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O SENTIDO DA VIDA

Ser mãe é ter capacidade de gerar uma nova vida e de dar sentido a uma vida.
A mãe não é perfeita mas aos olhos dos filhos pode passar de espetacular, bestial, a
melhor mãe do mundo, à pior mãe do mundo.
Todas as mães já passaram por stresses, ansiedades, medos, angústias, culpas,
tristezas e ambivalências.
Inseguranças, impaciências e muita dose de cansaço.
É uma relação íntima de fatos e afetos e muito emocional. Conflitos intensos e dúvidas,
muitas dúvidas...
Por vezes olhamos em volta e, com tanta desgraça a acontecer, paramos e fazemos o
balanço da nossa vida.
Esta vida cheia de rotinas, que passa a correr...
Quando era mais nova, lembro-me de ter medo de perder os meus pais, depois do
falecimento do meu avô.
As crianças, por volta dos seis anos, costumam ter medo de perder os pais e medo de
serem abandonadas.
É importante que os adultos tenham um efeito tranquilizador, no sentido de
funcionarem como um factor de proteção ao assegurarem que os pais, mais novos que
os avós, só morrerão num futuro mais longínquo.
Os anos passam e nós, já adultos, quase não temos tempo para “aturar” as mães e os
pais. Adiamos sempre, mais um dia, por um motivo, mais outro dia, por outro qualquer
motivo...
É importante que se pare para pensar e se esteja com a família.
Normalmente, nos últimos momentos da nossa vida existe uma maior vontade de
restabelecer laços, de perdoar, pedir desculpas, resolver ressentimentos e concretizar
desejos. Mas, por vezes já é tarde demais para tudo isto, para quem morre e para
quem continua vivo.
Não faz sentido tentar encontrar o sentido para a vida no fim da vida.
Todos os dias são dias para nos lembrarmos de alguém que gostamos, expressarmos
um carinho ou um gesto.
Hoje e todos os dias, são dias da Mãe.
Mãe também é mulher. Mãe também é amiga, filha, profissional.
Ser Mãe é das melhores coisas que pode acontecer a uma mulher. Não existem
palavras para a ligação que, sendo saudável, se pode estabelecer.

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