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A Dança da Metamorfose

No silêncio da alvorada, onde o céu acaricia a terra, Desperta o


encanto oculto, a magia da metamorfose. Nas asas da aurora, dança o
mistério ancestral, Um ballet celeste de transformação que o universo
arde.

A lagarta, humilde e terrestre, tece o casulo da mudança, Entrelaçando


fios de sonhos em seu manto de esperança. O tempo se curva diante
da metamorfose em silêncio, E surge a borboleta, voo etéreo, dança do
renascimento.

No palco da natureza, a cena se repete infinitamente, Ciclo de


transformação, poesia que o tempo entoa suavemente. Cores
emergem da crisálida, pinceladas de um arco-íris único, É o espetáculo
da vida, metamorfose, o eterno tango cósmico.

Oh, metamorfose, dança divina entre o ser e o devir, Como a lua que
muda, a mariposa que ascende a sorrir. Neste ballet etéreo, a natureza
revela-se em suas faces, Do casulo ao voo, um conto que o vento nos
abraça.

Assim, na tessitura do destino, somos todos viajantes, Cada instante


uma transformação, a jornada dos amantes. Na dança cósmica, somos
borboletas de sonhos tecendo, A metamorfose, canção eterna que o
universo oferece.
No Compasso da Existência

E no compasso do existir, a metamorfose é poesia, Como páginas do


livro da vida, cada ato é uma melodia. A borboleta, mensageira alada
de destinos entrelaçados, Dança nos jardins do tempo, segredos
cósmicos revelados.

O sol sussurra segredos ao vento, que os leva aos ouvidos do rio, E o


rio, em seu curso, conta histórias ao eco do bosque sombrio. Cada
metamorfose, uma prece aos deuses que regem o destino, Como o
girassol que busca a luz, a alma busca seu destino divino.
No crepúsculo das dúvidas, a lagarta se entrega ao casulo, Criação
silenciosa, dança do ser que se revela em ato nulo. E na metamorfose,
a alma despe-se de antigas vestes, Renova-se em cores vibrantes,
liberdade que a vida investe.

Os ciclos se sucedem, como estações do eterno calendário, Primavera


floresce nos olhos da metamorfose, cenário extraordinário. Oh,
metamorfose, ensina-nos o hino da adaptação, Caminho de renovação,
como o rio que molda sua própria canção.

Que cada transformação seja uma dança sincera, Como a chuva que
acaricia a terra, a benção da primavera. Na cadência da metamorfose,
aprendemos a arte de ser, Borboletas aladas, eternas no palco do
efêmero viver.
Ciranda Celestial

E no girar da ciranda, a metamorfose é o compasso, Ciclo infinito, dança celeste,


renascimento de abraço. A borboleta, mensageira do tempo, com asas de esperança, Rumo
ao desconhecido, desvenda o enigma da mudança.

Na metamorfose, o pupilo se torna mestre do seu fado, Como estrelas que dançam no céu,
constelação de um legado. O casulo, alfaiate do destino, tece em fios de promessa, Na
tecelagem dos sonhos, a borboleta emerge, princesa.

Assim, a vida se desenrola, como um poema de estrelas, Cada transformação, um verso,


narrativa que nos revelas. Na metamorfose, somos escritores de nossa própria história, Com
tinta de experiências, no livro da alma, a eterna memória.

E quando o sol pinta o horizonte com pinceladas de ouro, A metamorfose é a canção que
embala o coração que chora. No espetáculo da existência, somos atores e plateia, Cantando
junto com a borboleta, a melodia da jornada cheia.

Que a dança continue, na harmonia do ser que se transforma, Na ciranda celestial, onde o
amor é a luz que reforma. E assim, na metamorfose, encontramos a divina trama, A poesia
eterna, que nos ensina que tudo se renova na chama.

Além do Casulo, Além do Tempo

E avançamos, como borboletas em busca de horizontes, Asas que tremulam, sussurros ao


vento, feitiço que encanta fontes. Além do casulo, a jornada continua, trilhando o labirinto
do ser, Na teia de estrelas, somos viajantes, aprendizes a renascer.

Desnudamos as vestes do medo, como a lagarta solta-se da pele antiga, E, no voo livre,
descobrimos que a metamorfose é música amiga. Cada batida de asas, um compasso no
vasto palco cósmico, E o coração, melodia, pulsa em sincronia com o ritmo único.

Avançamos, não só no espaço, mas na dança do próprio tempo, O relógio celeste que tece
linhas douradas em nosso intento. No vai e vem das estações, encontramos a eternidade,
Poesia que se desenha nos trilhos da verdade.

Além do tempo, onde o ontem se abraça ao agora, A metamorfose é canto, é encanto, é a


eterna aurora. Somos a epopeia de estrelas cadentes, contadores de estórias, Na tapeçaria
do universo, artistas moldando trajetórias.

Avançamos, e nas asas da mudança, desafiamos limites, Como a borboleta que desbrava o
vento, sem receios, sem quitutes. Além do casulo, alçamos voos para lá das fronteiras, Na
dança da metamorfose, descobrimos que somos inteiros.
Que cada passo seja um verso na poesia do caminho, Avançamos, pois a jornada é o
destino. E ao raiar do sol, onde o dia e a noite se entrelaçam, Na saga da metamorfose, o
universo em nós se abraça.

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