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ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO AO QUADRO DE SAÚDE

DISCIPLINA TIRO POLICIAL

INSTRUTOR: TEN. PM UZÊDA

2022
Introdução

Componentes da munição:

1. Projetil (ou ponta) → único componente que é lançado

• Projetil de baixa velocidade → curta distância (“fazer buraco”) → cavidade


permanente
• Projetil de alta velocidade → tombamento e fragmentação → cavidade
permanente e temporária

Munição ponta plana

Munição supersônica 7,62 x 51mm nato

2. Estojo (ou cápsula)

3. Pólvora (ou propelente) → contém enxofre, salitre (componente em maior quantidade) e


carvão

• Pólvora de hoje em dia gera menos fumaça

4. Espoleta → o que dá a fagulha iniciadora

Para arremessar o projétil é necessária uma grande quantidade de energia, que é obtida pelo
propelente, durante sua queima. O propelente utilizado é a pólvora, que, ao queimar, produz
um grande volume de gases, gerando um aumento de pressão no interior do estojo, suficiente
para expelir o projétil.

Há a necessidade de uma câmara para acondicionamento da munição, aproveitamento dos


gases e para impulsionar a espoleta e de cano para direcionar o projetil.
Regras de segurança (Jeff Cooper)
1ª Considerar sua arma sempre carregada
Controle de cano (não apontar para algo que
não queira destruir, lesionar ou matar) /

Disciplina de gatilho (só colocar o dedo no
gatilho se quiser disparar)
Quando for disparar, observar o alvo e todo o

entorno
Fazer tudo sob comando (aplicável quando

em stand de tiro)
Armamento e tiro

Classificação do armamento

Quanto a (ao):

1. Emprego
✓ Individual → utilizado por 1 pessoa
✓ Coletivo → utilizado por 2 ou mais pessoas

2. Portabilidade
✓ Porte → armamento que se consegue coldrear

Tipos de armas de porte

• PT100 (totalmente metálica) → calibre .40

PT → “Pistola Taurus”

• PT 840 → calibre .40

• G22 (carregador de polímero) → calibre .40 além de revólver e PT58

• PT58 As armas hoje em dia dispensam a utilização


do cão exposto → ao ser removido, a arma
fica mais robusta e mais fácil de portar

• Revólver RT82

RT → “Revólver Taurus”
✓ Portáteis → necessita do uso de bandoleira

Tipos de armas portáteis → Para carregar precisa de bandoleira – não cabe no coldre

• SMT.405 (submetralhadora)

• M964 (fuzil)

✓ Não portáteis → devido ao peso e volume, só pode ser conduzido em transporte


e por várias pessoas

3. Tamanho
Esta classificação, em sua forma original, se referia a “curta” e “longa” distância/alcance
✓ Curtas → as armas de porte
✓ Longas → as armas portáteis

4. Carregamento
✓ Antecarga → arma que se carrega pela boca do cano (ex.: armas de socar)
✓ Retrocarga → arma que se carrega por trás do cano

5. Acionamento
✓ Ação simples → mecanismo onde o cão deve ser engatilhado antes → faz
menos força depois para acionar o gatilho
✓ Ação dupla → mecanismo que faz com que a arma seja disparada sem ser
necessário engatilhar o cão antecipadamente → faz mais força no gatilho
✓ Dupla ação → tem armas em que no primeiro disparo fica em ação dupla e o
segundo em diante, em ação simples

O revólver é melhor usar em ação dupla →


na ação simples, tem mais risco

6. Funcionamento

Funcionamento Princípio
Força muscular do atirador
Repetição (através do manuseio da arma, que
(necessidade de se repetir a ação a cada desenvolve os mecanismos responsáveis
disparo. Ex.: revólver) pela realização do tiro)
Ação dos gases
Semiautomático (caracteriza-se pelo aproveitamento da
(aquelas que realizam automaticamente pressão gasosa decorrente da
todas as operações do funcionamento, explosão do propelente existente no interior
exceto o disparo. Ex.: pistola) do cartucho, que aciona os mecanismos
responsáveis pelo tiro)
Ação dos gases
Automático (caracteriza-se pelo aproveitamento da
(aquelas que realizam automaticamente pressão gasosa decorrente da
todas as operações do funcionamento. Ex.: explosão do propelente existente no interior
metralhadora MADSEN) do cartucho, que aciona os mecanismos
responsáveis pelo tiro)

Ação dos gases

• Direta sobre o ferrolho → ação diretamente no ferrolho

Caracteriza-se pela expansão dos gases decorrentes da deflagração, que


impulsiona o projétil para frente e a cápsula para trás, com este
movimento da cápsula, o ferrolho também é recuado e desta forma, a
cápsula deflagrada é ejetada e o cão novamente armado. Em seguida, a
mola recuperadora impulsiona o ferrolho para frente que, por sua vez,
coloca uma nova munição na câmara. Ex.: Submetralhadoras, Pistolas.

• Indireta sobre o ferrolho → ação em cima do pistão, que empurra o ferrolho

Caracteriza-se pela expansão dos gases, após a deflagração, que


impulsiona o projétil para frente, iniciando o seu percurso dentro do cano
da arma, contudo, em certo ponto do cano existe um pequeno orifício que
se comunica ao receptáculo do êmbolo, quando parte dos gases penetra
por este orifício e empurra o êmbolo para trás. Por sua vez, o êmbolo
aciona o ferrolho, que então, produz os processos de ejetar e colocar outro
cartucho na câmara.

Projetil

• De baixa velocidade → < 610m/s


• De alta velocidade → > 610m/s

Arma de uso permitido → < 1620J na boca do cano

Arma de uso restrito → > 1620J na boca do cano


Arma de porte → “zerada” de fábrica no “segundo zero” → Far zero

Armas portáteis → “zerada” de fábrica no “primeiro zero” (o segundo é muito longe) → Near
zero

Near zero Far zero

Near zero Far zero

Armas modernas → armação em polímero e ferrolho em metal

Pistola Taurus:

Alça + massa → Aparelho de pontaria


Carregador

1. Municiar → colocar munição no carregador


2. Alimentar → colocar carregador na arma
3. Carregar → colocar munição na câmara (contém a explosão)

Quem entra no cano é o projetil. A munição entra na


câmara.

No revólver → municia e alimenta ao mesmo tempo →


quando fecha o tambor, já está carregada

Revólver:

Tambor

6 câmaras

Fundamentos de tiro

Velocidade Precisão

Segurança
1. Posição
✓ De pé
➢ Isósceles → pés paralelos

➢ Isósceles modificada → perna dominante atrás e


travada → melhor por maior segurança e conforto

✓ De joelhos → um joelho no chão, apenas


✓ Deitado
✓ Retenção a 45° → ângulo de 45° do cano em relação
ao corpo

2. Empunhadura
✓ Dupla → mãos sobrepostas, se fazendo mais força com a mão esquerda e
empunhar alto (segurar mais em cima)
3. Visada → Relação de sua visão com o aparelho de pontaria

Deve-se alinhar o topo da alça de mira com a massa de mira → alinha a visada

Quanto mais perto, colocar a visada mais para cima para


acertar o alvo

4. Respiração
O ideal é respirar normalmente

5. Acionamento da tecla do gatilho


Usar a ponta do dedo. No gatilho, tira a “folga” e depois aciona

6. 4 passos do tiro perfeito

1. Visada

4.Aciona o 2. Prepara Tira a folga → tira o curso livre


gatilho o gatilho

Para acionar o gatilho:


3.Confirma
a visada 1. Contagem → mil e um,
mil e dois, etc;
2. Acionamento
Olhar diretor
➢ Como descobrir → aponta com o
dedo indicador para o alvo e fecha
um olho de cada vez → avaliar em
que olho aberto, o dedo continua em
cima do alvo

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