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Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.

° ano

Teste 4 (versão A)

Teste de avaliação de Português n.º 4 (versão A)


9.º ano

Nome: N.º: Turma:

Data: Classificação:

Oralidade: Leitura: Educação literária: Gramática: Escrita:

Professor(a): Encarregado(a) de Educação:

Grupo I – Oralidade

Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
duas vezes o texto “O sapateiro pobre”1.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido
do texto.

1.1. No início do texto, apresenta-se o sapateiro e a sua família que,


A. apesar de muito pobres, viviam felizes e animados.
B. devido à sua pobreza extrema, discutiam diariamente.
C. por serem muito pobres, tinham o sonho de enriquecer.

1.2. O vizinho rico, observando a pobreza em que vivia a família,


A. decidiu que o sapateiro não deveria tocar viola e que o melhor seria trabalhar mais.
B. teve pena da situação e entregou-lhes um saco com dinheiro para os ver felizes.
C. mandou-lhes um saco com dinheiro para investirem na oficina do sapateiro.

1.3. A dinâmica da família alterou-se com a chegada do dinheiro, pois


A. o sapateiro começara a bater nos filhos e a discutir com a mulher.
B. a mulher do sapateiro queria uma vida luxuosa e era muito gastadora.
C. os filhos exigiam cada vez mais atenção e bens materiais.

2. Seleciona todas as opções que se referem às sugestões do sapateiro sobre o destino do dinheiro.
A. Guardar o dinheiro numa arca.
B. Arranjar a oficina e pintá-la.
C. Enterrar o dinheiro.
D. Fazer obras na casa.
E. Devolver o dinheiro ao vizinho.
PCH9DP © Porto Editora

F. Comprar campos e cultivá-los

1. “O sapateiro pobre”, in https://www.rtp.pt/play/p2851/e543853/palavras-de-bolso (consult. em 05-11-2022)


Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.° ano

Teste 4 (versão A)
Grupo II

Texto A – Leitura

Sapateiro
O sapateiro é uma das profissões
antigas que conseguiram evoluir com os
tempos, apesar de muitos terem
desaparecido com o alargamento da
5 indústria do calçado e a compra dos sapatos
no sistema de pronto a vestir. Assim, o
sapateiro atualmente deixou de ter a função
de fabricar o calçado, mantendo-se somente
como reparador de sapatos e botas em
pequenas oficinas. […]
10 O calçado artesanal faz parte das raízes do nosso país. O seu processo de
execução é longo e complexo. O esforço, tempo e recursos empreendidos no seu
fabrico justificam, inteiramente, o valor monetário que lhe é atribuído.
Transversal a classes etárias, sociais ou económicas, parece ser mais solicitado nas
15 zonas rurais, onde, amiúde, é utilizado na realização das tarefas agrícolas.
Esta atividade distingue-se sobretudo pelo facto de os seus artigos serem
confecionados, quase totalmente, à mão. As máquinas são muito pouco utilizadas e,
quando há necessidade de recorrer a elas, é porque o processo de execução obriga a
que assim seja. Outra das características do fabrico artesanal de calçado diz respeito
20 às matérias-primas usadas. As peles, por exemplo, são curtidas de acordo com os
métodos tradicionais, sem recorrer a produtos químicos. Como este tipo de artigos é
efetuado manualmente, o tempo gasto na sua produção é muito superior em relação
ao da manufatura em série. Este facto reflete-se, como é óbvio, na diferença dos
valores monetários atribuídos a ambos.
25 Produzidos um a um, a qualidade daqueles exemplares é facilmente observável em
pequenos pormenores como remates e ponteados. No que diz respeito à rentabilidade, a
sua vida útil é bastante mais longa do que a dos seus concorrentes. Aquilo que para os
menos entendidos poderá parecer como uma desadequação em relação aos ícones ou
tendências da moda é, na realidade, o respeito pela tradição.
30 Os artesãos responsáveis pela execução deste género de calçado insistem em manter-
se fiéis aos modelos tradicionais, preferindo não adulterar as características dos mesmos. A
produção estandardizada acabou com a personalização dos números.
Contudo, nas oficinas de calçado tradicional ainda continua a ser prática comum o tirar
as medidas ao cliente. Algumas destas casas chegam mesmo a guardar estas informações
35 precavendo um eventual regresso daquele.

in http://ameal.weebly.com/sapateiro.html
(consult. em 05-11-2022)
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Teste 4 (versão A)

1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido
do texto.

1.1. Muitos artesãos abandonaram a profissão de sapateiro


A. por não terem conseguido evoluir com os tempos.
B. e começaram a trabalhar na indústria de pronto a vestir.
C. devido à concorrência da indústria do calçado.
D. dedicando-se apenas ao conserto de calçado.

1.2. O processo de execução de calçado é classificado como “longo e complexo”


A. devido ao tempo, à dedicação e aos recursos utilizados.
B. por ser mais solicitado em zonas rurais, apenas para reparação de calçado.
C. devido ao facto de ter de se construir vários protótipos para aprovação.
D. porque o calçado usado nas tarefas agrícolas tem de ser mais resistente.

1.3. Na atividade de sapateiro,


A. utiliza-se a maquinaria ao longo de todo o processo.
B. dá-se primazia à manufatura.
C. confeciona-se o calçado exclusivamente à mão.
D. utilizam-se produtos químicos para curtir as peles.

1.4. As principais diferenças de valores dos produtos entre a manufatura personalizada e a


manufatura em série advém
A. do valor elevado dos recursos utilizados.
B. do investimento em maquinaria para auxílio nos trabalhos.
C. da importância de se valorizar os artesãos.
D. do esforço, tempo dedicado e recursos envolvidos no seu fabrico.

2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando três das expressões
abaixo apresentadas. Associa os números às letras.

O calçado artesanal distingue-se pelo (A) e pela sua (B). O trabalho dos artesãos
representa o respeito pelas tradições, como a medição dos pés dos clientes para garantir que o
sapato se adequa na perfeição, ao contrário do que sucede nas (C), nas quais o cliente escolhe
os sapatos por números, que nem sempre se adaptam ao seu pé.

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1. lojas 2. pormenor 3. preço

4. oficinas 5. beleza 6. durabilidade


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Texto B – Educação literária

Sapateiro
Vem um Sapateiro com um avantal, e carregado1
de formas, e chega ao batel infernal, e diz:

SAP. Hou da barca!


DIABO Quem vem i?
Santo sapateiro honrado!2
310 Como vens tão carregado?
SAP. Mandaram-me vir assi...

E pera onde é a viagem?


DIABO Pera o lago dos danados.3
SAP. Os que morrem confessados,
315 onde têm sua passagem?
DIABO Nom cures de mais linguagem!
Esta é tua barca, esta!
SAP. Arrenegaria4 eu da festa
e da puta da barcagem5!

320 Como poderá isso ser,


confessado e comungado?
DIABO E tu morreste escomungado:
nom o quiseste dizer.
Esperavas de viver;
325 calaste dous mil enganos.
Tu roubaste bem trint’anos
o povo com teu mester6.

Embarca, eramá pera ti,


que há já muito que t’espero!
330 SAP. Pois digo-te que nom quero!
DIABO Que te pês de ir, si, si!
SAP. Quantas missas eu ouvi,
nom me hão elas de prestar?
DIABO Ouvir missa, então roubar7 –
335 é caminho per’aqui.

Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno.


Porto Editora, 2022 (pp. 25-26)

Vocabulário:
1. carregado: carregado de formas e de pecados. 2. v. 309: em algumas edições da obra, este verso é atribuído ao Sapateiro e o
seguinte ao Diabo. 3. danados: condenados ao Inferno. 4. Arrenegaria: Rejeitaria. 5. barcagem: carga que a barca contém.
6. mester: profissão. 7. então roubar: e roubar em seguida.
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Teste 4 (versão A)

3. Assim como outras personagens do Auto da Barca do Inferno, o Sapateiro chega ao cais
acompanhado de símbolos cénicos.

3.1. Menciona o que traz o Sapateiro à chegada.

4. Quando questionado pelo Diabo, o Sapateiro apresenta-se.

4.1. Explicita o que a personagem nos revela acerca da sua personalidade e das suas intenções
através da sua apresentação.

5. O Diabo indica que a sua barca se dirige “Pera o lago dos danados” (v. 313).

5.1. Identifica o recurso expressivo presente na declaração da personagem e indica o motivo pelo
qual é utilizado.

6. Convidado a embarcar na barca infernal, o Sapateiro recusa.

6.1. Apresenta os argumentos indicados pela personagem para não entrar na barca do Inferno.

7. Reativo, o Diabo refere que o Sapateiro oculta alguns pecados, acusando-o.

7.1. Enumera os argumentos de acusação apresentados pelo Diabo.

Grupo III – Gramática

1. Associa as palavras do texto A (coluna A) à respetivas classes e subclasses (coluna B).

Coluna A Coluna B

A. “muitos” (l. 3) 1. Determinante artigo definido


B. “seu” (l. 11) 2. Determinante demonstrativo
3. Determinante possessivo
C. “lhe” (l. 12)
4. Pronome pessoal
D. “Esta” (l. 16) 5. Pronome indefinido
6. Preposição
E. “a” (l. 18)
7. Advérbio de modo
F. “assim” (l. 18) 8. Advérbio de quantidade e grau
9. Conjunção subordinativa causal
G. “Como” (l. 21)
10. Quantificador existencial
H. “muito” (l. 22)

2. Indica a função sintática dos elementos sublinhados nos versos do texto B.


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A. “Esta é a tua barca” (v. 317)


B. “Tu roubaste bem trint’anos,/o povo com teu mester.” (vv. 326-327)
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Teste 4 (versão A)

3. Indica o tempo e o modo das formas verbais destacadas nas frases.

Na obra Auto da Barca do Inferno, as personagens-tipo representam um grupo. Gil Vicente


expôs os grupos da sociedade do seu tempo para que, assistindo à peça, se redimissem dos
seus pecados.

4. Para cada item (4.1. a 4.3.), seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.

4.1. As palavras “sapateiro” (l. 1), “compra” (l. 4), “matérias-primas” (ll. 19-20) e “manufatura” (l. 23), do
texto A, são formadas, respetivamente, pelos seguintes processos de formação de palavras:
A. derivação por prefixação, derivação não afixal, composição por associação de duas palavras
e composição por associação de dois radicais.
B. derivação por sufixação, derivação por parassíntese, composição por associação de dois
radicais e composição por associação de duas palavras.
C. derivação por sufixação, derivação não afixal, composição por associação de duas palavras e
composição por associação de dois radicais.
D. derivação por sufixação, derivação por parassíntese, composição por associação de duas
palavras e composição por associação de dois radicais.

4.2. Os versos “Mandaram-me vir assi...” (v. 311) e “Esta é a tua barca, esta!” (v. 317), do texto B,
apresentam os valores modais
A. de certeza e de obrigação, respetivamente.
B. de obrigação e de certeza, respetivamente.
C. de possibilidade e de obrigação, respetivamente.
D. de certeza e de permissão, respetivamente.

4.3. No texto B, deparamo-nos com os vocábulos “i” (aí), “pera” (para), que classificamos como
A. arcaísmo e neologismo, respetivamente.
B. neologismo e arcaísmo, respetivamente.
C. neologismos, uma vez que são termos que importamos de outras línguas.
D. arcaísmos, pois deixaram de ser utilizados em certa fase da evolução do português.
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Grupo IV – Escrita

“Aquilo que para os menos entendidos poderá parecer como uma desadequação em relação
aos ícones ou tendências da moda é, na realidade, o respeito pela tradição.”
(Texto A, ll. 27-29)

1. Escreve um artigo de opinião, de 160 a 260 palavras, sobre a importância do respeito e da


manutenção das tradições.

O teu texto deve incluir:


– o teu ponto de vista;
– pelo menos, duas razões que justifiquem a tua opinião;
– uma conclusão adequada.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2023/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.
I 10
2 2 2 4
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2. 3.1. 4.1. 5.1. 6.1. 7.1.
II 45
3 3 3 3 3 5 7 6 6 6
1. 2. 3. 4.1. 4.2. 4.3.
III 20
8 3 3 2 2 2
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IV Item único 25
Total 100
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Teste 4 (versão A) – Sugestão de resolução

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Teste de avaliação de Português n.° 4 (versão A) uma banda, berreiro de outra. Naquela noite, não
pregaram olho.
O vizinho ricaço reparava em tudo, e não sabia
Grupo I – Oralidade explicar aquela mudança. Por fim, o sapateiro disse à
mulher:
Transcrição do texto ouvido:
– Sabes que mais, o dinheiro tirou-nos a nossa antiga
Palavras de Bolso “O sapateiro pobre” alegria! O melhor era ir levá-lo outra vez ao vizinho dali
defronte e que nos deixe cá com aquela pobreza que
Havia um sapateiro, que trabalhava à porta de casa, nos fazia amigos um do outro.
e, todo o santíssimo dia, cantava. Tinha muitos filhos, A mulher abraçou aquilo com ambas as mãos, e o
que andavam rotinhos pela rua, pela muita pobreza, e à sapateiro com vontade de recobrar a sua alegria e a da
noite, enquanto a mulher fazia a ceia, o homem puxava mulher e dos filhos, foi entregar o dinheiro e voltou para
da viola e tocava os seus batuques muito contente. sua tripeça, a cantar e a trabalhar, como costume.
Defronte dele morava um ricaço que reparou naquele
viver e, teve no sapateiro tal compaixão, que lhe “O sapateiro pobre”, in
mandou dar um saco de dinheiro porque o queria fazer https://www.rtp.pt/play/p2851/e543853/palavras-de-bolso
feliz. O sapateiro ficou admirado. Pegou no dinheiro e, à (consult. em 05-11-2022)
noite,
1.1. A.; 1.2. B.; 1.3. A.
fechou-se com a mulher para o contarem. Naquela
noite, já não tocou viola. As crianças, como andavam a 2. B.; C.; D.; E.
brincar pela casa e faziam barulho, fizeram-no errar a
conta e ele teve de lhes bater e ouviu-se uma choradeira
como nunca tinham feito quando tinham mais fome. Grupo II
Dizia a mulher: Texto A – Leitura
– E agora, o que havemos de fazer a tanto dinheiro?
– Enterra-se. 1.1. C.; 1.2. A.; 1.3. B.; 1.4. D.
– Perdemos-lhe depois o tino. É melhor metê-lo na
arca. 2. (A) 2.; (B) 6.; (C) 1.
– Mas podem furtá-lo. O melhor é pô-lo a render.
– Ora, isso é ser onzeneiro. Texto B – Educação literária
– Então levantam-se as casas e fazem-se sobrado e 3.1. O Sapateiro faz-se acompanhar do seu avental e
depois arranjo a oficina toda pintadinha. das formas do calçado.
– Isso não tem nada com a obra. O melhor era
comprarmos uns campinhos. 4.1. Ao apresentar-se como “Santo sapateiro honrado”,
– Uns campinhos? a personagem revela falta de humildade através do
– Sim, eu sou filha de lavrador e puxa-me o corpo autoelogio. Diz-se devoto e cristão (“santo”) e um
para o campo. homem de princípios (“honrado”), o que nos mostra a
– Ó mulher, nessa não caio eu. sua falsidade tendo em conta aquilo que posteriormente
– Pois o que me faz conta é ter terra, tudo o mais é é revelado pelo Diabo. Ao usar as palavras “Santo” e
vento. “honrado”, percebemos que não tem intenção de
– Ora, é vento, é vento, ora essa! embarcar na barca infernal, por se considerar digno do
– Ó homem, mas eram muito melhor, diz-me! acesso ao Paraíso.
– Não, mas eu quero é ter a oficina pintadinha…
5.1. O Diabo utiliza um eufemismo para suavizar a ideia
– A oficina pintada não tem jeito nenhum, a oficina
do local para onde se dirige, o Inferno.
pintada para quê, para quê?
– Ó mulher, já imaginaste a nossa casinha com 6.1. O Sapateiro declara-se um homem devoto, santo,
sobrado, tudo arranjadinho… confessado, comungado e que frequenta a igreja, bem
– Mas nós nunca estamos dentro da casa, estamos como um indivíduo de princípios, dizendo-se honrado.
sempre lá fora. Eu sou filha de lavrador, eu gosto de
estar é lá fora! Ó homem, faz-me lá esse jeito. 7.1. O Diabo acusa o Sapateiro de mentir e de ter sido
– Ai é, agora gostas de estar lá fora? Não tens uma excomungado, de ser falso e de roubar.
boa vida cá dentro? Não te dou uma boa vida cá dentro?
– Ó homem, sabes muito bem que não é isso que eu Grupo III – Gramática
te estou a dizer, homem, não é isso que te estou a dizer.
– É isso que tu disseste, que lá fora é que te sentes 1. A. 5.; B. 3.; C. 4.; D. 2.; E. 6.; F. 7.; G. 9.; H. 8.
bem. Queres ir lá para fora, vai lá para fora. Vais apanhar
ar. 2.
– Então e depois quem é que faz o jantar? E quem é A. Esta – sujeito; a tua barca – predicativo do sujeito
que faz o jantar? B. o povo – complemento direto
– Vais mas é apanhar ar, vais apanhar vento, vais
com o vento também. 3. representam – presente do indicativo
As coisas foram-se azedando, palavra puxa palavra, expôs – pretérito perfeito do indicativo
palavra puxa palavra, o homem zanga-se, berreiro de redimissem – pretérito imperfeito do conjuntivo
Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.° ano

Teste 4 (versão A)

4.1. C.

4.2. B.

4.3. D.

PCH9DP © Porto Editora


Testes de avaliação

Teste 4 (versão A) – Sugestão de resolução

Grupo IV – Escrita

Sugestão de resposta:

A questão das tradições é fundamental para a


identidade cultural de um povo.
Na minha opinião, a manutenção da tradição
permite-nos conhecer as nossas origens e
estreitar laços com a nossa família e a sociedade
em geral.
Como seres sociais, precisamos do convívio
com os outros que, num mundo cada vez mais
acelerado, se faz entre comensais nas
festividades como o Natal ou a Páscoa. Nesses
dias, arranjamos sempre tempo para nos
sentarmos e dialogarmos. É como se
suspendêssemos a velocidade, parássemos o
tempo. Se não existissem estas efemérides,
teríamos estes momentos de convívio familiar tão
salutares?
Por outro lado, como nem só a festas se
resumem as tradições, também no contexto
profissional foram desaparecendo algumas
ocupações artesanais, substituídas pela indústria.
É importante que reconheçamos o valor de quem
dedica o seu tempo a construir com as mãos,
tornando cada criação única, e apoiemos este
pequeno comércio com o qual, pela alta
qualidade, durabilidade e personalização dos
seus produtos, a indústria não pode competir.
Em suma, as tradições são essenciais para
sabermos quem somos, de onde viemos e o que
queremos legar às gerações vindouras.
[185 palavras]

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