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Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.

° ano

Teste 4 (versão B)

Teste de avaliação de Português n.º 4 (versão B)


9.º ano

Nome: N.º: Turma:

Data: Classificação:

Oralidade: Leitura: Educação literária: Gramática: Escrita:

Professor(a): Encarregado(a) de Educação:

Grupo I – Oralidade

Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
duas vezes o texto “O sapateiro pobre”1.

1. Associa as personagens do conto (Coluna A) às suas ações/intenções (coluna B).

Coluna A Coluna B

1. Trabalhava na oficina
2. Fazia a ceia
A. Sapateiro 3. Tocava viola

B. Mulher do sapateiro 4. Ofereceu dinheiro


5. Não compreendeu a alteração de comportamentos
C. Filhos do sapateiro
6. Cantava e tocava batuques
D. Vizinho ricaço 7. Queria que o vizinho fosse feliz
8. Faziam muito barulho e choravam

2. Seleciona todas as opções que se referem às sugestões da mulher do sapateiro sobre o destino a
dar ao dinheiro.
A. Guardar o dinheiro numa arca.
B. Arranjar a oficina e pintá-la.
C. Comprar uns campos e cultivá-los.
D. Devolver o dinheiro ao vizinho.
E. Comprar couro, linhas e moldes.
F. Fazer obras na casa.
PCH9DP © Porto Editora

1. “O sapateiro pobre”, in https://www.rtp.pt/play/p2851/e543853/palavras-de-bolso (consult. em 05-11-2022)


Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 9.° ano

Teste 4 (versão B)
Grupo II

Texto A – Leitura

Sapateiro
O sapateiro é uma das profissões
antigas que conseguiram evoluir com os
tempos, apesar de muitos terem
desaparecido com o alargamento da
5 indústria do calçado e a compra dos sapatos
no sistema de pronto a vestir. Assim, o
sapateiro atualmente deixou de ter a função
de fabricar o calçado, mantendo-se somente
como reparador de sapatos e botas em
pequenas oficinas. […]
10 O calçado artesanal faz parte das raízes do nosso país. O seu processo de
execução é longo e complexo. O esforço, tempo e recursos empreendidos no seu
fabrico justificam, inteiramente, o valor monetário que lhe é atribuído.
Transversal a classes etárias, sociais ou económicas, parece ser mais solicitado nas
15 zonas rurais, onde, amiúde, é utilizado na realização das tarefas agrícolas.
Esta atividade distingue-se sobretudo pelo facto de os seus artigos serem
confecionados, quase totalmente, à mão. As máquinas são muito pouco utilizadas e,
quando há necessidade de recorrer a elas, é porque o processo de execução obriga a
que assim seja. Outra das características do fabrico artesanal de calçado diz respeito
20 às matérias-primas usadas. As peles, por exemplo, são curtidas de acordo com os
métodos tradicionais, sem recorrer a produtos químicos. Como este tipo de artigos é
efetuado manualmente, o tempo gasto na sua produção é muito superior em relação
ao da manufatura em série. Este facto reflete-se, como é óbvio, na diferença dos
valores monetários atribuídos a ambos.
25 Produzidos um a um, a qualidade daqueles exemplares é facilmente observável em
pequenos pormenores como remates e ponteados. No que diz respeito à rentabilidade, a
sua vida útil é bastante mais longa do que a dos seus concorrentes. Aquilo que para os
menos entendidos poderá parecer como uma desadequação em relação aos ícones ou
tendências da moda é, na realidade, o respeito pela tradição.
30 Os artesãos responsáveis pela execução deste género de calçado insistem em manter-
se fiéis aos modelos tradicionais, preferindo não adulterar as características dos mesmos. A
produção estandardizada acabou com a personalização dos números.
Contudo, nas oficinas de calçado tradicional ainda continua a ser prática comum o tirar
as medidas ao cliente. Algumas destas casas chegam mesmo a guardar estas informações
35 precavendo um eventual regresso daquele.

in http://ameal.weebly.com/sapateiro.html
(consult. em 05-11-2022)
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Teste 4 (versão B)

1. Ordena, de 1 a 5, as informações que abaixo se apresentam, de acordo com a sequência das


informações do texto.
A. Registos dos dados dos clientes para posteriores encomendas
B. Tratamento dos materiais segundo os métodos tradicionais
C. Abandono da profissão de sapateiro
D. Dificuldade e morosidade do ofício de sapateiro
E. Dedicação exclusiva dos sapateiros ao conserto de calçado

2. Associa os géneros de fabrico de calçado (Coluna A) às respetivas características (Coluna B).

Coluna A Coluna B

1. Mais barato
2. Mais caro
3. Estandardizado
4. Mais personalizado
A. Manufatura por artesãos 5. Maior durabilidade
6. Maior qualidade
B. Fabrico na indústria
7. Privilégio das tendências
8. Mais comum nas zonas rurais
9. Respeito pela tradição
10. Recurso frequente à maquinaria

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Teste 4 (versão B)

Texto B – Educação literária

Sapateiro
Vem um Sapateiro com um avantal, e carregado1
de formas, e chega ao batel infernal, e diz:

SAP. Hou da barca!


DIABO Quem vem i?
Santo sapateiro honrado!2
310 Como vens tão carregado?
SAP. Mandaram-me vir assi...

E pera onde é a viagem?


DIABO Pera o lago dos danados.3
SAP. Os que morrem confessados,
315 onde têm sua passagem?
DIABO Nom cures de mais linguagem!
Esta é tua barca, esta!
SAP. Arrenegaria4 eu da festa
e da puta da barcagem5!

320 Como poderá isso ser,


confessado e comungado?
DIABO E tu morreste escomungado:
nom o quiseste dizer.
Esperavas de viver;
325 calaste dous mil enganos.
Tu roubaste bem trint’anos
o povo com teu mester6.

Embarca, eramá pera ti,


que há já muito que t’espero!
330 SAP. Pois digo-te que nom quero!
DIABO Que te pês de ir, si, si!
SAP. Quantas missas eu ouvi,
nom me hão elas de prestar?
DIABO Ouvir missa, então roubar7 –
335 é caminho per’aqui.

Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno.


Porto Editora, 2022 (pp. 25-26)

Vocabulário:
1. carregado: carregado de formas e de pecados. 2. v. 309: em algumas edições da obra, este verso é atribuído ao Sapateiro e o
seguinte ao Diabo. 3. danados: condenados ao Inferno. 4. Arrenegaria: Rejeitaria. 5. barcagem: carga que a barca contém.
6. mester: profissão. 7. então roubar: e roubar em seguida.
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Teste 4 (versão B)

3. Identifica o local onde decorre a ação.

4. Explica de que forma os símbolos cénicos da personagem recém-chegada a identificam.

5. Enumera os argumentos de que se vale o Sapateiro para não entrar na barca infernal.

6. No decorrer do diálogo, o Diabo afirma “Esta é a tua barca, esta!”.

6.1. Justifica a repetição da palavra “esta”, relacionando-a com as acusações que o Diabo faz ao
Sapateiro.

7. Transcreve os versos nos quais o Sapateiro se revela surpreendido com o seu eminente destino.

Grupo III – Gramática

1. Indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas nos versos do texto B.

DIABO Santo sapateiro honrado!


Como vens tão carregado?
SAPAT. Mandaram-me vir assi...

E pera onde é a viagem?


DIABO Pera o lago dos danados.
SAPAT. Os que morrem confessados,
onde têm sua passagem?

2. Completa a afirmação seguinte, de modo a indicares os tempos simples/modos das formas


verbais sublinhadas na frase.

A profissão de sapateiro é muito antiga, mas, se fosse atual, envolveria a tecnologia.

Na frase acima, utiliza-se, em primeiro lugar, o (A), de seguida, o (B) e, finalmente, o (C).
1. Presente do indicativo
2. Presente do conjuntivo
3. Pretérito imperfeito do conjuntivo
4. Pretérito perfeito do conjuntivo
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5. Condicional
6. Pretérito perfeito do indicativo

3. Transcreve, do texto B, dois arcaísmos.


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Teste 4 (versão B)

4. Atenta nos nomes do texto A agrupados nas colunas da tabela abaixo.

A B C D

“sapateiro” “compra” “manufatura” “matéria-prima”

4.1. Indica a letra do grupo a que pertenceria cada um dos nomes seguintes.

guarda-joias – agricultura – sonho – simplicidade – caça-sonhos – beleza – molde – bibliografia

4.2. Identifica o processo de formação de cada grupo de palavras (A, B, C e D).

5. Reescreve as frases abaixo, retiradas do texto A, alterando o seu valor modal segundo a informação
destacada. Procede às alterações necessárias.
A. “Contudo, nas oficinas de calçado tradicional ainda continua a ser prática comum o tirar das
medidas ao cliente.” (ll. 33-34) – valor de apreciação
B. “Algumas destas casas chegam mesmo a guardar estas informações precavendo um eventual
regresso daquele.” (ll. 34-35) – valor de probabilidade

6. Associa os constituintes destacados nas frases à respetiva função sintática, fazendo corresponder as
letras aos números.

A. O Auto da Barca do Inferno é uma obra dramática de 1. Sujeito


Gil Vicente. 2. Predicado
B. Entram as personagens-tipo uma de cada vez. 3. Complemento direto
C. No cais, esperam-nas o Anjo e o Diabo. 4. Complemento indireto

D. O público permanece silencioso durante a peça. 5. Complemento oblíquo

E. Ó da barca, posso entrar? 6. Complemento agente da passiva


7. Predicativo do sujeito
F. Dirigir-nos-emos ao Inferno, senhor.
8. Modificador do grupo verbal
G. Mal entres na barca, deves dar uma moeda ao
barqueiro. 9. Modificador restritivo do nome
10. Modificador apositivo do nome
H. A peça é representada por atores amadores.
11. Vocativo
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Teste 4 (versão B)

Grupo IV – Escrita

No texto B, o Diabo critica o Sapateiro por se encontrar tão carregado, mas este defende-se,
dizendo que lhe recomendaram que se fizesse acompanhar de bens materiais na passagem.

1. Escreve um artigo de opinião, de 160 a 260 palavras, sobre a relação de apego que o ser humano
tem aos bens materiais, referindo se, para ti, eles são importantes e imprescindíveis.

O teu texto deve incluir:


– o teu ponto de vista;
– pelo menos, duas razões que justifiquem a tua opinião;
– uma conclusão adequada.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2023/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2.
I 10
8 2
1. 2. 3. 4. 5. 6.1. 7.
II 45
5 10 5 7 6 7 5
1. 2. 3. 4.1. 4.2. 5. 6.
III 20
PCH9DP © Porto Editora 3 3 2 4 2 2 4
IV Item único 25
Total 100
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Teste 4 (versão B) – Sugestão de resolução

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Teste de avaliação de Português n.° 4 (versão B) uma banda, berreiro de outra. Naquela noite, não
pregaram olho.
Grupo I – Oralidade O vizinho ricaço reparava em tudo, e não sabia
explicar aquela mudança. Por fim, o sapateiro disse à
Transcrição do texto ouvido: mulher:
– Sabes que mais, o dinheiro tirou-nos a nossa antiga
Palavras de Bolso “O sapateiro pobre”
alegria! O melhor era ir levá-lo outra vez ao vizinho dali
Havia um sapateiro, que trabalhava à porta de casa, defronte e que nos deixe cá com aquela pobreza que
e, todo o santíssimo dia, cantava. Tinha muitos filhos, nos fazia amigos um do outro.
que andavam rotinhos pela rua, pela muita pobreza, e à A mulher abraçou aquilo com ambas as mãos, e o
noite, enquanto a mulher fazia a ceia, o homem puxava sapateiro com vontade de recobrar a sua alegria e a da
da viola e tocava os seus batuques muito contente. mulher e dos filhos, foi entregar o dinheiro e voltou para
Defronte dele morava um ricaço que reparou naquele sua tripeça, a cantar e a trabalhar, como costume.
viver e, teve no sapateiro tal compaixão, que lhe
“O sapateiro pobre”, in
mandou dar um saco de dinheiro porque o queria fazer
https://www.rtp.pt/play/p2851/e543853/palavras-de-bolso
feliz. O sapateiro ficou admirado. Pegou no dinheiro e, à
(consult. em 05-11-2022)
noite, fechou-se com a mulher para o contarem.
Naquela noite, já não tocou viola. As crianças, como 1. A. 1., 3. e 6.; B. 2.; C. 8.; D. 4., 5. e 7.
andavam a brincar pela casa e faziam barulho, fizeram-
no errar a conta e ele teve de lhes bater e ouviu-se uma 2. A.; C.
choradeira como nunca tinham feito quando tinham mais
fome. Dizia a mulher: Grupo II
– E agora, o que havemos de fazer a tanto dinheiro? Texto A – Leitura
– Enterra-se.
– Perdemos-lhe depois o tino. É melhor metê-lo na 1. A. 5.; B. 4.; C. 1.; D. 3.; E. 2.
arca. 2. A. 2., 4., 5., 6., 8., 9.; B. 1., 3., 7., 10.
– Mas podem furtá-lo. O melhor é pô-lo a render.
– Ora, isso é ser onzeneiro. Texto B – Educação literária
– Então levantam-se as casas e fazem-se sobrado e
depois arranjo a oficina toda pintadinha. 3. A ação decorre perto da barca do Inferno, num cais,
– Isso não tem nada com a obra. O melhor era junto a um rio.
comprarmos uns campinhos. 4. Os símbolos que o Sapateiro transporta representam
– Uns campinhos? a sua profissão. Em palco, é importante essa
– Sim, eu sou filha de lavrador e puxa-me o corpo identificação imediata da personagem, através do
para o campo. avental e das formas dos sapatos.
– Ó mulher, nessa não caio eu.
– Pois o que me faz conta é ter terra, tudo o mais é 5. O Sapateiro declara-se um homem devoto, santo,
vento. confessado, comungado e que frequenta a igreja, bem
– Ora, é vento, é vento, ora essa! como um indivíduo de princípios, dizendo-se honrado.
– Ó homem, mas eram muito melhor, diz-me! 6.1. O Sapateiro é acusado pelo Diabo de ter sido
– Não, mas eu quero é ter a oficina pintadinha… excomungado, de ser enganador e de roubar, motivos
– A oficina pintada não tem jeito nenhum, a oficina mais do que suficientes para que o seu destino final seja
pintada para quê, para quê? o Inferno. Esta ideia é realçada pela repetição da
– Ó mulher, já imaginaste a nossa casinha com palavra “esta”, mostrando que o Diabo não vê outra
sobrado, tudo arranjadinho… saída para o Sapateiro e começa a ficar impaciente com
– Mas nós nunca estamos dentro da casa, estamos os falsos argumentos que este teima em reforçar.
sempre lá fora. Eu sou filha de lavrador, eu gosto de
estar é lá fora! Ó homem, faz-me lá esse jeito. 7. O Sapateiro exprime a sua surpresa nos versos
– Ai é, agora gostas de estar lá fora? Não tens uma “Como poderá isso ser,/confessado e comungado?”.
boa vida cá dentro? Não te dou uma boa vida cá dentro?
– Ó homem, sabes muito bem que não é isso que eu Grupo III – Gramática
te estou a dizer, homem, não é isso que te estou a dizer.
– É isso que tu disseste, que lá fora é que te sentes 1. honrado – adjetivo qualificativo; Como – advérbio
bem. Queres ir lá para fora, vai lá para fora. Vais apanhar interrogativo; tão – advérbio de quantidade e grau; me –
ar. pronome pessoal; viagem – nome comum; sua –
– Então e depois quem é que faz o jantar? E quem é determinante possessivo
que faz o jantar? 2. (A) 1.; (B) 3.; (C) 5.
– Vais mas é apanhar ar, vais apanhar vento, vais
com o vento também. 3. Sugestão: “pera” e “i”.
As coisas foram-se azedando, palavra puxa palavra, 4.1. A – simplicidade; beleza
palavra puxa palavra, o homem zanga-se, berreiro de
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B – sonho; molde
C – agricultura; bibliografia
D – guarda-joias; caça-sonhos

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Teste 4 (versão B) – Sugestão de resolução

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4.2. A – derivação por sufixação Grupo IV – Escrita


B – derivação não afixal
Sugestão de resposta:
C – composição por associação de radicais
D – composição por associação de palavras A ligação do ser humano aos bens materiais é antiga.
Desde a pré-história, com o sedentarismo, passamos a
5. Sugestão:
radicar-nos nas nossas casas, a produzir as nossas
A. “Contudo, seria importante que nas oficinas de
culturas e a estabelecer hierarquias em função de
calçado tradicional ainda continuasse a ser prática
posses.
comum o tirar das medidas ao cliente.”
Do meu ponto de vista, o sistema de estratificação
B. “É provável que algumas destas casas cheguem
social em vigência até hoje dá aos privilegiados uma
mesmo a guardar estas informações precavendo um
sensação de conforto quando rodeados dos bens
eventual regresso daquele.”
essenciais, mas também das futilidades que a
6. A. 9.; B. 1.; C. 3.; D. 7.; E. 11.; F. 5.; G. 8.; H. 6. publicidade nos apresenta como necessárias.
Creio que a sensação de pertença a um grupo,
também na idade adulta, mas principalmente nos jovens
e adolescentes, faz com que os bens materiais
suprimam um vazio e nos leve a querer encher o espaço
com uma felicidade temporária através de aquisições
feitas, muitas vezes, de modo impulsivo.
Graças à consciencialização ambiental e à
consequente tendência da reutilização de materiais,
sejam roupas, carros, telemóveis, entre outros, nos
últimos anos, temos atenuado o consumo.
Em síntese, considero que devemos refletir sobre o
que realmente nos faz falta e é essencial tentar criar um
sistema de despojamento em relação aos objetos, que
será libertador para nos focarmos naquilo que é
realmente importante: as relações, a empatia e a
segurança de dizermos a nós mesmos e aos outros que
o que nos define é o que somos, não o que possuímos.
[211 palavras]

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