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g.

descritiva a
10º ANO
REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA Correção - Mét. Geo. Auxiliares
- Exercícios_01a Mudança de Diedro de Projeção

1) Represente, pelas suas projeções, uma reta horizontal (de nível) h que contém o ponto A (0; 3; 4) e faz um
ângulo de 40º (a.e.) com o plano frontal de projeção.
Transforme a reta h numa reta de topo.

2) Represente, pelas suas projeções, uma uma reta frontal (de frente) f que contém os pontos P (0; 3; 4) e R com –3
cm de abcissa e 6 cm de cota.
Transforme a f reta numa reta fronto-horizontal com 3 cm de cota.

3) É dado um segmento de reta [AB] de perfil, sendo A (4; 2) e B (2; 6). Determine a verdadeira grandeza do
segmento, transformando-o num segmento de reta frontal (de frente) com 2 cm de afastamento.

4) Determine as projeções do segmento [AB] contido na reta oblíqua r, sabendo que:


− a reta r contem o ponto A (0; 3; 6);
− a projeção horizontal da reta r faz um ângulo de 45º (a.e.) com o eixo x e a projeção frontal faz com esse
eixo, um ângulo de 60º (a.d.);
− o segmento [AB] mede 5 cm e o ponto B tem menor cota que o ponto A.
5) Desenhe as projeções do triângulo [ABC] contido no plano vertical δ, sabendo que:
O plano δ faz um diedro de 45º (a.d.) com o plano frontal de projeção e interseta o eixo x no ponto com 4 cm de
abcissa;
A (2; 2), B (4; 7) e C (6; 3),
Determine a verdadeira grandeza do triângulo [ABC], transformando o plano δ num plano frontal com 2 cm de
afastamento.

6) É dado um
triângulo [PQR], contido num plano de
topo, sendo P (2; 3; 1), Q (–2; 4; 4) e
R (1; 3). Determine a verdadeira
grandeza do triângulo.

Em primeiro lugar representaram-se os


pontos P e Q,
pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida
representou-se o plano α, de topo, pelos seus traços,
passando
pelos pontos P e Q – uma vez que o plano α é um plano
projetante frontal, sabe-se que o seu traço frontal, fα,
contém
necessariamente as projeções frontais dos pontos P e Q
(fα
passa por P2 e Q2). O traço horizontal do plano, por sua
vez, é
uma reta de topo que é concorrente com fα no eixo X.
Após a
determinação dos traços do plano α, foi possível
determinar as
projeções do ponto R, pertencente ao plano – R2, a sua
projeção frontal, situa-se necessariamente sobre fα, pois
o plano
α é projetante frontal. A partir das projeções dos três pontos,
desenharam-se as projeções do triângulo. Em seguida, para
determinar a verdadeira grandeza do triângulo [PQR], é
necessário transformar o plano α num plano paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano α
num plano horizontal (de nível), pois um plano horizontal (de nível)
é um plano projetante frontal, tal como o plano a (que é um plano de topo) – um plano horizontal (de nível) é um caso
particular dos planos projetantes frontais. Para tal, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um
novo plano de projeção (plano 4), paralelo ao plano α. No que respeita às projeções, manter-se-ão as projeções frontais (que se
situam no plano de projeção que se manteve) e alterar-se-ão as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção
substituído e, por isso, serão substituídas por novas projeções). No que respeita às coordenadas, manter-se ão os afastamentos
(que são referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alterar-se-ão as cotas (que são referenciadas ao plano de projeção
que se substituiu). O novo eixo X (o eixo X’) é a reta de intersecção do Plano Frontal de Projeção (plano 2) com o plano 4 (o que se
assinalou convenientemente com os números 2/4) e é paralelo a fα. Determinaram-se as projeções dos pontos P, Q e R no plano 4,
obtendo-se as projeções do triângulo no novo diedro de projeção – a verdadeira grandeza do triângulo está na sua projeção no plano
4, pois o plano α, no novo diedro de projeção, está paralelo ao plano 4. No novo diedro de projeção, o plano α é um plano horizontal
(de nível), pelo que a verdadeira grandeza do triângulo está no triângulo [P4Q4R4].

7) É dado um retângulo [ABCD], contido num plano de vertical ϒ. O plano ϒ faz um diedro de 60º (a.e.) com o
plano frontal de projeção. A diagonal [AC] está contida no β13, sendo que A tem 2 cm de cota e C tem 6 cm de
afastamento. O lado [AB] do polígono é vertical e o lado [BC] é horizontal (de nível). Desenhe as projeções do
retângulo e determine a sua verdadeira gradeza (V.G.).

Em primeiro lugar, representou-se o plano γ pelos seus traços,


em função dos dados. Em seguida, uma vez que a diagonal
[AC] do retângulo está contida no B1/3, sabe-se que [AC] é um
segmento da reta de intersecção do plano γ com o B1/3. Assim,
determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano γ com o
B1/3. Determinaram-se as projeções dos pontos A e C, em
função dos dados, pertencentes à reta i. Em seguida,
construíram-se as projeções do retângulo, em função dos
dados. O lado [AB] é vertical, pelo que se tem imediatamente
A1 = B1. O lado [BC] é horizontal (de nível), pelo que B e C têm a
mesma cota, o que nos permitiu determinar a projeção frontal de
B – B2. O lado [CD] é vertical (pois é paralelo ao lado [AB]), pelo
que se tem imediatamente C1 = D1. O lado [AD] é horizontal
(pois é paralelo ao lado [BC]), pelo que A e D têm a mesma cota,
o que nos permitiu determinar a projeção frontal de D – D2.A
partir das duas projeções de todos os vértices do polígono,
desenharam-se as duas projeções do retângulo. O retângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos pla
nos de projeção, pois o plano γ (o plano que o contém) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção. Assim, para
determinar a verdadeira grandeza do polígono há que
transformar o plano γ num plano paralelo a um dos planos de
projeção. Atendendo a que o plano γ é um plano projetante
horizontal, e que um plano projetante horizontal paralelo a um
dos planos de projeção é necessariamente um plano frontal (de
frente), há que transformar o plano γ num plano frontal (de
frente). Para tal, é necessário substituir o Plano Frontal de
Projeção por um novo plano de projeção (plano 4), paralelo ao plano
γ. No que respeita às projeções, manter-se-ão as projeções
horizontais (que se situam no plano de projeção que se mantém) e
alterar-se-ão as projeções frontais (que se situam no plano de
projeção que se substitui e que serão substituídas por novas projeções). No que respeita às coordenadas, manter-se-ão as
cotas (que são referenciadas ao plano de projeção que se mantém) e alterar-se-ão os afastamentos (que são referenciados
ao plano de projeção que se substitui). O novo eixo X (o eixo X’) é a reca de intersecção do Plano Horizontal de Projeção
(plano 1) com o plano 4 (o que se assinalou convenientemente com os números 1/4) e é paralelo a hγ. Em seguida
determinaram-se as projeções dos pontos A, B, C e D no plano4, obtendo-se as projeções do retângulo no novo diedro de
projeção – a verdadeira grandeza do retângulo está na sua projeção no plano 4, pois o plano γ está paralelo ao plano 4. No
novo diedro de projeção, o plano γ é um plano frontal (de frente), pelo que a verdadeira grandeza do retângulo está no
retângulo [A4B4C4D4].

8) É dado um triângulo [MNO], contido num plano de perfil π, sendo M (2; 1), N (1; 5) e O (5; 3). Determine a
verdadeira grandeza do triângulo, transformando π num plano de frontal (de frente) com 2 cm de afastamento.
9) É dado um plano oblíquo α, cujos traços fazem, com o eixo x, ângulos de 45º (a.d.) e 30º (a.d.), respetivamente o
traço horizontal e o traço frontal. Transforme α num plano de topo.
Em primeiro lugar, representou-se o
plano α pelos
seus
traços. Em seguida, para transformar
o plano α num
plano
de topo é necessário substituir o
Plano Frontal de
Projeção
(plano 2) por um novo plano de
projeção (plano 4),
criando
um novo diedro de projeção no qual o
plano α seja
um
plano de topo – o plano 4 terá, assim,
de ser
ortogonal a
hα. O novo eixo X (o eixo X’) é a reta
de intersecção
do
Plano Horizontal de Projeção (plano 1) com o plano
4 (o
que se assinalou conveniente- mente com 1/4) e é
perpendicular a hα. Uma vez que se manteve o
Plano
Horizontal de Projeção, manteve-se, também, o traço
horizontal do plano – haverá, no entanto, um novo traço
frontal do plano α (o traço do plano α no plano 4). Para
determinar este novo traço, recorreu-se a um ponto qualquer
do plano – um ponto A, de fα, para maior rapidez e economia
de traçados. A projeção de A no plano 4 determinou-se
conforme exposto no relatório do exercício 636. No novo
diedro de projeção, o plano α é projetante frontal, pelo que o traço de α no plano 4 (f4α) passa necessariamente por A4 e é
concorrente com hα no eixo X’.

10) É dado um plano oblíquo α, cujos traços fazem, com o eixo x, ângulos de 45º (a.d.) e 30º (a.d.), respetivamente
o traço horizontal e o traço frontal.
Transforme α num plano vertical.

Em primeiro lugar, representou-se o plano α


pelos seus
traços.
Em seguida, para transformar o plano α
num plano vertical
é
necessário substituir o Plano Horizontal de
Projeção
(plano 1) por
um novo plano de projeção (plano 4),
criando um novo
diedro de
projeção no qual o plano α seja um plano
vertical – o
plano 4 terá,
assim, de ser ortogonal a fα. O novo eixo X (o eixo X’) é a
reta de
intersecção do Plano Frontal de Projeção (plano 2) com o
plano
4 (o que se assinalou convenientemente com 2/4) e é
perpendicular a fα. Uma vez que se manteve o Plano
Frontal de
Projeção, manteve-se, também, o traço frontal do plano –
haverá,
no entanto, um novo traço horizontal do plano α (o traço
do plano
α no plano 4). Para determinar este novo traço, recorreu-se a um
ponto qualquer do plano – um ponto A, de hα, para maior rapidez
e economia de traçados. Assim, determinou-se a projeção de A no
plano 4. No novo diedro de projeção, o plano α é projetante
horizontal, pelo que o traço de α no plano 4 (h4α) passa
necessariamente por A4 e é concorrente com fα no eixo X’.

11) É dado um plano de rampa ρ, cujos traços têm 4 cm de cota e 2 cm de afastamento, respetivamente o traço
frontal e horizontal. Transforme ρ num plano vertical.
Em primeiro lugar, representou-se o plano ρ pelos seus traços. O
ponto B
foi o ponto de hρ a que se recorreu para determinar o traço de
ρ no plano
4.
12) Represente o hexágono regular [ABCDEF] situada
no 1º Diedro e contida num plano vertical ω.
Dados:
− o ponto A (0; 3; 5) é um dos vértices do
hexágono;
− a diagonal [AD] do hexágono está contido
numa reta oblíqua d, cujas projeções
horizontal e frontal fazem com o eixo x,
respetivamente, 60º (a.e.) e 30º (a.d.);
− os lados do hexágono medem 3 cm.

Em primeiro lugar, representaram-se o ponto A e a reta


d, pelas suas projeções, bem como o plano, pelos seus
traços, que é o plano projetante horizontal da reta d. O
hexágono está contido num plano vertical (que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção), pelo que não se projeta
em V.G. em nenhum dos planos de projeção – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Recorreu-se a
uma mudança do diedro de projeção, para transformar o plano num plano frontal (de frente).
Efetuando a mudança do
diedro de
projeção, é
necessário determinar as
projeções do
ponto A e da reta
d no novo plano de
projeção (plano 4), pois
a reta d é a
reta suporte da diagonal
[AD] do polígono.
Assim,
determinou-se A4. Para
obter d4, a projeção
da reta d no
plano 4, é necessário um
outro ponto da
reta – o ponto
M, que é o traço frontal da
reta, foi o
segundo ponto que
nos permitiu determinar
d4 (d4 está definida
por A4 e por
M4). Note que a escolha
do traço frontal da
reta para
segundo ponto não foi
aleatória – de facto,
atendendo a
que o hexágono se situa no 1o Diedro, o
ponto M é a
fronteira a partir da qual os pontos da reta d
se situam no
2o Diedro. No novo diedro de projeção,
formado entre o
plano 1 e o plano 4, o plano é frontal (de
frente) e a reta
d é uma reta frontal (de frente). A diagonal
[AD] existe na
reta d (projeta-se em V.G. no plano 4, pois é um
segmento frontal), pelo que D é um ponto da reta d. Por
outro lado, atendendo a que o lado hexágono (que é 3
cm) é igual ao raio da circunferência em que se inscreve,
e uma vez que [AD] é necessariamente um diâmetro
dessa circunferência, sabe-se que D se situa sobre d a 6
cm (o dobro do raio) de A. Assim, sobred4, a partir de A4,
mediram-se os 6 cm, obtendo-se D4. O hexágono projeta
se em V.G. no plano 4, pelo que se construiu a sua
projeção no plano 4 em V.G., obtendo-se as projeções,
no plano 4, dos restantes vértices do polígono e do
próprio polígono. Seguidamente determinaram-se as
projeções dos vértices do hexágono no diedro de
projeção inicial, bem como as projeções do polígono
nesse diedro.

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