciente do espaço em que
vivemos.
A importância do debate e da temática ecológica (ação predatória, destruição
planetária x sustentabilidade), bem como a formação escolar sobre este assunto tão
imprescindível no momento, devem ser trabalhadas de forma sistemática para que seja
possível uma transformação dos olhares e práticas presentes e futuras. Nós temos que atuar
nas instituições existentes, impulsionando-as dialeticamente na direção dos novos objetivos
(SAVIANI, 2013).
Estamos inseridos em uma lógica na qual, por muito tempo, as questões ambientais
permearam discussões de cunho conservacionista, o que acabou por não gerir a humanidade
de forma crítica acerca do ambiente e este ser compreendido em sua esfera tanto dinâmica
quanto sistêmica.
Com o advento da Revolução Industrial e o vertiginoso crescimento dos processos de
produção, de tecnologias e aberturas de mercados, presenciaram-se e presenciam-se, a cada
instante, também novos modelos de sociedade, em que se organizam e se reorganizam para
atender às novas realidades e demandas. Os seres humanos, nesta perspectiva, passam, então,
a assumir um novo adjetivo que, por muitas vezes, acaba se tornando até mesmo um
substantivo. Os seres humanos, hoje, são chamados de consumidores, ou seja, são objetos de
interesse do mercado, que amplia, cada vez mais, a destruição do ambiente e cria esferas
envolventes para se acreditar que as pessoas, leia-se consumidores, precisam ter o que na
realidade não precisam, apenas para fomentar seus interesses, riquezas e promover o
desequilíbrio entre a sociedade.
Nesta nova fase, percebe-se um enorme desapego que, outrora, permeava as relações
entre homem e natureza: o cerne do respeito, que se concentra o direito de ser e de existir. Na
nova realidade, o dominar o ambiente ecoa sem preocupações significativas nos
69
ambientalmente para agir no mundo podem corroborar para a minimização dos desastres, pois
os riscos seriam percebidos. Isso nos leva a pensar em “mudanças de paradigmas”, temas
pertinentes, novas concepções e práticas educativas que venham dar conta do atual contexto
em que vivemos.
É preciso estar em sintonia com as mudanças, em busca de uma maior consciência do
ser humano num amplo e diverso mundo. Capacitar-nos e dialogarmos mais com senso ético,
de valores universais de preservação e complementaridade, ou até mesmo de resolução de
erros individuais e coletivos, no sentido de aprender, ensinar e conhecer a nós mesmos, o
nosso mundo e de buscar uma vida social mais sustentável e cidadã.
em muitos casos, depende de seu entendimento para lidar com processos naturais. O número
de pessoas residindo em áreas de riscos ambientais apresenta vertiginoso aumento, sobretudo
em áreas urbanizadas, como é o caso das principais cidades brasileiras, em especial, nas
regiões metropolitanas. A BBC BRASIL (2003) aponta que o Brasil é o país do continente
americano com maior número de pessoas afetadas por eventos de ordens ambientais. Os
riscos ambientais já se subdividem em classes e subclasses, sendo: riscos sociais, riscos
tecnológicos e riscos naturais.
Os riscos sociais se apresentam colocando o homem em destaque, pois não é mais
compreensível vê-lo apenas como parte do ambiente. O homem é ambiente em constante
troca de energia, confirmando, assim, a teoria geral do sistema, trazida por Christofolleti em
1979. O risco social emerge como resultante de carências sociais que contribuem para uma
degradação das condições de vida da sociedade (CASTRO et al., 2005). Aborda guerras,
assaltos, sequestros, atentados e outros que se apresentem dentro da mesma ótica. Castro et al.
(2005) ainda apresentam outra perspectiva, onde buscam a compreensão de necessidades
coletivas essenciais que vão desde infraestrutura, condição de habilidade, saneamento básico
até a condição e a existência de emprego, entre outros.
Os riscos tecnológicos compreendem a presença de três fatores interligados: os
processos de produção (recursos, técnicas, equipamentos, maquinário); os processos de
trabalho (relações entre direções empresariais e estatais e assalariados) e a condição humana
(existência individual e coletiva, ambiente), de acordo com Sevá Filho (1988). Nessa
perspectiva, entende-se que os riscos tecnológicos resultam da ação direta ou indireta de
atividades industriais e processos produtivos associadas à condição e situação humana. De
forma a exemplificar, os riscos tecnológicos trazem à luz da reflexão os vazamentos de
produtos tóxicos, radioativos, construções de barragens, entre outros.
Os riscos naturais fazem parte da própria dinâmica da natureza, ou seja, continuarão a
ocorrer. Porém, com a intensificação de atividades antrópicas, muitos desses riscos podem ser
acelerados e/ou potencializados pelas alterações decorrentes do uso e ocupação do solo. Os
riscos naturais subdividem-se em: riscos físicos, relacionados às questões atmosféricas
(furacões, secas, tempestades, granizo etc.), questões hidrológicas (enchentes e inundações) e
questões geológicas (terremotos, atividades vulcânicas, tsunamis, movimentos de massa,
erosão, colapsos de solo etc.) e riscos biológicos às questões associadas à fauna e à flora. É
importante a compreensão de que um mesmo tipo de fenômeno natural pode ocasionar
impactos negativos e riscos com níveis diferentes sobre a população.
73
8. TECNOLOGIAS NA APRENDIZAGEM
mudanças proporcionadas por essa evolução. Intitulada na Sociologia como sociedade pós-
industrial6 e em outros momentos como era da informação7, que Lévy (1999) apresenta com
o codinome de cibercultura e Castells (2000) denomina como sociedade em rede, mas que,
desde os anos 80, já se apresentava como uma grande mudança nunca antes vista: a era da
comunicação e da informação.
Castells (2000) compreende as tecnologias de informação e comunicação como uma
forma de linguagem que propicia novas percepções, trocas e identidades, considerando, assim
como Lévy (1999, p. 17), “não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas
também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos
que navegam e alimentam esse universo”.
Nelson Pretto (2013) pontua que o aperfeiçoamento dos computadores foi introduzindo
novas alianças nas indústrias da comunicação. No final do século XX, dá-se início ao
consumo das multimídias com uma associação entre todas as novas tecnologias colocadas à
disposição de um número cada vez maior de pessoas, possibilitada pela diversidade de
técnicas e o uso diferenciado de cada uma delas, individual ou coletivamente. Esse novo
espaço de comunicação e informação, criado a partir da invenção de uma grande “máquina”8
como o computador, não deve ser visto como uma forma de substituição de meios já
estabelecidos como o jornal, correio, telefone, mas sim como uma nova forma de
comunicação e acesso à informação que proporciona novos meios de se relacionar com o
mundo e com o outro. As tecnologias digitais passam a marcar novas atividades dos sujeitos
sociais, de forma que:
Esses diferentes contornos permitem aos sujeitos se engajarem nos modos como a
informação é veiculada, interferindo em sua forma e conteúdo. Como André Lemos (2007)
6
O conceito foi introduzido pelo sociólogo e professor emérito da Universidade de Harvard Daniel Bell na sua
obra The Coming of Post Industrial Society: A Venture in Social Forecasting, de1973.
7
Também conhecida como era digital ou era tecnológica, é o nome dado ao período que vem após a era
industrial, mais especificamente após a década de 1980.
8
“a própria noção de máquina que está sendo definitivamente substituída por um agenciamento instável e
complicado de circuitos, órgãos, aparelhos diversos, camadas de programas, interfaces, cada parte podendo,
por sua vez, decompor-se em redes de interfaces” (SANTAELLA, 1997, p. 41).
75
aponta, nos seus estudos sobre cibercultura, os sujeitos antes apenas receptores, agora são
produtores de mídias informativas e transitam entre os polos “emissão” e “recepção”. A
liberação do polo de emissão9 possibilita que pessoas comuns sejam capazes de produzir e
emitir suas próprias informações, por meio de diferentes formatos midiáticos, como
fotografias, vídeos ou podcasts. Hjarvard (2014, p. 23)10 sugere que como resultado dessa
liberação “várias formas de mídia foram integradas nas práticas da vida cotidiana, desde os
locais de trabalho até na família”, evidenciando uma estreita relação entre as mudanças
ocorridas nas esferas socioculturais. Dessa forma, torna-se fundamental a problematização,
junto aos educandos, dos usos e conteúdos produzidos e emitidos tanto nas mídias de massa
quanto nas mídias sociais, no contexto escolar.
9
A liberação do polo de emissão é o princípio básico da cultura pós-massiva e a principal característica da
cibercultura (LEMOS, 2007).
10
“(internet, telefones móveis, televisão via satélite etc.)” (HJARVARD, 2014, p. 23).
76
de uma visão em que se reconhece que todos os indivíduos têm potencialidades e são
detentores de conhecimentos que, a partir da colaboração e interação, criam e recriam novos
saberes, por meio de uma fusão entre liberdade de expressão e cooperação.
Associando essa questão ao conceito de ciberespaço, Lévy (1999, p. 29) aponta que o
seu crescimento “não determina automaticamente o desenvolvimento da inteligência coletiva,
apenas fornece a esta inteligência um ambiente propício” ao reunir diferentes mídias e
interfaces. A partir desses conceitos, o ciberespaço apresenta-se como o local onde a
inteligência coletiva se forma pela interação entre as pessoas, resultando na construção da
cibercultura − um movimento sociocultural que estabelece novas relações entre conhecimento
e saber, em novos espaços, mediados pelo digital em rede. Numa perspectiva freireana, aliar a
educação aos elementos de seu tempo é fundamental.
Santos (2014, p. 31) afirma que “aprendemos porque nos comunicamos, fazemos
cultura e produzimos sentidos e significados”. Assim, podemos afirmar que é dessa forma que
se faz a construção do conhecimento, tecida em rede, a partir das aprendizagens construídas,
na apropriação dos artefatos culturais, tecnologias e interações sociais.
Não há como negar que a cultura digital vem sendo muito utilizada por crianças e
jovens na contemporaneidade e que esse elemento se faz presente nos seus processos
cotidianos de aprendizagem. Uma das discussões mais importantes da educação é a garantia
da construção do conhecimento. Marco Silva (2015) aponta que, para garantir uma
aprendizagem colaborativa, é essencial uma abordagem inspirada no construtivismo e no
interacionismo: “De acordo com esses referenciais, a aprendizagem acontece na interação dos
aprendizes entre si e na interação com os conteúdos, com os objetos de aprendizagem” (Ibid.,
p .46). Para garantir a construção da mediação da aprendizagem, o docente tem “a seu favor
expressão livre e plural da autoria, compartilhamento, conectividade, colaboração, autonomia,
diversidade, dialógica e democracia” (Ibid., p. 57), baseados na ambiência comunicacional da
cibercultura.
Pensando na construção de um referencial que reflita a realidade específica do
município de Niterói, fazemos menção à Base Nacional Comum Curricular, já que a discussão
sobre as tecnologias e a cultura digital permeia todo o texto11. Ademais, duas de suas
11
Em todos os componentes curriculares, diversas habilidades fazem menção explícita à tecnologia.
77
competências gerais12 apontam, de forma mais objetiva, a questão de interesse deste estudo:
Comunicação13 e Cultura Digital14. De acordo com essas competências, o mundo digital
insere-se nas formas de comunicação na atualidade, não podendo, portanto, ficar de fora da
formação das crianças e dos jovens contemporâneos, cabendo à escola a oferta e a
qualificação deste uso, considerando a ubiquidade propiciada pelos dispositivos móveis.
Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, evidenciou-se a necessidade de
apropriação da cultura digital, por parte de professores e estudantes, tendo em vista que esta
cultura ainda não se fazia presente no cotidiano escolar. Como é possível observarmos na
reflexão de uma escola da Rede:
avaliação que incluam a cultura digital, sem desconsiderar os modos existentes, permitirá a
ampliação das formas de fazer educação n contemporaneidade.
De acordo com Fernandes (2019, p. 44), “o convívio com as novas tecnologias
modificou a maneira como as crianças aprendem”, apontando uma nova forma de apreender a
realidade e transitar no mundo. As crianças imersas na cultura digital vão considerar a
construção do conhecimento como processo que se dá de forma não linear. Nesse sentido,
significando diferentes pontos de vista, diferentes realidades que perpassam a história
registrada nos livros até a história pessoal/familiar dos indivíduos envolvidos no processo de
ensinar e aprender.
Fernandes (2019, p.44) aponta que a relação das crianças com as mídias “forja uma
nova concepção de infância” e, portanto, não pode ser desconsiderada. O convívio com as
novas tecnologias nos apresenta uma criança que aprende diferente, de uma forma não linear,
a lógica da linearidade não existe mais para essa criança, já que "com a Internet, os assuntos
nunca são isolados e sempre estão ligados a outros em temas relacionados" (Ibid., p. 44). A
criança desta nova infância compreende a construção do conhecimento pautada neste
movimento, portanto temos uma concepção de "infância como um ser em desenvolvimento"
(Ibid., p. 47), para quem os espaços da mídia tornam-se lugares de formação tanto quanto a
escola.
contribuem para que possamos compreender melhor o jovem deste século. Para Santos,
Carvalho e Pimentel:
O jovem imerso nesta era digital já não apenas se comporta de forma diferente, mas
também pensa diferente. A dinâmica das redes potencializa esse jovem no sentido de criar,
simular, emitir sua opinião, criticar, construir e desconstruir o mundo em tempo real.
Ao considerarmos a imersão das crianças e jovens na cultura digital na sociedade
contemporânea, é válido consultar as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e
da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com referência ao tempo de exposição a telas por
parte desses sujeitos.
Outro aspecto que pode ser pontuado é a definição de espaço e tempo. A escola tem a
delimitação de tempos e espaços com normas específicas. Redefinir os tempos e os espaços na
escola é fundamental na atual sociedade contemporânea. Para se comunicar com o outro, não
é necessariamente mais preciso estar ao mesmo lado fisicamente. A lógica de crianças
sentadas, enfileiradas, quietas umas atrás das outras, de frente para o quadro, é colocada em
xeque no momento atual, assim como abordam Ferreira e Mattos (2015) se reportando a uma
reflexão de Bauman:
novo cenário? Cenário esse que remete a outros tempos, em múltiplos espaços, diferenciados,
principalmente, no tocante à relação de crianças e jovens com as mídias e tecnologias digitais
móveis.
Pode-se perceber a importância dos espaços e tempos pelos quais os jovens transitam
na cidade e que esses se configuram como territórios culturais, nos quais o protagonismo é
uma das principais características vivenciadas por eles; são “espaços próprios de socialização
que se transformam em territórios culturalmente expressivos e nos quais diferentes
identidades são elaboradas” (CARRANO; MARTINS, 2011, p. 44). Tal protagonismo
permite a reconfiguração dos espaços e tempos vividos e a escola não pode estar distante
disto.
A cultura digital vigente traz inovações às práticas pedagógicas, uma vez que amplia
os espaços/tempos de ensino-aprendizagem para além das salas de aula, colaborando para
uma educação comprometida com a formação de sujeitos que relacionem criticamente os
conteúdos curriculares com suas práticas culturais e suas experiências cotidianas, o que
propicia “uma atualização reflexiva e transformadora da escola contemporânea” (FERREIRA;
MATTOS, 2015, p. 275).
Assim, as mídias e tecnologias digitais, integradas aos processos de ensino e
aprendizagem, podem propiciar a compreensão e a produção do conhecimento de forma
ampla e global. No entanto, vale ressaltar que as tecnologias, por si sós, não são capazes de
revolucionar as práticas pedagógicas. É preciso mediação, formação e experimentação.
É nesta perspectiva que Moran (2018, p.3) nos ensina que “ ensinar e aprender
tornam-se fascinantes quando se convertem em processos de pesquisa constantes, de
questionamento, de criação, de experimentação, de reflexão e de compartilhamento crescentes
[...]” A educação, dessa forma, fica mais desafiadora e atrativa.
No contexto das metodologias ativas, temos, ainda, a aprendizagem baseada em
projetos, cuja abordagem permite a integração de diversos saberes com o protagonismo dos
82
forma ativa, e produtores de cultura no mundo em que vivem. Corsino (Ibid., p. 105) ressalta
ainda que “trabalhar com projetos na escola desde a Educação Infantil é uma forma de
vincular o aprendizado escolar aos interesses e preocupações das crianças, aos problemas
emergentes na sociedade em que vivemos, à realidade fora da escola e às questões culturais
do grupo”.
Diante do cenário de pandemia imposto à toda a sociedade no ano de 2020, fez-se
urgente repensar as estratégias e percursos metodológicos a serem adotados pelos professores
da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, com o intuito de manter o vínculo com os
alunos e, de forma emergencial, ampará-los no que diz respeito ao acesso à educação.
Com esse pensamento, fez-se necessário apontar formas para uma abordagem
pedagógica que, num primeiro momento, se valesse de encontros assíncronos e síncronos
mediados por AVAs. O atual cenário nos aponta a necessidade de pensar formas e estratégias
que vislumbrem uma educação mediada pelo ensino híbrido, perspectiva que compreende
combinar o ensino presencial com propostas de ensino remoto. Tais abordagens podem estar
amparadas na perspectiva da sala de aula invertida, método que inverte a lógica convencional
de organização do fazer pedagógico. Essa abordagem compreende que os alunos tenham um
primeiro contato com os conteúdos em suas próprias casas, por meio de diferentes mídias e
recursos digitais, como videoaulas, games e podcasts, indicados pelos professores. A aula
presencial seria o momento de problematizar esses conteúdos, um espaço para a realização de
exercícios, de atividades em grupo e privilegiado espaço para a construção de projetos.
O referencial curricular está sendo construído para um mundo que não existe
mais como o conhecíamos e é necessário que reflitamos sobre os modos de
ensinar e aprender com base nos novos comportamentos de segurança, saúde
e tecnologia necessários.[...] É urgente pensar novos espaços educacionais
com estratégias híbridas, atraentes para as crianças das várias faixas etárias e
a criação de estratégias de “alfabetização” digital para docentes e discentes
(E. M. Eulália da Silveira Bragança/Parecer, 2020).
Dessa forma, trazemos questões que possam refletir sobre todo o trabalho já realizado
com mídias e tecnologias digitais na Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, iniciado
em 1996, com a implementação dos laboratórios de informática nas Unidades de Ensino
Fundamental, passando pelo uso de recursos digitais diversos desde a Educação Infantil até o
trabalho com diferentes metodologias no momento atual. Tais propostas priorizam o fazer
pedagógico mediado pelas mídias e tecnologias digitais de forma crítica e reflexiva,
potencializando a produção do conhecimento entre professores e alunos, nas mais variadas
formas: uso de aplicativos, softwares, projetos com robótica educacional, atividades maker,
filmes de animação digital, produção midiática, atividades gamificadas, realidade aumentada,
plataformas digitais, aproximando a escola da cultura digital.
Diante do papel que a avaliação tem assumido enquanto política pública no Brasil e no
mundo, provocando questionamentos e tensões, torna-se imprescindível o estabelecimento de
diálogo e parceria com a comunidade educativa, compreendendo o movimento de
participação como manifestação indispensável para o avanço das discussões no campo da
avaliação.
Na Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, busca-se construir uma cultura
avaliativa fundamentada em princípios democráticos e de responsabilização participativa,
promovendo reflexões acerca da aprendizagem, do fazer pedagógico e dos processos de
gestão que influenciam as ações desenvolvidas.
A perspectiva participativa da avaliação busca implementar os processos de
autoavaliação, que podem estar combinados com os procedimentos de avaliação externa, e
“nisto diferem das avaliações objetivistas, quase exclusivamente externas e para uso de
15
Termo cunhado pelo Grupo de Nova Londres para abranger a multiculturalidade característica das sociedades
globalizadas e a multimodalidade dos textos por meio dos quais a multiculturalidade se comunica e informa
(Rojo, 2012, p. 13).
85
pessoas que não fazem parte do cotidiano das instituições avaliadas” (SOBRINHO, 2003, p.
125). Busca, portanto, envolver os agentes internos de todos os níveis e categorias e
representantes da comunidade externa com uma intencionalidade educativa e fundamentos
assentados em princípios democráticos. “Neste caso, a relação entre os participantes não é de
autoridade, mas de intersubjetividade, ou seja, entre sujeitos que, baseados na
responsabilidade, se expressam livremente sobre os dados e processos que devem ser
interpretados e avaliados” (Ibid., p. 125).
A avaliação que se deseja participativa e democrática valoriza a participação social na
construção e execução de seus próprios processos. Distinguem-se dos enfoques tecnológicos,
de corte empirista-objetivista que, em geral, valorizam sobremaneira o aparato técnico e seus
produtos predeterminados e que, pretensamente, dariam legitimidade aos resultados
avaliativos que produzem. Trata-se, portanto, de uma outra perspectiva ética e epistemológica
distinta das avaliações que adotam modelos tecnocráticos.
Para Sordi e Freitas (2013, p. 91), “a busca de outra ética e epistemologia para os
processos de regulação da qualidade da escola pública tem desafiado as redes de ensino a
conceber e implementar modelos alternativos”, a partir de uma concepção de
“responsabilização participativa”. Sob o viés da participação e da negociação com os atores
implicados no processo avaliativo, a Rede aposta em objetivos e compromissos amplos de
qualidade da educação, que acarretem o exercício coletivo de apropriação das situações do
cotidiano e da reflexão sobre o futuro, principal função dos processos avaliativos.
Desse modo, propõem-se movimentos de articulação e interação, tendo em vista a
construção de perspectivas que considerem diferentes sentidos de qualidade da educação.
Avaliar, nessa visão, tem a ver com o modo como os atores se relacionam nos espaços intra e
extraescolares e se reconhecem no processo educativo, caracterizando-se como ato político-
pedagógico.
Nesse sentido, procura-se desenvolver um trabalho de avaliação mais abrangente, na
perspectiva da avaliação institucional participativa, cujo objetivo é criar instrumentos
avaliativos, visando à produção de informações que viabilizem um maior conhecimento do
contexto socioeducativo, com a finalidade de redimensionar ações para a qualificação do
processo de ensino-aprendizagem.
Cabe destacar a importância de se avaliar cada aspecto que afeta direta ou
indiretamente o desenvolvimento escolar de cada discente, compreendendo a necessidade de
uma avaliação que considere suas múltiplas dimensões – as relações interpessoais, as relações
com a comunidade, as condições de trabalho dos profissionais, o envolvimento dos estudantes
86
com a aprendizagem, a participação dos responsáveis pelos estudantes na vida escolar deles, a
gestão do trabalho pedagógico, entre outras –, realizada em diferentes âmbitos, por todos os
atores envolvidos.
Freitas et al.(2014) destacam que
sujeitos e saberes. Tal concepção aponta a existência de múltiplos modos, tempos, estratégias,
estilos e jeitos de ensinar e aprender16.
Nessa ótica, ensinar e aprender são frutos da interação entre os sujeitos e as diferentes
formas de comunicação, expressão e construção social, sendo, então, a avaliação assumida
como parte do processo pedagógico. Para isso, ela deve ser contínua, realizada em diferentes
momentos, oportunizando um acompanhamento sistematizado do ensino e da aprendizagem.
Gatti (2003) ressalta
[...] que a avaliação não seja apenas finalista, mas, sim, incluída no processo
de ensino e aprendizagem como meio para o autodesenvolvimento, tanto dos
alunos em suas aprendizagens, quanto dos professores, como profissionais,
em face das suas formas de ensinar (GATTI, 2003, p.102).
Caso seja percebido, durante o processo de ensino, que alguns alunos não conseguiram
atingir os objetivos propostos, é hora de redirecionar as ações para que as metas de
aprendizagem sejam atingidas. Por outro lado, também é importante que se desenvolva nos
alunos a habilidade de se autoavaliar, para que assim possam apropriar-se dos recursos
internos que utilizam (metacognição) e, dessa forma, sejam capazes de estabelecer ações que
favoreçam a autorregulação da própria aprendizagem.
Tudo isso reforça a ideia de que a prática da avaliação da aprendizagem deve apontar
para a busca do melhor (potencial) de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não se
interrompe na simples constatação.
Acrescenta-se a esse ponto de vista o entendimento de que se faz necessária a
participação e a responsabilidade de todos os atores da comunidade educativa neste processo.
Cabe destacar que, no espaço educativo, todos ensinam e aprendem, mútua e continuamente,
portanto, todos devem avaliar seus fazeres.
É essa cultura avaliativa que este documento pretende disseminar, uma cultura
entendida como prática articulatória em constante negociação, engendrada em diferentes
tempos e espaços, ou seja, que não é dada a priori nem é estanque, mas se constitui pelos
diferentes sentidos, pelas diferentes leituras produzidas pelos diferentes atores e situações de
aprendizagem e de ensino.
A infância não é aqui concebida como um mero período da vida, com limites impostos
para o seu início e fim. Pelo contrário, compreendemos a infância como construção social que
se constitui na relação com o outro e com o contexto sócio-histórico-cultural, como parte
essencial dos aspectos que nos tornam humanos.
89
viagem. Que a importância do que sabem e pensam sejam reveladoras de caminhos para
novas "leituras" que estejam além da decodificação das palavras. Que a espontaneidade e
sabedoria infantis sejam motrizes para um processo de ensino-aprendizagem significativo em
todos os anos do Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói. E
que a viagem seja bonita, incrível e leve para todos.
17
Como sujeitos históricos que são, as características de desenvolvimento dos educandos estão muito
relacionadas com seus modos próprios de vida e suas múltiplas experiências culturais e sociais, de sorte que
mais adequado seria falar de infâncias e adolescências no plural (BRASIL, 2010, p. 110).
93
pensar, refletir e analisar o mundo em que vive, construindo sua própria leitura ao participar
ativamente do processo histórico coletivo, mantendo sua autonomia” (NIA, 1992, p.21).
A respeito da adolescência, destacamos que o senso comum aponta essa fase como
uma transição entre as infâncias e a fase adulta, devido às intensas transformações vividas
pelo ser humano. No entanto, sabemos que o ser humano está sempre mudando, aprendendo
e, logo, em transição. Entendemos que as colocações que concebem a adolescência apenas
como transição tendem a fortalecer a concepção de um não-lugar, que tira dessa fase da vida
humana o caráter “de ser”, em contraposição a nossa defesa do adolescente como sujeito.
O amadurecimento psicológico, as mudanças biológicas, corporais e emocionais
colocam o sujeito em novas posições ainda não experimentadas, tanto no que diz respeito a
sua própria constituição, quanto a novas possibilidades de tornar-se. Da mesma forma,
estabelecem-se novas relações com os outros e com o mundo, o que pode ocasionar conflitos.
Tudo isso torna a adolescência uma fase em que grandes desafios se apresentam para a família
e para a escola, em que a adolescência é vivida em grande parte do tempo.
No entanto, essa fase do desenvolvimento também agrupa grandes possibilidades na
expansão da autonomia do sujeito, que poderá ser incentivado a pensar não apenas o seu papel
no mundo, mas sua possibilidade/responsabilidade de intervenção, permeada por relações de
solidariedade; a ultrapassar limites que a sociedade lhe impõe, ou que ele próprio estabelece; a
aprofundar conhecimentos, relacionando-os com os saberes que já possui; a desenvolver a
capacidade de tomar decisões mais assertivas e de se expressar.
Apesar de algumas características serem similares na adolescência, como foi dito
anteriormente, não há homogeneidade entre sujeitos. Concordamos com Gadoti (2006, p. 139)
ao afirmar que “a nossa pedagogia dirige-se a um aluno médio, que é uma abstração. O nosso
aluno real, contudo, o aluno concreto, é único. Cada um deles é diferente e precisa ser tratado
em sua individualidade [...]”. Por isso, é preciso avançar no reconhecimento de que seres
humanos têm construções culturais diferentes, influenciadas por classe, gênero, etnia e
religião, que os constituem como sujeitos.
Além das diferentes fases de desenvolvimento, é preciso atentar para os diferentes
contextos geográficos em que crianças e adolescentes vivem no município de Niterói. Esses
contextos constituem histórias e trajetórias plurais que nossos estudantes possuem e com as
quais serão feitas conexões para possibilitar a construção de novos conhecimentos.
95
18
Esses “objetos de conhecimento” a que nos referimos são temas diversos que constam nas matrizes
curriculares e serão trabalhados em sala de aula por professores e alunos para a construção do conhecimento.
19
ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/02/1660701.
20
Capítulo que trata sobre Educação Ambiental.
96
[...] uma proposta que se volta à formação ampliada dos alunos, que
enriquece o relacionamento humano e que vislumbra um panorama mais
comunitário. Para isso, sem dúvidas, a extensão da jornada diária é uma
estratégia facilitadora, mas que precisa ser acompanhada de outras formas de
organização social da escola. Essas outras formas irão fomentar novas
possibilidades e novos desafios a todos os envolvidos nos processos
educativos em seu interior e, consequentemente, às relações tecidas no
ambiente escolar (MAIA e FAGUNDES, 2021, p. 165).
21
A organização curricular em ciclos na Rede Pública Municipal de Educação de Niterói foi regulamentada pela
Portaria 132/2008, discutida e legitimada nos Referenciais Curriculares da Rede de 2010 e, após a
implementação destes últimos, a proposta em ciclos foi novamente regulamentada pela Portaria 085/2011, que
instituiu as Diretrizes e os Referenciais Curriculares e Didáticos da Rede.
98
● crianças são detentoras de direitos e deveres. Elas têm suas necessidades, seus
processos físicos, cognitivos, emocionais e características individuais – sexo, idade,
etnia, raça e classe social – e, portanto, têm seus direitos e deveres. Destacamos, nessa
direção, a premissa de que as propostas pedagógicas devem privilegiar a participação
infantil pautada no diálogo e no compromisso ético-político com a educação pública
de qualidade socialmente referenciada;
● crianças têm direito a acessar múltiplas linguagens, inclusive a escrita. Nessa fase,
a escola deve promover a integração entre a aprendizagem da leitura e a produção
textual de forma articulada às aprendizagens dos diferentes Componentes
Curriculares, em plena sintonia e convivência com a brincadeira, com o lúdico e com
o tecnológico. “O trabalho de alfabetização não deve se restringir ao campo da Língua
Portuguesa, pois lemos e escrevemos em qualquer área do conhecimento” (UMEI
JACY PACHECO/GTs, 2019). Acreditamos que esse trabalho não deve obrigar as
crianças a aprender a ler, a escrever e a operar matematicamente por meio de
exercícios enfadonhos e inadequados para a sua faixa etária, mas o conhecimento deve
ser construído de modo reflexivo, instigante e prazeroso para que os alunos possam
desenvolver o pensamento e a compreensão d emundo. Além disso, a criança deve se
expressar nas várias linguagens (oral, corporal, cênica, plástica, literária, musical etc.),
por meio de propostas de atividades criativas que lhe possibilitam externar seus
conhecimentos, sentimentos, emoções e valores. Deve-se, ainda, considerar o desenho
como uma outra forma de linguagem, de representação da realidade e que, portanto,
assume um papel fundamental no processo de alfabetização;
registros de práticas dos professores também são fundamentais para que se possa consolidar
as experiências vivenciadas e acompanhar o progresso das crianças.
O Segundo Ciclo, que abrange a trajetória das crianças por dois anos (4º e 5º anos de
escolaridade), tem a finalidade de integrar os saberes básicos construídos no Primeiro Ciclo,
aprofundando-os e ampliando-os, de modo a possibilitar um diálogo mais estreito entre as
diferentes áreas do conhecimento, mas sem nunca perder de vista o caráter integrador do
trabalho pedagógico. Nesse sentido, é preciso enfatizar a necessidade de se levar em
consideração as premissas indicadas para o trabalho no Primeiro Ciclo como necessárias ao
Segundo Ciclo, tendo em vista que grande parte do seu público constituir-se-á por crianças.
No entanto, atentos ao fato de que ao final do Segundo Ciclo parte dos educandos podem
encontrar-se em transição para a adolescência, não podemos deixar de considerar a
necessidade ainda maior de os projetos pedagógicos e de os planos de trabalho do ciclo
contextualizarem práticas e metodologias que incentivem o protagonismo juvenil, a ampliação
de canais de diálogo e a produção de sentidos pelos educandos.
O Terceiro Ciclo compreende mais dois anos do tempo escolar (6º e 7ºanos de
escolaridade), em um período no qual os estudantes estão na fase final da transição da
adolescência. Esse ciclo acompanha a mesma transição da infância para a adolescência, que se
inicia no segundo ciclo. Nele há uma grande mudança na organização do trabalho pedagógico
que, até o ciclo anterior, era realizado com auxílio de quatro professores e, no terceiro ciclo,
passa a contar com a colaboração de nove professores, um para cada componente curricular.
Há mudanças consideráveis na divisão do tempo escolar, na organização e no volume do
material de uso pessoal do estudante.
Por ser a escola o espaço que privilegia a aprendizagem em um processo de interação
constante com o outro, esse período de transição, que concentra tantas novidades para o
estudante, deveria ser alvo de atenção e ações de acolhimento de toda a comunidade escolar,
no entanto, muitas vezes, percebemos educandos e familiares sem a devida orientação para
vivenciar um momento tão marcante.
Reconhecemos aqui a experiência de algumas Unidades de Educação nas quais os
primeiros dias de aula são dedicados ao acolhimento dos estudantes que chegam ao 6º ano de
escolaridade. Nesses dias, professores e estudantes do 3º ciclo recebem os novos alunos e
apresentam os espaços escolares e as novidades dessa etapa do Ensino Fundamental.
É preciso um grande cuidado dos educadores em auxiliar os estudantes nessa fase, a
fim de não fortalecer barreiras na construção do conhecimento, as quais podem enfraquecer os
sentidos da escola e as relações com o que é vivido pelos alunos. A busca por práticas
102
23
Homologada em 20 de dezembro de 2017, tem o ano de 2019 como de sua implantação em todo o território
nacional, por meio da construção de currículos locais, de responsabilidade das redes de ensino e escolas, que
têm autonomia para organizar seus percursos formativos a partir da sua própria realidade.
104
ação das escolas. A integração será buscada por meio da permeabilidade dos saberes e de uma
vinculação com os saberes dos nossos estudantes.
12. REFERÊNCIAS
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115
PARTE II
116
1. LÍNGUA PORTUGUESA
conhecimentos, e o aluno seria compreendido como um ser passivo diante de textos artificiais,
estes vistos como produto de informação.
A linguagem como instrumento de comunicação tem uma importante influência da
Teoria da Comunicação, postulada especialmente por Roman Jakobson, que defende a língua
como um conjunto organizado de signos que, combinados através de regras, possibilita a um
emissor transmitir uma mensagem a um receptor, considerando que ambos conhecem e
dominam um código. Portanto, esta teoria não considera os interlocutores e a situação de
produção como determinantes das unidades e regras que constituem a língua, tampouco esta
como uma construção social e histórica. Nessa abordagem, o texto é visto como simples
produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte. O
“decodificador”, portanto, também assume um papel passivo, uma vez que a informação deve
ser recebida do modo como foi idealizada na mente do emissor. Em tal perspectiva, o ensino
da leitura e escrita fica restrito ao processo interno de organização do código, privilegiando-se
a forma, o aspecto material da língua, em detrimento do conteúdo, do significado e dos
elementos extralinguísticos, tendendo ao ensino gramatical a partir da prática e da repetição
(GERALDI, 2003).
Ao contrário das duas anteriores, a concepção da linguagem enquanto processo de
interação, assumida neste documento, situa-a como um lugar de ação humana mediada pela
produção de sentidos entre os interlocutores, que são sujeitos que ocupam lugares sociais, em
uma dada situação e em um contexto sócio-histórico e ideológico. Para Bakhtin (2014a),
importante referência desta concepção de linguagem, a língua não é constituída por um
sistema abstrato de formas linguísticas, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas
pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações.
A linguagem tanto é constituída pelos sujeitos que interagem por meio dela, quanto é
constitutiva desses mesmos sujeitos, veiculando valores que são (re)elaborados por estes nas
interações, sendo, portanto, ideológica. Assim, ela é histórica e social, sendo estabelecida no
uso, uma vez que os sentidos são construídos num processo de interlocução entre os sujeitos
que produzem o discurso e os sujeitos que leem/escutam.
Portanto, a linguagem é compreendida neste documento como a capacidade humana
de interação, tendo em vista não apenas a expressão de sentimentos, a manifestação de
desejos e opiniões, a troca de informações entre diferentes culturas, mas também como uma
forma de o sujeito agir, atuar sobre o outro e sobre o mundo (GERALDI, 2003). Sob esse
aspecto, a linguagem pode ser de natureza verbal- concernente à modalidade escrita,
119
sinalizada ou oral; e não verbal- vinculando-se aos símbolos de uma maneira geral, como
gestos, expressões faciais, desenhos, pinturas, danças, entre outros elementos.
Nessa perspectiva, a língua não é transmitida, mas se constitui num processo evolutivo
contínuo, no qual os indivíduos não “adquirem” sua língua materna, mas se tornam sujeitos ao
penetrarem na corrente de comunicação (BAKHTIN, 2014a). Tendo em vista seu caráter
social, esta não permite mudanças arbitrárias, uma vez que se torna necessário obedecer a
certas regras para que a comunicação se realize de maneira plausível. Contudo, ela se
modifica historicamente nas interações verbais, uma vez que se realiza por meio das
enunciações em uma dada situação e em um contexto, retratando diferentes formas de
significar a realidade e, por isso, não pode ser estudada fora do contexto social e das
condições de produção.
O discurso é, portanto, entendido como o ato de comunicação verbal, ou seja, como
uso individual e concreto da língua no complexo processo da linguagem, fruto da interação
entre os participantes do enunciado e os elementos históricos, sociais e linguísticos. Conforme
a perspectiva da linguagem como interação,
[...] o discurso vivo e corrente está imediata e diretamente determinado pelo discurso-
resposta futuro: ele é que provoca esta resposta, pressente-a e baseia-se nela. Ao se constituir
na atmosfera do “já-dito”, o discurso é orientado ao mesmo tempo para o discurso-resposta
que ainda não foi dito, discurso este, porém, que foi solicitado a surgir e que já era esperado
(BAKHTIN, 2014b, p. 89).
O texto é, então, o espaço de concretização desse discurso, seja ele oral ou escrito,
visto não como uma unidade fechada, mas como uma dimensão discursiva, considerando-o
em suas múltiplas situações de interlocução, como resultado de trocas entre os sujeitos,
situados em um contexto sócio-histórico. (GERALDI, 2003). Trata-se do modo como um
sujeito escolhe organizar os elementos de expressão de que dispõe para veicular seu discurso
ao outro.
Desta forma, o ensino da língua ancorada nesta concepção e proposta neste documento
pretende, não apenas levar o aluno ao conhecimento da gramática, mas, sobretudo,
desenvolver sua capacidade de refletir, de maneira crítica, sobre o mundo que o cerca e sobre
a utilização da língua como recurso para a interação social. A reflexão linguística é feita a
partir da compreensão, da análise, da interpretação e da produção de textos verbais,
considerando seu contexto de produção, as diferentes situações de comunicação, os gêneros e
a intenção de quem os produz. Essa posição não pressupõe abandonar o ensino gramatical,
120
conjuntos de textos que se enquadram neste ou naquele gênero. Por exemplo, pode-se
trabalhar com o gênero notícia com foco em aspectos estruturais, como os que compõem o
lead, deixando-se de explorar os aspectos discursivos, como as escolhas lexicais. Portanto,
não se trata de substituição de nomenclatura gramatical pelo estudo da composição dos
gêneros, mas de preparação do estudante para ler, entender, inferir acerca da ideologia
perpassada no texto e instrumentá-lo a atuar em relação ao conteúdo lido e em relação à
produção de textos.
A fim de buscar um trabalho integrado entre as diversas áreas do conhecimento,
pautado na interdisciplinaridade, destacamos alguns temas norteadores que podem ser
contemplados nos textos de diversificados gêneros discursivos elencados nas matrizes
curriculares, tais como: discriminação racial, discriminação social, discriminação aos idosos,
inteligência emocional, criatividade, comunicação não violenta, mobilidade urbana,
preservação ambiental, saúde física e mental, saúde e cuidado, intolerância religiosa,
desigualdade de gênero, pluralidade / diversidade cultural, valores (solidariedade, empatia),
Niterói, cidadania, bullying, consumo consciente, trabalho infantil, desenvolvimento
sustentável, consciência ecológica, educação para riscos ambientais, educação para o trânsito,
(re)educação alimentar, identidade, infâncias/adolescências, famílias, combate às fake news,
enfrentamento aos discursos de ódio, os riscos da negação da ciência, dentre outros.
nas diversas situações comunicativas, as práticas sociais que se realizam dentro e fora da
escola precisam ser objetos de aprendizagem nas unidades de ensino.
Considerando-se que a linguagem pode ser de natureza verbal e não verbal, essas
diferentes modalidades precisam estar presentes nas práticas escolares, possibilitando a
interlocução entre as distintas áreas do conhecimento, estruturando os diferentes objetivos de
aprendizagem.
Em relação à linguagem verbal, esta é efetiva na oralidade/sinalidade e na escrita,
assumindo algumas características distintas. Poderíamos afirmar que a linguagem oral ou
linguagem sinalizada geralmente é direta, guiada pelo diálogo e que pode dispor de recursos
extralinguísticos como gestos, expressões faciais, prosódia, entonação e postura corporal.
Num contexto de produção face a face, é possível refazer a mensagem se não bem
interpretada, uma vez que esta modalidade apresenta constante inovação e implica um maior
envolvimento entre os falantes. A linguagem escrita, por outro lado, seria, a priori, de contato
indireto, necessitando de uma elaboração mais adequada, havendo uma preocupação maior
com o conteúdo e com a correção, o que nem sempre acontece na fala. Ainda na linguagem
escrita, existe, a princípio, uma maior distância e menor interferência do interlocutor.
Contudo, a discussão sobre as linguagens oral, sinalizada e escrita não pode ser
baseada apenas em suas diferenças, considerando-se a complexidade das situações de
enunciação na sociedade atual. Quando analisamos as manifestações verbais nos diversos
contextos de produção, podemos observar que questões como formalidade ou planejamento
não são determinantes para caracterizar a linguagem. Um discurso falado pode ser organizado
em um registro formal, dependendo de seu contexto de produção, do mesmo modo que um
discurso escrito pode ser organizado em um registro informal, ou seja, a materialidade do
discurso - fônica ou grafada - não determina o registro. Além disso, um discurso oral pode ser
mais planejado, dependendo dos interlocutores, e um texto escrito pode ser mais espontâneo,
tendo em vista a situação comunicativa. Por fim, um discurso falado pode ser ancorado num
discurso escrito, organizado em gêneros típicos tanto de instâncias públicas como particulares.
Portanto, a linguagem verbal precisa ser tomada como objeto de ensino, o que
significa planejar situações didáticas em que a oralidade e a escrita estejam imbricadas
mutuamente. Isto implica em não compreender a linguagem oral e a linguagem escrita como
123
oposições, mas, sim, como manifestações que estão presentes nas diferentes circunstâncias
comunicativas das culturas atuais, que incorporam características próprias, mas também
similares.
As línguas humanas são heterogêneas e, portanto, variáveis. Os usos que são feitos
destas são plurais e variam conforme a classe social, o gênero, a idade, a escolaridade, a
profissão, a localização geográfica e as diversas atividades humanas. Desta forma, as
variedades linguísticas devem ser objeto de reflexão nas aulas de Língua Portuguesa,
sobretudo o valor social atribuído às variedades de prestígio e às variedades estigmatizadas.
Considerando-se os diferentes modos de realização dos discursos, segundo os
pressupostos da Sociolinguística, importa ressaltar, junto aos estudantes, que não há forma
melhor ou pior de se empregar uma língua, mas, sim, incentivá-los a refletir acerca das
escolhas linguísticas dos falantes em um determinado contexto. Cabe, então, à escola abordar
a questão da adequação linguística às diversas situações comunicativas, a fim de discutir e
combater o preconceito linguístico, sem minimizar o ensino da norma-padrão, a qual
permitirá aos alunos o conhecimento de gêneros discursivos, escritos ou orais/sinalizados,
mais ou menos formais, e a circulação em meios socialmente prestigiados.
1.5 Multimodalidade
26
STREET, B. V. Multimodalidade. Disponível em:
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/multimodalidade. Acesso em: 28 mai. 2019.
125
permitir que o texto seja lugar para vozes diferentes, múltiplas, dissonantes, constituintes da
linguagem.
De acordo com Zilberman (2008), a leitura do texto literário constitui uma atividade
sistematizadora, na medida em que permite ao indivíduo penetrar o âmbito da alteridade, sem
perder de vista sua subjetividade e história. Neste sentido, a literatura precisa ser reconhecida
como um direito de todos, conforme defende Antônio Cândido (1995), que a equipara aos
direitos básicos do ser humano, como saúde, educação e lazer: “se ninguém pode passar vinte
e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura (...) parece
corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui
um direito.” (1995, p.3). Tal proposição nos convoca ao ato responsável e político de
compreender que a literatura deve ser garantida aos estudantes de nossa Rede.
Essa perspectiva traz desafios para as práticas escolares no que se refere à formação de
leitores. Tendo em vista que não há educação fora da similitude entre o eu e o outro, é
possível compreender que a instituição escolar tem o compromisso de compartilhar a
literatura, criando, assim, elos de coletividade e ampliando as possibilidades de interações dos
alunos consigo mesmos, com os outros e com a cultura. E ainda, considerando que as
experiências com textos literários na escola vão inserindo o sujeito na esfera social da qual a
literatura faz parte, ao mesmo tempo em que permite a entrada na cultura escrita pela palavra
enquanto arte (CORSINO, 2014), esse movimento precisa se iniciar desde a Educação
Infantil, considerar sua importância no processo de alfabetização e pressupor o investimento
em sua continuidade em todos os ciclos do Ensino Fundamental.
Além disso, tanto na educação, como na literatura, o caminho de aproximação entre as
palavras do eu e do outro constitui uma compreensão que não é um simples reconhecimento
de signos, mas uma resposta aberta a negociações e novas construções e, por isso, precisa se
dar por uma prática dialógica. A partir dessa premissa, é necessário pensar em um trabalho
com a literatura que possibilite o espaço para o diálogo e no qual os leitores na escola tenham
a oportunidade de ampliar suas referências textuais e discursivas.
Ressaltamos que a formação do leitor é bem mais do que uma habilidade pronta e
acabada de ler textos literários. Também não é apenas um saber que se obtém sobre a
literatura ou sobre os textos literários, mas, sim, uma experiência de dar sentido ao mundo por
meio de palavras que falam de palavras, transpondo os limites de tempo e espaço. A partir
desse pressuposto, o ensino da literatura na escola precisa objetivar a formação de leitores
capazes de se inserir em uma comunidade linguística, manipular os instrumentos culturais e
construir um sentido para si e para o mundo em que vivemos.
126
Por esse viés, destacamos a importância de unir a essa discussão o papel e o lugar de
autoria dos sujeitos. Dirigimos, então, o nosso olhar para os autores de textos literários em
nossa cidade, muitos deles professores e profissionais da Rede. Esses autores, ao burilarem as
palavras, provocam sonhos, encantamentos, resistência e lampejos de esperança. Nossa cidade
é berço de artistas e escritores, cujas obras devem ser valorizadas enquanto patrimônio desta
cidade. São muitos autores e artistas de Niterói que lutam contra a massificação editorial,
transitam pela cidade promovendo poesia, arte e vida. Por isso, a literatura local, os autores e
os artistas de Niterói precisam compor a teia literária que a escola, como lugar de descortinar
horizontes, propõe-se a desvelar. Nesse sentido, reafirmamos a necessidade de legitimar e
valorizar as produções literárias dos autores de nossa cidade. Que a escola seja o lugar de
valorização da arte local e, também, um espaço de fazer nascer novos artistas. Que a escola
propicie a gestação de novos autores, poetas, artistas, que seja um espaço-tempo de incentivo
à criação. O trabalho com o texto literário no ambiente escolar, em todas as etapas, desde a
educação infantil até o final do Ensino fundamental, pode potencializar a sensibilidade
estética contra o anestesiamento dos sentidos.
Portanto, a literatura não é um pretexto para a aquisição de conhecimentos, tampouco
se reduz à possibilidade de proporcionar prazer, tendo em vista que também tem a função
suscitar questionamentos, fomentar tensões, conflitos e sentidos e ajudar a produzir
compreensões sobre quem somos, quem podemos ser e sobre o mundo que nos cerca,
independentemente da idade que tenhamos.
Por isso, os textos literários podem ser trabalhados nas práticas de produção de textos
orais e escritos, assim como nas práticas de leitura e escuta de textos, empreendendo ações em
que os textos sejam comentados pelos/com os alunos, na troca, no elogio, na crítica, no relato,
em situações nas quais se fale de livros e histórias, contos, poemas ou personagens, e se
compartilhem interpretações e reflexões. Nessa perspectiva, importa a leitura literária de
clássicos ou contemporâneos, nos variados gêneros discursivos com dimensão artística, não
com ênfase no acúmulo de informações sobre gêneros, estilos, escolas ou correntes literárias
(embora esses conhecimentos sejam importantes), mas, sim, buscando reconhecer a qualidade
do texto literário e o modo de realização da leitura; produzindo sentimentos e reflexões para
além do momento em que a leitura acontece. Uma leitura que contribui para a humanização e
o agir ético, conforme evidencia Kramer (2010).
hipóteses relativas à escrita, seja muito importante para a história da alfabetização, bem como
o reconhecimento do “erro” como fundamentalmente construtivo no processo, sua influência
no processo de alfabetização teve algumas consequências indesejadas, conforme salienta
Smolka (2003). Segundo a autora, os estudos de Ferreiro & Teberosky têm sido reduzidos à
questão de correspondência grafo-sonora, categorizando crianças e turmas em termos de
níveis de hipóteses, quando o processo de leitura e escrita abrange os aspectos das funções e
configurações, da dimensão simbólica e do processo de conceituação e elaboração das
experiências, da metalinguagem, além do conflito social (SMOLKA, 2003, p. 63).
Ainda podemos citar outras limitações, como a desconsideração do papel dos
conhecimentos convencionais, como por exemplo, informações sobre as letras e seus nomes e
a visão uniforme e sequencial de ocorrência das hipóteses (as quatro principais: pré-silábica,
silábica, silábico-alfabética e alfabética, e as hipóteses de quantidade mínima e de variação)
que podem ocasionar uma confusão entre alcançar a hipótese alfabética e estar alfabetizado.
Não obstante, o não estudo do processo de consolidação das relações entre fonemas e
grafemas, bem como do domínio de diferentes estruturas silábicas pode implicar, em muitos
casos, o adiamento do ensino de ortografia. Dessa forma, embora tenha trazido muitas
contribuições para pensarmos como as crianças aprendem, tal perspectiva situa a linguagem
como construção individual.
Mais adiante, a perspectiva de compreender as funções e configurações da escrita no
contexto social toma forma na educação brasileira com o advento dos estudos de Letramento,
nos anos de 1990, que surgiu a partir de discussões relacionadas à distinção entre o domínio
do princípio alfabético e seu uso efetivo e competente. De acordo com Soares (2012), autora
que foi fundamental para a repercussão desse termo na educação brasileira, a palavra
Letramento é uma tradução do termo inglês literacy (“condição de ser letrado”), ou literate,
adjetivo que caracteriza a pessoa que domina a leitura e a escrita. Para a autora, está implícita
nesse conceito a ideia de que a escrita e a leitura trazem consequências sociais, culturais,
políticas, econômicas, cognitivas e linguísticas, tanto para o indivíduo, quanto para o grupo
social no qual ele está inserido. Contudo, devido à apropriação do termo no Brasil, articulado
ao campo da alfabetização, tal perspectiva culmina, muitas vezes, numa visão reducionista,
sendo abusivamente utilizado e estreitamente relacionado à escrita alfabética e não aos usos e
práticas da leitura e da escrita que marcam também a oralidade nas diferentes esferas sociais.
Conforme salienta Goulart (2014), a problemática da adoção indiscriminada do termo se
amplia, uma vez que há propostas que intentam compreender o “como” trabalhar com o
letramento, isto é, como transformá-lo em conteúdo ou método: “O termo entra no circuito
129
pode apresentar sua experiência como pessoa surda e sua forma de ver o mundo a partir de
uma ótica desvinculada da ótica da sonoridade para as crianças no ambiente educacional.
Os professores regentes são bilíngues nas classes bilíngues do 1º ao 5º ano - primeira
etapa do Ensino Fundamental, e são acompanhados por tradutores intérpretes de Libras nas
aulas extras. Na segunda etapa, 6º ao 9º ano, as classes são inclusivas, compostas por alunos
surdos e ouvintes, nas quais os professores das diversas disciplinas são acompanhados por
tradutor intérprete de Libras ao longo de todas as aulas.
É desejável a extensão do tempo de permanência de alunos surdos na escola para
possibilitar o ensino e o reforço de Libras, bem como da Língua Portuguesa escrita como
segunda língua, pelo Atendimento Educacional Especializado e, também, pelo atendimento
realizado na Sala de Recursos da própria escola com professores especializados.
No ensino da língua para alunos com determinadas deficiências, a exemplo do
autismo, torna-se necessário o uso dos recursos de Tecnologia Assistiva (T.A.) para
proporcionar aos alunos condições de igual participação nas atividades pedagógicas. A
Tecnologia Assistiva compreende um conjunto de recursos e serviços que contribuem para
proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e,
consequentemente, promover inclusão e autonomia aos alunos.
Para utilização de qualquer Tecnologia Assistiva, faz-se necessária uma avaliação
pedagógica, juntamente com o grau de funcionalidade do aluno, por um profissional
habilitado, para identificar a melhor e mais indicada tecnologia a ser utilizada, objetivando
que as limitações dos estudantes sejam superadas ou minimizadas, garantindo sua completa
inclusão no meio educacional.
135
1º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
1º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Protocolos de leitura. ● Reconhecer que os textos são lidos e escritos da esquerda ● Produção e seleção de textos de gêneros
para a direita e de cima para baixo da página. conhecidos, tendo o professor como escriba e
leitor.
● Respeitar a colocação de outras pessoas tanto no que se ● Rodas de conversa.
refere às ideias quanto ao modo de falar, respeitando e
valorizando a variação linguística.
● Decodificação/fluência ● Ler palavras novas com precisão, no caso de palavras de ● Uso de cards com imagens e escrita para o
de leitura. uso frequente, ler globalmente, por memorização. pareamento.
Leitura ● Identificar, com ajuda do(a) professor(a), as diferentes ● Leitura e comparação de textos diversos que
origens das palavras, como africanas, indígenas e/ou apresentem palavras oriundas de diferentes
relacionadas ao mundo contemporâneo e às novas matrizes e contextos.
tecnologias. ● Utilização de dicionário etimológico.
● Compreensão em ● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ● Participação na produção desses diferentes textos.
leitura. ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, ● Construção de agenda de atividades tendo o(a)
agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções professor(a) como escriba.
de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros ● Construção gradual do calendário etc.
do campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.
● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com ● Leitura e análise destes gêneros em diferentes
a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, suportes.
136
● Formação de leitor. ● Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor ● Seleção de textos que contemplem temáticas
(leitura compartilhada), textos que circulam em meios variadas, como por exemplo, os riscos ambientais.
impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e ● Implementação de Roda de leitura diariamente.
interesses, em diálogo com o contexto sociocultural dos ● Leitura de textos históricos e informativos que
alunos. relatem aspectos essenciais da formação do povo
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, brasileiro e as influências das matrizes africanas e
analisar de forma crítica, a partir dos diferentes gêneros indígenas.
137
textuais, os problemas ambientais atuais e as possíveis ● Selecionar notícias e tirinhas com a temática
intervenções. ambiental para debate e posterior produção de um
jornal mural que atente para os principais
problemas ambientais da atualidade.
● Formação do leitor ● Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, ● Leitura literária em voz alta realizada
literário. de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. frequentemente (de preferência, diariamente) pelo
● Apreciação professor e/ou pelos próprios alunos.
estética/estilo. ● Frequência sistemática em atividades de sala de
leitura (empréstimos).
● Utilização de Bornal de Leitura (Mala Viajante)
com possibilidade de registros de leitura
(desenhos, escritas individuais ou tendo os
familiares como escribas).
● Saraus, dramatização de cantigas e poemas;
brincadeira de rimas, com palavras, figuras e
nomes dos próprios alunos.
● Leitura de livros de imagens, histórias em
quadrinhos e tirinhas.
● Apreciar poemas e outros textos versificados, observando ● Saraus, dramatização de cantigas e poemas;
rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu brincadeira de rimas, com palavras, figuras e
pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de nomes dos próprios alunos.
encantamento, jogo e fruição.
● Construção do sistema ● Observar escritas convencionais, comparando-as às suas ● Produção de textos coletivos, podendo ter o
alfabético/ convenções produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças. professor como escriba.
da escrita. ● Utilização de jogos de alfabetização, inclusive
construindo-os com os alunos.
● Correspondência ● Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases ● Ditados lúdicos, com figuras, objetos, a partir de
fonema-grafema. de forma alfabética- usando letras/grafemas que mímicas ou de palavras retiradas de textos
Escrita representam fonemas. trabalhados.
● Recorte, colagem, escrita e análise de listas,
etiquetas, crachás, cantigas de rodas etc. com/sem a
utilização de banco de dados.
138
● Construção do sistema ● Produzir e copiar textos, mantendo suas características e ● Produção de textos coletivos, podendo ter o
alfabético/ voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua professor como escriba.
estabelecimento de distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras e
relações anafóricas na pontuação.
referenciação e
construção da coesão.
● Escrita autônoma e ● Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com
compartilhada. a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre
outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
● Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do ● Construção de jornal escolar impresso e/ou digital.
professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em ● Criação de um caderno ou seção do jornal
notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas exclusiva para divulgação de informações sobre
para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros diferentes temáticas, entre eles a ambiental.
gêneros do campo jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
● Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do ● Produção de murais e slides para projeção de
professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas publicitárias e de conscientização sobre
campanhas de conscientização destinados ao público educação para riscos.
infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
● Produção de textos. ● Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com ● Elaboração de enciclopédias, verbetes, dicionários
a ajuda do professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, ilustrados, almanaques etc.
dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou ● Elaboração de roteiros de entrevistas de forma
impressos, considerando a situação comunicativa e o coletiva.
tema/assunto/finalidade do texto. ● Planejamento de aulas passeio no entorno da
unidade escolar, conforme o contexto, com
elaboração de roteiro de observações, discussões
e registros (individuais e/ou coletivos).
● Produção de texto oral ● Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com ● Rodas de conversas.
ou sinalizado. a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, ● Atividades de experimentação (culinária, robótica,
instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da construção de maquetes, terrários etc.).
vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por
meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo,
Oralidade/ considerando a situação comunicativa e o
Sinalidade tema/assunto/finalidade do texto.
● Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com ● Rodas de conversas, cantigas de rodas, brincadeiras
entonação adequada e observando as rimas. cantadas, dramatizações.
destinada ao público infantil que possam ser repassados ● Produzir podcasts e vídeos informativos e/ou
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou realizar rodas de conversa a respeito das temáticas
vídeo, considerando a situação comunicativa e o relacionadas aos riscos ambientais.
tema/assunto/finalidade do texto.
● Planejamento de texto ● Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com ● Gravação de entrevistas com uso de gravador.
oral. a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre ● Reprodução/dramatização de programas
● Exposição oral. outros gêneros do campo investigativo, que possam ser televisivos, como telejornais e programas de
repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em entrevistas.
áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto/finalidade do texto.
● Construção do sistema ● Reconhecer o sistema alfabético como representação dos ● Realização de saraus literários e jogral.
alfabético. sons da fala. ● Realização de bingos sonoros e bingos de nomes.
● Utilização de jogos digitais voltados para a
alfabetização.
● Conhecimento do ● Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos. ● Utilização de alfabeto móvel.
alfabeto da Língua
Portuguesa do Brasil. ● Nomear as letras do alfabeto e recitá-los na ordem das ● Utilização de materiais diversos como alfabetos
letras. móveis, alfabetário confeccionado com rótulos e/ou
recortes, produção de antologias poéticas e
Análise dicionários alfabéticos, utilização de músicas e
Linguística cantigas.
/Multimodal ● Construção do sistema ● Segmentar palavras em sílabas. ● Utilizar palavras significativas que façam parte do
alfabético e da vocabulário dos alunos, ampliando-o.
ortografia. ● Utilizar palavras presentes em textos conhecidos
● Identificar fonemas e sua representação por letras. pelos alunos, como cantigas, parlendas, histórias
literárias etc.
● Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de ● Produção e utilização de textos produzidos pelos
palavras) com sua representação escrita. alunos, como listas, narrativas, cantigas etc.
● Utilizar palavras significativas que façam parte do
● Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
vocabulário dos alunos, ampliando-os.
entre sons de sílabas iniciais.
141
● Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças ● Utilizar palavras presentes em textos conhecidos
entre sons de sílabas mediais e finais. pelos alunos, como cantigas, parlendas, histórias
literárias etc.
● Conhecimento das ● Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato ● Apresentação dos diferentes tipos de letras,
diversas grafias do imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas. utilizando materiais como livros literários, jornais,
alfabeto/ acentuação. revistas, encartes etc.
● Trabalhar os movimentos manuais para a escrita
das letras em diferentes materiais como areia, lixa,
barbante etc.
● Segmentação de ● Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por
palavras/ espaços em branco.
classificação de
palavras por número
de sílabas.
● Pontuação. ● Identificar outros sinais no texto além das letras, como ● Utilização de músicas a fim de trabalhar efeitos da
pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos entonação, fazendo correspondência com as letras
na entonação. por escrito.
● Leitura compartilhada realizada com frequência
pelo professor de gêneros variados.
● Sinonímia ● Agrupar palavras pelo critério de aproximação de ● Utilização de brincadeiras, livros literários com
e antonímia. significados (sinonímia) e separar palavras pelo critério de esta abordagem, jogos de expressões, emojis etc.
oposição de significados (antonímia).
● Forma de composição ● Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadra, quadrinhas, ● Rodas de leitura com cantigas, incluindo músicas e
do texto/adequação do parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, parlendas de origem africana e indígena.
texto às normas de assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à ● Leitura compartilhada realizada com frequência
escrita. melodia das músicas e seus efeitos de sentido. pelo professor de gêneros variados.
● Identificar a forma de composição de slogans publicitários. ● Trabalho com textos publicitários como cartazes,
folders e propagandas.
● Formas de ● Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, ● Leitura compartilhada realizada com frequência
composição de incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. pelo professor de gêneros variados.
narrativas.
142
● Formas de ● Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, ● Leitura compartilhada realizada com frequência
composição de textos jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, pelo professor de gêneros variados.
poéticos. relacionando-os com sensações e associações.
143
1º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
2º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Compreensão em ● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ● Participação na produção desses diferentes textos.
leitura. ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, ● Construção de agenda de atividades tendo o(a)
agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de professor(a) como escriba.
montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua
forma de organização à sua finalidade.
● Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de ● Atividades com letras de música e paródias.
canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
Leitura considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto relacionando sua forma de organização à sua
finalidade.
● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ● Trabalho com jornais e revistas em caráter
ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e introdutório.
lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias ● Selecionar notícias e tirinhas com a temática
curtas para o público infantil, dentre outros gêneros do ambiental para leitura coletiva.
campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ● Trabalho com cartazes publicitários, encartes,
ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos elaboração de murais, montagem de jornal-mural.
de campanhas de conscientização destinados ao público ● Produção de uma campanha de conscientização
infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, sobre os problemas ambientais com criação de
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do manchetes e seleção de imagens que remetam ao
texto, em caráter introdutório. tema
144
● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e
ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos,
regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, regras e regulamentos que organizam a vida na
dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, comunidade escolar, dentre outros gêneros do
considerando a situação comunicativa e o tem/assunto do campo da atuação cidadã, considerando a
texto. situação comunicativa e o tem/assunto do texto.
● Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares,
diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos,
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros
gêneros do campo investigativo, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
● Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar ● Trabalhar com revistas científicas (Ciência Hoje)
● Imagens analíticas informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, e outros suportes que abordem o gênero.
em textos. pequenas entrevistas, registros de experimentações).
● Formação do leitor ● Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, ● Frequência sistemática em atividades de sala de
literário. de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. leitura (empréstimos).
● Apreciação ● Utilização de Bornal de Leitura (Mala Viajante)
estética/Estilo. ● Apreciar poemas e outros textos versificados, observando compossibilidade de registro de leitura.
rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu ● Saraus, dramatização de cantigas e poemas;
pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de brincadeira de rimas, com palavras, figuras e nomes
encantamento, jogo e fruição. dos próprios alunos.
● Escrever em colaboração com os colegas e com a ajuda do ● Construção de jornal impresso e digital.
professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em ● Criar um caderno (ou seção) exclusivo para notícias
notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas do ambientais.
para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros
146
● Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do ● Elaboração de slides e vídeos para projeção.
professor, slogans e peça de campanha de conscientização
destinada ao público infantil que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
● Planejamento de ● Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ● Elaboração de Podcast.
texto oral. ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de
● Exposição observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo
oral/ sinalizada. investigativo, que possam ser repassados de forma oral ou
sinalizada, por meio de ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
● Forma de ● Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, ● Rodas de leitura com cantigas, músicas e parlendas,
composição de parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, incluindo as de origens indígena e africana.
texto. assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à
melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
● Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a ● Elaboração de linha do tempo.
sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a ● Escrita de diários.
passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, ● Diário da classe com registro de rotina.
“amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo”
Análise etc.) e o nível de informatividade necessário.
Linguística/
Semiótica ● Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
● Formas de ● Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e ● Dramatização de histórias; produções textuais com
composição de sua resolução, além de palavras, expressões e frases que reescrita das histórias, mudando os finais,
narrativas. caracterizam personagens e ambientes. misturando personagens.
● Leitura compartilhada realizada com frequência
pelo professor de gêneros narrativos variados.
148
● Formas de ● Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, ● Trabalho com poemas e poesias com diferentes
composição de aspectos visuais, jogos de palavras, palavras, expressões, estruturas.
textos poéticos. comparações, relacionando-os com sensações e associações. ● Leitura compartilhada realizada com frequência
pelo professor de gêneros poéticos variados.
● Formas de ● Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, ● Leitura de poemas visuais em livros e em sites.
composição de as ilustrações e outros efeitos visuais.
textos poéticos
visuais.
1º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
3º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Compreensão em ● Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos ● Elaboração de Dicionários ilustrados.
leitura. instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.) com a
estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de
passos a serem seguidos) e mesclando palavras, imagens e
recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
Leitura ● Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de percussão ● Produções textuais que incluem a
(cores, imagens, escolha de palavras, letras) em textos conscientização ambiental e de relações étnico
publicitários e de propaganda, como elemento de convencimento. raciais.
● Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, ● Promover atividades em que os alunos
com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do escrevam cartas com remetentes internos à
campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do unidade escolar havendo entre os grupos os
gênero carta e considerando a situação comunicativa e o carteiros que entregaram as cartas aos
tema/assunto do texto. respectivos remetentes. Havendo a
possibilidade da escrita para remetentes
externos como personalidades públicas vivas.
149
● Ler e compreender com autonomia, cartas dirigidas a veículo de ● Elaboração de cartas de reclamação às
mídias impressa ou digital (cartas de leitor ou reclamação a autoridades (escolares ou municipais) acerca de
jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo um problema ambiental na escola ou na
jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e comunidade.
considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto. ● Utilização de enciclopédias e almanaques.
● Pesquisas na Internet realizadas no laboratório
de Informática.
● Pesquisas realizadas nas salas de
leitura/bibliotecas escolares ou enciclopédias
(acervo individual ou coletivo) da unidade
● Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações escolar.
de pesquisa em fontes de informações, considerando a situação ● Frequência sistemática em atividades de sala
comunicativa e o tema/assunto do texto. de leitura (empréstimos).
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, analisar ● Registros de leitura /elaboração de resenhas
de forma crítica, a partir dos diferentes gêneros textuais, os e/ou indicações literárias.
problemas ambientais atuais e as possíveis intervenções. ● Saraus, dramatização de cantigas e poemas;
brincadeira de rimas, com palavras, figuras e
nomes dos próprios alunos.
● Buscar e selecionar, com apoio do professor, informações de
● Pesquisa. interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
● Produzir anúncios publicitários textos de campanhas de ● Confeccionar com o grupo cartazes, murais
conscientização destinados ao público infantil, observando os incluindo a temática de conscientização
recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de ambiental.
propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de
palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
● Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico ● Trabalhar com Júri simulado debatendo
relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na questões do cotidiano escolar e sobre filmes e
comunidade utilizando registro formal e estrutura adequada à leituras.
argumentação considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
151
● Ortoépia e ● Reconhecer e compreender, implicitamente, as intenções de fala ● Roda de cantigas com elementos literários com
Oralidade/ prosódia. dos interlocutores por entonações melódicas. base no Português brasileiro, na ancestralidade
Sinalidade africana e indígena.
● Escuta de textos ● Escutar/visualizar com atenção, apresentações de trabalhos ● Apresentação de seminários e de trabalhos em
orais e realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema feiras de ciências e literárias.
visualização de e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
textos sinalizados.
● Compreensão de ● Recuperar as ideias principais em situações formais de ● Registros de palestras e apresentações.
textos orais/ escuta/visualização de exposições apresentações e palestras.
sinalizados.
152
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e pesquisa, a ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
composição dos formatação e diagramação específica desses gêneros (passos ou pelos estudantes.
textos. listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos ● Valorização dos textos dos alunos na
● Adequação dos resultados), inclusive em suas versões orais. elaboração de outras atividades.
textos às normas
descritas.
Análise ● Formas de ● Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito ● Leituras de gêneros dramáticos.
Linguística/ composição de gerador, resolução e o ponto de vista com base nos quais histórias
Semiótica narrativa. são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira
pessoas.
● Forma de ● Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes ● Trabalhar com ditos populares e trava- línguas.
composição de do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
textos poéticos.
● Paragrafação. ● Identificar e compreender o uso de parágrafos como ● Leitura e interpretação de textos de diferentes
orientadores para a localização de informações e organização de gêneros.
textos.
Leitura/ ● Formação do leitor ● Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
escuta/ Literário. diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações,
sinalização estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
(comparti-
l hada e
autônoma)
153
● Textos dramáticos. ● Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado)
e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
marcadores das falas das personagens e de cena.
● Construção do ● Ler e escrever palavras com correspondências regulares ● Jogos pedagógicos, lista de palavras, uso de
sistema alfabético contextuais entre grafemas e fonemas - c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e dicionário, glossário, ditados e outros recursos
e da ortografia. não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra - e com lúdicos.
marcas de nasalidade (til, m, n). ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
pelos estudantes.
● Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, ● Valorização dos textos dos alunos na
CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas elaboração de outras atividades.
Análise as sílabas.
Linguística/
semiótica ● Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
● Conhecimento das ● Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos ● Uso de ditados, lista de palavras e glossários.
diversas grafias do tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
alfabeto/ em a, e, o, seguidas ou não de s. pelos estudantes.
Acentuação.
● Segmentação de ● Separar as sílabas, compreendendo sua função para a estruturação ● Elaborar atividades com recorte de sílabas.
palavras/ de frases e textos. ● Análise e reflexão em relação à separação de
Classificação de sílabas para a continuação da escrita conforme o
palavras por ● Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em espaço disponível (necessidade de mudar de
número de sílabas. monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas. linha).
● Pontuação. ● Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto-final, ponto ● Atividades de Produção Textual.
de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
direto), dois-pontos e travessão. pelos estudantes.
● Valorização dos textos dos alunos na
● Morfologia. ● Identificar em textos e usar na produção textual pronomes elaboração de outras atividades.
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo
anafórico.
● Morfossintaxe. ● Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas ● Recurso Teatral / Dramatização: representação
funções na oração: agente, ação, objeto da ação. através de frases, pequenos textos, música ou
dicionário de verbos.
● Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de ● Elaborar dinâmicas, expressões faciais que
propriedades aos substantivos. ajudam na construção dos adjetivos.
155
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
composição do (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a pelos estudantes.
texto. formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação ● Valorização dos textos dos alunos na
de passos a serem seguidos) e a diagramação específica dos elaboração de outras atividades.
textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e
instruções de execução- “modo de fazer”).
● Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a ● Elaborar com os grupos de referência cartas e
formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, e-mails.
expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a
diagramação específica dos textos desses gêneros (data,
saudação, corpo do texto, despedida, assinatura).
● Produção de texto. ● Planejar e produzir textos para apresentar resultados de ● Elaboração de pesquisas com o grupo e
observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, confecção de relatórios com gráficos nos
Produção de quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas relatos de experiência.
textos simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
● Escrita autônoma e ● Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando ● Produção textual.
compartilhada. detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens ● Confecção de livros coletivos.
apropriadas
156
2º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
4º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Compreensão em ● Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, ● Pesquisa de encarte; criação de boletos;
leitura. dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com análise e produção de notas fiscais;
as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de preenchimento de cheques; leitura de bula e
consumo, código de barras) e considerando a situação produção de bula poética; roda com
comunicativa e a finalidade do texto. compartilhamento de receitas, produção das
receitas, criação de livros de receitas poéticas;
Leitura leitura, análise e comparação de rótulos.
● Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de ● Leitura de cartas pessoais de reclamação;
reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de busca em sites de reclamação; análise de
acordo com as convenções do gênero carta e considerando a cartas, observando sua estrutura.
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
157
● Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento / ● Produção de jornal mural; criação de jornal
tempo da ocorrência do fato noticiado próprio da escola; divisão da turma de acordo
com as partes do jornal, para produção do
● Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, mesmo; rádio jornal e jornal online.
jornalísticos, publicitários etc.). ● Produção de jornal em redes sociais; mural
interativo.
● Selecionar as notícias sobre um mesmo risco
ambiental divulgado em diferentes veículos.
Solicitar que os alunos debatam sobre qual
notícia eles escolheriam para um jornal da
turma.
● Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica ● Manuseio e leitura de revistas científicas como
para crianças, considerando a situação comunicativa e o Ciência Hoje, Superinteressante, etc.
tema/assunto do texto. ● Acesso a revistas online.
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, analisar ● Realização de feiras de conhecimento.
de forma crítica, a partir dos diferentes gêneros textuais, os ● Promover palestras de órgãos de pesquisa.
problemas ambientais atuais e as possíveis intervenções.
● Imagens analíticas ● Reconhecer e função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, ● Análise e leitura de gráficos em diversas
em texto. como forma de apresentação de dados e informações. situações; estimular o raciocínio lógico a partir
de estatísticas; Proposta de transformar dados
de um determinado texto em gráfico/tabela;
proposta para transformar tabelas/gráficos em
textos.
● Pesquisa. ● Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de ● Produção de mural.
interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que ● Roda de conversa sobre as notícias do dia.
circulam em meios impressos ou digitais. ● Apresentação de seminário.
● Formação do leitor ● Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de ● Visita à biblioteca e sala de leitura.
literário. diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, ● Caixa de livros em que os alunos escolham
estabelecendo preferências por gêneros, temas e autores. livremente o que ler.
● Leitura compartilhada; festival de poesia;
sarau; dramatizações.
158
● Formação do leitor ● Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de ● Produção de varal de cordel; tirinhas.
literário/ sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de ● Análise de personagens do folclore e da cultura
Leitura variedades linguísticas no discurso direto. popular.
multissemiótica. ● Transcrição de trechos de filmes e novelas.
● Propostas de leitura e escrita para mudar o
foco narrativo de diálogo.
● Apreciação ● Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, ● Realização de sarau; declamação de trava
estética/estilo. aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e língua; realização de slam de rimas; produção
refrãos e seu efeito de sentido. de paródias de músicas.
● Textos dramáticos. ● Identificar funções do texto dramático (escrito para ser ● Leitura dramatizada; Reprodução de cenas de
encenado) e sua organização por meio de diálogos entre novelas; análise de filmes.
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.
● Escrita ● Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de ● Produção de carta coletiva em relação a
colaborativa. reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de reivindicações de melhorias no âmbito social.
acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura
própria desses textos (problema, opinião, argumentos),
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
● Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, ● Caderno de escrita semanal - cada aluno
digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e possui um caderno onde poderá fazer ao
seus atores e comentando decorrências, de acordo com as menos um registro escrito semanalmente (pode
Escrita convenções do gênero notícia e considerando a situação ser comentário de um livro, filme, uma
comunicativa e o tema/assunto do texto. poesia, uma música, um fato.).
● Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico ● Roda de debate, com registro em ata; criar
relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na caderno de atas da sala.
comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
● Produção de textos. ● Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base ● Realização de feiras do conhecimento; blog da
em resultados de observações e pesquisas em fontes de turma.
informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a
159
● Expor trabalhos e pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio ● Elaboração de mural físico e mural online.
de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de
fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
● Escuta de textos ● Escutar/visualizar, com atenção, apresentações de trabalhos ● Realização de seminários com
orais ou realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao ● Apresentação de trabalhos.
visualização de tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
textos sinalizados. ● Ouvir/visualizar gravações, canções, textos falados em diferentes ● Audição/visualização de músicas regionais,
variedades linguísticas, identificando características regionais, novelas de época, novelas produzidas por
urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades países falantes da Língua Portuguesa.
linguísticas como características do uso da língua por diferentes
grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
● Compreensão de ● Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de ● Apresentação de seminários e palestras.
textos orais ou exposições, apresentações e palestra.
sinalizados.
● Declamação. ● Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação ● Realização de saraus; participação e realização
adequadas. de concursos de poesias.
● Textos audiovisuais. ● Reconhecer intertextualidades, gêneros e tipologias simultâneas ● Vídeos e curtas interativos (canais midiáticos
entre diferentes canais midiáticos de comunicação. como Youtube); produção de vídeos; Roda de
conversa; cine debate.
161
● Construção do ● Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvidas sobre a escrita de ● Uso de diversos tipos de dicionário.
sistema alfabético e palavras, especialmente no caso de palavras com relações
da ortografia. irregulares fonema-grafema.
● Grafar palavras utilizando regras de correspondência ● Realização de ditado; atividades de separação
fonema-grafema regulares diretas e contextuais. de palavras; caça-palavras; segmentação de
palavras aglutinadas; jogos de palavras.
● Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua pelos estudantes.
oral (ai, ei, ou).
● Valorização dos textos dos alunos na
elaboração de outras atividades.
● Compreender, analisar e memorizar a grafia de palavras de uso ● Jogo da memória; jogo de palavras;
frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e elaboração de diversos murais de palavras;
com h inicial que não representa fonema. pesquisa em jornal e revistas; recorte e
colagem.
Análise ● Conhecimento do ● Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, ● Uso do dicionário.
Linguística/ alfabeto do reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que
Multimodal Português do deu origem à consulta.
Brasil/Ordem
alfabética/
Polissemia.
● Conhecimento das ● Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas ● Realização de ditado; atividades de separação
diversas grafias do terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s). de palavras; caça palavras; segmentação de
alfabeto/ palavras aglutinadas; jogos de palavras.
acentuação. ● Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch. ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
● Compreender, analisar e memorizar a grafia de palavras de uso pelos estudantes.
frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e ● Valorização dos textos dos alunos na
com h inicial que não representa fonema. elaboração de outras atividades.
● Pontuação. ● Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita: ● Produção textual livre e dirigida, com escritas
ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos e coletivas e individuais.
travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
e em separação de vocativo e de aposto. pelos estudantes.
162
● Morfologia. ● Identificar em textos e usar na produção textual a concordância ● Valorização dos textos dos alunos na
entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância elaboração de outras atividades.
verbal).
● Identificar, em textos e usar na produção textual, pronomes
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo
anafórico.
● Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os ● Produção de mural; análise de ocorrência de
sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas). grafias em textos diversos.
● Morfossintaxe. ● Identificar em textos e usar na produção textual a concordância ● Reescrita de textos; atividades lúdicas.
entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo ● Revisão textual coletiva de textos produzidos
nominal). pelos estudantes.
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais ● Produção de jogos de tabuleiro; de jogos
composição do (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria online; campeonatos de jogos populares.
texto. desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser
seguidos) e formato específico dos textos orais ou escritos desses
gêneros (lista/apresentação de materiais e instruções/passos de
jogo).
● Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de ● Elaboração de mural de notícias.
notícias simples para público infantil e cartas de reclamação ● Produção de jornal da turma/escola.
(revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
● Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de ● Análise de jornais locais e nacionais; produção
âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de de jornais em vídeo pelos próprios alunos;
entrevistadores/entrevistados. ● Realização de entrevistas.
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil, ● Realização de jogos gramaticais como quiz e
composição dos digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica “soletrando”.
textos. desse gênero (título do verbete, definição, detalhamento, ● Pesquisas diversas.
● Coesão e curiosidades), considerando a situação comunicativa e o
articuladores. tema/assunto/finalidade do texto.
163
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e ● Produção de tabelas e gráficos.
composição dos gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de
textos. apresentação de dados e informações.
● Adequação do
texto às normas de
escrita.
● Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito ● Análise de textos diversos, escritos, orais em
● Forma de
gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias diversas mídias.
composição de
são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira
narrativas.
pessoas.
● Discurso direto e ● Comparação de textos com diferentes focos
● Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o
indireto. narrativos.
efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de
variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso. ● Reescritas de textos mudando do discurso
direto para o indireto.
● Forma de ● Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes
● Análise de poesia de diferentes origens e
composição de do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
textos poéticos. formatos.
● Forma de ● Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a ● Produção de poesias a partir da análise de
composição de diagramação das letras do texto na página. poemas concretos; percepção visual da
textos poéticos produção de sentido.
visuais. ● Confecção de livros de poesias coletivos.
● Forma de ● Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das ● Análise, leitura e produção de textos
composição de personagens e de cena. dramáticos.
textos dramáticos.
164
2º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
5º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Fluência ● Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta ou em ● Visita à biblioteca e à sala de leitura.
de leitura. libras, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de ● Caixa de livros em que os alunos escolham
textualidade adequado. livremente o que ler.
● Leitura compartilhada seguindo orientações
como ler pausadamente, com atenção a
pronúncia e sinais de pontuação.
● Festival de poesia; realização de saraus.
● Inferir informações implícitas nos textos lidos. ● Pesquisa e análise de manchetes de jornais e
capas de livros para identificar suas relações
com outros textos incluindo as alusões, as
Leitura
paráfrases, as paródias ou citações literais,
marcas de ironia etc.
● Concurso de piadas; Rodas de leitura; Análise
de textos que circulam nas redes sociais.
● Compreensão ● Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de ● Criação de jogos e suas regras.
em leitura. jogo, dentre outros gêneros do campo da vida Cotidiana, de acordo ● Elaboração de regras de conduta da sala de
com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa aula; leitura de bula e produção de bula
e a finalidade do texto. poética; roda com compartilhamento de
receitas, produção das receitas, criação de
livros de receitas poéticas.
● Ler e compreender, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre ● Concurso de piadas. Leitura de histórias em
outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as quadrinhos.
considerações do gênero e considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
● Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, ● Leitura de jornais, revistas; assistir reportagens e
vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo vlogs; produção de jornal mural; criação de
político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e jornal próprio da escola; divisão da turma de
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. acordo com as partes do jornal, para produção
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, analisar de do mesmo; rádio jornal e jornal online; jornal
forma crítica, a partir dos diferentes gêneros textuais, os problemas em redes sociais; Elaboração de mural
ambientais atuais e as possíveis intervenções. interativo.
● Selecionar as notícias sobre um mesmo risco
● Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em ambiental divulgado em diferentes veículos.
diferentes mídias e concluir sobre qual é a mais confiável e por quê. Solicitar que os alunos debatam sobre qual
notícia eles escolheriam para um jornal da
turma.
● Ler e compreender verbetes de dicionários, identificando a estrutura, ● Pesquisas em dicionários.
as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as ● Elaboração de dicionários e glossários.
informações semânticas.
● Imagens ● Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas. ● Análise e leitura de gráficos em diversas
analíticas em situações; estimular o raciocínio lógico a partir
textos. de estatísticas; proposta de transformar dados
de um determinado texto em gráfico/tabela;
proposta de transformar tabelas/gráficos em
textos.
166
● Pesquisa. ● Buscar e selecionar, com apoio do professor, informações sobre ● Produção de mural; Roda de conversa sobre as
fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios notícias do dia; apresentação de seminário.
impressos e digitais.
● Formação do ● Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes ● (Construção de caixa de leitura - Composta por
leitor literário/ gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo materiais escritos variados podendo ser
leitura preferências por gêneros, temas, autores. escolhidos pelos alunos que lerão livremente
multissemiótica. por fruição).
● Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de ● Varal de cordel; tirinhas; análise de
sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades personagens do folclore e da cultura popular;
linguísticas no discurso direto. transcrição de trechos de filmes e novelas;
Proposta para mudar o foco narrativo de
diálogo.
● Apreciação ● Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, ● Realização de sarau; declamação de trava-
estética/estilo. aliterações e diferentes modos de divisão de versos, estrofes e refrãos língua; slam de rimas; paródias de músicas.
e seu efeito de sentido.
● Textos ● Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e ● Leitura dramatizada; reprodução de cenas de
dramáticos. sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores novelas; análises de filmes.
das falas das personagens e de cena.
● Escrita ● Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre outros ● Contação de causos; concurso de piadas.
colaborativa. gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do
gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.
● Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de ● Produzir regimento escolar relacionado a
jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo atitudes benéficas que todos devem adotar no
Escrita com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa ambiente escolar, observando questões de
e a finalidade do texto. riscos, de limpeza e conservação, de redução
de gastos, de relacionamentos inter e
intrapessoais.
167
● Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de ● Produzir cartazes e propagandas educativas
interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios sobre determinadas questões ambientais de
e vídeos na internet, de acordo com as convenções do gênero e interesse de toda a comunidade escolar.
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
● Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a ● Elaboração de carta coletiva em relação a
situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando reivindicações de melhorias no âmbito social,
registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a rodas de debate, com registro em ata; criação
situação comunicativa e o tema/assunto do texto. caderno de atas da sala.
● Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando ● Proposta para transformar dados de um
resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, determinado texto em gráfico/tabela; proposta
incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação de transformar tabelas/gráficos em textos.
comunicativa e o tema/assunto do texto.
● Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão ● Oficina de produção textual a partir de etapas
global. de planejamento, escrita e revisão do próprio
texto.
● Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e ● Transcrição de trechos de filmes e novelas;
gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância mudar o foco narrativo de diálogo.
● Produção de nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto ● Exercícios criativos da escrita.
textos de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso
direto, quando for o caso.
● Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por ● Escrita de e-mail, bilhetes, entrevistas.
substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
● Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos ● Quebra-cabeça de textos: textos selecionados
segundo as normas gráficas e de acordo com as características do pelo professor, cortados em parágrafos para
gênero textual. serem montados corretamente.
168
● Escrita ● Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de dicionário, ● Caderno de escrita semanal - cada aluno (a)
autônoma. digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o possui um caderno onde poderá fazer ao menos
tema/assunto/finalidade do texto. um registro escrito semanalmente (pode ser
comentário de um livro, filme, uma poesia,
uma música, um fato….)
● Elaboração de dicionário de gírias.
● Produção de mural de palavras de diversas
origens.
● Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, ● Roda com compartilhamento de receitas;
instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria produção das receitas; criação de livros de
desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem receitas poéticas.
seguidos) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista ● Assistir, em vídeo digital, a programa infantil
de ingredientes ou materiais e instruções de execução – "modo de com instruções de montagem, de jogos e
fazer"). brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir
tutoriais em áudio ou vídeo.
● Leitura e análise de contos, lendas, mitologias.
● Escrita a partir de uma imagem.
● Revisão textual coletiva de textos produzidos
pelos estudantes.
● Escrita ● Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes ● Escrita de fanfictions de animes, seriados,
autônoma e descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para filmes, livros etc. em blogs ou sites.
compartilhada sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de
. fala das personagens.
● Planejar e produzir narrativas (auto)biográficas, utilizando detalhes ● Elaboração e/ou reescrita de narrativas
descritivos, sequência de eventos e imagens apropriadas para (auto)biográficas;
sustentar o sentido do texto e os marcadores de tempo e espaço. ● Confecção de livros (auto)biográficos.
● Compreensão ● Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta e ● Escrita de relatórios;
de textos orais exposições, apresentações e palestras. ● Roda de conversa a partir de seminários,
ou sinalizados. ● Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações palestras, exposições, visitas guiadas.
e contextos comunicativos, e suas características linguístico-
expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação
telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate,
169
noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, ● Produzir podcasts e vídeos informativo, rodas
aula, debate etc.). de conversa a respeito das temáticas
relacionadas a riscos ambientais.
● Produção de ● Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de ● Utilização das salas de leitura, laboratórios de
texto orais ou brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e informática e/ou espaços com recursos
sinalizados. produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo. interativos.
● Produção de vídeos.
● Ouvir/visualizar gravações, canções, textos falados em diferentes
● Roda de conversa.
variedades linguísticas, identificando características regionais,
● Cine debate.
urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades
● Escrita e exposição de Cordéis.
linguísticas como características do uso da língua por diferentes
grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
● Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com ● Selecionar notícias veiculadas com a temática
base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia ambiental para debate.
impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
● Planejamento ● Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos sobre ● Produção de vídeos de resenhas de livros,
e produção de produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, brinquedos, jogos etc.
texto. HQs, games etc.) com base em conhecimentos sobre os mesmos, de
acordo com as convenções do gênero e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
● Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de ● Elaboração de mural físico e mural online;
recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), Realização de Feira do conhecimento.
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à situação comunicativa.
● Declamação. ● Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação ● Realização de Saraus; participação e realização
adequadas. de Concurso de poesias e slam do corpo.
● Construção do ● Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-- ● Bingo com palavras.
Análise sistema grafema /palavra-sinal regulares, contextuais e morfológicas e palavras ● Uso de dicionários.
Linguística/ alfabético a da de uso frequente com correspondências irregulares. ● Ditado utilizando estratégias criativas e lúdicas,
Multimodal ortografia. como de figuras, mímicas ou palavras retiradas
de textos lidos.
170
● Forma de ● Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de brinquedos ou ● Produzir resenhas críticas de brinquedos, livros
composição livros de literatura infantil, a formatação própria desses textos ou jogos em redes sociais.
do texto/ (apresentação e avaliação do produto).
adequação do
texto às ● Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de ● Produção de jornal mural; criação de jornal
normas de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista próprio da escola; divisão da turma de acordo
escrita. infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação com as partes do jornal, para produção do
específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões mesmo; rádio jornal e jornal online; jornal em
orais. redes sociais.
● Analisar a validade e força de argumentos em argumentações sobre
produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados,
HQs, games etc.) com base em conhecimentos sobre os mesmos.
● Forma de ● Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito ● Análise de textos diversos, escritos, orais em
composição gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são diversas mídias.
de narrativas. narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
● Discurso ● Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito ● Revisão textual coletiva de textos
direto e de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades produzidos pelos estudantes.
indireto. linguísticas no discurso direto, quando for o caso. ● Valorização dos textos dos alunos na elaboração
de outras atividades.
172
● Forma de ● Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do ● Leitura e declamação de poesia. Realização de
composição uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas. saraus.
de textos
poéticos.
● Forma de ● Observar em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, os ● Produção de poesias a partir da análise de
composição recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais. poemas concretos;
de textos ● Percepção visual da produção de sentido.
poéticos ● Análise de imagens isoladas e em comparação
visuais. com os textos verbais associados.
● Apresentação de textos através de slides.
173
3º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
6º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Reconstrução ● Reconhecer os diferentes gêneros jornalísticos. ● Apresentar aos alunos jornais impressos ou
do contexto de ● Analisar e comparar peças publicitárias variadas como forma de digitais e caracterizar, na prática da leitura,
produção, ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos notícias e reportagens, entrevistas e outras
circulação e pertencentes a esses gêneros. partes do veículo como um todo, enfatizando a
recepção de ● Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias notícia como gênero mais corriqueiro.
textos e eventuais decorrências. ● Apresentar aos alunos diferentes peças
jornalísticos. ● Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no publicitárias (cartazes, folhetos, outdoor,
Leitura ● Caracterização relato de fatos e identificar diferentes graus de anúncios e propagandas em diferentes mídias) e
do campo parcialidade/imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos demonstrar o efeito de sentido criado por seus
jornalístico e de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor. recursos expressivos verbais, não verbais e
relação entre os multimodais.
gêneros em ● Demonstrar, aos alunos, através da
circulação. comparação de notícias em diferentes
veículos, as marcas de imparcialidade e
parcialidade de seus autores.
● Adesão às ● Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de ● Leitura coletiva de trechos de uma narrativa de
práticas de obras literárias/manifestações artísticas. aventura selecionada (sugestões: A Volta ao
leitura. ● Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne, Robinson
diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo Crusoé de Daniel Defoe; Peter Pan/ James
nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as Matthew Barrie).
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o ● Roda de leitura com quadrinhos oferecidos
contexto social e histórico de sua produção. pela escola. Leitura conjunta de tirinhas sem
● Buscar o envolvimento pela leitura de livros de literatura e por linguagem verbal ou com linguagem mista.
outras produções culturais do campo e receptivo a textos que ● Roda de leitura de contos.
rompam com seu universo de expectativas, que representem um ● Contação de contos em duplas ou em grupo.
desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências ● Leitura de contos maravilhosos clássicos e
anteriores de leitura. atuais, registrando com a turma suas
semelhanças e diferenças, suas origens e os
elementos lúdicos e narrativos. Explorar o
tempo e o espaço narrativos, as personagens, as
oposições, os conflitos e as soluções.
● Utilização de filmes, animações, pinturas,
quadrinhos e outras imagens não verbais para
desenvolver a interpretação e o gosto pela
leitura.
● Criação de rodas de leitura, clubes de leitura,
eventos de contação de histórias, de leituras
dramáticas, de apresentações teatrais,
musicais e de filmes, cineclubes, festivais de
vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,
redes sociais temáticas etc.
175
● Apreciação e ● Explorar o espaço reservado ao leitor em variados veículos ● Produção de cartazes, cartilhas e panfletos
réplica do leitor midiáticos, posicionando-se de maneira ética e respeitosa frente a etc., a partir da leitura de diferentes gêneros
em relação ao esses textos e opiniões a eles relacionadas, e publicitários com os textuais cuja temática abrange riscos
texto. recursos linguístico-discursivos utilizados, com vistas a fomentar ambientais, tais como: enchentes, secas,
● Relação entre práticas de consumo conscientes. tempestades, vazamentos de produtos tóxicos,
gêneros e ● Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, entre outros, para divulgar estratégias de
mídias. cartuns, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e crítica pelo prevenção e procedimentos de ações nessas
uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens. situações.
● Analisar e comparar peças publicitárias variadas como forma de ● Leitura de cartas do leitor em jornais, revistas,
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção). impressos e on-line, sites noticiosos etc.,
● Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não destacando notícias, fotorreportagens,
institucionalizadas manifestações artísticas, produções culturais, entrevistas, charges, assuntos, temas e debates
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que em foco.
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para ● Leitura de classificados (lúdicos, fictícios)
uma reflexão/ação. como forma de demonstrar os recursos
● Reconhecer a presença de relações de intertextualidade e de persuasivos da publicidade.
interdiscursividade nos textos lidos, impressos ou digitais. ● Apresentação de cartazes, folhetos, outdoor,
anúncios, spots, jingle, vídeos publicitários etc.
● Utilização de trechos de aplicativos de
mensagens rápidas, como emojis, memes e
figurinhas para demonstrar a construção do
humor, da ironia e da crítica.
● Fundamentação de conceitos de linguagem
explícitos na comunicação rápida, locutor,
interlocutor, mensagem, contexto etc.
● Relação entre ● Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em ● Seleção de notícias sobre um mesmo risco
textos. diferentes veículos e mídias. Percebendo a intencionalidade de cada ambiental divulgado em diferentes veículos.
um e possíveis diferenças de linguagem, dependendo do público- Solicitar que os alunos debatam sobre qual
alvo. notícia eles escolheriam para um jornal da
● Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e turma.
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos ● Exibição de publicações de vídeo-notícias
de produção e referências. comparando as diferentes fontes.
● Relacionar o texto lido com outros textos, envolvendo ou não a
mesma temática.
176
● Estratégias de ● Utilizar pistas linguísticas – tais como “em ● Interpretação de infográficos que representem a
leitura: primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro realidade social, econômica, política, história,
- Distinção de modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização feminicídio, lgbtfobia, dentre outros.
fato e opinião. das proposições, sintetizando o conteúdo dos textos. ● Preparação prévia de apresentações com o
- Identificação ● Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas gênero e-mail. Verificando o conhecimento
de teses e etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação prévio dos alunos sobre o gênero com
argumentos. científica e nas mensagens eletrônicas, retextualizar do discursivo explicações mais detalhadas de suas
● Apreciação e para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico, características.
réplica. ilustração etc. ● Explicação das diferentes finalidades do
gênero e-mail (convidar, notificar, solicitar,
comprar, denunciar, relatar, entre outras).
Comparação aos gêneros carta e bilhete.
● Efeitos de ● Identificar e analisar os efeitos de sentido, nos textos publicitários, ● Leitura de diferentes tipos de cartas para
sentido. com os recursos linguístico-discursivos utilizados, com vistas a percepção das características particulares ao
fomentar práticas de consumo conscientes. gênero discursivo carta de reclamação.
● Inferir e justificar, em textos multissemióticos o efeito de humor, ● Leitura de cartas do leitor escritas para
ironia e/ou crítica. grandes veículos de comunicação a fim de
● Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, questionar problemas sociais relevantes
topicalização de elementos e seleção e hierarquização de previamente noticiados.
informações. ● Escuta ativa de podcasts com temáticas juvenis
● Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens variadas e percepção da organização das
estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de informações no gênero, reconhecendo seu
figura/fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, alcance e características.
● Leitura de diferentes memes de grande
relação com o escrito (relações de reiteração, complementação ou
circulação e apresentação do gênero com suas
oposição) etc.
características, escolhas vocabulares e
imagéticas etc. para compreensão de suas
condições de produção e recepção.
177
● Estratégias e ● Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem como as ● Produção de regimento escolar
procedimentos circunstâncias de sua aplicação em variados textos normativos. relacionado às atitudes benéficas que todos
de leitura em ● Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros devem adotar no ambiente escolar. Observando
textos legais e normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política. questões de riscos, de limpeza e conservação, de
normativos. ● Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos redução de gastos, de relacionamentos inter e
jurídicos, que se referem ao eixo da conduta intrapessoais.
(obrigatoriedade/permissibilidade). Proibição, possibilidade os Leitura de artigos relativos a normas,
mecanismos de modalização adequados aos textos políticos e regimentos escolares, regimentos e estatutos da
propositivos, as modalidades apreciativas, em que o locutor exprime sociedade civil, Código Nacional de Trânsito,
um juízo de valor acerca do que enuncia. ECA, Constituição, Código Florestal,
Declaração dos Direitos Humanos, dentre
outros.
● Leitura de bulas e cartazes sobre os problemas
da automedicação, das doenças passíveis de
prevenção etc.
● Leitura de manual de instruções dos
dispositivos eletrônicos que os alunos
possuem, ou que possui na escola verificando
os procedimentos corretos para estes
dispositivos, por exemplo, relacionados à
robótica educacional.
178
● Reconstrução ● Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de ● Uso de pequenos textos que falem sobre
da textualidade. composição próprias de cada gênero. fobias (nomofobia, aracnofobia, entre outros),
● Efeitos de sentido ● Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos propor um debate acerca dos medos de cada
provocados pelos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos estudante e uma pesquisa sobre a nomenclatura
usos de recursos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico espacial (distribuição das fobias relatadas (Ex.: Um aluno que tenha
linguísticos e da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto medo de altura deve descobrir que isso se
multissemiótic os. verbal. chama acrofobia.)
● Distinguir texto ficcional e não ficcional, verbal e não verbal. ● Leitura ativa de contos míticos e lendas,
● Inferir uma informação implícita em um texto verbal e não verbal. analisando o contexto de sua produção e
● Relacionar, na análise e compreensão de textos, informações verbais recepção e os aspectos dos gêneros.
e não verbais, percebendo a importância da imagem na construção ● Leitura de contos e narrativas convertidas em
de sentido do texto. quadrinhos.
● Leitura de pequenos contos infanto-juvenis e
avaliação dos elementos da narrativa.
● Uso, em sala, de poemas diversos, explorando
a linguagem conotativa e atentando à
construção silábica da rima e do ritmo.
● Relação do ● Produzir e publicar cartazes, anúncios, propagandas campanhas ● Produção de cartazes e propagandas sobre
texto com o sociais, dentre outros em várias mídias, como forma de compreender determinadas questões ambientais de interesse
contexto de as condições de produção que envolvem a circulação desses textos. de toda a comunidade escolar.
produção e ● Escritura coletiva de uma carta de reclamação a
experimentação partir de um assunto debatido em sala de aula e
de papéis que corresponda à realidade do aluno
sociais. (exemplo: o asfaltamento de alguma rua
próxima à escola, queixa contra determinada
empresa por serviço inadequado), com atenção
à variante padrão.
● Produção de mensagens rápidas, como emojis,
Produção de
memes e figurinhas, destinadas a
Textos
cobrar/criticar questões de interesse dos alunos
para exposição em cartazes. Destaque aos
níveis de formalidade do texto.
● Estratégias de ● Realizar levantamento de questões, problemas que requeiram a ● Produção de cartas de reclamação às
produção: denúncia de desrespeito a direitos, reivindicações, reclamações, autoridades (escolares ou municipais) acerca de
planejamento solicitações que contemplem a comunidade escolar ou algum de um problema ambiental na escola ou na
de textos seus membros e examinar normas e legislações. comunidade.
informativos, ● Pesquisa de textos e intertextos que se
reivindicatórios relacionem a um tema, uma ideia ou um livro,
ou propositivos. a fim de se construir um mapa contextual
(Exemplos: a poluição na cidade, a vida nas
favelas, o machismo nos contos de fadas etc.).
● Escrita de uma carta de leitor argumentando
sobre um tema de interesse da comunidade
apresentado em notícia real ou inventada pelo
professor.
180
● Textualização ● Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ● Destaque à importância das estratégias de
de textos ao contexto de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, planejamento, elaboração, revisão, edição,
argumentativos os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo escrito ou reescrita e avaliação dos textos.
e apreciativos. oral ou sinalizado. ● Criação de roteiros para podcasts noticiosos
sobre a comunidade escolar.
● Em colaboração com os colegas, correção e
aprimoramento das produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de concordância, ortografia,
pontuação em textos e editando imagens,
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos,
ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos.
● Criação de contas de e-mail aos que ainda não
possuem. Posteriormente, solicitar que troquem
os e-mails e mandem mensagens para toda a
turma. O professor pode disponibilizar um e-
mail para acompanhar as mensagens da turma
também.
● Caso não haja disponibilidade de uso de
computadores com internet, o professor pode
levar imagens da página de e-mail em folha
impressa. Os alunos construirão o texto do e-
mail e "enviarão" a um colega. O colega deverá
responder ao e-mail na mesma folha.
181
● Produção e ● Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, ● Preparação de roteiros para gravação de
edição de textos temas, causas significativas para a escola e/ou comunidade, a partir: vídeos-síntese com as temáticas apresentadas
publicitários. de um levantamento de material sobre o tema ou evento; da no trimestre.
definição do público-alvo; do texto ou peça a ser produzido; da ● Criação de classificados de objetos inventados
ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada; do pelos alunos ou de casas imaginárias,
recorte e enfoque a ser dado; das estratégias de persuasão que serão estimulando a leitura crítica dos recursos
utilizadas etc. utilizados neste gênero discursivo.
● Produzir, revisar e editar textos publicitários ou normativos, como ● Produção de texto sobre os cuidados
abaixo-assinados, levando em conta o contexto de produção dado, necessários com a automedicação.
explorando recursos multissemióticos, relacionando elementos ● Elaboração de infográficos que descrevam o
verbais e visuais. contexto escolar vivenciado pelos alunos.
● Produção de um manual de instruções
ficcional sobre um dispositivo para exposição à
turma.
● A partir de assembleia de turma ou escolar,
criação de abaixo-assinado reivindicando, em
conformidade com seus direitos e deveres, as
demandas do grupo estudantil seja referente ao
espaço escolar ou a toda a comunidade na qual
a unidade está inserida. A elaboração do
documento deve ser acompanhada de uma
pequena lista de argumentos apresentados por
escrito e/ou oralmente.
● Produção de mapas contextuais no estudo de
diversos gêneros do discurso.
● Após escolha, juntamente com os alunos, de
um tema relevante para a comunidade, criação
coletiva de cartazes, banners, folhetos,
panfletos, anúncios impressos e anúncios para
a internet, spot, propaganda de rádio, TV etc.
sobre o tema proposto.
182
● Estratégias de ● Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem, resenha, ● Escrita de um relato pessoal sobre um
escrita: artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua adequação ao acontecimento marcante sobre a vida do aluno.
textualização, contexto de produção, a mídia em questão, características do gênero, ● Apresentação de um documentário sobre uma
revisão e aspectos relativos à textualidade. temática relevante para os estudantes (meio
edição. ● Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, ambiente, tecnologia, bullying etc.).
revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, ● Estímulo aos alunos para que listem/anotem
composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as os pontos mais relevantes de uma palestra, aula
configurações da situação de produção. ou apresentação do professor ou de algum
● Utilizar as convenções ortográficas da Língua Portuguesa. convidado sobre determinado tema para
posterior utilização na produção de texto
multimodal.
● Formulação de esquema, na lousa ou no papel,
com a organização das informações contidas
em notícia ou reportagem. Apresentação das
características e funções do gênero “esquema”.
● Construção da ● Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens ● Leitura de trechos de uma das narrativas de
textualidade. realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura aventura para propor que, em dupla, os alunos
● Relação entre narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, reescrevam o final da história.
textos. personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais ● Criação de memórias literárias a partir de
adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos entrevistas com pessoas da família e da
sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os comunidade.
discursos direto e indireto. ● Escrita individual, ou em dupla, de contos
● Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como populares, contos de suspense, mistério, terror,
quadras e sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e humor, narrativas de enigma, crônicas,
sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e histórias em quadrinhos, dentre outros, a partir
vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a de situações do cotidiano escolar, de diálogos
distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos ou de eventos específicos da escola.
visuais e sonoros. ● Diferenciação do relato pessoal e da memória
literária. Conceituação de literatura.
183
● Planejamento e ● Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou slides ● Produção de podcasts e vídeos informativos,
Oralidade/ produção de de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o tempo ou realizar rodas de conversa, a respeito das
Sinalidade entrevistas orais/ disponível, as características do gênero da apresentação. temáticas relacionadas a riscos ambientais.
sinalizadas.
184
● Conversação ● Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, e/ ou entrevistas, ● Produção de vídeos curtos para publicação nas
espontânea. relativas a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global. redes sociais da escola, colocar em blogs e
sites pessoais.
● Criação coletiva de quadro-resumo
apresentando os pontos essenciais, ideias ou
fatos principais que foram desenvolvidos no
decorrer de outros textos lidos no trimestre, tais
como: contos, mitos, lendas, notícias,
reportagens, cartas etc.
● Apresentação, em feira ou evento escolar, de
dados obtidos na elaboração de infográficos.
● Apresentação de um manual de instruções
informando sobre os riscos de não seguir as
instruções apontadas.
● Exposição oral (ou sinalizada) de questões
variadas que compõem determinado assunto,
ideia ou texto.
● Produção de ● Ler em voz alta textos literários diversos, bem como leituras orais ● Apresentação das personagens criadas para
textos orais ou capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de narrativas à turma e, logo após, contar suas
sinalizados. maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de histórias.
● Oralização/ aventura, literatura infantojuvenil etc. ● Leitura e sinalização de textos de memórias
sinalização literárias criados pelos alunos em sarau, café
. literário ou outro evento que envolva a escola.
● Numa roda de conversa, contar experiências
que tiveram em suas vidas particulares ou
escolares.
● Realização de evento de contação de histórias.
Com a turma sentada em círculo, cada aluno ou
dupla contará sua história. Ao final,
comentários sobre o texto lido/sinalizado.
185
● Léxico/morfo- ● Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção ● Propor a criação de palavras “malucas”/
lo gia. de negação. neologismos. Em seguida os alunos deverão
● Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras criar definições para suas palavras.
compostas. ● Propor a leitura das palavras criadas e dos seus
respectivos significados. Mostrar a existência
de morfemas.
● Morfossintaxe. ● Identificar a função do substantivo na nomeação dos personagens. ● Transformação de frases nominais em frases
● Identificar o valor expressivo do adjetivo em descrições de cenários verbais.
e caracterização de personagens. ● Reescritura de frases com verbos no modo
● Analisar os usos e as funções dos numerais. indicativo para o modo subjuntivo e
● Analisar os usos e as funções dos determinantes (artigos) e imperativo, a fim de perceber a diferença entre
modificadores (adjetivos), considerando sua importância para ambos.
determinar (ou não) e caracterizar os nomes (substantivos), ● Jogo com frases sem adjetivação para que os
identificando a adequação e os efeitos de sentido para o texto. alunos possam reescrever as frases incluindo
● Analisar a função e as flexões de substantivos, adjetivos e verbos adjetivos em concordância nominal.
nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e
negativo, com foco no modo indicativo.
● Usar tempos verbais para marcar as relações de temporalidade.
● Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o
gênero textual e a intenção comunicativa.
● Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal
(relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de
concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e
composto).
● Sintaxe. ● Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes ● Montagem de frases a partir do verbo,
imediatos da oração. apresentação da centralidade do verbo em boa
parte das orações.
● Conceituação de sintagmas nominais a partir
da criação de trechos de frases a partir de
nomes. Apresentação do funcionamento
desses elementos.
188
● Elementos ● Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ● Quiz dos tempos verbais.
notacionais da tempos verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, ● Criação de canção para diferenciar os tempos
escrita/ pontuação etc. verbais e seus usos.
morfossintaxe. ● Reconhecer a pontuação como recurso funcional e expressivo. ● Jogo da concordância nominal e verbal.
● Reconhecer e usar a pontuação adequadamente a cada tipo de frase.
● Reconhecer e usar a paragrafação adequadamente.
● Aspectos ● Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nomes e ● Baralho dos sinônimos e antônimos.
semânticos e pronomes), recursos semânticos de sinonímia, antonímia e ● Reescritura de texto eliminando repetições pelo
lexicais. homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes uso de sinônimos e pronomes.
(discurso direto e indireto). ● Apresentar imagens literais de expressões
● Analisar os efeitos de sentido obtidos no texto com o emprego de cristalizadas (como “pendurar as chuteiras, por
palavras com sentido denotativo e conotativo, verificando as exemplo) e discutir o significado a elas
implicações discursivas e os efeitos de sentido na totalidade do atribuído na linguagem cotidiana.
texto.
● Analisar as escolhas lexicais feitas nos textos produzidos,
identificando a sua adequação (ou não) às intenções de significação.
● Inferir o significado de uma palavra ou expressão a partir do
contexto.
● Relacionar o uso da linguagem figurada no texto literário com a
linguagem cotidiana.
● Coesão. ● Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (lexical e ● Remontagem de texto utilizando recursos
pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos adequados coesivos diversos.
ao gênero textual.
● Eliminar, autonomamente, repetições indesejadas nos textos
produzidos, substituindo o referente por outra palavra (sinônimo,
hiperônimo, pronome, numeral etc.) e/ou fazendo elipse do
referente.
189
● Marcas ● Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no ● Jogos e brincadeiras com a alteração na ordem
linguísticas. texto, desenvolvendo reflexão sobre o modo como a dos diálogos no texto e sua consequente
● Intertextualida de. intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses textos. mudança de sentido.
● Criação de paródias para apresentar o conceito
de intertextualidade.
● Recursos ● Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os ● Brincadeiras com onomatopeias e interjeições.
linguísticos e elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, ● Leitura e ilustração coletiva de poemas.
semióticos que como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as ● Leitura de Trava-línguas.
operam nos pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por ● Concurso de poesias.
textos meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as ● Desafio de rimas.
pertencentes aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, ● Exibição de vídeo de repentistas e rappers.
aos gêneros percebendo sua função na caracterização de cada gênero textual.
literários.
● Variação ● Identificar a existência de variedades da Língua Portuguesa ● Bingo das variações linguísticas, jogos com
linguística determinadas por classe social, gênero, idade, escolaridade, palavras, pesquisa nos dicionários para
. profissão, localização geográfica e atividades humanas, assim como confecção dos cartões do bingo.
por influências interculturais dos povos indígenas, africanos, ● Uso de dicionários e de textos escritos em
europeus e outros. países falantes de Língua Portuguesa pelo
● Reconhecer as situações comunicativas mais apropriadas ao uso de mundo.
diferentes variedades, sem sobrepor uma à outra, valorizando-as e ● Feira de objetos cujos nomes variem de acordo
repudiando discriminações realizadas contra pessoas pelo uso de com o lugar.
variedade considerada não-padrão. ● Exibição de trechos de filmes e clipes antigos
para demonstrar a variação entre as gerações.
● Comparação de textos (letras de músicas,
manifestos, textos técnicos ou jurídicos, como
petições e defesas, e obras artísticas) que
evidenciem as variações entre os diferentes
grupos sociais.
● Apresentação de itens, imagens e obras
artísticas que demonstram as diferentes
culturas que coabitam no Brasil e sua
influência na língua Portuguesa.
● Criação de dicionário coletivo com nomes de
lugares e de objetos cuja influência venha dos
diferentes povos e culturas que influenciaram
diretamente a Língua Portuguesa.
190
3º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
7º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Reconstrução ● Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias ● Conceituação e aprofundamento nos gêneros
do contexto de e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens, o fato textuais do domínio jornalístico, sobretudo na
produção, ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem; em notícia, reportagem e entrevista, com recurso a
circulação e entrevistas, os principais temas/subtemas abordados; em tirinhas, meios multimodais.
recepção de memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente. ● Leitura comparada de diferentes notícias,
textos. ● Distinguir diferentes propostas editoriais. veiculadas em meios multimodais, para a
● Caracterização ● Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato divulgadas identificação das marcas típicas que
do campo em diferentes mídias. caracterizam uma notícia falsa ou boato.
Leitura jornalístico e ● Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos ● Apresentação dos principais veículos de
relação entre os noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma comunicação presentes na sociedade para o
gêneros em escrita hipertextual. debate, com a turma, sobre as escolhas
circulação. editoriais.
● Conceituação sobre o funcionamento do
hipertexto na internet, recorrendo às salas de
informática da escola ou celulares e tablets.
● Apreciação e ● Diferenciar liberdade de discursos de ódio, posicionando-se ● Exibição de charges, para que os estudantes as
réplica. contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando possibilidades relacionem com fatos, acontecimentos ou
● Relação entre de denúncia quando for o caso. eventos e identifiquem, nos textos, críticas aos
gêneros e ● Identificar e analisar os efeitos de sentido nos textos publicitários discursos de ódio presentes na sociedade.
mídias. com os recursos linguístico-discursivos utilizados, com vistas a ● Apresentação de diferentes textos (em meios de
fomentar práticas de consumo conscientes. comunicação diversos como: blogs, jornais,
● Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, revistas, redes sociais etc.) que demonstrem o
memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso discurso de ódio, propondo aos alunos a escrita
ambíguo de palavras, expressões ou imagens. de comentários de denúncia ou contraponto,
com argumentos, no caderno ou nas próprias
● Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas
mídias em que se observe tal postura.
(impressos ou on-line), sites noticiosos etc.
● Preparação prévia de cartões com imagens de
● Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
balões de diferentes formatos e mensagens.
divulgação científica – texto didático, reportagem de divulgação
Distribuição dos cartões para que os estudantes
científica, verbete de enciclopédia (impressa e digital), esquema,
observem o que esses diferentes formatos
infográfico (estático e animado), relatório, relato multimidiático de
podem indicar. Em seguida, apresentação do
campo, podcasts e vídeos variados de divulgação científica etc. – e
gênero para leitura e discussão entre os alunos.
os aspectos relativos à construção composicional e às marcas
Havendo disponibilidade de projeção, as
linguística características desses gêneros, de forma a ampliar suas
tirinhas podem ser projetadas para toda a turma.
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes
Caso não haja possibilidade de projeção, os
a esses gêneros.
alunos podem receber textos impressos ou
trabalhar com as tirinhas existentes nos livros
didáticos.
192
● Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não ● Apresentação de cartas do leitor e comentários
institucionalizadas manifestações artísticas, produções culturais, críticos sobre tais ferramentas de análise e
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que argumentação sobre as notícias e reportagens
pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para veiculadas.
uma reflexão/ação. ● Após relembrar a diferença entre os gêneros
notícia e reportagem, disponibilizar jornais
impressos e/ ou acessar jornais online para que
os alunos selecionem reportagens para serem
lidas. Preparar questões para explorar o
entendimento da reportagem lida.
● Criação de obras coletivas de arte, a fim de
demonstrar a possibilidade de manifestação do
pensamento ou reflexão sobre determinada
problemática, com materiais diversos, como
cartolinas, tintas, materiais recicláveis,
utensílios etc.
● Promoção de intervenção poética ou slam no
espaço escolar, levando em conta temáticas de
denúncia e manifestações do pensamento ou
da opinião como convite à reflexão ou ação.
● Relação entre ● Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e ● Seleção de notícias sobre um mesmo risco
textos. informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos ambiental divulgado em diferentes veículos e
de produção e referências. solicitar que os estudantes debatam sobre qual
● Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em notícia eles escolheriam para um jornal da
diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a turma.
confiabilidade. ● Comparação e diferenciação de uma notícia
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, analisar de real e de uma falsa, destacando os recursos
forma crítica, a partir dos diferentes gêneros textuais, os problemas apelativos desta última.
ambientais atuais e as possíveis intervenções.
193
● Estratégias de ● Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas ● Ler exemplos de quadros sinóticos com as
leitura: (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a utilidade informações contidas em diferentes notícias,
- Apreender os dessas fontes. destacando suas informações principais e
sentidos globais ● Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas secundárias.
do texto. etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação ● Destaque aos componentes das notícias e
- Relação do científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – reportagens, como fotos, gráficos, legendas,
verbal com infográfico, esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. olho etc.
outras ● Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de ● Apresentação de eventos e de opiniões
semioses. leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), relativas ao fato apresentado por notícia,
- Procedimentos sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro charge, tirinha ou reportagem.
e gêneros de comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido. ● Leitura de tabelas, gráficos e infográficos
apoio à ● Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião diversos.
compreensão. enunciada em relação a esse mesmo fato. ● Avaliação dos recursos visuais utilizados para
-Distinção de sintetizar, ampliar ou dar clareza a determinada
fato e opinião. exposição.
Apresentação de artigos de opinião,
comentários em sites de veículos midiáticos e
textos noticiosos de forma a destacar o fato e as
marcas linguísticas que evidenciam a opinião
do autor em relação ao fato.
● Leitura de texto de divulgação científica com o
uso de marcador de texto para grifar as
informações principais e as secundárias.
● Leitura de modelos de roteiro para
apresentação em vídeo destacando as
informações mais relevantes do tema escolhido
e demonstrando os recursos visuais sugeridos,
como legendas e imagens, para apresentar as
secundárias.
● Exibição de vídeos de canais famosos da
Internet e exposição da distinção entre o fato
tratado e a opinião dos autores.
194
● Estratégia de ● Identificar e avaliar teses, opiniões, posicionamentos explícitos e ● Produção de cartas de reclamação às
leitura: argumentos em textos argumentativos, manifestando concordância autoridades (escolares ou municipais) acerca de
identificação de ou discordância. um problema ambiental na escola ou na
teses e comunidade.
argumentos. ● Leitura de carta de leitor, comentário, artigo
● Apreciação e de opinião, resenha crítica etc. sobre temática
réplica. específica e relevante aos alunos.
● Efeitos de ● Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, ● Apresentação de notícias e de redações cuja
sentido. topicalização de elementos e seleção e hierarquização de nota tenha sido elevada nos exames de nível
informações, uso de 3ª pessoa etc. federal para expor a topicalização como
recurso coesivo do texto.
● Demonstrar, comparativamente, o efeito a
impessoalização (uso de terceira pessoa e de
demais recursos) para o efeito de sentido em
um texto argumentativo.
● Efeitos de ● Identificar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos ● Leitura e análise de cartas de reclamação,
sentido diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções cartas do leitor, resenhas críticas e de redações
● Exploração de metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e de vestibulares ou concursos realizados para
multissemiose. perceber seus efeitos de sentido. explorar os recursos argumentativos utilizados.
● Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens ● Leitura e análise de blogs, redes sociais, sites,
estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de jornais e revistas com teor crítico e avaliação
figura/fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, do uso das imagens e demais recursos
relação com o escrito (relações de reiteração, complementação ou expressivos de modo a reforçar o
oposição) etc. posicionamento editorial do veículo.
● Apresentação de reportagens,
fotorreportagens, verbetes enciclopédicos e
demais textos em que a imagem possua
destaque para compreensão de sua inter-
relação com o texto escrito.
195
● Estratégias e ● Identificar a proibição imposta ou o direito garantido em textos ● Leitura do estatuto do grêmio estudantil da
procedimentos normativos diversos. unidade escolar, caso possua, Estatuto da
de leitura em Criança e do Adolescente, Estatuto da Pessoa
textos legais e com Deficiência, Estatuto do Idoso, dentre
normativos. outros.
● Leitura e interpretação de pequenos trechos de
regimentos escolares, regimentos e estatutos da
sociedade civil, regulamentações para o
mercado publicitário, Código de Defesa do
Consumidor, Código Nacional de Trânsito,
ECA, Constituição, dentre outros.
● Contexto de ● Identificar o contexto de produção, a forma de organização dos ● Pesquisa de regras de trânsito vigentes no
produção, textos normativos e legais, a lógica de hierarquização de seus itens e Brasil e em outros países.
circulação e subitens e suas partes: artigos, parte inicial e parte final. ● Leitura crítica e comentada do regimento da
recepção de ● Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de envio de escola (Quais regras poderiam ser modificadas,
textos e práticas solicitações, bem como de textos pertencentes a gêneros que excluídas, acrescentadas?).
relacionadas à circulam nesses espaços, reclamação ou carta de reclamação, ● Uso de recurso de informática para apresentar
defesa de solicitação ou carta de solicitação. aos alunos o funcionamento de espaços de
direitos e à reclamações e críticas, tais como ouvidorias,
participação SAC, canais ligados a órgãos públicos,
social. plataformas do consumidor, plataformas de
reclamação.
● Relação entre ● Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização ● Análise de cartas de reclamações em sites
contexto de das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma de início, especializados, organizando sua estrutura e
produção e apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em geral, destacando os recursos de linguagem
características acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do problema). utilizados.
composicionais
e estilísticas dos
gêneros (carta
de solicitação,
carta de
reclamação,
petição on-line,
carta aberta,
abaixo-assinado,
proposta etc.).
196
● Apreciação e
réplica.
● Estratégias, ● Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua ● Criação de vídeos de reclamações e desabafos
procedimentos sustentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a sobre a realidade escolar e analisar os próprios
de leitura em pertinência da solicitação ou justificação. vídeos, de modo a aprimorar a argumentação
textos e a avaliar a pertinência ou justificativa das
reivindicatórios reivindicações.
ou propositivos.
● Curadoria de ● Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos ● Montagem de notícias a partir de informações
informação. previamente, usando fontes indicadas e abertas. sobre um mesmo fato colhidas em diversas
fontes, utilizando a internet e os jornais
impressos.
● Reconstrução da ● Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de ● Leitura de contos curtos de escolha individual
textualidade. composição próprias de cada gênero. ou com a sugestão do professor de forma a
● Efeitos de sentido demonstrar seus aspectos composicionais.
provocados pelos ● Leitura de mitos e lendas de origem africana,
usos de recursos latino-americana ou asiática e a caracterização
linguísticos e dos gêneros. Valorização das culturas
multissemiótico s. referidas.
● Leitura de romances curtos, infantojuvenis,
utilizando os espaços da escola, como salas de
leitura e bibliotecas.
● Fundamentação de aspectos do texto narrativo
literário.
● Exibição de filmes com temáticas diversas, a
fim de destacar suas condições de produção,
distribuição e exibição, mostrando o cinema
como arte.
197
● Relação do texto ● Produzir e publicar textos multissemióticos midiáticos diversos ● Produção de campanhas educativas sobre
com o contexto (notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens, reportagens questões ambientais de interesse de toda a
de produção e multimidiáticas, infográficos, entrevistas, cartas de leitor, comunidade escolar.
experimentação comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, e ● Divisão da turma em grupos para que cada um
de papéis cartazes, anúncios, propagandas, spots, jingles de campanhas escolha um tema sobre o qual será produzida
sociais. sociais, dentre outros em várias mídias), como forma de uma reportagem. Durante o processo, destaque
compreender as condições de produção que envolvem a circulação à importância das etapas de produção:
Produção desses textos. definição do tema, o enfoque que será dado à
de Textos reportagem, as pessoas que serão entrevistadas,
as fontes de pesquisa, a produção de gráficos e
imagens. Após essa etapa, os membros dos
grupos podem se dividir para produzir cada
parte do texto ou optar por uma construção
coletiva.
● Estratégias de ● Planejar notícia ou crônica impressa e para circulação em outras ● Criação de crônicas narrativas a partir de
produção: mídias (rádio ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de fotografias do cotidiano tiradas pelos próprios
planejamento produção, do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia alunos.
de textos de circulação etc. ● Criação de vídeos noticiosos para um canal da
informativos, escola, com roteiro e captação dos próprios
reivindicatórios alunos.
ou propositivos. ● Elaboração de foto denúncias sobre temáticas
relevantes para a realidade escolar.
● Após a leitura de uma notícia ou reportagem
polêmica, convite aos alunos para que
escrevam cartas do leitor que serão
direcionadas ao veículo produtor.
Demonstração da importância das escolhas
vocabulares e dos níveis corretos de
formalidade do gênero.
● Comparação entre os recursos linguísticos de
textos formais e cartas de leitor e comentários
em redes sociais e sites noticiosos.
198
● Textualização, ● Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ● Distribuição de tirinhas com balões em branco
tendo em vista ao contexto produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os para que os estudantes construam as falas. A
suas condições objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou atividade pode ser em dupla ou individual.
de produção, as oral/ sinalizado). ● Proposição para que cada estudante relate uma
características ● Produzir notícia impressa tendo em vista características do gênero – viagem que eles mesmos tenham feito com a
do gênero em título ou manchete com verbo no tempo presente, linha fina família, no modelo de um relato de viagem.
questão, o (opcional), lide, progressão dada pela ordem decrescente de ● Criação de repentes e paródias de músicas
estabelecimento importância dos fatos, uso de 3ª pessoa, de palavras que indicam conhecidas.
de coesão, precisão. ● Criação de charges temáticas a partir do debate
adequação à de assunto ou fato importante para a
norma padrão e comunidade e para posterior exposição dessa
o uso adequado produção na escola ou mesmo no bairro.
de ferramentas
de edição.
● Estratégias de ● Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e textos e ● Organização da escrita ou da reescrita coletiva
produção: vídeos de apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis de contos, ou de trechos desses.
planejamento (algumas possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, ● Produção de trailer honesto de um filme,
de textos trailer honesto, detonado etc.), dentre outros. através de dramatização dos próprios estudantes
argumentativos gravada por meio de câmera de celulares.
e apreciativos. ● Montagem de fanzines sobre temáticas
populares entre os alunos.
● Gravação de gameplays dos alunos com
locução e roteiro feitos pelos mesmos.
● Textualização ● Produzir resenhas críticas, vlogs, vídeos, podcasts variados e ● Produção de podcasts e vídeos informativos,
de textos produções e gêneros próprios das culturas juvenis. ou realização de rodas de conversa, a respeito
argumentativos das temáticas relacionadas a riscos ambientais.
e apreciativos. ● Produção de vlogs sobre o cotidiano escolar e
sobre temas caros aos jovens, como
relacionamento, autoimagem, saúde física e
mental etc.
199
● Produção e ● Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem, resenha, ● Criação de mural elucidativo ou quadro
edição de textos artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua adequação ao sinótico comparando notícias reais e falsas de
publicitários. contexto de produção, a mídia em questão, características do modo a demonstrar tais diferenças à
gênero, aspectos relativos à textualidade. comunidade escolar.
● Estratégias de ● Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do ● Produção de um estatuto/código de
escrita: conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como convivência da sala de aula, para garantia de
textualização, artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, direitos e deveres comuns a todos.
revisão e infográfico, infográfico animado, podcast etc. ● Construção de assembleias de turma e/ou da
edição. ● Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, escola para debater os problemas e as soluções
revisão/ edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, referentes ao grupo e à construção de
composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as atividades. Elaboração de propostas, resoluções
configurações da situação de produção. coletivas e ata.
● Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos ● Elaboração de regimento pelo grupo de
sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, estudantes visando o respeito, a convivência, a
justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas. igualdade de gênero e de raça e a construção
● Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse das aulas como trabalho coletivo, solidário e
tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de organizações transformador.
da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens
(grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.).
● Estratégias de ● Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog ● Elaboração de cartilhas sobre regras de trânsito
produção: científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para mediante informações presentes nas legislações
planejamento divulgação de conhecimentos científicos. e regulamentações.
de textos ● Realizar levantamento de questões e problemas e examinar normas e ● Planejamento e execução de campanha sobre
informativos, legislações. temática que requeira a denúncia de
reivindicatórios desrespeito a direitos, reivindicações,
ou propositivos. reclamações, solicitações que contemplem a
comunidade escolar ou algum de seus
membros.
200
respostas.
● Criação de roteiros e realização de entrevistas
com pessoas da comunidade que representam
papéis sociais relevantes no contexto do tema
escolhido pela turma. Uso de recursos de
áudio para a gravação das entrevistas e
posterior transcrição pelos alunos.
● Estratégias de ● Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar ● Seleção, após debate e criação de quadro
produção. informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, sinótico coletivo, de um recorte temático para a
elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro. produção de entrevistas e reportagens.
● Procedimentos ● Tomar nota de aulas, apresentações orais e entrevistas, identificando ● Apresentação das técnicas para a tomada de
de apoio à e hierarquizando as informações principais, tendo em vista apoiar o notas por parte dos alunos em uma aula
compreensão. estudo e a produção de sínteses e reflexões pessoais ou outros inaugural, palestra ou filme/vídeo exibido,
● Tomada de nota objetivos em questão. destacando a função e a relevância do
● Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas dinamismo na captação, organização e seleção
a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma da informação.
e/ou de relevância social. ● Apresentação de seminários sobre educação no
● Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos trânsito, prevenção de acidentes e dentre outros
professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos para a comunidade escolar.
relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e ● Apresentação, aos demais colegas, das
buscar em fontes diversas informações ou dados que permitam informações e palavras encontradas nas leituras
analisar partes da questão e compartilhá-los com a turma. de estatutos e códigos que eram desconhecidas
● Discutir casos, reais ou simulações que envolvam (supostos) por eles.
desrespeitos a artigos de legislações específicas. ● Produção de regimento escolar relacionado a
● Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de atitudes benéficas que todos devem adotar no
propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a ambiente escolar, observando questões de
própria fala. riscos, de limpeza e conservação, de redução
de gastos, de relacionamentos inter e
intrapessoais.
● Criação de júri simulado para debater casos
em que se apliquem leis e estatutos estudados
previamente pelos alunos, como o ECA, as leis
em defesa das mulheres e idosos, a homofobia,
o racismo, entre outros.
202
● Produção de ● Ler em voz alta/ sinalizar textos literários diversos – como contos de ● Criação de um café literário, ou qualquer outro
textos orais ou amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, evento, em que os alunos possam apresentar os
sinalizados do humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas contos elaborados.
campo (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior ● Jogos com rimas.
artístico-literári o. extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de ● Criação de quadrinhas malucas e limeriques a
● Oralização/sinali aventura, literatura infantojuvenil etc. partir de rimas; poemas temáticos; poesias
zação. concretas; repentes e cordéis.
● Relatos e leituras de crônicas narrativas.
● Textualização. ● Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica (do geral ● Realização de paráfrase de roteiros de cinema,
● Progressão para o específico, do específico para o geral etc.), as marcas contos e crônicas.
temática. linguísticas dessa organização (marcadores de ordenação e ● Reescritura de textos literários narrativos ou
enumeração, de explicação, definição e exemplificação, por descritivos reconstruindo a coesão.
exemplo) e os mecanismos de paráfrase, de maneira a organizar ● Demonstração de diferenças com o mesmo
mais adequadamente a coesão e a progressão temática de seus texto, verbal ou não verbal, modalizado de
textos. formas distintas pelo uso de mecanismos
● Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros expressivos e de palavras com esse fim
jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias e das entrevistas: (verbos, adjetivos, advérbios etc.).
apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura ● Leitura e interpretação de trechos de leis e de
pergunta e resposta etc. regimentos internos, como o regimento escolar,
● Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos para exposição dos recursos modalizadores,
jurídicos, que se referem ao eixo da conduta como os deônticos.
obrigatoriedade/permissibilidade). Proibição, possibilidade os ● Trabalho, em sala, com regras de jogos e
mecanismos de modalização adequados aos textos políticos e manuais para exposição das modalidades
propositivos, as modalidades apreciativas, em que o locutor referentes a esses gêneros.
Análise
exprime um juízo de valor.
Linguística/
Multimodal
● Fono-ortografia. ● Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às ● Brincadeiras com palavras para a aquisição do
convenções da língua escrita. padrão ortográfico vigente.
● Léxico/ ● Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os ● Uso de jogos de palavras em sala.
morfologia. prefixos e sufixos mais produtivos no português. ● Brincadeira de criação de palavras malucas.
● Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção ● Desafio de sinônimos e antônimos.
de negação. ● Decomposição de palavras extensas em suas
● Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras partes menores para reconstrução do
compostas. significado (ex.: peneumoultramicroscopicosili-
covulcanoconióti co).
● Morfossintaxe. ● Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações. ● Montagem de frases a partir do verbo,
● Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria, demonstrando a seleção lexical que esse
verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e exerce.
transitivos. ● Exercício com apresentação de trechos de
● Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em textos em que o aluno possa identificar o
situações comunicativas e na produção de textos. núcleo verbal.
● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura ● Reescritura de frases em que a concordância
básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e verbal esteja prejudicada.
indireto). ● Separação entre sujeito e predicado de
● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que sentenças, considerando o sujeito como tema
ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal. dos enunciados e o predicado como
● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e comentário.
locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da ● Demonstração, em textos da esfera jornalística,
oração. dos adjuntos adverbiais, apostos e predicativos
● Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: como forma de caracterizar os núcleos
modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação nominais, em geral, os substantivos.
etc. ● Como alternativa para evitar a cópia do quadro
e a reprodução sem reflexão de assuntos
gramaticais, criação de livro de conhecimentos
gramaticais pesquisados pelos alunos ou
apresentados em aula, em que cada um possa
explicar, de forma organizada, sua
compreensão sobre os assuntos tratados.
204
● Sintaxe. ● Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de ● Apresentação de textos narrativos e descritivos
substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes em que esteja evidente o uso de recursos
anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos). coesivos como as substituições lexicais ou o uso
de pronomes para evitar repetições de palavras.
● Coesão. ● Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e ● Apresentação de notícias e de reportagens em
pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos adequados que o uso dos pronomes e de outros recursos
ao gênero textual. coesivos tenha contribuído para maior fluidez
● Estabelecer relações entre partes do texto, identificando do texto.
substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou ● Proposição de reescritura de um trecho de texto
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, em que seja necessário o uso correto de
demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto. pronomes e de substituições lexicais para a
manutenção da progressão textual de forma
adequada.
● Demonstração do uso de sinônimos para evitar
a repetição de palavras em um texto
jornalístico ou narrativo. Exercícios para a
eliminação de tais repetições.
● Marcas ● Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no ● Diferenciação entre o discurso direto e o
linguísticas. texto, desenvolvendo reflexão sobre o modo como a indireto nas notícias, reportagens e entrevistas.
● Intertextualidade. intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses textos. Demonstração do conceito de discurso citado.
● Recursos ● Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os ● Leitura de poemas e de textos narrativos, em
linguísticos e elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, sala, com a exposição dos recursos
semióticos que como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as paralinguísticos, como ritmo, as modulações
operam nos pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por no tom de voz, as pausas, as manipulações do
textos meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as estrato sonoro da linguagem, para alcance dos
pertencentes aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras, efeitos de sentido nos textos literários e não
aos gêneros percebendo sua função na caracterização de cada gênero textual. literários.
literários. ● Apresentação de quadrinhos, poemas e textos
narrativos em que as onomatopeias exerçam
efeitos de sentido diversos. Conceituação das
onomatopeias.
205
● Modalização. ● Identificar, em textos, os efeitos de sentido do uso de estratégias de ● Demonstração, em notícias, reportagens e
modalização e argumentatividade. entrevistas, além de textos narrativos, do uso
de recursos modalizadores, tais como os
modalizadores deônticos, epistêmicos e
afetivos.
● Construção ● Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a ● Análise e decomposição de notícias em jornais
composicional e gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos: título, (olho), impressos e digitais.
estilo. introdução, divisão do texto em subtítulos, imagens ilustrativas de ● Trabalho, em sala, com recortes de jornais e de
conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos, ilustrações, revistas para identificação dos elementos
esquemas, gráficos, infográficos, diagramas, figuras, tabelas, mapas) composicionais do gênero.
etc., exposição, contendo definições, descrições, comparações, ● Apresentação de ilustrações e de infográficos
enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e relações em notícias e em reportagens para demonstrar
por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título, os recursos usados para exposição dos dados.
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por
tema ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos,
ilustrações, áudios, vídeos etc.
● Figuras de ● Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como ● Demonstração de trechos de poemas, narrativas
linguagem. comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, dentre e de reportagens, notícias e entrevistas em que
outras. estejam evidentes metáforas e metonímias,
bem como as demais figuras de linguagem.
● Conceituação e diferenciação entre metáfora e
metonímia.
● Variação ● Identificar a existência de variedades da Língua Portuguesa ● Uso de dicionários e de textos escritos em
Linguística determinadas por classe social, gênero, idade, escolaridade, países falantes de Língua Portuguesa pelo
. profissão, localização geográfica e atividades humanas, assim como mundo.
por influências interculturais dos povos indígenas, africanos, ● Feira de objetos cujos nomes variem de acordo
europeus e outros. com o lugar.
● Reconhecer as situações comunicativas mais apropriadas ao uso de ● Comparação de textos (letras de músicas,
diferentes variedades, sem sobrepor uma à outra, valorizando-as e manifestos, textos técnicos ou jurídicos, como
repudiando discriminações realizadas contra pessoas pelo uso de petições e defesas, e obras artísticas) que
variedade considerada não-padrão. evidenciem as variações entre os diferentes
grupos sociais.
● Exibição de trechos de filmes e clipes antigos
para demonstrar a variação entre as gerações.
● Apresentação de itens, imagens e obras
206
4º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
8º ANO
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Reconstrução do ● Analisar as condições que fazem da informação uma mercadoria, de ● Leitura de notícias, reportagens, charges,
contexto de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos artigos de opinião e posicionamento diante de
produção, jornalísticos. temáticas textuais.
circulação e ● Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, curar ● Exposição da informação como mercadoria:
recepção de etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital demonstração do valor da informação para os
textos do campo (meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato coma meios midiáticos.
jornalístico/ informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais ● Leitura, em sala, de artigos de opinião e de
midiático. crítica e ética nas redes. reportagens sobre o valor da informação e
● Caracterização do ● Identificar e comparar as várias editoras de jornais impressos e sobre as fake news, que impõem a
Leitura campo jornalístico digitais e de sites noticiosos, de forma a refletir sobre os tipos de desinformação.
e relação entre os fato que são noticiados e comentados, as escolhas sobre o que ● Leitura e análise de reportagens, identificando
gêneros em noticiar e o que não noticiar e o destaque/enfoque dado e a temáticas, elementos composicionais e estilo
circulação, mídias fidedignidade da informação. próprio do gênero.
e práticas da ● Pesquisa em jornais digitais e impressos,
cultura digital. estimulando e realizando o debate sobre a
organização dos textos, enfatizando os
destaques, as notícias de interesse geral e
específico.
● Encaminhamento de questões que permitam
aos alunos perceber os interesses
socioeconômicos envolvidos e as ideologias e
207
● Relação entre ● Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma ● Leitura de textos em blogs, vlogs, páginas de
textos. mesma informação. redes sociais relacionados com os temas
desenvolvidos em sala.
208
● Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de ● Exame crítico do comportamento de usuários
leitores, comentários, posts de blog e de redes sociais, charges, em redes sociais, a fim de entender as
memes, gifs etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, diferentes realidades e pontos de vista que
ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses representam.
textos. ● Comparação entre textos veiculados em meios
● Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de diferentes, consultando sites e serviços de
divulgação científica que circulam na Web e proceder à remissão a checadores de fatos.
conceitos e relações por meio de links.
● Efeitos de sentido. ● Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos, de ● Apresentação do recurso ao discurso citado em
recurso a formas de apropriação textual (paráfrases, citações, reportagens e em entrevistas. Exposição dos
discurso direto, indireto ou indireto livre). recursos de pontuação expressiva para esse
● Analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos fim.
diversos. ● Leitura de textos originais e de suas
paráfrases. Exposição da paráfrase como modo
de citação de um texto no outro. Análise da
explicitação ou a ocultação de fontes de
informação e seus efeitos de sentido.
● Leitura de artigos de opinião, cartas do leitor e
de textos argumentativos diversos, observando
a elaboração do título, as escolhas lexicais, as
construções metafóricas etc.
● Efeitos de sentido. ● Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias, em diversas ● Na sala de informática, leitura de notícias e
● Exploração da mídias, variados efeitos de sentido decorrentes de suas partes. reportagens digitais e exibição de vídeos
multissemiose publicitários para levar os alunos a atentar ao
● Curadoria da tratamento e à composição dos elementos nas
informação. imagens em movimento, à performance, à
montagem feita (ritmo, duração e
sincronização entre as linguagens -
complementaridades, interferências etc.) e ao
ritmo, melodia, instrumentos e sampleamentos
das músicas, efeitos sonoros.
● Realizar pesquisas, estabelecendo o recorte
das questões, usando fontes abertas e
confiáveis.
209
● Contexto de ● Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de ● Leitura de estatutos e de regulamentos a fim de
produção, organização dos textos normativos e legais. depreender a lógica de hierarquização de seus
circulação e ● Explorar e analisar instâncias e canais de participação disponíveis itens e subitens e suas partes: parte inicial
recepção de na escola e na comunidade. (título - nome e data - e ementa), blocos de
textos e práticas ● Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção),
relacionadas à universal, nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte
defesa de direitos crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração dos final (disposições pertinentes à sua
e à participação Direitos Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA, o regimento implementação) e analisar efeitos de sentido
social. escolar. causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo
uso do imperativo, de palavras e expressões
que indicam circunstâncias, como advérbios e
locuções adverbiais, de palavras que indicam
generalidade, como alguns pronomes
indefinidos, de forma a poder compreender o
caráter imperativo, coercitivo e generalista das
leis e de outras formas de regulamentação.
Apresentação, aos alunos, de diferentes
instâncias de participação social na escola
(conselho de escola, outros colegiados, grêmio
livre), na comunidade (associações, coletivos,
movimentos, etc.), no município ou no país,
incluindo formas de participação digital, como
canais e plataformas de participação (como
portal e-cidadania), serviços, portais e
ferramentas de acompanhamentos do trabalho
de políticos e de tramitação de leis, canais de
educação política, bem como de propostas e
proposições que circulam nesses canais, de
forma a participar do debate de ideias e
propostas na esfera social e a engajar-se com a
busca de soluções para problemas ou questões
que envolvam a vida da escola e da
comunidade.
210
● Relação entre ● Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização ● Leitura e compreensão das cartas abertas,
contexto de de textos para ação e prática social. abaixo-assinados e petições on-line
produção e (identificação dos signatários, explicitação da
características reivindicação feita, acompanhada ou não de
composicionais e uma breve apresentação da problemática e/ou
estilísticas dos de justificativas que visam sustentar a
gêneros. reivindicação) e a proposição, discussão e
● Apreciação aprovação de propostas políticas ou de
e réplica. soluções para problemas de interesse público,
apresentadas ou lidas nos canais digitais de
participação, identificando suas marcas
linguísticas, como forma de possibilitar a
escrita ou subscrição consciente de abaixo-
assinados e textos dessa natureza e poder se
posicionar de forma crítica e fundamentada
frente às propostas.
● Estratégias e ● Comparar propostas políticas e de solução de problemas para a ● Leitura de propostas políticas identificando o
procedimentos de comunidade, a cidade e o país. que se pretende fazer/implementar, por que
leitura em textos (motivações, justificativas), para que
reivindicatórios ou (objetivos, benefícios e consequências
propositivos. esperados), como (ações e passos), quando etc.
e a forma de avaliar a eficácia da
proposta/solução, contrastando dados e
informações de diferentes fontes, identificando
coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder compreender e
posicionar-se criticamente sobre os dados e
informações usados em fundamentação de
211
● Adesão às práticas ● Ler, de forma autônoma, e compreender - selecionando ● Apresentação dos elementos da narrativa.
de leitura. procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes Comparação entre o conto tradicional e o
● Estratégias de objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes miniconto, com leitura desses últimos.
leitura. - romances, contos e fábulas contemporâneas, minicontos, ● Leitura e interpretação de contos
● Relação entre romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas contemporâneos, com proposta de debate e
textos. visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, reflexão oral. Identificação dos elementos de
poemas de forma livre e fixa, haicai, poema concreto, ciberpoema, coesão e progressão na narrativa.
dentre outros -, expressando avaliação sobre o texto lido e ● Leitura de crônicas visuais em vídeo, com
estabelecendo preferências por gêneros, temas e autores. posterior debate a fim de enriquecer a
● Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de percepção do aluno sobre as temáticas
intertextualidade. abordadas, com ênfase em assuntos de
interesse das comunidades escolares e de
relevância social.
● Análise dos efeitos gráficos criados com as
palavras na composição do poema visual.
Comparação de poemas escritos em versos
com poemas visuais.
● Apresentação do conceito de
intertextualidade pela comparação entre
textos. Destaque para os recursos linguísticos
utilizados: (referências, alusões, retomadas)
entre os textos literários, entre esses textos
literários e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, artes visuais e midiáticas,
música), quanto aos temas, personagens,
estilos, autores etc. e entre o texto original e
paródias, paráfrases, pastiches, dentre outros.
Leitura comparativa entre paródias e textos
inspiradores em poemas, canções, narrativas
etc. Apresentação do conceito de
intertextualidade.
212
● Textualização de ● Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção ● Estímulo à tomada de notas no momento do
textos dado, em defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e planejamento para elaboração de um esboço
argumentativos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações do texto, a fim de estruturá-lo de maneira
apreciativos. de oposição, contraste, exemplificação, ênfase. adequada.
● Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos. ● Produção de artigos de opinião que podem ser
publicados de alguma forma: jornal da escola,
mural, blog.
● Envio de carta de reclamação para os jornais
locais.
● Criação de textos sobre problemas que afetam
a vida escolar ou da comunidade, justificando
pontos de vista, reivindicações e detalhando
propostas.
● Produção de regulamento de sala de aula,
campeonatos, festivais, regras de convivência
etc. Se possível, produção de regimentos e
estatutos para grêmios estudantis, clubes de
leitura, associações culturais etc.
● Produção de regimento escolar relacionado a
atitudes benéficas que todos devem adotar no
ambiente escolar, observando questões de
riscos, de limpeza e conservação, de redução
de gastos, de relacionamentos inter e
intrapessoais.
● Escrita de textos normativos e de regras e
regulamentos nos vários âmbitos da escola.
● Estratégias de ● Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, ● Tomada de nota da questão/problema/causa
produção: envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes peças significativa para a escola e/ou a comunidade
planejamento, publicitárias. escolar, da definição do público-alvo, das
textualização, peças que serão produzidas, das estratégias de
revisão e edição persuasão e convencimento que serão
de textos utilizadas. Os alunos podem produzir: cartaz,
publicitários. banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de
jornal/revista, para internet, spot, propaganda
de rádio, TV.
● Produção de cartazes e propagandas
educativas sobre determinadas questões
215
● Construção da ● Criar textos com temáticas próprias ao gênero, usando os ● Criação de contos ou crônicas (em especial,
Textualidade. conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos líricas), crônicas visuais, minicontos, narrativas
expressivos típicos dos gêneros pretendidos, e, no caso de produção de aventura e de ficção científica, dentre
em grupo, ferramentas de escrita colaborativa. outros, com temáticas próprias ao gênero,
usando os conhecimentos sobre os constituintes
estruturais e recursos expressivos típicos dos
gêneros narrativos pretendidos.
● Proposta de produção de minicontos com
temáticas apresentadas pelo professor ou com
base em filme, livro ou série.
● Proposição, aos alunos, da escrita de crônicas
com base em imagens, fotografias, utilizando
os conhecimentos sobre o gênero.
● Criação de cenas e esquetes teatrais, para
encenação em sala, com base na experiência
216
● Estratégias de ● Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema Organização de um debate, com os alunos,
Oralidade/ produção: previamente definido. sobre temas de interesse coletivo, com regras
Sinalidade planejamento e ● Compreender e comparar as diferentes posições e interesses em acordadas e planejar, em grupo, participação
participação em jogo em uma discussão ou apresentação de propostas, avaliando a em debate a partir do levantamento de
debates regrados. validade e força dos argumentos e as consequências do que está informações e argumentos que possam
sendo proposto e, quando for o caso, formular e negociar propostas sustentar o posicionamento a ser defendido (o
de diferentes naturezas relativas a interesses coletivos envolvendo a que pode envolver entrevistas com
escola ou comunidade escolar. especialistas, consultas a fontes diversas, o
registro das informações e dados obtidos etc.),
tendo em vista as condições de produção do
debate – perfil dos ouvintes e demais
participantes, objetivos do debate, motivações
para sua realização, argumentos e estratégias
de convencimento mais eficazes etc. e
participar de debates regrados, na condição de
217
● Procedimentos de ● Tomar notas durante a exposição de informações. ● Promoção da prática sistemática de tomada de
apoio à notas de videoaulas, aulas digitais,
compreensão. apresentações multimídias, vídeos de
● Tomada de nota. divulgação científica e afins, identificando, em
função dos objetivos, informações principais
para apoio ao estudo e realizando, quando
necessário, uma síntese final que destaque e
reorganize os pontos ou conceitos centrais e
suas relações.
219
● Planejamento e ● Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão e ● Representação de cenas ou textos dramáticos,
produção de textos avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, considerando sua considerando, na caracterização dos
jornalísticos orais. adequação aos contextos em que foram produzidos, à forma personagens, os aspectos linguísticos e
● Participação em composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão temática e paralinguísticos das falas (timbre e tom de
discussões orais variedade linguística empregada, os elementos relacionados à fala, voz, pausas e hesitações, entonação e
de temas tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, expressividade, variedades e registros
controversos de respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura corporal, linguísticos), os gestos e os deslocamentos no
interesse da movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato espaço cênico, o figurino e a maquiagem e
turma e/ou de de olho com plateia etc. elaborando as rubricas indicadas pelo autor por
relevância social. ● Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas meio do cenário, da trilha sonora e da
a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma exploração dos modos de interpretação.
e/ou de relevância social. ● Criação de situações que levam os alunos a
apresentar argumentos e contra-argumentos
coerentes, respeitando os turnos de fala, na
participação em discussões sobre temas
controversos e/ou polêmicos.
● Produção de ● Ler em voz alta textos literários diversos expressando a ● Estímulo à leitura de contos de amor, de
textos orais. compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou humor, de suspense, de terror; crônicas líricas,
● Oralização/ fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as humorísticas, críticas; bem como leituras orais
sinalização hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por capituladas (compartilhadas ou não com o
. outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa- professor) de livros de maior extensão, como
alta, ilustrações etc. romances, narrativas de enigma, narrativas de
aventura, literatura infantojuvenil, –
contar/recontar histórias tanto da tradição oral
(causos, contos de esperteza, contos de
animais, contos de amor, contos de
encantamento, piadas, dentre outros) quanto da
tradição literária escrita.
● Gravação da leitura ou do conto/reconto dos
alunos, seja para análise posterior, seja para
produção de audiobooks de textos literários
diversos ou de podcasts de leituras dramáticas
com ou sem efeitos especiais e ler e/ou
declamar poemas diversos, tanto de forma livre
quanto de forma fixa (como quadras, sonetos,
liras, haicais etc.), empregando os recursos
220
● Argumentação: ● Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os movimentos ● Apresentação de textos aos alunos, leitura
Análise
movimentos argumentativos utilizados (sustentação, refutação e negociação), pelo professor e pelos alunos, debates.
Linguística/
argumentativos, avaliando a força dos argumentos utilizados. ● Compartilhamento de alguns textos
Multimodal
tipos de argumento argumentativos (por exemplo, redações de
e força concurso) através do celular, para leitura e
argumentativa avaliação dos movimentos argumentativos.
● Estilo ● Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a ● Apresentação de textos de jornal,
defesa da ideia e de diálogo com a tese do outro: concordo, discordo fragmentados, misturando gêneros e
etc. solicitação aos alunos que identifiquem o que
● Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros é notícia, o que é propaganda e o que charge.
jornalísticos e publicitários. Depois de separados, montar um jornal no
mural da sala. Antes de montar o mural, pedir
aos alunos que usem canetas de diferentes
cores a fim de identificar os verbos etc.
● Montagem de um jornal onde aparecem
informações sobre a escola, tais como, datas
dos testes, das provas, das festas, dos feriados,
reuniões escolares, sobre a cidade, o bairro,
aniversários, aniversário do bairro, da cidade,
da escola, horóscopo, piadas, charges sobre
alunos, funcionários, alguém da escola ou da
região.
● Apresentação dos aspectos relativos ao
tratamento da informação em notícias, como a
ordenação dos eventos, as escolhas lexicais, o
efeito de imparcialidade do relato, a
morfologia do verbo, em textos noticiosos e
221
● Textualização. ● Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks em textos de ● Na sala de informática, navegação por textos
● Progressão divulgação científica que circulam na Web e proceder à remissão a de divulgação científica, utilizando links para
temática. conceitos e relações por meio de links. acessar informações sem perder de vista o
texto principal.
● Fono-ortografia. ● Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ● Criação de jogos usando frases e palavras
ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal, modos e contendo algum erro ortográfico para que os
tempos verbais, pontuação etc. alunos identifiquem as inadequações.
● Léxico/morfologia. ● Analisar os processos de formação de palavras. ● Por meio de jogos e brincadeiras, como bingo
da formação das palavras, apresentação dos
processos de formação por composição
(aglutinação e justaposição), apropriando-se de
regras básicas de uso do hífen em palavras
compostas.
● Morfossintaxe. ● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos ● Com o recurso a jogos de letras, construção de
constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus frases nas ordens direta e inversa,
complementos e modificadores). trabalhando, também, as noções de pontuação.
223
● Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos ● Os alunos poderão identificar complementos
diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da regência diretos e indiretos de verbos transitivos
de verbos de uso frequente. presentes nos textos de livros, revistas ou
● Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações com a jornais por eles selecionados.
estrutura sujeito-verbo de ligação-predicativo. ● Trabalho, em sala, com textos de livros,
● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz revistas e jornais ou produção de textos de
ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito diferentes gêneros. Identificação dos efeitos de
ativo e passivo (agente da passiva). sentido pelo uso dos verbos de ligação.
● Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos ● Utilização de textos de diferentes gêneros,
adnominais – artigos definido ou indefinido, adjetivos, expressões como tirinhas, charges, quadrinhos e memes
adjetivas) em substantivos com função de sujeito ou de para apresentar conceitos da morfossintaxe,
complemento verbal, usando-os para enriquecer seus próprios como complementos verbais, tipos de
textos. predicado, adjuntos adverbiais etc.
● Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de ● Proposição de criação e continuação de
sentido de modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios pequenos textos, em dupla ou trio, para
e expressões adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios explorar diferentes aspectos morfossintáticos.
textos. ● Jogos de correção de frases com falhas e
● Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de ausências que explicitem informações
orações em períodos, diferenciando coordenação de subordinação. morfossintáticas relevantes.
● Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções ● Montagem de texto coletivo, no quadro,
de uso frequente, incorporando-as às suas próprias produções. utilizando conjunções de uso frequente.
● Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão ● Exposição, em redações de concursos e em
sequencial: conjunções e articuladores textuais. textos argumentativos em geral, do uso da
coordenação e da subordinação.
Diferenciação dos conceitos, demonstrando-os
como conhecimentos essenciais para uma
escrita eficaz.
● Correção de texto com falhas de coesão.
Exposição do conceito como fundamental à
estruturação e à continuidade textual.
224
● Semântica. ● Utilizar, ao produzir textos, recursos de coesão sequencial ● Criação de jogos com palavras estranhas.
(articuladores) e referencial (lexical e pronominal), construções de Dividir a turma em 4 grupos e pedir que
sentido passivo e impessoais. Usos dos discursos direto, indireto. formem palavras estranhas. Utilizar estas
palavras em frases com sentido e cada aluno
falar sobre o efeito daquela palavra na frase.
● Coesão. ● Estabelecer relações entre as partes do texto, identificando o ● Jogos com pronomes para complementação de
antecedente de um pronome relativo ou o referente. sequências de texto. Possibilidade de uso do
● Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de quadro pelos alunos no processo de
coesão. identificação de antecedentes.
● Figuras de ● Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, ● Montagem de brincadeira com a linguagem
linguagem. como eufemismo, antítese, aliteração, hipérbato, assonância, ironia, coloquial demonstrando o uso expressivo de
hipérbole etc. diferentes figuras de linguagem no dia a dia
● Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem como dos jovens, demonstrando que o conhecimento
ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras. sobre a linguagem é aplicável ao dia a dia.
● Utilização de trechos de obras literárias
consagradas com diferentes figuras de
linguagem explorando seus efeitos de sentido.
● Variação ● Reconhecer e valorizar as diferentes variações linguísticas ● Uso de dicionários e de textos escritos em
linguística existentes no país, concebendo-as como manifestação cultural países falantes de Língua Portuguesa pelo
legítima. mundo.
● Identificar a existência de variedades da Língua Portuguesa ● Apresentação de textos diversificados em
determinadas por classe social, gênero, idade, escolaridade, Português de outros países, tais como canções,
profissão, localização geográfica e atividades humanas, assim como letras de rap, cantigas, jornais e revistas, bulas
por influências interculturais dos povos indígenas, africanos, etc.
europeus e outros. ● Trabalho com manifestações linguísticas da
● Reconhecer as situações comunicativas mais apropriadas ao uso de cultura popular, como funk, cordel, poesia
diferentes variedades, sem sobrepor uma à outra, valorizando-as e slam, rap, cantigas etc. para a formação de
repudiando discriminações realizadas contra pessoas pelo uso de painel que valorize e respeite a diversidade no
variedade considerada não-padrão. uso da língua portuguesa na sociedade
brasileira.
● Exibição de reportagens e de cenas de filmes,
revistinhas e livros que contenham o modo de
se expressar das gerações passadas.
225
4º CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA
9º ANO
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Relação entre ● Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de ● Utilização de filmes, artes visuais, músicas, entre
textos mecanismos de intertextualidade nos textos literários e outras outras manifestações artísticas que apresentem
artístico-literários. manifestações artísticas. diálogos com textos literários, destacando e
analisando os diferentes mecanismos de
intertextualidade (referências, alusões,
retomadas) entre a obra original e as paródias,
pastiches, paráfrases, entre outros para verificar a
intencionalidade do novo texto.
Leitura ● Apresentar o famoso poema “Canção do exílio e
suas releituras”.
● Indicar outros textos literários e solicitar que
busquem possíveis paródias no Youtube.
● Estratégias de ● Ler, de forma autônoma, e compreender - selecionando ● Propor a leitura e o debate de diferentes textos
leitura do campo procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes do campo teatral.
artístico-literário. objetivos e levando em conta características dos gêneros e ● Promover excursões a teatros, com o objetivo de
suportes - diferentes gêneros, expressando avaliação sobre o assistir a peças que estejam em cartaz.
texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas e
autores.
226
● Reconstrução da ● Analisar a organização de texto dramático apresentado em ● Apresentação de textos teatrais para compreensão
textualidade e teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os de sua estrutura: texto principal (falas das
compreensão dos sentidos decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que personagens) e texto secundário (didascálias),
efeitos de sentidos sustentam sua realização como peça teatral, novela, filme etc. bem como de sua finalidade. Encenação do texto.
provocados pelos ● Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de ● Assistir a filmes que dialoguem com os textos
usos de recursos recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações teatrais lidos, analisando as adaptações
linguísticos e etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico- necessárias às suas diferentes manifestações.
multissemióticos espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e ● Exibição, por meio audiovisual, de trechos de
em textos sua relação com o texto verbal. diferentes produções teatrais, que, acompanhados
artístico-literários. ● Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de dos respectivos fragmentos da peça em questão,
literatura e por outras produções culturais do campo e coloquem em evidência à ação dos atores e à
receptivo a textos que rompam com seu universo de enunciação do texto teatral.
expectativas, que representem um desafio em relação às suas ● Promoção de excursões a teatros, com o objetivo
possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, de assistir a peças que estejam em cartaz.
apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento ● Leitura de diferentes poemas em sala de aula,
sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo explorando as nuances e os recursos da linguagem
professor. conotativa, bem como as suas consequências para
a construção desse gênero de textos.
● Criação com os alunos de um círculo de debates
periódicos sobre textos pertencentes ao campo
literário, de modo que os alunos possam conhecer
uma variedade cada vez maior de textos desse
campo.
● Realização de rodas de leitura e conversa sobre
textos do campo literário (contos, crônicas,
romances, entre outros) que mais tenham
despertado interesse.
● Produção de podcasts do resumo dessas obras.
● Construção de um cineclube escolar, com
sugestões temáticas diversas, contando com o
apoio de professores e alunos, e, ao final de cada
sessão, promover um debate sobre o filme
exibido.
● Exibição e debate de diferentes produções
audiovisuais do gênero propaganda, avaliando e
explorando as nuances e os recursos da linguagem
conativa sempre com atenção à finalidade desses
227
● Reconstrução do ● Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os ● Seleção de reportagens com temáticas ambientais
contexto de efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que para leitura, e reflexões sobre os posicionamentos
produção, fazem da informação uma mercadoria, de forma a poder coletivos e individuais a respeito das informações
circulação e desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos. obtidas acercas dos avanços ou retrocessos que
recepção de textos ● Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas nossa sociedade está tendo em relação às questões
do campo redes sociais, bem como as suas consequências. do meio ambiente.
jornalístico. ● Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, ● Apresentação de notícias e reportagens que
● Caracterização do curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura tenham sido detectadas como Fake News. Análise
campo jornalístico digital (meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos das possíveis presenças ou ausências de “pistas”
e relação entre os no trato com a informação e opinião, de forma a possibilitar textuais em comum entre elas, tais como veículo,
gêneros em uma presença mais crítica e ética nas redes. fonte, data e local da publicação, autoria, URL, da
circulação, mídias análise da formatação. Realização de pesquisas
e práticas da que comprovem a falsidade da informação e
cultura digital. levantar hipóteses sobre as intencionalidades de
divulgação das informações falsas.
● Leitura e análise de diferentes textos da cultura
digital, observando tanto as características de
gênero, quanto o posicionamento ideológico
adotado por eles e sua forma de divulgação, a fim
de avaliar as estratégias de manipulação e as
possíveis consequências para a formação da
opinião pública, em um dado momento histórico.
228
● Relação entre ● Analisar e comentar a cobertura da imprensa sobre fatos de ● Leituras comparativas de conteúdos divulgados
textos Jornalístico- relevância social, comparando diferentes enfoques por meio do em diferentes veículos, identificando padrões
midiáticos. uso de ferramentas de curadoria. editoriais que justifiquem o tratamento dado a
● Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e fatos relevantes para a sociedade. Avaliar as
informações de diferentes fontes, levando em conta seus possíveis consequências desse tratamento, em um
contextos de produção e referências, e posicionar-se dado momento histórico.
criticamente sobre os conteúdos e informações em questão. ● Apresentação de textos de divulgação científica
● Analisar a estrutura de hipertextos e hiperlinks em textos de por meios audiovisuais, estimulando o
divulgação científica que circulam na Web e proceder à reconhecimento de referências, e conexões entre
remissão a conceitos e relações por meio de links. os conteúdos (dando atenção ao fenômeno da
● Perceber-se como parte integrante do ambiente e, assim, intertextualidade), bem como os seus objetivos de
analisar de forma crítica, a partir dos diferentes gêneros uso.
textuais, os problemas ambientais atuais e as possíveis ● Exibição e debate de diferentes produções
intervenções. audiovisuais do gênero propaganda, avaliando e
explorando as nuances e os recursos da linguagem
conotativa, sempre com atenção ao objetivo
desses gêneros textuais e às consequências desses
recursos para a construção dos textos.
● Seleção de notícias, reportagens, charges etc.
sobre um mesmo risco ambiental divulgado em
diferentes veículos para leitura e análise crítica.
● Estratégia de ● Analisar textos de opinião e posicionar-se de forma crítica e ● Apresentação ou compartilhamento (no grupo da
leitura: apreender fundamentada, ética e respeitosa, frente a fatos e opiniões turma) de diferentes textos de opinião (artigos de
os sentidos globais relacionados a esses textos. opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários,
do texto ● Identificar e avaliar teses, opiniões e posicionamentos posts de blog e de redes sociais, charges, memes,
jornalístico- (explícitos e implícitos), bem como argumentos e contra- gifs, carta de leitor, comentário, resenhas etc.)
midiático. argumentos em textos argumentativos sempre se posicionando para leitura e construção de uma discussão
● Apreciação frente à questão controversa através de pesquisa em fontes coletiva e ética a respeito dos pontos de vistas
e réplica. seguras. defendidos nos textos.
● Estratégia de ● Utilizar pistas linguísticas – tais como “em ● Propor aos alunos que grifem as partes essenciais
leitura: apreender primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de do texto, para futura produção de fichamentos que
os sentidos globais outro modo”, isto é”, “por exemplo” – para compreender a irão auxiliá-los tanto na compreensão como na
do texto. hierarquização das proposições, sintetizando o conteúdo dos sistematização de conteúdos e informações
textos. relevantes.
229
● Apreciação e
réplica. ● Retextualização do discursivo para o
esquemático: transformação de textos discursivos
em infográfico, esquema, tabela, gráfico,
ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos,
ilustrações etc. em texto discursivo.
● Efeitos de sentido ● Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos, de ● Apresentação de textos variados que possuam
nos textos recurso a formas de apropriação textual. paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou
jornalístico- ● Analisar o uso de recursos persuasivos em textos indireto livre analisando a finalidade dessas
midiátic os. argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas apropriações textuais por outro autor
lexicais, construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação ● Leituras comparativas de notícias e reportagens
de fontes de informação) e seus efeitos de sentido. para o contraste das manchetes, identificando as
nuances de sentido promovidas pelo uso de títulos
diferentes para um mesmo fato e
intencionalidades das escolhas lexicais.
● Leitura de textos argumentativos e debate sobre a
importância dos argumentos e estratégias
utilizados a fim de convencer o leitor sobre o
ponto de vista do autor frente o objetivo do
texto.
● Efeitos de sentido. ● Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em ● Exibição e debate acerca de diferentes produções
● Exploração da várias mídias, os efeitos de sentido devidos ao tratamento e à audiovisuais do gênero propaganda, avaliando e
multissemiose em composição dos elementos nas imagens em movimento, à explorando as nuances e os recursos da
textos performance, à montagem feita (ritmo, duração e linguagem conotativa, sempre com atenção ao
jornalístico- sincronização entre as linguagens, interferências etc.) e ao objetivo desses textos e às consequências desses
midiátic os. ritmo, melodia, instrumentos e sampleamentos das músicas e recursos para a construção deles.
efeitos sonoros.
230
● Reconstrução do ● Relacionar textos e documentos legais e normativos de ● Leitura de textos legais e normativos para
contexto de importância universal, nacional ou local que envolvam compreensão de sua estrutura, observação das
produção, direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais formas lexicais usadas, os modos e tempos
circulação e como a Declaração dos Direitos Humanos, a Constituição verbais relacionando essas marcas à
recepção de textos Brasileira, o ECA, o regimento escolar. intencionalidade do gênero em análise.
legais e normativos. ● Destaque de palavras desconhecidas para pesquisa
e compreensão dos termos.
● Contexto de ● Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de ● Apresentação de diferentes textos legais e
produção, organização dos textos normativos e legais, a lógica de normativos para realização de leitura atenta das
circulação e hierarquização de seus itens e subitens e suas partes. partes que os constituem.
recepção de textos ● Explorar e analisar instâncias e canais de participação ● Pesquisar e passar a seguir os canais de
e práticas disponíveis na escola, na comunidade, no município ou no participação social disponíveis na sociedade
relacionadas à país, incluindo formas de participação digital, como canais e (conselho de escola, outros colegiados,
defesa de direitos e plataformas de participação (como portal e-cidadania), associações, coletivos, movimentos, portais como
à participação serviços, portais e ferramentas de acompanhamentos do o e-cidadania) livres e acessíveis para a
social trabalho de políticos e de tramitação de leis, canais de compreensão da construção da vida em sociedade
(Lei, código, educação política, bem como de propostas e proposições que e para fomentação da participação ativa.
estatuto, código, circulam nesses canais. ● Ler exemplos variados de regimentos escolares,
regimento etc.). identificando as atitudes benéficas que todos
devem adotar no ambiente escolar, com relação a
questões de riscos à saúde, de limpeza e
conservação, de redução de gastos, e de
relacionamentos inter e intrapessoais.
● Visitação a áreas de conservação ambiental, com a
companhia e a supervisão de agentes
especializados capazes de apresentar a legislação
que ampara esses espaços.
● Leitura/sinalização/audição de diferentes trechos
do ECA, com o fim de realizar pesquisas sobre as
leis, de promover o seu amplo conhecimento, e
de analisar a sua organização composicional.
231
● Estratégias e ● Comparar propostas políticas e de solução de problemas, ● Discussão de propostas políticas ou de soluções
procedimentos de identificando o que se pretende fazer, as reais motivações, os para problemas de interesse público, apresentadas
leitura em textos objetivos, os benefícios e as consequências esperados. ou lidas nos canais digitais de participação,
reivindicatórios ou identificando suas marcas linguísticas, como
propositivos. forma de possibilitar a escrita ou subscrição
consciente de abaixo-assinados e textos dessa
natureza e poder se posicionar de forma crítica e
232
● Curadoria de ● Realizar pesquisa, estabelecendo o recorte das questões, ● Leitura e/ou a audição de diferentes postagens, a
informação. usando fontes abertas e confiáveis. fim de realizar pesquisas sobre a procedência das
informações oferecidas por elas.
● Apresentação de exemplos de Fake News aos
alunos, com o objetivo de analisar e pesquisar
suas características, promovendo, depois, um
debate sobre os resultados alcançados.
● Promoção da leitura de projetos de pesquisa, a fim
de identificar a sua organização e as suas
estratégias.
● Reconstrução do ● Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os ● Produção de meme e/ou a mensagem específica
contexto de efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que sobre algum assunto selecionado pela turma e
produção, circulação fazem da informação uma mercadoria, de forma a poder enviar para um colega escolhido via WhatsApp, a
e recepção de textos desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos. fim de que possam perceber o impacto e a
jornalístico - ● Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas velocidade do compartilhamento de um texto nas
midiátic os. redes sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las. redes sociais.
● Caracterização do ● Seleção de notícias, reportagens, memes,
campo jornalístico propagandas (textos compartilhados no mundo
e relação entre os virtual, acessados na aula ou previamente
233
● Efeitos de sentido ● Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos, de ● Solicitação aos alunos que reescrevam trechos de
de textos recurso a formas de apropriação textual (paráfrases, citações, textos convertendo o discurso direto ao indireto e
jornalístico- discurso direto, indireto ou indireto livre). vice-versa ou que façam paráfrases de textos
midiátic os. ● Analisar o uso de recursos persuasivos em textos lidos.
argumentativos diversos e seus efeitos de sentido. ● Apresentação, em sala, de notícias, reportagens,
artigos de opinião, propagandas etc. para que os
alunos analisem e escrevam sobre considerando a
elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a
ocultação de fontes de informação etc.
● Efeitos de sentido/ ● Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em ● Apresentação de textos jornalísticos-midiáticos
Exploração da várias mídias, os efeitos de sentido devidos ao tratamento e à diversos para análise da construção semiótica
multissemiose em composição dos elementos nas imagens em movimento, à (ritmo, duração e sincronização entre as
textos jornalístico- performance, à montagem feita e efeitos sonoros. linguagens, efeitos sonoros).
midiáticos.
234
● Estratégia de ● Planejar reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou ● Escolha do fato a ser aprofundado ou o tema a ser
produção: TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção do focado (de relevância para a turma, escola ou
planejamento de texto - objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de comunidade), levantamento de dados e
textos informativos. circulação etc. - e ainda aspectos éticos e de respeito à informações sobre o fato ou tema selecionado –
diversidade. através de entrevistas com envolvidos ou com
especialistas –, consultas a fontes diversas, análise
de documentos, cobertura de eventos etc.
● Registro dessas informações e dados, escolha de
fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc.
● Produção de infográficos, quando for o caso, e da
organização hipertextual (no caso a publicação em
sites ou blogs noticiosos ou mesmo de jornais
impressos, por meio de boxes variados).
● Criação de uma página da turma em rede social
para compartilhamento de informações de
interesse da comunidade incentivando a
participação coletiva através de comentários nas
postagens dos colegas para posterior debate a
respeito dos comportamentos e práticas em meios
de comunicação virtuais. Eleger mediadores para
o grupo (que poderão ser substituídos
periodicamente).
● Escrita de comentários digitais (em formato de
rede social) para textos lidos/ouvidos de assuntos
relevantes e atuais.
● Recriação, em grupo, de um Texto editorial.
● Escrita de Carta aberta.
Criação de Fake News pelos alunos, fazendo-as
circular pela sala (se for em papel), momento em
que cada aluno escreve um comentário para a
notícia falsa e/ou para o comentário anteriormente
escrito. Promover um debate ao final, chamando a
atenção para os perigos da invenção, da
alimentação e do compartilhamento de fake news
em redes sociais.
235
● Estratégia de ● Produzir reportagem impressa, com título, linha fina (optativa), ● Produção de cartas de reclamação às autoridades
produção: organização composicional (expositiva, interpretativa e/ou (escolares ou municipais) e/ ou vídeos ou
textualização de opinativa), progressão temática e uso de recursos linguísticos reportagens impressas acerca de um problema
textos informativos. compatíveis com as escolhas feitas e reportagens ambiental na escola ou na comunidade para
multimidiáticas, tendo em vista as condições de produção, as divulgação em redes sociais ou distribuição na
características do gênero, os recursos e mídias disponíveis, sua comunidade.
organização hipertextual e o manejo adequado de recursos de
captação e edição de áudio e imagem e adequação à norma-
padrão.
● Consideração das ● Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração ● Pesquisa de assuntos científicos a partir da leitura
condições de de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, e de textos de revistas com linguagem jovem e
produção de textos produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do textos dinâmicos, tal como “Ciência Hoje”.
de divulgação conhecimento, tais como artigo de divulgação científica, artigo Reescrita, de textos de natureza científica, em
científica. de opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia. outros formatos como, por exemplo, postagens,
● Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do comentários, tweets, memes, enfim, textos
conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, pertencentes à cultura digital.
considerando o contexto de produção e as regularidades dos ● Produção de fichamentos de textos de divulgação
gêneros em termos de suas construções composicionais e científica ou textos enciclopédicos para melhor
estilos. compreensão e sistematização das informações
mais relevantes e futura produção de resumos,
resenhas artigos de divulgação científica, verbete
de enciclopédia, infográfico, infográfico animado,
podcast ou vlog científico, relato de experimento,
relatório, relatório multimidiático de campo,
dentre outros, considerando o contexto de
produção e as regularidades dos gêneros em
termos de suas construções composicionais e
estilos.
236
● Estratégias de ● Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes ● Elaboração de roteiros para produção de podcasts
produção de textos tipos (vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, ou vlogs para divulgação dos assuntos mais
referentes ao podcasts) para divulgação de conhecimentos científicos. interessantes vistos nos textos de divulgação
campo das práticas científica já estudados.
de estudo e
pesquisa.
● Estratégias de ● Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver ● Produção, a partir de modelos apresentados em
escrita: esse tipo de demanda na escola - regimentos e estatutos de sala de aula, de um curriculum vitae voltado para
textualização, organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das o mercado de trabalho de “Jovem Aprendiz”.
revisão e edição de crianças e jovens - e de regras e regulamentos nos vários ● Construção coletiva do estatuto do grêmio escolar.
textos normativos âmbitos da escola - campeonatos, festivais, regras de ● Elaboração coletiva das regras de conduta para
(referentes ao convivência etc., levando em conta o contexto de produção e construção da escola dos sonhos.
campo de atuação as características dos gêneros em questão. ● Utilização de dispositivos portáteis para a
na vida pública). ● Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com gravação de vídeos, curta metragens, entrevistas,
o manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do podcasts etc., contendo releituras e opiniões,
autor da obra e, se for o caso, também dos autores citados na próprias ou alheias, acerca dos textos de
obra resenhada), por meio do uso de paráfrases, marcas do divulgação científica trabalhados em sala de aula.
discurso reportado e citações.
● Estratégia de ● Realizar enquetes e pesquisas de opinião, de forma a levantar ● Elaboração de enquetes, pesquisas de opinião ou
produção: prioridades, problemas a resolver ou propostas que possam questionários no Google sobre temáticas de
planejamento de contribuir para melhoria da escola ou da comunidade. interesse da comunidade escolar para futura
textos produção de textos reivindicatórios.
reivindicatórios ou
propositivos.
● Textualização Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou ● Realização de enquetes e pesquisas de opinião
de textos propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da dentro do ambiente escolar ou da comunidade, a
argumentativos comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e fim de registrar as insatisfações coletivas.
e apreciativos detalhando propostas (justificativa, objetivos, ações previstas
etc.), levando em conta seu contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.
237
● Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de ● Reescritura, a partir de um modelo proposto em
produção dado, assumindo posição diante de tema polêmico, sala de aula, de textos reivindicatórios como carta-
argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de aberta, manifesto, moção, campanha, cartaz etc.
texto e utilizando diferentes tipos de argumentos – de
autoridade, comprovação, exemplificação, princípio etc.
● Estratégias de ● Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, ● Releitura e remontagem de peças publicitárias
produção: envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes apresentadas em sala, a saber, cartaz, banner,
planejamento, peças publicitárias. indoor, folheto, panfleto, anúncio de
textualização, jornal/revista, para internet, spot, propaganda de
revisão e edição de rádio, TV, a partir da escolha da
textos publicitários. questão/problema/causa significativa para a escola
e/ou a comunidade escolar, da definição do
público-alvo, das peças que serão produzidas, das
estratégias de persuasão e convencimento que
serão utilizadas e postagem em mídias sociais
como Youtube etc.
● Construção da ● Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos ● Construção de textos argumentativos a partir de
Textualidade em linguísticos que marquem as relações de sentido entre outros suportes temáticos verbais ou não verbais
textos parágrafos e enunciados do texto e operadores adequados aos observando a utilização adequada dos recursos
argumentativos. tipos de argumento e à forma de composição de textos linguísticos à construção da coesão e coerência e a
argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a progressão temática.
progressão temática textos. ● Após a abordagem de um tema através de uma
leitura ou debate prévio, apresentar um texto
fragmentado por parágrafos para que os alunos
construam a versão como montagem de um
quebra-cabeça garantindo a coesão, a coerência e a
progressão temática.
238
● Construção da ● Criar contos, crônicas visuais, narrativas de aventura narrativas ● Representação, em forma de esquete, seguida ou
Textualidade e de ficção científica, com temáticas próprias ao gênero, usando não de filmagem e posterior postagem em mídias
relação entre textos os conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos sociais, de episódios narrados em: Contos,
do campo expressivos típicos dos gêneros pretendidos e, no caso de Crônicas visuais, Narrativas de aventura.
artístico-literário. produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa. ● Narrativas de ficção científica etc.
● Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em ● Criação de paródia de poema, música, texto
versos, explorando o uso de recursos sonoros e semânticos dramático etc.
(como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais ● Criação, a partir de modelos apresentados em
(como relações entre imagem e texto verbal e distribuição da sala de aula, de poemas concretos, Ciberpoemas,
mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos de Haicais, Liras, Microrroteiros
sentido. Lambe-lambes etc.
● Realização de um sarau de poesia.
● Criação de um novo final para um texto narrativo.
● Estratégias de ● Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema ● Organização e levantamento de informações e
produção: previamente definido, de interesse coletivo, com regras argumentos que possam sustentar o
planejamento e acordadas em grupo. posicionamento a ser defendido no debate (o que
participação em ● Compreender e comparar as diferentes posições e interesses pode envolver entrevistas com especialistas,
debates regrados. em jogo em uma discussão ou apresentação de propostas, consultas a fontes diversas, o registro das
avaliando a validade e força dos argumentos e as informações e dados obtidos etc.), tendo em vista
consequências do que está sendo proposto e, quando for o as condições de produção do debate – perfil dos
caso, formular e negociar propostas de diferentes naturezas ouvintes e demais participantes, objetivos do
Oralidade/ relativas a interesses coletivos envolvendo a escola ou debate, motivações para sua realização,
Sinalidade comunidade escolar. argumentos e estratégias de convencimento mais
● Da entrevista, levantar informações sobre o entrevistado e eficazes etc.
sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de perguntas, ● Realização de debates regrados, a partir
realizar entrevista, a partir do roteiro, abrindo possibilidades daseleção dos membros das equipes de debatedor,
para fazer perguntas a partir da resposta. apresentador/mediador, espectador (com ou sem
direito a perguntas), e/ou de juiz/avaliador, como
forma de compreender o funcionamento do debate,
e poder participar de forma convincente, ética,
respeitosa e crítica e desenvolver uma atitude de
respeito e diálogo para com as ideias divergentes.
239
● Estratégias de ● Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato ● Planejamento de entrevistas orais a partir do
produção: noticiado, especialistas etc., como forma de obter dados e levantamento de informações sobre o entrevistado
planejamento, informações sobre os fatos cobertos sobre o tema ou questão e a temática a ser discutida, além da elaboração de
realização e edição discutida ou temáticas em estudo, levando em conta o gênero e um roteiro de perguntas, garantindo a relevância
de entrevistas orais. seu contexto de produção. das informações mantidas e a continuidade
temática.
● Realização de entrevistas e com posterior edição
em áudio ou vídeo, incluindo uma
contextualização inicial e uma fala de
encerramento para publicação da entrevista
isoladamente ou como parte integrante de
reportagem multimidiática, adequando-a a seu
contexto de publicação e garantindo a relevância
das informações mantidas e a continuidade
temática.
● Estratégia de ● Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou ● Elaboração de painéis ou slides para organizar os
produção. slides de apresentação, levando em conta o contexto de dados obtidos nas entrevistas através das tomadas
● Planejamento e produção, o tempo disponível, as características do gênero de nota ou gravação e uso adequado das
produção de apresentação oral e proceder à exposição oral de resultados de informações obtidas, de acordo com os objetivos
apresentações estudos e pesquisas, no tempo determinado, a partir do estabelecidos.
orais. planejamento e da definição de diferentes formas de uso da ● Elaboração do roteiro da entrevista com
fala – memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea. delimitação do foco temático e levantamento
● Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, prévio de informações do entrevistado para
levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da construção da entrevista semiestruturada, ou seja,
entrevista, elaborar roteiro de perguntas. elaborar roteiro de perguntas, a partir do roteiro,
mas abrindo possibilidades para fazer perguntas a
partir da resposta, se o contexto permitir.
● Planejamento e ● Produzir notícias relativas a fatos e temas de interesse pessoal, ● Escolha de um tema de interesse da comunidade
produção de textos local ou global e textos orais de apreciação e opinião – escolar para produção de textos orais em grupo
jornalísticos orais. podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, através de rádios, TV ou vídeos, podcasts
orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários,
produção e demonstrando domínio dos gêneros. vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre
● Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados outros possíveis.
na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e ● Apresentação de trechos de debates para
debates entre outros, e se posicionar frente a eles. levantamento dos posicionamentos assumidos
240
● Ler em voz alta/sinalizar textos literários diversos, expressando ● Contar/recontar histórias tanto da tradição oral
a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura (causos, contos de esperteza, contos de animais,
ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as contos de amor, contos de encantamento, piadas,
hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto dentre outros) quanto da tradição literária escrita.
por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, ● Produção de audiobooks de textos literários
caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse diversos ou de podcasts de leituras dramáticas
conto/reconto, seja para análise posterior. com ou sem efeitos especiais.
● Discussão oral/ ● Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que ● Após o estudo do código ou estatuto que
sinalizada. envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código supostamente foi desrespeitado, realizar um júri
de Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de simulado com a turma, definindo o papeis de cada
regulamentações do mercado publicitário etc., como forma de um e solicitando que os argumentos para as
criar familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas defesas, acusações e sentenças sejam definidas de
de organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a acordo com a que está estabelecido no referido
compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a texto normativo.
escrita de textos normativos (se e quando isso for necessário) e
possibilitar a compreensão do caráter interpretativo das leis e
as várias perspectivas que podem
estar em jogo.
● Registro/ Tomada ● Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de ● Orientação para tomada de notas durante a
de nota. propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apresentação de uma palestra, aula, seminário,
apoiar a própria fala. vídeo, filme, aula-passeio para utilização em
produção de um relatório, debate, ou quando for
necessária, a retomada dos assuntos tratados em
outros contextos públicos, como diante dos
representados.
242
● Escuta/visualização. ● Compreender e comparar as diferentes posições e interesses ● Uso de vídeos exibindo debates e/ou entrevistas
● Apreender o em jogo em uma discussão ou apresentação de propostas, com celebridades.
sentido geral dos avaliando a validade e força dos argumentos e as ● Divisão da turma em grupos, com a presença de
textos. consequências do que está sendo proposto e, quando for o um mediador, promovendo debates de aspectos
● Apreciação e caso, formular e negociar propostas de diferentes naturezas controversos relacionados a temas da atualidade.
réplica. relativas a interesses coletivos envolvendo a escola ou ● Promoção de seminários ou roda de conversa
● Produção/Proposta. comunidade escolar. (exposição oral).
● Divulgar o resultado de pesquisas por meio de apresentações ● Elaboração coletiva de enquetes, entrevistas com
orais, reportagens, vlogs etc. pessoas de dentro ou fora do ambiente escolar.
● Declamação de poema.
● Realização de uma Mostra de Talentos, com
declamação de poesias/canções autorais ou não.
● Realização de uma batalha de slam, a partir da
apresentação do gênero em sala de aula.
● Escuta e produção de Podcast de poemas.
● Leitura dramatizada.
● Conversação ● Tecer considerações e formular problematizações pertinentes, ● Realização da aula expositiva dialogada buscando
espontânea. em momentos oportunos, em situações de aulas, apresentação aproveitar as contribuições espontâneas que
oral, seminário etc. apontam para bagagens de mundo que cada
aluno traz a respeito dos conteúdos abordados.
● Argumentação: ● Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os ● Leitura, em sala, de redação, de artigos de opinião
movimentos movimentos argumentativos de sustentação, refutação e e de cartas de leitor, sobre um mesmo tema, de
argumentativos, negociação e os tipos de argumentos, avaliando a força/tipo modo a apresentar, aos alunos, as diferentes
tipos de argumento dos argumentos utilizados. estratégias de argumentação utilizadas. Solicitação,
Análise e força à turma, que avalie a força de cada texto
Linguística/ argumentativa. argumentativo em escala criada coletivamente.
Multimodal
● Estilo. ● Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a ● Divisão da turma em grupos e propor a realização
defesa da ideia e do diálogo com a tese do outro: concordo, de um debate sobre tema discutido, em variados
discordo, concordo parcialmente, do meu ponto de vista, na textos lidos em aula.
perspectiva aqui assumida etc. ● Leitura de textos jornalísticos e publicitários com
a turma para destaque e identificação de recursos
243
● Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos como os aspectos relativos ao tratamento da
gêneros jornalísticos e publicitários. informação em notícias, como a ordenação dos
● Utilizar, na escrita/reeescrita de textos argumentativos, eventos, as escolhas lexicais, o efeito de
recursos linguísticos que marquem as relações de sentido entre imparcialidade do relato, a morfologia do verbo,
parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão em textos noticiosos e argumentativos,
adequados aos tipos de argumento e à forma de composição de reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo,
textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a modo, a distribuição dos verbos nos gêneros
coerência, a progressão temática nesses textos (primeiramente, textuais (por exemplo, as formas de pretérito em
mas, no entanto, em primeiro / segundo / terceiro lugar, relatos; as formas de presente e futuro em gêneros
finalmente, em conclusão etc.). argumentativos; as formas de imperativo em
gêneros publicitários)e as estratégias de persuasão
e apelo ao consumo com recursos linguístico-
discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de
palavras, metáforas, imagens).
● Identificação, pela leitura operadores de conexão
e as relações de sentido que estabelecem entre as
orações, períodos e parágrafos do texto, em
notícias, reportagens, artigos de opinião,
propagandas etc.
● Complementação das lacunas de um texto
previamente elaborado pelo professor com
operadores de conexão, atentando para as relações
de sentido dos enunciados.
● Modalização. ● Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e ● Leitura e exercício prático com textos jornalísticos,
argumentativos. como notícias e reportagens, além de resenhas e
● Observar os mecanismos de modalização adequados aos crônicas, para identificar e classificar as
textos jurídicos. modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e
● Analisar e utilizar modalização epistêmica. estruturas gramaticais como adjetivos, locuções
adjetivas, advérbios, locuções adverbiais, orações
adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas
e explicativas etc., de maneira a perceber a
apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou
as posições implícitas ou assumidas.
244
● Progressão ● Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática. ● Leitura de redações de concurso e de textos
temática. argumentativos do campo jornalístico para
identificar (marcar no texto) os mecanismos de
progressão, tais como retomadas anafóricas (“que,
cujo, onde”, pronomes do caso reto e oblíquos,
pronomes demonstrativos, nomes correferentes
etc.), catáforas (remetendo para adiante ao invés
de retomar o já dito), uso de organizadores
textuais, de coesivos etc.
● Fono-ortografia. ● Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, ● Revisão e a correção orientada pelo professor de
com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do textos coletivos, colocados no quadro,
período. considerando aspectos da norma padrão e
períodos compostos por coordenação e por
subordinação.
● Morfossintaxe. ● Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações ● Aplicação de jogos combinatórios através do uso
com a estrutura sujeito-verbo de ligação-predicativo. de cartazes, propondo preenchimento de lacunas
● Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, (no quadro ou em outros recursos disponíveis) etc.
complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, ● Pesquisa em notícias, reportagens, artigos de
apropriando-se da regência de verbos de uso frequente. opinião, propagandas etc. exemplos do uso de
● Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o efeito regência verbal e nominal tanto na norma-padrão
de sentido do uso dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”, quanto no português brasileiro coloquial e analisar
“parecer” e “permanecer”. as implicações desses usos no gênero em que
● Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na aparecem.
norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial ● Reescrita de períodos transcritos dos textos lidos e
oral. discutidos em aula, substituindo conjunções e
● Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação locuções conjuntivas por outras de mesmo
que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e sentido.
subordinativas estabelecem entre as orações que conectam. ● Demonstração, com vídeos e com entrevistas, das
● Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com diferentes possibilidades de regência na norma
conjunções de uso frequente, incorporando-as às suas próprias padrão e no registro coloquial. Escolher alguns
produções. verbos, cujas regências geram mais dúvidas.
246
● Elementos
● Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas ● Análise de diferentes orações adjetivas, usando a
notacionais da restritivas e explicativas em um período composto. vírgula ou não de acordo com o sentido.
escrita.
● Coesão. ● Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de ● Recriação coletiva de textos sem coesão.
coesão sequencial (conjunções e articuladores textuais). Exposição dos problemas decorrentes das falhas
coesivas no texto. Aplicação de sugestões de
coesão possíveis dadas pelos alunos.
● Figuras de ● Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem ● Identificação e análise dos efeitos de sentido do
linguagem. como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância, uso de figuras de linguagem como ironia,
dentre outras. eufemismo, antítese, entre outras, nas
propagandas, notícias, reportagens, artigos de
opinião, poemas, canções etc.
● Variação linguística. ● Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a ● Pesquisa, nos dicionários e na internet, de termos
conservação, ou não, de sua forma gráfica de origem, e expressões oriundos de outros idiomas para a
avaliando a pertinência, ou não, de seu uso. composição do português brasileiro. Trabalho em
● Identificar a existência de variedades da Língua Portuguesa dupla de exposição dessas influências.
determinadas por classe social, gênero, idade, escolaridade, ● Uso de dicionários e de textos escritos de países
profissão, localização geográfica e atividades humanas, assim falantes de Língua Portuguesa pelo mundo.
como por influências interculturais dos povos indígenas, ● Feira de objetos cujos nomes variem de acordo
africanos, europeus e outros. com o lugar.
247
● Reconhecer as situações comunicativas mais apropriadas ao ● Exibição de trechos de filmes e clipes antigos para
uso de diferentes variedades, sem sobrepor uma à outra, demonstrar a variação entre as gerações.
valorizando-as e repudiando discriminações realizadas contra ● Exibição de vídeos da internet com falantes do
pessoas pelo uso de variedade considerada não-padrão. português de Portugal, para demonstrar as
● Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma- diferenças linguísticas.
padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser ● Comparação de textos (letras de músicas,
usada. manifestos, textos técnicos ou jurídicos, como
● Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão petições e defesas, e obras artísticas) que
com o seu uso no português brasileiro coloquial. evidenciem as variações entre os diferentes grupos
sociais.
● Criação de concurso de poesia slam ou de poesia
de cordel com técnicas previamente trabalhadas
em sala, de forma a demonstrar a variação
linguística como fenômeno a ser compreendido e
valorizado, desfazendo preconceitos eventuais.
● Comparação entre trechos de textos artísticos em
que predominem variantes não padrão da língua
portuguesa e textos em que a língua padrão esteja
explícita para que os alunos possam compreender
a coexistência entre as possibilidades e as
implicações sociais do uso da variante padrão.
● Recursos ● Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os ● Seleção de poemas, romances infanto-juvenis em
linguísticos e elementos linguísticos em romances e novelas. prosa ou em quadrinhos, contos ou outros gêneros
semióticos que ● Analisar, em textos literários, os efeitos de sentido decorrentes literários para leitura dos alunos e análise dos
operam nos textos do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação, recursos paralinguísticos e cinésicos, como as
pertencentes aos metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, variações no ritmo, as modulações no tom de voz,
gêneros literários. ironia, paradoxo e antítese. as pausas, as manipulações do estrato sonoro da
● Analisar, em textos literários, os efeitos de sentido decorrentes linguagem, obtidos por meio da estrofação, das
do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas rimas e de figuras de linguagem como as
(adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas aliterações, as assonâncias, as onomatopeias,
etc.), que funcionam como modificadores, percebendo dentre outras, a postura corporal e a gestualidade
sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens na declamação de poemas, apresentações musicais
e ações próprios de cada gênero narrativos. e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos
gêneros poéticos.
248
● Construção ● Analisar a construção composicional dos gêneros voltados ● Proposição da exposição de trabalhos de pesquisa
composicional. para a apresentação de informações. dos alunos por meio de seminários, conferências
● Elementos rápidas, trechos de palestras, dentre outros de
paralinguísticos e modo que possam ser avaliados e demonstrados os
cinésicos. elementos paralinguísticos (tais como: tom e
● Apresentações volume da voz, pausas e hesitações – que, em
orais. geral, devem ser minimizadas –, modulação de
voz e entonação, ritmo, respiração etc.) e
cinésicos (tais como: postura corporal,
movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia,
modulação de voz e entonação, sincronia da fala
com ferramenta de apoio etc.), para melhor
performar apresentações orais no campo da
divulgação do conhecimento.
● Usar ● Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações ● Análise e ajuste de apresentações montadas pelos
adequadamente orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes que alunos em slides para tratar de temas previamente
ferramentas de permitam boa visualização, inserção adequada imagens, discutidos em sala ou para apresentações nos
apoio a gráficos, tabelas etc. demais componentes curriculares. Realização e
apresentações revisão conjunta com dicas sobre visualização,
orais. layout, fonte, ilustrações etc.
● Construção ● Analisar a construção composicional dos textos pertencentes a ● Apresentação aos alunos de textos científicos
composicional e gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos. (artigos, trechos de teses etc.), para que possam
estilo. fazer uso consciente das estratégias de
● Gêneros de impessoalização da linguagem, 3ª pessoa, presente
divulgação atemporal, recurso à citação, uso de vocabulário
científica. técnico/especializado etc.
● Marcas linguísticas. ● Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes ● Apresentação de textos literários e jornalísticos, a
● Intertextualidade. no texto. fim de que percebam a existência da citação
literal, paráfrase, pistas linguísticas dos outros
autores citados (“Segundo X; de acordo com Y; de
minha/nossa parte, penso/pensamos que”),
desenvolvendo reflexão sobre o modo como a
intertextualidade e a retextualização ocorrem
nesses textos.
249
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6. Ed. São Paulo. Martins Fontes, 2011.
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dez de 2005. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, Brasília, DF, dez 2005.
. Lei 10.436, de 24 de abr de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras
e dá outras providências, Brasília, DF, abr 2002.
BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro:
UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
CANDIDO, A. O direito à Literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
GERALDI, W. (Org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.
WILCOX, P.P & WILCOX, S. Aprender a ver: o ensino da língua de sinais americana como
segunda língua. Rio de Janeiro: Editora Arara Azul. 2005.
2 LÍNGUA ESTRANGEIRA
27
A competência plurilíngue e pluricultural refere-se à habilidade de usar línguas para propósitos de
comunicação e tomar parte em interação intercultural, em que uma pessoa vista como um agente social tem
proficiência, de níveis variados, em diversas línguas e experiência de diversas culturas (CONSELHO da
EUROPA, 2001, p. 168).
252
28
A expansão das novas tecnologias, segundo Lévy (2011), trouxe a oportunidade de uma desterritorialização
que permitiu estarmos, ao mesmo tempo, aqui e lá, tornando-nos nômades de novos costumes, ao migrarmos
de um espaço a outro, e levando-nos à (des)conexão para a abertura de novos espaços. Dessa forma, a
interação dos cidadãos provindos de diferentes contextos culturais para práticas sociais que visem à construção
do conhecimento requer habilidades que atendam às demandas de uma sociedade global.
253
Trata-se de oferecer ao aluno da escola pública, nos anos iniciais, uma visão de outras culturas
e povos, para que tenham mais oportunidades, não apenas de falar outro idioma, mas,
principalmente, de voltar-se para o outro e, através dele, ver a si mesmo. Um projeto de
“sensibilização” com uma aproximação do francês com o mundo e com a realidade do aluno.
Sendo assim, as orientações curriculares para o ensino de LE aqui propostas pautam-se
na concepção de educação que orienta as práticas pedagógicas em toda a Rede e vêm ao
encontro do que acreditamos ser inquestionável em relação ao ensino de línguas: sua
capacidade de propiciar ao aluno o engajamento discursivo, considerando a natureza
sociointeracional da linguagem.
A escolha dessa abordagem sempre se coloca como uma questão na medida em que
pensamos nos objetivos linguísticos e extralinguísticos em determinados contextos.
Consideramos, desse modo, relevante para o ensino de LE nas escolas de nossa Rede a
perspectiva de letramento29, que prioriza a formação humana e linguística. Sabemos das
inúmeras discussões em torno do conceito de letramento, todavia colocamo-nos nesse
entremeio, trazendo à cena a defesa pela amplitude do conceito como modo de experienciar
uma língua, apropriar-se e interagir com a LE de modo crítico-reflexivo, com diálogo
multicultural e práticas de linguagem que visem ao desenvolvimento ético, estético e
intelectual dos alunos, perspectivando o desenvolvimento de um trabalho transversal com a
língua materna e as demais áreas de conhecimento.
Nesse sentido, ensinar LE no Ensino Fundamental pode e deve colaborar para a
ampliação da criticidade e leitura do mundo de nossos alunos. Desse modo, não deve se
limitar aos aspectos formais da língua, ou seja, ao estudo de normas distanciadas de seus usos
e contextos reais de ocorrência, mas sua abrangência deve responder à necessidade de
formação cidadã e ética, sem perder de vista a inscrição discursiva do sujeito aprendente na
língua materna, que deve ser trabalhada desde os primeiros anos de escolaridade.
Segundo Rojo (2009, p. 101) “letramento são práticas sociais, plurais e situadas, que
combinam oralidade e escrita de formas diferentes em eventos de naturezas diferentes”.
Assim, o ensino de LE, por essa perspectiva, não se situa apenas na leitura/compreensão e
produção de textos escritos, mas pode e deve explorar a oralidade como ferramenta
29
Consideramos pertinente pontuar que reconhecemos a importância dos estudos do letramento para os
processos de significação e das aprendizagens. Todavia, devido a um esvaziamento de sentido do conceito,
sobretudo, no campo da alfabetização na língua materna, salientamos que no tocante ao processo de ensino e
aprendizagem de língua estrangeira, o termo Letramento é utilizado com o intuito de potencializar o caráter
sociocultural que subjaz a toda prática de linguagem, suscitando olhar atento para a importância da relação
dialógica, contextual, discursiva do ensino de LE.
254
● Números até 10. ● Compreender o significado ● Gêneros discursivos sugeridos: calendário, cardápios, catálogos de
● Formas planas e dos números e de sua supermercados e pirâmide alimentar.
sólidos geométricos. importância no cotidiano. ● Vídeo sobre os números: https://www.youtube.com/watch?v=DR-
Conhecimento ● Partes do dia. ● Observar e estudar cfDsHCGA
científico, ● Estações do ano. diferentes ambientes e ● Jogo online sobre números: https://www.splashmath.com/number-
ambiente e ● Animais. fenômenos naturais. games
qualidade de ● Partes do corpo. ● Reconhecer as partes do ● Vídeo sobre animais:
vida ● Higiene. corpo humano, https://www.youtube.com/watch?v=OwRmivbNgQk
● Alimentação saudável. relacionando o tema com a ● Música sobre o tempo:
● This/That. importância de uma vida https://www.youtube.com/watch?v=hQCt_tDh3s4
● Thanksgiving Day (Dia saudável. ● Vídeo sobre higiene: https://www.youtube.com/watch?v=w-
de Ação de Graças). Ov6HwbZfI
● Natal. ● Música: Cabeça, ombros, joelho e pé:
● New Year 's Eve (Ano https://www.youtube.com/watch?v=RuqvGiZi0qg
Novo). ● Música One Little Finger:
● Frutas. https://www.youtube.com/watch?v=eBVqcTEC3zQ
● Jogo online sobre higiene:
https://www.kidzsearch.com/games/index.html?gamesearch=hygiene
258
1º CICLO
LÍNGUA INGLESA
2º ANO
Objetivos de
Núcleos
Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Objetos de Conhecimento
Desenvolvimento
● A Língua Inglesa no ● Reconhecer letras e ● Gêneros discursivos sugeridos: rótulos, logomarcas, embalagens,
nosso dia a dia. sons que fazem parte do catálogos de lojas e propagandas.
Linguagem e ● O alfabeto (relação cotidiano, comparando- ● Música do ABC: https://www.youtube.com/watch?v=75p-
tecnologia grafema e fonema). os com a Língua N9YKqNo
Materna. ● Criar cartazes com rótulos, logotipos, fotos de embalagens de
● Respeitar a produtos em inglês usados no dia a dia do aluno e/ou elaborar uma
manifestação de exposição com as embalagens.
experiências e emoções ● Jogo alfabeto online: http://www.education.com/games/alphabet/
do outro.
● Valorizar as diferentes
formas de falar.
● Números até 20. ● Compreender o ● Gêneros discursivos sugeridos: calendário, boletins meteorológicos,
● Figuras planas e significado dos números propagandas e catálogos.
sólidos geométricos. e sua importância no ● Confecção de um calendário.
● Sistema monetário. cotidiano. ● Apresentar diversas datas comemorativas brasileiras e algumas da
● Os seres vivos: ● Observar e estudar o Língua Inglesa.
Conhecimento plantas e animais. meio ambiente. ● Elaboração de um cartaz com o corpo humano e as suas partes em
Científico, ● Partes do corpo e do rosto. ● Reconhecer as partes tamanho real.
Ambiente e ● Adjetivos. do corpo humano. ● Trabalhar com os sólidos geométricos através de embalagens de
Qualidade de ● Saúde. ● Cultivar hábitos de higiene. produtos (material reciclável).
Vida ● This/ That/ These/ Those. ● Vídeo sobre os animais: https://youtu.be/-kJSTQ6ugIU?t=20m31s
● Higiene. ● Música sobre o corpo humano:
https://www.youtube.com/watch?v=LoSu4FwFMwU
● Música sobre as partes do corpo:
https://www.youtube.com/watch?v=dUXk8Nc5qQ8
● Música sobre higiene:
● https://www.youtube.com/watch?v=4X
LQpRI_wOQ
261
1o CICLO
LÍNGUA INGLESA
3º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Vocabulário (Inglês no ● Conhecer diferentes ● Gêneros discursivos sugeridos: flashcards, músicas, carteira de
dia a dia): Exemplos: gêneros discursivos e identificação estudantil, árvore genealógica, fotografias, biografias
Coke, video, Pokemon as suas finalidades. curtas, cartões postais, listas de palavras por campo semântico.
GO, Cookies, YouTube, ● Reconhecer a diferença ● Vídeo: English For Kids - Gogo's Adventures with English - Gogo's
Whatsapp, Iphone, entre o indivíduo e o 1 Episode 2 (5’08’’): What’s his name?
Facebook). outro. https://youtu.be/-kJSTQ6ugIU?t=5m8s
● Aparência ● Compreender e valorizar ● Song: “Happy Birthday to You!”
Identidade e Física/Características a diversidade étnico- ● English For Kids - Gogo's Adventures with English - Gogo's 3
Interculturalidade (tall/ short; racial, reconhecendo-se “You’re big” https://youtu.be/YwRRVP-_GaA?t=10m20s
thin/overweight; blond como ser único, com ● Jogos online sobre roupas:
hair, black hair, brown diferenças e https://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/category/topics/clothes
hair, red hair, eyes’ semelhanças. ● Biografias curtas: http://www.ducksters.com/biography/
colors etc.). ● Reconhecer-se como ● Preenchimento de formulários e/ou carteiras de identificação.
● Meu lugar (where I live)/ parte da história do ● Realizar entrevistas em duplas sobre informações pessoais de cada
Nosso lugar (where I município identificando aluno e os seus hobbies.
study) os grupos sociais que a ● Filme para trabalhar com o tema família: Os incríveis e The Croods;
/ neighborhood/ my city compõem e suas regras ● Jogo online sobre família:
(lugares: cinema, de funcionamento e http://englishflashgames.blogspot.com.br/2 010/10/family-
museum, shopping convivência. vocabulary-game.html
center, supermarket, ● Conhecer, entender e ● Transportation: Trains, planes, automobiles and ships:
hospital, drugstore, bus valorizar o meio ambiente http://www.factmonster.com/ipka/A0909573.html
stop and library). e a vida coletiva da escola ● Song: “Head, Shoulders, Knees and Toes”.
● There is/ there are. e comunidade onde vive.
● Árvore Genealógica, ● Identificar as partes do
membros da Família, corpo humano,
graus de Parentesco: relacionando o tema com
Who are they? / How a importância de uma
many brothers and sisters vida saudável.
do you have?
● Informações Pessoais:
262
What's my name? /
How old am I? / When
is my birthday?/
Where am I from? /
where do I live? /
where do I study?).
● Meus hobbies (I like
to do and I don’t like
to do).
● Meios de Transporte
que eu uso no meu
cotidiano.
● Partes do Corpo
Humano.
● Objetos Escolares, ● Diferenciar singular e ● Gêneros discursivos sugeridos: Flashcards, contos de fadas,
Brinquedos. plural. vídeos, músicas, desenhos animados, história em quadrinhos.
● Artigos Indefinidos e ● Observar os objetos e ● Jogo: Spelling Bee /Soletrando: promover concursos de
Definidos: a/ an/ the. pessoas ao seu redor e soletrar palavras.
Linguagem e ● Pronomes reconhecer a sua relação
Tecnologia Demonstrativos: This / de proximidade.
That / These / Those.
● Pronomes Pessoais.
● There to be.
● Does she/he…? Yes,
she/he does. No, she/he
doesn’t.
● Pronomes
interrogativos: what,
when, where e who.
● Profissões. ● Apreender e valorizar ● Gêneros discursivos sugeridos: calendário, cardápios, catálogos de
● Sun / Moon/ Planet as diferentes supermercados, listas de compras, pirâmide alimentar, plantas,
Earth. profissões existentes. mapas, filmes, fotografias, cartazes de protesto em defesa do meio
● Cardinal and ● Entender a ação da ambiente, propagandas, textos descritivos, músicas, jornais e revistas.
Ordinal Numbers sociedade nas questões ● Elaborar uma lista de compras com os alimentos e produtos de
(writing in full). socioambientais locais e higiene que os alunos julgam essenciais para comprar em um
● Estações do Ano e em espaços distantes e supermercado.
263
2º CICLO
LÍNGUA INGLESA
4º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem Propostas Metodológicas
Temáticos
e Desenvolvimento
● Informações ● Construir o sentido da ● Gêneros discursivos sugeridos: perfil do Facebook, entrevistas,
pessoais (nome, aprendizagem de uma biografias, diários, pequenas histórias com diálogos, flashcards,
sobrenome, gênero, Língua Estrangeira maquetes, ilustrações, imagens, fotos com legendas, guias de viagens,
data de aniversário, dentro do âmbito cartões postais, mapas, cartas versus e-mail, bloco de notas e
idade). escolar. mensagens de texto, cartoons/ comics, catálogos de shoppings, quiz,
● Favoritos (cores, ● Reconhecer a Língua músicas.
alimentos, esportes Inglesa como parte ● Apresentar aos alunos gêneros discursivos multimodais em diferentes
e lugares). integrante do nosso dia línguas estrangeiras para que eles percebam que através de elementos
Identidade e ● Preferências a dia. linguísticos também presentes na Língua Portuguesa e de palavras
Interculturalidade (Likes / dislikes). ● Ouvir, falar e transparentes é possível compreender um texto em outra língua.
● Adjetivos. desenvolver pequenos ● Curta-Metragem: “A menina que odiava livros”:
● Roupas. diálogos. https://youtu.be/geQl2cZxR7Q
● Lugares, Places ● Reconhecer-se, ● Propor que cada aluno realize uma entrevista com um colega de grupo.
(Famous places in our socializar-se e respeitar as Biographies of Notable People: http://www.factmonster.com/ipka/A
state and country). diferenças e valores 0855207.html
● Países e nacionalidades. humanos. ● Fashion and Dress: http://www.factmonster.com/ipka/A 0767725.html
● Objetos escolares e ● Interessar-se por ouvir e ● Elaboração de biografias individuais, escrevendo as principais
partes da escola. respeitar a manifestação informações pessoais e as preferências.
● Partes da casa. de experiências e ● Kids Around the World: http://www.factmonster.com/ipka/A
● Cores. emoções do outro. 0930058.html
● Esportes. ● Localizar-se no espaço. ● Geography: Just for Fun: http://www.factmonster.com/home
● Direções - How do I ● Observar e estudar work/geography- tudy.html#GEO-ST UDY-FUN
get there? diferentes ambientes. ● Comparar imagens da cidade no passado e no presente e elaborar um
● Vizinhança, nossa cidade texto com as diferenças percebidas.
e nosso Estado ● Confeccionar mapas e/ou maquetes da cidade.
(supermarket, bakery, ● Brincadeira: “Telefone sem fio” com o vocabulário adquirido.
cinema, museum, beach, ● Major Holidays: http://www.infoplease.com/ipa/A0875655.html
park ...).
265
● Meios de comunicação ● Ouvir, falar e ● Gêneros discursivos sugeridos: perfil do Facebook, revistas, programas
(presente e passado). desenvolver pequenos de TV, entrevistas, anúncios, notícias, pequenas histórias com diálogos,
● Números Cardinais e diálogos. ilustrações, imagens, notícias e artigos sobre tecnologia, cartas X
Ordinais. ● Compreender o e-maill, bloco de notas e mensagens de texto, cartoons/ Comics.
● Números (year, phone significado dos números ● Jogos online de adição e subtração:
numbers ...). e sua importância no http://www.mathplayground.com/index_addition_subtraction.html
cotidiano. ● Math Flashcards (Interactive games):
● Pronomes (Subject
Pronouns). ● Analisar o tempo http://www.factmonster.com/math/flashcards.html
histórico e suas ● Polygons:
Linguagem e ● Pronomes How Many Sides?
mudanças. http://www.factmonster.com/ipka/A1983.html
Tecnologia interrogativos: what,
● Investigar a importância ● Gogo’s Adventures with English 3
where, when, who, how
da tecnologia e de que ● I can swim
and which.
forma podemos nos
● Verbos modais - Modal https://youtu.be/YwRRVP-_GaA?t=5m10 s
comunicar. ● Conhecendo a rotina de cada um: após uma enquete (esta pode ser feita
Verbs (can and can’t –
abilities). através do Google Formulário *) sobre a rotina dos alunos, apresentar
● Verbo to be. os dados em uma tabela e expor os resultados através de um gráfico de
● Presente Simples barras com a ajuda dos alunos https://www.google.com/intl/pt-BR/for
(verbos relacionados a ms/about/
atividades diárias).
● Frases afirmativas,
negativas e
interrogativas.
● Verbo haver - There to
be.
● Preposições (in, on,
at,by, under, behind,
next to,across from and
in front of ).
● Meios de Transporte. ● Apontar os meios de ● Gêneros Discursivos: calendários, jornais, receitas, pirâmide
● Estações do ano. transporte que conhece e alimentar, quiz, gráficos, notícias e reportagens sobre o meio
● Meses. perceber outros, ambiente, cartazes e propagandas de conscientização, músicas,
● Dias da semana. debatendo sobre pequenas histórias com diálogos, flashcards, maquetes, ilustrações,
266
● Horas. alternativas não imagens, fotos com legendas, revistas, programas de TV, entrevistas,
● Formas. poluentes. anúncios, notícias.
Conhecimento ● Sistema Solar ● Localizar-se ● Meios de transporte: http://www.factmonster.com/ipka/A
científico, (Earth, Moon, geograficamente. 0909591.html
Ambiente e Sun). ● Conhecer, entender e ● Jogos online sobre os meios de transporte:
Qualidade de ● Ar, água e terra. valorizar o meio ambiente https://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/category/topics/transport
Vida ● Plantas. e a vida coletiva da escola ● Origins of Month Names:
● Animais. e comunidade onde vive. http://www.factmonster.com/ipka/A0769496.html
● Partes do Corpo ● Observar os espaços do ● Apresentar diversas datas comemorativas brasileiras e algumas da
Humano. cotidiano da cidade e Língua Inglesa;
● Alimentação e estado onde vive. ● Geography games – Brazil:
Corpo Saudável ● Valorizar a importância http://www.geography-map-games.com/geography-games-Cities-of-
● Reciclagem. do ar, da água e da terra Brazil -_pageid316.html
Verbos no do ambiente em que ● Life Sciences: Animals:
Imperativo. vive. http://www.factmonster.com/homework/science-life.html#SCI-LS-
● Conscientizar-se sobre a ANIM ALS-ZOOLOGY
preservação da fauna e ● Plants: http://www.factmonster.com/homework/science-
da flora. life.html#SCI-LS-PLAN TS-BOTANY
● Reconhecer as partes do ● Space:
corpo humano, http://www.factmonster.com/homework/science-
relacionando o tema technology.html#SCI- ST-SPACE
com a importância de ● Pesquisa e criação de cartazes sobre a poluição do meio ambiente;
uma vida saudável. ● Jogo da memória online sobre os animais:
http://englishflashgames.blogspot.com.br/2008/06/animals-memory-g
ame.html
● Song: “Head, Shoulders, Knees and Toes”.
● Jack Johnson’s song The 3 R’s:
● https://www.youtube.com/watch?v=U6IbRSRe8MQ
● Lyrics The 3 R’s song:
● https://www.vagalume.com.br/jack-johnson/the-3-rs-traducao-2.html
● Jogo online sobre reciclagem:
http://www.primarygames.com/holidays/earth_day/games/recycle/
● Monica’s Gang Episode: “Chuck Billy In: The Thirsty Jaguar
https://youtu.be/921RKkMY9A4
267
2º CICLO
LÍNGUA INGLESA
5º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Informação Pessoal/ ● Reconhecer a Língua ● Gêneros discursivos sugeridos: biografias, perfis de Facebook, fotos,
Perfil (name, last name, Inglesa como parte contos, narrativas curtas com diálogos, histórias em quadrinhos,
full name, genre, date of integrante do nosso dia a filmes, músicas, desenhos animados, programas de tv, propagandas
birthday, age, countries, dia. (incluindo as nacionais que usam expressões em inglês).
nationalities, and ● Refletir sobre formas de ● Criação de uma personagem pela turma, descrevendo a sua
occupations). se manifestar. aparência e as suas preferências (sugestão: jogo The Sims).
● Coisas Preferidas ● Ouvir, falar e ● Name: Meanings, Origins and Popularity:
Identidade e (color, food, singer, desenvolver pequenos http://www.factmonster.com/spot/names.html
Interculturalidade actor, kind of music, TV textos. ● Face maker game online:
shows, likes and ● Reconhecer-se, socializar- http://englishflashgames.blogspot.com.br/2011/08/face-maker-gam
dislikes). se, respeitar as diferenças e.html
● Descrever aparência e valores humanos. ● Jogos online sobre roupas:
física (skin color, body – ● Interessar-se por ouvir e https://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/category/topics/cloth
thin x overweight and respeitar a manifestação es http://123listening.com (diversos) http://mes-english.com
weak x strong, hair de experiências e (flashcards).
style, hair length, hair emoções do outro. ● Elaboração de um perfil no Facebook (ou impresso) para a
color and eyes color). ● Perceber os diferentes personagem da turma.
● Tipos/ Peças de Roupa. enunciados linguísticos ● Biografias de mulheres importantes:
● Emoções (Adjetivos). que permeiam a nossa http://www.factmonster.com/spot/womenhistbios.html
● Habilidades (can). sociedade, sabendo ● Biografias de pessoas importantes:
desvelar os seus valores e http://www.factmonster.com/ipka/A0855207.html
ideologias. ● Produção de uma biografia: cada aluno irá escolher um aluno para
entrevistar para então escrever uma biografia sobre ele.
● Verbo to be. ● Saber reconhecer e ● Gêneros discursivos sugeridos: músicas, jogos, histórias em
● Tempos verbais: Simple utilizar os gêneros quadrinhos, contos, operações matemáticas, problemas matemáticos,
Present, Simple Past (- discursivos mais cédulas, moedas, músicas; nursery rhymes; parlendas.
268
ed), Future (Will). relevantes socialmente. ● Pesquisar e confeccionar cartazes sobre os países falantes da Língua
● Imperativo. ● Compreender o Inglesa.
● Preposições de Lugares significado dos números ● Prepositions online game:
Linguagem e (in, on, at, by, under, e sua importância no http://englishflashgames.blogspot.com.br/2008/06/prepositions-ofp
Tecnologia behind, next to, across cotidiano. lace-game.html
from and in front of). ● Música para trabalhar com verbos no Passado: Paradise by Coldplay
● Pronomes (Subject https://www.vagalume.com.br/coldplay/paradise.html
and Object ● Montar jogos diversos:
pronouns). https://www.discoveryeducation.com/freepuzzlemaker/
● Modal Verbs (may, can, ● Falar Happy New Year! Ao redor do mundo:
can’t, must, musn’t, http://www.factmonster.com/ipka/A0923039.html
should and shouldn’t). ● Jogo online sobre operações matemáticas e escrita dos números por
● There to be (Present, extenso:
Past and Future). http://englishflashgames.blogspot.com.br/2011/09/numbers-game.
● Pronomes html
Demonstrativos. ● Desenvolvimento de uma história em quadrinhos sobre o passado, o
● Números / presente e as previsões do futuro do aluno.
Operações ● Money: Coins, currency, budgets, Money around the world, the
Matemáticas. stock market: http://www.factmonster.com/ipka/A0801192.html
● Dinheiro. ● Terms Used in Equations:
● Formas. http://www.factmonster.com/ipka/A0881931.html
● Apresentar diversas datas comemorativas brasileiras e algumas da
Língua Inglesa.
● Holidays: http://www.factmonster.com/ipka/A0882306.html
269
3º CICLO
LÍNGUA INGLESA
6º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Saudações usuais ● Reconhecer-se como uma ● Estratégias de compreensão de textos orais: músicas.
(cumprimentos, pessoa com identidade e ● Reconhecimento, na língua estrangeira, de palavras usadas no dia a
agradecimentos, uma história própria e dia do brasileiro através de pesquisa.
despedidas). como integrante de grupos ● Produção de textos curtos de apresentação pessoal com os seguintes
● Vocabulário: palavras socioculturais (família, dados: nome, idade, familiares, preferências (cor, matéria escolar,
Identidade e correspondentes a membros escola, bairro). animal de estimação).
Interculturalidade da família, cores e animais ● Reconhecer e empregar ● Construção de árvore genealógica da família, nomeando seus
domésticos. corretamente palavras e integrantes.
● Vocabulário: palavras em frases em LE que ● Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola,
LE correspondentes a indiquem a localização e compartilhando-a oralmente com o grupo.
profissões (incluindo caracterização do seu ● Produção de textos orais: ensaio de diálogos relacionados a família,
profissões que sejam do bairro e da cidade de profissões e espaço escolar.
círculo de conhecimento Niterói: endereço, tipos de ● Jigsaw Reading: grupos de alunos leem diferentes partes de um texto
dos alunos), bem como moradia, meios de e compartilham informações.
outras relacionadas à transporte, tipos de
escola, material, espaço instituição, profissões etc.
escolar e objetos. ● Reconhecer e empregar
● Artigos definidos e corretamente palavras e
indefinidos. frases em LE
● Substantivos. correspondentes ao
● Pronomes pessoais e município de Niterói e ao
adjetivos possessivos (my, seu estado: localização,
your) e demonstrativos espaços culturais (museus,
(this, that). parques, cinemas), eventos e
● Verbos: To be, no presente datas comemorativas,
simples e respostas curtas características geográficas e
(short answers). socioeconômicas.
272
● Reconhecer e empregar
corretamente palavras em
LE correspondentes a
profissões e espaço
escolar.
● Reconhecer e empregar
os adjetivos.
● Ler e compreender
pequenos textos,
identificando suas
partes principais.
● Aplicar os conhecimentos
da língua inglesa para falar
de si e de outras pessoas,
explicitando informações
pessoais e características
relacionadas a gostos,
preferências e rotinas.
organização textual e
pistas gráficas.
● Reconhecer e empregar
o tempo presente do
indicativo do verbo TO
BE relacionado ao tema.
● Conhecer a organização
de um dicionário bilíngue
para
● construir repertório
lexical.
● Investigar o alcance da
língua inglesa no mundo
Conhecimento como língua materna
científico, e/ou segunda língua.
Ambiente e ● Identificar e refletir sobre
Qualidade de os aspectos positivos e os
Vida problemas existentes no
seu bairro, no município de
Niterói e no estado.
● Reconhecer e valorizar os
aspectos socioculturais e
geográficos de seu bairro,
do município de Niterói e
do seu estado.
275
3º CICLO
LÍNGUA INGLESA
7º ANO
Objetivos de aprendizagem
Núcleos Objetos de
e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Verbos: to have (presente ● Reconhecer-se como uma ● Práticas investigativas: elaboração de perguntas com what,
simples, presente pessoa com identidade e where, when, who e how.
contínuo). uma história própria e como ● Produção de textos orais: ensaios de diálogos relacionados a
● Vocabulário: eventos e integrante de grupos datas, tempo, estações do ano, descrição de pessoas.
datas comemorativas. socioculturais (família, ● Produção de textos escritos sobre datas comemorativas,
● Vocabulário: palavras escola, bairro e cidade). características climáticas, estações do ano, hora, descrição
correspondentes a datas ● Compreender e valorizar o de pessoas.
Identidade e (dia, mês, ano) e papel da L.E.M. no processo
Interculturalidade referências climáticas de comunicação e interação
(estações do ano, humana.
condições do tempo etc.). ● Reconhecer a importância
● Adjetivos (descrição de da L.E.M. na compreensão
aparência). do mundo e de outras
● Números cardinais (101- culturas.
1000) e ordinais. ● Reconhecer e respeitar
● Pronomes interrogativos. diferenças físicas e de
● Gêneros textuais: perfil, personalidades entre
propaganda, pessoas.
correspondência. ● Ler e compreender pequenos
● Verbo can textos, identificando suas
Verbos de ação: eat, partes principais.
dance, run, play, work, ● Reconhecer e empregar
walk, swim, study, speak, tempos/aspectos/modos
jump etc. verbais relacionados ao
● Horas. tema.
● Preposições de tempo (in, ● Identificar os números
at, on). ordinais em LE
Vocabulários: vestuário, ● Identificar e empregar
tipos de habitação, corretamente a forma escrita
276
● ● Mobilizar conhecimentos
prévios para compreender
texto oral.
● Identificar o contexto, a
finalidade, o assunto e os
interlocutores em textos
orais presentes no cinema,
na internet, na televisão,
entre outros.
● Antecipar o sentido global
de textos em língua inglesa
por inferências, observando
títulos, primeiras e últimas
frases de parágrafos e
palavras-chave repetidas.
● Identificar informações-
chave de partes de um texto
em língua inglesa
(parágrafos).
● Relacionar as partes de um
texto (parágrafos) para
construir seu sentido global.
Selecionar, em um texto, a
informação desejada como
objetivo de leitura.
278
● Escolher, em ambientes
virtuais, textos em língua
inglesa, de fontes
confiáveis, para estudo e
Linguagem e pesquisas escolares.
Tecnologia
● Explorar o caráter
polissêmico de palavras
de acordo com o
contexto de uso.
● Empregar, de forma
inteligível, o verbo
modal can para
descrever habilidades
no presente.
● Utilizar o presente de
indicativo para
descrever rotinas
diárias.
● Utilizar o presente
contínuo para descrever
ações em progresso.
● Construção de repertório
lexical.
corretamente referências de
tempo e lugar.
● Reconhecer a língua
inglesa como língua global
na sociedade
contemporânea.
4º CICLO
LÍNGUA INGLESA
8º ANO
Objetivos de
Núcleos Objetos de
Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Vocabulário: palavras e ● Compreender, refletir e ● Gêneros textuais sugeridos: reportagem, artigo, receita,
frases que demonstrem valorizar a diversidade anúncio, guia turístico.
a diversidade cultural cultural existente no seu ● Apreciação e composição de letras de músicas.
Identidade e existente no nosso país país. ● Produção de textos escritos como elaboração de trabalhos.
Interculturalidade (alimentação, ● Compreender o papel da ● Produzir textos diversos sobre fatos, acontecimentos e
localização das língua como um dos personalidades do passado (linha do tempo, biografia, verbete
regiões/estados, clima, aspectos formadores da de enciclopédia, blogs, entre outros).
aspectos geográficos, cultura.
vestuário, natureza, ● Compreender e analisar as
meio ambiente, meios diferentes visões existentes
de transporte, etc.). sobre o Brasil no contexto
● Expressões do cotidiano mundial. Identificar e
(apresentar-se, refletir sobre a diversidade
agradecer, pedir licença, cultural existente entre
desculpas etc.). países da mesma língua.
● Plural de substantivos. ● Compreender a existência
● Some/any/no. de variantes linguísticas e
● Verbos para indicar de visões de mundo,
futuro: will, going to. determinadas por aspectos
280
cultural produzido em
língua inglesa).
● Impacto de aspectos
culturais na
comunicação.
● Reconhecer e valorizar os
aspectos socioculturais e
geográficos de seu país.
● Usar recursos linguísticos e
paralinguísticos no
intercâmbio oral.
Construir sentidos por
Linguagem e meio de inferências e
Tecnologias reconhecimento de
implícitos.
● Analisar criticamente o
conteúdo de textos,
comparando diferentes
perspectivas apresentadas
sobre um mesmo assunto.
● Construção de repertório
lexical relativo a planos,
previsões e expectativas
para o futuro.
● Utilizar formas verbais do
futuro para descrever
planos e expectativas e
fazer previsões.
● Utilizar corretamente os
quantificadores some, any,
many, much.
● Construir repertório lexical
relativo a verbos regulares
283
e irregulares no passado.
● Utilizar o passado
simples e o passado
contínuo para produzir
textos orais e
escritos.
● Construir repertório
cultural por meio do
Conhecimento contato com manifestações
científico, artístico-culturais
Ambiente e vinculadas à língua inglesa
Qualidade de Vida (artes plásticas e visuais,
literatura, música, cinema,
dança, festividades, entre
outros), valorizando a
diversidade entre culturas.
284
4º CICLO
LÍNGUA INGLESA
9º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Vocabulário: ● Identificar e refletir sobre a ● Filmes, vídeos e músicas relacionadas ao tema da diversidade.
expressões ligadas à diversidade cultural ● Artigos relacionados ao tema da biodiversidade.
comunicação digital existente entre países da ● Produção de textos orais com autonomia.
(internet, e-mail, chat mesma língua. ● Construção de argumentação de forma escrita.
etc.). ● Compreender a existência ● Produzir textos (infográficos, fotorreportagens, campanhas
Identidade e ● Vocabulário: palavras de variantes linguísticas e publicitárias, memes, entre outros) sobre temas de interesse
Interculturalidade relacionadas ao ambiente de visões de mundo, coletivo local ou global que revelem posicionamento
(vegetais, animais, determinadas por aspectos crítico.
recursos naturais, socioculturais.
planetas, clima etc.). ● Reconhecer que o
● Verbos modais: should, aprendizado de LE
must, have to, may, possibilita um maior
might. entendimento/aproximação
● Temas transversais com outros povos e
relativos à diversidade. culturas.
● Gênero. ● Reconhecer que o
● Orientação sexual. aprendizado de outras
● Geracional. línguas/culturas possibilita
● Relações étnico-raciais. uma maior compreensão do
● Diversidade religiosa. mundo em que vive.
● Conectores (linking ● Reconhecer a utilização de
words). tecnologias da informação
● Orações condicionais como um instrumento para
(tipos 0, 1 e 2). o avanço do conhecimento
e entendimento entre as
culturas.
285
● Refletir e compreender a
importância da preservação
do meio ambiente para a
vida no/do planeta e sua
relação com as diferentes
línguas/culturas.
● Acessar informações em
outros idiomas,
posicionando-se
criticamente perante os
problemas ambientais.
● Desenvolver o respeito à
diversidade como
fundamental para a
construção da cidadania.
● Apreciar filmes, vídeos e
músicas, bem como artigos
de jornais, de revistas e da
internet relacionados ao
tema da diversidade.
● Utilizar mecanismos de
coesão na produção escrita.
● Identificar a utilização de
variantes linguísticas na
L.E.M.
● Deduzir o significado de
palavras com base no
contexto.
● Utilizar nos diálogos
expressões da
LE em situações que
evidenciem sentimentos
(amizade, amor,
fraternidade etc.) e ações
cotidianas (alimentação,
lazer, estudo, trabalho etc.).
286
● Reconhecer e empregar
corretamente palavras em
LE correspondentes
utilizadas na produção de
diálogos via internet (e-
mail, chat etc.) ou via
correspondência postal.
● Reconhecer e
empregar
tempos/aspectos/modo
s verbais relacionados
ao tema.
● Trabalhar (ler e
produzir) textos
utilizando as formas
gramaticais adequadas.
● Compreender e se fazer
compreender, tanto na
escrita quanto
oralmente.
● Extrair informações,
estabelecendo relação de
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto.
● Relacionar e identificar,
na análise e compreensão
do texto, informações
verbais com outros textos
e com informações de
outros recursos
suplementares
(ilustrações, fotos,
gráficos, tabelas, mapas
etc.)
● Reconhecer e empregar
corretamente palavras
287
em LE relacionadas ao
meio ambiente (vegetais,
animais, recursos naturais,
planetas, clima etc.).
● Utilizar expressões
relacionadas aos temas da
diversidade.
● Construir textos com
vocabulário relacionado
aos temas transversais.
● Reconhecer e empregar
expressões e vocabulário
relacionado ao meio
ambiente e a
biodiversidade.
● Compreensão de textos
orais, multimodais, de
cunho argumentativo.
● Recursos de argumentação.
● Reflexão pós-leitura.
● Fazer o uso da língua
inglesa para expor pontos
de vista, argumentos e
contra-argumentos,
considerando o contexto e
os recursos linguísticos
voltados para a eficácia da
comunicação.
● Compilar as ideias-chave de
textos, fazendo anotações.
● Analisar posicionamentos
defendidos e refutados em
textos orais sobre temas de
interesse social e coletivo.
● Identificar argumentos
principais, bem como
evidências e exemplos que
288
os sustentam.
● A língua inglesa e seu
papel no intercâmbio
científico, econômico e
político.
● Construções de identidades
no mundo conectado.
● Discutir a comunicação
intercultural por meio da
língua inglesa como
mecanismo de valorização
pessoal e de construção de
identidades no mundo
conectado.
● Informações em
ambientes virtuais.
● Explorar ambientes virtuais
de informação e
socialização, analisando a
qualidade e a validade das
Linguagem e informações veiculadas.
Tecnologia ● Usos de linguagem em
meio digital: “internetês”.
● Reconhecer, nos novos
gêneros digitais (blogs,
mensagens instantâneas,
tweets, entre outros), novas
formas de escrita
(abreviação de palavras,
combinação de letras e
números, pictogramas,
289
● Analisar a importância da
língua inglesa para o
Conhecimento desenvolvimento das
científico, ciências (produção,
Ambiente e divulgação e discussão de
Qualidade de novos conhecimentos), da
Vida economia e da política no
cenário mundial.
290
● (Auto)identificação: ● Identificar-se como parte de ● Produção de um crachá com dados básicos que identifiquem o
niño(s) e niña(s); um grupo social. aluno e que o próprio seja capaz de responder. Exemplo: nome e
● Pronomes pessoais. ● Identificar e respeitar gênero. Os alunos poderiam usar o crachá durante as aulas, para
● Nomes próprios (de as características promover a interação entre eles, além de facilitar o trabalho do
pessoa) brasileiros e individuais dos colegas professor para identificar cada aluno.
hispânicos, com ênfase de classe. ● Produção de autorretrato.
Identidade e nas diferenças de ● Refletir sobre as ações ● Atividades lúdicas que proporcionem a interação do grupo.
Interculturalidade pronúncia. básicas da interação social. ● Abordagem de personalidades hispânicas reconhecíveis no
● Os diferentes ● Valorizar a diversidade primeiro ano como: Messi, personagens do seriado Chaves,
núcleos familiares. étnico-cultural. Rebelde, Carrossel etc.
● (Re)conhecer ● Utilização de imagens, Fotografias, entre outros.
personalidades do mundo ● Algumas sugestões de vocabulário de família: madre,
hispânico. padre, hermano(s) / hermana(s), hijo(s) / hija(s) e
● Identificar-se como abuelo(s) / abuela(s).
membro de uma família. ● Discussão sobre as várias estruturas familiares no mundo através
● Reconhecer e refletir sobre da personagem Mafalda e do seriado El Chavo del Ocho.
as diversas estruturas
familiares.
291
● Diferentes linguagens. ● (Re)conhecer as diversas ● Utilização de atividades envolvendo músicas, filmes, HQs que
● A diversidade linguística linguagens existentes. evidenciem as diversidades linguísticas e culturais.
do mundo. ● Reconhecer a presença da ● Algumas sugestões de vocabulário de cores: blanco , negro,
● Contraste entre sons língua espanhola dentre o rojo, amarillo, verde, azul, naranja e violeta.
vocálicos do português e conjunto de línguas. ● Contação de história - La leyenda del arcoiris, disponível em:
Linguagem e do espanhol. ● Identificar os sons http://www.educapeques.com/cuentos-infantiles-corto s/leyendas-
Tecnologia ● Vocabulário de cores a referentes à língua para-ni nos/la-leyenda-del -arco-iris.html
partir de textos escritos e espanhola.
orais. ● (Re)conhecer e
reproduzir seus próprios
nomes na pronúncia
hispânica.
● Apresentar-se e
apresentar o colega na
língua espanhola.
● Compreender globalmente
textos não verbais, verbais
e textos orais que
expressem saudações,
apresentações e
despedidas, sendo capaz
de descrevê-los e de
informar impressões sobre
eles.
● Identificar e nomear as
cores.
● Formas geométricas ● Aprimorar a ● O professor poderá trabalhar formas, cores e noção espacial
simples (círculo, quadrado, coordenação motora e (em cima, embaixo, esquerda e direita), através do livro:
retângulo e triângulo). desenvolver o IACOCCA, Liliana & Michele. Clact... clact... clact... Editora
Conhecimento ● Numerais cardinais de 0 a raciocínio lógico. Ática: São Paulo, 2000.
científico, 10. ● Reconhecer as formas ● Contação de história – à medida que o professor vai contando a
Ambiente e ● Natureza e meio ambiente. geométricas na história Clact... clat... clact..., os alunos, tendo em mãos
Qualidade de natureza; pedacinhos de papéis coloridos, os vão dispondo numa folha
vida ● Reconhecer os branca, de acordo com os comandos dados pelo livro.
292
1º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
2º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Pronome interrogativo ● Perceber a importância Sieni Maria Campos. Florianópolis: SUR, 2015.
¿Cómo? da arte na sociedade, ● Releituras de autorretratos de Frida Kahlo.
● Presente do indicativo conhecendo sua função ● Elaboração de autorretratos.
dos verbos ser e tener. social. ● Explorar os elementos da cultura mexicana através da obra de
● (Re)conhecer a influência Frida Kahlo (Civilização Maya, Azteca, a recorrência de calacas
da obra de Frida Kahlo e (esqueletos) e calaveras (caveiras).
da cultura mexicana na ● Trabalho corporal através de canções.
sociedade brasileira. Exemplos: Pongo una mano, disponível em:
● Nomear as partes do corpo. Cabeza, hombros, rodillas y pies, disponível em:
● Expressar dor e https://www.youtube.com/watch?v=5VGTyft67eU
explicitar a intensidade. ● Releitura de telas de Frida Kahlo a partir de fotografias.
● Compreender globalmente ● Gêneros discursivos sugeridos: autorretrato, retrato, ilustrações
textos não verbais, verbais de obras de artes (telas, esculturas etc.), perfil de redes sociais,
e textos orais sobre o corpo livro paradidático, filme, flashcard, canção e dramatização.
humano, sendo capaz de ● Algumas sugestões de adjetivos para trabalhar as descrições físicas:
descrevê-los e de expressar blanco(a/s), negro(a/s), morocho(a/s), alto(a/s), bajo(a/s),
impressões sobre eles. gordo(a/s), flaco(a/s), delgado(a/s), feo(a/s), bonito(a/s), pelo
● Perceber a importância da (corto/ largo, liso/rizado, negro, castaño, rubio, pelirrojo) e ojos
arte na sociedade, (negros, castaños, verdes y azules).
(re)conhecendo sua função ● Através de La cumbia del monstruo trabalhar a expressão física e
social. corporal dos alunos, podendo também confeccionar máscaras
● Identificar-se como parte para representar a música posteriormente:
de um grupo social. https://www.youtube.com/watch?v=LaiOYURDm_8
● Compreender e valorizar a ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo:
diversidade étnico-racial, ilustrações de obras de artes (telas, esculturas etc.), canções,
reconhecendo-se como ser dramatizações e flashcards.
único e com diferenças e
semelhanças.
● Reconhecer que as
diferenças étnico-culturais
que caracterizam brancos,
negros e índios não
significam que haja graus
de superioridade/
inferioridade.
● Identificar e respeitar as
294
características individuais
dos colegas de classe;
● Nomear as características
físicas.
● Perguntar e responder
sobre
as características físicas.
● Expressar sensações
físicas.
● Descrever suas
características físicas, e as
dos demais.
● Compreender globalmente
textos não verbais, verbais
e textos orais sobre as
características físicas,
sendo capaz de descrevê-
los e de expressar
impressões sobre eles.
● Reflexão sobre o estado ● Identificar-se como parte de ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: flashcard,
de ânimo e o caráter das um grupo social. canção, conto, ilustrações de obras de artes (telas, esculturas etc.) e
pessoas a partir de textos ● Compreender e valorizar a dramatização.
escritos e orais. diversidade étnico-racial, ● Algumas sugestões de adjetivos para trabalhar estados de ânimo:
● Pronome interrogativo reconhecendo-se como ser feliz / felices, contento(s) / contenta(s), alegre(s), triste(s),
¿Cómo? único e com diferenças e cansado(s) / cansada(s), aburrido(s) / aburrida(s).
● Presente do indicativo semelhanças. ● Algumas sugestões de adjetivos para trabalhar tipos de caráter:
dos verbos ser e estar. ● Identificar e respeitar as bueno(s) / buena(s), malo(s) / mala (s), despistado(s), despistada(s),
Linguagem e ● Diferentes características individuais tímido(s) / tímida(s), listo(s) / lista(s), advertido(s) / divertida(s),
Tecnologia núcleos dos colegas de classe. amable(s), egoísta(s), rebelde(s), miedoso(s) / miedosa(s),
familiares. ● Nomear, perguntar, cariñoso(s) / cariñosa(s).
● Vocabulário de família responder, expressar e ● Comparar os quadros Guernica, de Pablo Picasso e Roda Infantil, de
a partir de textos descrever as características Cândido Portinari, com o objetivo de fazer com que o aluno
escritos e orais. anímicas e de caráter; expresse as sensações e os estados físicos e anímicos das
● Vocabulário de animais ● Perguntar e responder sobre personagens que compõem a obra.
de estimação a partir de as características anímicas e ● Algumas sugestões de vocabulário de família: madre, padre,
295
textos escritos e orais. de caráter. hermano(s) / hermana(s), abuelo(s) / abuela(s), hijo(s) / hija(s),
● Pronomes ● Expressar sensações tío(s) / tía(s), primo(s), prima(s) e sobrino(s) / sobrina(s).
possessivos: mi(s) e anímicas e de caráter. ● Contação de história - Apresentar aos alunos a história em
tu(s). ● Descrever suas quadrinhos argentina Gaturro, bem como seus personagens,
Presente do indicativo características (anímicas e destacando a questão dos laços familiares:
do verbo tener. de caráter) e as dos demais. http://www.gaturro.com/personajes/
Compreender globalmente ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: flashcard,
textos não verbais, verbais e canção, álbum de família, árvore genealógica, livro paradidático,
textos orais sobre os estados história em quadrinhos e série.
de ânimo e os variados tipos ● Algumas sugestões de vocabulário de animais de estimação:
de caráter, sendo capaz de perro(s) / perra(s), gato(s) / gata(s), conejo(s) /coneja(s), pájaro,
descrevê-los e de expressar tortuga, pez e hamster.
impressões sobre eles. Contação de história - contar a história dos outros animais de
● Compreender os elementos estimação amigos de Gaturro e analisar a relação deles com o gato.
básicos que constituem a ● Lenda: http://letrasparavolar.org/el-conejo-de-la-luna/
identidade pessoal e Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: flashcards,
compreender bem como as canções, livros paradidáticos, ilustrações de obras de artes (telas,
relações de parentesco. esculturas etc.), conto, lenda, história em quadrinhos e rótulos.
Nomear os membros da
família.
● Pedir e dar informações
sobre a família.
● Identificar-se como
membro de uma família.
● Conhecer e refletir sobre as
diversas estruturas
familiares.
● Apresentar a própria família
e/ou a família de outras
pessoas.
● Compreender globalmente
textos não verbais, verbais e
textos orais sobre os
variados modelos de
família,
sendo capaz de descrevê-los
e de expressar impressões
296
sobre eles.
● Refletir sobre os hábitos e
costumes dos animais de
estimação, relacionando ao
estudo do meio ambiente.
● Nomear os animais de
estimação.
● Expressar as características
dos animais domésticos.
Compreender globalmente
textos não verbais, verbais e
textos orais sobre os
animais de estimação,
sendo capaz de descrevê-los
e de expressar impressões
sobre eles.
● Numerais cardinais ● Reconhecer os ● Construção de um bingo com a turma para trabalhar o vocabulário.
de11-20 e revisão de 0 – numerais cardinais. Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: flashcard,
10. ● Desenvolver o canção, livro paradidático, conto e encarte.
Conhecimento ● Pronomes interrogativos: raciocínio lógico.
científico, ¿Cuántos(as)? ● Informar a quantidade de
Ambiente e alunos da turma e a
Qualidade de quantidade de pessoas
vida com quem vive.
● Contar de 0 a 20.
● Compreender globalmente
textos não verbais, verbais
e textos orais que
expressem valores ou
quantidades, sendo capaz
de descrevê-los e de
informar impressões sobre
eles.
297
1º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
3° ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetivos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Ambientes e ● Refletir sobre a existência ● Construção de um bingo com os nomes dos materiais escolares;
rotina escolares. de diferentes formatos de ● Confecção de maquete de sua escola.
● Disciplinas escolares. escolas e rotinas escolares ● Jogos orais com os objetos escolares.
● Revisão do vocabulário ao redor do mundo. ● Ordenar uma fotonovela mantendo uma sequência lógica.
de material escolar a ● Compreender textos ● Produção de uma fotonovela no ambiente escolar.
partir de textos escritos e breves, identificando suas ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: conto,
orais. partes principais. crônica, adivinha, fotonovela, dramatização e flashcard.
● Alguns pronomes ● Compreender globalmente ● Música “Parabéns pra você” em diferentes línguas e na língua alvo.
demonstrativos (este, textos não verbais, verbais https://www.youtube.com/watch?v=UQ-THvtwPuA
Identidade e esta, esto). e textos orais sobre https://www.youtube.com/watch?v=x4cz6CaXX1w
Interculturalidade ● Pronome objetos e disciplinas https://www.youtube.com/watch?v=90w2RegGf9w
interrogativo qué. escolares, sendo capaz de https://www.youtube.com/watch?v=sdQ0aQk7Ofo
● Possessivos “mi(s), descrevê-los e de ● Produção de textos narrativos orais (em língua materna) a partir de
tu(s), nuestro(s) / expressar impressões imagens de festas de aniversário em diferentes países.
nuestra(s)”. sobre ele. ● Produção de um texto coletivo oral sobre o aniversário de um
● Aniversário. ● Perguntar e informar personagem fictício.
● Verbo cumplir. sobre um objeto escolar. ● Confecção de convite de aniversário.
● Verbo ser (revisão). ● Identificar os ● Elaboração de calendário de aniversários da turma.
● Pronomes ambientes escolares. ● Confecção de cédulas de identidade.
interrogativos (cuanto, ● Informar sobre ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: relato de
cuando). suas disciplinas experiência, diário, convite, álbum de fotos, lista de compras, canção,
● Dados pessoais. escolares. documento de identidade e formulário.
● Revisão do vocabulário ● Reconhecer a existência
de brinquedos e família da canção “Parabéns pra
a partir de textos você” em diferentes
escritos e orais. línguas.
● Identificar e aprender a
canção “Parabéns pra
298
você” em espanhol.
● Reconhecer a existência de
diferentes tipos de
comemorações de
aniversário no mundo.
● Perguntar e informar datas
de aniversário.
● Informar a própria idade e
perguntar a idade de
alguém.
● Identificar informações em
convites de aniversário.
● Produzir um convite de
aniversário.
● Reconhecer e empregar os
componentes básicos da
identidade pessoal.
● Informar dados pessoais.
● Conhecer alguns
sobrenomes tipicamente
hispânicos e suas origens.
299
● Animais a partir de ● Compreender globalmente ● Dramatização de uma cena de fábula, conto e/ou lenda indígena
textos narrativos textos não verbais, verbais e latino-americana.
Linguagem e escritos e orais. textos orais sobre animais, ● Música: La granja del abuelo. Link:
Tecnologia ● Animais de estimação a sendo capaz de descrevê-los https://www.youtube.com/watch?v=n5j2u1V1dsc&list=
partir de textos e de expressar impressões PL04_iQLCxgZL5HjBXZrwNMEXm4Q0GVoWA
narrativos escritos e sobre eles. ● Jogo de mímicas.
orais (revisão). ● Nomear e caracterizar os ● Contação de história – Fábula: La liebre y La tortuga;
● Adjetivos. animais personagens dos ● Vídeo “La liebre y la tortuga”. Link:
● Cores (revisão). textos. https://www.youtube.com/watch?v=kDUKaWQm11g
● Identificar os recursos ● Contação de história: Conto guatemalteco: El caballito de siete
linguísticos utilizados para colores.
a descrição dos ● Atividade de confecção do “caballito de 7 colores” por cada aluno.
personagens. Cada aluno, com o uso de lápis de cor e giz de cera, poderá elaborar
● Reconhecer os principais sua própria versão do “caballito de siete colores”.
elementos da narrativa. ● Ordenar trechos de uma fábula ou conto de acordo com uma
● Inferir os valores morais sequência lógica.
transmitidos na ● Narrar uma história a partir da organização de uma sequência lógica
conclusão de uma de imagens.
fábula. ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: fábula,
● Informar sobre seus ● conto, lenda, canção, flashcard.
animais domésticos.
300
● Dias da semana e meses ● Localizar pessoas, objetos ● Vídeo sobre dias da semana e meses do ano:
do ano a partir de textos e fatos em relação à noção https://www.youtube.com/watch?v=3v-RsOeURAY
escritos e orais. de tempo. ● Canção sobre dias da semana:
● Advérbios e locuções ● Reconhecer noções de https://www.youtube.com/watch?v=hToVB6OyFS8
adverbiais de tempo tempo (ayer, hoy, ● Confecção de calendário com as atividades da semana.
(ayer, hoy, mañana etc). mañana etc). ● Confecção de amarelinha com os dias da semana.
● Verbos estudiar e tener. ● Compreender globalmente ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: agenda,
Conhecimento ● Numerais cardinais textos não verbais, verbais flashcard, canção e calendário.
científico, (21 – 50). e textos orais sobre dias da ● Imagens de construções do mundo hispânico (Ex.: Caminito,
Ambiente e ● Revisão dos semana e meses do ano, pátios típicos de Sevilha, Machu Pichu etc);
Qualidade de numerais cardinais sendo capaz de descrevê- ● Reprodução do filme "Camino hacia El Dorado". Direção: Eric
vida (0 – 20). los e de expressar "Bibo" Bergeron Don Paul. Produção: Bonne Radford Brooke
● Vários tipos de impressões sobre eles. Breton. DreamWorks Animation LLC, 2000. 89 min. Son,Color;
moradias. ● Narrar sua rotina de ● Imagens de diferentes tipos de moradias locais;
● Partes da casa a partir estudos e atividades ● Vídeo “Los tres cerditos y el lobo feroz”:
de textos escritos e escolares da semana. https://www.youtube.com/watch?v=ye3l1Oe86EU
orais. ● Identificar e utilizar os ● Atividade de releitura a partir do conto Três Porquinhos;
● Advérbios de lugar. números cardinais (0 – ● Música “Que bonita vecindad” (Seriado Chaves).
● Verbo ser (descrições). 50) em situações que https://www.youtube.com/watch?v=jXbpaE2tzH4;
● Verbo estar envolvem quantidades e ● Música “La casa” de Vinícius de Moraes:
(localização contagens. https://www.youtube.com/watch?v=x1-qQHj5IUo
espacial). ● Refletir sobre os ● Ilustração de suas casas.
● Verbo haber (com diversos tipos de ● Projeção da casa dos sonhos.
sentido de existir). moradia e sua relação ● Conhecer a vida e a obra de Gaudí.
com as condições ● (Re)conhecer a influência da obra de Gaudí e da cultura
socioeconômicas. espanhola na sociedade brasileira.
● Conhecer e valorizar ● Atividade de recorte e colagem com imagens do Parque Guell,
diferentes formas de de Gaudí.
organização espacial. ● Imagens comparativas das casas projetadas por Gaudí e da casa
● Reconhecer o bairro e feita por Estevão Silva da Conceição na favela de Paraisópolis.
a cidade em que vive. ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: conto,
● Nomear os tipos variados canção, flashcard, anúncio classificado.
de moradias e seus
cômodos.
● Localizar elementos da
301
2º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
4° ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetivos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Comidas típicas de cada ● Identificar as comidas típicas ● Imagens de comidas típicas de cada refeição de alguns países
refeição. de cada refeição em sua hispânicos.
● Verbo gustar. região. ● Música “A mí me gustan las hamburguesas”, do grupo espanhol
● Hora. ● Conhecer as comidas típicas Los Piratas: https://www.youtube.com/watch?v=VurwQUDtAtQ
● Día de los muertos no de cada refeição em alguns ● Reprodução do filme: "Don Quixote Clássicos Infantis'.
México. países hispânicos. Adaptação de: Fivestars Films, 52 min. Son, Color.
● Dom Quixote. ● Expressar preferências e ● Confecção de uma releitura de Dom Quixote através de histórias
Identidade e
Interculturalidade gostos em relação ao em quadrinhos.
vocabulário de comidas de ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: romance
acordo com as refeições. e história em quadrinhos.
● Identificar e utilizar as horas
das refeições.
● Identificar e utilizar as horas
de outras atividades.
● Perceber a importância da
arte na sociedade,
conhecendo sua função
social.
● Conhecer vida e obra de
Salvador Dalí.
● Conhecer como se celebra o
Dia dos Mortos no México
(comidas típicas,
homenagens, costumes etc.).
● Reconhecer as comidas
típicas desse evento.
● Reconhecer outras formas
de manifestações culturais.
303
● Comparar a celebração do
dia de finados no Brasil à
celebração no México.
● (Re)conhecer um
personagem de grande
expressividade no mundo
hispânico.
● Valorizar e apreciar
manifestações de outras
culturas.
● Atividades com diferentes quadrinhos: Gaturro (Argentina),
● Elementos típicos de ● Compreender a função dos
Mafalda (Argentina), Mónica y su pandilla (Brasil), Condorito
diálogos neste gênero componentes que fazem
(Chile), La Parejita S.A. (España), Yo, Matías (Argentina) etc.
(perguntas, respostas parte do gênero HQ
● Contrastar heróis latinoamericanos e super-heróis norte-
etc.). (quadrinhos, tiras,
americanos (exemplos: Zorro versus Batman, Chapolin versus
● Marcas linguísticas e personagens, tipos de balões
Linguagem e Homem Aranha, Homem Formiga etc.).
visuais que geram os etc.).
Tecnologia ● Exibição de trechos do filme “A máscara do Zorro”.
efeitos de sentido nas ● Compreender globalmente
HQS (humorístico, ● Dramatização dos diálogos constitutivos das HQs.
textos verbais e não verbais.
● Ordenar uma HQ mantendo sua sequência lógica.
irônico). ● Ler HQs de diferentes países
● (Re)criar diálogos a partir de tirinhas não verbais.
● (Re)apresentação de (hispânicos e brasileiros
● Elaboração de HQ através do site Toondoo, no
personagens traduzidos).
laboratório de informática (esta atividade requer o uso da
característicos de tirinhas ● Compreender a espécie de
do mundo hispânico. internet): http://toondoo.com
humor subjacente a este
● Reprodução dos DVDs "Mafalda Edición Especial" Vol. 1 e 2.
● Abordagem da figura do gênero.
Adaptación de: Premium Double Feature, Argentina, 2007. 52
herói em HQs (Zorro ● (Re)conhecer a existência do
versus heróis norte- min. Son, Color.
personagem Zorro como um
americanos). herói do mundo hispânico. ● Gênero discursivo sugerido para abordar o conteúdo: história
em quadrinhos.
● Compreender as
características em torno das
figuras do herói e do super-
herói.
304
● Vocabulário de roupas ● Refletir sobre o uso de ● Imagens com vestimentas características de diferentes povos e
a partir de textos diferentes vestimentas de culturas (Ex.: quechuas, esquimós etc.).
escritos e orais. acordo com o local, ● Construção coletiva com ilustrações de uma sequência lógica
● Estações do ano. condições climáticas, sobre as estações do ano a partir do conto “Beatriz (Las
● Meses do ano (revisão). cultura. estaciones)”, de Mario Benedetti.
● Atividades de ócio. ● Reconhecer as ● Jogos de adivinhações.
características de cada ● Atividades com histórias em quadrinhos.
Conhecimento ● Vocabulário de lugares ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: relatos
estação do ano e refletir
científico, da cidade, de experiência, histórias em quadrinhos, contos e flashcards.
como certas atitudes dos
estabelecimentos
Ambiente e homens interferem nas ● Imagens de lugares da cidade de Niterói.
comerciais e meios de
Qualidade de mudanças climáticas dessas ● Ilustração com as atividades de ócio preferidas.
transporte a partir de
vida características. ● Confecção de um jogo de tabuleiro com os nomes dos lugares da
textos e orais.
● Compreender globalmente cidade.
textos não verbais, verbais e ● Vídeo com vocabulário de meios de transporte:
textos orais sobre roupas e https://www.youtube.com/watch?v=e3s9cxQL_S8
estações do ano, sendo ● Atividades com histórias em quadrinhos.
capaz de descrevê-los e de ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: relato de
expressar impressões sobre experiência, história em quadrinhos e flashcard.
eles.
● Informar sobre suas roupas.
● Articular seu conhecimento
sobre roupas com relação às
condições climáticas na
língua alvo.
● Identificar os
estabelecimentos que fazem
parte do bairro em que vive
e suas relativas funções.
● Reconhecer os diferentes
estabelecimentos comerciais
e culturais existentes no seu
bairro e na sua cidade.
Compreender globalmente
textos não verbais, verbais e
textos orais sobre lugares da
305
cidade, departamentos
comerciais e meios de
transporte, sendo capaz de
descrevê-los e de expressar
impressões sobre eles.
● Informar a existência de um
lugar e localizá-lo.
● Conhecer o léxico
contextualizado referente
aos meios de transporte
utilizados na cidade.
● Narrar atividades de ócio
em seu fim de semana.
306
2º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
5° ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetivos de Conhecimento Aprendizagem Propostas Metodológicas
Temáticos
e Desenvolvimento
● Países hispano-falantes. ● Fomentar o conhecimento ● Para trabalhar os países hispano-falantes, algumas sugestões:
● Nacionalidades. étnico-cultural dos alunos, ● La Gozadera – Gente de Zona
desenvolvendo a noção de https://www.youtube.com/watch?v=VMp55KH_3wo
alteridade, ● Tango: https://www.youtube.com/watch?v=Hkq0rctOzPU
apresentando-lhes as ● Salsa: https://www.youtube.com/watch?v=JjrohCtOw7w
diversas culturas ● Reggaeton:El Perdedor – Maluma:
hispânicas. https://www.youtube.com/watch?v=PJniSb91tvo
Identidade e ● Reconhecer os países ● Reggaeton lento – CNCO:
Interculturalidade hispânicos a partir de seus https://www.youtube.com/watch?v=7jpqqBXMyw
nomes e suas bandeiras. ● Ginza – J Balvin:
● (Re)conhecer alguns dos https://www.youtube.com/watch?v=zZjSX01P5dE
ritmos e danças ● Encantadora – Yandel:
característicos da cultura https://www.youtube.com/watch?v=F877bV0Ai3E
hispânica. ● Flamenco / Pop:
● Apreciar estilos e gêneros ● Bailando (Enrique Iglesias ft. Descemer Bueno, Gente de Zona):
musicais oriundos das https://www.youtube.com/watch?v=NUsoVlDFqZg
culturas hispânicas. ● Gêneros discursivos sugeridos para abordar o conteúdo: canção e
● Valorizar e contemplar bandeira.
manifestações de outras
culturas.
307
3º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
6º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Saudações Usuais ● Interagir em situações de ● Gêneros discursivos sugeridos: biografia/autobiografia, perfil de rede
(cumprimentos, intercâmbio oral, social, bilhete, mensagens instantâneas, histórias em quadrinhos,
agradecimentos, demonstrando iniciativa notícias, músicas.
despedidas) / Tratamento para utilizar a língua ● Leitura de perfis de redes sociais, biografias e histórias em quadrinhos
formal e informal espanhola. em espanhol.
(revisão). ● Coletar informações do ● Entrevista a um colega ou professor para escrever uma pequena
● Expressões Sociais do grupo, perguntando e biografia / perfil de rede social em espanhol.
cotidiano (apresentar- respondendo sobre a ● Escrita de mensagem instantânea para um colega ou professor.
se, agradecer, pedir família, os amigos, a ● Pesquisa com os alunos sobre a cultura e personalidades de cinco
Identidade e licença, desculpas escola e a comunidade. países que possuem o espanhol como idioma oficial / Apresentação de
interculturalidade etc.). ● Solicitar esclarecimentos seminários.
● Países e nacionalidades. em língua espanhola ● Utilização de um mapa-múndi para localização dos países de língua
● Cultura, datas sobre o que não entendeu espanhola trabalhados.
comemorativas e e o significado de ● Audição e interpretação de músicas de cantores nascidos nos países
personalidades dos palavras ou expressões trabalhados na atividade anterior.
seguintes países desconhecidas. ● Documentários / filmes sobre os países estudados.
(sugestão): México, ● Reconhecer, com o apoio ● Sugestão de documentário (Globo Repórter - Equador):
Honduras, República de palavras cognatas e https://www.youtube.com/watch?v=qU8F69ESirs
Dominicana, Equador, pistas do contexto ● Utilização de um mapa-múndi para localização dos países de língua
Paraguai. discursivo, o assunto e as espanhola trabalhados.
informações principais ● Audição e interpretação de músicas de cantores nascidos nos países
em textos orais sobre trabalhados na atividade anterior.
temas familiares. ● Documentários / filmes sobre os países estudados.
● Aplicar os conhecimentos ● Sugestão de documentário (Globo Repórter - Equador):
de língua espanhola para https://www.youtube.com/watch?v=qU8F69ESirs
falar de si e de outras
pessoas, explicitando
311
informações pessoais e
características relacionadas
a gostos, preferências e
rotinas.
● Planejar apresentação sobre
a família, a comunidade e a
escola, compartilhando-a
oralmente com o grupo.
● Reconhecer semelhanças e
diferenças na pronúncia de
palavras da língua
espanhola e da língua
materna e/ou outras
línguas conhecidas.
● Construir repertório
relativo às expressões
usadas para o convívio
social e o uso da língua
espanhola em sala de aula.
● Construir repertório lexical
relativo a temas familiares
(escola, família, rotina
diária, atividades de lazer,
esportes, entre outros).
● Alfabeto de A a Z ● Formular hipóteses sobre ● Trabalho com gêneros discursivos sugeridos: biografias,
(revisão). a finalidade de um texto fábulas, histórias em quadrinhos.
● Pronomes Pessoais. em língua espanhola, ● Leitura de histórias em quadrinhos, notícias e exercícios
● Pronomes Interrogativos. com base em sua de compreensão textual escrita.
● Verbos regulares / estrutura, organização Caça-palavras (pronomes pessoais, interrogativos, verbos regulares,
irregulares: Presente do textual e pistas gráficas. numerais cardinais).
Indicativo; ● Identificar o assunto de
REFERENCIAL – Verbos um texto, reconhecendo
ser/tener/vivir/llamar/estar sua organização textual e
/ir/dar/venir/seguir/cerrar. palavras cognatas.
312
● Dias da semana e meses do ● Identificar e empregar ● Entrevistar um colega ou professor para escrever uma pequena
ano (revisão). corretamente a forma biografia e/ou pesquisar e escrever um pequeno texto sobre a vida de
● Referências climáticas: escrita das datas (dia, mês e alguém que tenha o espanhol como língua materna.
Conhecimento estações do ano (revisão), ano) e referências
Científico, condições do tempo. climáticas (estações do ano,
Ambiente e ● Hábitos e costumes. condições do tempo etc.).
Qualidade de ● Alimentação. ● Listar ideias para a
Vida Vestuário/cores (revisão). produção de textos,
● Tipos de Moradia. levando em conta o tema e
● Espaços Culturais. o assunto.
● Tipos de Instituição. ● Organizar ideias,
● Planejamento do texto: selecionando-as em função
organização de ideias / da estrutura e do objetivo
produção de textos do texto.
escritos, formatos ● Produzir textos escritos em
diversos, com a mediação língua espanhola (histórias
do professor. em quadrinhos, cartazes,
chats, blogues, agendas,
fotolegendas, entre outros),
sobre si mesmo, sua
família, seus amigos,
gostos, preferências e
rotinas, sua comunidade e
seu contexto.
314
3º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
7º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
Trabalhar textos
utilizando as formas
gramaticais adequadas.
● Hábitos e costumes.
Conhecimento ● Alimentação.
científico, ● Vestuário/cores (revisão).
Ambiente e ● Tipos de organização
Qualidade de familiar.
vida ● Tipos de Moradia.
● Espaços Culturais.
● Tipos de Instituição.
317
4º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
8º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Adjetivos ● Compreender, refletir e ● Pesquisas com letras de músicas com versão em Língua Espanhola
pátrios e valorizar a cultura que falem do seu país, identificando seus diferentes temas,
nacionalidades. existente no seu país. procurando perceber sons e diferenças de pronúncias.
● Países hispânicos. ● Compreender o papel da ● Seleção e produção de textos com diferentes gêneros textuais
● Vocabulário: palavras e língua como um dos escritos em Língua Espanhola (reportagens, artigos, anúncios, guias
frases que demonstrem a aspectos formadores da turísticos etc.), que contenham informações sobre o seu país.
diversidade cultural cultura. ● Pesquisa com os alunos sobre a cultura e personalidades de cinco
existente no nosso país ● Reconhecer e valorizar países que possuem o espanhol como idioma oficial /
(alimentação, localização os aspectos Apresentação de seminários.
Identidade e das regiões/estados, socioculturais e ● Utilização de um mapa-múndi para localização dos países de língua
Interculturalidade clima, aspectos geográficos de seu país. espanhola trabalhados.
geográficos, vestuário ● Compreender e analisar ● Audição e interpretação de músicas de cantores nascidos nos
etc.). as diferentes visões países trabalhados na atividade anterior.
● Expressões do cotidiano existentes sobre o Brasil ● Documentários / filmes sobre os países estudados.
(apresentar-se, no contexto mundial. ● Pesquisa (livros, revistas, Internet, filmes etc.) dos países que
agradecer, pedir licença, ● Identificar e refletir sobre têm como idioma pátrio a Língua Espanhola, procurando
desculpas etc.). a diversidade cultural conhecer/destacar alguns aspectos da cultura local.
● Vocabulário: palavras existente entre países da ● Identificação e localização em mapas dos países que fazem uso
correspondentes aos mesma língua. da Língua Espanhola.
nomes de países, ● Compreender a
nacionalidades, datas existência de variantes
comemorativas, hábitos linguísticas e de visões
e costumes culturais de mundo, determinadas
(alimentação, vestuário, por aspectos
música). socioculturais.
● Palavras relativas a ● Reconhecer que o
ações habituais, rotina aprendizado de L.E.M.
318
● Palavras relativas ao corpo ● Refletir sobre o ● Pesquisa e levantamento de informações sobre a questão ambiental
humano, estado de desenvolvimento em variados materiais (revistas, jornais, charges, gráficos, tabelas),
saúde, tratamentos, humano e sua publicados em diferentes países de língua espanhola.
esportes e atividades sexualidade. ● Produção de painel apresentando os resultados da pesquisa.
físicas. ● Identificar e refletir sobre Confecção de cartazes com mensagens em língua espanhola sobre a
Conhecimento ● Palavras relacionadas ao a importância dos preservação do meio ambiente.
científico, cuidados com a saúde.
meio ambiente (vegetais,
Ambiente e animais, recursos naturais, Acessar informações em
Qualidade de
clima etc. outros idiomas,
vida
● Contraposição dos tempos posicionando-se
presentes e pretéritos no criticamente perante os
contexto das mudanças problemas ambientais.
climáticas e naturais no
decorrer do tempo.
● Advérbios e locuções
adverbiais de tempo.
● Advérbios e locuções
adverbiais de frequência.
321
4º CICLO
LÍNGUA ESPANHOLA
9º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● Pesquisa com os alunos sobre a cultura e personalidades de cinco
● Países hispânicos. ● Identificar e refletir sobre
países que possuem o espanhol como idioma oficial: apresentação
● Vocabulário: a diversidade cultural
de seminários.
expressões ligadas a existente em países de
● Utilização de um mapa-múndi para localização dos países de
comunicação digital mesma língua.
língua espanhola trabalhados.
(internet, e-mail, chat ● Compreender a
● Audição e interpretação de músicas de cantores nascidos nos
Identidade e etc.). existência de variantes
países trabalhados na atividade anterior.
Interculturalidade ● Palavras relacionadas ao linguísticas e de visões
● Documentários / filmes sobre os países estudados.
mundo artístico de mundo determinadas
● Escrita e troca de correspondência/informações via internet (e-mail,
(música, cinema e por aspectos
socioculturais. redes sociais etc.) ou via postal com amigos nos países que têm
personalidades).
como idioma a Língua Espanhola.
● Palavras relacionadas ● Reconhecer que o
● Pesquisa na internet sobre personalidades / celebridades do mundo
às profissões e aprendizado de L.E.M.
possibilita um maior hispânico.
expressões ligadas ao
entendimento / ● Pesquisa sobre os gêneros cinematográficos e os filmes de sucesso
mercado de trabalho.
aproximação de outros produzidos em países de língua espanhola premiados e/ou
povos e culturas. indicados ao Oscar.
● Reconhecer que o ● Confecção e exposição de painéis sobre o tema pesquisado.
aprendizado de outras ● Elaboração e encenação de uma entrevista de trabalho em Língua
línguas/culturas Espanhola.
possibilita uma melhor
compreensão do mundo
em que se vive.
● Reconhecer a utilização
de tecnologias de
informações como um
instrumento para o avanço
do conhecimento e do
322
entendimento entre as
culturas.
● Identificar a utilização de
variantes linguísticas na
Língua Espanhola.
● Verbos reflexivos. ● Compreender e valorizar o ● Composição de uma pequena resenha crítica sobre um filme
● Verbos pronominais: papel da L.E.M no em Língua Espanhola.
gustar / parecer / processo de comunicação ● Escrita e troca de informações via internet com amigos nos países
quedar. e interação humana. que têm como idioma oficial a Língua Espanhola.
● Discurso direto e indireto. ● Utilizar mecanismos ● Construção de um blog em Língua Espanhola para cada turma.
● Estar + gerúndio. de coesão e ● Produção de pequenos textos dissertando sobre a importância /
● Tener + que = infinitivo. coerência na influência da tecnologia no mundo contemporâneo.
Linguagem e ● Concordância produção escrita.
Tecnologia nominal e verbal. ● Deduzir o significado
● Colocação pronominal. de palavras com base
● Voz passiva. no contexto.
● Utilizar nos diálogos
expressões da Língua
Espanhola em
situações que
evidenciem
sentimentos
(amizade, lazer,
estudo, trabalho etc.)
● Reconhecer e empregar
corretamente palavras em
Língua Espanhola
correspondentes utilizadas
na produção de diálogos
via internet (e-mail, chat,
etc.) ou via
correspondência postal.
● Trabalhar (ler e produzir)
textos utilizando as
323
formas gramaticais
adequadas.
● Empregar corretamente
discurso direto e indireto
● Compreender e se fazer
compreender, tanto na
escrita quanto oralmente.
● Extrair informações,
estabelecendo relação de
causa e consequência
entre partes e elementos
do texto.
● Relacionar e identificar na
análise e compreensão do
texto, informações verbais
com outros recursos
complementares
(ilustrações, fotos,
gráficos, tabelas, mapas
etc.).
● Reconhecer e empregar
corretamente palavras em
L.E.M. relacionadas ao
meio ambiente (vegetais,
animais, recursos naturais,
planetas, clima etc.).
● Reconhecer o uso da voz
passiva e as implicações
comunicativas dessa
escolha.
● Reconhecer o processo
de formação de palavras
(prefixação, sufixação e
composição).
● Reconhecer e empregar
tempos / aspectos /
modos verbais
324
relacionados ao tema.
Vocabulário: palavras ● Refletir e compreender a ● Pesquisa e levantamento de informações sobre a questão ambiental e
relacionadas ao meio importância da variados materiais (revistas, jornais, textos didáticos, charges,
Conhecimento ambiente (vegetais, preservação do meio gráficos, tabelas) publicados em diferentes países.
científico, animais, recursos naturais, ambiente para a vida
● Produção de painel apresentando os resultados da pesquisa.
Ambiente e planetas, clima etc.). no/do planeta e sua
Qualidade de relação com as diferentes
vida línguas/culturas.
● Identificar e refletir sobre
a importância dos
cuidados com a saúde.
● Compreender o papel da
língua como um dos
aspectos formadores do
ser humano.
● Refletir sobre o
desenvolvimento humano
e sua sexualidade.
325
LÍNGUA FRANCESA
1º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
1º CICLO
LÍNGUA FRANCESA
2º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● C´est moi ... Je suis un ● Compreender que o ● Gêneros discursivos sugeridos: bilhetes e diários.
garçon / une fille. individual faz parte de ● Bingo com material escolar.
Linguagem e ● Objetos da sala de aula. histórias coletivas. ● Bingo com números.
Tecnologia ● Conhecer, entender e
valorizar o meio
328
ambiente e a vida
coletiva da escola e
comunidade onde
vive.
1º CICLO
LÍNGUA FRANCESA
3º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
● C´est moi ... Je suis ● Compreender que o ● Gêneros discursivos sugeridos: bilhetes e diários.
un garçon/ une fille. individual faz parte ● Bingo com material escolar.
● Objetos da sala de aula. de histórias ● Bingo com números.
Linguagem e coletivas.
Tecnologia ● Conhecer, entender e
valorizar o meio
ambiente e a vida
coletiva da escola e
comunidade onde vive.
1º CICLO
LÍNGUA FRANCESA
4º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
2º CICLO
LÍNGUA FRANCESA
5º ANO
Objetivos de
Núcleos
Objetos de Conhecimento Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos
Desenvolvimento
Linguagem e ● C´est moi ... Je suis ● Compreender que o ● Gêneros discursivos sugeridos: bilhetes, "BDs" e diários.
Tecnologia un garçon / une individual faz parte ● Pequenas produções escritas com apresentações pessoais.
fille. de histórias ● Bingo com material escolar.
● Objetos da sala de aula. coletivas. ● Bingo com números.
● Verbos terminados em -er ● Conhecer, entender e
valorizar o meio ambiente
334
● Números acima de 100. ● Compreender o ● Gêneros discursivos sugeridos: calendário, plantas e mapas.
Conhecimento ● Partes do dia. significado dos números ● Música: Cabeça, ombros, joelho e pé.
Científico, ● Estações do ano. e sua importância no ● Apresentar diversas datas comemorativas brasileiras e algumas
Ambiente e ● Partes do corpo. cotidiano. da Língua Francesa.
Qualidade de ● Comidas. ● Observar e estudar ● Bingo com animais.
Vida ● Frutas. diferentes ambientes e ● Jogos da memória.
● Animais. fenômenos naturais. ● “Téléphone arabe” (telefone sem fio).
● Gostos e ● Reconhecer as partes do
preferências.(Quel est ton corpo humano,
plat préféré, ton fruit?). relacionando o tema
com a importância de
uma vida saudável.
335
REFERÊNCIAS
LÉVY, P. O que é o virtual? Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2011.
ROJO, R.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
3. ARTE
30
Segundo Bakhtin, “a verdade não se encontra no interior de uma única pessoa, mas está no processo de
interação dialógica entre pessoas que a procuram coletivamente, a unidade do mundo está nas múltiplas vozes
que participam do diálogo da vida e na história”. (BAKHTIN, 1985 apud JOBIM; SOUZA, 1994).
338
o mesmo acontecesse também com técnicas ligadas a outras expressões, como a escultura
(BARATA, 1982).
O principal objetivo das academias foi substituir o sistema das guildas medievais de
artistas, pois preconizavam que a arte poderia ser ensinada de forma sistematizada em teoria e
prática. De certa forma, isso diminuía o destaque da criatividade dado até então aos trabalhos
artísticos e valorizava as técnicas. Havia uma intenção em afastar os artistas dos artesãos e
aproximá-los dos intelectuais, trazendo para a arte um caráter mais profissional. Assim, com a
multiplicação de academias pela Europa, no século XVIII, houve o estabelecimento de uma
formação artística padronizada, em que o ensino prático foi mantido como base, mas não com
a exclusividade verificada nas guildas.
Apesar da importância das academias para sistematizar o ensino e para uma
profissionalização dos artistas, as principais críticas às academias estão relacionadas a uma
padronização do “gosto”, que fortalecia uma discriminação a outras concepções de arte não
idealizadas por elas. Além disso, as academias estavam fortemente ligadas ao Estado,
promovendo seus ideais políticos. A Academia Imperial de Belas Artes, criada em 1826,
marcou o início do ensino superior em Arte no Brasil31.
No final do século XIX e início do século XX, a Arte começou a ser inserida nas
universidades e escolas, sendo reconhecida como parte necessária à formação humana. Acerca
dos processos de ensino e de aprendizagem envolvendo a Arte, concordamos com Costa
(1999) quando esta afirma que a Arte não é resultado de um talento especial ou de uma forma
particular de ver as coisas, mas é resultado da aprendizagem, que envolve a apreensão de
técnicas relacionadas à estética32, mas também da leitura/ audição e interpretação de obras de
Arte, bem como dos contextos sociais e políticos em que foram produzidas. A possibilidade
da aprendizagem retira a Arte de um lugar reduzido do universo particular e individual de
cada ser humano e a coloca em uma perspectiva social.
Nesse sentido, a presença da Arte na escola torna-se imprescindível. A aprendizagem
relacionada às expressões da Arte auxilia a formação de uma visão de mundo mais ampla, os
31
ACADEMICISMO. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural,
2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo349/academicismo>. Acesso em: 10 de jan.
2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7. Para maior esclarecimento do conceito de estética
e signo estético, ver: Santaella, M. L. O que é semiótica. São Paulo, Brasiliense, 1988; e Plaza, Julio. Tradução
intersemiótica. São Paulo, Perspectiva, 1987.
32
Para maior esclarecimento do conceito de estética e signo estético, ver: Santaella, M. L. O que é semiótica.
São Paulo, Brasiliense, 1988; e Plaza, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo, Perspectiva, 1987.
339
33
“Nas sociedades industriais, sobretudo nas capitalistas, o trabalho manual e o trabalho intelectual são pensados
e vivenciados como realidades profundamente distintas e distantes uma da outra. (...) Embora essa separação
entre modalidades de trabalho tenha ocorrido num momento preciso da história e se aprofundado no
capitalismo, como decorrência de sua organização interna, tudo se passa como se ‘fazer’ fosse um ato
naturalmente dissociado de ‘saber’. Essa dissociação entre ‘fazer’ e ‘saber’, embora a rigor falsa, é básica para
a manutenção das classes sociais, pois ela justifica que uns tenham poder sobre o labor dos outros.”
(ARANTES, 1988, p. 13-14).
34
Dan Baron Cohen trabalha com movimentos sociais no Brasil, desde 1998, desenvolvendo o teatro
comunitário como estratégia pedagógica para o que denomina de alfabetização cultural. Atualmente,
desenvolve o Projeto Rivers of Meeting na comunidade ribeirinha Cabelo Seco, no Amazonas.
340
35
Atualmente, todos os museus de Niterói possuem uma equipe pedagógica pronta para receber visitas escolares,
geralmente com propostas diversificadas para esse público.
341
1º CICLO
Arte – 1° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
1º CICLO
Arte – 1° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro ● Atividades que vivenciem o faz de conta.
presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias ● Expressão corporal e a imaginação, com jogos
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de e brincadeiras, como cantigas de roda
simbolizar e o repertório ficcional. diversas.
● Conhecer as possibilidades de utilização da linguagem corporal como ● Encenação de histórias a partir de ilustrações.
forma de expressão, de comunicação e de autopercepção. ● Contação de histórias, desdobrando-as em
diferentes possibilidades cênicas.
● Utilizar gestos, expressões e movimentos corporais por meio da dança e de
Contextos e ● Jogos rítmicos.
improvisações teatrais.
práticas ● Construção de histórias sonoras.
● Utilizar a expressão corporal e oral em representações musicais e teatrais
Teatro ● Trabalho com teatro de bonecos (fantoches,
(música e dança indígena e afro-brasileira).
dedoches, bonecos de vara etc.).
● Conhecer e vivenciar o jogo teatral e sua estruturação por meio de regras.
● Construção de instrumentos musicais com
● Construir personagens simples por meio da imitação, da memória e da
material reciclável.
invenção.
● Exploração de possibilidades rítmicas das
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
cantigas de rodas, folguedos populares etc.
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
● Utilização do livro didático e paradidático
como mais uma referência na contextualização
● Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais e experimentação no estudo da história da arte.
Elementos da (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
linguagem personagens e narrativas etc.). permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Experimentar as possibilidades criativas do corpo e da voz. meio ambiente e ciências de modo transversal
e integrado.
● Conhecer diferentes formas do fazer teatral: de bonecos, de objetos, de
máscaras e de corpo.
● Perceber o gesto e como ele pode ser usado com diferentes intenções e
significados.
● Explorar o corpo para se expressar de forma mais consciente.
● Experimentar os jogos de construção narrativa que envolvam monólogos
e diálogos.
345
1º CICLO
Arte - 1ºano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de ● Construção de instrumentos musicais com material
expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da reciclável.
música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana.
Música ● Explorar os elementos constituintes da linguagem sonora através da ● Utilizar gestos, expressões e movimentos corporais
ludicidade e da prática sensorial. por meio da música.
Contextos e
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
práticas
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
● Desenvolver habilidades do domínio psicomotor em sua totalidade. ● Utilização de jogos musicais convencionais e não
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos musicais convencionais do universo tradicional e
e corpo). experimental.
● Desenvolver a linguagem musical como forma de expressão artística
para além das paisagens sonoras de época.
● Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, ● Vivências simuladas através de brincadeiras e de
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, diferentes jogos lúdicos alternativos.
brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos musicais ● Utilização de recursos pedagógico-instrumentais
e corpo). para desenvolvimento da caligrafia musical.
Elementos da ● Perceber onde há ritmo dentro do corpo (batimentos cardíacos,
linguagem respiração, piscar dos olhos, caminhada etc.) e fora dele (no movimento
do relógio, das máquinas, na passagem do tempo, nas estações do ano, ● Utilização do livro didático e paradidático como
nas ondas do mar, no motor de automóveis, no deslocamento das mais uma referência na contextualização e
pessoas, entre outros). experimentação no estudo da história da arte.
● Explorar elementos de articulação, expressividade, dinâmica e
variação de andamento (agógica) em práticas corporais de ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
composição/criação, execução e apreciação musicais.
347
● Construir instrumentos musicais convencionais e/ou não convencionais, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
como cotidiáfonos, pios, ocarinas, flautas e instrumentos de percussão. meio ambiente e ciências de modo transversal e
integrado.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
culturais da música nas manifestações artísticas das culturas locais,
Matrizes regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
Estéticas e entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
Culturais pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na
construção da nossa identidade e memória.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos processos de criação artística.
● Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio
Materialidade corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos
cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características
de instrumentos musicais variados.
1º CICLO
Arte – 1° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança ● Apresentação visual (vídeos) de produções
presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o coreográficas das diversas linguagens da dança:
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal. Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna, Dança
Dança Contextos e ● Identificar aspectos de sua imagem corporal. Contemporânea, Dança de Rua, Danças populares
práticas ● Perceber os diversos ritmos internos (batimentos, respiração etc.) e etc.
externos (dia/noite, ondas do mar, ritmos musicais etc.).
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Experimentação das diversas partes do corpo
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à através de movimentos comuns e toques.
raça.
● Experimentação de movimentos nos níveis alto,
médio e baixo.
1º CICLO
Arte – 2° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e ● Utilização de reproduções da cultura visual
contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade (pinturas, esculturas, vídeos, gravuras, ilustrações)
de simbolizar e o repertório imagético. em sala de aula para inspirar a criação e a releitura
Contextos e ● Apreciar e comentar os seus registros artísticos e os dos outros de obras artísticas.
práticas estudantes. ● Utilização do livro didático e paradidático como
● Experienciar diferentes possibilidades na produção, fruição e medição mais uma referência na contextualização e
Artes experimentação no estudo da história da arte.
de trabalhos artísticos.
Visuais
● Elaboração de projetos interdisciplinares,
● Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
linha, forma, cor, espaço, movimento etc.). meio ambiente e ciências de modo transversal e
Elementos da ● Explorar os elementos formais que estruturam a linguagem (ponto, integrado.
linguagem linha, forma, cor e espaço) e como esses elementos são expressos nas
produções artísticas em processo de alfabetização visual (texturas,
351
● Explorar a criação de tintas a partir de elementos da natureza e ● Exploração de formas e texturas encontradas em
fazer uso de suportes grandes, além de pesquisar riscadores e suportes. materiais e imagens.
● Explorar diversos elementos visuais associados aos conceitos de ● Exploração da mistura de cores primárias e
sustentabilidade considerando o ambiente natural e construído. secundárias, além da descoberta de diferentes
tonalidades.
● Utilização de materiais recicláveis para construção
de objetos bi e tridimensionais.
1º CICLO
Arte – 2° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro ● Atividades que vivenciem o faz de conta.
presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional. ● Expressão corporal e a imaginação, com jogos e
● Conhecer as possibilidades de utilização da linguagem corporal como brincadeiras, como cantigas de roda diversas.
forma de expressão, de comunicação e de autopercepção.
● Utilizar gestos, expressões e movimentos corporais por meio da dança
Contextos e e de improvisações teatrais. ● Encenação de histórias a partir de ilustrações.
práticas
● Utilizar a expressão corporal e oral em representações musicais e
Teatro
teatrais (música e dança indígena e afro-brasileira).
● Conhecer e vivenciar o jogo teatral e sua estruturação por meio de ● Contação de histórias, desdobrando-as em
regras. diferentes possibilidades cênicas.
● Construir personagens simples por meio da imitação, da memória e da
invenção.
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
353
1º CICLO
Arte – 2° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de ● Construção de instrumentos musicais com
expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da material reciclável.
música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana.
Música Contextos e
● Explorar os elementos constituintes da linguagem sonora através da ● Utilizar gestos, expressões e movimentos
práticas
ludicidade e da prática sensorial. corporais por meio da música.
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
● Desenvolver habilidades do domínio psicomotor em sua totalidade.
355
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos musicais ● Utilização de jogos musicais convencionais e não
e corpo). convencionais do universo tradicional e
● Desenvolver a linguagem musical como forma de expressão artística experimental.
para além das paisagens sonoras de época.
● Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, ● Vivências simuladas através de brincadeiras e de
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, diferentes jogos lúdicos alternativos.
brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos musicais ● Utilização de recursos pedagógico-instrumentais
e corpo). para desenvolvimento da caligrafia musical.
Elementos da ● Perceber onde há ritmo dentro do corpo (batimentos cardíacos,
linguagem respiração, piscar dos olhos, caminhada etc.) e fora dele (no movimento
do relógio, das máquinas, na passagem do tempo, nas estações do ano, ● Utilização do livro didático e paradidático como
nas ondas do mar, no motor de automóveis, no deslocamento das mais uma referência na contextualização e
pessoas, entre outros). experimentação no estudo da história da arte.
● Explorar elementos de articulação, expressividade, dinâmica e variação
de andamento (agógica) em práticas corporais de composição/criação,
execução e apreciação musicais. ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
● Construir instrumentos musicais convencionais e/ou não convencionais, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
como cotidiáfonos, pios, ocarinas, flautas e instrumentos de percussão. meio ambiente e ciências de modo transversal e
integrado.
1º CICLO
Arte – 2° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança ● Apresentação visual (vídeos) de produções
Contextos e
Dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a coreográficas das diversas linguagens da
práticas
capacidade de simbolizar e o repertório corporal. dança: Ballet Clássico, Jazz,
357
● Identificar aspectos de sua imagem corporal. Dança Moderna, Dança Contemporânea, Dança
● Perceber os diversos ritmos internos (batimentos, respiração etc.) e de Rua, Danças Populares etc.
externos (dia/noite, ondas do mar, ritmos musicais etc.).
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Experimentação das diversas partes do corpo
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange a identidade e raça. através de movimentos comuns e toques.
● Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na
● Experimentação de movimentos nos níveis
construção do movimento dançado.
alto, médio e baixo.
● Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos,
Elementos da planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e
● Composição coreográfica individual, em
linguagem rápido) na construção do movimento dançado.
duplas, em grupos e com objetos.
● Explorar as variações do tempo, do movimento e suas possibilidades de
relações espaciais ao dançar.
● Exercitar a respiração como um importante
● Explorar e vivenciar ações corporais (andar, correr, saltar, saltitar, rolar,
movimento, atentando para todos os
rastejar, empurrar, puxar, girar, flexionar, estender, torcer etc.).
movimentos involuntários produzidos no
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais funcionamento dos órgãos do corpo.
da dança nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais,
Matrizes Estéticas nacionais e internacionais com uma visão universal, entendendo o processo ● Utilização do livro didático e paradidático
e Culturais de emancipação e constituição da identidade pela transformação e como mais uma referência na contextualização
reelaboração da bagagem estética trazida pelos colonizadores, indígenas, e experimentação no estudo da história da arte.
africanos e imigrantes. Suas contribuições na construção da nossa
identidade e memória. ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
permeando o ensino das múltiplas
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações,
Arte e Tecnologia jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
Materialidade fotografia etc.), em relação ao corpo e ritmo, fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
convencionais.
Processos de
● Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e
criação
colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos
358
dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança. linguagens, meio ambiente e ciências de modo
● Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e transversal e integrado.
coletivas em dança, vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
● Explorar sequências de ações corporais e formas de registro das sequências.
1º CICLO
Arte – 3° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e ● Utilização de reproduções da cultura visual
contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de (pinturas, esculturas, vídeos, gravuras, ilustrações)
simbolizar e o repertório imagético. em sala de aula para inspirar a criação e a releitura
Contextos e ● Apreciar e comentar os seus registros artísticos e os dos outros de obras artísticas.
práticas estudantes. ● Utilização do livro didático e paradidático como
● Experienciar diferentes possibilidades na produção, fruição e medição mais uma referência na contextualização e
de trabalhos artísticos. experimentação no estudo da história da arte.
● Elaboração de projetos interdisciplinares,
Artes permeando o ensino das múltiplas linguagens,
Visuais ● Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto,
linha, forma, cor, espaço, movimento etc.). meio ambiente e ciências de modo transversal e
● Explorar os elementos formais que estruturam a linguagem (ponto, integrado.
Elementos da linha, forma, cor e espaço) e como esses elementos são expressos nas ● Apresentação de produções imagéticas de
linguagem produções artísticas em processo de alfabetização visual (texturas, diferentes culturas (europeia, indígena, africana,
movimentos, volumes, tonalidades, bidimensional, tridimensional, americana e oriental).
luminosidade etc.). ● Estímulo ao contato com obras artísticas em visitas
a espaços culturais.
1º CICLO
Arte – 3° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
1º CICLO
Arte – 3° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de ● Construção de instrumentos musicais com
expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da material reciclável.
música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana.
Música Contextos e ● Utilizar gestos, expressões
● Explorar os elementos constituintes da linguagem sonora através da e movimentos
práticas
ludicidade e da prática sensorial. corporais por meio da música.
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
● Desenvolver habilidades do domínio psicomotor em sua totalidade.
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos
musicais e corpo).
363
● Desenvolver a linguagem musical como forma de expressão artística ● Utilização de jogos musicais convencionais e não
para além das paisagens sonoras de época. convencionais do universo tradicional e
experimental.
● Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, ● Vivências simuladas através de brincadeiras e de
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, diferentes jogos lúdicos alternativos.
brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
● Explorar o silêncio e os sons (objetos, ambiente, instrumentos musicais ● Utilização de recursos pedagógico-instrumentais
e corpo). para desenvolvimento da caligrafia musical.
● Perceber onde há ritmo dentro do corpo (batimentos cardíacos,
respiração, piscar dos olhos, caminhada etc.) e fora dele (no movimento
Elementos da do relógio, das máquinas, na passagem do tempo, nas estações do ano, ● Utilização do livro didático e paradidático como
linguagem nas ondas do mar, no motor de automóveis, no deslocamento das mais uma referência na contextualização e
pessoas, entre outros). experimentação no estudo da história da arte.
● Explorar elementos de articulação, expressividade, dinâmica e variação
de andamento (agógica) em práticas corporais de composição/criação,
execução e apreciação musicais. ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
● Construir instrumentos musicais convencionais e/ou não convencionais, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
como cotidiáfonos, pios, ocarinas, flautas e instrumentos de percussão. meio ambiente e ciências de modo transversal e
integrado.
1º CICLO
Arte – 3° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança ● Apresentação visual (vídeos) de produções
Dança
presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o coreográficas das diversas linguagens da dança:
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal. Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna,
Contextos e práticas ● Identificar aspectos de sua imagem corporal. Dança Contemporânea, Dança de Rua, Danças
● Perceber os diversos ritmos internos (batimentos, respiração etc.) e populares etc.
externos (dia/noite, ondas do mar, ritmos musicais etc.).
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Experimentação das diversas partes do corpo
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. através de movimentos comuns e toques.
● Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento dançado. ● Experimentação de movimentos nos níveis alto,
● Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, médio e baixo.
planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado
Elementos da e rápido) na construção do movimento dançado. ● Composição coreográfica individual, em duplas,
linguagem ● Explorar as variações do tempo, do movimento e suas possibilidades de em grupos e com objetos.
relações espaciais ao dançar.
● Explorar e vivenciar ações corporais (andar, correr, saltar, saltitar, rolar, ● Exercitar a respiração como um importante
rastejar, empurrar, puxar, girar, flexionar, estender, torcer etc.). movimento, atentando para todos os movimentos
involuntários produzidos no funcionamento dos
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e órgãos do corpo.
culturais da dança nas manifestações artísticas das culturas locais,
Matrizes Estéticas e regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, ● Utilização do livro didático e paradidático como
Culturais entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade pela mais uma referência na contextualização e
transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos experimentação no estudo da história da arte.
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na
construção da nossa identidade e memória.
● Elaboração de projetos interdisciplinares,
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, meio ambiente e ciências de modo transversal e
softwares etc.) nos processos de criação artística.
366
2º CICLO
Arte – 4° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e ● Utilização de reproduções da cultura visual
contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade (pinturas, esculturas, vídeos, gravuras, ilustrações)
Contextos e de simbolizar e o repertório imagético. em sala de aula para inspirar a criação e a releitura
práticas ● Identificar elementos estruturantes das artes visuais. de obras artísticas.
● Fazer escolhas e uso de elementos da linguagem e articulá-los. ● Utilização do livro didático e paradidático como
mais uma referência na contextualização e
experimentação no estudo da história da arte.
● Elaboração de projetos interdisciplinares,
Artes permeando o ensino das múltiplas linguagens,
Visuais meio ambiente e ciências de modo transversal e
367
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições ● Estímulo ao contato com obras artísticas em visitas
na construção da nossa identidade e memória. a espaços culturais.
● Montagem de exposição das produções artísticas
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, dos alunos.
Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, ● Projeção de filmes de animação, explorando
softwares etc.) nos processos de criação artística. conceitos de artes visuais
● Leitura de histórias, ressaltando o trabalho de
ilustração e os diferentes modos de construí-las
(pintura, desenhos, fotos, montagem, recorte e
colagem).
● Criação de histórias em conjunto e registro em
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, desenhos, pinturas, colagens e outras formas de
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, representação visual.
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de ● Trabalho com jogos de diferentes tipos (dominós,
materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não quebra-cabeças, jogos de computador) que utilizem
convencionais. imagens artísticas, de modo a enriquecer o
repertório cultural dos alunos.
● Criação e reprodução de obras artísticas por meio
da proposição de atividades que explorem
diferentes técnicas e formas expressivas: desenho,
pintura, recorte e colagem, modelagem.
368
2º CICLO
Arte – 4° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro ● Utilização do teatro de bonecos, mamulengos e as
presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias possibilidades circenses.
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
● Conhecer a história do teatro e sua relevância na história social e ● Construção coletiva de textos e histórias, criando
Contextos e cultural humana. cenas.
práticas
● Conhecer a relação entre a linguagem teatral e outras formas artísticas,
como o cinema e o circo. ● Utilização de diferentes figurinos e adereços para
Teatro ● Experimentar e utilizar os elementos da linguagem teatral articulados criação de personagens.
com outras linguagens cênicas e audiovisuais.
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à ● Atividades de relaxamento corporal.
raça.
● Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos ● Pesquisas de manchetes de jornais e notícias para
teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, criação de histórias.
Elementos da diversidade de personagens e narrativas etc.).
linguagem ● Conhecer e diferenciar elementos da linguagem teatral: figurino,
maquiagem, cenário, adereços, sonoplastia etc.
2º CICLO
Arte – 4° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. mais uma referência na contextualização e
● Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de experimentação no estudo da história da arte.
Contextos e expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da
práticas música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana. ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
● Conhecer o uso, na música, do silêncio, da pausa, dos respiros e da permeando o ensino das múltiplas linguagens,
fermata, organizando frases e semifrases. meio ambiente e ciências de modo transversal e
integrado.
Música ● Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos,
Elementos da brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, ● Construção de instrumentos musicais com
linguagem execução e apreciação musical. material reciclável.
● Identificar o silêncio, como elemento musical, por meio da experiência
da escuta musical.
● Utilizar gestos, expressões e movimentos
corporais por meio da música.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
Matrizes culturais da música nas manifestações artísticas das culturas locais,
Estéticas e regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
Culturais entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na ● Utilização de jogos musicais convencionais e não
construção da nossa identidade e memória. convencionais do universo tradicional e
372
2º CICLO
Arte – 4° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. mais uma referência na contextualização e
● Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança experimentação no estudo da história da arte.
Contextos e presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
práticas a capacidade de simbolizar e o repertório corporal. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Vivenciar e se apropriar das variações dinâmicas do tempo (pausa, meio ambiente e ciências de modo transversal e
velocidade, ritmos variados etc.), dos movimentos e das possíveis integrado.
relações espaciais. ● Apresentação visual (vídeos) de produções
coreográficas das diversas linguagens da dança:
● Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna, Dança
corporal na construção do movimento dançado. Contemporânea, Dança de Rua, Danças populares
● Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, etc.
planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado ● Experimentação das diversas partes do corpo
Dança Elementos da e rápido) na construção do movimento dançado. através de movimentos comuns e toques.
linguagem ● Experienciar os elementos da linguagem da dança (estrutura corporal, ● Experimentação de movimentos nos níveis alto,
tempo, ritmo, dinâmicas de velocidade, espaço, uso de peso, médio e baixo.
experimentação de formas corporais e espaciais, gestos expressivos e ● Composição coreográfica individual, em duplas,
cotidianos, movimento dançado, entre outros) para ampliação do em grupos e com objetos.
repertório motor. ● Exercitar a respiração como um importante
movimento, atentando para todos os movimentos
involuntários produzidos no funcionamento dos
órgãos do corpo.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
culturais da dança nas manifestações artísticas das culturas locais, ● Apreciar a produção artística e coreográfica dos
Matrizes regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, outros componentes do grupo de referência.
Estéticas e entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade pela ● Observar as diversas produções coreográficas
Culturais transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos apresentadas nos veículos midiáticos.
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na
construção da nossa identidade e memória.
374
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, ● Apresentação dos diversos espaços e elementos do
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, teatro (camarins, palco, coxias, elementos de som e
softwares etc.) nos processos de criação artística. iluminação).
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, ● Produção de cenários e utilização de figurinos.
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
Materialidade vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e ritmo, fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
● Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos
códigos de dança.
Processos de ● Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e
criação coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção
de vocabulários e repertórios próprios.
● Iniciar processos criativos que envolvam seu corpo e do grupo.
● Explorar a integração do corpo com as experiências estéticas (visuais,
sonoras e cênicas).
375
2º CICLO
Arte – 5° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e ● Utilização de reproduções da cultura visual
contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade (pinturas, esculturas, vídeos, gravuras, ilustrações)
Artes Contextos e de simbolizar e o repertório imagético. em sala de aula para inspirar a criação e a releitura
Visuais práticas ● Identificar elementos estruturantes das artes visuais. de obras artísticas.
● Fazer escolhas e uso de elementos da linguagem e articulá-los. ● Utilização do livro didático e paradidático como
mais uma referência na contextualização e
● Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, experimentação no estudo da história da arte.
linha, forma, cor, espaço, movimento etc.). ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
Elementos da ● Realizar composições, combinando os elementos da visualidade em permeando o ensino das múltiplas linguagens,
linguagem explorações de conceitos (bidimensional, tridimensional, movimentos, meio ambiente e ciências de modo transversal e
profundidade e outros). integrado.
● Apresentação de produções imagéticas de
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e diferentes culturas (europeia, indígena, africana,
culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas americana e oriental).
Matrizes estéticas e locais, regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, ● Estímulo ao contato com obras artísticas em visitas
culturais entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade a espaços culturais.
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos ● Montagem de exposição das produções artísticas
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na dos alunos.
construção da nossa identidade e memória. ● Projeção de filmes de animação, explorando
conceitos de artes visuais.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, ● Leitura de histórias, ressaltando o trabalho de
Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, ilustração e os diferentes modos de construí-las
softwares etc.) nos processos de criação artística. (pintura, desenhos, fotos, montagem, recorte e
colagem).
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, ● Criação de histórias em conjunto e registro em
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, desenhos, pinturas, colagens e outras formas de
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, representação visual.
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. ● Trabalho com jogos de diferentes tipos (dominós,
376
● Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e quebra-cabeças, jogos de computador) que utilizem
colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da imagens artísticas, de modo a enriquecer o
comunidade. repertório cultural dos alunos.
● Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos ● Criação e reprodução de obras artísticas por meio
Processos de criação plurais. da proposição de atividades que explorem
● Produzir artisticamente, utilizando diferentes materialidades e diferentes técnicas e formas
procedimentos.
● Conhecer e interagir com obras artísticas originais em instituições
culturais (por meio físico ou virtual).
● Conhecer e explorar diferentes repertórios visuais associados aos
conceitos e processos de criação em que está envolvido, considerando
artistas africanos, afro-brasileiros, povos indígenas e produção de expressivas: desenho, pintura, recorte e colagem,
mulheres. modelagem.
● Explorar a criação de tintas a partir de elementos da natureza e ● Desenvolvimento de atividades que proporcionem
fazer uso de suportes grandes, além de pesquisar riscadores e suportes. a experimentação de diversos suportes e materiais
● Explorar diversos elementos visuais associados aos conceitos de tanto industrializados quanto artesanais, como giz
sustentabilidade considerando o ambiente natural e construído. de cera, massa colorida, guache, anilina, cola,
tecido, fios.
● Exploração de formas e texturas encontradas em
materiais e imagens.
● Exploração da mistura de cores primárias e
secundárias, além da descoberta de diferentes
tonalidades.
● Utilização de materiais recicláveis para construção
de objetos bi e tridimensionais.
377
2º CICLO
Arte – 5° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Experimentar e utilizar os elementos da linguagem teatral ● Utilização de diferentes figurinos e adereços para
articulados com outras linguagens cênicas e audiovisuais. criação de personagens.
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade
dos costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à ● Atividades de relaxamento corporal.
raça.
● Pesquisas de manchetes de jornais e notícias para
● Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos
criação de histórias.
teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades,
diversidade de personagens e narrativas etc.).
Elementos da ● Escolha de histórias para recontar de forma
● Conhecer e diferenciar elementos da linguagem teatral: figurino,
linguagem expressiva ou cênica.
maquiagem, cenário, adereços, sonoplastia etc.
● Explorar e perceber elementos externos que podem se tornar
● Jogos rítmicos para exploração de elementos
elementos cênicos (objetos, personagens e situações).
sonoros (timbre, altura e intensidade).
2º CICLO
Arte – 5° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à mais uma referência na contextualização e
raça. experimentação no estudo da história da arte.
Contextos e ● Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de
Música práticas expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da
música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
vida cotidiana. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Conhecer o uso, na música, do silêncio, da pausa, dos respiros e da meio ambiente e ciências de modo transversal e
fermata, organizando frases e semifrases. integrado.
Elementos da ● Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura,
linguagem intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, ● Construção de instrumentos musicais com material
brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução reciclável.
e apreciação musical.
● Identificar o silêncio, como elemento musical, por meio da experiência ● Utilizar gestos, expressões e movimentos corporais
da escuta musical. por meio da música.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e ● Utilização de jogos musicais convencionais e não
culturais da música nas manifestações artísticas das culturas locais, convencionais do universo tradicional e
Matrizes Estéticas e regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, experimental.
Culturais entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos ● Vivências simuladas através de brincadeiras e de
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na diferentes jogos lúdicos alternativos.
construção da nossa identidade e memória.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, ● Utilização de recursos pedagógico-instrumentais
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
para desenvolvimento da caligrafia musical.
softwares etc.) nos processos de criação artística.
380
2º CICLO
Arte – 5° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. mais uma referência na contextualização e
● Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança experimentação no estudo da história da arte.
Contextos e presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
práticas a capacidade de simbolizar e o repertório corporal. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Vivenciar e se apropriar das variações dinâmicas do tempo (pausa, meio ambiente e ciências de modo transversal e
velocidade, ritmos variados etc.), dos movimentos e das possíveis integrado.
relações espaciais. ● Apresentação visual (vídeos) de produções
coreográficas das diversas linguagens da dança:
● Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna, Dança
Dança corporal na construção do movimento dançado. Contemporânea, Dança de Rua, Danças populares
● Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, etc.
planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado ● Experimentação das diversas partes do corpo
Elementos da e rápido) na construção do movimento dançado. através de movimentos comuns e toques.
linguagem ● Experienciar os elementos da linguagem da dança (estrutura corporal, ● Experimentação de movimentos nos níveis alto,
tempo, ritmo, dinâmicas de velocidade, espaço, uso de peso, médio e baixo.
experimentação de formas corporais e espaciais, gestos expressivos e ● Composição coreográfica individual, em duplas,
cotidianos, movimento dançado, entre outros) para ampliação do em grupos e com objetos.
repertório motor.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e ● Exercitar a respiração como um importante
culturais da dança nas manifestações artísticas das culturas locais, movimento, atentando para todos os movimentos
Matrizes regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, involuntários produzidos no funcionamento dos
Estéticas e entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade pela órgãos do corpo.
Culturais transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos ● Apreciar a produção artística e coreográfica dos
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na outros componentes do grupo de referência.
construção da nossa identidade e memória. ● Observar as diversas produções coreográficas
apresentadas nos veículos midiáticos.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
● Apresentação dos diversos espaços e elementos do
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
teatro (camarins, palco, coxias, elementos de som e
softwares etc.) nos processos de criação artística.
382
iluminação).
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, ● Produção de cenários e utilização de figurinos.
Materialidade colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e ritmo, fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
3º CICLO
Arte – 6° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais ● Utilização do livro didático e paradidático como
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e mais uma referência na contextualização e
estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e experimentação no estudo da história da arte.
culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e
práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
capacidade de simbolizar e o repertório imagético. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no meio ambiente e ciências de modo transversal e
tempo e no espaço. integrado.
● Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram
Contextos e às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas ● Produção de máscaras e acessórios.
práticas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas,
coreográficas, musicais etc. ● Desenhos com diferentes materiais.
● Conhecer e interagir com obras artísticas originais em instituições
culturais. ● Pintura em diferentes suportes (corporal, parede,
Artes ● Conhecer a formação do povo brasileiro e sua brasilidade cultural e papel etc.).
Visuais artística.
● Refletir sobre a diversidade racial e de gênero a partir de artistas afro- ● Criação de bonecos.
brasileiros, povos indígenas e produções femininas.
● Participar de atividades/eventos artísticos para ampliação do repertório ● Construção de objetos tridimensionais.
estético.
● Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, ● Análise de obras e imagens: fotografia,
Elementos da forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na
linguagem reproduções, imagens, imagens publicitárias,
apreciação de diferentes produções artísticas. ilustrações de livros etc.
● Perceber relações entre arte, memória e identidade.
384
3º CICLO
Arte – 6° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos ● Jogos teatrais do teatro do oprimido.
Elementos da acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e ● Improvisação teatral.
linguagem sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários. ● Expressão vocal.
● Teatro fórum de Augusto Boal.
● Jogos teatrais de Viola Spolin.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
● Sonoplastia, iluminação e cenografia.
culturais do teatro nas manifestações artísticas das culturas locais,
Matrizes estéticas e ● Palco e plateia.
regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
culturais ● Teatro e identidade: cultura popular, teatro de rua e
entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
teatro de grupo.
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos
● Profissionais do teatro: maquiador, produtor,
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições
diretor, ator, aderecista, sonoplasta, iluminador
na construção da nossa identidade e memória.
entre outros.
● Elementos da linguagem cênica: figurino,
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia.
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, ● Dramaturgia medieval.
softwares etc.) nos processos de criação artística. ● Dramaturgia contemporânea.
● Teatro de Bertold Brecht – Gestus.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e encenação,
fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
3º CICLO
Arte – 6° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
3º CICLO
Arte – 6° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade ● Utilização do livro didático e paradidático
dos costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade como mais uma referência na
e à raça. contextualização e experimentação no estudo
● Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação da história da arte.
Contextos e e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de
práticas dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
épocas. permeando o ensino das múltiplas
● Conhecer a relação entre dança e tecnologia (videodança, dança linguagens, meio ambiente e ciências de
telemática, dança-computador e outros hibridismos). modo transversal e integrado.
● Escolher, fruir e registrar diversas danças (populares, urbanas,
entre outras).
Dança ● Pesquisar sobre a presença da dança nos meios de comunicação ● Apresentação visual (vídeos) de produções
de coreográficas das diversas linguagens da
massa e propor um olhar crítico acerca da pesquisa. dança: Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna,
● Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do Dança Contemporânea, Dança de Rua,
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento Danças populares etc.
Elementos da das formas da dança em sua história tradicional e contemporânea.
linguagem ● Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso,
fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ● Experimentação das diversas partes do corpo
ações corporais e através de movimentos comuns e toques.
o movimento dançado.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
culturais da dança nas manifestações artísticas das culturas locais,
Matizes
regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
Estéticas e
entendendo o processo de emancipação e constituição da
Culturais
identidade pela transformação e reelaboração da bagagem
estética trazida pelos colonizadores, indígenas, africanos e
390
imigrantes. Suas contribuições na construção da nossa identidade ● Experimentação de movimentos nos níveis
e memória. alto, médio e baixo.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
Arte e animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo,
Tecnologia fotografia, ● Composição coreográfica individual, em
softwares etc.) nos processos de criação artística. duplas, em grupos e com objetos.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e ritmo, ● Exercitar a respiração como um importante
fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e movimento, atentando para todos os
técnicas movimentos involuntários produzidos no
convencionais e não convencionais. funcionamento dos órgãos do corpo.
● Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e
criação do movimento como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios. ● Apreciar a produção artística e coreográfica
● Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de de companhias de dança em diversas
dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência linguagens (Ballet, Jazz, Dança Moderna
para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e etc.).
em grupo.
● Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas
Processos de
na escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e ● Observar as diversas produções coreográficas
criação
preconceitos. apresentadas nos veículos midiáticos.
● Desenvolver processos de criação em dança, relacionando-os com
outras linguagens artísticas.
● Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural,
curador, designer, entre outras, estabelecendo relações entre os
profissionais do sistema das artes visuais.
● Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural,
curador, designer, entre outras, estabelecendo relações entre os
profissionais do sistema das artes.
391
3º CICLO
Arte – 7º ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais ● Utilização do livro didático e paradidático
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e como mais uma referência na
estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas contextualização e experimentação no estudo
e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes da história da arte.
contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
● Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
no tempo e no espaço. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se meio ambiente e ciências de modo transversal
Contextos e integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos e integrado.
práticas etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.),
cenográficas, coreográficas, musicais etc.
● Conhecer e interagir com obras artísticas originais em instituições ● Produção de máscaras e acessórios.
culturais.
● Conhecer a formação do povo brasileiro e sua brasilidade cultural e
Artes artística. ● Desenhos com diferentes materiais.
Visuais ● Refletir sobre a diversidade racial e de gênero a partir de artistas
afro-brasileiros, povos indígenas e produções femininas.
● Participar de atividades/eventos artísticos para ampliação do ● Pintura em diferentes suportes (corporal,
repertório estético. parede, papel etc.).
● Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,
Elementos da forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento
linguagem etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas. ● Criação de bonecos.
● Perceber relações entre arte, memória e identidade.
392
● Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção ● Filmes de animação, stopmotion, flip book
artística, problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas etc.
categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).
● Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção
artística das culturas africana e indígena e suas influências ● Arte popular, afro-brasileira, indígena,
ancestrais e contemporâneas no Brasil. estética, do candomblé.
Arte e ● Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais ● Visitas: espaços culturais, patrimônio, circo,
tecnologia para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e feiras, shows e afins.
repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
3º CICLO
Arte – 7° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade ● Utilização do livro didático e paradidático
dos costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à como mais uma referência na
identidade e à raça. contextualização e experimentação no
● Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estudo da história da arte.
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
criação, produção, divulgação, circulação e organização da permeando o ensino das múltiplas
atuação profissional em teatro. linguagens, meio ambiente e ciências de
Contextos e ● Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando- modo transversal e integrado.
práticas os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de ● Dramaturgias da Grécia antiga à
apreciação da estética teatral. contemporaneidade.
● Conhecer a relação entre a linguagem teatral e outras formas ● Estilos cênicos: Grécia antiga, Idade Média,
artísticas, como o cinema e o circo. Renascimento e Contemporaneidade.
● Experimentar e utilizar os elementos da linguagem teatral ● Tipos de espaços cênicos.
Teatro articulados com outras linguagens cênicas e audiovisuais. ● Espaço cênico não convencional.
● Conhecer sua constituição identitária, suas influências culturais e ● Teatro colaborativo.
a cultura na qual está inserido. ● Teatro coletivo.
● Jogos teatrais do teatro do oprimido.
● Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
Elementos da ● Improvisação teatral.
acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação
linguagem ● Expressão vocal.
e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
● Teatro fórum de Augusto Boal.
● Jogos teatrais de Viola Spolin.
● Sonoplastia, iluminação e cenografia.
● Palco e plateia.
● Teatro e identidade: cultura popular, teatro
395
3º CICLO
Arte – 7° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à como mais uma referência na contextualização
raça. e experimentação no estudo da história da arte.
● Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional meio ambiente e ciências de modo transversal e
em teatro. integrado.
Contextos e
● Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no ● Dramaturgias da Grécia antiga à
práticas
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da contemporaneidade.
estética teatral. ● Estilos cênicos: Grécia antiga, Idade Média,
● Conhecer a relação entre a linguagem teatral e outras formas artísticas, Renascimento e Contemporaneidade.
como o cinema e o circo. ● Tipos de espaços cênicos.
● Experimentar e utilizar os elementos da linguagem teatral articulados ● Espaço cênico não convencional.
Teatro com outras linguagens cênicas e audiovisuais. ● Teatro colaborativo.
● Conhecer sua constituição identitária, suas influências culturais e a ● Teatro coletivo.
cultura na qual está inserido. ● Jogos teatrais do teatro do oprimido.
● Improvisação teatral.
● Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
Elementos da ● Expressão vocal.
acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e
linguagem ● Teatro fórum de Augusto Boal.
sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
● Jogos teatrais de Viola Spolin.
● Sonoplastia, iluminação e cenografia.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e ● Palco e plateia.
culturais do teatro nas manifestações artísticas das culturas locais, ● Teatro e identidade: cultura popular, teatro de
Matrizes estéticas regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
e culturais rua e teatro de grupo.
entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos ● Profissionais do teatro: maquiador, produtor,
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na diretor, ator, aderecista, sonoplasta, iluminador
construção da nossa identidade e memória. entre outros.
● Elementos da linguagem cênica: figurino,
397
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia.
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, ● Dramaturgia medieval.
softwares etc.) nos processos de criação artística. ● Dramaturgia contemporânea.
● Teatro de Bertold Brecht – Gestus.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e encenação,
fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
3º CICLO
Arte – 7° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. como mais uma referência na contextualização
● Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções e experimentação no estudo da história da arte.
da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as
práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética. ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
Contextos e
● Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos permeando o ensino das múltiplas linguagens,
práticas meio ambiente e ciências de modo transversal e
culturais de circulação da música e do conhecimento musical.
● Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros integrado.
e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
● Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no ● Organização de conjuntos musicais
tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da diversificados orientados à performance e à
estética musical. linguagem da expressão artístico-musical.
Música
● Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, ● Apresentação de recursos audiovisuais
Elementos da intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos
linguagem históricos e contemporâneos.
tecnológicos (games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas
diversas de composição/criação, execução e apreciação musicais.
● Utilização de jogos musicais convencionais e
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e não convencionais do universo tradicional e
culturais da música nas manifestações artísticas das culturas locais, experimental.
Matrizes regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
Estéticas e entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade pela ● Vivências simuladas através de brincadeiras e de
Culturais transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos diferentes jogos lúdicos alternativos.
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na
construção da nossa identidade e memória.
399
3º CICLO
ARTE – 7º ano
4º CICLO
Arte – 8° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Utilização do livro didático e paradidático como
mais uma referência na contextualização e
● Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais experimentação no estudo da história da arte
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e
culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
permeando o ensino das múltiplas linguagens,
práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade
meio ambiente e ciências de modo transversal e
de simbolizar e o repertório imagético.
integrado.
● Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
● Pinturas, esculturas, fotografias, objetos
● Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
artísticos, grafite, gravuras, desenhos e técnicas
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas
artísticas.
de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas,
Contextos e musicais etc.
práticas ● Reconhecer temáticas presentes nas artes visuais e suas relações com
Artes ● Técnicas de animação, flip book, stopmotion,
temas emergentes da sociedade contemporânea.
Visuais filme de 1 minuto, vídeo arte.
● Reconhecer e problematizar processos criativos e suas poéticas,
desenvolvidos na escola e na comunidade.
● Participar de atividades/eventos artísticos para ampliação do repertório
● Conceitos artísticos erudito e popular.
estético.
● Conhecer e interagir com obras artísticas originais (meio físico e virtual)
em instituições culturais.
● Linguagens artísticas.
● Realizar exposições periódicas considerando o processo de curadoria,
montagem, apreciação, desmontagem e avaliação.
● Protagonizar a intervenção artística e estética na comunidade.
● Visitas: espaços culturais, patrimônio, circo,
feiras, shows e afins.
● Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na
Elementos da apreciação de diferentes produções artísticas.
linguagem ● Perceber relações entre arte, memória e identidade.
403
4º CICLO
Arte – 8° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça. mais uma referência na contextualização e
● Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e experimentação no estudo da história da arte.
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional permeando o ensino das múltiplas linguagens,
em teatro. meio ambiente e ciências de modo transversal e
Contextos e
● Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no integrado.
práticas
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da ● Dramaturgias da Grécia antiga à
estética teatral. contemporaneidade.
● Conhecer sua constituição identitária, suas influências culturais e a ● Estilos cênicos: Grécia antiga, Idade Média,
cultura na qual está inserido. Renascimento e Contemporaneidade.
● Experimentar ações diversas no processo teatral, conhecendo profissões ● Tipos de espaços cênicos.
relacionadas ao teatro (aderecista, maquiador, produtor, cenógrafo, ● Espaço cênico não convencional.
Teatro
diretor etc.). ● Teatro colaborativo.
● Teatro coletivo.
● Jogos teatrais do teatro do oprimido.
● Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos ● Improvisação teatral.
Elementos da acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e
linguagem ● Expressão vocal.
sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários. ● Teatro fórum de Augusto Boal.
405
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, ● Elementos da linguagem cênica: figurino,
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia.
softwares etc.) nos processos de criação artística. ● Dramaturgia medieval.
● Dramaturgia contemporânea.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, ● Teatro de Bertold Brecht – Gestus.
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
Materialidade vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e encenação, fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais
e não convencionais.
4º CICLO
Arte – 8° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Utilização do livro didático e paradidático como
Contextos e ● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
mais uma referência na contextualização e
práticas costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
experimentação no estudo da história da arte.
4º CICLO
Arte – 8° ano
Núcleos Objetos de
Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Temáticos Conhecimento
Desenvolvimento
● Utilização do livro didático e paradidático como
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos
mais uma referência na contextualização e
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à raça.
experimentação no estudo da história da arte.
● Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de
● Elaboração de projetos interdisciplinares,
artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Contextos e permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Conhecer a relação entre dança e tecnologia (videodança, dança
práticas meio ambiente e ciências de modo transversal e
telemática, dança-computador e outros hibridismos).
integrado.
● Escolher, fruir e registrar diversas danças (populares, urbanas, entre
outras).
● Pesquisar sobre a presença da dança nos meios de comunicação de massa ● Apresentação visual (vídeos) de produções
e propor um olhar crítico acerca da pesquisa. coreográficas das diversas linguagens da dança:
Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna,
● Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do Dança Contemporânea, Dança de Rua,
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das Danças populares etc.
Elementos da formas da dança em sua história tradicional e contemporânea.
linguagem ● Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e ● Experimentação das diversas partes do corpo
espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o através de movimentos comuns e toques.
Dança
movimento dançado.
● Experimentação de movimentos nos níveis alto,
médio e baixo.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
culturais da dança nas manifestações artísticas das culturas locais, ● Composição coreográfica individual, em duplas,
Matrizes regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal, em grupos e com objetos.
Estéticas e entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade pela
Culturais transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos ● Exercitar a respiração como um importante
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na movimento, atentando para todos os movimentos
construção da nossa identidade e memória. involuntários produzidos no funcionamento dos
órgãos do corpo.
409
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, ● Apreciar a produção artística e coreográfica de
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, companhias de dança em diversas linguagens
softwares etc.) nos processos de criação artística. (Ballet, Jazz, Dança Moderna etc.).
4º CICLO
Arte – 9° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais ● Utilização do livro didático e paradidático como
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e mais uma referência na contextualização e
estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e experimentação no estudo da história da arte.
culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e
práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
capacidade de simbolizar e o repertório imagético. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
● Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no meio ambiente e ciências de modo transversal e
tempo e no espaço. integrado.
● Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram ● Pinturas, esculturas, fotografias, objetos
às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas artísticos, grafite, gravuras, desenhos e técnicas
(capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, artísticas.
coreográficas, musicais etc.
● Reconhecer temáticas presentes nas artes visuais e suas relações com ● Técnicas de animação, flip book, stopmotion,
temas emergentes da sociedade contemporânea. filme de 1 minuto, vídeo arte.
Artes
Contextos e ● Reconhecer e problematizar processos criativos e suas poéticas, ● Conceitos artísticos erudito e popular.
Visuais
práticas desenvolvidos na escola e na comunidade. ●
● Participar de atividades/eventos artísticos para ampliação do repertório ● Linguagens artísticas.
estético.
● Conhecer e interagir com obras artísticas originais (meio físico e ● Visitas: espaços culturais, patrimônio, circo,
virtual) em instituições culturais. feiras, shows e afins.
4º CICLO
ARTE – 9º ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à mais uma referência na contextualização e
raça. experimentação no estudo da história da arte.
● Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, permeando o ensino das múltiplas linguagens,
produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional meio ambiente e ciências de modo transversal e
Contextos e em teatro. integrado.
práticas
● Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no ● Dramaturgias da Grécia antiga à
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da contemporaneidade.
Teatro estética teatral. ● Estilos cênicos: Grécia antiga, Idade Média,
● Conhecer sua constituição identitária, suas influências culturais e a Renascimento e Contemporaneidade.
cultura na qual está inserido. ● Tipos de espaços cênicos.
● Experimentar ações diversas no processo teatral, conhecendo profissões ● Espaço cênico não convencional.
relacionadas ao teatro (aderecista, maquiador, produtor, cenógrafo, ● Teatro colaborativo.
diretor etc.). ● Teatro coletivo.
413
● Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos ● Jogos teatrais do teatro do oprimido.
Elementos da acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e ● Improvisação teatral.
linguagem sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários. ● Expressão vocal.
● Teatro fórum de Augusto Boal.
● Jogos teatrais de Viola Spolin.
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
● Sonoplastia, iluminação e cenografia.
culturais do teatro nas manifestações artísticas das culturas locais,
Matrizes estéticas e ● Palco e plateia.
regionais, nacionais e internacionais com uma visão universal,
culturais ● Teatro e identidade: cultura popular, teatro de rua
entendendo o processo de emancipação e constituição da identidade
e teatro de grupo.
pela transformação e reelaboração da bagagem estética trazida pelos
● Profissionais do teatro: maquiador, produtor,
colonizadores, indígenas, africanos e imigrantes. Suas contribuições na
diretor, ator, aderecista, sonoplasta, iluminador
construção da nossa identidade e memória.
entre outros.
● Elementos da linguagem cênica: figurino,
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia.
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
● Dramaturgia medieval.
softwares etc.) nos processos de criação artística.
● Dramaturgia contemporânea.
Teatro de Bertold Brecht – Gestus.
● Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Materialidade instalação, vídeo, fotografia etc.), em relação ao corpo e encenação,
fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
● Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
● Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os
limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
● Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
Processos de
● Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
criação
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.),
caracterizando personagens (com figurinos e adereços), cenário,
iluminação e sonoplastia e considerando a relação com o espectador.
● Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do
sistema das artes.
414
4º CICLO
Arte – 9° ano
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
Contextos e costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à mais uma referência na contextualização e
práticas raça. experimentação no estudo da história da arte.
Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e
funções da música em seus contextos de produção e circulação,
relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. permeando o ensino das múltiplas
● Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e linguagens, meio ambiente e ciências de
equipamentos culturais de circulação da música e do modo transversal e integrado.
conhecimento musical.
● Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o ● Interpretar obras musicais autorais e não
Música autorais mediante a execução de
desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
● Identificar e analisar diferentes estilos musicais, instrumentos musicais convencionais e não
contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar convencionais.
a capacidade de apreciação da estética musical.
● Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, ● Utilização de jogos musicais convencionais e
Elementos da intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos
linguagem não convencionais do universo tradicional e
tecnológicos (games e plataformas digitais), jogos, canções e experimental.
práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação
musicais.
415
● Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas ● Vivências simuladas através de brincadeiras e
e culturais da música nas manifestações artísticas das culturas de diferentes jogos lúdicos alternativos.
Matrizes locais, regionais, nacionais e internacionais com uma visão
Estéticas e universal, entendendo o processo de emancipação e constituição
Culturais da identidade pela transformação e reelaboração da bagagem ● Utilização de recursos pedagógico-
estética trazida pelos colonizadores, indígenas, africanos e instrumentais para desenvolvimento da
imigrantes. Suas contribuições na construção da nossa identidade caligrafia musical.
e memória.
● Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
Arte e Tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo,
fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
4º CICLO
Arte – 9° ano
Núcleos Objetos de
Temáticos Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar através dos sentidos do corpo humano a materialidade dos ● Utilização do livro didático e paradidático como
costumes indígenas e afro-brasileiros no que tange à identidade e à mais uma referência na contextualização e
raça. experimentação no estudo da história da arte.
● Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e
encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança ● Elaboração de projetos interdisciplinares,
Contextos e
de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas. permeando o ensino das múltiplas linguagens,
práticas
Dança ● Conhecer a relação entre dança e tecnologia (videodança, dança meio ambiente e ciências de modo transversal e
telemática, dança-computador e outros hibridismos). integrado.
● Escolher, fruir e registrar diversas danças (populares, urbanas, entre
outras). ● Apresentação visual (vídeos) de produções
● Pesquisar sobre a presença da dança nos meios de comunicação de coreográficas das diversas linguagens da
massa e propor um olhar crítico acerca da pesquisa.
dança: Ballet Clássico, Jazz, Dança Moderna,
● Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do Dança Contemporânea, Dança de Rua, Danças
movimento dançado, abordando, criticamente, o populares etc.
Elementos da desenvolvimento das formas da dança em sua história tradicional
linguagem e contemporânea.
● Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, ● Experimentação das diversas partes do corpo
fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as através de movimentos comuns e toques.
ações corporais e o movimento dançado.
417
REFERÊNCIAS
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. Coleção Primeiros Passos, nº 36. São Paulo:
Brasiliense, 1988.
ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020.
Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo349/academicismo>. Acesso em:
10 de jan. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
LIMA, R. G. Artesanato e Arte Popular: duas faces de uma mesma moeda? Texto
preparado, em primeira versão, sob título Engenho e Arte, para o Programa “Um Salto para o
Fututo”, da TVE do Rio de Janeiro. Disponível em:
http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Secao=96. Acesso em: 05 de maio 2021.
READ, H. S. O Sentido da Arte. São Paulo: Editora São Paulo: IBRASA, 1979.
YUNES, L. Cultura Popular e Educação: vivências do Museu do Folclore. In: III Encontro
Regional da América Latina e Caribe (CECA/ICOM). São Paulo: FAAP, 2004. Disponível
em: http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Materia=130. Acesso em: 10 de jan. 2020.
419
4. EDUCAÇÃO FÍSICA
nacionais, objetivando tanto a formação de um exército formado por uma juventude forte e
saudável, quanto a desmobilização das forças políticas oposicionistas. As atividades
esportivas também foram consideradas importantes na melhoria da força de trabalho. Nesse
período em que o tecnicismo e a competição reinaram, estreitaram-se os vínculos entre
esporte e nacionalismo (GHIRALDELLI JÚNIOR, 2003; CASTELLANI FILHO, 2010).
Nesse contexto, os menos habilidosos e as meninas são excluídos da Educação Física por
“não apresentarem” as características que o desporto exige: força, determinação, garra, entre
outras qualificações associadas à masculinidade.
Betti (1991) ressalta que, entre 1969 e 1979, deu-se a ascensão do binômio Educação
Física/Esporte na planificação estratégica do governo. Investiu-se no esporte, na tentativa de
fazer da Educação Física um sustentáculo ideológico, na medida em que isso projetaria o país
por meio do êxito em competições de alto nível. Nesse momento, o rendimento, a seleção dos
mais habilidosos e o fim justificando os meios estão presentes no contexto da Educação Física
escolar.
A Educação Física brasileira revela, em sua história, os reflexos tecnicistas que carrega
até os dias atuais, nos quais o esporte voltado para a aptidão física e para a competição é
entendido como sinônimo de sua prática. Todavia, como destaca Bracht (1999), a partir do
período de redemocratização política e o fim da ditadura militar no país, surgiram novos
movimentos na Educação Física escolar, em oposição à vertente tecnicista e tradicional. Essa
influência constituiu-se, aos poucos, numa corrente denominada crítica e progressista
(GHIRALDELLI JÚNIOR, 2003).
Para Bracht et al. (2007), o esporte configura-se como conteúdo curricular em
evidência na Educação Física escolar, porém sua gama de conhecimentos tem sofrido com o
reducionismo que pode ser observado por meio dos currículos construídos pela maioria das
escolas brasileiras, nos quais, por um longo período, têm sido priorizados modelos centrados
nas habilidades técnicas e táticas, puramente conteudistas. O esporte possui um enorme
potencial educativo, contudo ele foi e ainda é muito utilizado como ferramenta política para
alienação e reprodução do status social de massas, podendo levantar dúvidas quanto aos
valores humanos e sociais que são trabalhados em suas práticas (BRACHT, 2003).
A história da Educação Física em nossa Rede de Educação começa no final dos anos
1970, quando então existia o Departamento de Educação Física, vinculado à Secretaria de
Educação. Os professores realizavam eventos como colônias de férias, jogos escolares, ruas
de lazer, desfile cívico e torneios em comunidades. Após o término desse departamento, o
grupo de professores foi encaminhado para as escolas da Rede para desenvolver o trabalho de
Educação Física em âmbito escolar. Apesar de todas as dificuldades, as práticas corporais, aos
poucos, conquistaram valor e respeito no ambiente pedagógico.
O processo de desenvolvimento da prática de atividades físicas nas escolas como
disciplina foi lento e árduo. Os professores enfrentavam a resistência da comunidade escolar,
pois a maioria não via a Educação Física como uma área de conhecimento importante para o
desenvolvimento dos educandos.
A partir do início dos anos 2000, a Educação Física foi consolidada como uma
importante prática pedagógica, considerada de grande relevância para o processo de ensino-
aprendizagem, contribuindo para a construção de conhecimentos na interação entre
professores e alunos, não só em aulas práticas, mas também em aulas teóricas, nas quais a
cultura corporal passa a ser efetivamente trabalhada nas escolas. É nesse momento que a Rede
passa a oferecer aulas de Educação Física para todos os anos do Ensino Fundamental e
também para a Educação Infantil. Além do aumento do número de professores da Rede, há
uma sensível melhora nas condições de trabalho e valorização do professor de Educação
Física, sendo reconhecida a importância da atuação desses profissionais nas escolas e a
inclusão das práticas de cultura corporal nos projetos políticos pedagógicos das Unidades
Escolares.
Posteriormente, por meio de muitas reivindicações por parte de professores, apoiados
pela Coordenação Pedagógica de Educação Física, vinculada à Diretoria de 3º e 4º ciclos, o
horário das aulas de Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental foi
ampliado de um para dois tempos semanais. Também se destaca aqui que, em 2011, a
Fundação Municipal de Educação de Niterói firmou uma parceria com a Universidade Federal
Fluminense para a realização de um curso de extensão, possibilitando uma valiosa discussão
acerca do currículo de Educação Física na Rede.
Dessa forma, entendemos que a Educação Física está situada na área de Linguagens,
porque trabalha com a linguagem corporal e estabelece interação com o mundo por meio do
movimento. Os conteúdos são desenvolvidos por meio das práticas corporais, as quais são
produtos da linguagem corporal e práticas da cultura. Linguagem corporal é uma ‘produção
textual’, passível de sentidos e significados permeados pela cultura. Portanto, quando
pensamos em Educação Física, queremos afirmar que, mais do que ensinar práticas,
desejamos ensinar a refletir sobre as práticas e, a partir dessas reflexões, possibilitar uma
formação mais plural e diversa que dialogue com a contemporaneidade. Os saberes
específicos do campo da Educação Física, enquanto linguagem, devem estar em diálogo com
a sociedade e suas demandas atuais. Somente assim poderemos favorecer a formação de um
cidadão crítico e reflexivo.
Dessa forma, defende-se o trabalho com a temática da saúde nas aulas de Educação
Física a partir de uma perspectiva da educação para a saúde, com ênfase na promoção da
saúde, e considerando o contexto no qual a comunidade escolar está inserida. Logo, é
imprescindível estimular o pensamento crítico do aluno, bem como capacitá-lo por meio de
informações sobre saúde de forma positiva e mais ampla, dando-lhe autonomia. Além disso, é
necessário estimular a criação de ambientes favoráveis e evidenciar a importância das
políticas públicas.
Falar sobre uma concepção de currículo para a Educação Física escolar e, mais
especificamente, na rede pública municipal de Niterói, remete-nos a resgatar um pouco da
memória que foi construída por vários professores ao longo do tempo.
A discussão sobre o currículo não se coloca apenas como uma seleção de
conhecimentos. Currículo é a expressão das relações de poder, interesses e forças que atuam
no sistema educativo. Configura-se a partir de um determinado meio cultural, social, político
e econômico e está permeado pelas relações sociais para construção de identidades e
subjetividades (SILVA, 2011).
Entendemos que pensar a prática pedagógica e consequentemente o currículo implica
organizar os saberes em torno das questões que são relevantes do ponto de vista histórico e
social. Nesse sentido, currículo é uma prática de atribuir significados, um discurso que
constrói sentidos, uma prática cultural construída pelos sujeitos (LOPES e MACEDO, 2011).
Neira (2018), ao tratar do currículo cultural da Educação Física, aborda alguns
princípios que são necessários para implementação das práticas corporais. O mapeamento, a
tematização e a problematização caracterizam a pedagogia cultural da Educação Física e, para
esse autor, são reterritorializados a partir da obra de Paulo Freire (FRANÇOSO e NEIRA,
2014). Também o conceito de temas geradores foi reterritorializado para uma
recontextualização de uma educação problematizadora (SANTOS, 2016).
A concepção de currículo da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói
compreende o sujeito tanto na sua diferença quanto na sua identidade e seu processo histórico
social. A cultura dos diferentes sujeitos são produções discursivas, que ocorrem dentro das
relações sociais, visando à produção dessas identidades. Dessa forma, entendemos que a
428
concepção de Educação Física que orientará o planejamento na Rede de Niterói deve estar
atrelada às questões críticas e pós-críticas da Educação Física.
Em diálogo com as orientações da BNCC, o currículo da Educação Física situa as
práticas corporais como brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, lutas, danças e práticas
corporais de aventura. Esses núcleos temáticos devem estar adequados ao planejamento do
professor em função das questões específicas de sua realidade de trabalho, bem como
articulados ao projeto político pedagógico da escola.
O termo inclusão aponta para uma Educação Física que possa incluir a todos em seu
rico e variado repertório de conteúdos. Isso porque o potencial inclusivo nas aulas de
Educação Física é muito grande e pode possibilitar o desenvolvimento de atividades que
consideram a diversidade de cada turma e de cada aluno. No entanto, uma educação física
inclusiva, que represente especialmente as práticas corporais como direito das pessoas com
deficiência, ainda merece uma atenção mais cuidadosa.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, em seu Artigo 42, estabelece
que “A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em
igualdade de oportunidades com as demais pessoas [...]” (Lei nº 13.146, de 6 de julho de
2015) e especifica, no Artigo 43, que “o poder público deve promover a participação da
pessoa com deficiência em atividades artísticas, intelectuais, culturais, esportivas e
recreativas, com vistas ao seu protagonismo [...]” (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015).
Além disso, a referida Lei assegura “a participação da pessoa com deficiência em jogos e
atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar,
em igualdade de condições com as demais pessoas [...]” (Lei nº 13.146, de 6 de julho de
2015).
Nas Escolas Municipais de Niterói, os estudantes com deficiência têm acesso a uma
Rede inclusiva, onde há professores de apoio e para atendimento na sala de recursos, bem
como formação continuada, que busca fomentar e assessorar a participação de todos os
profissionais da Educação no processo de inclusão da pessoa com deficiência.
Nesse sentido, nos Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação
de Niterói, faz-se necessário promover a inclusão de conteúdos que contemplem os estudantes
com deficiência de maneira a garantir a equidade. Por exemplo, incluir alguns jogos e
429
esportes paraolímpicos, tais como a bocha adaptada, o golbol, o voleibol sentado, a dança em
cadeira de rodas, entre outros, possibilitando a participação de estudantes com e sem
deficiências.
Além do conhecimento científico, é fundamental a realização da avaliação diagnóstica
para conhecer melhor os estudantes com deficiência de cada turma. Unir conhecimento
científico com as peculiaridades de cada um deles pode garantir o desenvolvimento de um
trabalho mais seguro e eficaz. Acreditamos que compreender as aulas de Educação Física
como direito e exercício de cidadania pode contribuir de forma significativa para
democratizar os benefícios que essas aulas podem trazer, além de promover mudança de
paradigma na sociedade em relação às habilidades dos estudantes com deficiência. A
Educação Física corrobora com a aprendizagem dos alunos como uma atividade de excelente
potencial integrador no contexto educacional quando seu desenvolvimento considera os
saberes já existentes.
A Educação Física escolar deve propiciar, em sua função pedagógica, o acesso a todos
os alunos em suas aulas numa lógica inclusiva, humana e democrática, possibilitando
desenvolver, além das questões biológicas, os aspectos afetivos, cognitivos, políticos e
socioculturais.
Compreendemos as práticas corporais na escola como fenômeno cultural dinâmico,
diversificado, pluridimensional, singular e contraditório, que garante aos estudantes a
construção de um conjunto de conhecimentos necessários à formação plena do cidadão.
Práticas corporais que valorizem a realidade e as diferenças dos educandos. Assim, a
Educação Física é um componente curricular que tematiza as práticas corporais, fazendo com
que os alunos as vivenciem para além do movimento, contextualizando essa prática nos seus
aspectos históricos e sociais. Tematizar não é ensinar, não é fixar conteúdo (NEIRA, 2018).
É importante entendermos que a cultura corporal é um dos elementos principais das
aulas de Educação Física. Esses elementos foram adquiridos ao longo da história da
humanidade, colaborando não só para ampliação de conhecimentos, mas também para as
benfeitorias na qualidade de vida. Contextualizando e dando sentido aos elementos da cultura
corporal, também contribuiremos para a construção permanente da identidade do indivíduo,
possibilitando, nessa formação, uma perspectiva cidadã emancipatória e mais autônoma nas
430
Temas articuladores
lazer;
ludicidade;
qualidade de vida (saúde, alimentação, atividade física);
corpo;
sociedade e cidadania;
trabalho;
meio ambiente;
mídia;
gênero;
sexualidade;
inclusão;
etnia.
432
1º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO
● Jogos e brincadeiras da cultura ● Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras ● Jogos de imitação e representação.
popular presentes no contexto e jogos da cultura popular presentes no contexto ● Jogos sensoriais.
comunitário e regional. comunitário e regional, desenvolvendo atitudes ● Jogos de construção.
● Brincadeiras e jogos da matriz cooperativas e solidárias. ● Jogos de descobertas.
indígena e africana. ● Resolver situações de conflito por meio do diálogo ● Jogos de mesa.
● Educação psicomotora. interagindo com os colegas. ● Brincadeiras populares.
● Explicar, por meio de múltiplas linguagens ● Jogos de oposição.
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os ● Jogos cooperativos.
jogos populares do contexto comunitário e regional, ● Sugestão de atividades: amarelinha,
reconhecendo e valorizando a importância desses cabra cega, mãe da rua, cabo de guerra,
jogos e brincadeiras para as culturas de origem. vivo ou morto, telefone sem fio, mímica e
● Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios todos os pique existentes.
de brincadeiras e jogos populares do contexto
Brincadeiras e Jogos
comunitário e regional, com base no reconhecimento
das características dessas práticas.
● Colaborar na proposição e na produção de
alternativas para a prática, em outros momentos e
espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas
corporais tematizadas na escola, produzindo textos
(orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na
escola e na comunidade.
● Identificar e respeitar os limites corporais pessoais e
dos outros.
● Interagir com os colegas sem estigmatizar ou
discriminar por razões físicas, sociais, culturais ou de
gênero.
433
● Atividades rítmicas e expressivas. ● Experimentar e fruir diferentes danças do contexto ● Brinquedos cantados.
● Danças do contexto comunitário e comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras ● Brincadeiras de roda.
regional. rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as ● Brincadeiras de mão.
● Educação Psicomotora. diferenças individuais e de desempenho corporal. ● Parlendas.
● Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, ● Cirandas.
gestos) das danças do contexto comunitário e regional, ● Jogos de imitação e representação.
Danças
valorizando e respeitando as manifestações de ● Teatro.
diferentes culturas. ● Sugestão de atividades: corre cotia,
● Desenvolver habilidades perceptivas: sensibilidade, galinha choca, adoleta, batata quente,
noção de tempo, de espaço e do próprio corpo. meus pintinhos venham cá, galinha
● Estimular a pesquisa e o resgate de manifestações arrepiada, lenga- lenga, a canoa virou,
folclóricas regionais e da própria comunidade ciranda, cirandinha.
● Esportes de marca. ● Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho ● Jogos e estafetas com arremessos e
● Esportes de precisão. coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de lançamentos (boliche, bocha com bolas de
● Educação Psicomotora. marca e de precisão, identificando os elementos areia, acertar as latas, arco e flecha,
Esportes comuns a esses esportes. estilingue ou funda, aviões de papel,
● Discutir a importância da observação das normas e macarrão de piscina, discos de pratinhos
das regras dos esportes de marca e de precisão para de plástico ou papel, etc.).
assegurar a integridade própria e as dos demais ● Piques e estafetas com corridas, saltos
434
1º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Jogos e brincadeiras da cultura ● Experimentar, fruir e recriar ● Jogos de imitação e representação.
popular presentes no contexto diferentes brincadeiras e jogos da ● Jogos sensoriais.
comunitário e regional. cultura popular presentes no contexto ● Jogos de construção.
● Brincadeiras e jogos da matriz comunitário e regional, desenvolvendo ● Jogos de descobertas
indígena e africana. atitudes cooperativas e solidárias. ● Jogos de mesa.
● Educação psicomotora. ● Resolver situações de conflito por ● Brincadeiras populares.
meio do diálogo interagindo com os ● Jogos de oposição.
colegas. ● Jogos cooperativos.
● Explicar, por meio de múltiplas ●Sugestão de atividades: amarelinha,
Brincadeiras e Jogos linguagens (corporal, visual, oral e cabra cega, mãe da rua, cabo de guerra,
escrita), as brincadeiras e os jogos vivo ou morto, telefone sem fio,
populares do contexto comunitário e mímica e todos os pique existentes.
regional, reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e
brincadeiras para as culturas de
origem.
● Planejar e utilizar estratégias para
resolver desafios de brincadeiras e
jogos populares do contexto
435
1º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 3º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Brincadeiras e jogos da cultura ● Experimentar, fruir e recriar ● Jogos cooperativos.
popular presentes no contexto diferentes brincadeiras e jogos da ● Jogos de imitação e representação.
comunitário e regional. cultura popular presentes no contexto ● Jogos sensoriais.
● Brincadeiras e jogos de matriz comunitário e regional, reconhecendo e ● Jogos de construção.
indígena e africana. respeitando as diferenças individuais ● Jogos de descobertas.
de desempenho dos colegas. ● Jogos motores.
● Explicar, por meio de múltiplas ● Jogos e atividades sem materiais.
linguagens (corporal, visual, oral e ● Jogos e brincadeiras com materiais
escrita), as brincadeiras e os jogos (bolas, cordas, bastões, cordas,
populares do contexto comunitário e elásticos, plintos, colchões, etc.).
regional, reconhecendo e valorizando a ● Jogos e estafetas com arremessos e
importância desses jogos e lançamentos (boliche, bocha com bolas
brincadeiras para suas culturas de de areia, acertar as latas, arco e flecha,
origem. estilingue ou funda, aviões de papel,
Brincadeiras e Jogos ● Planejar e utilizar estratégias para macarrão de piscina, discos de
resolver desafios de brincadeiras e pratinhos de plástico ou papel, etc).
jogos populares do contexto ● Piques e estafetas com corridas,
comunitário e regional, com base no saltos em distância e em altura,
reconhecimento das características corridas de revezamento.
dessas práticas. ● Jogos de imitação e representação.
● Colaborar na proposição e na ● Teatro.
produção de alternativas para a prática,
em outros momentos e espaços, de
brincadeiras e jogos e demais práticas
corporais tematizadas na escola,
produzindo textos (orais, escritos,
audiovisuais) para divulgá-las na
escola e na comunidade.
● Experimentar e fruir brincadeiras e
438
2º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 4º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Brincadeiras e jogos populares do ● Experimentar e vivenciar os ● Compartilhar com os alunos o
Brasil e do mundo. conteúdos desenvolvendo atitudes planejamento das aulas.
● Brincadeiras e jogos de matriz respeitosas, cooperativas e solidárias ● Atividades propostas pelos alunos.
indígena e africana. em relação ao outro, aos seus limites ● Aulas que propiciem a criatividade,
● Jogos cooperativos. corporais e ao seu desempenho nas através da modificação das atividades
● Educação/Reeducação Psicomotora. atividades físicas com o objetivo de ou a criação de novas.
favorecer a inclusão. ● Utilização de diversos materiais, tais
● Resolver situações de conflito por como: bambolês, cordas, cones, bolas,
meio do diálogo. tatames, materiais recicláveis, etc.
Brincadeiras e Jogos ● Participar das atividades respeitando ● Jogos cooperativos.
as regras e a organização. ● Circuitos.
● Interagir com os colegas sem ● Pequenos e grandes jogos.
estigmatizar ou discriminar por razões ● Jogos pré-desportivos (câmbio, etc.).
físicas, sociais, culturais ou de gênero. ● Jogos esportivos (futebol, handebol,
● Desenvolver o espírito esportivo, basquetebol).
concebendo a competição como uma ● Oficinas de lutas.
condição do jogo e não como uma ● Oficinas de ginásticas.
atitude de rivalidade. ● Capoeira.
● Coreografias.
● Esportes de marca. ● Desenvolver o espírito esportivo,
● Esportes de precisão. concebendo a competição como uma
Esportes
● Esportes de campo e taco. condição do jogo e não como uma
● Esporte de invasão. atitude de rivalidade.
● Danças do Brasil e do mundo. ● Compreender os benefícios das
● Danças de matriz indígena e atividades para a qualidade de vida,
africana. para a saúde e para o meio ambiente,
Danças ● Atividades rítmicas. compreendendo o seu corpo como
● Danças do contexto comunitário e parte integrante do mesmo.
regional. ● Resolver problemas corporais
individualmente e em grupo.
443
2º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 5º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Brincadeiras e jogos populares do ● Experimentar e vivenciar os ● Compartilhar com os alunos o
Brasil e do mundo. conteúdos desenvolvendo atitudes planejamento das aulas.
● Brincadeiras e jogos de matriz respeitosas, cooperativas e solidárias ● Atividades propostas pelos alunos.
Brincadeiras e Jogos indígena e africana. em relação ao outro, aos seus limites ● Aulas que propiciem a criatividade,
● Jogos cooperativos. corporais e ao seu desempenho nas através da modificação das atividades
● Educação / Reeducação atividades físicas com o objetivo de ou a criação de novas.
Psicomotora. favorecer a inclusão. ● Utilização de diversos materiais, tais
● Esportes de precisão. ● Resolver situações de conflito por como: bambolês, cordas, cones, bolas,
● Esportes de marca. meio do diálogo. tatames, materiais recicláveis, etc.
● Esportes de invasão. ● Participar das atividades respeitando ● Jogos cooperativos.
● Esportes de campo. as regras e a organização. ● Circuitos.
● Interagir com os colegas sem ● Pequenos e grandes jogos.
estigmatizar ou discriminar por razões ● Jogos pré-desportivos (câmbio, etc.).
Esportes físicas, sociais, culturais ou de gênero. ● Jogos esportivos (futebol, handebol,
● Desenvolver o espírito esportivo, basquetebol).
concebendo a competição como uma ● Oficinas de lutas.
condição do jogo e não como uma ● Oficinas de ginásticas.
atitude de rivalidade. ● Capoeira.
● Compreender os benefícios das ● Coreografias.
● Ginástica Geral. atividades para a qualidade de vida, ● Práticas corporais que utilizem
Ginásticas
● Atividades rítmicas e expressivas. para a saúde e para o meio ambiente, técnicas de relaxamento e de
● Danças do Brasil e do mundo. compreendendo o seu corpo como concentração.
● Danças de matriz indígena e parte integrante do mesmo.
africana. ● Resolver problemas corporais
Danças individualmente e em grupo.
● Atividades rítmicas.
● Danças do contexto comunitário e ● Valorizar as práticas corporais
regional. populares e regionais como forma
● Lutas do contexto comunitário e legítima de manifestação cultural.
Lutas regional. ● Valorizar as atividades realizadas no
● Lutas de matriz indígena e africana. meio ambiente, respeitando-o e
445
3º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 6º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Brincadeiras e jogos de matriz ● Experimentar e fruir, na escola e fora ● Jogos e brincadeiras de matriz
indígena e africana. dela, jogos e brincadeiras de matriz africana: saltando o feijão, labirinto,
● Brincadeiras e jogos populares do indígena e africana, brincadeiras e mamba, pengo pengo, terra - mar,
Brasil. jogos populares do Brasil, jogos pegue a cauda, etc.
● Jogos adaptados. adaptados, jogos cooperativos, jogos ● Jogos e brincadeiras de matriz
● Jogos cooperativos. eletrônicos, valorizando e respeitando indígena: ronkrãn, cabo de guerra,
● Jogos eletrônicos. os sentidos e significados atribuídos a jikunahati, peikrãn, corrida com tora,
eles por diferentes grupos sociais e Kagót, etc.
etários. ● Jogos populares: queimado, pique
Brincadeiras e Jogos ● Identificar as transformações nas bandeira, amarelinha, elástico, taco,
características dos jogos de matriz etc.
indígena e africana, brincadeiras e ● Jogos adaptados: jogos e
jogos populares do Brasil, jogos brincadeiras adaptadas as diferentes
adaptados, jogos cooperativos, jogos deficiências.
eletrônicos em função das ● Jogos cooperativos: de resultado
características e especificidades das coletivo, sem perdedores, inversão,
respectivas exigências corporais semicooperativos.
colocadas por esses diferentes tipos de
jogos.
● Esportes de marca. ● Experimentar e fruir esportes de ● Esportes de marca: atletismo.
● Esportes de precisão. marca, precisão, invasão e técnico- ● Esportes de precisão: bocha, boliche,
● Esportes de invasão. combinatórios de rede divisória arremesso ao alvo, etc.
● Esportes de rede/parede. valorizando o trabalho coletivo e o ● Esportes de invasão: handebol,
● Esportes técnico-combinatórios. protagonismo. futsal, basquetebol, fresbee, rugby, etc.
● Esportes adaptados. ● Praticar um ou mais esportes de ● Esporte de rede/parede: voleibol,
Esportes
marca, precisão, invasão, técnico- badminton, tênis, squash, etc.
combinatórios e de rede/parede ● Esportes técnico-combinatórios:
oferecidos pela escola, usando ginástica acrobática, ginástica artística,
habilidades técnico-táticas básicas e ginástica rítmica.
respeitando regras. ● Esportes adaptados: golball, voleibol
● Planejar e utilizar estratégias para sentado, atletismo para deficiência
447
referenciadas na solidariedade, na
justiça, na equidade e no respeito.
● Práticas corporais de aventura ● Experimentar e fruir diferentes ● Corrida de orientação.
urbana. práticas corporais de aventura urbanas, ● Caminhadas.
valorizando a própria segurança e ● Escaladas.
integridade física, bem como as dos ● Skate.
demais. ● Slack line.
● Identificar os riscos durante a ● Parkour.
realização de práticas corporais de
aventura urbanas e planejar estratégias
para sua superação.
● Executar práticas corporais de
aventura urbanas, respeitando o
patrimônio público e utilizando
alternativas para prática segura em
diversos espaços.
● Identificar a origem das práticas
Práticas Corporais de Aventura corporais de aventura e as
possibilidades de recriá-las,
reconhecendo as características
(instrumentos, equipamentos de
segurança, indumentária, organização)
e seus tipos de práticas.
● Experimentar trilhas ecológicas
articuladas em projetos
interdisciplinares visando à
preservação do meio ambiente.
● Compreender que a preservação do
meio ambiente é necessária para
desenvolvimento de uma prática
corporal saudável fora da escola que
garanta mais saúde e qualidade de vida
para quem pratica.
3º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 7º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Brincadeiras e jogos de matriz ● Experimentar e fruir, na escola e fora ● Jogos e brincadeiras de matriz
indígena e africana. dela, jogos e brincadeiras de matriz africana: saltando o feijão, labirinto,
● Brincadeiras e jogos populares do indígena e africana, brincadeiras e mamba, pengo, terra - mar, pegue a
Brasil. jogos populares do Brasil, jogos cauda, etc.
● Jogos adaptados. adaptados, jogos cooperativos, jogos ● Jogos e brincadeiras de matriz
● Jogos cooperativos. eletrônicos, valorizando e respeitando indígena: ronkrãn, cabo de guerra,
● Jogos eletrônicos. os sentidos e significados atribuídos a jikunahati, peikrãn, corrida com tora,
eles por diferentes grupos sociais e Kagót, etc.
etários. ● Jogos populares: queimado, pique
Brincadeiras e Jogos ● Identificar as transformações nas bandeira, amarelinha, elástico, taco,
características dos jogos de matriz etc.
indígena e africana, brincadeiras e ● Jogos adaptados: jogos e
jogos populares do Brasil, jogos brincadeiras adaptadas as diferentes
adaptados, jogos cooperativos, jogos deficiências.
eletrônicos em função das ● Jogos cooperativos: de resultado
características e especificidades das coletivo, sem perdedores, inversão,
respectivas exigências corporais semicooperativos.
colocadas por esses diferentes tipos de
jogos.
● Esportes de marca. ● Experimentar e fruir esportes de ● Esportes de marca: atletismo
● Esportes de precisão. marca, precisão, invasão e técnico- ● Esportes de precisão: bocha, boliche,
● Esportes de invasão. combinatórios de rede divisória arremesso ao alvo, etc.
● Esportes de rede/parede. valorizando o trabalho coletivo e o ● Esportes de invasão: handebol,
● Esportes técnico-combinatórios. protagonismo. futsal, basquetebol, fresbee, rugby, etc.
● Esportes adaptados. ● Praticar um ou mais esportes de ● Esporte de rede/parede: voleibol,
Esportes marca, precisão, invasão, técnico- badminton, tênis, squash, etc.
combinatórios e de rede/parede ● Esportes técnico-combinatórios:
oferecidos pela escola, usando ginástica acrobática, ginástica artística,
habilidades técnico-táticas básicas e ginástica rítmica.
respeitando regras. ● Esportes adaptados: golball, voleibol
● Planejar e utilizar estratégias para sentado, atletismo para deficiência
solucionar os desafios técnicos e visual, futebol de 5, etc.
451
referenciadas na solidariedade, na
justiça, na equidade e no respeito.
● Práticas corporais de aventura ● Experimentar e fruir diferentes ● Corrida de orientação.
urbana. práticas corporais de aventura urbanas, ● Caminhadas.
valorizando a própria segurança e ● Escaladas.
integridade física, bem como as dos ● Skate.
demais. ● Slack line.
● Identificar os riscos durante a ● Parkour.
realização de práticas corporais de
aventura urbanas e planejar estratégias
para sua superação.
● Executar práticas corporais de
aventura urbanas, respeitando o
patrimônio público e utilizando
alternativas para prática segura em
diversos espaços.
● Identificar a origem das práticas
Práticas Corporais de Aventura corporais de aventura e as
possibilidades de recriá-las,
reconhecendo as características
(instrumentos, equipamentos de
segurança, indumentária, organização)
e seus tipos de práticas.
● Experimentar trilhas ecológicas
articuladas em projetos
interdisciplinares visando à
preservação do meio ambiente.
● Compreender que a preservação do
meio ambiente é necessária para
desenvolvimento de uma prática
corporal saudável fora da escola que
garanta mais saúde e qualidade de vida
para quem pratica.
4º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 8º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Jogos eletrônicos. ● Reconhecer e compreender o Jogo ● Jogos eletrônicos: aquele que usa
● Jogos cooperativos e competitivos. enquanto fenômeno cultural tecnologia de computador
● Jogos de tabuleiro. intrinsecamente ligado à história da ● Jogos cooperativos: de resultado
● Jogos adaptados. humanidade. coletivo, sem perdedores, inversão,
● Reconhecer e compreender as semicooperativos.
diferenças relações existentes entre os ● Jogos competitivos: jogos que
Jogos, as Brincadeiras e os Esportes. estimulam a competição entre os
● (Re) criar e (re) significar, as regras participantes, com perdedores, com
e novas formas de experienciar os eliminação.
jogos eletrônicos cooperativos, ● Jogos de tabuleiro: damas, gamão,
competitivos de tabuleiro e adaptados. jogo da velha, Ludo, Master, xadrez,
● Reconhecer e diferenciar os jogos Monopólio, War, Detetive, Cara a cara,
cooperativos dos jogos competitivos, a Imagem e Ação.
partir dos seguintes elementos: visão ● Jogos adaptados: jogos e
do jogo; objetivo; o outro; relação; brincadeiras adaptadas as diferentes
resultado; consequência; e motivação. deficiências.
Brincadeiras e Jogos
● Experimentar e fruir, na escola e fora
dela, os jogos eletrônicos cooperativos,
competitivos de tabuleiro, valorizando
e respeitando os sentidos e significados
atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais e etários.
● Identificar as transformações nas
características dos jogos eletrônicos
em função dos avanços das tecnologias
e nas respectivas exigências corporais
colocadas por esses diferentes tipos de
jogos.
● Reconhecer e compreender os jogos
adaptados como direito do cidadão
propondo e produzindo alternativas
para sua realização na escola e fora
455
dela.
● Experimentar, fruir e criar diferentes
brincadeiras e jogos adaptados
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
● Experimentar e fruir nas escolas
jogos adaptados dando a oportunidades
aos alunos com necessidades
educativas especiais de conhecer suas
possibilidades e vencer os seus limites.
promovendo a inclusão e a valorização
das diferenças.
● Esportes de marca. ● Experimentar diferentes papéis ● Jogos cooperativos.
● Esportes técnico-combinatórios. (jogador, árbitro e técnico) e fruir os ● Esporte de marca: provas do
● Esportes de precisão. esportes de marca, técnico- atletismo.
● Esporte de invasão. combinatórios, de precisão e invasão, ● Esporte técnico combinatório:
● Esportes de rede/parede. de rede/parede, campo e taco e ginástica artística, ginástica rítmica.
● Esportes de campo e taco e combate. combate, valorizando o trabalho ● Esporte de Precisão: bocha, boliche,
● Esportes adaptados. coletivo e o protagonismo. arremesso ao alvo, etc.
● Praticar um ou mais esportes de ● Esporte de invasão: handebol,
marca, técnico-combinatórios, de futebol, futsal, basquete, fresbee,
precisão, invasão de rede/parede, rugby, etc.
campo e taco e combate oferecidos ● Esporte de rede ou parede: voleibol,
pela escola, usando habilidades badminton, tênis de mesa.
técnico-táticas básicas. ● Esporte de campo ou taco e combate:
Esportes
● Formular e utilizar estratégias para beisebol, críquete, softbol.
solucionar os desafios técnicos e ● Esportes adaptados: basquete em
táticos, tanto nos esportes de marca, cadeira de roda, voleibol sentado,
técnico-combinatórios, de precisão, golball, futebol de 5.
invasão de rede/parede, campo e taco e
combate como nas modalidades
esportivas escolhidas para praticar de
forma específica.
● Identificar os elementos técnicos ou
técnico-táticos individuais,
combinações táticas, sistemas de jogo
e regras das modalidades esportivas
praticadas, bem como diferenciar as
456
4º CICLO
EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Jogos eletrônicos. ● Reconhecer e compreender o Jogo ● Jogos eletrônicos: aquele que usa
● Jogos cooperativos e competitivos. enquanto fenômeno cultural tecnologia de computador
● Jogos de tabuleiro. intrinsecamente ligado à história da ● Jogos cooperativos: de resultado
● Jogos adaptados. humanidade. coletivo, sem perdedores, inversão,
● Reconhecer e compreender as semicooperativos.
diferenças relações existentes entre os ● Jogos competitivos: jogos que
Jogos, as Brincadeiras e os Esportes. estimula a competição entre os
● (Re)criar e (re)significar, as regras e participantes, com perdedores, com
novas formas de experienciar os jogos eliminação.
eletrônicos cooperativos, competitivos ● Jogos de tabuleiro: damas, gamão,
de tabuleiro e adaptados. jogo da velha, Ludo, Master,
● Reconhecer e diferenciar os jogos Monopólio, War, xadrez, detetive, cara
cooperativos dos jogos competitivos, a a cara, imagem e ação.
partir dos seguintes elementos: visão ● Jogos adaptados: jogos e
do jogo; objetivo; o outro; relação; brincadeiras adaptadas as diferentes
resultado; consequência; e motivação. deficiências.
Brincadeiras e Jogos
● Experimentar e fruir, na escola e fora
dela, os jogos eletrônicos cooperativos,
competitivos de tabuleiro, valorizando
e respeitando os sentidos e significados
atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais e etários.
● Identificar as transformações nas
características dos jogos eletrônicos
em função dos avanços das tecnologias
e nas respectivas exigências corporais
colocadas por esses diferentes tipos de
jogos.
● Reconhecer e compreender os jogos
adaptados como direito do cidadão
propondo e produzindo alternativas
para sua realização na escola e fora
460
dela.
● Experimentar, fruir e criar diferentes
brincadeiras e jogos adaptados
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
● Experimentar e fruir nas escolas
jogos adaptados dando a oportunidades
aos alunos com necessidades
educativas especiais de conhecer suas
possibilidades e vencer os seus limites
promovendo a inclusão e a valorização
das diferenças.
● Esportes de marca. ● Praticar um ou mais esportes de ● Esporte de marca: provas do
● Esportes técnico-combinatórios. marca e técnico-combinatórios, de atletismo,
● Esportes de precisão. precisão, de invasão, de rede/parede, ● Esporte técnico combinatório:
● Esporte de invasão. campo e taco, de combate e adaptados ginástica artística, ginástica rítmica.
● Esportes de rede/parede. oferecidos pela escola, usando ● Esporte de precisão: bocha, boliche,
● Esportes de campo e taco. habilidades técnico-táticas básicas. arremesso ao alvo, etc.
● Esporte de combate. ● Experimentar diferentes papéis ● Esporte de invasão: handebol,
● Esportes adaptados. (jogador, árbitro e técnico) e fruir os futebol, futsal, basquete, fresbee,
esportes de marca e técnico- rugby, etc.
combinatórios, de precisão, de invasão ● Esporte de rede ou parede: voleibol,
de rede/parede, campo e taco e badminton, tênis de mesa.
combate, valorizando o trabalho ● Esporte de campo ou taco e combate:
coletivo e o protagonismo. beisebol, críquete, softbol.
Esporte
● Formular e utilizar estratégias para ● Esportes adaptados: basquete em
solucionar os desafios técnicos e cadeira de roda, voleibol sentado,
táticos, tanto nos esportes de marca e golball, futebol de 5.
técnico-combinatórios, de precisão, de
invasão, de rede/parede, campo e taco,
de combate e adaptados como nas
modalidades esportivas escolhidas para
praticar de forma específica.
● Identificar os elementos técnicos ou
técnico-táticos individuais,
combinações táticas, sistemas de jogo
e regras das modalidades esportivas
praticadas, bem como diferenciar as
461
de origem.
● Lutas do mundo. ● Problematizar preconceitos e ● Jogos de oposição.
estereótipos relacionados ao universo ● Lutas do mundo: judô, jiu-jítsu,
das lutas e demais práticas corporais, muay thai, etc.
propondo alternativas para superá-los,
com base na solidariedade, na justiça,
na equidade e no respeito adotando
procedimentos de segurança e
respeitando o oponente.
Lutas ● Planejar e utilizar estratégias básicas
das lutas experimentadas,
reconhecendo as suas características
técnico-táticas.
● Discutir as transformações
históricas, o processo de esportivização
e a midiatização de uma ou mais lutas,
valorizando e respeitando as culturas
de origem.
● Práticas corporais de aventura na ● Experimentar e fruir diferentes ● Práticas corporais de aventura na
natureza. práticas corporais de aventura na natureza: trilhas, corrida orientada,
natureza valorizando a própria corrida de aventura, rapel, tirolesa,
segurança e integridade física, bem arvorismo.
como as dos demais, respeitando o
patrimônio natural e minimizando os
impactos de degradação ambiental.
● Identificar riscos, formular
estratégias e observar normas de
segurança para superar os desafios na
Práticas Corporais De Aventura
realização de práticas corporais de
aventura na natureza.
● Identificar as características
(equipamentos de segurança,
instrumentos, indumentária,
organização) das práticas corporais de
aventura na natureza, bem como suas
transformações históricas.
● Identificar e utilizar os
equipamentos/espaços públicos de
464
TEMAS ARTICULADORES: LAZER, LUDICIDADE, QUALIDADE DE VIDA (SAÚDE), CORPO, SOCIEDADE E CIDADANIA,
TRABALHO, MEIO AMBIENTE, MÍDIA, GÊNERO, SEXUALIDADE, INCLUSÃO E ETNIA.
465
REFERÊNCIAS
ALVES, V. S. A health education model for the Family Health Program: towards
comprehensive health care and model reorientation. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.
9, n. 16, p. 39-52, set. 2004/fev. 2005. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141432832005000100004&script=sci_arttext. Acesso
em: 9 set. 2020.
BRACHT, V.; CAPARROZ, F; FONTE, S. S. D.; FRADE, J. C.; PAIVA, F.; PIRES, R. M.
Pesquisa em ação: educação física na escola. Valter Bracht... [et al]. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí,
2007, 144 p.
. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 2. ed. rev. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003, 136
p.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 17. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2010.
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro. Teoria e prática da Educação Física. São Paulo:
Scipione, 1992.
LEBOULCH, J. O corpo na escola no século XXI. São Paulo: Phorte Editora, 2008.
MERESMAN, S. Saúde e educação: ações de sustentabilidade. O que a escola tem a ver com
a saúde comunitária. In: Salto para o futuro: saúde e educação. Ano XVIII, boletim12,
agosto de 2008. 38-42 pp. Disponível em: https://cedaps.org.br/wp-
content/uploads/2013/07/Boletim-Saude-e-Educacao.pdf> Acesso em: 9 set. 2020.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. ed. São Paulo: Autores Associados, 1999.
SILVA, C. S. O que a escola pode fazer para promover a saúde de crianças, adolescentes e
jovens? In: Salto para o futuro: saúde e educação. Ano XVIII, boletim 12, agosto de 2008.
22-31 pp. Disponível em: https://cedaps.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Boletim-Saude-e-
Educacao.pdf. Acesso em: 9 set. 2020.
1. MATEMÁTICA
também provoca medo e rejeição significativos para a maioria dos alunos. Dessa forma,
embora seja uma área de conhecimento importante e relevante, também poderá ser
considerada como um saber excludente - uma posição que buscamos evitar. Fatores
históricos, sociais ou ideológicos podem ser responsáveis por possíveis medos, crenças,
mitos e rejeição.
De acordo com Carraher (1999, p. 35), a aprendizagem da matemática na sala de aula
pode constituir-se em um momento de interação entre a matemática organizada pela
comunidade científica, ou seja, a matemática formal, e a matemática como atividade humana.
Se o ensino/aprendizagem da matemática fosse cotidianamente compreendido como inerente
às atividades humanas, podendo ser trabalhado de forma lúdica, visando à descoberta, e com a
participação ativa dos alunos, seria mais fácil apreender seus conceitos, postulados e axiomas.
Além disso, estaríamos promovendo uma educação matemática mais dialógica e democrática,
a partir das possíveis interações entre os saberes dos educandos e o conhecimento matemático
formalizado.
O professor que conseguir conciliar estes papéis no campo da Matemática poderá
obter uma aproximação entre teoria e prática, realizando assim, uma interação dos saberes
gerais com os específicos. Destituir-se do papel de detentor do saber e da função de
transmissor de conteúdos, para assumir o papel de mediador da aprendizagem, pesquisando e
construindo com os alunos, é necessário para o desenvolvimento de uma prática educativa
mais significativa, tanto para nós, professores, quanto para nossos alunos. Segundo
D’Ambrosio (2011), o professor está convidado “a buscar o novo junto com seus alunos e
conhecer o aluno em suas características emocionais e culturais”. Descobrir, trocar e construir
conhecimentos juntos, sem perder a autoridade, mas deixando de lado o autoritarismo, é
importante para construção democrática do conhecimento em qualquer área.
Na apropriação desses sentidos, inerentes à constituição da prática docente,
compreendemos que merece uma especial atenção às ações de formação continuada,
promovidas pela nossa rede de educação, além daquelas que acontecem em parceria com a
Universidade. Considerando a necessidade de implementação de novos núcleos temáticos
como Álgebra e Probabilidade e Estatística, compreendemos como essencial a elaboração de
formações específicas para os profissionais de todo o Ensino Fundamental, em especial para
os que atuam nos anos iniciais, devido à novidade dos temas desse referencial, visando
melhor apropriação epistemológica-metodológica, de modo a favorecer o desenvolvimento
dos processos ensino/aprendizagem em sala de aula.
472
diferentes estratégias para obtenção dos resultados, com a utilização de estimativa e cálculo
mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.
Nessa fase, espera-se também o desenvolvimento de habilidades no que se refere à
leitura, escrita e ordenação de números naturais e racionais por meio da identificação e
compreensão de características do sistema de numeração decimal, sobretudo o valor
posicional dos algarismos. É importante oferecer aos alunos tarefas como as que envolvam
medições nas quais os números naturais não são suficientes para resolvê-las, indicando a
necessidade da utilização de outros universos numéricos, inclusive com representação na reta
numérica. Espera-se que os alunos elaborem e resolvam problemas com números dos diversos
universos numéricos, envolvendo as operações fundamentais, com seus diferentes
significados, e utilizando estratégias diversas, compreendendo os diversos processos neles
envolvidos. É importante frisar que a construção do pensamento numérico não se restringe ao
referido núcleo, se estendendo às demais unidades temáticas.
O núcleo Álgebra objetiva a construção do pensamento algébrico que enfatiza: o
desenvolvimento de uma linguagem específica; a identificação de regularidades e sequências
numéricas ou pictóricas, estabelecendo leis matemáticas que expressam a relação de
interdependência entre grandezas em diferentes contextos; a elaboração e resolução de
problemas por meio de equações e inequações. As ideias fundamentais vinculadas a esse
núcleo são: equivalência, variação, interdependência, representação e proporcionalidade.
O núcleo temático de Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos
e procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas
do conhecimento. Assim, nesta unidade temática, o estudo da posição e deslocamentos no
espaço e o das formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais pode
desenvolver o pensamento geométrico dos alunos. Esse pensamento é necessário para
investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos geométricos convincentes. É
importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente no estudo da
Geometria, isto é, as transformações geométricas, sobretudo as simetrias, bem como observar
e estabelecer relações entre o ambiente em que se localiza no momento e os diversos
conceitos estudados. As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são,
principalmente, construção, representação e interdependência.
O núcleo temático Grandezas e Medidas propõe o estudo das medidas e das relações
entre elas, ou seja, das relações métricas, favorecendo a integração da matemática com outras
áreas do conhecimento. Esse núcleo contribui ainda para a consolidação e ampliação de
número do pensamento algébrico.
474
1º CICLO
MATEMÁTICA – 1º ANO
● Contagem de rotina. ● Reconhecer a utilização dos números como códigos ● Utilização de materiais não estruturados
● Contagem ascendente e descendente. para organização de informações (cep, número de (palitos, tampinhas, sementes, conchas,
● Quantificação de elementos de uma telefone). botões e outros materiais existentes).
coleção: estimativas, contagem um a ● Compreender e construir fatos básicos da adição e ● Utilização de materiais estruturados
um, pareamento ou outros subtração com dois termos até duas ordens em (material dourado, ábaco, jogos
agrupamentos e comparação. situações cotidianas. matemáticos e outros materiais
● Leitura, escrita e comparação de ● Elaborar e/ou resolver problemas envolvendo adição existentes).
números naturais (até 100). e subtração, indicando oralmente e por escrito o ● Produção de texto e histórias
● Reta numérica. processo de raciocínio. envolvendo o conteúdo matemático
● Construção de fatos básicos da ● Elaborar e/ou resolver problemas envolvendo trabalhado.
adição e subtração. diferentes significados da multiplicação e da divisão, ● Utilização de produção de desenhos,
● Composição e decomposição de como adição de parcelas iguais, configuração teatro, jogos, entre outras atividades.
números naturais. retangular, repartição em partes iguais e medida. ● Utilização de livros, filmes e vídeos
● Problemas envolvendo diferentes ● Elaborar e/ou resolver situações-problema que como facilitadores da aprendizagem
Números
significados da adição e da subtração envolvam situações cotidianas vividas na zona urbana matemática. Ex.: As três partes – Edson
(juntar, acrescentar, separar, retirar). e periférica. Luiz Kozminski.
● Contagem ascendente e descendente ● Utilizar números naturais como indicador de Aritmética da Emília – Monteiro Lobato.
– de 1 em 1, 2 em 2, 5 em 5, inteiro e quantidade ou de ordem em diferentes situações O genial mundo da Matemática –
metade. cotidianas e reconhecer situações em que os números Jonathan Litton.
● não indicam contagem nem ordem, mas sim código de Dez sacizinhos -Tatiana Belinky. Poemas
identificação. Problemas - Renata Bueno.
● Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando A vizinha antipática que sabia matemática
diferentes estratégias como o pareamento e outros – Eliane Martins (livros).
agrupamentos. Donald no País da Matemágica (filme).
● Estimar e comparar quantidades de objetos de dois ● Jogos corporais: Amarelinha, Twister.
conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa ● Explorar o ambiente da sala de aula e da
e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para escola.
indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma ● Utilização de calendários.
476
● Padrões figurais e numéricos: ● Organizar e ordenar objetos familiares ou ● Participar de jogos e brincadeiras que
investigação de regularidades ou representações por figuras, por meio de atributos, tais explorem contagem com padrão definido,
padrões em sequências. como cor, forma e medida. movimentação de objetos seguindo um
Álgebra ● Sequências recursivas: observação de ● Descrever após o reconhecimento e a explicitação de padrão lógico, realizar e levantar
regras usadas utilizadas em seriações um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes hipóteses para obter o próximo termo da
numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, em sequências recursivas de números naturais, objetos sequência.
menos 2, por exemplo). ou figuras.
● Localização de objetos e de pessoas ● Descrever a localização de pessoas e de objetos no ● Utilização de sucatas (embalagens de
no espaço, utilizando diversos pontos espaço em relação à sua própria posição, utilizando produtos da sua vivência).
de referência e vocabulário apropriado. termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás. ● Explorar o ambiente da sala de aula e da
● Figuras geométricas espaciais (cones, ● Descrever a localização de pessoas e de objetos no escola.
Geometria cilindros, esferas e blocos espaço segundo um dado ponto de referência, ● Uso do Tangram.
retangulares): reconhecimento e compreendendo que, para a utilização de termos que ● Construção de desenhos.
relações com objetos familiares do se referem à posição, como direita, esquerda, em cima, ● Jogos Corporais.
mundo físico. em baixo, é necessário explicitar-se o referencial. ● Blocos Lógicos.
● Figuras geométricas planas (círculo, ● Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, ● Utilização de sólidos em madeira e a
477
quadrado, retângulo e triângulo): cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos montagem de sólidos de papel.
reconhecimento do formato das faces familiares do mundo físico. ● Atividades interdisciplinares com
de figuras geométricas espaciais. ● Identificar e nomear figuras planas (círculo, educação física (corrida do ouro, caça ao
quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos tesouro).
apresentados em diferentes disposições ou em
contornos de faces de sólidos geométricos.
● Medida de comprimento, massa e ● Estimar, medir e comparar comprimentos de lados ● Uso do calendário e relógio digital.
capacidade: comparações e unidades de de salas (incluindo contorno) e de polígonos, ● Construção de relógio analógico para
medida não convencionais e utilizando unidades de medida não padronizadas e reconhecimento de hora exata.
convencionais. padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e ● Utilização da culinária para trabalhar
● Medidas de tempo: intervalo de instrumentos adequados. medidas convencionais ou não.
tempo, uso do calendário, leitura de ● Estimar, medir e comparar capacidade e massa, ● Medições dos espaços da sala de aula,
horas em relógios digitais e ordenação utilizando estratégias pessoais e unidades de medidas assim como dos próprios alunos, usando
Grandezas e de datas. não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, partes do corpo (mão, braço, pé, etc.) ou
Medidas ● Sistema monetário brasileiro: grama e quilograma). outras medidas não convencionais, e
reconhecimento de cédulas e moedas e ● Medir a duração de um intervalo de tempo por meio medidas padronizadas como metro, trena,
equivalência de valores. de relógio digital e registrar o horário do início e do fita métrica, régua, etc.
fim do intervalo. ● Utilização de sucata (embalagens da
● Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas vivência do aluno) para comparar
datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando tamanhos, quantidades, massa e volume.
calendário, para planejamentos e organização de ● Brincadeiras de mercado utilizando
agenda. dinheiro de brinquedo.
● Noção de acaso. ● Classificar eventos envolvendo o acaso, através da ● Utilizar a previsão do tempo para dar a
● Classificar eventos envolvendo o produção e/ou contação de histórias. noção de acaso.
acaso, tais como “acontecerá com ● Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de ● Pesquisa de brinquedos e brincadeiras
Probabilidade e certeza”, “talvez aconteça” e “é colunas simples e coletar e organizar informações de preferidas, tabelando os dados em colunas
Estatística impossível acontecer”, em situações do registros pessoais para comunicação de informações simples.
cotidiano. coletadas.
● Ler dados expressos em tabelas e em
gráficos de colunas simples.
478
1º CICLO
MATEMÁTICA – 2º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Leitura, escrita, comparação e ● Comparar e ordenar números naturais ● História da Matemática.
ordenação de números de até três ordens (até a ordem de centenas) pela ● Utilização de materiais não
pela compreensão de características do compreensão de características do estruturados (palitos, tampinhas,
sistema de numeração decimal (valor sistema de numeração decimal (valor sementes, conchas, botões e outros
posicional e papel do zero). posicional e função do zero). materiais existentes).
● Composição e decomposição de ● Fazer estimativas por meio de ● Utilização de materiais estruturados
números naturais (até 1000). estratégias diversas a respeito da (material dourado, ábaco, jogos
● Construção de fatos fundamentais da quantidade de objetos de coleções e matemáticos e outros materiais
adição e da subtração. registrar o resultado da contagem desses existentes).
● Problemas envolvendo diferentes objetos (até 1000 unidades). ● Utilização de produção de desenhos,
significados da adição e da subtração ● Comparar quantidades de objetos de teatro, jogos, entre outras atividades.
(juntar, acrescentar, separar, retirar). dois conjuntos, por estimativa e/ou por ● Utilização de livros, filmes e vídeos
● Problemas envolvendo adição de correspondência (um a um, dois a dois, como facilitadores da aprendizagem
parcelas iguais (multiplicação). entre outros), para indicar “tem mais”, matemática. Ex.: As três partes – Edson
● Problemas envolvendo significados de “tem menos” ou “tem a mesma Luiz Kozminski
Números dobro, metade, triplo e terça parte. quantidade”, indicando, quando for o Aritmética da Emília – Monteiro Lobato
caso, quantos a mais e quantos a menos. Dez sacizinhos-Tatiana Belinky.
● Compor e decompor números naturais Poemas Problemas - Renata Bueno
de até três ordens, com suporte de O genial mundo da Matemática –
material manipulável, por meio de Jonathan Litton
diferentes adições. A vizinha antipática que sabia
● Construir fatos básicos da adição e matemática – Eliane Martins (livros)
subtração e utilizá-los no cálculo mental Donald no País da Matemágica (filme).
ou escrito. ● Recursos Computacionais.
● Elaborar e/ou resolver problemas de ● Elaboração de textos matemáticos
adição e de subtração, envolvendo (tirinhas, texto cotidiano, histórias).
números de até três ordens, com os ● Utilizar materiais que abordem
significados de juntar, acrescentar, assuntos relativos à educação financeira,
separar, retirar, utilizando estratégias de acordo com a faixa etária.
pessoais ou convencionais. ● Confecção de planilhas de ganhos,
● Elaborar e/ou resolver situações- despesas, etc.
479
situações cotidianas.
● Análise da ideia de aleatório em ● Classificar resultados de eventos ● Pesquisa sobre hábitos e costumes dos
situações do cotidiano. cotidianos aleatórios como “pouco alunos da própria classe.
● Coleta, classificação e representação prováveis”, “muito prováveis”, ● Pesquisa sobre hábitos de estudo.
de dados em tabelas simples e de dupla “improváveis” e “impossíveis”. ● Pesquisa de interesse dos alunos
entrada e em gráficos de colunas. ● Comparar informações de pesquisas pertinente a vida.
apresentadas por meio de tabelas de
dupla entrada e em gráficos de colunas
simples ou barras, para melhor
Probabilidade e Estatística
compreender aspectos da realidade
próxima.
● Realizar pesquisa em universo de até
30 elementos, escolhendo até três
variáveis categóricas de seu interesse,
organizando os dados coletados em
listas, tabelas e gráficos de colunas
simples.
1º CICLO
MATEMÁTICA – 3º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Leitura, escrita, comparação e ● Ler, escrever e comparar números ● História da Matemática.
ordenação de números naturais de naturais de até a ordem de unidade de ● Utilização de materiais não
quatro ordens. milhar, estabelecendo relações entre os estruturados (palitos, tampinhas,
● Composição e decomposição de registros numéricos e em língua sementes, conchas, botões e outros
números naturais. materna. materiais existentes).
● Construção de fatos fundamentais da ● Identificar características do sistema ● Utilização de materiais estruturados
Números
adição, subtração e multiplicação. de numeração decimal, utilizando a (material dourado, ábaco, jogos
● Reta numérica. composição e a decomposição de matemáticos e outros materiais
● Procedimentos de cálculo (mental e número natural de até quatro ordens. existentes).
escrito) com números naturais: adição e ● Construir e utilizar fatos básicos da ● Utilização de produção de desenhos,
subtração. adição e da multiplicação para o cálculo teatro, jogos, entre outras atividades.
● Problemas envolvendo significados da mental ou escrito. ● Utilização de livros, filmes e vídeos
482
adição e da subtração: juntar, ● Estabelecer a relação entre números como facilitadores da aprendizagem
acrescentar, separar, retirar, comparar e naturais e pontos da reta numérica para matemática. Ex.: As três partes – Edson
completar quantidades. utilizá-la na ordenação dos números Luiz Kozminski
● Problemas envolvendo diferentes naturais e também na construção de Aritmética da Emília – Monteiro Lobato
significados da multiplicação e da fatos da adição e da subtração, Dez sacizinhos-Tatiana Belinky.
divisão: adição de parcelas iguais, relacionando-os com deslocamentos Poemas Problemas - Renata Bueno.
configuração retangular, repartição em para a direita ou para a esquerda. O genial mundo da Matemática –
partes iguais e medida. ● Utilizar diferentes procedimentos de Jonathan Litton
● Significados de metade, terça parte, cálculo mental e escrito para resolver A vizinha antipática que sabia
quarta parte, quinta parte e décima parte. problemas significativos envolvendo matemática – Eliane Martins (livros)
adição e subtração com números Donald no País da Matemágica (filme).
naturais. ● Recursos Computacionais.
● Elaborar e/ou resolver problemas de ● Elaboração de textos matemáticos
adição e subtração com os significados (tirinhas, texto cotidiano, histórias).
de juntar, acrescentar, separar, retirar, ● Utilizar materiais que abordem
comparar e completar quantidades, assuntos relativos à educação financeira,
utilizando diferentes estratégias de de acordo com a faixa etária.
cálculo exato ou aproximado, incluindo ● Confecção de planilhas de ganhos,
cálculo mental. despesas, etc.
● Elaborar e/ou resolver situações- ● Trabalhar com dinheiro de forma
problema que envolvam situações lúdica representando situações
cotidianas vividas na zona urbana e cotidianas.
periférica.
● Elaborar e/ou resolver problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de parcelas
iguais e elementos apresentados em
disposição retangular, utilizando
diferentes estratégias de cálculo e
registros.
● Elaborar e/ou resolver problemas de
divisão de um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com resto
diferente de zero, com os significados de
repartição equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros pessoais.
● Associar o quociente de uma divisão
483
2º CICLO
MATEMÁTICA – 4º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Sistema de numeração decimal: ● Ler, escrever e ordenar números ● História da Matemática.
leitura, escrita, comparação e ordenação naturais até a ordem de dezenas de ● Utilização de materiais não
de números naturais de até cinco ordens. milhar. estruturados (palitos, tampinhas,
● Composição e decomposição de um ● Mostrar, por decomposição e sementes, conchas, botões, e outros
número natural de até cinco ordens, por composição, que todo número natural materiais existentes).
meio de adições e multiplicações por pode ser escrito por meio de adições e ● Utilização de materiais estruturados
potências de 10. multiplicações por potências de dez, (material dourado, ábaco, jogos
● Propriedades das operações para o para compreender o sistema de matemáticos e outros materiais
desenvolvimento de diferentes numeração decimal e desenvolver existentes).
estratégias de cálculo com números estratégias de cálculo. ● Utilização de produção de desenhos,
naturais. ● Elaborar e/ou resolver problemas com teatro, jogos entre outras atividades.
● Problemas envolvendo diferentes números naturais envolvendo adição e ● Utilização de livros, filmes e vídeos
significados da multiplicação e da subtração, utilizando estratégias como facilitadores da aprendizagem
divisão: adição de parcelas iguais, diversas, como cálculo, cálculo mental e matemática. Ex.: As três partes – Edson
configuração retangular, algoritmos, além de fazer estimativas do Luiz Kozminski
Números proporcionalidade, repartição equitativa resultado. Aritmética da Emília – Monteiro Lobato
e medida. ● Elaborar e/ou resolver situações- Dez sacizinhos-Tatiana Belinky.
● Números racionais: frações unitárias problema que envolvam situações Poemas Problemas - Renata Bueno
mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e cotidianas vividas na zona urbana e O genial mundo da Matemática –
1/100). periférica. Jonathan Litton
● Números racionais: representação ● Utilizar as relações entre adição e A vizinha antipática que sabia
decimal para escrever valores do sistema subtração, bem como entre matemática – Eliane Martins (livros)
monetário brasileiro. multiplicação e divisão, para ampliar as Donald no País da Matemágica (filme).
estratégias de cálculo. ● Recursos Computacionais.
● Utilizar as propriedades das operações ● Elaboração de textos matemáticos
para desenvolver estratégias de cálculo. (tirinhas, texto cotidiano, histórias).
● Elaborar e/ou resolver problemas ● Utilização de livros paradidáticos.
envolvendo diferentes significados da ● Produção de vídeos.
multiplicação (adição de parcelas iguais, ● Jogos.
organização retangular e ● Resolução de Problemas.
proporcionalidade), utilizando ● Batalha da Tabuada.
487
brasileiro.
● Sequência numérica recursiva ● Identificar regularidades em ● Produção de vídeos.
formada por múltiplos de um número sequências numéricas compostas por ● Recursos Computacionais.
natural. múltiplos de um número natural. ● Planilha.
● Sequência numérica recursiva ● Reconhecer, por meio de ● Calculadora.
formada por números que deixam o investigações, que há grupos de números ● Resolução de Problemas.
mesmo resto ao ser divididos por um naturais para os quais as divisões por um ● Jogos.
mesmo número natural diferente de determinado número resultam em restos
zero. iguais, identificando regularidades.
● Relações entre adição e subtração e ● Reconhecer, por meio de
entre multiplicação e divisão. investigações, utilizando a calculadora
● Propriedades da Igualdade. quando necessário, as relações inversas
entre as operações de adição e de
Álgebra subtração e de multiplicação e de
divisão, para aplicá-las na resolução de
problemas.
● Reconhecer e mostrar, por meio de
exemplos, que a relação de igualdade
existente entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um desses
termos.
● Determinar o número desconhecido
que torna verdadeira uma igualdade que
envolve as operações fundamentais com
números naturais.
● Localização e movimentação: pontos ● Descrever deslocamentos e ● Produção de vídeos.
de referência, direção e sentido. localização de pessoas e de objetos no ● Mapas.
● Paralelismo e perpendicularismo. espaço, por meio de malhas ● Jogos.
● Figuras geométricas espaciais quadriculadas e representações como ● Atividades interdisciplinares com
(prismas e pirâmides): reconhecimento, desenhos, mapas, planta baixa e croquis, educação física (corrida do ouro, caça ao
Geometria representações, planificações e empregando termos como direita e tesouro, etc.).
características. esquerda, mudanças de direção e ● Google Maps.
● Ângulos retos e não retos: uso de sentido, intersecção, transversais, ● Roteiro do Vídeo: “A Coelha e o
dobraduras, esquadros e softwares. paralelas e perpendiculares. Cervo”.
● Simetria de reflexão. ● Associar prismas e pirâmides a suas ● Resolução de Problemas.
planificações e analisar, nomear e ● Manusear Sólidos Geométricos.
489
2º CICLO
MATEMÁTICA – 5º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Sistema de numeração decimal: ● Ler, escrever e ordenar números ● História da Matemática.
leitura, escrita e ordenação de números naturais até a ordem das centenas de ● Utilização de materiais não
naturais (de até seis ordens). milhar com compreensão das principais estruturados (palitos, tampinhas,
● Números racionais expressos na forma características do sistema de numeração sementes, conchas, botões e outros
Números
decimal e sua representação na reta decimal. materiais existentes).
numérica. ● Utilizar as propriedades das operações ● Utilização de materiais estruturados
● Representação fracionária dos para desenvolver estratégias de cálculos, (material dourado, ábaco, jogos
números racionais: reconhecimento, tais como prever o troco de uma matemáticos e outros materiais
491
digitais.
● Reconhecer a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade entre os
lados correspondentes de figuras
poligonais em situações de ampliação e
de redução em malhas quadriculadas e
usando tecnologias digitais.
● Perceber que algumas obras de arte
utilizam o conhecimento matemático
(priorizando principalmente os
monumentos arquitetônicos de Niterói).
● Perceber elementos geométricos nas
formas da natureza, nas criações
artísticas, localizando-os, por exemplo,
em monumentos e obras de Niterói.
● Interpretar e construir representações
espaciais (croquis, itinerários,
maquetes).
3º CICLO
MATEMÁTICA – 6º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Sistema de numeração decimal: ● Comparar, ordenar, ler e escrever ● História da matemática.
características, leitura, escrita e números naturais e números racionais ● Utilização de materiais concretos.
comparação de números naturais e de em sua representação decimal, fazendo ● Utilizar criticamente recursos
números racionais representados na uso da reta numérica. tecnológicos, tais como calculadoras,
forma decimal. ● Reconhecer o sistema de numeração computadores, jogos (bingo da tabuada,
● Operações (adição, subtração, decimal, como o que prevaleceu no dominó de frações, etc.) e assim por
multiplicação, divisão e potenciação) mundo ocidental, e destacar diante, para trabalhar conceitos
com números naturais. semelhanças e diferenças com outros matemáticos e resolver e/ou elaborar
● Múltiplos e divisores de um número sistemas, de modo a sistematizar suas problemas.
natural. principais características (base, valor ● Utilizar filmes e vídeos como
● Números primos e compostos. posicional e função do zero), utilizando, facilitadores da aprendizagem
Números ● Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e inclusive, a composição e decomposição matemática. Ex.: O diabo dos números –
Máximo Divisor Comum (MDC). de números naturais e números racionais Magnus Enzensberger (5° e 6° anos)
● Frações: significados (parte/todo, em sua representação decimal. Alice no país dos números – Carlo
quociente), equivalência, comparação, ● Utilizar as propriedades das operações Frabetti
adição e subtração, cálculo da fração de para desenvolver estratégias de cálculos, Poemas Problemas - Renata Bueno
um número natural, adição e subtração tais como prever o troco de uma Donald no País da Matemágica (filme)
de frações. passagem de ônibus, organizar os itens ● Elaboração de textos matemáticos
● Operações (adição, subtração, que serão possíveis comprar no mercado (tirinhas, texto cotidiano, histórias).
multiplicação, divisão e potenciação) do bairro com a renda familiar mensal ● Utilização de produção de desenhos,
com números racionais. ou calcular o valor da pensão teatro, jogos, entre outras atividades.
● Aproximação de números para alimentícia. ● Utilizar filmes e vídeos sobre
múltiplos de potências de 10. ● Resolver e/ ou elaborar problemas que Matemática.
497
● Cálculo de porcentagens por meio de envolvam cálculos (mentais ou escritos, ● Elaboração de jogo da memória sobre
estratégias diversas, sem fazer uso da exatos ou aproximados) com números números (sugestão de atividade
“regra de três”. naturais, por meio de estratégias interdisciplinar com Língua
● Álgebra: Propriedades da igualdade. variadas, com compreensão dos Estrangeira).
processos neles envolvidos com e sem ● Utilização de livros didáticos e
uso de calculadora. paradidáticos.
● Reconhecer o papel dos números nos ● Utilizar materiais que abordem
documentos de identidade e outros de assuntos relativos à educação financeira,
cunho pessoal, bem como reconhecer de acordo com a faixa etária.
números em contas de luz, gás e outros ● Confecção de planilhas de ganhos,
documentos do cotidiano. despesas, etc.
● Classificar números naturais em ● Trabalhar com dinheiro de forma
primos e compostos, estabelecer lúdica representando situações
relações entre números, expressas pelos cotidianas.
termos “é múltiplo de”, “é divisor de”,
“é fator de”, e estabelecer, por meio de
investigações, critérios de divisibilidade
por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000.
● Resolver e/ou elaborar problemas que
envolvam as ideias de múltiplo e de
divisor.
● Compreender, comparar e ordenar
frações associadas às ideias de partes de
inteiros e resultado de divisão,
identificando frações equivalentes.
● Reconhecer que os números racionais
positivos podem ser expressos nas
formas fracionária e decimal,
estabelecer relações entre essas
representações, passando de uma
representação para outra, e relacioná-los
a pontos na reta numérica.
● Resolver e/ou elaborar problemas que
envolvam o cálculo da fração de uma
quantidade e cujo resultado seja um
número natural, com e sem uso de
calculadora.
498
perpendicularismo dos lados. polígonos, considerando lados, vértices naval para relacionar localizações no
● Construção de figuras semelhantes: e ângulos, e classificá-los em regulares e plano cartesiano.
ampliação e redução de figuras planas não regulares, tanto em suas ● Construção de maquetes relacionadas
em malhas quadriculadas. representações no plano como em faces ao ambiente escolar (utilizando Google
● Construção de retas paralelas e de poliedros. Earth e Street View).
perpendiculares, fazendo uso de réguas, ● Reconhecer as figuras no contexto dos
esquadros e softwares. monumentos e outros lugares de Niterói
(Ex.: Caminho Niemeyer, Museu de arte
contemporânea, etc.).
● Identificar características dos
triângulos e classificá-los em relação às
medidas dos lados e dos ângulos.
● Identificar características dos
quadriláteros, classificá-los em relação a
lados e a ângulos e reconhecer a
inclusão e a intersecção de classes entre
eles.
● Construir figuras planas semelhantes
em situações de ampliação e de redução,
com o uso de malhas quadriculadas,
plano cartesiano ou tecnologias digitais.
● Utilizar instrumentos, como réguas e
esquadros, ou softwares para
representações de retas paralelas e
perpendiculares e construção de
quadriláteros, entre outros.
● Identificar retas, segmentos e
semirretas.
● Problemas sobre medidas envolvendo ● Resolver e/ou elaborar problemas que ● Analisar aspectos geográficos no
grandezas como comprimento, massa, envolvam as grandezas comprimento, contexto crítico-matemático utilizando
tempo, temperatura, área, capacidade e massa, tempo, temperatura, área mapas, coordenadas geográficas, etc.
volume. (triângulos e retângulos), capacidade e (Ex.: usar Google Earth e Street View).
Grandezas e Medidas ● Ângulos: noção, usos e medida. volume (sólidos formados por blocos ● Resolver e/ou elaborar situações-
● Plantas baixas de residências. retangulares), sem uso de fórmulas, problema do cotidiano.
● Perímetro de um quadrado como inseridos, sempre que possível, em ● Promover a interdisciplinaridade (Ex.:
grandeza proporcional à medida do lado. contextos oriundos de situações reais jogos de orientação espacial, utilização
e/ou relacionadas às outras áreas do de bússola).
500
3º CICLO
MATEMÁTICA – 7º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Múltiplos e divisores de um número ● Resolver e/ou elaborar problemas com ● Leitura e análise de notícias de jornais
natural. números naturais, envolvendo as ideias e revistas buscando interpretar
● Cálculo de porcentagens e de de múltiplos, divisores e divisibilidade. informações matemáticas como gráficos,
acréscimos e decréscimos simples. ● Resolver e/ou elaborar problemas que tabelas e obras de arte.
● Números inteiros: usos, história, envolvam porcentagens, como os que ● Utilizar extratos bancários e outros
ordenação, associação com pontos da lidam com acréscimos e decréscimos tipos de documentos como
reta numérica e operações. simples, utilizando estratégias pessoais, contracheques para resolver problemas
● Fração e seus significados: como parte cálculo mental e calculadora, no com números inteiros.
de inteiros, resultado da divisão, razão e contexto de educação financeira, entre ● Utilização de produção de desenhos,
Números
operador. outros. teatro, jogos, entre outras atividades.
● Números racionais na representação ● Comparar e ordenar números inteiros ● Jogos de tabuleiro envolvendo
fracionária e na decimal: usos, em diferentes contextos, incluindo o números inteiros (Ex.: Banco
ordenação e associação com pontos da histórico, associá-los a pontos da reta Imobiliário).
reta numérica e operações numérica e utilizá-los em situações que ● Utilizar filmes e vídeos sobre
envolvam adição e subtração. matemática e sobre aplicação da
● Resolver e/ou elaborar problemas que matemática na vida das pessoas.
envolvam operações com números ● Elaboração de textos matemáticos
inteiros. (tirinhas, texto cotidiano, histórias).
502
à construção de mosaicos e de
ladrilhamentos, à confecção de
ferramentas e peças mecânicas, entre
outras.
● Reconhecer as figuras no contexto da
natureza e monumentos de Niterói.
● Utilizar o conhecimento matemático
no sentido de relacioná-lo à preservação
do ambiente sustentável (Ex: analisar
ângulos de moradias ameaçadas de
desabamento).
● Problemas envolvendo medições. ● Resolver e/ou elaborar problemas que ● Resolver e/ou elaborar situações-
● Cálculo de volume de blocos envolvam medidas de grandezas problema do cotidiano.
retangulares, utilizando unidades de inseridos em contextos oriundos de ● Utilizar diversos instrumentos de
medida convencionais mais usuais. situações cotidianas ou de outras áreas medida, tais como: trena para efetuar
● Equivalência de área de figuras do conhecimento, reconhecendo que medições do espaço escolar, etc.
planas: cálculo de áreas de figuras que toda medida empírica é aproximada. ● Medir diferentes recipientes que
podem ser decompostas por outras, cujas ● Resolver e/ou elaborar problemas de tenham formato cilíndrico com base
áreas podem ser facilmente cálculo de medida do volume de blocos circular, para o cálculo do comprimento
determinadas como triângulos e retangulares, envolvendo as unidades da circunferência, do diâmetro e o
quadriláteros. usuais (metro cúbico, decímetro cúbico número π (pi).
● Medida do comprimento da e centímetro cúbico).
Grandezas e Medidas circunferência. ● Estabelecer expressões de cálculo de
● O número π (pi). área de triângulos e de quadriláteros.
● Resolver e/ou elaborar problemas de
cálculo de medida de área de figuras
planas que podem ser decompostas por
quadrados, retângulos e/ou triângulos,
utilizando a equivalência entre áreas.
● Estabelecer o número como a razão
entre a medida de uma circunferência e
seu diâmetro, para compreender e
resolver problemas, inclusive os de
natureza histórica.
● Cálculo de probabilidade como a ● Calcular a probabilidade de um evento ● Elaborar gráficos, planilhas e tabelas a
Probabilidade e Estatística razão entre o número de resultados aleatório, expressando-a por número partir dos dados coletados pelos alunos.
favoráveis e o total de resultados racional (forma fracionária, decimal e
506
4º CICLO
MATEMÁTICA – 8º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Notação científica. ● Efetuar cálculos com potências de ● Utilizar vídeos sobre o universo e
● Potenciação e radiciação. expoentes inteiros e aplicar esse sobre vírus e bactérias.
● O princípio multiplicativo da conhecimento na representação de ● Leitura de jornais e revistas.
contagem. números em notação científica. ● Análise de faturas de cartão de
● Porcentagens. ● Compreender ordens de grandeza e crédito, bancos, etc.
● Dízimas periódicas: fração geratriz. notação científica. ● Utilização de jogos e materiais
● Resolver e/ou elaborar problemas concretos.
usando a relação entre potenciação e ● Produção de texto e histórias
radiciação, para representar uma raiz envolvendo o conteúdo matemático
como potência de expoente fracionário. trabalhado.
● Elaborar e/ou resolver problemas de ● Utilização de produção de desenhos,
contagem cuja resolução envolva a teatro, jogos, entre outras atividades.
aplicação do princípio multiplicativo. ● Cálculo do I.M.C. (Índice de massa
● Resolver e/ou elaborar problemas, corporal) (Sugestão de atividade
envolvendo cálculo de porcentagens, interdisciplinar com Educação Física e
Números incluindo o uso de tecnologias digitais. Ciências).
● Reconhecer que há formas plurais de ● Explorar o ambiente da sala de aula e
efetuar o raciocínio matemático, como da escola.
por exemplo, cálculos mentais ● Uso de materiais concretos tais como:
realizados por comerciantes e outros Tangram, material dourado, etc.
grupos. ● Utilizar filmes e vídeos sobre
● Reconhecer e utilizar procedimentos matemática e sobre a aplicação dela no
para a obtenção de uma fração geratriz cotidiano das pessoas.
para uma dízima periódica. ● Utilização de livros, vídeos e filmes.
Ex.: O diabo dos números – Magnus
Enzensberger
Alice no país dos números – Carlo
Frabetti
O homem que calculava – Malba Tahan
● Utilizar materiais que abordem
assuntos relativos à educação financeira,
508
4º CICLO
MATEMÁTICA – 9º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Necessidade dos números reais para ● Reconhecer que, uma vez fixada uma ● Utilizar de instrumentos de medidas,
medir qualquer segmento de reta. unidade de comprimento, existem tais como: régua e compasso, para
● Números irracionais: reconhecimento segmentos de reta cujo comprimento localização de números reais e alguns
e localização de alguns na reta não é expresso por número racional, irracionais.
Números numérica. como as medidas de diagonais de um ● Uso de programa de álgebra simples
● Radiciação: Simplificação de radicais, polígono e alturas de um triângulo. para apresentar irracionais.
propriedades, operações e ● Reconhecer um número irracional ● Utilizar criticamente recursos
racionalização. como um número real cuja tecnológicos, tais como calculadoras e
● Potências com expoentes negativos e representação decimal é infinita e não computadores.
512
● Grandezas diretamente proporcionais ● Resolver problemas e equações ● Utilizar contas de consumo para
e grandezas inversamente proporcionais. polinomiais do 2º grau. relacionar variáveis.
● Funções: representações numérica, ● Resolver problemas que envolvam a ● Utilizar jornais e revistas para
algébrica e gráfica. razão entre duas grandezas de espécies reconhecer razões e taxas.
diferentes, como velocidade e densidade ● Trabalhar com receitas e dosagens de
demográfica. remédios.
● Resolver e/ou elaborar problemas que ● Interpretações geométricas.
envolvam relações de proporcionalidade ● Leitura de textos matemáticos e
direta e inversa entre duas ou mais paradidáticos.
grandezas, inclusive escalas, divisão em
partes proporcionais e taxa de variação,
em contextos socioculturais, ambientais
e de outras áreas.
● Compreender as funções como
relações de dependência unívoca entre
duas variáveis e suas representações
numérica, algébrica e gráfica e utilizar
esse conceito para analisar situações que
envolvam relações funcionais entre duas
variáveis.
● Ângulos formados por retas paralelas ● Demonstrar relações simples entre os ● Utilizar software de geometria
intersectadas por uma transversal. ângulos formados por retas paralelas dinâmica (Geogebra, régua e compasso,
● Relações entre arcos e ângulos na cortadas por uma transversal. etc.).
circunferência de um círculo. ● Resolver problemas por meio do ● Explorar o espaço da escola.
● Semelhança de triângulos. estabelecimento de relações entre arcos, ● Corrida de orientação e Enduro a pé
● Relações métricas no triângulo ângulos centrais e ângulos inscritos na (sugestão de atividade interdisciplinar
retângulo. circunferência. com Educação Física e Geografia).
● Teorema de Pitágoras. ● Reconhecer as condições necessárias e ● Utilizar vários instrumentos de
Geometria ● Relações trigonométricas no triângulo suficientes para que dois triângulos medidas em diversas atividades
retângulo. sejam semelhantes. propostas.
● Ângulos notáveis. ● Demonstrar relações métricas do ● Construção de triângulos semelhantes
● Teorema de Tales e retas paralelas triângulo retângulo, entre elas o teorema usando régua, compasso e transferidor,
cortadas por transversais. de Pitágoras, utilizando, inclusive, a utilizando softwares de geometria
● Polígonos regulares. semelhança de triângulos. dinâmica.
● Distância entre pontos no plano ● Resolver e/ou elaborar problemas de ● Construção de figuras espaciais a
cartesiano. aplicação do teorema de Pitágoras. partir de suas planificações.
● Vistas ortogonais de figuras espaciais. ● Resolver e/ou elaborar problemas de ● Uso do Tangram.
514
REFERÊNCIAS
CARRAHER, T. N. Na vida dez, na escola zero. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
1. CIÊNCIAS
ocorra sucesso na aprendizagem, é fator determinante que cada metodologia seja bem
aplicada e bem elaborada pelo professor/facilitador (FARIAS, 2015), o que necessita de
tempo para o desenvolvimento dos profissionais e sua formação continuada. É importante
frisar que o uso de uma metodologia não elimina a possibilidade de combinar outras.
Segundo Krasilchik(2000), a utilização das tecnologias tem papel importante como
modificador da atual relação professor-aluno, porém elas ainda são pouco empregadas como
um meio que possibilite que o aluno deixe a sua atitude passiva de receptor de informações,
para ser aquele que busca, integra e cria. Desse modo, o professor torna-se o que auxilia o
estudante a procurar e a coordenar o que ele aprende. Além disso, vivemos em um mundo
conectado, não é possível que a escola continue à margem da tecnologia. Existem inúmeros
aplicativos, sites, softwares, ferramentas de busca etc. que podem auxiliar o ensino de
Ciências e a inclusão das práticas escolares no mundo digital. Alguns desses elementos estão
em nossas matrizes como forma de sugestões metodológicas. Para isso, é imprescindível que
a Escola do Século XXI tenha pleno e constante acesso de qualidade à rede mundial de
computadores e que existam ambientes e equipamentos atualizados para essas práticas.
Durante muito tempo, o ensino das Ciências Naturais restringia-se ao conhecimento de
conceitos e ao desenvolvimento da capacidade de identificação e de memorização. Porém,
não é novidade a real necessidade de aumentar a finalidade do ensino de Ciências para dar
oportunidades aos estudantes de observar, analisar, questionar e aplicar o conhecimento
científico. E, em consequência, eles conseguirão intervir e melhorar a qualidade de vida
individual, coletiva e socioambiental.
Normalmente, no início da nossa formação, as ciências constituem-se em
conhecimentos capazes de desencadear processos prazerosos, produzindo emoções positivas e
duradouras nos indivíduos. Esse prazer, muitas vezes, vem da manutenção da curiosidade e da
possibilidade de se realizar descobertas. Porém, de maneira muito rápida, o prazer pode ser
transformado em tédio e, em alguns casos, aversão (PIETROCOLA, 2004). Logo, nós,
professores, o que podemos fazer para preservar a curiosidade de nossos alunos? Alunos
curiosos não somente elaboram questionamentos, mas também buscam dinamicamente as
respostas. Sem inquirição, Isaac Newton nunca teria postulado as leis da física; Alexander
Fleming, provavelmente, não teria descoberto a penicilina; e a inovadora pesquisa de Marie
Curie sobre a radioatividade poderia não existir. Em síntese, a curiosidade prepara o cérebro
para a aprendizagem. É preciso que preparemos um processo educativo que possibilite
(re)pensar, (re)interpretar e (re)elaborar o conhecimento, de modo que ações pedagógicas de
difusão e apropriação de conteúdos prontos e finalizados, encontrados na conduta docente e
521
Uma outra estratégia de ensino importante, mas que precisa ser repensada, é a
utilização dos laboratórios escolares. Muitas das vezes, esses espaços ficam subutilizados e
não apresentam resultados significativos no processo de ensino-aprendizagem (BORGES,
2002). No que é denominado laboratório tradicional, o aluno realiza atividades práticas,
envolvendo observações e medidas, acerca de fenômenos previamente determinados pelo
professor (TAMIR, 1991). Porém, atualmente, sabemos que, para o sucesso no processo de
ensino-aprendizagem, o importante não é a manipulação de objetos e materiais concretos, mas
sim o envolvimento e o comprometimento com a busca de respostas/soluções bem articuladas
para as questões colocadas(BORGES, 2002). Consequentemente, metodologias ativas de
caráter investigativo são um caminho para que a utilização dos laboratórios de ciências seja
mais efetiva e que o ensino de ciências deixe de ser descontextualizado, com apenas
apresentação de definições, conceitos, leis e fórmulas. Com essas metodologias, é possível
demonstrar que o conhecimento científico propõe respostas ou novas perguntas para
problemas apresentados na sociedade.
Uma prática que está sendo utilizada em nossa rede de educação, há alguns anos, é a
criação de Clubes de Ciências baseados nas metodologias ativas e investigativas. Nestes, os
alunos ou os professores apresentam um problema que precisa ser resolvido e estabelecem,
em conjunto, que tipos de experimentos podem ser utilizados para solucionar tal questão; em
seguida, realizam pesquisas bibliográficas e leituras. Dessa forma, os alunos podem vivenciar
como o conhecimento científico é produzido na realidade. A partir disso, inúmeros podem ser
os desdobramentos, dentre eles, temos a apresentação dos trabalhos realizados em feiras
científicas, a produção de textos científicos, a elaboração de questões relacionadas aos
assuntos etc. Cabe destacar que a rede de Niterói se diferencia pela existência de laboratórios
de ciências em muitas unidades de educação, e esses ambientes são de extrema importância
para a aprendizagem. Enfatizamos a necessidade de que o docente insista no uso do
laboratório, transformando-o em prática cotidiana, e de que esse ambiente, além de ser
mantido em condições adequadas de uso também seja ampliado para todas as unidades de
educação do Ensino Fundamental.
É importante que o presente referencial curricular assuma o caráter norteador para a
prática docente em Ciências Naturais na Rede Pública Municipal de Educação de Niterói;
para isso, são necessárias a sua apropriação e reflexão por parte de todos os profissionais que
aqui atuam. As matrizes que seguem foram fruto do empenho e dedicação de professores da
Rede Pública Municipal de Educação de Niterói que representaram suas unidades de
educação nos Grupos de Trabalho. Esses profissionais são atuantes e comprometidos com a
523
qualidade do ensino. Não foram esquecidas as novas tecnologias digitais, meios para a real
inclusão de todos os alunos, questões de gênero, relações etnorraciais e educação para riscos.
Neste trabalho, os professores esforçaram-se para dialogar com a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), garantindo que a revisão dos Referenciais Curriculares da Rede Pública
Municipal de Educação de Niterói priorizasse a realidade do trabalho pedagógico
desenvolvido no nosso município.
524
1º CICLO
CIÊNCIAS – 1º ANO
1º CICLO
CIÊNCIAS – 2º ANO
1º CICLO
CIÊNCIAS – 3º ANO
2º CICLO
CIÊNCIAS – 4º ANO
3º CICLO
CIÊNCIAS – 6º ANO
3º CICLO
CIÊNCIAS – 7º ANO
vivos. ● Avaliar como os impactos provocados por catástrofes informação como instrumento de
● Os reinos de seres vivos. naturais ou mudanças nos componentes físicos, aprendizagem.
● Programas e indicadores de saúde biológicos ou sociais de um ecossistema afetem suas ● Proposição de seminários ou trabalhos
pública. populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção em grupo que abordem as mudanças
● Determinantes sociais da saúde. de espécies, alteração de hábitos, migração etc. econômicas, culturais e sociais,
● Infecções Sexualmente ● Entender a fotossíntese, analisando a assimilação da decorrentes do desenvolvimento de novos
Transmissíveis (IST). energia radiante e sua transformação em energia materiais e tecnologias.
● Sistema Imunológico. química, base para a cadeia alimentar. ● Realização de atividade de alocação de
● Analisar a importância dos decompositores para o organismos classificados em REINOS ao
fluxo de matéria nos ecossistemas. critério moderno de DOMÍNIOS
● Discutir cadeias, teias alimentares e outras relações (Eubacteria, Archaea, Eukarya). A
ecológicas. atividade pode consistir em colagens de
● Analisar os ecossistemas como sistemas abertos, figuras de seres vivos em conjuntos cujas
compostos por elementos bióticos e abióticos que características possam ser associadas às
interagem através de um ciclo de materiais e de um Teorias de Conjuntos em Matemática
fluxo de energia. (proposta interdisciplinar).
● Analisar a importância da água e das substâncias ● Realização de uma atividade de
nutritivas para o desenvolvimento dos organismos investigação científica, de modo a
produtores consumidores e decompositores. desenvolver o método científico. Por
● Discutir a digestão, analisando as partes mecânica e exemplo, investigar a biodiversidade
química e o papel dos diversos órgãos e estruturas. encontrada dentro da própria escola ou
● Considerar que o processo digestório visa obter investigar a presença de bactérias nas
matéria prima para síntese de compostos orgânicos que mãos, orelha, umbigo de alunos através
serão utilizados na formação das células do indivíduo do cultivo de bactérias.
enfatizando, em última análise, que somos o que ● Proposição de uma atividade
comemos. experimental em que se evidenciem os
● Analisar de forma evolutiva as características dos conceitos de temperatura, calor e
principais grupos de seres vivos, ressaltando a noção sensação térmica utilizando
de interação e integração entre sistemas e órgãos e o objetos/materiais do cotidiano, bem como
meio ambiente; evidencie a propagação de calor em
● Entender a sistemática e a classificação como diferentes materiais.
tentativas de ordenar a diversidade, com intuito de ● Pesquisa sobre animais em extinção no
facilitar a pesquisa e a divulgação científicas. Brasil e na região e possíveis causas do
● Relacionar as características dos seres vivos, fenômeno.
classificando-os. ● Realização de trabalhos de campo para
● Descrever as características gerais dos principais observação e análise dos ecossistemas
543
4º CICLO
CIÊNCIAS – 9º ANO
Núcleos
Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos
● Ciência e sociedade: ● Compreender a dinâmica do trabalho empreendido ● Aulas práticas sobre os diferentes conteúdos
-Metodologia científica: A pelos cientistas e suas implicações na sociedade. abordados como forma de inserir a metodologia
contribuição dos cientistas ● Conhecer as principais contribuições dos (as) científica no contexto do educando.
brasileiros(as) no cenário nacional e cientistas brasileiros (as) e sua relevância para a ● Produção de textos para consolidar a capacidade
mundial. sociedade. argumentativa e descritiva dos alunos.
● Estrutura da matéria: ● Entender a estrutura atômica e a evolução científica- ● Palestras com profissionais relacionados aos
- Constituição do átomo e a evolução histórica dessas descobertas e proposições. temas apresentados para a ampliação do debate.
histórica. ● Conhecer a tabela periódica, como foi organizada e ● Proposição de experimentos simples sobre o
-A tabela periódica. como utilizá-la. processo de combustão.
- Lei das proporções definidas. ● Aplicar a lei das proporções definidas em ● Seminários apresentados pelos alunos a fim de
- O estudo da combustão e de experimentos escolares. permitir a apropriação de temas relevantes para
produtos inflamáveis. ● Compreender o fenômeno da combustão para se a turma e como estratégia para um trabalho
- Modo de prevenção e combate aos apropriar dos cuidados com produtos inflamáveis no colaborativo.
incêndios. cotidiano. ● Realização de mostra científica.
Matéria,
- Substâncias tóxicas: cuidados com ● Executar práticas que permitam a apropriação de ● Uso de metodologias ativas como a Sala de Aula
Energia e suas
seu uso (prevenindo acidentes e condutas e comportamentos preventivos em relação Invertida a partir do Google Classroom.
Transformaçõe
atitudes relacionadas aos primeiros a situações de riscos tendo como foco possíveis ● Projetos e campanhas que visem enriquecer o
s
socorros). incêndios no âmbito escolar, domiciliar e demais conteúdo trabalhado.
● Química do cotidiano: substâncias espaços públicos. ● Produção de vídeos partindo do uso pedagógico
sintéticas e naturais na agricultura, ● Identificar substâncias tóxicas a partir da leitura e do celular, como estratégia para estimular o
indústria alimentícia, medicamentos, compreensão de rótulos. protagonismo dos alunos nas diversas
produtos cosméticos, de higiene ou ● Apropriar-se de atitudes relacionadas aos primeiros Tecnologias de Informação e Comunicação.
limpeza. socorros no que concerne ao contato e ingestão com ● Trabalhos de campo a fim de garantir a interface
● Química e a poluição – substâncias tóxicas. entre a educação formal e não formal.
doscombustíveis fósseise ● Compreender criticamente a relação entre a produção ● Entrevistas com pessoas da comunidade para
asconsequências de sua queima: de substâncias sintéticas e seus possíveis danos (Ex.: falar sobre suas visões sobre determinados
doaquecimento global, a chuva ácida agrotóxicos, adição de conservantes em produtos temas abordados em sala para o resgate e
epoluição do ar, água e solo. alimentícios...) e o uso de produtos que não agridam valorização dos saberes populares.
● Estudo da luz e do som: o meio ambiente e a saúde (Ex.: fibras naturais, ● Apresentação de vídeos e de apresentações de
- A composição e as propriedades da cultivo orgânico, produção de produtos sem slides empower point conforme a proposta a ser
luz. conservantes e substâncias sintéticas). desenvolvida.
546
- Transmissão do som e os meios de ● Compreender e analisar criticamente o uso dos ● Implementação de ações que promovam a
comunicação. combustíveis fósseis e as consequências ambientais prevenção e o cuidado com a saúde auditiva.
- Poluição sonora e saúde auditiva. dessa utilização. Conhecer as formas alternativas de ● Roda de debate sobre temas polêmicos
● Radiações e suas aplicações na produção de energia limpa. envolvendo a ciência a partir de um tema
saúde: ● Reconhecer fatores ligados às mudanças climáticas e gerador.
- As radiações eletromagnéticas. analisar o papel dos atores sociais na busca de ● Acesso a notebook e a internet para a pesquisa
- O avanço tecnológico na medicina alternativas e prevenção de possíveis riscos. digital na escola.
diagnóstica e no tratamento de ● Compreender as propriedades relacionadas à luz e ao ● Contato com práticas inclusivas, garantindo em
doenças. som. palestras, intérprete em libras, ainda que não
● Exemplificar formas de transmissão do som. haja alunos ou profissionais com deficiência
● Discutir sobre os meios de comunicação auditiva na escola com o objetivo de estimular
suasimplicações no passado e na atualidade. apropriação da de práticas inclusivas.
● Identificar situações de poluição sonora. ● Uso de maquetes com materiais reutilizados,
● Conhecer as descobertas relacionadas às radiações e simulações, discussões e fóruns.
correlacioná-las com a aplicabilidade na saúde. ● Pesquisas no entorno escolar.
● Estudos de casos locais e regionais.
● Construção de modelos simples que façam
● Os sistemas circulatório e excretor. ● Compreender a dinâmica de funcionamento analogias com o funcionamento dos sistemas
● Hereditariedade: dossistemas circulatório e excretor. excretor e circulatório.
- Os princípios das leis de Mendel. ● Compreender a fisiologia, os órgãos e suas funções ● Pesquisas sobre hábitos não saudáveis que
- O DNA e o RNA: a hereditariedade associados aos sistemas circulatórios e excretor tragam problemas relacionados ao sistema
ao nível molecular. ● Identificar doenças relacionadas aos sistemas circulatório.
- Projeto Genoma Humano. circulatório e excretor, bem como identificar hábitos ● Proposição de pesquisas sobre doenças genéticas
- Os testes de paternidade humana que possam prevenir as mesmas. e alternativas de tratamento.
- Clonagem e terapia gênica. ● Conhecer o fenômeno da hereditariedade. ● Proposição de rodas de debates sobre as
- Transgênicos. ● Entender os princípios das Leis de Mendel, bem vantagens e desvantagens do uso de técnicas da
Seres Vivos,
● Temas relacionados a determinadas como a importância das contribuições do referido biotecnologia, como células tronco, OGM,
Ambiente e clonagem terapêutica.
Síndromes ou Transtornos do cientista para a sociedade.
Evolução ● Proposição de atividades lúdicas para ensinar a
Desenvolvimento Global. ● Relacionar novos aspectos da bioquímica molecular
● Ideias evolucionistas: tendo como ênfase as contribuições de referentes ao seleção natural.
- As contribuições de Lamarck, estudo do DNA. ● Pesquisa sobre os locais onde Darwin esteve
Darwin e Wallace para a ● Comparar as diversas aplicabilidades do estudo do com suas expedições.
compreensão da evolução dos seres DNA e o seu desdobramento no cotidiano. ● Trabalho de campo com o objetivo de refazer os
vivos. ● Garantir a discussão de temas relacionados à “Caminhos de Darwin” no Brasil, situando a
- As expedições de Darwin pelo Inclusão, para que os alunos, ainda que não tenham Cidade de Niterói.
mundo e sua passagem pelo Brasil: em suas classes colegas com necessidades especiais, ● Promoção de discussões que fomentem análises
pressupostos para compreensão da estejam em constante contato com práticas críticas a respeito das mudanças legislativas
547
4º CICLO
CIÊNCIAS – 8º ANO
Núcleos
Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Propostas Metodológicas
Temáticos
● Fontes e tipos de energia: ● Distinguir recursos naturais renováveis de não- ● Aulas práticas sobre os diferentes
- Recursos naturais renováveis e não renováveis. conteúdos abordados como forma de
renováveis e sua a associação com as ● Associar as diferentes matrizes energéticas com seus inserir a metodologia científica no
matrizes energéticas. respectivos impactos ambientais. contexto do educando.
- História do uso dos combustíveis e do ● Compreender as vantagens do uso das fontes ● Realização de pesquisa sobre diferentes
desenvolvimento das máquinas térmicas. renováveis de energia. tipos de fontes de energia renováveis e
- As diferentes matrizes energéticas ● Comparar os diferentes potenciais e impactos das não renováveis.
(hidrelétrica, termelétrica, eólica, solar, diferentes matrizes energéticas. ● Produção de textos para consolidar a
biomassa, maremotriz e nuclear): ● Compreender os conceitos de trabalho e potência. capacidade argumentativa e descritiva
potenciais e impactos ambientais. ● Comparar o consumo dos diferentes equipamentos dos alunos.
● Transformação de energia: elétricos residenciais. ● Realização de palestras com
- Classificação dos equipamentos ● Compreender as relações de custo e benefício que profissionais relacionados aos temas
elétricos residenciais de acordo com o levam à classificação do consumo dos equipamentos. apresentados para a ampliação do
tipo de transformação de energia (da ● Compreender o conceito de eletricidade e debate.
energia elétrica para térmica, luminosa, magnetismo. ● Proposição de realização de Seminários
Matéria, Energia
sonora e mecânica, por exemplo). ● Diferenciar eletricidade estática e dinâmica. apresentados pelos alunos, a fim de
e suas
- Conceitos de trabalho e potência. ● Situar historicamente as possibilidades de migração permitir a apropriação de temas
Transformações
● Circuitos elétricos. de uma matriz energética predominantemente relevantes para a turma e como
-Compreensão do conceito de eletricidade baseada em combustíveis fósseis para a baseada em estratégia para um trabalho
e magnetismo. matrizes renováveis. colaborativo.
- Diferença entre eletricidade estática e ● Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis ● Atividades de cálculo do consumo de
dinâmica. e não renováveis) e tipos de energia utilizados em energia de eletrodomésticos a partir dos
● Compreensão dos mecanismos de residências, comunidades ou cidades. dados de potência (descritos no próprio
funcionamento dos equipamentos ● Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e equipamento) e tempo médio de uso
elétricos. lâmpada ou outros dispositivos e compará-los a para avaliar o impacto de cada
● Uso consciente da energia elétrica: circuitos elétricos residenciais. equipamento no consumo doméstico
- Relação custo-benefício de novas ● Classificar equipamentos elétricos residenciais mensal.
tecnologias eletrônicas comparadas às (chuveiro, ferro, lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) ● Realização de mostra científica.
antigas a longo prazo. de acordo com o tipo de transformação de energia ● Uso de metodologias ativas como a
● A expansão do uso da energia elétrica ao (da energia elétrica para a térmica, luminosa, sonora Sala de Aula Invertida a partir do
nível domiciliar, espaços públicos e nos e mecânica, por exemplo). Google Classroom.
transportes coletivos e individuais, como ● Discutir e avaliar usinas de geração de energia ● Proposição de experimentos simples
549
mecanismo de mitigação da poluição elétrica (termelétricas, hidrelétricas, eólicas etc.), para compreender conceitos de
ambiental. suas semelhanças e diferenças, seus impactos eletricidade estática.
socioambientais, e como essa energia chega e é ● Realização de projetos e campanhas que
usada em sua cidade, comunidade, casa ou escola. visem enriquecer o conteúdo
● Mecanismos reprodutivos: trabalhado.
- Reprodução nos diferentes grupos de ● Proposição de ações coletivas para
seres vivos. ● Comparar a reprodução nos diferentes grupos de otimizar o uso de energia elétrica em
- A importância da variabilidade genética seres vivos. sua escola e/ou comunidade, com base
como mecanismo evolutivo. ● Relacionar a variabilidade genética da reprodução na seleção de equipamentos segundo
- Sexualidade. sexuada a um maior potencial evolutivo. critérios de sustentabilidade (consumo
- Transformações corporais e ● Identificar as transformações corporais da de energia e eficiência energética) e
psicológicas da adolescência: o adolescência. hábitos de consumo responsável.
autoconhecimento, a autopreservação e a ● Analisar a construção da sexualidade com o ● Produção de vídeos partindo do uso
compreensão do outro. resultado de diferentes interações psicológicas, pedagógico do celular, como estratégia
● Diferenciação entre sexo biológico, sociais e culturais. para estimular o protagonismo dos
identidade de gênero e orientação sexual: ● Relacionar a atuação dos hormônios sexuais com as alunos nas diversas Tecnologias de
educação para o respeito à diversidade características sexuais secundárias. Informação e Comunicação.
● O sistema endócrino - Parte 1: ● Identificar as diferentes estruturas dos sistemas ● Realização de trabalhos de campo a fim
- Os hormônios sexuais femininos e reprodutores masculino e feminino. de garantir a interface entre a educação
Seres Vivos, masculinos. ● Compreender o mecanismo da fecundação e as formal e não formal.
Ambiente e - As características sexuais secundárias. etapas do desenvolvimento embrionário. ● Entrevistas com pessoas da comunidade
Evolução ● Sistema reprodutor masculino e ● Conhecer os diferentes métodos contraceptivos e para falar sobre suas visões sobre
feminino: seus mecanismos de funcionamento. determinados temas abordados em sala
- Órgãos externos e internos. ● Conhecer as diferentes infecções sexualmente para o resgate e valorização dos saberes
- Células reprodutivas: mecanismos de transmissíveis, formas de prevenção e tratamento. populares.
formação e fisiologia. ● Compreender o sistema endócrino como um ● Apresentação de vídeos e de
- Fecundação e gravidez. mecanismo de regulação do metabolismo. apresentações de Power Point,
- Desenvolvimento embrionário. ● Compreender algumas doenças relacionadas ao conforme a proposta a ser desenvolvida.
● Métodos contraceptivos: sistema endócrino, como diabetes e ● Rodas de debate sobre temas polêmicos
- Gravidez na adolescência hiper/hipotireoidismo. envolvendo a ciência, a partir de um
- Doenças sexualmente transmissíveis: ● Fazer um aprofundamento no conceito de RISCOS tema gerador.
prevenção, identificação e tratamento. ambientais e contextualizar os casos brasileiros, em ● Acesso a notebook e a internet para a
● O sistema endócrino - Parte 2: especial na cidade de Niterói. pesquisa digital na escola.
- Controle hipofisário. ● Sensibilizar para formas de prevenção e ● Contato com práticas inclusivas,
- Tireoide e metabolismo. minimização de riscos. garantindo em palestras, intérprete em
- Paratireóide e metabolismo do cálcio. libras, ainda que não haja alunos ou
- Pâncreas e controle da glicemia. profissionais com deficiência auditiva
550
REFERÊNCIAS
1. GEOGRAFIA
36
Citação escolhida pela ANPEGE (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia) para
homenagear Milton Santos na 4ª circular de seu encontro em 2019. Disponível em:
http://anpege.ggf.br/arquivos/documentos/33/8cb6c7589d9fb856122a95e50a42c65a.pdf Acesso em: out. de
2019. A citação foi recolhida de entrevistas dadas pelo autor e presentes no documentário Encontro Com Milton
Santos: o mundo visto do lado de cá, de Sílvio Tendler.
555
relação com o espaço; as práticas espaciais, sejam elas sociais, políticas, econômicas ou
culturais; e a representação espacial.
Conhecer e produzir conhecimento a respeito do espaço geográfico envolvem a
complexidade, no sentido de que vários fatores se interligam, sobrepõem-se e influenciam-se
mutuamente. Tendo em mente essa complexidade, discorreremos, nessa seção dos
Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói, sobre o que
consideramos imprescindível a um processo de educação geográfica, destacando a
importância de uma relação direta com a vivência e o cotidiano do nosso aluno, que se
relaciona com o meio, com a cidade, com o outro por/no espaço.
A construção do conhecimento geográfico se utiliza dos pensamentos e discussões
baseados em alguns conceitos-chave da Geografia, a saber: lugar, paisagem, região, território
e espaço. Cada um deles possui uma longa trajetória de abordagens e discussões teóricas que
não pretendemos reproduzir aqui. Destacaremos apenas o que se mostra como aporte
essencial para a aprendizagem geográfica, permitindo aos nossos alunos a construção de
outros saberes e leituras de mundo, inclusive do mundo que é visto e interpretado a partir das
redes informacionais.
1.2 O Espaço
desiguais de poder, o aluno não apenas poderá compreender a realidade social, como também
perceber e pensar formas de transformá-la.
Para trabalhar a leitura e a interpretação da dimensão espacial, o ensino de Geografia
abordará o desenvolvimento de algumas habilidades como a observação, o registro e a busca
de explicações da organização espacial percebida pelo aluno. A construção desses saberes, a
partir, inclusive, do trabalho de campo, permitirá o desenvolvimento de um raciocínio
geográfico que possibilitará a leitura de outros espaços mais distantes, que não são vividos,
mas podem ser conhecidos e compreendidos, inclusive com auxílio da internet e de
ferramentas como o Google Earth. Tanto o trabalho de campo, quanto o uso de ferramentas
tecnológicas dependem de um aporte sobre o qual falaremos mais adiante.
1.3 A Cidade
GOMES, 2002). Nesse sentido, concordamos com Sarmento (2018) ao afirmar que: “(...) as
cidades não contêm apenas fatores de restrição de direitos; elas são, também, pelas suas
características espaciais e relacionais, contextos possíveis de potenciação dos direitos das
crianças” (SARMENTO, 2018, p. 233).
Além das questões relacionadas à construção e ao exercício do “direito à cidade”
(LEFEBVRE, 1991), é preciso reconhecer a importância de acessar ambientes diversos que
possibilitam diferentes formas de aprendizagem, e atendam o desenvolvimento de uma
educação de caráter integral. É necessário reconhecer que o acesso a outros ambientes de
aprendizagem através das práticas da escola, requer condições que permitam o deslocamento,
em segurança, de discentes e docentes.
1.4 Território
Em primeiro plano, já esclarecemos que o território não deve ser reconhecido apenas
como o substrato base do Estado-nação. Entendemos que o território deve ser percebido “por
e a partir de relações de poder engendradas por um grupo social num determinado espaço-
tempo, sendo os conflitos considerados um componente fundamental de sua constituição e
lógica” (HESPANHOL, 2010, p. 124). Por isso, no tratamento de temas geográficos em que o
território é o protagonista, as opções metodológicas sempre devem priorizar uma abordagem
que problematize as disputas em torno da produção e controle sobre o espaço, rompendo com
percepções naturalizantes e “neutras”, inclusive em relação às ações do Estado.
É preciso compreender que, se a organização do espaço pode ser explicada por fatores
históricos, econômicos, físicos, culturais, e até por aspectos técnicos (como no caso das
cidades planejadas), todas as opções de ocupação e organização nunca deixam de ser
políticas. O território expressa-se pelo exercício dos poderes político e econômico, que geram
conflitos de diferentes magnitudes entre diferentes atores (indivíduos, Estado, empresas,
grupos sociais/culturais, instituições) que disputam a apropriação e o ordenamento espacial.
O território tem profundas relações com o Estado-nação e com as identidades nacionais e
étnico-raciais, que devem ser compreendidas a partir dos processos históricos de formação
das sociedades e não como algo natural, como já mencionado anteriormente.
Com os estudantes, é preciso trabalhar a concepção de território a partir de diferentes
escalas e dimensões (política, econômica, comercial, cultural), desde o domínio material e
imaterial estabelecido em seus espaços vividos até as relações estabelecidas nas fronteiras. É
559
preciso ter em mente que os territórios e seus limites são marcados por continuidade,
descontinuidade, domínio e resistência e superposição de poderes (CAVALCANTI, 2012).
1.5 Região
sempre existiu, mas que, na atualidade, torna-se intenso por motivos humanitários,
intimamente ligados a fatores desencadeados pelos processos globais. Enquanto os fluxos
mudam o papel de algumas regiões, modificando sua própria concepção, por outro lado,
outras regiões recebem a herança cultural dos indivíduos e grupos recém-chegados, e
respondem com novas relações e interações locais. Ou seja, novos arranjos e significados
surgirão, remodelando regiões.
Pensando nos fluxos, com o intuito de estimular atitudes de solidariedade, pode-se
evidenciar que o ser humano sempre esteve em movimento e que a relação com o espaço não
é estática. O indivíduo que habita e compõe, com seu modo de vida, uma região, pode
deslocar-se e, ao chegar à outra localidade, tecer relações de estranhamento e/ou
pertencimento.
1.6 Lugar
1.7 Paisagem
Assim como a Geografia não é mais concebida apenas como descrição da Terra, a
paisagem não trata somente da descrição de uma parte visível de um mundo estático.
561
1.8 Natureza
É importante ressaltar que essa revisão do referencial não tem a intenção de restringir
o trabalho pedagógico. Seu caráter e intenção são de orientar e auxiliar o professor de
Geografia, reconhecendo as múltiplas realidades vividas em cada comunidade escolar, e as
culturas e trajetórias percorridas pelos estudantes da nossa rede de educação.
O professor, desde os anos iniciais até os finais, comprometido com a prática
educacional, para alcançar os objetivos relacionados à construção de saberes geográficos,
precisa buscar a diversificação de recursos didático-pedagógicos disponíveis como meios para
apoiar as diferentes formas de aprendizagem. Diferentes ambientes, dentro e fora das escolas
podem ser usados como alternativas às salas de aula, permitindo a vivência e observação de
espaços distintos. Reconhecemos que a prática do trabalho de campo é de grande importância
para ampliar os conhecimentos acerca do espaço. Para garantir essa prática, é preciso garantir
o transporte de alunos e professores.
Na intenção de permitir a transição e a percepção das diferentes escalas da vida social,
desde a local até a global, bem como os estudos comparativos envolvendo paisagens, cidades
e territórios, será de suma importância o funcionamento de ambientes digitais nas escolas.
Esses ambientes, além de permitir visitas digitais, tão interessantes para muitos adolescentes da
atualidade, também viabilizarão a leitura e a interpretação de instrumentos de representação
espacial.
Apesar de a Geografia e a História apresentarem-se como campo de saberes das
Ciências Humanas, defendemos que suas práticas pedagógicas busquem a articulação
564
interdisciplinar39 com os demais campos de saberes, cujas fronteiras não são muros
intransponíveis. Assim, é possível à Geografia estabelecer pontes com as Ciências Naturais,
como acontece nesse referencial especificamente para os saberes trabalhados no 6º ano, bem
como com a Matemática na construção da lateralidade, na representação espacial e na
proporcionalidade.
A organização por núcleos temáticos coloca-se como um fio condutor para o trabalho
pedagógico da Geografia em todo o Ensino Fundamental. Os núcleos possibilitam um
planejamento articulado para o trabalho com conceitos e práticas que, apesar de suas
especificidades, mantém relações entre si.
Os Objetos de Conhecimento podem ser trabalhados a partir de temas ou de problemas
de investigação elaborados pelo professor com/para seu grupamento. Os Objetivos de
Aprendizagem e Desenvolvimento relacionam-se não apenas aos Objetos de Conhecimento,
mas também a habilidades e atitudes sociocomportamentais. Tanto os Objetos de
Conhecimento, quanto os Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento são elencados para
cada ano de escolaridade sem que haja uma sequência temporal predeterminada para alcançá-
los.
39
O artigo 8º da Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017, esclarece que as redes de educação
podem adotar a interdisciplinaridade como forma de organização dos componentes curriculares.
565
1º CICLO
GEOGRAFIA - 1ºANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Encontros e entrevistas com pessoas da família e
comunidade (funções sociais de membros de
O modo de vida das crianças ● Descrever características observadas de seus associação, conselho tutelar, entre outras
em diferentes lugares (família, lugares de vivência (família, escola e personalidades de amplo convívio social).
escola e comunidade). comunidade). ● Produção de árvore genealógica
Conhecer o espaço escolar. ● Conhecer o espaço escolar e seus diferentes ● Mapeamento da vida cotidiana (família e
Situações de convívio em usos (refeitório, sala de aula, secretaria). comunidade) (em produção).
O Sujeito e seu diferentes lugares do micro para ● Identificar semelhanças e diferenças entre ● Mapeamento do espaço escolar (circuito e
Lugar no o macro. esses lugares. organograma).
Mundo Jogos e brincadeiras como elo ● Identificar semelhanças e diferenças entre ● Encontro com pessoas de diferentes gerações e de
nas relações dos diferentes jogos e brincadeiras de diferentes épocas e outras localidades para apresentar as diversas
grupos. lugares. brincadeiras vivenciadas por eles.
● Trabalhar com músicas, poesias, parlendas, contos, e
outros gêneros textuais que remetem o conhecimento
do eu, o outro, meu espaço, a família, a escola.
566
1º CICLO
GEOGRAFIA – 2º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Desenvolvimento Propostas Metodológicas
1º CICLO
GEOGRAFIA – 3º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar e comparar aspectos culturais
dos grupos sociais de seus lugares de ● Visitas aos quilombos e aldeias indígenas
vivência, seja na cidade, seja no campo. existentes na cidade.
O Sujeito e seu ● A cidade e o campo, ● Identificar em seus lugares de vivências ● Visita ao museu arqueológico em Itaipu.
Lugar no aproximações e diferenças. marca de contribuição cultural e econômica ● Construção de uma história coletiva reconhecendo
Mundo de grupos de diferentes origens. Araribóia como um dos primeiros imigrantes de
● Reconhecer os diferentes modos de vida de Niterói.
povos e comunidades tradicionais em
distintos lugares.
● Explicar como os processos naturais e ● Visita ao Teatro Popular e Teatro Municipal de
históricos atuam na produção e mudança das Niterói para análise comparativa da arquitetura.
paisagens naturais e antrópicas nos seus ● Análise comparativa das fotos antigas e novas das
lugares de vivências comparando-os a margens da praia do Barreto que transformou -se
outros lugares. em rodovia.
Representação ● Paisagens Naturais e ● Ressignificação do espaço público a partir ● Painel de fotos com as mudanças dos meios de
Espacial, Antrópicas em transformação. dos meios de transporte e comunicação e Transporte (barcas antigas e atual, abrigo dos
Conexões e ● Representações Cartográficas. sua importância para o desenvolvimento da bondes).
Escalas cidade. ● Pesquisa sobre os meios de transportes e
● Identificar e elaborar diferentes formas de comunicação mais utilizados.
representação para representar componentes ● Construção da maquete da sala de aula para a
da paisagem dos lugares de vivência. compreensão da escala, além de objetos
● Identificar objetos em lugares de vivência tridimensional e bidimensional.
em imagens aérea, mapas e fotografias. ● Produção de desenhos, mapas mentais.
570
2º CICLO
GEOGRAFIA – 4º
ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
2º CICLO
GEOGRAFIA – 5ºANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar características gerais da
população brasileira e sua distribuição no
território nacional. ● Leitura de textos diversos.
● Brasil, meu lugar. ● Identificar e valorizar as características ● Produção textual.
● Paisagens do Brasil. regionais que formam a diversidade social, ● Análise de gráficos, tabelas e imagens.
●A Diversidade étnico- étnica e cultural do povo brasileiro. ● Pesquisa (livros, sites, blogs, revistas etc.).
cultural da população ● Conhecer o conceito de povo. ● Composição para apresentação oral e de exposição
brasileira. ● Desenvolver atitudes de combate às ● Uso de vídeos, filmes, curtas-metragens e
● Origem da população: variadas formas de discriminação ou documentários.
indígenas, africanos, preconceito de ordem regional, social ou ● Uso de músicas e expressões artísticas diversas.
colonizadores, imigrantes, cultural. ● Uso do Google Maps e do Google Earth.
O Sujeito e seu comunidades indígenas e ● Analisar transformações de paisagens nas ● Criação de projetos para conscientização
Lugar no quilombolas. cidades, comparando as sequências de ambiental.
Mundo ● Densidade demográfica do fotografias em épocas diferentes. ● Produção de maquetes.
Brasil. ● Perceber as transformações ocorridas ● Visitas a fábricas, lojas, museus, centros culturais
● Fluxos migratórios através do tempo com e sem a interferência etc.
e imigratórios. dos seres humanos em suas sociedades. ● Adesão a projetos sustentáveis como coleta de
● Compreender o que são os processos tampinhas, latas, garrafas pet etc.
migratórios e imigratórios e suas relações ● Conhecer soluções que vem do lixo: como
com a formação da população. reciclagem e produção de energia.
● Conhecer a população brasileira em ● Palestras de agentes sociais e de saúde.
quantidade e expectativa de vida.
● Compreender as dinâmicas migratórias,
estabelecendo relações entre condições de
infraestrutura e qualidade de vida.
575
3º CICLO
GEOGRAFIA – 6º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Pesquisa de diferentes paisagens. descrição das
● Paisagem, seus elementos e ● Compreender os conceitos de paisagem, mesmas pelos alunos (livros, revistas, sites etc.).
O Sujeito e seu transformação. lugar, espaço e território, considerando as ● Produção textual a partir da descrição de lugares e
Lugar no ● Lugar e seu reconhecimento. interrelações dos elementos que os os diferentes significados para os sujeitos.
Mundo ● O Espaço geográfico. compõem. ● Análise de Imagens e fotos.
● O Território. ● Uso de músicas e expressões artísticas diversas.
3º CICLO
GEOGRAFIA – 7º
ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Identificar e compreender a influência dos ● Pesquisa (livros, revistas, sites etc.).
fluxos econômicos e populacionais na ● Produção textual.
formação socioeconômica e territorial do ● Utilização, leitura e produção de mapas temáticos.
Brasil, além dos conflitos e das tensões ● Utilização de expressões artísticas diversas.
históricas e contemporâneas. ● Aulas de campo.
● Formação Territorial do Brasil. ● Diferenciar o meio rural e o meio urbano. ● Utilização das Salas de Informática.
● Composição e características
● Recursos multimídias (vídeos, imagens aéreas e
da população brasileira. ● Compreender a distribuição territorial da imagens de satélites).
população brasileira. ● Utilização de software.
● Identificar a diversidade étnica-cultural ● Maquetes.
que caracteriza a população brasileira. ● Confecção de modelos esquemáticos.
● Reconhecer as diferenças etárias, de ● Produção de painel.
O Sujeito e seu gênero e socioeconômicas da população ● Criação de projetos de conscientização ambiental.
Lugar no brasileira. ● Debates e rodas de conversa.
Mundo ● Identificar os movimentos migratórios
históricos e contemporâneos no Brasil.
● Identificar e compreender os diferentes
indicadores e índices que mensuram os
aspectos econômicos e sociais da
população.
● Analisar e identificar os problemas
● Desigualdades Socioeconômicas. relativos à qualidade de vida da população ● Realização de seminários e feiras culturais sobre as
brasileira. regiões do país.
● Identificar órgãos do poder públicos e
canais de participação social responsáveis
ou buscar soluções para a melhoria da
qualidade de vida (em áreas como meio
ambiente, mobilidade, moradia e direito à
cidade) e discutir as propostas
581
4º CICLO
GEOGRAFIA – 8º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
● Pesquisa (livros, revistas, sites etc.).
● Reconhecer as transformações da
geopolítica mundial do período da guerra
● Produção Textual.
fria ao mundo globalizado.
● Compreender os fatores que norteiam a
● Utilização de expressões artísticas diversas.
regionalização dos países de acordo com
● A Nova Ordem mundial.
IDH.
● O continente americano: ● Utilização, leitura e produção de Mapas Temáticos.
● Interpretar o conceito de Globalização em
localização, extensão e
suas diversas facetas.
aspectos físicos. ● Aulas de campo.
O Sujeito e seu ● Reconhecer os EUA como uma posição de
● O continente africano:
Lugar no liderança global e suas relações com os
localização, extensão e ● Utilização das Salas de Informática.
Mundo principais atores do cenário mundial.
aspectos físicos.
● Reconhecer a localização e a divisão do
● Regiões polares. ● Recursos multimídias (vídeos, imagens aéreas e
continente americano e africano.
imagens de satélites).
● Analisar os fatores climáticos do continente
americano e africano e a relação com a
● Utilização de software.
vegetação.
● Identificar as unidades geológicas e do
● Maquetes.
relevo do continente americano e africano.
584
4º CICLO
GEOGRAFIA – 9º ANO
Objetivos de Aprendizagem e
Núcleos Temáticos Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Desenvolvimento
586
REFERÊNCIAS
CARLOS, A. F. O Espaço Urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: FFLCH, 2007.
________. Geografia fin de siècle, o discurso sobre a ordem espacial do mundo e o fim das
ilusões. In: CASTRO, I. GOMES, P. C., CORREA, R. Explorações Geográficas. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
LACOSTE, Y. A Geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas:
Papirus, 1988.
MASSEY, D. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2008.
__________. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
590
1996.
2. HISTÓRIA
ciclos, formados por diferentes universidades e com trajetórias em outras redes de ensino e
formações continuadas. Os professores trouxeram em suas “bagagens” “possibilidades para a
incorporação de experiências, diferenças, desejos, demandas e interesses individuais e
coletivos do sujeito - discente e docente - que percorre e age nesse percurso” (GABRIEL,
2019, p. 73), fertilizando os debates focados na preocupação das múltiplas realidades que
revestem as práticas escolares. Realizada a versão preliminar através do GT no ano de 2019, o
seu encaminhamento às Unidades de Educação, para análise e consulta de toda a comunidade
escolar, ficou planejada para o ano de 2020. Surpreendidos pela pandemia de Covid-19, que
ocasionou a suspensão das aulas presenciais da Rede Pública Municipal de Educação de
Niterói, cada Unidade de Educação organizou seus encontros remotos e, reconhecendo os
limites impostos pelo distanciamento, mantiveram o diálogo institucional através da
construção e apresentação de pareceres. Problematizaram o documento com críticas,
demandas, observações, sugestões, dúvidas, concordâncias e discordâncias, no movimento
tenso diante do esforço participativo dos profissionais da Rede Pública Municipal de
Educação de Niterói.
As falas docentes transmitiram as demandas para o desenvolvimento do ensino nas
Unidades de Educação, ao passo que apontaram contradições entre a realidade das escolas e
as práticas de aprendizagens contextualizadas e significativas. As dificuldades de articulação
entre os ciclos de aprendizagens e a predominância excessiva nos conteúdos não levam em
conta às multiplicidades de realidades de parcela do alunado que carece consolidar
fundamentos de algumas práticas escolares, como leitura e escrita. Ocorre, ainda, a
predominância das áreas de linguagens e matemática (expressa nas avaliações externas),
aliada à rotina interna da escola, que tornam desafiantes o desenvolvimento de determinadas
práticas. Daí partiu o reconhecimento da importância da atuação docente para concretizar
ações protagonistas junto aos estudantes, para que objetos de conhecimento sejam
disponibilizados como forma de acesso dos alunos aos bens científicos e culturais da
humanidade, com produção de significados para a viabilidade de uma sociedade democrática
e, por conseguinte, mais justa.
O centro do diálogo enfatizou o desejo para que os REFERENCIAIS encontrem na
palavra “referência” a força e o sentido que se pretende neste documento. A construção
coletiva só ganha sentido quando o documento se efetiva enquanto uma referência para o
conjunto. O documento, portanto, foi pensado para que o professor, em seu cotidiano
desafiador, organize o seu trabalho a partir de escolhas conscientes, debatidas e retiradas no
âmbito dos planejamentos político e pedagógico da Unidade de Educação, sem perder de vista
594
processos avaliativos, perceba como os conceitos fundamentais para a análise histórica das
sociedades vão sendo construídos e que, na continuidade de um ciclo, haja a retomada de tais
conceitos para que se consolidem aprendizagens respeitando o processo educativo individual
e coletivo. É importante sublinhar que os objetos de conhecimento propostos pela BNCC para
o sexto ano foram deslocados para o 7º ano. O GT está consciente da implicação que este
movimento resultará para os livros didáticos, já que estes acompanham, stricto sensu, a
organização didática proposta pela BNCC.
Ressalta-se a valorização do ensino da História da cidade de Niterói para que o
estudante identifique rupturas e continuidades das ações humanas através da proximidade
social e espacial, em relação aos acontecimentos em diferentes escalas temporais e espaciais
de análise. Neste ponto, torna-se importante valorizar o ambiente espacial na qual as
memórias se inscreveram no espaço público, como os monumentos, edificações, ruínas,
museus, praças, sítios arqueológicos, etc., como também identificar e problematizar as rápidas
transformações que se processam nos espaços públicos em nosso tempo, o que justifica a
necessidade e importância de Trabalhos de Campo e visitações orientadas com os estudantes
para que desenvolvam diferentes relações com os objetos do conhecimento, exercitando a
contemplação, a experimentação, as descobertas e as vivências dos lugares e dos aparelhos
culturais da cidade em que vivem, criando laços identitários e de pertencimentos locais.
Torna-se, ainda, fundamental, atualizar o fazer historiográfico através da história do
cotidiano, da história feita do ponto de vista dos movimentos sociais e da valorização das
manifestações populares, bem como recontextualizar os sujeitos históricos que
protagonizaram ou protagonizam ações na cidade. Sejam eles ou elas de um tempo pretérito
ou do tempo presente, a identificação e problematização de suas atuações na sociedade faz-se
necessária, para que a conquista de direitos, de justiça social, a defesa da democracia e dos
direitos humanos, o combate às discriminações e a divulgação da fraternidade e gentileza
permitam que os estudantes construam referências coletivas significativas para uma história
ainda a ser escrita, o que faz também da escola um espaço produtor de saberes.
MATRIZ CURRICULAR – HISTÓRIA 598
1º CICLO
HISTÓRIA – 1º ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem e
Temáticos Objetos de Conhecimento Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Identidade no tempo presente.
• Relações familiares.
• Regras de convivência na família e na ● Registro de autorretrato através de desenho,
turma. utilizando diversos materiais.
● A Cooperação como necessidade para ● Criando histórias como personagem principal, contar
o bem estar social. a sua história, suas preferências, brincadeiras,
• Os aspectos da vida na escola, as alimentação, lazer: o que gosta e o que não gosta etc.
formas de representação social, como ● Narrativas sobre suas famílias (origem dos nomes) e
jogos e brincadeiras. montagem de painéis com os desenhos das
● Identificar-se como parte de um grupo
Sujeitos, • Tipos de organização familiar; social (turma, escola, família, sociedade)
respectivas famílias e/ou imagens de pessoas de
Culturas e ● A diversidade dos indivíduos, e que o grupo é construído em suas
diferentes formações étnicas.
Diferença comunidades, famílias e culturas, a ● Organizar brincadeiras que possuam regras,
diferenças.
partir do cotidiano escolar: vínculos estabelecendo com a turma quais seriam as regras a
pessoais e as relações de amizade. serem respeitadas na brincadeira e no cotidiano da
● A vida em família e a valorização das sala de aula, reforçando os direitos e deveres sociais
diferentes configurações e vínculos. para incentivar o respeito e o espaço do próximo.
● Discutir as diferenças na família, na ● Discutir as diferenças existentes na sala de aula.
escola e na sociedade. ● Confecção de bonecos considerando-se a diversidade
● Identificar as diferentes regras de étnico-racial cultural presente na nossa sociedade.
convívio social nos diversos grupos
em que o aluno está situado.
● Noção de temporalidade: ontem, hoje ● Observar a cooperação no espaço social
Pensamento ● Trabalhar com fontes históricas e orais apresentados
e amanhã. de outros grupos como, por exemplo, o
Social, pelos alunos (fotografias, certidão de nascimento ou
● As noções elementares de tempo dos povos indígenas e quilombolas.
Memórias e Carteira de identidade – cópias -, comprovante de
Narrativas
histórico e cronológico: dias ● Construir as noções de temporalidades: residência etc.).
da semana, calendário, presente, passado e futuro.
relações de
599
períodos do dia, a semana e ● Apropriar-se de objetos materiais como ● Leitura de contos que tenham como temática a
sucessão e duração. fontes de informação. diversidade dos indivíduos, comunidades, famílias e
● As transformações sociais, ● Discutir as transformações sociais, culturas.
culturais e históricas em âmbito culturais e históricas ocorridas na escola, ● Relacionar objetos coletados entre membros da
local. bairro, local de moradia, etc. família que possam propiciar relatos das memórias
que os cercam, construindo narrativas que
identifiquem o tempo e os antecessores familiares
(por exemplo, um brinquedo dado pelo tio no
aniversário etc.).
● Pesquisa e construção de placas educativas (saída de
emergência, localização de extintores de incêndio,
entre outros).
● Identificar sinais sonoros (sirenes de emergência).
● Construção de murais e painéis a partir de situações
históricas vivenciadas na escola e no bairro.
● Atividades fora da sala de aula e observação das
transformações ocorridas na localidade.
● Identificar e problematizar as
festividades e comemorações locais, ● Elaboração de convites e cartazes sobre as
como parte da história e cultura da festividades locais.
comunidade em que o aluno se encontra ● Jogos e análises de imagens que proporcionem
Trabalho, inserido. comparações entre as situações ambientais, adequadas
Ciências e ● Como nos relacionamos com o ● Reconhecer seu protagonismo como e inadequadas (lixo, moradias, riscos de incêndios e
Ambiente Meio Ambiente. agente ativo do ambiente em que vive. enchentes).
● Relacionar as condições climáticas com
as diversas situações vivenciadas no
cotidiano.
● Problematizar o impacto das ações do
ser humano sobre o Meio Ambiente.
600
1º CICLO
HISTÓRIA – 2º ANO
Núcleos Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagem Propostas Metodológicas
Temáticos e
Desenvolvimento
● Reconhecer espaços de sociabilidade e
identificar os motivos que aproximam e
separam as pessoas em diferentes grupos
sociais ou de parentesco.
● A noção do “Eu” e do “Outro” e da ● Identificar e descrever práticas e papéis
coletividade: sociais que as pessoas exercem em ● Relacionar as alterações no Meio Ambiente às
Sujeitos, comunidade, convivências, diferentes comunidades. mudanças nos hábitos, costumes, vestuário e
Culturas e interações entre pessoas. ● Discutir os princípios de convivência do atividades rotineiras.
Diferença ● Grupos de convívio: família, escola, grupo, explorando situações-problema e ● Elaborar listagem de eventos e comemorações
vizinhança, bairro. interação em jogos coletivos e realizados na localidade.
● Atividades culturais produzidas cooperativos.
pela comunidade. ● Reconhecer as atividades culturais
produzidas e vivenciadas pela
comunidade.
● Valorizar a cultura local.
● Relatar e registrar a história da escola.
● As fontes escritas e não escritas: ● Selecionar situações cotidianas que ● Mapear os pontos culturais e praças do bairro.
relatos orais, objetos, imagens remetem à percepção de mudança, ● Explorar mapas e construir plantas, esquemas da sala
(pinturas, esculturas, fotografias, pertencimento e memória. / prédio, caminho da escola.
vídeos, monumentos, grafites), ● Aplicar as noções de corporeidade a partir ● Construção de maquete ou cartaz coletivo que
Pensamento músicas escritas, tecnologias do contexto da escola e seu entorno identifiquem locais da comunidade selecionados
Social, digitais de informação e (maquetes, mapas etc.). pelos alunos como pontos de referência, como postos
Memórias e comunicação e inscrições nas ● Reconhecer as transformações ocorridas de saúde, comércios, entre outros, que demonstrem
Narrativas paredes ruas e espaços sociais. ao longo do tempo no espaço ocupado pela como se localizam, como reconhecem os membros
● Construção de linha do tempo escola e seus arredores (o que mudou, por da comunidade e como atuam na mesma.
individual e coletiva, reconhecendo que mudou e para quem mudou). ● Atividades de preservação ao patrimônio escolar,
os desdobramentos da vida em como um bem público e registro da trajetória
sociedade. histórica e cultural da comunidade escolar.
601
● Registros de experiências pessoais, ● Construir com os alunos calendários, ampliando as
de noções de tempo cronológico (ontem, hoje, amanhã,
grupos e da comunidade no tempo e semana, mês e ano) e relacionando às atividades que
no espaço. realiza diariamente.
● O tempo como medida: as
diferentes formas de medir, dividir
e contar o tempo.
● Atividades que apresentem as diversas formas de
trabalho existentes (trabalho formal e informal), as
● Analisar a diversas formas de trabalho formas de mobilidade individual e coletiva
existentes na comunidade local. (pedestres, carroça, motos, carros, avião, trem etc.).
● Identificar os impactos e os riscos ao ● Os diversos meios de comunicação social, suas
Trabalho, ambiente causados pelas diferentes formas mídias e tecnologias, explorando as diferentes
Ciências e ● A sobrevivência humana e a de trabalho existentes na comunidade em linguagens, em sala de aula, e suas funcionalidades.
Ambiente relação com a natureza. que vive, criando alternativas sustentáveis ● A natureza, preservação, lixo e ações no cotidiano
que minimizem os problemas que afetam a que podemos desenvolver, como a conscientização
natureza e seu entorno reconhecendo e sobre o desmatamento de encostas, os riscos
prevenindo situações de risco. proporcionados por temporais e o descarte mais
apropriado para o lixo.
● Caracterizar as estações do ano a partir das mudanças
de paisagem.
602
1º CICLO
HISTÓRIA – 3º
ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos e
Desenvolvimento
● Atividades que levem o aluno a pensar sobre seu
● Construir a noção de sujeito histórico em papel em sua comunidade; Suas tarefas, sua
sua comunidade. identidade, seu fazer.
● O “Eu” e o “Outro”. ● Identificar os sujeitos na construção da ● Pesquisar a respeito da presença de elementos
● Os diferentes grupos sociais e étnicos história de sua comunidade. indígenas na cidade, como nome de ruas, bairros,
que compõem os municípios e o ● Identificar os povos indígenas como os monumentos e lendas, assim como seus
bairro: desafios sociais, culturais e primeiros donos da terra. remanescentes.
Sujeitos, ambientais do lugar onde vive. ● Reconhecer as comunidades pesqueiras, ● Pode-se utilizar trechos de novelas televisivas e/ou
Culturas e ● A produção dos marcos de memória: Quilombolas, suas aproximações e filmes que produzem representações sociais de
Diferença formação cultural da população. diferenças. indígenas e afrodescendentes e comparar com as
● A cidade e suas atividades: cultura e ● Destacar a participação indígena e suas narrativas históricas presentes na cidade.
lazer. influências na construção da histórica ● É possível investigar elementos culturais como
local. músicas, culinárias, artes plásticas entre outros com
● Conhecer grupos populacionais que influências nos dias atuais.
ocupavam a região onde o município se ● Visita às comunidades pesqueiras, quilombolas e
formou. suas culturas. Produção de painéis e registros
escritos sobre a atividade realizada.
● Pesquisar sobre acontecimentos que marcaram a
história da cidade e que mobilizam para uma
preocupação constante a respeito da prevenção de
situações de risco (grandes deslizamentos,
● Discutir a construção histórica da memória incêndios, enchentes etc.).
Pensamento ● A história da fundação da cidade e a participação humana neste processo; ● Construir maquetes sobre o bairro e o entorno da
Social, de Niterói. ● Identificar acontecimentos ocorridos na escola, entrevistas com moradores, visitas a
Memórias e ● Os patrimônios históricos e cidade, que marcaram a sua história e associação de moradores etc.
Narrativas culturais do município em que despertaram para a busca pela prevenção ● Proporcionar a visita dos alunos aos locais
vive. de situações de risco. pertinentes, para que possam vivenciar o contato
pessoal com elementos históricos (museus,
fortalezas, monumentos etc.).
● Pesquisar sobre as peculiaridades da cidade através
603
das histórias de formação dos bairros e através dos
seus indivíduos.
● Mapear os espaços públicos no lugar
em ● Visita ao centro da cidade, com observação e
que vive e identificar suas funções. estudo das ruas, praças, escolas, hospitais,
● Relacionar as diferenças entre o espaço prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores
●A produção dos marcos de doméstico, os espaços públicos e as etc.
memória: os lugares de memória áreas de conservação ambiental. ● Desenvolver atitudes alteritárias e responsáveis
Conflitos e ● Conhecer e valorizar os espaços de
(ruas, praças, escolas, pela conservação dos espaços e instituições
Poder lazer do município.
monumentos, museus etc.). públicas que participa, relacionando
● A cidade, seus espaços públicos e ● Reconhecer os grupos sociais que temporalidades presente e futuro e
privados. participaram da formação e construção desenvolvendo noção de “geração”,
da história local. considerando os direitos e deveres dos alunos e
● Identificar os conflitos e disputas dos responsáveis nos espaços escolares.
grupos sociais pelo processo de ● Registros (escritos, oral, desenho, midiático) das
produção de memória. observações realizadas.
● Relacionar os espaços de moradia com ● Observação das áreas de riscos ambientais
●A produção dos marcos de os locais de preservação de ambiental. próximas à Unidade Escolar.
● Compreender a importância de
Trabalho, memória: a cidade, o ambiente, ● Trabalho com fontes jornalísticas: textos de
Ciências e sua conservação e os riscos preservar o meio ambiente. jornais (impressos ou virtuais) que tematizem
Ambiente ambientais. ● Identificar as ações humanas que acontecimentos ambientais na cidade.
● Zona rural e zona urbana: as impactam o meio ambiente. ● Localizar zonas rurais na cidade de Niterói,
atividades econômicas. ● Reconhecer as diferentes formas de utilizando mapas.
trabalho realizadas na zona rural e
urbana.
604
2º CICLO
HISTÓRIA – 4º
ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem e
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos Desenvolvimento
● O surgimento da espécie humana no
● Revisar o conceito de Pré-História. ● Pesquisa sobre o surgimento da espécie humana no
continente africano e sua expansão pelo
● Primeiros grupamentos humanos e a continente africano.
mundo.
manutenção da espécie. ● Atividade de estudos dos processos migratórios em
● Dispersão do homem no mundo: processos
● A origem do ser humano e o diferentes tempos e espaços.
Sujeitos, migratórios.
continente Africano. ● Levantamento sobre as migrações no município de
Culturas e ● Analisar a formação da sociedade
● A formação do Brasil: os índios, os Niterói.
Diferença brasileira, reconhecendo a diversidade
portugueses e negros. ● Leituras variadas sobre a diversidade étnica e
étnica e cultural do país.
● O passado e o presente: a noção de cultural no Brasil, através de reportagens, textos.
● Conhecer as principais festas e
permanência e as lentas ● Mural com as manifestações culturais e artísticas do
manifestações artísticas e culturais do
transformações sociais e culturais. município.
município.
● Visita aos museus, propiciando a experiência pessoal
do aluno com a história do estado nos diversos
períodos, assim como em lugares fundamentais para
a compreensão da importância da contribuição de
Pensamento ●O passado e o presente: ● Identificar a formação histórica do estado diversos povos na formação do estado, das atividades
Social, permanências e rupturas. do Rio de Janeiro, assim como seus povos econômicas desenvolvidas e da cultura.
Memórias e ● O estado do Rio de Janeiro: formadores, suas regiões, cultura e ● Desenvolver trabalho de escrita e registro sobre a
Narrativas história, diversidade e cultura. diversidade. influência da ancestralidade na construção das
histórias locais através da oralidade, de maneira que
conduza ao entendimento de dimensão da escrita da
história de diferentes povos, indo além do paradigma
historicista do progresso eurocêntrico.
605
● Exibição de filmes que propiciem a compreensão dos
● Reconhecer a formação histórica do Brasil
aspectos sociais, culturais, econômicos e que
como resultado de construções identitárias
● A formação do Brasil: os grupos de diversos povos.
abordem a diversidade do estado do Rio de Janeiro.
Conflitos e indígenas, a presença portuguesa e ● Pesquisa sobre as festividades e manifestações
● Identificar as transformações ocorridas na
Poder a diáspora forçada dos africanos- culturais ocorridas nas regiões do estado.
cidade ao longo do tempo.
tensões e conflitos. ● Identificação de fontes históricas que possibilitem
● Discutir as interferências nos modos de
reconhecer o papel do estado do Rio de Janeiro na
vida de seus habitantes, tomando o
formação do Brasil (jornais, fotos, textos, etc.).
presente como ponto de partida.
Pode-se realizar uma sequência através da
● O estado do Rio de Janeiro e a sua relação construção de um “baú de memórias” da divisão
com o meio ambiente. temporal dos períodos Colonial, Imperial e
Republicano, refletindo sobre os marcos temporais.
● Reconhecimento da intervenção humana no meio
ambiente, como o desmatamento da Floresta da
Tijuca para o plantio do café e seu reflorestamento; a
ocupação das encostas ao longo do tempo, através
das moradias etc.
● Construção de painel ilustrativo com os diversos
povos formadores do Brasil.
● Trabalho com fotografias da cidade: o ontem e o
hoje, discutindo as mudanças, avanços e retrocessos.
Trabalho de campo com os alunos: mudanças no
bairro, paisagem natural, relações comerciais.
● O mundo da tecnologia: a
integração de pessoas e as ● Discutir os avanços tecnológicos e suas
exclusões sociais e culturais. implicações no mundo do trabalho e
Trabalho, ● A circulação de pessoas e as social. ● Atividades extras ou em sala com os recursos
Ciências e transformações no meio natural e ● Refletir sobre a formação ética e cidadã tecnológicos usados atualmente.
Ambiente comercial. inserida no contexto global tecnológico de
● Os processos de ocupação: campo, sociedades em Redes.
intervenções na natureza,
comércio e circulação de
produtos.
606
2º CICLO
HISTÓRIA – 5º ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem e
Temáticos Objetos de Conhecimento Desenvolvimento Propostas Metodológicas
● Realização de pesquisas com os alunos sob os
diversos conceitos a nomadismo, sedentarismo,
agricultura e do pastoreio.
● Trabalho com reportagens de jornais sobre as
● Estudar as mudanças e permanências ao transformações no deslocamento das pessoas, rotas e
longo do tempo: (nomadismo, suas relações com o “surgimento” das cidades.
sedentarismo, agricultura e do pastoreio). ● Produção textual das diversas religiões existentes e
● O que forma um povo: do nomadismo ● Discutir o significado do nomadismo e da sua importância para a sociedade humana.
aos primeiros povos sedentarizados. fixação das primeiras comunidades ● Leitura e análise de livros que retratam as riquezas,
Sujeitos, ● Sedentários: questões centrais. humanas. as lendas, os mitos e especificidades da cultura
Culturas ● O papel das religiões e da cultura para ● Reconhecer as diversas culturas e religiões africana.
e a formação dos povos antigos. para os povos antigos, a partir da ● Construção de registros sobre a participação cidadã
Diferença ● Cidadania, diversidade cultural e experiência do presente. ontem e hoje, a partir de reportagens, entrevistas e
respeito às diferenças sociais, culturais ● Fortalecer o exercício da cidadania no relatos.
e históricas. cotidiano, considerando as diferenças em ● A partir dos conceitos básicos sobre Gênero,
todos os âmbitos. incentivar a reflexão sobre a temática. No sítio
● Compreender que o processo de cidadania virtual http://desafiodaigualdade.org.br/, adquire-se
é uma conquista histórica. vídeos, textos e materiais para suporte da prática
pedagógica. É indicado refletir sobre o conceito de
“Mulherismo”, incluindo as questões étnico-raciais.
● Apresentar o histórico das conquistas de direitos
sociais, e da infância no Brasil.
Conflitos e ● A noção de Estado e as formas de ● Refletir sobre a formação do Estado e sua ● Construção de atividades em grupo sobre a
Poder organização social e política. organização antiga. formação do Estado na antiguidade.
● As tradições orais e a valorização da ● Comparar o uso de diferentes linguagens e ● Conversas com os familiares, amigos, professores
Pensamento memória. tecnologias no processo de comunicação. sobre as formas de se relacionar atualmente.
Social, ● O surgimento da escrita e a noção de ● Identificar os processos de registros da ● Apresentação do material coletado.
Memórias e fonte para a transmissão de saberes, história: fonte materiais e imateriais: ● Coleta das diversas formas de registros históricos:
Narrativas culturas e histórias. escritos, orais, artísticas, e a relação com a escrita, oralidade, músicas, monumentos etc.
● Os patrimônios materiais e imateriais memória individual e coletiva.
da humanidade.
607
● Inventariar os patrimônios materiais e ● Registros das memórias da escola e do vivido,
imateriais da humanidade e analisar compreendendo e valorizando as fontes locais para o
mudanças e permanências desses estudo da história em situações do cotidiano.
patrimônios ao longo do tempo.
3º CICLO
HISTÓRIA – 6º
ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem e
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos Desenvolvimento
● Uma proposta é apresentar a leitura e/ou filme “O
● Tempo, espaço e formas de registros. ● Compreender os usos cotidianos e
menino no espelho”, de Fernando Sabino para
● A organização e compreensões da conceitos relacionados ao tempo, em
comparar diferentes temporalidades: usos e costumes
experiência do tempo: sentidos e diferentes momentos históricos.
de outros tempos, atentando para as continuidades e
objetivos. ● Conhecer as diferentes formas de medir o
descontinuidades de práticas cotidianas.
● Lugares de Memórias e as tempo e os seus instrumentos em
● A construção de diferentes linhas do tempo, como a
Identidades dos sujeitos: Museus, diferentes momentos históricos.
linha do tempo letivo escolar, do ano litúrgico
sítios arqueológicos, espaços ● Conhecer as primeiras formas de registros
religioso e do ano civil é possibilidade de perceber as
públicos. humanos: pinturas rupestres, escritas e
diferentes relações de temporalidades. Produção de
● Formas de acessar o passado: produção de objetos através de diferentes
linha do tempo da vida do aluno e comparar outras
Narrativas, memórias e seus técnicas e artes e tradição oral.
linhas do tempo para trabalhar o conceito de
Pensamento diferentes registros. ● Criar noções sobre o trabalho sincronicidade e linearidade.
Social, arqueológico como forma de obter acesso
● Atividades alinhadas com o componente curricular
Memórias e às informações do passado.
Artes é caminho para refletir sobre as diferentes
Narrativas ● Perceber as escolhas das sociedades sobre
formas de expressões humanas.
seu passado e a seleção do que é
É proposta de atividade recriar o trabalho
considerado “histórico”.
arqueológico com dinâmica envolvendo caixa, terra
● Identificar espaços na cidade de Niterói
ou areia e pequenos objetos representando fósseis.
que remetem à construção de memórias: Os alunos deverão escavar com palitos de picolé
sítios arqueológicos, museus, espaços (ferramentas) e catalogar o que encontraram e sugerir
públicos. possíveis utilidades no período de sua criação como
● Identificar as hipóteses científicas sobre o auxílio na reflexão sobre os estudos de arqueologia,
surgimento a espécie humana e sua apresentando conceitos como sítio arqueológico,
historicidade e analisar os significados dos fósseis, pesquisa científica, bem como trabalha a
mitos de fundação. ocupação na América e os primeiros registros dos
608
povos primitivos, refletindo sobre o termo “pré-
história” que indica a preponderância da escrita,
enquanto que a humanidade, antes do surgimento da
escrita, já produzia testemunhos. É válida a
integração com Ciências, para refletir sobre a
datação de fósseis, decomposição e meio ambiente.
● A família do aluno ou a comunidade em que se vive
torna-se possibilidade de intervenção, ao buscar os
indivíduos através de entrevista na valorização da
oralidade, buscar materiais familiares como
fotografias ou objetos que permitem analisar
diferentes tipos de fontes históricas (inclusive objetos
pessoais do aluno). A confecção de mural de fontes
históricas ou exposição dos objetos é maneira de
concretizar e compartilhar a construção de
conhecimento.
É possível apresentar aos estudantes as diferenças
entre teoria, hipótese e comprovação científica a
partir das dúvidas que cercam o desenvolvimento
humano no planeta. Evolucionismo e criacionismo,
apesar de terem abordagens completamente distintas,
são teorias que não podem ser comprovadas em
laboratório. O tema é polêmico, principalmente por
dizer respeito a dogmas religiosos. Nesse sentido,
sugere-se privilegiar a compreensão sobre o que nos
torna seres humanos e o que une a humanidade em
uma única espécie. Pode-se, ainda, considerar a
pesquisa de algumas cosmogonias e/ou tradições
religiosas de mitologias diversas: sumeriana, egípcia,
grega, romana, persa, hebraica, iorubá, asteca, maia,
tupi-guarani, indiana, chinesa, japonesa etc., para que
o aluno possa analisar de que maneira esses mitos
explicam a origem da humanidade. Em parceria com
Língua Portuguesa e Produção Textual, pode-se
propor elaboração e apresentação de redações.
● Conhecer os desenvolvimentos técnicos da ● Diferente de outros animais, o humano desenvolveu
humanidade que possibilitaram a ferramentas que possibilitaram sua manutenção no
perpetuação da espécie: desenvolvimento planeta. Apresentar aos estudantes o
609
de utensílios, fogo, ferramentas e armas. desenvolvimento técnico relacionado ao
● Conhecer os modos de vida da desenvolvimento humano é caminho para
Antiguidade na cidade de Niterói: Povos entendermos as dificuldades que os grupos humanos
Sambaquieiros e Ameríndios, a partir do atravessaram na manutenção da espécie, sempre no
● Do nomadismo ao sedentarismo: o conhecimento das teorias sobre a origem limiar de sua existência até tornar-se a espécie
desenvolvimento do modo de vida do homem americano. dominante do planeta.
urbano. ● Relacionar a sedentarização dos grupos ● Ainda que existam divergências científicas, a cidade
● O Mediterrâneo como espaço de humanos: agricultura, técnicas de de Niterói possui sítio arqueológico que dispõe de
Trabalho, interação entre as sociedades da irrigação, desenvolvimento científico com informações sobre grupos primitivos. A partir desse
Ciências e Europa, África e do Oriente Médio: o surgimento dos primeiros núcleos questionamento, incentivar a reflexão da chegada
Ambiente circulação de pessoas, culturas e humanos fixos na África, no Oriente e nas desses grupos. O filme “A Era do Gelo” (2002),
produtos. Américas. reflete sobre a hipótese da entrada de grupos
● Servidão e Escravidão no mundo ● Reconhecer o Mar Mediterrâneo como humanos pelo Estreito de Bering, pelo norte do
antigo. elemento de ligação entre diferentes continente americano é material para incentivar a
sociedades: trocas materiais e culturais e compreensão dos estudantes sobre a temática.
suas lógicas comerciais em diferentes Através de mapas, apresentar a importância do Mar
temporalidades. Mediterrâneo como elo comercial e cultural entre os
● Diferenciar as formas de trabalho no continentes, africano, europeu e asiático que, desde a
mundo antigo: servidão e escravidão. antiguidade. É válido refletir sobre a questão
● Compreender como a escravidão ambiental e preservação nos tempos atuais, como
historicamente atingiu diferentes grupos também possibilitar abordar a culinária
étnico, gerando preconceitos e mediterrânica, considerada pela sua qualidade
estereótipos. nutricional.
● É possível prever que essas aprendizagens sejam
realizadas por meio de consultas a dicionários e do
levantamento de ideias pré-concebidas que devem
ser confrontadas com trechos de textos
historiográficos e/ou documentos históricos que
forneçam subsídios para a reflexão e o debate dos
conceitos pelo aluno. A questão do trabalho escravo
pode ser trazida para o presente: pesquisar as
convenções internacionais e nacionais que proíbem a
servidão por dívida, o trabalho forçado, a
intimidação, a violência física e psicológica, o tráfico
de mulheres e crianças, o trabalho degradante,
coação e privação de liberdade.
610
● Significados do conceito de ● Identificar a formação de diferentes ● É proposta a construção de maquetes para
“império” e as lógicas de conquista, impérios na Antiguidade, localizando-os desenvolver a habilidade de se trabalhar
conflito e negociação dessa forma temporalmente e geograficamente. coletivamente, podendo trabalhar com a questão de
de organização política. ● Compreender diferentes formas de escalas na matemática e geografia, como também o
● As diferentes formas de organização política e social na África. componente Artes, além de aprender a interpretar
organização política na África: ● Compreender as diferentes organizações legendas.
reinos, impérios, cidades-estados e políticas na Grécia Antiga e suas relações ● É caminho apresentar diferentes imagens de
sociedades linhageiras ou aldeias. coma cidadania. testemunhos que apresentem as diferentes formas de
● Formação da Grécia Antiga e suas ● Desenvolver os conceitos de Monarquia, organização política e compreender como incidiu
diferentes formas de governo e República e Império e como em cada diretamente no cotidiano dos sujeitos.
cidadania. período da história romana a cidadania foi ● É possível levar o estudante a compreender que, na
● A formação e expansão de Roma: compreendida. História, a comunidade cidadã nunca foi igualitária
Monarquia, República e Império e nem harmônica, mas, ao contrário, sempre oscilou
seus diferentes modos de em meio a desigualdades sociais e disputas internas.
participação na vida política. Deve compreender, ainda, que a cidadania implica
sentimento comunitário, de pertencimento e
inclusão no conjunto de direitos civis, políticos e
econômicos – são esses fatores que possibilitam
Conflitos e aproximar as distâncias sociais e reduzir as tensões.
Poder O tema permite estabelecer conexões com o
presente, destacando a longa luta pela extensão da
cidadania às mulheres, aos sem-renda, aos ex-
escravos e aos povos indígenas, demonstrando o
quanto essa conquista é recente, trazendo também
para o tempo presente. Pode-se relacionar o tema a
questões relativas à cidadania na sociedade brasileira
atual: o significado de cidadania hoje, a política de
cotas nas universidades, a demarcação de terras
indígenas e quilombolas etc. Pode-se considerar
comparar a democracia direta da Grécia Antiga e a
República senatorial romana com a forma
representativa de governo do Brasil de hoje.
● Comparar diferentes mitos de fundação ● A partir da construção de mitos, identificar como os
das sociedades: povos da Antiguidade na grupos da sociedade se apropriam das tradições e
África, no Oriente Médio e nas Américas. narrativas para realizar dominações sociais e
● Os mitos de Fundação das ● Reconhecer a importância dos econômicas sobre parcela da sociedade, justificando
sociedades. pensamentos e práticas religiosas na e naturalizando determinados posicionamentos.
● Domínio e Expansão das Culturas
611
grega e romana. organização social, econômica e política ● É possível apresentar as práticas religiosas como
Sujeitos, ● A formação identitária do grego e das sociedades, valorizando as diferenças lógicas de manutenção das sociedades. Desde os
Culturas e romano em contraponto com outros religiosas. povos sambaquieiros, que já realizavam rituais
Diferença povos da antiguidade. ● Estimular atitudes contrárias ao racismo, funerários, os egípcios que desenvolveram um
● Ocidente Clássico: a relação entre a preconceito e a qualquer forma de complexo processo de mortificação, as crenças dos
“civilização” e a “barbárie”. discriminação. gregos, dos ameríndios, com objetivo de
● Relacionar os discursos entre “civilizados” compreender como parte da compreensão de mundo.
e “bárbaros” do mundo antigo, realizando Atuar através de seminários, palestras, roda de
contrapontos com as visões conversas para promover o respeito e a tolerância
contemporâneas para a construção de para as práticas religiosas no tempo presente.
alteridades. ● A partir do entendimento dos gregos e romanos
● Analisar o papel da religião cristã na antigos sobre o desenvolvimento cultural e
formação da identidade de grupos legitimação do domínio sobre outros povos
sociais na antiguidade, (reforçando termos como “bárbaro”,
através da universalização. “Vândalo”), utilizar o conhecimento para refletir
● Os diferentes papéis sociais das no tempo presente, sobre o preconceito e
mulheres no mundo antigo. discriminação que grupos da sociedade são
● Identificar e valorizar diferentes colocados na marginalidade. A valorização da
sujeitos que contribuíram para a cultura local através de atividades culturais é
construção identitária da cidade através possível meio para refletir sobre o tema.
de marcas temporais: ameríndios, ● A partir do cristianismo, pensar a identidade de
africanos, europeus e demais grupos. Utilizando a Bíblia como fonte histórica,
extrair passagens das cartas de Paulo que propõe
imigrantes.
a formação de comunidades cristãs, o não
reconhecimento do poder do imperador pelos
primeiros cristãos, bem como a posição de Paulo
diante das ameaças dos hebreus e romanos
(Atos, capítulo 22). Pode-se utilizar as versões
on-line escrita ou áudio.mp3 da bíblia e
compartilhar com os estudantes através dos
smartphones para acessar as informações e
construir conhecimento sobre a temática.
● É possível considerar expandir as aprendizagens
relativas às mulheres nas diversas sociedades,
como o Egito, a sociedade ateniense e espartana.
612
É interessante realizar um diálogo com o tempo
presente, na identificação de Malala, como
exemplo das dificuldades enfrentadas pelas
jovens de outras culturas, em outras sociedades
contemporâneas em âmbitos diversos: direitos
políticos, acesso à educação e saúde, autonomia
de decisão, profissão etc.
● Dando continuidade, o uso de pesquisa oral,
desenvolvendo a metodologia da oralidade é
caminho para reconhecer atores sociais no meio
social do estudante e a construção de identidade
do sujeito. Expor os resultados em painéis na
escola auxilia nas trocas de informações com a
comunidade escolar.
3º CICLO
HISTÓRIA – 7º ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem e
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos Desenvolvimento
● Identificar e analisar diferentes formas de ● Como proposta de trabalho pode-se analisar a
contato, adaptação ou exclusão entre “entrada” de povos não romanizados e suas
● A passagem do mundo antigo para populações em diferentes tempos e contribuições para a organização econômica do
Trabalho, o mundo medieval. espaços. feudalismo. Utilização de mapas apresentando as
Ciências e ● O ambiente e as rotas comerciais. ● Descrever as dinâmicas de circulação de rotas de invasão no império ocidental e a formação
Ambiente ● A formação dos Reinos medievais pessoas, produtos e culturas no dos reinos germânicos. A literatura “Rei Arthur”
e as relações de trabalho. Mediterrâneo e seu significado. contribui para compreender conceitos como
● Caracterizar e comparar as dinâmicas de “Cavalaria”, “obrigações”, além de estimular a
abastecimento e as formas de organização leitura, escrita e o imaginário, possibilitando
do trabalho e da vida social em diferentes trabalho em forma de seminários, esquetes e
sociedades e períodos, com destaque para apresentações teatrais.
as relações entre senhores e servos. ● Aponta-se para a valorização da região mediterrânica
Comparar a servidão a diferentes formas de como espaço de trocas comerciais entre europeus e
trabalho compulsório na Idade Média. asiáticos, além da ocupação muçulmana em seu
entorno. Possibilita-se relacionar com o tempo
613
presente pelas rotas de imigrações que ocorrem na
Europa, com populações vindas dos continentes
africano e asiático.
● É possível produzir trabalho com linhas de tempo,
mapas políticos e econômicos do mundo antigo e
medieval e documentos históricos (fragmentos de
textos e iluminuras medievais) que confrontem
informações e identificar diferenças entre os períodos
históricos. O abastecimento das cidades romanas e
medievais, de outras partes do mundo, com suas
rotas marítimas e terrestres, fluxo de mercadorias e
pessoas de diferentes locais permitem relacionar
diferentes temporalidades, apontando para a
interdependência entre produtores e consumidores e
dos meios de transportes que viabilizam a
distribuição dos produtos.
● É alternativa de pesquisa utilizar dicionários para
compreender a etimologia das palavras e seus
significados. Avaliar a necessidade e possibilidade
das diferentes formas de trabalho e suas contradições
presentes nas relações humanas de produção. A
relação com o tempo presente possui a alternativa de
apresentar as convenções internacionais sobre o
trabalho escravo e estudos de caso, reportagens que
apresentam trabalhos forçados, exclusão da
liberdade, servidão por dívida entre outras, nas atuais
relações de trabalho.
● Um caminho possível é compreender a importância
dos mosteiros e abadias na preservação dos
manuscritos e saberes do mundo clássico e oriental,
no pensamento filosófico e das ciências que
contribuíram para a formação das primeiras
● O papel da religião cristã, dos ● Analisar o papel da religião cristã nos universidades, bem como na construção da
mosteiros e da cultura na Idade modos de organização social e nas identidade do cristão.
Média. mentalidades no período medieval. ● Possibilita-se relacionar a história local de Niterói
● O papel da mulher no período ● Descrever e analisar os diferentes papéis com o pensamento medieval pela continuidade e
medieval. sociais das mulheres nas sociedades transposição de práticas medievais europeias para a
América. As Ruínas do atual Museu de Arqueologia
614
● O papel da religião muçulmana e o medievais. de Itaipu serviram como o antigo Recolhimento de
avanço sobre a Europa. ● Identificar e debater os valores sociais e Santa Teresa, do início do século XVIII, um local
● A nobreza medieval e o controle e culturais dos povos islâmicos. alternativo para abrigar mulheres que não podiam ir
usos das propriedades rurais e ● Relacionar as desigualdades sociais com o aos conventos porque, na época, o casamento era
Sujeitos, incentivado como forma de povoar o país. Ali
urbanas. surgimento e controle das propriedades.
Culturas e ficavam mulheres que pretendiam seguir a vida
Diferença religiosa, órfãs, prostitutas, as que haviam
engravidado antes do casamento, viúvas e aquelas
que eram instaladas quando seus pais ou maridos
saíam em viagem.
Pode-se trilhar pelas contribuições dos grupos
islâmicos a partir de sua expansão em direção ao
ocidente, revitalizando a matemática e filosofia. A
crítica ao filme “O Físico” (2014) é possível
apresentar a vitalidade do oriente com as
universidades e avanços na área da medicina. O
desenvolvimento da navegação e a distribuição de
produtos (como as especiarias e artigos de luxo)
demonstram as riquezas que esses povos
administravam. Além de pesquisas sobre a religião
islã, é possível apresentar pesquisas sobre a culinária
árabe, assim como a engenharia, arquitetura e artes
espelhadas nas cidades construídas quando da
ocupação na Península Ibérica, a exemplo de
Granada, considerada patrimônio da Humanidade.
● Torna-se viável pensar a disputa pelas propriedades e
a marginalização de parcela da população pelos
empreendimentos das Cruzadas (séculos XI-XII), já
que o aumento população, os avanços técnicos da
produção, assim como o “direito da primogenitura”
deixaram transparecer as contradições relacionadas à
propriedade da terra e as constantes revoltas
camponesas. Pode-se apresentar fontes escritas para
refletir sobre o uso do solo e as relações de poder e
dominação social. É oportuno refletir sobre a
contemporaneidade, através dos movimentos pela
reforma agrária e as exclusões de acesso ao solo
urbano.
615
● Um dos caminhos é apresentar a temática sobre as
Crises do século XIV, que envolveu doenças, lutas
● Compreender diferentes organizações políticas pela centralização de poder, críticas a
sociopolíticas do período que cristandade romana, que teve como consequência a
● Lógicas de organização política na influenciaram nas transformações sociais, utilização de novas rotas comerciais, a organização
Conflitos e transição do medievo para a políticas, econômicas e culturais do de reinos com poderes centralizados, o aumento da
Poder modernidade. medievo em direção ao período moderno. influência das cidades sob o controle da burguesia,
● Problematizar a questão da Democracia e através da reorganização das atividades econômicas.
Cidadania. ● A possibilidade é posta sobre o questionamento da
sociedade estamental, que colocava empecilhos ao
exercício da igualdade entre os “cidadãos”. Já os
principados e Repúblicas italianas que formavam
poderosas cidades-estados e por isso dificultavam a
centralização política, era exercido pelas elites. Uma
comparação no tempo entre a concepção grega
clássica, medieval e a noção da cidadania nos dias
atuais é um caminho para fertilizar debates e
seminários nas aulas, com propostas de produção de
murais para multiplicar, no espaço escolar, a
importância da temática no cotidiano.
● Refletir sobre o significado de “moderno”, em
relação ao medieval e a introdução de novas
concepções de humanidade, como novas
possibilidades de intervenções no mundo.
● A construção da ideia de ● Refletir sobre a narrativa das navegações e
modernidade e seus impactos na ● Explicar o significado de “modernidade” e “descobrimentos” a partir da matriz de pensamento
concepção de História. suas lógicas de inclusão e exclusão, com europeu, a partir dos questionamentos das
● O mundo moderno e a conexão base em uma concepção europeia. sociedades. A leitura de trechos de “Os Lusíadas”, de
entre sociedades africanas, ● Problematizar as Narrativas das “Grandes Luís de Camões e compará-lo ao poema de Fernando
Pensamento americanas e europeias. Navegações” e dos “Descobrimentos” pela Pessoa, “Mar Português”, auxiliam na reflexão sobre
Social, ● A ideia de “Novo Mundo” ante o visão eurocêntrica de “modernidade”. os diferentes discursos sobre as navegações.
Memórias e Mundo Antigo: permanências e ● Conhecer as narrativas dos povos ● Para a compreensão dos povos americanos e
Narrativas rupturas de saberes e práticas na americanos e africanos, através de seus africanos e do entendimento que não permaneceram
emergência do mundo moderno. mitos, saberes e técnicas. passivos frente aos europeus é possível apresentar
● Saberes dos povos africanos e pré- documentos gerados pelos europeus que apresentam
colombianos expressos na cultura negociações comerciais e até mesmo ataques às
material e imaterial. expedições, a exemplo do reino do Congo que
comercializava com os portugueses e grupos
616
ameríndios que não atenderam aos invasores. Já
possuíam sociedades complexas, com organização
política e desenvolvimento cultural e material.
4º CICLO
HISTÓRIA – 8º
ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos e
Desenvolvimento
● Identificar os principais aspectos ● É possível relacionar a universalidade proposta
conceituais do iluminismo e do liberalismo pelo movimento com os limites e o alcance do
● A questão do iluminismo e da e discutir a relação entre eles e a lema iluminista “Liberdade, Igualdade e
Trabalho ilustração em seu desenvolvimento organização do mundo contemporâneo. Fraternidade” em sua historicidade (como no
, Ciências filosófico e científico. ● Analisar os impactos da Revolução caso de manutenção do colonialismo e
e ● A Revolução Industrial e seus impactos Industrial na produção e circulação de escravidão na América francesa) na
Ambient na produção e circulação de povos, povos, produtos e culturas, no contemporaneidade. Cotejar Liberalismo
e produtos e culturas. desenvolvimento das cidades industriais, econômico com liberalismo político para
na degradação ambiental e na situação da compreender a ascensão dos valores burgueses.
classe trabalhadora a partir de seus modos Na difusão de
de vida e ações e desenvolvidas a partir de saberes, o papel exercido pela Enciclopédia,
suas diferentes organizações. possibilitando comparar com a rede mundial de
Aplicar os conceitos de Estado, nação, computadores. Uma proposta de estudos
território, governo e país para o biográficos permite apresentar a diversidade de
entendimento de conflitos e tensões. posições sociais de seus pensadores.
● Na prática do currículo, pode-se instigar o debate
sobre a situação dos trabalhadores nos séculos
XVIII e XIX, mostrando como o processo
industrial modificou suas vidas através de baixos
salários, situações insalubres, doenças,
mendicância e marginalização social. A
modificação da noção de tempo, com a
introdução da “hora de trabalho”, excluindo a
“jornada de trabalho”, impondo a hora- relógio
como padrão. Pode-se, ainda, considerar a
624
possibilidade de um trabalho interdisciplinar
com Língua Portuguesa e Língua Inglesa na
leitura de autores cujas obras retratam a
sociedade industrial do século XIX: Charles
Dickens, Victor Hugo e Émile Zola, por
exemplo. É importante destacar os
desdobramentos da Revolução Industrial na
contemporaneidade, ressaltando a Revolução
Tecnológica, cuja base é a eletrônica (uso de
computadores, robôs industriais, energia nuclear)
e que afetou as relações de trabalho, a produção
e a circulação dos produtos, perceptível nas
diferentes dimensões da vida (trabalho, lazer,
cultura, debates políticos, ensino, circulação de
mercadorias) desenvolvidas em atividades
remotas pela imposição da pandemia de Covid-
19. É possível comparar esses dados com os do
século XX e XXI, confrontando sobre as novas
tecnologias (aplicativos) que ofertam atividades
com baixa remuneração salarial e ausentes de
legislação trabalhista, tornando o colhimento de
depoimentos e suas análises uma possibilidade
de trabalho. Há, aqui, oportunidade para o
trabalho interdisciplinar com a Geografia, no que
se refere à descrição e análise dos impactos da
Revolução Industrial nos fluxos migratórios e
desenvolvimento urbano, tornando a pesquisa
oral uma opção. Por fim, as lutas dos
trabalhadores a partir de suas organizações
políticas e desenvolvimento dos pensamentos
sociais do século XIX e suas comparações com o
tempo presente a partir das manifestações
presenciais, como passeatas e greves, como
também em suas ações nas redes sociais.
Relacionar a noção temporal iluminista de
“progresso” com a crise ambiental e a expectativa
de futuro apocalíptico é caminho para tecer
625
relações entre presente e o passado.
● A proposta é instrumentalizar os conceitos para
aplicá-los na compreensão dos movimentos de
independência das Américas. Um caminho
sugerido é pesquisar os conceitos nos dicionários
de língua portuguesa (desenvolvendo o uso de
dicionários em sala de aula) e compará-los aos
conceitos presentes em dicionário de conceitos
históricos. Pode-se motivar os estudantes para
trabalho coletivo com a construção de painéis
expostos na sala de aula e
acessá-los durante as aulas.
● O mundo contemporâneo: o Antigo ● É proposta revisar o conceito de absolutismo
● Compreender o conceito de Antigo Regime
Regime em crise. para compreender tanto as propostas iluministas,
e os fatores que proporcionaram o seu
Conflitos e ● As revoluções inglesas e os princípios bem como as contestações revolucionárias
enfraquecimento. liberais do período. Daí a importância de refletir
Poder do liberalismo.
Identificar as particularidades sobre os fatores que propulsionaram as críticas
● Revolução Francesa e seus político-sociais da Inglaterra do século
desdobramentos. ao regime, sendo opção a leitura de fontes
XVII e analisar os desdobramentos históricas que permitam comparar diferentes
● Rebeliões na América portuguesa: as posteriores à Revolução Gloriosa.
conjurações mineira e baiana. versões das monarquias.
● Identificar e relacionar os processos da ● O modelo inglês trouxe uma proposta
● Independência dos Estados Unidos da Revolução Francesa e seus
América e as Independências da diferenciada para a ordem estabelecida,
desdobramentos na Europa e no mundo. alterando as relações políticas e trazendo
América espanhola. ● Explicar os movimentos e as rebeliões da
● A revolução dos escravizados em São questionamentos ao absolutismo, ainda que se
América portuguesa, articulando as mantivesse a monarquia em conjunto com o
Domingo e seus múltiplos significados temáticas locais e suas interfaces com
e desdobramentos: o caso do Haiti. Parlamento. Relacionar com o tempo presente e
processos ocorridos na Europa e nas refletir sobre os papéis desempenhados pela
● Os caminhos até a independência do Américas. monarquia britânica atualmente possibilita
Brasil. ● Identificar e contextualizar as identificar as origens e o papel desempenhado
especificidades dos diversos processos de por reis e rainhas ingleses. O cinema permite
independência nas Américas, seus aspectos relacionar as fontes históricas com as narrativas
populacionais e suas conformações cinematográficas.
territoriais. ● Indica-se a possibilidade de projetar a Revolução
● Identificar a Revolução de São Domingo Francesa para a contemporaneidade,
como evento singular de projeção identificando seu legado no pensamento e na
afropositiva e avaliar suas implicações. prática política de hoje: democracia, direitos
● Caracterizar a organização política e social humanos, cidadania, nação, liberdade, noções de
no Brasil desde a chegada da Corte direita e esquerda. Criar noções de
626
portuguesa, em 1808, até 1822 e seus temporalidades é possível pela marcação do
desdobramentos para a história política calendário revolucionário, bem como a distância
brasileira. temporal para que alguns ideais se
● Analisar o processo de independência em concretizassem, a exemplo da participação das
diferentes países latino-americanos e mulheres no uso do voto e representantes
comparar as formas de governo neles mulheres na política. Permite, ainda, debater a
adotadas. questão da pena de morte e seu alcance no
combate à criminalidade.
● É caminho profícuo utilizar mapas para
localização das regiões, evidenciando suas
importâncias econômicas para a metrópole. É
possível esclarecer a relação temporal sincrônica
entre esses movimentos com outros movimentos
de contestação ao Antigo Regime. Refletir
também sobre os canais de transmissão e
divulgação das ideias iluministas na colônia e
contestações ao Antigo Regime; as propostas de
independência de cada movimento, bem como a
temática dos escravizados. No campo da
produção de memórias, discutir a trajetória de
Tiradentes, como indivíduo sedicioso que sofreu
pena capital para herói nacional,
monumentalizado nas artes e no calendário,
através de feriado cívico nacional, enquanto o
mesmo não ocorreu com os conjurados baianos,
tecendo relações entre memória e
esquecimento. Visitação ao Museu Histórico
Nacional dialoga com o passado através de
diferentes objetos que remetem a temática.
● Refletir sobre o pioneirismo das Treze Colônias.
A Declaração de Independência permite acusar o
ideal iluminista e sua utilização prática, assim
como deias liberais nas práticas econômicas.
Pode-se utilizar documentos históricos que
permitam confrontar as ideias dos líderes
hispano- americanos, identificando pontos de
vista em comum e divergentes. Fazer uso de
biografias políticas também contribui para
627
conhecer o ideário político desses líderes. O
tema pode incluir, ainda, personagens da história
do Brasil, como Frei Caneca, José Bonifácio e D.
Pedro I – contemporâneos dos líderes hispânico-
americanos
– para estabelecer contrapontos das ideias e
atuações dessas figuras históricas.
É possível pensar a singularidade haitiana pela
documentação produzida pelos estadistas, onde
declaram o “medo haitiano” de uma revolução
vitoriosa de indivíduos escravizados
que sedimentaram a primeira
república negra do mundo, tornando-se o
primeiro país americano a abolir a escravidão.
● É opção organizar o trabalho a partir da
transferência da administração portuguesa para o
Brasil e analisar as transformações políticas,
econômicas sociais e culturais que fizeram do
Brasil capital do império, possibilitando a
ruptura política com Portugal e, ao mesmo
tempo, em que se mantém a continuidade
dinástica dos Bragança. Refletir sobre as
contradições, bem como a construções históricas
de d. João e d. Pedro (o primeiro “fujão” e o
segundo “herói da independência”), permitindo
comparar as narrativas que foram solidificadas na
sociedade. Visitação ao Centro do Rio de Janeiro
para refletir sobre a transformação da colônia em
metrópole: monumento equestre a d. João
exposto na Praça XV de Novembro, Paço
Imperial, Igreja Nossa Senhora do Carmo da
Matriz, Casa França-Brasil (antiga Alfândega na
arquitetura neoclássica introduzida pela “missão
francesa”) e Centro Cultural Banco do Brasil,
para perceber as transformações urbanísticas que
fizeram da cidade do Rio de Janeiro o centro de
poder.
● É possível apoiar-se no conhecimento geográfico
628
para refletir sobre a manutenção territorial
brasileira em oposição à divisão territorial das
colônias espanholas a partir da instalação de
Repúblicas, ao contrário do Brasil que manteve o
modelo monárquico através da continuidade da
dinastia Bragança.
● É proposta utilizar documentos históricos para
confrontar as ideias dos líderes
hispano- americanos, identificando
aproximações e divergências. O estudo
biográfico é uma das possibilidades para
conhecer o ideário político desses líderes. O
tema pode relacionar com as questões do tempo
● Conhecer o ideário dos líderes dos presente, com as questões políticas na
movimentos independistas e seu papel nas Bolívia, Venezuela, Brasil,
revoluções que levaram à independência Chile, Argentina e demais países.
● Independência dos Estados Unidos da das colônias hispano-americanas. ● Existe a possibilidade de utilizar documentos
Sujeitos, América e as Independências da ● Conhecer as características e os principais históricos que permitam comparar pontos de
Culturas América espanhola. pensadores do Pan-americanismo. vista diferentes, como, por exemplo, a Carta da
e ● Os limites da cidadania nos processos ● Identificar e explicar os protagonismos e a Jamaica, de Simón Bolívar, e caricaturas sobre a
Diferença de independência na América Latina. atuação de diferentes grupos sociais e Doutrina Monroe, compreendendo como cada
étnicos nas lutas de independência do proposta se legitimou na sociedade.
Brasil, na América espanhola e no Haiti. ● É possível refletir sobre o posicionamento da
parcela de maior quantitativo da população e
seus silenciamentos quanto da participação nos
movimentos políticos: mulheres, indígenas,
escravizados, mestiços, lavradores pobres. A
exemplo da liderança indígena de Tupac Amaru,
no Peru, pode-se dialogar com o tempo presente
para refletir sobre a questão indígena na
América, bem como a atuação das “Mães da Praça
de maio”, na
Argentina.
629
Pensamento ● O Rio de Janeiro através das narrativas ● Identificar as transformações ocorridas na É possível acessar imagens de pintores do século
Social, imagéticas. cidade do Rio de Janeiro como Sede da XIX, a exemplo de Jean Baptiste-Debret, que
Memórias e ● A tutela da população indígena, a monarquia portuguesa através das imagens retratou o cotidiano e as transformações do Rio
Narrativas escravidão dos negros e a tutela dos dos pintores e das construções promovidas de Janeiro a partir de seu olhar que se
egressos da escravidão. para a Capital do Império. tornaram referências para compreender o
● O ensino de história, a legislação ● Discutir a noção da tutela dos grupos período. Visitação aos espaços retratados e diálogo
educacional brasileira e a relação entre indígenas do final do período colonial, ● Através da documentação do período, é caminho
memória e esquecimento. identificando permanências na forma de pensar na tutela das sociedades indígenas desde a
● Pensamento no século XIX: preconceitos, estereótipos e violências atuação da Companhia de Jesus, até sua expulsão
darwinismo e racismo. sobre as populações indígenas e nas e o controle do Estado. A documentação pode
Américas através das narrativas e chamar a atenção sobre os interesses europeus
documentação oficial produzidas no sobre a catequização e a exploração da mão de
período e no tempo presente. obra na lógica do colonizador. A tutela não
● Debater a importância da Lei 10.639/03, assegurou proteção e ainda serviu para
alterada pela Lei 11.645/08, que torna consolidar visões estereotipadas desses grupos,
obrigatório o ensino da história e cultura já expostas desde a Carta de Pero Vaz de
afro-brasileira, africana e indígena em Caminha, em 1500. Com a presença joanina, as
todas as escolas, públicas e particulares, do cartas régias que autorizavam as “guerras
ensino fundamental até o ensino médio, ofensivas” contra os botocudos em Minas Gerais
identificando e relacionando aspectos das contêm os elementos básicos de uma política de
estruturas sociais da atualidade, em relação opressão e renova quase literalmente os
à participação dos negros na sociedade argumentos utilizados nos séculos XVI e XVII
brasileira no final do período colonial, para a destruição dos Aimorés e outros tantos
identificando permanências grupos.
na forma de preconceitos, estereótipos e ● É fértil fomentar debates e palestras sobre o
violências sobre as populações negras no ensino da história e cultura afro-brasileira,
Brasil e nas Américas e discutir a africana e indígena com objetivo de sensibilizar
importância de ações afirmativas. para a temática e perceber a identidade africana e
● Pontuar o pensamento darwinista indígena na cultura brasileira. A formação de
manipulado para legitimar práticas raciais seminários como forma de apresentar pesquisas
segregacionistas. de dados da atualidade como possibilidade de
construção de novas narrativas que desconstruam
estereótipos dos negros e indígenas na sociedade
brasileira.
● Valendo-se do objeto de ensino anterior, é
indicado fornecer panorama das ideias que se
alicerçaram no darwinismo social como teoria
legitimadora de práticas de violência racial,
630
atentando para a retomada da temática.
4º CICLO
HISTÓRIA – 9º ANO
Núcleos Objetivos de Aprendizagem
Objetos de Conhecimento Propostas Metodológicas
Temáticos e
Desenvolvimento
● Descrever e contextualizar os principais
aspectos sociais, culturais, econômicos e
políticos da emergência da República no ● Um dos possíveis caminhos para a construção de
Brasil. conhecimento é a utilização de Leituras de Fontes
● Caracterizar e compreender os ciclos da Primárias, aliando às leituras de mapas. Diferentes
história republicana, identificando a interpretações de Fotografias para fomentar
cidade de Niterói no jogo político e discussões de como estas foram agenciadas, o
regional e nacional até 1954. contexto em que foram tiradas, a sua circulação e
● Experiências republicanas e ● Compreender as reformas urbanas das consumo para colocar em perspectiva os objetos que
práticas autoritárias: as tensões e capitais através do ideal de progresso, estão sendo estudados. O uso de Internet para
disputas do mundo como também estratégia excludente de pesquisas, bem como visitação a museus, tais como o
contemporâneo. expulsão da população das áreas centrais. Palácio do Catete, Pretos Novos, do Negro e do
● A Proclamação da República e ● Identificar os poderes locais ligados as Índio.
Conflitos e
seus primeiros desdobramentos. atividades agrícolas, controladores da ● O planejamento e execução de Aula de campo pelo
Poder
● Primeira República e sociedade e da política através do Rio de Janeiro histórico, percebendo as mudanças da
suas características. controle dos sistemas eleitorais, dando cidade ao longo do tempo, especialmente nos
● Contestações e dinâmicas da vida contornos ao coronelismo e mandonismo. períodos da Primeira República e Era Vargas,
cultural no Brasil entre 1900 e ● Identificar os diferentes períodos para a contribui para a compreensão de diferentes
1930. consolidação da “Era Vargas”. temporalidades históricas.
● O período varguista e ● Discutir o conceito de cidadania de modo
suas contradições. que os alunos percebam a sua mudança
ao longo do tempo (avanços e recuos) e
que é a condição para que todos tenham
acesso aos seus direitos básicos, além dos
sociais, civis e políticos.
637
Trabalho, ● Relacionar o processo de industrialização É possível recorrer às fotografias para perceber as
● A emergência da vida urbana
Ciências e com o incremento das atividades transformações espaciais. Já a literatura, a exemplo do
e a segregação espacial.
Ambiente urbanas. escritor Lima Barreto, possibilita um olhar sobre as
classes prejudicadas com tais transformações.
● É possível comparar a perseguição aos
● Refletir sobre as razões da existência de
trabalhadores diante das suas mobilizações por
uma grande massa de excluídos na
direitos como “caso de polícia” e comparar com a
sociedade brasileira, a partir do início do
● “Classes perigosas”, libertos, inclusão de Getúlio Vargas em seu projeto, o que
século XX, com enfoque na população
capoeiras: A questão da inserção possibilita compreender parte do sucesso das
afro-brasileira.
dos negros no período republicano políticas getulistas voltadas para o trabalhador. Vale
● Identificar os principais acontecimentos
do pós-abolição. também refletir sobre o tempo presente, pesquisando
como Guerra de Canudos, Guerra do
● Os acontecimentos os movimentos dos trabalhadores por garantias de
contestado, Cangaço, Coluna Prestes e as
políticos da Primeira República, a direitos e as reações midiáticas como também a
contestações ao poder oligárquico a partir
partir da literatura de cordel. repressão sofrida.
das literaturas de Cordel.
● Os movimentos sociais e a ● Em diálogo com o componente Artes e Língua
● Compreender a importância dos
imprensa negra; a cultura afro- Portuguesa, é possível realizar análise de folhetos de
pensamentos e práticas religiosas na
brasileira como elemento de cordéis que abordam temas políticos da Primeira
organização social, econômica e política
resistência e superação das República, criando sentidos através de diferentes
Sujeitos, das sociedades, valorizando a diversidade
discriminações. organizações temporais.
Culturas e religiosa.
● A questão indígena durante a ● Frente aos movimentos messiânicos, é importante
Diferença ● Identificar os mecanismos de inserção
República (até 1964). compreender as relações entre a sociedade e as
dos negros na sociedade brasileira pós-
● Anarquismo, socialismo, instituições religiosas.
abolição e avaliar os seus resultados.
sindicalismo e ● É possível pesquisar a participação da população
● Identificar e explicar, em meio a lógicas
protagonismo negra durante a primeira metade do século XX nos
de inclusão e exclusão, as pautas dos
feminino: industrialização, movimentos operários e sindicais, no teatro, na
povos indígenas, no contexto republicano
urbanização e participação da educação (fundação de escolas para negros), em
(até 1964).
mulher na sociedade. associações carnavalescas, na música e no futebol.
● Identificar as transformações ocorridas no
● A Semana de Artes de 1922 e a Todos esses setores lutaram contra a discriminação e
debate sobre as questões da diversidade
modernização cultural do Brasil. o preconceito, como, por exemplo, na proibição
no Brasil durante o século XX e
● A construção do trabalhismo e a governamental da inclusão de jogadores negros na
compreender o significado das mudanças
valorização do trabalhador seleção nacional em 1920 e na tentativa de impedir a
de abordagem em relação ao tema.
brasileiro. viagem à Paris do grupo musical Oito Batutas,
● O trabalhismo e seu protagonismo liderado por Pixinguinha, em 1922. É importante,
na cultura política.
638
● Relacionar as conquistas de direitos ainda, conhecer o trabalho da Frente Negra
políticos, sociais e civis à atuação de Brasileira (FNB), associação que existiu de 1931 a
movimentos sociais. 1937 e mobilizou milhares de negros e negras a
● Apontar o movimento cultural de 1922 lutarem por seus direitos, especialmente quanto ao
como de valorização da nacionalidade e acesso à educação. A imprensa negra pode ser
ruptura com modelos artísticos vigentes. acessada online no portal do Arquivo Público de
● Apontar elementos que caracterizavam o São Paulo e no portal Imprensa Negra da
trabalhador urbano, amparado pelas leis Universidade de São Paulo, revalidando
sociais e previdenciárias e que se positivamente as imagens de personalidades
identificava com as medidas históricas e seus coletivos em múltiplas narrativas.
governamentais de Getúlio Vargas e ● É oportuno revisar conceitos sociais das que
comparar ao trabalhador do campo, incentivavam ações dos trabalhadores como
desprovido de proteção estatal, ficando anarquismo, socialismo e sindicalismo e refletir
sob controle dos proprietários sobre o alcance das ações dos trabalhadores no
latifundiários. período republicano, através da mobilização das
● Identificar e discutir o papel do mulheres pelos direitos trabalhistas e políticos, no
trabalhismo como força política, social e contexto de crescimentos urbano e industrial do
cultural no Brasil, nos diferentes jogos de país.
escalas sociais. ● Para se pensar em ruptura com o modelo político
vigente e a transição para uma nova ordem política,
é possível refletir sobre os modernistas e as
propostas concretizadas através de expressões
artísticas, com elementos presentes na atualidade.
● É caminho compreender como a inclusão dos
direitos trabalhistas e sociais buscavam garantir a
“paz social”, no papel do estado como elemento de
diálogo entre a burguesia e a classe trabalhadora. A
interpretação das leis trabalhistas torna-se viável ao
cotejar com a reforma trabalhista realizada no
tempo presente, avaliando avanços e retrocessos
para os trabalhadores urbanos em comparação ao
trabalhador rural, ausente das políticas getulistas.
639
● Os discursos do presidente Getúlio Vargas
trouxeram o projeto nacionalizante implementado
em diferentes momentos de sua estadia no poder. É
possível utilizá-los chamando atenção para a
centralidade do rádio como veículo de
comunicação em destaque nas políticas getulistas e
suas mobilizações de massa entorno do
trabalhador.
● Identificar e relacionar as dinâmicas do ● Uso de filmes e documentários que abordem os
capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais para interpretação e discussão de
conflitos mundiais e os conflitos como estes foram agenciados a partir de suas cenas,
vivenciados na Europa. diálogos, roteiros etc.
● O mundo em conflito: a ● Identificar as especificidades e os ● Seleção de Fotografias para interpretação e
Primeira Guerra Mundial. desdobramentos mundiais da Revolução discussão de como estas foram agenciadas, o
● A Revolução Russa. Russa e seu significado histórico. contexto em que foram tiradas, a sua circulação e
● A crise capitalista de 1929. ● Discutir a formação da URSS, sua consumo para colocar em perspectiva os objetos
● A emergência do fascismo e importância histórica para o desfecho da que estão sendo estudados.
do nazismo. Segunda Guerra Mundial e a formação do ● Uso da Internet para pesquisa, a exemplo de Leitura
● A Segunda Guerra Mundial. totalitarismo stalinista. e interpretação dos itens principais da carta dos
Conflitos e ● O colonialismo na África As ● Analisar a crise capitalista de 1929 e seus Direitos Humanos da ONU e comparação com
Poder guerras mundiais, a crise do desdobramentos em relação à economia outras fontes (escritas e de imagens) para discutir
colonialismo e o advento dos global. violações dos Direitos Humanos.
nacionalismos africanos e ● Descrever e contextualizar os processos ● É proposta planejar pesquisa junto aos alunos sobre
asiáticos. da emergência do fascismo e do nazismo, personalidades africanas e indianas cujas trajetórias
● A Organização das Nações Unidas a consolidação dos estados totalitários e de vida contribuem positivamente para romper o
(ONU) e a questão dos Direitos as práticas de extermínio (como o estereótipo de uma África atrasada e com uma
Humanos. holocausto). população ignorante. Nesse sentido, pode-se propor
● Discutir os conceitos de Fascismo, pesquisar a biografia de intelectuais africanos com
Nazismo, Stalinismo no intento de títulos de renomadas universidades europeias e
identificar as ditaduras como regimes prêmios internacionais,
opressores de cerceamento de liberdades. entre eles, Léopold Sédar Senghor (Senegal),
Kwame N’Krumah (Gana) e Ahmed Sékoud Touré
640
● Refletir sobre o custo humano da 2a (Guiné). Pode-se incluir, também, líderes
Guerra Mundial e de outros conflitos. nacionalistas indianos, como Gandhi e Nehru, que
● Refletir sobre o uso que se faz da tiveram formação superior em universidades
tecnologia e sua relação com a guerra. britânicas. Os movimentos de não-violência e
● Caracterizar e discutir as dinâmicas do desobediência civil de Gandhi, na Índia, é exemplo
colonialismo no continente africano e de resistência pacífica que conduziu ao processo de
asiático e as lógicas de resistência das independência da mais rica colônia do Império
populações locais diante das questões Britânico.
internacionais.
● Discutir as motivações que levaram à
criação da Organização das Nações
Unidas (ONU) no contexto do pós-guerra
e os propósitos dessa organização.
● Relacionar a Carta dos Direitos Humanos
ao processo de afirmação dos direitos
fundamentais e de defesa da dignidade
humana, valorizando as instituições
voltadas para a defesa desses direitos e
para a identificação dos agentes
responsáveis por sua violação.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M. de. Fazer defeitos nas memórias: para que servem o
ensino e a escrita da história? In.: GONÇALVES, M. de A. et al. (orgs.). Qual o valor da
História hoje? Rio de Janeiro: Editora FGV, p. 21-39, 2012.
CERRI, L. F. Uma proposta de mapa do tempo para artesãos de mapas do tempo: história do
ensino de História e didática da História. In.: MONTEIRO, A. M.; GASPARELLO, A. M.;
MAGALHÃES, M. de S. (orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de
Janeiro: Mauad X: FAPERJ, p. 59-72, 2007.
GUMBRECHT, H. U. “Depois de aprender com a história, o que fazer com o passado agora”?
In.: NICOLAZZI, F.; MOLLO, H. M.; ARAÚJO, V. L. (orgs.). Aprender com a história? O
passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: Editora FGV, p. 25-42, 2011.
PONZIO, A. Procurando uma palavra outra. São Carlos: Pedro e João Editores,2010.
ANEXOS
651
PREFEITURA DE NITERÓI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ATO DO SECRETÁRIO
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais,
HOMOLOGA:
A DELIBERAÇÃO CME nº 045/2021 do Conselho Municipal de Educação de Niterói,
aprovada na Sessão Plenária do dia 05 de julho de 2021, que institui Comissão Especial para
análise e pronunciamento sobre os Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de
Ensino de Niterói.
VINICIUS GOMES WU
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
I - André Antunes Martins, Lilian Azevedo da Silva, Luiz Fernando Conde Sangenis, Luiza
Cristina Rangel Pinto Sassi, Maria Felisberta Baptista da Trindade, Marta Nidia Varella
Gomes Maia, Severine Carmem Macedo e Tatiana Ribeiro dos Santos – Representantes do
Conselho Municipal de Educação de Niterói;
II - Aline Javarini, Andréia Mello Rangel, Carla Sena dos Santos Pinto, Cristiane Gonçalves
de Souza, Delma Marcelo dos Santos, Elana Cristiana dos Santos Costa, Juliana Martins de
Souza, Luciana Laureano Costa, Roberta Teixeira de Freitas, Lívia Moraes Ornelas e Rosane
Cristina Feu - Representantes Especialistas;
40
Publicada em 23 de julho de 2021
652
III - Alyne Oliveira Pecly Tavares, Ana Cláudia Santana da Silva Cruz, Fernanda de Araújo
Dias, Gisele Coelho de Oliveira, Juliana Cristina da Silva Ignacio, Luciana Silva dos Santos,
Ludiany Tavares da Costa Carvalho, Mônica Gonçalves, Priscila Artte Rosa Nascimento,
Raphael Cássio de Oliveira Pereira, Rosa Aletice e Sonia de Oliveira Martins -
Representantes de Professores e Pedagogos da Rede Pública Municipal de Ensino de Niterói.
Art. 3º. A Comissão Especial será coordenada pela Prof. Luciana Laureano Costa, que será
substituída em suas faltas e impedimentos por um componente da comissão por ela designado.
Art. 4º. Ao fim dos trabalhos, a Comissão Especial apresentará suas conclusões ao Plenário
do CME que se pronunciará.
Art. 5º. Os trabalhos realizados pela Comissão Especial são considerados de relevante
interesse público.
Art. 6º. Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas todas
as disposições em contrário.
CONCLUSÃO DO PLENÁRIO
Conselheiros
VINÍCIUS GOMES WU – Presidente
EVELYN DOS SANTOS SOUZA
IDUÍNA EDITH MONT’ALVERNE BRAUN CHAVES
LILIAN AZEVEDO DA SILVA
LUIZ FERNANDO CONDE SANGENIS
LUIZ HENRIQUE MANSUR BARBOSA
LUIZA CRISTINA RANGEL PINTO SASSI
MARCELA BITTENCOURT THOMAZ DE AQUINO ESCOBAR
MARCO ANTONIO KONOPACKI
MARIA FELISBERTA BAPTISTA DA TRINDADE
MARTA NIDIA VARELLA GOMES MAIA
MAURICIO BENEVIDES SALKINI
TATIANA RIBEIRO DOS SANTOS
THIAGO SOARES RISSO POSSAS
653
PREFEITURA DE NITERÓI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
VINICIUS GOMES WU
Secretário Municipal de Educação
I – RELATÓRIO
1. HISTÓRICO
Na 264ª Sessão Plenária do Conselho Municipal de Educação, realizada em 14/12/2020,
a então Conselheira Prof. Cristiane Gonçalves de Souza apresentou, a pedido da Secretaria
Municipal de Educação de Niterói, o conjunto de minutas das Diretrizes Curriculares da Rede
Pública Municipal de Educação de Niterói, para fins de apreciação e votação pelo Colegiado.
Em 23 de julho de 2021, foi publicada a Deliberação CME nº 045/2021, que instituiu a
Comissão Especial para análise e pronunciamento sobre os Referenciais supramencionados,
Em conformidade com o previsto no Parágrafo Único do art. 35 do Regimento Interno do
CME. A Comissão ficou constituída por Conselheiros e Especialistas sob a Coordenação da
Prof. Luciana Laureano Costa.
41
Publicado em 24 de dezembro de 2021.
654
2. MÉRITO
Na análise do mérito, foi considerada a legislação educacional vigente.
I - André Antunes Martins, Lilian Azevedo da Silva, Luiz Fernando Conde Sangenis,
Luiza Cristina Rangel Pinto Sassi, Maria Felisberta Baptista da Trindade, Marta Nidia Varella
Gomes Maia, Severine Carmem Macedo e Tatiana Ribeiro dos Santos – Representantes do
Conselho Municipal de Educação de Niterói;
II - Aline Javarini, Andréia Mello Rangel, Carla Sena dos Santos Pinto, Cristiane
Gonçalves de Souza, Delma Marcelo dos Santos, Elana Cristiana dos Santos Costa, Juliana
Martins de Souza, Luciana Laureano Costa, Roberta Teixeira de Souza, Lívia Moraes Ornelas
e Rosane Cristina Feu - Representantes Especialistas;
655
III - Alyne Oliveira Pecly Tavares, Ana Cláudia Santana da Silva Cruz, Fernanda de
Araújo Dias, Gisele Coelho de Oliveira, Juliana Cristina da Silva Ignacio, Luciana Silva dos
Santos, Ludiany Tavares da Costa Carvalho, Mônica Gonçalves, Priscila Artte Rosa
Nascimento, Raphael Cássio de Oliveira Pereira, Rosa Aletice e Sonia de Oliveira Martins -
Representantes de Professores e Pedagogos da Rede Pública Municipal de Ensino de Niterói;
coordenada pela Professora Luciana Laureano, reuniu-se 12 vezes no período de 30 de julho
de 2021 a 19 de novembro de 2021.
Durante as reuniões foram apresentadas as observações e contribuições por parte dos
componentes da Comissão e especialistas das áreas consultados. Diversas contribuições foram
acrescidas ao texto com o propósito de aprimorar o mesmo quanto a sua redação e mesmo dar
visibilidade a alguns conceitos ou torná-los mais explicitados, sempre com a necessária escuta
dos Representantes de Professores e Pedagogos da Rede Pública Municipal de Ensino de
Niterói que compunham a Comissão e a realização de uma reunião especial com
representantes das respectivas áreas do conhecimento que participaram da elaboração do
documento analisado.
A Comissão inicialmente ressalta o valor de uma Rede Pública Municipal de Educação
Ensino envidar esforços para a escrita coletiva de seu próprio referencial curricular; reconhece
que o mesmo segue a legislação que envolve a educação pública municipal; observa o
compromisso com o debate democrático, a fidelidade ao debate teórico mais atual e a
complexidade de se redigir um texto com a participação de tantos sujeitos, tantas mãos e em
diferentes etapas.
Oportuno frisar que a construção deste Referencial contou com ampla assessoria de
especialistas da área do Currículo em diálogo com os profissionais da rede, o que não só lhe
confere qualidade e importância, como também legitimidade frente a essa Rede Pública
Municipal de Educação.
Compreendendo que toda proposta curricular traz em si um olhar sobre a história
vivida, tensões do presente e projeções para caminhos a serem trilhados, o Referencial
Curricular de Niterói se apresenta tanto como um documento histórico, quanto orientador das
práticas cotidianas e fomentador de novos estudos, análises e experiências.
Isso posto, essa Comissão recomenda:
1 - A aprovação na íntegra do Referencial Curricular de Niterói;
2 - A entrada em vigor do RCN imediatamente após a sua aprovação e consequente
publicação;
656
Conselheiros (as):
André Antunes Martins
Evelyn dos Santos Souza
Luiz Fernando Conde Sangenis
Luiz Henrique Mansur Barbosa
Luiza Cristina Rangel Pinto Sassi
Marcela Bittencourt Thomaz de Aquino Escobar
657
VINICIUS GOMES WU
PRESIDENTE
658
PREFEITURA DE NITERÓI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ATO DO SECRETÁRIO
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais,
HOMOLOGA:
a Deliberação CME nº 046/2021 do Conselho Municipal de Educação de Niterói, aprovada na
Sessão Plenária do dia 29 de novembro de 2021.
VINÍCIUS GOMES WU
Secretário Municipal de Educação
Considerando o Parecer CME nº 011/2021, que aprova o parecer da Comissão Especial sobre
os Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói.
DELIBERA:
Art. 2º. Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
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Publicada em 24 de dezembro de 2021.
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