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VIVE PARA A OPORTUNIDADE DE BRINCAR COM A

IMORALIDADE SEXUAL OU DE COMETÊ-LA?


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‘Brincar’ significa divertir-se, como com um brinquedo;
passar tempo em esportes ou folguedos. Brincar com a
imoralidade sexual significa entreter-se com ela sem realmente
cometer fornicação ou adultério. Os órgãos sexuais não são
brinquedos, mas foram dados por Jeová para a procriação,
para uso dos casados com seus cônjuges. A Bíblia condena a
conduta desenfreada, e é evidente que brincar com a
imoralidade sexual é conduta desenfreada, que pode resultar
na desassociação. (Gál. 5:19; Mar. 7:21-23) A pessoa só se
engana quando pensa que tal conduta impura é aceitável
enquanto se evitarem as relações sexuais. Marcar encontros
com alguém do sexo oposto não é mera recreação, mas deve
visar o casamento. Quando alguém não pretende casar-se ou
for jovem demais para assumir responsabilidades maritais,
então devia examinar sua motivação no que se refere a ter
encontros com alguém do sexo oposto. Em que direção vai, ou,
melhor, para que passa a viver?
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Brincar com a imoralidade sexual amiúde começa com
associações erradas. Esta prática é comum entre os
mundanos. A tentação cerca a pessoa enquanto estiver no
meio deles. Sua conversa, os filmes, os livros, a literatura
pornográfica, as piadas obscenas, roupa apertada ou
reveladora, tudo isso contribui para a criação e o
desenvolvimento dum desejo errado no coração. Flertar com o
cônjuge de outra pessoa talvez pareça ser inocente, mas
amiúde resulta em sérias conseqüências. — Efé. 5:3-5.
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Seguem-se algumas perguntas que cada um devia
considerar ao examinar a sua motivação, mas que não
requerem alguma decisão da Sociedade Torre de Vigia:
Embora não seja casado, segura as mãos de alguém por
causa da sensação emocionante que lhe dá? Dança porque
gosta de ter seu corpo em contato com o corpo de alguém do
sexo oposto? Dá um beijo de despedida porque o acha
estimulante, embora não seja casado? A correspondência
recebida pela Sociedade indica que brincar com a imoralidade
sexual amiúde começa assim.
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A Bíblia é muito franca em dizer: “É bom que o homem
não toque em mulher.” (1 Cor. 7:1) Não podemos culpar os
órgãos sexuais que Deus pôs dentro do homem e da mulher,
se forem usados para pecar. Foram feitos de modo a
permanecerem tranqüilos até receberem da mente e do
coração impulsos que os estimulam. Quando um homem e
uma mulher ou moça decidem casar-se e entrar na relação
marital, é inteiramente próprio que gostem de estar um com o
outro, fazendo-se carinho. Isto lhes dá prazer, e tal jogo de
amor, se quiserem, poderá levar a manterem relações sexuais.
Entretanto, o solteiro ou a solteira não pode esperar dar início a
esta reação em cadeia sem sérias conseqüências. O corpo tem
a capacidade de reação. Esta fica inativa até ser estimulada.
Em vez de dar satisfação, a emoção do toque pode facilmente
criar o desejo de contato mais íntimo: beijos, brincar com as
partes pudendas do corpo e passar a cometer fornicação ou
adultério. Tudo isso talvez não se desenvolva numa única
ocasião, mas o desejo pode aumentar em intensidade ao se
refletir no prazer obtido e se aguardar outra ocasião para ele,
até mesmo tramando-se e maquinando-se a situação para criar
tal ocasião.
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A Bíblia aconselha sabiamente aos cristãos: “Amortecei,
portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com
respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e
cobiça, que é idolatria. Por causa destas coisas é que vem o
furor de Deus.” (Col. 3:5, 6) O médico lhe dá uma injeção de
analgésico para amortecer os nervos quando está para fazer
uma operação numa determinada parte do corpo. Podemos
amortecer os membros de nosso corpo com respeito aos
desejos e impulsos errados pelo modo em que neutralizamos e
anulamos os desejos errados do coração e da mente, e pela
maneira em que cultivamos os desejos certos, o principal dos
quais deve ser o de fazer a vontade de Deus. — 1 Tes. 4:3-7;
1 Ped. 4:2-5.
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Que os epicureus modernos digam que o proceder cristão
não é prático e realístico, se quiserem, mas para nós não é
impraticável quando a aplicação dos princípios bíblicos na
nossa vida produz felicidade no lar, quando nos mantém livres
dos efeitos mortíferos das doenças venéreas e do alcoolismo,
quando nos mantém achegados aos que provêem associação
edificante e quando nos ajuda a ter uma consciência limpa e
uma situação correta perante Deus. Apreciamos o dom da vida
e queremos usufruí-lo para sempre em paz e felicidade. Temos
plena confiança em que Deus nos dará a vida eterna na sua
nova ordem em recompensa pela nossa fidelidade. O amor ao
nosso próximo nos motiva a falar a outros sobre esta grandiosa
esperança, ao passo que nos empenhamos decididamente a
viver com vistas à nova ordem de Deus.

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