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PAPIREX TECMIL 1 – Parte 3 Prova 02-12-2019

Unidade Didática 11 – Correspondência

11.3) Da unidade de elaboração, de linguagem e de doutrina

a) Identificar as partes que constituem um documento oficial. (FACTUAL)

Art. 32. Os documentos oficiais, de um modo geral, constam de três partes:


I - cabeçalho:
a) timbre – serão seguidos os preceitos listados na Seção VI do Capítulo I
destas IG;
b) NUP/NUD;
c) epígrafe;
d) preâmbulo; e
e) ementa;
II - texto; e
III - fecho.
Parágrafo único. Na elaboração de todos os documentos, serão seguidos
os preceitos listados neste capítulo. As suas peculiaridades serão tratadas
separadamente nos modelos anexos a estas IG.
b) Compreender como deve ser estruturado e dividido um texto de documento oficial.
(CONCEITUAL)

Art. 37. O texto é a parte principal do documento. De forma geral, é


estruturado da seguinte forma:
I - introdução – destina-se à exposição concisa e precisa do fato, do
problema, da comunicação ou da situação referenciada no assunto, não sendo
mera repetição do assunto;
II - desenvolvimento – destina-se ao estudo de um fato, discussão de um
problema ou à análise de uma situação existente. Nesta parte, serão
apresentados comentários e informações que tragam maiores esclarecimentos
sobre o assunto ou sirvam para a sua melhor elucidação; e
III - conclusão – destina-se à solução, proposta, providência solicitada ou
ação recomendada, devendo ser redigida de forma clara e precisa.
Art. 38. O texto dos documentos, sempre que necessário, será dividido em:
I - itens (parágrafos) – são as principais divisões do texto. São identificados
por algarismo arábico, seguido de ponto e um espaço em branco. Quando o
texto constar de um só item, este não será numerado. Não é obrigatório que
um documento contenha pelo menos três itens, podendo ter um ou dois,
quando versar sobre assuntos simples. Eles poderão ser grafados em negrito e
letras maiúsculas, quando se confundirem com títulos;
II - alíneas – são as divisões dos itens. São identificadas por letra alfabética
minúscula, seguida de ponto e um espaço em branco. Elas poderão ser
sublinhadas quando se confundirem com títulos; e
III - sub alíneas – são as divisões das alíneas. São identificadas por
algarismo arábico, seguido de parêntese. Caso seja necessária uma subdivisão
da subalínea, ela será identificada por letra alfabética minúscula, seguida de
parêntese, sendo a seção quinária a última subdivisão admitida, que será
identificada por algarismo arábico entre parênteses.

c) Identificar como deve ser feita a numeração de páginas em um documento oficial.


(FACTUAL)

Ar. 43. A numeração das páginas dos documentos será realizada dentro do
seu corpo e de cada anexo, apêndice ou adendo, respectivamente.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica à
numeração das figuras, dos quadros, das tabelas e outros, que, nos anexos,
apêndices e adendos, é antecedida pelo algarismo arábico ou pela letra
correspondente; exemplos: Figura 1,Quadro A-2, Tabela 2-3, Fotografia b-4 e
outros.

d) Identificar aspectos relativos ao campo da assinatura em um documento oficial.


(FACTUAL)

Art. 57. Para a assinatura, observa-se o seguinte:


I - não haverá traço horizontal, sendo ainda centralizada em todos os
documentos;
II - digitam-se em uma primeira linha, o nome da autoridade signatária em
letras maiúsculas e negrito, e a abreviatura de seu posto/graduação, também
em negrito; em uma segunda linha, seu cargo ou a sua função e OM,
abreviados ou não;
III - se o signatário for oficial-general ou cadete, o posto ou título precederá
o nome;
IV - além do citado no inciso I, os demais tipos de modalidade de
assinaturas previstas são: no impedimento ou por delegação de competência;
V - na ausência da autoridade (prevista ou imprevista) incumbida da
assinatura, os documentos serão assinados por seu substituto legal, desde que
não existam restrições administrativas. Coloca-se no lugar da assinatura o
termo “No impedimento de”, e, logo abaixo do lugar de assinatura da
autoridade, o substituto legal assina, apondo o seu nome e posto, conforme o
exemplo a seguir:

VI - nos documentos em que a assinatura for delegada, admitir-se-á uma


das seguintes formas: e
1ªOpção – nos documentos de âmbito interno do Exército Brasileiro, a
assinatura será precedida do termo “Por ordem”, complementado pelo cargo da
autoridade, no mesmo alinhamento do parágrafo, conforme exemplo a seguir:
2ª Opção – conforme exemplo a seguir:

VII - documentos destinados ao meio civil ou a organizações não


integrantes da Força:
a) não haverá traço para a assinatura;
b) digitar o nome da autoridade signatária em letras maiúsculas e o seu
posto/graduação, tudo em negrito e por extenso;
c) em uma segunda linha, o seu cargo ou a sua função e OM, tudo por
extenso; e
d) se o signatário for oficial-general ou cadete, o posto ou título precederá o
nome.

l. Unidade Didática 12 – Administração financeira

12.1) Remuneração dos militares

a) Explicar os adicionais e gratificações que podem compor a remuneração do militar.


(CONCEITUAL)

ADICIONAIS:
Art. 3º Os cursos que dão direito ao adicional de habilitação serão
estabelecidos pelo Ministro de Estado da Defesa, ouvidos os Comandantes de
Força.
§ 1º Ao militar que possuir mais de um curso somente será atribuído o
percentual de maior valor.
§ 2º Os Comandantes de Força estabelecerão, no âmbito de suas
respectivas Forças, os critérios de equivalência dos cursos a que se refere o
caput deste artigo, inclusive os realizados no exterior, aos tipos de curso a que
se refere a Tabela III do Anexo II da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de
agosto de 2001.
Art. 4º O adicional de compensação orgânica é a parcela remuneratória
devida ao militar, mensalmente, para compensação de desgaste orgânico
resultante do desempenho continuado das seguintes atividades especiais:
I - tipo I:
a) voo em aeronave militar, como tripulante orgânico, observador
meteorológico, observador aéreo e observador fotogramétrico;
b) salto em paraquedas, cumprindo missão militar;
c) imersão, no exercício de funções regulamentares, a bordo de submarino;
d) mergulho com escafandro ou com aparelho, cumprindo missão militar; e
e) controle de tráfego aéreo;
II - tipo II: trabalho com Raios X ou substâncias radioativas.
Parágrafo único. Ao militar que exercer mais de uma atividade especial
será atribuído somente o adicional de maior valor.
Art. 5º O adicional de compensação orgânica é devido:
I - durante a aprendizagem da respectiva atividade especial, a partir da
data:
a) do primeiro exercício de voo em aeronave militar;
b) do primeiro salto em paraquedas de aeronave militar em voo;
c) da primeira imersão em submarino;
d) do primeiro mergulho com escafandro ou com aparelho;
e) do início efetivo das atividades de controle de tráfego aéreo; e
f) do início efetivo do trabalho com Raios X ou substâncias radioativas;
II - no exercício financeiro subsequente ao cumprimento do plano de
provas ou de exercícios, ao militar qualificado para a atividade especial de voo,
prevista na alínea "a" do inciso I do art. 4º deste Decreto; e
III - durante o período em que estiver servindo em OM específica da
atividade considerada, ao militar qualificado para as atividades especiais
previstas nas alíneas "b", "c" e "d" do inciso I do art. 4º deste Decreto, desde
que cumpridas as missões e os planos de provas ou de exercícios
estabelecidos para as respectivas atividades.
Art. 6º Ao militar que tenha feito jus ao adicional de compensação
orgânica é assegurada sua incorporação à remuneração, por quotas
correspondentes ao período de efetivo desempenho da atividade especial
considerada, observado o seguinte:
I - em decorrência do exercício das atividades especiais previstas nas
alíneas "a", "c" e "d" do inciso I do art. 4º deste Decreto:
a) cada quota é incorporada ao final de um ano de desempenho da
atividade especial considerada, desde que o militar tenha cumprido os
requisitos fixados no respectivo plano de provas ou de exercícios;
b) o valor de cada quota é igual a um décimo do adicional integral,
incidente sobre o soldo do posto ou da graduação do militar ao concluir o último
plano de provas ou de exercícios; e
c) o número de quotas, nesses casos, não pode exceder a dez;
II - em decorrência do exercício da atividade especial prevista na alínea "b"
do inciso I do art. 4º deste Decreto:
a) cada quota é incorporada a cada período de três meses de exercício de
salto, desde que o militar tenha cumprido os requisitos do plano de provas;
b) o valor de cada quota é igual a um vinte avos do adicional integral,
incidente sobre o soldo do posto ou da graduação do militar; e
c) o número de quotas, nesse caso, não pode exceder a vinte;
III - em decorrência do exercício da atividade especial prevista na alínea "e"
do inciso I do art. 4º deste Decreto:
a) cada quota é incorporada ao final de um ano de desempenho da
atividade considerada;
b) o valor de cada quota é igual a um décimo do adicional integral,
incidente sobre o soldo do posto ou da graduação do militar; e
c) o número de quotas, nesses casos, não pode exceder a dez;
IV - em decorrência do exercício da atividade especial prevista no inciso II
do art. 4º
deste Decreto e nas condições estabelecidas na legislação pertinente.
Art. 7º Os Comandantes de Força, no âmbito de suas competências,
estabelecerão os planos de provas ou de exercícios de cada atividade especial
que darão direito ao pagamento de quotas.
Parágrafo único. Para efeito das provas relativas à atividade especial de
voo, prevista na alínea "a" do inciso I do art. 4º deste Decreto, considerar-se-ão
os voos realizados em aeronaves civis, por militares da ativa da Aeronáutica,
no cumprimento de missões específicas de "Vistorias de Aeronaves Civis" e
"Verificação de Proficiência de Aero navegantes da Aviação Civil".
Art. 8º Em função de futuras promoções, o militar terá assegurada a
evolução dos cálculos para o pagamento definitivo do adicional de
compensação orgânica incidente sobre o soldo do novo posto ou graduação,
desde que, após a promoção, execute, pelo menos, um novo plano de provas
ou de exercícios.
Art. 9º Continuará a fazer jus ao adicional de compensação orgânica o
militar:
I - aluno da Escola de Formação de Oficiais, recrutado entre Praças, e que
já tenha
assegurado o direito à percepção do adicional de compensação orgânica, nas
mesmas condições em que o recebia por ocasião da matrícula;
II - hospitalizado ou em licença para tratamento da própria saúde em
razão do exercício das atividades previstas no inciso I do art. 4º deste Decreto;
e
III - afastado da sua Organização para participar de curso ou estágio
relacionado com a respectiva atividade especial, como instrutor, monitor ou
aluno.
Art. 10. O adicional de permanência é a parcela remuneratória devida ao
militar, mensalmente, incidente sobre o soldo do posto ou da graduação,
referente ao período em que continuar ou tenha continuado em serviço, após
ter completado o tempo mínimo de permanência no serviço ativo, nos
seguintes percentuais e situações:
I - cinco por cento: militar que, em atividade, a partir de 29 de dezembro de
2000, tenha completado ou venha a completar setecentos e vinte dias a mais
que o tempo requerido para a transferência para a inatividade remunerada; e
II - cinco por cento a cada promoção: militar que, tendo satisfeito o requisito
do inciso I deste artigo, venha a ser promovido em atividade ao posto ou
graduação superior.
Parágrafo único. Os percentuais previstos neste artigo são acumuláveis
entre si.
GRATIFICAÇÃO:

Art. 11. O direito do militar à gratificação de localidade especial, quando


for transferido, começa no dia da sua apresentação à OM de destino e cessa
no seu desligamento.
Art. 12. É assegurado ao militar o direito à continuidade da percepção da
gratificação de localidade especial nos afastamentos sem desligamento da OM.
Art. 13. O Ministro de Estado da Defesa, ouvidos os Comandantes
de Força,
especificará as localidades consideradas inóspitas, classificando-as em
categorias, conforme critérios previamente estabelecidos, para fins de
percepção da gratificação de localidade especial.

b) Explicar a ajuda de custo devida ao militar movimentado. (CONCEITUAL)

Art. 55. A ajuda de custo, paga adiantadamente, é devida ao militar:


I - para custeio das despesas de locomoção e instalação, exceto as de
transporte, nas movimentações com mudança de sede; ou
II - por ocasião de transferência para a inatividade remunerada.
Parágrafo único. Fará jus à ajuda de custo, de que trata o inciso I deste
artigo, também, o militar deslocado com a OM que tenha sido transferida de
sede, desde que, com isso, seja obrigado a mudar de residência.
Art. 56. Para efeito do cálculo do seu valor, determinação do exercício
financeiro e
constatação de dependentes, tomar-se-á como base a data do ajuste de
contas do militar beneficiado com a concessão da ajuda de custo.
Art. 57. Não terá direito à ajuda de custo o militar:
I - movimentado por:
a) interesse próprio;
b) operação de guerra; ou
c) manutenção da ordem pública;
II - por ocasião do regresso à OM de origem, quando desligado de curso ou
escola por falta de aproveitamento ou trancamento voluntário de matrícula.

c) Identificar o cálculo de indenização de diárias. (FACTUAL)


§ 1º Nas hipóteses previstas na alínea "b" do inciso I e na alínea "b" do inciso II
deste artigo, o militar deverá indenizar a alimentação, pelo valor da etapa da
localidade para a qual se tenha afastado, caso seja fornecida por OM.
§ 2º Na hipótese de afastamento acima de três meses, será devida
somente a ajuda de custo.
§ 3º No caso de enquadramento simultâneo em hipótese de diária ou ajuda
de custo, será devido ao militar o direito pecuniário de menor valor.

12.2) Exame de pagamento

a) Identificar o objetivo do exame de pagamento de pessoal. (FACTUAL)

Art. 2º O exame de pagamento de pessoal tem como objetivo controlar e


fiscalizar a atividade de pagamento de pessoal, por meio da análise dos
documentos disponibilizados pelo Centro de Pagamento do Exército (CPEx) e
pela verificação da correção dos dados constantes dos arquivos de pagamento
das Unidades Gestoras/Órgãos pagadores (UG/OP), considerando a legislação
e os fatos geradores de direitos e de obrigações, referentes à remuneração.

b) Identificar os percentuais de amostragem de militares da OM para inspeção. (FACTUAL)

§ 3º A amostragem de militares da ativa, militares inativos, servidores públicos


civis na ativa, servidores civis aposentados, pensionistas militares e
pensionistas civis que terão os seus contracheques examinados no ano será
determinado com base na “tabela determinante do tamanho da amostragem” a
seguir:
Efetivo total da UG Efetivo anual
mínimo da UG a
ser Examinado
Até 249 100%
De 250 a 499 82%
De 500 a 749 69%
De 750 a 999 59%
De 1.000 a 2.499 52%
De 2.500 a 4.999 30%
De 5.000 a 9.999 18%
De 10.000 a 24.999 10%
A partir de 25.000 5%

§ 4º O percentual de amostragem de que trata o § 3º não deverá ser


ultrapassado em mais de 5%, excetuando-se os casos dos parágrafos
seguintes.

c) Identificar a documentação básica a ser coletada para o exame de pagamento. (FACTUAL)

Art. 6º A documentação básica a ser coletada para o exame de pagamento é a


relacionada a seguir:
I - aplicativo Ficha de Implantação de Pagamento/Ficha de Alteração de
Pagamento (FIP/FAP) Digital;
II - BI com a publicação de direitos e obrigações relativas ao pagamento
de pessoal;
III- Relatório de Exame de Pagamento (Anexo B) do mês anterior;
IV - Relatórios de Crítica de Militares da Ativa (PPM), de Militares
Inativos (PPI), de Pensionistas (PPT) e de Pecúnia (PPZ), bem como
informações de inclusão e de exclusão de beneficiários de pagamento;
V - Relatório Nominal, contendo os dados pessoais e a relação dos
contemplados no mês;
VI - Relatório de Pagamento com Alteração (PPF);
VII - Espelho de contracheque;
VIII - Ficha financeira (anos anteriores) ou pesquisa financeira (do ano);
IX - Ficha Cadastro;
X - Relatório de Contracheques Negativos;
XI - Relatório das Inconsistências Bancárias relativas ao pagamento do
mês anterior, com os respectivos comprovantes do pagamento ou recolhimento
ao CPEx; XII - Relatório de Exclusão de Descontos pelo OD, no Sistema de
Consignações do Exército (SISCONSIG);
XIII - Processos de pagamento de despesas de exercícios anteriores.
Parágrafo único. Caso os espelhos dos contracheques não estejam
disponíveis, a equipe de exame de pagamento deverá solicitar ao Setor de
Pagamento de Pessoal a consulta aos mesmos, através do
CustomerInformationControlSistemOnLine - Sistema de Controle de
Informações do Cliente (CICS ON LINE).

d) Identifcar os documentos necessários para o exame de contra-cheque. (FACTUAL)

Art. 7º O exame nos contracheques consiste na elaboração das fichas


auxiliares dos designados pelo OD. Para tanto, os documentos para o exame
de contracheque são:
I - de militar da ativa: a. Histórico de Pessoal (Folha de Alterações); b.
Declaração de Beneficiários.
II - de militar na inatividade: a. cálculo inicial de proventos; b.
comprovantes de situações excepcionais (ex-combatente, asilado, reforma por
força de legislação específica, sentenças judiciais, etc.); c. Declaração de
Beneficiários.
III - de pensionista de militar:
a. Título de Pensão Militar;
b. Declaração de Beneficiários.
IV - de servidor público civil na ativa: - Assentamentos;
V - de servidor público civil aposentado: - Título na Inatividade.
VI - de pensionista de servidor público civil:
a. Título de Pensão Provisório (TPP) ou Definitivo (TPD);
b. Declaração de Beneficiários. Seção II Da Realização do Exame
e) Identificar os procedimentos diversos para a realização do exame de pagamento.
(FACTUAL)

12.3) Licitações e contratos

a) Identificar o conceito de licitação. (FACTUAL)

Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração


Pública convoca, por meio de condições estabelecidas em ato próprio (edital ou
convite), empresas autorizadas na apresentação de propostas para
oferecimento de bens e serviços.

b) Identificar o que pode ser licitado. (FACTUAL)

Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações,


concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando
contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e
qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e
a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

c) Identificar porque deve ser licitado. (FACTUAL)

Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional


da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.

d) Identificar as modalidades de licitação admitidas, dispensas e inexigibilidade de licitações.


(FACTUAL)

Art. 22. São modalidades de licitação:


I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.

Art. 24. É dispensável a licitação:


I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento)
do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se
refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente;
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações,
nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de
uma só vez;
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar
prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens
necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as
parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de
180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos
respectivos contratos;
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração,
mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento;

e) Identificar bens e serviços comuns. (FACTUAL)

Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na
modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado
f) Identificar os estágios da despesa pública – empenho, liquidação e pagamento. (FACTUAL)

Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade


competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não
de implemento de condição.
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios
do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar;
III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços
prestados terá por base:
I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do
serviço.
Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga.
Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em
documentos processados pelos serviços de contabilidade.
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou
pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários
credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

g) Identificar o que são restos a pagar. (FACTUAL)

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas


não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não
processadas.
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com
vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como
Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

h) Identificar o que são exercícios anteriores. (FACTUAL)

i) Analisar o acompanhamento e fiscalização dos contratos. (CONCEITUAL)

Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições


interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e
registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre
imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de
tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

12.4) Pesquisa de preço e requisição de serviço ou material

a) Identificar a definição de pesquisa de preços e o que é preço de referência. (FACTUAL)

Pesquisa de preços é o procedimento prévio e indispensável para a


verificação de existência de recursos suficientes para cobrir despesas
decorrentes de contratação pública. Serve de base também para confronto e
exame de propostas em licitação.
Preço de referência é o maior valor aceitável para a aquisição/contratação.
b) Identificar o objetivo da pesquisa de preços. (FACTUAL)

O objetivo da pesquisa de preços realizada pela Administração é aproximar ao


máximo o valor de referência da amostra levantada com aquele que será obtido
pela empreiteira, tendo em vista o interesse público e o princípio da
economicidade.
c) Identificar as fontes aceitas de pesquisa de preços. (FACTUAL)
Art. 2º A pesquisa de preços será realizada mediante a utilização dos seguintes
parâmetros: .
I - Painel de Preços disponível no endereço
eletrônico http://paineldeprecos.planejamento.gov.br;
II - contratações similares de outros entes públicos, em execução ou
concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços;
III - pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos
especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de
acesso; ou
IV - pesquisa com os fornecedores, desde que as datas das pesquisas não se
diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta) dias.

d) Identificar os métodos utilizados para avaliar preços. (FACTUAL)

§ 2º Serão utilizados, como metodologia para obtenção do preço de referência


para a contratação, a média, a mediana ou o menor dos valores obtidos na
pesquisa de preços, desde que o cálculo incida sobre um conjunto de três ou mais
preços, oriundos de um ou mais dos parâmetros adotados neste artigo,
desconsiderados os valores inexequíveis e os excessivamente elevados.
§ 3º Poderão ser utilizados outros critérios ou metodologias, desde que
devidamente justificados pela autoridade competente.

e) Compreender de quem é a responsabilidade por fazer a pesquisa de preços. (CONCEITUAL)

Art. 3º Quando a pesquisa de preços for realizada com os fornecedores, estes


deverão receber solicitação formal para apresentação de cotação.
Parágrafo único. Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de
resposta compatível com a complexidade do objeto a ser licitado, o qual não
será inferior a cinco dias úteis.
Art. 4º Não serão admitidas estimativas de preços obtidas em sítios de
leilão ou de intermediação de vendas.
Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa não se aplica a obras e
serviços de engenharia, de que trata o Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 2013.

Unidade Didática 13 – Administração patrimonial

13.1) Dos bens patrimoniais

a) Identificar a classificação dos bens patrimoniais da União. (FACTUAL)

Art. 52 - Os bens patrimoniais da União classificam-se em:


1) Bens Imóveis - o solo com a superfície e tudo quanto o homem
incorporar permanentemente ao mesmo, de modo que não se possa retirar
sem destruição, modificação ou dano;
2) Bens móveis - os que podem ter movimento ou que podem ser
removidos por força alheia.
b) Identificar as categorias dos bens móveis. (FACTUAL)

Art. 53 - Os bens móveis, para os efeitos deste Regulamento, compreendem as


seguintes categorias:
1) material permanente - é todo artigo, equipamento ou conjunto
operacional ou administrativo, que tem durabilidade prevista superior a 2 (dois)
anos e que em razão de
seu uso não perde sua identidade física, nem se incorpora a outro bem;
2) material de consumo - é todo item, peça, artigo ou gênero alimentício,
que se destina à aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e,
quando utilizado, perde suas características individuais e isoladas e que,
quando em depósito ou almoxarifado, deve ser escriturado.
Parágrafo único - Cabe aos Órgãos Gestores, relacionar o material
permanente de sua gestão, identificando-o pelo seu Número de Estoque do
Exército.

13.2) Do recebimento e exame

a) Compreender como é recebido e averiguado o material numa UA. (CONCEITUAL)

Art. 66. O material que der entrada na UA, será recebido e examinado:
1) individualmente, pelo Encarregado do Setor de Material ou qualquer
agente executor designado pelo Agente Diretor, com a supervisão do Fiscal
Administrativo;
2) por comissão nomeada para esse fim.
§ 1º A comissão de Recebimento e Exame será constituída por três
oficiais. 0 Encarregado do Setor de Material e o provável detentor direto do
material em causa deverão, em principio, integrar a comissão. Poderão
assessorá-la especialistas ou técnicos, civis ou militares, julgados necessários.
§ 2º Será nomeada comissão nos casos previstos pelos regulamentos e
instruções especiais ou, na sua falta, a critério do Agente Diretor, considerando
o alto custo do material ou sua complexidade técnica.
§ 3º A comissão ou o agente executor encarregado do recebimento e
exame terá o prazo de 8 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o
termo ou parte de recebimento podendo esse prazo ser prorrogado pelo
Agente Diretor, mediante solicitação fundamentada.
§ 4º Nos casos de comissão, a designação poderá ser feita para cada
recebimento específico ou poderá haver comissão para os recebimentos num
período determinado, nunca superior a 90 (noventa) dias, de conformidade com
os NGA da UA.

13.4) Sistema de Material do Exército - SIMATEx

a) Identificar o que é o SIMATEx. (FACTUAL).

a. Sistema de Material do Exército - SIMATEx


1) O Sistema de Material do Exército (SIMATEx) é um sistema
corporativo de desenvolvimento contínuo e evolutivo, integrante do Sistema de
Informações Organizacionais do Exército (SINFORGEx), que busca, por meio
da utilização de recursos de tecnologia da informação (TI), integrar processos,
procedimentos, métodos, rotinas e técnicas, destinadas à produção de
conhecimentos com qualidade e
oportunidade, necessários ao controle automatizado e ao gerenciamento de
todos os materiais no âmbito do Exército Brasileiro.

b) Identificar os subsistemas que compõe o SIMATEx. (FACTUAL)

O SIMATEx é composto por três subsistemas:


a) o Sistema de Catalogação do Exército - SICATEx;
b) o Sistema de Controle Físico - SISCOFIS; e
c) o Sistema de Dotação - SISDOT.

Unidade Didática 14 – Administração de pessoal

14.1) Dos deveres, direitos e prerrogativas dos militares

a) Identificar os deveres militares. (FACTUAL)

Art. 31. Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos


racionais, bem como morais, que ligam o militar à Pátria e ao seu serviço, e
compreendem, essencialmente:
I - a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e
instituições devem ser defendidas mesmo com o sacrifício da própria vida;
II - o culto aos Símbolos Nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

b) Identificar os direitos dos militares. (FACTUAL)

Art. 50. São direitos dos militares:


I - a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens,
prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial, nos termos da
Constituição;
II - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou
graduação que possuía quando da transferência para a inatividade
remunerada, se contar com mais de trinta anos de serviço;
III - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou
graduação quando, não contando trinta anos de serviço, for transferido para a
reserva remunerada, ex-officio, por ter atingido a idade-limite de permanência
em atividade no posto ou na graduação, ou ter sido abrangido pela quota
compulsória; e
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e
regulamentação específicas:
a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de
efetivo serviço;
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
d) a percepção de remuneração;
e) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim
entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a prevenção,
conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços profissionais
médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a
aplicação de meios e os cuidados e demais atos médicos e paramédicos
necessários;
f) o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de
medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito até o
sepultamento condigno;
g) a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos
militares em atividade;
h) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca
e roupa de cama, fornecido ao militar na ativa de graduação inferior a terceiro-
sargento e, em casos especiais, a outros militares;
i) a moradia para o militar em atividade, compreendendo:
1 - alojamento em organização militar, quando aquartelado ou
embarcado; e
2 - habitação para si e seus dependentes; em imóvel sob a
responsabilidade da União, de acordo coma disponibilidade existente.
l) a constituição de pensão militar;
m) a promoção;
n) a transferência a pedido para a reserva remunerada;
o) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
p) a demissão e o licenciamento voluntários;
q) o porte de arma quando oficial em serviço ativo ou em inatividade,
salvo caso de inatividade por alienação mental ou condenação por crimes
contra a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele
porte;
r) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela
respectiva Força Armada; e

c) Identificar as prerrogativas dos militares. (FACTUAL)

Art. 73. As prerrogativas dos militares são constituídas pelas honras,


dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.
Parágrafo único. São prerrogativas dos militares:
a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares
das forças Armadas correspondentes ao posto ou graduação, Corpo, Quadro,
Arma, Serviço ou Cargo;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados
em leis e regulamentos;
c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização
militar da respectiva Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha
precedência hierárquica sobre o preso ou, na impossibilidade de cumprir esta
disposição, em organização militar de outra Força cujo comandante, chefe ou
diretor tenha a necessária precedência; e
d) julgamento em foro especial, nos crimes militares
14.5) Sistema de Gestão do Desempenho

a) Identificar os objetivos do SGD. (FACTUAL).

Art. 2º O SGD tem por objetivos:


I - subsidiar a melhoria do desempenho dos militares;
II - fornecer à Instituição informações sobre o desempenho de seus
integrantes;
III - possibilitar o planejamento e a execução de ações para a correção de
desempenhos insatisfatórios;
IV - permitir o constante aperfeiçoamento dos militares;
V - subsidiar os processos decisórios na área de pessoal; e
VI - facilitar o exercício da liderança pelos comandantes em todos os níveis.

b) Identificar as competências básicas e as competências específicas que compõe a avaliação.


(FACTUAL)

§ 2º As competências dividem-se em:


I - básicas - comuns a todos os militares, independente do posto, da
graduação, do cargo ou da função desempenhada; e
II - específicas - caracterizam o desempenho no posto, na graduação, no cargo
ou na função desempenhada pelo militar.
§ 3º As competências a serem avaliadas serão estabelecidas pela DA Prom.
Art. 5º A avaliação de determinada competência é feita mediante a
comparação do desempenho/comportamento do militar no período de
avaliação com os descritores da competência.

c) Identificar a classificação das avaliações quanto ao processo. (FACTUAL)

I - de processo:
a) Formativa - estruturada em competências básicas e específicas, com a
finalidade de melhorar o desempenho do avaliado, composta pelas avaliações
internas do tipo vertical e do aspirante a oficial; e
b) Somativa - estruturada em competências básicas e específicas, com a
finalidade de subsidiar os diversos processos administrativos de pessoal,
composta pelas avaliações verticais interna e externa e a do aspirante a oficial;

d) Identificar a classificação das avaliações quanto ao ambiente. (FACTUAL)

II - de ambiente:
a) Interna - o militar é avaliado no âmbito da OM a que pertence; e
b) Externa - o militar é avaliado por superior hierárquico de OM diferente
da sua;

e) Identificar a classificação das avaliações quanto ao tipo hierárquico. (FACTUAL)


III - hierárquico:
a) Vertical - o militar é avaliado por superior hierárquico ou de maior
antiguidade;
b) Lateral - o militar é avaliado por outro do mesmo posto ou graduação,
independente da antiguidade;
c) Escolar - o militar é avaliado, quando na situação de aluno de curso militar,
por instrutores e/ou outros alunos; e
d) Aspirante a Oficial - este é avaliado conforme previsto na Diretriz para o
Estágio de Aspirantes a Oficial Egressos da Academia Militar das Agulhas

Unidade Didática 15 – Excelência gerencial e Gestão de riscos

15.1) Estrutura para a gestão de processos no EB

a) Descrever o Sistema de Excelência Gerencial no Exército Brasileiro. (FACTUAL)

Sistema de Cadastro do Pessoal do Exército - SiCaPEx é uma ferramenta de


software que permite o cadastramento, atualização e auditoria dos dados
individuais e do registro funcional de todo o pessoal vinculado ao Exército, de
interesse dos órgãos do Sistema de Pessoal do Exército. O sistema possui
interface com a Base de Dados Corporativa de Pessoal (BDCP), que permite
dinamizar o cadastramento, atualização, auditoria e a consulta de dados do
pessoal da Força Terrestre, sendo de domínio controlado com rotinas
estabelecidas de acordo com os processos internos pré definidos, permitindo o
compartilhamento dessas informações por todas as Organizações Militares
interessadas, inclusive com o sistema de pagamento e o sistema de
identificação do Exército.

b) Identificar o modelo de Excelência em Gestão do Exército Brasileiro. (FACTUAL)

O Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) foi concebido a partir da


premissa segundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.
Esse Modelo, portanto, deve estar alicerçado em fundamentos próprios da
gestão de excelência contemporânea e condicionado aos princípios
constitucionais próprios da natureza pública das organizações. Esses
fundamentos e princípios constitucionais, juntos, definem o que se entende
hoje por excelência em gestão pública. Orientados por esses princípios
constitucionais e os Princípios Basilares do Exército Brasileiro, integram a
base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública para o
Exército Brasileiro (MEGP-EB)
c) Identificar a aplicação das principais ferramentas de gestão. (FACTUAL)

APLICAÇÃO DAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO


O SISPEG-WEB é uma importante ferramenta tecnológica que deve ser
utilizada em todos os escalões da OM.
O sistema possui os elementos essenciais para a elaboração e
acompanhamento das principais ferramentas de gestão utilizadas pelo SE-EB,
tais como:
 Plano de Gestão;
 Auto Avaliação;
 Validação;
 Melhores Práticas de Gestão;
 SMDO;
 Elaboração e Gerenciamento de Projetos (EGP);
 Análise e Melhoria de Processos (AMP); e
 Análise Crítica de Desempenho.
Todos os documentos relacionados ao Sistema de Excelência no
Exército Brasileiro (SE-EB)integrados ao SISPEGWEB devem ser gerados com
a utilização deste apoio de TI.
O Cmt da OM deve incluir em suas Instruções de Quadros (IQ)
atividades relacionadas ao SISPEG-WEB, de forma a disseminar o uso da
ferramenta na OM. A ferramenta SISPEG-WEB está disponível em:
www.sispegweb.ensino.eb.br
O SISPEG-WEB é uma importante ferramenta tecnológica que deve ser
utilizada em todos os escalões da OM. O sistema possui os elementos
essenciais para a elaboração e acompanhamento das principais ferramentas
de gestão utilizadas pelo SE-EB, tais como:
 Plano de Gestão;
 Auto Avaliação;
 Validação;
 Melhores Práticas de Gestão;
 SMDO;
 Elaboração e Gerenciamento de Projetos (EGP);
 Análise e Melhoria de Processos (AMP); e
 Análise Crítica de Desempenho.
Todos os documentos relacionados ao Sistema de Excelência no
Exército Brasileiro (SE-EB) integrados ao SISPEGWEB devem ser gerados
com a utilização deste apoio de TI.

d) Identificar o histórico do SE-EB. (FACTUAL)

Art. 1º Estabelecer o Sistema de Excelência no Exército Brasileiro (SE-EB), em


continuidade ao Programa Excelência Gerencial (PEG-EB), implantado no
Exército Brasileiro, no período de 2003 a 2006, conforme a Portaria do
Comandante do Exército nº191, de 17 de abril de 2003.
I - a implantação do SE-EB visa a integrar as informações gerenciais do
Exército Brasileiro, para auxiliar as decisões do Comandante do Exército e do
Alto-Comando do Exército, incorporando os conceitos e práticas adotadas pelo
PEG-EB.
II - o SE-EB está baseado em quatro projetos principais:
a) Projeto Sistema de Gestão Estratégica /Balanced
Scorecard(SGE/BSC);
b) Projeto Sistema Integrado de Gestão (SIG);
c) Projeto de Gestão por Processos (PGP); e
d) Projeto de Consolidação do PEG-EB.
15.3) Indicadores de desempenho

a) Compreender as características e a classificação dos indicadores. (CONCEITUAL)

2.3 CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DOS INDICADORES


2.3.1. Para alcançar os efeitos desejados pela gestão dos indicadores,
convém que a definição dos mesmos seja orientada pelo atendimento dos
seguintes requisitos, aqui apresentados como atributos:
a) Utilidade – comunica a intenção do objetivo, demonstra o que a
Organização espera e é útil aos tomadores de decisão;
b) Representatividade – cobre as etapas mais importantes e críticas e
representa fielmente o que se quer medir;
c) Simplicidade – é fácil de ser compreendido e aplicado;
d) Rastreabilidade – é fácil identificar a origem dos dados;
e) Disponibilidade – é possível e fácil coletar os dados necessários para
calcular o indicador;
f) Economicidade – tem baixo custo de obtenção em relação aos
benefícios decorrentes do seu uso;
g) Tempestividade – decorre de informações atuais e é obtido em tempo
para o seu uso; e
h) Estabilidade – permanece ao longo do tempo.

2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES


2.4.1 Os indicadores podem ser classificados de várias formas:
quantitativos, qualitativos, por níveis hierárquicos organizacionais, dentre
outros.
2.4.1.1 Os chamados indicadores quantitativos permitem medir
numericamente as alterações de uma dada situação inicial, auxiliando na
compreensão das mudanças ocorridas. Exemplo: tempo médio de tramitação
de processo.
2.4.1.2 Os indicadores do tipo qualitativo informam sobre as alterações
ocorridas em termos de qualidade. Exemplo: grau de satisfação do usuário.

15.4) Gestão de riscos

a) Identificar conceitos e referências associadas à gestão de riscos. (FACTUAL)

Art. 1º Para fins conceituais desta Metodologia da Política de Gestão de Riscos


do Exército Brasileiro, em ordem lógica, considera-se:
I - accountability: conjunto de procedimentos adotados pelas organizações
públicas e pelos indivíduos que as integram que evidenciam sua
responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a
salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das
organizações;
II - auditoria interna: atividade independente e objetiva de avaliação e de
consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma
organização. Ela auxilia a organização a realizar seus objetivos, a partir da
aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar
a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de
integridade e de governança. As auditorias internas no âmbito da
Administração Pública se constituem na terceira linha ou camada de defesa
das organizações, uma vez que são responsáveis por proceder à
avaliação da operacionalização dos controles internos da gestão (primeira
linha ou camada de defesa, executada por todos os níveis de gestão dentro da
organização) e da supervisão dos controles internos (segunda linha ou camada
de defesa, executada por instâncias específicas, como comitês de risco e
controles internos);
III - governança: combinação de processos e estruturas implantadas
pela Alta Administração para informar, dirigir, administrar e monitorar as
atividades da organização, com o intuito de alcançar seus objetivos;
IV - governança no setor público: compreende essencialmente os
mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar,
direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas
públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade;
V - gerenciamento de riscos: processo para identificar, avaliar, administrar
e controlar potenciais eventos ou situações, para fornecer razoável certeza
quanto ao alcance dos objetivos da organização;
VI - evento: ocorrência ou alteração em um conjunto específico de
circunstâncias capaz de causar impacto na implementação da estratégia ou na
realização de objetivos;
Nota 1: um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter
várias causas;
Nota 2: um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer;
Nota 3: um evento pode, algumas vezes, ser referido como um
"incidente" ou um "acidente".
VII - incerteza: incapacidade de saber, com antecedência, a real
probabilidade ou impacto de eventos futuros;
VIII - risco: possibilidade de ocorrência de um evento que venha a
ter impacto no cumprimento dos objetivos. O risco é medido em termos de
impacto e de probabilidade. O risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos.
Um efeito é um desvio em relação ao esperado, podendo ser positivo
(oportunidade) ou negativo (ameaça);
Nota 1: oportunidades são características externas não controláveis com
potencial para melhorar o desempenho;
Nota 2: ameaças são características externas não controláveis que podem
comprometer o desempenho.
IX - causas de risco ou fatores de risco: são as condições que podem dar
origem à
possibilidade de um evento acontecer. Podem ter origem no ambiente interno
ou externo. Relacionam as fontes de risco e suas vulnerabilidades. Exemplos:
processos mal concebidos ou sistemas informatizados obsoletos;
Nota 1: fontes de risco são os elementos que, individualmente ou
combinados, têm o potencial intrínseco para dar origem ao risco, podendo ser
tangíveis ou intangíveis;
Nota 2: vulnerabilidades são inexistências, inadequações ou deficiências
em uma fonte de risco.
X - consequências do risco: é o resultado de um evento sobre os
objetivos;
XI - risco inerente: risco a que uma organização está exposta sem
considerar quaisquer ações gerenciais que possam reduzir a probabilidade de
sua ocorrência ou seu impacto;
XII - risco residual: risco a que uma organização está exposta após a
implementação de ações gerenciais para o tratamento do risco;
XIII - mensuração de risco: significa estimar a importância de um risco e
calcular a
probabilidade e o impacto de sua ocorrência;
XIV - tolerância a riscos: faixa de desvios em relação aos níveis de riscos
determinados como aceitáveis por uma organização durante o desempenho de
suas operações;
XV - apetite a riscos: grau de exposição aos riscos que a organização está
disposta a aceitar para atingir seus objetivos e criar valor;
XVI - fraude: quaisquer atos ilegais caracterizados por desonestidade,
dissimulação ou quebra de confiança. Estes atos não implicam o uso de
ameaça de violência ou de força física. Fraude é um tipo específico de risco;
XVII - gestor (proprietário) do risco: pessoa ou entidade com a
responsabilidade e autoridade para gerenciar um risco;
XVIII - gestão integrada de riscos: arquitetura implantada internamente na
organização para gerenciar os riscos de maneira eficaz, contribuindo para a
redução da materialização de eventos que impactem negativamente seus
objetivos. A gestão integrada de riscos, através de um enfoque estruturado e
da melhor compreensão das inter-relações entre riscos, alinha estratégia,
processos, pessoas, tecnologia e conhecimentos, objetivando a preservação e
a criação de valor para a organização;
XIX - plano de gestão de riscos: esquema dentro da estrutura da gestão
de riscos, que especifica a abordagem, os componentes de gestão e os
recursos a serem aplicados para gerenciar riscos;
Nota 1: os componentes de gestão tipicamente incluem procedimentos,
práticas, atribuição de responsabilidades, sequência e cronologia das
atividades;
Nota 2: o plano de gestão de riscos pode ser aplicado a um determinado
produto, processo e projeto, em parte ou em toda a organização ou seu
componente.
XX - Portfólio de Riscos Prioritários: grupo de riscos com impacto
potencialmente elevado para o negócio, cuja gestão deve ser priorizada e os
seus indicadores e metas devem ser monitorados regularmente;
XXI - monitoramento: é obtido por meio de revisões específicas ou
monitoramento contínuo (independente ou não), realizados sobre todos os
demais componentes de controles internos, com o fim de aferir sua eficácia,
eficiência, efetividade, economicidade, excelência ou execução na
implementação dos seus componentes e corrigir tempestivamente as
deficiências dos controles internos;
XXII - monitoramento contínuo: é realizado nas operações normais e de
natureza contínua da organização. Inclui a administração e as atividades de
supervisão e outras ações que os servidores executam ao cumprir suas
responsabilidades. Abrange cada um dos componentes da estrutura do
controle interno, fortalecendo os controles internos da gestão contra ações
irregulares, antiéticas, antieconômicas, ineficientes e ineficazes. Pode ser
realizado pela própria Administração por intermédio de instâncias de
conformidade, como comitês específicos, que atuam como segunda linha (ou
camada) de defesa da organização;
XXIII - avaliações específicas: são realizadas com base em métodos e
procedimentos predefinidos, cuja abrangência e frequência dependerão da
avaliação de risco e da eficácia dos procedimentos de monitoramento
contínuo. Abrangem, também, a avaliação realizada pelas unidades de
auditoria interna dos Órgãos e entidades e pelos Órgãos do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo federal para aferição da eficácia dos
controles internos da gestão quanto ao alcance dos resultados desejados;
XXIV - Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal:
compreende as atividades de avaliação do cumprimento das metas previstas
no plano plurianual, da execução dos programas de governo e dos orçamentos
da União e de avaliação da gestão dos administradores públicos federais,
utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalização, e tendo como Órgão
central a Controladoria Geral da União. Não se confunde com os controles
internos da gestão, de responsabilidade de cada Órgão e entidade do Poder
Executivo federal;
XXV - estrutura da gestão de riscos: conjunto de componentes que
fornecem os fundamentos e os arranjos organizacionais para a concepção,
implementação, monitoramento, análise crítica e melhoria contínua da gestão
de riscos através de toda a organização;
Nota 1: os fundamentos incluem a política, objetivos, mandatos e
comprometimento para gerenciar riscos;
Nota 2: os arranjos organizacionais incluem planos, relacionamentos,
responsabilidades, recursos, processos e atividades;
Nota 3: a estrutura da gestão de riscos está incorporada no âmbito das
normas e práticas estratégicas e operacionais de toda a organização.
XXVI - responsabilização: a organização deve assegurar que haja
responsabilização, autoridade e competência apropriadas para gerenciar
riscos, incluindo implementar e manter o processo de gestão de riscos e
assegurar a suficiência, a eficácia e a eficiência de quaisquer controles. Isto
pode ser facilitado por:
a) identificação dos proprietários dos riscos que têm a responsabilidade e
a autoridade para gerenciar riscos;
b) identificação dos responsáveis pelo desenvolvimento, implementação e
manutenção da estrutura para gerenciar riscos;
c) identificação de outras responsabilidades das pessoas, em todos
os níveis da organização, no processo de gestão de riscos;
d) estabelecimento da medição de desempenho e processos de reporte
internos ou externos e relação com os devidos escalões; e
e) estabelecimento de níveis apropriados de reconhecimento;
XXVII - controles internos da gestão: conjunto de regras,
procedimentos, diretrizes, protocolos, rotinas de sistemas informatizados,
conferências e trâmites de documentos e informações, entre outros,
operacionalizados de forma integrada pela direção e pelo corpo de
servidores das organizações, destinados a enfrentar os riscos e fornecer
segurança razoável de que, na consecução da missão, os seguintes objetivos
gerais serão alcançados:
a) execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das operações;
b) cumprimento das obrigações de accountability;
c) cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis; e
d) salvaguarda dos recursos para evitar perdas, mau uso e danos. O
estabelecimento de controles internos no âmbito da gestão pública visa
essencialmente a aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas
estabelecidos sejam alcançados de forma eficaz, eficiente, efetiva e
econômica;
XXVIII - 5W2H é uma ferramenta cujos sete caracteres correspondem às
iniciais (em inglês) das diretrizes que, quando bem estabelecidas, eliminam
quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo ou de uma
atividade. São elas: 5W: What (o que será feito?), Why (por que será feito?),
Where (onde será feito?), When (quando?), Who (por quem será feito?); 2H:
How (como será feito?), How much (quanto vai custar?).

b) Identificar a gestão de riscos no EB. (FACTUAL)

Art. 3º A gestão de riscos deve ser aplicada a toda Organização Militar, em


suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a funções,
atividades e projetos específicos.

c) Identificar os componentes da gestão de riscos no EB. (FACTUAL)

Art. 4º O processo de gestão de riscos auxilia a tomada de decisão,


levando em consideração as incertezas e a possibilidade de circunstâncias ou
eventos futuros (intencionais ou não intencionais) e seus efeitos sobre os
objetivos acordados. A definição das partes do processo de gestão de riscos
tem a seguinte configuração:
d) Identificar o conceito de ambiente interno. (FACTUAL)

Art. 12. O contexto interno é o ambiente interno no qual a organização


busca atingir seus objetivos.
§ 1º O processo de gestão de riscos deve estar alinhado com a cultura,
processos, estrutura e estratégias da organização. O contexto interno é algo
dentro da organização que pode influenciar a maneira pela qual uma
organização gerenciará os riscos.

e) Identificar a fixação de objetivos e os eventos. (FACTUAL)

Art. 12. O contexto interno é o ambiente interno no qual a organização busca


atingir seus objetivos.
§ 1º O processo de gestão de riscos deve estar alinhado com a cultura,
processos, estrutura e estratégias da organização. O contexto interno é algo
dentro da organização que pode influenciar a maneira pela qual uma
organização gerenciará os riscos.
§ 2º Convém que ele seja estabelecido, por que:
I - a gestão de riscos ocorre no contexto dos objetivos da organização;
II - é importante que os objetivos e os critérios de um determinado projeto,
processo ou atividade sejam considerados tendo como base os objetivos da
organização como um todo; e
III - algumas organizações deixam de reconhecer oportunidades para
atingir seus objetivos estratégicos, de projeto ou de negócios, o que afeta o
comprometimento, a credibilidade, a confiança e o valor organizacional.

f) Identificar avaliação de riscos. (FACTUAL)

Art. 35. A finalidade da avaliação de riscos é auxiliar na tomada de decisão


com base nos resultados da análise daqueles que necessitam de
tratamento, bem como a prioridade para sua implementação.

g) Identificar respostas aos riscos. (FACTUAL)

h) Identificar as atividades de controle, informações/comunicações e monitoramento.


(FACTUAL)

Art. 58. Matriz de Riscos e Controles.


§ 1º Após as análises dos Planos de Tratamento de Riscos, passa-se à
elaboração da Matriz de Riscos e Controles (Anexo D), para a qual se deverá
utilizar os seguintes conceitos:
I - Controle: é uma ação tomada para certificar-se de que algo se cumpra.
Os controles também são meios usados para verificar que certa ação é
eficiente ao seu propósito. Exemplo: garantia de que as atividades do processo
fluam numa sequência lógica;
II - Tipo de controle: manual ou automático (sem intervenção humana);
III - Descritivo do controle: é a descrição da atividade do controle
propriamente dita.
Exemplo: checar a sequência lógica das atividades previstas no fluxo do
processo;
IV - Objetivo do controle: refere-se à existência e/ou necessidade do
controle. Exemplo: garantir que toda e qualquer informação inserida no sistema
seja íntegra e completa;
V - Periodicidade: refere-se à periodicidade do uso do controle,
podendo ser diário, semanal, quinzenal, mensal etc.;
VI - Categorias do controle:
a) Preventivo: desenhado para prevenir resultados indesejáveis. Reduzem
a possibilidade de sua ocorrência; e
b) Detectivo: desenhado para detectar fatos indesejáveis. Detectam a
manifestação/ocorrência de um risco.
VI - Nível de eficácia: refere-se à conceituação da ação de controle, se
eficaz ou ineficaz.

Art. 61. O monitoramento e a análise crítica devem ser planejados como parte
do processo de gestão de riscos e envolver a checagem ou vigilância
regulares. Podem ser periódicos ou acontecer em resposta a um fato
específico.
Parágrafo único. As responsabilidades relativas ao monitoramento e à
análise crítica devem ser claramente definidas no Plano de Gestão de Riscos.
Art. 62. Os processos de monitoramento e análise crítica da organização
devem abarcar todos os aspectos do processo da gestão de riscos, com a
finalidade de:
I - obter informações adicionais para melhorar o processo de avaliação
dos riscos;
II - analisar os eventos (incluindo os “quase incidentes”), mudanças,
tendências, sucessos e fracassos e aprender com eles;
III - detectar mudanças nos contextos externo e interno, incluindo
alterações nos critérios de risco e no próprio risco, as quais podem requerer
revisão dos tratamentos dos riscos e suas prioridades; e
IV - identificar os riscos emergentes.

Identificar o plano de gestão de riscos. (FACTUAL)


1. FINALIDADE
Estabelecer procedimentos para a identificação de eventos capazes
de afetar a consecução dos processos da SPE3/3ª SCh EME, bem
como administrá-los de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a
riscos. Além disso, aprimorar os controles internos da gestão e
possibilitar garantia razoável ao cumprimento dos objetivos da
3ªSubchefia.

j) Identificar uma matriz de riscos e controle. (FACTUAL)

3. EXECUÇÃO
a. Equipe de Gestão de Riscos e Controles (EGRiC/SPE3)
1) Chefe: Ch SPE3.
2) Membros:
- Ch Subseção de Medição (BSC); e
- Ch Subseção da Supervisão de Gestão de Riscos e Controles.
3) Observação: a EGRiC/SPE3 está subordinada ao Comitê de Gestão de
Riscos e Controles da 3 ªSCh EME (CGRiC/3ªSCh EME).
b. Atribuições
1) Compete à Equipe de Gestão de Riscos e Controles:
a) elaborar o processo de gestão de riscos da Seção, inclusive o
respectivo Plano de Gestão de Riscos;
b) definir os indicadores de desempenho de gerenciamento de riscos que
estejam alinhados com os indicadores de desempenho do escalão
enquadrante;
c) reunir-se semestralmente para avaliar, revisar e adequar o respectivo
processo de gestão de riscos;
d) atualizar semestralmente o Portfólio de Riscos Prioritários da Seção
(TOP 15), mas gerenciando todos os demais possíveis riscos por meio dos
seus processos;
e) reunir-se anualmente para avaliar, revisar e adequar o Plano de Gestão
de Riscos; e
f) supervisionar os trabalhos dos proprietários de riscos.

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