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A mensagem profética da Bíblia

Analisando o conteúdo do Antigo Testamento, nos deparamos com o plano de Deus para Israel,
e consequentemente o ministério profético, que tinha representantes do quilate de Elias e
Eliseu, além dos profetas literários, que estabeleceram uma profundidade reflexiva
incomparável, com o intuito de, além de uma precisa retrospectiva histórica, nos fazer lembrar
dos grandes feitos de Deus através de seus servos, os profetas, nesse momento de
esvaziamento profético, de flertes com a hipnoterapia, reprogramação mental e programação
neurolinguística, além das doutrinas demoníacas que nos cercam.

A iniciação teórica na Bíblia elabora um refinado passo a passo profético, culminando com
intervenções retóricas com o objetivo de proclamar a santidade de Iavé e estabelecer os
pressupostos de sua mensagem, sem recuar um milímetro na defesa da integridade de seu
caráter e na manifestação de sua justiça.

Tais atos proféticos são revestidos de autoridade divina, com a inserção de milagres ora em um
machado que flutua ora na ressurreição de um filho único, sinais da benevolência divina em
estágios, épocas, contextos.

Declarar que Iavé é santo pode indicar uma redundância do Navi, mas se mostra um grito de
liberdade em meio à apostasia que se entranhou nas camadas da sociedade israelita, eivada de
baalins, astarotes e falsa piedade.

A afirmação que Iavé tem um intrincado, porém eficaz e remidor, modo de agir, que envolve
um solene aviso à humanidade, que as gerações de profetas de Iavé continuarão anunciando
seu braço forte e sua mão protetora em torno de Israel, ignorando aos apelos formais de uma
religião inócua, tomando para si o papel de libertador e salvador de seu povo, conforme
anuncia Amós: “Busquem o Senhor e terão vida, do contrário, ele irromperá como um fogo
entre os descendentes de José, e a devastará, e não haverá ninguém em Betel para apagá-lo”.
(Amós 5:6).

Desta forma, temos a construção em torno da profecia bíblica que fala do Messias, em um
contexto que nos situa nos últimos dias: “e acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte
da casa do Senhor no cume dos montes” (Is 2:2a), continuando com as afirmações em torno de
restauração universal: “E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes
converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará
espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear. Vinde ó casa de Jacó, e andemos
na luz do Senhor” (Is 2:4-5).

Assim, à luz de Provérbios 4:18, que nos diz: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,
que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, podemos aferir a iniciativa divina de
elaborar um plano perfeito e sua iminente consumação e nosso anelo pela sua manifestação,
estabelecida na perspectiva de Provérbios 29.18: “Não havendo profecia, o povo se corrompe”
e a informação contida no Profeta Amós: ”Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma,
sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7).

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