16 ‘Brincar’ significa divertir-se, como com um brinquedo; passar tempo em esportes ou folguedos. Brincar com a imoralidade sexual significa entreter-se com ela sem realmente cometer fornicação ou adultério. Os órgãos sexuais não são brinquedos, mas foram dados por Jeová para a procriação, para uso dos casados com seus cônjuges. A Bíblia condena a conduta desenfreada, e é evidente que brincar com a imoralidade sexual é conduta desenfreada, que pode resultar na desassociação. (Gál. 5:19; Mar. 7:21-23) A pessoa só se engana quando pensa que tal conduta impura é aceitável enquanto se evitarem as relações sexuais. Marcar encontros com alguém do sexo oposto não é mera recreação, mas deve visar o casamento. Quando alguém não pretende casar-se ou for jovem demais para assumir responsabilidades maritais, então devia examinar sua motivação no que se refere a ter encontros com alguém do sexo oposto. Em que direção vai, ou, melhor, para que passa a viver? 17 Brincar com a imoralidade sexual amiúde começa com associações erradas. Esta prática é comum entre os mundanos. A tentação cerca a pessoa enquanto estiver no meio deles. Sua conversa, os filmes, os livros, a literatura pornográfica, as piadas obscenas, roupa apertada ou reveladora, tudo isso contribui para a criação e o desenvolvimento dum desejo errado no coração. Flertar com o cônjuge de outra pessoa talvez pareça ser inocente, mas amiúde resulta em sérias conseqüências. — Efé. 5:3-5. 18 Seguem-se algumas perguntas que cada um devia considerar ao examinar a sua motivação, mas que não requerem alguma decisão da Sociedade Torre de Vigia: Embora não seja casado, segura as mãos de alguém por causa da sensação emocionante que lhe dá? Dança porque gosta de ter seu corpo em contato com o corpo de alguém do sexo oposto? Dá um beijo de despedida porque o acha estimulante, embora não seja casado? A correspondência recebida pela Sociedade indica que brincar com a imoralidade sexual amiúde começa assim. 19 A Bíblia é muito franca em dizer: “É bom que o homem não toque em mulher.” (1 Cor. 7:1) Não podemos culpar os órgãos sexuais que Deus pôs dentro do homem e da mulher, se forem usados para pecar. Foram feitos de modo a permanecerem tranqüilos até receberem da mente e do coração impulsos que os estimulam. Quando um homem e uma mulher ou moça decidem casar-se e entrar na relação marital, é inteiramente próprio que gostem de estar um com o outro, fazendo-se carinho. Isto lhes dá prazer, e tal jogo de amor, se quiserem, poderá levar a manterem relações sexuais. Entretanto, o solteiro ou a solteira não pode esperar dar início a esta reação em cadeia sem sérias conseqüências. O corpo tem a capacidade de reação. Esta fica inativa até ser estimulada. Em vez de dar satisfação, a emoção do toque pode facilmente criar o desejo de contato mais íntimo: beijos, brincar com as partes pudendas do corpo e passar a cometer fornicação ou adultério. Tudo isso talvez não se desenvolva numa única ocasião, mas o desejo pode aumentar em intensidade ao se refletir no prazer obtido e se aguardar outra ocasião para ele, até mesmo tramando-se e maquinando-se a situação para criar tal ocasião. 20 A Bíblia aconselha sabiamente aos cristãos: “Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça, que é idolatria. Por causa destas coisas é que vem o furor de Deus.” (Col. 3:5, 6) O médico lhe dá uma injeção de analgésico para amortecer os nervos quando está para fazer uma operação numa determinada parte do corpo. Podemos amortecer os membros de nosso corpo com respeito aos desejos e impulsos errados pelo modo em que neutralizamos e anulamos os desejos errados do coração e da mente, e pela maneira em que cultivamos os desejos certos, o principal dos quais deve ser o de fazer a vontade de Deus. — 1 Tes. 4:3-7; 1 Ped. 4:2-5. 21 Que os epicureus modernos digam que o proceder cristão não é prático e realístico, se quiserem, mas para nós não é impraticável quando a aplicação dos princípios bíblicos na nossa vida produz felicidade no lar, quando nos mantém livres dos efeitos mortíferos das doenças venéreas e do alcoolismo, quando nos mantém achegados aos que provêem associação edificante e quando nos ajuda a ter uma consciência limpa e uma situação correta perante Deus. Apreciamos o dom da vida e queremos usufruí-lo para sempre em paz e felicidade. Temos plena confiança em que Deus nos dará a vida eterna na sua nova ordem em recompensa pela nossa fidelidade. O amor ao nosso próximo nos motiva a falar a outros sobre esta grandiosa esperança, ao passo que nos empenhamos decididamente a viver com vistas à nova ordem de Deus.