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Oh, metamorfose, dança divina entre o ser e o devir, Como a lua que
muda, a mariposa que ascende a sorrir. Neste ballet etéreo, a natureza
revela-se em suas faces, Do casulo ao voo, um conto que o vento nos
abraça.
Que cada transformação seja uma dança sincera, Como a chuva que
acaricia a terra, a benção da primavera. Na cadência da metamorfose,
aprendemos a arte de ser, Borboletas aladas, eternas no palco do
efêmero viver.
Ciranda Celestial
Na metamorfose, o pupilo se torna mestre do seu fado, Como estrelas que dançam no céu,
constelação de um legado. O casulo, alfaiate do destino, tece em fios de promessa, Na
tecelagem dos sonhos, a borboleta emerge, princesa.
E quando o sol pinta o horizonte com pinceladas de ouro, A metamorfose é a canção que
embala o coração que chora. No espetáculo da existência, somos atores e plateia, Cantando
junto com a borboleta, a melodia da jornada cheia.
Que a dança continue, na harmonia do ser que se transforma, Na ciranda celestial, onde o
amor é a luz que reforma. E assim, na metamorfose, encontramos a divina trama, A poesia
eterna, que nos ensina que tudo se renova na chama.
Desnudamos as vestes do medo, como a lagarta solta-se da pele antiga, E, no voo livre,
descobrimos que a metamorfose é música amiga. Cada batida de asas, um compasso no
vasto palco cósmico, E o coração, melodia, pulsa em sincronia com o ritmo único.
Avançamos, não só no espaço, mas na dança do próprio tempo, O relógio celeste que tece
linhas douradas em nosso intento. No vai e vem das estações, encontramos a eternidade,
Poesia que se desenha nos trilhos da verdade.
Avançamos, e nas asas da mudança, desafiamos limites, Como a borboleta que desbrava o
vento, sem receios, sem quitutes. Além do casulo, alçamos voos para lá das fronteiras, Na
dança da metamorfose, descobrimos que somos inteiros.
Que cada passo seja um verso na poesia do caminho, Avançamos, pois a jornada é o
destino. E ao raiar do sol, onde o dia e a noite se entrelaçam, Na saga da metamorfose, o
universo em nós se abraça.